Constituicao GOB-RJ - 2008[1]

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Constituicao GOB

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  • CONSTITUIODOGRANDE ORIENTE DO BRASIL

    NO

    ESTADO DO RIO DE JANEIRO

    GOB-RJ

    2008

  • PROMULGAO

    Ns os representantes dos Maons do Grande Oriente do Estado do Rio de Janeiro, hoje denominado Grande Oriente do Brasil no Estado do Rio de Janeiro, reunidos em As-semblia estadual Constituinte por fora do Art. 142 da Constituio do Grande Oriente do Brasil e sob a inspirao do Grande Arquiteto do Universo, estabelecemos, aprovamos e agora promulgamos a presente Constituio:

    SUMRIO

    PROMULGAO .................................................................................................................. 2 SUMRIO .............................................................................................................................. 2 PREMBULO ........................................................................................................................ 3 TTULO I ................................................................................................................................ 4

    Do Grande Oriente do Brasil no Estado do Rio de Janeiro ................................................. 4 Captulo I ......................................................................................................................... 4

    Da Denominao, Fins, Personalidade Jurdica e Responsabilidade .......................... 4 Captulo II ....................................................................................................................... 5

    Das Normas de Regncia ............................................................................................ 5 TTULO II ............................................................................................................................... 6

    Dos Poderes Manicos ...................................................................................................... 6 Captulo I ......................................................................................................................... 6

    Legislativo, Executivo e Judicirio ............................................................................. 6 Captulo II ....................................................................................................................... 6

    Do Poder Legislativo ................................................................................................... 6 Captulo III ...................................................................................................................... 9

    Do Processo Legislativo .............................................................................................. 9 Captulo IV .................................................................................................................... 10

    Do Poder Executivo .................................................................................................. 10 Captulo V ..................................................................................................................... 11

    Do Conselho Estadual da Ordem .............................................................................. 11 Captulo VI .................................................................................................................... 12

    Do Gro- Mestre Estadual ......................................................................................... 12 Captulo VII .................................................................................................................. 13

    Do Impedimento e Perda de Mandato do Gro Mestre Estadual .............................. 13 Captulo VIII ................................................................................................................. 13

    Das Secretarias Estaduais .......................................................................................... 13 Captulo IX .................................................................................................................... 14

    Do Poder Judicirio ................................................................................................... 14

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  • Captulo X ..................................................................................................................... 16 Do Ministrio Pblico Estadual Manico ............................................................... 16

    Captulo XI .................................................................................................................... 16 Da Defensoria Pblica Estadual Manica ............................................................... 16

    TTULO III ........................................................................................................................... 17 Dos rgos Auxiliares ...................................................................................................... 17

    Captulo I ....................................................................................................................... 17 Da Congregao Estadual do GOB-RJ ..................................................................... 17

    Captulo II ..................................................................................................................... 17 Do Conselho de Contas Estadual e da Fiscalizao Financeira ................................ 17

    Captulo III .................................................................................................................... 18 Da Assemblia de Maons ........................................................................................ 18

    Captulo IV ................................................................................................................... 18 Do Processo Eleitoral nas Lojas ................................................................................ 18

    TTULO IV ........................................................................................................................... 19 Da Administrao Financeira ............................................................................................ 19

    TTULO V ............................................................................................................................ 21 Das Disposies Gerais ..................................................................................................... 21

    CONSTITUIO DO GRANDE ORIENTE DO BRASILNO ESTADO RIO DE JANEIRO GOB-RJ

    PREMBULO

    A nova Constituio do GOB-RJ visa orientar todos os que, de uma maneira ou de outra, esto identificados com a Maonaria e, nesta convergncia de propsitos, propugna pelos princpios sagrados da Ordem que consagram a di-gnidade humana, apoiando-se na prevalncia do esprito sobre a matria e no principio de que todo ser humano nasce livre e igual em direitos e deveres.At 1978 as Lojas do Estado do Rio de Janeiro, por estarem sediadas no mes-mo Oriente onde estava a sede do Grande Oriente do Brasil prestavam obedi-ncia direta ao Poder Central. A transferncia do Grande Oriente do Brasil para Braslia gerou a necessidade da criao de uma constituio e demais ins-

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  • trumentos normativos prprios para atender a nova etapa da Maonaria Flumi-nense.A primeira Constituio do Grande Oriente do Estado do Rio de Janeiro foi promulgada em 1978, tendo exigido um grande esforo dos Constituintes, que tentaram vislumbrar uma administrao prpria e baseada na Constituio Fe-deral de 1967, observando as mutaes que ocorriam no Pas, dentro e fora da Ordem.Logo depois, em 1987, o Grande Oriente do Brasil promulgou uma nova Constituio e se fez necessrio adequao do instrumento estadual ao fede-ral. Inspirado em tais postulados o povo manico que integra o GOB-RJ, re-presentado pelos Deputados membros da Poderosa Assemblia Estadual Le-gislativa, apresenta a nova Constituio para o Oriente do Rio de Janeiro, em cumprimento ao que determina o artigo 142 da Constituio do Grande Orien-te do Brasil, promulgada em 25 de maio de 2007, exortando as Lojas jurisdi-cionadas e seus Obreiros ao fiel cumprimento da Lei.

    TTULO IDo Grande Oriente do Brasil no Estado do Rio de Janeiro

    Captulo IDa Denominao, Fins, Personalidade Jurdica e ResponsabilidadeArt. 1 - O Grande Oriente do Brasil no Estado no Rio de Janeiro, denominado GOB-RJ, uma associao civil sem fins lucrativos, constituda pela unio das Lojas Manicas a ele jurisdicionadas; fundado aos 16 de setembro de 1978 na cidade do Rio de Janeiro, onde tem foro e sede, Rua do Lavradio n 97 - Palcio Manico do Lavradio - com personalidade jurdica de direito privado, simblica, regular, legal e legtima, distinta da dos seus inte-grantes, que no respondem subsidiariamente por suas obrigaes sociais.

    1- O GOB-RJ reger-se- pela presente Constituio, que substitui a registrada no Registro Civil das Pessoas Jurdicas do Cartrio situado Avenida Franklin Roo-sevelt n 128 sala 206, cidade do Rio de Janeiro, Registrada e Apontada sob o n de Ordem 580707 do Protocolo do Livro A, n 50, e Registrada sob o n de ordem 150588 do Livro A, Folha 37 de Registro Civil das Pessoas Jurdicas, em 8 de julho de 1996.2- A denominao Grande Oriente do Brasil no Estado do Rio de Janeiro- GOB-RJ- tem origem na alterao da denominao social do Grande Oriente do Esta-do do Rio de Janeiro- GOERJ.

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  • Art. 2 - O GOB-RJ tem como finalidade o progresso e desenvolvimento da Maonaria no territrio do Estado do Rio de Janeiro, como rgo federado e integrante do Grande Oriente do Brasil, ao qual se subordina e presta obedincia.Art. 3 - O patrimnio do GOB-RJ independente do patrimnio das Lojas Manicas que lhe so jurisdicionadas, e constitudo por seus bens mveis e imveis, valores, direitos e aes que possua ou venha possuir.

    1 - Os bens imveis somente podero ser gravados, alienados, permutados, doa-dos ou ter seu uso cedido, com prvia e expressa anuncia da Poderosa Assemblia Estadual Legislativa - PAEL. 2 - Poderosa Assemblia Estadual Legislativa compete tambm anuncia, aps prvia anlise de todas as implicaes legais, para qualquer operao ligada cesso ou doao de patrimnio de terceiros, ao GOB-RJ. 3 - Os bens mveis podero ser alienados com base no preo de mercado po-ca, observado o processo licitatrio.

    Art. 4 - Em caso de dissoluo do GOB-RJ, o seu patrimnio ser incorporado ao Grande Oriente do Brasil.Art. 5 - O GOB-RJ no distribui parcelas de seu patrimnio, seja de qualquer forma e tipo, sob nenhum pretexto, sendo seu resultado obrigatoriamente aplicado em suas finalidades e exclusivamente em territrio nacional.Art. 6 - A representao do GOB-RJ, ativa e passivamente, em juzo ou fora dele, compete ao Gro-Mestre Estadual ou ao seu substituto constitucional, em suas faltas, afastamentos ou impedimentos.

    1- Em assuntos manicos, a competncia ser do Procurador de Justia do GOB-RJ;2- Em assuntos no manicos, contratar-se-, quando necessrio, representa-o externa.

    Captulo IIDas Normas de RegnciaArt. 7 - Constituem normas de regncia do GOB-RJ:

    I - as emanadas do Grande Oriente do Brasil, que prevalecero sobre as do pr-prio GOB-RJ, assim:

    a) a Constituio do Grande Oriente do Brasil;b) o Regulamento Geral da Federao;c) as leis da Soberana Assemblia Federal Legislativa;d) as decises, normas e regimentos dos colegiados administrativos;e) os Atos do Gro-Mestre Geral da Ordem;f) as normas ritualsticas aprovadas por decretos do Gro-Mestre Geral da Or-dem.

    II - as emanadas do GOB-RJ, assim:a) a presente Constituio e suas ulteriores modificaes;b) as Emendas Constituio do GOB-RJ;

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  • c) as Leis Complementares, destinadas a ajustar futuros conflitos com o texto da presente Constituio ou com quaisquer normas referidas no inciso I;

    d) as Leis, Decretos Legislativos e Resolues da PAEL;e) as Decises, Normas e Regulamentos dos colegiados administrativos;f) os Atos do Gro-Mestre Estadual;g) os Manuais de Procedimento previstos nesta Constituio.

    III - as emanadas das Lojas Manicas, para uso prprio:a) o Estatuto;b) as Normas Internas, consolidadas ou no sob a forma de Regimento Interno;c) as decises do Quadro de Obreiros, nas matrias de autonomia interna das Lojas.

    Pargrafo nico - Constituem mandamentos de obervncia irrevogveis e irretrat-veis, os Landmarks.

    TTULO IIDos Poderes Manicos

    Captulo ILegislativo, Executivo e JudicirioArt. 8 - So Poderes do GOB-RJ, independentes e harmnicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judicirio.

    Pargrafo nico - Os cargos eletivos ou de nomeao sero exercidos de forma abso-lutamente gratuita.

    Captulo IIDo Poder LegislativoArt. 9 - O Poder Legislativo do GOB-RJ exercido pela Assemblia Estadual Legislativa, que tem o tratamento de Poderosa.

    Pargrafo nico - A Poderosa Assemblia Estadual Legislativa tem como sigla PAEL, e assim doravante ser nomeada.

    Art. 10 A PAEL composta por Deputados Estaduais eleitos por voto direto dos Mestres Maons de cada Loja jurisdicionada ao GOB-RJ.

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  • 1 - Cada Deputado Estadual ser eleito para um mandato de quatro anos, conco-mitantemente com seu Suplente, permitidas as reeleies. 2 - A eleio ocorrer no ms de maio dos anos mpares do quadrinio e, extra-ordinariamente, sempre que houver vacncia do cargo. 3 - permitido s Lojas elegerem um Maom de outra Loja da mesma jurisdi-o estadual como Deputado que a represente, na hiptese de no haver disponibilida-de em seu Quadro. 4 - A posse dos Deputados Estaduais, no incio do mandato, ocorrer na segun-da semana que antecede o dia vinte quatro de junho do mesmo ano. 5 - O Deputado Estadual poder tomar posse at a segunda sesso ordinria da PAEL, consecutiva sua diplomao. 6 - Nenhum Deputado Estadual poder representar, simultaneamente, mais de uma Loja.

    Art. 11 - Os Deputados gozam de imunidade quanto a delitos de opinio e foro privilegiado quanto aos demais delitos.

    I - O Deputado ter o seu mandato suspenso:a) por falta de decoro parlamentar;b) quando no cumprir suas obrigaes legais com a sua Loja;c) quando for decidida sua incapacidade para o exerccio do mandato, pela

    maioria de, no mnimo, dois teros dos Deputados presentes Sesso;d) quando faltar a duas sesses ordinrias consecutivas, sem motivo justificado,

    ou a trs sesses ordinrias consecutivas, mesmo justificadas, nelas includas a sesso Preparatria e a de Eleio e Posse da Mesa Diretora;

    II - perder seu mandato o Deputado que:a) faltar a trs sesses ordinrias consecutivas, justificadas ou no, durante a

    Legislatura;b) faltar a seis sesses alternadas, justificadas ou no, durante a Legislatura;c) for desligado do Quadro de Obreiros da Loja que representa;d) assumir cargo, mandato ou funo incompatvel com o exerccio do Poder

    Legislativo, nos termos da Constituio do GOB; e) for condenado por seus pares por prtica de ato indecoroso, aps o devido

    processo legal;Art. 12 - O Deputado que no tomar posse at a segunda sesso ordinria consecutiva sua diplomao, perder seu mandato.Art. 13 - A perda do mandato ser declarada pelo Presidente da PAEL, cabendo-lhe deter-minar a convocao do respectivo Suplente.Art. 14 - O exerccio do mandato de Deputado pretere qualquer outra atividade manica.Art. 15 Compete PAEL:

    I - a sua gesto interna, na forma disposta no Regimento Interno;II - a apreciao dos instrumentos oramentrios do GOB-RJ,e a fiscalizao de

    seu cumprimento bem como o julgamento das contas anuais;III - a execuo do processo legislativo, conforme previsto nesta Constituio;IV- as atribuies regimentais decorrentes das normas previstas nesta Constitui-

    o;V- a proposta de aes de inconstitucionalidade;

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  • VI- A convocao de qualquer membro da Administrao do GOB-RJ, para prestar esclarecimentos, inclusive do Gro-Mestre Estadual e titulares das Secretarias.

    Art. 16 A PAEL rene- se:I - ordinariamente, nos meses de maro, maio, junho, setembro, outubro e na

    primeira quinzena de dezembro;II - extraordinariamente, sempre que convocada pelo seu Presidente ou por soli-

    citao de um tero dos Deputados;III - em Sesso Magna, nas semanas de 24 de junho e 20 de agosto de cada ano;IV - especialmente, para debater sobre temas de interesse relevante para a Or-

    dem;V - nos anos de eleio e posse do Gro-Mestrado Estadual, as reunies do ms

    de junho sero programadas pela Mesa Diretora da PAEL.Pargrafo nico - Nas sesses extraordinrias, a PAEL tratar apenas da matria constante da Ordem do Dia.

    Art.17 - A PAEL administrada:I - executivamente por uma Mesa Diretora, eleita para um perodo de dois anos,

    e composta de: Presidente, Primeiro Vigilante, Segundo Vigilante, Orador, Secretrio, Tesoureiro, Chanceler, Mestre de Cerimnias, Hospitaleiro, Mestre de Harmonia, Cobridor , e seus respectivos adjuntos.

    II - consultivamente por suas Comisses Permanentes, compostas por trs mem-bros efetivos e trs suplentes, exceto a Comisso de Constituio e Justia que tem sete membros efetivos e trs suplentes assim:

    a) Comisso de Constituio e Justia; b) Comisso de Oramento e Finanas; c) Comisso de Educao, Cultura e Cerimonial;d) Comisso de Assistncia e Previdncia; e) Comisso de Relaes Pblicas e Redao.

    III - temporariamente, por Comisses Especiais, na forma como dispuser o Regi-mento Interno.

    Art. 18 Compete ao Presidente da PAEL:I - presidir todas as sesses da PAEL;II - dar posse aos demais membros da Mesa Diretora, das Comisses Permanen-

    tes e das Comisses Especiais que forem institudas;III - dar posse ao Gro-Mestre-Estadual e a seu Adjunto;IV - convocar e presidir as reunies da Mesa Diretora;V - gerenciar as atividades administrativas da PAEL;VI - elaborar o calendrio semestral de reunies, submetendo-o aprovao da

    Mesa Diretora;VII - criar, de imediato, Comisses Especiais para, tempestivamente, sanar a au-

    sncia de pareceres das Comisses competentes, por motivos fortuitos;VIII - assinar em conjunto com o Tesoureiro, cheques e qualquer documentao

    bancria.Pargrafo nico Compete tambm ao Presidente da PAEL a convocao de sesso extraordinria da PAEL, sempre que solicitado pelo Gro-Mestre Estadual, pelo Pre-sidente do Tribunal Estadual de Justia Manica ou pelo Presidente do Tribunal Es-

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  • tadual Eleitoral Manico, ficando a critrio da Mesa Diretora a concordncia ou no com o motivo da convocao.

    Art. 19 - Compete Mesa Diretora da PAEL:I - auxiliar o Presidente na elaborao do calendrio semestral de reunies;II - analisar as aes de inconstitucionalidade;III - indicar um tero dos Juzes dos Tribunais de Justia e Eleitoral e dois teros dos membros do Conselho de Contas;IV - iniciativa na elaborao de resolues.

    Art. 20 O Presidente da PAEL substituir o Gro-Mestre do GOB-RJ em seus impedi-mentos ou afastamentos temporrios ou permanentes, quando na falta do seu Adjunto.

    1 - Quando a substituio for em carter definitivo e ocorrendo nos trs primeiros anos do mandato, marcar-se- a eleio para o Gro-Mestrado, no prazo de sessenta dias. 2 - Quando a substituio ocorrer no ltimo ano do mandato, o Presidente da PAEL permanecer no cargo de Gro-Mestre at o fim do mandato.

    Captulo IIIDo Processo LegislativoArt. 21 A iniciativa de leis cabe ao Gro Mestre Estadual, aos Presidentes dos Tribunais Estaduais, Mesa Diretora, s Comisses Permanentes, a qualquer Deputado e s Lojas ju-risdicionadas, atravs de sua diretoria.

    Pargrafo nico - As Resolues so iniciativas da Mesa Diretora, Comisses Perma-nentes e dos Deputados.

    Art. 22 - As iniciativas da Lei Oramentria, do Plano Plurianual e de Investimentos, bem como de qualquer lei de carter financeiro ou oramentrio, cabem ao Gro Mestre Esta-dual.Art. 23 O processo legislativo compreende a elaborao de:

    I - Reforma Constituio;II - Emendas Constituio;III - Projetos de Leis Complementares;IV - Projetos de Leis Ordinrias;V - Resolues.

    Art. 24 A Constituio poder ser:I - reformada, por proposta de dois teros dos Deputados;II - emendada, mediante proposta:

    a) de qualquer Deputado;b) de qualquer Comisso Permanente;c) do Gro Mestre Estadual;d) das Lojas jurisdicionadas, atravs de sua diretoria.

    1 - Uma Emenda Constitucional tratar somente de um artigo, seus pargrafos, in-cisos e alneas, no podendo ser alterada aps sua proposio. 2 - O processo de proposio de emendas, de que trata o pargrafo anterior, ser disciplinado pelo Regimento Interno da PAEL.

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  • Art. 25 O Projeto de Lei aprovado pela PAEL ser remetido, no prazo de at cinco dias, ao Gro Mestre Estadual, que dever sancion-lo no prazo de at quinze dias a contar do seu recebimento.

    1 - Decorrido o prazo para apreciao do Gro Mestre Estadual, sem que este se manifeste, o Presidente da PAEL ter o mesmo prazo para promulgar a Lei, sob pena de responsabilidade. 2 - No prazo de at quinze dias o Gro- Mestre Estadual poder vetar, no todo ou em parte, o projeto de Lei que lhe houver sido remetido pela PAEL, por consider-lo inconstitucional ou contrrio aos interesses do GOB-RJ. 3 - As razes do veto sero comunicadas ao Presidente da PAEL, que delas dar conhecimento ao Plenrio, na primeira sesso ordinria que realizar. 4 - Rejeitado o veto do Gro- Mestre Estadual, por voto de, no mnimo, dois teros dos Deputados presentes ao Plenrio, o Presidente da PAEL promulgar a Lei no pra-zo de setenta e duas horas, sob pena de responsabilidade.

    Art. 26 Os projetos de lei rejeitados, inclusive aqueles que forem vetados, s podero ser reapresentados durante a mesma Legislatura, mediante proposta de, no mnimo, um tero dos Deputados presentes Sesso.

    Captulo IVDo Poder ExecutivoArt. 27 - A administrao do Poder Executivo do GOB-RJ compete ao Gro Mestre Esta-dual ou em suas faltas, impedimentos ou afastamentos, ao Gro-Mestre Adjunto, ao Presi-dente da PAEL ou ao Presidente do Tribunal Estadual de Justia Manica, nessa ordem.Art. 28 - O Gro Mestre Estadual e seu Adjunto so eleitos por sufrgio direto de todos os Mestres Maons, pertencentes s Lojas da jurisdio.

    1 - O prazo de gesto dos eleitos de um quadrinio. 2 - A Oficina Eleitoral ser instalada em todas as Lojas da jurisdio em um nico dia do ms de maro do ltimo ano do mandato vigente. 3 - A votao dar-se- em um nico turno. 4 - permitida uma reeleio para o mandato vigente, na forma estabelecida na lei eleitoral.

    Art. 29 - So requisitos para a candidatura a Gro Mestre Estadual e Gro- Mestre Estadual Adjunto:I - ter colado o grau de Mestre h mais de cinco anos;II - ser brasileiro e maior de 35 anos;III - ter mais de cinco anos ininterruptos de obedincia ao Grande Oriente do Brasil;IV - ter, nos ltimos trs anos anteriores candidatura, pelo menos cinqen-ta por cento de freqncia em Loja federada ao Grande Oriente do Bra-sil;V - estar em pleno gozo dos seus direitos manicos;VI - ter dado expressa aquiescncia sua candidatura;

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  • VII - ter seu nome apresentado ao Tribunal Estadual Eleitoral Manico por, no mnimo, sete Lojas jurisdicionadas, at o dia trinta de novembro do ano anterior ao da eleio.Pargrafo nico - Ser considerada eleita a chapa que obtiver a maioria dos votos vlidos.Art. 30 O Gro- Mestre Estadual e o Gro-Mestre Estadual Adjunto tomaro posse em Sesso Magna da PAEL, na segunda quinzena do ms de junho do ano em que forem elei-tos, quando prestaro o seguinte compromisso:Prometo, por minha honra e minha f, manter, cumprir e fazer cumprir as Constituies do Grande Oriente do Brasil e do Grande Oriente do Brasil no Estado do Rio de Janeiro. Promover a unio dos Maons, a prosperidade e o bem geral de nossa Instituio e susten-tar-lhe os princpios e a soberania, bem como apoiar os poderes pblicos, legitimamente constitudos dentro da verdadeira democracia e dos ideais difundidos por nossa Ordem, para melhor desenvolvimento da Ptria e do Estado do Rio de Janeiro e a felicidade geral do povo fluminense.

    1 - A Sesso Magna da PAEL destinada a empossar o Gro Mestre Estadual e seu Adjunto, ser restrita a maons. 2 - Na hiptese de que os eleitos para os cargos de Gro Mestre Estadual e/ou Gro Mestre Estadual Adjunto no sejam empossados no perodo previsto no caput deste artigo, devero s-lo dentro dos trinta dias seguintes. 3 - No ocorrendo o previsto no pargrafo anterior, o cargo ser declarado vago pela PAEL, em sesso especialmente convocada. 4 - No perodo de vacncia, o Gro Mestrado Estadual ser exercido pelo presiden-te da PAEL ou, em seu impedimento, pelo presidente do Tribunal de Justia do GOB-RJ.

    Art. 31 So cargos auxiliares do Gro-Mestrado Estadual, e de livre escolha, nomeao e destituio:

    a) os Secretrios;b) os integrantes do Conselho Estadual da Ordem;c) os membros das Comisses Especiais que instituir;d) os Assessores.Pargrafo nico Qualquer outro cargo ou funo s poder ser criado, atravs de projeto fundamentado, enviado a PAEL e aps sua aprovao.

    Captulo VDo Conselho Estadual da OrdemArt. 32 O Conselho Estadual da Ordem um rgo colegiado, consultivo e deliberativo, composto por trinta e trs Mestres Maons e administrado por uma Mesa Diretora e Comis-ses, disciplinadas regimentalmente.Pargrafo nico O Conselho Estadual da Ordem rene-se mensalmente ou, extraordinaria-mente, quando para isso convocado por seu Presidente, ou pelo Gro Mestre Estadual. Art. 33 O Conselho Estadual da Ordem presidido pelo Gro Mestre Estadual Adjunto.Art. 34 Compete ao Conselho Estadual da Ordem:

    I - sua gesto interna, conforme estabelecido em seu Regimento Interno;

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  • II - apreciar a proposta oramentria do Gro Mestrado, os planos plurianuais, os projetos e os relatrios demonstrativos, antes de serem encaminhados PAEL;

    III - decidir, em grau de recurso, as questes administrativas do GOB-RJ, desde que no conflitem com as atribuies do Poder Judicirio;

    IV - examinar e opinar sobre estatutos originados nas Lojas Manicas, antes de serem remetidos para apreciao do Conselho Federal da Ordem;

    V - aprovar os textos dos Manuais de Procedimento a serem decretados pelo Gro- Mestre Estadual;

    VI - examinar e opinar sobre todos os projetos do Gro-Mestrado, antes de serem executados.Pargrafo nico - Das decises do Conselho Estadual da Ordem cabe recurso ao Gro-Mestre Estadual.

    Captulo VIDo Gro- Mestre EstadualArt. 35 Compete ao Gro- Mestre Estadual:

    I - exercer a administrao do GOB-RJ, representando-o ativa ou passivamente, em juzo ou fora dele;

    II - encaminhar, para apreciao, da PAEL anteprojetos de Lei que:a) versem sobre matria oramentria e plano plurianual;b) determinem abertura de crdito;c) fixem salrios, vantagens e auxlios aos funcionrios do GOB-RJ;d) concedam auxlios s Lojas Jurisdicionadas;e) autorizem a criao de novas despesas do GOB-RJ;

    III - o encaminhamento, para apreciao da PAEL dos projetos do Plano Pluria-nual e das Diretrizes Oramentrias, at quarenta e cinco dias antes da sesso ordinria do ms de setembro do ano em que iniciar seu mandato;

    IV - o encaminhamento, para apreciao da PAEL, at quarenta e cinco dias antes da sesso ordinria do ms de setembro, a proposta oramentria para o exerccio seguinte;

    V - o encaminhamento, para apreciao da PAEL, da prestao de contas do exerccio anterior, at trinta dias antes da sesso ordinria do ms de maro;

    VI - comparecer PAEL, na sesso ordinria do ms de maro, para apresentar mensagem sobre a gesto do GOB-RJ, inclusive a oramentria, durante o exerccio findo;

    VII - sancionar leis e torn-las pblicas ou vet-las;VIII - expedir Decretos e Atos Administrativos para sua fiel execuo;IX - presidir as Sesses Manicas das Lojas Jurisdicionadas ao GOB-RJ s quais

    comparecer, exceto quando presente o Gro- Mestre Geral;X - propor aes de inconstitucionalidade; XI - declarar remido perante o GOB-RJ, o Maom considerado total e permanen-

    temente invlido;

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  • XII - autorizar a filiao s Lojas Jurisdicionadas, de Maons portadores de docu-mento legal de desligamento, oriundos de Potncia Manica reconhecida pelo Grande Oriente do Brasil.

    Art. 36 Compete privativamente ao Gro- Mestre Estadual:I - convocar e presidir reunies da Congregao Estadual do GOB-RJ;II- intervir em Lojas Jurisdicionadas para garantir a integridade da Federao e

    o fiel cumprimento das Leis;III- perdoar dvidas de Lojas e de Maons para com o GOB-RJ, aps aprovao

    da PAEL;IV- assinar em conjunto com o Secretrio de Finanas cheques e movimentaes

    bancrias.

    Captulo VIIDo Impedimento e Perda de Mandato do Gro Mestre EstadualArt. 37 Ficar sujeito a processo, sancionvel com o afastamento do cargo ou perda do mandato, o Gro Mestre Estadual que infringir um ou mais dos seguintes princpios:

    I - a integridade da Federao;II - o livre exerccio dos Poderes Legislativo e/ou Judicirio;III - a probidade administrativa;IV - a aplicao da Lei Oramentria;V - o cumprimento de decises judiciais;VI - a tica e a moralidade manica.

    Art. 38 A representao poder ser feita:I - por Loja da Jurisdio;II - por Deputado Estadual;III - pelo Procurador Geral do GOB-RJ.

    Art. 39 A representao ser remetida PAEL para apreciao de fundamentao pela Comisso de Constituio e Justia.

    1 - Considerada procedente a representao, respeitando-se o contraditrio, a mes-ma ser submetida apreciao do Plenrio.2 - O quorum mnimo para a apreciao de representao em face do Gro Mestre Estadual de dois teros dos Deputados Estaduais presentes sesso especialmente convocada. 3 - A sesso a que se refere o pargrafo anterior ser aberta com, no mnimo, um tero dos Deputados membros da PAEL.

    Art. 40 Aceita a representao, o processo ser remetido ao Superior Tribunal de Justia do GOB, que processar e julgar originariamente o Gro Mestre Estadual.

    Captulo VIIIDas Secretarias EstaduaisArt. 41 As Secretarias, rgos administrativos do GOB-RJ so:

    I - Administrao e Patrimnio;II - Guarda dos Selos;

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  • III - Interior, Relaes Pblicas, Transporte e Hospedagem;IV - Educao e Cultura;V - Finanas;VI - Previdncia e Assistncia;VII - Orientao Ritualstica;VIII - Entidades Para-Manicas;IX - Planejamento;X - Comunicao e Informtica;XI - Gabinete do Gro Mestrado.

    Art. 42 As atividades e competncia das Secretarias Estaduais sero disciplinadas por Manuais de Procedimentos baixados por decreto do Gro Mestre Estadual.

    Pargrafo nico O detalhamento de procedimento equivalente para o Poder Legisla-tivo, denominado Regimento Interno ser baixado atravs de Resoluo.

    Captulo IXDo Poder JudicirioArt. 43 A organizao, administrao e competncia dos rgos do Poder Judicirio obe-decero aos preceitos e normas estabelecidos a nvel nacional pelo Grande Oriente do Bra-sil.Art. 44 - So rgos essenciais ao exerccio da Justia no GOB-RJ:

    I - Tribunal Estadual de Justia Manico;II - Tribunal Estadual Eleitoral Manico;III - Conselhos de Famlia das Lojas Manicas;IV - Oficinas Eleitorais Manicas;V - Ministrio Pblico Manico;VI - Defensoria Pblica Manica;VII- Os advogados maons.Pargrafo nico Os Tribunais citados nos incisos I e II deste artigo, tero o ttulo de Egrgio.

    Art. 45 O Tribunal Estadual de Justia Manica e o Tribunal Estadual Eleitoral Mani-co compem-se, cada um, de nove Juzes nomeados pelo Gro- Mestre Estadual, escolhido entre Mestres Maons de reconhecido saber jurdico manico.

    1 - Dois teros dos Juzes dos Tribunais de que trata este artigo sero indicados pelo Gro Mestre Estadual e um tero pela Mesa Diretora da PAEL. 2 - Todas as indicaes citadas no pargrafo anterior sero submetidas apreciao da PAEL. 3 - A PAEL somente analisar proposies cuja documentao exigida esteja com-pleta. 4 - Os Juzes dos Tribunais referidos no caput deste artigo serviro por um perodo de trs anos. 5 - As composies dos Tribunais sero renovadas anualmente pelo tero, permiti-da uma reconduo.

    Art. 46 Se o Plenrio da PAEL no aprovar algum nome indicado, o nome do substituto dever ser enviado PAEL pelo Gro Mestrado ou Mesa Diretora, conforme o caso.

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  • 1 - O prazo para indicao de novo nome de trinta dias a contar da Sesso que rejeitou o anterior; 2 - defeso aos ocupantes de Cargo de Juiz nele permanecerem, depois de vencido o perodo de nomeao, na hiptese de no reconduo.

    Art. 47 Compete ao Tribunal Estadual de Justia Manico processar e julgar, originaria-mente:

    I - Seus prprios membros e os Juizes do Tribunal Estadual Eleitoral Manico excetos seus presidentes que tem foro especial; II- Os Deputados da PAEL exceto seu presidente que tem foro especial;III- Os membros das Lojas jurisdicionadas;IV- Os Defensores Pblicos Manicos;V- Os Procuradores Estaduais Manicos;VI - Os membros dos Conselhos Estaduais; VII - As aes rescisrias de seus julgados;VIII- Os Mandados de Segurana, quando a autoridade coatora no estiver sujeita

    jurisdio do Superior Tribunal de Justia;IX - Os Secretrios Estaduais e os Assessores do Gro-Mestrado

    Art. 48 Compete ao Tribunal Estadual Eleitoral Manico:I- conduzir o processo Eleitoral, desde o registro dos candidatos a Gro Mestre

    Estadual e Gro Mestre Estadual Adjunto, a apurao e a proclamao dos eleitos e a expedio dos respectivos diplomas;

    II- fixar a data nica de eleio para Gro Mestre Estadual e Gro Mestre Esta-dual Adjunto;

    III- reconhecer e decidir sobre as argies de inelegibilidade e incompatibilida-de do Gro Mestre Estadual, do Gro Mestre Estadual Adjunto e dos Depu-tados Estaduais e Suplentes e eventual cassao das candidaturas;

    IV- diplomar os Deputados Estaduais;V- julgar os litgios sobre os pleitos eleitorais nas Lojas da jurisdio, que s

    podem ser anulados pelo voto de dois teros de seus membros;VI - conduzir o processo eleitoral para a escolha da Administrao das Lojas ju-

    risdicionadas, seus Oradores, seus Deputados Federais, Estaduais e respecti-vos Suplentes, inclusive em datas no previstas;

    VII- processar e julgar, originariamente, os mandados de segurana, quando a au-toridade coatora no estiver sujeita jurisdio do Superior Tribunal Eleito-ral Manico.

    Art. 49 Das decises do Tribunal Estadual Eleitoral Manico somente caber recurso ao Superior Tribunal Eleitoral Manico, quando:I - forem proferidas contra expressa disposio de lei;II - ocorrerem divergncias na interpretao de lei entre dois ou mais Tribunais Esta-duais Eleitorais;III - versarem sobre inelegibilidade e incompatibilidade ou na expedio de diplomas nas eleies de Deputados e de seus Suplentes PAEL;IV - denegarem mandado de segurana.

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  • Captulo XDo Ministrio Pblico Estadual ManicoArt. 50 So membros do Ministrio Pblico Estadual Manico do GOB_RJ :

    I- o Procurador Chefe Estadual:II- os demais Procuradores; III- os Oradores das Lojas.

    Art. 51 O Ministrio Pblico Manico do GOB-RJ presidido pelo Procurador Chefe Estadual Manico, ao qual se subordinam trs outros Procuradores, todos nomeados pelo Gro-Mestre Estadual, aps terem a aprovao da PAEL.

    1 - O Procurador Chefe Estadual e os demais Procuradores sero escolhidos entre Mestres Maons de reconhecido saber jurdico e slida cultura manica.2 - Os membros da Procuradoria sero nomeados pelo Gro-Mestre Estadual aps terem seus currculos manicos e profissionais submetidos apreciao e aprovao da PAEL.3- As indicaes s sero apreciadas pela PAEL se estiverem acompanhadas de toda a documentao prevista.4- Os mandatos do Procurador Chefe e demais Procuradores extinguir-se-o com o mandato do Gro-Mestre Estadual, podendo ser demitidos ad nutum.

    Art. 52 Compete ao Ministrio Pblico Estadual Manico:I- promover a fiscalizao e o cumprimento de toda a legislao manica;II- oferecer denuncia dos infratores da legislao manica aos rgos compe-

    tentes;III- argir junto ao Tribunal Estadual de Justia Manico quanto inconstitu-

    cionalidade da legislao oriunda dos Poderes Estaduais;IV- defender os interesses do GOB_RJ tanto em mbito manico como fora

    dele.Pargrafo nico O Procurador Chefe Estadual, devidamente autorizado pelo Gro-Mestre Estadual, poder indicar advogados, para defender interesses do GOB-RJ, na justia profana, quando as circunstncias assim o exigirem.

    Captulo XIDa Defensoria Pblica Estadual ManicaArt. 53 A Defensoria Pblica Estadual Manica do GOB-RJ composta por um Defen-sor-Chefe Estadual e trs outros Defensores, todos nomeados pelo Gro-Mestre Estadual, aps terem seus currculos aprovados pela PAEL.

    1 - Os membros da Defensoria Pblica Manica sero selecionados entre Maons de reconhecido saber jurdico e slida cultura manica, e seus nomes sero submeti-dos apreciao da PAEL, acompanhados dos respectivos currculos manicos e profissionais. 2- As indicaes no sero apreciadas pela PAEL, em caso de insuficincia da do-cumentao prevista. 3- os mandatos do Defensor Chefe e demais Defensores extinguir-se-o com o mandato do Gro-Mestre Estadual, podendo ser demitidos ad nutun.

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  • Art. 54 A Defensoria Pblica Estadual Manica no est sujeita a nenhuma autoridade manica, no que se refere ao exerccio de suas atribuies institucionais.Art. 55 Compete Defensoria Pblica Estadual Manica do GOB-RJ:

    I- a defesa de Maons em aes perante os rgos do Poder judicirio Mani-co ou frente a decises de autoridades manicas;

    II- a defesa das Lojas da jurisdio em demandas judiciais manicas;III- as argies de inconstitucionalidade.

    TTULO IIIDos rgos Auxiliares

    Captulo IDa Congregao Estadual do GOB-RJArt. 56 A Congregao Estadual do GOB-RJ um rgo consultivo destinado a subsidiar o posicionamento do GOB-RJ em suas relaes com a comunidade fluminense, em ques-tes polticas, econmicas e sociais, buscando formas adequadas de integrao da Maona-ria com a sociedade, sendo:

    I- presidida pelo Gro Mestre Estadual, que subsidiar os seus procedimentos com suas recomendaes;II - integrada em carter permanente pelos:

    a) Gro Mestre Estadual Adjunto;b) Presidente da PAEL;c) Presidente do Tribunal Estadual de Justia Manico;d) Presidente do Tribunal Estadual Eleitoral Manico;e) Procurador Chefe Estadual do GOB-RJ;f) Defensor Chefe Estadual do GOB-RJ;g) Secretrio de Gabinete do Gro Mestrado Estadual, que exercer o cargo de Secretrio.

    1- A Congregao Estadual do GOB-RJ reunir-se- ordinariamente no ms de novembro de cada ano ou, extraordinariamente, em qualquer poca, quando assim convocada pelo Gro Mestre Estadual. 2- As convocaes extraordinrias destinar-se-o a discutir questes de relevncia e interesse para a Maonaria no Estado.

    Captulo IIDo Conselho de Contas Estadual e da Fiscalizao FinanceiraArt. 57 Cabe PAEL, atravs do Conselho de Contas Estadual, exercer a fiscalizao or-amentria, financeira, contbil e patrimonial interna do GOB-RJ.Art. 58 Compete ao Conselho de Contas Estadual:

    I- a apreciao das contas dos responsveis por bens e valores do GOB-RJ;

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  • II- as auditorias oramentria, financeira, contbil e patrimonial do GOB-RJ;III- dar parecer prvio, at o ltimo dia do ms de fevereiro, sobre as contas que

    o Gro Mestre Estadual dever prestar PAEL, relativas ao exerccio ante-rior.

    Art. 59 O Conselho de Contas Estadual um rgo auxiliar do Poder Legislativo sendo constitudo por nove Conselheiros nomeados pelo Gro Mestre Estadual, sendo:

    I- um tero indicado pelo Gro Mestre Estadual e dois teros pela Mesa Direto-ra da PAEL;

    II- os Conselheiros sero escolhidos entre Mestres Maons de reconhecido co-nhecimento contbil e econmico;

    III- as indicaes de que trata este artigo sero submetidas apreciao da PAEL, acompanhadas dos respectivos currculos manicos e profissionais;

    IV- caso o nome indicado no seja aprovado pelo Plenrio da PAEL, cumprir-se- o disposto no art. 46 desta Constituio;

    V- na ausncia de algum documento exigido, a indicao no ser objeto de apreciao pela PAEL.

    Pargrafo nico- No GOB_RJ, o Tribunal de Contas denominado de Conselho de Contas Estadual.

    Captulo IIIDa Assemblia de MaonsArt. 60 Os Maons membros das Lojas Jurisdicionadas ao GOB-RJ tero participao in-dividual independentemente do posicionamento adotado pela maioria do Quadro da Loja a que pertena, observada a legislao aplicvel:

    I- na votao secreta para escolha de Gro- Mestre Estadual e Gro- Mestre Es-tadual Adjunto;

    II- nos plebiscitos submetidos considerao das Lojas, sobre matrias relevan-tes que peam seu posicionamento, no mbito da Maonaria ou fora dela;

    III- como membro do Sistema Previdencirio Manico, dotado de autonomia;IV- na apresentao de proposio individual, representao ou recurso sobre

    qualquer assunto ligado a interesse pessoal, que esteja amparado pela Cons-tituio do GOB ou por esta Constituio.

    Captulo IVDo Processo Eleitoral nas LojasArt. 61 Os requisitos para votar e ser votado nas Lojas, bem como as normas de inscrio das chapas, constituio da Oficina Eleitoral, seu funcionamento, proclamao de resulta-dos e impugnaes, so os previstos na Legislao Federal Manica, no Cdigo Eleitoral em vigor e nas instrues especficas dos Tribunais Eleitorais.

    Pargrafo nico A Oficina Eleitoral instalada para eleio dos membros da adminis-trao das Lojas, Deputados e de seus Suplentes ser realizada no ms de maio e a posse dos eleitos dar-se- no ms de junho.

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  • TTULO IVDa Administrao FinanceiraArt. 62 A Administrao Financeira do GOB-RJ compreende:

    I- a Lei Oramentria ou de Meios;II- os Planos Plurianuais e de Investimentos;III- a realizao da Receita e da Despesa;IV- a escriturao contbil; V- a divulgao dos atos financeiros;VI - o controle oramentrio e financeiro;VII - as prestaes peridicas de contas. 1 - de competncia exclusiva do Gro Mestre Estadual a iniciativa de leis sobre as matrias enumeradas neste artigo. 2 - Qualquer Loja Jurisdicionada poder sugerir ao Poder Executivo medidas rela-cionadas com as matrias referidas neste artigo. 3 - O Gro Mestrado enviar s Lojas Jurisdicionadas os anteprojetos de leis de sua iniciativa, com a antecedncia mnima de trinta dias da data prevista para votao no Plenrio da PAEL.

    Art. 63 A Proposta Oramentria e o Plano Plurianual de Investimentos sero obrigatoria-mente encaminhados PAEL na primeira quinzena de agosto de cada ano, acompanhados de:

    I- comportamento indexado dos principais ttulos oramentrios, nos trs exer-ccios financeiros anteriores ao da remessa;

    II- idntico demonstrativo do mesmo comportamento nos seis primeiros meses do exerccio da remessa;

    III - anexos referentes Receita e Despesa;IV - justificativa de qualquer acrscimo ou supresso maior que um dcimo (dez

    por cento, sejam parciais ou totais, no comportamento indexado dos ttulos referidos, se for o caso); explicitao dos custos dos novos programas a se-rem implantados e implementados.

    1 - O exerccio financeiro coincidir com o ano civil. 2 - A proposta Oramentria e o Plano Plurianual de Investimentos, no sero apreciados pela PAEL caso estejam desacompanhados dos documentos exigidos.

    Art. 64 A Proposta Oramentria no aprovada at o trmino do exerccio em que for apresentada, enquanto no houver sobre ela deliberao definitiva, permitir ao Poder Exe-cutivo utilizar o critrio de duodcimos das despesas fixadas no oramento anterior, para serem utilizados mensalmente na execuo das despesas.Art. 65 A Receita far-se- atravs da cotizao das Lojas Jurisdicionadas ao GOB-RJ, proporcionalmente ao nmero de obreiros do seu quadro.Pargrafo nico O oramento do GOB-RJ poder destacar, anualmente, um percentual de at cinco por cento da receita realizada, para atividades coletivas de atendimento a pessoas carentes, com utilizao regulada por lei.Art. 66 O Gro Mestre Estadual responder civil, penal e administrativamente pela incor-reta execuo oramentria, concomitante com o que prev o Art. 37 desta Constituio.Art. 67 A escriturao contbil do GOB-RJ far-se- com as formalidades exigidas em lei.

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  • 1 - A Secretaria de Finanas do GOB-RJ informar PAEL, em at cinco dias teis antes das sesses ordinrias, a relao das Lojas com dbitos junto ao GOB- RJ maiores que dois salrios-mnimos vigentes no pas de modo a permitir que a Mesa Diretora da PAEL controle a legitimidade da participao de cada Deputado Estadual na Sesso; 2 - O no recebimento pela PAEL da relao citada no pargrafo anterior significa-r que todas as Lojas esto niveladas em seus metais, respondendo a Secretaria de Fi-nanas por possveis omisses. 3 - O montante do dbito das Lojas com o GOB-RJ, superior a dois salrios mni-mos vigentes no Pas, ser objeto de publicao no Boletim Informativo Oficial do GOB-RJ, no terceiro ms de cada trimestre civil( maro, junho, setembro e dezem-bro). 4 - O Boletim Informativo Oficial do GOB-RJ, publicar tambm o seguinte:

    a) a sntese dos balancetes mensais do GOB-RJ;b) os demonstrativos semestrais da receita, da despesa e das variaes patrimo-

    niais ocorridas no perodo;c) os dados sintticos do relatrio financeiro anual, expresso em seu balano;d) as decises e atos do Tribunal Estadual de Justia Manico e do Tribunal

    Estadual Eleitoral Manico.Art. 68 O controle oramentrio e financeiro do GOB-RJ ser realizado da seguinte for-ma:

    I - os de natureza interna, pelos mecanismos de escriturao contbil;II- a fiscalizao permanente, pelo Conselho de Contas Estadual, que realizar

    tambm o controle externo e complementar, atravs de auditorias;III - a aprovao de contas do Gro Mestrado, pelo Conselho Estadual, a nvel

    executivo;IV - o controle e fiscalizao externa, em nome das Lojas, pela PAEL.

    Art. 69 A apreciao de contas pela PAEL far-se-:I - pela sua Comisso de Constituio e Justia, no tocante aos aspectos jurdi-

    cos legais a ela relacionados, independentemente dos pareceres do Conselho Estadual e do Conselho de Contas Estadual;

    II - pela sua Comisso de Oramento e Finanas, sobre as concluses do Conse-lho de Contas Estadual e do Conselho Estadual da Ordem, aos quais solicita-r, diretamente, os esclarecimentos que julgar necessrios formao de seu juzo;

    III - pelo seu Plenrio, que decidir sobre os pareceres das Comisses referidas nas alneas anteriores, inclusive decidindo sobre divergncias ou controvr-sias entre elas.

    1 - O Plenrio da PAEL decidir, por maioria simples, a respeito de quaisquer di-vergncias entre os pareceres do Conselho de Contas Estadual ou das Comisses Per-manentes referidas nos incisos I , II e III; 2 - O parecer do Conselho de Contas Estadual, quando aceito pelas Comisses de Constituio e Justia e de Finanas da PAEL, s poder ser rejeitado pelo voto de pelo menos dois teros dos Deputados presentes sesso.

    Art. 70 A rejeio das contas do Gro Mestrado implicar em conflito entre Poderes, com indiciamento dos responsveis do Executivo Justia Manica, para aplicao das sanes cabveis.

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  • Art. 71 Haver prestao de contas especial, auditada e fiscalizada pelo Conselho de Con-tas Estadual:

    I - sempre que a Secretaria de Finanas do GOB-RJ mudar de titular;II - antes e depois do afastamento do titular da Secretaria de Finanas por prazo

    superior a trinta dias;III - sempre que houver transmisso, a qualquer ttulo, do cargo de Gro- Mestre.Pargrafo nico Se a auditoria apurar qualquer irregularidade, obrigao do Con-selho de Contas Estadual denunci-la PAEL, para as providncias cabveis, sob pena de responsabilidade solidria.

    TTULO VDas Disposies GeraisArt. 72 A presente Constituio ser emendada atravs de Lei Complementar sempre que seus dispositivos colidirem com normas Federais supervenientes.Art. 73 O GOB-RJ instituir recompensas prprias, atravs de legislao estadual.Art. 74 So smbolos privativos do GOB-RJ:

    I - a bandeira confeccionada em filete azul-real e branco, nas propores ado-tadas para a Bandeira Nacional, constando de trs listas horizontais idnticas, tendo aplicado no centro de sua lista central, em ambas as faces, o timbre do GOB-RJ;

    II - o emblema - constar de dois crculos concntricos, contendo, na parte supe-rior da coroa a legenda: GRANDE ORIENTE DO BRASIL e, na parte infe-rior, a legenda: NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, superpostos em trs tringulos eqilteros inscritos, tudo sobrepondo o traado do permetro do mapa Estado do Rio de Janeiro, o qual ter ao centro o Olho Radiante;

    III- o timbre- que repetir o desenho do emblema.IV - nos papis e documentos em que o timbre for impresso, ser utilizada a cor

    azul para o olho, os crculos com a legenda e os tringulos; a cor verde-ban-deira para o mapa, com os tringulos impressos em fundo amarelo-ouro.

    Art. 75 As condies econmico-financeiras dos candidatos para ingresso nas Lojas da Jurisdio, de que trata o incisivo IV do art. 27 da Constituio do Grande Oriente do Brasil promulgada em 2007, sero avaliadas pelas Lojas.Art. 76 A movimentao bancria dos Poderes do GOB-RJ ser exercida, em responsabi-lidade conjunta:

    I - Poder Executivo: Gro-Mestre Estadual e Secretrio de Finanas;II - Poder Legislativo: Presidente da PAEL e Tesoureiro;III - Poder Judicirio:

    Tribunal de Justia Estadual Manico:Presidente e Vice- Presidente;

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  • Tribunal Eleitoral Estadual Manico: Presidente e Vice- Presidente.Art. 77 Constitui dever do Maom, aceitar sua indicao ou nomeao para o exerccio de cargos ou funes em qualquer dos Poderes, salvo se, por fora maior, ocorrer impedimento ou dificuldades para o cumprimento das tarefas inerentes ao cargo.

    Pargrafo nico- O Maom no exerccio de cargo ou funo na Ordem Manica, ao candidatar-se a mandato eletivo profano, poder licenciar-se, seja durante o perodo de campanha, em conformidade com o previsto na legislao eleitoral profana, seja por impossibilidade do exerccio concomitante dos dois cargos.

    Art. 78 O maom que ocupar cargo ou funo na Ordem Manica, responde permanen-temente por aes ou omisses que firam os princpios ticos e morais.Art. 79 Qualquer modificao na estrutura organizacional do GOB-RJ, s poder ser feita atravs de projeto aprovado pela PAEL.Art. 80 A ocorrncia de comportamentos tradicionais, baseados em usos e costumes, po-rm no respaldados por disposies ritualsticas oficiais, ou quando tratados de forma sub-jetiva e distinta do previsto na legislao manica, constitui prtica ilegal.Art. 81 As Lojas jurisdicionadas adaptaro seus Estatutos e Regimentos Internos a esta Constituio, no prazo mximo de um ano, a contar da entrada em vigor desta Constituio.Art. 82 A legislao existente continua em vigor, naquilo que no contraria esta Constitui-o; nos casos omissos na legislao manica recorrer-se- ao princpio da equivalncia, junto a Legislao Brasileira.

    Pargrafo nico- O Organograma do GOB- RJ ser adequado a esta Constituio, at sessenta dias aps sua publicao no Boletim Oficial do GOB- RJ.

    Art. 83 a presente Constituio entra em vigor trinta dias aps sua publicao no Boletim Oficial do GOB-RJ, revogando-se as disposies em contrrio.

    Rio de Janeiro, 20 de maio de 2008 EV

    Gelcy Cloves DiasPresidente da PAEL- GOB- RJ

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    MEMBROS DA COMISSO CONSTITUINTE

    Winston de Matos PresidenteJos Ramos Pinto RelatorAugusto Cesar Carvalho Pimentel SecretrioHumberto Bertola de Almeida RevisorBenito Juarez Teixeira LopesDarci de Oliveira SoaresHarold Bastos

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  • Jos Felcio Gonalves e SouzaJos Luiz Soares de OliveiraMarcolino Alves RochaNapoleo Fioravanti FerreiraPedro Luiz Barros Caruso

    MESA DIRETORA DA PAEL DO GOB-RJPresidente Gelcy Cloves DiasPrimeiro Vigilante Jos Antonio Vilas PerezSegundo Vigilante Fernando Nery de SOrador Thales do Couto FilhoSecretrio Ricardo MoreiraTesoureiro Luiz Leite Arajo Jr.Chanceler Edison Guimares FranaMestre de Cerimnias Joo Batista de SouzaHospitaleiro Luiz Carlos CostaCobridor Mario Jorge Faria Cedro

    RELAO DOS DEPUTADOS CONSTITUINTES 2007

    Loja N da Loja Nome2 de Junho 3788 Marcolino Alves da Rocha18 de Julho 0079 Pedro Luiz Barros Caruso18 de Setembro 1216 Aluzio de A. Raposo Filho24 de Junho 1172 Waldo de Souza GuimaresAccia 0177 Fernando Nery de SA Caminho da Luz 2635 Marco Antnio Rodrigues da SilvaAdonai 1377 Srgio Tavares RomayAccia do Lavradio 3484 Manssur AssafimAdonai 2224 Pedro AlvesAliana 3361 Augusto Csar C. Pimentellvaro Palmeira 2708 Jos Ramos PintoAmor e caridade 0896 Albano Tavares de A. NettoAmor ao Prximo 0295 Jos Glicrio B. BernardesAmor ao Trabalho 0202 Srgio de Almeida PachecoAmor Unio e Verdade 1600 Ismael Ximenes SantosAmor, Trabalho e Justia 3467 Gilvan Teixeira FeijAntonio Joaquim de Macedo Soares 3725 Taldemir PereiraAntonio Vieira de Macedo 1611 Ronaldo Borges Marins

    Arariboia 1698 Ildefonso de Nascimento MonteiroArautos da Nova Era 2393 Vanderlei Jos FerreiraAriosvaldo Batista da Silva 3704 Pedro Augustinho Gutosvski

    Armao de Bzios 3712 Carlos Manoel Sigilio TravessaAtalaia do Sul 0949 Djalmo Luiz Cardoso TinocoAuxilio Virtude 0462 Roberto Borges de Almeida

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  • Auxilio Fraternidade 1869 Almir Alves CorreiaAyrton Senna 2870 Juclio Magalhes BragaBaro de Tef 1436 Accio Ramos de ArajoBaro de Cayru 1305 Nivaldo Coelho da SilvaBernardo de Clairvaux 3682 Waldemir Ferreira da SilvaBrasil 0953 Vandevaldo Alves FerreiraCayru 0762 0762 Gilson LoCayr II 1437 1437 Thales do Couto FilhoCavaleiros da Harmonia 0551 Jos Rodrigues FalcoCedros de Lbano 1688 Jos Antonio Vilas PerezConfraternidade Macabuense 0920 Jorge Antonio de FariaConstrutores do Terceiro Mil-nio 3158 Jos Antnio dos Santos Copacabana 1495 Hudson Domingos ApolonioCruzeiro Fluminense 1020 Wayne dos SantosCultura de Vassouras 3158 Cludio Valente VianaDeus e Universo 1653 Dirceu da Silveira BorgesDignidade e Justia 1790 Jos Luiz Villar

    Divino Mestre 1730 Jarbas Carvalho da Silveira JuniorDous de Dezembro 0052 Oscar Soares de OliveiraDuque de Caxias 2589 Francisco Carlos de SouzaDuque de Caxias 2589 Luiz Nunes da SilvaEsperana 0037 Denis Ribeiro dos SantosEsperana de Queimados 2111 Jure da Penha Carvalho

    Esperana e Caridade 1410 Jairo Roberto Gomes da Silva

    Estrela da Guanabara 1685 Otton Noronha de Freitas FilhoEstrela de Paracambi 1734 Gelcy Cloves DiasEstrela do Rio 0123 Janes ScazuzaEstudos e Pesquisa Jos Cas-tellani 3754 Dalckson Augusto Vieira

    Eugnio Bargiona 3593 Jos Gomes de VasconcelosFnix 1884 Alcenor Albuquerque da SilvaFnix Gonalense 1904 Joo Batista de SouzaFidelidade e Virtude 0044 Joaquim Teixeira CoutoFratellanza Italiana 1496 Carlos Ramos CasaesFraternidade 2765 Eduardo de Freitas Leite

    Fraternidade Campista 0011 Nildo Coelho do Rosrio FilhoFraternidade e Luz 2888 Edson PoltronieriFraternidade e Civismo 1697 Jos Benedicto de Assis

    Fraternidade Latino- Americana 0498 Daniel Emerenciano da CruzFraternidade Luiz Monteiro 1809 Luiz Carlos Da Silva

    Fraternidade Norte Fluminense 1106 Luiz Leite Araujo Junior

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  • Ganganelli do Rio 0289 Wilson Tenrio Cavalcante JuniorGasto Reis 2688 Edison Guimares FranaGro- Mestre Lauro Sodr 3045 Cleuson de Pariz Zippinote

    George March 2051 Felippe Vasconcellos SimesHenrique Valadares 0448 Godofredo Nunes FilhoHumildade e Amor 3082 Jos de SouzaIlha do Governador 2378 Joel Alves de Brito

    Imparcialidade e Prudncia 1444Celestino Gomes da Cunha Bran-do

    Independncia 0862 Jaisson Miranda BalardinoIndependncia e Luz 0301 Tertuliano Feitosa JniorIndependncia de Nova Fribur-go 2452

    Carlos Alberto Carneiro de Carva-lho

    Indstria e Caridade 0049 Jesus Roberto M. Laso

    Integrao e Desenvolvimento 1824 Salvador Azevedo AbreuItaipu Geraldo Loureno da SilvaIrmos Unidos 2360 Jos Armenio de CastroIvo Ramos de Mattos 2673 Jorge Srgio de FreitasJacques Demolay 2934 Jurandir BarcellosJesus Christo 1718 Gubieri Motta

    Jerusalm 3807 Horcio Augusto V. RamasineJoo Caetano 0478 Alosio Paes Borba Nogueira

    Joaquim Gonalves Ledo 1868 Geraldo Gabriel Cardoso de SouzaJoaquim Rodrigues D'Abreu 1921 Marcos Antonio GonalvesJos lvares Maciel 1652 Pierre Francois Coppieters

    Jos de Souza Herdy 3117 Sebastio Jorge Lima de Oliveira

    Jos de Souza Marqus 2098 Luiz Carlos Felinto de Oliveira

    Jos do Patrocnio 1512Antonio Carlos Gonalves Louren-o

    Jos Joaquim Fernandes 2074 Amrico Jar Serpa

    Jos Rodrigues Gomes da Silva 2252 Joo Carlos MagalhesLauro Sodr 1445 Denir Candido MendesLauro Sodr 1612 Rilvio Augusto Nascimento

    Lzaro Zamenhof 1631 Manoel Jorge Rosa de Souza

    Lealdade e Brio 0257 Mauro Csar Xavier MadeiraLiberdade Justia e Solidarieda-de 2580 Peres BarrosLibertao 1720 Assis de Oliveira Bastos

    Libertadores da Amrica 3450 Luiz BirenbaumLogos 2769 Jos Carneiro Padilho

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  • Luiz de Cames 0396 Jos Felcio Gonalves e SouzaLux In Tenebris 2245 Luzembergue M. de OliveiraLuz do Oriente 1979 Paulo Sergio Soares GreyLuz do Universo 1953 Paulo Csar de O. RezendeLuz dos Kosmos 2506 Gilberto de Freitas MenezesLuz e Discrio 0166 Cludio Barbosa da SilvaLuzes de Iguabinha 3073 Marileno Fernandes Lopes

    Maest. Antonio Carlos Gomes 2932Jos Esteves do Esprito Santo Fi-lho

    Marqus do Herval 1624 Joo SantosMestre Hiran 1427 Mario Jorge Faria CdroMestres Unidos 1978 Joo Esteves BarreiroMoacyr Arbex Dinamarco 3301 Paulo Renato dos S. MelloMonte Ararat 0552 Laerte Mohana DamascenoMonte Castelo 1764 Clemente Nazar RibeiroNaphtaly 1619 Jos Luiz Seixas Ramos

    Nilo Peanha 1390 Jos Hlio Sussuarana VieiraNilo Peanha 1290 Napoleo Fioravanti FerreiraNova Era 3040 Diniz Jesus da SilvaNova Estrela do Oriente 1402 Paulo Csar BraganaNovo Sculo 3022 Roberto Cordeiro ChagasO Pacificador 2199 Wanderley de Mattos LopesObreiros de Canaan 2750 Roberto Correa DrumondObreiros de Iraj 1068 Aylton Ludovice BorgesObreiros de Maca 2075 Marco Antonio F. FrancoObreiros do Progresso 1449 Arnaldo da Penha RosaOctaviano Bastos 1584 Paulo Vicente de CarvalhoOrdem e Trabalho 1214 Carlos Alberto da SilvaOlegrio Maciel 1162 Silvio Souza Santos

    Ptria 1486Jorge Domingos Castro de Almei-da

    Ptria e Famlia 0579 Sebastio Neves da SilvaPhilantropia e Ordem Vanderlei Batista de AguiarPioneiros de Mau 2000 Gedecy de Souza

    Pioneiros do Cabo 1821 Humberto Bertola de AlmeidaPioneiros do Paraibuna 3034 Renato de Souza AguiarPorphirio Secca 1592 Joo Carlos Pires

    Prof. Henrique Jos de Souza 2359 Manuel MonteiroProgresso 0204 Almir Jesus do Nascimento

    Recreio dos Bandeirantes 3338 Joo Batista Pereira de CarvalhoRedempo 0225 Darci de Oliveira SoaresRei Salomo 1577 Antonio de Freitas SilvaResplandecer da Accia 3157 Mauro Tavares dos ReisRom 1627 Jos Rodrigues DiasSagrado Tibete 1898 Luiz Carlos CostaSalomo 0021 Gumercindo Fernandes Filho

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  • Scripta Et Veritas 1641 Winston de MatosSesquicentenrio 1915 Maurlio Oliveira CorreaSir Francis Bacon 1810 Jos Luiz Soares de OliveiraSistema e Ordem 3065 Cinzio Nunes PachecoSylvio Cludio 3798 Carlos Guilherme M. da SilvaThomaz Antonio Gonzaga 3235 Antonio Carlos B. BarcellosTrabalho e Liberdade 1391 Harold BastosTrs Folhas de Accia de Jaco-n 3855 Inaldo Nery dos SantosUnio de Cabo Frio 2630 Paulo Cezar Lins da SilvaUnio de Iguass 1062 Darly Maia de FigueiredoUnio dos Mestres Orlando Soares da CostaUnio e Vitria 2622 Pedro Paulo de A.CruzeiroUnio Escosseza 0105 Milton de OliveiraUnio Indissolvel 2170 Itamar GuerreiroUnio Ptria e Caridade 1258 Wilmar Alves FlixUnio Vale do Rio Negro 2689 Elidivar Vieira AndradeUnio, Ordem e Progresso 1229 Jorge RomeiroUniv. Prof. Jos de S. Herdy 3404 Sidnei Oliveira EstevesUniverso II 2110 Jos Ricardo da Silva

    Verdadeira Caridade 2435 Jos Rafael Jimenez RamirezVerdadeira Luz 3664 Marcos Jos Santos da SilvaVigilantes da Guanabara 1568 Jeferson ZumpichiattiVigilante Fluminense 1103 Rubem Jesse Abreu FranaVirtude e Razo 2162 Ricardo Moreira

    Visconde do Rio Branco 0402 Benito Juarez Teixeira LopesXV de Novembro 1565 Luiz Roberto Nogueiro LoboYork 3355 Sylvio Magalhes do Vabo Filho

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    PROMULGAOSUMRIOPREMBULOTTULO IDo Grande Oriente do Brasil no Estado do Rio de JaneiroCaptulo IDa Denominao, Fins, Personalidade Jurdica e Responsabilidade

    Captulo IIDas Normas de Regncia

    TTULO IIDos Poderes ManicosCaptulo ILegislativo, Executivo e Judicirio

    Captulo IIDo Poder Legislativo

    Captulo IIIDo Processo Legislativo

    Captulo IVDo Poder Executivo

    Captulo VDo Conselho Estadual da Ordem

    Captulo VIDo Gro- Mestre Estadual

    Captulo VIIDo Impedimento e Perda de Mandato do Gro Mestre Estadual

    Captulo VIIIDas Secretarias Estaduais

    Captulo IXDo Poder Judicirio

    Captulo XDo Ministrio Pblico Estadual Manico

    Captulo XIDa Defensoria Pblica Estadual Manica

    TTULO IIIDos rgos AuxiliaresCaptulo IDa Congregao Estadual do GOB-RJ

    Captulo IIDo Conselho de Contas Estadual e da Fiscalizao Financeira

    Captulo IIIDa Assemblia de Maons

    Captulo IVDo Processo Eleitoral nas Lojas

    TTULO IVDa Administrao Financeira

    TTULO VDas Disposies Gerais