38
CRIPTOGRAFIA CLÁSSICA E QUÂNTICA Equipe: Joanes Miranda Jônatha Lisboa Larissa Lira Lucas Myllenno

CRIPTOGRAFIA CLÁSSICA E QUÂNTICA Equipe: Joanes Miranda Jônatha Lisboa Larissa Lira Lucas Myllenno

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: CRIPTOGRAFIA CLÁSSICA E QUÂNTICA Equipe: Joanes Miranda Jônatha Lisboa Larissa Lira Lucas Myllenno

CRIPTOGRAFIA CLÁSSICA E QUÂNTICA

Equipe: Joanes MirandaJônatha Lisboa

Larissa LiraLucas Myllenno

Page 2: CRIPTOGRAFIA CLÁSSICA E QUÂNTICA Equipe: Joanes Miranda Jônatha Lisboa Larissa Lira Lucas Myllenno

Criptografia Clássica •Criptografia (Do Grego Kryptós, “escondido”, e gráphein, “escrita”) é o estudo dos princípios e técnicas pelas quais a informação pode ser transformada da sua forma original para outra ilegível, de forma que possa ser conhecida apenas por seu destinatário.

•É seguro?

Sim , com os sistemas competentes da área. Vale lembrar que o risco está no computador infectado por vírus mal intencionados.

Page 3: CRIPTOGRAFIA CLÁSSICA E QUÂNTICA Equipe: Joanes Miranda Jônatha Lisboa Larissa Lira Lucas Myllenno

Tabela de combinações

Page 4: CRIPTOGRAFIA CLÁSSICA E QUÂNTICA Equipe: Joanes Miranda Jônatha Lisboa Larissa Lira Lucas Myllenno

"A criptografia é uma ciência que você pode usar para embaralhar seus dados e dificultar quem

quer acessá-los e ter o conteúdo que você criou. Ela não é totalmente eficaz, é uma probabilidade. Eu posso levar anos para quebrar uma chave ou eu posso acertar na primeira vez. Ela vai criar uma barreira mas ela não é um método 100% eficiente", diz José Matias, diretor de suporte

técnico da McAfee.

Citação de Matias (Diretor da McAfee.)

Page 5: CRIPTOGRAFIA CLÁSSICA E QUÂNTICA Equipe: Joanes Miranda Jônatha Lisboa Larissa Lira Lucas Myllenno

Modelo de criptografia

Page 6: CRIPTOGRAFIA CLÁSSICA E QUÂNTICA Equipe: Joanes Miranda Jônatha Lisboa Larissa Lira Lucas Myllenno

Primeiros meios da criptografia

•Antigamente, a cifragem era utilizada na troca de mensagens, principalmente em assuntos ligados à guerra( no intuito de o inimigo não descobrir a estratégia do emissor da mensagem, caso se apoderasse dela).

•Ao amor, entre outras coisas.

Page 7: CRIPTOGRAFIA CLÁSSICA E QUÂNTICA Equipe: Joanes Miranda Jônatha Lisboa Larissa Lira Lucas Myllenno

O primeiro uso documentado da criptografia

•Em torno do ano 1900 a.c. , no Egito, em forma de Hieróglifos. (Lingua morta)

Page 8: CRIPTOGRAFIA CLÁSSICA E QUÂNTICA Equipe: Joanes Miranda Jônatha Lisboa Larissa Lira Lucas Myllenno

ENIGMA G

•A Criptografia começou a ganhar força em 1928, quando o exército Alemão construiu o “Enigma G” (Focado na 2º guerra mundial), que aparentava ser uma máquina de escrever.

Page 9: CRIPTOGRAFIA CLÁSSICA E QUÂNTICA Equipe: Joanes Miranda Jônatha Lisboa Larissa Lira Lucas Myllenno

Modelo da máquina Enigma

Page 10: CRIPTOGRAFIA CLÁSSICA E QUÂNTICA Equipe: Joanes Miranda Jônatha Lisboa Larissa Lira Lucas Myllenno

Soldados trabalhando

Page 11: CRIPTOGRAFIA CLÁSSICA E QUÂNTICA Equipe: Joanes Miranda Jônatha Lisboa Larissa Lira Lucas Myllenno

Rotores da máquina Enigma

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Enigma_(m%C3%A1quina)

Page 12: CRIPTOGRAFIA CLÁSSICA E QUÂNTICA Equipe: Joanes Miranda Jônatha Lisboa Larissa Lira Lucas Myllenno

Combinações frontais

Page 13: CRIPTOGRAFIA CLÁSSICA E QUÂNTICA Equipe: Joanes Miranda Jônatha Lisboa Larissa Lira Lucas Myllenno

Quantas combinações obtemos nesta máquina (Enigma G) ?

Mais de seistilhões

Page 14: CRIPTOGRAFIA CLÁSSICA E QUÂNTICA Equipe: Joanes Miranda Jônatha Lisboa Larissa Lira Lucas Myllenno

Simétrica ( Uma única chave) Exemplo: E-mail

Page 15: CRIPTOGRAFIA CLÁSSICA E QUÂNTICA Equipe: Joanes Miranda Jônatha Lisboa Larissa Lira Lucas Myllenno

Modelo Simétrico

Page 16: CRIPTOGRAFIA CLÁSSICA E QUÂNTICA Equipe: Joanes Miranda Jônatha Lisboa Larissa Lira Lucas Myllenno

Assimétrica (Duas chaves diferentes)

Page 17: CRIPTOGRAFIA CLÁSSICA E QUÂNTICA Equipe: Joanes Miranda Jônatha Lisboa Larissa Lira Lucas Myllenno

Exemplo Assimétrico

Page 18: CRIPTOGRAFIA CLÁSSICA E QUÂNTICA Equipe: Joanes Miranda Jônatha Lisboa Larissa Lira Lucas Myllenno

Criptografia Quântica

* O que é a Criptografia Quântica?* Como ela surgiu?* Quais as motivações?* Como ela funciona?* Quais as vantagens e desvantagens?

Page 19: CRIPTOGRAFIA CLÁSSICA E QUÂNTICA Equipe: Joanes Miranda Jônatha Lisboa Larissa Lira Lucas Myllenno

“A Criptografia Quântica é um ramo evolutivo da

criptografia tradicional, utilizando princípios da

física quântica para garantir a segurança da informação.”

Fonte: http://www.gta.ufrj.br/grad/08_1/quantica/cap2.html

Definição

Page 20: CRIPTOGRAFIA CLÁSSICA E QUÂNTICA Equipe: Joanes Miranda Jônatha Lisboa Larissa Lira Lucas Myllenno

• Ideia: (1960) Stephen Wiesner- Artigo não publicado

• Primeiros passos: (1980) Charles Bennett e Gilles Brassard

- Limitações na tecnologia da época

- Armazenamento de sub-partículas polarizadas e emaranhadas

História

Page 21: CRIPTOGRAFIA CLÁSSICA E QUÂNTICA Equipe: Joanes Miranda Jônatha Lisboa Larissa Lira Lucas Myllenno

• Possibilidade de se realização- Foco transportado para o envio (prático e factível)

- Grande interesse da comunidade científica

• Primeiro experimento: - (1990) IBM, em uma distância de 30 CM.

História

Page 22: CRIPTOGRAFIA CLÁSSICA E QUÂNTICA Equipe: Joanes Miranda Jônatha Lisboa Larissa Lira Lucas Myllenno

• Impedir futuros problemas na segurança

- Evolução do poder computacional

• Quebra de chaves criptografadas- Algoritmos de Fatoração

Motivações

Page 23: CRIPTOGRAFIA CLÁSSICA E QUÂNTICA Equipe: Joanes Miranda Jônatha Lisboa Larissa Lira Lucas Myllenno

• Algoritmo de Shor (1994 - Peter Shor)

Motivações

Page 24: CRIPTOGRAFIA CLÁSSICA E QUÂNTICA Equipe: Joanes Miranda Jônatha Lisboa Larissa Lira Lucas Myllenno

• Segurança incondicional

- Não apresenta falhas e não pode ser quebrado

• Utilização do fóton para a codificação.

Motivações

Page 25: CRIPTOGRAFIA CLÁSSICA E QUÂNTICA Equipe: Joanes Miranda Jônatha Lisboa Larissa Lira Lucas Myllenno

• Definição:- Menor quantidade de energia extraída da luz.

• Princípio da incerteza (Heisenberg - 1920)- Superposições de estado

• Utilidade na Criptografia Quântica:- Criação de chaves secretas sem nenhum contato.

- Comportamento diferente se houver interferência.

Fóton

Page 26: CRIPTOGRAFIA CLÁSSICA E QUÂNTICA Equipe: Joanes Miranda Jônatha Lisboa Larissa Lira Lucas Myllenno

Como os fótons se tornam código?

Fóton

Page 27: CRIPTOGRAFIA CLÁSSICA E QUÂNTICA Equipe: Joanes Miranda Jônatha Lisboa Larissa Lira Lucas Myllenno

Distribuição de chaves Quânticas

• Protocolos de Preparar e Medir

- medir um estado quântico desconhecido irá modificar aquele estado de alguma forma.

• Protocolos baseados em Emaranhamento Quântico

- realizar uma medida em um objeto irá afetar o outro.

Page 28: CRIPTOGRAFIA CLÁSSICA E QUÂNTICA Equipe: Joanes Miranda Jônatha Lisboa Larissa Lira Lucas Myllenno

• Criado por Charles Bennett e Gilles Brassard em 1984.

• É baseada nas leis da física quântica: estados de polarização de fótons.

• Serve para troca segura de chaves.

• Foi o primeiro protocolo criado para a física quântica.

Protocolo BB84

Page 29: CRIPTOGRAFIA CLÁSSICA E QUÂNTICA Equipe: Joanes Miranda Jônatha Lisboa Larissa Lira Lucas Myllenno

Funcionamento:

1º etapa: Alice envia qubits para Bob:

• (+): polarização retilínea, 0° ou 90°

• (x): polarização diagonal, 45° ou 135°

• Bob escolhe uma base arbitraria (sendo que ele só obtém a informação se acertar a base). Chama-se raw key ou chave inicial.

• Acerto sem espionagem: 75%

Page 30: CRIPTOGRAFIA CLÁSSICA E QUÂNTICA Equipe: Joanes Miranda Jônatha Lisboa Larissa Lira Lucas Myllenno

Protocolo BB84

2º etapa: Reconciliação de bases

• Comunicação pública.

• Bob divulga bases sem divulgar resultado da medição.

• Alice informa para Bob qual polarizador usou em cada fóton, mas não diz qual qubit enviou.

• Alice e bob mantém os bits cujas bases corresponderam e formam uma chave sifted key (chave filtrada).

• A chave reduz-se a metade (50%), pois o restante corresponde a resultados aleatórios de Bob.

Page 31: CRIPTOGRAFIA CLÁSSICA E QUÂNTICA Equipe: Joanes Miranda Jônatha Lisboa Larissa Lira Lucas Myllenno

Protocolo BB84

3º etapa:

• Verifica se houve interceptação da comunicação por Trudy, quando divulgam um subconjunto aleatório da chave e comparam, verificando a taxa de erro

• QBER: Quantum bit error rate – tentativas de captura de informação alteram esse valor

• Caso descoberto intruso, volta ao início do protocolo e refaz a tentativa

• Caso não constatada espionagem, descarta-se os bits utilizados na verificação e continua o protocolo

Page 32: CRIPTOGRAFIA CLÁSSICA E QUÂNTICA Equipe: Joanes Miranda Jônatha Lisboa Larissa Lira Lucas Myllenno

Protocolo BB84

Page 33: CRIPTOGRAFIA CLÁSSICA E QUÂNTICA Equipe: Joanes Miranda Jônatha Lisboa Larissa Lira Lucas Myllenno

• Confiabilidadeo Se existir interferência no meio de transmissão,

existirá uma interferência no sinal, que pode ser sentida pelo receptor e que, assim, poderá parar a transmissão.

Vantagem

Page 34: CRIPTOGRAFIA CLÁSSICA E QUÂNTICA Equipe: Joanes Miranda Jônatha Lisboa Larissa Lira Lucas Myllenno

Desvantagens

• Ataque de Captura e ReenvioCaso o espião tenha poder de interceptar os dados e transmitidos e reenviá-los.

• RuídosA transferência dos fótons pode sofrer interferência devido a ruídos do meio mesmo quando não há espiões passivos.

Page 35: CRIPTOGRAFIA CLÁSSICA E QUÂNTICA Equipe: Joanes Miranda Jônatha Lisboa Larissa Lira Lucas Myllenno

Desvantagens

• Dificuldades e custoso Montar um computador quântico

• A transmissão de fótons é bastante sensível a erros.

Page 36: CRIPTOGRAFIA CLÁSSICA E QUÂNTICA Equipe: Joanes Miranda Jônatha Lisboa Larissa Lira Lucas Myllenno

Presente

• A criptografia quântica já foi implementada em diversos laboratórios e em algumas redes de teste feitas por empresas.

• As implementações existentes seguem o modelo de ter LEDs ou lasers como fontes de luz, utilização de filtros e polarizadores de luz para garantir o fluxo de alguns poucos fótons, e detectores no receptor.

• Em relação ao canal quântico, há dois modos diferentes em funcionamento: a transmissão de fótons pelo ar e por fibra ótica.

• A tecnologia disponível não consegue fornecer canais quânticos com comprimentos o suficiente para fazer qualquer tipo de conexão.

Page 37: CRIPTOGRAFIA CLÁSSICA E QUÂNTICA Equipe: Joanes Miranda Jônatha Lisboa Larissa Lira Lucas Myllenno

Desafios da Criptografia Quântica

1.Desenvolvimento de fontes de um fóton de tamanho reduzido e baixo custo.

2.Desenvolvimento de repetidores quânticos para aumentar o alcance entre os utilizadores de uma rede quântica.

3.Desenvolvimento de novos protocolos de criptografia quântica usando sistemas quânticos de mais de dois estados.

4.Desenvolver protocolos de distribuição de chave pública, autenticação e assinatura digital.

5.Promover a integração da rede quântica com a infra-estrutura atualmente existente.

6.Formar hackers quânticos para testar a segurança dos protocolos.

Page 38: CRIPTOGRAFIA CLÁSSICA E QUÂNTICA Equipe: Joanes Miranda Jônatha Lisboa Larissa Lira Lucas Myllenno

Disponível em:<http://www.bibl.ita.br/ixencita/artigos/FundDanielNobuo.pdf> Acesso em: 14 de fevereiro de 2014.

Disponível em:<hhttp://www.gta.ufrj.br/grad/08_1/quantica/cap2.html> Acesso em: 14 de fevereiro de 2014.

Disponível em:<http://www.gta.ufrj.br/grad/11_1/quantica/trabalho003.html> Acesso em: 15 de fevereiro de 2014.

Disponível em:<https://sites.google.com/site/kryptosgraphein/criptografiamoderna/criptografiaquantica> Acesso em: 16 de fevereiro de 2014.

Referências