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Contos Dos Infernos © 2012

Contos Dos Infernos · Donnefar Skedar – Contos Dos Infernos ~ 13 ~ 1 – O Filho do Diabo Todos estavam dançando e os poucos que não se mexiam estavam bebendo. Ninguém pa-

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Contos Dos Infernos

© 2012

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Titulo original: Contos Dos Infernos

Uma obra de: Donnefar Skedar.

Copyright © 2012 por Donnefar Skedar

Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro pode ser utilizada ou reproduzida sob quaisquer meios existentes sem a autorização por escrito do próprio autor Donnefar Ske-dar.

Categoria:

Suspense, Terror, Ficção, Literatura Brasileira.

Diagramação: Donnefar Skedar

Revisão de texto: Donnefar Skedar

Capa: Donnefar Skedar

Foto: Copyright by: Siraphat

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Contos Dos Infernos

Donnefar Skedar

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APRESENTAÇÃO

Neste novo livro de contos, vou deixa-los

satisfeitos com o que há de melhor no gênero de terror com aquele bom e empolgante suspense

que nos deixa apreensivos ate o termino da his-toria.

Contos Dos Infernos, não será curto e

ainda trás como extra, por assim dizer, todos os contos que foram publicados no E-book: “O Vulto da Morte” e ainda os três primeiros con-

tos da serie: “Dark Moon”, que teve uma grande repercussão quando teve seu primeiro conto

publicado no site “Recanto das Letras”. Dividido em três partes chamadas de “li-

vros”, este volume tem como objetivo, juntar

contos frios e sangrentos que mexeram com su-as mentes desde um simples acordar do meio da noite, como ao caminhar durante as primei-

ras horas do anoitecer. Com todos os contos selecionados da me-

lhor e mais macabra maneira, deixo-lhes com estes contos que só poderiam ter vindo dos In-fernos.

Att. D. Skedar

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Nota:

O mistério da mente humana ainda não

foi descoberto por ninguém, por este e outros motivos óbvios, não considerem qualquer ato ou menções descritas neste livro como verdadeiras.

Nada aqui faz parte da vida real, mesmo que possa ser semelhante, mas em nada foi baseado em fatos reais. Esta é uma obra de ficção, qual-

quer semelhança é mera coincidência e qual-quer sentimento de racismo, por favor, não o

considere, pois o intuído é apenas passar pe-quenas estórias fictícias e não misturar-se com a realidade.

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Para:

Amigos, Família, Leitores...

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Livro: 01

Sumario:

1– O Filho do Diabo

2– A Mãe

3– A Fome Carnal

4– A Garota

5– Amor, Ódio & Tragédia

6– A Voz

7– Sexo em Sangue

8– O Exorcismo

9– Os Outros

10– Sombras

11– Aguardando no Inferno

12– Ritual

13– Noite

14– O Monstro da Casa ao Lado

15– The Agonisth

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1 – O Filho do Diabo

Todos estavam dançando e os poucos que não se mexiam estavam bebendo. Ninguém pa-

recia preocupado com a pouca luz do local, nem mesmo a forte luz verde do laizer que girava a

360° parecia afetar suas vistas brilhantes.

A garota saiu da pista de dança e pegou o copo que lhe foi oferecido com um liquido azul quase florescente, ela levou o enorme copo à

boca e sentiu um gosto de perfeição imaginaria. Apenas mais um gole e ela já se sentia a melhor

pessoa no mundo do Caos. Seguiu em direção ao banheiro, nele não tinha placa de masculino ou feminino, ela entrou mesmo assim. O som

era alto e ficou um pouco abafado quando ela fechou a enorme porta de espelho atrás de si.

Parecia estar sozinha em um local um pouco mais iluminado do que atrás da porta que fora fechada.

Um enorme corredor com inúmeras cabi-

nes e pequenas pias, era o que sua visão alcan-çou até ela encontrar a porta de uma cabine aberta e se sentar na privada sem notar que

alguém desocupara a cabine ao lado. Logo a

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escuridão lhe pareceu completa, com o copo do liquido azul em sua mão, ela deu mais uma go-

lada e fechou os olhos para sentir o prazer que aquele liquido a proporcionou.

Quando conseguiu levantar-se novamente,

sentiu uma mão na sua cintura enquanto esta-va em pé de frente a uma das pias. Era outra garota, um pouco maior que ela, vestida de pre-

to e com decotes que não escondia em nada seus volumosos seios, ela logo segurou firme

em seu pescoço e lhe deu um longo beijo mo-lhado e desajeitado.

–Ande logo Maryh, não vamos perde a fes-ta –Disse a loira de seios fardos enquanto saia

pela porta espelhada.

Maryh...

Repetia a garota a si mesma enquanto olhava para o espelho e via sua face distorcida

por sua própria ilusão.

Ela tinha um cabelo escuro e de um corte desajeitado feito em casa com uma tesoura pe-quena ou com uma faca de caça. Seus olhos

estavam pequenos e marcados apenas por uma forte mancha preta feita em cada olho com um

lápis sem ponta.

Seu corpo denunciava a idade de 15 anos

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porem já estava no seu 19° aniversario. No pes-coço nu, uma tatuagem indecifrada que somen-

te ela poderia dizer sua origem, o braço esquer-do estava todo tatuado e seu rosto servia de

porta pierncing’s. Olhando para uma luz imagi-naria que saia por traz de sua própria imagem na enorme porta do banheiro, ela caminhou de

volta a pista de dança onde inúmeras pessoas se mexem como se sincronizadas para tal musi-

ca.

Ela caminhou o Máximo que pode, mas não saiu do terceiro passo. O local escuro em que se encontrava foi tomado por uma força

invisível que apenas ela notou, tudo pareceu escuro demais para ela decifrar o que seus olhos estavam lhe mostrando.

Todos aqueles corpos de todas as formas que estavam a sua frente dançando sincroniza-da mente, não eram humanos como ela mesma

se sentia. Eram demônios de todas as formas bizarras e imaginarias. Agora ela enxergava através de uma luz metalizada o que realmente

estava acontecendo naquela escuridão. Demô-nios estavam festejando o nascimento de outro

ser que parecia de longe algo mais bizarro que eles mesmos.

Logo a loira que a beijara no banheiro apareceu ao seu lado, porem esta não era um

demônio, estava em sua forma humana como a