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Conversando com as DIRES sobre a
metodologia de avaliação do Pacto pela
Vida, de Gestão e PAVS nos municípios
e nas microrregiões – um novo sentido
para uma prática de gestão do SUS 18.03.2011
UM NOVO SENTIDO para uma prática de gestão do SUS
A avaliação dos indicadores
pactuados como representativo
da evolução do SUS no território
municipal => o foco é o
Sistema Municipal de Saúde
A avaliação orientada
para a tomada de decisões;
como subsídio ao planejamento
municipal e regional.
O alcance ou não das metas como ponto de partida.
O desempenho dos indicadores incluído no processo de avaliação
A identificação dos fatores que influenciaram o alcance das metas incluído no processo de avaliação
A articulação da avaliação ao
planejamento e à gestão do SUS
Definição de focos
de ação
prioritários nos
territórios municipal e microrregional
AVALIAÇÃOAspectos conceituais
...“coleta sistemática de informações sobre as atividades, características e produtos dos programas para fazer julgamentos sobre o
programa, melhorar a efetividade dos mesmos e/ou informar decisões sobre futuras
programações” (Patton, 1997).
...“julgamento que se faz sobre uma intervenção, ou sobre qualquer um dos seus componentes, com o objetivo de auxiliar na tomada de decisões”. (Contandriopoulos, 1997) .
AVALIAÇÃOAspectos conceituais
Na avaliação que se destina à gestão de Sistemas de Saúde, importa produzir
informações para melhorar a operacionalização e a efetividade do sistema.
Importa também que essas informações sejam produzidas pelos atores diretamente
envolvidos na coordenação e na execução das ações de saúde nos territórios.
A ESTRATÉGIA DE AVALIAÇÃO
1. Objetivos da avaliação
2. Perguntas avaliativas
3. Metodologia
4. Papel das DIRES
Estratégia da avaliação
1. OBJETIVOS
GERAL
Gerar informações úteis ao planejamento e a
gestão dos Sistemas Municipais de Saúde e à
regionalização do SUS na Bahia, por meio da
avaliação dos indicadores do Pacto pela
Vida, do Pacto de Gestão e da Programação
Anual da Vigilância em Saúde (PAVS).
Estratégia da avaliação
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
a) Medir o grau de cumprimento dasmetas pactuadas em 2010 (análisequantitativa);
b) Identificar os principais fatores queinfluenciaram o alcance das metaspactuadas (análise qualitativa);
Estratégia da avaliação/Objetivos específicos
c) Subsidiar a revisão das metas do Pactopela Vida, do Pacto de Gestão e da PAVSpactuadas para 2011;
d) Selecionar os indicadores críticoslocais/municipais e microrregionais,segundo as prioridades do Pacto pela Vidae responsabilidades do Pacto de Gestão;
e) Subsidiar a discussão coletiva nosterritórios microrregionais quanto aoprogresso dos indicadores do Pacto.
Estratégia da avaliação
2. As perguntas da avaliação
Quais os resultados alcançados e o grau de
cumprimento (desempenho) dos indicadores do
Pacto e da PAVS?
Quais os principais fatores que influenciaram, de
forma positiva ou negativa, o alcance das metas?
Quais os indicadores críticos do município, da
região e do Estado sinalizadores de ações a
serem priorizadas pelas SMS e SESAB?
Estratégia da avaliação
Pergunta adicional:
Quais ações deverão ser realizadas
prioritariamente pelas SMS e pela SESAB para
enfrentamento dos pontos críticos identificados?
(ARTICULAÇÃO DA AVALIAÇÃO AO PLANEJAMENTO E A GESTÃO)
3. A metodologia - como serão geradas as
informações que respondam às perguntas
avaliativas?
Momentos distintos e integrados:
1. Etapa municipal (auto-avaliação das SMS)
2. Etapa microrregional (oficina de trabalho
para compartilhar os resultados da avaliação municipal e para definir focos de ação no território microrregional)
3. A metodologia - como será gerada as
informações que respondam às perguntas
avaliativas?
O ponto de partida para avaliação é a base de dados disponibilizada pela DIS/SUVISA/SESAB em 28/2/11, que informa os resultados alcançados nos indicadores do Pacto e da PAVS; (www.saude.ba.gov.br/dis)
Essa base de dados teve como ponto de corte temporal a data 18 de fevereiro de 2011. Dados mais recentes gerados pelos Sist. Informação Municipal terão supremacia.
Metodologia da avaliação nos
municípios - Como sugerimos seja feita a avaliação em cada município
O primeiro movimento das SMS será apropriar-
se da metodologia proposta e mobilizar os
trabalhadores de saúde, para que participem de
todo o processo de AUTO-AVALIAÇÃO.
A SESAB está finalizando um documento que
orienta a avaliação municipal;
As DIRES são fundamentais no esclarecimento
da metodologia e na sua aplicação nos
municípios.
Metodologia da avaliação nos municípios
I. Análise quantitativa dos indicadores do Pacto
e da PAVS;
II. Análise qualitativa dos indicadores do Pacto e
da PAVS;
III. Definição de estratégias para enfrentamento
dos principais fatores que influenciaram o
alcance das metas pactuadas;
IV. Revisão das metas para 2011 registrando-as
no SISPACTO e nas planilhas PAVS;
V. Seleção dos indicadores críticos municipais
– subsídio à Oficina Microrregional
I. Análise quantitativa dos dados:
Para cada indicador do Pacto pela Vida,Pacto de Gestão e ação da PAVS, observara meta pactuada, o resultado alcançadoem 2010 e calcular o grau decumprimento da meta - desempenho;
O desempenho é um cálculo simples que evidenciao percentual de cumprimento das metas; requeratenção ao significado de cada indicador!
Auxilia o julgamento de valor;
Permite classificar o quanto foi alcançado, nãoficando restrito/reduzido ao ALCANCE OU NÃO DASMETAS;
Auxilia a seleção dos indicadores críticos e apriorização de ações.
Parâmetros para classificação do desempenho:
• Desempenho satisfatório: alcance de 100% da meta
(alcance da totalidade da meta);
• Desempenho intermediário: alcance da meta entre 75%
e 99% do valor pactuado;
• Desempenho insatisfatório: alcance da meta inferior a
75% do valor pactuado
Identificação coletiva de prováveis fatores que
contribuíram para o desempenho evidenciado;
II. Análise qualitativa dados:
Identificação coletiva do que fazer para superar,
minimizar ou controlar os pontos críticos
identificados pela análise quantitativa e
qualitativa.
III. Definição de estratégias para
enfrentamento dos principais fatores que
influenciaram o alcance das metas
pactuadas;
ATENÇÃO: essa atividade deve ser feita no
decorrer da etapa municipal e não durante as
oficinas microrregionais.
cont. Etapa Municipal
IV. Revisão das metas para 2011
registrando-as no SISPACTO e nas
planilhas PAVS;
A ALIMENTAÇÃO DO APLICATIVO É DE
RESPONSABILIDADE DO GESTOR LOCAL (EQUIPE
TÉCNICA), FIQUE ATENTO AO PRAZO LIMITE:
22/5/11
Digitação das metas 2011 revisadas no SISPACTO
PACTO PELA VIDA
PRIORIDADE I: ATENÇÃO À SAÚDE DO IDOSO
OBJETIVO: Promover a formação e educação permanente dos profissionais de saúde do SUS na área de saúde da pessoa idosa.
INDICADORES E METAS PACTO /
AÇÕES E METAS DA VIGILÂNCIA EM
SAÚDE (PAVS) QUE CONTRIBUEM PARA A
ATENÇÃO À SAÚDE DO IDOSO
Instrumento
normativo
2010 2011
Indicador
Crítico
(SIM/NÂO)MetaResultado
alcançado
Grau de
cumprimento
da meta
Classificação
do
desempenho
Revisão
/validação
da meta
1. Taxa de internação hospitalar em pessoas
idosas por fratura de fêmur (/10.000)Pacto
1.1. Vacinar idosos na faixa etária ≥ 60 anos na
campanha anual contra a influenza.PAVS
Principais fatores que influenciaram o desempenho do indicador e o alcance da meta
PAVS (cinco mais importantes):
Estratégias para enfrentamento dos fatores/pontos críticos relacionados a atenção à saúde
do idoso (cinco mais relevantes):
Instrumento para registro dos resultados da avaliação municipal
OBJETIVOS DA ETAPA MICRORREGIONAL:
GERAL: Definir focos de ação prioritários no território
microrregional, com base nos indicadores e fatores
críticos identificados nas avaliações realizadas.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA ETAPA MICRORREGIONAL
a) Compartilhar a situação dos indicadores do
Pacto e da PAVS no Estado e na microrregião;
b) Discutir coletivamente os fatores que influenciam
o progresso dos indicadores do Pacto e da PAVS
selecionados como críticos
c) Apontar focos de ação que deverão ser
priorizados na microrregião para enfrentamento e
superação dos fatores críticos comuns.
Programação das Oficinas1º Dia
Manhã:8h30: Abertura9h: Apresentação da situação dos indicadores do Pacto
na Bahia; apresentação da proposta metodológica daOficina
9h30 as 12h: Discussão e síntese dos pontos críticosda microrregião – Pacto pela Saúde: Prioridades I, II e III
Tarde:14 as 17h: Discussão e síntese dos pontos críticos da
microrregião – Pacto pela Saúde: Prioridades IV, VII e X.
2º Dia
Manhã:8h30 as 12h: Discussão e síntese dos pontos críticos
da microrregião – Pacto pela Saúde: Prioridades V, VI,VIII, IX e XI.
Tarde:14 as 16h:
Discussão e síntese dos pontos críticos relacionados ao Pacto de Gestão;16 às 17h: Encaminhamentos/ações subsequentes ao processo de avaliação realizado.
17h - Encerramento
4. PAPEL DAS DIRES NO PROCESSO DE AVALIAÇÃO
Apoiar/orientar o processo de avaliação nosmunicípios;
Coordenar, junto com os técnicos do nível centralda SESAB, a oficina microrregional.
Analisar os indicadores do Pacto e da PAVS numaperspectiva microrregional e apontar ações quedeverão ser realizadas pela instituição regional degestão do SUS para enfrentamento dos pontoscríticos na região.
Encontro presencial com DIRES e
CGMR para apropriação da
metodologia: 22/3/11
Local: Auditório Instituto Anísio Teixeira – IAT
Endereço: Estrada da Muriçoca S/N - Avenida Paralela
Participantes:
•Técnicos da Atenção Básica e Vigilância Epidemiológica
das DIRES
•Secretário Executivo do CGMR
Microrregião Período
SerrinhaFeira de Santana
04 e 05/0407 e 08/04
ItaberabaSeabra
04 e 05/0407 e 08/04
IrecêJacobina
04 e 05/0407 e 08/04
ItabunaIlhéus
11 e 12/0414 e 15/04
JequiéValença
11 e 12/0414 e 15/04
Microrregião Período
Senhor do BonfimJuazeiro
11 e 12/0414 e 15/04
Sto. Antônio Jesuse Cruz das Almas
18 e 19/04
Camaçari e Salvador
18 e 19/04
Paulo Afonso Ribeira do Pombal
25 e 26/04 28 e 29/04
Teixeira de Freitas Porto Seguro
25 e 26/04 28 e 29/04
Microrregião Período
IbotiramaAlagoinhas
25 e 26/04 28 e 29/04
Stª Mª da Vitória Barreiras
02 e 03/05 05 e 06/05
Itapetinga V. da Conquista
02 e 03/05 05 e 06/05
GuanambiBrumado
02 e 03/05 05 e 06/05
“... não se trata de fixar normas, mas de desencadear
processos...” (Francisco de Assis Machado, s/d)
“... não existe razão alguma para realizar
uma avaliação se os resultados da
mesma não afetarem o desenho ou o
desenvolvimento do projeto”. (José Garcia-Núñez, 1993)
... “é no momento da avaliação que se cria a demanda
pelo planejamento...” (Rocha, 2008)