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1 INTRODUOO mundo contbil vai muito alem das fronteiras brasileiras, sendo representada por vrios rgos diferentes ao longo do globo. A contabilidade em sua essncia nica, mas sua forma e padres de trabalhos so variados, isto dependendo das legislaes aplicadas a cada pas, da cultura ali inserida, dos tipos de organizaes e operaes predominantes no local etc. O recurso primordial e mantenedor do Estado, seja Ele qual for, so as arrecadaes tributarias, estas que de maneira corrente financiam a maior parte das operaes do Estado. Suas regras, as tributarias, se fazem em dedues de operaes bsicas que quando realizadas em sua totalidade garantem ao Estado o poder arrecadador sobre tal operao ou situao. Imagine-se o Estado tendo que arcar em seu todo com a fiscalizao e total registro das operaes que servem como ferramentas de informaes arrecadatrias a Ele. ai que entra o contabilista e a contabilidade como ferramenta de elo entre contribuintes e Estado. Essa s uma das importncias atribudas a esta cincia e profissional que se encontra por todo mundo. Sendo essa cincia de carter mundial e apresentando organizaes que a representa mundo a fora que se faz interessante olhar contabilidade dentro de outros sistemas de normas que no sejam as s adotadas pelos rgos atuantes no Brasil.Em seguida se apresenta trs organismos internacionais que influem direta e indiretamente nas cincias contbeis a fim de destacar as diferenas e pontos de vistas a cerca desta ferramenta mundial. Sero elas a International Federation of Accountants IFAC (Federao Internacional de Contadores), o International Accounting Standards Board IASB (Conselho Internacional de Princpios Contbeis) e a Organizao para Cooperao e Desenvolvimento Econmico OCDE).

2 FEDERAO INTERNACIONAL DE CONTADORES IFACA Federao Internacional de Contabilidade (International Federation os Accountants IFAC) um rgo mundial que representa a profisso contbil, conta com a participao de 118 pases membros (CFC e IBRACON so os representantes brasileiros) e visa o desenvolvimento e o aperfeioamento de uma profisso contbil coordenada em nvel mundial e com normas uniformes. O IFAC teve sua fundao constituda em 1917 por ocasio do 11 Congresso Mundial de Contadores.O IFAC divido em comits, cada comit visa representao, pesquisa e trabalho sobre determinada categoria de assuntos contbeis. Os comits do IFAC so: Comit de Padres de Auditoria; Comit de Educao; Comit de tica; Comit do Setor Pblico; Comit de Contadores Profissionais para o Gerenciamento de Negcios; Comit de Auditores Transnacionais.3 COMIT DE NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE (IASB)O Comit de Normas Internacionais de Contabilidade (International Accounting Standards Board IASB) um rgo independente do setor privado que se destina ao estudo de padres contbeis, bem como responsvel por publicar e atualizar as Normas e Padres Internacionais de Contabilidade (International Financial Reporting Standards IFRS). Atualmente no IASB o Brasil vem representado pelo CFC e IBRACON.O IASB foi criado em 1 de Abril de 2001 e tem como principais objetivos: Estabelecer conjunto de normas contbeis globais; Promover seu uso e aplicao; Promover a convergncia entre as normas contbeis locais e as Normas Internacionais de Contabilidade.4 ORGANIZAO PARA COOPERAO E DESENVOLVIMENTO ECONOMICO (OCDE)A OCDE uma organizao de cooperao internacional composta por 34 pases e que foi fundada em 1960 e que tem como principais objetivos: Buscar o desenvolvimento econmico permanente entre os pases membros; Encontrar caminhos para a manuteno da estabilidade financeira entre os pases membros; Discutir e propor metas para o desenvolvimento econmico mundial; Estabelecer parmetros para o desenvolvimento do nvel de vida; Criao de mecanismos para p crescimento do nvel de emprego.O Brasil no membro direto da OCDE mais tem participado de atividades patrocinadas pela mesma (OCDE) e seus rgos tcnicos. Uma das convenes atuais patrocinadas pela OCDE e que tambm foi dotada pelo Brasil, e que nesta inclui questes de ordem contbil a Conveno Anti-Suborno (OECD Anti-Bribery Convention). A Conveno Anti-Suborno estabelece normas juridicamente vinculativas para criminalizar o suborno de funcionrios pblicos estrangeiros em transaes comerciais internacionais e prev uma serie de medidas relacionadas com o que fazem desta eficaz. Dentre estas medias, as de carter plenamente contbil, constam do artigo 8 da Conveno, e tratam especificamente das Normas Contabilsticas, e transcreve o seguinte:A Conveno dispe ainda sobre normas tributrias e de contabilidade. As regras de contabilidade requerem o estabelecimento da proibio de recursos financeiros no contabilizados e no declarados aos rgos de fiscalizao competentes e de operaes inadequadamente explcitas. Alm disso, a Conveno da OCDE determina a proibio de quaisquer operaes que facilitem a ocultao da corrupo de funcionrios pblicos estrangeiros, tais como os registos de despesas inexistentes e o lanamento de obrigaes com explicitao inadequada do seu objeto ou o uso de documentos falsos por empresas com o propsito de corromper os funcionrios pblicos. Para garantir a efetividade dessas proibies, a Conveno estabelece que cada Estado Parte dever cominar sanes civis, penais e administrativas pelas omisses e falsificaes em livros e registros de contabilidade, contas e declaraes financeiras.5 CONSIDERAES FINAISTorna-se visvel a questo mundial a cerca da contabilidade em termos das necessidades governamentais e de todas as outras instituies e operaes possveis mundo a fora que se utilizam desta tcnica. Sendo assim os pases do globo, bem como os blocos econmicos onde estas participam criam rgos que visam regulamentar as operaes e as informaes que tramitam pela contabilidade, tentando fortalecer a confiabilidade da mesma para todos os seus usurios. So vrios os ramos interessados pela contabilidade, assim so varias as organizaes criadas a fim de regulamentar e criar uma sensao de confiana na contabilidade como um todo.

BIBLIOGRAFIAFAZENDA. Ponto de Contato Nacional para as Diretrizes da OCDE. 2006. Disponvel em : . Acesso em: 27 Set. 2013.________. OECD: Anti-Bribery Convention. 2012. Disponvel em: . Acesso em: 27 Set. 2013.OECD. OECD: Better policies for better lives. 2000. Disponvel em: . Acesso em: 27 Set. 2013.