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Coordenação:Suzana Marques Domingues
WORKSHOP P&D E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA
GRUPO VI
PÓLO INDUSTRIAL DE CAMAÇARI
8 de abril de 2008
DESAFIOS E OPORTUNIDADESDESAFIOS E OPORTUNIDADES
Competitividade do Pólo Industrial de Camaçari
En
erg
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Hu
man
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Tecn
olo
gia
DESAFIOS E OPORTUNIDADESDESAFIOS E OPORTUNIDADES
Fontes atuais: óleo combustível, gás natural, craqueamento de nafta, energia hidroelétrica
Fontes alternativas: carvão, resíduos de biomassa, biogás, biodiesel, energia solar, eólica, etanol
ENERGIA
DESAFIOS E OPORTUNIDADESDESAFIOS E OPORTUNIDADES
www.sindipetro.org.br
Fonte energética
% do uso
mundial*
% do uso no Brasil
Problemas associados
fóssil:
carvãopetróleo gás natural
27,0 39,9 23,2
4,9 33,6 2,7
Poluição do solo e da água, pela mineração e processamento; poluição atmosférica pela emissão de gases e partículas na combustão. Principais responsáveis pelo efeito estufa.
nuclear 7,3 0,6 Alto risco de acidentes e sérios problemas com os rejeitos.
hidráulica 2,7 38,6 Grande impacto ambiental em função das alterações na paisagem.
de biomassa
lenha álcool
8,5 10,0
Desmatamento e monoculturas. Tem a vantagem de anular o efeito estufa já que o replantio da cultura utilizada significa crescimento de área verde.
limpas permanentes
solar
eólica Geotérmica ondas
1,4 Ainda enfrenta desafios tecnológicos para uso em grande escala. A oferta depende de condições geográficas e a disponibilidade é variável.
DESAFIOS E OPORTUNIDADESDESAFIOS E OPORTUNIDADES
Energia – Cenário
DESAFIOS E OPORTUNIDADESDESAFIOS E OPORTUNIDADES
Energia – Cenário
DESAFIOS E OPORTUNIDADESDESAFIOS E OPORTUNIDADES
Energia – Cenário
Petróleo WTI & Brent - Últimos 11 meses & Média Acumulada Abr/08
72,36
92,82
95,35
105,21
91,7494,75
79,63
74,15
67,5363,71
102,91
85,66
101,96102,87
94,6891,9191,4492,20
82,48
76,96
71,2475,82
70,5467,90
50
60
70
80
90
100
mai-07 jun-07 jul-07 ago-07 set-07 out-07 nov-07 dez-07 jan-08 fev-08 mar-08 abr-08
Média Acumulada WTI Abr-08 WTI Média Acumulada Brent Abr-08 ICE Brent
DESAFIOS E OPORTUNIDADESDESAFIOS E OPORTUNIDADES
0
10
20
30
40
50
60
70
2003 2004 2005 2006
10
6 M
MB
TU
COMB. INTERNO UNIB GÁS NATURAL ÓLEO COMBUSTÍVEL
ENERGIA ELÉTRICA
65 . 106 MMBTU
Matriz Energética
DESAFIOS E OPORTUNIDADESDESAFIOS E OPORTUNIDADES
Consumo Equivalente :
1/3 Bolívia, Costa Rica, Panamá, Luxemburgo
1/2 Uruguai, El Salvador, Angola, Moçambique, Gana
Similar Nicarágua, Camarões, Congo, Senegal
TEP X 1000 Participação (%)
Consumo Brasil 195.909 100
Setor Industrial 73.796 37.5
Indústria Química 7.16 3.7
UNIB - Camaçari 1.600 0.8
Consumo da Central 182,7 TEP/h (US$ 590 MM/ano)
DESAFIOS E OPORTUNIDADESDESAFIOS E OPORTUNIDADES
Desafios para a Competitividade
DESAFIOS E OPORTUNIDADESDESAFIOS E OPORTUNIDADES
ENERGIA
Otimizar o uso das fontes energéticas (maior eficiência de queima e troca térmica, controle do processo, co-geração) – a melhor forma de reduzir o custo de energia é reduzindo o consumo.
Reduzir emissões (NOx, SOx, VOC, material particulado)
Viabilizar técnica e economicamente fontes alternativas (biomassa, biogás, carvão, eólica, etc.)
Preparar os processos e equipamentos para a qualidade e diversidade de fontes energéticas potenciais (óleos pesados, gás natural e nafta com contaminantes, carvão com alto teor de cinzas, biomassa)
Ecoeficiência
Sequestro de carbono
Focos Tecnológicos para aumentar a competitividade
DESAFIOS E OPORTUNIDADESDESAFIOS E OPORTUNIDADES
Fontes atuais: Captação em Rios e Poços na região
Água
DESAFIOS E OPORTUNIDADESDESAFIOS E OPORTUNIDADES
Disponibilidade de Água
A Região Metropolitana de Salvador e a UNIB são abastecidas pela Barragem II do Rio Joanes
A UNIB é o 2º maior consumidor de recursos hídricos da Bahia (o 1º é a Região Metropolitana de Salvador).
O consumo médio mensal de água da UNIB é de 3 milhões de metros cúbicos -equivalente a uma cidade de 500 mil habitantes (Ex: Feira de Santana).
Captação de Água da UNIB (4.200 m3/h):
Poços – 1/3Água Superficial (Rio Joanes) – 2/3
DESAFIOS E OPORTUNIDADESDESAFIOS E OPORTUNIDADES
Nível UCJ
24,30
24,80
25,30
25,80
26,30
26,80
27,30
27,80
28,30
28,80
29,30
29,80
30,30
m 2003200420052006Cota Mímima200720081993
Engº Rodrigo Moreira
A água é um recurso natural cada vez mais escasso, precisamos evitar o uso indiscriminado e o desperdício
DESAFIOS E OPORTUNIDADESDESAFIOS E OPORTUNIDADES
Desafios para a Competitividade
DESAFIOS E OPORTUNIDADESDESAFIOS E OPORTUNIDADES
ÁGUA
Eficiência dos processos de troca térmica para redução da água de resfriamento (70% da água de um indústria é utilizada para resfriamento, para onde deve ser focada a possibilidade de reuso e reciclo)Aproveitamento de efluentesRedução de perdas Controle da contaminação do subsolo
Focos Tecnológicos para aumentar a competitividade
Tratamento de efluentes
Deslocamento para outro uso
evitar perdas e desperdícios, otimizar o uso
DESAFIOS E OPORTUNIDADESDESAFIOS E OPORTUNIDADES
Fontes atuais: Gás natural e nafta Minério de Cobre, Madeira, Borracha, Minério de
Titânio, Aço
Fontes Alternativas: Biomassa etanol
MATÉRIA-PRIMA
DESAFIOS E OPORTUNIDADESDESAFIOS E OPORTUNIDADES
Desafios para a Competitividade
DESAFIOS E OPORTUNIDADESDESAFIOS E OPORTUNIDADES
MATÉRIA-PRIMA
Otimizar a performance das unidades – produzir mais com menos
Buscar catalisadores com maior conversão e seletividade
Aumentar o valor agregado de correntes internas como matéria-prima para outros produtos
Aproveitar o resíduo como fonte de matéria-prima para outros processos dentro ou fora do Complexo
Viabilizar técnica e economicamente fontes alternativas (biomassa, carvão, etanol)
Flexibilizar as unidades para uso de matérias-primas alternativas e de baixa qualidade
Sistema de remoção de contaminantes para permitir o uso de processos mais seletivos e sensíveis (catalisador, qualidade dos produtos, matérias-primas com custo e disponibilidade mais favoráveis)
Focos Tecnológicos para aumentar a competitividade
DESAFIOS E OPORTUNIDADESDESAFIOS E OPORTUNIDADES
Escala inadequada em alguns segmentos
Custo variável pouco competitivo
Nível de Automação inferior aos concorrentes em
alguns segmentos
Idade dos ativos e desatualização tecnológica
Competitividade dos produtos e ameaça de substitutos
Capacitação das equipes geral e específica para os
temas relevantes
EFICIÊNCIA DOS PROCESSOS PRODUTIVOS
DESAFIOS E OPORTUNIDADESDESAFIOS E OPORTUNIDADES
EFICIÊNCIA DOS PROCESSOS
Uso intensivo de automação, controle avançado e otimizadores on-line da produção
Técnicas de análise e otimização energética para reduzir os custos variáveis
Catalisadores de nova geração e insumos para melhorar a seletividade e conversão
Adequação de escala para melhorar a competitividade
Sobrevida dos ativos:
Ampliação da capacidade (revamps com atualização tecnológica)
Diferenciação para elevar a competitividade:
Novos nichos de mercado, novos produtos
Integração de cadeias
Ciclo de vida dos produtos
Capacitação das equipes:
atualização do conhecimento
Melhoria na formação dos novos quadros, Identificação de talentos e retenção
especialização em áreas de maior interesse e relevância
Focos Tecnológicos para aumentar a competitividade
DESAFIOS E OPORTUNIDADESDESAFIOS E OPORTUNIDADES
Impacto ambiental dos processos produtivos e do uso/descarte dos produtos ao longo da cadeia comercial;concorrência com novos produtos, novos materiais, produtos substitutos, reciclagem
Ambiente institucional : rapidez/eficácia do poder público; acesso e desburocratização das fontes de recursos/financiamento; adequação das políticas para área de P&D e inovação tecnológica; Centros de P&D na quantidade e qualificação necessárias, com interdependência com empresas para garantir o foco nas necessidades do parque industrial e com equipes de boa qualificação;
Aproveitamento das oportunidades de colaboração entre empresas do COFIC e Petrobras, parceria, integração em todos os aspectos da cadeia produtiva e de tecnologia;
Sistematização de políticas para guarda, controle da documentação, da informação sobre o conhecimento produzido; cuidados com a confidencialidade na divulgação; uso de processos de patenteamento;
Disseminação do conhecimento e prática nas áreas de Manutenção com base em Confiabilidade e Segurança
Estabelecimento de práticas de trabalho com foco em uma cultura de benchmarks
Temas para reflexão
DESAFIOS E OPORTUNIDADESDESAFIOS E OPORTUNIDADES
Infra-estrutura para testes e serviços especializados para todos os segmentos do Complexo – agilidade nos resultados e redução do tempo de desenvolvimento de novos produtos
Desenvolvimento de tecnologia para utilização dos produtos em todo o ciclo de vida (reciclagem)
Atualização tecnológica para adequação à legislação e segurança
Incentivo para desenvolvimento local de tecnologia de uso mundial pelas multinacionais
Temas para pesquisas de médio e longo prazo (ex. nanotecnologia)
Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação Tecnológica
DESAFIOS E OPORTUNIDADESDESAFIOS E OPORTUNIDADES
Desafios e necessidades prioritárias e comuns às indústrias do Complexo de Camaçari
Identificação de talentos, retenção, capacitação dos integrantes e dos novos profissionais das empresas e dos demais agentes voltados à inovação.
Articulação entre Universidades, Centros de Pesquisa Regionais, Nacionais e Internacionais, Financiadores de Projetos e órgãos dos governos federal, estadual e municipal para desenvolver Instituições e Centros Tecnológicos (ICT´s) com ênfase nas atividades de base tecnológica em campos de maior interesse
Fomento de projetos conjuntos para o uso racional dos recursos naturais, minimização na fonte da geração de resíduos, efluentes e emissões, e redução dos impactos ambientais gerados
Intercâmbio de conhecimentos, experiência e práticas a partir de encontros,congressos e palestras entre empresas e ICT´s.
Parceria entre empresas e entre empresas, fornecedores e clientes para o aumento da competividade da cadeia produtiva
Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação Tecnológica
DESAFIOS E OPORTUNIDADESDESAFIOS E OPORTUNIDADES
Programa “Construindo o Futuro”
Estímulo à carreira técnica no nível médio
Apoio aos estudantes destacados entre os melhores dos cursos de engenharia química, mecânica e química da UFBA e de tecnologia do SENAI
Implantação da residência industrial para capacitação dos profissionais recém formados nas áreas de engenharia e de química
Cursos de curta duração para reciclagem e atualização do conhecimento dos integrantes das empresas
Estímulo para ingresso dos profissionais e apoio à academia na realização dos cursos de mestrado e doutorado, e pós–graduação nos cursos de engenharia, de química e tecnologia
Capacitação de Técnicos e Pesquisadores
DESAFIOS E OPORTUNIDADESDESAFIOS E OPORTUNIDADES
Ambientes Institucionais
Ambientes Estruturais
Meio natural SociedadeCadeias Produtivas
Órgãos de FomentoSECTISICMSecretaria de EducaçãoGoverno Federal. Estadual e Municipal
COFICSENAIFIEBICT´sFormadores de Mão-de-obra
DESAFIOS E OPORTUNIDADESDESAFIOS E OPORTUNIDADES
Desafios para os Fóruns de Discussão:
Grupo 1: Infra-estrutura de P&DQual a infra-estrutura existente nas empresas e ICT´s, como ela é utilizada e como pode ser compartilhada?Qual a infra-estrutura necessária para atender aos desafios?Qual o papel do governo nesta infra-estrutura?Como utilizar os recursos de fomento para viabilizar novas estruturas?
Grupo 2: Relacionamento Universidade/ICT´s e EmpresasPesquisa aplicada x fundamentalGeração de conhecimento x aplicação x disseminaçãoCapacidade em entender as demandas das indústrias e capacitação em temas relacionados com os desafios (nos ICT´s e nas Indústrias)Compromisso dos pesquisadores para atender ao foco e agilidade das indústrias e gerenciamento dos resultadosParticipação das Universidades em fóruns nas empresas para fomentar idéias e compartilhar conhecimentoProfissionalização das Universidades para fomentar esta integraçãoPropriedade Intelectual
DESAFIOS E OPORTUNIDADESDESAFIOS E OPORTUNIDADES
Desafios para os Fóruns de Discussão:
Grupo 3: Tecnologias para utilização/otimização de fontes naturais (MP, energia e água) e Redução do Impacto AmbientalIdentificar ameaças/oportunidades de interesse comum e o que já está sendo realizado/pensado nas indústrias ou ICT´sInventário de tecnologias/empresas para disseminar conhecimentos que podem ser aplicados em outras áreas/indústriasQue otimização de performance dos processos estão sendo pensados/utilizados para aumentar a eficiência no uso da MP?Como estão sendo pensadas as fontes alternativas de energia, MP a serem potencialmente aplicadas nos processos produtivos?Como integrar o gerenciamento de resíduos para melhor aproveitamento/redução de geração?
DESAFIOS E OPORTUNIDADESDESAFIOS E OPORTUNIDADES
Desafios para os Fóruns de Discussão:
Grupo 4: Formação de Pesquisadores para ICT´s e Indústrias para suportar estrutura física e demanda do parque industrialQuais os Cursos de especialização, mestrado, doutorado existentes?Orientação dos cursos estão voltadas às nossas necessidades e desafios?Qual a necessidade de pesquisadores para as empresas e ICT´s e com que perfil?Qual a formação de técnicos (laboratório, instalação/manutenção de equipamentos de pesquisa/planta piloto, etc.) para suportar os pesquisadores nas aplicações práticas?Qual o Estímulo de novos pesquisadores nas universidades a partir de bolsas de iniciação científica?Formação dos pesquisadores em gestãoIncentivo e reconhecimento a partir de Prêmios Nacionais de Inovação
DESAFIOS E OPORTUNIDADESDESAFIOS E OPORTUNIDADES
Desafios para os Fóruns de Discussão:
Coordenadores e participantes:
Grupo 1: coordenador: CantalinoSECTI, ANP, FINEP, SICM, empresas,universidade, CENTIND/CIMATEC
Grupo 2: Coordenador: Luiz PontesUFBA, UNIFACS, Area1, FAPESB, FTC, empresas, Petrobras (Dora), INPI
Grupo 3: Coordenador: João LinsEmpresas, Petrobras, Cimatec, Cetind, UFBA, UNIFACS
Grupo 4: Coordenador: Marcelo EmbiruçuUFBA, CEFET, IEL, UNIFACS, SENAI, UNEB, empresas
DESAFIOS E OPORTUNIDADESDESAFIOS E OPORTUNIDADES
Obrigada pela atenção!
Suzana DominguesCoordenadora do Grupo VI