4
TERÇAFIERA-3 DE SETEMBRO ASSIGNATURAS CAPITAI. Anno, I25000rs.—Seis mezes, 6J000 Pagamento adiantado Pnbllea-se diariamente CORREIO PAULISTANO . , V . «i. . 1 ,.:i A,,ll( |,.(J àNNO XIX-!87f—N.» 1812 ASSIGNATURAS T(S>U li CANTAI Anno, 158000 rs.—Sois mezes, 8J0OQ 1'agamtnto adianlaio laerl|itori»-RHa «i» Iaiperatria N. M NOTICIÁRIO _GERA.L Actos tli» iircsl.leiiel.i-Por actos do 30 do ¦J8F(.i privado do posto, nn hí-ma do decreto n. 3,535, do 25 .io INovombro d,. 1SÜ5, o nlf*rcs-secretuio do batalhio do infantaria ... 21 da guarda nacional do Bananal, Ladis'ái Lopes dn Azevedo, por an havor nu- sentado do distr.cta. d. corpo, sen licença, lia.mais dn um anno., \ Foi nomeado nara o mosmo posto o sargento João Doniingues Guedes. Loj.'. Aincrlei» - 1'n'parn-se nosti OuV. uma sessão publica, sem caracter iii.içoi.ico, ...naulia, pnrn solemnisnro quatro de setembro Iriinci!/,, isto 6, o i. auriivorsario da mstallaçào da republica franceza. Tlientro-T.voir.os sabbado a 2. » representação das Azas deum anjo—continuando a sor muito applau- didos todos os seus magníficos lances. Domingo representou-se o Trabalho e honra de Lesar do Lacerda, um drama bellissiroo, por qualquer lace que se o examine e muilo para provocar os npplausos das platéias., A par de uma linguagem ob-gatite e natural aceumu- lou o autor inúmeras situaçó.as verdadeiramente üjama- ticas, dü-püdéa cada passo ressaltam -severas lições oe moralidade. ....,.„„„ Ainda que regular a coticurrencia, nao lo. como aove- Pena 6 que o publico e especialmente ns iáimilias dn cnpilaldeixem-se licaromeása em vez.de concorrer para que nus niio fálleçá por falta do animação o único ili- vertimontò regular que temos.. N,is coudicõa's en. que senchn a actual companhia uo S. José, (lindada pelos incansáveis esforça)s e íntelllgon- cia du seu digno emprezario, esti ella muito no caso üe nos dar boas horas de distracçàp. As provas disto tivomul-as nos tres espectaculos extn- bidos, ondo á conscièDciosn escolha dos dramas o des- tríbiiição dos papeis, reune-se n necessária reforma do velho scenario que á sua custa e com sacnlic.os esla fjzondo a empreza., . . lii muito tempo não vao á scena drama de tanto mérito e tèo regularmente estudado como este de que tratamos.Ä...i-i». No desempenho de suas partes porflaram os art.s as om ag-adar.o quo o cousoguiram.bom claramente o dis- seram os applausos com quo o publico ns recebeu. Distinguiram-se os srs. Jordani, Dias llraga, Augusto Filho e 1'hi'bo....... Do principio ao fim sustentou mugistralmento o sr. jordaní aquello magnífico typo do velho o honrado- Christovâo-e leve scenas e.n que rovelou-so cm toaa acepção da palavra o artista inteilige.ile o cousciencioso ''"Ó sr. Phebo nn interpretação do dilT.cil papel de— José Fernandes-houvo-se com critério e agradou. A't>arte alguma exageraçno cm certas situações, apre- sentou elle um trabalho que em um artista quo começa é o signal de um talento que com estudo couseguir.1 muito. O sr Augusto Filho disse com naturalidade e limpa- monte o seu papel Ainda que não estivesse trabalha.i- So no gênero em que ultimamente ha apresentado,* melhor feição do seu talento artistico, foi mu.to bem C"o sr. Dias llraga tove momentos felicíssimos; espe- cialniente nas scenas do ultimo neto.. D. Ilosma f.ii a d. ltosina de sempre. Actriz esperi- montada o inlelligeute, sabe (Ia. a todos os papeis de que so encarrega un. desempenho cabal._ D. Francisca Marques íniittra-so cada vez. mais segurn da scena e vae ganhando ns sympnthins publicas. Na inlorpretaçào da interessante papel de Amélia ap.esentou-iios uoi trabalho conscii-iicioso.| F.ualisou o espectaculo com a espiriluosa comedia— Um marido victima das modas—na qual foram muito bem os aitistas que nella tomaram parle, d. Húilencia, Dias llraga, Ojiningos e Vasques. Serviço postal—Escrevem-nos de llotucatil, em data de do passado : « Queira no seu noticiário fazer observação ao ad- mi.iisirailur du correio, que correio aqui está muito '..nl, porque tendo-se a.terado os dias da sahida des malas da capital pnra Sorocaba, o conservaodo-se a che- gadi e sahida nos mesmos dia? do correio ""festa villa nara Sorocaba, ficamos muitas vezes cm jejum de noti- s d'esau capital, forma quo sondo hoje 25 de Agos lemos jornaes desse ponto alé o dia 8 I Por con- seguinte será mister lambem reformar os ,«Jja« de sahida e chegada do correio d'esta villa para Sorocaba.» Fr«w* Velig SB uO Vinte dous «le Maio»—Snbiu o'n. 11. O primei.o editorial é um grito angustiado, pedi.ido reformas democráticas como único meio de -salvar a mona.chla do desifloronatiieiito. Tr«z ainda o seguinte : A redacção do Vinte dous de Maio an Diário dc S. Puulo O sr. dr. Antônio Queiroz Telles Interior Extorior Noticiário— Boatos. Opinião CoiiscrviMlora-Sahio ri. 293. De lavra própria, nada.Lí Transcrevendo um escripto de Pinheiro Chagas, sobre OlT.m.baek, o f.unuz.o o descnbellailo Guvarnt dn musica, repele a 0/iittiáo esto solemne anathema conlra o impe- rio napbleanico : « Oliiímback é nblague, o a blague è todo o segundo império.» li'isso a verdade, mas estranha-se sem duvida que o collega atire d'estes tijolos ã cabeça do sinistro ex-im- pérador que não ha muito incensava como se fura um ídolo sagrado. Eleições —Eis o resultado da eleição a que se procedeu, no dia 18, nas seguintes freguezias : 1." DISTRICTO UNA Eleitores conservadores Capitão Antonio Vieira llranco Alferes Antônio Vieira Branco Júnior Mnjor Manoel José Vieira Machado - Alferes Joaquim do Souza Ferreira Alferes Salvador llolim de Freitas Antônio Joiaé da Roía Alferes Joaquim Vieira Branco Jusé Vieira de Camargo Bento José Vieira José Egydio Bastos Moysés B.irnn.des de Camargo Os supplentes sâo couservadares. Igua1'E Eleitores conservadores Joaquim Dias da Silva Martins.u Luiz Alvares da Silva. " '"' João Maneio da Silva Franco. Antônio Francisco de Ataide Penich. Paaaiac Aait.liiu O.nnriau do CbIto U«-«0-» Joaquim José do Oliveira. Diogo Rodrigues de Moraes. Joào Ferreira de Aguiar u Silva. FranciscoJosé Pedroso. J.asé Antônio Pupo. Joaquim Eduardo da Silva, Jião Jusé de Carvalho. J ino Baptista da Silva Carneiro. Bernardo da Silva Franco. jfeo de Andrade e Souza, llio Nunes Junqueira. ry., a, '"' liupplmltliberal Joaquim de Souzt Castro. .', ¦ i juquiá' k"?í |* Eleitores Luiz de BafróiáC-ttneiro, conservador. Manoel Alves Caftieiro, liberal. Antônio Martins'Coelho, liberal. Joôq Martins.Duéjo, liberal. João Antonio Miiriiz, conse.vador. Antônio Pedro di| Rattcg, conservador. j Supplente' Joaquim Gomes da Silva, conservador. «'. ' \ \%i Jfamak *' ' Joãolirmibo deflorü-es. HilármÀgbstinho de Ramos. Folisborto Pedroso do Moraes. Joáo Floriano de:M(iraes. Bento do Oliveirj.,Lacerda. Bento Antonio'-íf8t«",'»-- - Antonio Pedroso do Moraes. G irdiano José Ferreira. Antonio Ribeiro da Silva Moita. Stip/ilenle conseruador /.«ferino Jorge Damasceno. 2.' DISTRICTO Al.KAS Dr. Joaquim Francisco ltibeiro Coutinho Tenente-coronel Joaquim José Cardoso Tenente-ceronel Miguel Gomes de Moraes Tenente Joaquim Simões da Cunha José do Carvalho Lemos de Oliveira Dr. Jaiaquim Celidonio Gomes dos Reis Antônio Rodrigues da Cunha Vasconcellos Alferes Justino Borges dn Olivoira Tenente-coronel José Gomes de Moraes e Castro Manoel Jacintho Pinto do Carvalho Padre Cassiann Rodrigues da Silveira Dr. Thomaz Norton Mural Seguom-so os supplentes liberaes. FOLHETIM O TàMBOS U 32." MEIA BRIGADA POR E. Capenâu UANANAI. Commondador Manoel A. Vallim Vigário Antônio Guimarães Barroso Pedro llamoa Nogueira Corouol José de Magalhães Couto liarão de Ariró Barão da Bella-Vista Tenente-coronel Apolinario Peroira Ribeiro Major Antônio de Padus Machado Dr. Francisco Xavier Vahia Durão Capitão Luiz Manoel do Freitas Major Manool Dias de Freitas Sobrinho Commendador José de Aguiar Vallim Filho Capitão Domiciano Pereira L-ito Capitão João Cândido do Macedo Dr. Antonio Caetano de Olivoira Carvalho Dr. Rodrigo Pereira Leito Tenente-coronel Marcos de Oliveira Arruda Capitão FaUstino José Co.rêa Tenente Domingos José da Silva Monteiro Ülajur Heòrjqiw José da Silva Dr. João AaiOnlo de Segadas Vianna Júnior Joào Gonçalves Pe.eira Filho Alferes João Pinto Peixoto José Gouçalves Peroira Antônio Pereira de Aguiar Tenontc-rorouel Pedro liamos Nogueira Júnior Antônio Ferreira da S lva Joào Evangelista de Araujo Bronco Antônio Justioiano da Silva .. . LOnENA Major Joaquim V. T. Pinto Dr. Antonio lt. A. Ferreira Major José IS. G. da S. Maciel Capitão João José F. Pedroso Teneiito-coronel João José II. Ferreira Tenente Antonio C. A. Camargo Vigário Joaquim P. da Fonseca Capitão Theodoro P. S. Saraiva Tenente João Baptista F. Saraiva i'apilào Iosé F. de Oliveira o Silva Tenente-coronel Manool""G. dos Reis e Silva Crispim José Gomes Capitão Joào Ignacio Bitteucourt Capitão Antonio J. Barbosa Dr. Henriquo da Ponte Ribeiro- Domiciano do Alvarenga Freire Tonente Francisco S. do Oliveira Penna Tenente Joào 11. de A. A. Júnior José Joaquim Barbosa Teuente José Mariano II. da Silva Franklin Gonçalves Ramos Fe.rna.rdo Monteiro de Castro Tenente Manoel Antonio dos'Reis Alferes Antonio J. B. Júnior Alferes Domingos J. A. Guimarães Antônio Monteiro de Castro Alferes Anncleto M. IN", e Silva Tenente-coronel Marciano M. Franco. VII.I.A DO CIIUZEIIIO Alferes Antônio Muni?, Barreto Antônio Peroira da S. Júnior Capitào Mariano Ferreira da Silva Antônio José do Camargo Tenente Galdino Teixeira Coelho Alferes José Mariano A. Ferreira Manoel Muna/. Barreto Pedro Antônio do Azevedo José Pinto Ribeiro e Silva Capitão F.ancisco J. G. Serapião João Caucio Confia Pinto. eAR.iE.no Capitào Conslantino Alves da Cruz Capitào Antonio Gomes dos Bois Virgílio da Silva Pereira Joào Silverio Gomes: dos lieis José Pedro Rodrigues Antônio Lopes de Souza João Celidonio Gomes dos Róis José Pereira Ramos José Francisco Fcrroira Guimarães José Pereira Leito de Souza Francisco dc B. Lousada Sobrinho. QUELUZ Eleitores conservadores Major João Constantino de Oliveira Joào Lopes da Silva Tenenlo Juào Baptista N. Pereira Capitão Manoel Pereiro Soares Tenente Germano Pereira da Costa José de Araujo Coutinho Tenente Antônio C. de Oliveira Garcez Capitão Joào C. de Oliveira tiarcoz Alferes Camillo Sabino de Macedo Alferes Adriano José de Cn.nargo Alferes Antonio Augusto P. Aranles Capitão Joaquim Corrê.i Leite Capitào Victoriano dn Moraes Castilho Antônio Carlos da Silveira. 3." DISTRICTO TAHANAPANEMA i Capitão Antonio Prudente de Campos QUINTA PARTE O Caminho do Throno (Continuado do n. 4,811) LXXV111 X noite A noito estava escura: a custo so dislinguiam as ar- voros da ostrada, qUo seguindo approximadamento o caminho estratégico que da-pois se fez, descia a cosia, em direcção a Niigeiit-sur-Marne.. A pequena distancia da granja, havia uma espécie de bosque (onde agora é o forte), que ua estação das folhas o flores devia ser copado e espesso. No centro do bosque havia uma choça. Ch.vasso e Camparini iam próximos do sitio descripto. Os dois homens caminhavam cautellosamonte. Pararam. Ouviu-so um assobio, e logo outro om resposta. Camparini o o outro continuaram para a frente. Do repente sahiu-lhes um homom mascarado do traz de uma arvore .*¦¦¦ ¦ . . —Está tudo feito? perguntou-lhe Camparini. —Tudo, mostrei respondeu o outro. —Luz! tornou Camparini.. linmediatanioiite appareceu luz, alunnando o interior da choça.. . . : No centro, uns ao dos outros, jazia uma dúzia de hon.eos amarrados e mordaçados. Dois homens mascarados estavam do pé, de guarda aos presos.,. . Camparini fez um signal do approvação, e sahiu da P n fl í* fl O homom mascarado que fallára com o Rei dos gri- 1/ieías, tinha llcado à entrada do bosque. Campa.ini chegou-se a elle, e disse-lhe: —Espera pelo signal! Antes disso, nada I O homem resnomleu afIlrmàl|vamento. Camparini e Chivasso alfaslaram SO. Decorreram minutos: O homem da mascara nem se havia movido. Ouviu-se um levo ruído, è passou rápida uma sombra, parecendo descer do céu. Era um homem que se atirara do cimo da uma grande arvore: appro.ximou-su do homem da mas- cara, entregou lhe o quer que fosse, e fallou-lhe ao °UOdmascarado respondeu affirmativamente: o outro aíastou-se, tomando pelo caminho que Chivasso e Lam- parini haviam seguido.l„j„..._, . Estes, depois de terem sahido do bo>q,ue, rodearam a grarja, caminhando apressadamente em direcção ã es Irada de Funteuay. Em frente da entrada principal da granja havia uma espécie de fosso ; de dentro sahiran. dois homens. —Tudo se realisou I disse-lhes Camparini, em voz baixa. As quatro esçundras estão em nosso poder. Os t-'us homens onde estão, Itoquefort T —No muro do ésle, pur detraz do curral, respondeu o sequnz do Rei dos grilhetas. —lios teus, Pick? Estão do lado dns cavallariças. li estào promptos? —Só esperam o signal. —li os cãa-s ? —Comeram I respondeu Pick. —De certeza? —Se nào tivessem oanildo ladravam... Sentiam-nos por fotça... Bom... Cada quil ao seu posto; e attenção ao si- gnal 1 Pick o Roquefort fizeram um gesto affirmativo. depois tomou cada um para seu lado. Camparini e Chivasso ficaram sós. Dirigiram-se ambos para a porta da granja. Nem um latido se ouvia. Era profundo o silencio e tinha seu tanto dc lugubre. —Pick, disse ba»m, ponderou Camparini, os cães comeram, aliás nào estavam tào calados. Camparini puxou do relógio; era meia noite e meia hora. Fez un. gesto de impaciência. —li Charuoy? disso Chivasso. —Ainda nao chegou I Niio so sah.na bem em Fa- ris?. . Pur vida do demônio! que se assim fosse, eu... luterrompim-se para escutar. —Elle ahi vem disse ello. EllHCtivamente na ostrada distiiiguia-se a sombra do un. homem caminhando apressadamente. ' A sombra approxiroou-se, parou como que hesitaDdo nas proximidades da entrada da granja. Camparini soltoo um assobio suave e modulado: o homem correu immediatamoute para o sitio donde par- tira o assobio. Charneyl disso o Ret dos grilhetas, e então? —Vae tudo a caminho, respondeu o recera-chogado dá-me o •Só se queres qua volte a Saint-Mandé segredo Camparini (lctou Charney, e disso : —Nao I aquello segredo não o cor.6o de ninguém, jia terceira vez qu'< me fazes semelhante pedido! Agora foi Charney qoem lidou o Rei dos grilhetas —Que queres dizer? perguntou elle. —lato que digo. —Eotáo o coronel fica em casa de Regulo, até que voltemos a Saint-Mandé? -Nàoi —Porém... Camparini afastou-so alguns passos, ouviu-se p.ar uma coruja. O grito fõi repetido a pequena dis- tancia.. Camparini chegou-so á beira do um fosso, e de- bruçou-se. Dentroestava um homem.. Camparini disso-lhe algumas palavras em toz baixa, e acerescentou: O homem sahiu do fosso, e somiu-se nas trevas. Camparini voltou para junto de Charney e Chi- Va-D.iqui a meia hora, disse elle, o coronel será mais um instrumento valioso para nós. -Quem mandaste lá? perguntou Charney. E confias a' esse homom o segredo que me negasto a mim t -Tem o segredo para entrar, mas nao sao vivo dela. Escusa de tental-o.' , lia quatro minas disputas por tal fôrma quo fa- riam voar tudo pelos ares, se a poria ou qualquer das janellas fossem arrombadas de dentro ou de Ora. Camparini lidava Chatm-y com estranho olhar. Uar- ney nem pestanejou., -Bom, disso elle, como o coronel vae ficar.om segu- rança é quanto basta./.,..'¦-.'. —E' a hora l disse Campauni, Chivasso o signal I I . Nào se via luz nns dependências da granja. I o edilicio principal eslava illuu.iuado. " No pateo estavam duas carroças de estrume perto das casas da esquerda. O céu estava nublado, o ar frio, c nem uma estrella hrilhava no horisoulo. lim cima do muro, do lado da porta da entrada, appareceu uma sombra de homem. O homem conservou-se imuiovol e como que espe- rando. Fez firmeza nas mãos e debruçou-se examinando at- tentameote o interior do pateo... Nom o mais levo sussurro. O homem passou ambas as pernas para a parto de dentro do muro, e deixou-so escorregar para cima de um grande montão de estrume. Poz-se de novo a escutar: o mesmo silencio. O homem levou a mão ã bocea : ouviu-se um assobio toi.uissimo e brevo. O 'homem"a" quem o hVi'd»s grilhetas fallára em voz baixa seguiu o caminho de Fontenay —Vae lodo a caminho, responueu o rei-em-cnogauu. 3 baixa seguiu o camu.no ae ruuienoj. Antes do nascer do dia, hei de ter acabado a minha I Ao atravessar o bosque de Viucennos o homenoi es- tarifa.,., (tendeu os braços do repente, soltou um grito e cahiu de Nao vim só, Camuarini: demorei-me porque fui levar o co.onel a Saint-Mandé. —Bella-garde? disse Camparini, jubiloso. —Sim. —E cnmopudeste... —Depois o saborás. —E ondeodeixaste? -Guardado por dous homens.í -Mas nào podias entrar em baint-Mandé : o segredo] |>ó ou osoi. —Deixei-o na taberna de Regulo. ' —Diabo... pôde fugir de lá... brQÇuiz'levanlar-se, mas um peso enorme que lho carre- eava nas costas não lh'o permiltiu. Mão de ferro o linha seguro pelo prscoço, e com o rosto do encoutro á terra.. Uma voz imperiosa uisse-lhe ao ouviuo : -Se fizeres um movimento, se deres um grito, morres l 9tm - LXX1X O pateo O pateo da granja estava deserto. Pur de cima do muro, dos lados do portão, surgiam muitos homens. K-.SU8 homens saltaram, e vieram rounir-se ao que primeiro havia entrado. Todos traziam mascara. O quo entrou primeiro, dirigiu-se a uma das quatro casinhas dos càes, á que ficava á esquerda. Abaixou-se, metteu a mão o tirou para fóra o cadáver do um cão de fila. O homem em seguida foi examinar as outras tres ca- sinhas. IJSó a quarta estava vazia. —O gnlgo foi morrer dentro de casa, disse elle para si. E voltou par., junto dos companheiros, que todos es- lavam escondidos ou nas carroças de estrume, ou nos portaes das diversas casas da granja, ou debaixo de ai- guus molhos do palha ; enifim, escondera -se todos por onde puderam. O quo fora examinar as casas dos càes, approximou-se de nm homem que estava escondido por detraz de uma ruma do taboas. —Estão mortos os cães? perguntou esto ultimo. —Estào I respondeu o outro. E as caixas do fogo ? —Já as puz no sou lugar. O outro afastou-so, e dirigiu-se a uma casa onde esla- vam os instrumentos da lavoura. Está tudo prompto? disso elle. —Tudo. As cinco canas estào nos melhorea si- tios. —E tem communicação umas com outras ? —Basta puxar por osta corda para rebentarem todas a nm tempo. E' obra do cinco minutos. —Bom I atlenção ao signal, disso o quo parecia chefe, e volteu para o pateo. Ouviu-se outro assobio, tào fraco o curto como o an- tecedente. Todos se dirigiram ante para o ediücio prin- oipal-. ¦ /Continua./ i

CORREIO PAULISTANOmemoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1872_04812.pdf · TERÇAFIERA-3 DE SETEMBRO ASSIGNATURAS CAPITAI. Anno, I25000rs.—Seis mezes, 6J000 Pagamento adiantado Pnbllea-se

  • Upload
    others

  • View
    5

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: CORREIO PAULISTANOmemoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1872_04812.pdf · TERÇAFIERA-3 DE SETEMBRO ASSIGNATURAS CAPITAI. Anno, I25000rs.—Seis mezes, 6J000 Pagamento adiantado Pnbllea-se

TERÇAFIERA-3 DE SETEMBRO

ASSIGNATURASCAPITAI.

Anno, I25000rs.—Seis mezes, 6J000Pagamento adiantado

Pnbllea-se diariamente

CORREIO PAULISTANO. , V . «i. . 1• ,.:i A, ,ll ( |, .(J

àNNO XIX-!87f—N.» 1812

ASSIGNATURAST(S>U li CANTAI

Anno, 158000 rs.—Sois mezes, 8J0OQ1'agamtnto adianlaio

laerl|itori»-RHa «i» Iaiperatria N. M

NOTICIÁRIO _GERA.LActos tli» iircsl.leiiel.i-Por actos do 30 do

¦J8F(.i privado do posto, nn hí-ma do decreto n. 3,535,

do 25 .io INovombro d,. 1SÜ5, o nlf*rcs-secretuio dobatalhio do infantaria ... 21 da guarda nacional doBananal, Ladis'ái Lopes dn Azevedo, por an havor nu-sentado do distr.cta. d. corpo, sen licença, lia.maisdn um anno. , \

Foi nomeado nara o mosmo posto o sargento JoãoDoniingues Guedes.

Loj.'. Aincrlei» - 1'n'parn-se nosti OuV. umasessão publica, sem caracter iii.içoi.ico, ...naulia, pnrnsolemnisnro quatro de setembro Iriinci!/,, isto 6, o i.auriivorsario da mstallaçào da republica franceza.

Tlientro-T.voir.os sabbado a 2. » representaçãodas Azas deum anjo—continuando a sor muito applau-didos todos os seus magníficos lances.

Domingo representou-se o Trabalho e honra de Lesardo Lacerda, um drama bellissiroo, por qualquer lace

que se o examine e muilo para provocar os npplausosdas platéias. ,

A par de uma linguagem ob-gatite e natural aceumu-lou o autor inúmeras situaçó.as verdadeiramente üjama-ticas, dü-püdéa cada passo ressaltam -severas lições oemoralidade. .... ,.„„„

Ainda que regular a coticurrencia, nao lo. como aove-

Pena 6 que o publico e especialmente ns iáimilias dncnpilaldeixem-se licaromeása em vez.de concorrer paraque nus niio fálleçá por falta do animação o único ili-

vertimontò regular que temos. .N,is coudicõa's en. que senchn a actual companhia uo

S. José, (lindada pelos incansáveis esforça)s e íntelllgon-cia du seu digno emprezario, esti ella muito no caso üenos dar boas horas de distracçàp.

As provas disto tivomul-as nos tres espectaculos extn-bidos, ondo á conscièDciosn escolha dos dramas o des-

tríbiiição dos papeis, reune-se n necessária reforma dovelho scenario que á sua custa e com sacnlic.os esla

fjzondo a empreza. , . .lii muito tempo não vao á scena drama de tanto

mérito e tèo regularmente estudado como este de quetratamos. ...i-i».

No desempenho de suas partes porflaram os art.s as

om ag-adar.o quo o cousoguiram.bom claramente o dis-

seram os applausos com quo o publico ns recebeu.Distinguiram-se os srs. Jordani, Dias llraga, Augusto

Filho e 1'hi'bo. ......Do principio ao fim sustentou mugistralmento o sr.

jordaní aquello magnífico typo do velho o honrado-Christovâo-e leve scenas e.n que rovelou-so cm toaa

acepção da palavra o artista inteilige.ile o cousciencioso''"Ó

sr. Phebo nn interpretação do dilT.cil papel de—

José Fernandes-houvo-se com critério e agradou.A't>arte alguma exageraçno cm certas situações, apre-

sentou elle um trabalho que em um artista quo começa é

o signal de um talento que com estudo couseguir.1muito.

O sr Augusto Filho disse com naturalidade e limpa-monte o seu papel Ainda que não estivesse trabalha.i-So no gênero em que ultimamente ha apresentado,*melhor feição do seu talento artistico, foi mu.to bem

C"o sr. Dias llraga tove momentos felicíssimos; espe-

cialniente nas scenas do ultimo neto. .D. Ilosma f.ii a d. ltosina de sempre. Actriz esperi-

montada o inlelligeute, sabe (Ia. a todos os papeis de

que so encarrega un. desempenho cabal. _D. Francisca Marques íniittra-so cada vez. mais segurn

da scena e vae ganhando ns sympnthins publicas.

Na inlorpretaçào da interessante papel de Améliaap.esentou-iios uoi trabalho conscii-iicioso. |

F.ualisou o espectaculo com a espiriluosa comedia—Um marido victima das modas—na qual foram muitobem os aitistas que nella tomaram parle, d. Húilencia,Dias llraga, Ojiningos e Vasques.

Serviço postal—Escrevem-nos de llotucatil, emdata de 2ã do passado :

« Queira no seu noticiário fazer observação ao ad-mi.iisirailur du correio, que • correio aqui está muito'..nl, porque tendo-se a.terado os dias da sahida desmalas da capital pnra Sorocaba, o conservaodo-se a che-gadi e sahida nos mesmos dia? do correio

""festa villanara Sorocaba, ficamos muitas vezes cm jejum de noti-

s d'esau capital, d» forma quo sondo hoje 25 de Agossó lemos jornaes desse ponto alé o dia 8 I Por con-

seguinte será mister lambem reformar os ,«Jja« desahida e chegada do correio d'esta villa para Sorocaba.»

Fr«w*Velig

SB

uO Vinte dous «le Maio»—Snbiu o'n. 11.O primei.o editorial é um grito angustiado, pedi.ido

reformas democráticas como único meio de -salvar amona.chla do desifloronatiieiito.

Tr«z ainda o seguinte : — A redacção do Vinte dousde Maio an Diário dc S. Puulo — O sr. dr. AntônioQueiroz Telles — Interior — Extorior — Noticiário—Boatos.

Opinião CoiiscrviMlora-Sahio • ri. 293.De lavra própria, nada. íTranscrevendo um escripto de Pinheiro Chagas, sobre

OlT.m.baek, o f.unuz.o o descnbellailo Guvarnt dn musica,repele a 0/iittiáo esto solemne anathema conlra o impe-rio napbleanico :

« Oliiímback é nblague, o a blague è todo o segundoimpério.»

li'isso a verdade, mas estranha-se sem duvida que ocollega atire d'estes tijolos ã cabeça do sinistro ex-im-pérador que não ha muito incensava como se fura umídolo sagrado.

Eleições —Eis o resultado da eleição a que seprocedeu, no dia 18, nas seguintes freguezias :

1." DISTRICTOUNA

Eleitores conservadoresCapitão Antonio Vieira llrancoAlferes Antônio Vieira Branco JúniorMnjor Manoel José Vieira Machado -Alferes Joaquim do Souza FerreiraAlferes Salvador llolim de FreitasAntônio Joiaé da RoíaAlferes Joaquim Vieira BrancoJusé Vieira de CamargoBento José VieiraJosé Egydio BastosMoysés B.irnn.des de CamargoOs supplentes sâo couservadares.

Igua1'EEleitores conservadores

Joaquim Dias da Silva Martins. uLuiz Alvares da Silva. " '"'João Maneio da Silva Franco.Antônio Francisco de Ataide Penich.Paaaiac Aait.liiu O.nnriau do CbIto U«-«0-»Joaquim José do Oliveira.Diogo Rodrigues de Moraes.Joào Ferreira de Aguiar u Silva.FranciscoJosé Pedroso.J.asé Antônio Pupo.Joaquim Eduardo da Silva,Jião Jusé de Carvalho.J ino Baptista da Silva Carneiro.Bernardo da Silva Franco.

jfeo de Andrade e Souza,llio Nunes Junqueira.

ry., a, '"' liupplmltliberalJoaquim de Souzt Castro.

.', ¦ i juquiá'k"?í |* Eleitores

Luiz de BafróiáC-ttneiro, conservador.Manoel Alves Caftieiro, liberal.Antônio Martins'Coelho, liberal.Joôq Martins.Duéjo, liberal.João Antonio Miiriiz, conse.vador.Antônio Pedro di| Rattcg, conservador.

j Supplente'Joaquim Gomes da Silva, conservador.

«'. ' —\ \%i Jfamak • *' '

Joãolirmibo deflorü-es.HilármÀgbstinho de Ramos.Folisborto Pedroso do Moraes.Joáo Floriano de:M(iraes.Bento do Oliveirj.,Lacerda.

• Bento Antonio'-íf8t«",'»- - -Antonio Pedroso do Moraes.G irdiano José Ferreira.Antonio Ribeiro da Silva Moita.

Stip/ilenle conseruador/.«ferino Jorge Damasceno.

2.' DISTRICTOAl.KAS

Dr. Joaquim Francisco ltibeiro CoutinhoTenente-coronel Joaquim José CardosoTenente-ceronel Miguel Gomes de MoraesTenente Joaquim Simões da CunhaJosé do Carvalho Lemos de OliveiraDr. Jaiaquim Celidonio Gomes dos ReisAntônio Rodrigues da Cunha VasconcellosAlferes Justino Borges dn OlivoiraTenente-coronel José Gomes de Moraes e CastroManoel Jacintho Pinto do CarvalhoPadre Cassiann Rodrigues da SilveiraDr. Thomaz Norton MuralSeguom-so os supplentes liberaes.

FOLHETIM

O TàMBOS U 32." MEIA BRIGADAPOR

E. Capenâu

UANANAI.Commondador Manoel A. VallimVigário Antônio Guimarães BarrosoPedro llamoa NogueiraCorouol José de Magalhães Coutoliarão de AriróBarão da Bella-VistaTenente-coronel Apolinario Peroira RibeiroMajor Antônio de Padus MachadoDr. Francisco Xavier Vahia DurãoCapitão Luiz Manoel do FreitasMajor Manool Dias de Freitas SobrinhoCommendador José de Aguiar Vallim FilhoCapitão Domiciano Pereira L-itoCapitão João Cândido do MacedoDr. Antonio Caetano de Olivoira CarvalhoDr. Rodrigo Pereira LeitoTenente-coronel Marcos de Oliveira ArrudaCapitão FaUstino José Co.rêaTenente Domingos José da Silva MonteiroÜlajur Heòrjqiw José da SilvaDr. João AaiOnlo de Segadas Vianna Júnior

Joào Gonçalves Pe.eira FilhoAlferes João Pinto PeixotoJosé Gouçalves PeroiraAntônio Pereira de AguiarTenontc-rorouel Pedro liamos Nogueira JúniorAntônio Ferreira da S lvaJoào Evangelista de Araujo BroncoAntônio Justioiano da Silva

.. . LOnENAMajor Joaquim V. T. PintoDr. Antonio lt. A. FerreiraMajor José IS. G. da S. MacielCapitão João José F. PedrosoTeneiito-coronel João José II. FerreiraTenente Antonio C. A. CamargoVigário Joaquim P. da FonsecaCapitão Theodoro P. S. SaraivaTenente João Baptista F. Saraivai'apilào Iosé F. de Oliveira o SilvaTenente-coronel Manool""G. dos Reis e SilvaCrispim José GomesCapitão Joào Ignacio BitteucourtCapitão Antonio J. BarbosaDr. Henriquo da Ponte Ribeiro-Domiciano do Alvarenga FreireTonente Francisco S. do Oliveira PennaTenente Joào 11. de A. A. JúniorJosé Joaquim BarbosaTeuente José Mariano II. da SilvaFranklin Gonçalves RamosFe.rna.rdo Monteiro de CastroTenente Manoel Antonio dos'ReisAlferes Antonio J. B. JúniorAlferes Domingos J. A. GuimarãesAntônio Monteiro de CastroAlferes Anncleto M. IN", e SilvaTenente-coronel Marciano M. Franco.

VII.I.A DO CIIUZEIIIOAlferes Antônio Muni?, BarretoAntônio Peroira da S. JúniorCapitào Mariano Ferreira da SilvaAntônio José do CamargoTenente Galdino Teixeira CoelhoAlferes José Mariano A. FerreiraManoel Muna/. BarretoPedro Antônio do AzevedoJosé Pinto Ribeiro e SilvaCapitão F.ancisco J. G. SerapiãoJoão Caucio Confia Pinto.

eAR.iE.noCapitào Conslantino Alves da CruzCapitào Antonio Gomes dos BoisVirgílio da Silva PereiraJoào Silverio Gomes: dos lieisJosé Pedro RodriguesAntônio Lopes de SouzaJoão Celidonio Gomes dos RóisJosé Pereira RamosJosé Francisco Fcrroira GuimarãesJosé Pereira Leito de SouzaFrancisco dc B. Lousada Sobrinho.

QUELUZEleitores conservadores

Major João Constantino de OliveiraJoào Lopes da SilvaTenenlo Juào Baptista N. PereiraCapitão Manoel Pereiro SoaresTenente Germano Pereira da CostaJosé de Araujo CoutinhoTenente Antônio C. de Oliveira GarcezCapitão Joào C. de Oliveira tiarcozAlferes Camillo Sabino de MacedoAlferes Adriano José de Cn.nargoAlferes Antonio Augusto P. AranlesCapitão Joaquim Corrê.i LeiteCapitào Victoriano dn Moraes CastilhoAntônio Carlos da Silveira.

3." DISTRICTOTAHANAPANEMA

i Capitão Antonio Prudente de Campos

QUINTA PARTE

O Caminho do Throno(Continuado do n. 4,811)

LXXV111X noite

A noito estava escura: a custo so dislinguiam as ar-

voros da ostrada, qUo seguindo approximadamento o

caminho estratégico que da-pois se fez, descia a cosia,em direcção a Niigeiit-sur-Marne. .

A pequena distancia da granja, havia uma espécie debosque (onde agora é o forte), que ua estação das folhaso flores devia ser copado e espesso.

No centro do bosque havia uma choça. Ch.vasso eCamparini iam próximos do sitio descripto.

Os dois homens caminhavam cautellosamonte.Pararam.Ouviu-so um assobio, e logo outro om resposta.Camparini o o outro continuaram para a frente. Do

repente sahiu-lhes um homom mascarado do traz deuma arvore .* ¦¦¦ ¦ • . .

—Está tudo feito? perguntou-lhe Camparini.—Tudo, mostrei respondeu o outro.—Luz! tornou Camparini. .linmediatanioiite appareceu luz, alunnando o interior

da choça. . . . :No centro, uns ao pé dos outros, jazia uma dúzia de

hon.eos amarrados e mordaçados.Dois homens mascarados estavam do pé, de guarda

aos presos. ,. .Camparini fez um signal do approvação, e sahiu da

P n fl í* flO homom mascarado que fallára com o Rei dos gri-

1/ieías, tinha llcado à entrada do bosque. Campa.inichegou-se a elle, e disse-lhe:

—Espera pelo signal! Antes disso, nada IO homem resnomleu afIlrmàl|vamento.Camparini e Chivasso alfaslaram SO.Decorreram minutos: O homem da mascara nem se

havia movido. Ouviu-se um levo ruído, è passou rápidauma sombra, parecendo descer do céu.

Era um homem que se atirara do cimo da uma

grande arvore: appro.ximou-su do homem da mas-cara, entregou lhe o quer que fosse, e fallou-lhe ao°UOdmascarado

respondeu affirmativamente: o outro

aíastou-se, tomando pelo caminho que Chivasso e Lam-

parini haviam seguido. l„j„..._, .Estes, depois de terem sahido do bo>q,ue, rodearam a

grarja, caminhando apressadamente em direcção ã esIrada de Funteuay.

Em frente da entrada principal da granja havia umaespécie de fosso ; de dentro sahiran. dois homens.

—Tudo se realisou I disse-lhes Camparini, em vozbaixa. As quatro esçundras estão em nosso poder.

Os t-'us homens onde estão, Itoquefort T—No muro do ésle, pur detraz do curral, respondeu o

sequnz do Rei dos grilhetas.—lios teus, Pick?Estão do lado dns cavallariças.— li estào promptos?—Só esperam o signal.—li os cãa-s ?—Comeram I respondeu Pick.—De certeza?—Se nào tivessem oanildo ladravam... Sentiam-nos

por fotça...Bom... Cada quil ao seu posto; e attenção ao si-

gnal 1 Pick o Roquefort fizeram um gesto affirmativo.depois tomou cada um para seu lado.

Camparini e Chivasso ficaram sós. Dirigiram-seambos para a porta da granja. Nem um latido seouvia. Era profundo o silencio e tinha seu tanto dclugubre.

—Pick, disse ba»m, ponderou Camparini, os cãescomeram, aliás nào estavam tào calados.

Camparini puxou do relógio; era meia noite e meiahora. Fez un. gesto de impaciência.

—li Charuoy? disso Chivasso.—Ainda nao chegou I Niio so sah.na bem em Fa-ris? . .

Pur vida do demônio! que se assim fosse, eu...luterrompim-se para escutar.—Elle ahi vem disse ello.EllHCtivamente na ostrada distiiiguia-se a sombra do

un. homem caminhando apressadamente. '

A sombra approxiroou-se, parou como que hesitaDdonas proximidades da entrada da granja.

Camparini soltoo um assobio suave e modulado: ohomem correu immediatamoute para o sitio donde par-tira o assobio.

Charneyl disso o Ret dos grilhetas, e então?—Vae tudo a caminho, respondeu o recera-chogado

dá-me o•Só se queres qua volte a Saint-Mandésegredo

Camparini (lctou Charney, e disso :—Nao I aquello segredo não o cor.6o de ninguém,

jia terceira vez qu'< me fazes semelhante pedido!Agora foi Charney qoem lidou o Rei dos grilhetas—Que queres dizer? perguntou elle.—lato que digo.—Eotáo o coronel fica em casa de Regulo, até que

voltemos a Saint-Mandé?-Nàoi •—Porém...Camparini afastou-so alguns passos, ouviu-se p.ar

uma coruja. O grito fõi repetido a pequena dis-tancia. .

Camparini chegou-so á beira do um fosso, e de-bruçou-se.

Dentroestava um homem. .Camparini disso-lhe algumas palavras em toz baixa, e

acerescentou:

O homem sahiu do fosso, e somiu-se nas trevas.Camparini voltou para junto de Charney e Chi-

Va-D.iqui a meia hora, disse elle, o coronel será mais

um instrumento valioso para nós.-Quem mandaste lá? perguntou Charney.

E confias a' esse homom o segredo que me negasto amim t

-Tem o segredo para entrar, mas nao sao vivodela.

Escusa de tental-o. ' ,lia lá quatro minas disputas por tal fôrma quo fa-

riam voar tudo pelos ares, se a poria ou qualquer das

janellas fossem arrombadas de dentro ou de Ora.Camparini lidava Chatm-y com estranho olhar. Uar-

ney nem pestanejou. ,-Bom, disso elle, como o coronel vae ficar.om segu-

rança é quanto basta. /., ..'¦-.'.—E' a hora l disse Campauni, Chivasso dá o signal I

I . Nào se via luz nns dependências da granja.I Só o edilicio principal eslava illuu.iuado." No pateo estavam duas carroças de estrume perto das

casas da esquerda.O céu estava nublado, o ar frio, c nem uma estrella

hrilhava no horisoulo. lim cima do muro, do lado daporta da entrada, appareceu uma sombra de homem.

O homem conservou-se imuiovol e como que espe-rando.

Fez firmeza nas mãos e debruçou-se examinando at-tentameote o interior do pateo...

Nom o mais levo sussurro.O homem passou ambas as pernas para a parto de

dentro do muro, e deixou-so escorregar para cima deum grande montão de estrume.

Poz-se de novo a escutar: o mesmo silencio.O homem levou a mão ã bocea : ouviu-se um assobio

toi.uissimo e brevo.

O 'homem"a"

quem o hVi'd»s grilhetas fallára em vozbaixa seguiu o caminho de Fontenay—Vae lodo a caminho, responueu o rei-em-cnogauu. 3 baixa seguiu o camu.no ae ruuienoj.

Antes do nascer do dia, hei de ter acabado a minha I Ao atravessar o bosque de Viucennos o homenoi es-

tarifa. ,., (tendeu os braços do repente, soltou um grito e cahiu de

Nao vim só, Camuarini: demorei-me porque fui levaro co.onel a Saint-Mandé.

—Bella-garde? disse Camparini, jubiloso.—Sim.—E cnmopudeste...—Depois o saborás.—E ondeodeixaste?-Guardado por dous homens. í-Mas nào podias entrar em baint-Mandé : o segredo]

|>ó ou osoi.—Deixei-o na taberna de Regulo.

' —Diabo... pôde fugir de lá...

brQÇuiz'levanlar-se, mas um peso enorme que lho carre-

eava nas costas não lh'o permiltiu.Mão de ferro o linha seguro pelo prscoço, e com o

rosto do encoutro á terra. .Uma voz imperiosa uisse-lhe ao ouviuo :-Se fizeres um movimento, se deres um grito,

morres ltm -

LXX1XO pateo

O pateo da granja estava deserto.

Pur de cima do muro, dos lados do portão, surgiammuitos homens.

K-.SU8 homens saltaram, e vieram rounir-se ao queprimeiro havia entrado. Todos traziam mascara.

O quo entrou primeiro, dirigiu-se a uma das quatrocasinhas dos càes, á que ficava á esquerda. Abaixou-se,metteu a mão o tirou para fóra o cadáver do um cão defila.

O homem em seguida foi examinar as outras tres ca-sinhas.IJSó a quarta estava vazia.

—O gnlgo foi morrer dentro de casa, disse ellepara si.

E voltou par., junto dos companheiros, que todos es-lavam escondidos ou nas carroças de estrume, ou nosportaes das diversas casas da granja, ou debaixo de ai-guus molhos do palha ; enifim, escondera -se todos poronde puderam.

O quo fora examinar as casas dos càes, approximou-sede nm homem que estava escondido por detraz de umaruma do taboas.

—Estão mortos os cães? perguntou esto ultimo.—Estào I respondeu o outro. E as caixas do fogo ?—Já as puz no sou lugar.O outro afastou-so, e dirigiu-se a uma casa onde esla-

vam os instrumentos da lavoura.Está tudo prompto? disso elle.

—Tudo. As cinco canas estào nos melhorea si-tios.

—E tem communicação umas com outras ?—Basta puxar por osta corda para rebentarem todas

a nm tempo. E' obra do cinco minutos.—Bom I atlenção ao signal, disso o quo parecia chefe,

e volteu para o pateo.Ouviu-se outro assobio, tào fraco o curto como o an-

tecedente.Todos se dirigiram pé ante pé para o ediücio prin-

oipal-. ¦

/Continua./

i

Page 2: CORREIO PAULISTANOmemoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1872_04812.pdf · TERÇAFIERA-3 DE SETEMBRO ASSIGNATURAS CAPITAI. Anno, I25000rs.—Seis mezes, 6J000 Pagamento adiantado Pnbllea-se

*CORREIO PAULISTANO

__

Capitão Josó Joaquim Ke»freiraTenente Joaquim Josó |_«iidesTemente Josó Soares da CruzAlferes I esé Hnsilio de Alim idaVicente Rodrigues do CamposJoão Francisco Soareslleroardo Ferreira de PrnançáJo.-é Francisco do Almeida

°"..ofl_<li.<l<» Piirtují___i» <l« Benclle «n*elii-No domingo 1 do correiitnrprocedeuilu esti so-cédula a eleição da d>ree:te>ria o conselho que tom u.

servir no anuo administrativo de 1872 a 1873, luramoleilos nara a directoria os srs.:

Presidente; Joaquim Lopes Lebre, reeleito.Vice-presidente, MigiiuldaSilvá Uma.1» Secretario, Cumillo Jo-é elo Sampino, reeleito ele i .

2° Dito, Jo».'' Comes Leal.Thesoureiro, Marimbo A„t..nio llorges Nogueira.Procrad.ir, J laquim Jo.é da Silva Noiva, reeleito.Huneflcontn, Aelao Jeisé de Souza, idem.Conselho:José Moreira da Fonseca, ree-leito.Manoel Confia Guedes, idem.Victorino José Alves, idom,Joaquim llodrigues dos Santos- Sobrinho, idom.Manoel de Paiva e Oliveira, IdemBernardo llodrigues Poro ra, idem.LucasJoíóR beiro, idem.Bernardino Martins Lara, idem. .,Coratrion.dador Felix de Abreu Pereira Coutinho.idem.Joaquim Quaresma da Silva, idem.Aurélio Joaquim d" Souza Fernandes, tdem.Ignacio Ferreira, idem;Francisco Ferreira dos Santos, idem.Avelino d" Sotiza Figueiredo, idem.Antônio da Silva Reis, eleito.

\ -Soliv-:i - No rimes do 30 de J.illv, veio publi-cada unia carta, em qu» se encontram as seguintes par-^S^I^S/BS^Síoí a 2,500000

1 A producção vegetal do paiz apresenta o

variado, eoniprchoinlendo os produetosceeino dos temperados, ao

„,.,., ,„,e ,» mineraes que ahi so encontram são som

coiitradicçãõ os mais ricos o abundantes do mundo.Ao norte, a pouca distancia de La Paz, quo e a cidade

mal, importante, acha-so cobre, quasi que em estado

aTourèz .'além de outro* metj.es, de valor que só es-

oer n a eonstrucção d., estrada de ferro entre La .'az, serem transportados aos mercados europeus.'

toda a vert.nto Occidental dns Andes en-

exm. sr.—Lovei á presença deS. M. o Imporador o of-(leio de v. exc, do 8de Julho ultimo sob ti. »r>, com acópia da solução que dera ,', consulta dn jirz do paz de,1» dislncto do termo drS. Dento, declarando-lho quenão ha incompatibilidade na accunimiilaçáo daquellecargo com o elo supplente do delegado do policia, a vis-ta do art. 2(1 elo regulamento n. 120 dt 31* de Janeiro de1812, que não foi nesta parle alterado pela lei da reformajudiciaria; cumprindo,,porém, queojuizde paz, quandotiver do servir „« s trabalhos da junta qualiÜcadora QUda mesa parochial, passe ao immodialo o exercicio don.-.riru do policia, ua conformidade dos avisos „. 18

_¦__ _ .i_ .. o-i ,i„ io,i.. i? _;_,, e Inie J ínefrõ, § 2o, n. 37 do 13 do Fevcriro, § 10,[.. 21 de Março do 18-lí).

17139

li u mesmo' Augusto Senhor maneia approvar a de<são de v. exc, p<«r estar do aocórdo co,n1as dispostocitadas; nao podendo p,o»tar-íe a duvida do a,t. 7* e

deci-ções

dodecreto u. 'l!_U de 22 ile Novembro de 1871, que se re-fere ao» juizes municipais, juizes substitutos o supplen-tes.— Deus guarde a v. exc— «Vnnoeí Anionio Duarteds Asévedii.—Sr. presidente da provincia do Mara-nlia.; ,,.

—Ilio de Janeiro em 28 de Agosto do 1872.—lllm. eexm. sr.—Com ollicio n. 49 de 5 de Julho ultimo v.ex.rumei, u copia do quo lhe dirigira o chefe do Jiolicia,

habitantes.caracter maistinto dos climas tropiçaçs

o Arica para

tontoWmlMêmwífaii* •'&<> felb.nJ"Jã nasce

e Ir da' n inas de prata elo Pdtosi, os últimos descobri-

mlMitos de ste metal no districto de Caracoles faraó da

Hr.livi.-i uma nova Califórnia.-Em menos de 12 mezes viram-se surgir duas cidades,

contendo mais do 15 000 homens emprehoneiedores em

íu" o, ondo até então não existia um unico ente da

ospôcie humana. E quem sabe até onde chegará esla

''Tretá-feíe con .ruir uma estrada do ferro que ligue

«minas ao litoral, e, para este lim, apresentaram-senãe. onos do 29 propostas ao governo firmadas porn soas do mais elevado conceito no Chile e cem outro»S»! ». uuaes não só so propõem a construir a es-

Sd."im garantia ou .utiVçio mas ainda oflerecem

lo Krivernoum premiu, representado por doações pocu-niana= eonstrucção de cães, etc, etc.

ütra importantissima fonte de riqueza para a Bolívia

sãoo de positos üe giiano em MejUlones. Nao ha s-

5 r_T ttm^mmtmmrJtmm*-nfiAdsi.uação

politica da Bolívia é inteiramente satisfa-''l.sr

Mornles, que ora se acha á testa da administra-cão depois de haver dorribado o governo do linado go-neral Melgarcjo, esti, empregando os maiores es orços

alio, de promover a prosperidade commercial e llnanceira do paiz; garantir a boa execução das lois e us dl-

reitos de todas as classes da sociedade. »

Carest.a rt« ferro e carvão—Lè-se na cor-rèspoiidéncia de Londres para e. Jornal:

« Nas reuniões semestraos das nossas companhias de

estrada de ferre», qoe se estão aKora celebrando, tem-se

tratado do auianonto dos salários e da carestia dos

matiiriaes. ,. , .,. ,Assim, por exemplo, e, forro em barra subio de £. ,4

s. o £ 4,8 s, por tonelada : o forro de outras qualldad-sd','£:i,7s. ()'i. a £5,7 !. CL- . ;

Pelou»,.' respeita.» trillv._ do forro, tinha havido; ocuidado do escolher-»., o metal de melhor qualidade, porque', a final de contas, era o que vinha a ficar maisb"ü

seu cinto tinha subido de £8,10s. a £12,0 s.nor tonelada. ,'•¦'• ,

() cobrei» o estanhò haviam igualmente augraonladodo valor. Quanto ao cartão dn fivdra; viram-se os di-

redores obrigados a pa. ar á razão do 11 s. 9 d. por to-nelada""o"que'obtiíihiinT, ,,'outro tempo, por pouco mais

de 8 oi' Por outro laoo o preço quo alcançaram pelostrilhos usados augmentára consideravelmente

a differença era unicamente devidaque

de sorteás avarias e a

„í_um abatimento por causa da depreciação. A impor-tane.a dos salários pagos no semestre correspondentede 1871 tinha sido de £ 179,000, ao passo que no ul-

tino semestre andara por £ 190000; ^ve.ido,

porconseiííiinte, um excesso de £ 11,000. Lm referenciaao consumo do carvão de pedra, tinha esto sido feitocom a possivel parcimônia, e a não ser que so descobris-,e al",im meio do diminuir o attnto, ou de ecunomisaro combustível, não havia esperança de poupar-so grandecousa naquelle artigo. »

AvIsftS do ministério <la justiça-llefe-rcm-=o á novi, moxiuifada judiciaria os seguintes:

—ílio de Janeiro, cm 2(5 de Agosto do 1872—Illm. oexm. sr.—Com ollicio n. 8 do 25 dc Jaueiro do anná

passado um dos antecessores de v. exc, submotteu aconsideração do governo imperial cópia do quo dirigir,,-ío juiz de, direito da antiga 2» vara crime da capitul

ponderando a inconveniência de sarem os réus de cri-mes inafi. içaveis conservados no tribunal du jury atéacabar o julgamento, quo muitas vezes entra pela noite;p bem assim a resposta daquelle juiz de diroito e o pa-recor do desembargador procurador da coroa,

D'U logar a isto o facto de ti r-se evadido do poderda escolta, que de novo o conduzia para a prisão, o réuMauricia Klein, dopois da sentença cotidemuatona con-f.ra ello proferida em virtude do decisão do jury.

;Sua Magestade o Imperador, a quem foram presenteso citado ollicio o papeis juntos, manda declarara v.exc.quo esta questão k d» competência do presidente do ju-,y, que a deve resolver em virtude da lei e conforme ascreunistancias, respondendo po. sous actos perante otribunal superior.—Dons guarde a v. exc— ManoelAntônio flitaríe de Atevedo ,^à:, presidente da provin-cia da Bihia.

—Rio de Janeiro, em 28 de Agosto de 1872.— lllm, e

acompanhando uma relação do 12 réus do differQiiJe.atermos dessa provincia, presos ha mais do 4 o tí annos o

quo so acham na cadêa da capital, dous a. espora do de-cisão da appellaçao a os outrus de requisição dos respec-tívos juizes para serem julgados.

Attribiie v. exc. a demora do ju_{__sf:<ao facto denáo permanecerem os juizes do direito nas comarcas, opondera a conveniência de ampliar-sp a disposição doart. 25 do decreto n. -1824 de 22 de Novembro do annopassado. ¦ . .

Km resposta declaro a v. exc. que a falta de juradadireito em uma comarca não é motivo para deixar dereunir-se o jury ; devendo na presidência deslo tribunalsor aquelle magistrado substituído de conformidade comas disposições vigentes.

Accresco que o* réus podem usar dn (aculdádo cone,»-dida pelo árt. 17, § 0° 'da lei n. 2033 oe 20 de Setembrode 1871 para serem julgados, oonvindi o promotor ou a

parto accüsadora;"em outro termo mais visinho da co-marca; o que t 'rá logar, independente de aecordo daspartes, como determina o final do mesmo paragrapho,se em tios sosíões sucessivas do jury do torroo da culpa,não for possivel o julgamento; senüo certo que dá-se aimpossibilidid" figurada, quando o jury náo se reunir nasépocas era quo taes sessões devam cétèlirar-ae.

Convém, pois, que neste sentido v. exc. expoça asnecessárias ordons. olla

Quanto aos dous réus, cujas àppellàções ainda naoforam decielidas, exigi esclarecimentos do presidente darelação do districto.—Deus guarde a v, exc.—Aí .«pe!Antônio Duarte de Azevedo.— Sr. presidente da provin-cia de Coyaz.

Linha ferrei» de Sautos á Juodlalij— Apropósito das questões pendentes entra a companhia in-gleza o o governo brazileiro, 16-se na correspondênciade Londres pira o /ornai do Commercio, de 30 de Ju-lho :

e. Devendo interromper em Agosto esta minha cor-respoudencia, aproveito agora o ensejo, para expor asituação actual elos negócios do governo imperial com acompauhia da estrada de (erro de S. Paulo, examinan-do-a com a devida imparcialidade.

O capital dispendido da estrada de ferro de S. Paulo,compreheudeudo obras, material rpdaule, juros a des-pezas com a administração, durante a comtrucção daestrada, elovou-so a £2,750,000, das quaes reconhecea companhia que £ 100,000 não devem ser incluídas nagarantia do governo.

O capital para o qual a companhia reclama.esta ga-rantia é do £2,050.000, levantadas mediante** emissãoue _ -;uuu,uuu em acções e £ oaU.UUU em liiuius do dl-vida; e sobre esta sornma total de £ 2,(550,001), pagouo governo, por espaço de cinco annos, 7 % de juros, pa-gamouto este sujeito á observação do que cumpria lixar-se a importância do capital garantido. Para este (imvieram suecessivamente á Inglaterra diversos inspecto-res do governo, sem obeterem o menor resulhdo.

Agora, sob a inspectoria do dr. Passos, vão sor asquestões pendentes suhmettidas á decisão de tres arbi-tros, um por parte do govorno, outro pelo da companh a,a o terceiro, ejue tem de ser escolhido por aecordo deambos.

As nbjecções filas ao capital dispendido, reduzem a£ 2,519,090, 9 s. 7 d. a sornma quo tom direito á garan-tia.

listas obj'cçõ"s roferem-30a £ 17,000 gastas com aimportação de trab.idiadores; a £ 10,000 empregadasna compra do uma ftzeuda como recompensa aos ditostrabalha lop'3 ; £31,000 pagas aos contratadoies, emvirtude do um contrato Gupplementar, com o fim de ex-cliiirem-se toda», as reclamaçiies por obras extraordiua-rias; a £ 15,000 concedidas pela companhia aos coutra-lidores, a titulo de remuneração ; a£ 51,011, 12 s. 5d. dispeudidas pela mosma companhia, com a conclusãode obras que os contratadores deixaram por fazer.

Ila além disto uma dilíerença, relativamente á quan-tidade do material rodanle que a companhia é obrigadaa fornecer! e a qual, so fõr decidida contra esta, impor-tara em mais £ 85,905, 13 s. 9 d.

Finalmente existem ainda algumas reclamações demenor importância, contra a companhia, por causa decertes obras a Idiciohaes, avaliadas om £ 14,000. Subreestas bases propoz o dr. Passos fixar o capital garantidoem £ 2,519,090, 9 s. 7 d. „ entabolaram-so negocia-çò'squ'j não deram resultado.

Allega por outro lado a directoria que, importando ocontrato celebrado com o sr. Sharpè em £ 1,745,000, nasquaes se incluíram £ 25,000 para a importação do tra-bãlljadores da Europa, as £ 17,000 gastas com osla im-poitação, representavam uma divida contra o capital dadespeza, a que o governo nào podo agora fazer op-posição.

Allega mais que as £ 10,000 empregadas na comprada fazenda nào podem ser carregadas contra o capitalgaranti lo. Sustenta quo as £ 31,000 pagas, além docapital primitivo do £ 1,745,00o si devem ser levadasom couta por meio do arbitramento ; mas espera que ogovorno admittirá rsta verba,"attondendo a quo o seupagamento evitou graves questões no que respeita ásobras extraordinárias.

Lembra ao governo que, conce 'endo á companhia oprêmio de £ 15,000, nào fez mais do que seguir-lho oexemp!'.1 e que por esse meio poupou ao mesmo governoa summa do £ ílv'ÀQQ, correspondente a dez mezes dejuros garantidos.

F.stá prompta a sujeitar-se a um exame, por mei«) doqual se voriliquo até que ponto merece ser objectada aconclusão das obras náo executadas pelos contrata-dores.

Nega que a companhia seja obrigada a fornocer maiorporção de material rodanto, além do que já apresentou,o quo afUrnia satisfazer completamente ás exigências dotrafego. Declara, porém, que está prompta a augmen-tar aquelle material (mediante aju3te prévio), de maisda metade do quo foi pr moiramenta estipulado, quandoo omo fôr exigido ; comtnuto quo o capital garantidonào sulfra désconíò por esto motivo.

Sendo esta resposta da directoria apresentada ao go-vorno imperial, respondeu e ultimo ministro das obras

publicas,insistindo em que,Wm»jidWMa ggobras, sd era garantida a de £ 1,8(57,500 , mas oi arecou reduziria importância ,1, material rodanto eijgwode £ 85,905, 30 s. 9 d. a £ 72,100, que serão cmOT»dos oppoítiinaníunté, para augiiieutu do maitria ri»tonto ; lixar a nova despeza com obras Co menor \m

portancia em £ 14,000 a desistir d* cobrança do mchiodo juros, pagos pela somnia de V\%m faü Ò adeviam tél-o sido tão somente pela de £2,519,01)0, J s.

Esta proposta, na opinião da directoria, ^j^jg»

a esperança do chegar-se a uma solução das questõespendentes,,, não ser por meio du arbitra ne ito„vb,,

pois, recuou do primeiro propósito de rosolvol^as me-d,anto negociações, a no dia 15de Abril, roquer u ao

govorno quu desse as necessárias providencias naqueui

f-stithdo as cousas nesle ponto, resta-me apenas umaobservação a fazer, o é que, ignorando aqui o publicointeiramente os reservas e condições, em vittudo Uas

quses pagava o governo imperial a garantia do juros so-bre a somma de £2,050,000, as acções da companhiaforam compradas e vendidas no mercado, segundo afirme convicção em que eslava o mesmo publico de quea garantia de juros refuria-so aquella somnia do í

050 000. Por couseguinte qualquer diminuição sen-sivel que so faça na dita somma, ha do produzir nos ac-(Sionista. q.io empregaram dinheiro naquelle presuppos-lo, um ,11'i'ito dos mais desagradáveis. »

CttiUMlnas—Temos a 6'uícIu de 1°. ...A propósito da estada do distineto escriptor portugu, z

sr. Josó l-liiicllà, em Campinas, tra» a _aieí« circuiis-taucada noticia sobro o escriptor e sobre o livro queestá distribuindo—«Aristocracia do gemo e da bullezafemiml». . ...

Traz egunlmentn palavras do muito louvora o ultimo

quadro lytògraphado dò sr. Julcs Martin, sobre a inau-

guração dn linha forrea de Campinas.—Lô-se ainda na Gazela :« CoNCÉHTÒ—Yai im secção própria o programma do

saráu prujectado para 7 do corrente, cm beneficio daiiiiigne pianista sta. d. Joaquina Domes, como j* antosdissemos.

Por ahi vemos as peças escolhidas, entre as quaisfiguram trechos do eiliu.-rany»,,' vemos ainda os a,tis-Uso a medo, ss quo hào de tomar parle neste desejadosaráu ceinstnnto de musica vocal e. instrumental.

Vai ser uma das mais appraziveis noites da nossa ci-'

e dove se elYectuar. L desde'

Do João Antônio de llorba Cujo.Do Fernando Anionio do Mello .Del Jo-eé D.miiigues Fra.lo. . .DeD,Di

José Mariano.Custodio da Cosia Nascimento,Joaquim Ferreira lloza. . .

1303531312418

443

mxttntmrjrsica-ixvaataearx

OFFICIAL

lUiQUElUMENTOS DESPACHADOSDIA 30 DE ÁfiOST.I

Dos membros da i onmiswo das obras do hospital—F,iiz-L"„ibraoç:,, ila cidade de Iguape.—Ao lhesouroprovincial pira iiilormnr.

Da Francisco dn Siqueira Queiroz e outro.—Ao snr.infpecior geral das obras publicas para informar.

De Joaquim Iguar.ío Silveira ela Holia «5c Comp.—Aosnr. ongcuhuiru-iiscal da companhia Sorocabana parainformar.

Do João )n-é do Nascinífnto.— Ao snr. dr. ju'.z dodiroito da cornarei de S. J«isé elos Campos para infor-mar, ouvindo ao juiz municipal'.

Do major Aügü-to José Pereira —Km vista do dis-posto no ajif.n de 10 de Dezoiii.bro do anuo passado,náo pode ler lugar o quo requer.».i.:a_fi> «__.wam._j_ _ MKSOmtAímvanttVTina^«pQn6_iji.-i

SECÇÃO PARTICULAR

dade, aquella em que ilgora a anciada expectativa de todos se volla para

Maxuui-são—0 sr. Itaphacl dn Abreu Sampaio,negociante desta praça, concedeu liberdade sem ônus,á escrava liernarda por ter sido sua ama. »

ÒltitHiu-io—Sapultou-se no cemitério municipal,no dia 31 do mez findo, os seguintes cadáveres :

Antônio Joaquim Fraga, 40 annos, natural de Poliu-

gol, fillecjdo nu hospital da sante casa. Degeuerescen-ca rnosenterica. . . .

Maria das Dores, 35 anno?, fallecida no hospício úealienados, (listro inte«rit»s chronica.

Eleodoro, 5 mezes, Ulho da Ursula Mana de Jesus,,Interites. .

Marcolino,- anuoi, escravo d-« Ihomaz Luiz Alvares.VfirniGS

Audrézs, preta, 00 annos, escrava de Luiz de FrançaVarei Ia.

1 de Setembro :Diva, 5 annos, li.ha de Manoel Pinto. Hepatite chroIIÍCB. , „

Benedicto liá'ptistn Soares, 50 annos, casado. 1 ara-

' Carolina, 3 mezes, filha de Ca,los Autonio da Silva.('oreja«lãn hpiinthica. , -

No dia 31 do mez lindo, no cemitério da ordem d'du Carmo :

Capitão João Augusto Pinto do Almeida, 37 annos.Tuberculos pulmonares.

Cemitério SIunieipal—Sepultou-se no cerni-terio municipal, no mez de Agosto próximo findo, 47cadáveres, a saber:Homens adultos livres que pagaram sepultura. 2Homens adultos livres que foram sepultados

grátis por serem pobresHomens menores livros que pagaram sepulturaHomens menores'livros eque foram sepultados

grátis por serem pobresMulheres adultas livres que pagaram sepulturaMulheres adultas livres que furam sepultadas

grátis por serem pobres .>....Mulheres menores livres que pagaram sepultura lMulheres menores livres que foram sepultadas

grátis por serem pobres 0

0

13

10

11 29ESCRAVOS

Homens adultos 3Homens menores 2Mulheres adultas 2Mulheras menores 0

7 18

47

üliitaclouro publico—Foram mortas no Io dopassado 14 rezes.

Dia 2 15 d,tas.Dia 3 13 ditas.Dia 4 12 ditas.Dia 5 17 d,Ias.Dia 0 12 ditos.Dia 7 16 ditas.Dia 8 12 ditas.üia 9 18 ditas.Dia 10 lü ditas.D a 11 15 ditas.Dia 12 16 ditas.Dia 13 15 ditas.Dia 14 14 ditas.Dia 15 12 ditas.Dia 16 14 ditas.Dia 17

'.7 ditas.

Dia 18 10 ditas.Dia 19 15 ditas.Dia 20 12 dilas.Dia 21 15 ditas.;;,„ oo 11 ditas.Dia 23 15 dita?.Dia 24 18 dilas.Dia 25 13 ditas.Dia 20 16 ditas.Dia 27 11 ditas.Dia 28 10 ditas.Dia 29 10 ditas.Dia 30 17 ditas.Dia 31 16 ditas.—Foram mortas de Io á 31 de Agosto iludo 443 rezes

a saber:De Antônio Manoel Moreira do Camargo. 168

CoüíijHHEíiíSrt Soro<*:iS>»n»

Já náo so sabe o que se ha do fazer para de.-acreditara mais útil efnprezà da provincia.

03 homens mnis sérios e mais honestos da CompanhiaSorocabana^ são vivafnentnãlacáüos, por causa da es-trada de ferro, que», digam o quo dissoieni, é o ha doser a a;s rendiza da província.

Até se» apparoiita defeza para fazer calar necusa-ções.

No -ornuo Paulistano de domingo, apparoeeu umartigo assignado IO ..„., quo ou coutem o mais apuradojesuitismo, ou é ;, d. f za mais desazáda, quo a pobroSorocabana tem tido.

Articula Kopn factos praticados pelo presidente da di-recturia desta companhia, para negisl-c. . rlassificàndõ-osde intrigas e áleives, lilhos dos desafiados da CompanhiaSorocabana.

Se Kóon não é um inimigo oceultosob a capa da ami-zade, o s«-u artigo—foi o mais infeliz dos que a favor daestrada .Sorocabana se terii publicado.

D z Koon quo não é verdade quo o sr. Maylasky to-nha contrnetado advogados na curti' eom S. Paulo paradefender o tratar dò .negocio da companhia, e funda asua negativa, na desnecessidade desses advogados, pornáo tor a empreza negócios forenses ou que precizem deadvogados nesta n íiaqtiçlla capital.

Pois como assim ? A companhia é uma pessoa juridi-ca, ou náo 6.1 Sem duvida que 6. Toda a pessoa tom odireito de empregar os meios precisos para viver o preen-chòr u seu lim neste mundo. Ora a Companhia Soroca-na é viva o freqüentemente atacada por uma guerra domorte que lhe movem os dessl.'ctos: logo precisa, devao pôde pagar tantos advogados quantos e onde foremprecisos para ovilar a morte, conseguir ella o seu lim—fazer a estrada.

O sr. Maylasky não é presidente da dirretoria daCompanhia, e por tanto parle integrante, essencial o vi-tal da mesma Companhia ? 1. .

Ora q„i'm ofTendo a parle vital do um todo offendaesta todo, logo os advogados tratados para a Coenpanhiadevem lambem ira,,,, Uus negócios dosr. Maylasky.

E desde qoe a Companhia p<ga, o que quem diz Com-pafibia diz Maylashy, segue-se quo seria anti-economi-co, psgar o sr. Maylasky duas vezes a um advogado, sóporque trata dos seus negócios, o dos negocies de seutodo—a Companhia.

S«i A'"rm, eslá foliando com sinceridade, o seudizer não é figurado, devia ter attendido a estes princi-pios para não ser tão infeliz no seu artigo, que produziuo eiroilo contrario ao desejado.

Do modo porqun raciocinaremos, vfi o publicn quebem pagos são os advogados tratados pelu sr. Maylasky,e que, em vez de ceuíeu'a, merece ello elogios, por terfeito tal contracto. Até já havia aqui a noticia de quo asacções estavam sollrendoó desconto de lOffi 100 por ac-cão ; poicm agora depois que soube da existência de ad-vogados cmlractados, e sobretudo do ultimo ficou o des-conto reduzido ,e MS000.

Pelo que, acredita-se que se forem conlractados maisalguns advogados, ns acções virão logo a dar prêmio.

Outra accusáçáo quo muito se tem censurado é a taldoação dos 150 contos a uma casa commercial da cortopara a passagem das acções.

Náo soi se isto é exacla ; porém acreditanoo que _pj_real, porque muilo se tem dito, escripto e argumentadosobre este punto, procedo-se ao mesmo seguro e irreç-poudivel raciõeinio, e chega-se a concluzão de quo oac-to é louvável.

Sem passagem dc acções não podia a companhia viver,nom a estrada (utilissima) fazer-se ;

Ora, a companhia e a estrada tem direito á vida ;Logo devia pregar até 1,500 conlos, quanto mais 150.

para que se passassem as acções.Ainda se aceresconta a isto, como para eggravar a

censura, que o dinheiro foi dado a uma casa com quemo sr. Maylasky tem relações conímerclaes.

Provado como está quo o dinheiro podia e devia sordado, não sabemos como o sr.Maylasky iria dar este di-nheiro ás casas commerciàes quo não conhecia, e comquem não entrelinha relações comnieicifes.

O quo é certo é que a Companhia Sorocabano estámuito bem montada ; ale»,,, dos advogados, tem medi-cos e fornecedores do viveres, cujas coutos para com ostrab.lhadsres são deduzidos pelo empreiteiro no acto dopagamento aos mesmos.

E tudo isto a quem fe deve ?Ao tino e conhecimento de um só homem. E ainda ha

mais a not.r, qne conhccendo-se o pouco tino dos nossostrabalhadores de estrada, impoz-se-lhes quo elles uãopodia,» curar-se nem fornecer-se de viveres, senão como notável medico e rico fornecedor indicados pelo etn-preiteiro. Assim, até so acabou cnm os mezinheiros, oos remédios cazairos que tanto mil fazem a saúda do ho-mem do povo, que pensa que n produeto do seu traba-lho deve ser applicado segundo os dictuu.os de sua cabe-ça, não ornada com os princípios econômicos, «>a„_„«a divizão da riqueza.

Verdade, ou nãn, esses factos provam boa adminis-traça,,, e não dão lugar a censuras, como logicamenteacabamos de provar.

Ainda Koon, falia nos crediclos do sr. Maylasky odo sr. Leáo, de modo a deixar duvidar se o seu pensa-mento é louvar (dizer a verdade míi e ciiia) ou alludiroll'"risivamente.

li,' verdsdo que em Sorocaba existe (segundo ouçodizer) um processo, no qual se pretendeu provar queestehonrado e verdadeiro sr. Leão commettera o crime dafalsidade.

Este processo, ou foi julgado ou não ; e a sentença'

Page 3: CORREIO PAULISTANOmemoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1872_04812.pdf · TERÇAFIERA-3 DE SETEMBRO ASSIGNATURAS CAPITAI. Anno, I25000rs.—Seis mezes, 6J000 Pagamento adiantado Pnbllea-se

CORREIO PAULISTANO

ou foi condrtnnatorin ou absolutoria. Se foi conilemnn-lutia já a pena eslá cumprido, o por tanto desappareci-dn a culpa.

Se fui absolutoria, então o sr. Leào acabrunhou a co-lumr.in com o mesma magestade com que o rei dos ani-mães afugenta da floresto os subditos que pretendempeituibar-lhe o inalterável calma.

Portniiloóariua do quo nào se pdde lançar mão con-tia este honrado director.

Do sr. Maylasky nada precisamos dizer. S. s. é pordemais conhecido na proviucia, o o opinião que delleformam todos os homens honestos dispensa-nos dequalquer explicação.

A isto ninguém 6 capaz de responder lKoon I... e quem ó Koon ?Com este nome conheci nn Itália um soldado que fo-

ragiu-se para as republicas do Prata, donde ainda se fo-ragiu paia o lirazil. Nn Itnlin como no Prata, todos fal-I3111 com horror do cavalheiro de industria e especuladorquo veio para o lirazil rccommondado ás ordens religio-sas, pelos serviços prestados ao papa e no jesuitismo.No Brazil não tive noticias du Koon ; apenas vi umindivíduo, muito e muito parecido com ello ('porém sóconservando o bigode superioi), oecupando posição ele-vada em eniprozn, passando pur negociante vivo e feliz;porém já ind gitido pela bocea pequena como o autorde algumas ttamntices.

Será o mesmo indivíduo?Veremos.

O solitária.

Ao publicoNão om ntlençõn n certos caliirhnindoros, invejosos

o diir.iinridores dn reputação alheia, mas no publico ve-nho á imprenso.

Declaro que nosci nn cidade do Moiicliestcr c fuibaptisado na igreja calholica do S. Pedro, da mesmocidndo. Alé hoje professo a mesma religião em quefui baptisado.

S. Paulo, 2 de Setembro de 1872.Aluehto Eunesto Iíesiiuns.

Companhia So:*oc*atttniu

VIO campeão da directoria, domiciliado nn Diário, ei-

tou o art. 7" do conlraclo celebrado uulre o engenheiroem chefj e o presidente da direclorin para justificar oacto de demissão. Nesse mesmo anigo combinado com08o verão os nossos leitores o prova em contrario.

O nrt. 1° diz o seguinte:«No caso em que o engenheiro, salvo força maiordoi-

xe provadamenle de cumprir os obrigações quo oro con-thrnhe, o a directoria resolva por isso exoneral-o, nào te-rá logar a garantia estipulada 110 art.4" deste centrado,ficando então o engenheiro com direito somente ao ven-cimento correspondente ao tempo vencido.

Com elfeito, por este artigo tem a directoria o direitode exonerar o engenheiro om chefo quando essefiinc-cionnrio não cumprir (provadamenle) as obrigações dosou contracto.

Mas, á juízo do quom deixarão as duas portes contrac-tantes a verificação do caso em quo a directoria pôdeexonerar ò engenheiro em chefe.? Da própria directoria?Eis o ponto principal da questão perfeitamente esclareci-do pelo art. 8o.

«Iodas as duvidas que se suscitorementre o engenhei;roe o direclorin em relação no cumprimento do preseulecontracto, bem como a apreciação da hypolhese figuradann artigo antecedente 7") serão dicididas por juízo ar-bitral, sem quu nenhuma das partes possa recorrer poroos meies ordinários o jiidicioes.»

A' vigia deste arligo foi ou nào violento o acto dademissão?

Si o engenheiro om chefe deixou de cumprir os obri-gações de seu contracto, porquu o directoria não recor-reu 00 juizo arbitrai na fôrma do art. 8o?

A razão, digam o que ili-serem, está da parte do en-goilhíiiro ein chefe. A direclorin praticou um ndo injos-tifioavel perante o direito e a'moral. Perante o direito,poi quo violou um contracto; peranlu a moral, porquesem motivos legítimos procurou desombarar-se du umll.-cnlisndor honesto .'illustrado.

Quando 1113 referimos á directoria, cumpro que nosentendamos, io t.mos em vista lançar a responsabilida-de moral de taes attentnilos no pfesidéiíiii di-lla, únicopoder dd.berativo o executivo dessa infeliz companhia,

Um uos diredores, o sr. commendador Rosa ha mui-to tempo orredi-u-se do grêmio. Nno ,ém loinndo parte,nem a minima responsnbilidndo directa ou iridiròctá 111»deliberações, üs outros diredores, amantes em extremoda boa harmonia, uáo conhecem uu não querem usarde contradictas.

Esta 6 que é a verdade.O paulista.

¦ aoaté^èéita

ltapetininga

Pedimos ao sr. inspector do lhesouro provincial, quenos declare, so lhe é permittjdo conservar como admi-nistrador da barreira de ltapetininga a um homem quenão trata dos interesses da fazenda, que occupn-se deeleições o de seus interesses particulares, abaudouandocompletamente a repartição; e, quando lá apparnce éde passagem o por minutos, e mesmo consta quo d"ixade cobrar taxa ou direitos dos animaes, dos quaes seusdonos não apresentam cautelas; se este empregado épago a custa do sr. inspector o uão a custa dos cofresprovinciaes, será desnecessário doi-nos explicações; po-rim se é pago a custa do governo, deve satisfazer opergunta que fazemos. Onde iremos parar com tantasinimoralidades, para cujo termo pedimos as vistas dogoverno provincial.

ltapetininga, 20 de Agosto de 1872.O amigo da moralidade.

Errata

Na correspondência de Santo Antônio da Cacheirn,publicada em o ultimo numero desta folha, no períodoque começa— Realmente quo 110 lugar etc—diga-se—Realmente sotprehende, etc«

Assim está no aulographo.

1... ¦ •..<^BXr<!^&-<Sf<a.ms»~~-——

CondiçõesPAIIA O FORNECIMENTO DuS D0IIMENTE3 NECESSAIUOS 1'ARA

O ASSENTAMENTO DA VIA 1'EIIMANENTE DA ESTIIADA DUFERIVO DO YPANEMA A S. i'AUL I.

Art. 1 ° Os dormenles necessários pura 0 nssenta-mento da via permanente da estrada du ferro do Ypane-

ma a S. Paulo são ilormçntos orilinirios o dormentes doJiinrln, diirerjhdo estes últimos dos primeiros, nâo naqualidndo du inndoiru, mas sim nos dimensões exi-guias.

Art. 2 = Quanto á qualidade dn madeira serão aceitosdormentes decnu-barVi, únsncnin, perobn-mirim, cnbreu-vn, gunranln, eiibiuiin', snciipirn, giinnnndi, nroeirn.ji-carandá! cajárôiin; canellá protri, tuiijva, napova, louro,uinendoim do campo, ou d,*- qualquer outra madeira re-sislente e duradoura, que possa servir pnrn ilormontM,o juizo do engonheiio em chefe, ou do agente acredita-do por elle.

As madoirns empregadas nos dormentes serão perfei-taniente dusbastniins de todo o branco, sem grotas oufondrfs, e nbsolutnmnnte sem nós cariados, adniittindo-so vós nào cariados sóínenti! om distanciu maior de 0.50das extremidades.

Arl. 3 o As dirrion.«õ39 exigidos nos dormentes são nsscguiiílés: Os dormenles ordinários terão lm7(i de com-primento s-bre 0.211 de largo e 0.11 de espessura. Osde junln terão l"'7(i de cumprimento sobre 0.2Õ de lar-goe0.ll de nlto. A secção mnis conveniente será nruçtangular, todavia nào serão regeilndos os dormentesquo nppresentareni iima"secçào do trnpesio, com tintoque se possn inscrever nella n secção roctniigular pres-cript),,.ndm'Uindo-sn nos dormentes ordinários um pe-queno desconto na largura dn faoosuperior, eum exces-so nào demasiado nn largura dn base, sendo este exces-so pnrn mais ou menos nas diuionsõüs dos dormentes,no juizo do engenheiro quo os receber, ou de qualqueroutro agente do engenheiro em chefe munido dos com-potentes poderes por escripto.

Será admissível uma ligeira curvaturn dos dormentesom sentido horisontnl,nunca excedendo n frecha deO.10A hasn doa dormentes deverá ser plana e lavrada, osextremidades deverão ser cortadas a esquadro, eos dor-mentes mostrarão mestas vivos.

Art. 4 = Os dormenles pnra ns diversas serções daestrada de ferro de Ypnneinn o S. Paulo serão forneci-dos em prnsos dilíerentes, que [iam cada secção em par-ticnlnr combinarão o engenheiro em chefe e o fornece-dor, incorrendo o ultimo ii'iimn multo de 50JJ por cadadia quo exceder o praso marcado, sugoitaiido-sò o for-necèdoráfòrn dis*o ns estipnlnções do nrt. 17 dns condi-çõ's geraes de emproiladn ; acroscontnhdo-soaqui que ofornecedor de dormentes será considerado pela compn-nhia como empreiteiro, e portanto sujeito a todas osestipnlnções das condições gomes parn empreitadas.

Art. f>= Os dormenles fòruçcidos serão empilhadospelo fornecedor á beirn da linha em coustrucção nos lo-g.'ir,*s que indicar o engenheiro em chefe dn companhiade necordo com o fornocedo-i As pilhas ter.10 1.75 d"nlto, e nunca poderão impedir os trabalhos da preparn-ção do leito dn estrada ondas obr.-ís d'arte da mesma,deverão ser defncil nccesso.eem nem um caso prejudicaro transito publico, so forem feitas nns visinhnnças deestradas, caminhos, vicinnes, particulares, etc.'

Art. fj.° Tendo o fornecedor empilhado deste modoao pionoa 4,000 dormentes, cominiiiiicorá este fneto 00engenheiro em chefe dn companhia, que mondará fazer11111 exame minucioso s. bro a qualidade dos dor-mentes.

Eaiá este exame ou o engenheiro chefe da respectivasecção, ou qualquer outro ogento habilitado, que ontesdejjirücodiir ao dito exame deverá ser orredilodo porc iniiniiiiicaçào escripta do engenheiro em chefe.

0 fornecedor deve dispor o empilhnmento de tal ma-ileira que nem um sú dormente possa esrnpnr á observa-çáo do examinador, que marcará ou mandará marcar astestas dos dormentes que correspondessem ás condiçõesexigidas com a estampilhn da companhia. Correrão asdéspezas do exame por conta do fornecedor, e serão de-duzid.is das sommns que tiver do receber. Seguirá aeste exame n acceilaçno provisória dos dormentes, n umauto será lavrado pelo examinador e oulhenticado pelaassignatura do fornecedor, sem o que não poderá ter lu-gar o respectivo pagamento.

Ar. 7.° Os dormentes rngeitados pelo examinadorserão empilhados em separado á custa do fornecedor, epostos á sua disposição somente depois de ter ello com-pletado o fornecimento conlr.aelado. Se n companhiaprecisar de dormentes de qualidado ou dimensões iule-riores pnra ob.-ns provisórias, desvios, dc., poderá ser,11 juizo do engenheiro em chefe, acceita parte dos regei-lados, percebendo o fornecedor por elles metade dopreço estipulado para os perfeitos.

Art. 8. = A acceitnçáo definitivo dos dormentes fur-iiepidos terá lugar li mezes depois ila provisória, e deve-rá o lornecsdor durante este pra<o substituir os dornien-les, que se mostrarem defeituosos, por outros novos eperfeitos, ou sóiffeiá um desconto proporcional dasquantias dn garantia, que ficarão em poder dn compa-nhia (conforme o nrt. 10), pondo-so os defeituosos ádisposição do fornecedor.

AH. 9. ? Os dormentes serão pagos por peça confor-me os estipuleções a respeito para cada seeçàu om parti-colar, sondo inc/uido nesb preço o lornoçiiiiento, traus-porte, enipilhamento, despezás. de 1 x-mie, empilhomentoti"..' régéíinrJos', e qualquer outra despeza accidental, oiiije os circumstancias locaes obrigarem o forne-cedor.

Art, 10. Como garantia da fiel execução do seu con-trueto, o fonocedor depositará nos cufrvs dn companhia110 praso de 8 dies depois da assignatura do respectivocontracto n qunntin correspondente a 5 o|o sobre a im-portaricia total do contracto, ou prestará fiança idônea,sulDcieute a juizo dn directoria da Companhia Sorocaba-nn, e se sujeitará além disso a um desconto do 10 0|0 detodos os pagamentos pafciaés, que se lhe fizerem na oc-ensino do recebimento provisório. Com a occeitaçiio de-linilivn o fornecedor será reembolsado destas quantias,salvo lodo via o importância das multasestipuladas 110nrl. 4, se nellas incorrer.

Art. 11. A quantidade dos dorniontos necessáriosparn ns eslnções, desvios, etc, será mais tnrde commu-nicndn no fornecedor, e nào se poderá este ultimo recu-sar a acceitaréste pequ uio fornecimento auxiliar, c.ahindo as referidas obrns nn secção 'pnrn

a qual elle tiverconirnctndo o fornecimento de doimeutes ila linha prio-cipnl.

Sorocaba, 27 de Agosto de 1872.ü engenheiro em chefo interino

Spetzleu.(3-1)

vir dn norma, dnmos hoje ns anteriores cotações nuo sodevem conaiderar nominaes.

2° 9/1000¦<•• 1 j«nnAr

', ' ' í W0-8J50Oltork: 40,000 fardos no maior parto do boa quolidade.Entrada do 29 a 30. , 10 750

Desdo l'a 30= ..'.'.. *

104*830

Pauta semanal da alfândega, do 1 a 7 deSetembro:

Ç*;í{- ,.-•••• »4í)7 rs. kil.iu • W"0,' • • * «042 rs. kil.(baixando 2b rs.)

TELEÜRAMMA,„ - 'tio de Janeiro, 30 dn Agosto.Entrou o vapor Mim. Londres, 12. Café melhorounns Estndos-Uuidos 10 1/2, |7 Canal 74, 75 firmo. Pou-cas transneçoes.Algodão 10 d. frouxíssimo;

1MTAL

COMMERCIOPraça dc Símios

—Diz a Revista a 2:-Café—Continuaram a haver pequenas vendas aos an-

ligus preços.Colações :

Machina fino 7í)600» bom 7()200-7Jõ00

Terreiro superior. . . . 7s300-7ljti00» bom 7§()00-7s200» regular .... íi.SõOO—tígSOO» ordinário. . . . 5^800—U02OO

Existência 15,000 sacas.Entradas de29e 30 do passado 7,550 arr.Dede 1 de Agosto até 30 . . 55,553 »

Algodão—Vendeu-se uma pequeno partida de 1» qua-lidado a 9g: como porém esta transacção não pôde ser-

CcnvocHçito dc credores

O dr. Felicio Ribeiro dos Santos Camargojuiz do coc.vnercio desla imperial cidade de SãoPaulo e seu lermo #c.

Faço saber aos que este edital virem, quepelo administrador da massa fallida de Louren-ço Dommgiies Martins, me foi requerida a con-vocação dus respectivos credores da mestimmassa o lim de uuioiisarein a venda em leilãojudicial das dividas activas da dita massa naforma do art. 8(54 do código commercial. Peloque pelo presente edital convoco os credoresda referida massa a se reunirem na sala d,is au-diencias desle juizo no dia 6 de Setembro as11 horas do dia, para o fim requerido, sob penade revelia, li para constar se lavrou o prsasente edital que será publicado pela imprene-c nfíixiido nos lugares do costume. Eu Hypo-lito José Soares de Souza Júnior escrivão queescrevi. —Felicio Ribeiro dos Santos Camargo.

Edital para convocação de credores. Parav. s. ver e arsignar.

Estava sellado com uma cstampilha de du-zentos réis. 4__i

Para se dilTercnçar dos outros, esle xarope érosado.

Novo remédio para aasthma

O Senhor Baret, de Paris, atacado d'aslhma'esde muitos annos, não podia conservar-sedeitado solTria sulTocações violentas que amea-cavam afogal-o ; havia tres annos que passavaas noites n'tima cadeira de braços. Seguindoos conselhos do professor Leconte, empregouM cigarros indianos dos senhores Grlmoull et ; o alhvio foi immedialn, e desde esse mo-mento cessaram as^sullocaçõcs ; no fim d'al-guns dias ponde deitar-se e cada vez que tinha|im accesso, a aspiraçiío do fumo dos cigarros,hasiava-llie para o acalmar.

AMWÜWCIOS

O Xarope de quina íerrugiíioso de Grimault eC •* , pharmaceuticos em Paris, reúne os doismelhores tônicos que possue a matéria medica,a saber, a quina, que é o febrifugo e o restaura-dor por excellencia, e o ferro que reconstrue osangue. Este medicamento é prescripto diária-mente pelos médicos de Paris para as senhorase meninas delicadas que soffrem do estômago,que são pallidas, que teem perdas e flores brau-cas e de menstruação irregular. Para as crian-ças, velhos e pessoas que teem o sangue empo-brecido é esle o restaurador por excellencia •abre a vontade de comer, ajuda a digestão c'restilue ao sangue a sua côr e vigor natural.

O mesmo medicamento a base do vinho deMalaga, é preparado sob o nome de vinlio dequina ferruginoso.

TJm bom conselho medicaiAs pessoas fracas do peito, ás pessoas alaca-

das de conslipnções, tosses, catarros teimosos,os médicos prescrevem o meio-dia da França,junto ás margens períiiniiidas com as emanaçõesdo pinheiro marítimo.Baseando-se na ellicaciadas emanações balsamicas do pinheiro, o snr.Lagisse, pharmaceulico de Bordéos, teve aiuiciativa de conceutrar n'um Xarope, c n'umapasta de seiva de pinheiro todos os princípiosbalsumicos e resinosos desta arvore. Òs medi-cos allirmão hoje que são estes os melhorespeiloraes que podem aconselhar.

LDigestao naturalA substancia que opera no estômago a diges-

tão dos alimentos é a pepsina. Extrahir esteelemento do estômago do carneiro, lomal-oinalterável, conservar-lhe a sua força digestiva,e substituir uo estômago do homem, a pepsinaque não lunccioiia, é o problema resolvido pelapepsina de Grimault e C ", pliarmaceulico emParis.

A escolha do doente pode tomal-a em pó oucomo elixir; estu remédio emprega se semprecontra as más digestões, pítuités, enxaquecas,dores d'estomago, náuseas, arrotos, vômitos dassenhoras grávidas, incliamento do estômago edos intestinos, somiiolencias, bocejos depois dacomida e diarhéa das crianças.

Cada frasco tem a assignatura Grimault eC"; cuidado com as imitações.

Remédio eJTicaz contra atísica

Os senhores Grimault nC, pharmaceuticoscm Paris, preparão ba 20 annos o xarope d'hy-pophosphito de cal, que é verdadeira panaceadesta doença Com inlluencia deste remédio,acalma-se a tosse, cessam os suores que aspessoas atacadas do peito lêem de noite, desap-parece a oppressüo e o doente rapidamenteadquire a saude e a boa disposição. Devendo-se á ellicacia desle remédio numerosas imita-ções, pede-se que se certifiquem da firma deGrimault eC"que tem cada frasco,

J W.PIIAMACEUTICO DA PRIMEIRA CLASSE

EM PARIS99, rue de Aboukir

Esle medicamento, empregado ba mais de«¦W annos com succcssosconsiantes pelos me-lhores médicos em todos os paizes, contra asmoléstias do coração, os hydropésias e as aflec-çoes do peilo, acaba de receber um novo snf-"'ágio por não ter por ora apparecido outroigual para curar inlallivelrnente todas as doençasdo coração, orgânicas ou inorgânicas, palpita-Çoes, liydrppesins geraes ou purciaes, liydrollio-rax, astlimss chronicas, hromchites nervosas,¦luxos chronicos, nphoniíi (extineçao da voz),etc. As gazelas jmedicfis faliam calorosamentesobre os effeitos preciosos do xarope de Lahe-onye, que tem hoje adquido um dos primeiroslugares no quadro des medicamentos os maisaramados e da tlierapeutica universal, como odeclaram os celebres médicos francezes Andralpae e filho • Bouilland, Cotlcreau, Desruelíes1'ouquier, Lemaire, Marjolin, Pasquier. Ros-tan, Rosseau, Deloherge, Parmantier, Puclielherrin, Vidal (de Poitiers), etc, e oulros fa-culiaiivosdos mais celebres.

Vendt-se em gárrafinbas de vidro verde, tra-zendo um rotulo no fundo côr de violeta clarajaspeada, no qual sobresahe o nome Labeloayeo gargalo da garrafa (raz uma tira azul jaspeada'com, a firma de Labelonye, e a rolha é coherlàcom nma cápsula de melai branco, com a ins-cripçao:—'Siroirde Digitale de Labelonye,pharmacieti, Paris.

Todos estes medicamentos encontram-se nosseguintes depositários:T. Duponchelle, Rio de Janeiro, rua de S.Pedro n. 102.Camillo Botírrul, S.Paulo, rua da Imperatriz,

A G. Azevedo Sampaio $ C, cidade de Ja-carehy, provincia de S. Paulo.

Ama de íeitoPrecisa-se d'uma sadia, e moça, sem filholiv^e ou escrava, para ir para Sanlos, garantin-dose bom tratamento é paga-se bein. Traia-s,; n-i ladeira de Sanla Iphigenia n. 2.' 3 \

Escrava paraalugar '

Aluga-se uma pardinba de 15 annos, muitocarinhosa paru tratar crianças e mais serviçosentende alguma cotiza de inglez. Trata-se nàLadeira de Sanla Iphigenia n. 2. 3—1D. Anna Maria dn Almeida Lorena Ma-

chado, d. Leonor Andromida de LorenaFerreira e dr. Luiz. Rodrigues Ferreira

je-ído a infausta noticia de haver fallecido emHi seu irmilo e tio Conde de Sarzedas, pedemaofe, seus parentes e pessoas de sua amizade ocaridoso obzequio de assistirem a missa comliliera-mé, que lazem celebrar pelo repousoeterno de sua alma, na egreja de S. Francisco,as 8 e meia horas da manha do dia 5. Desdeja confessam sua gratidão por esle aclo ds re-'igião. 2—1

|0 DR. BORGHOFF mudoiKse para sua charara das Palmeiras onde será encontrado a qual"quer hora. Chamados por e.scripio. Recebe-se na bolica do sr. Germano Iluser, rua doCommercio. 5_|

ti

A.' Economia DomesticaNovo sortimento de camisas de linho, horda-

das finas a 5#000 rs.57—Ruado Carmo—57 6—1

(fijipa <Q(B Dl aimilwiiwia %. UimmiPor preços baratissimos para liquidação de

factura.A' ECONOMIA DOMESTICA

57—Rua do Carmo-57 6-1Eerrariã

"~ ~ *~

A antiga e acreditada ferraria da Consolação,outr'(ira propriedade do capiião José Joaquimde Jesus, ache se de novo monlada ecm estad0de bem poder satisfazer aos freguezes, tanlo naperfeição dos produetos como na modicidadpdos preços. Ferra-se e cura-se animaes. 2-í

;Lit<luidaçã,o de calcadosBotinas pretas lisas a i5*íf,900Ditas de cores " a BffiOOODilas com livellas a 5©500

Em casa de E. B, Scbaar e Comp.1 A—Rua. üa Imperatriz 10—7

Page 4: CORREIO PAULISTANOmemoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1872_04812.pdf · TERÇAFIERA-3 DE SETEMBRO ASSIGNATURAS CAPITAI. Anno, I25000rs.—Seis mezes, 6J000 Pagamento adiantado Pnbllea-se

CORREIO PAULISTANO

Comp;

fl_fwMRn$

'.'*'.:_;!íS\\:r9» f_rru* _Sw13i«**W*'h1^ ' ¦•' "'*¦_- -fcwp- iS^^ítw:^;-*? gr*--__'.uj,j^( **íi-',;-i'. -... . _-'i.'.- .- .....

ibliia P-_I u listaAsscnililéi geral du acclonisfas

De ordem da Direcluia di Companhia Paul sla sãoconvocados'os sis. nccinuistas para a letiirão semestraque terá lugar no-dia 22 de Si •lembro prõxiniq futuroas lOIiorasda manhã lio escriptiriò da Companhia.

Nesta reunião l-atar-se ha da apresentação do Hela-torio, bilariço ornais, contas do semestre findo omJu-nho deste annoj na fiirnià dns rirtigos 26 o 32 dos Esta-tutos, i- da eleição de um Director como determina oartigo 11 dos liie-m >s Estatutos.

Para o are o-ii-ta poder votar ne.tfl reunião é precisoqu,, haja registrado suas accõ's neste escriptorio comante 1'iicia de 00 dias o nelle as depositado 15 diasanles da reiriião

Para a eleiçãopor procuração

Escriptorio da Companhia Paulistade Agosto do 1872.

F. M. d'Almeid«servindo de secretario

e Diaector não são admittidos volc

em S. Paulo, 17

10-8

GRÜI-DI- LEILÃOcisco ii. 12,le: Sophà de niogno, consolos,cadeiras de dito, .nem de dito, esjielios,tapeuv *

conímodns, cam;.,gu:irda-vcslidos,lavalo,io com tampo de mármore cria. o ...o, ^rn?Iivaioiio, meza elástica para jintar, lóüç,!, cadeira», marquezás, estantes, {.iiaiiia

arreios, trem de cosinha, c muitos outros objectos Centovolumes «io obras diversas, em allemão, porli.guez c franco/. PagamniUo no acto da enirw;.

peões,ção puni.idros, crysloes, porcel

louçastanto,

CAPITAL 2,000-OOOnOOOCOMPANHIA BI SB6-_B0S

Mu _._i$_»M_ __ 1_<dJ|_ «m m^ v *•• ^úh ^ã mm ^m*

,*_Uéii*_,ftõMartinho Antônio Borges Nogueira òiitr'ora

com casa de arreios ü colxões, sita á rua de S;Bento n, 71, de volta de sua viagem d'Europa,acnbá de estabelecer unia casa do mesmo ne-gociu na rua Direita n. 38, aonde seus antigosfreguezes e ainigòs;ín'nio desta capital como dointerior, encontrarão um grande sortimento deselins o scllas inglezes e nacionaes; ditos jibramontaria de senhoras; de todos os preços,mantinhas para os ditos, de couro preto, decustor, e de leltro, cabeçadas de uma e duasrédeas, silhas, lóros, rabichos, freios, eslnboscom e sem mola, suecos de tapete com e semcaixa, bolsas de mão e tiracol para viagem,chicotes direitos e de estallo, ricas cimas Irari-cezas, ditas para crianças, berços, carrinhosjle3 e A'rodás,camas de lerro e lavalprios, colxõesde todas as larguras, cortinados bordados, eu-pulas, travesseiros, cadeiras Austríacas, de de-sarmar, calçado para homens,senhoras, meninosc meninas;? também se encertam selins, e se fa-zem colxões por medida com toda a brevidadee preços rasoaveis.

38—Rua Direita—38 8-8

#.s, .u_i- <__ mmimm \mMWm \yw> toste p m w-W1ÍM IDifa *_i_ 'Jl. •_«_» QD_MÜ.t

Q) pij.M-'-ílij,IBM.IL- Q>- .-BI-.

hac;iu-.ai- de €_>S_TUttA

SINGlílt exnelfl n meio milhão porSó no anno dn 1870O avullado numero de machinas fibricidaa píl* COMPANHIA

coiiségüinld a VliBUAHKlKA MACHINA S1NGEU tr« a num ração super or a 400.000f.'ibricod..e«tá compajflila 127.833 machinas, e nas waciilnas de família ve-sa ai datas das patentes na tampa oas

óaixái da lauç.deira.

Marca da companhia

Nenhuma machiaa S1NGEK éLE-

iJITlUA»* não leva est» marca VIXK n»

DtUÇÜ DA MACHINA

^íÈÈÊÊr

Para evitnrll CONTIlMACÇÕES noia-ie

bsin lodosos DEfAl ÜES d» MARCA

de iodas as

Chegou em direituraEm casa de Itosalia Naret, rua Direita 31, umlindo sortimento de artigos de alta novidade,para senhoras, escolhido cm Paris:

Bonitos chapéos de palha de todas as corese fôrmas, enfeitados e sem o ser.

Ricas grinaldas de flores de Iodas as cores,para bailes è chapéos.

Coques compridos de françascores para cabello.

Invesiveis de retroz e cordões de todas ascores.

Setim macáu branco, preto e de cores.Filo branco, preto, escomilha gaze e tarlala-

na de todas as cores-Sortimento sen. igual de franjas, galões, en-

feites velludo, fila de todas as cores e quali-dade E ixovacs paia casamento e baptisados.

Diademas, pulseiras, collares, medalhões elivellasdeiodiisas qualidades e muitos artigosde modas, iodos por preços rasoaveis.

Rua Direita 31, em (rente ao Hotel d Itália.10—6

Só são verdadeiras as michin— compradas nas rgenciasestabelecidas por mim, que são*George G. llarvey, n. 2 A, ruadi Imperatriz—S. 1'aulo.Guilherme V. ilolslon, n. 41, roa do Cumraereio—Campinas.Guilhurmo i'Utt—São João io Rio-CIsro.Joaquim Antônio de Araújo Cintra—Limeira.Ricardo Pititò ile Almeida—Piracicaba.Jacynho de Soaia Neves—Sâo Carlos do Pinhal.llarmenegildo Ribeiro Prado Patrocínio das Araras.Cândido Augusto da Costa Rraga—Pirassanonga.Francisco Aprigio Pacheco Jordão—ltú.João Aguiar de Barros ítC.'—Sorocaba.Autonio Mariano Corria de Moraes—Cidade do Tietê.Antônio Dias da Agoiar Júnior—Sio Joàp de Capivary.Joio Alberto de Oliveira Prado.—Penha de Mogy-mirim.Guimarâas & Gomes—Amparo.

Gailhorme P. Raslton41 lua d» Comnierelor— Campinas.

ARenti1 geral para a provincia da São Panlo. 10-5

m ¦¦;¦'"¦"¦ _. _áH Casas decommissoes m

m

$22MS

„__ <ü_ UmpiaHil-^--- ;M.mc CorbiMer tem a honra de participar a

seus amáveis Iregnezes que acaba de receber-dirèciameiite d« Pírjs um lindo e escolhido

sortimeniò dus seguintes objeelos.conslando de:Chapéos para senhoras.Ditos para crianças.Toucadinhos para senhoras.Filas de todas ns cores.Velludo prelo e de cores, de todas as lurgu-

ríis.Invesiveis modernos de 500 rs. até3.g>000.Setim macâu de todas as cores.Gravatas para homens e senlioras.Franjas egregas de iodas as cores.Especialidade de flores para baile.Grinaldas para casamento, de 4_> até 15$).Grande sortimento de brincos, collares, pul-

seiras, «vellas e muitos outros artigos de arma-rinbo.

ISa mesma casa lava-se cl.apeos.4_—Buada Imperatriz—A2 15—7

"~T 1'cuiíõ"cnjMir.vI legitimo

Grande sortimento deste fumo eslá para chegar ovende-se por atacado, pelos preços do Rio de Janeiro,na lula do perfuniaii» ll musicas de 11. Luiz Levy

J 34-RUA DA lMPEltATItlZ-34

A' mesma ras.i chegou um escolhido sortimeoto dnaiiamada perfumaria—Oriza do L'grand. _3__

AtteI1*— ãoAluga-se duas salas para escriptorio, no so-

brado da rua do Carmo n. 81 ; para ver e ira-,ar no mesmo. 5~~5

r__

_ar_*?

ANTÔNIO PROOST RODOVA-LHO estabelecido com negocio deseccos e molhados por atacado, nacidade de S. Paulo, previne aos seusamigos e freguezes que compra evende café e algodSo, e quaesqueroutros gêneros da terra, bem comorecebe-os a commissão para venderpor conta dos produetores, para oque tem estabelecido casas íiliaesnas cidades de Santos e Campinas,gyrando a desta ultima cidade sob alirma de Anlonio Proost Rodovalhoc Irmão.

A referida casa filial de Campinasalém do estabelecimento já existenteá rua do Góes n.12 acaba de abrirdous ar.nazcus na estação da linhaférrea, sob ns. 1 e 2, onde existetombem um grande deposito de sal.

Esperando continuar a merecera mesma confiança com que lem si-do honrado, garante aos seus com-milentes que servil-os-ha semprecom toda a exactidao e diligeneia.

S.Paulo II de Agoslo de 1872.30-10

MudançaCasimiro Dias Feno Coimbra mudou-se da

rua de S. Bento n. 69 oara a mesma rua n. 58.10—9

CABRA COM LEITEIS i rua de Sunto Amaro n. 19, vende-se

uma com ubundaale leite c duas crias, de poucos dias. 3—3

ANTÔNIO JOSÉ' MONTEIRO DEMENDONÇA, MEDICO HOMEOPATA

Tendo de residir por algum tempo nesta ca-pilai, abriu seu consultório á rua Direita n. 27,onde pode ser procurado a qualquer hora.

Tratamento, consultas e medicamentos aospobres, grátis. 6—3

0_ $„MWi -« 71- <ü_ 3-pí_'tó__» M*

A "Aristocracia"D), pinto . __ Ml__- UwMl

PRECEDIDO DE UM JUIZO CRITICODE

Júlio ezar MachadoPOR

lt.8_ IPi_l__U_ILIL&

E' um elegante volume de mais de duzentaspaginas, onde figuram as maiores glorias dosexo feminino : Semiramis, Sapho, Corinna,Aspasia, Pl.ryné, Cleopatra, Hypathia da Ale-xandria, etc.

E' uma galeria attrabcnte, onde a mocidadepôde encontrar—a par das riquezas históricase biographicas-o deleite pela amenidade coraque estSo tratadas estas heroinas immorlaes.

A novidade deste trabalho em portnguez,que mereceu a attençao de Victor Hugo e deoutros escriptores dislinctos; a raridade dosdocumentos, são a maior rccommendação dapresente obra.Preço 3_00,)A' venda na livraria Garraux—S. Paulo. 4—2KUG10 da fazenda de Fernando José de Mu-

raes Barros (Agua-Choca), no dia 2 do correnteum escravo de nome Albino, com os signaesseguintes : estatura nltu, côrretinta, bocca grau-de, beiços grossos, tem uma perna inchada, efalta de denles na frente, 6 meio simplório egago, falia grossa, levou calça e camisa de ai-godão, suja marca A. Desconlia-se que fossepara o lado de S. Paulo. Gratifica-se com50t_000 rs. a quem o prender e entregar aoabaixo assignado cm Agua-Choca, ou em SâoPaulo ao sr. Francisco de Sampaio Moreira.

Agua-Choca 2lJ de Agosto de 1872.Fernando José de Moraes Barros. 3—3

Englislí líooksDickens, Bulwcr, Seo.lt, Disraeli, W.ColIins,

licvcr, Thacltcray, Trollópo and other select au-tliorr; also, translaliuns from some of lhe beslfíonch aulliors, sucb as; George Sand, E. Sue,Dumas, Aiinard and olheis; Cliiefly.

TAUCliNlTZ EDITIONA large stnl; on liálid and fresh suppliés,

received uionlhly.George G. llarvey.

2A-RUA DA IMPEIIATBIZ-2A 10-4Escravo fugido

lia 5 para (3 mezes que o abaixo assignadoconfiando na boa Índole do seu escravo crioulo,tocado a lula, dc estatura regular, fino de cor-po, co». 80 annos dc idade, pouca barba, faliamoderada e com liilta de dentes do lado de ei-ma, deu licença ao mesmo para ir trabalhar naestrada Paulista, c como niio tenha apporecidòe nem sido encontrado na referida eslrada,considera-se fugido e paga-se 100_000 rs.a quem o entregar em S. Paulo a Pereira San-tos a Comp., oii em Nazareth a Joaquim Ro-drigues dus Santos.

Fii-mino Alves ;le Souza 5—5Terrenos á venda

~~™

Vende-se um grande terreno situado neslacidade nos lugares denominados Lavá-pés e In-glezes, podendo ser o mesmo dividido em datasou vendido por braças, conforme a vontade docomprador.

Também se vendem dois pastos cercados,sendo um com frente para a rua da Consolação,dividindo com a chácara do tenenle Medeiros,e outro com Irenle para a rua que passa pelosfuudos do pasto acima.

Todos esles terrenos vendem-se a dinheiro,ou a prasos, como melhor convier aos preten-dentes que para mais infoiiiiações podem diri-gir-se a rua Nova de S. José n. 63.

S. Paolo 26 de Agosto de 1872. 6-5

Alberto ISaxaruOurives, jonlliciro, Fnhrlcante

nua Direita 46<M_®_ _. Wíú __ H$_l_

Tem a honra de participar ao respeitávelpulilico e a seus amigos, que acaba de receberum lindo e variado sortimento de jóias, comobrincos, medalhas, collares de oiro e de cora-cs, correntes, botões para punhos, cru/es,anéis, e finalmente uma infinidade de objectos,que seria longo ennumerar. Na mesma casavende-se anéis electricos magnéticos ao preçodc l®O00 cada um. O aunucianle endarega-sede fazer com perfeição todas as obras perten-cente a sua arte.

Na mesma casa acha-se á venda uma lindalerramenl dc dentista, acomposla de uma boni-ta caixa com 85 ferros, uma bella machina devolcanisur con. todos os seus pertences, umtorno de metal coraplelo, volcaniles, dentes,e mais objeclos necessários para o tratamentoda bocca.

Vende-se tudo por preço maderados. 6—3

Fornecimento «»«¦> ttornientesA directoria precisa contratar o fornecimento dn 141 OOO

domicilies ordinários e 22,:tüU de junta para a estradado ferro do Ypanema a S. 1'aulo, a sobor:Do _. Paulo ao rio

da Culia 28,600 ordinários 4,500 de juntoDo lio da Cotia a S.João 20,'ÍOO ordinários 4,300 do juntaDo S. João a S. Ho-1»« •';'•', 17,600 ordinários 2,800 do juntaDe Sáo üuquo a

25,600 ordinários 4,000 de juntaInhoahivaDe Inhnahiva a So-rocíba

De Sorocaba ao. Ypanema

22,300 ordinários 3,500 de junta20,200 ordinários 3,200 de junta

22,300precisos para esta-

Salame superior.ErbswurflRauchfleiscli hamburguez.Salmon em latas, Suede.Figado de ganso de Strasburgo.Fruclas çrystalisadas, e muitos

go».

*_8»*»lm_ __ _w$_._tM_«

141 000Nào eslão incluídos os dormentes

ções, desvios, etc.As propostas devem ser approsenladss até o dia lü

de Setembro próximo futuro ao meio dia no escriptorioda companhia, onde os pretendentes poderõo ver ascondições de contrato, que também serão

'publicadas

pela imprensa.No dia o hora anima dictos serão abertas as propostasem presença dos interessados.Sorocaba; 28 do Agosto do 1872.

O secretario,U. do Amaral. 6—2

Ohjjj <s_$p_ __ (_._ísfc8_Rua da Imperatriz

Chocolate finíssimo de Baunilha e de saúde.Também cacau em pó. Caixinhas com cho-colale para presentes. 6—2

¦a_-_t-__a___<____,__ ¦ggy- _u__--c-

4_

outros arti-5-3

Rorlas de todas as cores para regaços de ves-3idos e bournós. 15-4

Mudança "01.° cartório de orphâos, escrivão Manoel

Eufrazio de Azevedo Marques, acha-se mudadopara a ladeira do Porto-geral, cata n. 2. 3-3

Theatro de S. JoséPrepara-se com esmero para o dian m immmmanniversario da Independência do Brasil

o novo e bellissimo drama

itlãier eltlãeAmanhã será publicado o progranama do es-

pectaculo.iyp do Correio Paulistmo

I