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“Contratação de Prestação de Serviços:Terceirização na Administração Pública” “GERENCIAMENTO E FISCALIZAÇÃO DE CONTRATOS TERCEIRIZADOS”

“Contratação de Prestação de - esaf.fazenda.gov.br · “Contratação de Prestação de ... locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnico ... Prestador de Serviço”

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Contratao de Prestao de Servios:Terceirizao na Administrao Pblica

GERENCIAMENTO E

FISCALIZAO DE CONTRATOS TERCEIRIZADOS

Objetivos Capacitar os participantes a:

Identificar, descrever, nomear, reconhecer e reproduzir conceitos

Resumir,interpretar e dar exemplos;

Criar, fazer, prever, preparar

Comparar/contrastar, distinguir,

sobre compras e contrataes pblicas, contratos administrativos, terceirizao, servios continuados, gerenciamento e

fiscalizao de contratos.

CONTEDO

NOES SOBRE COMPRAS / CONTRATES PBLICAS;

CONTRATOS ADMINISTRATIVOS;

TERCEIRIZAO DE SERVIOS E SERVIOS CONTINUADOS;

GERENCIAMENTO E FISCALIZAO DE CONTRATOS.

Aspectos Abordados

Histrico

Legislao

Jurisprudncia

Prtica

Gesto

Conceitos acessrios

Gesto:

Planejamento

Eficincia, Eficcia e efetividade

Anlise de Produtividade

Anlise de Processos

Controle e Avaliao

Princpios Constitucionais

So Princpios Constitucionais Explcitos (Caput do art. 37) os da Legalidade, da

Impessoalidade, da Moralidade, da Publicidade, da Eficincia.

Outros Princpios Constitucionais Explcitos: da Licitao, da Responsabilidade da

Administrao Pblica, da Autonomia Gerencial

Princpios Constitucionais Implcitos: da Supremacia do Interesse Pblico sobre o Privado, da Finalidade, da Razoabilidade e Proporcionalidade, e ainda da economicidade e celeridade

Art. 37. A administrao pblica direta, indireta ou fundacional, de

qualquer dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios obedecer aos princpios de legalidade, impessoalidade,

moralidade, publicidade

Lei 8.666/93 Dos Princpios Art. 3o A licitao destina-se a garantir a observncia do princpio constitucional da

isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa para a Administrao e ser

processada e julgada em estrita conformidade com os princpios bsicos da legalidade, da

impessoalidade, da moralidade,da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa,

da vinculao ao instrumento convocatrio, do julgamento objetivo e dos que lhes so

correlatos

Art. 3o A licitao destina-se a garantir a observncia do princpio constitucional da

isonomia, a seleo da proposta mais vantajosa para a administrao e a promoo do desenvolvimento nacional sustentvel e

ser processada e julgada em estrita conformidade com os princpios bsicos da

legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculao ao instrumento convocatrio, do julgamento

objetivo e dos que lhes so correlatos.

Lei 8.666/93 Dos Princpios

Art. 1o Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitaes e contratos administrativos

pertinentes a obras, servios, inclusive de publicidade, compras, alienaes e locaes no mbito dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios.

Pargrafo nico. Subordinam-se ao regime desta Lei, alm dos rgos da administrao

direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundaes pblicas, as empresas pblicas, as

sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente

pela Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios.

Art. 2o As obras, servios, inclusive de publicidade, compras, alienaes, concesses,

permisses e locaes da Administrao Pblica, quando contratadas com terceiros, sero

necessariamente precedidas de licitao, ressalvadas as hipteses previstas nesta Lei.

Pargrafo nico. Para os fins desta Lei, considera-se CONTRATO todo e qualquer

ajuste entre rgos ou entidades da Administrao Pblica e particulares, em que haja um acordo de vontades para a formao

de vnculo e a estipulao de obrigaes recprocas, seja qual for a denominao

utilizada.

Licitao

Procedimento utilizado pela Administrao para adquirir bens e servios.

Legislao Lei 8.666 de 21 de junho de 1993 e suas alteraes.

Lei 10.520/02 - Instituio do Prego,

Decretos Regulamentadores do Prego: 3555/00 Regulamento da modalidade; 5.504/05 obrigatoriedade da utilizao do Prego; 5.450/05 regulamenta a forma eletrnica do Prego;

Estatuto das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte LC 123/06 e Regulamentada pelo Dec. 6.204/07

Demais Portarias , Instrues Normativas, Leis subsidirias (Cdigo Civil - Contratos Administrativos, entre outras)

Modalidades, Limites e Dispensa

As licitaes so classificadas conforme suas caractersticas, sendo critrios para tanto, os valores estimados para compra, a forma de

procedimento, o bem/servio a ser adquirido,e os prazos para publicao.

Art. 6 o Para os fins desta Lei, considera-se:

II - Servio - toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a

Administrao, tais como: demolio, conserto, instalao, montagem, operao,

conservao,

reparao, adaptao, manuteno, transporte, locao de bens, publicidade, seguro ou trabalhos tcnico-profissionais;

V - Obras, servios e compras de grande vulto - aquelas cujo valor estimado seja superior a 25 (vinte e cinco) vezes o limite estabelecido na alnea "c" do inciso I do art. 23 desta Lei;

VI - Seguro-Garantia - o seguro que garante o fiel cumprimento das obrigaes assumidas por

empresas em licitaes e contratos;

XIV - Contratante - o rgo ou entidade signatria do instrumento contratual;

XV - Contratado - a pessoa fsica ou jurdica signatria de contrato com a Administrao

Pblica;

Prego - Lei 10.520/02

... procedimento licitatrio para a Administrao adquirir bens e servios

comuns, qualquer que seja o valor estimado da contratao.

Principais Caractersticas Destinada a compra de bens e servios

comuns

Sem limites de valor

Habilitao ao final(inverso do procedimento previsto na Lei 8.666/93)

Prazo de publicao reduzido (8 dias)

Disputa por lances;

Fase recursal nica.

SMULA 257: POSSIBILIDADE JURDICA

Texto O uso do prego nas contrataes de servios comuns de engenharia encontra amparo na Lei n 10.520/2002.

Histrico 07/05/2010: DOU: Publicao da smula. 28/04/2010: Aprovao da smula (AC-0841-13/10-P).

Datasltima alterao do texto: 11/03/2013

https://contas.tcu.gov.br/pls/apex/f?p=175:11:932798859618002::NO::P11_NO_SELECIONADO:0_2_405_59_1622

https://contas.tcu.gov.br/pls/apex/f?p=175:11:932798859618002::NO::P11_NO_SELECIONADO:0_2_405_59_1622https://contas.tcu.gov.br/pls/apex/f?p=175:11:932798859618002::NO::P11_NO_SELECIONADO:0_2_405_59_1622https://contas.tcu.gov.br/pls/apex/f?p=175:11:932798859618002::NO::P11_NO_SELECIONADO:0_2_405_59_1622

Aplicao Subsidiria - Lei 8.666/93

Art. 9 Lei 10.520

aplicam-se subsidiariamente, para a modalidade de prego as normas da Lei

8.666/93

A aplicao subsidiria s possvel quando no houver regra expressa na legislao prpria do prego e, se for compatvel com os princpios

e o esprito do prego. Ex: art. 43 3, Lei 8.666/93 (diligncia)

Obrigatoriedade de adoo do Prego e preferncia do Prego Eletrnico

Art. 4 (Dec. 5.450/05)

nas licitaes para aquisio de bens e servios comuns ser obrigatria a modalidade de prego, sendo preferencial a utilizao da sua forma eletrnica

Acrdo 1.574/04 do TCU determina a obrigatoriedade de justificar a impossibilidade

da realizao do prego para aquisio de bens e servios comuns

O Decreto Federal 5.504/05 estabelece a exigncia de utilizao de prego,

preferencialmente na forma de eletrnico

Edital Art. 40

O edital dever conter uma srie de requisitos relacionados no Art. 40, entre eles

destacamos:

Descrio do objeto (dever sucinta e clara)

Definio dos requisitos da habilitao

Definio dos critrios de aceitabilidade das propostas

Termo de referncia artigo 40 da lei 866693.doc

E:/ESAF TERCEIRIZAO/artigo 40 da lei 866693.doc

Art. 7o As licitaes para a execuo de obras e para a prestao de servios obedecero ao

disposto neste artigo e, em particular, seguinte seqncia:

I - projeto bsico;

II - projeto executivo;

III - execuo das obras e servios.

2o As obras e os servios somente podero ser licitados quando:

I - houver projeto bsico aprovado pela autoridade competente e disponvel para exame dos interessados em participar do processo licitatrio;

II - existir oramento detalhado em planilhas que expressem a composio de todos os seus custos unitrios;

Habilitao - Artigo 27 I. Habilitao Jurdica

II. Qualificao Tcnica

III. Qualificao Econmico-Financeira

IV. Regularidade Fiscal

V. Cumprimento ao disposto no inciso XXXIII do art. 7 da Constituio Federal

(proibio de trabalho noturno, perigoso ou insalubre aos menores de dezoito e de qualquer trabalho a

menores de quatorze anos, salvo na condio de

aprendiz)

Habilitao Jurdica: contrato social, ato constitutivo, outros

Habilitao Tcnica : registro ou inscrio em entidade profissional competente, comprovao de aptido para desempenho nas condies compatveis com as solicitadas na licitao

Qualificao Econmico-Financeira : balano patrimonial,certido negativa de falncia, outros

Regularidade Fiscal: Inscrio Estadual e Municipal, Regularidade junto a receita federal, FGTS, INSS

Inovaes da Instruo Normativa/SLTI n 06/2013

Repensando a contratao pblica

1. Breve contexto

Impulso inicial para estudar solues de melhoramento para as contrataes de servios terceirizados: problemas recorrentes na execuo de contratos, como interrupo na prestao dos servios, falta de pagamento de funcionrios, contrataes emergenciais, prejuzos.

Por determinao do ento Presidente do TCU, foi formado um grupo de estudos, composto por servidores do TCU, Ministrio do Planejamento, AGU, Ministrio da Previdncia, Ministrio da Fazenda, Tribunal de Contas de So Paulo e Ministrio Pblico Federal.

Breve contexto

O relatrio produzido pelo grupo indicou oportunidades de melhorias no processo licitatrio e nos procedimentos de fiscalizao dos contratos.

As concluses do relatrio foram acolhidas pelo Plenrio do TCU, por meio do Acrdo n 1214/2013.

O Acrdo 1214/2013 dirigiu recomendaes SLTI, que culminaram com a IN n 06/2013.

As alteraes

Modo de adjudicao do objeto (art. 3 da IN n 2/2008) evitar o parcelamento de servios no especializados (item 9.1.16 do Acrdo)

Servios distintos podem ser licitados e contratados conjuntamente, desde que comprovado que o parcelamento invivel ou provoca perda de economia de escala e que os servios podem ser prestados por empresa sob fiscalizao de um nico conselho regional de

classe profissional, quando couber.

As alteraes Garantia (art. 19, inciso XIX da IN n 2/98)

Deve assegurar o pagamento de:

1. Prejuzos advindos do no cumprimento do objeto do contrato e do no adimplemento das demais obrigaes nele previstas;

2. Prejuzos causados Administrao ou a terceiro, decorrentes de culpa ou dolo durante a execuo do contrato;

3. Multas moratrias e punitivas aplicadas pela Administrao contratada; e

4. Obrigaes trabalhistas, fiscais e previdencirias de qualquer natureza, no adimplidas pela contratada.

As alteraes Garantia (art. 19, inciso XIX da IN n 2/98)

Ressalvas relativas aos eventos indicados na IN, para o seguro garantia:

Segundo a Susep, h duas modalidades possveis para a aplice de seguro garantia :

Seguro-garantia do Construtor, do Fornecedor e do Prestador de Servio e Seguro-Garantia de Aes Trabalhistas e Previdencirias.

O contrato deve prever que o contratado pode optar por uma modalidade de aplice ou pelas duas. No ltimo caso, complementam-se para atingir 5% do contrato.

As alteraes Garantia (art. 19, inciso XIX da IN n 2/98)

Ressalvas relativas aos eventos indicados na IN, para o seguro garantia:

Segundo a Susep, as modalidades de seguro mencionadas no cobrem responsabilidade civil nem multas moratrias.

As alteraes Garantia (art. 19, inciso XIX da IN n 2/98)

H prazo para a apresentao da garantia 10 dias teis prorrogveis por igual perodo;

A garantia fixada em 5% - no pode ser menor;

A garantia s ser liberada mediante comprovao de pagamento das verbas trabalhistas rescisrias. Se o pagamento no ocorrer at o 2 ms aps o fim da vigncia, a garantia ser executada, para pagamento direto pela Administrao.

As alteraes Participao de microempresa ou empresa de pequeno porte (art. 19, inciso XXIII da IN n 2/98)

A microempresa ou empresa de pequeno porte contratada no pode se beneficiar da condio de optante pelo simples, salvo as excees previstas no 5-C do art. 18 da Lei Complementar n 123/2006.

As alteraes Participao de microempresa ou empresa de pequeno porte (art. 19, inciso XXIII da IN n 2/98)

Consequncias:

1. A empresa estar sujeita reteno na fonte dos tributos e contribuies sociais, a contar do ms seguinte ao da contratao, na forma da legislao em vigor,

2. A empresa dever comunicar Receita Federal a situao de excluso do Simples at o ltimo dia til ao ms subsequente contratao, e apresentar cpia de tal comunicao Administrao contratante;

As alteraes Participao de microempresa ou empresa de pequeno porte (art. 19, inciso XXIII da IN n 2/98)

Consequncias:

3. Caso a empresa no efetue a comunicao Receita, a prpria Administrao contratante pode faz-lo;

As alteraes Participao de microempresa ou empresa de pequeno porte (art. 19, inciso XXIII da IN n 2/98)

Consequncias:

4. A vedao no se aplica a construo de imveis e obras de engenharia em

geral, inclusive sob a forma de sub empreitada, execuo de projetos e servios de paisagismo, bem como decorao de interiores; e

Servio de vigilncia, limpeza ou conservao

Desde que as atividades acima no sejam exercidas cumulativamente com atividades vedadas.

As alteraes

Habilitao econmico-financeira (art. 19, inciso XXIV da IN n 2/2008)

ndices LG, LC e SG > 1; Capital Circulante Lquido ou Capital de Giro de, no mnimo, 16,66% do valor estimado da contratao (2/12 do valor anual do contrato); Patrimnio Lquido de 10% do valor estimado da contratao (valor anual); Declarao, acompanhada de relao de compromissos, de 1/12 dos contratos firmados vigentes na data de apresentao da proposta no superior ao PL; Caso a diferena entre a declarao e a receita bruta seja superior a 10%, tem que apresentar justificativas.

As alteraes

Habilitao tcnica (art. 19, pargrafos 5 a 11 da n 2/2008)

Experincia no inferior a 3 anos em servios de terceirizao compatveis em quantidade com o objeto; Declarao de que instalar escritrio em local previamente definido pela Administrao em no mximo 60 dias do incio da vigncia do contrato; Servio com mais de 40 postos requer comprovao de que o licitante tenha executado contrato com pelo menos 50%; Servio com menos de 40 postos requer comprovao de que o licitante tenha executado contrato com no mnimo 20 postos;

As alteraes

Regras para garantia do cumprimento de obrigaes trabalhistas (art. 19-A)

Autorizao para pagamento direto aos empregados pela Administrao salrios, verbas trabalhistas, contribuio previdenciria e FGTS, quando no adimplidos; A contratada deve viabilizar em at 60 dias a emisso do Carto Cidado para todos os empregados; A Contratada deve viabilizar em at 60 dias o acesso dos empregados, via internet, aos sistemas da Previdncia e da Receita; Fornecer meios aos empregados para obteno dos extratos de recolhimento.

PROJETO BSICO X TERMO DE REFERNCIA

PROJETO BSICO Artigo 6 Lei 8.666/93

IX - Projeto Bsico - conjunto de elementos necessrios e suficientes, com nvel de preciso adequado, para caracterizar a obra ou servio, ou complexo de obras ou servios objeto da licitao, elaborado com base nas indicaes dos estudos tcnicos preliminares, que assegurem a viabilidade tcnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliao do custo da obra e a definio dos mtodos e do prazo de execuo

TERMO DE REFERNCIA

Previso legal para os Termos de Referncia: Art. 3 I, (lei 10.520/02); Art. 8, I (Decreto n. 3.5/0) e Art. 9, I (Decreto n. 5.450/05)

Art. 9o Na fase preparatria do prego, na forma eletrnica, ser observado o seguinte:

I - elaborao de termo de referncia pelo rgo requisitante, com indicao do objeto de forma precisa, suficiente e clara, vedadas especificaes que, por excessivas,irrelevantes ou desnecessrias, limitem ou frustrem a competio ou sua realizao;

II - aprovao do termo de referncia pela autoridade competente;

III - apresentao de justificativa da necessidade da contratao;

IV - elaborao do edital, estabelecendo critrios de aceitao das propostas; V - definio das exigncias de habilitao, das sanes aplicveis, inclusive no que se refere aos prazos e s condies que, pelas suas particularidades, sejam consideradas relevantes para a celebrao e execuo do contrato e o atendimento das necessidades da administrao; e

VI - designao do pregoeiro e de sua equipe de apoio.

2o O termo de referncia o documento que dever conter elementos capazes de propiciar avaliao do custo pela administrao diante de oramento detalhado, definio dos mtodos, estratgia de suprimento, valor estimado em planilhas de acordo com o preo de mercado, cronograma fsico-financeiro, se for o caso, critrio de aceitao do objeto, deveres do contratado e do contratante, procedimentos de fiscalizao, gerenciamento do contrato, prazo de execuo e sanes, de forma clara, concisa e objetiva.

PLANEJAMENTO DA CONTRATAO / PROJETO BSICO E TERMO DE REFERNCIA / EXIGNCIA

E ADEQUAO -

Situao: Entendimento

Texto: Projeto bsico item obrigatrio em processo de licitao de obras e servios, deve fundamentar-se em estudos tcnicos atualizados e conter descrio pormenorizada do objeto, dos custos, do pagamento e da fiscalizao do contrato.

[Relatrio de Auditoria. Licitao. Projeto Bsico. Projeto Bsico deve ser elaborado de modo a caracterizar, de forma perfeita, as obras ou servios de interesse do

rgo 24. Como cedio, o Projeto Bsico deve ser elaborado de modo a caracterizar, de forma perfeita, as obras ou servios de interesse do rgo, em atendimento s disposies do art. 7, pargrafo 2, inciso I, da Lei n. 8.666/1993. 25. Esta Corte possui entendimento de que a viabilidade econmica da contratao, instruda no Projeto Bsico ou termo de referncia, deve estar fundamentada de forma abrangente por estudos tcnicos preliminares atualizados (Acrdos Plenrios ns. 481/2007, 1.273/2007, 397/2008 e 1.568/2008).

Prestao de Contas. Licitao. Necessidade de elaborao de projeto bsico][ACRDO] 9.5.1. em futuras contrataes de prestao de servios de treinamento, proceda realizao de projeto bsico, contendo o conjunto de elementos necessrios e suficientes e com o nvel de preciso adequado caracterizao dos servios, elaborado com base nas indicaes dos estudos tcnicos preliminares, em atendimento ao art. 6, inciso IX, da Lei n 8.666/93 (item 9.2.2.1 do Relatrio da CGU n 160002); AC-1403-21/10-Sesso: 16/06/10

(...)contratao (...) com dispensa de licitao, com fundamento no inciso XIII do art. 24 da Lei 8.666/93, para a prestao de servios tcnicos especializados (...).(...) ausncia de projeto bsico, oramento detalhado com os custos unitrios e de justificativa de preo para a contratao, descumprindo o estabelecido no art. 7, 2, incisos I e II, 9, e no art. 26, pargrafo nico, inciso III, da Lei 8.666/93. (...) ressalto que mesmo em caso de dispensa de licitao, a empresa ou ente contratado no deve substituir administrao na formulao e concepo do projeto bsico, sob pena de provvel desvirtuamento do objeto do contrato.InformaesAC-0067-03/06-P

SMULA274

Entendimento: PLANEJAMENTO DA CONTRATAO HABILITAO JURDICA

Utilizao de registros do Sicaf: Exigncia de cadastramento no SICAF

vedada a exigncia de prvia inscrio no Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores - Sicaf para efeito de habilitao em licitao.

SMULA281

Entendimento: PLANEJAMENTO DA CONTRATAOHABILITAO DE COOPERATIVA

Participao de cooperativa em licitao Vnculo de emprego ou fuga do escopo social

vedada a participao de cooperativas em licitao quando, pela natureza do servio ou pelo modo como usualmente executado no mercado em geral, houver necessidade de subordinao jurdica entre o obreiro e o contratado, bem como de pessoalidade e habitualidade.

[Representao. Licitao com vistas contratao de empresa especializada na prestao de servios continuados de limpeza, asseio e conservao predial. Irregularidades na exigncia de certido negativa de dbito salarial. Procedncia parcial da Representao. Determinao] [SUMRIO] 2. A exigncia da certido negativa de dbito salarial como condio para a habilitao de licitantes, alm de no encontrar amparo legal ou normativo, pode impor limitao ao carter competitivo do certame.

15. Diferente o caso da certido prevista na Lei n. 12.440/2011, a qual introduziu no art. 29, inciso V, da Lei n. 8.666/1993, que trata da documentao relativa regularidade fiscal e trabalhista, a exigncia de prova de inexistncia de dbitos inadimplidos perante a Justia de Trabalho, mediante a apresentao de certido negativa.16. Assim, na linha dos precedentes indicados pela unidade instrutiva (Acrdos ns. 2.521/2003 - 1 Cmara, 697/2006 - Plenrio e 434/2010 - 2 Cmara), a exigncia de certido negativa de dbito salarial como requisito para a habilitao de licitantes no tem amparo legal, e, portanto, no deve constar dos futuros editais de licitao. AC-0737-10/12-P

Sistema de Registro de Preos fundamentao: Lei 8.666/93 Art.

15 , Decreto 7.892/2013 E 8.250/2014

Lei 8666/93 Art. 15. As compras, sempre que possvel, devero:

II - ser processadas atravs de sistema de registro de preos;

1o O registro de preos ser precedido de ampla pesquisa de mercado.

2o Os preos registrados sero publicados

trimestralmente para orientao da Administrao, na imprensa oficial.

3o O sistema de registro de preos ser regulamentado por decreto, atendidas as

peculiaridades regionais, observadas as seguintes condies:

I - seleo feita mediante concorrncia;

II - estipulao prvia do sistema de controle e atualizao dos preos registrados;

III - validade do registro no superior a um ano.

4o A existncia de preos registrados no obriga a Administrao a firmar as contrataes que deles podero advir, ficando-lhe facultada a utilizao de outros meios, respeitada a legislao

relativa s licitaes, sendo assegurado ao beneficirio do registro preferncia em igualdade de condies

Decreto 7.892/13

Art. 2 Para os efeitos deste Decreto, so adotadas as seguintes definies:

I - Sistema de Registro de Preos - conjunto de procedimentos para registro formal de preos relativos prestao de servios e aquisio de bens, para contrataes futuras;

II - ata de registro de preos - documento vinculativo, obrigacional, com caracterstica de compromisso para futura contratao, em que se registram os preos, fornecedores, rgos participantes e condies a serem praticadas, conforme as disposies contidas no instrumento convocatrio e propostas apresentadas;

Art. 3 O Sistema de Registro de Preos poder ser adotado nas seguintes hipteses:

I - quando, pelas caractersticas do bem ou servio, houver necessidade de contrataes frequentes;

II - quando for conveniente a aquisio de bens com previso de entregas parceladas ou contratao de servios remunerados por unidade de medida ou em regime de tarefa;

III - quando for conveniente a aquisio de bens ou a contratao de servios para atendimento a mais de um rgo ou entidade, ou a programas de governo; ou

IV - quando, pela natureza do objeto, no for possvel definir previamente o quantitativo a ser demandado pela Administrao.

Art. 7 A licitao para registro de preos ser realizada na modalidade de concorrncia, do tipo menor preo, nos termos da Lei n 8.666, de 1993, ou na modalidade de prego, nos termos da Lei n 10.520, de 2002, e ser precedida de ampla pesquisa de mercado.

Art. 8 O rgo gerenciador poder dividir a quantidade total do item em lotes, quando tcnica e economicamente vivel, para possibilitar maior competitividade, observada a quantidade mnima, o prazo e o local de entrega ou de prestao dos servios.

1 No caso de servios, a diviso se dar em funo da unidade de medida adotada para aferio dos produtos e resultados, e ser observada a demanda especfica de cada rgo ou entidade participante do certame.

2 Na situao prevista no 1, dever ser evitada a contratao, em um mesmo rgo

ou entidade, de mais de uma empresa para a execuo de um mesmo servio, em uma

mesma localidade, para assegurar a responsabilidade contratual e o princpio da

padronizao.

Art. 9 O edital de licitao para registro de preos observar o disposto nas Leis n 8.666, de 1993, e n 10.520, de 2002, e contemplar, no mnimo:

V - condies quanto ao local, prazo de entrega, forma de pagamento, e nos casos de servios, quando cabvel, frequncia, periodicidade, caractersticas do pessoal, materiais e equipamentos a serem utilizados, procedimentos, cuidados, deveres, disciplina e controles a serem adotados;

VIII - modelos de planilhas de custo e minutas de contratos, quando cabvel;

IX - penalidades por descumprimento das condies;

Art. 12. O prazo de validade da ata de registro de preos no ser superior a doze meses, includas eventuais prorrogaes, conforme o inciso III do 3 do art. 15 da Lei n 8.666, de 1993.

1 vedado efetuar acrscimos nos quantitativos fixados pela ata de registro de preos, inclusive o acrscimo de que trata o 1 do art. 65 da Lei n 8.666, de 1993.

2 A vigncia dos contratos decorrentes do Sistema de Registro de Preos ser definida nos instrumentos convocatrios, observado o disposto no art. 57 da Lei n 8.666, de 1993.

3 Os contratos decorrentes do Sistema de Registro de Preos podero ser alterados, observado o disposto no art. 65 da Lei n 8.666, de 1993.

4 O contrato decorrente do Sistema de Registro de Preos dever ser assinado no prazo de validade da ata de registro de preos.

Art. 15. A contratao com os fornecedores registrados ser formalizada pelo rgo interessado por intermdio de instrumento contratual, emisso de nota de empenho de despesa, autorizao de compra ou outro instrumento hbil, conforme o art. 62 da Lei n 8.666, de 1993.

Art. 16. A existncia de preos registrados no obriga a administrao a contratar, facultando-se a realizao de licitao especfica para a aquisio pretendida, assegurada preferncia ao fornecedor registrado em igualdade de condies.

Caractersticas - SRP

Quantitativos indicados no edital no passam de mero referencial;

Desnecessidade de previso oramentria;

O vencedor da licitao em registro de preos no tem direito ao contrato;

Controle da qualidade do produto.

Vantagens - SRP

Evita restries provocadas por falhas na programao de quantitativos

Resolve situaes de difcil previsibilidade de quantitativos

Controle eficaz dos estoques e diminuio dos gastos com armazenamento

Reduo do nmero de licitaes

Agilidade para as contrataes

Flexibilidade oramentria

Controle de qualidade

Prazo de validade do registro Lei 8.666/93 estabelece que o registro de

preos ser regulamentado por decreto, observada como condio (entre outras) a

validade do registro no superior a um ano.(Art. 15 3 )

Decreto 7.892/13 - Art. 12. O prazo de validade da ata de registro de preos no ser superior a doze meses, includas eventuais prorrogaes, conforme o inciso III do 3 do art. 15 da Lei n 8.666, de 1993.

.

Estatuto das Microempresas e das empresas de pequeno porte em licitao pblica

O Princpio de Isonomia / Constitucionalidade (tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais

Aristteles) princpio da razoabilidade e da vedao de discriminaes

Regularidade Fiscal Art. 42/43 contradio, procedimento anlise sistmica da Lei (princpio jurdico)

Direito de Preferncia (no se aplica ao tipo melhor tcnica) 10% nas licitaes em geral, 5% para prego; deve cobrir o preo; somente a melhor classificada, em caso de empate deve-se promover sorteio entre elas,

caso a melhor colocada n aceite cobrir o preo oferecido prxima, e assim por diante at se esgotar

as ME/PE na faixa de empate (10% e 5%)

Decreto 6.204/07

Possui funo regulamentadora Lei Complementar 123/06;

Obrigatoriedade do rgo realizar licitaes exclusivas para ME/ EPP quando a contratao

for de at R$ 80.000,00 (obrigatrio)

Exigncia de subcontratao de ME/EPP (optativo)

Cota para ME /EPP (optativo)

Planejamento e Divulgao

O Art. 2 em seu inciso II determina que os rgo

devero estabelecer e divulgar um planejamento anual

das suas contrataes a serem realizadas, com

estimativa de quantitativo e data das contrataes (

qualquer aquisio);

Inciso III determina ainda necessidade de padronizao

e divulgao das especificaes dos bens e servios a

serem contratados (objetivo de orientar o processo

produtivo das ME/EPP)

CONTRATOS ADMINISTRATIVOS

Art. 54 Os contratos administrativos regulam-se pelas suas clusulas e pelos preceitos de

direito pblico, aplicando-lhes supletivamente, os princpios da teoria geral

dos contratos e as disposies de direito privado

Pargrafo 1 : os contratos devem estabelecer com clareza, preciso as condies para sua

execuo, expressas em clusulas que definam os direitos, obrigaes e responsabilidades

das partes, em conformidade com os termos da licitao e da proposta a que se vinculam.

Pargrafo 2 : Os contratos decorrentes de dispensa ou inexigibilidade de licitao

devem atender aos termos do ato que os autorizou e da respectiva proposta

Clusulas Contratuais Necessrias : Art. 55

. Objeto

. Regime de execuo / forma de fornecimento

. Preo e condies de pagamento, critrios de reajustamento

. Prazo de incio, etapas, concluso, entrega, observao, recebimento definitivo,

. Crdito pelo qual ocorrer as despesas

. Garantia

. Direitos e responsabilidades das partes, penalidades cabveis e valores das multas

Casos de resciso

Direitos da Administrao no caso de resciso administrativa(art. 77)

Condies de importao (quando for o caso)

A vinculao ao edital

Legislao aplicvel do contrato e casos omissos

Obrigatoriedade de manuteno das condies de proposta durante todo o

contrato

[Consulta formulada pela Ministra de Estado da Sade sobre pagamento a fornecedores que constem, no sistema de cadastramento unificado de fornecedores, em dbito com o sistema de seguridade social. Entendimento deste Tribunal de Contas sobre a Federal sobre o dever dos rgos e entidades da Administrao Pblica Federal incluir, nos editais e contratos de execuo continuada ou parcelada, clusula que estabelea a obrigao do contratado de manter, durante toda a execuo do contrato, todas as condies de habilitao e qualificao exigidas na licitao.]

ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da Unio, reunidos em sesso do Plenrio, ante as razes expostas pelo Relator [...] em: 9.2.2. os rgos e entidades da Administrao Pblica Federal devem incluir, nos editais e contratos de execuo continuada ou parcelada, clusula que estabelea a obrigao do contratado de manter, durante toda a execuo do contrato, todas as condies de habilitao e qualificao exigidas na licitao, prevendo, como sanes para o inadimplemento a essa clusula, a resciso do contrato e a execuo da garantia para ressarcimento dos valores e indenizaes devidos Administrao, alm das penalidades j previstas em lei (arts. 55, inciso XIII, 78, inciso I, 80, inciso III, e 87, da Lei n 8.666/93);InformaesAC-0964-14/12-P

Da Garantia Art. 56 POSSIBILIDADES:

Cauo em $$

Seguro Garantia

Fiana Bancria

DA FORMA E VALOR

Escolha por parte do licitante da modalidade

.Valor mximo exigido: at 5%

Exceo : obras de grande vulto e complexidade: at 10%

Liberao aps o trmino do contrato

Representao. Convnio. Obra. Modalidades de garantia.]

[ACRDO]

9.7.3. limite-se a prever em seus editais e aceitar como garantia as modalidades previstas no art. 56, 1, da Lei n. 8.666/93, abstendo de incluir itens no previstos no diploma legal, como a apresentao de cheques;Informaes AC-1981-35/09-P

[Tomada de Contas do Escritrio de Representao do Ministrio das Relaes Exteriores no Rio de Janeiro, relativa

ao exerccio de 2007. Necessidade de apresentao tempestiva de seguro garantia]

9.6.17. exija a apresentao tempestiva de seguro garantia, quando da assinatura de contrato administrativo de prestao de servios de obras de reforma e de instalao, a teor do que dispem os arts. 40, inciso II, 41, e 56, da Lei n. 8.666/93;Informaes AC-2087-12/12-1

Vigncia / Durao Art. 57

ADSTRITO AO CRDITO ORAMENTRIO (exerccio fiscal)

Exceto:

Projetos do PPA

Servios Continuados

(Renovveis por iguais perodos at 60 meses)

Aluguel de equipamentos e utilizao de programas de informtica: at 48 meses

Prorrogao - Possibilidade:

1 Os prazos de incio de etapas de execuo, de

concluso e de entrega admitem prorrogao, mantidas

as demais clusulas do contrato e assegurada a

manuteno de seu equilbrio econmico-financeiro,

desde que ocorra algum dos seguintes motivos,

devidamente autuados em processo:

I - alterao do projeto ou especificaes, pela Administrao;

II - supervenincia de fato excepcional ou imprevisvel, estranho vontade das partes, que

altere fundamentalmente as condies de execuo do contrato;

III - interrupo da execuo do contrato ou diminuio do ritmo de trabalho por ordem e no interesse da Administrao;

IV - aumento das quantidades inicialmente previstas no contrato, nos limites permitidos por esta Lei;

V - impedimento de execuo do contrato por fato ou ato de terceiro reconhecido pela Administrao em documento contemporneo sua ocorrncia;

VI- Omisso ou atraso de providncias a cargo da administrao, inclusive quanto a pagamentos

previstos que resulte diretamente, impedimento ou retardamento da execuo do contrato, sem prejuzos das sanes legais aplicveis aos responsveis

toda prorrogao dever ser justificada por escrito e previamente autorizada pela autoridade competente

vedado contrato com prazo indeterminado

Excepcionalmente autoridade competente, de forma justificada poder ser prorrogada por 12 meses

Acrdo 740/2004 Plenrio - TCU

nas prorrogaes do prazo de vigncia contratual, os termos de aditamento devem ser celebrados previamente expirao do

prazo previsto na avena, de modo a evitar a execuo de servios sem cobertura

contratual

ORIENTAO NORMATIVA 03 / AGU

Na anlise dos processos relativos prorrogao de prazo, cumpre aos rgos jurdicos verificar se no h extrapolao do atual prazo de vigncia, bem como eventual ocorrncia de soluo de continuidade nos aditivos precedentes, hipteses que configuram a extino do ajuste, impedindo a sua prorrogao. Indexao: contrato. Prorrogao. Ajuste. Vigncia. Soluo de continuidade. Extino. REFERNCIA: art. 57, inc. II, lei n 8.666, de 1993; nota DECOR n 57/2004-MMV; acrdos TCU 211/2008-plenrio e 100/2008-plenrio.

REGIME DO CONTRATO ADMINISTRATIVO

PRERROGATIVAS:

- Modific-los unilateralmente

- Rescindi-los unilateralmente (art. 79 inc.I)

- Fiscalizar-lhe

- Aplicar sanes

- nos casos de servios essenciais, ocupar provisoriamente bens mveis, imveis,

pessoale servios vinculados ao objeto do contrato

ANULAO E REVOGAO

Anulao : ex tunc (ilegalidade)

Revogao: ex nunc (interesse pblico)

A nulidade no exonera a Administrao do dever de indenizar o contratado pelo que este houver

executado at a data em que ela for declarada e por outros prejuzos regularmente comprovados,

contanto que no lhe seja imputvel, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa.

"Ex tunc" - expresso de origem latina que significa "desde ento", "desde a poca". Assim, no meio jurdico, quando dizemos que algo tem efeito "ex tunc", significa que seus efeitos so retroativos poca da origem dos fatos a ele relacionados:

"Ex nunc" - expresso de origem latina que significa "desde agora". Assim, no meio jurdico, quando dizemos que algo tem efeito "ex nunc", significa que seus efeitos no retroagem, valendo somente a partir da data da deciso tomada:

Formalizao Art. 60 a 64

Lavrados em repartio Pblica

No existe contrato verbal : NULO, salvo para pequenas compras de pequeno pagamento (no superior a 5% do valor do convite R$ 4.000,00)

Deve mencionar: nome das partes e dos representantes, ato que o autorizou, nmero de processo, sujeio dos contratantes Lei 8.666/93 e s clusulas contratuais

OBRIGATORIEDADE:

Publicao para eficcia prazo: at quinto dia til do ms seguinte ao da sua assinatura

Contrato instrumento obrigatrio nos casos de concorrncia , tomada de preos , dispensa ou inexigibilidade (nesta faixa de valor)

Minuta deve ser parte integrante do edital

Deciso TCU

a ausncia de publicao do extrato do contrato, a despeito de violar exigncia expressa da Lei de Licitaes, no tem o

condo de afetar ou comprometer a execuo e validade do ajuste (deciso 443/2000

Plenrio)

POSSIBILIDADE:

substituio por carta-contrato, nota de empenho, autorizao de compra ou ordem

de servio para os demais casos de licitao e para compras com entrega imediata e integral,

para qualquer valor de aquisio, dos quais no resultem obrigaes futuras, inclusive

assistncia tcnica

A administrao convocar o interessado para assinar o contrato sob pena de decair o direito

Se o licitante convocado a assinar o contrato no comparecer no prazo determinado, a administrao poder prorrogar uma vez por igual perodo.

facultado administrao nesse caso a convocao do segundo colocado, desde que nas mesmas condies do primeiro classificado

ALTERAES CONTRATUAIS

Unilateralmente:

Modificao do projeto

Modificao do valor contratual decorrente de acrscimo ou diminuio quantitativa

Por acordo entre as partes

. Substituio da garantia

. Modificao do regime de execuo

. Modificao da forma de pagamento

. Restabelecer equilbrio econmico-financeiro

1o O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condies contratuais, os acrscimos

ou supresses que se fizerem nas obras, servios ou compras, at 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifcio ou de equipamento, at o limite de 50% (cinqenta por cento) para os seus acrscimos.

A 8.666/93 prev 3 espcies de alteraes:

. Atualizao financeira: decorrncia de atraso no pagamento (consonncia com o art. 40)

Reajuste: previsto no art. 40 XI e 55 III

Reequilbrio Econmico-Financeiro: Art. 65 II, d

ORIENTAO NORMATIVA N 22, DE 1 DE ABRIL DE 2009 O ADVOGADO-GERAL DA UNIO, no uso das atribuies que lhe conferem os incisos I, X, XI e XIII, do art. 4 da Lei Complementar n 73, de 10 de fevereiro de 1993, considerando o que consta do Processo n 00400.015975/2008-95, resolve expedir a presente orientao normativa, de carter obrigatrio a todos os rgos jurdicos enumerados nos arts. 2 e 17 da Lei Complementar n 73, de 1993:

O REEQUILBRIO ECONMICO-FINANCEIRO PODE SER CONCEDIDO A QUALQUER TEMPO INDEPENDENTEMENTE DE PREVISO CONTRATUAL, DESDE QUE VERIFICADAS AS CIRCUNSTNCIAS ELENCADAS NA LETRA "D" DO INC. II DO ART. 65, DA LEI No 8.666, DE 1993. INDEXAO: REEQUILIBRIO ECONMICO-FINANCEIRO. REQUERIMENTO. CONCESSO. PREVISO. CONTRATO. REFERNCIA: art. 65, inc. II, letra "d", da Lei no 8.666, de 1993; Nota AGU/DECOR no 23/2006-AMD; Acrdo TCU 1.563/2004-Plenrio.

Repactuao

Modalidade de Reajuste regulamentado pelo decreto 2.271/97 e pela Instruo

Normativa 02/08.

DA EXECUO Art. 66 a 76

DEVER SER ACOMPANHADA E FISCALIZADA POR UM REPRESENTANTE DA

ADMINISTRAO ESPECIALMENTE DESIGNADO, permitida a contratao de terceiros para assisti-lo ou subsidi-lo de informaes pertinentes a esta atribuio

FISCAL 8.666/93 Anotar em registro prprio todas as

ocorrncias relacionadas com a execuo do contrato, determinando o que for necessrio

regularizao das faltas ou defeitos observados

As decises e competncias que ultrapassarem a competncia do

representante devero ser solicitadas a seus superiores em tempo hbil para adoo das

medidas convenientes

[Representao. Irregularidades em licitaes. Programa Luz para Todos, perodo: 2004 a 2006. Deficincia na fiscalizao e acompanhamento dos contratos. Ausncia de relatrios e anotaes em registro prprio de todas as ocorrncias relacionadas execuo contratual] [ACRDO] 9.1. conhecer da representao com fulcro no art. 237, inciso VI, do Regimento Interno do TCU, c/c o art. 132, inciso VI, da Resoluo-TCU n 191/2006, para, no mrito, consider-la procedente;

9.7. determinar ..., com fulcro nos artigos 43, inciso I, da Lei 8.443/92 e 250, inciso II, do Regimento Interno do TCU, que, no prazo de 90 (noventa) dias, a contar da cincia desta deliberao, regulamente o acompanhamento e o controle de seus contratos em forma de processos devidamente organizados, inclusive com o rol de documentos necessrios verificao prvia aos pagamentos, bem assim a segregao dos papis e responsabilidades dos atores e reas envolvidos na contratao, mormente das atividades dos fiscais de campo e dos gestores do contrato, discriminando a competncia de cada um desses servidores, de forma a dar cumprimento ao que estabelece o art. 67, caput e pargrafos, da Lei 8.666/1993, c/c o art. 6, caput, do Decreto n 2.271/1997;

9.8.4. deficincia na fiscalizao e acompanhamento dos contratos, caracterizada pela ausncia de relatrios peridicos acerca do acompanhamento da execuo das avenas, bem assim falta de anotaes em registro prprio de todas as ocorrncias relacionadas com a execuo do contrato, em desrespeito ao disposto no art. 67, caput e pargrafos, da Lei 8.666/1993, c/c o art. 6, caput, do Decreto n 2.271/1997; InformaesAC-0748-10/11-P Sesso: 30/03/11 Grupo: I Classe: VII Relator: Ministro UBIRATAN AGUIAR - FiscalizaoControle34752 2 2 2 2 0 4 4

https://contas.tcu.gov.br/portaltextual/MostraDocumento?lnk=(AC-0748-10/11-P)[NUMD][B001]https://contas.tcu.gov.br/portaltextual/MostraDocumento?lnk=(AC-0748-10/11-P)[NUMD][B001]https://contas.tcu.gov.br/portaltextual/MostraDocumento?lnk=(AC-0748-10/11-P)[NUMD][B001]https://contas.tcu.gov.br/portaltextual/MostraDocumento?lnk=(AC-0748-10/11-P)[NUMD][B001]https://contas.tcu.gov.br/portaltextual/MostraDocumento?lnk=(AC-0748-10/11-P)[NUMD][B001]https://contas.tcu.gov.br/portaltextual/MostraDocumento?lnk=(AC-0748-10/11-P)[NUMD][B001]https://contas.tcu.gov.br/portaltextual/MostraDocumento?lnk=(AC-0748-10/11-P)[NUMD][B001]

O registro da fiscalizao, na forma prescrita em lei, no ato discricionrio. elemento essencial que autoriza as aes subsequentes e informa os procedimentos de liquidao e pagamento dos servios. controle fundamental que a administrao exerce sobre o contratado. Propiciar aos gestores informaes sobre o cumprimento do cronograma das obras e a conformidade da quantidade e qualidade contratadas e executadas. E, nesses termos, manifesta-se toda a doutrina e jurisprudncia. No h nenhuma inovao na exigncia do acompanhamento da execuo contratual. Inicialmente previsto no art. 57 do Decreto-lei 2.300/1986, revogado pela Lei 8.666/1993, que manteve a exigncia em seu art. 67, esse registro condio essencial liquidao da despesa, para verificao do direito do credor, conforme dispe o art. 63, 2, III, da Lei 4.320/1964. A falta desse registro, desse acompanhamento pari passu, propicia efetiva possibilidade de leso ao errio. AC-0767-15/09-P Sesso: 22/04/09

https://contas.tcu.gov.br/portaltextual/MostraDocumento?lnk=(AC-0767-15/09-P)[NUMD][B001]https://contas.tcu.gov.br/portaltextual/MostraDocumento?lnk=(AC-0767-15/09-P)[NUMD][B001]https://contas.tcu.gov.br/portaltextual/MostraDocumento?lnk=(AC-0767-15/09-P)[NUMD][B001]https://contas.tcu.gov.br/portaltextual/MostraDocumento?lnk=(AC-0767-15/09-P)[NUMD][B001]https://contas.tcu.gov.br/portaltextual/MostraDocumento?lnk=(AC-0767-15/09-P)[NUMD][B001]https://contas.tcu.gov.br/portaltextual/MostraDocumento?lnk=(AC-0767-15/09-P)[NUMD][B001]https://contas.tcu.gov.br/portaltextual/MostraDocumento?lnk=(AC-0767-15/09-P)[NUMD][B001]https://contas.tcu.gov.br/portaltextual/MostraDocumento?lnk=(AC-0767-15/09-P)[NUMD][B001]https://contas.tcu.gov.br/portaltextual/MostraDocumento?lnk=(AC-0767-15/09-P)[NUMD][B001]https://contas.tcu.gov.br/portaltextual/MostraDocumento?lnk=(AC-0767-15/09-P)[NUMD][B001]

O contratado dever manter preposto no local da obra ou do servio para represent-lo na

execuo do contrato.

O contratado deve facilitar a fiscalizao, permitindo amplo acesso ao objeto em

execuo e atender prontamente s solicitaes da administrao

Sub contratao

O contratado poder subcontratar , sem prejuzo das responsabilidades contratuais legais

partes da obra, servio ou fornecimento, at o limite admitido pela Administrao

RESCISO CONTRATUAL

Inexecuo total ou parcial do contrato;

No exclui outras sanes;

No cumprimento de clusulas ;

Cumprimento irregular de clusulas contratuais, especificaes, projetos e prazos;

Lentido que impea a concluso dos servios;

Atraso injustificado de incio de execuo;

Paralisao de servio ou obra sem motivao;

Subcontratao total ou parcial no admitida em edital ou contrato;

Desatendimento de determinaes da fiscalizao e de seus superiores;

Cometimento reiterado de faltas na execuo do contrato;

Falncia ou insolvncia;

Mais outros motivos elencados em lei

Pargrafo nico. Os casos de resciso contratual sero formalmente motivados nos autos do

processo, assegurado o contraditrio e a ampla defesa

SANES

MULTA DE MORA: por atraso injustificado;

Na forma prevista no edital;

Necessidade de processo administrativo;

Descontada da garantia;

Se maior que a garantia desconta-se de eventuais pagamentos ainda devidos , pode ser cobrada judicialmente

No impede a resciso.

Art. 87. Pela inexecuo total ou parcial do contrato a Administrao poder, garantida a

prvia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanes:

I - advertncia;

II - multa, na forma prevista no instrumento convocatrio ou no contrato;

III - suspenso temporria de participao em licitao e impedimento de contratar com a

Administrao, por prazo no superior a 2 (dois) anos;

IV - declarao de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administrao Pblica

NO PREGO Lei 10.520/02 (art. 7 e Decreto 5.450/05 (art. 28)

Art. 7 Quem, convocado dentro do prazo de validade da sua proposta, no celebrar o contrato, deixar de entregar ou apresentar documentao falsa exigida para o certame, ensejar o retardamento da execuo de seu objeto, no mantiver a proposta, falhar ou fraudar na execuo do contrato, comportar-se de modo inidneo ou cometer fraude fiscal, ficar impedido de licitar e contratar com a Unio, Estados, Distrito Federal ou Municpios e, ser descredenciado no Sicaf, ou nos sistemas de cadastramento de fornecedores a que se refere o inciso XIV do art. 4 desta Lei, pelo prazo de at 5 (cinco) anos, sem prejuzo das multas previstas em edital e no contrato e das demais cominaes legais.

9.1.2.3. exija da contratada a comprovao do recolhimento das obrigaes sociais e trabalhistas, conforme prev o artigo 34 da IN MPOG n 2, de 2008, informando-lhe que o descumprimento total ou parcial das responsabilidades assumidas, sobretudo quanto s obrigaes de encargos sociais e trabalhistas, ensejar a aplicao de sanes administrativas, previstas no instrumento convocatrio e na legislao vigente, podendo culminar em resciso contratual, conforme disposto nos artigos 77 e 87 da Lei n 8.666, de 21 de junho de 1993;

InformaesAC-5962-40/09-2

9.1.3. em ateno ao art. 55, incisos VII, VIII e IX, da Lei 8.666, de 1993, e aos princpios da proporcionalidade e razoabilidade, estabelea em seus contratos administrativos, de forma objetiva, sanes especficas aos servios executados em desconformidade, de forma proporcional ao descumprimento;

AC-1274-18/10-P

1.5 aplique, garantida a prvia defesa, a devida sano empresa [omissis], nos termos do art. 87 da Lei n 8.666/1993 e art. 28 do Decreto n 5.450/2005, por ter entregue equipamento (Notebook) diverso do que estava estabelecido no edital do processo licitatrio do Prego n 10/2005;

AC-0611-06/08-1

Lei do Processo Administrativo 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999

Art. 1o Esta Lei estabelece normas bsicas sobre o processo administrativo no mbito da Administrao Federal direta e indireta, visando, em especial, proteo dos direitos dos administrados e ao melhor cumprimento dos fins da Administrao. 1o Os preceitos desta Lei tambm se aplicam aos rgos dos Poderes Legislativo e Judicirio da Unio, quando no desempenho de funo administrativa. 2o Para os fins desta Lei, consideram-se: I - rgo - a unidade de atuao integrante da estrutura da Administrao direta e da estrutura da Administrao indireta; II - entidade - a unidade de atuao dotada de personalidade jurdica; III - autoridade - o servidor ou agente pblico dotado de poder de deciso.

O que terceirizao? O que significa?

Terceirizar uma atividade nada mais que repassar a terceiros a sua realizao.

Podemos dizer que o repasse de uma atividade MEIO a terceiros.

Filosofia da Terceirizao: Desobrigar o Estado de executar atividades no

finalsticas, retomando seu papel de legislar, regular,julgar, policiar, fiscalizar, definir polticas e

fomentar,tornando-o mais gil em sua aes.

As atividades consideradas auxiliares devem ser

preferencialmente executadas pelo setor privado, que detm melhores condies para investir em recursos materiais e humanos, visando oferecer

prestao de servios de qualidade

Histrico: Decreto Lei n 200 de 25/02/67 (art.10)

Art. 10 ...

7 - Para melhor desincumbir-se das tarefas de

planejamento, coordenao, superviso e controle, e

com o objeto de impedir o crescimento desmesurado

da mquina administrativa, a administrao

procurar desobrigar-se da realizao material de

tarefas executivas, recorrendo, sempre que possvel,

execuo indireta, mediante contrato, desde que

exista, na rea, iniciativa privada suficientemente

desenvolvida e capacitada a desempenhar os encargos de

execuo.

Legislao Vigente: Lei n 8.666 de 21/06/93

(Art. 6 Inc.II - definio de Servio)

Art. 6 - Para os fins desta Lei, considera-se:

II - Servio - toda atividade destinada a obter

determinada utilidade de interesse para Administrao, tais como: demolio, conserto, instalao, montagem, operao, conservao, reparao, adaptao, manuteno, transporte,

locao de bens, publicidade, seguro ou trabalhos tcnico-profissionais;

Legislao Vigente: Lei n 8.666 de 21/06/93

(Art. 57 Inc.II - com redao dada pela Lei n 9.648/98)

Art. 57 - A durao dos contratos regidos por esta Lei ficar adstrita vigncia dos respectivos crditos oramentrios,

exceto quanto aos relativos:

II - prestao de servios a serem executados de forma contnua, que poder ter a sua durao prorrogada por iguais

e sucessivos perodos com vistas obteno de preos e condies mais vantajosas para a Administrao, limitada a

sessenta meses.

Legislao Vigente: Lei n 9.632 de 07/05/98

Dispe sobre extino de cargos na Administrao Pblica Federal.

Decreto n 2.271 de 07/07/97

Dispe sobre a contratao de servios pela Administrao Pblica Federal direta,

autrquica e fundacional.

Instruo Normativa/MARE n 02 de 30/04/08

Histrico: Terceirizao Regulamentada

Vigilncia e Limpeza e Conservao

Instruo Normativa/SEPLAN n

01/89

Instruo Normativa/SAF n 02/91

Instruo Normativa/SAF n 08/94

Instruo Normativa/MARE n 13/96

. Instruo Normativa/ MARE n 18/97

TERCEIRIZAO: CONTRATAO DE SERVIOS

CONTINUADOS

So aqueles cuja interrupo possa comprometer a continuidade das

atividades da Administrao e cuja necessidade de contratao deva estender-

se por mais de um exerccio financeiro e continuamente;

IN 02/2008 Art. 7

Art.7 As atividades de conservao, limpeza, segurana, vigilncia, transportes, informtica, copeiragem, recepo, reprografia, telecomunicaes e manuteno de prdios, equipamentos e instalaes sero, de preferncia, objeto de execuo indireta.

1 Na contratao das atividades descritas no caput, no se admite a previso de funes que lhes sejam incompatveis ou impertinentes.

2 A Administrao poder contratar, mediante terceirizao, as atividades dos cargos extintos ou em extino, tais como os elencados na Lei n 9.632/98.

3 As funes elencadas nas contrataes de prestao de servios devero observar a nomenclatura estabelecida no Cdigo Brasileiro de Ocupaes CBO, do Ministrio do Trabalho e Emprego. (Includo pela Instruo Normativa n 3, de 16 de outubro de 2009.)

TERCEIRIZAO Pressuposto da Terceirizao:

* Caracterizao da contratao como servio continuado (aquele cuja interrupo trar prejuzo

Administrao). *Classificao do servio a ser contratado como

sendo de carter auxiliar (no finalstico). *Inexistncia da categoria funcional no quadro

funcional do rgo. *Prestao de servios, permitindo a incluso de

fornecimento de mo-de-obra, materiais e equipamentos.

TERCEIRIZAO Vedaes: I - atividades inerentes s categorias funcionais do plano de cargos

do rgo, salvo expressa disposio legal ou para cargo extinto, total ou parcialmente, no quadro geral de pessoal;

II atividades da misso institucional do rgo; e

III atividades de poder de polcia, ou manifestao da

vontade do Estado, por atos administrativos, tais como:

a) aplicao de multas ou outras sanes administrativas;

b) concesso de autorizaes/licenas/certides/declaraes;

c) atos de inscrio, registro ou certificao; e

d) atos de deciso/homologao em processos administrativos.

TERCEIRIZAO Planejamento: O plano de cargos e salrios dever ser periodicamente revisto de modo a adaptar-se melhor s necessidades estratgicas de

alocao de pessoal, considerando, dentre outras: I a capacidade da iniciativa privada em prestar os servios

necessrios com a qualidade desejada; II a convenincia de manter, por razes estratgicas,

certas atividades realizadas exclusivamente por servidores pblicos, ainda que o mercado oferea tais servios; e III a convenincia de determinadas atividades serem

terceirizadas no caso geral, mas executadas internamente em casos especiais, tais como os que demandem sigilo ou sejam

necessrias gesto dos servios terceirizados.

Princpios Gerais: *Terceirizar atividades auxiliares, acessrias,

instrumentais ou complementares das atividades finalsticas nos rgos ou entidades.

* A Prestao do Servio ser o objeto destas

terceirizaes e no a contratao indireta de mo-de-obra.

* Mensurao dos servios por resultado: A Gesto

das Atividades Terceirizadas dever ser calcada em

indicadores objetivos e mensurveis para avaliao.

* Os trabalhadores da contratada no podem ser considerados como colaboradores eventuais do

rgo;

* A Administrao no pode direcionar a contratao de pessoas para trabalharem na empresa

contratada;

* Paga-se por servios prestados (resultados), e no por pessoas (postos de servio) ou horas

trabalhadas (regra geral).

6.1.1 Determinao aos rgos da Administrao Pblica Federal no sentido de que, na hiptese da contratao de servios terceirizados (...) abstenham-se de: a) terceirizar servios cuja mo-de-obra o principal objeto do contrato, caracterizando fuga exigncia de concurso pblico, para o provimento de cargos ou empregos no servio pblico; b) terceirizar servios relativos atividade fim do rgo; c) terceirizar servios cujas funes estejam previstas no plano de cargos do rgo/entidade;' (grifo inexistente no original)

AC-2720-50/08-P

4.15.3.2 A legislao e a jurisprudncia corrente nesta Corte de Contas apontam para a impossibilidade de que sejam terceirizados servios relativos s atividades fins dos rgos e entidades, bem como aqueles a contemplados nas atribuies dos cargos que compem sua estrutura organizacional. AC-1466-22/10-P

Servios passveis de terceirizao na Administrao Pblica Federal esto definidos no Decreto n 2.271/97 como atividades "materiais acessrias, instrumentais ou complementares". So elas: conservao, limpeza, segurana, vigilncia, transportes, informtica, copeiragem, recepo, reprografia, telecomunicaes e manuteno de prdios, equipamentos e instalaes. Fora essas, todas so irregulares.

TERCEIRIZAO Lcita vs Ilcita:

*Terceirizao no pode ser instrumento de burla a concurso pblico (plano de cargos do rgo);

A contratao de servio, no de pessoas os trabalhadores so empregados da empresa contratada no podem ter vnculo com a

Administrao (sem pessoalidade e subordinao);

* vedado o desvio de funo dos trabalhadores da contratada;

Segurana Jurdica/Trabalhista

Enunciado TST Decises emanadas pelo TCU;

Preocupaes da AGU referente ao reconhecimento pelos Tribunais de

responsabilidade referente aos dbitos trabalhistas

. O Julgamento da Ao Declaratria de Constitucionalidade n 16: Expectativa de novas

diretrizes interpretativas da Responsabilidade Trabalhista da Administrao Pblica nos

Contratos de Terceirizao

Enunciado TST - 331 O inadimplemento das obrigaes trabalhistas,

por parte do empregador, implica na responsabilidade subsidiria do tomador dos servios, quanto quelas obrigaes. Inclusive

quanto aos rgos da administrao direta, das autarquias, das fundaes pblicas e das

sociedades de economia mista, desde que hajam participao da relao processual e

constem tambm do ttulo executivo judicial

O STF declarou a constitucionalidade do 1 do artigo 71 da Lei n 8.666/93, que diz que a

inadimplncia dos encargos trabalhistas, fiscais e comerciais pelo contratado no

transfere Administrao a responsabilidade por seu pagamento.

o STF, quando do julgamento do mrito da ADC n 16, ao analisar o 1 do art. 71 da Lei n

8.666/93, orientou-se no sentido da sua constitucionalidade, salientando que a mera

inadimplncia do contratado no teria o condo de transferir Administrao Pblica a

responsabilidade pelo pagamento dos encargos, o que no significaria, contudo, que a omisso do rgo Pblico na fiscalizao das obrigaes do contratado no viesse a gerar-

lhe essa responsabilidade [06].

Nesse contexto, verifica-se que a responsabilidade subjetiva da Administrao

Pblica somente poder ser discutida, em tese, em havendo ausncia de vigilncia, ou seja, culpa "in vigilando", se configurada a

relevante omisso do rgo Pblico, que por traduzir-se em ato omissivo, dever ser

cabalmente comprovada perante Justia do Trabalho luz do contraditrio.

em ocorrendo a contratao lcita da empresa prestadora de servio pela Administrao

atravs de regular licitao como previsto no art. 37, XXI, da Carta Magna, no haver como condenar-se a Administrao pela m eleio da empresa contratada se atendidas todas as condies previstas na Lei n 8.666/93 e no edital do certame, haja vista que a aludida

contratao no se traduz em ato discricionrio do administrador pblico,

NOVA REDAO

"IV- O inadimplemento das obrigaes trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiria do tomador de servios quanto quelas obrigaes, desde que haja participado da relao processual e conste tambm do ttulo executivo judicial.

eferentes ao perodo da prestao laboral."

V- Os entes integrantes da administrao pblica direta e indireta respondem subsidiariamente, nas mesmas condies do item IV, caso evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigaes da Lei n 8.666/93, especialmente na fiscalizao do cumprimento das obrigaes contratuais e legais da prestadora de servio como empregadora. A aludida responsabilidade no decorre de mero inadimplemento das obrigaes trabalhistas assumidas pela empresa regularmente contratada.

VI A responsabilidade subsidiria do tomador de servios abrange todas as verbas decorrentes da condenao referentes ao perodo da prestao laboral."

Diante do exposto, podemos chegar s seguintes concluses:

1.O Art. 70, 1. Da Lei 8.666/93 constitucional;

2.Como decorrncia da constitucionalidade do Art. 70, 1. Da Lei 8.666/93, os entes pblicos no podem ser responsabilizados, em hiptese alguma, pelas verbas trabalhistas decorrentes da terceirizao.

3.A Smula 331, V, est contrariando a deciso do Supremo Tribunal Federal, no julgamento da ADC 16.

SIROTHEAU, Leonardo de Oliveira. Nova redao da Smula 331 do TST e sua aplicabilidade contra os entes pblicos. Jus Navigandi, Teresina, ano 16, n. 2903, 13 jun. 2011. Disponvel em: . Acesso em: 20 ago. 2011.

http://jus.uol.com.br/revista/texto/19317/nova-redacao-da-sumula-331-do-tst-e-sua-aplicabilidade-contra-os-entes-publicos

Segurana Jurdica/Trabalhista

Em agosto de 2006, o Governo enviou ao Tribunal de Contas da

Unio TCU uma proposta detalhada de substituio dos

terceirizados irregulares na Administrao Pblica Federal.

O plano prev a substituio de 33.125 pessoas at 2010

mdia de 6.000 novos servidores concursados a cada ano. A terceirizao, quando fora dos casos regulamentados,

todos referentes apenas a atividades de apoio, frustra a

regra constitucional do concurso pblico e,freqentemente, estando vinculada a empresas fornecedoras de mo-de-obra,

representa uma meia privatizao, resumiu em seu voto o ministro-relator do TCU

Acrdo TCU - 2012

Por fim, cumpre chamar a ateno para uma possvel consequncia das terceirizaes realizadas para cargos inerentes s categorias funcionais abrangidas pelos Planos de Cargos e Salrios, que est sendo observada no caso de Furnas, e que deve servir de alerta para as demais entidades e rgos da Administrao Pblica. Refiro-me aos possveis impactos financeiros decorrentes de aes em massa que possam ocorrer no mbito da justia

trabalhista.

Conforme registrei no voto que fundamentou o Acrdo 418/2012-Plenrio, a Justia do Trabalho tem reconhecido aos trabalhadores terceirizados, quando presente a identidade de funes, o direito ao recebimento das mesmas verbas trabalhistas legais e normativas asseguradas aos empregados da empresa tomadora dos servios. Nesse sentido so os termos da Orientao Jurisprudencial n 383 SDI-1 TST, a seguir

transcrita:

A contratao irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, no gera vnculo de emprego com ente da Administrao Pblica, no afastando, contudo, pelo princpio da isonomia, o direito dos empregados terceirizados s mesmas verbas trabalhistas legais e normativas asseguradas queles contratados pelo tomador dos servios, desde que presente a igualdade de funes. Aplicao analgica do art. 12, "a", da Lei n. 6.019, de 03.01.1974.

AC-0576-08/12-P

Segurana Jurdica/Trabalhista TCU

O GRUPO II - CLASSE VII - Plenrio TC 016.860/2002-0, TC 008.013/2003-0 (apensado) e

TC 008.058/2003-1 (apensado)

9.3.1.2. se houver necessidade de subordinao jurdica entre o obreiro e o tomador de servios, bem assim de pessoalidade e habitualidade, a terceirizao ser ilcita, tornando-se imperativa a realizao de concurso pblico, ainda que no se trate de atividade-fim da contratante;

9.5. conceder a este Acrdo carter normativo;

Ata n 47/2003 Plenrio

Data da Sesso: 26/11/2003 Ordinria

TERCEIRIZAO Medio e Pagamento:

Excepcionalmente poder ser adotado critrio de

remunerao da contratada por postos de trabalho ou

horas de servio quando houver inviabilidade da adoo

do critrio de aferio dos resultados.

Quando da adoo da unidade de medida por postos de trabalho ou horas de servio, admite-se a

flexibilizao da execuo da atividade ao longo do horrio de expediente, vedando-se a realizao de

horas extras ou pagamento de adicionais no previstos nem estimados originariamente no

instrumento convocatrio.

PLANO DE TRABALHO

JUSTIFICAR A NECESSIDADE DOS SERVIOS,

QUANTIDADE DEMANDADA E RESULTADOS A SEREM ALCANADOS, ORIENTANDO NA

ELABORAO DO PROJETO BSICO

IN 02/08 art. 6

3 A contratao dever ser precedida e instruda com plano de trabalho, aprovado pela autoridade mxima do rgo ou entidade, ou a quem esta delegar competncia, e conter, no mnimo:(Includo pela Instruo Normativa n 3, de 16 de outubro de 2009.)

I - justificativa da necessidade dos servios; (Includo pela Instruo Normativa n 3, de 16 de outubro de 2009.)

II - relao entre a demanda prevista e a quantidade de servio a ser contratada; (Includo pela Instruo Normativa n 3, de 16 de outubro de 2009.)

III - demonstrativo de resultados a serem alcanados em termos de economicidade e de melhor aproveitamento dos recursos humanos, materiais ou financeiros disponveis. (Includo pela Instruo Normativa n 3, de 16 de outubro de 2009.)

PROJETO BSICO

Dever conter a descrio detalhada:

Justificativa (completa) da contratao;

A justificativa da relao entre a demanda e a quantidade de servio a ser contratada, acompanhada , no que couber, dos critrios de medio utilizados, documentos comprobatrios, fotografias e outros meios probatrios que se fizerem necessrios;

a) motivao da contratao;

b) benefcios diretos e indiretos que resultaro da contratao;

c) conexo entre a contratao e o planejamento existente;

d) agrupamento de itens em lotes;

e) critrios ambientais adotados, se houver;

f) natureza do servio, se continuado ou no;

g) inexigibilidade ou dispensa de licitao, se for o caso;

h) referncias a estudos preliminares, se houver.

O objetivo, identificando o que se pretende alcanar com a contratao;

Do objeto a ser contratado com os produtos e os resultados esperados com a execuo do servio;

Dos servios a serem executados:

Descrio detalhada dos servios a serem executados, e das metodologias de trabalho, nomeadamente a necessidade, a localidade, o horrio de funcionamento e a disponibilidade oramentria e financeira do rgo ou entidade, nos termos do art. 12 da Lei n 8.666, de 1993, com a definio da rotina de execuo, evidenciando:

a) freqncia e periodicidade;

b) ordem de execuo;

c) procedimentos, metodologias e tecnologias a serem empregadas;

d) deveres e disciplina exigidos; e

e) demais especificaes que se fizerem necessrias.

ORDEM DE SERVIO O modelo de ordem de servio, sempre que houver a

previso de que as demandas contratadas ocorrero durante a execuo contratual, e que dever conter

os seguintes campos:

a) A definio e especificao dos servios a serem realizados;

b) O volume de servios solicitados e realizados, segundo as mtricas definidas;

c) Os resultados ou produtos solicitados e realizados;

g) a avaliao da qualidade dos servios realizados e as justificativas do avaliador; e

h) a identificao dos responsveis pela solicitao, pela avaliao da qualidade e pela ateste dos servios realizados, os quais no podem ter nenhum vnculo com a empresa contratada.

PLANILHA DE CUSTOS

A Planilha de Custos e Formao de Preos apresentar o detalhamento dos custos que

compe os preos.

Portaria n 07, de 9 de maro de 2011 Estudos resultaram um novo Modelo de Planilha de

Custo e Formao de Preos, atendendo ao previsto no art. 5 do Decreto n 2.271, de 1997, ao art. 7, 2, inciso II, da Lei n 8.666, de 1993 e ao art. 19, inciso III, da Instruo Normativa n 02/2008 da Secretaria de Logstica e Tecnologia da Informao - SLTI/MP. O novo Modelo de Planilha de Custo, ao contrrio do anterior, segue padro diferente da metodologia de grupos (A, B, C, D e E), introduzindo uma metodologia de clculo de valores limites a partir das peculiaridades de cada servio.

A estrutura desse modelo constituda por mdulos, submdulos, e quadros resumos:

Os mdulos agrupam itens de custo de mesma natureza ou que, de algum modo, estejam relacionados entre si.

Os submdulos agregam itens que compem o mdulo.

Os quadros resumos,. agrupam os mdulos.

mdulos que compem a planilha

Mdulo 1 Composio da Remunerao;

Mdulo 2 Benefcios Mensais e Dirios;

Mdulo 3 Insumos diversos;

Mdulo 4 Encargos Sociais e Trabalhistas;

Mdulo 5 Custos Indiretos, Tributos e Lucro.

Os quadros resumos consolidam os dados dos mdulos para determinar o valor global da proposta.

Reviso Contratual

Os reajustes devero ser efetuados por meio de repactuaes contratuais, que se daro por meio de novas negociaes.

As negociaes sero efetuadas pela anlise das alteraes ocorridas na composio dos custos em relao aos preos de mercado

Repactuao

a reviso do valor inicialmente contratado, em contratuais, decorrentes de reajustes salariais, de variao dos preos dos insumos ou incidncia inflacionria sobre outros componentes dos custos.

Equilbrio econmico--financeiro

Quando ocorre fator externo imprevisvel, que

torne a execuo do contrato excessivamente onerosa ao contratado.

a relao de igualdade formada, por um lado,

pela obrigaes assumidas pelo contratante no

momento do contrato e, por outro, pela compensao econmica que lhe corresponde.

Repactuao dos Contratos Instruo Normativa/Mare n 02 de

30/04/08

Art. 37. Ser admitida a repactuao dos preos dos servios continuados contratados com prazo de vigncia igual ou superior a doze meses, desde que seja observado o interregno mnimo de um ano.

Art. 38. O interregno mnimo de 1 (um) ano para a primeira repactuao ser contado a partir:

I - da data limite para apresentao das propostas constante do instrumento convocatrio; ou

II - da data do oramento a que a proposta se referir, admitindo-se, como termo inicial, a data do acordo, conveno ou dissdio coletivo de trabalho ou equivalente, vigente poca da apresentao da proposta, quando a maior parcela do custo da contratao for decorrente de mo-de-obra e estiver vinculado s datas-base destes instrumentos.

Pargrafo nico. Quando a contratao envolver mais de uma categoria profissional, com datas-base diferenciadas, a data inicial para a contagem da anualidade ser a data-base da categoria profissional que represente a maior parcela do custo de mo-de-obra da contratao pretendida;

Art. 39. Nas repactuaes subseqentes primeira, a anualidade ser contada a partir da data da ltima repactuao ocorrida.

Art. 40. As repactuaes sero precedidas de solicitao da contratada, acompanhada de demonstrao analtica da alterao dos custos, por meio de apresentao da planilha de custos e formao de preos e do novo acordo ou conveno coletiva que fundamenta a repactuao.

1 vedada a incluso, por ocasio da repactuao, de benefcios no previstos na proposta inicial, exceto quando se tornarem obrigatrios por fora de instrumento legal, sentena normativa, acordo coletivo ou conveno coletiva.

Repactuao dos Contratos

2 Quando da solicitao da repactuao, esta somente ser concedida mediante negociao entre as partes, considerando-se:

I - os preos praticados no mercado e em outros contratos da Administrao;

II - as particularidades do contrato em vigncia; III - o novo acordo ou conveno coletiva das categorias

profissionais; IV - a nova planilha com a variao dos custos apresentada; V - indicadores setoriais, tabelas de fabricantes, valores

oficiais de referncia, tarifas pblicas ou outros equivalentes; e

VI - a disponibilidade oramentria do rgo ou entidade contratante.

3 A deciso sobre o pedido de repactuao deve ser feita no prazo mximo de sessenta dias, contados a partir da solicitao e da entrega dos comprovantes de variao dos custos.

4 No caso de repactuao, ser lavrado termo aditivo ao contrato vigente.

5 O prazo referido no pargrafo anterior ficar suspenso enquanto a contratada no cumprir os atos ou apresentar a documentao solicitada pela contratante para a comprovao da variao dos custos.

6 O rgo ou entidade contratante poder realizar diligncias para conferir a variao de custos alegada pela contratada.

ORIENTAO NORMATIVA N 25 (*) AGU "NO CONTRATO DE SERVIO CONTINUADO COM DEDICAO EXCLUSIVA DE MO DE OBRA, O INTERREGNO DE UM ANO PARA QUE SE AUTORIZE A REPACTUAO DEVER SER CONTADO DA DATA DO ORAMENTO A QUE A PROPOSTA SE REFERIR, ASSIM ENTENDIDO O ACORDO, CONVENO OU DISSDIO COLETIVO DE TRABALHO, PARA OS CUSTOS DECORRENTES DE MO DE OBRA, E DA DATA LIMITE PARA A APRESENTAO DA PROPOSTA EM RELAO AOS DEMAIS INSUMOS."

INDEXAO: SERVIOS. COM DEDICAO EXCLUSIVA. MO DE OBRA. REPACTUAO. INTERREGNO. ORAMENTO. ACORDO. CONVENO. DISSDIO COLETIVO. PROPOSTA. INSUMOS. REFERNCIA: Arts. 40, inc. XI, 55, inc. III, e 57, incs. II e IV da Lei n 8.666, de 1993; arts. 1, 2 e 3 da Lei n 10.192, de 2001; art. 5, Decreto n 2.271, de 1997; Parecer JT-02/AGU; Acrdos TCU 1.563/2004-Plenrio, 2255/2005-Plenrio.

FISCAL

Art. 67. A execuo do contrato dever ser acompanhada e fiscalizada por um

representante da Administrao especialmente designado, permitida a contratao de terceiros para assisti-lo e subsidi-lo de

informaes pertinentes a essa atribuio. (8.666/93)

OBRIGAES DO FISCAL

Anotar em registro prprio todas as ocorrncias

relacionadas com a execuo do contrato,

determinando o que for necessrio

regularizao das faltas ou defeitos observados

Obs.: As decises e providncias que

ultrapassarem a competncia do representante

devero ser solicitadas a seus superiores em

tempo hbil para a adoo das medidas convenientes.

Fiscalizao e Controle da Qualidade

Procedimentos de fiscalizao e de gesto da qualidade do servio, especificando-se os indicadores e instrumentos de medio que sero adotados pelo rgo ou entidade contratante

Registros, controles e informaes que devero ser prestados pela contratada

Respectivas sanes no caso de inadimplemento, no atendimento das metas estabelecidas, ou prestao inadequada dos servios

PREPOSTO

O contratado dever manter

preposto, aceito pela

Administrao, no local da obra ou

servio, para represent-lo na

execuo do contrato.

Art. 68 da Lei n 8.666

RESPONSABILIDADE DO CONTRATADO

O contratado obrigado a reparar, corrigir,

remover, reconstruir ou substituir, as suas

expensas, no total ou em parte, o objeto do

contrato em que se verificarem vcios, defeitos ou incorrees resultantes da execuo ou de

materiais empregados.

Art. 69 da Lei 8.666

Danos causados pelo Contratado Responsabilidade

O contratado responsvel pelos danos causados diretamente Administrao ou a

terceiros,decorrentes de sua culpa ou dolo na execuo do contrato, no excluindo ou

reduzindo essa responsabilidade a fiscalizao ou o acompanhamento pelo rgo

interessado.

Art. 70 da Lei 8.666.

Produtos Esperados/Aferio de Resultados

Sempre que possvel adotar o Acordo de Nvel de Servio,visando atender um dos preceitos da terceirizao:

Decreto 2.271/97, art. 3, 1 - Sempre que a prestao do servio objeto da contratao puder ser avaliada por determinada unidade quantitativa de servio prestado, esta dever estar prevista no edital e no respectivo contrato, e ser utilizada como um dos parmetros de aferio de resultados

1.6.2. explicite claramente o modelo pretendido para a contratao, dando preferncia contratao de execuo indireta baseada na prestao e remunerao de servios mensuradas por resultados, considerando a compatibilidade dos servios licitados com esse modelo e as vantagens advindas de sua aplicao; 1.6.3. faa constar do edital a metodologia de mensurao de servios e resultados com relao s especificaes e qualidade esperada, incluindo os critrios de controle e remunerao dos servios executados, com vistas aceitao e ao pagamento, e levando em considerao a determinao do subitem anterior e aquelas exaradas nos Acrdos n 667/2005, 2.103/2005, 2.171/2005 e 2.172/2005 - TCU - Plenrio; Informaes

AC-0137-01/10-1

17. Em relao adoo no contrato n 1084/2010, para diversos itens, de quantitativos utilizados com critrios de mensurao em horas, a argumentao apresentada de que se trata de servios de naturezas diversas no inclusos nas tabelas referenciais no justifica a adoo de critrios baseados em horas, pois essa uma prtica que no incentiva a eficincia na prestao dos servios e o foco no resultado a ser obtido. 18. A legislao em vigor (Instruo Normativa MP n 2 de 30 de abril de 2008) e a jurisprudncia do Tribunal (Acrdo 667/2005 TCU-Plenrio e Acrdo 2.588/2009 TCU-Plenrio) tm caminhado no sentido de inibir a adoo de critrios de mensurao baseados horas.

19. O 1 do art. 11 da referida instruo normativa permite a adoo de critrio de remunerao com base na quantidade de horas de servio quando houver inviabilidade de adoo do critrio de aferio dos resultados. Entretanto, o Dnit/PE no demonstrou, em sua resposta, a inviabilidade de adoo de critrio de aferio de resultados. 20. Assim, cabe determinar ao Dnit/PE que repactue o contrato 1084/2010 com a finalidade de adotar metodologia de mensurao de servios prestados que condicione a remunerao da contratada ao alcance do resultado pretendido e elimine a possibilidade de remunerar a empresa com base na quantidade de horas trabalhadas ou nos postos de trabalho, nos termos do art. 11 da IN n 2, de 30 de abril de 2008, do MP. Informaes

AC-0860-12/12-P

IN N 2 ANEXO IV GUIA DE

FISCALIZAO DE CONTRATOS TERCEIRIZADOS

1. Fiscalizao inicial (no momento em que a terceirizao iniciada)

1.1 Elaborar planilha-resumo de todo o contrato administrativo. Ela conter todos os empregados terceirizados que prestam servios no rgo, divididos por contrato, com as seguintes informaes: nome completo, nmero de CPF, funo exercida, salrio, adicionais, gratificaes, benefcios recebidos e sua quantidade (vale-transporte, auxlio-alimentao), horrio de trabalho, frias, licenas, faltas, ocorrncias, horas extras trabalhadas.

1.2 Conferir todas as anotaes nas Carteiras de Trabalho e Previdncia Social (CTPS) dos empregados, por amostragem, e verificar se elas coincidem com o informado pela empresa e pelo empregado. Ateno especial para a data de incio do contrato de trabalho, a funo exercida, a remunerao (importante esteja corretamente discriminada em salrio-base, adicionais e gratificaes) e todas as eventuais alteraes dos contratos de trabalho.

1.3 O nmero de terceirizados por funo deve coincidir com o previsto no contrato administrativo.

1.4 O salrio no pode ser inferior ao previsto no contrato administrativo e na Conveno Coletiva de Trabalho da Categoria (CCT): em geral a do SEAC-Sindiservios.

1.5 Consultar eventuais obrigaes adicionais constantes na CCT para as empresas terceirizadas (por exemplo, se os empregados tm direito a auxlio-alimentao gratuito).

1.6 Verificar a existncia de condies insalubres ou de periculosidade no local de trabalho, cuja presena levar ao pagamento dos respectivos adicionais aos empregados. Tais condies obrigam a empresa a fornecer determinados Equipamentos de Proteo Individual (EPIs).

2. Fiscalizao mensal (a ser feita antes do pagamento da fatura)

2.1 Elaborar planilha-mensal que conter os

seguintes campos: nome completo do empregado, funo exercida, dias efetivamente trabalhados, horas extras trabalhadas, frias, licenas, faltas, ocorrncias

2.2 Verificar na planilha-mensal o nmero de dias e horas trabalhados efetivamente. Exigir que a empresa apresente cpias das folhas de ponto dos empregados por ponto eletrnico ou meio que no seja padronizado (Smula 338/TST). Em caso de faltas ou horas trabalhadas a menor, deve ser feita glosa da fatura.

2.3 Exigir da empresa comprovantes de pagamento dos salrios, vales-transporte e auxlio alimentao dos empregados.

2.4 Realizar a reteno da contribuio previdenciria (11% do valor da fatura) e dos impostos incidentes sobre a prestao do servio.

2.5 Exigir da empresa os recolhimentos do FGTS por meio dos seguintes documentos:

a) cpia do Protocolo de Envio de Arquivos, emitido pela Conectividade Social (GFIP);

b) cpia da Guia de Recolhimento do FGTS (GRF) com a autenticao mecnica ou acompanhada do comprovante de recolhimento bancrio ou o comprovante emitido quando recolhimento for efetuado pela Internet;

c) cpia da Relao dos Trabalhadores Constantes do Arquivo SEFIP (RE);

d) cpia da Relao de Tomadores/Obras (RET).

2.6 Exigir da empresa os recolhimentos das contribuies ao INSS por meio de:

a) cpia do Protocolo de Envio de Arquivos, emitido pela Conectividade Social (GFIP);

b) cpia do Comprovante de Declarao Previdncia; c) cpia da Guia da Previdncia Social (GPS) com a

autenticao mecnica ou acompanhada do comprovante de recolhimento bancrio ou o comprovante emitido quando recolhimento for efetuado pela Internet;

d) cpia da Relao dos Trabalhadores Constantes do Arquivo SEFIP (RE);

2.7 Consultar a situao da empresa junto ao SICAF.

2.8 Exigir a Certido Negativa de Dbito junto ao INSS (CND), a Certido Negativa de Dbitos de Tributos e Contribuies Federais e o Certificado de Regularidade do FGTS (CRF), sempre que expire o prazo de validade.

( PODE SER VERIFICADO ATRAVS DO SICAF)

3. FISCALIZAO DIRIA

3.1 Conferir, todos os dias, quais empregados terceirizados esto prestando servios e em quais funes. Fazer o acompanhamento com a planilha-mensal.

3.2 Verificar se os empregados esto cumprindo risca a jornada de trabalho. Deve ser instaurada uma rotina para autorizar pedidos de realizao de horas extras por terceirizados. Deve-se combinar com a empresa a forma da compensao de jornada.

3.3 Evitar ordens diretas aos terceirizados. As solicitaes de servios devem ser dirigidas ao preposto da empresa. Da mesma forma eventuais reclamaes ou cobranas relacionadas aos empregados terceirizados.

3.4 Evitar toda e qualquer alterao na forma de prestao do servio como a negociao de

folgas ou a compensao de jornada. Essa conduta exclusiva do empregador!!!

GESTO

Responsabilidade do Fiscal : Gerir o contrato e o servio de forma a garantir sua execuo de forma

eficiente, eficaz e efetiva: (fiscal?! Gestor?!)

REFLEXO

"Se voc no mudou nos ltimos seis

meses no porque o processo est certo,

mas provavelmente porque voc est

errado."

provrbio japons

------------------

EFICINCIA

Eficiente: no tempo e da forma correta;

A eficincia diz respeito a como fazer e est relacionada as aes a serem realizadas,

definidas no nvel operacional.

Eficincia utilizar produtivamente os recursos

EFICCIA

Eficaz: com alcance dos resultados esperados;

Eficaz aquela pessoa que faz aquilo que dever ser feito, que cumpre com suas metas, que realiza o que foi proposto

Eficcia a capacidade de realizar objetivos

Imagine que vocs tivessem a tarefa de tirar todas as cadeiras desta sala e

colocar l no ptio [estamos no quinto andar]. Se vocs jogassem todas pela janela poderiam at ter sido eficazes,

mas passaram longe de serem eficientes.

EFETIVIDADE

Efetividade: Conceito mais amplo que busca avaliar os resultados das aes implantadas, verificando os reais benefcios que as aes

traro. Verifica o impacto das aes.

Efetividade a capacidade de produzir um efeito, que pode ser positivo ou negativo. Consequentemente, o que efetivo no

necessariamente eficiente ou eficaz.

Efetividade est ligada qualidade!

http://pt.wikipedia.org/wiki/Efeitohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Eficientehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Eficaz

A efetividade diz respeito capacidade de se promover resultados pretendidos; a eficincia

indica a competncia para se produzir resultados com dispndio mnimo de recursos e esforos; e a eficcia, por sua vez, remete

capacidade de alcanar as metas definidas para uma ao.

Efetividade, do ponto de vista da significao, vem a ser simplesmente produzir um efeito verificvel, real, incontestvel. Do ponto de

vista da gesto, engloba os dois anteriores. fazer, e fazer a coisa certa, e fazer da maneira

certa ou da melhor maneira possvel.

LIMPEZA - exemplo

ROTINA: limpeza do piso do corredor da administrao

MATERIAIS: mop com 2 baldes de 10 litros, domissanitrio na proporo 1/10 (Desinfetante ).

TEMPO ESTIMADO: 10 minutos

TCNICA:

Proceder a varredura mida.

Corredores: dividir corredor ao meio, deixando um lado livre para o trnsito de pessoal enquanto procede a limpeza do outro.

Usar a tcnica de dois baldes:

Balde 1: gua pura

Balde 2: gua e sabo.

Limpar em nico sentido, em linhas paralelas, nunca em movimentos de vai e vem.

Todo material usado para limpeza (baldes,

panos, vassouras etc.), dever ser limpo e guardado em local apropriado.

Eficincia: usar o material completo, os EPIs adequados, o domissanitrio correto, com as tcnicas perfeitas, sem desperdcio de materiais.

Eficaz: cumprir a limpeza no tempo estimado.

Efetividade: fazer certo, no tempo correto, e o corredor realmente ficar limpo...

4. FISCALIZAO ESPECIAL 4.1 Observar qual a data-base da categoria

prevista na Conveno Coletiva de Trabalho (CCT). Os reajustes dos empregados devem ser obrigatoriamente concedidos pela empresa no dia e percentual previstos (verificar a necessidade de proceder ao equilbrio econmico-financeiro do contrato em caso de reajuste salarial).

4.2 Controle de frias e licenas dos empregados na planilha-resumo.

4.3 A empresa deve respeitar as estabilidades provisrias de seus empregados (cipeiro, gestante, estabilidade acidentria).

ACORDOS DE NVEIS DE SERVIO

DEFINIO

Um Acordo de Nvel de Servio (ANS ou SLA, do ingls Service Level Agreement) a parte de

contrato de servios entre duas ou mais entidades no qual o nvel da prestao de

servio definido formalmente.

http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_inglesahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Contratohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Entidadehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Servi%C3%A7o

Disponibilidade. Ex.: durante um ano, o sistema poder ficar indisponvel no mximo 8,7 horas (99,9% de disponibilidade). Este item poder ser dividido entre paradas planejadas (para manutenes peridicas) e paradas no planejadas (erros, problemas, etc.).

Incidncia de erros. Ex.: durante um ano, o sistema no dever registrar mais de 1 erro a cada 1.000.000 de operaes processadas.

Performance. Ex.: o sistema dever processar a folha de pagamento em no mximo 2 segundos a cada 10 servidores processados.

Prioridades. Ex.: solicitaes classificadas como "urgentes" devero ser resolvidas em at 8 horas, solicitaes "importantes" ser