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CRESCIMENTO E DEMOCRACIA NO BRASIL
Marcos de Barros Lisboa
Vice Presidente do Insper
Zeina Latif
Gibraltar Consulting
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CRESCIMENTO E DEMOCRACIA
Acumulação de fatores de produção, capital, trabalho e educação, explicam
pouco menos da metade da diferença de renda entre os países.
Na maior parte do século passado, a teoria do crescimento econômico não foi
bem sucedida em explicar a outra metade, denominada produtividade total dos
fatores (PTF).
A partir dos anos 1990, a literatura acadêmica passou a testar a hipótese de
Douglass North que relaciona desenvolvimento econômico e o desenho das
instituições, viabilizada pelo surgimento de grandes bases de dados.
Instituições importam.
Eficiência do judiciário, boas regras para o mercado de crédito e de capital,
eficiência institucional e alinhamento de incentivos entre o interesse privado e
social estão correlacionados com as diferenças de renda entre os países.
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CRESCIMENTO E DEMOCRACIA
Democracia, entretanto, não é um desses fatores.
Uma primeira análise dos dados sugere que não existe correlação entre
democracia e crescimento para os países de renda média e baixa.
Entretanto, países mais ricos tendem a ser democratas.
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Indicador do Sistema Político, 2012 (0-100)
Sistema Político e PIB per capita
Source: IMF, Global Democracy Ranking
Brasil
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CRESCIMENTO E DEMOCRACIA NO BRASIL
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CRESCIMENTO E DEMOCRACIA
Hipótese de Lipset: democracia tem como pré-requisito prosperidade, ausência
de severa desigualdade, instituições adequadas e crenças consistentes.
Uma vez controlado por efeitos fixos, entretanto, a relação entre democracia e
renda dos países se torna estatisticamente não significante (Acemoglu, Johnson,
Robinson e Yared, 2008).
A evidência sugere a existência de fatores que induzem simultaneamente a
evolução das instituições políticas e o desenvolvimento econômico.
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DOTAÇÕES NATURAIS E INSTITUIÇÕES:
A HIPÓTESE DE ENGERMANN E SOKOLOFF
América Latina: colônias de exploração.
Trabalho forçado, sistema político coercitivo, desigualdade severa e
relativamente menos políticas sociais em comparação com EUA.
Instituições desenhadas para extrair riqueza e não para promover a produção e o
investimento privado.
Segundo as melhores evidências disponíveis, Cuba tinha 167% da renda per
capita dos EUA em 1700s e 122% em 1800.
A América do Norte foi ocupada por colonizadores, menores propriedades rurais
destinadas ao comércio e consumo local.
Tratava-se de uma sociedade politicamente mais igualitária, com instituições
semelhantes às dos países colonizadores e respeito a regras mais próximas do
Estado de Direito Moderno e respeito aos contratos.
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A INVERSÃO DA SORTE:
ACEMOGLU, JOHNSON E ROBINSON
A partir de 1800, instituições desenhadas para a exploração se revelaram
inadequadas para para uma economia de mercado assim como para a
construção de um sistema político democrático.
Na América do Norte, por outro lado, os direitos políticos foram
progressivamente ampliados assim como políticas sociais, como educação.
No fim do século dezenove, para usar uma expressão de Haber (1998), América
Latina ficou para trás.
Nos EUA, 80% da população eram alfabetizadas em 1870 e 25,1% tinham
acesso ao voto em 1920.
No Brasil, por outro lado, os números eram de apenas 15,8% em1872 e 5,7%%
em 1930, respectivamente. (Engerman, Habler e Sokoloff , 2000).
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À MODA BRASILEIRA
Conjectura: passado de colônia de exploração resultou em instituições
coercitivas que limitavam a participação política e o acesso às políticas públicas.
Esse passado resultou, igualmente, em mecanismos institucionais de
expropriação de renda, que tem por objetivo sua transferência para grupos
selecionados ou outros mecanismos de proteção.
O modelo de Tullock de expropriação de renda: falta de transparência, acesso
limitado à formulação das políticas públicas e concessão de privilégios.
No século vinte, mecanismos de busca por renda foram desenvolvidos para
projeto de desenvolvimento baseado na liderança do Estado: coordenar, e
induzir, projeto de industrialização.
Desenvolvimento seria o resultado do poder público garantir proteções e prover
estímulos ao investimento privado, coordenando e liderando o crescimento da
indústria.
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A METAMORFOSE DO COLONIALISMO:
NACIONAL DESENVOLVIMENTISMO
Criação de agências públicas para conceder incentivos, proteções e privilégios
para os setores escolhidos.
Impostos e preços discriminatórios para garantir estímulos aos beneficiários
selecionados.
Intervenções que distorcem mercados, do câmbio ao crédito, e severa proteção
à competição externa.
Falta de transparência na intervenção pública, desequilíbrios fiscais e pouca
política social, inclusive em educação.
Desenvolvimento seria a consequência da acumulação de capital, assim como
boas políticas sociais.
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POUCO DESENVOLVIMENTO
POUCA DEMOCRACIA
Nacional desenvolvimentismo resultou em desequilíbrios macroeconômicos,
elevada inflação e frequentes crises externas.
Na curta democracia de fins dos anos 1940 e começo dos 1960, a pressão social
por maior igualdade e participação política resultou em severos conflitos.
A severa crise econômica e política teve um fim desastroso: a longa ditadura
militar.
A grave crise econômica foi enfrentada com reformas liberais (PAEG) que
segundo a evidência disponível estimulou a retomada do crescimento econômico
em conjunto com um ciclo externo favorável (Veloso, Vilela e Giambiagi, 2010).
Entretanto, em um regime ditatorial, algumas reformas tiveram vida curta.
O nacional desenvolvimentismo foi retomado na década de setenta, assim como
suas consequências macroeconômicas.
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DESEQUIÍBRIO MACROECONÔMICO E INFLAÇÃO
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Consumer Inflation (average annual rates)
Source: up to 1944: Ipeadata; 1945-1995: average CPI Rio de Janeiro (FGV) and São Paulo (Fipe)
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A CRISE E AS REFORMAS LIBERAIS
A retomada do projeto desenvolvimentista nos anos 1970 em conjunto com a
piora da conjuntura externa resultaram na grave crise econômica e política dos
anos 1980.
Crise política, baixo crescimento, elevada inflação e crise externa levaram a
reformas institucionais, tanto do regime político, desta vez em direção à
democracia, quanto da economia, retomando a agenda liberalizante dos anos
1960.
Abertura comercial, privatizações, extinção de diversas agências públicas cujo
papel era proteger setores específicos, redução dos subsídios, equilíbrio fiscal e
estabilização foram o desenlace da grave crise da década perdida.
As reformas foram parciais, porém, e com a estabilização a manutenção do
equilíbrio fiscal requereu a ampliação da carga tributária.
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EVOLUÇÃO DA CARGA TRIBUTÁRIA
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Tax burden (% GDP)
Source: Up to 1980: Fecomercio. 1990 onward IBPT
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CARGA TRIBUTÁRIA
A carga tributária no Brasil atualmente está perto de 37% do PIB.
Em poucos países emergente é tão alta, como Argentina.
Na maioria, está estre 20% e 30% do PIB.
A carga tributária no Brasil é comparável à dos países desenvolvidos, porém
sem os benefícios correspondentes no provimento de serviços públicos ou na
qualidade da infraestrutura.
Nos países desenvolvidos parece haver maior controle sobre custos e benefícios
das políticas públicas assim como dos mecanismos de tributação e transferência
de recursos.
Processo contínuo de debate e avaliação das políticas de transferência de
recursos públicos nos países desenvolvidos que, até os anos 1970,
concentrados em educação, que melhora produtividade.
Desde então, crescentemente em previdência.
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INDICADORES GLOBAIS
O Relatório de Competitividade Global 2012-2013, apresenta dados
comparativos para 144 países.
Posição do Brasil:
- Último lugar em extensão e efeitos do sistema tributário;
- 131 na mensuração dos custos de produzir e gerar emprego.
- Resultados similares são obtidos para o ambiente de negócios.
- As diversas exceções, regras específicas e impostos distorcivos parecem refletir
o modelo de busca por renda e a influência dos grupos de interesse.
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CARGA TRIBUTÁRIA E O IDH
Afonso, Soares e Castro (2013)
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A VERSÃO BRASILEIRA DA BUSCA POR RENDA
• O processo de busca por renda no Brasil apresenta particularidades:
- A concessão de benefícios e privilégios é aceita como parte do papel da
ação pública para promover o desenvolvimento econômico;
- Grupos de interesse são criados por meio de políticas púbicas que tem por
objetivo o desenvolvimento locais;
- A distribuição, ou democratização, de privilégios e benefícios para grupos
percebidos como menos favorecidos ou pouco beneficiados pela política
pública.
• Ao contrário da visão tradicional sobre busca de renda, a concessão de
benefícios e privilégios é discutida, concedida e percebida como aspecto positivo
da política pública.
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UM EXEMPLO: ZONA FRANCA DE MANAUS
Miranda (2013)
• Cerca de 600 empresas e receita de 70 bilhões de reais em 2011.
• Isenções de impostos federais de 22,4 bilhões de reais além de apoio perto de
um bilhão do Fundo de Desenvolvimento Regional.
• Inicialmente prevista como política de desenvolvimento com prazo para terminar,
tem sido continuamente renovada.
• Nacional Desenvolvimentismo, ou busca por renda à brasileira, desenvolve
grupos de interesse localizados que, uma vez constituídos, demandam a
perpetuação dos benefícios, cujos custos são pagos difusamente pela
sociedade, seja por meio de maiores impostos ou maiores preços pelos bens de
produção ou de consumo.
• O problema da persistência das políticas de proteção.
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O DESMERECIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS:
O CASO DA EDUCAÇÃO
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Average years of schooling of the working force
Lingua Inglesa Europa Continental Península Ibérica, Grécia e Turquia
Tigres Asiáticos Maiores países A. Latina exclusive Brasil Sul da Asia
África Sub-saariana Brasil
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TRANSFERÊNCIAS FORA DO ORÇAMENTO DA
UNIÃO
• Para além dos benefícios com recursos públicos, existem diversos mecanismos
de transferência que não passam diretamente pelo orçamento público.
• Sistema S: 0,3% do PIB;
• FGTS: 1,7% do PIB (Afonso, Soares e Castro, 2013).
• Empréstimos do BNDES: valor equivalente a 11% do PIB.
• As operações com créditos direcionados, excluindo BNDES, corresponde, a
cerca de 20% do crédito total do país.
• O spread médio dos créditos livres é de 18% ao ano enquanto o dos créditos
direcionados é de 2,9% ao ano.
• O resgate do bancos públicos estaduais custou o equivalente a 6% do PIB à
época.
• As reservas compulsórias dos depósitos à vista é de quase 50%.
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RECURSOS PÚBLICOS, INVESTIMENTO PRIVADO
• Os empréstimos do BNDES passaram de 5,4% do PIB em 2001para cerca de
11% em 2012.
• Os ativos totais no último ano eram de 333 bilhões de dólares contra 338 bilhões
de dólares do Banco Mundial.
• De acordo com Musacchio e Lazzarini (2013) existe evidência de redução do
serviço da dívida das empresas sem contrapartida de maiores investimentos ou
produtividade.
• O aumento do crédito público nos últimos cinco anos não teve como
contrapartida o aumento do investimento privado, apenas a substituição do
financiamento privado pelo mais barato recurso público.
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FECHAMENTO COMERCIAL
- Apesar de bastante fechada, a economia brasileira assistiu a maior proteção a
diversos setores nos últimos anos.
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GDP per capita (avg. 2008-12)
Trade Index score vs. GDP per capita
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Trade freedom score (0-100)
Chile Brazil AVERAGE
Source: Heritage Foundation (Index of Economic Freedom, 2013)
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EVOLUÇÃO DAS TARIFAS EFETIVAS
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Tarifas Efetivas (%) Líquidas de Imposto, por Setor
Tarifa Ef. líquida de impostos 2000 (%) Tarifa Efetiva 2005 (%)
Fonte: Castilho, Ruiz e Melo (s.d.)
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DEMOCRACIA, INDICADORES SOCIAIS E A
QUEDA DA DESIGUALDADE
• Desde a redemocratização, as
políticas sociais tem sido ampliadas
e em conjunto com a melhora do
mercado colaboraram para a queda
da desigualdade.
• Índice de Gini caiu de perto de 0,59
para perto de 0,53 na década
passada.
• Em uma amostra de 124 países,
90% eram mais igualitários do que o
Brasil.
• A redução da desigualdade permitiu
superar 5% desses países em 2005.
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GiniCoeficient
GDP percapita (PPP)
Fonte: IPEA
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MELHORA DOS INDICADIORES DE DEMOCRACIA,
AQUÉM, PORÉM, DOS MELHORES EMERGENTES
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Proportion of voting population (%)
Source: Nicolau, J . (2004).
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Voice and Accountability
BRAZIL Average Chile
Source: World Bank (Governance Indicators 2012)
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IDEOLOGIA E RESULTADOS
• Por muitos anos, nacional desenvolvimentismo foi bem sucedido no Brasil.
• Elevadas taxas de crescimento nos anos cinquenta e setenta.
• Regras do jogo garantiam benefícios e proteções aos setores com acesso à
política pública.
• Ao fim de muitos anos, porém, política de desenvolvimento enfrentou seus
limites.
• Desequilíbrios macroeconômicos, elevada inflação e crise externa se seguiram à
década de forte crescimento, tanto em 1950 quanto em 1970.
• Em períodos democráticos, modelo de desenvolvimento permitiu que grupos
antes excluídos expressassem suas demandas por benefícios públicos.
• Inconsistência entre esse modelo de intervenção do Estado e a capacidade de
oferta da economia.
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DESENVOLVIMENTO E DEMOCRACIA
• No longo prazo, modelo de desenvolvimento não se revelou bem sucedido.
• PIB per capita era 15% do observado nos EUA em 1950 e 20% em 2000.
• Políticas de incentivo e concessão de privilégios que se pretendiam temporárias
resultaram em de longa duração e com efeitos negativos sobre o crescimento da
produtividade e da renda.
• A democracia revelou os limites do Estado em conceder benefícios para grupos
sociais escolhidos para serem protegidos.
• Severas crises econômicas foram acompanhas por mudanças no regime político
em 1930, 1964 e 1995.
• Nos períodos autoritários reformas parecem menos sólidas.
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NACIONAL DESENVOLVIMENTISMO E A
PROCURA POR RENDA
• O modelo desenvolvimentista tem se caracterizado pela falta de transparência na
concessão de benefícios e privilégios.
• Obrigações tributárias, privilégios e incentivos são concedidos por meio de
instrumentos independentes e frequentemente ausentes das discussões
orçamentárias.
• Restrições técnicas às importações são exemplos da discriminação e concessão
de privilégios fora do orçamento.
• Esse processo se traduz em complexidade tributária e em instrumentos de
intervenção pública fora do orçamento da união.
• A intervenção pública frequentemente se manifesta nos custos para produção,
repercutindo nos preços pagos por bens e serviços, ou na qualidade dos
serviços.
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PROPOSTAS
- Benefícios monetários e subsídios cruzados devem ser incluídos no
orçamento.
- Não deve haver privilégio adquirido. Todo benefício deve ser periodicamente
avaliado e submetido à deliberação parlamentar.
- Agência independente para avaliar e as políticas públicas, contrapondo
metas e objetivos iniciais aos resultados efetivamente alcançados.
- Além disso, agência poderia comparar resultados de políticas com objetivos
semelhantes assim como apresentar trabalhos sobre experiências de outros
países.