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XX Mostra de Iniciação Científica, Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão Programa de Pós-Graduação em Administração | 1
Controladoria como Instrumento para Análise de Viabilidade
Econômico-financeira em Sistemas de Energia Solar Fotovoltaica:
Estudo de Dois Casos na Cidade de São Vendelino/RS
Catiane Pintarelli, Diego Luís Bertollo, Marlei Salete Mecca, Mayara Pires Zanotto
RESUMO
Os investimentos são importantes para a economia dos países, assim como, para que as
organizações possam garantir sua sobrevivência e ter continuidade. A controladoria, com seus
conceitos e instrumentos, auxilia no controle das atividades e melhora a competitividade das
organizações. Neste contexto, o objetivo deste trabalho é analisar, com o auxílio da
controladoria, a viabilidade econômico-financeira da implantação de sistemas de energia
fotovoltaica em duas empresas de São Vendelino/RS. A metodologia utilizada foi estudo de
caso múltiplo exploratório e descritivo de caráter qualitativo e quantitativo. Os resultados
proporcionaram informações e simulações, explanadas nas planilhas e gráficos, proporcionando
melhor visualização. As aplicações financeiras analisadas foram: a Caderneta de Poupança, o
CDB e o Tesouro direto e, da mesma forma, estes mesmos valores, analisados com investimento
na instalação de placas voltaicas. Para tanto, utilizou-se métodos de avaliação de investimento
como: Payback Simples, VPL e TIR. Após as análises serem feitas, constatou-se que, a longo
prazo, o investimento que melhor se adaptou ao esperado do poupador foi a implantação das
placas voltaicas, levando em consideração o alcance do payback no quarto e quinto anos para
as empresas A e B, consecutivamente.
Palavras-chave: Controladoria. Planejamento estratégico. Investimentos. Energia renovável.
Sustentabilidade.
1 INTRODUÇÃO
O mercado financeiro nos concede diariamente inúmeras opções de investimentos. Estes,
são excelentes para adquirir retornos financeiros significativos, podendo alcançar propósitos
variados em curto, médio e longo prazos, de acordo com o objetivo particular de cada perfil. Para
Lima (2004), o entusiasmo em investir dinheiro está vinculado ao tanto de risco que se está
preparado a assumir referente ao retorno almejado. Essa teoria, leva ao entendimento de que, por
ora, o poupador conhece pouco de investimento, espera ter grande rentabilidade, mas não se sujeita
a correr riscos.
Perante o aumento da conta de energia elétrica, a disponibilidade de projetos de captação
de energia sustentável vem aumentando gradativamente. O Brasil, pelo recebimento generoso de
raios solares na maior parte do ano, vem se tornando alvo deste tipo de investimento. A energia
solar, entre todas as energias renováveis, é a que vem se destacando rapidamente por ser autônoma,
não poluir o ecossistema, ser inesgotável e renovável, e ofertar confiabilidade e redução de custos
de consumo em longo prazo (DUTRA et al., 2013).
O indispensável papel da Controladoria é o alcance da efetividade organizacional e a sua
relação com o planejamento estratégico empresarial (BEUREN; BORGONI; FERNANDES, 2008;
CAVALCANTI, 2001). Padoveze (2010, p. 27) associa que “o planejamento estratégico é a
principal fase do processo de gestão, onde a entidade calcula e analisa suas estratégias empresariais
mantendo visão específica do futuro”.
Quanto a estas sentenças, pode-se afirmar que a busca por novos investimentos, com
retornos rápidos e eficazes, estão sendo cada vez mais procurados. Porém, poupadores tendem a
prender-se somente ao conhecido e não analisam a possibilidade de investir em projetos
diferenciados do mercado. Fontes limpas para geração de energia é um tema da atualidade e
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pertinente ao contexto nacional, dando valor e justificativa às pesquisas e análises econômicas
(GONÇALVES; CUNHA; RHEINGANTZ, 2017). Por base, terá como questão: “De que forma a
controladoria, com os métodos de avaliação de viabilidade econômico-financeira, pode auxiliar as
empresas na decisão de investimentos em sistemas de energia solar fotovoltaica?”
Para responder a essa questão de análise, o objetivo deste artigo é analisar, com o auxílio
da controladoria, a viabilidade econômico-financeira da implantação de sistemas de energia
fotovoltaica em comparativo ao mercado financeiro em duas empresas do município de São
Vendelino/RS. Os cálculos analisados foram Payback Simples, VPL, e TIR, chegando ao fluxo de
caixa acumulado, saldo este, que representa lucro futuro para a empresa. Este valor então, ajustado
a um gráfico, será analisado quanto ao rendimento da aplicação do valor do investimento inicial na
caderneta de poupança, CDB e Tesouro Direto, com taxas atuais e da época, representando um
investimento atual em comparativo ao investimento da época.
A justificativa para este estudo deu-se pela necessidade de melhorar o fluxo de caixa da
empresa, reduzindo custos. Tomando orçamentos do fornecedor, levantou-se o estudo da
viabilidade econômico-financeira em adquirir o investimento ou, investir o mesmo montante
no mercado financeiro.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 A CONTABILIDADE
Sá (2010) acredita que a contabilidade é uma ciência que estuda os fatos resultantes no
patrimônio das empresas, interessando-se a registros reais para gerar dados. Crepaldi (2013) define
a contabilidade como uma ciência concebida para reproduzir os fatos patrimoniais, financeiros e
econômicos das empresas, sendo um instrumento ligado à administração nas empresas, destinado
ao controle patrimonial, à apuração do resultado e, consequentemente, à geração de informações
aos seus usuários. Porém, Iudícibus (2015) defende que, essa teoria é somente o início do
entendimento do assunto, pois há pouco tempo desenvolve-se a noção de que o real objeto da
contabilidade é o estudo, em todas as concepções da referência contábil e financeira, inclusive,
social e de sustentável.
Perante a isso, aos olhos de Silva e Marion (2013) a contabilidade ressurge e apresenta
um novo papel importante à tomada de decisões nas empresas, onde deixa de ser registradora
de fatos ocorridos com base nas exigências fiscais e tornar-se orientadora sob como esta
dinâmica deve se estabelecer.
2.2 CONTROLADORIA
Inicialmente, a controladoria evoluiu da transformação da contabilidade gerencial às novas
imposições do mercado, tendo papel de destaque na implementação de valores essenciais ao
processo de gestão organizacional (SOUZA; BORINELLI, 2012). Apoiada e baseada na
contabilidade gerencial, a controladoria é o setor encarregado de elaboração, execução e
manutenção das informações operacionais, financeiras e contábeis de uma determinada empresa.
(BEUREN; BORGONI; FERNANDES, 2008).
Savaris (2010) afirma que a Controladoria pode ser vista como uma assessoria dentro da
própria organização, possuindo atribuições de coordenação e responsabilidade de execução de todas
as metodologias contábeis, atingindo assim, as metas da empresa. Beuren, Borgoni e Fernandes
(2008) concluem que a Controladoria é o setor encarregado pelo projeto, criação, realização e
preservação do sistema composto de informações operacionais, financeiras e contábeis de uma
entidade específica. Ela é importante para o auxílio nas tomadas de decisões das empresas e vem
se destacando quanto às análises de investimentos e controle das organizações, observando pontos
fundamentais de estratégia e viabilidade econômica e financeira dos investimentos.
O conhecimento de Controladoria como ação está centrada na figura do controller,
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profissional responsável por assumir as informações e comprometimentos da área. Na visão de
Padoveze (2011) as funções do controller são: planejar, controlar e realizar alguns artifícios
contábeis dentro da organização, buscando preparar todas as informações financeiras, contábeis e
administrativas vindas do cenário de orçamento e projeções da instituição. O autor ainda salienta
que o perfil de cada empresa influência nas responsabilidades e desempenho de cada profissional.
2.3 ANÁLISE DE INVESTIMENTO
Para as empresas com enfoques econômico e financeiro, Diniz (2015) determina duas
relevantes decisões sobre o desempenho dos seus objetivos: aplicação e captação de recursos, ou
seja, investimentos e financiamentos. Quanto a isso, Costa, Pereira e Costa (2012) alegam que o
encarregado pela tomada de decisões está diretamente ligado a questões fundamentais, onde estas
auxiliam no crescimento, tornando permanente ao futuro da empresa.
O conceito de investimento na visão de Silva (2014) é todo gasto não usado de imediato,
efetuado na esperança de propiciar benefícios futuros. Para Motta (2006) o investimento gera uma
circunstância onde dá-se, de algum modo, a inversão do capital, procurando assim a criação de
valor.
Para Braga (1995), os investimentos em longo prazo representam os desembolsos ou
comprometimentos de capitais o qual seus benefícios prolongam-se por mais de um ano. Segundo
Iudícibus et al. (2010) os investimentos de caráter permanente são identificados isoladamente em
um subgrupo de investimentos do ativo não circulante no balanço patrimonial, juntamente ao ativo
imobilizado. Por fim, investimentos a longo prazo caracterizam gastos substanciais de recursos que
afetam uma entidade com determinada linha de ação. Por consequência, denomina-se que a entidade
deva ter procedimentos de análises adequadas aos seus investimentos de longos prazos.
Padoveze (2012) menciona que os modelos para decisão de investimentos e mensuração
do valor da empresa compreendem, fundamentalmente, as mesmas variáveis. Todos levam em
consideração o valor a ser investido ou atualmente investido, os fluxos futuros de benefícios, a
quantidade de tempo em que esses fluxos ocorrerão e o custo do dinheiro no tempo. Este mesmo
autor, menciona que os modelos para decisão de investimento originam-se da ideia de levantar a
viabilidade econômica de um investimento antes da sua implantação. Para ele, é imprescindível que
a controladoria apure o valor da empresa, tendo assim os resultados e análises eficazes para os
resultados obtidos e desempenho dos investimentos.
Definidos como “métodos não sofisticados” e “métodos sofisticados”, a literatura, como
explica Padoveze (2012), diferencia os métodos de avaliação de investimento quanto a sua
imperfeição diante ao efeito do valor no tempo. Mediante a esta tese, pode-se mencionar diversos
cálculos e índices utilizados para essas análises, tais como a TMA, o Payback Simples e o Payback
Descontado, o VPL e a TIR, apresentados no decorrer do estudo.
2.3.1 Taxa mínima de atratividade
A Taxa Mínima de Atratividade (TMA) é a taxa que o investidor utiliza para prever se
está obtendo ganhos financeiros, ou seja, se o investimento está tendo o retorno mínimo planejado.
Miranda (2011, p. 40) define a TMA como uma taxa equivalente ao custo de capital, sendo ela a
taxa de retorno mínimo sobre os investimentos da empresa, propondo continuidade indefinidamente
com o mesmo nível de atividades. Essa taxa é definida pelo próprio investidor, através das análises
do mercado financeiros e taxas extras ao investimento.
2.3.2 Método do payback
O payback é considerado um dos métodos mais simples de análise, pois é analisado pelo
período do investimento. Conforme associa Rebelatto (2004), o payback equivale em escolher
propósitos de investimento reforçando o período de recuperação do capital investido,
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calculando o prazo essencial para que o valor atual dos reembolsos se iguale aos desembolsos
com o investimento, aspirando a restituição do capital aplicado. Ou seja, calcular o número de
períodos ou o tempo em que o investidor precisará para recuperar o valor investido.
2.3.3 Valor presente líquido
De acordo com Miranda (2011), a técnica mais usada na análise de investimento é o
método do Valor Presente Líquido, a VPL. É através dela que se faz a atualização do fluxo de caixa
e se compara o valor obtido com o investimento inicial. Usando como taxa de desconto a taxa TMA
do projeto, consegue-se trazer o valor de todos os fluxos de caixa do investimento inicial para a data
zero. Calcula-se através de uma série de fluxos de caixa (FC), pagamentos e recebimentos, com
base em uma taxa de custo de oportunidade descoberta descontando o investimento inicial.
Conforme parâmetros de aceitação do método de VPL apresentados por Miranda (2011),
aceita-se o projeto com VPL > 0 e recusa-se projetos com VPL < 0. Entre diversos projetos, a
escolha deve ser aquela que possuir maior VPL. Se VPL = 0, não resulta ganho nem prejuízo
(MIRANDA, 2011).
2.3.4 Taxa interna de retorno
Quanto a Taxa Interna de Retorno (TIR), Miranda (2011, p. 50) define: “TIR é a taxa de
desconto que zera o VPL dos fluxos de caixa de um investimento, ou seja, todas as entradas serão
iguais a todas as saídas de caixa do empreendimento”. Então, pode-se dizer que encontrando a TIR,
acha-se o percentual de remuneração que o projeto oferece.
Como parâmetros de decisão da TIR, escolhe-se projetos que tenham a TIR ≥ TMA.
Havendo mais de um projeto em questão, escolhe-se aquele com maior TIR, desde que obedeça ao
primeiro critério.
2.4 OPÇÕES DE INVESTIMENTO FINANCEIRO
O mercado financeiro, assim como investir em bens para acúmulo de capital, nos traz
diversas opções de investimento, cada um com seu diferencial e sua regra diferenciada. Este
capítulo trará características específicas de algumas alternativas de investimento, a fim de
complementar o estudo desta monografia.
2.4.1 Poupança
Para Oliveira e Pacheco (2006) e Fortuna (2015), a poupança é tida como a forma mais
popular e tradicional no mercado financeiro. É visto como um investimento próprio para o público
de baixa renda, pelo fato de não ter valor mínimo para aplicação. Para o Banco do Brasil, esses
investimentos são destinados ao segmento rural. Já para a maioria das demais instituições
financeiras, os recursos são realocados ao segmento habitacional.
Assaf Neto (2015, p. 186) especifica que a data em que ocorre o depósito na caderneta de
poupança recebe o nome de “data de aniversário”. Rendimentos deste tipo de investimento são
calculados e creditados sempre nesta data inicial ao poupador. Caso houver saque antes da data de
aniversário, não terá rendimento sobre o valor sacado. O pagamento é calculado sobre o menor
saldo permanecido no período.
Conclui-se que, de uma forma simplificada, os autores reforçam que a poupança é a forma
de aplicação que traz menos riscos de perdas, e o poupador consegue escolher o valor que deseja
aplicar, além de poder sacar valores a qualquer momento de acordo com a sua necessidade.
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2.4.2 CDB
O Certificado de Depósito Bancário (CDB) é um título de investimento que as instituições
financeiras emitem para se auto capitalizar, ou seja, você dispõe um dinheiro ao banco e ele
compensa com rendimentos em troca. Estando, a instituição, livre para destinar os recursos da forma
que pretender, pode ela, cobrar o pagamento de imposto de renda neste tipo de investimento
(FILHO; ISHIKAWA, 2003).
CDBs e RDBs são similares, tendo como diferença apenas a possibilidade de transferência
do CDB, enquanto o RBD não pode ser transferido (LIMA; LIMA; PIMENTEL, 2012). Assaf Neto
(2015) sustenta que os CDBs são obrigações futuras de pagamento de um recurso que foi aplicado
em uma instituição financeira, por meio de um depósito a prazo. O autor explica ainda que o CDB
pode ter rendimento prefixada com taxa estabelecida no momento da aplicação, ou pós fixados,
com rendimento estabelecido por um índice de mercado (IGP-M, DI, etc) juntamente a uma taxa de
juros real combinada no dia da aplicação. O rendimento produzido por este tipo de aplicação incide
imposto de renda, calculado pela tabela regressiva, pago no resgate do investimento.
Diante das sentenças dos autores, pode-se entender que o investimento em CDB, é você,
como investidor, concedendo um empréstimo ao banco, e recebendo este dinheiro de volta com um
rendimento acoplado ao final de determinado período, podendo ter que pagar IR se o valor chegar
na base do cálculo.
2.4.3 Tesouro direto
O setor público possui frequentemente a necessidade da busca de financiamento no
mercado financeiro. Deste modo, os títulos públicos federais, emitidos pelos Tesouro Nacional, têm
a função de executar a política fiscal, o financiamento dos déficits fiscais, ou a antecipação de
receitas orçamentárias (LIMA; LIMA; PIMENTEL, 2012). O Quadro 1 apresenta as opções de
títulos disponíveis do mercado de acordo com seus indexadores:
Quadro 1 – Opções de aplicações do tesouro direto TÍTULOS CARACTERÍSTICAS
Letras de Tesouro Nacional – LTN Títulos de remuneração fixada, negociadas com deságio sobre o valor
nominal de vencimentos.
Letras Financeiras do Tesouro – LFT Títulos de remuneração pós-fixadas, negociados com ágio ou deságio
sobre o valor nominal de vencimento.
Notas do Tesouro Nacional – série B Títulos de remuneração indexadas ao IPCA.
Notas do Tesouro Nacional – série C Títulos de remuneração indexadas ao IGP-M.
Notas do Tesouro Nacional – série D Títulos de remuneração indexadas ao Dólar.
Fonte: Oliveira e Pacheco (2006, p. 128).
Assaf Neto (2015), considera que estes títulos dispõem dos seguintes rendimentos: pós-
fixados, prefixados ou indexados ao dólar. Podem ser adquiridos por meio de leilões, promovidos
pelo Banco Central, mediante instituições financeiras no mercado primário, e após, no mercado
secundário, em outras instituições financeiras ou não financeiras.
2.4.4 Imposto de renda e IOF sobre os investimentos
Conforme caracterizados os tipos de investimentos anteriormente, e vendo que em
diversos deles há a incidência de IR sobre os rendimentos da aplicação, demonstra-se neste,
alíquotas desta tributação. Os poupadores estão habituados a pagar os impostos sobre ganhos e
rendimentos de aplicações no mercado financeiro. Porém, existem investimentos que possuem
alíquota zero, ou são isentos do pagamento do imposto, se for pessoa física (ANBIMA, 2018).
No CDB e aplicações no Tesouro Direto, a tributação é feita conforme a Tabela 1.
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Tabela 1 – Tributação Prazo de Aplicação Alíquota
Inferior a 6 meses 22,5%
Superior a 6 meses e inferior a 12 meses 20,0%
Superior a 12 meses e inferior a 24 meses 17,5%
Superior a 24 meses 15,0%
Fonte: Cavalcante, Misumi e Rudge (2009, p. 291).
Conforme Fortuna (2015), não há incidência de IR e IOF sobre seus rendimentos da
caderneta de poupança.
2.5 ENERGIA SOLAR
O Sol é uma fonte de energia que traz privilégios à Terra através da luz e do calor. O
sistema de energia fotovoltaica se beneficia desta luz para convertê-la em eletricidade por meio de
células fotovoltaicas. Este sistema é constituído por painéis fotovoltaicos e equipamentos de
conversão, capazes de transformar energia corrente contínua para alternada, se for de uso
domiciliar. Para Jardim (2007), as energias renováveis definem-se como aquelas cujas fontes são
inesgotáveis, ou seja, renovam-se constantemente (JARDIM, 2007). São interpretadas também,
segundo o autor “[...] como “energias alternativas” ao modelo energético tradicional, tanto pela sua
disponibilidade (presente e futura) garantida (diferente dos combustíveis fósseis que precisam de
milhares de anos para a sua formação) como pelo seu menor impacto ambiental”. Dutra et al.
(2013), assim como Jardim (2007), defende a teoria de que, dentre as fontes de energias renováveis,
destaca-se a energia solar, pelo simples motivo de não poluir o ambiente e por ser avaliada como
fonte inesgotável. E quanto a isso, Brazil (2006, p. 25) evidencia que “[...] o Brasil recebe elevados
níveis de incidência da radiação solar praticamente durante todos os meses do ano, inclusive no mês
de junho, correspondente ao solstício de inverno para o Hemisfério Sul”.
Com o método de compensação definida pela ANEEL em dezembro de 2012, RN n° 482,
é plausível injetar a energia produzida por placas solares na rede elétrica pública e obter em troca
kWh de sua distribuidora de energia (DASSI et al., 2015).
Ou seja, a nova conta de luz teria a seguinte informação.
Quadro 1 – Informação na nova conta de luz Consumo da Rede Elétrica
(-) Energia Gerada pelas Placas Solares
NOVA CONTA DE ENERGIA
Fonte: Dassi et al. (2015).
Para Dassi et al. (2015), é um jeito de estimular o investimento em energias renováveis,
visto que a compensação é prevista exclusivamente para geração renovável de pequeno porte. Se a
geração de energia for maior que o consumido no mês, o excedente será utilizado para abater custo
do consumo nos próximos meses. Importante salientar que a conta de luz nunca chegará a zero, pois
ainda tem-se que pagar o custo mínimo de disponibilidade, sendo ele, um valor bem abaixo do atual,
se comparado.
Por enquanto, o investimento ainda apresenta custos elevados no mercado brasileiro,
porém, estudos demonstram que, a longo prazo, ele é compensatório. As energias renováveis estão
se desenvolvendo cada vez mais e em um curto período, tendo grande possibilidade de serem as
maiores fontes de energia mundial (SILVA, 2015; FREITAS; MIRANDA, 2016).
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Quanto aos objetivos, o presente trabalho constitui-se numa pesquisa classificada como
descritiva e exploratória. Conforme Ramos (2009) a finalidade das pesquisas exploratórias é
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possibilitar maior familiaridade com o problema e possibilitar uma percepção geral sobre um
determinado fato. Por sua vez, a pesquisa descritiva se propõe a verificar e explicar problemas, fatos
ou fenômenos da vida real, não interferindo no ambiente (MICHEL, 2015). Quanto à abordagem
do problema, constitui-se numa pesquisa classificada como qualitativa e quantitativa. Segundo
Flick (2004), é através da pesquisa qualitativa que o pesquisador poderá descrever suas reflexões a
respeito do tema, como parte do processo de produção de conhecimento. Para tanto, está relacionada
diretamente com a pesquisa qualitativa, na medida em que levanta, interpreta e discute fatos e
situações da empresa objeto de estudo. Para Richardson (2008), o método quantitativo utiliza
técnicas estatísticas, desde as mais simples até as mais complexas, na coleta e análise dos resultados
buscando evitar distorções e ter uma margem de segurança quanto às conclusões.
Quanto aos procedimentos técnicos, será realizado um estudo de caso múltiplo, em duas
empresas localizadas na cidade de São Vendelino/RS. O estudo de caso é utilizado como estratégia
de pesquisa, com a finalidade de investigar um tópico empírico através de um planejamento, de
técnicas de coleta de dados e de abordagens específicas à análise dos mesmos. Utiliza-se o estudo
de caso em fenômenos individuais, organizacionais, sociais, políticos e de grupo, além de outros
fenômenos relacionados (YIN, 2010). Segundo Gil (2010) o estudo de caso é um delineamento
caracterizado pela flexibilidade, por usar variados métodos de coleta de dados e por conservar o
caráter unitário do fenômeno pesquisado.
O procedimento técnico para a coleta de dados caracterizou-se como pesquisa documental
e bibliográfica, além de utilizar entrevistas para o levantamento de dados. Enquanto que a pesquisa
bibliográfica permite ao pesquisador utilizar-se de uma série de recursos disponíveis sobre um
determinado tema de estudo, a pesquisa documental refere-se a documentos e materiais que ainda
não foram analisados, mas que de acordo com o objetivo de pesquisa, podem ter valor científico e
constituir uma estratégia de pesquisa (GIL, 2010).
Para iniciar o desenvolvimento da pesquisa, foi coletado dados sobre o funcionamento da
Energia Solar Fotovoltaica, para que houvesse um melhor delineamento e entendimento do esboço.
Mediante a isso, foi consultado, em fontes confiáveis, teorias e metodologias do estudo. Levando
em consideração que a análise será na viabilidade de investimento neste tipo de projeto, fez-se uma
prévia explanação sobre o assunto, apresentando dados sobre o local do estudo e teorias
significativas para as análises.
4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS
A empresa responsável pelas informações e dados das análises, tem sua sede na Cidade
de Nova Petrópolis - Vale das Hortênsias na Serra Gaúcha. Pioneira na região, garante
segurança aos clientes e funcionários, assim como ao planeta, incentivando o investimento na
energia sustentável. Enquanto Viana, Urbanetz e Rüther (2008) afirmam que os sistemas solares
fotovoltaicos têm a capacidade de converter energia solar diretamente em energia elétrica, sem
emissão de gases, utilizando somente o sol que é uma fonte de energia limpa, renovável e
virtualmente inesgotável, Inatomi e Udaeta (2005), conscientizam da seriedade quanto aos
impactos ambientais ocorridos na geração da energia elétrica. O primeiro e mais importante processo para que haja a negociação do projeto é o contato
entre cliente e representante. Para Drucker (2002, p. 35): “Só existe uma acepção válida para a alvo
de uma empresa: Criar um consumidor”. Chiavenato (2005, p. 209) fundamenta atendimento ao
cliente como: “No negócio, o atendimento ao cliente é um dos pontos mais significantes, uma vez
que o cliente é o mais importante objetivo do negócio [...] que todo negócio deve ser direcionado
ao cliente, sendo que só continuará se o cliente permanecer disposto a continuar adquirindo o
produto/serviço”.
A conversão de energia solar em eletricidade pode ser alcançada por meio do chamado
sistema fotovoltaico (ROSA, 2007). Esse sistema, conforme explica a autora é formado,
fundamentalmente por um conjunto de painéis (ou módulos) fotovoltaicos, por um regulador de
tensão, um sistema de armazenamento (ou acumuladores) e por um inversor que transforma corrente
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contínua em alternada. Rosa (2007) afirma que o painel fotovoltaico cumpre uma função de
gerador, e considera que ele é composto ainda, por células fotovoltaicas construídas a partir de
semicondutores que, ao receberem a luz solar em sua superfície, geram tensão elétrica em seus
terminais. Foram selecionadas duas empresas aleatórias definidas como Empresa A e Empresa B,
ambas localizadas no município de São Vendelino, com Latitude de -29.3737 e Longitude -51.3696.
Empresas A, com ramo de atividade comercial há mais de 20 anos no mercado, atua em
todo território nacional e países da América Latina. Tratando-se de e-commerce, a equipe técnica é
representada por vendedores externos e representantes comerciais. Além desta, a Empresa A
complementa seu faturamento com filiais em São Paulo e Minas Gerais, além de uma
transportadora. Com pavilhão utilizando uma área de 950 m², a Empresa A trabalha com estocagem
mínima de material e prazo médio de 10 dias. O estoque das peças é controlado mediante sistema
ERP e código de barras, proporcionando maior controle na separação e distribuição.
Empresa B, prestadora de serviço, abrange apenas o próprio município para afins. Sua
atividade é produção de peças de fibras, destinadas a veículos automotores de médio e grande porte
e possui 70 colaboradores, em média. Essa, diferente da anterior, necessita amplo espaço para
estocagem de peças e matéria-prima, utilizando para isso três pavilhões grandes e iluminados. Os
maquinários são potentes e exigem carga máxima de energia elétrica.
Para ambas as empresas, os objetivos são a prospecção de clientes, a motivação e
valorização dos colaboradores, satisfação das necessidades e permanência no mercado com
qualidade, prazo, custo e segurança.
4.1 POTENCIAL DE ENERGIA DA LOCALIDADE
Desta forma, apresenta-se na tabela a seguir os dados de irradiação solar diária mensal na
cidade de Armazém/SC, segundo dados do Centro de Referência Para as Energias Solar e Eólica
Sérgio de S. Brito (CRESESB).
Conhecer o potencial de geração da localidade onde será implantada o sistema de energia
fotovoltaica é o início de todo o estudo, sendo que, através desta análise se tem o dimensionamento
correto do sistema de placas solares. Desta maneira, segundo dados do Centro de Referência para
as Energias Solar e Eólica Sérgio de S. Brito (CRESESB), apresenta-se a seguir os dados da
irradiação solar diária mensal da cidade de São Vendelino/RS, através da Tabela 2.
Tabela 2 – Irradiação solar média mensal na cidade de São Vendelino/RS MÊS IRRADIAÇÃO SOLAR DIÁRIA - Média (kWh/m².dia)
Janeiro 6,09
Fevereiro 5,59
Março 4,72
Abril 3,78
Maio 2,81
Junho 2,36
Julho 2,59
Agosto 3,28
Setembro 3,54
Outubro 4,58
Novembro 6,00
Dezembro 6,38
MÉDIA ANUAL 4,31
Fonte: CRESESB (2020).
Percebe-se, através desta, que a média anual da irradiação solar no município de São
Vendelino/RS é de 4,31 kWh/m².dia, sendo que os meses com menor e maior médias são junho e
dezembro, consecutivamente, com 2,36 kWh/m².dia e 6,38 kWh/m².dia. Como mostra a Figura 3,
pesquisada no Atlas Global Solar (2020), entende-se que o município das análises está situado em
uma área com potencial de geração entre 1400 e 1500 kWh/kWp.
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Figura 1 – Mapa potencial solar na cidade de São Vendelino/RS
Fonte: Global Solar Atlas (2020).
Sendo assim, verificou-se que a implantação de placas solares fotovoltaicas para a
geração da energia elétrica no município é válida, sendo este o objetivo planejado neste
trabalho.
4.2 ESTUDO INICIAL DO PROJETO
4.2.1 Dimensionamento e composição do sistema
Para obter os dados do dimensionamento do sistema fotovoltaico, houve a necessidade de
coletar dados importantes para esta análise. As empresas A e B tiveram que fornecer informações
apresentadas em suas contas de energia elétrica, para que, através de cálculos médios, fosse
encontrado o tamanho ideal da estrutura, a fim de suprir a necessidade das empresas.
Tabela 3 – Dimensionamento do sistema empresas A e B Dados das empresas EMPRESA
Unid. Medida A B
Potência do sistema kWp 16,75 114,57
Geração média mensal kWh 1801 12.319
Geração média anual kWh 21612 147.828
Atendimento do consumo atual % 100 111
Peso aproximado dos equipamentos kg 1500 10.260
Área necessária para a implantação m² 100 684
Demanda Atual kW - 100
Valor da Demanda R$ - 2.796,00
Fonte: elaborada pelos autores (2020).
Para dados coletados acima, calculou-se o dimensionamento do sistema, definindo total
de área para a implantação, juntamente com a estrutura deste projeto.
A Empresa A, com geração média mensal de 1.801 kWh, totalizando uma geração média
anual de 21.612 kWh, necessitou de uma área total de 100 m² para a sua instalação. Para este projeto,
foi definido o uso de 50 (cinquenta) módulos/painéis fotovoltaicos policristalinos de 335 watts cada
e com eficiência de 17,2%, 01 (um) inversor de frequência com potência de 15 kW e monitoramento
remoto.
Em contrapartida, a Empresa B, necessitou para a implantação do projeto, uma área total
de 684 m², sendo que sua geração média mensal é de 12.319 kWh e geração média anual é de
147.828 kWh. Para esta, a estrutura do projeto necessitou ser muito maior e mais resistente, tendo
sua composição formada por 342 (trezentos e quarenta e dois) módulos/painéis fotovoltaicos
policristalinos de 35 watts cada com eficiência de 17,2%, e 02 (dois) inversores, um com 36 kW e
o outro com 60 kW, ambos com monitoramento remoto. Para ambos os projetos foram inclusos
alguns itens no orçamento, cada qual com a sua necessidade, incluídos no valor final do projeto.
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4.2.2 Investimento e retorno na aquisição do sistema
Ao analisar o projeto, tendo valor final do investimento, chegou-se ao percentual de
retorno mensal sobre o valor investido.
Tabela 4 – Retorno do projeto pelo valor investido DADOS EMPRESA A EMPRESA B
VALOR DO INVESTIMENTO R$ 62.390,00 R$ 329.990,00
Geração Média do Sistema Orçado (kWh/mês) 1801 12319
Valor pago por kW atualmente R$ 0,83 R$ 0,45
Geração Mensal Média em Valores R$ 1.494,83 R$ 5.543,55
Retorno Mensal conforme Valor Investido 2,40% 1,68%
Fonte: elaborada pelos autores (2020).
Observa-se que a Empresa A tem uma demanda menor de geração média comparado a
Empresa B, sendo que a primeira gera, em valores, R$ 1.494,83 e a segunda, R$ 5.543,55. Ao
investir R$ 62.390,00 no sistema solar, a Empresa A tem retorno de 2,40%, já a Empresa B,
apenas 1,68% sobre um investimento de R$ 329.990,00.
4.2.3 Análise do investimento em energia solar
Para melhor analisar e compreender a viabilidade econômica das instalações, foram
apontadas algumas taxas sobre o retorno das propostas, apresentadas na Tabela 5, para ambas as
empresas.
Tabela 5 – Taxas anuais para auxílio às análises Degradação estimada do rendimento do módulo 0,80%
Taxa de reajuste da tarifa 9,60%
Taxa de inflação anual 0,92%
Fonte: elaborada pelos autores (2020).
As análises das empresas serão feitas simultaneamente, utilizando uma única tabela,
porém com dados específicos das mesmas. Conforme Macedo (2014, p. 56), Payback Simples,
Payback Descontado, Taxa Interna de Retorno (TIR) e Valor Presente Líquido (VPL), são os
cálculos mais utilizados, tomando como base, o fluxo de caixa dos projetos.
Quanto a este estudo, o Payback Simples, a TIR e o VPL terão como critério o período de
25 anos, levando em consideração a garantia do investimento. Sabendo que há a necessidade de
uma Taxa Mínima de Atratividade (TMA), avaliou-se o mercado financeiro e tomou-se por base a
média anual de uma aplicação financeira, sendo ela 6,75% correspondente a caderneta de poupança
de 2018, somando à ela 2% de custos anuais de manutenção e 0,8 de depreciação (rendimento do
módulo) anual do sistema. “A taxa de juros obtida em um projeto novo não deve ser maior que a
taxa de juros equivalente à rentabilidade das aplicações correntes, seguras e de risco mínimo”
(MACEDO, 2014 p. 63). Além destas, usou-se uma taxa de reajuste anual sobre o valor total da
energia elétrica de 9,60%. Perante todas as análises, tratando-se de um fluxo de caixa estimado,
pode ocasionar algumas alterações de valores.
Para que o investimento seja viável através do cálculo do payback, ele precisa pagar-se
dentro do período de investimento. Na Tabela 6, percebe-se que na Empresa A, o payback da
implantação inicia-se no ano quatro, com um retorno de investimento no valor de 19.302,42 reais.
Já na Empresa B, com um retorno financeiro de 65.880,07 reais, o payback simples fica no quinto
ano. Após estes períodos, valores dos demais fluxos de caixa são somados e acumulados como lucro
ao investidor, períodos estes, até o final dos 25 anos. Sendo assim, a Empresa A terá ao final do
investimento, um total de R$ 1.381.115,91 de retorno acumulado, e a Empresa B, R$ 5.023.225,55.
O investimento inicial soma-se com as entradas do fluxo de caixa dentro do período do
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projeto de 25 anos e TMA ajustada em 9,55%, encontra-se 𝑉𝑃𝐿 de R$ 309.623,18 para a Empresa
A e R$ 1.049.614,13 para a empresa B. Sabendo que para o projeto ter viabilidade, a VPL deve ser
maior que zero, nota-se que neste ponto o projeto é bastante viável e que tem um retorno financeiro
atraente.
Por fim, para uma análise econômica final, observa-se que a taxa TIR é de 37,37% para
o projeto da Empresa A, e 28,54% para o projeto da Empresa B, onde ambas foram maiores que a
taxa de atratividade do investimento estabelecida de 9,55% ao iniciar o projeto, o que reforça a
viabilidade do projeto de implantação.
Tabela 6 – Análise da economia das empresas
TMA: 9,55% TMA: 9,55% TIR: 37,37% TIR: 28,54% VPL: R$ 309.623,18 VPL: R$ 1.049.614,13 Investimento Inicial: -R$ 62.390,00 Investimento Inicial: -R$ 329.990,00 EMPRESA A EMPRESA B
ANOS Geração
(kWh/ano)
Fluxo de Caixa Payback Simples
Geração
(kWh/ano)
Fluxo de Caixa Payback Simples
R$ 17.937,96 R$ 66.522,60
0 -R$ 62.390,00 -R$ 329.990,00
1 21612 R$ 17.937,96 -R$ 44.452,04 147828 R$ 66.522,60 -R$ 263.467,40
2 21439 R$ 19.502,72 -R$ 24.949,32 146645 R$ 72.325,50 -R$ 191.141,90
3 21266 R$ 21.202,61 -R$ 3.746,71 145463 R$ 78.629,48 -R$ 112.512,42
4 21093 R$ 23.049,13 R$ 19.302,42 144280 R$ 85.477,28 -R$ 27.035,14
5 20920 R$ 25.054,78 R$ 44.357,20 143098 R$ 92.915,20 R$ 65.880,07
6 20748 R$ 27.233,10 R$ 71.590,30 141915 R$ 100.993,45 R$ 166.873,52
7 20575 R$ 29.598,75 R$ 101.189,05 140732 R$ 109.766,42 R$ 276.639,94
8 20402 R$ 32.167,62 R$ 133.356,67 139550 R$ 119.293,04 R$ 395.932,97
9 20229 R$ 34.956,93 R$ 168.313,60 138367 R$ 129.637,16 R$ 525.570,13
10 20056 R$ 37.985,34 R$ 206.298,94 137184 R$ 140.867,94 R$ 666.438,07
11 19883 R$ 41.273,04 R$ 247.571,98 136002 R$ 153.060,31 R$ 819.498,38
12 19710 R$ 44.841,90 R$ 292.413,88 134819 R$ 166.295,37 R$ 985.793,75
13 19537 R$ 48.715,61 R$ 341.129,48 133637 R$ 180.660,95 R$ 1.166.454,70
14 19364 R$ 52.919,81 R$ 394.049,29 132454 R$ 196.252,15 R$ 1.362.706,85
15 19191 R$ 57.482,25 R$ 451.531,54 131271 R$ 213.171,89 R$ 1.575.878,75
16 19019 R$ 62.432,98 R$ 513.964,52 130089 R$ 231.531,56 R$ 1.807.410,31
17 18846 R$ 67.804,48 R$ 581.769,00 128906 R$ 251.451,69 R$ 2.058.862,00
18 18673 R$ 73.631,94 R$ 655.400,94 127723 R$ 273.062,70 R$ 2.331.924,70
19 18500 R$ 79.953,37 R$ 735.354,31 126541 R$ 296.505,64 R$ 2.628.430,34
20 18327 R$ 86.809,94 R$ 822.164,25 125358 R$ 321.933,07 R$ 2.950.363,41
21 18154 R$ 94.246,11 R$ 916.410,35 124176 R$ 349.509,98 R$ 3.299.873,39
22 17981 R$ 102.309,98 R$ 1.018.720,34 122993 R$ 379.414,72 R$ 3.679.288,11
23 17808 R$ 111.053,55 R$ 1.129.773,89 121810 R$ 411.840,09 R$ 4.091.128,20
24 17635 R$ 120.533,00 R$ 1.250.306,89 120628 R$ 446.994,44 R$ 4.538.122,64
25 17462 R$ 130.809,03 R$ 1.381.115,91 119445 R$ 485.102,91 R$ 5.023.225,55
Fonte: elaborada pelos autores (2020).
4.2.3.1 Análise de investimento em aplicação financeira
Ao atingir o intuito do estudo, este projeto tem a finalidade de demonstrar o comparativo
da aplicação de um determinado valor em diversas fontes de investimento, ou então investir na
implantação de um sistema solar fotovoltaico.
Para iniciar a análise, foi consultado no portal do Banco Central do Brasil as taxas
financeiras da data inicial do investimento, e com auxílio de uma planilha financeira, foi-se ajustado
valores e taxas, conforme tipo de investimento a ser considerado. Observa-se, na Figura 4, a
projeção de rendimentos aplicadas no início da análise do investimento.
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Figura 2 – Rendimentos projetados empresa A e B
Fonte: elaborada pelos autores (2020).
Para a análise inicial do projeto, foi observado a rentabilidade, aplicando-se o valor orçado
e prazo de 25 anos. Valor do investimento para a empresa A seria de R$ 62.390,00. Aplicado o
valor no início do ano de 2018 – período da implantação do sistema de energia, observa-se que a
rentabilidade da poupança em relação ao fluxo de caixa acumulado da empresa, ao investir no
sistema de Energia Solar é de 10%, seguindo com 14% no CDB e 21% se aplicado no Tesouro
Direto. Na Empresa B, o valor do investimento foi de R$ 329.990,00 implantado no mesmo período
e nas mesmas condições. Pode observar-se que a rentabilidade da poupança em relação ao fluxo de
caixa acumulado para esta, é de 21%, acompanhado igualmente pela aplicação em CDB. Já no
Tesouro Direto, a projeção de rendimentos chega a 31%, chegando a um valor de R$ 1.556.216 não
batendo o rendimento da implantação, já que esta, ao final dos 25 anos, acumula um total de R$
5.023.225,00.
Deve-se considerar que no ano de 2018 a taxa Selic era de 6,75% ao ano, e a previsão da
CDI anual era de 6,62%, com taxa anual de juros projetada em 6,15%, a rentabilidade das aplicações
não bateram os acumulados do fluxo de caixa, entendendo que o investimento no projeto de Energia
Solar traria maior acúmulo de valores e o aumento de patrimônio seria concretizado.
Porém, com o intuito de prever a rentabilidade dos mesmos investimentos dentro de um
prazo de 10 anos, e uma queda significativa da Selic ano para 2,25% em junho de 2020,
conseguimos os seguintes pareceres, sendo resgate para 01/01/2031, dados estes, simulados na
página do Tesouro Direto e adaptado em gráficos para melhor visualização.
Figura 3 – Rendimentos investimento atual - empresa A e B
Fonte: adaptada a partir de Tesouro Direto (2020).
Percebe-se que, na Empresa A, a diferença em percentual do investimento na caderneta de
poupança em comparação ao fluxo de caixa acumulado, no período de resgate é de 1%, e a
prospecção de 2% no CDB e 8% no Tesouro Direto. Tratando-se da Empresa B, agora com um
valor mais significativo de investimento, nota-se que o percentual de comparativo entre o Tesouro
Direto e o Investimento na Energia Renovável é de 42%, chegando a um bom rendimento. Porém,
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nada comparativo ao projeto das fotovoltaicas. Já a caderneta de poupança e a CDB, não tiveram
boas perspectivas, ficando, em 8% e 7%, respectivamente.
Ao observar os dois últimos gráficos, observa-se que estatística da energia elétrica, inicia-
se negativa. Isso refere-se que, ao investir o capital em 2020, a Empresa A paga os equipamentos
da instalação com os rendimentos até o quarto ano, e a e Empresa B, até o quinto ano. Subsequente
a isso, todo o fluxo de caixa estimado passa a ser rendimento para a empresa e mesmo com este
saldo negativo, investir em Energia Elétrica torna-se viável economicamente à empresa.
Figura 4 – Comparativo de rendimento parcela 10 – empresa A e B
Fonte: elaborada pelos autores (2020).
Para finalizar, a Figura 4 mostra a distorção de rendimentos na parcela 10 de cada
aplicação, sendo elas nos anos de 2018 e 2020. As perdas de rendimento da poupança e CDB, ficam
entre 79% e 81%. Já o Tesouro Direto, fica na casa dos 26%. Em compensação, investir na Energia
Elétrica não há perda. Mesmo que nas primeiras parcelas há o desconto integral do investimento
nas placas voltaicas, o ganho é bastante significativo.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com o aumento das tarifas nas contas de energia elétrica, a busca pelo investimento em
placas voltaicas está crescendo significantemente no decorrer dos anos. Assim como a busca pelo
investimento na energia renovável, há a busca de poupadores por investimentos financeiros com
baixo risco e retorno financeiro alto.
O objetivo geral deste artigo foi analisar as opções de investimento no mercado financeiro,
incluindo a estes, o investimento na Energia Solar por placas fotovoltaicas. Quanto a isso, destacou-
se a importância da controladoria e do planejamento estratégico para analisar cada uma das
situações, tendo como peça-chave, o controller, designado a auxiliar a gestão nesta tomada de
decisão.
Primeiramente, observou-se, em comparativo às análises, que os investimentos em
energia fotovoltaica foi uma grande decisão para a empresa, pois houve o alcance do payback
nas primeiras parcelas do investimento, a VPL ficou positiva e a TIR, superior à taxa de
mercado, ajustada pela taxa da caderneta de poupança, em conjunto ao controller e a direção
do investimento.
Quanto às aplicações financeiras, observou-se que, mesmo sendo a caderneta de
poupança a preferência da maioria dos poupadores, a melhor opção ainda é o investimento no
tesouro direto, porém, para este, há cobrança de taxas, custódia da bolsa, e desconto de imposto
de renda, proporcionando uma baixa nos rendimentos líquidos. Já o investimento na energia
solar, resulta em ganhos bastante significativos, ou seja, é melhor realizar a instalação do
sistema de geração de energia fotovoltaica, do que investir nas aplicações financeiras.
Alinhando as análises, e comparando os resultados, pode perceber a importância da
controladoria em benefício aos estudos perante os investimentos das empresas. Ao solicitar
orçamentos, apresentou-se estudos e projetos técnicos, explicando a importância da
Figura 1 – Comparativo de rendimento parcela 10 – empresa A e B
Fonte: adaptada pela autora (2020).
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localização/posição e a estrutura da implantação das placas voltaicas. Economicamente,
explicam que ao implantar o sistema fotovoltaico, ocorre um investimento, sendo que o valor
da parcela será o abatimento na conta de luz. Finalizando as parcelas, o valor que seria pago de
energia, somará ao fluxo de caixa.
Por consequência, para que o investimento seja realmente viável às empresas, há a
necessidade de projeções e análises além de técnicas. Sabe-se as empresas tem gastos e custos
fixos para cumprir mensalmente e é preciso projeção sob elas. Ao receber os orçamentos, foi
analisado juntamente a administração, todos os dados apresentados anteriormente, chegando
assim em uma conclusão positiva quanto à implantação.
Como sugestão de estudos futuros, recomenda-se ampliar as análises de resultado
quantitativo por parte dos fornecedores de módulos voltaicos, possibilitando maior clareza aos
profissionais e gestores das empresas. Às empresas, como sugestão de estudo futuro,
recomenda-se investir mais no setor da controladoria, aceitando que ela assume um papel
importante na liderança. Quanto ao estudo, sugere-se aplicação em um número maior de
amostras, possibilitando comparativos com outros tipos de investimento. Analisar antes de
investir torna-se indispensável, tendo em vista o futuro da empresa. E este, possibilita análise
sobre qualquer tipo de investimento, basta a coleta de dados correta e alguém que demonstre os
resultados.
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