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MDULO DE:
CONTABILIDADE SOCIETRIA
AUTORIA:
Me. Ethel Bianchine Areal
Copyright 2009, ESAB Escola Superior Aberta do Brasil
Copyright 2009, ESAB Escola Superior Aberta do Brasil
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Mdulo de: Contabilidade Societria
Autoria: Me. Ethel Bianchine Areal
Primeira edio: 2009
CITAO DE MARCAS NOTRIAS
Vrias Marcas Registradas So Citadas No Contedo Deste Mdulo. Mais Do Que
Simplesmente Listar Esses Nomes E Informar Quem Possui Seus Direitos De Explorao Ou
Ainda Imprimir Logotipos, O Autor Declara Estar Utilizando Tais Nomes Apenas Para Fins
Editoriais Acadmicos.
Declara ainda, que sua utilizao tem como objetivo, exclusivamente na aplicao didtica,
beneficiando e divulgando a marca do detentor, sem a inteno de infringir as regras bsicas
de autenticidade de sua utilizao e direitos autorais.
E Por Fim, Declara Estar Utilizando Parte De Alguns Circuitos Eletrnicos, Os Quais Foram
Analisados Em Pesquisas De Laboratrio E De Literaturas J Editadas, Que Se Encontram
Expostas Ao Comrcio Livre Editorial.
Copyright 2009, ESAB Escola Superior Aberta do Brasil
Copyright 2009, ESAB Escola Superior Aberta do Brasil
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Apresentao Por meio da contabilidade societria, realiza-se o estudo das particularidades contidas na
Lei das Sociedades por Aes.
No mdulo Contabilidade Societria vamos estudar como identificar, mensurar e evidenciar
os eventos econmicos e seus reflexos na contabilidade, visando a compreenso das
informaes divulgadas nos relatrios contbeis e financeiros de uma empresa, de acordo
com a estrutura patrimonial dada com a nova lei das sociedades por aes Lei 11.638/07.
Em funo da nova realidade da economia brasileira, tendo em vista o processo de
globalizao dos mercados, a lei 11.638/07 foi criada com a finalidade de eliminar algumas
barreiras regulatrias que impediam a insero total das empresas ou companhias abertas
no processo de convergncia contbil internacional.
Estaremos estudando, de acordo com o processo de convergncia da lei societria brasileira
com as normas internacionais de contabilidade, a composio de ativos e passivos,
demonstrao de resultados do exerccio, alm tpicos relevantes e que influenciam a
modificao do patrimnio de uma empresa. Destaque para o estudo dos captulos que
tratam do Ativo Intangvel, Leasing, critrios de Avaliao Patrimonial, Demonstrao do
Fluxo de Caixa, Balano Social e Demonstrao do Valor Adicionado.
Espero que consigam atingir os objetivos. Bom estudo.
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Objetivo Capacitar o discente a identificar, mensurar e evidenciar os eventos econmicos e seus
reflexos na contabilidade, possibilitando a compreenso das informaes contbeis
divulgadas pela empresa, tendo em vista as recentes alteraes introduzidas pela Lei n.
11.638/07 na Lei das sociedades por aes, bem como MP n 449/08 e deliberao CVM n
565/08.
Ementa Estrutura Conceitual; Adoo Inicial da Lei 11.638/07; Apresentao das Demonstraes
Financeiras; Demonstrao dos Fluxos de Caixa; Demonstrao do Valor Adicionado;
Divulgao de Partes Relacionadas; Valor Justo (Fair Value); Ajuste a Valor Presente;
Arrendamento Mercantil; Consolidao; Investimentos em Coligadas; Ativos Intangveis.
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Sobre o Autor Formao Acadmica:
Mestrado: Cincias Contbeis FUCAPE Fundao Instituto Capixaba de Pesquisas em
Contabilidade, Economia e Finanas Vitria ES - Concluso: 2004
Especializao: Contabilidade Gerencial UFES - Universidade Federal do Esprito Santo -
Concluso: 2001
Graduao: Cincias Contbeis UFES Universidade Federal do Esprito Santo
Concluso: 1986
Experincia profissional:
Desenvolvimento de atividades em empresas de grande porte como BANDES Banco de
Desenvolvimento do Esprito Santo, Grupo COIMEX e DISA Destilaria Itanas S.A. atuando
nas rea de Oramento e Custos, Controle, Contabilidade Gerencial e como professora em
cursos de graduao em Cincias Contbeis e Administrao de Empresas.
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SUMRIO UNIDADE 1 ............................................................................................................................ 11
CONTABILIDADE SOCIETRIA E A LEI 11.638/07 ............................................................. 11
Aspectos Introdutrios ......................................................................................................... 11 Norma Tributria versus Norma Contbil .......................................................................... 12
UNIDADE 2 ............................................................................................................................ 13
TIPOS DE SOCIEDADES ...................................................................................................... 13
Conceitos ............................................................................................................................ 13 Tipos de sociedades: .......................................................................................................... 13
UNIDADE 3 ............................................................................................................................ 19
ENQUADRAMENTO SOCIETRIO NA LEI 11.638/07 ......................................................... 19
Aspectos Introdutrios ......................................................................................................... 19 Aplicao da Lei 11.638/07 ................................................................................................. 19 Definio de Grande Porte e Tetos Patrimoniais ................................................................ 22
UNIDADE 4 ............................................................................................................................ 24
PRINCPIOS FUNDAMENTAIS DE CONTABILIDADE ......................................................... 24
Princpios Contbeis ........................................................................................................... 24 Convenes Contbeis - Restries aos Princpios ........................................................... 29
UNIDADE 5 ............................................................................................................................ 31
DEMONSTRAES CONTBEIS ........................................................................................ 31
Exerccio Social ................................................................................................................... 31 Demonstraes Financeiras Obrigatrias ........................................................................... 31 Demonstraes Comparativas ............................................................................................ 32 Demonstraes Complementares ....................................................................................... 32 Escriturao Contbil .......................................................................................................... 34
UNIDADE 6 ............................................................................................................................ 35
BALANO PATRIMONIAL .................................................................................................... 35
Aspectos Introdutrios ......................................................................................................... 35 Classificao no Ativo ......................................................................................................... 37 Classificao no Passvel Exigvel ...................................................................................... 38
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Patrimnio Lquido .............................................................................................................. 38
UNIDADE 7 ............................................................................................................................ 43
ATIVO CIRCULANTE E NO CIRCULANTE ........................................................................ 43
Ativo Circulante ................................................................................................................... 43 Ativo No Circulante............................................................................................................ 45
UNIDADE 8 ............................................................................................................................ 47
INVESTIMENTOS MTODO DA EQUIVALNCIA PATRIMONIAL ................................... 47
Aspectos Introdutrios ......................................................................................................... 47 Equivalncia Patrimonial ..................................................................................................... 48 Coligao e Controle ........................................................................................................... 48 Investimento Relevante ....................................................................................................... 49 Investimentos Influentes ...................................................................................................... 49
UNIDADE 9 ............................................................................................................................ 53
INVESTIMENTOS MTODO DO CUSTO DE AQUISIO. ............................................... 53
Aspectos Introdutrios ......................................................................................................... 53 Avaliao pelo Mtodo do Custo ......................................................................................... 53
UNIDADE 10 .......................................................................................................................... 56
IMOBILIZADO ........................................................................................................................ 56
Aspectos introdutrios ......................................................................................................... 56 Classificao Contbil das Contas do Imobilizado .............................................................. 57 Avaliao do Imobilizado ..................................................................................................... 60
UNIDADE 11 .......................................................................................................................... 62
INTANGVEIS ......................................................................................................................... 62
Aspectos introdutrios ......................................................................................................... 62 Identificao de um ativo intangvel .................................................................................... 62 Avaliao de Intangveis ..................................................................................................... 63
UNIDADE 12 .......................................................................................................................... 65
DIFERIDO ............................................................................................................................... 65
Aspectos Introdutrios ......................................................................................................... 65 Amortizao ........................................................................................................................ 65 Extino do Ativo Diferido ................................................................................................... 66
UNIDADE 13 .......................................................................................................................... 67
LEASING ................................................................................................................................ 67
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Aspectos Introdutrios ......................................................................................................... 67 Arrendamento Financeiro .................................................................................................... 69 Impairment .......................................................................................................................... 71 Arrendamento Operacional ................................................................................................. 72
UNIDADE 14 .......................................................................................................................... 74
PASSIVO EXIGVEL .............................................................................................................. 74
Aspectos Introdutrios ......................................................................................................... 74 Composio do Passivo Exigvel ........................................................................................ 74
UNIDADE 15 .......................................................................................................................... 76
AVALIAO PATRIMONIAL ................................................................................................. 76
Aspectos Introdutrios ......................................................................................................... 76 Avaliao de Ativos ............................................................................................................. 76 Avaliao do Passivo .......................................................................................................... 79
UNIDADE 16 .......................................................................................................................... 80
PATRIMNIO LQUIDO ......................................................................................................... 80
Aspectos Introdutrios ......................................................................................................... 80 a) Capital Social .................................................................................................................. 80 b) Reservas de Capital ........................................................................................................ 82 c) Ajustes de Avaliao Patrimonial .................................................................................... 82 d) Reservas de Lucros ........................................................................................................ 83 e) Aes em Tesouraria ...................................................................................................... 84 f) Prejuzos Acumulados ..................................................................................................... 86
UNIDADE 17 .......................................................................................................................... 88
DEMONSTRAO DE LUCROS OU PREJUZOS ACUMULADOS .................................... 88
Aspectos Introdutrios ......................................................................................................... 88 Estrutura da Demonstrao dos Lucros ou Prejuzos Acumulados .................................... 90
UNIDADE 18 .......................................................................................................................... 93
DEMONSTRAO DAS MUTAES DO PATRIMNIO LQUIDO ..................................... 93
Objetivo: Demonstrar os conceitos e a elaborao da Demonstrao das mutaes do Patrimnio Lquido Aspectos Introdutrios .......................................................................... 93 Estrutura .............................................................................................................................. 95 Mudanas Previstas na Legislao ..................................................................................... 97
UNIDADE 19 ........................................................................................................................ 101
DEMONSTRAO DO RESULTADO DO EXERCCIO ...................................................... 101
Aspectos Introdutrios ....................................................................................................... 101
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Modelo da Demonstrao do Resultado do Exerccio ...................................................... 102
UNIDADE 20 ........................................................................................................................ 108
DIVIDENDOS ....................................................................................................................... 108
Aspectos Introdutrios ....................................................................................................... 108 Dividendo Obrigatrio ........................................................................................................ 108 Clculo do Dividendo na hiptese de omisso do estatuto ............................................... 110
UNIDADE 21 ........................................................................................................................ 112
JUROS SOBRE O CAPITAL PRPRIO .............................................................................. 112
Aspectos Introdutrios ....................................................................................................... 112 Limites de dedutibilidade ................................................................................................... 112 Tratamento do IR, na fonte. .............................................................................................. 113 Contabilizao dos Juros .................................................................................................. 113
UNIDADE 22 ........................................................................................................................ 114
DISSOLUO, LIQUIDAO E EXTINO. ..................................................................... 114
Aspectos Introdutrios ....................................................................................................... 114 Dissoluo ......................................................................................................................... 114 Liquidao ......................................................................................................................... 115 Extino ............................................................................................................................ 116
UNIDADE 23 ........................................................................................................................ 118
TRANSFORMAO ............................................................................................................ 118
Aspectos Introdutrios ....................................................................................................... 118
UNIDADE 24 ........................................................................................................................ 120
CISO, FUSO E INCORPORAO DE SOCIEDADES. .................................................. 120
Aspectos Introdutrios ....................................................................................................... 120 Ciso ................................................................................................................................. 121 Fuso ................................................................................................................................ 121 Incorporao ..................................................................................................................... 121
UNIDADE 25 ........................................................................................................................ 122
DEMONSTRAES CONSOLIDADAS ............................................................................... 122
Conceitos e Objetivos ....................................................................................................... 122 Procedimentos de Consolidao ....................................................................................... 122
UNIDADE 26 ........................................................................................................................ 126
TRANSAES ENTRE PARTES RELACIONADAS .......................................................... 126
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Aspectos Introdutrios ....................................................................................................... 126 Disclosure ......................................................................................................................... 127
UNIDADE 27 ........................................................................................................................ 129
DEMONSTRAO DOS FLUXOS DE CAIXA .................................................................... 129
Aspectos Introdutrios ....................................................................................................... 129 Principais Transaes que afetam o Caixa ....................................................................... 130 Mtodos de Elaborao .................................................................................................... 131 Mtodo Indireto ................................................................................................................. 134
UNIDADE 28 ........................................................................................................................ 137
DEMONSTRAO DO VALOR ADICIONADO ................................................................... 137
Aspectos Introdutrios ....................................................................................................... 137 Elaborao e Preenchimento ............................................................................................ 139
UNIDADE 29 ........................................................................................................................ 142
BALANO SOCIAL ............................................................................................................. 142
Aspectos Introdutrios ....................................................................................................... 142 Princpios e Critrios para elaborao do Balano Social ................................................. 143
UNIDADE 30 ........................................................................................................................ 145
GRUPOS DE SOCIEDADES E CONSRCIO ..................................................................... 145
Aspectos Introdutrios ....................................................................................................... 145 Grupo de sociedades ........................................................................................................ 145 Consrcio .......................................................................................................................... 146
GLOSSRIO ........................................................................................................................ 148
BIBLIOGRAFIA .................................................................................................................... 149
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UNIDADE 1 Contabilidade Societria e a Lei 11.638/07
Objetivo: Expor as consideraes iniciais sobre a alterao na Lei das Sociedades por aes
e seus impactos na contabilidade.
Aspectos Introdutrios
Por meio da Contabilidade Societria, realiza-se o estudo das particularidades contidas na
Lei das Sociedades por Aes. Em 28 de dezembro de 2007, o governo publicou a Lei n
11.638 que alterou, revogou e introduziu novos dispositivos Lei n 6.404 de 15 de
dezembro de 1976. A Lei n 11.638 serve de base para todos os tipos societrios elencados
pela Lei 10.406/02, Cdigo Civil.
Em funo da nova realidade da economia brasileira, tendo em vista o processo de
globalizao dos mercados bem como a clara evoluo, em mbito mundial dos princpios de
contabilidade, a lei 11.638/07 tem a finalidade de eliminar algumas barreiras regulatrias que
impediam a insero total das companhias abertas no processo de convergncia contbil
internacional. A Lei 11.638/07 vem aumentar o grau de transparncia das demonstraes
financeiras em geral, inclusive em relao s denominadas sociedades de grande porte no
constitudas sob a forma de sociedade por aes.
A Contabilidade Societria est presente em todas as entidades juridicamente constitudas e
vem passando por transformaes acentuadas, principalmente em decorrncia do processo
de harmonizao internacional dos mtodos contbeis. Nos ltimos dois anos a criao do
Comit de Pronunciamentos Contbeis CPC, a alterao da Lei das Sociedades por Aes
atravs da Lei n 11.638 e da Medida Provisria 449, marcaram a edio e a retificao de
incontveis normativos relacionados ao estudo desta disciplina.
A Lei 11.638/07 apresenta em seu texto mudanas e a transio de uma Contabilidade
meramente fiscal para uma Contabilidade voltada ao mercado, que gestores usaro para
suas decises, fortalecendo tambm a classe contbil. As regras de classificao contbil
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so de fato muito diferentes, demandando estudos e treinamentos para que todos os
profissionais compreendam exatamente as mudanas que aliam a contabilidade brasileira s
normas internacionais de contabilidade. Acompanhamento e ateno aos Pronunciamentos
Contbeis emitidos pelo CPC - Comit de Pronunciamentos Contbeis, normas emitidas pela
CVM (Comisso de Valores Mobilirios) e CFC - Conselho Federal de Contabilidade so de
fundamental importncia.
Norma Tributria versus Norma Contbil
Conflito entre Norma Tributria e Norma Contbil.
As disposies da lei tributria que conduzam utilizao de mtodos ou critrios contbeis
diferentes no elidem a obrigao de elaborar demonstraes financeiras em consonncia
com a norma societria. Os ajustes devero ser realizados de acordo com as alternativas a
seguir:
a) em livros fiscais auxiliares, como LALUR (Livro de Apurao do Lucro Real), sem
modificao da escriturao mercantil (dirio).
b) no caso da elaborao das demonstraes para fins tributrios, na escriturao
mercantil, desde que sejam efetuados em seguida lanamentos contbeis adicionais
que assegurem a preparao e a divulgao de demonstraes financeiras com
observncia da norma societria, devendo ser essas demonstraes auditadas por
auditor independente registrado na CVM (Comisso de Valores Mobilirios).
A empresa que adotar a alternativa b, em relao aos lanamentos contbeis adicionais
efetuados aps o levantamento da demonstrao de resultado tributrio, estes no tero
quaisquer efeitos tributrios.
Diante do exposto acima, recomendvel a adoo da soluo a, com manuteno do
LALUR, por questes prticas e para evitar custos administrativos adicionais decorrentes das
alteraes citadas.
Outras alteraes trazidas pela lei 11.638/07 sero oportunamente abordadas nos tpicos
adequado.
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UNIDADE 2 Tipos de Sociedades Objetivo: Apresentar os tipos societrios de acordo com o Novo Cdigo Civil.
Conceitos
Sociedades no personificadas:
Sociedade Comum;
Sociedade em Conta de Participao.
Personificada:
Empresria;
Simples;
Cooperativas.
Sociedades no personificadas so constitudas de formal oral e documental, porm no
registrada.
Sociedade personificada legalmente constituda e registrada no rgo competente,
passando a ser denominada pessoa jurdica.
Tipos de sociedades:
Sociedade Comum
Os scios respondem solidria e ilimitadamente pelas obrigaes, mas uma
sociedade irregular;
Sociedade em Conta de Participao
Scio ostensivo: o empreendedor dirige o negcio e assume todas as
responsabilidades;
Scios participantes: investidores.
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Sociedade Empresria
Atividade prpria de empresrio com registro na junta comercial e se divide em:
Sociedade em Nome Coletivo;
Sociedade em Comandita Simples;
Sociedade Limitada;
Sociedade por Aes;
Sociedade em Comandita por Aes.
Sociedade em Nome Coletivo
Somente pessoas fsicas;
Todos os scios respondem solidrios e ilimitadamente pelas obrigaes sociais;
A administrao da sociedade compete exclusivamente aos scios, sendo o uso da
firma, nos limites do contrato, privativo dos que tenham os necessrios poderes;
Sem prejuzo da responsabilidade perante terceiros, podem os scios, no ato
constitutivo, ou por unnime conveno posterior, limitar entre si a
responsabilidade de cada um.
Sociedade em Comandita Simples
Scio comanditados:
Pessoas fsicas;
Responsabilidade solidria e ilimitada.
Scios comanditrios:
Responsveis somente pelo valor de sua quota;
O contrato deve discriminar os scios comanditados e os comanditrios;
O scio comanditrio no pode praticar ato de gesto, nem ter o nome na firma
social.
Pode o comanditrio ser constitudo procurador da sociedade para negcio determinado e
com poderes especiais.
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Sociedade limitada
Sociedade Empresria:
Responsabilidade de cada scio restrita ao valor das quotas, mas todos
respondem solidariamente pela integrao do Capital Social;
O Contrato Social poder prever a regncia supletiva da sociedade limitada pelas
normas da sociedade annima;
O Capital Social divide-se em quotas, iguais ou desiguais;
administrada por uma ou mais pessoas designadas no Contrato Social ou em ato
separado;
Se o contrato permitir administradores no scios, a designao deles depender
de aprovao da unanimidade dos scios, enquanto o capital no estiver
integralizado, e de dois teros, no mnimo, aps a integralizao;
O administrador designado em ato separado investir-se- no cargo mediante termo
de posse no livro de atas da administrao;
O exerccio de administrador cessa pela destituio, em qualquer tempo, do titular,
ou pelo trmino do prazo se, fixado no contrato ou em ato separado, no houver
reconduo.
Ao trmino de cada exerccio social proceder-se- elaborao do:
Inventrio;
Balano patrimonial;
Demonstrao do Resultado do Exerccio.
Sem prejuzo dos poderes da assembleia dos scios, pode o contrato instituir
conselho fiscal composto de trs ou mais membros e respectivos suplentes, scios ou no,
residentes no pas, eleitos na Assembleia Anual.
Dependem da deliberao dos scios:
A aprovao das contas da administrao;
A designao dos administradores, quando feita em separado;
A destituio dos administradores;
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O modo de sua remunerao (quando no estabelecido no contrato);
A modificao do Contrato Social;
A incorporao, a fuso e a dissoluo da sociedade, ou a cessao do estado de
liquidao;
A nomeao e a destituio dos liquidantes e o julgamento de suas contas;
O pedido de concordata;
As deliberaes dos scios sero tomadas em reunio ou assembleia, conforme
previsto no Contrato Social.
Sociedade por Aes
Constituio:
Subscrio, pelo menos por duas pessoas, de todas as aes em que se divide o
capital social fixado no estatuto;
Realizao, como entrada, de 10%, no mnimo, do preo de emisso das aes,
em dinheiro;
Depsitos, no Banco do Brasil S.A., ou em outro estabelecimento bancrio
autorizado pela comisso de valores mobilirios CVM, da parte do capital
realizado em dinheiro.
Na Sociedade Annima ou Companhia, o capital divide-se em aes, obrigando-se cada
scio ou acionista somente pelo preo de emisso das aes que subscrever ou adquirir
sempre uma sociedade empresria;
A sociedade designada pela expresso companhia ou sociedade annima,
expressas por extenso ou abreviadas;
A companhia pode ter por objetivo participar de outras sociedades, ainda que tal
participao no esteja prevista no estatuto;
A participao facultada como meio de realizar o objeto social, ou beneficiar-se
de incentivos fiscais.
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Sociedade Simples
Constituio:
Constituda para a explorao de atividade de prestao de servios decorrentes
de atividade intelectual: contadores, advogados, mdicos, dentistas, engenheiros,
etc.;
De maneira geral, atividades de natureza cientfica, literria, artstica e intelectual
enquadram-se como simples;
So registradas no Cartrio e Registro Civil de Pessoas Jurdicas.
As sociedades simples podem ser estabelecidas segundo os mesmos tipos que as
sociedades empresrias:
Sociedade limitada;
Sociedade em nome coletivo;
Sociedade em comandita simples;
Sociedade cooperativa:
Regidas pelo NCC - Novo Cdigo Civil e por legislao especial (Lei n 5.764/71)
Caractersticas:
Variabilidade, ou dispensa do Capital Social;
Concurso de scios em nmero mnimo necessrio a compor a administrao da
sociedade, sem limitao de nmero mximo;
Limitao do valor da soma de quotas do capital social que cada scio poder
tomar;
Intransferibilidade das quotas do capital a terceiros, estranhos sociedade, ainda
que por herana;
Qurum, para a Assembleia Geral funcionar e deliberar, fundado no nmero de
scios presentes reunio, e no do capital social representado;
Direito de cada participante a um s voto nas deliberaes, tenha ou no capital a
sociedade, e qualquer que seja o valor de sua participao;
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Distribuio dos resultados, proporcionalmente ao valor das operaes efetuadas
pelo scio com a sociedade, podendo ser atribudo juro fixo ao capital realizado;
Indivisibilidade do fundo de reserva entre scios, ainda que em caso de dissoluo
da sociedade.
A responsabilidade dos scios pode ser:
Limitada: limitada a responsabilidade na cooperativa em que o scio responde
somente pelo valor de suas quotas e pelo prejuzo verificado nas operaes
sociais, guardada a proporo de sua participao nas mesmas operaes;
Ilimitada: ilimitada a responsabilidade na cooperativa em que o scio responde
solidria e ilimitadamente pelas obrigaes sociais.
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UNIDADE 3 Enquadramento Societrio na Lei 11.638/07
Objetivo: Expor o enquadramento do porte empresarial a partir da implementao da Lei
11.638/07, bem como a repercusso contbil devida em cada caso.
Aspectos Introdutrios
Para correta interpretao e aplicao das novas disposies legais fundamental identificar
o tipo societrio da empresa e que tipo de repercusso contbil-societria ocorrer na
escriturao contbil (lanamentos no livro dirio), na elaborao das demonstraes
financeiras e na publicao das demonstraes financeiras.
1. S.A.s de Capital Aberto
2. S.A.s de Capital Fechado Grande Porte
3. S.A.s de Capital Fechado PL Reduzido
4. S.A.s de Capital Fechado PL Elevado
5. Sociedades LTDA Grande Porte
6. Sociedades LTDA Pequeno e Mdio Porte
Aplicao da Lei 11.638/07
S/A de Capital Aberto: sociedade annima de capital aberto aquela cujos valores
mobilirios de sua emisso (ex.: aes e debntures) so negociadas no mercado, com
registro prvio na CVM (rgo regulador) e os seus acionistas respondem apenas pelo valor
da participao subscrita ou adquirida.
Aplicao devem observar em pleno todas as novas exigncias de escriturao contbil,
elaborao de demonstraes financeiras e a correspondente publicao, ou seja, aplica-se
toda a Lei 11.638/07.
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S/A de Capital Fechado-Grande Porte: sociedade annima de capital fechado aquela
cujos valores mobilirios de sua emisso (ex.: aes e debntures) no so negociadas no
mercado e os seus acionistas respondem apenas pelo valor da participao subscrita ou
adquirida. Ser de Grande Porte se ultrapassar os limites legais de ativo ou receita.
Aplicao deve observar em pleno todas as novas exigncias de escriturao contbil e
elaborao de demonstraes financeiras ficando dispensada apenas da DVA
Demonstrao do Valor Adicionado.
Consideraes acerca de normatizaes e exigncias regulatrias para as S/As de Capital
Fechado-Grande Porte:
esto sujeitas as atuais e futuras normatizaes da CVM de natureza estritamente
contbil (e no fiscalizatrias) e as suas demonstraes financeiras se sujeitaro a
auditoria independente;
estaro sujeitas ao prvio registro e decorrente fiscalizao da CVM apenas na
hiptese de decidirem pelo lanamento de seus ttulos no mercado (abertura de
capital);
so obrigadas a publicar as suas demonstraes contbeis.
S/A Capital Fechado - PL Elevado: a sociedade annima de capital fechado aquela cujos
valores mobilirios (ex.: aes e debntures) no so negociadas no mercado e os seus
acionistas respondem apenas pelo valor da participao subscrita ou adquirida. Considera-
se S/A de Capital Fechado PL Elevado, a sociedade annima que apresentar PL superior a
R$ 2.000.000,00;
Aplicao - deve observar em pleno todas as novas exigncias de escriturao contbil e
elaborao de demonstraes financeiras ficando dispensada apenas da DVA
Demonstrao do Valor Adicionado.
Consideraes acerca de normatizaes e exigncias regulatrias para as S/As de Capital
Fechado-PL Elevado:
esto sujeitas as atuais e futuras normatizaes da CFC (Conselho Federal de
Contabilidade), de natureza estritamente contbil e as suas demonstraes financeiras
no se sujeitaro a auditoria independente;
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estaro sujeitas ao prvio registro e decorrente fiscalizao da CVM apenas na
hiptese de decidirem pelo lanamento de seus ttulos no mercado (abertura de capital);
S/A de Capital Fechado - PL Reduzido: a sociedade annima de capital fechado aquela
cujos valores mobilirios (ex.: aes e debntures) no so negociadas no mercado e os
seus acionistas respondem apenas pelo valor da participao subscrita ou adquirida.
H dois tetos mnimos de PL conforme apresentado a seguir:
PL inferior a R$ 1.000.000,00 - apresentando em seu quadro menos de vinte
acionistas fica dispensada de publicar, em pleno, as demonstraes financeiras;
PL inferior a R$ 2.000.000,00 no ser obrigada a elaborar a DFC (Demonstrao do
Fluxo de Caixa);
As companhias fechadas (nas duas modalidades de PL acima) ficam dispensadas de
elaborar a DVA (Demonstrao do Valor Adicionado).
Consideraes acerca de normatizaes e exigncias regulatrias para as S/As de Capital
Fechado-PL Reduzido:
esto sujeitas as atuais e futuras normatizaes da CFC (Conselho Federal de
Contabilidade), de natureza estritamente contbil e as suas demonstraes financeiras
no se sujeitaro a auditoria independente;
estaro sujeitas ao prvio registro e decorrente fiscalizao da CVM apenas na
hiptese de decidirem pelo lanamento de seus ttulos no mercado (abertura de capital);
Sociedade Limitada Grande Porte: Sociedade cujas quotas no so negociadas no
mercado e seus scios respondem solidariamente pela integralizao do valor total do capital
social. Ser de Grande Porte se ultrapassar os limites legais de ativo ou receita.
Aplicao deve observar em pleno as novas exigncias de escriturao contbil, elaborar
as demonstraes no novo perfil, ficando dispensadas da DVA.
Consideraes acerca de normatizaes e exigncias regulatrias para a Sociedade
Limitada Grande Porte:
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esto sujeitas as atuais e futuras normatizaes da CVM (Comisso de Valores
Mobilirios), de natureza estritamente contbil (e no fiscalizatria) e as suas
demonstraes financeiras se sujeitaro a auditoria independente;
estaro sujeitas ao prvio registro e decorrente fiscalizao da CVM apenas na
hiptese de decidirem pelo lanamento de seus ttulos no mercado (abertura de
capital);
No esto obrigadas a publicar as suas demonstraes financeiras, o que ocorrer
na hiptese de abertura de capital.
Sociedade Limitada Pequeno e Mdio Porte: Sociedade cujas quotas no so
negociadas no mercado e seus scios respondem solidariamente pela integralizao do valor
total do Capital Social. Ser de Grande Porte se ultrapassar os limites legais de ativo ou
receita.
Aplicao deve observar em pleno as novas exigncias de escriturao contbil.
Consideraes acerca de normatizaes e exigncias regulatrias para as Sociedade
Limitada Pequeno e Mdio Porte:
ficam dispensadas de elaborar a DFC (Demonstrao do Fluxo de Caixa) e DVA
(Demonstrao do Valor Adicionado).
esto sujeitas a atuais e futuras normatizaes do CFC (Conselho Federal de
Contabilidade), de natureza estritamente contbil, e as suas demonstraes
financeiras no se sujeitaro a auditoria independente.
estaro sujeitas ao prvio registro e decorrente fiscalizao da CVM apenas na
hiptese de decidirem pelo lanamento de seus ttulos no mercado (abertura de
capital);
Definio de Grande Porte e Tetos Patrimoniais
Sociedade de Grande Porte (inclui-se aqui as companhias fechadas e sociedades limitadas)
para fins estritamente societrios, a sociedade ou o conjunto de sociedades sob controle
comum que tiver no exerccio social anterior:
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ativo total superior R$ 240.000.000,00 (duzentos e quarenta milhes de reais); ou receita bruta anual superior R$ 300.000.000,00 (trezentos milhes de rais);
Os tetos patrimoniais mnimos devem ser verificados:
individualmente por empresa;
de forma consolidada, quando de tratar de sociedade sob controle comum, ou seja,
interligadas.
Consideraes acerca de normatizaes e exigncias regulatrias para definio de tetos
patrimoniais mnimos:
considera-se controlada a sociedade na qual a controladora, diretamente ou
atravs de outras controladas, titular de direitos de scio que lhe assegurem, de
modo permanente, preponderncia nas deliberaes sociais e o poder de eleger a
maioria dos administradores;
a titularidade do controle pode pertencer a pessoa fsica ou jurdica (nacional ou estrangeira).
Quadro Sintico de Obrigatoriedades
APLICAES S/A -
Capital Aberto
S/A Capital Fechado
(Grande Porte)
S/A-Capital Fechado
(PL Reduzido)
S/A-Capital Fechado
(PL Elevado)
LTDA
(Grande Porte)
LTDA
(Pequena e Mdia Porte)
Escriturao (11.63807) Sim Sim Sim Sim Sim Sim
Balano Patrim. Sim Sim Sim Sim Sim Sim
Dem.Resultados Sim Sim Sim Sim Sim Sim
Dem.Mutaes do PL Sim Sim Sim Sim Sim Sim
Dem.Fluxo Caixa Sim Sim No Sim Sim No
Dem.Vlr. Adicionado Sim No No No No No
Auditoria Sim Sim No No Sim No
Publicao Sim Sim No Sim No No
Sujeita normas CVM Sim Sim No No Sim No
Sujeita normas CFC Sim Sim Sim Sim Sim Sim
Sujeita fiscaliz.CVM Sim No No No No No
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UNIDADE 4 Princpios Fundamentais de Contabilidade Objetivo: Expor consideraes e aplicaes acerca dos princpios de contabilidade
geralmente aceitos.
Princpios Contbeis
A Contabilidade, como uma cincia social aplicada, tem por objetivo prover seus usurios
com demonstraes e anlises de natureza econmica, financeira, fsica e de produtividade,
utilizando metodologia especialmente concebida para a captura, acumulao, e interpretao
dos fenmenos que afetam as situaes patrimoniais de quaisquer entidades, com ou sem
fins lucrativos, de direito pblico ou privado.
A Contabilidade, como em qualquer ramo de conhecimento, tem em sua base um conjunto
de princpios, cuja aplicao conduz ao alcance de seus objetivos.
Na Contabilidade, esse conjunto de princpios era denominado de Princpios de
Contabilidade Geralmente Aceitos, passaram a ser denominados Princpios Fundamentais
de Contabilidade, com o advento da nova lei (11.638/07). Foi criado o CPC Comit de
Pronunciamentos Contbeis que tem entre seus objetivos, o aprimoramento das prticas
profissionais, levando em conta a convergncia da Contabilidade Brasileira aos padres
internacionais.
Criado pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC, por meio da Resoluo N 1055/05, o
Comit de Pronunciamentos Contbeis CPC - tem como objetivos por objetivo:
o estudo, o preparo e a emisso de Pronunciamentos Tcnicos sobre procedimentos
de Contabilidade e a divulgao de informaes dessa natureza, para permitir a
emisso de normas pela entidade reguladora brasileira, visando centralizao e
uniformizao do seu processo de produo, levando sempre em conta a
convergncia da Contabilidade Brasileira aos padres internacionais;
estudar, pesquisar, discutir, elaborar e deliberar sobre o contedo e a redao de
Pronunciamentos Tcnicos;
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emitir Orientaes e Interpretaes, alm dos Pronunciamentos Tcnicos, sendo que
todos podero ser consubstanciados em Norma Brasileira de Contabilidade pelo CFC
e em atos normativos pelos rgos reguladores brasileiros, visando dirimir dvidas
quanto implementao desses Pronunciamentos Tcnicos.
A Resoluo CFC n 750-93 define os PRINCPIOS, que esto revestidos de universalidade
e generalidade, elementos que caracterizam o conhecimento cientfico, justamente com a
certeza, o mtodo e a busca das causas primeiras. Corrigiu-se sua indevida incluso entre as
Normas Brasileiras de Contabilidade, uma vez que as NORMAS deles emanam e podem ser
mutveis, o que no ocorre com os princpios.
O PRINCPIO DA ENTIDADE
O Princpio da ENTIDADE reconhece o Patrimnio como objeto da Contabilidade e afirma a
autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciao de um Patrimnio particular no
universo dos patrimnios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um
conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituio de qualquer natureza ou finalidade, com
ou sem fins lucrativos. Por consequncia, nesta acepo, o Patrimnio no se confunde com
aqueles dos seus scios ou proprietrios, no caso de sociedade ou instituio.
Pargrafo nico O PATRIMNIO pertence ENTIDADE, mas a recproca no
verdadeira. A soma ou agregao contbil de patrimnios autnomos no resulta em nova
ENTIDADE, mas numa unidade de natureza econmica/contbil.
O PRINCPIO DA CONTINUIDADE
A CONTINUIDADE ou no da ENTIDADE, bem como sua vida definida ou provvel, devem
ser consideradas quando da classificao e avaliao das mutaes patrimoniais,
quantitativas e qualitativas.
1 A CONTINUIDADE influencia o valor econmico dos ativos e, em muitos casos, o
valor ou o vencimento dos passivos, especialmente quando a extino da ENTIDADE tem
prazo determinado, previsto ou previsvel.
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2 A observncia do Princpio da CONTINUIDADE indispensvel correta
aplicao do Princpio da COMPETNCIA, por efeito de se relacionar diretamente
quantificao dos componentes patrimoniais e formao do resultado, e de constituir dado
importante para aferir a capacidade futura de gerao de resultado.
O PRINCPIO DA OPORTUNIDADE
O Princpio da OPORTUNIDADE refere-se, simultaneamente, tempestividade e
integridade do registro do patrimnio e das suas mutaes, determinando que este seja feito
de imediato e com a extenso correta, independentemente das causas que as originaram.
Pargrafo nico Como resultado da observncia do Princpio da OPORTUNIDADE:
I desde que tecnicamente estimvel, o registro das variaes patrimoniais deve ser feito
mesmo na hiptese de somente existir razovel certeza de sua ocorrncia;
II o registro compreende os elementos quantitativos e qualitativos, contemplando os
aspectos fsicos e monetrios;
III o registro deve ensejar o reconhecimento universal das variaes ocorridas no
patrimnio da ENTIDADE, em um perodo de tempo determinado, base necessria para
gerar informaes teis ao processo decisrio da gesto.
O PRINCPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL
Os componentes do patrimnio devem ser registrados pelos valores originais das transaes
com o mundo exterior, expressos a valor presente na moeda do Pas, que sero mantidos na
avaliao das variaes patrimoniais posteriores, inclusive quando configurarem agregaes
ou decomposies no interior da ENTIDADE.
Pargrafo nico Do Princpio do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL resulta:
I a avaliao dos componentes patrimoniais deve ser feita com base nos valores de
entrada, considerando-se como tais os resultantes do consenso com os agentes externos ou
da imposio destes;
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II uma vez integrado no patrimnio, o bem, direito ou obrigao no podero ter alterados
seus valores intrnsecos, admitindo-se, to somente, sua decomposio em elementos e/ou
sua agregao, parcial ou integral, a outros elementos patrimoniais;
III o valor original ser mantido enquanto o componente permanecer como parte do
patrimnio, inclusive quando da sada deste;
IV Os Princpios da ATUALIZAO MONETRIA e do REGISTRO PELO VALOR
ORIGINAL so compatveis entre si e complementares, dado que o primeiro apenas atualiza
e mantm atualizado o valor de entrada;
V o uso da moeda do Pas na traduo do valor dos componentes patrimoniais constitui
imperativo de homogeneizao quantitativa dos mesmos.
O PRINCPIO DA ATUALIZAO MONETRIA
Os efeitos da alterao do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos
registros contbeis atravs do ajustamento da expresso formal dos valores dos
componentes patrimoniais.
Pargrafo nico So resultantes da adoo do Princpio da ATUALIZAO MONETRIA:
I a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, no representa unidade
constante em termos do poder aquisitivo;
II para que a avaliao do patrimnio possa manter os valores das transaes originais
(art. 7), necessrio atualizar sua expresso formal em moeda nacional, a fim de que
permaneam substantivamente corretos os valores dos componentes patrimoniais e, por
consequncia, o do patrimnio lquido;
III a atualizao monetria no representa nova avaliao, mas, to somente, o
ajustamento dos valores originais para determinada data, mediante a aplicao de
indexadores, ou outros elementos aptos a traduzir a variao do poder aquisitivo da moeda
nacional em um dado perodo.
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O PRINCPIO DA COMPETNCIA
As receitas e as despesas devem ser includas na apurao do resultado do perodo em que
ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de
recebimento ou pagamento.
1 O Princpio da COMPETNCIA determina quando as alteraes no ativo ou no passivo
resultam em aumento ou diminuio no patrimnio lquido, estabelecendo diretrizes para
classificao das mutaes patrimoniais, resultantes da observncia do Princpio da
OPORTUNIDADE.
2 O reconhecimento simultneo das receitas e despesas, quando correlatas,
consequncia natural do respeito ao perodo em que ocorrer sua gerao.
3 As receitas so consideradas realizadas:
I nas transaes com terceiros, quando estes efetuarem o pagamento ou assumirem
compromisso firme de efetiv-lo, quer pela investidura na propriedade de bens anteriormente
pertencentes ENTIDADE, quer pela fruio de servios por esta prestados;
II quando da extino, parcial ou total, de um passivo, qualquer que seja o motivo, sem o
desaparecimento concomitante de um ativo de valor igual ou maior;
III pela gerao natural de novos ativos independentemente da interveno de terceiros;
IV no recebimento efetivo de doaes e subvenes.
4 Consideram-se incorridas as despesas:
I quando deixar de existir o correspondente valor ativo, por transferncia de sua
propriedade para terceiro;
II pela diminuio ou extino do valor econmico de um ativo;
III pelo surgimento de um passivo, sem o correspondente ativo.
O PRINCPIO DA PRUDNCIA
O Princpio da PRUDNCIA determina a adoo do menor valor para os componentes do
ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente
vlidas para a quantificao das mutaes patrimoniais que alterem o patrimnio lquido.
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1 O Princpio da PRUDNCIA impe a escolha da hiptese de que resulte menor
patrimnio lquido, quando se apresentarem opes igualmente aceitveis diante dos demais
Princpios Fundamentais de Contabilidade.
2 Observado o disposto no art. 7, o Princpio da PRUDNCIA somente se aplica s
mutaes posteriores, constituindo-se ordenamento indispensvel correta aplicao do
Princpio da COMPETNCIA.
3 A aplicao do Princpio da PRUDNCIA ganha nfase quando, para definio dos
valores relativos s variaes patrimoniais, devem ser feitas estimativas que envolvem
incertezas de grau varivel.
Convenes Contbeis - Restries aos Princpios
As convenes, luz de cada situao, do as instrues finais para a escolha do caminho a
seguir, e visam restringir ou limitar a aplicao do contedo desses princpios, definindo mais
precisamente seu significado.
CONSISTNCIA: A Contabilidade de uma entidade dever ser mantida de forma tal que os
usurios das demonstraes contbeis tenham possibilidade de delinear a tendncia da
mesma com o menor grau de dificuldade.
Sendo assim, uma vez adotado determinado padro de procedimento, dentre outros tambm
vlidos, para atingir um determinado fim, deve-se evitar a mudana frequente, a fim de que
no seja prejudicada a comparabilidade dos relatrios contbeis.
CONSERVADORISMO: Entre conjuntos alternativos de avaliao para o patrimnio,
igualmente vlidos, segundo os Princpios contbeis, a Contabilidade escolher o menor
valor atual para o ativo e o maior para as obrigaes. Apesar de ser equivalente ao princpio
da Prudncia considerada uma conveno.
MATERIALIDADE: O contador dever sempre avaliar a influncia e materialidade da
informao evidenciada ou negada para o usurio luz da relao custo-benefcio, levando
em conta aspectos internos do sistema contbil. Essa conveno restringe o Princpio da
Oportunidade, pois este impe o registro imediato ocorrncia do fato, porm, em alguns
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casos, seria uma perda de tempo e um desperdcio de dinheiro o registro imediato
ocorrncia do fato, como por exemplo, o registro imediato do consumo de material de
expediente, caso a quantidade consumida fosse irrelevante.
OBJETIVIDADE: Para procedimentos igualmente relevantes, resultantes da aplicao dos
Princpios preferir-se-o, em ordem decrescente:
os que puderem ser comprovados por documentos e critrios objetivos (notas fiscais) ;
os que puderem ser corroborados por consenso de pessoas qualificadas da profisso
reunidas em comits de pesquisa ou em entidades que tm autoridades sobre
princpios contbeis (laudos de avaliao).
Essa conveno restringe a aplicao do Princpio do Registro pelo Valor Original, tendo em
vista a possibilidade de um excessivo liberalismo na escolha de critrios de valor. Se na
avaliao de determinado bem se dispem de duas fontes, uma subjetiva (laudo de
avaliao) e outra objetiva (nota fiscal) deve-se ter como base a fonte objetiva para mensurar
o patrimnio.
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UNIDADE 5 Demonstraes Contbeis Objetivo: Apresentar as demonstraes contbeis obrigatrias, contemplando as
modificaes decorrentes da Lei 11.638/07, bem como os principais tpicos relacionados s
demonstraes.
Exerccio Social
Ao fim de cada exerccio social as empresas devem elaborar demonstraes contbeis, com
base na sua escriturao mercantil. Exerccio Social o espao de tempo (12 meses), findo
o qual as pessoas jurdicas apuram seus resultados e ele pode coincidir, ou no, com o ano-
calendrio, de acordo como que dispuser o estatuto ou o contrato social. Perante a
legislao do Imposto de Renda, chamado de perodo-base (mensal ou anual) de apurao
da base de clculo do imposto devido.
Demonstraes Financeiras Obrigatrias
A Lei 11.638/07 diz que ao final de cada exerccio social, a diretoria da empresa far
elaborar, com base na sua escriturao mercantil, as demonstraes financeiras elencadas a
seguir, que devero exprimir com clareza a situao do patrimnio da empresa e as
mutaes ocorridas no exerccio:
Balano Patrimonial;
Demonstrao de Lucros ou Prejuzos Acumulados;
Demonstrao do Resultado do Exerccio;
Demonstrao dos Fluxos de Caixa;
Demonstrao do Valor Adicionado (no caso de empresas abertas).
Balano Patrimonial: demonstrao contbil destinada a evidenciar, qualitativa e
quantitativamente, numa determinada data, a posio patrimonial e financeira da Entidade.
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Demonstrao de Lucros ou Prejuzos Acumulados: Tem por objetivo demonstrar a
movimentao da conta de lucros ou prejuzos acumulados, ainda no distribudos aos
scios titulares ou aos acionistas, revelando os eventos que influenciaram a modificao do
seu saldo. Essa demonstrao deve revelar o dividendo por ao do capital realizado.
Demonstrao do Resultado do Exerccio: Destina-se a evidenciar a formao de
resultado lquido do exerccio, diante do confronto das receitas, custos e despesas apuradas
segundo o regime de competncia.
Demonstrao dos Fluxos de Caixa: Relaciona o conjunto de ingressos e desembolsos
financeiros de empresa em determinado perodo. Procura-se analisar todo deslocamento de
cada unidade monetria dentro da empresa.
Demonstrao do Valor Adicionado: indica a riqueza gerada pela empresa, a sua
distribuio entre os elementos que contriburam para a gerao dessa riqueza, tais como
empregados, financiadores, acionistas, governos e outros, bem como a parcela da riqueza
no distribuda.
Demonstraes Comparativas
Para efeitos de comparao e anlise, as demonstraes de cada exerccio devem ser
publicadas com a indicao dos valores correspondentes das demonstraes do exerccio
anterior. Por exemplo, ao publicar o balano patrimonial do ano de 2008, a empresa deve
apresentar, para efeitos de comparao, os valores do balano patrimonial de 2007.
Demonstraes Complementares
As demonstraes financeiras devem ser complementadas por notas explicativas e outros
quadros analticos necessrios para o esclarecimento da situao patrimonial e dos
elementos dos resultados do exerccio.
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Notas Explicativas: registram as informaes complementares necessrias interpretao
das demonstraes financeiras, alm de indicar atos administrativos relevantes (que
provocam alterao no patrimnio). Por exemplo, a fiana concedida pela empresa num
contrato de emprstimo bancrio no provoca alterao patrimonial, mas um ato
administrativo relevante que deve ser objeto de nota explicativa porque se o devedor
principal no honrar a dvida, a empresa poder ser obrigada a faz-lo.
As notas explicativas devem:
apresentar informaes sobre a base de preparao das demonstraes
financeiras e das prticas contbeis especficas selecionadas e aplicadas
para negcios e eventos significativos;
divulgar as informaes exigidas pelas prticas contbeis adotadas no Brasil
que no estejam apresentadas em nenhuma outra parte das demonstraes
financeiras;
fornecer informaes adicionais no indicadas nas prprias demonstraes
financeiras e consideradas necessrias para uma apresentao adequada;
Indicar:
a) os principais critrios de avaliao dos elementos patrimoniais, especialmente
estoques, dos clculos de depreciao, amortizao e exausto, de constituio de
provises para encargos ou riscos, e dos ajustes para atender a perdas provveis na
realizao de elementos do ativo;
b) os investimentos em outras sociedades, quando relevantes (art. 247, pargrafo
nico);
c) o aumento de valor de elementos do ativo resultante de novas avaliaes (art. 182,
3o);
d) os nus reais constitudos sobre elementos do ativo, as garantias prestadas a
terceiros e outras responsabilidades eventuais ou contingentes;
e) a taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigaes em longo
prazo;
f) o nmero, espcies e classes das aes do capital social;
g) as opes de compra de aes outorgadas e exercidas no exerccio;
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h) os ajustes de exerccios anteriores (art. 186, 1o);
i) os eventos subsequentes data de encerramento do exerccio que tenham, ou
possam vir a ter, efeito relevante sobre a situao financeira e os resultados futuros da
companhia.
Auditoria Independente das Demonstraes Financeiras: tem por finalidade a emisso
parecer, emitido pelo auditor, no sentido de informar se as demonstraes financeiras
traduzem ou no, em todos os seus aspectos relevantes, a situao patrimonial da empresa
na data de encerramento do exerccio, o resultado das suas operaes, s mutaes de seu
patrimnio lquido e as origens e aplicaes de seus recursos no perodo auditado, isto em
conformidade com os princpios fundamentais de contabilidade, aplicados com uniformidade
em relao ao exerccio anterior.
Assim, com o parecer, o auditor apresenta sua opinio a respeito de as demonstraes
financeiras traduzirem ou no, em termos de forma e contedo, a situao da empresa
auditada.
Escriturao Contbil
A Escriturao Contbil deve ser mantida em registros permanentes, obedecendo aos
preceitos da legislao comercial, lei das sociedades annimas, aos princpios fundamentais
de contabilidade, devendo seguir critrios contbeis uniformes no tempo e registrar as
mutaes patrimoniais segundo o regime de competncia. Com o advento da Lei 11.638/07,
foi criada a possibilidade de segregao entre a escriturao mercantil e a escriturao
tributria. Assim, a lei estabelece alternativa para a empresa adotar na sua escriturao
mercantil, as disposies da legislao tributria. Porm, aps apurado o lucro base para a
tributao, devem ser efetuados os ajustes necessrios para que as demonstraes
financeiras estejam em consonncia com a Lei 11.638/07 e com os princpios Fundamentais
de Contabilidade.
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UNIDADE 6 Balano Patrimonial Objetivo: Demonstrar o Balano Patrimonial, contemplando as modificaes decorrentes da
Lei 11.638/07.
Aspectos Introdutrios
Balano Patrimonial a demonstrao contbil destinada a evidenciar, qualitativa e
quantitativamente, numa determinada data, a posio patrimonial e financeira da Entidade.
No balano patrimonial, as contas devero ser classificadas segundo os elementos do
patrimnio que registrem e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a anlise da
situao financeira da empresa. As demonstraes de cada exerccio sero publicadas com
a indicao dos valores correspondentes das demonstraes do exerccio anterior, para fins
de comparao.
O Balano Patrimonial constitudo pelo:
Ativo - compreende os bens, os direitos e as demais aplicaes de recursos controlados
pela entidade, capazes de gerar benefcios econmicos futuros, originados de eventos
ocorridos.
Passivo - compreende as origens de recursos representados pelas obrigaes para com
terceiros, resultantes de eventos ocorridos que exigiro ativos para a sua liquidao.
Patrimnio Lquido - compreende os recursos prprios da Entidade, e seu valor a diferena
positiva entre o valor do Ativo e o valor do Passivo.
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A seguir, Balano Patrimonial segundo a Lei 11638/07:
Exemplo: Balano Patrimonial Ativo Passivo
Ativo Circulante Passivo Circulante Ativo no circulante Passivo No Circulante
Ativo realizvel em Longo Prazo Investimentos Patrimnio Lquido Imobilizado Capital social Intangvel Reservas de Capital
Ajustes de avaliao patrimonial Reservas de lucros (-) Aes em tesouraria (-) Prejuzos Acumulados
Grupo de Contas
No Balano, as contas sero classificadas segundo os elementos do patrimnio que
registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a anlise da situao financeira
da companhia.
No Ativo, as contas sero dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos
elementos nelas registrados, nos seguintes grupos:
I - Ativo Circulante;
II - Ativo no circulante - composto por Ativo realizvel em longo prazo,
investimentos, imobilizado e intangvel.
No Passivo, as contas sero classificadas nos seguintes grupos:
I - Passivo Circulante;
II - Passivo no circulante;
No patrimnio lquido constaro os seguintes grupos:
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III - Patrimnio lquido, dividido em: Capital Social; Reservas de Capital, Ajustes de
Avaliao Patrimonial, Reservas de Lucros, Aes em Tesouraria e Prejuzos Acumulados.
Classificao no Ativo:
O ativo circulante abrange valores realizveis no exerccio social subsequente. Assim, por
exemplo, uma empresa cujo exerccio social encerre em 31 de dezembro, ao realizar o
encerramento do exerccio de 31 de dezembro de 2008, dever classificar no Ativo
Circulante todos os valores realizveis at 31 de dezembro de 2009.
Na empresa cujo ciclo operacional tiver durao maior que o exerccio social, a classificao
no circulante ou longo prazo ter por base o prazo deste ciclo. Raramente, porm, usada
esta classificao mais extensa, de forma que, como padro, pode-se adotar a classificao
das contas como circulante se forem realizveis ou exigveis no prazo de 1 (um) ano.
Classificao no Ativo
Ativo Circulante: as disponibilidades, os direitos realizveis no curso do exerccio social
subsequente e as aplicaes de recursos em despesas do exerccio seguinte;
No Ativo No Circulante:
Realizvel em Longo Prazo: os direitos realizveis aps o trmino do exerccio seguinte,
assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou emprstimos a sociedades coligadas
ou controladas (artigo 243), diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que
no constiturem negcios usuais na explorao do objeto da companhia;
Investimentos: as participaes permanentes em outras sociedades e os direitos de
qualquer natureza, no classificveis no ativo circulante, e que no se destinem
manuteno da atividade da companhia ou da empresa;
Imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpreos destinados manuteno
das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os
decorrentes de operaes que transfiram companhia os benefcios, riscos e controle
desses bens; (Redao dada pela Lei n 11.638,de 2007)
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Intangvel: os direitos que tenham por objeto bens incorpreos destinados manuteno da
companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comrcio adquirido.
(Includo pela Lei n 11.638,de 2007)
Diferido: contedo restrito a despesas pr-operacionais e gastos de reestruturao (com
gerao de novas receitas)
Pargrafo nico. Na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver durao maior
que o exerccio social, a classificao no circulante ou longo prazo ter por base o prazo
desse ciclo.
Classificao no Passvel Exigvel
Circulante e no circulante: As obrigaes da companhia, inclusive financiamentos para
aquisio de direitos do ativo permanente, sero classificadas no passivo circulante, quando
se vencerem no exerccio seguinte, e no passivo exigvel a longo prazo, se tiverem
vencimento em prazo maior, observado o disposto no pargrafo nico do artigo 179.
Resultados de Exerccios Futuros: Extinto
Art. 181. Sero classificadas como resultados de exerccio futuro as receitas de exerccios
futuros, diminudas dos custos e despesas a elas correspondentes. (Revogado pela Medida
Provisria n 449, de 2008)
Patrimnio Lquido
O Patrimnio Lquido formado pelo grupo de contas que registra o valor contbil
pertencente aos acionistas ou quotistas. O patrimnio lquido ser dividido em:
a) Capital Social;
b) Reservas de Capital;
c) Ajustes de Avaliao Patrimonial;
d) Reservas de Lucros;
e) Aes em Tesouraria;
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f) Prejuzos Acumulados.
a) Capital Social
O Capital Social representa os valores recebidos pela empresa, em forma de subscrio ou
por ela gerados. A integralizao do Capital poder ser feita por meio de moeda corrente ou
bens e direitos. Quando a integralizao do Capital Social feita em moeda corrente, debita-
se uma conta especfica do Ativo Circulante (Bancos c/Movimento, por exemplo) e credita-se
a conta "Capital Social". No caso de integralizao de capital mediante conferncia de bens,
debita-se uma conta especfica do ativo imobilizado e credita-se a conta "capital social".
b) Reservas de Capital
As Reservas de Capital so constitudas com valores recebidos pela empresa e que no
transitam pelo resultado, por no se referirem entrega de bens ou servios pela empresa.
As reservas de capital constituem-se grupo de contas integrantes do Patrimnio Lquido e
abrange as seguintes subcontas:
a) Reserva de Correo Monetria do Capital Realizado;
b) Reserva de gio na Emisso de Aes;
c) Reserva de Alienao de Partes Beneficirias;
d) Reserva de Alienao de Bnus de Subscrio;
e) Reserva de Prmio na Emisso de Debntures; (excluda desde 01.01.2008, por
fora da Lei 11.638/2007)
f) Reserva de Doaes e Subvenes para Investimento; (excluda desde 01.01.2008,
por fora da Lei 11.638/2007)
g) At 31.12.2007, a Reserva de Incentivo Fiscal. A partir de 01.01.2008, respectiva
reserva passa a fazer parte do grupo de Reservas de Lucros.
Reservas de Incentivos Fiscais: Alm das reservas previstas na legislao societria, a
legislao fiscal admite a formao de reservas de incentivos fiscais.
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Destinao das Reservas de Capital: De acordo com o artigo 200 da Lei das S/A, as
reservas de capital somente podem ser utilizadas para:
a) absorver prejuzos, quando estes ultrapassarem os lucros acumulados e as reservas de lucros, exceto no caso da existncia de lucros acumulados e de reservas de lucros, quando os prejuzos sero absorvidos primeiramente por essas contas;
b) resgate, reembolso ou compra de aes;
c) resgate de partes beneficirias;
d) incorporao ao capital social;
e) pagamento de dividendo a aes preferenciais, quando essa vantagem lhes for assegurada.
c) Ajustes de Avaliao Patrimonial
A nova lei substitui a faculdade da reavaliao de bens pela obrigao de se ajustar o valor
dos ativos e passivos a preos de mercado. Um dos casos em que essa regra se aplica
quando houver operao de incorporao, fuso ou ciso vinculada a uma efetiva alienao
de controle que tenha sido realizada entre partes independentes (isso exclui sociedades que
faam parte de um mesmo grupo econmico). Em tal hiptese, os ativos e passivos da
sociedade a ser incorporada, ou decorrente da fuso ou ciso, devem ser ajustados aos
valores de mercado. A contrapartida desses ajustes ser registrada numa conta de
patrimnio lquido denominada: Ajustes de Avaliao Patrimonial, que pode ter saldo devedor
(negativo) ou credor (positivo).
Nos termos da nova lei, sero classificadas como ajustes de avaliao patrimonial (uma
espcie de reavaliao positiva ou negativa, que se aplica tanto a elementos do ativo quanto
do passivo), enquanto no computadas no resultado do exerccio em obedincia ao regime
de competncia, as contrapartidas de aumentos ou diminuies de valor atribudo a
elementos do ativo ( 5 do art. 177, inciso I do caput do art. 183 e 3 do art. 226 da Lei das
Sociedades por Aes) e do passivo, em decorrncia da sua avaliao a preo de mercado.
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d) Reservas de Lucros
As Reservas de Lucros so constitudas pelos lucros obtidos pela empresa, retidos com
finalidade especfica. Os lucros retidos com finalidade especfica e classificados nesta conta
so transferidos da conta de "Lucros ou Prejuzos Acumulados".
e) Aes em Tesouraria
As aes ou quotas adquiridas pela companhia ou sociedade limitada sero registradas em
conta especfica redutora do Patrimnio Lquido, intitulada "aes ou quotas em tesouraria".
medida que as aes ou quotas forem alienadas, tal operao gerar resultados positivos
ou negativos e no devem integrar o resultado da empresa. Se da operao resultar lucro,
dever ser registrado a crdito de uma reserva de capital.
f) Prejuzos Acumulados
Os lucros ou prejuzos representam resultados acumulados obtidos, que foram retidos sem
finalidade especfica (quando lucros) ou esto espera de absoro futura (quando
prejuzos).
Com o advento da Lei 11.638/2007, para as sociedades por aes, e para os balanos do
exerccio social terminado a partir de 31 de dezembro de 2008, o saldo final desta conta no
poder mais ser credor. Respectivos saldos de lucros acumulados precisam ser totalmente
destinados por proposta da administrao da companhia no pressuposto de sua aprovao
pela Assembleia Geral Ordinria. Observe-se que a obrigao dessa conta no conter saldo
positivo aplica-se unicamente s sociedades por aes.
Essa conta continuar nos planos de contas, e seu uso continuar a ser feito para receber o
resultado do exerccio, as reverses de determinadas reservas, os ajustes de exerccios
anteriores, para distribuir os resultados nas suas vrias formas e destinar valores para
reservas de lucros. Desta forma, para as sociedades por aes, o saldo respectivo dever
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ser composto apenas pelos eventuais prejuzos acumulados (saldo devedor), no absorvidos
pelas demais reservas.
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UNIDADE 7 Ativo Circulante e No Circulante Objetivo: Apresentar mais detalhadamente as contas que compe o grupo do Ativo
Circulante e do ativo no circulante.
Ativo Circulante
O Ativo Circulante, cujas contas esto dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez,
composto por:
disponibilidades;
direitos realizveis no curso do exerccio social subseqente;
aplicaes de recursos em despesas do exerccio seguinte.
Disponibilidades
A intitulao disponibilidades dada pela lei das sociedades por aes e compreendem
dinheiro em caixa e em bancos que possam ser livremente utilizados. Os numerrios cuja
utilizao regular tenha restries de qualquer natureza devem ser excludos deste item.
Os cheques so normalmente contabilizados na data de sua emisso e deduzidos dos
saldos bancrios. Esta norma prevalece tambm para os cheques emitidos antes da data do
balano e ainda no entregues aos beneficirios, salvo se, em circunstncias especiais,
devam ser estornados na escrita contbeis e o seu valor reintegrado ao saldo do disponvel e
respectiva conta do Passivo Circulante.
Os saldos bancrios credores representados por saques a descoberto so apresentados
como parcela do passivo circulante. Quando a empresa opera com mais de uma conta no
mesmo estabelecimento bancrio, aceitvel a prtica de compensar um saldo bancrio
credor contra os saldos das demais contas, desde que o resultado lquido apresente um
saldo devedor. Assim, no aceita a prtica de compensar um saldo bancrio credor contra
saldos devedores de outros estabelecimentos bancrios, a fim de que determinados saques
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a descoberto constituam dedues do total das disponibilidades bancrias consignadas no
Ativo Circulante.
As caues em dinheiro para garantia de concorrncias ou contratos de fornecimento de
mercadorias ou servios no so consideradas disponibilidades, mesmo que no futuro o
reembolso seja efetuado em numerrio.
Os ttulos de crdito endossados para cobrana atravs de estabelecimento bancrio
somente so convertidos em disponibilidade quando o crdito efetivamente registrado na
conta bancria da empresa. O valor das duplicatas, letras de cmbio e promissrias
descontadas passam a constituir disponibilidade bancria quando concluda a operao de
desconto.
Como as contas do Ativo Disponvel so representadas pelo seu valor nominal no existe o
problema de avaliao.
Direitos Realizveis no Curso do Exerccio Social Subsequente:
A expresso direitos realizveis tem o sentido jurdico de direitos subjetivos patrimoniais e
que podem ser divididos em reais (bens) e pessoais (crditos, contas a receber). Os direitos
realizveis tambm esto presentes no ativo no circulante, itens realizveis em longo prazo.
Direitos realizveis podem ser divididos em direitos realizveis reais, ou seja, bens, e direitos
realizveis pessoais, ou crditos.
Direitos realizveis reais registram os bens realizveis de propriedade da empresa, como
estoques de mercadorias ou de materiais de consumo.
Direitos realizveis pessoais registram direitos decorrentes de crditos, como vendas a prazo
(que gera o direito de receber o valor da venda posteriormente) ou adiantamento a
fornecedores (que representa um direito da empresa de receber uma mercadoria em troca do
valor que foi antecipadamente adiantado).
Aplicaes de Recursos em Despesas do Exerccio Seguinte
As aplicaes de recursos em despesas do exerccio seguinte so tambm conhecidas como
Despesa Antecipada. So ativos que representam pagamento antecipado, cujos benefcios
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ou prestao de servio, se faro durante exerccio seguinte. No representam dinheiro ou
bens fsicos (como no caso de mercadorias, materiais ou peas, por exemplo), mas
benefcios que sero usufrudos no exerccio seguinte. Como exemplo de despesas
antecipadas temos os valores pagos antecipadamente que correspondam a seguros, juros,
salrios, aluguis, assinaturas de jornais e revistas, bilhete de passagem cuja utilizao ou
benefcio se faro em exerccio posterior.
Ativo No Circulante
So includos neste grupo todos os bens de permanncia duradoura, destinados ao
funcionamento normal da sociedade e do seu empreendimento, assim como os direitos
exercidos com essa finalidade.
O Ativo No Circulante ser composto dos seguintes subgrupos:
Ativo Realizvel em Longo Prazo;
Investimentos;
Imobilizado;
Intangvel.
Nesta unidade ser abordado apenas o tpico Ativo Realizvel em Longo Prazo. Os tpicos
Investimentos, Imobilizado e Intangvel sero abordados na prxima unidade.
Ativo Realizvel em Longo Prazo
De uma forma geral, so classificveis no Realizvel em Longo Prazo contas da mesma
natureza das do Ativo Circulante, que, todavia, tenham sua realizao certa ou provvel aps
o trmino do exerccio seguinte, o que, normalmente, significa realizao num prazo superior
a um ano a partir do prprio balano.
As despesas antecipadas; apropriveis aps o exerccio seguinte, tambm so classificadas
no Ativo Realizvel em Longo Prazo.
Os direitos no derivados de vendas, e adiantamentos ou emprstimos a sociedades
coligadas ou controladas, diretores, acionistas ou participantes no lucro da empresa, que no
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constiturem negcios usuais na explorao do objeto da empresa, sero classificados no
Ativo Realizvel em Longo Prazo.
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UNIDADE 8 Investimentos Mtodo da Equivalncia Patrimonial Objetivo: Visa apresentar o grupo de Investimentos avaliados pela metodologia da
Equivalncia Patrimonial.
Aspectos Introdutrios
Investimentos so as participaes permanentes em outras sociedades e os direitos de
qualquer natureza, no classificveis no ativo circulante, e que no se destinem
manuteno da atividade da empresa. Abrange as participaes em sociedades coligadas e
controladas e as participaes minoritrias de natureza permanente, voluntrias ou
decorrentes de incentivos fiscais.
Normalmente, o grupo de Investimentos Permanentes inclui as seguintes contas:
Participaes Permanentes Avaliadas pelo Mtodo do Custo de Aquisio;
Participaes Permanentes Avaliadas pelo Mtodo de Equivalncia Patrimonial;
Investimentos Relevantes;
Proviso para Perdas Permanentes (conta credora);
Outras:
Obras de arte;
Imveis (para renda ou futura utilizao).
Os principais problemas contbeis referentes ao assunto referem-se contabilizao dos
investimentos relevantes, no que diz respeito determinao do valor do patrimnio lquido
da investida, no caso de existncia de resultados no realizados, e/ou divergncias de
critrios contbeis; amortizao do gio ou desgio; determinao do percentual de
participao quando da existncia de diversas espcies e classes de aes; determinao
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do valor pelo qual o investimento dever ser contabilizado; determinao dos investimentos
em cuja administrao a investidora tenha significativa influncia; ao reconhecimento do
lucro ou prejuzo; classificao nas demonstraes financeiras; e s divulgaes em notas
explicativas.
Basicamente existem dois mtodos de avaliao de investimentos:
Avaliao pelo Mtodo da Equivalncia Patrimonial (Apresentado nesta unidade);
Avaliao pelo Mtodo do Custo de Aquisio (Apresentado na unidade seguinte).
Equivalncia Patrimonial
A Equivalncia Patrimonial o mtodo que consiste em atualizar o valor contbil do
investimento ao valor equivalente participao societria da sociedade investidora no
patrimnio lquido da sociedade investida, e no reconhecimento dos seus efeitos na
demonstrao do resultado do exerccio. O valor do investimento, portanto, ser determinado
mediante a aplicao da porcentagem de participao no capital social, sobre o patrimnio
lquido de cada sociedade coligada ou controlada.
Esto obrigadas a proceder avaliao de investimentos pelo valor de patrimnio lquido as
sociedades que tenham participaes societrias relevantes em:
a) sociedades controladas;
b) sociedades coligadas sobre cuja administrao a sociedade investidora tenha
influncia;
c) sociedades coligadas de que a sociedade investidora participe com 20% (vinte por
cento) ou mais do capital social.
Coligao e Controle
A Coligao e o Controle so considerados modalidades de concentrao empresarial onde
as sociedades envolvidas mantm sua identidade, sua personalidade jurdica e seu
patrimnio individualizado, porm, formando atravs de participaes societrias, um grupo
societrio, uma entidade econmica de relevncia jurdica e contbil.
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Coligao
Consideram-se coligadas as sociedades quando uma participa, com 10% ou mais, do capital
da outra, sem control-la e controlada a sociedade na qual a controladora, diretamente ou
atravs de outras controladas, titular de direitos de scio que lhe assegurem, de modo
permanente, preponderncia nas deliberaes sociais e o poder de eleger a maioria dos
administradores.
Equiparadas Coligada
Quando uma sociedade participa indiretamente com 10% ou mais do capital votante
da outra, sem control-la;
Quando uma sociedade participa diretamente com 10% ou mais do capital votante da
outra, sem control-la, independentemente do