CRESCIMENTO PRÉ

Embed Size (px)

Citation preview

CRESCIMENTO PR-NATAL E INFNCIA O ndice de crescimento desde o perodo pr-natal at a infncia no ultrapassado em nenhum outro perodo da vida.

IMPORTNCIA DE MEDIDAS ANTROPOMTRICAS importante para os estudantes e profissionais do desenvolvimento motor ter um ponto de referncia a partir do qual se pode analisar o processo de crescimento normal. Uma abordagem que envolva a mdia de altura, peso e outras estatsticas de crescimento nos do essa referncia. Pode haver variao desses nmeros, como resultado da interao entre processos biolgicos e ambientais.

CRESCIMENTO PR-NATAL PERODO 1: ZIGTICO NORMAL - da concepo a 1 semana PERODO 2 : EMBRIONRIO NORMAL 2 ms PERODO 3: FETAL nascimento. da 2 semana ao

a partir do 3 ms at o

CONCEPO: o crescimento comea no momento da unio de um espermatozide com um vulo maduro. vulo 0,1mm (uma das maiores clulas do corpo humano) Espermatozide microscpio (uma das menores clulas do corpo humano). A FERTILIZAO: ocorre quando um dos 20 milhes de espermatozides encontra o vulo e penetra nele na trompa de Falpio. FUSO = ZIGOTO (vulo fecundado) cada um dos pais contribui com 23 cromossomos cada total de 46 (carregam todas as informaes genticas cor olhos e do cabelo, forma geral do corpo e a compleio). A realizao desse potencial gentico depender de fatores hereditrios e ambientais. A gravidez no comea at que o zigoto esteja IMPLANTADO NA PAREDE UTERINA .Gallahue2005 (aproximadamente 1 semana aps a fertilizao) 40 semanas aps ltima

O NASCIMENTO: menstruao.

FERTILIZAO, DIVISO CELULAR, IMPLANTAO

PERODO 1: ZIGTICO NORMAL Da concepo a celulares(mitoses) 1 semana / divises

O vulo fertilizado permanece inalterado em tamanho.

praticamente

Ele sobrevive de sua prpria gordura + osmose de poucos nutrientes externos.

Ao final da 1 semana o zigoto apenas um disco redondo com cerca de 2,5mm de largura. As condies so precrias e a futura me no percebe o processo. Ela pode continuar ingerindo substncias qumicas drogas, lcool e tabaco - que pode ser prejudiciais e/ou letais para o zigoto. Corpo tentar expelir o organismo estranho At 3 meses 20 a 50% das gestaes so interrompidas espontaneamente, processo que assegura que os zigotos mais aptos sobrevivam.

PERODO 2: EMBRIONRIO NORMAL Da 2 semana at o 3 ms A diferenciao das clulas em camadas marca o final do perodo do zigoto e o incio do perodo do embrio. No final do 1 ms, existe formao definida de trs camadas de clulas: Endoderme ( sist. Digestrio / respiratrio / glandular) Mesoderme (sist. Muscular circulatrio / reprodutor) / esqueltico /

Ectoderme (SNC / orgos sensoriais / SNPerifrico / unhas)

CARACTERSTICAS DO PERODO EMBRIONRIO Clulas especiais formam a placenta, atravs da quais substncias nutritivas so transportadas e resduos so removidos. Em outra camada especial de clulas comea a formao do mnio, que envolver o embrio, exceto no cordo umbilical. O perodo embrinico importante na formao de todos os sistemas do corpo. um perodo muito suscetvel a anomalias congnitas.

PLACENTA A parede da placenta porosa, e substncias qumicas podem penetr-la prejudicando o desenvolvimento pr e ps-natal. Uma droga pode alterar a penetrabilidade da placenta, reduzindo o fluxo de oxignio e de nutrientes ou maximizar a concentrao da droga que flui para o feto.

PLACENTA E EMBRIO COM 8 SEMANAS (2 MS) O embrio est suspenso num fluido (lquido amnitico), que se armazena num saco (saco amnitico)

No final do 2 ms o rosto, pescoo, dedos das mos e dos ps tem perfis mais desenvolvidos e o embrio comea a assumir aparncia mais humana. Os msculos aumentam e os rgos sexuais comeam a se formar. O desenvolvimento cerebral rpido e a cabea muito grande em comparao com o resto do corpo. O lquido amnitico proporciona um espao no qual o embrio pode crescer livremente e, alm disso, protege das leses.

PERODO 3: FETAL NORMAL O perodo de feto comea por volta do 3 ms e continua at o parto. O perodo fetal dividido entre incio do perodo fetal 3 ao 6 ms e final do perodo fetal 7 ao 9 ms . CARACTERSTICAS PRINCIPAIS: Rpido crescimento / Comea a tomar forma humana Diferenciao sexual Definio dos rgos e estruturas

CRESCIMENTO PR-NATALPERODO

Eckert-1993

CRESCIMENTO COMPRIMENTO PESO Concepo 0,1mm 1g Zigtico 1 semana 0,25 mm Pouco mais de 1g 2 semanas 1,3 mm 1,5g 1 ms 0,64 cm 29g Embrionrio 2 meses 4 cm 57g 3 meses 7,6 cm 86g 4 meses 20 cm 171g 5 meses 20-25 cm 228g 6 meses 33-38 cm 045-0,9 kg Fetal 7 meses 36-41 cm 0,9-1,8 kg 8 meses 41/46 cm 1,8-2,7 kg 9 meses 48-53 cm 2,7 - 3,6 kg4-6 semanas 10 semanas 15 semanas 23 semanas 30-34 sem.

DESENVOLVIMENTO MOTOR NORMALPERODO 3,5 semanas 1,5 ms 2 meses Embrionrio 2,5 meses 3 meses 3,5 meses 4,5 meses Fetal 5,5 meses 6,5 meses 7 meses 8 meses D ES EN V O L V IM EN T O M OTOR Batimentos cardacos Flexo do pescoo Abertura da boca Mov. do tronco Mov. Palpebras Mov. dedos da mo e do p Rotao da cabea Mov. dos joelhos e quadril Fraca preenso Franzir sobrancelhas Fracos sons vocais Mov. da cabea Suco /espirrar Reflexo palpebral Suco audvel Ao muscular sinrgica Reflexo da irsEckert-1993

IDADE

COMPRIMENTO

PESO Menos de1 g Menos de 1g1,5 g

EVENTOS PRINCIPAIS Herana gentica determinada Perodo germinal de rpida diferenciao celularImplantao no tero

CONCEPO 1 clula 1 SEMANA2 SEMANAS

0,25 mm1,3 mm

1 MS2 MESES

6,4 mm4 cm

29 g57 g

Forma endoder. Mesoder. Ectoder.; crescimento organizado e diferenciadaRpido crescimento; toma forma humana;fraca atividade reflexiva

3 MESES 4 MESES5 MESES

7,6 cm 15 20 cm20 25 cm

86 g 171 g228 g

Diferenciao sexual; plpebras fecham; funcionam. estmago e rim Rpido crescimento, 1s mov.Reflexos, incio formao sseaAtinge da altura; rgos internos completos; plos sobre o corpo.

6 MESES7 MESES

33 38 cm36 41 cm

0,45 0,9 kg0,9 1,8 kg

Olhos reabrem; forma-se uma verniz caceosa; estrutura completa mas imaturoRpido ganho de peso; depsito de tecido adiposo

8 MESES9 MESES

41 46 cm48 53 cm

1,8 2,7 kg2,7 3,6 kg

Perodo ativo; depsito de gordura distribudosContraes uterinas, trabalho de parto

MDIO DE PESO Feto 3,4 kg Placenta 0,45 kg Lquido aminitico 0,91 kg Aumento do peso uterino 1,1 kg Aumento do peso das mamas 1,4 kg Aumento da gordura da me 1,8 a 3,6 kg GANHO DE PESO DA ME DURANTE A GESTAO

ESTRUTURA

FATORES PR-NATAIS DESENVOLVIMENTO

QUE

AFETAM

O

Inmeros fatores pr-natais, muitos dos quais podem ser controlados, afetam o desenvolvimento motor na primeira infncia e alm dela. Avanos na medicina tm reduzido a mortalidade infantil. Nos pases ricos a reduo significativa, mas nos pases em que as condies de sade, saneamento bsico e educao so precrias, este ndice aumenta.

A causa principal das deficincias congnitas graves, entre os ricos e os pobres, deriva dos fatores pr-natais. CONGNITAS : condio presente no nascimento.

DEFICINCIAS CONGNITAS ANORMALIDADES CARDACAS DEFORMIDADES DO ESQUELETO DESEQUILBRIOS NASCIMENTO QUMICOS PRESENTES NO

Os defeitos podem variar de moderados a severos e podem resultar em incapacidade fsica ou mental, doena debilitante ou em morte precoce. Muitos problemas ps-natais so associados com a gravidez de alto risco.CONDIES QUE PODEM RESULTAR EM GRAVIDEZ DE ALTO RISCOGRAVIDEZ DE ALTO RISCO : a gestante porta condies (antes e durante) que aumentam a probabilidade de que seu beb experimente problemas pr ou ps -natais

MDICAS:.hipertenso .doenas cardacas .estresses .doenas renais e hepticas

EXPOSIO A:

.asma .diabetes .certos medicamentos.poluentes .radiao .citomegalovrus .rubola .toxoplasmose

USO DE: . lcool.Drogas . tabaco

HISTRICO:

.idade (35).sangramento.hereditariedade .inadequao nutricional

.aborto anterior .Seriamente abaixo ou acima do peso . pobreza

FATORES A SEREM DISCUTIDOS COM O MDICO DURANTE AS CONSULTAS PR-NATAIS Nutrio materna e suplementao nutricional (necessidade de cido flico vitamina Bc); abstinncia de tabaco e consumo de lcool; atividade fsica; abstinncia de drogas; monitoramento de remdios prescritos e de alta dosagem; vacinaes de rubola e catapora; condies/doenas nas famlias do pai e da me; condies/doenas maternas especficas (epilepsia, diabetes, hipertenso)

FATORES NUTRICIONAIS E QUMICOS Tudo o que a me grvida ingere afetar a criana em seu ventre .Gallahue , 2005 Se esses efeitos sero prejudiciais e se tero consequncias duradouras, isso depender de outras circunstncias. A condio do feto, o grau de abuso qumico ou nutricional, a quantidade ou a dosagem, o perodo de gravidez, so apenas algumas circunstncias que influenciam a probabilidade de efeitos teratognicos.

TERATOGNIO: qualquer substncia que possa fazer o beb desenvolver-se de forma anormal. O FETO EST EM RISCO QUANDO UM OU MAIS DOS SEGUINTES FATORES NUTRICIONAIS OU QUMICOS ESTO PRESENTES: m nutrio pr-natal; drogas maternas comuns; drogas maternas necessrias; lcool e tabaco.

NUTRIO AFETA O DESENVOLVIMENTO M NUTRIO: placentria (falha no fornecimento e transporte de nutrientes na placenta), fetal (inabilidade do feto em utilizar nutrientes disponveis) e materna (ingesto nutricional inadequada). NUTRIO MATERNA INADEQUADA Geralmente resulta em baixo peso ao nascer (abaixo de 1,5 kg). Cerca de 1 em cada 14 bebs nascidos nos EUA de baixo peso NUTRIO AFETA O DESENVOLVIMENTO CIDO FLICO (Bc): reduz problemas no tubo neural (coluna bfida) 400 microgramas dirias (Locksmith e Duff, 1998).

M NUTRIO MATERNA: resulta em baixo peso (1,5kg), sendo que 60% das mortes de bebs esto relacionadas ao peso muito baixo. (Lemons 2001) A Espinha Bfida, uma grave anormalidade congnita do sistema nervoso, desenvolve-se nos dois primeiros meses de gestao e representa um defeito na formao do tubo neural Uma das leses congnitas mais comuns da medula espinhal causada pelo fechamento incompleto da coluna vertebral. Quando isso acontece, o tecido nervoso sai atravs do orifcio, formando uma protuberncia mole, na qual a medula espinhal fica sem proteo. Isto denominada espinha bfida posterior e, embora possa ocorrer em qualquer nvel da coluna vertebral, mais comum na regio lombo sagrada. Quando as razes dos nervos lombo sagram esto envolvidos, ocorrem graus variveis de paralisia abaixo do nvel envolvido.

DROGAS AFETAM O DESENVOLVIMENTO ILCITAS: 5% das gestaes (Instituto Nacional de Drogas). 1. Herona e morfina: beb dorme mal, irritvel, vmito e diarria, insuficincia respiratria, paralisia, baixo peso e estatura. 2. Cocana: distrbios de aprendizagem, regulao trmica, hipertenso e crise de abstinncia. 3. LSD: danos cromossmicos (defeitos congnitos) 4. Maconha: abortos e natimortos.

MEDICAMENTOS: as drogas usualmente encontradas no armrio de remdios de casa so potencialmente destrutivas para o feto. 1. Aspirina: deformaes congnitas, danos cerebrais e hemorragia no parto. 2. Alergia (anti-histamnico): deformidades 3. Diabetes (insulina): defeitos cardacos, convulses e retardamento mental.. 4. Hipertenso (respirine): asfixia, tosse e congesto nasal

LCOOL AFETA O DESENVOLVIMENTO Os efeitos do lcool atingem o feto duas vezes mais rpido do que a me, e na mesma concentrao . Gallahue- 2005. SAF: Sndrome alcolica fetal 30.000 crianas nascem afetadas por ano no Brasil (Ministrio da Sade) Crescimento: baixa estatura e peso Olhos: leses na plpebra e problemas de percepo Rosto: achatado, nariz curto e baixa curvatura nasal Outros: falta de coordenao, atraso no desenvolvimento motor, sono irregular.

TABACO AFETA O DESENVOLVIMENTO Calcula-se que 13% das mulheres fumam na gravidez e que 12% dos bebs nascidos classificam-se como de baixo peso . Gallahue- 2005. ESTUDO DE DREWS et al , 1996: existe correlao entre o fumo e distrbios como lbio leporino e retardamento mental. Outros: asma e morte sbita

EFEITOS DEPENDEM DOS FATORES: 1. Perodo da gravidez 2. Dosagem 3. Perodo de tempo (quantidade de tempo) 4. Predisposio gentica do feto 5. Interao dos fatores relacionados

DESORDENS CROMOSSMICAS DESENVOLVIMENTO

AFETAM

O

1% dos bebs vivos mostram evidncias de desordens Tipo mais comum sndrome de Down Incidncia relacionada com a idade 35 anos 1/400 40 anos 1/110 45anos 1/35 Baixa estatura, nariz, queixo e orelhas pequenos Viso fraca, braos e pernas curtas Linguagem e intelecto limitados Desenvolvimento motor semelhante quando beb, porm mais lento. Contudo as diferenas tendem a ficar cada vez maiores com o passar do tempo

PROBL

A

COS A

A

O DESENVOLV

EN O

C OMEGALOV RUS a causa mais comum dos d f itos con nitos incluindo ceguei a, su dez e retardamento mental - 4 das mulheres possuem, mas 95 dos beb s infectados s o assintomticos RUB OLA um vrus contagioso que provoca surdez, cegueira e retardamento mental grande perigo no primeiro semestre. TOXOPLASMOSE um protozorio agressor. Os cistos podem romper-se a qualquer momento liberando milhares de parasitas que atacam os olhos, corao... Beb s no t m anticorpos.

DEFEITOS CONG NITOS AFETAM O DESENVOLVIMENTO

PS DISFORMES des de aprese am de e s severos

ge c

- 1/700

MEDICAMENTOS DURANTE O PARTO Analgsicos: administrados no 1 estgio para reduzir a dor Tranqilizantes: administrados no 1 estgio para reduzir ansiedade Anestesias: administrados na fase de transio e no 2 estgio para reduzir a dor Efeitos: penetram atravs da placenta e entram na corrente sangunea, promovendo aumento menor de peso e mais tempo dormindo nas primeiras semanas Presena do pai: 1. Menor ansiedade da me 2. Maior orientao de tcnicas 3. Maior apego com o beb

PROBLEMAS NO PARTO Cesrio: o parto no progride normalmente - existe sinal de sofrimento fetal - a me apresenta idade avanada - feto encontra-se na posio plvica Anxia: insuficincia de oxignio para o beb (20% dos partos). Leses permanentes de paralisia e retardo mental somente em anxia prolongada.

Baixo peso: menos de 1,5 kg (alto risco de mortalidade e falhas de desenvolvimento futuro) Peso inferior: entre 1,5 a 2,5 kg (baixo risco de mortalidade e falhas de desenvolvimento futuro)