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Controle de roedores

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Page 1: Controle de roedores

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São a mais numerosa ordem de mamíferos com placenta

Contém mais de 2000 espécies (cerca de 40% das espécies da classe dos mamíferos)

As mais importantes são as espécies sinantrópicas comensais (íntima associação com o homem e animais domésticos)

Exemplos: Ratos, Esquilos, Castores, Cutias e Pacas

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Reino: AnimaliaFilo: ChordataSubfilo: VertebrataClasse: Mammalia Infraclasse: PlacentaliaSuperordem: EuarchontogliresOrdem: Rodentia(Bowdich, 1821)

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Dentes adaptados para roer

Possuem um par de incisivos na arcada dentária superior e inferior seguidos por um espaço, o diástema, e por um ou mais molares e pré-molares

Nenhum roedor possui mais de quatro incisivos

Nenhum roedor possui caninos

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Seus incisivos não têm raiz e crescem continuamente

As superfícies anteriores e laterais são cobertas de esmalte, enquanto a posterior tem a dentina exposta

No ato de roer, os incisivos se atritam, desgastando a dentina, o que mantém os dentes bastante afiados

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Os primeiros roedores lembravam esquilos (65 milhões de anos)

Sua origem foi na Laurásia, supercontinente que incluía a Ásia, Europa e América do Norte

Acredita-se que o extinto Phoberomys pattersoni teria pesado cerca de 700 kg (Atualmente o maior roedor é a capivara, que pode pesar até 45kg)

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Em diversos períodos da história os roedores foram responsáveis por disseminar doenças (Zoonoses)

Na Idade Média 1/3 da população da Europa foi dizimada pela chamada peste negra (Pandemia de peste bubônica), causada pela bactéria Yersinia pestis, transmitida ao ser humano através das pulgas (Xenopsylla cheopis) dos ratos

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Prejuízos em torno de 4 a 8% da produção nacional de raízes, cereais e sementes

Prejuízos causados por ingestão, estragos em rações e farelos

Quebra parcial de grãos

Roeduras em geral

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Destroem sementes recém-plantadas, atacam os cereais tanto na plantação como depois de colhidos e armazenados

As culturas de milho, arroz, trigo, milho, cacau e cana-de-açúcar são as mais atacadas

Podem causar sérios acidentes devido aos danos causados em estruturas, maquinários e materiais

Podem penetrar em computadores, roer fios elétricos e cabos telefônicos e com isso causar curto circuitos e incêndios

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Podem ocasionar prejuízos de diversas ordens à saúde humana

Transmitem várias doenças para o homem e outros animais, participando da cadeia epidemiológica de pelo menos 30 zoonoses

Principais doenças: leptospirose, hantavirose, peste bubônica, tifo murino, salmonelose, febre da mordedura e triquinose

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Espécies sinantrópicas comensais:

Ratazana – Rattus norvegicusRato de telhado – Rattus rattusCamundongo – Mus musculus

*A identificação da espécie de roedor é fundamental no sucesso das ações de controle

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Presença de fezes

Tocas

Ninhos

Trilhas de roedores

Manchas de gordura nos locais onde passa

Odor característico de urina

Presença de ratos vivos ou mortos

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O controle se baseia no manejo integrado

Conhecimento de biologia, hábitos comportamentais, habilidades e capacidades físicas do roedor, associado ao conhecimento do meio ambiente onde estão instalados

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Inspeção: Inspeção da área a ser controlada para levantar informações e dados a respeito da situação encontrada para prever as medidas que devem ser tomadas

Identificação: Consiste na identificação da espécie infestante, o que fornecerá através do conhecimento de sua biologia e comportamento, orientações a respeito do controle a ser estabelecido

Medidas corretivas e preventivas (anti-ratização) : São as medidas que visam dificultar ou até mesmo impedir a penetração, instalação e proliferação de roedores

Desratização: Todas as medidas empregadas para a eliminação dos roedores

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Para que a anti-ratização funcione é necessário:

Agilizar os serviços de coleta de lixo Aprimorar a utilização de aterros

sanitários Participação da comunidade no controle

e prevenção, melhorando as condições de moradia da população

*A eliminação dos meios que propiciem aos roedores acesso ao alimento, abrigo e água é muito importante

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Compreende 3 formas:

Métodos mecânicos: ratoeiras e gaiolas Métodos biológicos: gatos, outros predadores e

bactérias letais Métodos químicos: uso de raticida

A desratização deve ser acompanhada de medidas de saneamento para evitar a disseminação da população de roedores

*Em áreas endêmicas de tifo murino, recomenda-se a aplicação de inseticida local anterior ou simultaneamente à desratização para evitar que as pulgas dos ratos mortes busquem outros hospedeiros, inclusive o homem

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Incruentos: Capturam o animal vivo (gaiolas)

Cruentos: Produzem a morte do animal durante a captura (ratoeiras) sendo ótimas para camundongos, mas de baixa eficiência para ratazanas e ratos de telhado (Baldes com água )

Ultra-som também é considerado método mecânico (Causa irritação)

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Na área urbana uso de cães e gatos parece não representar muito perigo contra os roedores, pois muitas vezes convivem com os mesmos, alimentando-se dos restos de comida

Na área rural, aves, carnívoros e ofídeos exercem atuação no controle de roedores

A utilização de bactérias contra os ratos não tem dado resultados positivos (Fase experimental)

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RATICIDAS AGUDOS (Proibidos)

Provocam a morte dentro de 24 horas após a ingestão. Pode ocorrer após alguns segundos no caso do fluoracetato de sódio [composto 1080] em doses elevadas

Exemplos: Estricnina, Arsênio, Alfa-naftil-tio-uréia (ANTU), Sila Vermelha, Fluoracetato de Sódio, Sulfato de Tálio, Fosfeto de zinco, Piriminil-uréia e Norbomida

RATICIDAS CRÔNICOS

São os que provocam a morte do roedor alguns dias após a ingestão do mesmo

São largamente utilizados no mundo devido à sua grande margem de segurança e existência de antídoto altamente confiável, a vitamina K1 injetável

São compostos por anticoagulantes e causam a morte dos roedores por meio de hemorragias internas e, eventualmente, externas

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Existem também os esterilizantes químicos, que não causam a morte e têm como objetivo a suspensão temporária ou permanente da capacidade reprodutiva

São misturados às iscas para que os ratos devorem. Não causam envenenamento

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Os raticidas, venenos usados para matar ratos, aparecem, no comércio, sob a forma líquida, pós, iscas granuladas e blocos sólidos parafinados

As duas primeiras não são muito freqüentes. Já os granulados, por sua vez, são muito comuns

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Quando as iscas raticidas necessitam de proteção e a área de aplicação oferecer risco para os animais e crianças, é recomendado a colocação de cocho, que são os porta iscas

É desaconselhável a utilização de raticidas químicos, portanto devem ser utilizados apenas em situações extremas

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Todo o conteúdo dessa apresentação foi retirado da internet e pode ser encontrado nos sites:

http://www.encoppragas.com.br/como_matar_ratos_158.html

http://www.ibaraki.com.br/rato-ratos-metodos-de-controle-desratizacao.htm

http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/manual_roedores.pdf

http://producao.usp.br/bitstream/handle/BDPI/2478/Art_ishizuka_controle_.pdf?sequence=1

http://pt.wikipedia.org/wiki/Roedores http://www.samcontroleambiental.com.br/Controle-De-

Roedores/Controle-De-Roedores.asp

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