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Física Básica Experimental I
Construção e Análise de Gráficos
Física Básica Experimental I
0 10 20 30 40 50 60
0
50
100
150
200
250
Y(u
nid
ad
e y
)
X(unidade x)
Por que fazer gráficos ?
• Facilidade de visualização de conjuntos de dados
• Facilita a interpretação de dados– Exemplos:
• Engenharia
• Física
• Economia
• Biologia
• Estatística
Tabela
2
Física Básica Experimental I
Porque fazer gráficos a mão?
• Razões para fazer gráficos manualmente– Facilita a interpretação do dados
– Permite avaliar na mão o comportamento de um conjunto de dados obtidos em campo
Física Básica Experimental I
Procedimento para Fazer Gráficos
0 1 2 3 4 5 6 7
0
2
4
6
8
10
12
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
0
20
40
60
80
100
0 2 4 6 8 10
0
20
40
60
80
100
-10 -8 -6 -4 -2 0 2-100
-80
-60
-40
-20
0
20
(a)
Y A
xis
Titl
e
X Axis Title
(b)
Y A
xis
Tit
le
X Axis Title
(c)
Y A
xis
Titl
e
X Axis Title
(d)
Y A
xis
Tit
le
X Axis Title
3
Física Básica Experimental I
Procedimento para Fazer Gráficos
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,00
2
4
6
8
10
12
V 2 (
m 2/s
2 )
X (m)
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
0
2
4
6
8
10
12
Física Básica Experimental I
Procedimento para Fazer Gráficos
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,00
2
4
6
8
10
12
V 2 (
m 2/s
2 )
X (m)
4
Física Básica Experimental I
Procedimento para Fazer Gráficos
• Método do BOM-SENSO– Existem outros mas são menos práticos
• Material– Papel milimetrado (vem anexo na prova)
• ATENÇÃO:– O papel milimetrado da prova está levemente fora de escala
– NÃO UTILIZE A RÉGUA PARA POSICIONAR OS PONTOS
Física Básica Experimental I
1a etapa – Análise dos Dados
• Dado o conjunto de dados que vai ser colocado no gráfico– Verificar quem são:
• Grandeza Independente → a ser colocada no eixo x
• Grandeza Dependente → a ser colocada no eixo y
– Exemplo de conjunto de dados• Num experimento para a determinação da densidade (em g/cm3)de um
material mediu-se a massa (m) e o volume (V) de diferentes objetos constituídos do mesmo material. Nesta medida nossa grandeza independente (Gx) é a massa e a nossa grandeza dependente (Gy) é o volume.
Massa (g) 9 20 28 42 55
Volume (cm3) 49 108 155 223 290
5
Física Básica Experimental I
2a etapa – Montagem do eixo-x
• Dados variam de 9 g até 55 g– Limite inferior dos dados
• Escolho 0 (zero) como origem (arbitrário e conveniente)– Facilita a vida na hora de determinar o coeficiente linear
– Limite superior dos dados• Escolho 60 g por conveniência
– É mais fácil trabalhar com múltiplos de 10 do que de 5
• Então:– Eixo x varia de 0 g até 60 g
– Vou fazer divisões desta escala de 10 em 10 g (6 divisões)• Poderia ser de 20 em 20 g (3 divisões → muito pouco)
• Poderia ser de 30 em 30 g (2 divisões → menos ainda)
Física Básica Experimental I
• Ajustando a escala no papel milimetrado– Exagerado
– Econômico
Escolho a origem
Traço a reta (eixo x)
10 20 30 40 50
Marco as divisões no eixo x
���#!!??%�
0
10 20 30 40 50
Marco as divisões no eixo x
0 60
• Esta economia de papel gera os seguintes problemas
• Baixa qualidade do gráfico
• Dificuldade de localizar os pontos
• Dificuldade na correção (normalmente implica em desconto de nota)
6
Física Básica Experimental I
– Ideal (neste caso)
10 20 30 40 50
Marco as divisões no eixo x
0 60 m (g)
muito importante
• Neste caso • 2 cm = 20 mm = 10 g
• logo 1 cm = 5 g e 1 mm = (10 g / 20 mm) = 0,5 g e para facilitar 2 mm = 1 g
• Jamais
– Colocar dados no eixo (9, 20, 28,…..)
– Usar uma régua no milimetrado da prova (está fora de escala)
Física Básica Experimental I
3a etapa – Montagem do eixo-y
• Dados variam de 49 cm3 até 290 cm3
– Limite inferior dos dados• Escolho 0 (zero) como origem (arbitrário e conveniente)
– Não vai implicar em uma perda de espaço útil no papel
– Poderia iniciar em 40 cm3 mas isto dependeria das divisoes empregadas
– Limite superior dos dados• Escolho 300 cm3 por conveniência
• Então:– Eixo y varia de 0 cm3 até 300 cm3
– Vou fazer divisões desta escala de 50 em 50 cm3 (6 divisões)• Poderia ser de 25 em 25 cm3 (12 divisões → excessivo)
• Poderia ser de 100 em 100 cm3 (3 divisões → muito pouco)
7
Física Básica Experimental I
– Direto ao caso Ideal
• Nota-se um aproveitamento muito bom do espaço existenteV (cm3)
Marco as divisões no eixo y
50
100
150
200
250
300
0
– Neste caso• 2 cm = 20 mm = 50 cm3
• logo 1 mm = (50 cm3 / 20 mm) = 2,5 cm3 e para facilitar 2 mm = 5 cm3
– Jamais• Colocar dados no eixo (49, 108, 155,….)
• Usar uma régua no milimetrado da prova (está fora de escala)
Física Básica Experimental I
m
(g)
Vol
(cm3)
9 49
20 108
28 155
42 223
55 290
10 20 30 40 500 60 m (g)
V (cm3)
50
100
150
200
250
300
10 20 30 40 500 60 m (g)
V (cm3)
50
100
150
200
250
300
4a etapa – Plotando os pontos
8
Física Básica Experimental I
Algumas regras gerais sobre gráficos
• Gráficos feitos a partir de dados obtidos no campo ou experimentalmente– Empregar pontos (símbolos) para os pontos
– Exceção:
– Gráficos com número excessivo de pontos (espectros)
Física Básica Experimental I
Regressão Linear –Bom Senso
10 20 30 40 50 60
50
100
150
200
250
300
Volu
me (
cm
3)
Massa (g)
9
Física Básica Experimental I
Regressão Linear –Bom Senso
10 20 30 40 50 60
50
100
150
200
250
300V
olu
me (
cm
3)
Massa (g)
Física Básica Experimental I
Regressão Linear –Bom Senso
10 20 30 40 50 60
50
100
150
200
250
300
Volu
me (
cm
3)
Massa (g)
10
Física Básica Experimental I
Regressão Linear –Bom Senso
10 20 30 40 50 60
50
100
150
200
250
300V
olu
me (
cm
3)
Massa (g)
Física Básica Experimental I
Regressão Linear –Bom Senso
tg α = a = ∆Y/∆X = ∆V/∆M = (V2-V1)/(M2-M1)
10 20 30 40 50 60
50
100
150
200
250
300
Volu
me (
cm3)
Massa (g)
Equação da reta:
Y = aX + b
a = coef. angularb = coef. linear
b
tg α = a
M2M1
V2
V1
coeficientes
11
Física Básica Experimental I
Regressão Linear –MMQ
• Experimento– Medida de grandezas físicas– Apresentam relações de dependência entre si– Exemplo:
• MRUV
• x = f(t) → dependência tipo função do 2o grau
• O Método dos Mínimos Quadrados (MMQ)
– Permite a obtenção da equação que relaciona as grandezas físicas– Isto é denominado por Regressão– Softwares Matemáticos
• Permitem o cálculo dos parâmetros da regressão • São os coeficientes numéricos das equações• Origin (mais utilizado na disciplina)• Desenvolvimento de programas • FORTRAN, C, MATLAB, BASIC,
20 0
1
2x x v t at= + +r r r r
Física Básica Experimental I
• Alguns Exemplos
– Modelo do primeiro grau (reta): ; parâmetros a determinar: a e b .
– Modelo do segundo grau: ; parâmetros a determinar: a, b e c .
– Modelo do terceiro grau: ; parâmetros a determinar: a, b, c e d.
– Modelo exponencial: ; parâmetros a determinar: a, b e c .
baxy +=
cbxaxy ++=2
dcxbxaxy +++=23
cxbeay −+=
• Nesta disciplina → Modelo Linear– MMQ → Regressão Linear
• Exemplo– Supondo que em determinada prática foram medidos os valores de duas grandezas físicas x e y
onde, previamente, é sabido que elas se relacionam segundo um modelo do primeiro grau. – Com os dados medidos foi montada a tabela:
– Gráfico dos pontos medidos
Y y1 y2 y3 ... yn
X x1 x2 x3 ... xn
0
2
4
6
8
10
0 2 4 6 8 10
y
x
12
Física Básica Experimental I
– Procura-se uma reta que relacione a grandeza física representada no eixo y em função da grandeza física representada no eixo x
• Em princípio são infinitas as retas que podem ser traçadas de maneira a representar o comportamento dos pontos do gráfico.
• Se cada um dos alunos da classe traçar uma reta, usando um critério subjetivo, serão inúmeras as retas obtidas.
• MMQ
– Atribui critérios para que seja possível a obtenção de uma única reta
– Independentemente de quem a determina (a menos dos arredondamentos).
– O principal critério
• A soma dos quadrados dos desvios seja mínima.
• O desvio δδδδ i é a diferença entre o valor medido xi e o valor médio
( )i i
x x xδ = −
Física Básica Experimental I
Determinação dos coeficientes
• O coeficiente angular é determinado por
• o coeficiente linear é dado por
1 1
2
1 1
. .
.
n n
i i i i
i in n
i i i
i i
y x y x
a
x x x
δ δ δ δ
δ δ δ
= =
= =
= =
∑ ∑
∑ ∑
yxab +−=
0
2
4
6
8
10
0 2 4 6 8 10
y
x
tg α = a
b
( )i i
x x xδ = −
13
Física Básica Experimental I
Montagem da tabela de MMQ
m(g) 10 22 28 42 50
Vol (cm3) 51 98 155 205 245
Dados
Σ =Σ =
y(Vol((cm3))x(m(g)) ( )i ix x xδ = − ( )i iy y yδ = − .i ix yδ δ2
ixδ
x = y =
10
22
28
42
50
51
98
155
205
245
30,4 150,8
-20,4
-8,4
-2,4
11,6
19,6
-99,8
-52,8
4,2
54,2
94,2
2035,92
443,52
-10,8
628,72
1846,32
4944,4
416,16
70,56
5,76
134,56
384,16
1011,2
Física Básica Experimental I
Determinação dos coeficientes
• O coeficiente angular é determinado por
• o coeficiente linear é dado por
1 1
2
1 1
. .
.
n n
i i i i
i in n
i i i
i i
y x y x
a
x x x
δ δ δ δ
δ δ δ
= =
= =
= =
∑ ∑
∑ ∑
yxab +−=
gcmg
cmg
xx
xy
an
i
ii
n
i
ii
/9,42,1011
.4,4944
.
.3
2
3
1
1===
∑
∑
=
=
δδ
δδ
b = 150,8 cm3 - [4,9 (cm3/g) 30,4 (g)] = 1,84 cm3
14
Física Básica Experimental I
10 20 30 40 50 60
50
100
150
200
250
300V
olu
me (
cm
3)
Massa (g)
Regressão Linear –MMQ
Equação da reta:
Y = aX + b = 4,9X + 1,84
(X1,Y1)
(X2,Y2)
Física Básica Experimental I
Também é possível determinar o parâmetro a(coeficiente angular) pela equação:
2
11
2
1 11
)(.
..
∑∑
∑ ∑∑
==
= ==
−
−
=n
i
i
n
i
i
n
i
n
i
i
n
i
iii
xxn
yxyxn
a
Para facilitar o uso desta equação, sugere-se a tabela a seguir.
∑y ∑x ∑2
x ∑xy
x2y x x.y
4,2 1
5,8 2
8,6 3
10,4 4
12,0 5
15
Física Básica Experimental I
FIM