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BRASÍLIA-DF. CONSTRUINDO O TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Construindo o Trabalho de Conclusão de Curso_FINAL

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BRASLIA-DF. CONSTRUINDO O TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSOElaboraoCeclia Gomes Muraro AlecrimDenise Maria dos Santos Paulinelli RaposoElias Alexandre Oliveira dos SantosJuliana Eugnia CaixetaMagda Maria de Freitas QuerinoMarcelo Moreira CamposMaria Teresa Caballero BrggerMaurcio SilvaMaysa OrnelasProduoEquipe Tcnica de Avaliao, Reviso Lingustica e EditoraoSumrioAPRESENTAO ................................................................................................................................. 4ORGANIZAO DO CADERNO DE ESTUDOS E PESQUISA .................................................................... 5INTRODUO.................................................................................................................................... 7UNIDADE IO PROJETO DE PESQUISA ....................................................................................................................11CAPTULO 1PROJETO DE PESQUISA ...........................................................................................................11UNIDADE IICONSTRUINDO O TRABALHO DE CONCLUSO ....................................................................................25CAPTULO 1MONOGRAFIA .......................................................................................................................25CAPTULO 2ORIENTAO E AVALIAO DO TCC ......................................................................................43ANEXOSANEXO A CITAES E REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS .......................................................................47ANEXO 2ASPECTOS SINTTICOS, MORFOLGICOS E SEMNTICOS CARACTERSTICOS DA LINGUAGEM ACADMICA ..................................................................................................................................... 61ANEXO 3ROTEIRO PARA ELABORAO DE PROJETO DE APLICAO ..................................................................69REFERNCIAS .................................................................................................................................. 724ApresentaoCaro alunoApropostaeditorialdesteCadernodeEstudosePesquisareneelementosquese entendem necessrios para o desenvolvimento do estudo com segurana e qualidade. Caracteriza-se pela atualidade, dinmica e pertinncia de seu contedo, bem como pela interatividadeemodernidadedesuaestruturaformal,adequadasmetodologiada Educao a Distncia EaD.Pretende-se,comestematerial,lev-lorefexoecompreensodapluralidadedos conhecimentosaseremoferecidos,possibilitando-lheampliarconceitosespecfcosda reaeatuardeformacompetenteeconscienciosa,comoconvmaoprofssionalque busca a formao continuada para vencer os desafos que a evoluo cientfco-tecnolgica impe ao mundo contemporneo.Elaborou-se a presente publicao com a inteno de torn-la subsdio valioso, de modo a facilitar sua caminhada na trajetria a ser percorrida tanto na vida pessoal quanto na profssional. Utilize-a como instrumento para seu sucesso na carreira.Conselho Editorial5Organizao do Caderno de Estudos e PesquisaParafacilitarseuestudo,oscontedossoorganizadosemunidades,subdivididasem captulos, de forma didtica, objetiva e coerente. Eles sero abordados por meio de textos bsicos, com questes para refexo, entre outros recursos editoriais que visam a tornar sualeituramaisagradvel.Aofnal,seroindicadas,tambm,fontesdeconsulta,para aprofundar os estudos com leituras e pesquisas complementares.A seguir, uma breve descrio dos cones utilizados na organizao dos Cadernos de Estudos e Pesquisa.ProvocaoTextos que buscam instigar o aluno a refletir sobre determinado assunto antes mesmodeiniciarsualeituraouapsalgumtrechopertinenteparaoautor conteudista.Para refletirQuestes inseridas no decorrer do estudo a fm de que o aluno faa uma pausa e refita sobre o contedo estudado ou temas que o ajudem em seu raciocnio. importante queeleverifqueseusconhecimentos,suasexperinciaseseussentimentos.As refexes so o ponto de partida para a construo de suas concluses.Sugesto de estudo complementarSugestesdeleiturasadicionais,flmesesitesparaaprofundamentodoestudo, discusses em fruns ou encontros presenciais quando for o caso.PraticandoSugesto de atividades, no decorrer das leituras, com o objetivo didtico de fortalecer o processo de aprendizagem do aluno.6AtenoChamadasparaalertardetalhes/tpicosimportantesquecontribuamparaa sntese/concluso do assunto abordado.Saiba maisInformaes complementares para elucidar a construo das snteses/concluses sobre o assunto abordado.SintetizandoTrechoquebuscaresumirinformaesrelevantesdocontedo,facilitandoo entendimento pelo aluno sobre trechos mais complexos.Exerccio de fxaoAtividades que buscam reforar a assimilao e fxao dos perodos que o autor/conteudista achar mais relevante em relao a aprendizagem de seu mdulo (no h registro de meno).Avaliao FinalQuestionriocom10questesobjetivas,baseadasnosobjetivosdocurso, quevisamverifcaraaprendizagemdocurso(hregistrodemeno).anica atividade do curso que vale nota, ou seja, a atividade que o aluno far para saber se pode ou no receber a certifcao.Para (no) fnalizarTexto integrador, ao fnal do mdulo, que motiva o aluno a continuar a aprendizagem ou estimula ponderaes complementares sobre o mdulo estudado.7IntroduoPreparamosparavocumroteiroparaaelaboraodoseuTrabalhodeConcluso deCurso(TCC)queoapoiarnaestruturaodasetapasdosestudos.importante ressaltarque,paracadacursoadotadoumtipodeTCC,masemqualquerumdos trabalhossolicitados,aAssociaoBrasileiradeNormasTcnicas(ABNT)dispede orientaes para a apresentao de trabalho acadmicos.Procure seguir as etapas descritas e atentar para as orientaes do professor que estar lhe acompanhando ao longo deste processo.Detalharemos aqui o desenvolvimento da Monografa. Em alguns cursos so previstos trabalhosdiferenciados.NessecasosigaasinstruesdoOrientadorarespeitodo trabalho proposto, observando as orientaes para produo de um trabalho cientfco constantesdessedocumento.Noanexo3encontra-seumroteiroparaelaboraode projetosdeaplicaoparaaps-graduaoemEducaoaDistncia.Nadisciplina MetodologiadaPesquisaeProduoCientfcadetalhamosessascaractersticas. Lembra-se?SugerimossempreaconsultaaobrasdeMetodologiaCientfcaouaManuaisde TrabalhosAcadmicos,quepodemservirdebaseparaseusestudos,vistoqueas normas descritas na ABNT so nicas.Antesdeiniciaraanlisedessasorientaesleia,atentamenteasquestesquese seguem,que constituem as dvidas mais frequentes dos alunos na elaborao do TCC.1. possvel desenvolver meu Trabalho de Concluso de Curso em dupla?O TCC deve ser realizado individualmente, conforme Art. 6o nico da Resoluo CNE/CES no 1 de 8/6/2007, que estabelece: Os cursos dePs-GraduaoLatoSensuoferecidosadistnciadeveroincluir, necessariamente,provaspresenciaisedefesapresencialindividualde monografa ou Trabalho de Concluso de Curso.2.Posso extrair textos da Internet para elaborao do meu TCC?NoseuTCC,ostextostranscritos dainternetdevemserreferenciados, conforme as regras da ABNT. Trechos iguais ou parafraseados de livros, artigosousitesdainternetsemarefernciadafonte considerado plgio,podendolevaroalunoaresponderaprocessocriminalpor 8violaodedireitosautoraiseaestarautomaticamentereprovadono curso,casonohajatempohbilparaelaboraroutrotrabalhodesua total autoria.3.PossorealizareconcluiromeuTCCsemseguirasetapasde orientao do Tutor- Orientador?NoPOSEADoTCCdevenecessriaeobrigatoriamenteser acompanhado pelo Tutor-Orientador.AproduodoTCCserdesenvolvidasobaorientaodoseuTutor-Orientador, indicado pela Coordenao do curso.4.Onde encontrarei orientaes para desenvolver meu TCC?OacompanhamentoeorientaesdoTCCacontecernadisciplina Trabalhode Conclusode Curso, disponvel na plataforma.OOrientadordeTCCindicar,noambientedadisciplina,materiaisde apoio. Consulte os links: Biblioteca, Referncias, Contedo do Mdulo etc.AferramentadaavaliaodoTCCseroMEMORIAL,instrumento em que o aluno postar seus trabalhos, os orientadores daro pareceres e solicitaro reformulao, quando necessrio.A disciplina de Metodologia da Pesquisa e Produo Cientfca, realizada no curso, apresenta orientaes que daro suporte ao seu trabalho.5.Possorealizaraavaliaofnal(provapresencial)antesdeconcluiro TCC?Oagendamentodaprovafnal(presencial)dependedaconclusodas disciplinas, com aproveitamento e a aprovao do TCC pelo orientador.6.Devo encaminhar a verso impressa do TCC?O trabalho fnal (verso fnal) aprovado pelo orientador fcar registrado e arquivado no Memorial, em data defnida no cronograma. Ela no ser entregue em papel.a.O que acontece se eu no entregar o TCC no prazo estipulado?OtrminodoTCCocorrer3mesesapsoinciodaltimadisciplina. ExtrapolandooprazodeentregadoTCC,informadonocronograma, 9voc dever entrar em contato com o Servio de Ateno ao Aluno (SAA), uma vez que a concluso do curso fca comprometida.7.Se necessrio, a quem posso recorrer, alm do Orientador do TCC?Voc pode recorrer ao Coordenador do Curso ou ao SAA, via plataforma.Objetivos Elaborar o Projeto de pesquisa para o Trabalho de Concluso de Curso, conforme normas tcnicas. ElaboraroTrabalhodeConclusodeCursodeacordocomasnormas tcnicase orientaes institucionais. Realizar a reviso do Trabalho de Concluso de Curso de acordo com as orientaes especfcas desse fascculo.11UNIDADE IO PROJETO DE PESQUISACAPTULO 1Projeto de pesquisaNesta unidade voc ir rever passo-a-passo como elaborar o projeto de pesquisa. Voc j teve a oportunidade de analis-lo na disciplina Metodologia da Pesquisa e Produo Cientfca, masvamosreapresent-loaquiparaenfatizarelementosimportantesque devero constar da fnal do TCC.Aorealizarumapesquisadeve-seinici-laelaborandooplanejamento,tambm denominado projeto de pesquisa.Projeto de Pesquisa, segundo Martins Jnior (2008, p.58):(...) o planejamento que se faz, antes de comear a pesquisa, a fm de delimitare defnir o tema que vai ser investigado, a metodologia aserutilizadanacoletadosdados,asetapasqueseroseguidas,a ordem em que ser desenvolvido, o tempo e os recursos necessrios para a sua execuo e as fontes das referncias que sero inicialmente utilizadas.Seleo do tema de trabalhoVocestudouvrios temasao longodoseucursoe, possivelmente,interessou-sepor outrostantos.Parainiciarmosqualquerpesquisacientfca,devemospartirdeum tema para o estudo. a partir do tema que os outros elementos da pesquisa podero ser delimitados e formulados. Voc j pensou em algum tema que lhe desperte interesse? Seno,revejaomaterialestudadoembuscadeumtema,umapergunta,algoqueo motive a buscar textos, a discutir com seus colegas, que instigue a sua curiosidade e a sua vontade de propor novas refexes.12UNIDADE I O PROJETO DE PESQUISAAgorachegouomomentodevocrefetirsobreasideiasquemaislheinteressaram eprocurar delimitarumtema.Adelimitaoexigeespecifcao,ouseja,vocdeve pegar uma ideia que lhe instigue vontade de aprender mais sobre ela, de conhec-la e procurar especifcar o que, de fato, voc deseja estudar. Por exemplo:O investigador est interessado em fazer uma pesquisa sobre esporte. O assunto esporte amplo e vago. Dever, ento, especifcar o que mais concretamente lhe interessa. Suponha-se que seja o papel do futebol nasociedadebrasileira.Dessaforma,aosedefnirotema,chega-segeralmente,aoenunciadodottulodoprojeto(...)(GRESSLER, 2004, p.111).A delimitao do tema da pesquisa permite que voc escreva um ttulo provisrio para o seu trabalho.Ottulodeveconstituir-seemumafrasequenoultrapasseavinte palavras,eserescritoem,nomximo, trs linhas, com trs elementos que lhe daro subsdios para a delimitao do problema da sua pesquisa, a formulao dos objetivos e a reviso da literatura.Portanto, o ttulo de sua pesquisa deve conter:1.A populao que se deseja estudar.2.Algo problemtico que se deseja investigar.3.O objeto de estudo que se vai utilizar para a realizao da pesquisa.Definio do problema do estudoProblema(nolatimProblema),paraaflosofa,,emgeral,qualquersituaoque incluaapossibilidadedeumaalternativa.Nodeveserconfundidocomadvida, que uma questo do ser, uma confuso de crena do mesmo. Ao ser solucionada, a dvida se torna crena ou descrena. Oproblema,porsuavez,aosersolucionadonodeixadeocorrer, necessariamente,dandoorigemaoconceitodeproblematicidade. Problemaaconstataodequeumfenmenoobservadonotem sentidonico,elepodeserconfeccionadoporvriasalternativas. (WIKIPEDIA)Defnido o tema de pesquisa e elaborado o ttulo provisrio, deve-se, ento, perguntar: qual problema irei estudar?13O PROJETO DE PESQUISA UNIDADE IUmproblemadepesquisadeveapresentarrelaoentreduasoumaisvariveis.Por exemplo: a relao existente entre o futebol e o comportamento dos brasileiros frenteaosproblemasenfrentadosnopas.Arelaoesperadaentreessas variveis deve ser deduzida de uma teoria j existente e o pesquisador deve encontrar formas de verifcar essa relao.Otemadepesquisanodeveserconfundidocomoproblemadapesquisa.Otema, mesmo j sendo uma delimitao, menos especfco, ou seja, d a ideia sobre o objeto deestudo.Joproblemadepesquisadeveapresentaroquedefatonosintrigaem relaoao tema!Pensandosobreotema opapeldofutebolnasociedadebrasileira podemosrefetirsobreoquemaisnosatrai...Seracapacidadedeosbrasileiros deixarem de lado suas frustraes? Ser a poltica do po e circo? Sero as diferenas de comportamento dos brasileiros em diferentes estados?Podemosdefnirdiferentesproblemasapartirdomesmotemadepesquisa.Para quemelhorpossamosdelimitaroproblema,faz-senecessriasleiturasprviassobre oassuntoemquesto.Umexamedaliteraturapertinenteaoproblema(relatosde pesquisa, teorias utilizadas para explic-lo) de fundamental importncia.Caractersticas de um problema:a.Oproblemadeverefetirouestabelecerarelaoentreduasoumais variveis.b.Oproblemadeveserformuladoemformadequesto,paraaqualse busca uma resposta.c.O problema deve ser formulado de maneira clara, objetiva e resumida, a fm de que o pesquisador possa avanar em sua tarefa de operacionalizar a investigao.d.O problema deve relacionar-se harmonicamente com as demais partes do projeto de pesquisa.e.O problema deve demonstrar que passvel de verifcao cientfca.f.Oproblemadeveserumaindagaoparaaqualsebuscaumaou diversasrespostas;umproblemapodereferir-seaOqueacontece quando, Qual a causa de, Como deveria ser... para;g.O problema deve ser passvel de comprovao cientfca.(GRESSLER, 2004, p. 114)14UNIDADE I O PROJETO DE PESQUISAAo se formular o problema, deve-se ter cuidado para no envolver juzo de valor. Veja o exemplo de um problema de pesquisa:Opesquisadorestinteressadoemsabersobrearelaoentreofuteboleo comportamento dos polticos brasileiros. Para esse estudo, levanta a seguinte questo:Polticos brasileiros se aproveitam dos momentos de copa do mundo para implementar medidas que no so boas populao do pas?Oproblemadepesquisaestformulado.Apresenta-sedeformainterrogativae apresentaumarelaocausalentreduasvariveis(momentosdecopadomundoe medidaspolticas).Porm,essaformulaodoproblemaapresentaumjulgamento devaloreapresenta-sedeformavaga.Oquesomedidas boas para a populao? O que bom ou ruim para a populao? De que populao brasileira estamos falando? O problema pode ser melhor apresentado se as variveis forem apresentadas da seguinte forma:Existe relao entre a implementao de medidas polticas no Brasil e o momento de copa do mundo?Apartirdessadefnio,opesquisadorestaraptoabuscarnaliteraturaasfontes necessrias para resolver o seu problema de pesquisa.importantequeseapresentealiteraturaacadmicaencontradaarespeitodo problema de pesquisa.Leia,aseguir,umtrechoretiradodolivrodeAlves-Mazzottie Gewandsznajder (1999, pp.152-154) que nos ensinam como apresentar o problema de pesquisa na introduo do trabalho acadmico (projeto de pesquisa e artigo cientfco).Creswell(1994)apontaquatrocomponentes-chavenaIntroduo deumprojeto de pesquisa: a) apresentao do problema que levou ao estudoproposto;b)inserodoproblemanombitodaliteratura acadmica;c)discussodasdefcinciasencontradasnaliteratura que trata do problema; e d) identifcao da audincia a que se destina prioritariamenteeexplicitaodasignifcnciadoestudoparaessa audincia.Paraelaborarumaintroduoquecontempleesses componentes, o autor oferece algumas sugestes interessantes.Na apresentao do problema, recomenda:a.iniciar com um pargrafo que expresse a questo focalizada inserindo-a numaproblemticamaisampla,demodoaestimularointeressede um grande nmero de leitores;15O PROJETO DE PESQUISA UNIDADE Ib.especifcar o problema que levou ao estudo proposto;c.indicar por que o problema importante;d.focalizaraformulaodoproblemanosconceitos-chavequesero explorados; ee.considerar o uso de dados numricos que possam causar impacto.Aodiscutiraliteraturarelacionadaaotema,recomendaqueseevite arefernciaaestudosindividuais,grupando-osportpicospara efeitodeanlise.Arefernciaa vrias pesquisasuma a uma, almde desnecessria, torna a leitura do texto extremamente tediosa.[...]No que se refere s defcincias encontradas na literatura, sugere:a) apontar aspectos negligenciados pelos estudos anteriores, como, por exemplo,tpicosnoexplorados,tratamentosestatsticosinovadores ou implicaes signifcativas no analisadas;b) indicar como o estudo proposto pretende superar essas defcincias, oferecendo uma contribuio original literatura na rea;Finalmente, com relao audincia, sugere que se fnalize a Introduo apontando arelevnciadoestudoparaumpblicoespecfco,quepodeser representadoporoutrospesquisadoreseprofssionaisdareaaque est afeto o problema, formuladores de polticas e outros.[...]ParailustrarcomoumproblemadepesquisadeveserapresentadonaIntroduode um trabalho acadmico, segue um exemplo:Apresentao do problemaExiste,atualmente,ummovimentonacionalparaincluirtodasascrianasnaescola, conhecido como Incluso Escolar. Este movimento evidencia grande impulso desde adcadade1990epartedoprincpiodequetodos,independentedesuascondies lingusticas,sensoriais,cognitivas,fsicas,emocionais,tnicas,socioeconmicasou outras, devemestar, preferencialmente,includos narederegulardeensino.Porm, oquesepercebeemgrandepartedasescolasbrasileirasa faltadepreparopara lidar com a proposta da incluso escolar, o que acaba contribuindo para que tais alunos 16UNIDADE I O PROJETO DE PESQUISApermaneam excludos do processo educacional. A excluso do aluno com necessidades educacionais especiais da escola real e necessita de aes urgentes no sentido de que a escola se transforme em um ambiente preparado para lidar com a diversidade humana.Insero do problema no contexto da literaturaO Brasil fez opo pela construo de um sistema educacional inclusivo ao concordar com a Declarao Mundial de Educao para Todos, frmada em Jomtien, na Tailndia, em1990,eaomostrarconsonnciacomospostuladosproduzidosemSalamanca (Espanha, 1994), na Conferncia Mundial sobre Necessidades Educacionais Especiais: Acesso e Qualidade.OMEC,em2001,apresentouaResoluoCNE/CEBno2,instituindoasDiretrizes NacionaisparaEducaoEspecialnaEducaoBsica,respaldadonalegislao quetratadaquestodapessoacomalgumtipodedefcincia.Noartigo7odessa Diretriz, encontramos o seguinte texto: O atendimentoaos alunos com necessidades educacionaisespeciaisdeveserrealizadoemclassescomunsdoensinoregular,em qualquer etapa ou modalidade da Educao Bsica. (RESOLUO CNE/CEB no 2, p.71) Ficaclaronessedocumentoque,semcasosextraordinrios,oalunoPortadorde Necessidades Educacionais Especiais (PNEE) pode ser atendido em classes ou centros especializados, devendo, tais atendimentos, acontecerem em carter transitrio. Nesse mesmo documento (Art. 5o, p.70) o conceito de PNEE apresentado como:Consideram-seeducandoscomnecessidadeseducacionaisespeciaisosque, durante o processo educacional, apresentarem:I.difculdadesacentuadasdeaprendizagemoulimitaesnoprocessode desenvolvimentoquedifcultemoacompanhamentodasatividades curriculares, compreendidas em dois grupos:a.aquelas no vinculadas a uma causa orgnica especfca;b.aquelas relacionadas a condies, disfunes, limitaes ou defcincias;II.difculdadesdecomunicaoesinalizaodiferenciadasdosdemais alunos, demandando a utilizao de linguagens e cdigos aplicveis;III.altas habilidades/superdotao, grande facilidade de aprendizagem que os leve a dominar rapidamente conceitos, procedimentos e atitudes.17O PROJETO DE PESQUISA UNIDADE IDiscusso das lacunas encontradas na literatura de pesquisaPesquisas na rea vm sendo realizadas com o objetivo de se conhecer melhor o aluno especial,paraquedessaformaaescolaseprepareparareceb-lo.Porm,grande partedessaspesquisasbaseia-seemumaconcepoliberaldehomemqueprioriza explicaescausaislinearesedeterministasaoscomportamentosdecadasujeito.O desenvolvimento normal do homem j conhecido e determinado a priori (SOUZA, 2000). Supe-se que ele deve apresentar certos comportamentosnaquela fasedoseu desenvolvimento e que, se no apresentar, ser visto como anormal, defciente, ou seja, ser excludo das instituies que esto preparadas para lidar com este normal.Desta forma, essas pesquisas, ao invs de contribuir para a incluso do aluno especial nas escolas, acabam permitindo que o inverso ocorra, perpetuando, assim a excluso.Identificao da audincia e explicitao da relevncia do problemaA partir dessas constataes fca a questo de como pesquisas na rea podem contribuir deformaefetivaparaainclusoescolardoalunocomnecessidadeseducacionais especiais,devendoasmesmasinfuenciar transformaesnoambienteescolar,onde todos os envolvidos possam se sentir preparados para lidar com essa clientela.Formulao dos objetivos para o estudoOplanejamentoestsedelineando.Jhumttuloprovisrioparaoestudo,jse defniu o tema e se caracterizou o problema de pesquisa. Agora chegou o momento de dar uma direo ao trabalho, ou seja, descrever o que se pretende, de fato, alcanar com a realizao do estudo. momento de formular os objetivos da pesquisa.Os objetivos de uma pesquisa so divididos em: geral e especfcos:Objetivo geral: determina o que se pretende realizar para obter resposta ao problema proposto, de um ponto de vista. [...] O objetivo geral deve ser amplo epassveldeserdesmembradoemobjetivosespecfcos. (DIEHL;TATIM 2004, p.97).Objetivosespecfcos:derivamdoobjetivogeraleapresentamas distintasaesquedevemsernecessariamentedesenvolvidasparao atingimento do objetivo geral (CORDEIRO, 2001, p.135).18UNIDADE I O PROJETO DE PESQUISAOsobjetivosdeumapesquisadevemserexpostoscomclarezaeprecisoeestar coerentes a todos os elementos do projeto.Como vimos, o objetivo geral mais amplo e apresenta uma meta maior, algo que se pretende alcanar a partir de desdobramentos da pesquisa. Normalmente diz respeito a melhorias maiores, em que o estudo em si aparece como uma parcela de contribuio.Josobjetivosespecfcos devemabrangeroresultadoesperadodoestudo,oquese pretende alcanaraofnal decadaetapadapesquisa.Elesdevemserdimensionados e expressos de forma explcita, precisa e verifcvel e normalmente defnem os itens do artigo.Formular objetivos no uma tarefa simples. Deve-se ter muito cuidado ao formul-los, pois eles devem ser cumpridos ao fnal do estudo.Leia,aseguir,umtrechodolivrodeMartinsJnior(2008)queapresentaos procedimentos para a formulao de objetivos. Quando se deseja escrever os objetivos em seu trabalho o verbo correto para esse procedimento formular. Ex.: Neste estudo sero formulados os seguintes objetivos [...]: Todo objetivo comea com um verbo no modo infnitivo. Ex.: verifcar, demonstrar, conhecer [...]. Todoobjetivodeverseralcanvel,ouseja,nosepodeformular um objetivo que no seja passvel de ser atingido. Observe um exemplo em Educao Fsica. Ex. correto: saltar, no mnimo, um metro, em extenso. Ex. incorreto: correr mais veloz que uma bicicleta (o homem nopode correr muito mais doque 30km/h, enquanto uma bicicleta pode atingir os 70 km/h). Umapesquisadeveter(depreferncia)somenteumobjetivogerale tantosespecfcosquantosforemasmetasquesedesejaatingircomo estudo. Osobjetivosdevemserformuladosnaseguinteordem:primeiro formulado o objetivo geral e, em seguida, o(s) objetivo(s) especfco(s).19O PROJETO DE PESQUISA UNIDADE I Naformulaodeobjetivogeraldeveserusadoverboqueproporcione uma conotao geral frase que o contenha. Ex.: analisar, diagnosticar, estudar [...]. Naformulaodeobjetivosespecfcosdevemserusadosverbosque indiquem que os mesmos sero especfcos desta pesquisa, alcanados ao fnal. Ex.: demonstrar, verifcar, testar [...]. Exemplos de verbos usados na formulao de objetivos.Na formulao dos objetivos, os verbos devem reproduzir com exatido as metasque seesperaatingircomesteestudo.Assim,existemverbosquesomais aplicados na formulao dos objetivos gerais enquanto outros so os mais indicados na formulao dos objetivos especfcos.A lista abaixo sugere alguns desses verbos:Verbos usados para formular objetivos geraisVerbos usados para formular objetivos especfcosAnalisar Verificar ConhecerDiagnosticar Testar RelatarEstudar Observar PraticarPropor Demonstrar RegistrarSugerir Traar MedirProjetar Compreender ProporcionarLembre-se:Nessalistapoderiamaindaserincludosmuitosmaisverbos,porm,ao escolher o verbo, deve-se sempre dar frase conotao mais adequada meta que se deseja alcanar e ao tipo de pesquisa que se est realizando.Fonte: Adaptado de: Martins Jnior (2008, pp. 46-47)Justificativa para o estudoTrata-se de um momento importante, pois na justifcativa para o estudo o autor pode se posicionar livremente. Nesta etapa, escrever com as prprias palavras as justifcativas e os porqus do estudo realizado, utilizando argumentos prprios.20UNIDADE I O PROJETO DE PESQUISANajustifcativaparaoestudo,opesquisadorrespondeaduasperguntasessenciais paraodesenvolvimentodapesquisa.Essasduasquestesapresentam-senoincio desse texto e, provavelmente, j foram respondidasmentalmente.Agora a hora de escrev-las formalmente. O que promoveu a deciso pelo tema escolhido? Para quem servir o estudo?Ajustifcativadeveconterduaspartes:aprimeirapessoaleaoutraapresentandoa importncia do estudo, ou seja, a generalizao.Martins Jnior (2008, p. 48) explica:PessoalNaprimeirapartedeumajustifcativa,opesquisador comenta quais foram os motivos que o levaram a escolher e a desenvolver o tema do presente estudo. Para isso, descreve sua experincia de vida, a sua experincia profssional e o conhecimento adquirido em relao ao assunto investigado.GeneralizaoNumsegundomomento,devemsercitadasas populaes,asinstituies,asreasquepoderoserbenefciadas, melhoradas, auxiliadas ou outro tipo de contribuio que os resultados do trabalho possam proporcionar.A justifcativa pessoalno um elementoobrigatrio nos Trabalhos de Concluso de Curso. Cabe ao pesquisador a escolha de colocar-se, de apresentar o seu comprometimento com o objeto de estudo.J a justifcativa sobre a importncia do estudo deve aparecer. Uma pesquisa cientfca deve apresentar contribuio para a construo do conhecimento da rea em questo e, quando a rea de conhecimento aplicado, como a educao, a pesquisa deve preocupar-se com sua utilidade para a prtica profssional e para a formulao de polticas.Agora j foram apresentados os elementos necessrios para se escrever a introduo de umprojetodepesquisa.Lembre-sedequeumprojetodepesquisabibliogrfca deve apresentar: Ttulo provisrio Introduo Reviso de literatura Cronograma de pesquisa Resultados esperados Referncias21O PROJETO DE PESQUISA UNIDADE IAintroduodoseuprojetoserutilizadanoseuTCC,porm,podersermelhor estruturada,casohajanecessidade.Naintroduo,devemestardescritosotema escolhido, o problema a ser resolvido, os objetivos formulados, as justifcativas para o estudo e a metodologia utilizada.naintroduoqueopesquisadorforneceopanodefundopara queoleitorpossaentender,comclareza,apropostaecomoestase relaciona comasquestes atuais da rea temtica a que se refere. a tambm que o pesquisador procura despertar o interesse do leitor pelo seu trabalho. (ALVES-MAZZOTTI; GEWANDSZNAJDER, 2002, p.152)Itens da introduo de uma pesquisa:1.Introduo.1.1 Problema.1.2 Objetivos.1.2.1 Objetivo geral.1.2.2 Objetivos especfcos.1.3 Justifcativas.1.4 Metodologia.Em pesquisas bibliogrfcas, normalmente, a metodologia aparece ao fnal da introduo. escrita, geralmente, em um s pargrafo, apresentando dois momentos: no primeiro, deve-secaracterizarotipodepesquisautilizado(bibliogrfca)e,nosegundo,os tiposdefontesdeconsultautilizados.Empesquisasaplicadas,deveserdetalhadaa metodologia a ser utilizada para coleta e anlise dos dados.Lembre-se de que a Introduo do projeto de pesquisa deve ser escrita em texto nico, que apresente todos os elementos necessrios. O texto no deve ser dividido em itens e subitens!Reviso inicial da literaturaQuem so os autores que estudaram o tema que se pretende pesquisar?Asteoriasescolhidasparaembasaroestudorespondemaoproblemadepesquisa? Contribuem para que se atinja os objetivos?22UNIDADE I O PROJETO DE PESQUISAAgora chegou o momento de se escrever o referencial terico. Durante o planejamento dapesquisa,apresenta-seemlinhasgerais,umadireotericaparaoestudo.A escolhadetextosquesirvam de base para a resoluo do problema de pesquisa e que possibilitem o alcance dos objetivos importante.Arevisodeliteratura,noplanejamentodepesquisa,servirparamelhor problematizar o tema escolhido. Posteriormente, quando da elaborao do artigo, a reviso de literatura ter a funo de pesquisar com mais profundidade e rigor o que foi apresentado no projeto.Aodelimitarotemadepesquisaeescreverottuloprovisrio,trselementosforam utilizados:1.a populao que se deseja estudar;2.algo problemtico que se deseja investigar;3.o objeto de estudo que se vai utilizar para a realizao da pesquisa.Apsconcluiressaetapa,oproblemadeestudoestardelimitadoeosobjetivosda pesquisaformulados.Observequenarevisoinicialdeliteratura,deve-sedefnir operacionalmente os elementos que compem o tema.A defnio operacional uma inveno notvel. Enquanto o conceito expressaempalavrasaabstraointelectualizadadaideiadeuma coisaoufenmenoobservado,adefniodeterminaaextensoe acompreensodessacoisaoufenmeno.comoumaponteentre conceitos ou constructos e observaes, comportamentos e atividades reais.Uma boa defnio deve:a)sermaisclaraqueodefnido;porisso,otermodefnidonodeve entrar na defnio;b) estabeleceraclasseaqueodefnidopertenceeascaractersticas emque o mesmo difere de outros da mesma classe, ou se assemelha a outros de outras classes;c) ater-se essncia, no se ocupar em ajuizar;d)dizer o que o defnido ao invs de afrmar o que no ;e) equivaler ao defnido.23O PROJETO DE PESQUISA UNIDADE IUma defnio adequada quando propicia sufcientes caractersticas essenciais por meio das quais seja possvel relacionar o termo em causa com a referncia correspondente. Ela deve esclarecer o fenmeno em investigaoepermitirumacomunicaonoambgua(GRESSLER, 2004, p. 130).Pensando no exemplo dado, a reviso inicial de literatura do estudo, em questo, deve apresentar as defnies dos elementos elencados.1.Quemapopulaobrasileiraqueserestudada?apopulaode umestadoouregioespecfca?umacamadasocialespecfca?a populao como um todo?2.Quais so os tipos de reao possveis da populao brasileira especifcada? Passividade?Comprometimento?Resignao?(opesquisadordeve escreverotipodereaoqueeleacreditaqueapopulaobrasileira apresenta com base na literatura encontrada). A reao em questo deve estar bem defnida operacionalmente.3.Durante as copas do mundo, os polticos costumam implementar diferentes tiposdemedidas?Quaissoessasmedidas?Elassobenfcas ouno para a populao brasileira? O que so medidas benfcas e malfcas?Oselementosqueserodefnidosoperacionalmentedevemserorganizados,levando-se em considerao os objetivos da pesquisa. Os objetivos devem estar coerentes com o tema escolhido, portanto, eles direcionam o caminho do estudo.As defnies operacionais devem aparecer em forma de texto e no de itens. Este texto ir problematizando e defnindo os elementos do seu estudo.CronogramaOcronogramadepesquisaconstantedoplanejamentodevecontercadaumadas atividadesaserrealizadaduranteapesquisaeosprazosparaaconcluso.Martins Jnior (2008) apresenta um exemplo de cronograma de pesquisa:Etapas Mar abr Mai jun jul ago set out nov dezReviso da Literatura X X X X X X XElaborao e validao do instrumento de pesquisaXApresentao do projeto XColeta e anlise dos dados X X X X24UNIDADE I O PROJETO DE PESQUISAEtapas Mar abr Mai jun jul ago set out nov dezConcluso e redao X X XApresentao pblica XCorreo e entrega final XEssa apenas uma possibilidade de cronograma. Deve-se adaptar e fazer o cronograma a partir das atividades a serem realizadas e os prazos a serem seguidos.Resultados esperadosO Item Resultados esperados apresentado ao fnal do planejamento e deve conter, sucintamente,oquesepretendealcanarcomapesquisa.Comoumapretenso, obviamente, no deve apresentar resultados. Deve-se escrever com as prprias palavras e no ultrapassar mais do que um ou dois pargrafos.RefernciasAs referncias indicam as obras que foram efetivamente citadas no projeto de pesquisa e devem ser apresentadas conforme as normas tcnicas.Pronto!Todososelementosnecessriosparaapresentaroplanejamentodepesquisa foramabordados.Lembre-sedequeoplanejamentodepesquisadeveconteros seguintes elementos: Ttulo provisrio Introduo Reviso de literatura Cronograma de pesquisa Resultados esperados Referncias25UNIDADE IICONSTRUINDO O TRABALHO DE CONCLUSOCAPTULO 1MonografiaO que MonografiaMonografa um estudo cujo desenvolvimento obedece estrutura de um trabalho de cunho cientfco.PodeserapresentadacomoumTrabalhodeConclusodeCursode graduao ou de ps-graduao Lato Sensu (especializao). Apresenta um ensaio mais aprofundado sobre um determinado assunto. Cientifcamente, deve ser bem delimitada e abranger uma pesquisa bibliogrfca, podendo, tambm, constituir-se em uma pesquisa de campo, conforme a rea de sua formao.OTrabalhodeConclusodeCurso( TCC)serumapesquisamaisaprofundada, quedeverserdivididaempartesmenores,denominadascaptulos,itens(divises secundrias),subitens(divisestercirias,tpicosesubtpicos),comonoexemplo abaixo.DIVISES DE UM CAPTULO1 CAPTULO1.1 ITENS DO CAPTULO1.1.1 Subitens do captulo1.1.1.1 Tpicos dos subitens1.1.1.1.1 SubtpicosEstrutura da MonografiaBaseando-senasnormasdaABNTconstantesna3a ediodaNBRno 14.724de 17/4/2011,apresentamosaestruturaparaamonografa,quecompreendeaparte externa capa e lombada e a parte interna que envolve os elementos pr-textuais, textuais e ps-textuais.26UNIDADE II CONSTRUINDO O TRABALHO DE CONCLUSOParte externaCapa (obrigatrio)Lombada (opcional)Parte internaElementospr-textuaisFolha de rosto (obrigatrio)Errata (opcional)Folha de aprovao (obrigatrio)Dedicatria (opcional)Agradecimentos (opcional)Epgrafe (opcional)Resumo na lngua verncula (obrigatrio)Resumo em lngua estrangeira (obrigatrio)Lista de ilustraes (opcional)Lista de abreviaturas e siglas (opcional)Lista de smbolos (opcional)Sumrio (obrigatrio)Elementos textuaisIntroduoDesenvolvimentoConclusoElementosps-textuaisReferncias (obrigatrio)Glossrio (opcional)Apndice (opcional)Anexo (opcional)ndice (opcional)Apresentamos cada um desses elementos.27CONSTRUINDO O TRABALHO DE CONCLUSO UNIDADE II1 Elementos externos1.1 Capa (obrigatrio)3 cmNome da UniversidadeNome do Aluno3 cmTTULO(e subttulo se houver) 2 cmLocal (Local de Apresentao)Ano (de Apresentao do Trabalho)2cmCAPANacapadevemconstaroselementos necessrios identifcao do documento. Asinformaesdacapadevemser centralizadaseescritascomasiniciais maisculas na seguinte ordem: nome da instituio(opcional),nomedoaluno, ttulo da monografa subttulo, precedido dedoispontos,localeanodaentrega. Recomenda-seousodafonteTimesou Arial,deacordocomoquefoiadotado no texto, com letra entre 14 e 20.1.2 Lombada (opcional)Alombadadeveconterosseguintes elementos:nomedoautor;ttulo; elementos alfanumricos de identifcao devolume,fascculoedata,sehouver; logomarca.Suaapresentaodeve obedeceraodispostonaABNT-NBR 12225.28UNIDADE II CONSTRUINDO O TRABALHO DE CONCLUSO2 Elementos internos2.1 Elementos pr-textuais2.1.1 Folha de Rosto (obrigatrio)3 cmNome do Aluno3 cmTTULO(e subttulo se houver) 2 cmMonogr af i a( Ar t i go. . . ) apresentada Universidade ...comoexignciaparcial obtenodot tul ode Especialistaem(mencionar o nome do curso)Nome do Orientador(recuo de 4 cm esquerda)Local (Local de Apresentao)Ano (de Apresentao do Trabalho)2 cmFOLHA DE ROSTOAfolhaderostodeveconteras informaesaseguir:nomedoautor, ttulodamonografa,naturezaeobjetivo dotrabalho,comalinhamentodocentro para a margem direita, local, data e ano de apresentao do trabalho.A ABNT NBR 14724 estabelece que o verso dafolhaderostodeveconterosdadosde catalogaonapublicaoconformedo CdigodeCatalogaoAnglo-Americano vigente.2.1.2 Errata (opcional)Deve ser inserido aps a folha de rosto no trabalho impresso quando se fzer necessrio apresentar uma correo. Observe o modelo apresentado na ABNT NBR no 14.724/2011:ERRATAFERRIGNO, C. R. A. Tratamento de neopasias osseas apendiculares com reimplantao de enxerto sseo autlogo auto-clavado associado ao plama rico em plaquetas: estudo crtico na cirurgia de preservao de membro em ces. 2011. 128 f Tese (Livre-Docncia) - Faculdade de Medicina Veterinria e Zootecnia, Universidade de So Paulo, So Paulo, 2011.Folha Linha Onde se l Leia-se16 10 auto-clavado autoclavado29CONSTRUINDO O TRABALHO DE CONCLUSO UNIDADE II2.1.3 Folha de Aprovao (obrigatrio) 3 cmNome do Aluno3 cmTTULO(e subttulo se houver) 2 cmMonogr af i a( Ar t i go. . . ) apresentada Universidade ...comoexignciaparcial obtenodot tul ode Especialistaem(mencionar o nome do curso)Nome do OrientadorAprovado pelos membros da banca examinadora em ___/___/___, com meno ___ (_____________)Banca Examinadora____________________________________________________Local (Loca de Apresentao)Ano (de Apresentao do Trabalho) 2 cmFOLHA DE APROVAONomedoautor,ttulodamonografa, subttulo (se houver), natureza do trabalho (monografa)objetivo(graupretendido), nome da instituio, rea de concentrao e data da aprovao. Seguem-se os espaos para os membros da comisso examinadora assinar e, ao fnal, local e data da aprovao.2.1.4 Dedicatria (opcional) 3 cm3 cm 2 cmAos meus pais com os quais aprendique a busca pelo conhecimentodeve ser incessante. 2 cmDEDICATRIA DE APROVAOHomenagem a algum deve ser digitada direita, na parte inferior da pgina.30UNIDADE II CONSTRUINDO O TRABALHO DE CONCLUSO2.1.5 Agradecimentos (opcional) 3 cmAGRADECIMENTOAos meus filhos, Maria e Joo, pelosmomentos de alegria em minha vida3 cm 2 cm 2 cmAGRADECIMENTO (OPCIONAL)Agradecimentoaoapoiorecebidona elaboraodotrabalho;devesercurtoe conciso.Ottulovaicentralizadonaparte superior da folha.2.1.6 Epgrafe (opcional) 3 cmEPGRAFE3 cm 2 cm... Viver e no ter a vergonha de ser feliz...Gonzaguinha 2 cmEPGRAFE (OPCIONAL)Apresentaodeumacitaoreferenteao contedotrabalhado,seguidadeautoria, inseridadireitanaparteinferiorda pgina.Observar as defnies constantes da ABNT NBR 10520.Podemconstarepgrafesnaspginasde abertura das sees primrias.31CONSTRUINDO O TRABALHO DE CONCLUSO UNIDADE II2.1.7 Resumo na lngua verncula (obrigatria) 3 cmRESUMO NA LNGUA VERNCULANo presente trabalho, apresenta-se,no primeiro momento, uma revisobibliogrfica sobre educao..3 cm 2 cm 2 cmRESUMOO resumo um elemento muito importante do seu trabalho! a partir dele que outros pesquisadores tero acesso a sua pesquisa. Um resumo bem escrito deve apresentar o trabalho como um todo. Deve ser escrito em um nico pargrafo, com no mximo 20 linhas (aproximadamente 500 palavras).Segundo a ABNT (NBR no 6.028, 2003), um resumo no deve conter citaes, os verbos devemserusadosnavozativaena3apessoadosingular.Deveconterosseguintes elementos: tema; objetivo; metodologia; resultados; concluses; palavras chave.Tema Inicialmente, deve-se apresentar o tema principal do artigo.ObjetivoComosetratadeumresumo,geralmentescitadooobjetivogeraldo trabalho. Porm, fca a critrio do autor a colocao tambm dos objetivos especfcos.32UNIDADE II CONSTRUINDO O TRABALHO DE CONCLUSOMetodologia[...]Bastaoautorcitarqueesteestudoutilizouprocedimento bibliogrfco, o autorem quem se baseou e o ano da publicao de sua obra.Resultados Assim como a metodologia, no se trata aqui de descrever os resultados, porm de efetuar uma sntese do que foi tratado em cada captulo.Concluso Deve-se responder, sucintamente, se o objeto geral alcanou ou no o que foi proposto no incio do trabalho. No resumo, no comum se colocar limitaes ou sugestes. Fica a critrio do autor.Palavras-chave Aps pular uma linha, so colocadas as palavras que representam asvariveisqueaparecemcommaisfrequncianoestudo.Geralmentesoasque aparecemnottuloenosobjetivosealgumaoutrautilizadadurantearealizaodo trabalho. Sugere-se no ultrapassar 5 palavras.Ex: Palavras-chave:______________________________________;2.1.8 Resumo em lngua estrangeira (obrigatrio) 3 cmIngls abstractFrancs rsumItaliano riasuntoAlemo zusammenfassungEspanhol resmen3 cm 2 cm 2 cmDeveapresentaratraduodoresumo paraumalnguaestrangeira,comas mesmasinformaesjfornecidas. Aspalavras-chavetambmdevemser traduzidas e apresentadas ao fnal.Ex: Keywords:_______;________;________;2.1.9 Lista de Ilustraes (opcional)Deve ser organizada seguindo a ordem apresentada no texto com cada item identifcado pelo tipo, travesso, ttulo e nmero da folha ou pgina.33CONSTRUINDO O TRABALHO DE CONCLUSO UNIDADE II 3 cmLISTA DE ILUSTRAESFigurasFigura 1 Solo arenoso ................................................................. 18FotografiasFotografia 1 Vista area do terreno 3 cm 2 cm 2 cm2.1.10 Lista de Tabelas (opcional)Deve apresentar a relao das tabelas, na ordem apresentada no texto, com cada item identifcado pelo nmero de ordem, travesso, nome e pgina. 3 cmLISTA DE TABELASTabelasTabelas 1 Nmeros de servidores ................................................................. 20Tabela 2 Servidores afastados ..................................................................... 233 cm 2 cm 2 cm2.1.11 Lista de Abreviaturas e Siglas (opcional)Deve apresentar as Abreviaturas e Siglas que aparecem no texto, em listagem separadas por tipo, na ordem alfabtica34UNIDADE II CONSTRUINDO O TRABALHO DE CONCLUSO 3 cmLISTA DE ABREVIATURAS E SIGLASABREVIATURASId. Por idemIbid. por ibidemObs.: Por observaoSIGLASCRC Conselho Regional de ContabilidadeINCRA Instituto Nacional de Colonizao e Reforma AgrriaLRF Lei de Responsabilidade FiscalTRF Tribunal Regional Federal3 cm 2 cm 2 cm2.1.12 Lista de Smbolos (opcional)Deveapresentarossmbolosnaordememqueaparecenotexto,comosignifcado especfco.LISTA DE TABELASReciclvelEmbalagem de papel reciclvel35CONSTRUINDO O TRABALHO DE CONCLUSO UNIDADE II2.1.13 Sumrio (obrigatrio) 3 cmSMARIOIntroduoCaptulo 1 Ttulo de seo primria ........................... 201.1 Ttulo da seo secundria ...................................... 211.2 Ttulo da seo secundria ...................................... 221.2.1 Ttulo da seo terciria ........................................ 241.2.2 Ttulo da seo terciria ........................................ 261.2.3 Ttulo da seo terciria ........................................ 291.2.3 Ttulo da seo terciria ........................................ 33Captulo 2 Ttulo da seo primria ........................... 381.3 Ttulo da seo secundria ...................................... 401.2 Ttulo da seo secundria ...................................... 423 cm 2 cm 2 cmSUMRIO Apresentarasseeseos captulosdotrabalhocom as respectivas pginas. Oselementospr-textuais deveroserapresentados semnumerao,embora computadosnototalde pginas. Aepgrafe,adedicatria eoagradecimentono constam do sumrio.2.2 Elementos textuaisOs elementos textuais so constitudos pela introduo, desenvolvimento e consideraes fnais.2.2.1 IntroduoO pesquisador apresenta os motivos que justifcam a escolha do tema (o que o motivou aescolheroseutemadeestudo?Osresultadosobtidospelasuapesquisaserviro para qu?) e informa os objetivos que pretende alcanar com a pesquisa. Formule seu objetivo geral e os especfcos. Lembre-se de que este um momento muito importante! O objetivo geral deve ser amplo. J os especfcos devem ser alcanados ao fnal de cada etapa da sua pesquisa.Objetivo geral: determina o que se pretende realizar para obter resposta ao problema proposto, de um ponto de vista. O objetivo geral deve ser amplo e passvel de ser desmembrado em objetivos especfcos (DIEHL; TATIM, 2004, p. 9).Objetivosespecfcos:derivamdoobjetivogeraleapresentamas distintasaesquedevemsernecessariamentedesenvolvidasparao atingimento do objetivo geral (CORDEIRO, 2001, p. 135).36UNIDADE II CONSTRUINDO O TRABALHO DE CONCLUSONa formulao dos objetivos, os verbos, no infnitivo, devem reproduzir com exatido asmetasqueseesperaatingircomesseestudo.Assim,existemverbosquesomais aplicados na formulao de objetivos gerais enquanto outros so os mais indicados na formulao de objetivos especfcos.A lista a seguir sugere alguns desses verbos:Verbos usados para formular Verbos usados para formularOBJETIVOS GERAIS OBJETIVOS ESPECFICOSInvestigar VerificaAnalisar TestarCompreender ObservarDemonstrar MedirMapear CompararIdentificar AvaliarDiagnosticar DistinguirConhecer DescreverSaber AnalisarEntender ExplicarConceituarCaracterizarIdentificarRelacionarRelatar*Os verbos devero estar expressos no passado, pois indicam os fatos que j ocorreram. Devem ser escritos com suas prprias palavras e nunca deve ser copiado de alguma obra com tema semelhante.2.2.2 Referencial Terico a parte principal do trabalho. Apresenta o assunto de maneira ordenada, que pode ser em captulos ou tpicos. Consiste na Reviso de Literatura e o pesquisador deve perguntar-se: Quem so os autores que estudaram o tema que pretendo estudar?Nessa etapa do trabalho, voc utilizar vrias citaes (insero de pequenos trechos de obras de outrosautores,quesoinseridosnotrabalhoparacomprovaroureforara argumentao de determinado assunto), as quais devem estar de acordo com a ABNT NBR no 6.023.Segundo Gressler (2004, pp. 236-240), as normas para as citaes so as seguintes:37CONSTRUINDO O TRABALHO DE CONCLUSO UNIDADE IICitaodiretaoutextualSoastranscriesquereproduzemliteralmenteas palavrasdoautor,respeitando-setodasascaractersticasformais,concernentes redao, ortografa e pontuao. A citao deve ser transcrita com indicao obrigatria da(s) pgina(s) e referncia fonte bibliogrfca. Nocasodeumacitaodeattrslinhas,estavemincorporadaao pargrafo, entre aspas duplas, sem itlico. Ex.: Oliveira (1998, p. 225) afrma que os protdeos so os aminocidos naturais que primitivamente eram chamados de protenas. Citaesmaislongas(maisdetrslinhas)devemserescritasforado corpo do texto, obedecendo aos seguintes passos: deixar um espao entre o texto e a citao (uma linha); afastar o trecho citado da margem esquerda da pgina 4 cm (formatar/pargrafo/esquerdo 4 cm); no usar aspas; usar a mesma fonte do texto; utilizar um caractere menor do que o texto (ex.: texto fonte 12, citao fonte 10); deixar um espao entre a citao e o texto (uma linha).Citao indireta so chamadas parfrases ou citaes indiretas se apenas comentam e parafraseiam as ideias de outrem.Ex.:ParaOliveira(1998),asprotenas,comoeramconhecidasprimitivamente, recebem, o nome dehoje, protdeos aminocidos naturais.Citao de citao Nem sempre possvel o acesso ao documento original. Nesse caso, pode-se reproduzir informao j citada por outros autores utilizando a expresso latina apud (citado por, conforme, segundo).Ex.:SegundoCunha(1995,apudSHIGUNOV;NASCIMENTO,2002),prtica pedaggicao cotidiano do professor na preparao do ensino.Lembre-se: quando o sobrenome do autor citado estiver fora do parnteses, deve ser escrito com letras minsculas e, quando estiver dentro do parnteses, deve ser citado com letras maisculas.38UNIDADE II CONSTRUINDO O TRABALHO DE CONCLUSO2.2.3 ConclusoO autor apresenta uma sntese das concluses correspondentes aos objetivos traados. apartefnaldotrabalho,naqualserorespondidasasquestesesclarecedoras colocadasnadelimitaodoproblemaesertambmverifcadoseosobjetivos alcanaram ou no os resultados propostos.Sequncia para se escrever uma Concluso. sevocformulouperguntasnadelimitaodoproblema,inicie respondendo-as; faaumasntesedecadacaptulo,verifcandoseoseucontedo contribuiuparaquefossemalcanadososobjetivosformuladosna introduo do trabalho; emfunodassntesesanteriores,verifque, umaum,seosobjetivos especfcos foram alcanados; da mesma forma, verifque se o objetivo geral foi alcanado.Assim como a Introduo, a Concluso deve ser escrita com as suas prprias palavras e nunca deve ser copiada de alguma obra com tema semelhante. No deve conter novas informaes, mas somente aquelas provenientes do seu prprio trabalho.3 Elementos ps-textuais3.1 Referncias BibliogrficasConstam nas referncias bibliogrfcas obras que foram citadas ao longo do texto para a realizao da monografa, de acordo com as normas da ABNT.No se esquea de nenhum dos livros citados!Normas para escrever as referncias, segundo Martins Jnior (2008). As referncias devem comear na margem esquerda do texto, inclusive as demais linhas (se houver). As obras devem ser citadas em ordem alfabtica do sobrenome deseus autores. Os sobrenomes dos autores devem ser escritos com letras maisculas e as demais com letras minsculas.39CONSTRUINDO O TRABALHO DE CONCLUSO UNIDADE II Deve-sepadronizaraformadeescreverosprenomesdosautores:ou todos sero escritos por extenso ou todos sero abreviados. Quando forem citadas mais de uma obra do mesmo autor, citar primeiro a de data mais antiga e depois a mais recente; na segunda e nas demais obras, o nome do autor pode ser substitudo por um travesso, equivalente a seis espaos do caractere utilizado no trabalho, seguido de um ponto. Quando o mesmo autor escrever mais de uma obra no mesmo ano, deve-se diferenci-lascolocandoasletrasa,b,cetc.nafrentedadatadesua edio. Devem ser digitadas em espao simples entre as linhas e separadas por um espao entre elas. Devem ser redigidas da mesma forma que se encontrar na obra. Quandohouverttuloesubttulo,ottulodeveserdestacadoporuma dasseguintesformas:negrito;itlicoousublinhado,eosubttulodeve ser escrito com letras normais. O recurso tipogrfco (negrito, grifo ou itlico) utilizado para destacar o elemento ttulo deve ser uniforme em todas as referncias de um mesmo documento assim, ao escrever uma das referncias de uma forma, as outras devem segui-la.RevejanoAnexo1,asorientaesarespeitodascitaeserefernciasem um texto cientfco, elaboradas pelo prof. Maurcio Silva.3.2 Anexos e ApndicesOsanexosservemdefundamentao,comprovaoeilustrao,constituindo-sede informaes no elaboradas pelo autor.Apndice(s)Elementoopcional, oapndiceumtextooudocumentoelaborado pelo prprio autor, a fm de complementar sua argumentao, sem prejuzo da unidade nuclear do trabalho.O(s)apndice(s)(so)identifcado(s)porletrasmaisculasconsecutivas, travesso e pelos respectivos ttulos.40UNIDADE II CONSTRUINDO O TRABALHO DE CONCLUSOFormato de apresentao: Palavradesignativa(APNDICE),letramaisculaconsecutivaseguida de travesso.Ttulo do Apndice em letras minsculas.Quando esgotadas as26letrasdoalfabeto,utilizam-seletrasmaisculasdobradas.Por exemplo: APNDICE AA Anlise de atividades desenvolvidas APNDICE AB Avaliao de desempenho Paranointerferirnaestruturafsicado(s)Apndice(s),ottulopode aparecernafolhaanterior(verexemploaseguir).Apaginaodo(s) Apndice(s) deve ser feita de maneira contnua, dando seguimento do texto principal.Anexo(s)Elementoopcional,queconsisteemumtextooudocumentonoelaboradopelo autor,queservedefundamentao,comprovaoeilustrao.O(s)anexo(s)(so) identifcado(s) por letras maisculas consecutivas, travesso e pelos respectivos ttulos.Formato de apresentao: Palavradesignativa(ANEXO),letramaisculaconsecutivaseguidade travesso, ttulo do Anexo em letras minsculas. Por exemplo: ANEXO A Nota fscal de ttulos incorporados ao acervo ANEXO B Formulrio de satisfao do cliente Quando esgotadas as 26 letras do alfabeto, utilizam-se letras maisculas dobradas. Por exemplo: ANEXO AA Nota fscal de mobilirio adquirido em 2007 ANEXO AB Regulamento geral da biblioteca Paranointerferirnaestruturafsicado(s)Anexo(s),ottulopode aparecerna folha anterior.A paginao do(s) Anexo(s) deve ser feita de maneira contnua, dando seguimento do texto principal.Obs.:ConformeasnormasdaABNTno 14.724/2011,asfolhasdeapresentao, dedicatriae epgrafe so elementos sem ttulo e sem indicativo numrico (5.3.4).41CONSTRUINDO O TRABALHO DE CONCLUSO UNIDADE IIOrientaes para a Redao da MonografiaAspectos que devem ser observados na redao cientfca: objetividade, preciso e clareza; impessoalidade; sequncia lgica de ideias; emprego de padres de lngua culta e obedincia s normas gramaticais e ortogrfcas; uso de frases simples e curtas, com linguagem clara, que comuniquem apenas uma ideia de cada vez; evitar o uso de jarges; nmero de pginas: de 40 a 80.LeiaotextoAspectossintticos,morfolgicosesemnticoscaractersticos dalinguagemacadmica,deautoriadasprofessorasMagdaMariadeFreitas Querino e Maria Teresa Caballero Brgger, Anexo 2 desse Caderno.Apresentao da Monografia Papel: A4 Margem: Direita: 2,0 cm Esquerda: 3,0 cm Superior: 3,0 cm Inferior: 2,0 cm FonteTimesNewRomanouArial,tamanho12paratodootexto, excetopara as citaes com mais de trs linhas (tamanho 10), notas de rodap, paginao e legendas das ilustraes e tabelas. Paginao A partir da folha de rosto, todas as folhas do trabalho devem ser contadas, mas numeradas somente a partir da introduo (primeiro 42UNIDADE II CONSTRUINDO O TRABALHO DE CONCLUSOelemento textual). A numerao colocada em algarismos arbicos, no canto superior direito da folha, a 2cm da borda superior, fcando o ltimo algarismoa2cmdabordadireitadafolha.Trabalhosconstitudosde mais de um volume devem manter uma sequncia nica depaginao, do primeiro ao ltimo volume. A paginao de apndices e anexos deve ser sequencial paginao do texto principal. Espaamento O texto deve ser digitado em espao 1,5.precisodescobriroscaminhosaseguireospassosiniciaisparaplanejar,projetar, redigir, concluir e apresentar o seu trabalho.43CAPTULO 2Orientao e Avaliao do TCCO trabalho de Concluso de curso deve ser desenvolvido com acompanhamento de um Orientador designado pela Coordenao do Curso, no sendo aceito o envio de trabalho sem esse acompanhamento.As etapas de produo e sua anlise devem ser registradas no Memorial especfco.Aprimeiraatividadeconsistenoenvio,doTermodeCinciaeRespondabilidade (TCR), pelo prprio Memorial.Observe que o TCR encontra-se anexado atividade.Voc deve baixar o TCR, preench-lo e anexar ao Memorial.Esteja atento aos compromissos envolvidos na elaborao do TCC, que transcrevemos a seguir do Termo de Cincia e Responsabilidade:1.Estou ciente que a pesquisa e a escrita do Trabalho de Concluso de Curso (TCC)devemnecessariamenteeobrigatoriamenteseracompanhadas pelo meu orientador, indicado pelo Coordenador do curso e que o envio apenas do produto fnal implicar em reprovao do TCC.2.EstoucientequeaversofnaldemeuTCCdeverserpostadono MEMORIAL aps aprovao do meu Orientador.3.Estoucientedequeaexistncia,emmeuTCC,detrechosiguaisou parafraseadosdelivros,artigosousitesdainternetsemareferncia da fonte considerada plgio, podendo me levar a responder a processo 44UNIDADE II CONSTRUINDO O TRABALHO DE CONCLUSOcriminalporviolaodedireitosautoraiseaestarautomaticamente reprovadonocurso,casonohajatempohbilparaelaboraroutro trabalho de minha total autoria.4.Estou ciente de que,se for comprovado, por meio de arguio ou outras formas, queotextodoTCCnofoielaboradopormimouiguala outroj existente, serei automaticamente reprovado na monografa,caso no haja tempo hbil para elaborar outro trabalho de minha total autoria.5.Estoucientedequeacorreogramatical,formataoeadequaodo TCC s normas utilizadas so de minha inteira responsabilidade, cabendo ao orientador apenas a identifcao e orientao de problemas no texto relativos a estes aspectos, mas no sua correo ou alterao.6.Estou ciente de que se eu no postar a verso fnal aprovada do TCC, no prazo estabelecido, no poderei fazer a prova presencial e apresentao do TCC, devendo agendar outra data e arcar com qualquer nus proveniente.Voc deve observar atentamente o cronograma elaborado pelo Orientador. Lembre-se de que se ultrapassar o prazo de concluso do Trabalho ser encaminhado ao Programa de Resgate e Recuperao (PRR), com nus.Reviso do TCCCom o TCC pronto hora de fazer uma reviso geral do trabalho. Deve-se iniciar por uma reviso ortogrfca. fundamental que o trabalho esteja bem escrito e sem erros deportugus!Pode-serecorrer aalgumcomexperinciaemrevisodetextospara essa atividade.Outra ao importante para este momento verifcar se todos os critrios exigidos para a apresentao de um trabalho cientfco foram contemplados. Gressler (2004, pp. 231-234) detalha um roteiro para essa verifcao, apresentado a seguir, com adaptaes/acrscimos.1 Ttulo1.1 adequado aos objetivos e aos problemas?1.2 Atende aos requisitos bsicos: objeto em estudo, circunstncias e/ou condies, local e poca, se necessrios?45CONSTRUINDO O TRABALHO DE CONCLUSO UNIDADE II2 Problemas apresentados2.1 So signifcativos?2.2 Esto delimitados?2.3 Esto claramente formulados?3 Os objetivos3.1 Esto claramente redigidos?3.2 So passveis de serem alcanados?4 Justifcativa4.1 convincente quanto sua relevncia social, poltica, econmica e cientfca?4.2 oportuno o estudo?4.3 Responde ao porqu da investigao?5 Defnio dos termos5.1 Os termos esto claramente defnidos?5.2 Caracterizam o essencial, esclarecendo o fenmeno sob investigao?6Fundamentao terica6.1 Obedece a uma sequncia lgica?6.2 Apresenta clareza de ideias, conceitos, teorias?6.3 Privilegia as fontes primrias?6.4 Compara, contrasta e discute as diferentes posies frente ao tema?6.5 Elabora suas concluses frente literatura revista?6.6 Indica se as fontes esto corretas?7 Metodologia7.1 Atende aos objetivos propostos?7.2 Foi desenvolvida de acordo com normas da ABNT?46UNIDADE II CONSTRUINDO O TRABALHO DE CONCLUSO8 Anlise dos resultados (quando houver)8.1 Obedece a critrios claros?8.2 Atende ao rigor cientfco?9 As concluses e/ou consideraes fnais9.1 So baseadas ou resultantes da anlise dos dados?9.2 So lgicas, consistentes, livres de contradies pessoais?9.3 Foram comparadas a outras pesquisas sobre o mesmo tema?9.4Apresentamaspossveislimitaesdoestudo,quepodemreduzirorigorou enviesaras concluses?9.5 Possuem inferncias com sustentao em fatos?9.6 Baseiam-se em casos sufcientes para a extrapolao dos resultados ao universo?9.7Apresentamrecomendaesparasoluodosproblemase/ouestudos complementares?10 Referncias10.1 Foram plenamente identifcadas, obedecendo s normas da ABNT?11 Organizao e apresentao grfca do projeto ou relatrio11.1Apresentaemsuaestruturadetrabalhooselementospr-textuais, textuais e ps-textuais?11.2 Obedece s normas da ABNT?12Avaliao do TCC como um todo12.1 Apresenta contedo claro e objetivo?12.2 Apresenta coerncia e coeso?12.3 Possui linguagem compatvel com documento cientfco?12.4 Evidencia adequadamente o problema de pesquisa investigado?47ANEXOSAnexo A citaes e referncias bibliogrficasCitaoVoc j teve a oportunidade de assistir a uma palestra, em que o orador, a todo instante, faz referncia a um pensamento alheio e em seguida pede desculpas por no saber de quem originalmente a ideia?Oudequerer aprofundar umpensamentoenosabercomo e a quem procurar, pois no houve preocupao do orador em fazer a identifcao do autor e da origem dos pensamentos mencionados em sua apresentao do tema?SegundoasnormasestabelecidaspelaAssociaoBrasileiradeNormasTcnicas (ABNT),citaoamenodeumainformaoextradadeoutrafonte,queso feitas para apoiar uma hiptese, sustentar uma ideia ou ilustrar um raciocnio (NBR no 10.520,2002,p.1);enquantorefernciabibliogrfcaumaformadesereportar aumtexto.Pode-se,ento,defnirrefernciabibliogrfcacomosendooconjunto deelementosquepermitemaidentifcao,notodoouemparte,dedocumentos impressos ou registrados em diversos tipos de material (TEIXEIRA, 2008).Todo trabalho com pressupostos cientfcos deve primar pela apresentao das fontes bibliogrfcaseprincipalmentepelaidentifcaodascitaesquesorealizadasno decorrerdostextos.Aoelaborarumtrabalhocientfco,precisamosestaratentos fdelidade das ideias originais dos autoresreferenciados.Acitaodopensamentode um outro estudioso do assunto salutar e permitida, desdequetenhamosocuidado de identifcar o autor e a obra em que se encontra descrito. As citaes fundamentam e melhoram substancialmente a qualidade cientfca do trabalho; elas tm a funo de oferecerao leitorcondiesdecomprovar a fontedasquais foram extradasalgumas ideias, frases ou concluses, possibilitando-lhe recorrer a essa fonte para aprofundar o tema ou assunto em discusso.As citaes podem ser diretas e indiretas. As primeiras constituem a transcrio literal de uma parte do texto de um autor. Observe.Quandoapresentamosarefernciaantesdacitao,osobrenomedoautorsempre aparececomaprimeiraletraemmaisculaeorestanteemminscula,seguidodo anoedapginadaobraentreparnteses,logoapsvemacitao,sendoestetexto 48ANEXOSrecuado4cmdoespaamentooriginaldorestantedotextoeemcorpomenor,sem aspas, quando a citao for superior a trs linhas.Exemplo:Segundo Freire (2000, p. 77):Mulheres e homens, somos os nicos seres que, social e historicamente, nostornamoscapazesdeaprender.Porisso,somososnicosem queaprenderumaaventuracriadora,algo,porissomesmo,muito maisricodoquemeramenterepetiraliodada.Aprenderparans construir, reconstruir, constatarparamudar,oquenosefazsem abertura ao risco e aventura do esprito.Quando optamos por colocar a referncia depois da citao, o sobrenome do autor vem em letras maisculas, seguido do ano e pgina da citao.Exemplo:Organizaesqueaprendemsolugaresondepessoascontinuamente expandemsuacapacidadedecriarosresultadosqueelas verdadeiramente desejam, onde novos e amplos padres de pensamento so encorajados, ondeaaspirao coletivalivrementeestabelecida, e onde pessoas esto continuamente aprendendo como aprender junto (SENGE, 1998, p. 37)As citaes indiretas so aquelas redigidas pelo autor do trabalho, a partir das ideias e contribuies de outro autor, ou seja, consistem na reproduo do contedo ou ideia do documentooriginaledevemaparecernotextoprecedidosporindicaodoautordas ideiasoriginais.Normalmenteusa-seexpressestaiscomo:segundo...,deacordo com... fulano... afrma que (menciona-se o(s) sobrenome(s) do(s) autor(es) e coloca-se o ano da publicao da obra livro, revista, artigo etc. entre parnteses.ExemploMarcondes (2001) afrma que o paradigma pode ser entendido segundo umaacepoclssica,aexemplodePlato,oudeumaacepo contempornea, a partir de Thomas Khun. Explica o autor que a viso platnica concebe paradigma como um modelo, um tipo exemplar, que se encontra em um mundoabstrato,oqualPlatodenominaMundo 49ANEXOSdasIdeiasedoqualencontra-sereproduesimperfeitasnomundo concreto. Assim, o paradigma para Plato possui um sentido ontolgico, que confere ao termo um carter normativo.Referncia bibliogrficaRefernciabibliogrfcaoconjuntodeelementosquepermiteaidentifcaode documentos no todo ou em parte, com o objetivo de localizar as publicaes utilizadas, citadas, consultadas ou sugeridas num determinado trabalho.A referncia dos documentos consultados ou citados feita de acordo com as normas especfcas adotadas pela tcnica bibliogrfca, que apresenta variaes de acordo com opas.NoBrasila Associao Brasileira de Normas Tcnicas que produz as normas a serem seguidas.Para Santos (2000, p.63.)[...]informaesbibliogrfcasvopermitiraconfrmaodas informaes,aprofundamentodoestudomedianteautilizaodas obras citadas, a avaliaodaprofundidadedotrabalhoe,inclusive,a idadedasinformaesouideiasquesoutilizadasparasustentaros argumentos do pesquisador.AABNT,pormeiodanormaNBRno6.023/2002,estabelece,emdetalhes,as possibilidades de se referenciar uma obra utilizada na elaborao do trabalho acadmico e/ou cientfco.Emrelaosorientaesbsicasparaelaboraocorretadarefernciabibliogrfca destacam-se a sequncia e a forma de apresentao dos elementos, tais como o nome do(s)autor(es),ttulodaobra,edio,local,data,dentreoutros,conformemodelos apresentados ou instrues constantes da norma.Transcrio de elementosSeguem-seasprincipaisorientaesapresentadasnaNorma,reinterpretadaspor Mattar (2008).50ANEXOS1 Autor Autorindividualapresentadonormalmentepeloltimo sobrenome,emmaisculas,separadoporvrgulado(s)prenome(s)e outros sobrenome(s), que podem estar ou no abreviados. Exemplos: PEDRON, Ademar Joo. BARRETO, Alcyrus Vieira Pinto. Sobrenomes compostos unidos por hfen soapresentadosem conjunto. Exemplo: LVI-STRAUSS, Claude. Sobrenomes compostos formando uma expresso ou contendo palavrascomoSo,SantoNetosoapresentadosa partirda primeira palavra do sobrenome. Exemplos: CASTELO BRANCO, Camilo. ESPRITO SANTO, Joo do. MATTAR NETO, Joo Augusto. Oautoridentifcado apenaspelosobrenomeapresentadoa partirdo ltimo sobrenome. Exemplo: ASSIS, Machado de. Dois ou trs autores so separados por ponto e vrgula. Exemplo: LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Maisdetrsautoresapresenta-seapenasoprimeiro,seguidoda expresso et al. Exemplo: BASTOS, Lilia da Rocha et al. Ateno.Hsituaesemquenecessriaacitaodetodosos autoresparacertifcaodaautoria,aexemplodeindicaode produo cientfca em relatrios de rgos de fnanciamento e projetos de pesquisa cientfca.51ANEXOS Obra com vrios trabalhos ou contribuies de vrios autores apresenta-se o nome do responsvel pela obra: organizador, coordenador etc. seguido da abreviatura da palavra que indica o seu papel na publicao. Exemplo: BRANDO, Carlos Rodrigues (Org.). Autordesconhecidoapresenta-searefernciapelottulo.Nose deve usar o termo annimo. Exemplo: A BBLIA Sagrada. Autorinstitucional/entidadeasobrasderesponsabilidade deentidadescomorgosgovernamentais,associaes,empresas, congressos etc. so apresentadas pelo nome da entidade em maisculas. Exemplos: ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. SO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Pseudnimoounomeartsticosubstitui-seonomedapessoa pelo nome com o qual conhecida. Exemplo: SOARES, J. Autorrepetidosubstitui-seonomedeumautorreferenciado sucessivamente,a partir da segunda ocorrncia, por um trao sublinear equivalente a seis espaos e ponto. Exemplo. SALOMON, Dlcio Vieira. Como fazer uma monografa: elementos de metodologia do trabalho cientfco. Belo Horizonte: Interlivros, 1973. _____. Comofazerumamonografa. 8. ed.SoPaulo:Martins Fontes, 1977.2 Ttulo Os ttulos so destacados grafcamente (negrito, sublinhado, itlico) e os subttulos, quando houver, so separados do ttulo por dois pontos, sem destaque.Casosesuprimapartedottulodeve-seutilizarreticncias. Exemplo: As trs metodologias: acadmica, da cincia e da pesquisa...52ANEXOS Os ttulos de obraspublicadas dentro de outra devem ser apresentados sem destaque, enquanto o ttulo da obra destacado. Exemplo: ZAINKO,M.A.Oplanejamentocomoinstrumentodegesto educacional: uma anlise histrico-flosfca. In: Em Aberto. Braslia, v. 17, pp. 125-140. fev./jun. 2000. Nottulodeperidicocomnomegenricoapresenta-seottuloem maisculasseguidodonomedaentidadeautoraoueditora,coma preposio entre colchetes. Exemplo: BOLETIM MENSAL [da] Associao Mdica Brasileira.3 Edio Apresentam-se o nmero da edio em numerao ordinal, seguido de pontoea abreviatura da palavra edio na lngua da obra. Exemplos: 2. ed.; 3th ed. Asalteraesocorridasnaediosoassinaladaspelaabreviatura dapalavraqueascaracteriza.Exemplo:3.ed.rev.eaum.(revistae aumentada). A primeira edio no indicada.4 Tradutor/ revisor/ ilustradorO nome do tradutor, do revisor ou do ilustrador de uma obra apresentado logo aps o ttulo. Exemplo: LATORRE,Saturnino.Aprendercomoserros:oerrocomo estratgiademudana. Traduo de Ernani Rosa. Porto Alegre: Artmed, 2007.5 Local da publicao Apresenta-seonomedacidadecomoaparecenapublicao.Nos casosemque haja homnimos acrescenta-se o nome do pas ou estado separado por vrgula. Exemplos: Belm, Brasil53ANEXOS Belm, Jerusalm Planaltina, DF Planaltina, GOCasohajamaisdeumlocalparaummesmoeditorapresenta-seoprimeiroouode maior destaque. Se o local no for indicado na publicao, mas for possvel identifc-lo, apresenta-se entre colchetes. Quando no consta o local e nem possvel identifc-lo apresenta-se entre colchetes a abreviatura de Sine loco [S.l.].6 EditoraO nome da editora deve ser apresentado eliminando-se a referncia aos elementos que indicam natureza jurdica ou comercial. Caso a editora tenha o nome de uma pessoa, este indicado abreviando-se os prenomes, quando for o caso. Exemplos: Malabares, Comunicao e Eventos Malabares Livraria Jos Olympio Editora J.Olympio.7 Data A data escrita em algarismos arbicos. Se nenhuma data de publicao, distribuio, copirraite, impresso etc. puderserdeterminadaregistra-seentrecolchetesumadataprovvel, conforme os exemplos. Exemplos: [2001 ou 2002] [1987-?].8 Colees e sriesOs ttulos da coleo e da srie so apresentados ao fnal da referncia, entre parnteses, separados por vrgula da numerao, em algarismos arbicos, se houver. Exemplo: LIBNEO,JosCarlos.Didtica.SoPaulo:Cortez,1994.(Coleo magistrio, 2o grau. Srie formao do professor).54ANEXOSModelos de refernciasVejamos,agora,osmodelosderefernciasmaisutilizadosemtrabalhosacadmicos, com base nas orientaes fornecidas na NBR no 6.023.1 Monografia utilizada no todoIncluilivroe/oufolheto(manual,guia,catlogo,enciclopdia,dicionrioetc.)e trabalhos acadmicos (teses, dissertaes, entre outros). Os elementos essenciais so: autor(es), ttulo, edio, local, editora e data de publicao. (NBR no 6.023, 2002, p.3 )Exemplo: SILVA, Mauricio. Dimenses do tempo: a percepo dos docentes da UNEB; um estudo de caso. Florianpolis, 2001. Para melhor especifcar pode-se detalhar outros itens. Exemplo: SILVA, Mauricio. Dimenses do tempo: a percepo dos docentes daUNEB:umestudodecaso.2001.68f.Dissertao(Mestradoem Engenharia da Produo) -Centro Tecnolgico, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianpolis, 2001. CasoaMonografaaserreferenciada,notodo,encontre-seemmeio eletrnico,arefernciaincluirtodosositenscitados,acrescidosdas informaes relativas descrio do meio eletrnico. Exemplo. KOOGAN,Andr;HOUAISS,Antonio(Ed.).Enciclopdiae dicionrio digital 98.DireogeraldeAndrKooganBreikmam. SoPaulo:Delta:Estado, 1998. 5CD-ROM. SeotextoaserreferenciadoestiverpublicadonaInternet, oendereo eletrnico vem precedido da expresso Disponvel em: e escrito entre osseguintessinais .Apsoendereoacrescentam-seinformaes arespeitodadatadoacesso, conforme o exemplo que se segue: ALVES, Castro. Navio Negreiro. [S.I.]: Virtual Books, 2000. Disponvel em. Acesso em: 10 jan. 2002.55ANEXOS2 Parte de MonografiaIncluicaptulo,volume,fragmentoeoutraspartesdeumaobra,comautor(es)eou ttuloprprios.Oselementosessenciaisso:autor(es),ttulodaparte,seguidosda expresso In:, e da referncia completa da monografa no todo. No fnal da referncia, deve-seinformarapaginaoououtraformadeindividualizarapartereferenciada. (NBR no 6.023, 2002, p.4 )Exemplo: SILVA,Mauricio.OEnsinoadistnciaEAD:umaestratgiade otimizaodotempo.In:SILVA,Mauricio.Dimensesdotempo:a percepodosdocentesdaUNEB:umestudodecaso.Florianpolis: 2001. Para melhor especifcar, sugere-se acrescentar mais itens:Exemplo: SILVA, Mauricio. O ensino a distncia EAD: uma estratgia de otimizao dotempo.In:SILVA,Mauricio.Dimensesdotempo:apercepodos docentes da UNEB: um estudo de caso. Florianpolis: 2001. cap. 2, item 2.4, pp. 23-28. Caso a parte da monografa encontre-se em meio eletrnico, devem ser includostodosositenscitados,acrescidosdasinformaesrelativas descrio do meio eletrnico:Exemplos: MORFOLOGIAdosartrpodes.In:ENCICLOPDIAmultimdiados seres vivos. [S.I.]: Planeta DeAgostini, c1998. CD-ROM 9. SOPAULO(Estado).SecretariadoMeioAmbiente.Tratadose organizaes ambientais em matria de meio ambiente. In: . Entendendo o meio ambiente. So Paulo, 1999.v.1. Disponvel em: . Acesso em: 8 mar. 1999.3 Publicao peridicaInclui coleo como um todo, fascculo ou nmero de revista, nmero de jornal, caderno etc. na ntegra, e a matria existente em um nmero, volume ou fascculo de peridico 56ANEXOS(artigoscientfcosderevistas,editoriais,matriasjornalsticas,sees,reportagens etc.). (NBR no 6.023, 2002, p.4) Publicaoperidicacomoumtodooselementosessenciaisso: ttulo, local de publicao, editora, datas de incio e de encerramento da publicao, se houver. (NBR 6.023, 2002, p.4)Exemplo: REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de Janeiro: IBGE, 1939- Outros itens podem ser acrescentados.Exemplo: REVISTABRASILEIRADEGEOGRAFIA.RiodeJaneiro:IBGE,1939-.Trimestral. Absorveu Boletim Geogrfco, do IBGE. ndice acumulado, 1939-1983. ISSN 0034-723X. Partes de revista, boletim etc.incluivolume,fascculo,nmerosespeciaisesuplementos,entre outros,semttuloprprio.Oselementosessenciaisso:ttuloda publicao,localdepublicao,editora,numeraodoanoe/ou volume,numeraodofascculo,informaesdeperodosedatasde sua publicao. (NBR no 6.023, 2002, p.5)Exemplo: DINHEIRO. So Paulo: Ed. Trs, n. 148, 28 jun. 2000 Para melhor especifcar, pode-se acrescentar novos itens como o nmero de pginas.Exemplo: DINHEIRO: revista semanal de negcios. So Paulo: Ed. Trs, n. 148, 28 jun. 2000. 98 p.4 Artigo e/ou matria de revista, boletim etc.Incluipartesdepublicaesperidicas(volumes,fascculos,nmerosespeciaise suplementos,comttuloprprio),comunicaes,editorial,entrevistas,recenses, 57ANEXOSreportagens,resenhaseoutros.Oselementosessenciaisso:ttulodaparte,artigo oumatria,ttulodapublicao,localdepublicao,numeraocorrespondenteao volumee/ouano,fascculoounmero,paginaoinicialefnal,quandosetratarde artigo ou matria, data ou intervalo de publicao e particularidades que identifcam a parte (se houver). (NBR no 6.023, 2002, p.5)Exemplo: AS500maioresempresasdoBrasil.ConjunturaEconmica,Riode janeiro, v. 38, n. 9, set. 1984. Edio especial.5 Artigo e/ou matria de revista, boletim etc. em meio eletrnicoDevemobedeceraospadresindicadosparaartigoe/oumatriaderevista,boletim etc., de acordo com item anterior, acrscimo das informaes relativas descrio fsica do meio eletrnico (disquetes, CD-ROM, on-line etc.) (NBR no 6.023, 2002, p.5)Exemplo: VIEIRA,CssioLeite;LOPES,Marcelo.Aquedadocometa.Neo Interativa,Riode Janeiro, n. 2, inverno 1994. 1 CD-ROM. SILVA, M. M. L. Crimes da era digital. .Net, Rio de Janeiro, nov.1998. SeoPontodeVista.Disponvelem:. Acesso em: 28 nov. 1998.6 Artigo e/ou matria de jornalInclui comunicaes, editorial, entrevistas, recenses, reportagens, resenhas e outros. Oselementosessenciaisso:autor(es)(sehouver),ttulo,ttulodojornal,localde publicao,datadepublicao,seo,cadernooupartedojornaleapaginao correspondente. Quando no houver seo, caderno ou parte, a paginao do artigo ou matria precede a data. (NBR no 6.023, 2002, p.6 )Exemplo: NAVES, P. Lagos andinos do banho de beleza. Folha de So Paulo, So Paulo, 28 jun.1999. Folha Turismo, Caderno 8, p. 13.Observe que nesse caso usada vrgula aps a localidade, ao invs de dois pontos.58ANEXOS7 Artigo e/ou matria de jornal em meio eletrnicoDevem obedecer aos padres indicados para artigo e/ou matria de jornal, acrescidos dasinformaesrelativasdescriofsicadomeioeletrnico(disquetes,CD-ROM, online etc.) (NBR6023, 2002, p.5 )Exemplo: SILVA, Ives Gandra da. Pena de morte para o nascituro. O Estado de So Paulo, So Paulo, 19 set. 1998. Disponvel em: . Acesso em: 19 set. 1998.8 Evento como um todoAtas, anais, resultados, proceedings, entre outras denominaes. Elementos essenciais: nome do evento, numerao (se houver), ano e local (cidade) de realizao. Ttulo do documento, local de publicao, editora e data de publicao.Exemplo: REUNIOANUALDASOCIEDADEBRASILEIRADEQUMICA,20. 1997, Poos de Caldas. Qumica: academia, indstria, sociedade: livro de resumos. So Paulo: Sociedade Brasileira de Qumica, 1997.9 Evento como um todo em meio eletrnicoMesmas normas descritas anteriormente, acrescentando o endereo eletrnico e a data de acesso.Exemplo: CONGRESSODEINICIAOCIENTFICADAUFPe,4.,1996,Recife. AnaisEletrnicos...Recife:UFPe,1996.Disponvelem:. Acesso em: 21 jan. 1997.10 Documentos Legislativos so apresentados normalmente pela jurisdio, em letras maisculas Constituio aps a jurisdio, acrescenta-se a palavra Constituio antesdottulo,seguidadoanodapublicaoentreparnteses,ttulo, local, editor, ano de publicao, nmero de pginas ou volumes e notas.59ANEXOSExemplo: BRASIL.Constituio(1988).ConstituiodaRepblicaFederativa doBrasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. Organizao do texto: Juarez de Oliveira. 4. ed. So Paulo: Saraiva, 1990. 168 p. (Srie Legislao Brasileira). LeiseDecretosapsajurisdio,apresentam-senmerodo documento, data completa, ementa, dados da publicao. BRASIL.Leino9.394,de20dedezembrode1996.Estabeleceas diretrizese bases da educao nacional. DOU 23.12.1996Apresentao grfica da refernciaimportantedestacar,aindaoqueestabeleceaABNT,NBR no6.023,(2002,p.3) arespeitoda apresentao grfca das referncias. Devem ser apresentadas alinhadas somente margem esquerda do texto e de forma aseidentifcar individualmentecadadocumento,emespao simples e separadas entre si por espao duplo. Exemplo: GIL,A.C.Mtodosetcnicasdepesquisasocial.5.ed.SoPaulo: Atlas, 1999. MATTARNETO,JooAugusto.Metodologiacientfcanaerada informtica. Saraiva, So Paulo: 2005. quandoaparecerememnotasderodapseroalinhadasapartirda segundalinhadamesmareferncia,abaixodaprimeirapalavra,de formaadestacaroexpoenteesemespaoentreelas.Observequeo tamanho da fonte da nota de rodap deve ser menor que o do texto. Veja o exemplo.Recomendamosleituradasnormastcnicas,disponveisnasbibliotecas especializadasouadquiridasdiretamentenaABNTnoendereoeletrnico www.abnt.org.br,casosejanecessriorealizarrefernciasdiferentesdasaqui relacionadas.60ANEXOSElabore uma bibliografa com um tema de sua escolha contendo, no mnimo, 6 referncias bibliogrfcas, de tipos diferentes, envolvendo: Livro Parte de um livro com dois ou mais autores Tese, dissertao ou monografa Parte de tese, dissertao ou monografa Artigo ou matria de revista ou jornal impresso Artigo ou matria de revista ou jornal on-line.61ANEXO 2Aspectos sintticos, morfolgicos e semnticos caractersticos da linguagem acadmicaSabe-se que toda lngua se compe de quatro diferentes estratos (cada um dos nveis em que se organizam seus elementos): o fnico, o mrfco, o sinttico e o semntico.O fnico refere-se aos sons (fonemas) e s suas vrias possibilidades de combinao para a formaodosvocbulos, ea partedaGramtica queonormatiza sedenomina Fontica.Omrfcorefere-seaosvocbulos(palavras,signoslingusticos),suasestruturas, regrasdeformao,fexo, conjugaoetc.,eapartedaGramticaqueonormatiza corresponde Morfologia.Osinttico refere-sesvrias formas desecombinar aspalavras, deacordocomas estruturas defnidas pela lngua, para se formar as frases, e a parte da Gramtica que o normatiza se denomina Sintaxe.Osemnticorefere-sesignifcaoresultantedacombinaodostrsestratos anteriores, o que possibilita a comunicao entre os vrios falantes de uma determinada comunidade lingustica, e a parte da Gramtica que o analisa corresponde Semntica.A linguagem acadmica exige um emprego escorreito das normas gramaticais e, neste texto, tratar-se- de alguns aspectos sintticos, morfolgicos e semnticos caractersticos dessa modalidade de linguagem.Os principais requisitos da linguagem acadmica correspondem correo, sobriedade e propriedade.A correo resulta do domnio da norma culta e da adequada estruturao sinttica.Aspectos sintticosObserve alguns aspectos sintticos exigidos na produo de textos acadmicos.62ANEXOSPonto de vista do discursoAnoserqueotextoacadmicorefitaumaexperinciapessoal,emqueseadmite oempregoda1apessoadoplural,comoindicativodahumildadeintelectual,ns, deve-seutilizarumenfoqueimpessoal:pronomeseverbosna3apessoadosingular e referncia prpria pessoa do autor comoo pesquisador ou o autor. No se usa o discurso em 1a pessoa do singular. Assim, a descrio dasaesdesenvolvidaspode ocorrer das seguintes formas:Realizamos a pesquisa in loco.O pesquisador visitou os locais indicadosRealizou-se a pesquisa in loco.Das trs formas possveis, recomenda-se a terceira, uma vez que refete a impessoalidade do discurso.As referncias ao trabalho ocorrem tambm de forma impessoal. Deve-se utilizar:o presente estudo...Este trabalho... etc.Exemplos:O presente estudo objetiva analisar a infunciada poltica econmica nas decises de investimento.Nestetrabalho,analisa-seainfunciadapolticaeconmicanas decises de investimento.Voz verbalParasereferirsaesrealizadasnaconsecuodoestudo,avozverbalindicada,a passiva sinttica, exige a correspondente concordncia entre o verbo e o sujeito passivo.Exemplos: O presente trabalho foi realizado no perodo de agosto de 2002 a julho de 2003 (voz passiva analtica). Realizou-se o presente trabalho no perodo de agosto de 2002 a julho de 2003 (voz passiva sinttica). Forma adequada ao texto acadmicoObserve a concordncia verbal.63ANEXOS Os dados foram analisados sob o enfoque crtico-social. (Passiva analtica. O sujeito passivo os dados encontra-se no plural).Ao se utilizar a passiva sinttica, a mesma frase assume a seguinte estrutura: Analisaram-seosdadossoboenfoquecrtico-social.(Passivasinttica O sujeito passivo os dados no plural exige que o verbo, apassivado pela partcula se, seja empregado no plural).Outros exemplos: Passiva analtica (Deve-se evitar) A autenticidade dos dados foi comprovada. Os trabalhos foram conduzidos com xito. A citao realizada com correo. Os dados sero computados ao fnal. A anlise ser realizada no decorrer do estudo. Passiva sinttica (Deve-se preferir) Comprovou-se a autenticidade dos dados. Conduziram-se os trabalhos com xito. Realiza-se a citao com correo. Computar-se-o os dados ao fnal. Realizar-se- a anlise no decorrer do estudo.Estruturas frasaisO texto acadmico, tcnico ou cientfco, deve primar por estruturas frasais corretamente construdas,conformeanormaculta,eelegantementeelaborada.Issonosignifca complexidadenemininteligibilidade;aocontrrio,pressupecoerncia,clarezae conciso.Quando se refere correo e elegncia sintticas, refere-se, na realidade, a cuidados especiaisnaelaboraodotexto,oquesignifcaquesedevemevitarestruturas elementares, caractersticas da linguagem oral, coloquial.64ANEXOSAlguns requisitos devem-se observar quanto fraseologia acadmico-cientfca.A seguir, relacionam-se algumas observaes importantes para a construo sinttica dotexto acadmico. Construo dos perodos Asucessodeperodosconstituiopargrafo.Cadaperodo correspondeaumafrase,portanto,possuiumpensamentocompleto. As frases constituintes do pargrafo traduzemodesenvolvimentolgico do pensamento, por isso, aconselha-se que se d preferncia a perodos curtos. Perodos longos, abrangendo inmeras oraes subordinadas difcultam acompreenso do assunto, tornam o texto confuso, pesado. Observe os exemplos a seguir.A.Estetrabalho,cujoautorpretendeapresentarrecomendaesde polticatecnolgicaaogovernobrasileiro,procuraidentifcaras principaisreasdeatuaonasquaisogovernodopaspodeatuar com o intuito de promover o progresso tecnolgico do pas e, em ltima instncia, o crescimento do produto per capita e do padro de vida da sociedade, procura tambm identifcar as reas de atuao de maneira geral,isto,semapreocupaodeidentifcarasituaobrasileira. ()Renato Fonseca. Inovao Tecnolgica e o Papel do Governo. CNI/2001 (adaptado)B.Estetrabalhoprocuraidentifcarasprincipaisreasdeatuao nas quais o governo de um pas pode atuar com o intuito de promover oprogresso tecnolgico do pas e, em ltima instncia, o crescimento doprodutopercapitaedopadrodevidadasociedade.Oartigo parte de um projeto que procura apresentar recomendaes de poltica tecnolgicaaogovernobrasileiro.Nestaetapa,procura-seidentifcar asreasdeatuaodemaneirageral,isto,semapreocupaode identifcar a situao brasileira. []Renato Fonseca. Inovao Tecnolgica e o Papel do Governo.CNI/2001. Emqualdosexemplos,AouB,oassuntosemostroudemaisfcil compreenso? Emqualdosexemplos,AouB,evidencia-seaimpessoalidadeexigida pelo texto acadmico?65ANEXOS Sevocconcluirque,paraasduasquestes,arespostamaisadequada a letra B, est absolutamente certo. NoexemploB,identifca-se,commaisfacilidadeaimpessoalidade (procura-se). Atente-se para o fato de que o exemplo A no apresenta qualquer erro gramatical, portanto, possvel de ser realizado. No entanto, sua estrutura sintticamaiscomplexadifculta acompreensodoassuntoexpostoe, em geral, exige duas ou mais leituras para queoleitorseinteiredeseu contedo. J o exemplo B, mais claro e direto, favorece a compreenso. Uma nica leitura basta para que o leitor o compreenda imediatamente. Estrita observncia s normas gramaticais Deve-seevitaroempregodeconstruessintticasdeusocoloquial, ouseja,acolocaopronominal,aconcordncia(nominaleverbal),a regncia(nominaleverbal)deveobedeceraospreceitosgramaticais. Nodeabordaroaspectosgramaticais.Far-se- referncia, apenas, ao uso da mesclise (que no existe na linguagem coloquial), quando esta se exigir gramaticalmente no futuro do presente e no futuro do pretrito, e ao emprego do pronome oblquo, em determinado contexto frasal.Mesclise Exemplos:Nopresenteestudo,estimar-se-oriscodealgumasaplicaes fnanceiras.Sem estas anlises, correr-se-ia o risco de perdas irreparveis.Diantedobomdesempenhodaempresa,valorizar-se-osuasaes nabolsade mercados futuros.Defnir-se-iam novos valores, caso o mercado assim o exigisse. Emtodosessescasos,tratando-sedeempregoemtextostcnicos, cientfcos ou acadmicos, o uso da mesclise torna-se obrigatrio. O pronome oblquo na construo do perodo Outroempregopronominal,queexigeatenodoautordeumtexto acadmico, compreende a impossibilidade de se iniciar um perodo pelo pronome oblquo (o que no ocorre na linguagem coloquial).66ANEXOS Compare os exemplos a seguir. Uso coloquial Se comenta muito esse assunto Sedefnedestamaneiraomaterialanalisado:cor,amarelo-ctrico; propriedade, slido; natureza, mineral... Se divulgaram na imprensa os ltimos escndalos polticos. Uso padro Comenta-se muito esse assunto. Defne-sedestamaneiraomaterialanalisado:cor,amarelo-ctrico; propriedade, slido; natureza, mineral... Divulgaram-se na imprensa os ltimos escndalos polticos.Aspectos morfolgicos e semnticosAsobriedadeeapropriedadelingusticas,exigidaspelotextotcnico-acadmico, referem-seaosaspectosmorfolgicosesemnticos.Relacionam-seescolhado vocabulrio e forma de utiliz-lo.SobriedadeVeja o que constitui a sobriedade. Linguisticamente, signifca linguagem enxuta, clara eprecisa,ou seja, no se utiliza abundncia de adjetivos qualitativos, apenas aqueles estritamentenecessriosdelimitao do signifcado do substantivo. No deve haver foreios na linguagem acadmica, o que caracterstico da linguagem literria.Compare os exemplos a seguir. Linguagem foreada (literria) Incomensurveis e afitivos problemas foram detectados naquele pobre e sofrido vilarejo. Aofnaldaexperincia,osexcelentesemaravilhososresultados deixaramos pesquisadores felizes e gratifcados.67ANEXOS Arduaeexaustivatarefadospesquisadoresfoientusiasticamente louvada pela imprensa. Linguagem sbria (tcnica) Detectaram-se graves problemas naquele povoado. Aofnaldaexperincia,osresultadospositivoscorresponderams expectativas dos pesquisadores. A imprensa noticiou a tarefa dos pesquisadores.PropriedadeApropriedadelingusticarelaciona-seadequaosemntica,ouseja,linguagem denotativaemqueosignolingustico(apalavra)possuiumsignifcado especfco no contexto em que se emprega.Aterminologiatcnico-cientfcacaracteriza-sepelaespecifcidadedarea,ouseja, humvocabulrioapropriadoacadareadoconhecimento.Essaadequaodo vocabulriosuaespecifcidadedenomina-sepropriedadelingustica.Assim,paraa rea econmica, os termos apropriados compreendem: capital, para indicar o dinheiro ourecursosfnanceiros;supervit,paralucrosouganhosfnanceiros; aplicaes, lucros, ndices econmicos etc.Relacionam-se apenas alguns exemplos da propriedade lingustica, uma vez que no constitui objetivo deste texto apresentar vocabulrios tcnico-cientfcos.Com relao ainda propriedade lingustica, outro aspecto a se considerar corresponde aosverbosque se devem utilizar em substituio aos verbos de uso coloquial. Alguns verbos muito corriqueirosdevemsersubstitudosporseussinnimosparaseevitar uma linguagem cotidiana, e at mesmo, popular.Poressemotivo,devem-seevitarverboscomoser,estar,ter,fazer,falar, ver,entreoutros,quedeverosubstituir-seporsinnimosmaiscondizentes linguagem tcnico-acadmica. Observe os exemplos a seguir. Linguagem coloquial Este estudo resultado de pesquisas de campo. Os dados da pesquisa esto disponveis comunidade cientfca.68ANEXOS Esta afrmao tem srias implicaes. O autor fez vrias experincias sobre o fato. Falou-se sobre o tema em diversas oportunidades. Viu-se que os resultados eram os esperados. Veja o comportamento do mercado. Os cientistas viram os fenmenos com otimismo. Linguagem acadmica Este estudo resulta de pesquisas de campo. Este trabalho constitui-se em resultado de pesquisas de campo. Este trabalho compreende o resultado de pesquisas de campo. Osdadosdapesquisaencontram-sedisponveiscomunidade cientfca. Esta afrmao contm srias implicaes. O autor realizou vrias experincias sobre o fato. Discutiu-se o tema em diversas oportunidades. Referiu-se ao tema em diversas oportunidades. Notou-se que os resultados apresentaram-se como esperados. Observe o comportamento do mercado. Os cientistas constataram os fenmenos com otimismo.Paradominarapropriedadelingustica,aconselha-sequeosestudanteshabituem-se leitura de textos de sua rea de concentrao. O hbito da leitura de textos tcnicos possibilita que, ao redigir, a linguagem fua com maior facilidade. Quem j se habituou a compreender a linguagem tcnica possui maior competncia para empreg-la.(Extrado de: QUERINO, Magda Maria de Freitas; BRGGER, Maria Teresa Caballero. O desafo da redao acadmica. Braslia: CETEB, 2004, pp. 14-19.)69ANEXO 3Roteiro para elaborao de projeto de aplicaoOprojetodeaplicaopodeenvolverintervenoinstitucional,desenvolvimentode umprodutoouproposta de prestao de servios. O TCC seguir as mesmas normas daapresentaodeMonografa,envolvendoelementospr-textuais,textuaiseps-textuais.Elementos pr-textuais Capa (obrigatrio) Folha de rosto (obrigatrio) Folha de aprovao (obrigatrio) Dedicatria (opcional) Agradecimentos (opcional) Epgrafe (opcional) Resumo (obrigatrio) Lista de ilustraes (opcional) Lista de tabelas (opcional) Lista de abreviaturas e siglas (opcional) Sumrio (obrigatrio)Elementos textuaisOselementostextuaissoconstitudospeloplanodeinterveno propriamentedito, envolvendo:70ANEXOS Apresentao apresentar uma sntese da proposta, com os motivos que justifcam aescolha do tema: o que o motivou a escolher o seu tema de estudo; qual a interveno proposta;qualoprodutoaserdesenvolvido; qualoservioaserprestado;qualautilidadedosresultadosobtidos pelapesquisa;qualafnalidadedaproposta.Aestruturadotrabalho detalhada na apresentao. Justifcativa apresentar motivos (pessoais ou profssionais), relevncia da proposta para a prpria formao, para a instituio, para a profsso e para o pblico-alvo. Objetivos. Pblico-alvo caracterizar as pessoas ou grupos envolvidos/ benefciados pela proposta. Metas quantifcar os objetivos delimitando a abrangncia do Projeto. Referencial terico. Metodologia detalhar as estratgias a serem utilizadas para alcanar os objetivos. Sugere-se o escalonamento das etapas a serem desenvolvidas. Recursosespecifcarrecursoshumanosemateriais(consumo, permanentes, fnanceiros). Crono