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7/17/2019 Crea Norma 27 08 Gas
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CMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA INDUSTRIAL
NORMA N27/08
Dispe sobre Instalao de
Gs Combustvel.-.-.-.-.-.-.
A Cmara Especializada de Engenharia Industrial, do Conselho Regional
de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio Grande do Sul, no uso de suas atribuies
regulamentares, de acordo com a letra e do Artigo 46 da Lei Federal no5.194, de 24 DEZ 1966;
Considerandoque esta mesma Lei, que regula o exerccio das profisses
do Engenheiro, do Arquiteto e do Engenheiro Agrnomo, em seu Artigo 1o, combinado com os
Artigos 7o, 8oe 9o, alm de caracterizar estas profisses, estabelece suas atribuies;
Considerandoa Resoluo no218/73 do CONFEA - Conselho Federal de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia, que discrimina atividades das diferentes modalidades
profissionais por ela abrangidas;
Considerandoa Resoluo n1010/05 do CONFEA - Conselho Federal
de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, que discrimina atividades das diferentes modalidades
profissionais por ela abrangidas;
Considerando a necessidade de estabelecer-se claramente a
responsabilidade tcnica dos sistemas de gs combustvel;
Considerandoda deliberao tomada na Sesso Extraordinria N 892 da
Cmara Especializada de Engenharia Industrial realizada em 06 de Junho de 2008;
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D E C I D E:
Art. 1o
- Define-se por instalao de Gs Combustvel as instalaesdestinadas ao armazenamento, processamento fsico e distribuio de GLP (Gs Liquefeito de
Petrleo), GN (Gs Natural) e outros Gases Combustveis e seus derivados, cuja finalidade seja a
utilizao exclusiva como fonte de energia trmica.
Art. 2o- Esta norma tem por abrangncia:
a) As instalaes de Gs Combustvel com finalidade industrial e/ou
comercial de armazenamento, processamento fsico, acondicionamento em botijes ou veculos-
tanque, transporte e distribuio por tubovia, sem limite de capacidade;
b) As instalaes de Gs Combustvel em centrais de armazenamento edistribuio coletiva por tubulaes, sem limite de capacidade, com ou sem finalidade comercial,
localizadas em centros e prdios comerciais, prdios com finalidade especficas definidas (hotis,
motis ou similares; hospitais, clnicas ou similares, restaurantes ou similares), prdios mistos
(comercial e residencial) e instalaes em plantas industriais;
c) As instalaes de Gs Combustvel em centrais de armazenamento e
distribuio coletiva por tubulao, com capacidade igual ou superior a 500 Kg, com ou sem
finalidade comercial, localizadas em prdios residenciais.
Art. 3
o
- Define-se projeto, implantao, operao, inspeo emanuteno como atividades concernentes as instalaes de Gs Combustvel.
Art. 4o- Define-se como atividades relacionadas ao Projeto:
a) Arranjo fsico das instalaes;
b) Especificao de materiais de construo e equipamentos;
c) Dimensionamento de equipamentos, acessrios e tubulaes.
Art. 5o - Define-se como atividades relacionadas a implantao de
instalaes de Gs Combustvel:
a) Montagem de equipamentos, acessrios e tubulaes;b) Processos de solda;
c) Conduo de testes de pr-operao e estanqueidade das instalaes.
Art. 6o - Define-se como atividades relacionadas a operao de
instalaes de Gs Combustvel:
a) Recebimento de Gs Combustvel na instalao;
b) Transferncia de Gs Combustvel de/ou para a instalao;
c) Modificao das propriedades fsico do Gs Combustvel;
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d) Armazenamento e distribuio de Gs Combustvel a consumidores
externos ou localizados no mesmo prdio.
Art. 7o - Define-se como as atividades referentes a inspeo e
manuteno.
a) Inspeo dos equipamentos, acessrios e tubulaes das instalaes;b) Manuteno dos equipamentos, acessrios e tubulaes das instalaes.
Art. 8o- So habilitados a responsabilizar-se pelas atividades citadas nos
artigos 3oa 7odesta norma os seguintes profissionais: Engenheiro Mecnico e Engenheiro Industrial
Mecnico.
Art. 9o - Alm dos profissionais citados no Artigo anterior, so
habilitados a responsabilizar-se pelas atividades constantes dos Artigos 5o, 6o e 7o item b, os
profissionais Engenheiro Operacional Modalidade Mecnica, Tecnlogo Modalidade Mecnica e
Tcnicos Industriais Mecnicos com formao especfica.
Art. 10 a - Alm dos citados nos artigos 8o e 9o, profissionais de outra
formao podero ser responsveis tcnicos pelas atividades abrangidas por esta norma,
considerando as peculiaridades das instalaes, aps a anlise curricular e programtica da
graduao do profissional pela Cmara Especializadas de Engenharia Industrial do CREA/RS.
Art. 11o- Revogam-se as disposies em contrrio.
Porto Alegre, 05 de Junho de 2008.