28
5/14/2018 ContabilidadeAnalticaII-slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/contabilidade-analitica-ii 1/28 UNIVERSIDADE MODERNA - LISBOA CURSO DE GESTAO rANO CONTABILIDADE ANALiTICA II Texto de apoio Ano Lectivo de 2006/2007. Elaborado por Angelo Nunes

Contabilidade Analítica II

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Contabilidade Analítica II

5/14/2018 Contabilidade Anal tica II - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/contabilidade-analitica-ii 1/28

UNIVERSIDADE MODERNA - LISBOA

CURSO DE GESTAO

rANO

CONTABILIDADE ANALiTICA II

Texto de apoio

Ano Lectivo de 2006/2007.

Elaborado por Angelo Nunes

Page 2: Contabilidade Analítica II

5/14/2018 Contabilidade Anal tica II - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/contabilidade-analitica-ii 2/28

NOTA PREVIA

o presente manual intitulado "Contabilidade Analitica II", procura proporcionar uma

visao global, virada essencialmente para a pratica, da actual realidade contabilistica na

area da Contabilidade Analitica, que permita auxiliar todos aqueles que se encontram

numa fase de aquisicao de conhecimentos ao nivel universitario.

Cada vez mais a Contabilidade continua a ser confrontada com urn mimero crescente de

solicitacoes, tendo em conta nao so a divulgacao de informacao para 0exterior das

Organizacoes para os mais diversos destinatarios, mas tarnbem 0apoio que e preciso dar

ao planeamento, ao controlo e it tomada de decisoes.

Com 0desenvolvimento das novas tecnologias e equipamentos, a Contabilidade, com

realce para a Contabilidade Analitica, e chamada a intervir quase em simultaneo com a

ocorrencia dos acontecimentos, encurtando-se assim0

tempo que medeia entre estes,produtores de faetos patrimoniais, e 0 tratamento contabiHstico a dar aos mesmos, 0 que

acarreta para a Contabilidade uma cada vez maior importancia,

Vivemos hoje na era da informacao, e num universo global, concorrencial e complexo,

como e 0 actual, s6 "sobrevivera" quem for capaz nao s6 de dispor da informacao

adequada, mas tambem do poder de antecipar essa mesma informacao.

E que, segundo consta, a sorte protege os audazes! ... quase sempre! .

A Contabilidade Analitica e, e sera concerteza ainda, num futuro proximo, 0grande

apoio das Organizacoes para uma gestae cada vez mais criativa, mais racionaI e maiscorrecta.

Neste contexte, ganha papel de relevo a Mea da Gestae e Controlo Orcamental,

Page 3: Contabilidade Analítica II

5/14/2018 Contabilidade Anal tica II - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/contabilidade-analitica-ii 3/28

1. ORGANIZA<;AO CONTABILIsTICA

CONTEUDOS:

1.1- N orm alizacao C on tab iH stica

1.2- Plano O ficial de C ontabilidade

1.3- Plano de Contas da Contabilidade A nalitica. Sistem atizacao da C lasse 9.

1.4- Ligacoesentre a C ontabilidade G eral e a C ontabilidade A nalitica

1.5- S istema Monista R ad ic al

1 .6- Sistem a D uplo C ontabilistico

OBJECTIVOS ESPECiFICOS

No final des te c ap itulo devera ser capaz de:

1. Dar um a no~ o de p lan eam ento contabilistico

2. R eferir a importancia da normalizacao contabilistica

3. Resum ir a evolucao h is t6 ri ca da normalizacao contabilistica no m undo e em

Portugal

4. R elacionar a C ontabilidade G eral com a C ontabilidade A nalitica

~ 5. Caracterizar 0s is tema monis ta ra dic al'~"".'"

6. Evidenciar as diferencas de incorporaeao

7. Situar as diferencas de incorporacao na dem onstracao dos resultados por funcoes

8 . C ara cteriz ar 0 s is tema duplo contab il is tico

9. C onhecer e m ovim entar as principais contas da C ontabilidade A nalitica.

2

Page 4: Contabilidade Analítica II

5/14/2018 Contabilidade Anal tica II - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/contabilidade-analitica-ii 4/28

1 ORGANlZA~A.OcONTABnisnCA

1.1- NortIIIlli:af4o contabillstica

A concepQ io e e1abora~o do plano contabilistico e um a das fases do trabalho

co ntab ilistico , e ex ig e um perfeito conhecim ento da estrutura e funcionam ento daempresa:

- natureza e importincia- e spec ie e fr equenc ia das transac~oes- fo rma juridica

- organizaQao adminis trat iva , e tc .

Es tabe lece-se para carla empresa 0 plano q ue m elhor se ajuste a sua natureza, dimensao,

recursos ,e tc ., is to e , as comas, os liv ros, as d ocumen to s e o utro s elemen to s n ecessaries a

escrituraeao, que concorram para um a boa organizaQio contabil is tica. 0 essencial e queela constitua urn. instrumento eficaz de planeamento e controlo e perm ita a recolha de

informa.vOesute is para a gest io . A su a u tilid ade te rn de se r c on fronta da com 0 seu cus to .

A or~ contabiIistica deve ser fledvel, isto e , um a empresa deve poder altera-la

confonne as circunstincias e as necessidades, Ilio devendo, portanto, sujeitar-se a

modelo s rig idos no que d ig a re sp eito a con ta s, liv ro s, documen to s e outro s e lemento s.

o p lano de con ta s constitu i uma re la ¢o comple ta das con ta s in tegr an te s de urn s is tema e

que se encon tram o rdenadas em classes.

o mnnem e a natureza das contas a criar estio dependentes de varies factores, entre osq uais po demos men cion ar: .

- n atu re za e dimensio da empresa- sua organizaQiO e import incia

- competencia do seu pess oa l d irig en te

- recursos- exigencias legais , etc.

e d evem estar confonne as car ac te ris tic as e neces sidades da empresa.

o plano de contas D io constitui som ente um a sistem atiza~ de varias contas em classes,e le indica tambem 0 seu c on teUdo . No domin io da contabilidade, h8. a con sid era r v arie spIanos de contas de acordo com as caracteristicas das empresas, provocando,portanto,

d ivergencias termino16gicas e dout rinarias entre e les.

Dev ido a v arie s fa cto re s e c irCU Ilst8nc ia s,q ue ira o se r re fe ridos segu id amen te , se ntiu -s e anecessidade de um a regulam enta~ o geral da organizaeso contabil is tica da empresa, d em odo que todos "falem " a m esm a lingua e obedecam a s mesmas lei s.

3

Page 5: Contabilidade Analítica II

5/14/2018 Contabilidade Anal tica II - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/contabilidade-analitica-ii 5/28

S endo assim , a em presa adapta-se e segue leis gerais; isso nio significa, no entanto, que

essas le is sirvam indiferentemente para todas e t a s . A nonna1izaQio contabil is ti ca ha-de ser

sempre incompleta.

No periodo entre as duas guerras, 0 s is tema cap ita lis ta trans fo rma-se, consumamdo-se a

"morte" do capital ismo classico de liberdade e concorreneia perfei ta, quer pela forma~

de med ia s e g randes emp re sa s, q ue r p ela interven~ do estado na economia ,

E sta transform aQ io no sistem a capitalista originou modificacoes na Contabilidade.

E nq uanto no inicio do Seculo XX cada empresa definia a organjZ 8~O contabilistica q uemelh or se ada ptav a a s suas neeessidades, e so bretu do a p artir cia decada de 30 que sesente a necessidade da normallzaeao contabil is tica, isto e , de wna uniformizaeao do smetodos e processos contabil is ti cos.

E sta unifoI1llizaQ 8o visa um a certa coordeaacao econorm ca nacional, passando a

Contabilidade a ter um caraeter colectivo e eliminando, ass im, to do s o s in conv en ie nte s docanicter individual que a caracterizava.

A nonna lizaQ io co ntab illstica co nsiste em defin ir u rn co njun to d e prin cipio s e criterios

uniform es que devem ser seguidos pelas diversas unidades econ6m icas e que dizem

respeito a :

- tenn inologia , ambito e movimen~o das contas

- va lorimet ria dos e lementos pa tr imonia is

- detenn inaQio dos re su ltados

- elabo~o e apresen~ dos documentos contabillsticos.

A exis tenc ia de uma nOImaJj7.8~Otraz muita s van tagens , nao s O para as emp resas, como

tam bem para todas as entidades q ue estejam directa ou indirectam ente interessadas na

obte nc ao de in fo rma~es con ta bilis tic as d as emp re sa s.

~ As em presas passam a dispor de m ais info~s, nio s O sobre a sua situa~ interna,

como tambem sobre a sua posi~ no m ercado, atraves da comparay io com outras

empresas d o mesmo ramo ou sector.

o Estado e outra entidade in te re ssada, ja q ue a ex istencia de urn plano contabilisticonacional pennite, alem de um controlo dos e lemento s que servem de base Iitnbuta~ da s

empresas, uma melb or pIan ifi~ o eco n6mica na cio nal.

Os tecnicos con tabilis ticos e 0 en sin o d e Con tab ilid ad e nas escolas sio tambem

favorecidos, visto q ue passam a dispor de processos e m etodos uniform es e de condi~ es

para um a m ais ficil elab ora~ o e in terpretac;1 o d os d ocumen to s, e o s pro fesso re s p assam autilizar criterios de ens ino uniformes com possib ilidades de os c ritic ar.

4

Page 6: Contabilidade Analítica II

5/14/2018 Contabilidade Anal tica II - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/contabilidade-analitica-ii 6/28

Tambem os secios, os credo res e os sindicatos, por v8rios m otivos, tern. vantagens na

existSncia de urn plano oficial de contas. 0 conhecimento da s i t u a Q l o econ6mica e

financeira e im portante para incentivar 0 investimento, para que os credores possam

analisar a cobrabilidade dos seus c redito s ou para servi r de base a s reivindicacoes dos

sindicatos.

Em bora a nonnaJjza~ contabilistica constitua uma v an tag em p ara as empresas, e preciso

Dio esquecer que quanto maior for 0 seu campo de apli~, mais gerais terio de ser as

regras e os principios estabelecidos. E fectivamente, nio podemos pensar que a

Contabilidade Gera l e a mesma para todas as unidades economicas (bancos,

su perm ercad os, comp an hias d e tran sp ortes, etc.). H8. sem pre reg ras e prin cip io s p ro prio s,

Contudo, isso Ilio invalida a necessidade de existirem planos de contas e regras uniform es

ao nive l nac io na l .

..~ , No que d iz respeito a Contabilidade Analitica, a nonnaliza~ contabilistica e sobretudo~f£j ao nive l sectorial, embora possam e devam exist ir planos de contas, regras e principios

uniform es a myel nacional que sejam um a base para 0 estabelecim en to d e normalizacoes

sectoriais.

o excesso de normaliza~o no caso da Con tab ilid ad e Analitica n ao e com pativel com as

c ara cte ri stic as e nec es sidades indiv idua is da s empresas.

Sendo a n on naliza9 io co ntab ilistica v antajo sa em todos os dominios- do registo, da

analise, do estudo -, tern com o grande inconveniente 0 ex cesso de normalizacao.

V oltando de novo aos antecedentes historicos da nonnaljV l~o, varias tentativas foramr e a l i z a d a s nes se s en tido.

No inicio do seculo, as comp an hias d e seg uro s americanas seguiam uma uniform izacao na

escritura~o dos livros contabilisticos, 0 mesmo acontecendo com as companhias de

cam in ho s d e ferro .

Em 1906, a Comissao Federal do Comercio da um p asso im po rtan te p ara a u nifo rm iza~ o,

estabelecendo urn conjunto de normas a serem s e g u i d a s por muitas empresas privadas, 0

mesmo acontecendo em Inglaterra, onde as associaQOes de contabilistas estabeleceram

normas de contab~ para cada ramo de actividade. Esta normalizacao n!o tern u rncanicter de imposi~, sendo seguida v olu ntariam en te p or m uitas em presas p riv ad as.

No inicio da decada de 40, as companhias de seguros e os bancos de todo 0 Mundo

ten tam a u nitb rm izacso d e m eto do s e p ro cesso s co ntab ilistico s.

Este movimento de unifo~ tinha em vista 0 estabelecim ento de urn planointem acional de contabilidade e foi acom panhado com outras iniciativas ao nivel de cada

pais.

5

Page 7: Contabilidade Analítica II

5/14/2018 Contabilidade Anal tica II - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/contabilidade-analitica-ii 7/28

Em 1937~ surge 0 plano contabil is ti co a1emio adoptado a t e ao tim da segund a gu erra

mundial e, em 194 7 ~ surge tambem 0 prim eiro p lan o con tabilistico franc& q ue e revisto

em 1957. Plano que ainda hoje se encontra em vigor e que serviu de base a outros planos

nacio nais, en tre os q uais 0 portugues,

Norma lit.a f8 0 c on ta bills tiC il em Portu gal

A necessidade de urn plano nacional tam b6m se fez sentir em Portugal.

T ratando-se de assunto ja tratado no ambito da C ontabilidade G eral, im porta apenas

referir 0 seguinte:

- T rata-se de processo de norm alizaeao lento e parcial, encontrando-se somente em dois

sectores de actividade- segurador e bancario, As em presas pertencentes a estes sectores

sio obrigadas a utilizar urn plano de contas, processos e metodos de eserituracao

contabilistica, eriterios de apuram ento de resultados e a publicar os seus balances e contasde resultados de acordo com as nonnas emanadas da InspeccQio-Geral de Creditos e

Seguros, enquadrando-se nas iniciativas do Congresso Internacional de Contabilidade

referentes 80S s ec to re s s egura do r e b an ca rio .

Nos outros sectores, no entanto, 8 ausencia de u r n . plano de contas e de nonnas

respeitantes a s regras de m ovim ~o, 80S criterios de apuramento de resultados, de

publi~o de balances e de avali~o dos elementos patrimoniais conduz a uma

indisciplina DO dominio contabilistico e a uma certa anarquia nas informa~oes e nas

decis6es.

-No e nta nto , lui a assinalar alguns faeto res con dicionan tes q ue inv ertem a si~ o:

- ev oluQ io d os co nh ecim en to s teen ico s d a C on tab ilid ad e.- n ecessidade de uti l izar a C on tab ilid ad e como fo nte d e in fo I1 IU lQO esp ara a g estio .

- reform a fiscal, que estabelece DOnnas para a avalia~o dos elementos patrimoniais e

para a d~ dos resultados.

- Este avanco na uniformjza~o e da disciplina de Contabilidade em Portugal pode ser

com provado por varies projectos de im bito nacional:

- Plano GeraI de Contabilidade elaborado em 1965 pelo Sindicato Nacional dos

Profissionais de Escrit6rio para 0 Distrito de L isboa, com 0 nome de Projecto-

Con tn l> ui'tio p ara 0Plano Contabi list ico Portuguss,

- Plano de Contabilidade para a Em presa, elaborado pelo m esm o Sindicato em 1970 .

- Anteprojecto do Plano Gera l de Contabilidade de 1973,da

D ireccao-G eral de

Contribui~s e Im postos.

- Plano Portugues de Contabilidade, da Sociedade Portuguesa de C ontabilidade

(1974).

1.1 - Plano Ojici4l de Contabi l idade

o preimbulo do Decreto-L ei n° 47177, de 7 de F evereiro, com ecava nos term os seguintes:

6

Page 8: Contabilidade Analítica II

5/14/2018 Contabilidade Anal tica II - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/contabilidade-analitica-ii 8/28

« Tem 0Govemo 0maior i n t e r e s s e em que a contabil idade e t a s emp res as e ste ja su je ita ,

sempre que possive), a um modelo geral e uniforme.

Para atingir esse escopo, £ O i uma com issIo incumbida de efectuar 0 estudo c i a

nonn aliza~ co ntab ilistica, co nstituid a po r entidades representat ivas a escala nacion a! e

agregando as diversas insti tuiQiSestecni .camente mais v8llda s, oficia is e pa rticulares, que

apresentou 0Plano Oficial de Contabilidade para as empresas ... »

F oi com este D ecreta-L ei que nasceu0

Plano Oficial de Contabil idade.o diploma legal a c i m a mencionado veio responder a necessidade de normalizar a

contabilidade d a s emp re sa s pUblic as a s quais eram obrigadas a elaborar, relativam ente a

cada exe rc lcio e conomico, a s p eea s fin ais se gu in te s (art. 'Z O , alinea a):

-Balaneo anal it ico ;

-DemonstraQ io dos re su ltados I iquidos ;

-Demo~ dos resultados extraordin8rios do exercicio;

-Demo~o dos resultados de exercfcios anteriores;

-Movimento da con ta de re su lta do s Iiq uidos;

-Anexo ao balan~ e a demo~o de resultados;

-Demo~ de resultados por fun(:Oes e seus desenvolv imentos;-M apa de origem e apli~ de fundos.

A adesio de Portugal a CEE determ ino u a necessid ade d e aju stamento s con tabilistico s d e

acordo com a 4&d ire c tiv a. A ss im , surge urn novo Plano O ficial de C ontabilidade, que foi

a provado pete Dec re to -Lei If 410/89, de 21 de Novembro .

As novas co ntas sio as seg uin tes:'.

I-D l S P O N I I I I J . l-tDaIIOS J - E I I S I t N C W 4 - IM OID IZA- ,-tAm'AL I-CIIStOSE 7 - P lO Y E I t 'O S E 1 - U Stl LTADOS , - C O K TA J I l l . 0-

D A D E S - I E I E I Y A S E f E I D A S G A N H O S D A D E D !

I B D 1 . 1 ' A D O S C I I S t O S

1 I A N S I T A -

D O S

II-c.ia 2 1 - a . . 'I-c..- .. -latatr. .... JI-(apiaI , Q-c.. .... 71-'''' 11- ......

. . . . ., _ _ . . . . . . . .-

" . . . . . . . . .- _ _ _II-D I pO Ii II I , n~Fw.'" ll-.... G-.... 1 1 I I ; 1 a 12-....... 61-1'01-

. _n-...... 11-..... 1 1 -. . . . . . . . . . . . . . - - . . . . . . . .

'J-~. D-~ D-....... G-.-malta D-.......0-___ n- f 'm Iit os . . U-tIaIUdaI. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..,._ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ,

t.-o.n.... J4 -lIIIdoc_ 1 ( - _ . . 1 1 1 , 4 4 - " a t l i l . . : 1 a St-..... MC_. T .-~' .. M -1aIiIIdaI II-. . . . . . - . . . . . . . P ' .- . . . . . . . . . . . , . . . ~. . . . . . . . . . . . . .. . . .IS - 1'lIIII... IS - MdDIiIIII 15-.......... SJ-'_ ,,-o.a._ n-r.-..... IS-........

- -I I d c I a t I

. . . . - . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .., . ... . . . . . .-a...... .-. . . . . . . 56-......... 16-~ 7$-0IIIaI ....... , , - . , _ . . .. .~ . . . . . . . . . . . . . _ . . . . . .. . . . • I tI I di II c I aI. . . .- . . .. taIdcit-I-Acr..-.. n-.w.n-__ .. ~ - I ' n I r i I 6 I I _. . . . . . .-. e. - -. .

•-0aIns ..... 21- r ro n . o a . . . 11-....... .-~ S-'_IIa 61- c...cplllla 71- I'meiIGIc I" " A-lalllldt ... . . . . . . . . . . . .aiIdIciII . . . . . . . . . . ..r__ - _ . . .. . . . . . . . . l1li d c : i I,,-~ . . . . 2t - P r o ri I& I . .. D-......... 4 t - PNriI Ia . .. , , - . . . . . . . tf- c..cplllla 19-1'nMiIGIc", .,-~ . .~. . . . . - . . . . . . . . . iI'IIi ••• . . . . . . . . . . . . . . . . . - _ _ - -- - . . aiIIIIciII IIIIIairaI . . . .

7

Page 9: Contabilidade Analítica II

5/14/2018 Contabilidade Anal tica II - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/contabilidade-analitica-ii 9/28

Como e sab id o, as co ntas do distribuidas por 10 classes.

o Balaneo e elaborado com as contas das classes 1,2,3,4,5 e ainda a c on ta 8 .8 -R es ultado

liquido do exercicio e a Demo~ de resultados e elabo rada com as con tas das classes

6,7 e 8.

As contas da c l a s s e 9 d i z e m respeito a Contabilidade Analitica. No entanto, o s aspectos daclasse 9 nIo s a o analisados no POC, dado que se entendeu que os correspondentes

desenvolv im entos devem ser considerados a niveis sectoriais.

Em Portugal Dio ex iste normaIiza~o no imbito da Contabi lidade Anal it ic a. 0 po erecomenda uma norm alizaeao de ambito sectorial, embora se verifique a necessidade de

uma normaliz acao n ae io na l de m odo a ob ter infonna96es mais correctas.

1.3 - PUmo de Contlls da ContabUidade Analit iCIL Sist~da

classe9.

Principais contas da contabilidade malitia

Do que ate aqui foi tratado em sede de Contabilidade Analitica, ressalta a necessidade da

existencia d os seg uin tes g ru po s de contas:

91. Contas retlectidas

92. ReclassificaQOes de cu sto s

93. C entros de cu stos

94. Custos de bens e serv ices produzidos

95. ExistSncias

96. E ncargo s a repartir

97 . D esvios sob re custos pre-estabelecidos

98. D ife re ne as d e in co rpora ea o

99. R es ulta do s a na litic os

'<::~

~J~ Em conformidade com 0 que se estipula no POC, estas contas integram-se na classe 9

daq uele P lano Oficial. 0 'Z O d ig ito in dica 0 grupo de contas e a codifica~o destas

po ssib ilitari. apresentar os desenvolvim entos q ue forem julgad os adeq uado s a cada caso.

91. Contas reRectidas

Sao apenas movimentadas no sistema duplo contabilistico. Com o por este sistema nao se

podem m ovim entar contas da contabilidade analftica por contrapartid a d a contabilidade

geral, adoptam-se estas contas para registar os movimentos de custos e proveitos

contabilizados nas contas das classes 6 e 7.

8

Page 10: Contabilidade Analítica II

5/14/2018 Contabilidade Anal tica II - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/contabilidade-analitica-ii 10/28

92. Redassifica~o de custos

Como vimos arras, 0poe d etenn ina q ue os custos sejam classificado s na co ntabilidade

gera1 segundo a sua natureza (classe 6). No entanto, para servir os objectivos da

contabilidade in terna, to rna-se necessa rio que os custos sejam classificados de outras

formas.

Sio conta s tip ica s d es te grupo:

92.1 - Custo das com pras

92.2 - Mio-de-obra directa

92.3 - G astos gerais de fabrico

92.4 - Custos de transforma~.

~

......~.-

A con ta "92 .1 -Custo das compras" destina-se a possibilitar a determina~ do custo das

m aterias adq uiridas. C om o ja se d is se , na det~ do custo d a s materias e necesssrioconsiderar as com pon entes ex tem a e intem a, q ue incluem nomeadam ente:

- c usto s externos

Valor c ia faetura;

D ireito s e o utras im pasi~ es alflm deg 8.rias e p ortu arias;

Transporte a t e ao lo cal d e armazenagem;

Comiss6es.

- cu sto s in tern os

Descarga e outros custos com a recepQ io das materias;

Quebras normais;

Armazenagem.N esta conta determ ina-se relativam ente a cada mate ria compra da , 0 custo a entrada do

armazem , que e a soma daque1es d iv erso s e nc argos p arciais.

A c on ta " 92 .2 -M io -d e-obra directa" destina-se a determinar os custos de m lo-de-obra

directa. Pode decompor-se pelos centros de actividade que originam tais encargos e

depois p ar naturezas de custos.

Na conta "92.3-Gastos gerais de fabrico" detenninam-se os gastos gerais de fabrico de

ca da mes,

Q uando se pretender obter a decom posiQ io destes encargos por centros de custos, nIo se

utiliza esta conta mas sim as do grupo "93-Centros de custos".

A conta "92.4-C ustos de transform acao" pode ser utilizada em altem ativa is d uas co ntas

anteriores, quando se faz a im putaQ io 80S produtos dos custos de transfOrmaQ8o

g lo balm en te e nIo d e fo rm a sep arad a a m io -d e-o bra directa e os gastos gerais de fabrico e

nio se u tiliza 0metodo dos centro s de custos.

93. Centro. de custos

Em capitulo anterior referimo-nos a necessidade da detenninaQio dos encargos

oca sionados p elo func ionamento da empresa por centros de custos, que correspondem a

centros de responsabilidade.

9

Page 11: Contabilidade Analítica II

5/14/2018 Contabilidade Anal tica II - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/contabilidade-analitica-ii 11/28

Este g ru po p od e d ec ompo r-s e d a se gu in te fo rma:

9 3.1 - C en tro s d e c usto s de aprovisionamento

93 . 1.1 -Centr o 0

9 3.2 - C en tro d e c usto s d e p ro du 98 0

93.2.1-Centro A

93.2 .1 -Cen tr o B

9 3.3 - C en tro s d e c usto s d e d is trib ui~ o93.3.1-Centro M

93.3.2-Centro N93.4 - Centro s d e cus to s adm in is tra tivos

93.4.1 -Cent ro X

93.4.2-Centro y

~~

Como resulta do q ue se re feriu a proposito d a s c on ta s 9 2.3 e 9 2.4 ~ a c on ta " 93 .2 -C en tro s

de custos de produ~" 56 e adopta da q uando Ilio se utiliz am a s p rim eiras e, por

conseguinte, a empresa adop ta 0metodo d os c en tro s d e c usto s.Refira-se tambem que cons ideramos nas con ta s "93.2-C entros de custos de producao"

todos os centros de custos q ue re speitam a custos industriais ou de producao, incluindo os

se rv ic es de a poio (ofic inas q ue contnbuem pa ra a m anuten~ o da ftbrica, etc.).

94. Custos des bens e servi~os produzidos (ou rabritados)

Esta con ta d es tin a-s e a possibilitar 0 apuramento do custo de producao dos bens e

services produzidos .

A su a d es igD8 9io varia de em presa para em presa e com 0 seu tipo de a ctiv idade, sendo

frequente designa-la de f itbr i~ nas empresas industriais. Outras designacoes sio:-nas empresas q ue trabalbam p ar encomenda e frequente a designaQio "Encomendas em

eurso" au "Encomendas em fabrieo";

-nas empresas que custeiam os produtos por ordem de producao adopta-se

f requen temente "Obras em curso" , como e 0 caso de t ipograf ias, const rucao c iv il e o bra s

publlcas;

-nas emp re sa s d e services e frequentemente ad optad a a designa~ "T rabalhos em cur so",

A sua de composi~ o v erifica-se rela tiv am ente ao produto ou grupo de produtos q uesefabricam, encomendas, obras, services. No primeiro caso, temos:

94.1- Fabri~ - Produto A

94.2- Fabri~ - Produto B.

95. Existencias

A con tabi li zaQio das existencias p elo s is tema de in venta rio p ermanen te faz-se geralmentena contabilidade anaUtica. Dai a necess idade deste grupo d e con ta s.Pode ra decompor-se c ia forma seguinte:

95.2- Mercadorias

10

Page 12: Contabilidade Analítica II

5/14/2018 Contabilidade Anal tica II - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/contabilidade-analitica-ii 12/28

95.3 - P rodu to s acabado s e in te rm .edio s

95.4 - Subprodutos , desperd ic io s, r es iduos e refugos

95.5- Produtos e traba lhos em cu rso

95.6- Materias-primas, subsidiarias e de consumo.

A c on ta "9 S.3 -P rod utos a ca ba dos e intermedios" re gista os mov imento s do s armazens de

p rodu to s f ab rlc ados , excep to quando se tra ta r de su bp rod utos, d espe rd ic ios, re sidu os ou

refugos , que t e r n . a ver com a con ta " 95 .4 -Subprodu to s, d espe rd ic io s, re sid uo s e re fu go s" .

A con ta "95 .5 -P rodu to s e t raba lhos em curso" regis ta o s movimento s d e p rodu to s em viasde fabrico . Geralmente e apenas movimen tada no tim d o ano.

Finalm ente, a conta "95.6-M aterias-prim as, subsidiarias e de consum o" regista osmovimen to s de mate ri as .

96 . Encargos a repartir

Hi de spe sa s q ue D io p od em ser c on sid era da s c omo cus to s d os p rod uto s o u do s pe riod os

no mes em que ocorrem, como e 0 caso dos seguros de incendio, Por outro lado, emsentido inverso, hi despesas q ue periodicam ente ocorrem , mas que devem se rconsideradas como cus to s em data an ter io r a da sua o co rrenc ia como , por exemplo , 0 13°

mes (su bsidio de Nata l) e p ago em Dezemb ro mas deve ser c onside ra do como cu sto d os

prod utos ou d os p erio do s n os re stan te s mese s d o ano .

Este grupo d es tina -se a p ossibilitar a periodificacao do s c ustos. Alguns e xemplos de

encargos que e necessario periodificar conduzem a s seguintes contas:

96.1 - Encargos soc ia is

96 .2 - Seguros

96.3- Cons er va c ao e re par a¢ o .

Estas c on ta s sio debitadas pelas despesas reais verificadas e creditadas pelos custos

te6ricos imputados mensalmente .

A con ta "96 .1 -Encargos soc ia is ", d es tina -se a per iodi fi ca r as remuneracoes adicionais e o s

encargos sociais obrigat6 rios e facu ltat ivos.

A conta "9 6.2-S eg uros" , de stin a-se a p erio dific ar o s e nc argo s com segu ro s d e in ce ndio,

d e v ia tu ra s e tc ., que g era lmen te sIo apenas pagos anualmen te .

Hi encargos de conservaQ io dos edificios e dos equipam entos que 1 1 8 0 se ver ific am

regularmente ao longo do s meses, mas apenas per iodicamente. Toma-se, pois , n ecessa riaa con ta 96.3 para assegurar a periodificaQ io m ensa! dos custos.

97. Desvios slcustos pre-estabelecidos

No caso de se adoptarem custos basicos, registam-se nesta conta os desvios

contabil ist icos mensalmente encontrados. E a ssu nto a tratar no futuro.

98. Diferen~ude incorpora~io

11

Page 13: Contabilidade Analítica II

5/14/2018 Contabilidade Anal tica II - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/contabilidade-analitica-ii 13/28

As contas deste grupo destinam-se a registar as diferen~ entre os custos e proveitos

registad os nas con tab ilid ad es geral e a n a I i t i c a . Com efeito, nem sempre a optica de

detenn inac ;ao de r esultado s da contabilidade intema co in cid e c om a da contabilidade geraI.

99. R esultado s analiticos

Neste grupo determ inam-se os resultados do periodo contabilistico adoptado, que egeraImente 0meso

As contas nele com preendidas poderao equivaler a s diversas rubricas da dem onstraeao de

resultados por funttO es do Plano O ficial de C ontabilidade, com o segue:

99.0 1- V endas e prestacoes de services

99.02-Custo das vendas e prestacoes de services

99.03 -Custo s indu stria is nio incorporados

99.0 4-C ustos de distnl)Ui~

99. OS-Custos administrativos

99.0 6-Outro s p ro ve ito s o pe ra cio na is

99.07 -Prove itos f inance iros

99 .0 7.1 -R end im entos de participaedes de cap ita l

99 .0 7.2 -R end im entos d e titu lo s nego ciav eis e ou tras ap licacoes finan ceiras

99 .0 7 .3 -O utros juro s e pro veitos sim ilares

99.0S -Custo s fin ance iro s

99.08.1-Amo~ e provisoes de aplicacoes e investimentos financeiros

9 9.0 S.2 -Ju ros e cu stos sim iIares

99.09-Resu lt ados ex tr ao rd irui rios

99.0 9.1-Pro veitos e ganho s

99.0 9.2-C ustos e p e r d a s99.10-lmpostos slo re nd imen to d o e xerc fc io

Dispensamo-nos aqui de referir 0 ambito daquelas comas, dado que tern vindo a ser

d efin id o a p ro p6 sito da elabo~ das demonstracoes de resultados por fun~oes.

No entanto, convira salientar que este g ropo de contas visa apurar os resultados por

~&~ actividad es, produto s, encomendas, obras ou outros segm entos de actividade da em presa.

Assim, aquelas deverio decompor-se, na medida do possivel, por cada uma daquelas

actividad es, prod utos, obras, tipo d e services.

Teriamos, por exem plo, relativam ente ao custo da s vendas:

99 .0 2- C usto das vendas

99.02.1-Moagem

99.02 .1 .1 - F arinha s indu stria is

99.02 .1 .2 - F arinha s domesticas

99.02 .2 -Massas a limenta re s

99.0 2.2.1- Massinh as e co rtadas

9 9.0 2.2 .2 - Meadas

99.02 .2 .3 - Espargue te

12

Page 14: Contabilidade Analítica II

5/14/2018 Contabilidade Anal tica II - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/contabilidade-analitica-ii 14/28

A in trodu9io fe ita anteriormente, permite-nos, desde ji, apresentar um a 1 i s t a d e co ntas

para a classe 9. Nio querem os, contudo, de deixar de cbamar aten~ para 0 facto da

proposta de classe 9, a s e g u i r apresentada, nio responder a s necessidades de c a d a

empresa. Quando estamos perante uma situat;io real (um a detenninada em presa),

devemos, acima de tudo, atender a s suas caracterist icas particulares e ao estA dio d e

desenvolvimento e organiza~o c i a sua contabilidade. A Contabilidade ira reilectir, por

conseguinte, as o~ tomadas quanta ao conteUdo da infollllaQio de carscter interno e

quanto ao s meios informaticos e humanos ao seu dispor.

Sistematiza~io da Oasse 9

91. Contas reflectidas

91.31 Compras

91.33 Produtos acabados e intermedios

91.3691.62

91.63

91.64

91.65

91.66

91.67

91.68

91.69

91.71

91.7291.73

91.74

91.75

91.76

91.78

91.79

Mate ria s p rimas, subsid i8 ria s e de consumoF om ecim entos e services ex tem os

Impostos

C ustos com 0 pessoal

Outro s c us to s e perdas operac ionai s

Amortiza~es do ex ercicio

P rovisOes do exer cic io

C ustos e perdas financeiras

Custos e perdas extraordinarias

Vendas

Prest~es de serv icesProvei tos suplementa res

Subsidios a explo~o

T rabalhos para a pr6pria em presa

Outro s p ro veito s e ga nh os o pe ra cio nais

P ro ve ito s e g an ho s fin an ce iro s

P ro ve ito s e g an ho s e xtra ord in ario s

92. Rec1assifi~oes de custos

92.1 Custo <las compras

92.2 M io-de-obra directa

92.3 Gastos gerais de fabrico

92.4 Custos de transfo~o

93. Centros de custos

93.1 Centros de custos de aprovisionamento

93.2 Centros de custos industriais

93.3 Centros de custos de distribui~

93.4 Centros de custos administrativos

13

Page 15: Contabilidade Analítica II

5/14/2018 Contabilidade Anal tica II - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/contabilidade-analitica-ii 15/28

94. Custos de bens e services produzidos (ou filbri~o)

94.1 Fabri~ - Produto A

94.2 Fabrica~ - Produto B

95. ExistSncias

95.2

95.3

95.4

95.5

95.6

Mercadorias

Produtos acabados e intermedios

Subprodutos, desperdicios residuos e refugos

Produtos e trabalhos em c u rs o

Materias primas, subsidiarias e de consumo

96. Encargos a repart ir

96.1 Encargos sociais

96.2 Seguras96.3 Conservacao e rep~o

96.4 Amort.iza90es do exercicio

96.5 Encargos com tih ric a parada

97. Desvios sobre custos pre-estabelecidos

97.1 Desvios de compras

97.2 Desvios de sec coes

97.3 Desvios de fabri~o

98. D ifereneas de incorporacao

98.1 Custos fixes industrials

~~ 99. Resultados anaIfticos-;$:':-

99.01 Vendas e p re stacces de services

99.01.1 Produto A

99.02 Custos da s vendas e das prestacoes de services99.02.1 Produto A

99.03 Custos industriais Ilio incorporados

99.03.1 Produto A

99.04 Custos de distribui~o99.04.1 Produto A

99.05 Custos administrativos

14

Page 16: Contabilidade Analítica II

5/14/2018 Contabilidade Anal tica II - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/contabilidade-analitica-ii 16/28

99.05.1 Produto A

99.06 Outros cu sto s e p rove ito s ope rac ionais

99 .06.1 Produto B

99.07 Provei tos f inancei ros99.08 Custos financeiros

99.09 Resultados extraordin8rios

o plano de contas da Contabilidade Analitica Dio se deve l imitar a referir as co ntas masainda definir:

- Os diversos centros de custos ou ~es e determ inar a forma de imputaeao dos

custos.

-0 sistem a de custeio a adop tar.

-0modo de repart ir o s cu sto s p eri6 dico s, isto e , a m ensualiza~o dos custos.

- O s produ tos para efeitos de costeio e a n atu reza d os cu sto s com e1 es re1 acio nad os.

- Um conjunto de regras q ue possibilite a eficiencia da Contabil idade Analitica como

fonte d e in fo rma~es.

Movimenta~o das priDc ipais c on ta s

V ejam os ag ora a m oviment~ das principais contas.

91. Contas reftectidas

As contas de custos reflectidos (91.61,91.62,91.63, ... ,91.69) creditam-se por

contrapartida das contas dos restantes gropos, pelos custos registados na classe 6.

E xem pIificando, os ordenados pagos ao pessoal, q uando se adopta 0 m etodo dos centros

d e c usto s, s a o debitados nas co ntas d o grupo 93 por contrapartida da conta 91.64.

As co ntas d e p ro veito s reflectid os (91.71,91.7~ ... ,91.79) sio deb it adas , por con tra pa rtida

das restantes contas (nonnalm ente contas do grupo 99) pelos proveitos registados na

classe 7 .

Assim, pe1as v en das efectu ad as, cred itam os as co ntas 9 9.0 1 p or co ntrap artid a da 91.71.

U ma vez que todos os m ovim entos efectuados nas contas das classes 6 e 7 sio iguahnente

registados nas contas reflectidas hom ologas, as contas 91 devem apresentar no fun de

cada mes saldos iguais aos das contas correspondentes daquelas classes, embora tenhamsinal contrario, isto ~ os saldos sio credores quando se trata de custos e devedores se

resp eitam a p rove ito s.

Este grupo de contas s O existe quando se adopta 0 sistem a duplo contabilistico. Se se

adoptar 0 s istema mon ista radical, estas contas Dio existem porque os movim entos t e r ncontrapartida directa nas con tas d as classes 6 e 7 respectiv as.

92. Redassifica(:Oes de custos

15

Page 17: Contabilidade Analítica II

5/14/2018 Contabilidade Anal tica II - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/contabilidade-analitica-ii 17/28

92.1- Custos das compru

Debita-Be:

-pelos custos extem os, por contrapartida d a s contas da classe 3 ou 91.3, consoante 0

s is tema de c on ta s;

-p elo s custo s in tern os, po r co ntrapartid a da s contas do Grupo "93-Centros de custos",custo s d e armazenagem, etc.).

-por cont rapar tida da co nta "9 5.6 -M aterias-p rim as, su bsid iarias e de con sume", pelo custo

das mate ria s entrada s em a rmazem ,

92.2- Mio-de-obra directA

Debita-se:

-p elo s cu sto s reais, por contrapartida das contas 65 ou 91.65, consoante 0 sistem a decontas;

- po r con tr apar tida da s contas "96.1-E ncargos sociais" , pelo duodecimo do s en cargo s

sociai s a pe riodif icar .

Credita-Be:

-por contrapartida da conta "94-Fabrica~o", pela impu~o aos produtos da m io-de-

ob ra apl ic ada.

92.3- Gastos gerais de fabrico

Debita-Be:

-pelos encargos reais, por contrapartida das contas da classe 6, ou 91.6x , das contas do

grupo 96 pelos encargos a periodificar, e do grupo 95 pelo consumo de materias

subsidiar ias e materiais diversos.

Credita-Be:

- po r con tr apar tida da conta "94-Fabrica~". pela imput~o dos GGF ao s pro du to s

fabricados.

92.4- Custos de traDsforma~o

E sta conta tern m ovim ento identico ao d a s contas anteriores, dado que se adopta com o

a lt ema ti va des ta s.

93- Centros de custos

A conta "93.2-Centros de custos industrials" adopta-se em altemativa a s contas 92.2. e

92.3 ou apenas a 92.4, pelo que os movimentos a debito e a credito s a o iden ticos ao s q ue

re fe rimo s p ara estas.

16

Page 18: Contabilidade Analítica II

5/14/2018 Contabilidade Anal tica II - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/contabilidade-analitica-ii 18/28

Os saldos das c o m a s 93.3 e 93.4 sio transferidos m ensalm ente por debito d a s contas

" 99 .4 -Custo s d e d istrib ui9 io " e " 99 .S -Custo s admin istra tiv os ", re sp ectiv amen te.

94wFabrica~o

Debilll-se:-pelo valor d a s mate ria s-p rimas consu rn idas , por contrapartida de conta "9S.6-Materias-

p rim as, subsid i8 .ria s e d e c on sume ".

-pela m lo-de--obra directa ap licada no pm duto e pelos gastos gerais de fabrico im putA veis,

po r con tr apart ida, r es pe ctiv amente , d a s contas 92.2 e 92.3 ou, das su as altern ativ es, q ue

sao as co ntas:

9 2.4 - Custo s de transformacao

9 3.2 - C en tro s d e cu sto s in du striais.

Credlta-se:

-pelo custo dos produtos fabricados, pOT contra partida das contas de existencias "95.3-~ Produtos acabados e intermedios" e "95.4-Subprodutos, desperdicios, residuos e

refugos".

9SwExistencias

Neste g rupo regis tam-s e os m ovim entos das existencias pelo sistema de inventario

permanente.

95.3- Produtos acabados e intermedios

Debita-se:

-por contrapartida das contas do grupo 94, pelo cus to in du strial d os p ro du to s fab ricad os

entrados em armazem,

Credita-se:

-pelas s a i d a s de armazem para vendas, por contrapartida da conta ''99.2-Custo das

vendas'" ,-pelos produtos semi-acabados safdos de a r m a z e m para a fabrica~, por debito d a s

contas do gropo 94.

95.4- Subprodutos, desperdicios, residuos e refugos

E sta conta tem m ovim ento similar ao refer ido para o s p ro du to s acab ad os.

95.6- Materias-primas, subsidhirias e de consumo

Debittz. .se:

-p elo v alo r da s materias-primas entradas em a rmaz em por contrapartida da conta "92.1-Custo d as comp ras" .

17

Page 19: Contabilidade Analítica II

5/14/2018 Contabilidade Anal tica II - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/contabilidade-analitica-ii 19/28

Credi tD-s~:

-pelas materias-primas consumidas , por deb ito d e s co ntas d o g ru po 94;

-pe1as m a t e r i a s subsidiarias e materiais d iv erso s c on sumid os, p or d eb ito d as co ntas 9 2.3

ou 92.4 ou do gropo 93.

96- Encargos a repartir

Debittwe:

-pe los encargos reais verificados, por contrapart ida das contas c ia classe 6.

Credita-se:

-pe los encargos resul tantes c ia periodificaeao, por contrapartida das contas dos grupos 92e 93.

99- Resultados Analiticos

99.01-Vendas

Credita -s e por con tr apartida das con ta s 71 ou 91 .71

99.0l-Custos das vendas

Deb ita -s e pelo cus to indu stria l dos p rodu to s v endidos, por con tra pa rtid a das

con ta s d e exist&c ia s (g rupo 95) respectivas.

99.04-Custos de distribui~o

Debita-se. ·

-p elo s cus to s de distnlruiQlo vari iveis , por contrapartida das contas da classe 6ou 91.6X;

-pelos custo s de e stru tu ra , por credito da conta " 93 . 3 -Cen tro s d e cu sto s d e

distribui~". Se nio existirem cen tros de cus tos 0 debito e f eito por

con tra pa rtid a de con ta s d a c la sse 6 ou 91.6x.

~, 99.5- Custos administrativos

o movimento des ta con ta e ig ual ao d as co ntas 99.04.As restantes contas movimentam-se normalmente, por contraparticla das contas das classes

6 e 7 correspondentes ou , se se adoptar0

sistema duplo contabilistico, das contas 91.6x e91.7x.

Representa~o esquematica

V ejam os em esquem a os m ovim entos e a articula~o das p rin cip ais c on ta s p elo s istemamonista radical e partin do do principio de q ue a em presa adopta 0 metodo dos centros decustos.

18

Page 20: Contabilidade Analítica II

5/14/2018 Contabilidade Anal tica II - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/contabilidade-analitica-ii 20/28

Mat&ias

31-Compru

92.1 - Cusco das

., campras

I _ _ _ . .CustoS

eXten105

62 - F. S. caL C u s t D das

9 3 . 1 1 . - c. custOS

Custos

N a conta "92.1· Custo da s compras" , apura- se 0 custo d a s materias adquiridas, que s e

transfere para as contas de existencias 95.6, conta que e creditada pelas s a i d a s

(consumos).

Centros de custos

Conw ci a cJuse 6 93.% - c. C. (nd. 94.X - Fabric~

I . I III

I. .

g6~ 93.3 - C. C. DilL 99.0+ - C. Distrib.

I I6 - Ene, a tqJUtirh •

Ito

93.4 - C. C. Adm. 9 9 .0 !5 - C. AdminiSL

9.5.6 - MacCriu

I

19

Page 21: Contabilidade Analítica II

5/14/2018 Contabilidade Anal tica II - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/contabilidade-analitica-ii 21/28

As con tas " 93 -Cen tro s de cu stos" sio d e b i t a d a s pelos encargos do • por cridito d a s

contas das classes 6, e t a m b e m pelo s encargos suje ito s a periodifi~, por C O n b ' a p a r t i d a

d a s contas 96.

As con tas do s centro s d e cu sto s industriais (englobando apenas o s gasto s g erais d e tibrico

ou entia os custos de transfonnaQ io « ambos os procedim eDtos do u t i l i z a v e i s . Se os

centros d e cu stos industriais registarem apenas os GOF, os custos com a mio-de-obra

directa sic debitados na conta 92.2 e repartidos a partir des tas pelos produtos f abricados -grupo 94»), sio credi tados por contrapart ida d a s contas de Fabri~ (gropo 94) pela

imputa9io daqueles custos 80S produtos &bricados (veremos mais tarde que as contas

93.2 podem ser debitadas tambem por contrapartida de outras contas 93.2 relativamente

aos centros de custos a u x i I i a r e s -reembolsos). As comas dos centros de custos nio

industriais sic creditadas mensa1mentepela transftrincia dos seus saldos para as com as deresultados.

Custo industrial dos produtos fabricados

9~.6- MafCrias.primu 94.1-~-PIuduro A

95.3 - PraduIos AClb8das.. imau.alios .

93.2 - C. CUSIOS ind.

94.2-~---_ _ ... Produto B

92.2 - M~ cIireaa

As contas "94-Fabricacio" sio debitadas pelo custo das materias-primas consumidas, pelamac-de-obra directa e pelos gastos gerais de fabrico, estes imputados a partir dos centros

20

Page 22: Contabilidade Analítica II

5/14/2018 Contabilidade Anal tica II - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/contabilidade-analitica-ii 22/28

de custos. Se nos centros de custos industriais se registarem os custo s de tnmsfo~ ,nIo exist ir i. a coma "92.2..MJo.de-obra directa".

Nas contas de Fabri~ apura-se 0cus t o i n d u s t r i a l dos produ tos fabrieados , que, com a

entrada dos produtos em arm azem, e transferido para a conta de e x i s t S n c i a s "95.3-

Produtos acabados" .

Resu ltados anaI ft icos

99.01 - Vadas

".3 - Prod. AabIdos 99.02 - Custo du Veadas

1----"1~2 -, ~_ ._ ~_ . _O 99_._04_-...T Dhaa

93.3 - c.c. Admiuisaat. ~.Q !I - CusaoI Administ.

I ~ - - - +6x - Comas cia C I a S 1 C 6

I 99.08-0-

M- c - r _ p c r d a _ f i D . _ _ - + T m

71 - vendas

69 - Cus tos Ii: P . En 9 9.0 9 - RauIc. En. 79 - Proveitos e O . Ext.

I - - - - + . I . . , . . . . . _ . . - -

21

Page 23: Contabilidade Analítica II

5/14/2018 Contabilidade Anal tica II - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/contabilidade-analitica-ii 23/28

A conta "99.02 -Cus to s d e venda s" e d eb itada p elo cos to industrial dos p rodu to s vendidos.

As cantas 99.0 4 e 99.0 5 sio deb itadas pelos cus to s variaveis em contrapartida d a s contas

da classe 6 e pelos cu stos de fun cionamento po r c re dito do s ce ntro s de custos.

Note-se que as contas de resultados anaIiticos devem ser decom postas por prodetos,

actividades ou outros agrupam entos relativam ente 80S q uais interessa determ inar

resultados.

1.4 - Liga¢es entre Il ContabiJjdlule Gera l e Il Contllhilidade AnaJJtica

A Con tabil id ade Anali ti ca e a Contab ilidade Gera l s a o dua s fo rmas d e aplic aQ io da mesma

tecnica, em que cada uma delas fomece infol llUlQOesdife rentes , mas que se interpenetram,

na medida em que ha uma cedencia de dados e de info~es de uma a outra.

- A Contabilidade Gera l o cupa -s e fu nd amenta Imen te do registo e controlo dos fac tos

patrim oniais que a em presa reaIiza com 0 exterior e que provocam alteI'aQ Oes nacomposi~o elou valo r d o p atrim6n io . As informaQ< Sespor ela fomecidas dizem respeito

n40 s O a essas re1a~ m as tam bem ao apuram ento do resultado global.

A Contab il idade Geral desenvolve-se numa 6pti ca financeira., juridica e f iscal.

- A Contabil idade Analitica diz respeito Iiparte interna da em presa e ocupa-se do registo e

controlo do movim ento interno, do apuram ento e analise dos custos e proveitos, visando a

e fic ie ncia da g estio. A 6ptic a da Contabil idade Analitica e d e o rd em econ6mica.

Em conc lu sio, p ode dizer-se que a C ontabilidade G eral e a Contabilidade A nalitica sio

duas disciplinas com plem entares, que registam e analisam os m esm os factos segundo

6pticas diferentes.

Sistemas de articuJa~o

A or~o contabilistica respeita a complementaridade e a diferen~o que se

verifica entre e1as.

No que respeita Ii forma como se articulam as contas de cada uma das con tabilid ad es ,podemos distinguir dois grupos de sistema s de c omas.

SISTEMAS DE ARTICULACAO

Monista P uro ou Radica l

INTEGRAf;AO OU MONISMO

Monista Moderado

I AUTONOMIA OU DUALISMOI Duplo Contabillstico

DuploMisto I22

Page 24: Contabilidade Analítica II

5/14/2018 Contabilidade Anal tica II - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/contabilidade-analitica-ii 24/28

1- Integra~o ou monismo

Nio hi uma sepan19io nitida d a s duas contabilidades. A Contabi lidade AnaHtica e s t 8 .

integrada na Contabilidade Geral, havendo movimentaQio de contas da primeira por

contra part ida de contas da segunda. Podemos consider ar dois subsistemas:

a) Monista puro ou radical (m onista radical ou imico indiviso)

b ) Monista m oderado .

2- Autonomia 00dualismo

As d uas co ntab ilid ad es en co ntram -se sep arad as fo rm an do sistem as au to nomo s e p aralelo s.

Dois subs is temas :

- Duplo con ta bi lis tic o

- D uplo m isto.

Qual 0s iste m a a e sc olhD '?

As contabilidades, com o se viu, apesar da su a interpen etracao reciproca, podem es ta r

re1 acio nad as p or fonnas distintas - sistema de articul~o - que foram subdivididas e

analisadas.

Uma questio pode se r posta n este momen ta:

Qual 0 sistem a de articulaeao que a emp re sa d ev e a doptar ?

A resposta a esta quest!o D io e ficiI, tendo de ser devidamente ponderada e levados em

conta as se gu in te s a sp ec to s:

QUAL 0 SISTEMA A ESCOLHER ?

Ftu:tores il considerar:

Comples.id ad e e d im en sio da emp_resa

Sistem a de informado a ialp_lantar

R.cxnu e principios contabilfsticos

OrgaDiza~o contabilfstica

Passemos a ana lis e d e a lguns dele s.

Como e sabido, a Contabilidade GeraI tern de subordinar-se a regras e principios

contabil is ti cos , unive rsalmente aceites, e sujeitar-se is disposi~ legais estabe1ecidas.

E sta subordinaQ lo pode D io ser a m ais conveniente para a gestio da empresa.

23

Page 25: Contabilidade Analítica II

5/14/2018 Contabilidade Anal tica II - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/contabilidade-analitica-ii 25/28

Assim, a Contabilidade G eral sujeita a essas norm as pede, ao consti tu ir -se provisOes,

amo~ ou ao valorizar-se as existencias e as imob~ nio estar em

conco rd in cia com os p rin cip io s fimdamentais a seguir na gestio de qualquer empresa.

Peto con tririo , a Contabilidade Analitica nio esta condicionada a essas normas e

principios e deve ocupar- se da medi~ e an6.Iise dos custos, proveitos e r esul tados dosprodutos e s e c c e e s , e con trib uir p ara um hom sistema de infOl"J1189Oesue tenha em conta

as necess idades da gestio. Esta razio condiciona a escolha do sistem a a adoptar. Uma

coisa e certa: s e r a escolhido 0 sistema que se ja 0mais conveniente para obter os dados

que a Con tabilid ad e Ana litic a d eve fomece r.

O s sistemas dua lista s, pela flex ibilidad e q ue ap resentam e que os afastam das dificuldades

resultantes dos principios e regras a que a Contabilidade Gera l esta sujeita estio a sermuito utilizados.

Em especial nas empresas grandes e complexas, nomeadamente 0 dup lo con tabil is ti co que

p ennite um con tro lo mais rig oro so das duas contabil idades.

No enta nto, apesa r desta necessidade de in fo rDJa9 lo , em consequenc ia da comp lex idade e

dimens io da em presa, esta-se a recorrer a infonrumca e, se as nonn as impostas aContabilidade Gera l Dio forem des favo riv eis, a con tabilid ad e pod e u tiliz ar 0 sistema

monista radical.

Enfim, muitos sio os faetores que condicionam a esco lh a deste ou daq ue1e sistem a,

realcando-se b em 0 t rin6mio Contab il idade Anal it ica , Contab il idade Gera l e Empresa .

V oltem os, no entanto, urn pouco atras, e deb rucemo-nos urn pouco mais sobre os

sistemas de a r t i c u l a 9 i o . Dissemos, na altura que, face a arti~ das duascontabilidades, teriamos dois grupos de sistemas de contas, int~o ou monismo,

autonomia ou dua li smo .

Do primeiro grupo, fazem parte dois subsistem as : m onista puro ou radica l e monista

diviso. Q uanto a este U ltim o, por nio te r q ua lq ue r intere sse , dispensamo-nos d e the faze r

~~ qualquer referSncia. 0monis ta rad ical s e r a tra tado em cap itu lo p roprio .

Quanto ao segundo g rupo , d iv ide- se em em duplo contabilistico e dup lo mis to . 0primeiros e r a tambem tra tado em cap itu lo p roprio .

Relativamente ao segundo - duplo m isto , com porta duas con tabi lidades - contab il idadegeral e con tabi lid ade ana lit ica.

No entanto, a Contabilidade Analitica nio e feita pelo m etodo digrB fico (partidasd ob rad as), m as sim atrav es de m apas e registos que possibil itam a info~o pretendida,

que e caracterlstica da contabilidade interna.

A articula~o das duas contabilidades faz-se de fonna m ais infonnal do que nos outrossistemas analisados.

24

Page 26: Contabilidade Analítica II

5/14/2018 Contabilidade Anal tica II - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/contabilidade-analitica-ii 26/28

R e s u 1 t a daqui, que somen te tra taremos, n os ca pitu lo s seguintes, dos sistemas mon ista

radical e duplo contabil is ti co .

1.5 _Sistenuz monistll nuIictd

Ha urn int~ completa, em que todas as contas das duas contabilidades,

mov imen tad as p or co ntra partid a umas d as o utras, a parec em no mesmo razio e figuram nomesmo balance te .

Ha apenas um a U nic a contabil idade que abnmge nio s6 as op~es externas como as

internas.

As com as de custos e proveitos nonnais da C ontabilidade G eral sio contas de passagem,

uma v ez q ue 810, respectivamente, creditadas e deb itadas, por con tr apartida das con ta s d a

Contabilidade Analitica.

Na int~o existe um a estreita ligaQlo entre a s d uas c on tab ilid ad es, tal como se

comprova pelo esquema que a seguir se apresenta. Q uando ex istem contas de custos e

p rove ito s, como e 0 c as o, o s movimento s s a o fe ito s n aque la s e tra ns fe ridos depois p ara a s

con ta s d e con ta bilid ade analitica.

Contu rmanceiras Contas de custos e

proveitos por natureza

Contas

caracteristicas da

contabilidade

analitica

CaixaDepositos a ordem

Clientes

Fomecedores

etc.

Mio--de-obraGasto s gera is d e

fabr ico

Cen tro s de cus to s

Resultados anali ticos

etc.

Forn. E services extemosCustos c/pessoal

- - + Vendas - - +

Prestacoes de Servicos.etc,

Constata-se que, pelo sistema monista radical hi uma ~ completa, se

movimentam c on ta s d e co ntab ilid ad e analit ica por contrapartida de contas d e custos e

proveito s por natureza (contabilidade gera1). e xistin do um unico razio gera1 ond e c on stam

todas aquelas con ta s, f igu rando no mesmo balancete .

As contas d e cu sto s e p ro veito s n ormais d a Con tab ilid ad e Geral sio contas de pas sagem,como ja se disse.

Em consequencia de difereneas de tratamento contabilistico ex istente nas duas

contabilidades, hi necessidade de criar 0 grupo de contas "98 - D iferenc;as de

incorporaQAo".

25

Page 27: Contabilidade Analítica II

5/14/2018 Contabilidade Anal tica II - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/contabilidade-analitica-ii 27/28

Na realidade, pode acontece r que os custos e os prov eitos Q la ss.ific ados por natureza na

ContabiIidade Geral nJo sejam conside rados na Con tabi lid ade AnaJitjca. Deste modo, e do

m 8xim o interesse identificar e determinar os custos e os proveitos registados na

ContabiIidade GeraI que podem ser registados na Contabil idade Analitica.

a) Na Contabi l idade Anal iti ca , p ara detenn inar cus tos , proveitos e r esult ados mensai s enecessArio considerar em cad a mes o s g as to s re sp ec tivos . S6 d evemos con sid era r e sse s.

A Con tabil id ade Anall ti ca D f e J ) C Q g a -s e C O l O 0!i gas to s plu .r in tensais. Na Contab il idadeUera1, 0 apurameritoaos resuttad s e anual petO que 0 problema su rge com os gastos

plurianua is (pagamento an ual de seg uro de 1.10.97 a 30.9.98) e que e resolvido atraves

da conta 2.7- A crescim os e diferim entos. N este caso, 0 valo r corre spondente aostre s

m eses de 1997, serio custo s de 1997, e 0 restante diz respeito a 1998.

Na Con tabilid ad e Ana litic a, d evemos repa rtir o s g as to s p lu rimen sa is p elo s re sp ec tivos

p erio do s. Gas to s que sio con sid erado s cus to s n a Con tabilid ad e Geral desde que se

enq uadrem no ano em causa .

b) A Contabilidade A nalitica pode D io considerar alguns custos (proveitos) q ue forem

reg is tados na Contab il idade Gera l e em muitos casas consideram outros q ue D io foramregistado s n a Con tabilid ad e extema. A CoD tabilida de Ana litic a d ev e conside rar os

cus to s (proveito s) incorpo rf lvei s ( re fe rentes a explom ~o norm al e corrente) e nio

registar os cus to s (provei to s) nio incorporiveis.

c) Muitos dos custos e proveitos registados na Contabilidade Geral poderio ser

registados na Contabilidade Analitica por om M ontante diferente. Por exem plo, as

amo~es do Imobilizado corp6reo sic registadas na Contab il idade Anal it ica numa

perspectiva econ6mica.

1.6 listenul duplo contabilistico

Existem duas contab il idades digr8.ficas, processando-se as duas d isciplinas em separado,

ou seja, as contas de cada uma re1acionam-se apenas entre si. Havendo duas

contabilidades separadas, nio se podem mov imentar contas da con tabil id ade anaIit ica por

con tmpa rtid a d e con ta s d e con tabilid ad e g era l.

{:~t1 Para que a con tabilid ad e ana litic a s e p ro ce ss e p elo metodo d ig nifico (p artid as dob rada s), a

concordincia entre as duas contab il idades e feita por inte rmedio de c onta s de con trolo

- contal ref1ectidas.

A cada c onta ou grupo de conta s de ex isteac ia s, custo s e prov eitos da Contabilidade Gera lcorresponde um a conta refiectida na Contabilidade A.naHt ica. Os cus to s e os provei tos s io

escriturados segundo a sua natureza, na s respe ctiv as c onta s da Contabilidade Gera l ,

visando 0 apu ramento do resultado global.

As contas reflectidas, em term os contabilisti.cos, refiectem os custos e proveitos da

Contabilidade Ge ra l com sald os d e n atu re za con triria :

-sem pre que um a conta de custos e perdas da Contabilidade GeraI e debitada, a

26

Page 28: Contabilidade Analítica II

5/14/2018 Contabilidade Anal tica II - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/contabilidade-analitica-ii 28/28

respect iva conta da Contabil idade Anali tica s e r a c r e d i t a d a pelo mesmo mon tante .

- Sempre que uma conta de proveitos e ganhos da Contabilidade Gerat e c red ita da , a

respect iva conta re8.ectida da Con tab ilid ad e Ana litic a se ra d eb itad a peI o mesmo mon tante.

As contas retlectidas tern, face ao anterior, a mesma desi~ e imbito das contas das

classes 6 e 7 do POCo

Todos os lancamentos s a o feitos em diario ou diaries especificos da Contabilidade

Analitica.

27