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8/15/2019 Controle Do Carrapato Dos Bovinos
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METÓDOS DE CONTROLE DO CARRAPATO DOS BOVINOS
INTRODUÇÃOO carrapato dos bovinos, Boophilus microplus, é uma parasita que gera prejuízos para pecuária de
corte e leite, relacionados de maneira direta ou indiretamente pela diminuição na produção de leite e
carne, aumento da mortalidade, redução da natalidade, consumo de carrapaticidas, perda de peso,
gastos com mão-de-obra e instalaçes apropriadas para o tratamento dos bovinos, perda na
qualidade do couro além da transmissão de agentes patog!nicos, principalmente os responsáveis
pela babesiose e anaplasmose" # utilização e$clusiva de carrapaticidas é cada dia menos viável em
termos práticos e econ%micos, até porque o uso inadequado desses produtos pode resultar nadiminuição da e&ici!ncia da droga e, conseq'entemente, na redução da e&icácia dos tratamentos,
tornandose necessária a disponibilidade de métodos alternativos a serem empregados em sistemas
integrados de controle" Os programas de controle integrado devem ser especí&icos de cada região,
respeitando os distintos modelos epidemiol(gicos dos parasitas" )les devem contemplar,
re&erencialmente, as en&ermidades parasitárias mais importantes, além do carrapato, que são as
helmintoses gastrintestinais, berne *larvas de +ermatobia hominis e mosca-do-chi&re *aematobia
irritans" .o caso dos carrapatos, consistem em utilização de uma associação de medidas que visamreduzir/ a probabilidade da emerg!ncia da resist!ncia contra os carrapaticidas e$istentes0 a
população de carrapatos ao longo das sucessivas geraçes e também diminuir ao má$imo a
utilização desses carrapaticidas" 1ão elas/
• Uso de medicamentos: chamado tratamento limite *utilizado quando e$istem mais de 23
&!meas ingurgitadas contadas em um lado do animal ou outro critério individual da
propriedade" # escolha do carrapaticida ideal deve ser &eita através de
carrapaticidograma, o qual deverá também ser &eito periodicamente, para veri&icação da
e&icácia" Os produtos podem ser utilizados através de pulverização, banhos de imersão,
aspersão, pour-on e de &orma injetável" .a pulverização e aspersão devem ser utilizados
de 4 a 5 litros de calda carrapaticida por animal, sempre no sentido contrário dos p!los,
até que o animal &ique inteiro encharcado de maneira uni&orme, não esquecendo as
regies da vulva, 6nus, virilhas, bolsa escrotal, &aces internas e e$ternas dos membros
dianteiros e traseiros, pavilhão auditivo e narinas, o produto deve ser misturado de modo
correto, até que &ique homog!neo, e não esquecer que toda vez que estiver manipulando produto químico, utilizar equipamento de proteção individual *luva, macacão, (culos,
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máscara, botas de borracha,""" Os produtos pouron, embora mais caros, tem período
residual maior" Banhos de imersão são os mais e&icientes" Banhar os animais nas horas
mais &rescas do dia e não banhar em dias chuvosos" Os injetáveis dei$am resíduos no
leite e não devem ser usados, portanto, em vacas em lactação, e também em animais com
menos de 7 meses ou com peso equivalente" Observar sempre o período de car!ncia dos
produtos e sempre ler atentamente a bula do produto a ser utilizado, observando bem a
diluição indicada ou a dose a ser usada"• Tatamentos c!ati"os: somente para os mais suscetíveis, aqueles que são mais
parasitados num rebanho, que tem como vantagem o retardamento do aparecimento de
resist!ncia devido ao cruzamento dos parasitos que não tiveram contato com o
medicamento, que servem como população de re&8gio, com os que tiveram contato e
sobreviveram" )ssa medida ainda não &oi su&icientemente testada e necessita
reavaliaçes"• Tatamentos t#ticos: realizados em épocas de&inidas, como na compra de animais ou
antes de colocá-los em pastagens descontaminadas"• Testes $a%oatoiais: testes de resist!ncia contemplando as bases químicas de
carrapaticidas de contato disponíveis no mercado *piretr(ides, organo&os&orados,
amidinas e associaçes entre estes com a &inalidade de indicar as que apresentam maior
e&icácia no controle do carrapato" .o caso do B" microplus, utiliza-se o teste in vitro de
biocarrapaticidograma e são recomendadas aquelas bases que apresentam índice de
e&icácia igual ou superior a 95:"• Mane&o Rota'(o de Pi)!etes: )ste tipo de controle baseia-se na retirada dos bovinos
das pastagens até que todas as larvas sejam eliminadas por causas naturais, ou que a
maioria das larvas tenha morrido" ;ara isso são de e$trema import6ncia o conhecimento
do ciclo natural do carrapato e suas in&lu!ncias climáticas regionais sobre o mesmo")$perimentos realizados na #ustrália citam que &oram necessários menos banhos
acaricidas nos bovinos taurinos do que normalmente utilizados, com um descanso de pasto mínimo de tr!s meses no verão e seis meses no inverno" .o Brasil descanso de piquetes entre 73 e
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• Vacinas: as 8nicas disponíveis comercialmente são importadas, =ic> ?uard ;lus@, da
#ustrália e =A@ de uba" )m &unção da variabilidade genética das populaçes, essas
vacinas possuem e&ici!ncia relativamente moderada ou bai$a, além de ainda não
possuírem um e&eito rápido de mortalidade logo ap(s o seu uso" Aas a import6ncia deste
método deve aumentar com o incremento das pesquisas"• Conto$e %io$*+ico: utilização de organismos que são parasitam o carrapato na natureza,
como os &ungos entomopatog!nicos" )studos ainda estão sendo realizados com os &ungos
Aetharhizium anisopliae e Beauveria bassiana, para desenvolvimento e padronização das
técnicas de utilização das estirpes mais e&icazes, mas já são consideradas alternativas
viáveis de controle"• Tatamentos estat,+icos: realizado antes do aparecimento do pico do parasitismo para
promover descontaminação das pastagens e, como conseq'!ncias, os animais nãoreceberão altas cargas parasitárias nas épocas de maior &avorabilidade para o
desenvolvimento do parasito e utiliza-se menor quantidade de produtos químicos" Os
animais deverão ser submetidos a 5 ou < banhos com o mesmo produto carrapaticida,
com intervalo de 2C dias entre eles, ou 4 tratamentos com produto pour-on ou injetável,
com intervalos de 43 dias" .a região 1udeste, o controle estratégico deve ser &eito no
início das chuvas, durante os meses mais quentes do ano, pois nesse período o ciclo
biol(gico do carrapato é mais curto" Os carrapatos nascem e morrem mais rápido na pastagem, em &unção das temperaturas mais altas e por isso, encontra-se em menor
n8mero parasitando os bovinos" omo é impossível eliminar os carrapatos, ap(s essa
série de combate estratégico, o n8mero de carrapatos nos animais se manterá bai$o até o
início da primavera, quando tenderá a elevar-se" aso essa elevação do n8mero seja
pequena, não devem ser realizados novos banhos ou tratamentos, pois os bezerros que
nascem durante e ap(s as aplicaçes devem ter contato com pequeno n8mero de
carrapatos, para desenvolverem proteção aos parasitas da =risteza ;arasitária Bovina,
transmitidos pelos carrapatos" Deinicia-se o sistema de controle durante os meses mais
quentes do pr($imo ano" +urante o primeiro ano de atuação, banhos ou tratamentos
e$tras podem ser necessários" #ntes e durante o tratamento estratégico também se
recomenda a realização do biocarrapaticidograma para a escolha do produto mais
e&iciente para o controle" 1ão necessários os mesmo cuidados do uso de medicamentos"• Uti$i-a'(o de .asta+ens com .ode de e.e$/ncia 0anti1enose2 o! ca.acidade $eta$
0anti%iose2 ao caa.ato: diversas espécies de &orrageiras t!m in&lu!ncia na
sobreviv!ncia das larvas nas pastagens, pela &ormação de um micro ambiente, em &unção
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da &orma de crescimento, desenvolvimento e, também, pela presença de características
especí&icas que atuam sobre a larva, ora matando-a *antibiose ora repelindo-a
*anti$enose" # utilização de pastagens com poder letal e ou de repel!ncia tem-se
mostrado capaz de reduzir a sobreviv!ncia dos carrapatos, mas seu e&eito é pequeno e
lento" +entre estas pastagens citam-se as gramíneas capim-gordura *Aelinis minuti&lora,
#ndropogon gaEanus e Brachiaria humidicola, e as leguminosas 1tElosanthes scabra e 1"
Fiscosa"• Conto$e Bio$*+ico nat!a$: o uso dos insetos, nemat(ides, vírus, bactérias e &ungos
para controle de insetos e pragas estão assumindo grande import6ncia nos 8ltimos anos"
?OA)1 *C99G relata que o controle biol(gico está despertando grande interesse Hs
comunidades cientí&icas, por causarem menos agresses aos animais e ao ambiente, e que
sua utilização reduzirá a aplicação de produtos químicos, diminuindo a contaminação do
ambiente e dos produtos de origem animal"Os agentes microbianos devem ser estudados e &azer parte de um conjunto de medidas
que resultem na manutenção da população do artr(pode, de &orma que não causem danos
econ%micos")$istem diversas espécies de predadores entre &ormigas, vespas, aranhas, largatos e aves"
.o Brasil há observaçes sobre o controle biol(gico do B" Aicroplus com predadores
naturais, entre eles podemos citar aves *anu, gavies, galinhas, garça, perdiz, &ormigas,
aranhas, ratos, e camundongos, que se alimentam de carrapatos, contribuindo para o
controle deste parasita"
CONCLUSÃO
O controle do carrapato não deve ser baseado numa 8nica alternativa, ainda que o uso de
tratamentos químicos seja a opção mais viável e comprovadamente e&icaz" I necessária a atuação
junto ao produtor, educando-o contra utilização da tática do tratamento oportunista, prática mais
comum, da aplicação do produto somente quando da visualização do carrapato ou juntamente com
outros procedimentos de manejo *vacinaçes, vermi&ugaçes"
RE3ER4NCIAS
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B#DJ, K"#"?"0 .O?L)JD#, #"""0 #KA)J+#, M")"A0 ;D#+O, #";" +eterminação da K 93 e
=K 93 do isolado B
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LAI6A MARIANNE DUARTE E SILVA
RITA DE C7SSIA CAROLINE OLIVEIRA 3ARIAS
METÓDOS DE CONTROLE DO CARRAPATO EMBOVINOS
=rabalho apresentado ao urso de Pootecnia daSaculdade da #maz%nia, como requisito de aprovação
parcial na disciplina de ;arasitologia, ministrada pelodocente #na ;aula"
FJK).#TDO
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RITA DE C7SSIA CAROLINE OLIVEIRA 3ARIAS
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VIL8ENA9RO
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1LAUDJO
C J.=DO+LVWO """""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""3C
C"C =ema """"""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""" 32
C"2 Objetivos da ;esquisa """"""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""" 34
C"2"C Objetivo ?eralTonclusão """"""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""37
C"2"2 De&er!ncias """""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""35
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