http://lei-a-lei.blogspot.com.br/ http://lei-a-lei.blogspot.com.br/ CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 PREÂMBULO Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembleia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. TÍTULO I Dos Princípios Fundamentais Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I - a soberania; II - a cidadania III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político. Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição. Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; II - garantir o desenvolvimento nacional; III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: I - independência nacional; II - prevalência dos direitos humanos; III - autodeterminação dos povos; IV - não intervenção; V - igualdade entre os Estados; VI - defesa da paz; VII - solução pacífica dos conflitos; VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo; IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; X - concessão de asilo político. Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações. TÍTULO II Dos Direitos e Garantias Fundamentais CAPÍTULO I DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição; II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei; III - ninguém será submetido à tortura nem a tratamento desumano ou degradante; IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
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http://lei-a-lei.blogspot.com.br/ CONSTITUIO DA REPBLICA FEDERATIVA
DO BRASIL DE 1988 PREMBULO Ns, representantes do povo brasileiro,
reunidos em Assembleia Nacional Constituinte para instituir um
Estado Democrtico, destinado a assegurar o exerccio dos direitos
sociais e individuais, a liberdade, a segurana, o bem-estar, o
desenvolvimento, a igualdade e a justia como valores supremos de
uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na
harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional,
com a soluo pacfica das controvrsias, promulgamos, sob a proteo de
Deus, a seguinte CONSTITUIO DA REPBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. TTULO
I Dos Princpios Fundamentais Art. 1 A Repblica Federativa do
Brasil, formada pela unio indissolvel dos Estados e Municpios e do
Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrtico de Direito e
tem como fundamentos: I - a soberania; II - a cidadania III - a
dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e
da livre iniciativa; V - o pluralismo poltico. Pargrafo nico. Todo
o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes
eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituio. Art. 2 So
Poderes da Unio, independentes e harmnicos entre si, o Legislativo,
o Executivo e o Judicirio. Art. 3 Constituem objetivos fundamentais
da Repblica Federativa do Brasil: I - construir uma sociedade
livre, justa e solidria; II - garantir o desenvolvimento nacional;
III - erradicar a pobreza e a marginalizao e reduzir as
desigualdades sociais e regionais; IV - promover o bem de todos,
sem preconceitos de origem, raa, sexo, cor, idade e quaisquer
outras formas de discriminao. Art. 4 A Repblica Federativa do
Brasil rege-se nas suas relaes internacionais pelos seguintes
princpios: I - independncia nacional; II - prevalncia dos direitos
humanos; III - autodeterminao dos povos; IV - no interveno; V -
igualdade entre os Estados; VI - defesa da paz; VII - soluo pacfica
dos conflitos; VIII - repdio ao terrorismo e ao racismo; IX -
cooperao entre os povos para o progresso da humanidade; X -
concesso de asilo poltico. Pargrafo nico. A Repblica Federativa do
Brasil buscar a integrao econmica, poltica, social e cultural dos
povos da Amrica Latina, visando formao de uma comunidade
latino-americana de naes. TTULO II Dos Direitos e Garantias
Fundamentais CAPTULO I DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E
COLETIVOS Art. 5 Todos so iguais perante a lei, sem distino de
qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros
residentes no Pas a inviolabilidade do direito vida, liberdade,
igualdade, segurana e propriedade, nos termos seguintes: I - homens
e mulheres so iguais em direitos e obrigaes, nos termos desta
Constituio; II - ningum ser obrigado a fazer ou deixar de fazer
alguma coisa seno em virtude de lei; III - ningum ser submetido
tortura nem a tratamento desumano ou degradante; IV - livre a
manifestao do pensamento, sendo vedado o anonimato;
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http://lei-a-lei.blogspot.com.br/ V - assegurado o direito de
resposta, proporcional ao agravo, alm da indenizao por dano
material, moral ou imagem; VI - inviolvel a liberdade de conscincia
e de crena, sendo assegurado o livre exerccio dos cultos religiosos
e garantida, na forma da lei, a proteo aos locais de culto e a suas
liturgias; VII - assegurada, nos termos da lei, a prestao de
assistncia religiosa nas entidades civis e militares de internao
coletiva; VIII - ningum ser privado de direitos por motivo de crena
religiosa ou de convico filosfica ou poltica, salvo se as invocar
para eximir-se de obrigao legal a todos imposta e recusar-se a
cumprir prestao alternativa, fixada em lei; IX - livre a expresso
da atividade intelectual, artstica, cientfica e de comunicao,
independentemente de censura ou licena; X - so inviolveis a
intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas,
assegurado o direito a indenizao pelo dano material ou moral
decorrente de sua violao; XI - a casa asilo inviolvel do indivduo,
ningum nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em
caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou,
durante o dia, por determinao judicial; XII - inviolvel o sigilo da
correspondncia e das comunicaes telegrficas, de dados e das
comunicaes telefnicas, salvo, no ltimo caso, por ordem judicial,
nas hipteses e na forma que a lei estabelecer para fins de
investigao criminal ou instruo processual penal; XIII - livre o
exerccio de qualquer trabalho, ofcio ou profisso, atendidas as
qualificaes profissionais que a lei estabelecer; XIV - assegurado a
todos o acesso informao e resguardado o sigilo da fonte, quando
necessrio ao exerccio profissional; XV - livre a locomoo no
territrio nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos
termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;
XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais
abertos ao pblico, independentemente de autorizao, desde que no
frustrem outra reunio anteriormente convocada para o mesmo local,
sendo apenas exigido prvio aviso autoridade competente; XVII -
plena a liberdade de associao para fins lcitos, vedada a de carter
paramilitar; XVIII - a criao de associaes e, na forma da lei, a de
cooperativas independem de autorizao, sendo vedada a interferncia
estatal em seu funcionamento; XIX - as associaes s podero ser
compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por
deciso judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trnsito em
julgado; XX - ningum poder ser compelido a associar-se ou a
permanecer associado; XXI - as entidades associativas, quando
expressamente autorizadas, tm legitimidade para representar seus
filiados judicial ou extrajudicialmente; XXII - garantido o direito
de propriedade; XXIII - a propriedade atender a sua funo social;
XXIV - a lei estabelecer o procedimento para desapropriao por
necessidade ou utilidade pblica, ou por interesse social, mediante
justa e prvia indenizao em dinheiro, ressalvados os casos previstos
nesta Constituio; XXV - no caso de iminente perigo pblico, a
autoridade competente poder usar de propriedade particular,
assegurada ao proprietrio indenizao ulterior, se houver dano; XXVI
- a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que
trabalhada pela famlia, no ser objeto de penhora para pagamento de
dbitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre
os meios de financiar o seu desenvolvimento; XXVII - aos autores
pertence o direito exclusivo de utilizao, publicao ou reproduo de
suas obras, transmissvel aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar;
XXVIII - so assegurados, nos termos da lei: a) a proteo s
participaes individuais em obras coletivas e reproduo da imagem e
voz humanas, inclusive nas atividades desportivas; b) o direito de
fiscalizao do aproveitamento econmico das obras que criarem ou de
que participarem aos criadores, aos intrpretes e s respectivas
representaes sindicais e associativas;
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http://lei-a-lei.blogspot.com.br/ XXIX - a lei assegurar aos
autores de inventos industriais privilgio temporrio para sua
utilizao, bem como proteo s criaes industriais, propriedade das
marcas, aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo
em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnolgico e
econmico do Pas; XXX - garantido o direito de herana; XXXI - a
sucesso de bens de estrangeiros situados no Pas ser regulada pela
lei brasileira em benefcio do cnjuge ou dos filhos brasileiros,
sempre que no lhes seja mais favorvel a lei pessoal do "de cujus";
XXXII - o Estado promover, na forma da lei, a defesa do consumidor;
XXXIII - todos tm direito a receber dos rgos pblicos informaes de
seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que
sero prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade,
ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindvel segurana da
sociedade e do Estado; XXXIV - so a todos assegurados,
independentemente do pagamento de taxas: a) o direito de petio aos
Poderes Pblicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou
abuso de poder; b) a obteno de certides em reparties pblicas, para
defesa de direitos e esclarecimento de situaes de interesse
pessoal; XXXV - a lei no excluir da apreciao do Poder Judicirio
leso ou ameaa a direito; XXXVI - a lei no prejudicar o direito
adquirido, o ato jurdico perfeito e a coisa julgada; XXXVII - no
haver juzo ou tribunal de exceo; XXXVIII - reconhecida a instituio
do jri, com a organizao que lhe der a lei, assegurados: a) a
plenitude de defesa; b) o sigilo das votaes; c) a soberania dos
veredictos; d) a competncia para o julgamento dos crimes dolosos
contra a vida; XXXIX - no h crime sem lei anterior que o defina,
nem pena sem prvia cominao legal; XL - a lei penal no retroagir,
salvo para beneficiar o ru; XLI - a lei punir qualquer discriminao
atentatria dos direitos e liberdades fundamentais; XLII - a prtica
do racismo constitui crime inafianvel e imprescritvel, sujeito pena
de recluso, nos termos da lei; XLIII - a lei considerar crimes
inafianveis e insuscetveis de graa ou anistia a prtica da tortura,
o trfico ilcito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os
definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes,
os executores e os que, podendo evit-los, se omitirem; XLIV -
constitui crime inafianvel e imprescritvel a ao de grupos armados,
civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado
Democrtico; XLV - nenhuma pena passar da pessoa do condenado,
podendo a obrigao de reparar o dano e a decretao do perdimento de
bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra
eles executadas, at o limite do valor do patrimnio transferido;
XLVI - a lei regular a individualizao da pena e adotar, entre
outras, as seguintes: a) privao ou restrio da liberdade; b) perda
de bens; c) multa; d) prestao social alternativa; e) suspenso ou
interdio de direitos; XLVII - no haver penas: a) de morte, salvo em
caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX; b) de carter
perptuo; c) de trabalhos forados; d) de banimento; e) cruis; XLVIII
- a pena ser cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com
a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado;
4. http://lei-a-lei.blogspot.com.br/
http://lei-a-lei.blogspot.com.br/ XLIX - assegurado aos presos o
respeito integridade fsica e moral; L - s presidirias sero
asseguradas condies para que possam permanecer com seus filhos
durante o perodo de amamentao; LI - nenhum brasileiro ser
extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum,
praticado antes da naturalizao, ou de comprovado envolvimento em
trfico ilcito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei; LII
- no ser concedida extradio de estrangeiro por crime poltico ou de
opinio; LIII - ningum ser processado nem sentenciado seno pela
autoridade competente; LIV - ningum ser privado da liberdade ou de
seus bens sem o devido processo legal; LV - aos litigantes, em
processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral so
assegurados o contraditrio e ampla defesa, com os meios e recursos
a ela inerentes; LVI - so inadmissveis, no processo, as provas
obtidas por meios ilcitos; LVII - ningum ser considerado culpado at
o trnsito em julgado de sentena penal condenatria; LVIII - o
civilmente identificado no ser submetido a identificao criminal,
salvo nas hipteses previstas em lei; LIX - ser admitida ao privada
nos crimes de ao pblica, se esta no for intentada no prazo legal;
LX - a lei s poder restringir a publicidade dos atos processuais
quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem; LXI
- ningum ser preso seno em flagrante delito ou por ordem escrita e
fundamentada de autoridade judiciria competente, salvo nos casos de
transgresso militar ou crime propriamente militar, definidos em
lei; LXII - a priso de qualquer pessoa e o local onde se encontre
sero comunicados imediatamente ao juiz competente e famlia do preso
ou pessoa por ele indicada; LXIII - o preso ser informado de seus
direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe
assegurada a assistncia da famlia e de advogado; LXIV - o preso tem
direito identificao dos responsveis por sua priso ou por seu
interrogatrio policial; LXV - a priso ilegal ser imediatamente
relaxada pela autoridade judiciria; LXVI - ningum ser levado priso
ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade provisria, com ou
sem fiana; LXVII - no haver priso civil por dvida, salvo a do
responsvel pelo inadimplemento voluntrio e inescusvel de obrigao
alimentcia e a do depositrio infiel; LXVIII - conceder-se-
"habeas-corpus" sempre que algum sofrer ou se achar ameaado de
sofrer violncia ou coao em sua liberdade de locomoo, por
ilegalidade ou abuso de poder; LXIX - conceder-se- mandado de
segurana para proteger direito lquido e certo, no amparado por
"habeas-corpus" ou "habeas-data", quando o responsvel pela
ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pblica ou agente de
pessoa jurdica no exerccio de atribuies do Poder Pblico; LXX - o
mandado de segurana coletivo pode ser impetrado por: a) partido
poltico com representao no Congresso Nacional; b) organizao
sindical, entidade de classe ou associao legalmente constituda e em
funcionamento h pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus
membros ou associados; LXXI - conceder-se- mandado de injuno sempre
que a falta de norma regulamentadora torne invivel o exerccio dos
direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes
nacionalidade, soberania e cidadania; LXXII - conceder-se-
"habeas-data": a) para assegurar o conhecimento de informaes
relativas pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos
de dados de entidades governamentais ou de carter pblico; b) para a
retificao de dados, quando no se prefira faz-lo por processo
sigiloso, judicial ou administrativo; LXXIII - qualquer cidado
parte legtima para propor ao popular que vise a anular ato lesivo
ao patrimnio pblico ou de entidade de que o Estado participe,
moralidade administrativa, ao meio
5. http://lei-a-lei.blogspot.com.br/
http://lei-a-lei.blogspot.com.br/ ambiente e ao patrimnio histrico
e cultural, ficando o autor, salvo comprovada m-f, isento de custas
judiciais e do nus da sucumbncia; LXXIV - o Estado prestar
assistncia jurdica integral e gratuita aos que comprovarem
insuficincia de recursos; LXXV - o Estado indenizar o condenado por
erro judicirio, assim como o que ficar preso alm do tempo fixado na
sentena; LXXVI - so gratuitos para os reconhecidamente pobres, na
forma da lei: a) o registro civil de nascimento; b) a certido de
bito; LXXVII - so gratuitas as aes de "habeas-corpus" e
"habeas-data", e, na forma da lei, os atos necessrios ao exerccio
da cidadania. LXXVIII - a todos, no mbito judicial e
administrativo, so assegurados a razovel durao do processo e os
meios que garantam a celeridade de sua tramitao. (Includo pela
Emenda Constitucional n. 45, de 2004) 1 As normas definidoras dos
direitos e garantias fundamentais tm aplicao imediata. 2 Os
direitos e garantias expressos nesta Constituio no excluem outros
decorrentes do regime e dos princpios por ela adotados, ou dos
tratados internacionais em que a Repblica Federativa do Brasil seja
parte. 3 Os tratados e convenes internacionais sobre direitos
humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em
dois turnos, por trs quintos dos votos dos respectivos membros,
sero equivalentes s emendas constitucionais. (Includo pela Emenda
Constitucional n. 45, de 2004) 4 O Brasil se submete jurisdio de
Tribunal Penal Internacional a cuja criao tenha manifestado adeso.
(Includo pela Emenda Constitucional n. 45, de 2004) CAPTULO II DOS
DIREITOS SOCIAIS Art. 6 So direitos sociais a educao, a sade, a
alimentao, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurana, a previdncia
social, a proteo maternidade e infncia, a assistncia aos
desamparados, na forma desta Constituio. (Redao dada pela Emenda
Constitucional n. 64, de 2010) Art. 7 So direitos dos trabalhadores
urbanos e rurais, alm de outros que visem melhoria de sua condio
social: I - relao de emprego protegida contra despedida arbitrria
ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que prever
indenizao compensatria, dentre outros direitos; II -
seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntrio; III - fundo
de garantia do tempo de servio; IV - salrio mnimo, fixado em lei,
nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades
vitais bsicas e s de sua famlia com moradia, alimentao, educao,
sade, lazer, vesturio, higiene, transporte e previdncia social, com
reajustes peridicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo
vedada sua vinculao para qualquer fim; V - piso salarial
proporcional extenso e complexidade do trabalho; VI -
irredutibilidade do salrio, salvo o disposto em conveno ou acordo
coletivo; VII - garantia de salrio, nunca inferior ao mnimo, para
os que percebem remunerao varivel; VIII - dcimo terceiro salrio com
base na remunerao integral ou no valor da aposentadoria; IX -
remunerao do trabalho noturno superior do diurno; X - proteo do
salrio na forma da lei, constituindo crime sua reteno dolosa; XI -
participao nos lucros, ou resultados, desvinculada da remunerao, e,
excepcionalmente, participao na gesto da empresa, conforme definido
em lei; XII - salrio-famlia pago em razo do dependente do
trabalhador de baixa renda nos termos da lei; (Redao dada pela
Emenda Constitucional n. 20, de 1998) XIII - durao do trabalho
normal no superior a oito horas dirias e quarenta e quatro
semanais, facultada a compensao de horrios e a reduo da jornada,
mediante acordo ou conveno coletiva de trabalho; XIV - jornada de
seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de
revezamento, salvo negociao coletiva;
6. http://lei-a-lei.blogspot.com.br/
http://lei-a-lei.blogspot.com.br/ XV - repouso semanal remunerado,
preferencialmente aos domingos; XVI - remunerao do servio
extraordinrio superior, no mnimo, em cinquenta por cento do normal;
XVII - gozo de frias anuais remuneradas com, pelo menos, um tero a
mais do que o salrio normal; XVIII - licena gestante, sem prejuzo
do emprego e do salrio, com a durao de cento e vinte dias; XIX -
licena-paternidade, nos termos fixados em lei; XX - proteo do
mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos especficos, nos
termos da lei; XXI - aviso prvio proporcional ao tempo de servio,
sendo no mnimo de trinta dias, nos termos da lei; XXII - reduo dos
riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de sade, higiene e
segurana; XXIII - adicional de remunerao para as atividades
penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei; XXIV -
aposentadoria; XXV - assistncia gratuita aos filhos e dependentes
desde o nascimento at 5 (cinco) anos de idade em creches e
pr-escolas; (Redao dada pela Emenda Constitucional n. 53, de 2006)
XXVI - reconhecimento das convenes e acordos coletivos de trabalho;
XXVII - proteo em face da automao, na forma da lei; XXVIII - seguro
contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a
indenizao a que este est obrigado, quando incorrer em dolo ou
culpa; XXIX - ao, quanto aos crditos resultantes das relaes de
trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os
trabalhadores urbanos e rurais, at o limite de dois anos aps a
extino do contrato de trabalho; (Redao dada pela Emenda
Constitucional n. 28, de 25/05/2000) a) (Revogada pela Emenda
Constitucional n. 28, de 25/05/2000.) b) (Revogada pela Emenda
Constitucional n. 28, de 25/05/2000.) XXX - proibio de diferena de
salrios, de exerccio de funes e de critrio de admisso por motivo de
sexo, idade, cor ou estado civil; XXXI - proibio de qualquer
discriminao no tocante a salrio e critrios de admisso do
trabalhador portador de deficincia; XXXII - proibio de distino
entre trabalho manual, tcnico e intelectual ou entre os
profissionais respectivos; XXXIII - proibio de trabalho noturno,
perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a
menores de dezesseis anos, salvo na condio de aprendiz, a partir de
quatorze anos; (Redao dada pela Emenda Constitucional n. 20, de
1998) XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vnculo
empregatcio permanente e o trabalhador avulso. Pargrafo nico. So
assegurados categoria dos trabalhadores domsticos os direitos
previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII,
XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas
as condies estabelecidas em lei e observada a simplificao do
cumprimento das obrigaes tributrias, principais e acessrias,
decorrentes da relao de trabalho e suas peculiaridades, os
previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a
sua integrao previdncia social. (Redao dada pela Emenda
Constitucional n. 72, de 2013) Art. 8 livre a associao profissional
ou sindical, observado o seguinte: I - a lei no poder exigir
autorizao do Estado para a fundao de sindicato, ressalvado o
registro no rgo competente, vedadas ao Poder Pblico a interferncia
e a interveno na organizao sindical; II - vedada a criao de mais de
uma organizao sindical, em qualquer grau, representativa de
categoria profissional ou econmica, na mesma base territorial, que
ser definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, no
podendo ser inferior rea de um Municpio; III - ao sindicato cabe a
defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da
categoria, inclusive em questes judiciais ou administrativas; IV -
a assembleia geral fixar a contribuio que, em se tratando de
categoria profissional, ser descontada em folha, para custeio do
sistema confederativo da representao sindical respectiva,
independentemente da contribuio prevista em lei;
7. http://lei-a-lei.blogspot.com.br/
http://lei-a-lei.blogspot.com.br/ V - ningum ser obrigado a
filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato; VI - obrigatria a
participao dos sindicatos nas negociaes coletivas de trabalho; VII
- o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas
organizaes sindicais; VIII - vedada a dispensa do empregado
sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direo
ou representao sindical e, se eleito, ainda que suplente, at um ano
aps o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da
lei. Pargrafo nico. As disposies deste artigo aplicam-se organizao
de sindicatos rurais e de colnias de pescadores, atendidas as
condies que a lei estabelecer. Art. 9 assegurado o direito de
greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de
exerc-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender. 1
A lei definir os servios ou atividades essenciais e dispor sobre o
atendimento das necessidades inadiveis da comunidade. 2 Os abusos
cometidos sujeitam os responsveis s penas da lei. Art. 10.
assegurada a participao dos trabalhadores e empregadores nos
colegiados dos rgos pblicos em que seus interesses profissionais ou
previdencirios sejam objeto de discusso e deliberao. Art. 11. Nas
empresas de mais de duzentos empregados, assegurada a eleio de um
representante destes com a finalidade exclusiva de promover-lhes o
entendimento direto com os empregadores. CAPTULO III DA
NACIONALIDADE Art. 12. So brasileiros: I - natos: a) os nascidos na
Repblica Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros,
desde que estes no estejam a servio de seu pas; b) os nascidos no
estrangeiro, de pai brasileiro ou me brasileira, desde que qualquer
deles esteja a servio da Repblica Federativa do Brasil; c) os
nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de me brasileira,
desde que sejam registrados em repartio brasileira competente ou
venham a residir na Repblica Federativa do Brasil e optem, em
qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade
brasileira; (Redao dada pela Emenda Constitucional n. 54, de 2007)
II - naturalizados: a) os que, na forma da lei, adquiram a
nacionalidade brasileira, exigidas aos originrios de pases de lngua
portuguesa apenas residncia por um ano ininterrupto e idoneidade
moral; b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na
Repblica Federativa do Brasil h mais de quinze anos ininterruptos e
sem condenao penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.
(Redao dada pela Emenda Constitucional de Reviso n. 3, de 1994) 1
Aos portugueses com residncia permanente no Pas, se houver
reciprocidade em favor de brasileiros, sero atribudos os direitos
inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituio.
(Redao dada pela Emenda Constitucional de Reviso n. 3, de 1994) 2 A
lei no poder estabelecer distino entre brasileiros natos e
naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituio. 3 So
privativos de brasileiro nato os cargos: I - de Presidente e
Vice-Presidente da Repblica; II - de Presidente da Cmara dos
Deputados; III - de Presidente do Senado Federal; IV - de Ministro
do Supremo Tribunal Federal; V - da carreira diplomtica; VI - de
oficial das Foras Armadas. VII - de Ministro de Estado da Defesa
(Includo pela Emenda Constitucional n. 23, de 1999.) 4 Ser
declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que: I - tiver
cancelada sua naturalizao, por sentena judicial, em virtude de
atividade nociva ao interesse nacional;
8. http://lei-a-lei.blogspot.com.br/
http://lei-a-lei.blogspot.com.br/ II - adquirir outra
nacionalidade, salvo nos casos: (Redao dada pela Emenda
Constitucional de Reviso n. 3, de 1994) a) de reconhecimento de
nacionalidade originria pela lei estrangeira; (Includo pela Emenda
Constitucional de Reviso n. 3, de 1994) b) de imposio de
naturalizao, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em
estado estrangeiro, como condio para permanncia em seu territrio ou
para o exerccio de direitos civis; (Includo pela Emenda
Constitucional de Reviso n. 3, de 1994) Art. 13. A lngua portuguesa
o idioma oficial da Repblica Federativa do Brasil. 1 So smbolos da
Repblica Federativa do Brasil a bandeira, o hino, as armas e o selo
nacionais. 2 Os Estados, o Distrito Federal e os Municpios podero
ter smbolos prprios. CAPTULO IV DOS DIREITOS POLTICOS Art. 14. A
soberania popular ser exercida pelo sufrgio universal e pelo voto
direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei,
mediante: I - plebiscito; II - referendo; III - iniciativa popular.
1 O alistamento eleitoral e o voto so: I - obrigatrios para os
maiores de dezoito anos; II - facultativos para: a) os analfabetos;
b) os maiores de setenta anos; c) os maiores de dezesseis e menores
de dezoito anos. 2 No podem alistar-se como eleitores os
estrangeiros e, durante o perodo do servio militar obrigatrio, os
conscritos. 3 So condies de elegibilidade, na forma da lei: I - a
nacionalidade brasileira; II - o pleno exerccio dos direitos
polticos; III - o alistamento eleitoral; IV - o domiclio eleitoral
na circunscrio; V - a filiao partidria; VI - a idade mnima de: a)
trinta e cinco anos para Presidente e Vice- Presidente da Repblica
e Senador; b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de
Estado e do Distrito Federal; c) vinte e um anos para Deputado
Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice- Prefeito e
juiz de paz; d) dezoito anos para Vereador. 4 So inelegveis os
inalistveis e os analfabetos. 5 O Presidente da Repblica, os
Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem
os houver sucedido, ou substitudo no curso dos mandatos podero ser
reeleitos para um nico perodo subsequente. (Redao dada pela Emenda
Constitucional n. 16, de 1997) 6 Para concorrerem a outros cargos,
o Presidente da Repblica, os Governadores de Estado e do Distrito
Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos at
seis meses antes do pleito. 7 So inelegveis, no territrio de
jurisdio do titular, o cnjuge e os parentes consanguneos ou afins,
at o segundo grau ou por adoo, do Presidente da Repblica, de
Governador de Estado ou Territrio, do Distrito Federal, de Prefeito
ou de quem os haja substitudo dentro dos seis meses anteriores ao
pleito, salvo se j titular de mandato eletivo e candidato reeleio.
8 O militar alistvel elegvel, atendidas as seguintes condies: I -
se contar menos de dez anos de servio, dever afastar-se da
atividade; II - se contar mais de dez anos de servio, ser agregado
pela autoridade superior e, se eleito, passar automaticamente, no
ato da diplomao, para a inatividade. 9 Lei complementar estabelecer
outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua cessao, a
fim
9. http://lei-a-lei.blogspot.com.br/
http://lei-a-lei.blogspot.com.br/ de proteger a probidade
administrativa, a moralidade para exerccio de mandato considerada
vida pregressa do candidato, e a normalidade e legitimidade das
eleies contra a influncia do poder econmico ou o abuso do exerccio
de funo, cargo ou emprego na administrao direta ou indireta. (Redao
dada pela Emenda Constitucional de Reviso n. 4, de 1994) 10. O
mandato eletivo poder ser impugnado ante a Justia Eleitoral no
prazo de quinze dias contados da diplomao, instruda a ao com provas
de abuso do poder econmico, corrupo ou fraude. 11. A ao de impugnao
de mandato tramitar em segredo de justia, respondendo o autor, na
forma da lei, se temerria ou de manifesta m-f. Art. 15. vedada a
cassao de direitos polticos, cuja perda ou suspenso s se dar nos
casos de: I - cancelamento da naturalizao por sentena transitada em
julgado; II - incapacidade civil absoluta; III - condenao criminal
transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos; IV - recusa
de cumprir obrigao a todos imposta ou prestao alternativa, nos
termos do art. 5, VIII; V - improbidade administrativa, nos termos
do art. 37, 4. Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral
entrar em vigor na data de sua publicao, no se aplicando eleio que
ocorra at um ano da data de sua vigncia. (Redao dada pela Emenda
Constitucional n. 4, de 1993) CAPTULO V DOS PARTIDOS POLTICOS Art.
17. livre a criao, fuso, incorporao e extino de partidos polticos,
resguardados a soberania nacional, o regime democrtico, o
pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e
observados os seguintes preceitos: I - carter nacional; II -
proibio de recebimento de recursos financeiros de entidade ou
governo estrangeiros ou de subordinao a estes; III - prestao de
contas Justia Eleitoral; IV - funcionamento parlamentar de acordo
com a lei. 1 assegurada aos partidos polticos autonomia para
definir sua estrutura interna, organizao e funcionamento e para
adotar os critrios de escolha e o regime de suas coligaes
eleitorais, sem obrigatoriedade de vinculao entre as candidaturas
em mbito nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus
estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidria.
(Redao dada pela Emenda Constitucional n. 52, de 2006) 2 Os
partidos polticos, aps adquirirem personalidade jurdica, na forma
da lei civil, registraro seus estatutos no Tribunal Superior
Eleitoral. 3 Os partidos polticos tm direito a recursos do fundo
partidrio e acesso gratuito ao rdio e televiso, na forma da lei. 4
vedada a utilizao pelos partidos polticos de organizao paramilitar.
TTULO III Da Organizao do Estado CAPTULO I DA ORGANIZAO
POLTICO-ADMINISTRATIVA Art. 18. A organizao poltico-administrativa
da Repblica Federativa do Brasil compreende a Unio, os Estados, o
Distrito Federal e os Municpios, todos autnomos, nos termos desta
Constituio. 1 Braslia a Capital Federal. 2 Os Territrios Federais
integram a Unio, e sua criao, transformao em Estado ou reintegrao
ao Estado de origem sero reguladas em lei complementar. 3 Os
Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou
desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados
ou Territrios Federais, mediante aprovao da populao diretamente
interessada, atravs de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei
complementar. 4 A criao, a incorporao, a fuso e o desmembramento de
Municpios, far-se-o por lei estadual, dentro do perodo determinado
por Lei Complementar Federal, e dependero de consulta prvia,
mediante plebiscito, s populaes dos Municpios envolvidos, aps
divulgao dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e
publicados na forma da lei. (Redao dada pela Emenda Constitucional
n. 15, de 1996) Art. 19. vedado Unio, aos Estados, ao Distrito
Federal e aos Municpios:
10. http://lei-a-lei.blogspot.com.br/
http://lei-a-lei.blogspot.com.br/ I - estabelecer cultos religiosos
ou igrejas, subvencion-los, embaraar-lhes o funcionamento ou manter
com eles ou seus representantes relaes de dependncia ou aliana,
ressalvada, na forma da lei, a colaborao de interesse pblico; II -
recusar f aos documentos pblicos; III - criar distines entre
brasileiros ou preferncias entre si. CAPTULO II DA UNIO Art. 20. So
bens da Unio: I - os que atualmente lhe pertencem e os que lhe
vierem a ser atribudos; II - as terras devolutas indispensveis
defesa das fronteiras, das fortificaes e construes militares, das
vias federais de comunicao e preservao ambiental, definidas em lei;
III - os lagos, rios e quaisquer correntes de gua em terrenos de
seu domnio, ou que banhem mais de um Estado, sirvam de limites com
outros pases, ou se estendam a territrio estrangeiro ou dele
provenham, bem como os terrenos marginais e as praias fluviais; IV
as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limtrofes com outros pases;
as praias martimas; as ilhas ocenicas e as costeiras, excludas,
destas, as que contenham a sede de Municpios, exceto aquelas reas
afetadas ao servio pblico e a unidade ambiental federal, e as
referidas no art. 26, II; (Redao dada pela Emenda Constitucional n.
46, de 2005) V - os recursos naturais da plataforma continental e
da zona econmica exclusiva; VI - o mar territorial; VII - os
terrenos de marinha e seus acrescidos; VIII - os potenciais de
energia hidrulica; IX - os recursos minerais, inclusive os do
subsolo; X - as cavidades naturais subterrneas e os stios
arqueolgicos e pr-histricos; XI - as terras tradicionalmente
ocupadas pelos ndios. 1 assegurada, nos termos da lei, aos Estados,
ao Distrito Federal e aos Municpios, bem como a rgos da administrao
direta da Unio, participao no resultado da explorao de petrleo ou
gs natural, de recursos hdricos para fins de gerao de energia
eltrica e de outros recursos minerais no respectivo territrio,
plataforma continental, mar territorial ou zona econmica exclusiva,
ou compensao financeira por essa explorao. 2 A faixa de at cento e
cinquenta quilmetros de largura, ao longo das fronteiras
terrestres, designada como faixa de fronteira, considerada
fundamental para defesa do territrio nacional, e sua ocupao e
utilizao sero reguladas em lei. Art. 21. Compete Unio: I - manter
relaes com Estados estrangeiros e participar de organizaes
internacionais; II - declarar a guerra e celebrar a paz; III -
assegurar a defesa nacional; IV - permitir, nos casos previstos em
lei complementar, que foras estrangeiras transitem pelo territrio
nacional ou nele permaneam temporariamente; V - decretar o estado
de stio, o estado de defesa e a interveno federal; VI - autorizar e
fiscalizar a produo e o comrcio de material blico; VII - emitir
moeda; VIII - administrar as reservas cambiais do Pas e fiscalizar
as operaes de natureza financeira, especialmente as de crdito,
cmbio e capitalizao, bem como as de seguros e de previdncia
privada; IX - elaborar e executar planos nacionais e regionais de
ordenao do territrio e de desenvolvimento econmico e social; X -
manter o servio postal e o correio areo nacional; XI - explorar,
diretamente ou mediante autorizao, concesso ou permisso, os servios
de telecomunicaes, nos termos da lei, que dispor sobre a organizao
dos servios, a criao de um rgo regulador e outros aspectos
institucionais; (Redao dada pela Emenda Constitucional n. 8, de
15/08/95:) XII - explorar, diretamente ou mediante autorizao,
concesso ou permisso:
11. http://lei-a-lei.blogspot.com.br/
http://lei-a-lei.blogspot.com.br/ a) os servios de radiodifuso
sonora, e de sons e imagens; (Redao dada pela Emenda Constitucional
n. 8, de 15/08/95) b) os servios e instalaes de energia eltrica e o
aproveitamento energtico dos cursos de gua, em articulao com os
Estados onde se situam os potenciais hidroenergticos; c) a navegao
area, aeroespacial e a infraestrutura aeroporturia; d) os servios
de transporte ferrovirio e aquavirio entre portos brasileiros e
fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou
Territrio; e) os servios de transporte rodovirio interestadual e
internacional de passageiros; f) os portos martimos, fluviais e
lacustres; XIII - organizar e manter o Poder Judicirio, o Ministrio
Pblico do Distrito Federal e dos Territrios e a Defensoria Pblica
dos Territrios; (Redao dada pela Emenda Constitucional n. 69, de
2012) XIV - organizar e manter a polcia civil, a polcia militar e o
corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, bem como prestar
assistncia financeira ao Distrito Federal para a execuo de servios
pblicos, por meio de fundo prprio; (Redao dada pela Emenda
Constitucional n. 19, de 1998) XV - organizar e manter os servios
oficiais de estatstica, geografia, geologia e cartografia de mbito
nacional; XVI - exercer a classificao, para efeito indicativo, de
diverses pblicas e de programas de rdio e televiso; XVII - conceder
anistia; XVIII - planejar e promover a defesa permanente contra as
calamidades pblicas, especialmente as secas e as inundaes; XIX -
instituir sistema nacional de gerenciamento de recursos hdricos e
definir critrios de outorga de direitos de seu uso; XX - instituir
diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitao,
saneamento bsico e transportes urbanos; XXI - estabelecer princpios
e diretrizes para o sistema nacional de viao; XXII - executar os
servios de polcia martima, aeroporturia e de fronteiras; (Redao
dada pela Emenda Constitucional n. 19, de 1998) XXIII - explorar os
servios e instalaes nucleares de qualquer natureza e exercer
monoplio estatal sobre a pesquisa, a lavra, o enriquecimento e
reprocessamento, a industrializao e o comrcio de minrios nucleares
e seus derivados, atendidos os seguintes princpios e condies: a)
toda atividade nuclear em territrio nacional somente ser admitida
para fins pacficos e mediante aprovao do Congresso Nacional; b) sob
regime de permisso, so autorizadas a comercializao e a utilizao de
radioistopos para a pesquisa e usos mdicos, agrcolas e industriais;
(Redao dada pela Emenda Constitucional n. 49, de 2006) c) sob
regime de permisso, so autorizadas a produo, comercializao e
utilizao de radioistopos de meia-vida igual ou inferior a duas
horas; (Redao dada pela Emenda Constitucional n. 49, de 2006) d) a
responsabilidade civil por danos nucleares independe da existncia
de culpa; (Redao dada pela Emenda Constitucional n. 49, de 2006)
XXIV - organizar, manter e executar a inspeo do trabalho; XXV -
estabelecer as reas e as condies para o exerccio da atividade de
garimpagem, em forma associativa. Art. 22. Compete privativamente
Unio legislar sobre: I - direito civil, comercial, penal,
processual, eleitoral, agrrio, martimo, aeronutico, espacial e do
trabalho; II - desapropriao; III - requisies civis e militares, em
caso de iminente perigo e em tempo de guerra; IV - guas, energia,
informtica, telecomunicaes e radiodifuso; V - servio postal; VI -
sistema monetrio e de medidas, ttulos e garantias dos metais; VII -
poltica de crdito, cmbio, seguros e transferncia de valores;
12. http://lei-a-lei.blogspot.com.br/
http://lei-a-lei.blogspot.com.br/ VIII - comrcio exterior e
interestadual; IX - diretrizes da poltica nacional de transportes;
X - regime dos portos, navegao lacustre, fluvial, martima, area e
aeroespacial; XI - trnsito e transporte; XII - jazidas, minas,
outros recursos minerais e metalurgia; XIII - nacionalidade,
cidadania e naturalizao; XIV - populaes indgenas; XV - emigrao e
imigrao, entrada, extradio e expulso de estrangeiros; XVI -
organizao do sistema nacional de emprego e condies para o exerccio
de profisses; XVII - organizao judiciria, do Ministrio Pblico do
Distrito Federal e dos Territrios e da Defensoria Pblica dos
Territrios, bem como organizao administrativa destes; (Redao dada
pela Emenda Constitucional n. 69, de 2012) XVIII - sistema
estatstico, sistema cartogrfico e de geologia nacionais; XIX -
sistemas de poupana, captao e garantia da poupana popular; XX -
sistemas de consrcios e sorteios; XXI - normas gerais de organizao,
efetivos, material blico, garantias, convocao e mobilizao das
polcias militares e corpos de bombeiros militares; XXII -
competncia da polcia federal e das polcias rodoviria e ferroviria
federais; XXIII - seguridade social; XXIV - diretrizes e bases da
educao nacional; XXV - registros pblicos; XXVI - atividades
nucleares de qualquer natureza; XXVII - normas gerais de licitao e
contratao, em todas as modalidades, para as administraes pblicas
diretas, autrquicas e fundacionais da Unio, Estados, Distrito
Federal e Municpios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para
as empresas pblicas e sociedades de economia mista, nos termos do
art. 173, 1, III; (Redao dada pela Emenda Constitucional n. 19, de
1998) XXVIII - defesa territorial, defesa aeroespacial, defesa
martima, defesa civil e mobilizao nacional; XXIX - propaganda
comercial. Pargrafo nico. Lei complementar poder autorizar os
Estados a legislar sobre questes especficas das matrias
relacionadas neste artigo. Art. 23. competncia comum da Unio, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municpios: I - zelar pela guarda
da Constituio, das leis e das instituies democrticas e conservar o
patrimnio pblico; II - cuidar da sade e assistncia pblica, da
proteo e garantia das pessoas portadoras de deficincia; III -
proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histrico,
artstico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notveis e
os stios arqueolgicos; IV - impedir a evaso, a destruio e a
descaracterizao de obras de arte e de outros bens de valor
histrico, artstico ou cultural; V - proporcionar os meios de acesso
cultura, educao e cincia; VI - proteger o meio ambiente e combater
a poluio em qualquer de suas formas; VII - preservar as florestas,
a fauna e a flora; VIII - fomentar a produo agropecuria e organizar
o abastecimento alimentar; IX - promover programas de construo de
moradias e a melhoria das condies habitacionais e de saneamento
bsico; X - combater as causas da pobreza e os fatores de
marginalizao, promovendo a integrao social dos setores
desfavorecidos; XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as
concesses de direitos de pesquisa e explorao de recursos hdricos e
minerais em seus territrios; XII - estabelecer e implantar poltica
de educao para a segurana do trnsito.
13. http://lei-a-lei.blogspot.com.br/
http://lei-a-lei.blogspot.com.br/ Pargrafo nico. Leis
complementares fixaro normas para a cooperao entre a Unio e os
Estados, o Distrito Federal e os Municpios, tendo em vista o
equilbrio do desenvolvimento e do bem- estar em mbito nacional.
(Redao dada pela Emenda Constitucional n. 53, de 2006) Art. 24.
Compete Unio, aos Estados e ao Distrito Federal legislar
concorrentemente sobre: I - direito tributrio, financeiro,
penitencirio, econmico e urbanstico; II - oramento; III - juntas
comerciais; IV - custas dos servios forenses; V - produo e consumo;
VI - florestas, caa, pesca, fauna, conservao da natureza, defesa do
solo e dos recursos naturais, proteo do meio ambiente e controle da
poluio; VII - proteo ao patrimnio histrico, cultural, artstico,
turstico e paisagstico; VIII - responsabilidade por dano ao meio
ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artstico,
esttico, histrico, turstico e paisagstico; IX - educao, cultura,
ensino e desporto; X - criao, funcionamento e processo do juizado
de pequenas causas; XI - procedimentos em matria processual; XII -
previdncia social, proteo e defesa da sade; XIII - assistncia
jurdica e Defensoria pblica; XIV - proteo e integrao social das
pessoas portadoras de deficincia; XV - proteo infncia e juventude;
XVI - organizao, garantias, direitos e deveres das polcias civis. 1
No mbito da legislao concorrente, a competncia da Unio limitar-se-
a estabelecer normas gerais. 2 A competncia da Unio para legislar
sobre normas gerais no exclui a competncia suplementar dos Estados.
3 Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercero
a competncia legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.
4 A supervenincia de lei federal sobre normas gerais suspende a
eficcia da lei estadual, no que lhe for contrrio. CAPTULO III DOS
ESTADOS FEDERADOS Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas
Constituies e leis que adotarem, observados os princpios desta
Constituio. 1 So reservadas aos Estados as competncias que no lhes
sejam vedadas por esta Constituio. 2 Cabe aos Estados explorar
diretamente, ou mediante concesso, os servios locais de gs
canalizado, na forma da lei, vedada a edio de medida provisria para
a sua regulamentao. (Redao dada pela Emenda Constitucional n. 5, de
1995) 3 Os Estados podero, mediante lei complementar, instituir
regies metropolitanas, aglomeraes urbanas e microrregies,
constitudas por agrupamentos de municpios limtrofes, para integrar
a organizao, o planejamento e a execuo de funes pblicas de
interesse comum. Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados: I -
as guas superficiais ou subterrneas, fluentes, emergentes e em
depsito, ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes
de obras da Unio; II - as reas, nas ilhas ocenicas e costeiras, que
estiverem no seu domnio, excludas aquelas sob domnio da Unio,
Municpios ou terceiros; III - as ilhas fluviais e lacustres no
pertencentes Unio; IV - as terras devolutas no compreendidas entre
as da Unio. Art. 27. O nmero de Deputados Assembleia Legislativa
corresponder ao triplo da representao do Estado na Cmara dos
Deputados e, atingido o nmero de trinta e seis, ser acrescido de
tantos quantos forem os Deputados Federais acima de doze. 1 Ser de
quatro anos o mandato dos Deputados Estaduais, aplicando- s-lhes as
regras desta Constituio sobre sistema eleitoral, inviolabilidade,
imunidades, remunerao, perda de mandato,
14. http://lei-a-lei.blogspot.com.br/
http://lei-a-lei.blogspot.com.br/ licena, impedimentos e incorporao
s Foras Armadas. 2 O subsdio dos Deputados Estaduais ser fixado por
lei de iniciativa da Assembleia Legislativa, na razo de, no mximo,
setenta e cinco por cento daquele estabelecido, em espcie, para os
Deputados Federais, observado o que dispem os arts. 39, 4, 57, 7,
150, II, 153, III, e 153, 2, I. (Redao dada pela Emenda
Constitucional n. 19, de 1998) 3 Compete s Assembleias Legislativas
dispor sobre seu regimento interno, polcia e servios
administrativos de sua secretaria, e prover os respectivos cargos.
4 A lei dispor sobre a iniciativa popular no processo legislativo
estadual. Art. 28. A eleio do Governador e do Vice- Governador de
Estado, para mandato de quatro anos, realizar-se- no primeiro
domingo de outubro, em primeiro turno, e no ltimo domingo de
outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do trmino
do mandato de seus antecessores, e a posse ocorrer em primeiro de
janeiro do ano subsequente, observado, quanto ao mais, o disposto
no art. 77. (Redao dada pela Emenda Constitucional n. 16, de1997) 1
Perder o mandato o Governador que assumir outro cargo ou funo na
administrao pblica direta ou indireta, ressalvada a posse em
virtude de concurso pblico e observado o disposto no art. 38, I, IV
e V. (Renumerado do pargrafo nico, pela Emenda Constitucional n.
19, de 1998) 2 Os subsdios do Governador, do Vice- Governador e dos
Secretrios de Estado sero fixados por lei de iniciativa da
Assembleia Legislativa, observado o que dispem os arts. 37, XI, 39,
4, 150, II, 153, III, e 153, 2, I. (Includo pela Emenda
Constitucional n. 19, de 1998) CAPTULO IV Dos Municpios Art. 29. O
Municpio reger-se- por lei orgnica, votada em dois turnos, com o
interstcio mnimo de dez dias, e aprovada por dois teros dos membros
da Cmara Municipal, que a promulgar, atendidos os princpios
estabelecidos nesta Constituio, na Constituio do respectivo Estado
e os seguintes preceitos: I - eleio do Prefeito, do Vice-Prefeito e
dos Vereadores, para mandato de quatro anos, mediante pleito direto
e simultneo realizado em todo o Pas; II - eleio do Prefeito e do
Vice-Prefeito realizada no primeiro domingo de outubro do ano
anterior ao trmino do mandato dos que devam suceder, aplicadas as
regras do art. 77, no caso de Municpios com mais de duzentos mil
eleitores; (Redao dada pela Emenda Constitucional n. 16, de1997)
III - posse do Prefeito e do Vice-Prefeito no dia 1 de janeiro do
ano subsequente ao da eleio; IV - para a composio das Cmaras
Municipais, ser observado o limite mximo de: (Redao dada pela
Emenda Constitucional n. 58, de 2009) a) 9 (nove) Vereadores, nos
Municpios de at 15.000 (quinze mil) habitantes; (Redao dada pela
Emenda Constitucional n. 58, de 2009) b) 11 (onze) Vereadores, nos
Municpios de mais de 15.000 (quinze mil) habitantes e de at 30.000
(trinta mil) habitantes; (Redao dada pela Emenda Constitucional n.
58, de 2009) c) 13 (treze) Vereadores, nos Municpios com mais de
30.000 (trinta mil) habitantes e de at 50.000 (cinquenta mil)
habitantes; (Redao dada pela Emenda Constitucional n. 58, de 2009)
d) 15 (quinze) Vereadores, nos Municpios de mais de 50.000
(cinquenta mil) habitantes e de at 80.000 (oitenta mil) habitantes;
(Includa pela Emenda Constitucional n. 58, de 2009) e) 17
(dezessete) Vereadores, nos Municpios de mais de 80.000 (oitenta
mil) habitantes e de at 120.000 (cento e vinte mil) habitantes;
(Includa pela Emenda Constitucional n. 58, de 2009) f) 19
(dezenove) Vereadores, nos Municpios de mais de 120.000 (cento e
vinte mil) habitantes e de at 160.000 (cento sessenta mil)
habitantes; (Includa pela Emenda Constitucional n. 58, de 2009) g)
21 (vinte e um) Vereadores, nos Municpios de mais de 160.000 (cento
e sessenta mil) habitantes e de at 300.000 (trezentos mil)
habitantes; (Includa pela Emenda Constitucional n. 58, de 2009) h)
23 (vinte e trs) Vereadores, nos Municpios de mais de 300.000
(trezentos mil) habitantes e de at 450.000 (quatrocentos e
cinquenta mil) habitantes; (Includa pela Emenda Constitucional n.
58, de 2009) i) 25 (vinte e cinco) Vereadores, nos Municpios de
mais de 450.000 (quatrocentos e cinquenta mil) habitantes e de at
600.000 (seiscentos mil) habitantes; (Includa pela Emenda
Constitucional n. 58, de 2009)
15. http://lei-a-lei.blogspot.com.br/
http://lei-a-lei.blogspot.com.br/ j) 27 (vinte e sete) Vereadores,
nos Municpios de mais de 600.000 (seiscentos mil) habitantes e de
at 750.000 (setecentos cinquenta mil) habitantes; (Includa pela
Emenda Constitucional n. 58, de 2009) k) 29 (vinte e nove)
Vereadores, nos Municpios de mais de 750.000 (setecentos e
cinquenta mil) habitantes e de at 900.000 (novecentos mil)
habitantes; (Includa pela Emenda Constitucional n. 58, de 2009) l)
31 (trinta e um) Vereadores, nos Municpios de mais de 900.000
(novecentos mil) habitantes e de at 1.050.000 (um milho e cinquenta
mil) habitantes; (Includa pela Emenda Constitucional n. 58, de
2009) m) 33 (trinta e trs) Vereadores, nos Municpios de mais de
1.050.000 (um milho e cinquenta mil) habitantes e de at 1.200.000
(um milho e duzentos mil) habitantes; (Includa pela Emenda
Constitucional n. 58, de 2009) n) 35 (trinta e cinco) Vereadores,
nos Municpios de mais de 1.200.000 (um milho e duzentos mil)
habitantes e de at 1.350.000 (um milho e trezentos e cinquenta mil)
habitantes; (Includa pela Emenda Constitucional n. 58, de 2009) o)
37 (trinta e sete) Vereadores, nos Municpios de 1.350.000 (um milho
e trezentos e cinquenta mil) habitantes e de at 1.500.000 (um milho
e quinhentos mil) habitantes; (Includa pela Emenda Constitucional
n. 58, de 2009) p) 39 (trinta e nove) Vereadores, nos Municpios de
mais de 1.500.000 (um milho e quinhentos mil) habitantes e de at
1.800.000 (um milho e oitocentos mil) habitantes; (Includa pela
Emenda Constitucional n. 58, de 2009) q) 41 (quarenta e um)
Vereadores, nos Municpios de mais de 1.800.000 (um milho e
oitocentos mil) habitantes e de at 2.400.000 (dois milhes e
quatrocentos mil) habitantes; (Includa pela Emenda Constitucional
n. 58, de 2009) r) 43 (quarenta e trs) Vereadores, nos Municpios de
mais de 2.400.000 (dois milhes e quatrocentos mil) habitantes e de
at 3.000.000 (trs milhes) de habitantes; (Includa pela Emenda
Constitucional n. 58, de 2009) s) 45 (quarenta e cinco) Vereadores,
nos Municpios de mais de 3.000.000 (trs milhes) de habitantes e de
at 4.000.000 (quatro milhes) de habitantes; (Includa pela Emenda
Constitucional n. 58, de 2009) t) 47 (quarenta e sete) Vereadores,
nos Municpios de mais de 4.000.000 (quatro milhes) de habitantes e
de at 5.000.000 (cinco milhes) de habitantes; (Includa pela Emenda
Constitucional n. 58, de 2009) u) 49 (quarenta e nove) Vereadores,
nos Municpios de mais de 5.000.000 (cinco milhes) de habitantes e
de at 6.000.000 (seis milhes) de habitantes; (Includa pela Emenda
Constitucional n. 58, de 2009) v) 51 (cinquenta e um) Vereadores,
nos Municpios de mais de 6.000.000 (seis milhes) de habitantes e de
at 7.000.000 (sete milhes) de habitantes; (Includa pela Emenda
Constitucional n. 58, de 2009) w) 53 (cinquenta e trs) Vereadores,
nos Municpios de mais de 7.000.000 (sete milhes) de habitantes e de
at 8.000.000 (oito milhes) de habitantes; e (Includa pela Emenda
Constitucional n. 58, de 2009) x) 55 (cinquenta e cinco)
Vereadores, nos Municpios de mais de 8.000.000 (oito milhes) de
habitantes; (Includa pela Emenda Constitucional n. 58, de 2009) V -
subsdios do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Secretrios Municipais
fixados por lei de iniciativa da Cmara Municipal, observado o que
dispem os arts. 37, XI, 39, 4, 150, II, 153, III, e 153, 2, I;
(Redao dada pela Emenda constitucional n. 19, de 1998) VI - o
subsdio dos Vereadores ser fixado pelas respectivas Cmaras
Municipais em cada legislatura para a subsequente, observado o que
dispe esta Constituio, observados os critrios estabelecidos na
respectiva Lei Orgnica e os seguintes limites mximos: (Redao dada
pela Emenda Constitucional n. 25, de 2000) a) em Municpios de at
dez mil habitantes, o subsdio mximo dos Vereadores corresponder a
vinte por cento do subsdio dos Deputados Estaduais; (Includo pela
Emenda Constitucional n. 25, de 2000) b) em Municpios de dez mil e
um a cinquenta mil habitantes, o subsdio mximo dos Vereadores
corresponder a trinta por cento do subsdio dos Deputados Estaduais;
(Includo pela Emenda Constitucional n. 25, de 2000) c) em Municpios
de cinquenta mil e um a cem mil habitantes, o subsdio mximo dos
Vereadores corresponder a quarenta por cento do subsdio dos
Deputados Estaduais; (Includo pela Emenda Constitucional n. 25, de
2000) d) em Municpios de cem mil e um a trezentos mil habitantes, o
subsdio mximo dos Vereadores corresponder a cinquenta por cento do
subsdio dos Deputados Estaduais; (Includo pela Emenda
Constitucional n. 25, de 2000)
16. http://lei-a-lei.blogspot.com.br/
http://lei-a-lei.blogspot.com.br/ e) em Municpios de trezentos mil
e um a quinhentos mil habitantes, o subsdio mximo dos Vereadores
corresponder a sessenta por cento do subsdio dos Deputados
Estaduais; (Includo pela Emenda Constitucional n. 25, de 2000) f)
em Municpios de mais de quinhentos mil habitantes, o subsdio mximo
dos Vereadores corresponder a setenta e cinco por cento do subsdio
dos Deputados Estaduais; (Includo pela Emenda Constitucional n. 25,
de 2000) VII - o total da despesa com a remunerao dos Vereadores no
poder ultrapassar o montante de cinco por cento da receita do
Municpio; (Includo pela Emenda Constitucional n. 1, de 1992) VIII -
inviolabilidade dos Vereadores por suas opinies, palavras e votos
no exerccio do mandato e na circunscrio do Municpio; (Renumerado do
inciso VI, pela Emenda Constitucional n. 1, de 1992) IX - proibies
e incompatibilidades, no exerccio da vereana, similares, no que
couber, ao disposto nesta Constituio para os membros do Congresso
Nacional e na Constituio do respectivo Estado para os membros da
Assembleia Legislativa; (Renumerado do inciso VII, pela Emenda
Constitucional n. 1, de 1992) X - julgamento do Prefeito perante o
Tribunal de Justia; (Renumerado do inciso VIII, pela Emenda
Constitucional n. 1, de 1992) XI - organizao das funes legislativas
e fiscalizadoras da Cmara Municipal; (Renumerado do inciso IX, pela
Emenda Constitucional n. 1, de 1992) XII - cooperao das associaes
representativas no planejamento municipal; (Renumerado do inciso X,
pela Emenda Constitucional n. 1, de 1992) XIII - iniciativa popular
de projetos de lei de interesse especfico do Municpio, da cidade ou
de bairros, atravs de manifestao de, pelo menos, cinco por cento do
eleitorado; (Renumerado do inciso XI, pela Emenda Constitucional n.
1, de 1992) XIV - perda do mandato do Prefeito, nos termos do art.
28, pargrafo nico. (Renumerado do inciso XII, pela Emenda
Constitucional n. 1, de 1992) Art. 29-A. O total da despesa do
Poder Legislativo Municipal, includos os subsdios dos Vereadores e
excludos os gastos com inativos, no poder ultrapassar os seguintes
percentuais, relativos ao somatrio da receita tributria e das
transferncias previstas no 5 do art. 153 e nos arts. 158 e 159,
efetivamente realizado no exerccio anterior: (Includo pela Emenda
Constitucional n. 25, de 2000) I - 7% (sete por cento) para
Municpios com populao de at 100.000 (cem mil) habitantes; (Redao
dada pela Emenda Constituio Constitucional n. 58, de 2009)(Produo
de efeito) II - 6% (seis por cento) para Municpios com populao
entre 100.000 (cem mil) e 300.000 (trezentos mil) habitantes;
(Redao dada pela Emenda Constituio Constitucional n. 58, de 2009)
III - 5% (cinco por cento) para Municpios com populao entre 300.001
(trezentos mil e um) e 500.000 (quinhentos mil) habitantes; (Redao
dada pela Emenda Constituio Constitucional n. 58, de 2009) IV -
4,5% (quatro inteiros e cinco dcimos por cento) para Municpios com
populao entre 500.001 (quinhentos mil e um) e 3.000.000 (trs
milhes) de habitantes; (Redao dada pela Emenda Constituio
Constitucional n. 58, de 2009) V - 4% (quatro por cento) para
Municpios com populao entre 3.000.001 (trs milhes e um) e 8.000.000
(oito milhes) de habitantes; (Includo pela Emenda Constituio
Constitucional n. 58, de 2009) VI - 3,5% (trs inteiros e cinco
dcimos por cento) para Municpios com populao acima de 8.000.001
(oito milhes e um) habitantes. (Includo pela Emenda Constituio
Constitucional n. 58, de 2009) 1 A Cmara Municipal no gastar mais
de setenta por cento de sua receita com folha de pagamento, includo
o gasto com o subsdio de seus Vereadores. (Includo pela Emenda
Constitucional n. 25, de 2000) 2 Constitui crime de
responsabilidade do Prefeito Municipal: (Includo pela Emenda
Constitucional n. 25, de 2000) I - efetuar repasse que supere os
limites definidos neste artigo; (Includo pela Emenda Constitucional
n. 25, de 2000) II - no enviar o repasse at o dia vinte de cada ms;
ou (Includo pela Emenda Constitucional n. 25, de 2000) III -
envi-lo a menor em relao proporo fixada na Lei Oramentria. (Includo
pela Emenda Constitucional n. 25, de 2000) 3 Constitui crime de
responsabilidade do Presidente da Cmara Municipal o desrespeito ao
1 deste artigo. (Includo pela Emenda Constitucional n. 25, de 2000)
Art. 30. Compete aos Municpios:
17. http://lei-a-lei.blogspot.com.br/
http://lei-a-lei.blogspot.com.br/ I - legislar sobre assuntos de
interesse local; II - suplementar a legislao federal e a estadual
no que couber; III - instituir e arrecadar os tributos de sua
competncia, bem como aplicar suas rendas, sem prejuzo da
obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos
fixados em lei; IV - criar, organizar e suprimir distritos,
observada a legislao estadual; V - organizar e prestar, diretamente
ou sob regime de concesso ou permisso, os servios pblicos de
interesse local, includo o de transporte coletivo, que tem carter
essencial; VI - manter, com a cooperao tcnica e financeira da Unio
e do Estado, programas de educao infantil e de ensino fundamental;
(Redao dada pela Emenda Constitucional n. 53, de 2006) VII -
prestar, com a cooperao tcnica e financeira da Unio e do Estado,
servios de atendimento sade da populao; VIII - promover, no que
couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e
controle do uso, do parcelamento e da ocupao do solo urbano; IX -
promover a proteo do patrimnio histrico- cultural local, observada
a legislao e a ao fiscalizadora federal e estadual. Art. 31. A
fiscalizao do Municpio ser exercida pelo Poder Legislativo
Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle
interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei. 1 O controle
externo da Cmara Municipal ser exercido com o auxlio dos Tribunais
de Contas dos Estados ou do Municpio ou dos Conselhos ou Tribunais
de Contas dos Municpios, onde houver. 2 O parecer prvio, emitido
pelo rgo competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente
prestar, s deixar de prevalecer por deciso de dois teros dos
membros da Cmara Municipal. 3 As contas dos Municpios ficaro,
durante sessenta dias, anualmente, disposio de qualquer
contribuinte, para exame e apreciao, o qual poder questionar-lhes a
legitimidade, nos termos da lei. 4 vedada a criao de Tribunais,
Conselhos ou rgos de Contas Municipais. CAPTULO V DO DISTRITO
FEDERAL E DOS TERRITRIOS Seo I DO DISTRITO FEDERAL Art. 32. O
Distrito Federal, vedada sua diviso em Municpios, reger-se- por lei
orgnica, votada em dois turnos com interstcio mnimo de dez dias, e
aprovada por dois teros da Cmara Legislativa, que a promulgar,
atendidos os princpios estabelecidos nesta Constituio. 1 Ao
Distrito Federal so atribudas as competncias legislativas
reservadas aos Estados e Municpios. 2 A eleio do Governador e do
Vice- Governador, observadas as regras do art. 77, e dos Deputados
Distritais coincidir com a dos Governadores e Deputados Estaduais,
para mandato de igual durao. 3 Aos Deputados Distritais e Cmara
Legislativa aplica-se o disposto no art. 27. 4 Lei federal dispor
sobre a utilizao, pelo Governo do Distrito Federal, das polcias
civil e militar e do corpo de bombeiros militar. Seo II DOS
TERRITRIOS Art. 33. A lei dispor sobre a organizao administrativa e
judiciria dos Territrios. 1 Os Territrios podero ser divididos em
Municpios, aos quais se aplicar, no que couber, o disposto no
Captulo IV deste Ttulo. 2 As contas do Governo do Territrio sero
submetidas ao Congresso Nacional, com parecer prvio do Tribunal de
Contas da Unio. 3 Nos Territrios Federais com mais de cem mil
habitantes, alm do Governador nomeado na forma desta Constituio,
haver rgos judicirios de primeira e segunda instncia, membros do
Ministrio Pblico e defensores pblicos federais; a lei dispor sobre
as eleies para a Cmara Territorial e sua competncia deliberativa.
CAPTULO VI DA INTERVENO Art. 34. A Unio no intervir nos Estados nem
no Distrito Federal, exceto para: I - manter a integridade
nacional;
18. http://lei-a-lei.blogspot.com.br/
http://lei-a-lei.blogspot.com.br/ II - repelir invaso estrangeira
ou de uma unidade da Federao em outra; III - pr termo a grave
comprometimento da ordem pblica; IV - garantir o livre exerccio de
qualquer dos Poderes nas unidades da Federao; V - reorganizar as
finanas da unidade da Federao que: a) suspender o pagamento da
dvida fundada por mais de dois anos consecutivos, salvo motivo de
fora maior; b) deixar de entregar aos Municpios receitas tributrias
fixadas nesta Constituio, dentro dos prazos estabelecidos em lei;
VI - prover a execuo de lei federal, ordem ou deciso judicial; VII
- assegurar a observncia dos seguintes princpios constitucionais:
a) forma republicana, sistema representativo e regime democrtico;
b) direitos da pessoa humana; c) autonomia municipal; d) prestao de
contas da administrao pblica, direta e indireta. e) aplicao do
mnimo exigido da receita resultante de impostos estaduais,
compreendida a proveniente de transferncias, na manuteno e
desenvolvimento do ensino e nas aes e servios pblicos de sade.
(Redao dada pela Emenda Constitucional n. 29, de 2000) Art. 35. O
Estado no intervir em seus Municpios, nem a Unio nos Municpios
localizados em Territrio Federal, exceto quando: I - deixar de ser
paga, sem motivo de fora maior, por dois anos consecutivos, a dvida
fundada; II - no forem prestadas contas devidas, na forma da lei;
III - no tiver sido aplicado o mnimo exigido da receita municipal
na manuteno e desenvolvimento do ensino e nas aes e servios pblicos
de sade; (Redao dada pela Emenda Constitucional n. 29, de 2000) IV
- o Tribunal de Justia der provimento a representao para assegurar
a observncia de princpios indicados na Constituio Estadual, ou para
prover a execuo de lei, de ordem ou de deciso judicial. Art. 36. A
decretao da interveno depender: I - no caso do art. 34, IV, de
solicitao do Poder Legislativo ou do Poder Executivo coacto ou
impedido, ou de requisio do Supremo Tribunal Federal, se a coao for
exercida contra o Poder Judicirio; II - no caso de desobedincia a
ordem ou deciso judiciria, de requisio do Supremo Tribunal Federal,
do Superior Tribunal de Justia ou do Tribunal Superior Eleitoral;
III de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representao do
Procurador-Geral da Repblica, na hiptese do art. 34, VII, e no caso
de recusa execuo de lei federal. (Redao dada pela Emenda
Constitucional n. 45, de 2004) 1 O decreto de interveno, que
especificar a amplitude, o prazo e as condies de execuo e que, se
couber, nomear o interventor, ser submetido apreciao do Congresso
Nacional ou da Assembleia Legislativa do Estado, no prazo de vinte
e quatro horas. 2 Se no estiver funcionando o Congresso Nacional ou
a Assembleia Legislativa, far-se- convocao extraordinria, no mesmo
prazo de vinte e quatro horas. 3 Nos casos do art. 34, VI e VII, ou
do art. 35, IV, dispensada a apreciao pelo Congresso Nacional ou
pela Assembleia Legislativa, o decreto limitar-se- a suspender a
execuo do ato impugnado, se essa medida bastar ao restabelecimento
da normalidade. 4 Cessados os motivos da interveno, as autoridades
afastadas de seus cargos a estes voltaro, salvo impedimento legal.
CAPTULO VII DA ADMINISTRAO PBLICA Seo I DISPOSIES GERAIS Art. 37. A
administrao pblica direta e indireta de qualquer dos Poderes da
Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios obedecer aos
princpios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficincia e, tambm, ao seguinte: (Redao dada pela Emenda
Constitucional n. 19, de 1998)
19. http://lei-a-lei.blogspot.com.br/
http://lei-a-lei.blogspot.com.br/ I - os cargos, empregos e funes
pblicas so acessveis aos brasileiros que preencham os requisitos
estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;
(Redao dada pela Emenda Constitucional n. 19, de 1998) II - a
investidura em cargo ou emprego pblico depende de aprovao prvia em
concurso pblico de provas ou de provas e ttulos, de acordo com a
natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em
lei, ressalvadas as nomeaes para cargo em comisso declarado em lei
de livre nomeao e exonerao; (Redao dada pela Emenda Constitucional
n. 19, de 1998) III - o prazo de validade do concurso pblico ser de
at dois anos, prorrogvel uma vez, por igual perodo; IV - durante o
prazo improrrogvel previsto no edital de convocao, aquele aprovado
em concurso pblico de provas ou de provas e ttulos ser convocado
com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou
emprego, na carreira; V - as funes de confiana, exercidas
exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os
cargos em comisso, a serem preenchidos por servidores de carreira
nos casos, condies e percentuais mnimos previstos em lei,
destinam-se apenas s atribuies de direo, chefia e assessoramento;
(Redao dada pela Emenda Constitucional n. 19, de 1998) VI -
garantido ao servidor pblico civil o direito livre associao
sindical; VII - o direito de greve ser exercido nos termos e nos
limites definidos em lei especfica; (Redao dada pela Emenda
Constitucional n. 19, de 1998) VIII - a lei reservar percentual dos
cargos e empregos pblicos para as pessoas portadoras de deficincia
e definir os critrios de sua admisso; IX - a lei estabelecer os
casos de contratao por tempo determinado para atender a necessidade
temporria de excepcional interesse pblico; X - a remunerao dos
servidores pblicos e o subsdio de que trata o 4 do art. 39 somente
podero ser fixados ou alterados por lei especfica, observada a
iniciativa privativa em cada caso, assegurada reviso geral anual,
sempre na mesma data e sem distino de ndices;(Redao dada pela
Emenda Constitucional n. 19, de 1998) (Regulamento) XI - a
remunerao e o subsdio dos ocupantes de cargos, funes e empregos
pblicos da administrao direta, autrquica e fundacional, dos membros
de qualquer dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municpios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais
agentes polticos e os proventos, penses ou outra espcie
remuneratria, percebidos cumulativamente ou no, includas as
vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, no podero exceder
o subsdio mensal, em espcie, dos Ministros do Supremo Tribunal
Federal, aplicando-se como limite, nos Municpios, o subsdio do
Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsdio mensal do
Governador no mbito do Poder Executivo, o subsdio dos Deputados
Estaduais e Distritais no mbito do Poder Legislativo e o subsdio
dos Desembargadores do Tribunal de Justia, limitado a noventa
inteiros e vinte e cinco centsimos por cento do subsdio mensal, em
espcie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no mbito do
Poder Judicirio, aplicvel este limite aos membros do Ministrio
Pblico, aos Procuradores e aos Defensores Pblicos; (Redao dada pela
Emenda Constitucional n. 41, 19.12.2003) XII - os vencimentos dos
cargos do Poder Legislativo e do Poder Judicirio no podero ser
superiores aos pagos pelo Poder Executivo; XIII - vedada a vinculao
ou equiparao de quaisquer espcies remuneratrias para o efeito de
remunerao de pessoal do servio pblico;(Redao dada pela Emenda
Constitucional n. 19, de 1998) XIV - os acrscimos pecunirios
percebidos por servidor pblico no sero computados nem acumulados
para fins de concesso de acrscimos ulteriores; (Redao dada pela
Emenda Constitucional n. 19, de 1998) XV - o subsdio e os
vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos pblicos so
irredutveis, ressalvado o disposto nos incisos XI e XIV deste
artigo e nos arts. 39, 4, 150, II, 153, III, e 153, 2, I; (Redao
dada pela Emenda Constitucional n. 19, de 1998) XVI - vedada a
acumulao remunerada de cargos pblicos, exceto, quando houver
compatibilidade de horrios, observado em qualquer caso o disposto
no inciso XI: (Redao dada pela Emenda Constitucional n. 19, de
1998) a) a de dois cargos de professor; (Redao dada pela Emenda
Constitucional n. 19, de 1998) b) a de um cargo de professor com
outro tcnico ou cientfico; (Redao dada pela Emenda Constitucional
n. 19, de 1998) c) a de dois cargos ou empregos privativos de
profissionais de sade, com profisses
20. http://lei-a-lei.blogspot.com.br/
http://lei-a-lei.blogspot.com.br/ regulamentadas; (Redao dada pela
Emenda Constitucional n. 34, de 2001) XVII - a proibio de acumular
estende-se a empregos e funes e abrange autarquias, fundaes,
empresas pblicas, sociedades de economia mista, suas subsidirias, e
sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder
pblico;(Redao dada pela Emenda Constitucional n. 19, de 1998) XVIII
- a administrao fazendria e seus servidores fiscais tero, dentro de
suas reas de competncia e jurisdio, precedncia sobre os demais
setores administrativos, na forma da lei; XIX - somente por lei
especfica poder ser criada autarquia e autorizada a instituio de
empresa pblica, de sociedade de economia mista e de fundao, cabendo
lei complementar, neste ltimo caso, definir as reas de sua atuao;
(Redao dada pela Emenda Constitucional n. 19, de 1998) XX - depende
de autorizao legislativa, em cada caso, a criao de subsidirias das
entidades mencionadas no inciso anterior, assim como a participao
de qualquer delas em empresa privada; XXI - ressalvados os casos
especificados na legislao, as obras, servios, compras e alienaes
sero contratados mediante processo de licitao pblica que assegure
igualdade de condies a todos os concorrentes, com clusulas que
estabeleam obrigaes de pagamento, mantidas as condies efetivas da
proposta, nos termos da lei, o qual somente permitir as exigncias
de qualificao tcnica e econmica indispensveis garantia do
cumprimento das obrigaes. (Regulamento) XXII - as administraes
tributrias da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municpios, atividades essenciais ao funcionamento do Estado,
exercidas por servidores de carreiras especficas, tero recursos
prioritrios para a realizao de suas atividades e atuaro de forma
integrada, inclusive com o compartilhamento de cadastros e de
informaes fiscais, na forma da lei ou convnio. (Includo pela Emenda
Constitucional n. 42, de 19.12.2003) 1 A publicidade dos atos,
programas, obras, servios e campanhas dos rgos pblicos dever ter
carter educativo, informativo ou de orientao social, dela no
podendo constar nomes, smbolos ou imagens que caracterizem promoo
pessoal de autoridades ou servidores pblicos. 2 A no observncia do
disposto nos incisos II e III implicar a nulidade do ato e a punio
da autoridade responsvel, nos termos da lei. 3 A lei disciplinar as
formas de participao do usurio na administrao pblica direta e
indireta, regulando especialmente: (Redao dada pela Emenda
Constitucional n. 19, de 1998) I - as reclamaes relativas prestao
dos servios pblicos em geral, asseguradas a manuteno de servios de
atendimento ao usurio e a avaliao peridica, externa e interna, da
qualidade dos servios; (Includo pela Emenda Constitucional n. 19,
de 1998) II - o acesso dos usurios a registros administrativos e a
informaes sobre atos de governo, observado o disposto no art. 5, X
e XXXIII; (Includo pela Emenda Constitucional n. 19, de 1998) III -
a disciplina da representao contra o exerccio negligente ou abusivo
de cargo, emprego ou funo na administrao pblica. (Includo pela
Emenda Constitucional n. 19, de 1998) 4 Os atos de improbidade
administrativa importaro a suspenso dos direitos polticos, a perda
da funo pblica, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao
errio, na forma e gradao previstas em lei, sem prejuzo da ao penal
cabvel. 5 A lei estabelecer os prazos de prescrio para ilcitos
praticados por qualquer agente, servidor ou no, que causem prejuzos
ao errio, ressalvadas as respectivas aes de ressarcimento. 6 As
pessoas jurdicas de direito pblico e as de direito privado
prestadoras de servios pblicos respondero pelos danos que seus
agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o
direito de regresso contra o responsvel nos casos de dolo ou culpa.
7 A lei dispor sobre os requisitos e as restries ao ocupante de
cargo ou emprego da administrao direta e indireta que possibilite o
acesso a informaes privilegiadas. (Includo pela Emenda
Constitucional n. 19, de 1998) 8 A autonomia gerencial, oramentria
e financeira dos rgos e entidades da administrao direta e indireta
poder ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus
administradores e o poder pblico, que tenha por objeto a fixao de
metas de desempenho para o rgo ou entidade, cabendo lei dispor
sobre: (Includo pela Emenda Constitucional n. 19, de 1998) I - o
prazo de durao do contrato; II - os controles e critrios de avaliao
de desempenho, direitos, obrigaes e responsabilidade dos
dirigentes;
21. http://lei-a-lei.blogspot.com.br/
http://lei-a-lei.blogspot.com.br/ III - a remunerao do pessoal. 9 O
disposto no inciso XI aplica-se s empresas pblicas e s sociedades
de economia mista, e suas subsidirias, que receberem recursos da
Unio, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municpios para
pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral. (Includo
pela Emenda Constitucional n. 19, de 1998) 10. vedada a percepo
simultnea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou
dos arts. 42 e 142 com a remunerao de cargo, emprego ou funo
pblica, ressalvados os cargos acumulveis na forma desta Constituio,
os cargos eletivos e os cargos em comisso declarados em lei de
livre nomeao e exonerao. (Includo pela Emenda Constitucional n. 20,
de 1998) 11. No sero computadas, para efeito dos limites
remuneratrios de que trata o inciso XI do caput deste artigo, as
parcelas de carter indenizatrio previstas em lei. (Includo pela
Emenda Constitucional n. 47, de 2005) 12. Para os fins do disposto
no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados e ao
Distrito Federal fixar, em seu mbito, mediante emenda s respectivas
Constituies e Lei Orgnica, como limite nico, o subsdio mensal dos
Desembargadores do respectivo Tribunal de Justia, limitado a
noventa inteiros e vinte e cinco centsimos por cento do subsdio
mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no se aplicando o
disposto neste pargrafo aos subsdios dos Deputados Estaduais e
Distritais e dos Vereadores. (Includo pela Emenda Constitucional n.
47, de 2005) Art. 38. Ao servidor pblico da administrao direta,
autrquica e fundacional, no exerccio de mandato eletivo, aplicam-se
as seguintes disposies: (Redao dada pela Emenda Constitucional n.
19, de 1998) I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual
ou distrital, ficar afastado de seu cargo, emprego ou funo; II -
investido no mandato de Prefeito, ser afastado do cargo, emprego ou
funo, sendo-lhe facultado optar pela sua remunerao; III - investido
no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horrios,
perceber as vantagens de seu cargo, emprego ou funo, sem prejuzo da
remunerao do cargo eletivo, e, no havendo compatibilidade, ser
aplicada a norma do inciso anterior; IV - em qualquer caso que
exija o afastamento para o exerccio de mandato eletivo, seu tempo
de servio ser contado para todos os efeitos legais, exceto para
promoo por merecimento; V - para efeito de benefcio previdencirio,
no caso de afastamento, os valores sero determinados como se no
exerccio estivesse. Seo II DOS SERVIDORES PBLICOS (Redao dada pela
Emenda Constitucional n. 18, de 1998) Art. 39. A Unio, os Estados,
o Distrito Federal e os Municpios instituiro, no mbito de sua
competncia, regime jurdico nico e planos de carreira para os
servidores da administrao pblica direta, das autarquias e das
fundaes pblicas. (Vide ADIN n. 2.135-4) Art. 39. A Unio, os
Estados, o Distrito Federal e os Municpios instituiro conselho de
poltica de administrao e remunerao de pessoal, integrado por
servidores designados pelos respectivos Poderes. (Redao dada pela
Emenda Constitucional n. 19, de 1998) (Vide ADIN n. 2.135-4) 1 A
fixao dos padres de vencimento e dos demais componentes do sistema
remuneratrio observar: (Redao dada pela Emenda Constitucional n.
19, de 1998) I - a natureza, o grau de responsabilidade e a
complexidade dos cargos componentes de cada carreira; (Includo pela
Emenda Constitucional n. 19, de 1998) II - os requisitos para a
investidura; (Includo pela Emenda Constitucional n. 19, de 1998)
III - as peculiaridades dos cargos. (Includo pela Emenda
Constitucional n. 19, de 1998) 2 A Unio, os Estados e o Distrito
Federal mantero escolas de governo para a formao e o aperfeioamento
dos servidores pblicos, constituindo-se a participao nos cursos um
dos requisitos para a promoo na carreira, facultada, para isso, a
celebrao de convnios ou contratos entre os entes federados. (Redao
dada pela Emenda Constitucional n. 19, de 1998) 3 Aplica-se aos
servidores ocupantes de cargo pblico o disposto no art. 7, IV, VII,
VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX,
podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admisso
quando a natureza do cargo o exigir. (Includo pela Emenda
Constitucional n. 19, de 1998)
22. http://lei-a-lei.blogspot.com.br/
http://lei-a-lei.blogspot.com.br/ 4 O membro de Poder, o detentor
de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretrios
Estaduais e Municipais sero remunerados exclusivamente por subsdio
fixado em parcela nica, vedado o acrscimo de qualquer gratificao,
adicional, abono, prmio, verba de representao ou outra espcie
remuneratria, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X
e XI. (Includo pela Emenda Constitucional n. 19, de 1998) 5 Lei da
Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios poder
estabelecer a relao entre a maior e a menor remunerao dos
servidores pblicos, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art.
37, XI. (Includo pela Emenda Constitucional n. 19, de 1998) 6 Os
Poderes Executivo, Legislativo e Judicirio publicaro anualmente os
valores do subsdio e da remunerao dos cargos e empregos pblicos.
(Includo pela Emenda Constitucional n. 19, de 1998) 7 Lei da Unio,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios disciplinar a
aplicao de recursos oramentrios provenientes da economia com
despesas correntes em cada rgo, autarquia e fundao, para aplicao no
desenvolvimento de programas de qualidade e produtividade,
treinamento e desenvolvimento, modernizao, reaparelhamento e
racionalizao do servio pblico, inclusive sob a forma de adicional
ou prmio de produtividade. (Includo pela Emenda Constitucional n.
19, de 1998) 8 A remunerao dos servidores pblicos organizados em
carreira poder ser fixada nos termos do 4. (Includo pela Emenda
Constitucional n. 19, de 1998) Art. 40. Aos servidores titulares de
cargos efetivos da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municpios, includas suas autarquias e fundaes, assegurado regime de
previdncia de carter contributivo e solidrio, mediante contribuio
do respectivo ente pblico, dos servidores ativos e inativos e dos
pensionistas, observados critrios que preservem o equilbrio
financeiro e atuarial e o disposto neste artigo. (Redao dada pela
Emenda Constitucional n. 41, 19.12.2003) 1 Os servidores abrangidos
pelo regime de previdncia de que trata este artigo sero
aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores
fixados na forma dos 3 e 17: (Redao dada pela Emenda Constitucional
n. 41, 19.12.2003) I - por invalidez permanente, sendo os proventos
proporcionais ao tempo de contribuio, exceto se decorrente de
acidente em servio, molstia profissional ou doena grave, contagiosa
ou incurvel, na forma da lei; (Redao dada pela Emenda
Constitucional n. 41, 19.12.2003) II - compulsoriamente, aos
setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de
contribuio; (Redao dada pela Emenda Constitucional n. 20, de
15/12/98) III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mnimo de
dez anos de efetivo exerccio no servio pblico e cinco anos no cargo
efetivo em que se dar a aposentadoria, observadas as seguintes
condies: (Redao dada pela Emenda Constitucional n. 20, de 15/12/98)
a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuio, se homem,
e cinquenta e cinco anos de idade e trinta de contribuio, se
mulher; (Redao dada pela Emenda Constitucional n. 20, de 15/12/98)
b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de
idade, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de
contribuio. (Redao dada pela Emenda Constitucional n. 20, de
15/12/98) 2 Os proventos de aposentadoria e as penses, por ocasio
de sua concesso, no podero exceder a remunerao do respectivo
servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que
serviu de referncia para a concesso da penso. (Redao dada pela
Emenda Constitucional n. 20, de 15/12/98) 3 Para o clculo dos
proventos de aposentadoria, por ocasio da sua concesso, sero
consideradas as remuneraes utilizadas como base para as contribuies
do servidor aos regimes de previdncia de que tratam este artigo e o
art. 201, na forma da lei. (Redao dada pela Emenda Constitucional
n. 41, 19.12.2003) 4 vedada a adoo de requisitos e critrios
diferenciados para a concesso de aposentadoria aos abrangidos pelo
regime de que trata este artigo, ressalvados, nos termos definidos
em leis complementares, os casos de servidores: (Redao dada pela
Emenda Constitucional n. 47, de 2005) I portadores de deficincia;
(Includo pela Emenda Constitucional n. 47, de 2005) II que exeram
atividades de risco; (Includo pela Emenda Constitucional n. 47, de
2005) III cujas atividades sejam exercidas sob condies especiais
que prejudiquem a sade ou a integridade fsica. (Includo pela Emenda
Constitucional n. 47, de 2005)
23. http://lei-a-lei.blogspot.com.br/
http://lei-a-lei.blogspot.com.br/ 5 Os requisitos de idade e de
tempo de contribuio sero reduzidos em cinco anos, em relao ao
disposto no 1, III, "a", para o professor que comprove
exclusivamente tempo de efetivo exerccio das funes de magistrio na
educao infantil e no ensino fundamental e mdio. (Redao dada pela
Emenda Constitucional n. 20, de 15/12/98) 6 Ressalvadas as
aposentadorias decorrentes dos cargos acumulveis na forma desta
Constituio, vedada a percepo de mais de uma aposentadoria conta do
regime de previdncia previsto neste artigo. (Redao dada pela Emenda
Constitucional n. 20, de 15/12/98) 7 Lei dispor sobre a concesso do
benefcio de penso por morte, que ser igual: (Redao dada pela Emenda
Constitucional n. 41, 19.12.2003) I - ao valor da totalidade dos
proventos do servidor falecido, at o limite mximo estabelecido para
os benefcios do regime geral de previdncia social de que trata o
art. 201, acrescido de setenta por cento da parcela excedente a
este limite, caso aposentado data do bito; ou (Includo pela Emenda
Constitucional n. 41, 19.12.2003) II - ao valor da totalidade da
remunerao do servidor no cargo efetivo em que se deu o falecimento,
at o limite mximo estabelecido para os benefcios do regime geral de
previdncia social de que trata o art. 201, acrescido de setenta por
cento da parcela excedente a este limite, caso em atividade na data
do bito. (Includo pela Emenda Constitucional n. 41, 19.12.2003) 8
assegurado o reajustamento dos benefcios para preservar-lhes, em
carter permanente, o valor real, conforme critrios estabelecidos em
lei. (Redao dada pela Emenda Constitucional n. 41, 19.12.2003) 9 O
tempo de contribuio federal, estadual ou municipal ser contado para
efeito de aposentadoria e o tempo de servio correspondente para
efeito de disponibilidade. (Includo pela Emenda Constitucional n.
20, de 15/12/98) 10 - A lei no poder estabelecer qualquer forma de
contagem de tempo de contribuio fictcio. (Includo pela Emenda
Constitucional n. 20, de 15/12/98) 11 - Aplica-se o limite fixado
no art. 37, XI, soma total dos proventos de inatividade, inclusive
quando decorrentes da acumulao de cargos ou empregos pblicos, bem
como de outras atividades sujeitas a contribuio para o regime geral
de previdncia social, e ao montante resultante da adio de proventos
de inatividade com remunerao de cargo acumulvel na forma desta
Constituio, cargo em comisso declarado em lei de livre nomeao e
exonerao, e de cargo eletivo. (Includo pela Emenda Constitucional
n. 20, de 15/12/98) 12 - Alm do disposto neste artigo, o regime de
previdncia dos servidores pblicos titulares de cargo efetivo
observar, no que couber, os requisitos e critrios fixados para o
regime geral de previdncia social. (Includo pela Emenda
Constitucional n. 20, de 15/12/98) 13 - Ao servidor ocupante,
exclusivamente, de cargo em comisso declarado em lei de livre
nomeao e exonerao bem como de outro cargo temporrio ou de emprego
pblico, aplica-se o regime geral de previdncia social. (Includo
pela Emenda Constitucional n. 20, de 15/12/98) 14 - A Unio, os
Estados, o Distrito Federal e os Municpios, desde que instituam
regime de previdncia complementar para os seus respectivos
servidores titulares de cargo efetivo, podero fixar, para o valor
das aposentadorias e penses a serem concedidas pelo regime de que
trata este artigo, o limite mximo estabelecido para os benefcios do
regime geral de previdncia social de que trata o art. 201. (Includo
pela Emenda Constitucional n. 20, de 15/12/98) 15. O regime de
previdncia complementar de que trata o 14 ser institudo por lei de
iniciativa do respectivo Poder Executivo, observado o disposto no
art. 202 e seus pargrafos, no que couber, por intermdio de
entidades fechadas de previdncia complementar, de natureza pblica,
que oferecero aos respectivos participantes planos de benefcios
somente na modalidade de contribuio definida. (Redao dada pela
Emenda Constitucional n. 41, 19.12.2003) 16 - Somente mediante sua
prvia e expressa opo, o disposto nos 14 e 15 poder ser aplicado ao
servidor que tiver ingressado no servio pblico at a data da
publicao do ato de instituio do correspondente regime de previdncia
complementar. (Includo pela Emenda Constitucional n. 20, de
15/12/98) 17. Todos os valores de remunerao considerados para o
clculo do benefcio previsto no 3sero devidamente atualizados, na
forma da lei. (Includo pela Emenda Constitucional n. 41,
19.12.2003) 18. Incidir contribuio sobre os proventos de
aposentadorias e penses concedidas pelo regime de que trata este
artigo que superem o limite mximo estabelecido para os benefcios do
regime geral de previdncia social de que trata o art. 201, com
percentual igual ao estabelecido para os servidores titulares de
cargos efetivos. (Includo pela Emenda Constitucional n. 41,
19.12.2003)
24. http://lei-a-lei.blogspot.com.br/
http://lei-a-lei.blogspot.com.br/ 19. O servidor de que trata este
artigo que tenha completado as exigncias para aposentadoria
voluntria estabelecidas no 1, III, a, e que opte por permanecer em
atividade far jus a um abono de permanncia equivalente ao valor da
sua contribuio previdenciria at completar as exigncias para
aposentadoria compulsria contidas no