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8/16/2019 Contestacao - Ação Declaratória de União Estável Post Mortem - Francisco Cláudio I
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ALMEIDA & FRAZÃO Advogados Assoc iados
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE TIMBIRAS – MARANHÃO.
Proc!!o ".# $%'().%*+.).+*.*+($ ,$%%*+-
O E!/01o 2 Fr3"c1!co C04521o 23 L56 Pr32o, representado pelos menoresC.S.P. e M.C.S.P., já devidamente qualifcados nos autos em epígrae, por seucurador especial abaio assinado, nomeado !s "s. #$, com endere%o no rodap&desta, onde recebe intima%'es, vem com o devido acatamento e respeito, peranteeste (uí)o, com ulcro no art. **+ e **, -, do CPC, CONTESTAR a /%0o1eclarat2ria de 3ni0o 4stável Post Mortem, promovida por Maria S5nia Carval6o daSilva, já devidamente qualifcada, pelos atos e undamentos que passa a epor7
+. PRELIMINARMENTE
+.+. Do I"27r18"9o 23 P91:;o I"1c130
4m sede de preliminar, se a) necessário rebater um ponto de etrema import8ncia.
erifcando que em "s. 9:, a autora perdeu pra)o para emendar a inicial, deiandotranscorrer o pra)o sem maniesta%0o, a mesma, inringiu norma estabelecida noparágrao ;nico do art. *#9, do CPC. ejamos7
Art. 321. O juiz, ao verifcar que a petição inicial não preenche osrequisitos dos arts. 319 e 320 ou que apresenta deeitos e
irre!ularidades capazes de difcultar o jul!a"ento de "#rito,deter"inar$ que o autor, no prazo de 1% &quinze' dias, a e"endeou a co"plete, indicando co" precisão o que deve ser corri!idoou co"pletado.
(ar$!rao )nico. *e o autor não cu"prir a dili!+ncia, o juizindeerir$ a petição inicial. &!riei'.
r ?B@ *@ C"9ro@ T181r3! – M3r3";o@ CEP .$%*'***e-mail: [email protected] / [email protected] Fone: (99) 98!!-
!!!/98"#$-!$88
mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]
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ALMEIDA & FRAZÃO Advogados Assoc iados
/lega a /utora que conviveu maritalmente com o de cujusD, por $E ?noveB anos e$@ ?quatroB meses ?at& o dia *9 de jul6o de #$9@, data em que o Sr. FranciscoCláudio da Gu) Prado veio a alecerB.
Hue da conviv>ncia advieram os menores C.S.P. e M.C.S.P., certid'es !s "s. 9* e 9@.
Por fm, objetiva com a declara%0o de uni0o estável, ter recon6ecido seus direitostrabal6istas e previdenciários do de cujusD.
I o relat2rio.
%.+. Do! F39o! Co8ro=32o!
/ Jequerente afrma ter tido uma uni0o que perdurou mais de $E anos, fndada em*9 de jul6o de #$9@, quando o Sr. Francisco Cláudio da Gu) Prado veio a alecer,como prova do alegado juntou aos autos escritura p;blica de conviv>ncia marital, de"s. 99. Kamb&m como provas sobre a eist>ncia da uni0o estável arrolou
testemun6as.
I sabido que o recon6ecimento e regulamenta%0o das rela%'es amiliares inormais,con6ecidas como uni0o estávelD, constitui um grande avan%o no 1ireito de Famíliapátrio. Conorme progridem os costumes de uma sociedade, marcadamente asociedade brasileira, con6ecida por sua inormalidade, a) se mister um avan%o nasnormas jurídicas a fm de regulamentar as inova%'es áticas, no sentido de protegero interesse dos particulares e, tamb&m, o interesse p;blico inerente a essasrela%'es. Preceitua o art. ##:, L* da Carta Magna e o art. 9.#* do C2digo Civil, in verbis7
-3. (ara eeito da proteção do /stado, # reconhecida a união
est$vel entre ho"e" e a "ulher co"o entidade a"iliar, devendoa lei acilitar a sua conversão e" casa"ento.
Art. 1.23 reconhecida co"o entidade a"iliar a união est$velentre o ho"e" e a "ulher, conf!urada na conviv+ncia p)4lica,cont5nua e duradoura e esta4elecida co" o o4jetivo deconstituição de a"5lia.
-nconteste, portanto, que os compan6eiros conviveram juntos em situa%0o análoga !matrimonial ao longo de nove anos, o que & plenamente sufciente para satisa)er aeig>ncia legal que, embora n0o estabele%a pra)o para confgurá=la, eige que amesma ten6a perdurado por período duradouro, o que aconteceu, de ato.
/demais, os inantes encontram=se sob os cuidados da genitora desde o alecimentodo pai.
1esta orma, a deesa n0o se op'e ! pretens0o da autora em ter recon6ecida a uni0oestável.
r ?B@ *@ C"9ro@ T181r3! – M3r3";o@ CEP .$%*'***e-mail: [email protected] / [email protected] Fone: (99) 98!!-
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