Correio Notícias - Edição 1118

1Terça-Feira - 02 de Dezembro de 2014Edição 1118

02Terça-Feira

Dezembro / 2014Edição 1118

Siqueira Campos recebe caravana do Natal Encantado do Paraná nesta terça-feira

Pelo quarto ano consecutivo a caravana do Natal Encantado do Paraná vai levar o espírito natalino para todo o Estado. Duas caravanas irão percorrer 40 cidades do interior e do litoral levando a magia do natal e muitos presentes na bagagem para a crian-çada. Com início no dia 29 de novembro, a viagem segue até o dia 21 de dezembro. O principal objetivo do Natal Encantado do Paraná é promover a cul-tura e a solidariedade em comunidades de situação de vulnerabilidade social. Acompanhando o Papai Noel, dois grupos de teatro levarão a magia do Natal para as comunidades. A Trupe Parabolé apresenta o espetáculo “A Caixa do Tempo” e o Grupo Rosy Greca apresenta “Sim, Papai Noel existe”.Segundo Carlise Kwiatkowski, presidente do Provopar Esta-dual, a previsão com as caravanas do Natal Encan-tado é de atender a cerca de 40 mil crianças com doação de brinquedos. Página 5

Com as chuvas, produtores aceleram plantio da safra de verão do Paraná

A falta de chuvas, principal-mente em outubro até o início de novembro, atrasou o plantio e o desenvolvimento das principais culturas. Com as chuvas, a previ-são é de recuperação da norma-lidade nas lavouras nos próximos dias. A cultura mais afetada com a seca até o momento é o feijão, porque é plantado mais cedo. Para as demais a influência do clima poderá ser a de redução da produtividade. Mesmo assim, conforme o relatório do Deral, o potencial de produção ainda indica uma safra de verão supe-rior a do ano passado. Página 3

Governo inicia Operação Verão no dia 20 de dezembro

Página 5

Terça-Feira - 02 de Dezembro de 2014Edição 11182 OPINIÃO

Siqueira CamposCornélio ProcópioCuritibaIbaitiJapiraJabotiSalto do ItararéCarlópolisJoaquim TávoraGuapiramaQuatiguáJacarezinhoConselheiro MairinckPinhalão

DIreçÃOElizabete GoisJOrNalIsta resPONsávelCamila Consulin - MTB: 0010182/PRreDaçÃOIsaele Machado, Camila Consulin, Regiane Romão, David BatistaDIaGraMaçÃOAndré MachadoaDMINIstratIvOClaudenice, Isamara MachadoCOlUNIstaGênesis Machado

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TomazinaCuriúvaFigueiraVentaniaSapopemaSão Sebastião da AmoreiraNova América da ColinaNova Santa BárbaraSanta Cecília do PavãoSanto Antônio do ParaísoCongoinhasItambaracáSanta MarianaLeópolis

SertanejaRancho AlegrePrimeiro de MaioFlorestópolisSão Gerônimo da SerraSanto Antônio da PlatinaArapotiJaguariaívaSengésSão José da Boa VistaWenceslau BrazSantana do ItararéJundiaí do SulAndirá

AbatiáCambaráRibeirão do PinhalNova FátimaBarra do JacaréSanta AméliaSertanópolisBela Vista do ParaísoRibeirão Claro

Por josé Pio Mart ins

O f i lósofo escocês Thomas Car ly le , que era mais um h is tor iador e professor, v iveu nos anos d i f íce is de 1795 a 1881. Car ly le v iveu 86 anos, uma rar idade para aquela época, tempo suf ic iente para ass is t i r à passagem da humanidade de uma v ida rura l regada a pobreza e doença para a explosão de produt iv idade provocada pela Revolução Indust r ia l . Esta s ign i f icou a t rans ição para novos métodos de manufatura, ent re 1760 e 1830, cu ja essência fo i à subst i tu ição da produção ar tesanal pe la in t rodução de máquinas, novos pro-dutos químicos, evolução na fabr icação de fer ro, mais ef ic iênc ia energét ica e a expansão no uso da máquina a vapor.

A Revolução Indust r ia l t raçou uma l inha d iv isó-r ia na h is tór ia e modi f i -cou profundamente quase todos os aspectos da v ida cot id iana da época. O cresc imento sem prece-dentes na produção por habi tante e a e levação da renda média foram dois

eventos que, de repente, descor t inaram a poss ib i -l idade de a humanidade sa i r do estado natura l de pobreza. Até então, a v ida humana era uma lu ta sof r ida para atender as t rês necess idades mais s imples: a l imento, abr igo e repouso.

Esta é a questão essencia l : o s imples ato de comer duas vezes ao d ia era até 180 anos at rás, uma verdadei ra proeza, que ex ig ia de todos, inc lu-s ive das cr ianças, t raba-lho duro, extenuante e sob condições precár ias. A Revolução Indust r ia l e o capi ta l ismo mostraram ao homem que essa t ragédia de sof r imento e dor podia ser superada. As poss ib i l i -dades der ivadas da explo-são produt iva do novo modo indust r ia l foram tantas e tão grandiosas que pensadores começa-ram a ex ig i r a redução do sof r imento humano que já v inha do ve lho s is tema feudal e se tornou mais v is íve l nas fábr icas nas-centes.

Foi justamente a evolu-ção econômica resul tante da Revolução Indust r ia l

e do capi ta l ismo que per-mi t iu a Kar l Marx er ig i r cr í t icas pesadas e bem fundamentadas à explora-ção do t rabalho in fant i l e das mulheres. Em 1848, Marx lançava seu Mani -festo Comunis ta, no qual condena as mazelas do capi ta l ismo. Porém, Marx não era bobo e reconhe-ceu que o grande aumento da produt iv idade/hora do t rabalho somente fo i pos-síve l pe la incorporação do progresso tecnológico e do modo de produção capi ta l is ta .

Atualmente, no Bras i l , é longa a l is ta de pessoas e pol í t icos (gera lmente desprov idos de inst rução formal em economia) que acham ser possíve l fazer a fe l ic idade de todos apenas t i rando de a lguns (os que produzem) e dando a out ros (os desprov idos) . Mas não nos i ludamos: não são apenas os des-prov idos que pedi rão seu sustento à soc iedade. Os demais – o func ioná-r io públ ico mal pago, o burocrata de a l to sa lár io , os pol í t icos, os r icos, os empresár ios –, todos ten-tarão t i rar a lgo da soc ie-

dade, e o farão at i rando-se contra o tesouro públ ico, cu ja ún ica fonte de renda é o imposto ret i rado de todos.

O espor te prefer ido dos pol í t icos é prometer mais benef íc ios e mais d is t r i -bu ição, sem perguntar de onde v i rá à produção. Foi justamente por per-ceber, depois de estudar economia, que a bondade humana não basta para a superação da pobreza (po is um povo não come o que não produz) que Car ly le ca iu em t r is teza e d isse que a economia é uma c iênc ia melancól ica.

Sem aumento da produ-ção, nenhuma ação pol í -t ica é capaz de prover as necess idades bás icas de a l imento, moradia, educa-ção, saúde e segurança. Até Kar l Marx (que era mui to melhor que os mar-x is tas) reconheceu isso, em sua obra A Ideolo-g ia Alemã, ao d izer que “enquanto não houver aumento da produt iv idade capaz de gerar abundân-c ia , a lu ta pe la red is t r ibu i -ção será apenas uma br iga pela d ie a l te Scheisse [a ve lha merda]” .

A ciência melancólica

CHARGE DO DIA

Robson de Oliveira

As notíc ias são desalen-tadoras: agente de trânsi to é multada por cumprir a le i e autuar membro do Judi-c iár io em franco ato i legal ; contratos com grandes empresas são mant idos, a despeito dos prejuízos ao governo; bi lhões do erár io são roubados enquanto manobras pol í t icas preten-dem proteger os respon-sáveis. E o homem comum se pergunta: por que man-ter-me honesto enquanto a hipocr is ia, a corrupção e a insensatez campeiam a céu aberto?

Segundo Auguste Comte, “o homem propria-mente não existe, nem pode ser mais existente que a humanidade”. De acordo com o pai do posi t i -v ismo, a ação concreta de cada indivíduo (assim como decisões governamentais) considera tão somente as demandas do tecido social onde surge. Para ele, o indivíduo é uma peça na engrenagem e suas neces-sidades devem ser secun-dadas aos imperat ivos da comunidade. Assim nasce o colet iv ismo social , que anula o indivíduo e enfra-quece seu poder transfor-mador.

Entretanto, em tempos de “empoderamento” femi-nino, resta óbvio que não se deve concordar com Comte e sua tese do deter-minismo social . Antes, é necessário ser mais inclusivo e levar a termo um “empoderamento” do indivíduo. Importa que o cidadão comum retome as rédeas da sociedade e não determine suas ações por or ientações genéricas de um ente social amorfo. A l iberdade individual deve ser reaf i rmada e a inspi-ração posi t iv ista di f icul ta a responsabi l idade pes-soal. Sob esse est igma comteano, os indivíduos perdem a força de trans-formação e costumam transfer i r para seus repre-sentantes a tarefa de rea-l izar as mudanças de que precisam. E, se eles não as efet ivam, o cidadão sen-

te-se incapaz de pôr em marcha as modif icações de que necessi ta. Contudo, esse sent imento de impo-tência não o torna dóci l .

Não se relat iv izam exi-gências ét icas pessoais ut i l izando como argumento a maldade alheia e social . Af inal , n inguém desespera de cuidar da própr ia saúde por causa da negl igência que alguém possa ter com a sua. O mesmo ocorre em outras áreas da vida humana. O descuido alheio nunca just i f ica a fal ta de zelo própr io. Se o viz inho não cuida da segurança da própr ia famíl ia, não ignora-rei as exigências da segu-rança da minha famíl ia; se o viz inho não cuida da formação humana de seus membros, não serei eu a envergonhar-me por cuidar com escrúpulo da minha própr ia formação. Logo, se os governantes não são ét icos, igualmente não deveria me abater na luta pelas vir tudes, tão neces-sár ias ao meu própr io bem.

As grandes manifes-tações que tomaram as cidades brasi le iras são, na verdade, um gr i to contra esse estado de coisas, um gr i to de saudade: sau-dade de just iça, saudade de beleza, saudade de verdade. Seria um equí-voco interpretá- las de outro modo. Para romper essa maré de pessimismo, importa prender corrup-tos, mas algo mais precisa ser fei to. É urgente dar voz àqueles que resistem ao canto da sereia. Os homens comuns precisam ler nos jornais que pes-soas honestas também têm êxi to prof issional, vencem na vida social e que há recompensa pela vir tude. É verdade: não se seguem normas ét icas por esses benefíc ios, mas o ânimo para resist i r ao erro vem também desses peque-nos exemplos. É impor-tante saber que o salár io da vir tude nem sempre é a r id icular ização, mas que eventualmente o esforço pela ét ica pode ser recom-pensado com o reconheci-mento da opinião públ ica.

Empoderamento do cidadão


DEuS é FIEL E juSTO! PROMOçãO DOS SONhOS

Depois te ter pensando em cancelar a Promoção de Natal a diretoria da ACISC – Associação Comercial e Industrial de Siqueira Campos, disse que vai realizar a Promoção de Natal sem ajuda da prefei-tura, já que os vereadores barraram o repasse de R$ 20 mil para entidade.

PROMOçãO DOS SONhOSO presidente da ACISC, o advogado Anderson Adalto, disse à coluna que vai dar detalhes do novo planejamento da Promoção de Natal ainda essa semana. Inicialmente a ideia é buscar novos patrocina-res para realizar o evento sem precisar de dinheiro da prefeitura, vamos aguardar e ver como será feito a Promoção.

AuTóPSIA DE jANgO A autópsia dos restos mortais do ex-presidente João Goulart, morto há 38 anos na Argentina, não identificou a presença de medicamen-tos tóxicos ou veneno que pudessem ter causado a morte de Jango, como era conhecido. O laudo final da perícia dos restos mortais con-cluiu que o ex-presidente, deposto pela ditadura miliar, realmente pode ter sido vítima de um enfarte, como foi informado à época por autoridades do regime militar, devido a histórico de cardiopatias.

COMBATE à CORRuPçãOO Diretório Nacional do PT aprovou hoje (29) resolução objetivando o combate à corrupção. No documento, o partido mostra-se favorá-vel ao prosseguimento da investigação de denúncias de corrupção na Petrobras, dentro dos marcos legais e sem partidarismo. Em entrevista, o presidente do PT, Rui Falcão, reafirmou o compromisso do partido na luta contra corrupção.

PRORROgADA A Campanha de Vacinação contra a poliomielite e o sarampo foi prorrogada até o dia 12 de dezembro em todas as unidades de saúde do Paraná. Mais de 73% das crianças já foram imunizadas contra a poliomielite e 67% contra o sarampo. A vacinação pode ser feita nas unidades de saúde. O Paraná conta com mais de 2,2 mil unidades.

COMPRANDOSem aproveitar a Black Friday, na última sexta-feira (28), a Secre-taria de Administração da Presidência reservou cerca de R$ 4,5 mil para comprar seis micro-ondas e quatro máquinas de café elétricas. Os micro-ondas serão brancos e com capacidade de 30 litros. Já as cafeteiras custam unitariamente R$ 603,00. Elas devem vir em aço inoxidável com duas torneiras, uma para café e a outra para água e leite.

ARTIgOS ESPORTIVOS A Base Aérea de Fortaleza comprará diversos artigos esportivos e chaveiros ao custo de R$ 3,5 mil. A compra inclui 300 bonés laranja, 200 camisas de gola polo e roler e 200 chaveiros de borracha perso-nalizados. O órgão também orçou artigos de cozinha. Para comple-tar, a Base se mostrou preocupada com os danos nocivos do sol. O órgão comprará 10 protetores de pele – cada pote com 200 gramas -, da marca Luvex por R$ 87,20. Segundo a Unidade, os produtos servirão para a proteção individual dos funcionários em atividades de manutenção das aeronaves C-95A.

TECNOLOgIAPortaria publicada ontem (1º), pelo Ministério das Comunicações, determina que emissoras, geradoras e retransmissoras de televisão comecem a informar seus telespectadores sobre o desligamento do sinal analógico com um ano de antecedência. O cronograma de des-ligamento varia de acordo com cada região e cidade do país.

SAúDE Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), publicada ontem (1º) no Diário Oficial da União, atualiza a lista de antibióticos com venda controlada no país. Integra a lista um total de 128 medicamentos com registro na agência. Os antibióticos ou antimicrobianos, segundo a ANVISA, correspondem a uma classe de fármacos que é consumida frequentemente em hospitais e na comunidade. Entretanto, o uso excessivo desse tipo de medica-mento está associado à seleção de cepas de bactérias resistentes e também a eventos adversos, elevação dos custos e de óbitos.As alterações na lista de antibióticos com venda controlada entram em vigor no prazo de 15 dias.

Com as chuvas, produtores aceleram plantio da safra de verão do ParanáPlantação de milho. Foto: ANPr O plantio da safra de grãos de verão voltou a acelerar no

Paraná, conforme o relatório mensal divulgado nesta sexta-feira (28) pelo Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento

ParanáAEN Notícias

A falta de chuvas, principal-mente em outubro até o início de novembro, atrasou o plantio e o desenvolvimento das principais culturas. Com as chuvas, a previ-são é de recuperação da norma-lidade nas lavouras nos próximos dias.

A cultura mais afetada com a seca até o momento é o feijão, porque é plantado mais cedo. Para as demais a influência do clima poderá ser a de redução da produtividade. Mesmo assim, conforme o relatório do Deral, o potencial de produção ainda indica uma safra de verão supe-rior a do ano passado. A previsão é de 22,17 milhões de toneladas de grãos, volume 8% acima do ano passado, quando foram colhi-dos 20,57 milhões de toneladas.

SOJA – A soja deverá ocupar área recorde de plantio, com aumento de 3% em relação ao ano anterior -passada de 4,9 milhões de hectares para 5,06 milhões de hectares. Segundo o Deral, a esti-mativa aponta para uma produção recorde de 17,11 milhões de tone-ladas, um aumento de 17% em relação à safra anterior.

De acordo com o economista Marcelo Garrido, chefe da con-juntura agropecuária do Deral, o plantio de soja ficou atrasado em outubro por causa do perí-odo seco mais longo, mas depois

voltou a recuperar com o retorno das chuvas em novembro. Apesar da evolução, ainda não está dentro da normalidade, situação que se espera alcançar nesse mês de dezembro.

MILHO – O plantio do milho também foi afetado pela baixa umidade. A engenheira agrônoma Juliana Tieme Yagushi explica que o produtor enfrentou problemas como a elevação na incidência de pragas e no prejuízo ao desenvol-vimento das plantas.

As últimas chuvas melhoraram a situação das lavouras, embora exista um indicativo de redução na produtividade em algumas regiões. “O clima daqui para frente será determinante para avaliação do potencial produtivo da cultura”, disse a técnica.

Segundo o Deral, repete-se a estimativa prevista para o milho, que é o de ocupar a menor área plantada no estado durante a pri-meira safra de grãos. A área da primeira safra passa de 665.085 hectares para 535.193 hectares - queda de 20% na área plan-tada. Já a estimativa de produ-ção aponta para uma redução de 16% em relação ao ano pas-sado, devendo ser colhidas 4,55 milhões de toneladas, contra 5,44 milhões de toneladas colhidas no ano passado.

INVERNO - Ao contrário das culturas de verão, a safra de trigo de 2014 foi prejudicada pelas chuvas ocorridas no final de

setembro. Segundo o diretor do Deral, em exercício, Carlos Hugo Godinho, o bom desempenho das lavouras prenunciava uma colheita recorde de 4,1 milhões de toneladas, mas essa estimativa foi afetada pelas chuvas.

Com isso, o potencial de pro-dução foi reavaliado para uma colheita de 3,78 milhões de tone-ladas, uma quebra de 6% em relação ao potencial inicial mas ainda uma produção recorde para o Estado.

A mesma situação se repe-tiu com as lavouras de cevada, plantadas na região Centro-Sul do Estado. O economista Metho-dio Groxko, do Deral, explica que o excesso de chuvas derru-bou a produtividade esperada da cevada em 13% em relação ao que foi colhido no ano passado. A produtividade inicial esperada apontava para 4.100 quilos por hectare e agora foi reavaliada para 3.600 quilos por hectare.

PREJUÍZOS - Das culturas de verão, apenas a cultura de feijão tem redução de produção conso-lidada em relação ao que vinha sendo esperado. O Deral estima uma redução de 5% no potencial de produção em relação ao que vinha sendo estimado inicial-mente.

O feijão da primeira safra, cujo plantio iniciou em meados de agosto, ocupou apenas 80% da área plantada no ano passado – passando de 283 mil hectares

para 193,7 mil – queda de 20%. Segundo o engenheiro agrô-

nomo Carlos Alberto Salvador a cultura também vem sendo afe-tada pelo período mais seco, que influenciou a perda efetiva nas lavouras plantadas mais cedo. Com a regularização das chuvas a tendência é de melhora na pro-dutividade das lavouras plantadas posteriormente.

Cerca de 4% da área plantada de feijão no Estado já foi colhido. A expectativa é que até o final da safra sejam colhidas 343.185 toneladas, volume 14% menor em relação a igual período do ano passado quando foram colhidas 399.693 toneladas.

COMERCIALIZAÇÃO - Com exceção do milho, todos os demais grãos estão com cotações abaixo das praticadas no ano passado. Conforme o relatório do Deral, a comercialização de grãos está em compasso de espera. Os produtores estão relativamente capitalizados e sem pressa para vender a produção, embora haja demanda.

Para se ter ideia, a safra de soja do Paraná está apenas com 9 % do volume a ser colhido ven-dido, enquanto a média dos últi-mos anos para essa época é de 26%. O milho está com apenas 1% do volume vendido, enquanto a média para esse período é de 8%. Além disso, 45% da segunda safra de milho 2013/14 ainda está estocada.

plantação de milho

ANPR

Comunidade portuária aprova novo Plano de Desenvolvimento e ZoneamentoNesta segunda-feira,1, a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) protocolou junto à Secretaria de Portos da

Presidência da República (SEP), o novo Plano de Desenvolvimento e Zoneamento (PDZ) do Porto de ParanaguáParanáAEN Notícias

O diretor-presidente da Appa, Luiz Henrique Dividino, explica que o Plano do Porto de Para-naguá, apresentado dentro do prazo estabelecido pelo órgão federal, é modelo para todo o Brasil. “Digo isso não apenas sob a ótica da metodologia aplicada no desenvolvimento do docu-mento, mas, principalmente, pelo processo em que foi delineado, com contribuição e participação das entidades representantes do setor produtivo, dos usuários e da comunidade portuária”, explica.

Ainda de acordo com Divi-dino, nesta reunião de conclusão da revisão do PDZ foi apresen-tado o novo documento, contem-plando todas as contribuições feitas desde a primeira reunião no último dia 20.

“É uma determinação do Governo do Estado, que escute-mos todos aqueles que utilizam os portos do Paraná para saber, de fato, quais as melhores prá-ticas a serem empregadas para alcançar o desenvolvimento”, disse o diretor-presidente da Appa. “Apesar de não ser obri-

gatório, fizemos hoje questão de levar novamente o PDZ aos conselheiros do Conselho de Autoridade Portuária. Chamamos todos os interessados e diversas instituições representantes da Indústria, Comércio e Agricultura. Afinal de contas, são eles que utilizam os portos”, afirma.

ATUALIZAÇÃO – A atualiza-ção do plano foi uma determi-nação da Secretaria dos Portos da Presidência da República, após a regulamentação do novo marco legal dos Portos Brasi-leiros (Lei nº 12. 815/2013). A mesma empresa que fez o Plano de Desenvolvimento e Zonea-mento, em 2012, foi contratada pela Appa para essa adequação.

De acordo com Dividino, não houve mudanças drásticas, mas um aperfeiçoamento. “O que fize-mos foi uma atualização de tudo o que, de 2012 até agora, já con-quistamos. Assumimos também novos compromissos, projetos e missões de gestão que vão levar o Porto a novos horizontes e, com certeza, a uma melhor infra-estrutura ao Estado do Paraná”, conclui o presidente da Appa.

PARTICIPAÇÃO – Repre-sentando a Comissão do Plano

no Conselho de Autoridade Por-tuária, a conselheira Maria do Socorro de Oliveira ressaltou a melhoria do plano. “Não há nenhum óbice da comunidade portuária em dizer que esse Plano contempla, totalmente, o que nós vimos discutindo, pro-pondo e pleiteando”, comenta.

Também presente na reu-nião, João Arthur Mohr, da Fede-ração das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP), considera muito importante essa participa-ção. “Os portos do Paraná são os únicos do Brasil que adotam esse critério de envolver a comunidade portuária, os traba-lhadores e o setor produtivo nas discussões. Com isso, o Porto vem se tornando efetivamente produtivo. O setor vê no PDZ que o Porto enxerga todos os setores e busca atender e fazer frente, com infraestrutura e planejamento, ao crescimento. Isso nos deixa muito seguro”, afirma Mohr.

Para o superintendente do Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP), Juarez Moraes e Silva, essa iniciativa da Appa, de oferecer um Plano que olhe com cuidado o futuro

e o interesse de cada segmento da cadeia produtivo, é louvável. “O Paraná, de novo, é o primeiro a fazer essa atualização e apre-sentar à Secretaria dos Portos. Esse Plano, revisto e atuali-zado, é um fator determinante para os futuros investimentos nos portos paranaenses. Só temos a comemorar”, completa o executivo.

HISTÓRICO – O PDZ come-çou a ser desenvolvido logo nos primeiros meses de 2011, no início do atual Governo de Estado. O documento, elabo-rado pela Fundação de Ensino e Engenharia de Santa Cata-rina (Feesc) e o Laboratório de Transportes e Logística (Lab-Trans) – contratados pela Appa - além de diagnóstico e prog-nóstico, traz recomendações institucionais, operacionais, de interação porto/cidade, gestão e licenciamento ambiental, e alternativas de expansão para os próximos 20 anos. Este foi aprovado em meados de 2013, após vários debates com a comunidade. A partir de agora o Plano será revisto a cada dois anos, como determina a legisla-ção para o setor.

POlítICa


PREFEITURA MUNICIPAL DE JAPIRAESTADO DO PARANÁ

AVISO DE LICITAçãOREF. AO PREGÃO PRESENCIAL Nº 026/2014-PMJ

OBJETO: O objeto do presente Pregão Presencial é a aquisição de equipamentos elétricos e eletrônicos para atendimento do

Posto de Saúde de Japira, no quantitativo e especificações constantes do Termo de Referência (anexo I) do edital.

LOCAL: Prefeitura Municipal de Japira (PR).

DATA DE ENCERRAMENTO: protocolo até às 09h00min do dia 12/12/2014.

HORÁRIO DE CREDENCIAMENTO: das 09h05min até às 09h30min do dia 12/12/2014.

DATA DE ABERTURA: às 09h30min do dia 12/12/2014.

O valor máximo permitido para esta licitação é de R$ 12.542,89 (doze mil e quinhentos e quarenta e dois reais e oitenta e nove

centavos).

Quaisquer esclarecimentos adicionais sobre a presente licitação poderão ser obtidos junto a Prefeitura Municipal de Japira, no

horário de expediente das 08h00min ás 11h30min e das 13h00min ás 17h00min, sito a Av. Alexandre Leite dos Santos, 481, ou

pelo fone: (043)3555-1401 – (Elisangela).

É o presente Aviso publicado no Diário Eletrônico do Município de Japira, sítio www.japira.pr.gov.br, Jornal de Circulação no Muni-

cípio de Japira e Região (Correio Notícias).

Japira, 28 de novembro de 2014.

ELISANgELA hEIDggER BENTO WATFE - PREgOEIRA

CâMARA DE SALTO DO ITARAREESTADO DO PARANÁ

ExTRATO DO CONTRATO N.º 08/2014.Processo de Dispensa N.º 06/2014.

Contratante: Câmara Municipal de Salto do Itararé – Pr.

Contratado: Valeria Aparecida Bueno Rodrigues - ME.

Objeto: Aquisição de Equipamentos de Áudio para o Plenário.

Valor : R$ - 5.680,00 (cinco mil seiscentos e oitenta reais).

Vigência: 27/11/2014 a 27/12/2014.

CâMARA DE SALTO DO ITARAREESTADO DO PARANÁ

RATIFICAçãO DO ATO DE DISPENSA DE LICITAçãO N.º 06/2014.

Ratifico o ato da Comissão de Licitação que dispensou a licitação com fundamento no artigo 24, inciso II, da Lei 8.666/93, a favor da

empresa Valeria Aparecida Bueno Rodrigues - ME., para aquisição de equipamentos de áudio para o plenário, vez que o processo

se encontra devidamente instruído.

Publique-se.

Salto do Itararé, 26 de Novembro de 2014.

PEDRO PAuLO ESPóSITOPRESIDENTE DA CâMARA MuNICIPAL

PREFEITURA DE SãO JOSé DA bOA vISTAESTADO DO PARANÁ

TERMO DE ADjuDICAçãO

O Pregoeiro Oficial do Município de São José da Boa Vista – Paraná, no uso de suas atribuições, comunica aos interessados e

participantes do certame licitatório referente ao processo nº 85/2014 – PREGÃO PRESENCIAL Nº 59/2014, objetivando a Aqui-

sição de resfriadores, Subsolador, Roçadeira e Vagões Forrageiros segundo convênio firmado a partir do contrato de repasse

n° 1018898-97/2014/MAPA/CAIXA que entre si celebram a União Federal por intermédio do Ministério da Agricultura, Pecuária e

Abastecimento, representados pela Caixa Econômica Federal, e o Município de São José da Boa Vista, objetivando a execução

de ações relativas ao programa Apoio ao Desenvolvimento do Setor Agropecuário, que adjudica como vencedora do certame

a empresa: SCHLICKMANN & ROTTA LTDA ME, no valor total de R$ 149.440,00 (Cento e quarenta e nove mil quatrocentos e

quarenta reais).

São José da Boa Vista, 01 de dezembro de 2014.

WILLyS MANOEL BARBOSAPREgOEIRO OFICIAL


AVISO DE LICITAçãOPREgãO PRESENCIAL N° 63/2014

O Município de São José da Boa Vista-PR torna público que fará realizar na sede da Prefeitura Municipal, processo licitatório na

modalidade Pregão Presencial que tem por objeto, “Aquisição de Biblioteca referente ao recurso financeiro suplementar transferido

para o apoio à manutenção e desenvolvimento da Educação Infantil para atendimento de crianças de 0 a 48 meses, pelo Programa

Brasil Carinhoso”.

O recebimento dos envelopes se dará no dia 17/12/2014, à partir das 09h00min e a abertura dos mesmos será realizada na mesma

data, pontualmente às 10h00min. Maiores esclarecimentos poderão ser obtidos no Edifício da Prefeitura Municipal, no horário

comercial, pelo fone: (043) 3565-1252 ou através do e-mail: [email protected].


WILLyS MANOEL BARBOSA PREgOEIRO OFICIAL

PREFEITURA DE JAPIRAESTADO DO PARANÁ

AVISO DE LICITAçãOREF. AO PREgãO PRESENCIAL Nº 026/2014-PMj

OBJETO: O objeto do presente Pregão Presencial é a aquisição de equipamentos elétricos e eletrônicos para atendimento do

Posto de Saúde de Japira, no quantitativo e especificações constantes do Termo de Referência (anexo I) do edital.

LOCAL: Prefeitura Municipal de Japira (PR).

DATA DE ENCERRAMENTO: protocolo até às 09h00min do dia 12/12/2014.

HORÁRIO DE CREDENCIAMENTO: das 09h05min até às 09h30min do dia 12/12/2014.

DATA DE ABERTURA: às 09h30min do dia 12/12/2014.

O valor máximo permitido para esta licitação é de R$ 12.542,89 (doze mil e quinhentos e quarenta e dois reais e oitenta e nove

centavos).

Quaisquer esclarecimentos adicionais sobre a presente licitação poderão ser obtidos junto a Prefeitura Municipal de Japira, no

horário de expediente das 08h00min ás 11h30min e das 13h00min ás 17h00min, sito a Av. Alexandre Leite dos Santos, 481, ou

pelo fone: (043)3555-1401 – (Elisangela).

É o presente Aviso publicado no Diário Eletrônico do Município de Japira, sítio www.japira.pr.gov.br, Jornal de Circulação no Muni-

cípio de Japira e Região (Correio Notícias).

Japira, 28 de novembro de 2014.

ELISANgELA hEIDggER BENTO WATFE PREgOEIRA


ExTRATO DE CONTRATO N° 101/2014:Procedimento licitatório: Tomada de Preços n° 08/2014

Contratante: Município de São José da Boa Vista (PR) – Prefeitura Municipal.

Contratado (a): MPS Construções Civis Ltda ME.

Objeto: Contratação de empresa especializada em serviços de engenharia para reforma e ampliação da Unidade Básica de Saúde

do Bairro Mangueirinha, conforme projetos e memoriais constantes da Proposta nº. 10485140000113003, cadastrada no Ministério

da Saúde.

Valor total da Contratação: R$ 131.000,00.

Prazo de execução: 180 dias.

Prazo de Vigência: 210 dias.

Data da assinatura: 28/11/2014

Autoridade competente: Prefeito Municipal e MPS Construções Civis Ltda ME.


DECRETO 1242/2014

Ementa: Dispõe Sobre a Revogação do Decreto 495/2010 e dá outras providências.

FABIANO LOPES BUENO, Prefeito Municipal de Siqueira Campos, Estado do Paraná, no uso de suas atribuições legais e ainda

amparado nas disposições da Lei Orgânica Municipal.

Decreta:

Art. 1º - Fica revogado o Decreto 495/2010 que concedeu pensão vitalícia ao Servidor ISAAC PEREIRA, tendo em vista a negativa

de registro ante o Tribunal de Contas do Estado do Paraná.

Art. 2º - Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições contrárias.

Siqueira Campos, 01 de dezembro de 2014.

FABIANO LOPES BuENO - PREFEITO MuNICIPAL


DECRETO 1243/2014

Ementa: Dispõe Sobre a Revogação do Decreto 546/2010 e dá outras providências.

FABIANO LOPES BUENO, Prefeito Municipal de Siqueira Campos, Estado do Paraná, no uso de suas atribuições legais e ainda

amparado nas disposições da Lei Orgânica Municipal.

Decreta:

Art. 1º - Fica revogado o Decreto 546/2010 que concedeu aposentadoria voluntária ao servidor JOSÉ FRANCISCO DA SILVA,

tendo em vista a negativa de registro ante o Tribunal de Contas do Estado do Paraná.

Art. 2º - Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições contrárias.

Siqueira Campos, 01 de dezembro de 2014.

FABIANO LOPES BuENOPREFEITO MuNICIPAL

eDItaIs


Siqueira Campos recebe caravana do Natal Encantado do Paraná nesta terça-feira

Crianças receberão presentes e a visita do Papai Noel com música, teatro e muita alegria durante o eventoDe Siqueira CamposAssessoria de Comunica-

ção

Pelo quarto ano consecutivo a caravana do Natal Encantado do Paraná vai levar o espírito natalino para todo o Estado. Duas caravanas irão percorrer 40 cidades do interior e do lito-ral levando a magia do natal e muitos presentes na bagagem para a criançada. Com início no dia 29 de novembro, a viagem segue até o dia 21 de dezem-bro.

O principal objetivo do Natal Encantado do Paraná é promo-ver a cultura e a solidariedade em comunidades de situa-ção de vulnerabilidade social. Acompanhando o Papai Noel, dois grupos de teatro levarão a magia do Natal para as comuni-dades. A Trupe Parabolé apre-senta o espetáculo “A Caixa do Tempo” e o Grupo Rosy Greca apresenta “Sim, Papai Noel existe”.

Segundo Carlise Kwia-tkowski, presidente do Provo-par Estadual, a previsão com as caravanas do Natal Encan-tado é de atender a cerca de 40 mil crianças com doação de brinquedos. Ainda há tempo para quem quiser doar brin-quedos, recursos ou alimentos, basta procurar as agências do Banco do Brasil, prefeituras e as unidades do Provopar. “Essa é uma grande festa e a opor-tunidade de trazer alegria para quem mais precisa”, afirmou Carlise.

As caravanas - Partindo de Curitiba, as caravanas farão uma viagem por 20 cidades cada uma. Cada caravana do Natal Encantado do Paraná tem a presença do Papai Noel com o seu baú de brinquedos e apre-

sentação de uma companhia de teatro: Trupe Parabolé e o Grupo Rosy Greca. As crianças de cada cidade que forem até a caravana vão ganhar presentes por meio de distribuição anteci-pada de senhas.

A realização do Natal Encantado do Paraná é do Governo do Estado do Paraná, Provopar Estadual (Programa de Voluntariado Paranaense), CANAL/mkt e Ministério da Cul-tura; com patrocínio do Instituo Renault, Rodo norte, Caminhos do Paraná, Copel, Compagás, Sanepar, Viapar, Triunfo Eco-norte, Fomento Paraná e Usina Elétrica a Gás de Araucária. O apoio é das empresas Sinda-fep, Consórcio Servopa, Banco do Brasil, Dunlop, RPCTV, BRDE - Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul, Cattalini, AERP - Associa-ção das Emissoras de Radio-difusão do Paraná, RCI Brasil. O Natal Encantado do Paraná é um projeto incentivado pela Lei Rouanet do Ministério da Cultura.

Música, teatro e circo levam o encanto do Natal para os municípios paranaenses

As companhias que irão acompanhar o Papai Noel são o Grupo Rosy Greca e o Grupo Parabolé Educação e Cultura (Trupe Parabolé). O primeiro grupo vai apresentar o espetá-culo “Sim, Papai Noel Existe”. Com duração de aproximada-mente trinta minutos, o Auto de Natal foi especialmente mon-tado para o Natal Encantado com muita música e dança.

Composto de cinco perso-nagens/bonecões, a história gira em torno da amizade entre o pequeno Nicolau, um menino cheio de fantasia e imagina-ção, e a menina Virgínia que,

influenciada pela onda consu-mista, vive o conflito da des-crença na figura do Papai Noel.

Completam a história Rodolfo, a rena do nariz lumi-noso, o Anjo da Fé, e o próprio Papai Noel. O texto e as músi-cas são da premiada composi-tora e artista Rosy Greca e a direção é de Marco Techio.

Na outra caravana, da qual o Grupo Parabolé faz parte, o espetáculo apresentado será "A caixa do Tempo". A Trupe mostra uma família que come-mora o aniversário do seu filho que completa seus 18 anos e vai se mudar da casa dos pais. Para a data tão espe-cial, os pais têm uma surpresa: durante toda a vida do menino,

eles guardaram suas memórias em uma caixa, sem que ele soubesse.

O que poderia ser colo-cado dentro de uma caixa para alguém que está de par-tida e que remetesse toda sua vida até aquele momento? O público vai se encantar com essa história que fala de ami-zade, amor e respeito.

O texto é de Maíra Weber, cenografia de Levi Brandão e figurino Rennan Negrão de Queiroz.

Confira as cidades que irão receber as caravanas do Natal Encantado

DATA CARAVANA 1 – Trupe Parabolé CARAVANA 2 – Grupo Rosy

Greca29/nov M a l l e t

Paranaguá 30/nov Marquinho

Sengés 02/dez Porto Bar-

reiro Siqueira Campos 03/dez Bom Jesus do

Sul Cornélio Procópio 04/dez Capanema

Ibiporã 05/dez Santa Lúcia

Rolândia 06/dez Lindoeste

Faxinal 07/dez São José das

Palmeiras Rio Branco do Ivaí

09/dez U b i r a t ã Rosário do Ivaí

10/dez Jesuítas

Grandes Rios 11/dez Jaguapitã

Borrazópolis 12/dez C e n t e n á r i o

do Sul Kaloré 13/dez Lupionópolis

Lidianópolis 14/dez Cafeara

Jardim Alegre 16/dez Bela Vista do

Paraíso Ivaiporã 17/dez Alvorada do

Sul Arapuã 18/dez Cambé A r i -

ranha do Ivaí 19/dez Califórnia

Altamira do Paraná 20/dez I m b i t u v a

Juranda 21/dez Prudentópolis

Mamborê PR - Curitiba

Governo inicia Operação Verão no dia 20 de dezembro

A Operação Verão do Governo do Paraná terá início no próximo dia 20 de dezembro. A data, já confirmada pelo governador Beto Richa, marcará a abertura da temporada de verão

2014/2015, nos sete municípios do Litoral paranaense e terá duração de 61 diasParanáAgência Estadual

O coordenador geral da Operação Verão pelo Governo do Estado, secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Caetano de Paula Júnior, reuniu-se nesta sexta-feira (28/11), em Matinhos, com os comandos do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar definir o local onde vai fun-cionar a base geral da operação verão. O espaço reunirá represen-tantes de todos os órgãos envol-vidos nas ações do governo no Litoral.

Até o dia 18 de fevereiro os municípios receberão o reforço de órgãos estaduais, principalmente para ampliar os serviços de saúde, coleta de lixo e limpeza das praias e segurança. "A Operação Verão é uma ação integrada de governo para garantir a melhoria da qua-lidade de vida dos moradores do Litoral e dos veranistas que visi-tam as praias paranaenses neste período" declarou Caetano de Paula Junior.

Estão envolvidas nas ações as secretarias da Saúde, Segurança Pública, Meio Ambiente, Esporte e Turismo, Comunicação Social e Infraestrutura e Logística, além da Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Ambiental, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Copel, Sanepar, Simepar, DER, ITCG, Instituto Ambiental do Paraná e Águas Paraná.

O subcomandante do Corpo de Bombeiros do Litoral, major Edson de Oliveira Ávila, disse que a expectativa para a opera-

ção aumenta a cada ano. "Isso se deve ao crescente número de veranistas que tem vindo às praias do Paraná”, afirmou. Nesta tempo-rada, 859 bombeiros vão atuar em 99 postos espalhados pela costa paranaense.

O comandante do 9º. Batalhão da Polícia Militar, major Nivaldo Marcellus da Silva, disse que a corporação está preparada para garantir a segurança dos veranis-tas. "Os investimentos feitos pelo governo para a Polícia Militar nos dão tranquilidade para agir e coibir

todo tipo de ação mal intencio-nada" destacou.

O coordenador da Opera-ção Verão e secretário do Meio Ambiente estão ouvindo e rece-bendo as principais demandas dos municípios litorâneos para esta temporada de verão. Orlando Fer-reira, secretário municipal do Meio Ambiente de Matinhos, reforçou a importância do apoio prestado pelo governo aos municípios neste período.

"A população litorânea aumenta muito, passando de 200

mil habitantes para mais de um milhão de habitantes. A prefeitura não teria condições de atender a este número de pessoas sem o apoio do Estado. É uma parceria necessária", enfatizou o secretário.

Ele conta que o município, os comerciantes e moradores estão preparados para receber os visitantes. Como exemplo, o secretário citou a limpeza e desas-soreamento de rios e canais - tra-balho concluído pela prefeitura para evitar enchentes, caso ocor-ram períodos de fortes chuvas.

Policiais de Cambará apreendem dois menores com uma moto furtada

De CambaráRegiane Romão

Uma equipe policial de Cam-bará flagrou no último sábado, 29, dois homens fazendo mano-bras arriscadas em uma moto.

O fato ocorreu próximo da Cooperativa Integrada, no Bairro São José, em Cambará.

Os dois jovens que estavam na moto, quando avistaram a via-tura policial tentaram fugir, porem a moto apresentou problemas

mecânicos e eles foram impedi-dos de sair do local.

Ao realizarem a abordagem, os policiais constataram se tratar de dois adolescentes. Estavam com a Honda CG 125 branca, tanque grosseiramente pintado, com chassi parcialmente supri-mido.

Em consulta, a numeração foi identificada como a do motor da moto Honda CG 125 Cargo de São Paulo, com queixa de furto.

reGIONal

6Terça-Feira - 02 de Dezembro de 2014Edição 1118eDItaIs


AVISO DE LICITAçãOPREgãO PRESENCIAL N° 64/2014

O Município de São José da Boa Vista-PR torna público que fará realizar na sede da Prefeitura Municipal, processo licitatório na

modalidade Pregão Presencial que tem por objeto, “Aquisição de Kit para captura de imagens, para o Departamento de Tributa-

ção”. O recebimento dos envelopes se dará no dia 17/12/2014, à partir das 13h00min e a abertura dos mesmos será realizada

na mesma data, pontualmente às 14h00min. Maiores esclarecimentos poderão ser obtidos no Edifício da Prefeitura Municipal, no

horário comercial, pelo fone: (043) 3565-1252 ou através do e-mail: [email protected].


WILLyS MANOEL BARBOSA PREgOEIRO OFICIAL


EDITAL DE hABILITAçãO E QuALIFICAçãO DAS PROPOSTASREF: PREgãO PRESENCIAL 59/2014

O pregoeiro oficial, Willys Manoel Barbosa, comunica aos interessados no fornecimento do objeto do pregão presencial nº 59/2014,

que após a análise e verificação da documentação apresentada pela proponente, decidiu habilitar e qualificar a seguinte propo-

nente, tornando-a vencedora do certame.

Nº Proponente Itens Valor Total

01 SCHLICKMANN & ROTTA LTDA ME. 01, 02, 03, 04. R$ 149.440,00

São José da Boa Vista-Pr, 01 de dezembro de 2014.

WILLyS MANOEL BARBOSA.PREgOEIRO OFICIAL

Terça-Feira - 02 de Dezembro de 2014Edição 11187 eDItaIs


Terça-Feira - 02 de Dezembro de 2014Edição 11189 eDItaIs


Terça-Feira - 02 de Dezembro de 2014Edição 111811

CâMARA MUNICIPAL DE SIqUEIRA CAMPOSESTADO DO PARANÁ

O VEREADOR MARCOS ADRIANO DOS REIS, Presidente da Câmara Municipal de Siqueira Campos, PR, no uso de suas atribui-

ções legais, em cumprimento ao Art. 383, I, do Regimento Interno da Câmara Municipal, torna público o parecer prévio do Tribunal

de Contas do Estado (Acórdão nº 4320/14, de 24 de julho de 2014, relativo aos Processos n°s 148545/06 e 596268/13, referentes,

respectivamente, à Prestação de Contas e ao Recurso de Revista do Executivo Municipal do Município de Siqueira Campos, do

exercício financeiro de 2005), recebido por esta Casa de Leis para julgamento das Contas Municipais (ANEXO I).

Siqueira Campos – PR, 1º de dezembro de 2014.

MARCOS ADRIANO DOS REISPRESIDENTE

ANEXO I

PROCESSO Nº: 596268/13

ASSUNTO: RECURSO DE REVISTA

ENTIDADE: MUNICÍPIO DE SIQUEIRA CAMPOS

INTERESSADO: LUIZ ANTONIO LIECHOCKI

ADVOGADO: ADRIANE TEREBINTO DI BACCO (OAB/PR 49023)

RELATOR: CONSELHEIRO FERNANDO AUGUSTO MELLO GUIMARÃES

ACÓRDÃO Nº 4320/14 - Tribunal Pleno

EMENTA: Recurso de revista. Desprovimento.

1. DO RELATÓRIO

O Tribunal de Contas do Estado do Paraná, por meio da decisão consubstanciada no Acórdão de Parecer Prévio 276/13-S1C

(Peça 45):

- Recomendou o julgamento de irregularidade das contas do Sr. Luiz Antônio Liechocki como Prefeito de Siqueira Campos no

exercício de 2005. Motivos: (i) Inconsistência injustificada nos saldos em relação às posições apresentadas nos extratos das

instituições bancárias; (ii) Omissão de conta corrente no sistema informatizado; (iii) Baixas indevidas no passivo financeiro; e (iv)

Realização de despesas sem licitação ou sem indicação de processo de dispensa;

- Determinou o registro das seguintes ressalvas: contabilização das receitas de transferências em valores diferentes das divul-

gadas nas páginas da internet das respectivas fontes; utilização de dotações de fontes vinculadas como recursos para abertura

de créditos adicionais; manutenção de elevado saldo em caixa ou existência de saldo negativo; e baixo exercício da capacidade

tributária, resultado orçamentário deficitário das fontes não vinculadas e entrega da prestação de contas eletrônica com atraso;

- Aplicou a Sr. Luiz Antonio Liechocki três multas administrativas, em razão de: não apresentação de documentos solicitados; atra-

so na entrega da prestação de contas eletrônica; e falta de observância de formalidade legal em procedimento licitatório.

Contra tal julgado foi proposto pelo Sr. Luiz Antonio Liechocki o recurso de revista ora em exame (Peça 48), aduzindo-se, em

síntese:

(i) Inconsistência injustificada nos saldos em relação às posições apresentadas nos extratos das instituições bancárias – As dife-

renças são, respectivamente, de R$ 36,46, R$ 57,37 e R$ 1.339,62, que, respeitosamente, não são dignas de fundamentarem a

reprovação da prestação de contas.

(ii) Omissão de conta corrente no sistema informatizado – A prefeitura, efetivamente, solicitou às instituições bancárias o encerra-

mento das contas, conforme anexo 2 da defesa de peça 27. Houve equívoco da contabilidade ao mencioná-las posteriormente em

relatório encaminhado ao Tribunal de Contas.

(iii) Baixas indevidas no passivo financeiro – Conforme demonstrado no contraditório de peça 27, as contribuições devidas ao

RPPS foram objeto de parcelamento e pagamento integral. O fundo de previdência emitiu certidão de quitação, contida no anexo

3 da referida defesa. Portanto, a irregularidade pode ser ressalvada.

E, quanto às contribuições devidas ao RGPS, também houve pagamento, consoante certidão negativa emitida pelo INSS, juntada

no anexo 6 da mesma defesa. Assim, o vício igualmente poder ser ressalvado.

Observa-se, ademais, que os tópicos estão intimamente vinculados a outras três irregularidades, “falta de repasse das contribui-

ções dos servidores ao INSS”, “falta de repasse da contribuição patronal ao INSS” e “falta de repasse da contribuição patronal ao

regime próprio”, que a Instrução 1322/12-DCM-reanálise do contraditório, peça 39, converteu em RESSALVA.

Observa-se, nitidamente, que houve CONTRADIÇÃO, eis que a mesma circunstância fática gerou três ressalvas e uma irregula-

ridade!

(iv) Realização de despesas sem licitação ou sem indicação de processo de dispensa – Com o devido respeito, insiste-se que

houve simples falta de planejamento do setor de compras e/ou negligência do setor de licitações pela ausência de procedimento

de dispensa de licitação.

Os empenhos foram emitidos em datas distantes e dizem respeito a fornecedores/bens diferentes e prestadores/serviços distintos.

Em todo o caso, não houve participação/conhecimento do ex-prefeito municipal, sendo indevida, pois, a imputação de responsabi-

lidade ao mesmo (reprovação da prestação de contas e aplicação de multa).

(v) Multa por atraso na entrega da prestação de contas eletrônica – A prestação de contas foi protocolizada em 4/4/2006 (peça 2)

e autuada em 5/4/2006 (peça 1).

Observa-se, contudo, que, conforme certidão existente na peça 3, a prestação de contas foi postada no correio no dia 31/3/2006,

ou seja, dentro do prazo.

(vi) Multa por não encaminhamento de documentos solicitados – Desconhece-se o motivo da aplicação da multa. Aparentemente,

decorreu do vício denominado “irregularidades formais atinentes à falta de encaminhamento dos documentos relativos aos itens E

e F, do Anexo I, da instrução”, que, todavia, não constou na parte dispositiva do Acórdão 276/13-1ª Câmara, seja como irregulari-

dade (item I), seja como ressalva (item II).

Assim, cabível a exclusão da multa, eis que o acessório segue a sorte do principal.

A Diretoria de Contas Municipais (Instrução 1551/14 – Peça 55) opina pelo não provimento do recurso, apontando que:

(i) Inconsistência injustificada nos saldos em relação às posições apresentadas nos extratos das instituições bancárias – Não cabe

o argumento do Interessado de que as diferenças não são dignas de fundamentar a reprovação das contas. Muito pelo contrário,

por não se saber quais as transações que as causaram não se pode dimensionar seu alcance, seu atesto com base em documen-

tação devidamente emitida e aprovada pelo Município.

Não se analisa pura e simples diferença dos saldos de contas bancárias apresentados no SIM-PCA versus o apresentado nos

próprios extratos, mas os lançamentos a débito e a crédito que a causaram. Estes que entre seus aumentos e suas diminuições

nas contas, podem revelar um saldo irrisório de operações individuais significativas.

Na Instrução nº 532/09-DCM, peça processual nº 18, página 5, primeiro contraditório, a Entidade não se manifesta a respeito das

diferenças dos saldos. Já na Instrução nº 1322/12-DCM, peça processual nº 39, página 4, segundo contraditório, a Entidade afirma

que: “Os setores de contabilidade e de tesouraria estão investigando o motivo das inconsistências." No entanto, nesta fase recur-

sal, a Entidade limita-se a dizer que essas diferenças não são dignas de fundamentarem a reprovação das contas.

A prestação de contas é o corolário do Estado Democrático de Direito, sendo obrigação do representante do povo fazê-la em sua

totalidade, independente do valor apurado, pois se trata de dinheiro público.

(ii) Omissão de conta corrente no sistema informatizado – A Entidade afirma que solicitou o encerramento das contas junto às insti-

tuições financeiras e anexa as solicitações na peça processual nº 27, páginas 11 e 12. Adicionalmente afirma que houve equívoco

da contabilidade ao mencioná-las posteriormente em relatório encaminhado ao TCE.

No entanto, não se constata este fato através de informações da contabilidade, mas sim nas declarações dos referidos agentes

financeiros, conforme se verifica na peça processual nº 2, páginas 139 e 142.

Na verdade houve movimentações nessas contas, conforme se constata saldo dos extratos, as quais não foram contabilizadas. E

para regularizá-las não basta apenas enviar cópia de ofício de solicitação de encerramento das mesmas.

Pelo contrário, a Entidade deveria ter enviado todos os extratos do período de sua existência, desde a abertura até o seu encer-

ramento, bem como a documentação que embasa o movimento ocorrido na mesma, para que se pudesse avaliar a materialidade

do mesmo.

(iii) Baixas indevidas no passivo financeiro – Quanto ao item referente à retenção dos servidores em favor do RPPS, no valor de R$

59.780,46, a Entidade apresenta basicamente a mesma alegação efetuada no contraditório anterior de que: houve o parcelamento

entre a prefeitura e o fundo previdenciário; pagamento integral; e emissão de certidão de quitação emitida pelo mesmo.

No entanto, não explica as divergências apontadas na Instrução nº 1322/12, peça processual nº 39, páginas 6 e 7, as quais se

referem a: contrariar legislação em parcelar valores retidos dos servidores; e alegar de que houve inscrição em dívida ativa em

2006. Entretanto, na documentação encaminhada naquele contraditório, a lei que teria autorizado o Parcelamento de Débitos com

o Fundo de Previdência, Lei nº 149/2007, é de 24 de maio de 2007, peça processual nº 27, página 19.

Observa-se através dos art. 1º e 2º, que a citada lei refere-se ao parcelamento de valores de repasses mensais do período de

01/05/1996 a 31/12/2004 e relativas à cota patronal de setembro a dezembro e 13º salário de 2005, conforme adiante:

(...)

Então, apesar de o interessado alegar o parcelamento do valor retido dos servidores e devidos ao RPPS, anexar certidão do Fundo

com nada consta, na peça processual nº 27, página 18, a lei 149/2007, art. 1º e 2º, não demonstra este fato.

Adicionalmente a Entidade não comprova: a inscrição do valor na Dívida Fundada; os termos do parcelamento; e os documentos

de pagamento.

A Orientação Normativa nº 03, de 12/08/2004, emitida pela Secretaria de Previdência Social, em seu art. 68, proíbe que sejam

parcelados valores retidos dos servidores, conforme a seguir:

(...)

Desta forma, entende-se incabível a baixa dos valores retidos dos servidores e devidos ao RPPS, inscritos no Passivo Financeiro.

Quanto ao valor R$ 35.587,62 retido dos servidores em favor ao INSS, a Entidade limita-se a informar que houve o pagamento dos

mesmos e cita a Certidão Positiva com Efeitos de Negativa, anexada na peça processual nº 27, páginas 33 e 34.

No entanto, não comprova: a inscrição do valor na Dívida Fundada; os termos do parcelamento; e os documentos de pagamento,

não sendo possível regularizar esse item.

A alegação do recorrente de que os três itens: “falta de repasse das contribuições dos servidores ao INSS”, “falta de repasse da

contribuição patronal ao INSS” e “falta de repasse da contribuição patronal ao regime próprio” estão intimamente ligados ao item

em questão, pois se trata de mesma circunstância fática, e que, a partir disso, há aparente contradição em tê-lo como irregular, isso

não é suficiente para sua regularização.

Veja-se na própria Instrução nº 1322/12, peça processual nº 39, páginas 8 e 9, que o valor de falta de repasse das contribuições

dos servidores ao INSS era de R$ 1.918,90 e que o valor de falta de repasse da contribuição patronal ao INSS era de R$ 2.933,42,

muito aquém do valor aqui tratado de R$ 35.587,62.

(iv) Realização de despesas sem licitação ou sem indicação de processo de dispensa – O Interessado alega, apenas, falta de

planejamento/negligência do setor de licitações pela ausência de procedimentos de dispensa de licitação, no entanto não traz fatos

que possam isso comprovar e/ou justificar.

Alega não haver participação/conhecimento do ex-prefeito no feito e ser indevida a imputação da responsabilidade ao mesmo.

No entanto, esta alegação não pode ser acatada, pois o Prefeito é o ordenador da despesa e responsável pela prestação das

contas.

(v) Multa por atraso na entrega da prestação de contas eletrônica – O item trata da entrega da prestação de contas eletrônica, isto

é, os dados do SIM-AM 6º bimestre, e não da entrega dos documentos em papel.

Conforme consulta aos dados do sistema “SIM-AM Análise”, constata-se que a entrega da prestação de contas ELETRÔNICA

ocorreu em 04/05/06, conforme demonstrado na Tabela I.

(vi) Multa por não encaminhamento de documentos solicitados – A falta de documentos foi considerada uma irregularidade, tal

como expressamente consta da fundamentação da decisão, e só não foi reprisada na conclusão do acórdão por mero erro material

que em nada compromete a compreensão do julgado.

O Ministério Público de Contas (Parecer 8887/14 – Peça 56) acolhe integralmente a manifestação da Unidade Técnica.

2. DA FUNDAMENTAÇÃO E VOTO

Admissibilidade

O recurso foi tempestivamente manejado, por parte legalmente legitimada a fazê-lo, sendo a revista a espécie recursal própria a en-

sejar, pelo Plenário deste Tribunal, a revisão de decisões exaradas pelas suas Câmaras; motivos pelos quais conheço do presente.

Mérito

(i) Inconsistência injustificada nos saldos em relação às posições apresentadas nos extratos das instituições bancárias – Todos

os valores, por menores que sejam, devem ser utilizados de maneira transparente e de modo que não existam dúvidas acerca de

sua movimentação. Porém, tal assertiva não significa que esta Corte esteja adstrita ao julgamento de irregularidade em razão de

divergências de caráter contábil ou financeiro muito pequenas.

No caso em tela, conforme bem indica a Diretoria de Contas Municipais: “Não se analisa pura e simples diferença dos saldos de

contas bancárias apresentados no SIM-PCA versus o apresentado nos próprios extratos, mas os lançamentos a débito e a crédito

que a causaram. Estes que entre seus aumentos e suas diminuições nas contas, podem revelar um saldo irrisório de operações

individuais significativas”.

Desta feita, não havendo o Interessado lograr demonstrar a origem das discrepâncias, apenas solicitando sua conversão em res-

salva em razão de seu valor, e considerando o conjunto da obra (isto é, que existem várias outras impropriedades, como se verá à

frente), entendo que assiste razão aos órgãos instrutivos quando assinalam que a falta não deve ser afastada.

Conclusão: Irregularidade mantida.

(ii) Omissão de conta corrente no sistema informatizado – Com vênia às alegações recursais, a simples solicitação de encerra-

mento das contas é insuficiente para sanar a questão, pois foram observadas movimentações não contabilizadas, de modo que se

mostrava necessário o encaminhamento dos respectivos extratos, dentre outros documentos indicados pela DCM.


(iii) Baixas indevidas no passivo financeiro – Primeiramente, no que tange aos valores tocantes à retenção dos servidores em

favor do RPPS (R$ 59.780,46), existem inúmeras questões que deveriam ter sido melhor esclarecidas, havendo o Interessado se

limitado a aduzir que foi realizado parcelamento do valores e o devido pagamento.

Conforme bem indica a DCM, além de os documentos que acompanham o recurso serem insuficientes para comprovar as próprias

alegações, vários deles acabam até por contrariar os argumentos apresentados. Ademais, de acordo com a ON 03/2004, da Se-

cretaria de Previdência Social, é vedada a realização de acordo (parcelamento) relativo aos valores das contribuições descontadas

dos segurados.

Em segundo lugar, no que tange aos valores retidos dos servidores em favor do INSS (R$ 35.587,62), inobstante os documentos

apresentados, ainda pendem de comprovação a inscrição do valor na Dívida Fundada, bem como a apresentação dos termos do

parcelamento e dos documentos de pagamento.


(iv) Realização de despesas sem licitação ou sem indicação de processo de dispensa – Novamente estamos diante de questão que

sozinha se mostra insuficiente para macular as contas de todo o exercício, mas que em conjunto com as demais faltas observadas

demonstra a existência de gestão afastada dos princípios e regramentos reguladores da atividade administrativa.

O próprio Recorrente alega que existiu falta de planejamento quanto ao tema, sendo que não se mostra necessário dolo para que

a irregularidade seja mantida, mas apenas ofensa a dispositivos legais (in casu, v.g. o art. 26 da a Lei 8666/93).

Finalmente, não se mostra procedente a alegação de que o Recorrente não teve responsabilidade em relação à questão, uma vez

que não adotou nenhuma medida para apuração e/ou responsabilização dos agentes responsáveis; além de haver atuado como

ordenador das despesas.


(v) Multa por atraso na entrega da prestação de contas eletrônica – As alegações recursais não devem ser acolhidas, pois dizem

respeito à entrega da prestação de contas em si, e não de seu módulo eletrônico, em relação ao qual efetivamente se verifica

atraso.

Conclusão: Multa mantida.

(vi) Multa por não encaminhamento de documentos solicitados – O simples fato de que a situação que ensejou a aplicação da multa

administrativa não haver sido indicada como causa de irregularidade ou ressalva não é apto a reclamar a exclusão da penalidade,

não havendo qualquer dispositivo legal que ampare a sistemática defendida pelo Recorrente, consoante se extrai do seguinte

julgado:

PROCESSO Nº: 363111/12

ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS DE TRANSFERÊNCIA

RELATOR: CONSELHEIRO FERNANDO AUGUSTO MELLO GUIMARÃES

ACÓRDÃO Nº 640/13 - Primeira Câmara

EMENTA: Prestação de contas de transferência. Regularidade. Atraso na apresentação da prestação de contas enseja multa, mas

não ressalva, por não configurar elemento intrínseco às contas.

Conclusão: Multa mantida.

3. DA DECISÃO

Em face de todo o exposto, voto no sentido de que deve o Tribunal de Contas do Estado do Paraná acolher integralmente os

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Terça-Feira - 02 de Dezembro de 2014Edição 111812

pareceres da Diretoria de Contas Municipais e do Ministério Público de Contas como causa de decidir e:

3.1. conhecer o recurso de revista interposto por Luiz Antonio Liechocki contra a decisão materializada no Acórdão de Parecer Prévio

276/13-S1C e negar provimento ao mesmo;

3.2. manter integralmente a decisão contida no Acórdão recorrido.

VISTOS, relatados e discutidos,

ACORDAM

OS MEMBROS DO TRIBUNAL PLENO do TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO PARANÁ, nos termos do voto do Relator,

Conselheiro FERNANDO AUGUSTO MELLO GUIMARÃES, por unanimidade:

I. conhecer o recurso de revista interposto por Luiz Antonio Liechocki contra a decisão materializada no Acórdão de Parecer Prévio

276/13-S1C e negar provimento ao mesmo;

II. manter integralmente a decisão contida no Acórdão recorrido.

Votaram, nos termos acima, os Conselheiros NESTOR BAPTISTA, FERNANDO AUGUSTO MELLO GUIMARÃES, IVAN LELIS BO-

NILHA e DURVAL AMARAL e os Auditores THIAGO BARBOSA CORDEIRO e IVENS ZSCHOERPER LINHARES.

Presente o Procurador Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, MICHAEL RICHARD REINER.

Sala das Sessões, 24 de julho de 2014 – Sessão nº 25.

FERNANDO AuguSTO MELLO guIMARãESCONSELhEIRO RELATOR

ARTAgãO DE MATTOS LEãOPRESIDENTE

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