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Cordel que apresenta o conceito de sistema operacional, falando com mai detalhes dos projetos GNU e Linux (e sua simbiose).
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Cárlisson Galdino nasceu em 1981 no município de Arapiraca, Alagoas, sendo Membro Efetivo da Academia Arapiraquense de Letras e Artes (ACALA) desde 2006, com a cadeira de número 37, do patrono João Ribeiro Lima.
Poeta, contista e romancista, possui um livro de poesias publicado em papel, além de dois romances, duas novelas, diversos
contos e poesias publicados na Internet, em seu sítio pessoal: http://www.carlissongaldino.com.br/.
Como cordelista, iniciou publicando o Cordel do Software Livre, que foi distribuído para divulgação dos ideais desse movimento social.
Bacharel em Ciência da Computação pela Universidade Federal de Alagoas, onde hoje trabalha, é defensor do Software Livre e mantém alguns projetos próprios. Presidente do GUSLA – Grupo de Usuários de Software Livre de Arapiraca.
Literatura de cordel é um tipo de poesia popular especialmente no Nordeste brasileiro. Tradição de Portugal, os livretos deste tipo de poesia eram vendidos em feiras, pendurados em barbante (ou cordel).
O Cordel do GNU/Linux é escrito em sextilhas em rima x-A-y-A-z-A, usando redondilhas menores (versos de cinco sílabas poéticas).
2011
Cordel do GNU/Linux
Tem gente que pensaQue computadorÉ calculadoraMal lhe dá valorMas ele é bem maisQue pode supor
Tem gente que pensaE pensa saberO que é o negócioChamado PCPensando que é sóMáquina de escrever
Mas computadorÉ bem mais que issoÉ um equipamentoRobusto e precisoQue é diferenteDe tudo que é visto
Para funcionarPrecisa programasE o programadorVivia um dramaSem poder dormirTranquilo na cama
O computadorE um bicho danadoDentro tanta coisaFora outro bocadoMonitor de vídeoE mouse e teclado
E aqueles lugaresDe botar disqueteCD ou outra coisaÉ coisa pra peste!Memória e circuitosBios, chipset
Cada fabricanteJá que é seu direitoCada componenteFará do seu jeitoEis o pesadeloQue já estava feito
Pois antigamenteCada programinhaTinha que saberA história todinhaE usar do PCTudo o que ele tinha
Um programa feitoRodava somenteNum computadorPra outro diferenteTeria que serFeito novamente
Como um instrumentoFeito por medidaQue não funcionavaEm outra guaridaE isso complicavaDe todos a vida
Foi quando alguémTeve uma sacadaFazer uma coisaNo centro instaladaPra cada programaNão precisar nada
Essa coisa estranhaNo canto centralChamou-se SistemaOperacionalOu OperativoLá em Portugal
É esse programaQue quebra a cabeçaPra saber usarTudo o que apareçaNo computadorCada placa ou peça
E os outros programasConversam com eleDe um jeito padrãoSem muito enfeiteE o OperacionalFaz o papel dele
Assim um programaPra grande espantoNão era como antesPois com grande encantoFeito só uma vezRoda em qualquer canto
Pra ter um SistemaOperacionalChamado S. O.Temos afinalUmas opçõesComo é normal
O mais conhecidoSe chama WindowsMas diversidadeÉ um negócio lindoE não tem só eleE há outros surgindo
Inclusive umO melhor que tiveFalaremos deleQue ouça quem vive!E o melhor de tudoÉ software livre
Sobre soft livreFalei outro diaDo nosso sistemaFala esta poesiaPara quem não sabeOu pouco sabia
Havia um sistemaQue se utilizavaNa UniversidadeE se apreciavaEra S. O. UnixComo se chamava
Uma confusãoNum tempo confusoMudou o cenárioE impediu seu usoPelo copyrightOu foi seu abuso
Para resolverTão triste questãoUm novo projetoSurgiu logo entãoO Software LivreTeve uma Fundação
GNU Não é UnixEra este o projetoCriar um S. O.Unix abertoEra o objetivo,Perfeito e completo
Assim foi nascendoFoi bem naturalSurgiu um SistemaOperacionalDando liberdadeAo usuário final
Free Software FoundationOu FSFCriou o GNUEmbora tivesseFaltado uma coisaQue ela fizesse
Ainda não dissePra não confundirSe você entendeuTudo até aquiVamos com cuidadoEntão prosseguir
Pois é que um SistemaOperacionalTem dentro de siPra ser funcionalMuitos programinhasE uma parte central
A parte centralDe todo S. O.É chamada kernelNão funciona sóMas é necessáriaSenão, tenha dó...
Claro que a FSFDisso bem sabiaEntão planejouUma engenhariaBem sofisticadaPro que ela queria
Mas esse tal kernelNunca ficou prontoE longe do StatesDe um outro cantoNo país FinlândiaVeio um novo espanto
Um kernel foi feitoPor prazer, não dorAberto e robustoComo se sonhouChamado LinuxDevido ao autor
O kernel LinuxCresceu bem ligeiroUm dia encontrouNum golpe certeiroO S. O. GNUSe uniu por inteiro
Feitos um pro outroCorpo e coraçãoGNU e LinuxFizeram uniãoAssim se tornaramÚteis desde então
O tempo passouDo norte ao sulEle é utilizadoSob o céu azulMesmo que esqueçamO nome GNU
Pois chamam LinuxO Sistema inteiroEsquecem GNUQue veio primeiroO Linux que éDele um parceiro
Mas o importanteÉ a qualidadeQue o sistema trazE a liberadeE sem falar queVírus não o invade
Há muita opçãoPra quem quer usarGNU com LinuxPra então se livrarDo S. O. fechadoPra se libertar
O famoso DebianQue uso desde antesO Ubuntu, que é bomPara iniciantesFedora, MandrivaE muitos restantes...
Espero que tenhaEntendido o recadoSobre esse SistemaQue já é comentadoMas o assunto é um poucoMesmo complicado
Adeus a quem leuCom isso se importeSe quiser tentarEsse S. O. forteDesejo a vocêBoas vindas, boa sorte!
-- Cárlisson Galdino-- http://www.carlissongaldino.com.br/
Outras obras do autor
• Cordéis – http://cordel.bardo.ws/◦ A Prosa de Vlad e Louis◦ Asas Negras◦ Baluarte Alexandrino ◦ Castelo Gótico ◦ Cordel da Pirataria ◦ Cordel do BrOffice ◦ Cordel do GNU/Linux ◦ Cordel Quilombola ◦ Cordel do Software Livre ◦ Do Livre e do Grátis ◦ O Castelo de Zumbis ◦ O Castelo do Rei Falcão ◦ O Gênio◦ Onde pra sempre hei de morar ◦ Peleja da Rua ◦ Peleja de Pelé contra Roberto Carlos ◦ Piratas e Reis ◦ Planeta dos Vampiros◦ Um Conto no Oeste ◦ Um Desafio a Pedro Cevada◦ Você tem os fontes também
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