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O Papel do Enfermeiro no Contexto da Doação
Cristina Amaral
Urgência Geral
Centro Hospitalar de Lisboa Central
Urgência Polivalente CHLC
• Urgência com todas as valências médico-cirúrgicas
Serviço de Urgência Polivalente
• “doença neurológica que exige suporte das funções vitais” TRC.127
Doente Neurocrítico
• Estratificação da gravidade e instituição de terapêutica
• A B C D E
Salas de Reanimação/Emergência
• Tecnicista
• Asséptico
• Impessoal
Ambiente
Urgência Polivalente CHLC
AGILIZAÇÃO DO PROCESSO DE
IDENTIFICAÇÃO DO POTENCIAL DADOR
Sensibilização da equipa de enfermagem
e médica
Intervenção de várias especialidades
A existência de procedimentos
O Papel do Enfermeiro no
Contexto da Doação
Acolhimento dos Familiares
Acolhimento à Família
Preparar a Família/Pessoa Significativa para as circunstâncias reais do doente
Minorar o 1º
impacto visual
Avaliar reacção do familiar/pessoa significativa e agir em concordância
Encorajamento
Proximidade
Escuta
Informação atempada (= essencial ou solicitada) e verdadeira
Confiança
Credibilidade
Empatia
Facilitação do Processo
Potencial Dador
Comunicar situação de
morte cerebral
Suporte emocional e
empático
Validação com a família da
irreversibilidade do processo
Coordenador de colheita e
transplantação
Médico
Enfermeiro
Tomada de Decisão
Conceito de morte cerebral
“...todo o indivíduo conectado ao ventilador com funções vitais mantidas artificialmente com perda total e irreversível das funções do tronco cerebral, a quem foram realizadas provas de verificação e certificação morte cerebral” (artigo
12º da Lei 12/93. TRC 132)
Processo de doação
Explicar o conceito Salientar a
irreversibilidade da situação clínica
Validar a compreensão da
informação
Vontade do
falecido
Consentimento
Informado
Consentimento
Presumido
Abordagem da Família
do Potencial Dador
Discussão com a família
Comunicação
Comunicar más notícias
Avaliar a compreensão
de morte cerebral
Consentimento
Propor a possibilidade
da doação
Avaliar as causas da oposição
Avaliação
Avaliar o
risco biológico
Planeamento
PLANO
Factores de Aceitação
Educação
Conhecimento da legislação
Consentimento presumido
Campanhas de sensibilização
Religião
Tipo de ritual fúnebre
Percepção do corpo após a
morte
Sócio-económico
Nível de educação
Adultos Jovens (<45 A)
Grau de apoio social
Recusa Familiar
Crise no equilíbrio das
relações familiares
Vontade expressa
do falecido
Dificuldade Aceitação
Recusa na Doação
Integridade e respeito pelo corpo
Religião
Insatisfação com a
conduta do sistema de
saúde
Estratégias
Irreversibilidade
Lei 12/93
○ Capítulo 3,
artigo 11 –
REENDA
○ Capítulo 4,
artigo 16 –
criminalização
de recusa
Desmistificar
Altruísmo
Dificuldades e Limitações
Espaço físico
Ambiente (não) controlado
Acolhimento aos familiares
Dificuldades intrínsecas inerentes à
vivência pessoal do enfermeiro
Exigência de formação específica
Experiência
Projectos futuros
Formação específica
Melhorar as práticas
Doação de orgãos e
tecidos para transplantação
Equipa Multidisciplinar
eficiente
Valores culturais da sociedade
Confiança dos cidadãos
Sistema transparente
Todos somos Potenciais Dadores
Todos somos Potenciais Receptores
Bibliografia Decreto-Lei n.º 104/98 de 21 de Abril: Estatuto da Ordem dos Enfermeiros (Código Deontológico dos
Enfermeiros), D.R. n.º 93, Série I-A. Ministério da Saúde. Lisboa.
Direcção-Geral da Saúde - Rede de Referenciação Hospitalar de Urgência/Emergência. Lisboa: Direcção-Geral da Saúde, 2001.
Frid, I.; Bergbom, I. e Haljamäe, H. - "No going back: narratives by close relatives of the braindead patient". In: Intensive and Critical Care Nursing (2001), pp. 263-278. doi: 10.1054/iccn.2001.1590, disponível em http://www.idealibrary.com.
Lei n.º 141/99 de 28 de Agosto: Estabelece os princípios em que se baseia a verificação da morte, D.R. n.º 201, Série I-A. Assembleia da República. Lisboa.
Lei n.º 12/93 de 22 de Abril: Colheita e transplante de órgãos e tecidos de origem humana, D.R. n.º 94, Série I-A. Assembleia da República. Lisboa.
Norma de Procedimento sobre “Cuidados de Enfermagem ao Doente em Morte Cerebral”, revista a 7 de Fevereiro de 2007. Hospital de São José - Neurocirurgia 1 UCI. Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE.
Patrão Neves, Maria do Céu e Pacheco, Susana (Coords.), Para uma ética de enfermagem. Desafios. Coimbra: Gráfica de Coimbra, 2004. ISBN: 972-603-326-8.
Pereira, Maria Aurora G., Comunicação de más notícias e gestão do luto. Coimbra: Formasau - Formação e Saúde, Lda, 2008. ISBN: 978-972-8485-92-4.
ETPOD - Pontos-Chave na Entrevista Familiar. Ministério da Saúde.
Procedimento Sectorial Área de Urgência Geral e Cuidados Intensivos – Urgência Geral – Cuidados de Enfermagem ao Potencial Dador de Orgãos/Tecidos e Acolhimento à Família/Pessoa Significativa na Urgência Geral, TRC. 1415. Centro Hospitalar de Lisboa Central, E.P.E;
Procedimento Multissectorial - Doação de Órgãos e Tecidos, TRC.133. Circular Informativa nº 051, de 21 de
Fevereiro de 2011. Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE.
Procedimento Multissectorial - Triagem e Assistência aos Doentes Adultos Neurocríticos, TRC.127. Circular Informativa nº 348, de 16 de Junho de 2010. Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE.
Ricart, Assumpta, "Abordagem familiar para a doação de órgãos".
Smith-Brew, S. e Yanai, L. - "The organ donation process through a review of the literature. Part 2". In: Accident and Emergency Nursing (1996), pp. 97-102. Acedido a 23-5-2011
Asensio,J Trunkey, D – “Current therapy of trauma and surgical critical care” Philadelphia: Mosby Elsevier, 2008.
ISBN: 978-0-323-04418-9
O Papel do Enfermeiro no Contexto da Doação
Cristina Amaral
Urgência Geral
Centro Hospitalar de Lisboa Central