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CRITÉRIOS DE
AVALIAÇÃO
ANEXO III-PEDC
ANO LETIVO 2017/2018 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. BENTO DA CRUZ
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. BENTO DA CRUZ | MONTALEGRE
Agrupamento de Escolas Dr. Bento da Cruz – 152766
Critérios de Avaliação-2017/2018 1
Índice
Enquadramento Normativo ............................................................................................................................................ 2
Introdução ............................................................................................................................................................................ 3
Objeto .................................................................................................................................................................................... 4
Finalidades ........................................................................................................................................................................... 4
Princípios ............................................................................................................................................................................. 5
Registo, circulação e análise da informação .............................................................................................................. 9
Modalidades de Avaliação ............................................................................................................................................ 10
Especificidades de Avaliação ....................................................................................................................................... 11
Formalização da Avaliação Sumativa Interna ........................................................................................................ 11
Efeitos da Avaliação Sumativa .................................................................................................................................... 13
Condições de Transição e Aprovação ....................................................................................................................... 14
Casos Especiais de Progressão .................................................................................................................................... 15
Situações Especiais de Classificação ......................................................................................................................... 15
CRITÉRIOS ESPECÍFICOS DE AVALIAÇÃO............................................................................................................... 18
Domínio Sócio Afetivo ................................................................................................................................................... 18
Domínio Cognitivo .......................................................................................................................................................... 22
Critérios de Avaliação – 1.º/2.º/3.º Ciclo do Ensino Básico/Ensino Secundário ........................................ 22
Caracterização dos Critérios de Avaliação – Educação Física ........................................................................... 26
Apoio ao Estudo (2.º Ciclo) .......................................................................................................................................... 27
Oferta Formativa (Ed. Cidadania) .............................................................................................................................. 32
EDUCAÇÃO ESPECIAL ................................................................................................................................................... 37
Objetivos da Intervenção da Educação Especial.................................................................................................... 37
Processo de Avaliação dos Alunos com NEE .......................................................................................................... 37
EDUCAÇÃO PRÉ - ESCOLAR ......................................................................................................................................... 42
Perfil da Criança à Saída da Educação Pré-Escolar ............................................................................................... 43
1.º CICLO ............................................................................................................................................................................ 45
Perfil do Aluno – 1º Ciclo .............................................................................................................................................. 47
2º/3º CICLOS .................................................................................................................................................................... 48
Perfil do Aluno – 2º Ciclo .............................................................................................................................................. 49
Perfil do Aluno – 3º Ciclo .............................................................................................................................................. 50
ENSINO SECUNDÁRIO ................................................................................................................................................... 51
Perfil do Aluno – Ensino Secundário ......................................................................................................................... 52
ENSINO PROFISSIONAL ................................................................................................................................................ 56
Formação em Contexto de Trabalho (FCT)............................................................................................................. 62
Prova de Aptidão Profissional (PAP) ........................................................................................................................ 69
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Critérios de Avaliação-2017/2018 2
Enquadramento Normativo1
Decreto – Lei nº75/2008, de 22 de abril
Decreto – Lei nº 139/2012, de 5 de julho
Decreto – Lei nº 3/2008, de 7 de janeiro
Decreto – Lei nº 176/2014, de 12 de dezembro
Decreto – Lei nº 91/2013 de 10 de julho
Decreto-Lei nº17/2016, de 4 de abril
Despacho Normativo nº1-F/2016, de 5 de abril
Portaria nº 243/2012, de 10 de agosto
Portaria nº 292-A/2012, de 26 de setembro
Portaria nº 74-A/2013, de 15 de fevereiro
Lei nº 51/2012, de 5 de setembro
NOTA: a descrição de um perfil de aprendizagens específicas para cada ano e ou ciclo de
escolaridade, deve ser consultado nos critérios de avaliação específicos de cada departamento
curricular.
1 Este documento não dispensa a leitura dos normativos legais em vigor.
Agrupamento de Escolas Dr. Bento da Cruz – 152766
Critérios de Avaliação-2017/2018 3
Introdução
A avaliação rege-se por critérios previamente definidos e anunciados. Entende-se, assim, que
quando os alunos conhecem, anteriormente, os critérios pelos quais vão ser avaliados,
conseguem compreender quais são os objetivos da sua aprendizagem, as capacidades a
desenvolver e os caminhos que precisam de percorrer para serem bem-sucedidos. Destaca-se
que a avaliação, mais do que situar os alunos face a metas curriculares pré-estabelecidas e
emitir juízos de valor que estimem a distância a que o aluno ficou das mesmas, visa,
fundamentalmente, promover a aprendizagem, regular as práticas educativas, e,
principalmente, refletir a evolução e promover o sucesso do processo de aprendizagem. Como
tal, a avaliação deve fornecer ao docente indicadores quanto às alterações a introduzir na sua
prática pedagógica, ao aluno referências sobre os seus êxitos e dificuldades e ao encarregado
de educação informações sobre o progresso do seu educando. De facto, no preâmbulo do
despacho normativo nº1-F/2016, de 5 de abril, a avaliação das aprendizagens deve concretizar
“intervenções fundamentalmente em três eixos de atuação: (i) na implementação de rotinas de
análise e tratamento de informação sobre as aprendizagens, enquanto ponto de partida para a
definição, em cada escola, de referenciais de avaliação, que garantam equidade, rigor e
transparência, e permitam a expressão dos perfis de desempenho a alcançar enquanto meio de
orientação do ensino e da aprendizagem; (ii) no envolvimento e corresponsabilização de todos os
intervenientes no processo de avaliação e, portanto, no processo de ensino e de aprendizagem,
para que unam esforços no sentido de construção de percursos educativos de qualidade; (iii) na
valorização das modalidades diagnóstica e formativa da avaliação, instituindo-se sobre cada
uma delas princípios base e confiando na escola para, a partir da informação contextualizada,
definir os procedimentos que melhor respondam às finalidades pretendidas.”
Deste modo, o Conselho Pedagógico da escola, de acordo com as orientações do currículo e
outras orientações gerais do Ministério da Educação, define critérios e procedimentos e
implementar tendo em conta os princípios orientadores da avaliação do ensino e das
aprendizagens. Assim, até ao início do ano letivo, o Conselho Pedagógico, enquanto órgão
regulador do processo de avaliação das aprendizagens, define, sob proposta dos
departamentos curriculares, os critérios de avaliação para cada ciclo e ano de escolaridade que
devem estar centrados sobre as aprendizagens desenvolvidas pelos alunos, tendo por
referência os documentos curriculares em vigor e outras orientações gerais do Ministério da
Educação.
Os professores e outros profissionais intervenientes no processo de avaliação, através das
modalidades de avaliação diagnóstica, formativa e sumativa e em harmonia com as orientações
definidas pelos órgãos com competência nos domínios pedagógico-didático, compete:
- Adotar medidas que visam contribuir para as aprendizagens de todos os alunos;
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Critérios de Avaliação-2017/2018 4
- Fornecer informações aos alunos e encarregados de educação sobre o desenvolvimento das
aprendizagens;
- Reajustar as práticas educativas orientando-as para a promoção do sucesso educativo.
Para efeitos de acompanhamento e avaliação das aprendizagens, a responsabilidade, no 1º
ciclo, é do professor titular de turma, em articulação com restantes professores da turma,
ouvido o conselho de docentes, nos 2º e 3ºciclos, do conselho de turma, sob proposta dos
professores de cada disciplina, e, em ambas as situações, dos órgãos de administração e gestão
e de coordenação e supervisão pedagógica da escola.
Os critérios de avaliação constituem-se referenciais comuns na escola, sendo
operacionalizados pelo ou pelos professores da turma.
O órgão de direção da escola deve garantir a divulgação dos critérios referidos anteriormente
junto dos diversos intervenientes.
Objeto
A avaliação incide sobre as aprendizagens desenvolvidas pelos alunos, tendo por
referência os documentos curriculares em vigor.
As aprendizagens relacionadas com as componentes do currículo de caráter transversal,
nomeadamente no âmbito da educação para a cidadania, da compreensão e expressão em
língua portuguesa e da utilização das novas tecnologias de informação e comunicação,
constituem objeto de avaliação em todas as disciplinas, de acordo com os critérios
definidos pelo conselho pedagógico.
A avaliação tem uma vertente contínua e sistemática e fornece ao professor, ao aluno, ao
encarregado de educação e aos restantes intervenientes informação sobre o
desenvolvimento do trabalho, de modo a permitir a revisão e melhoria do processo de
ensino e de aprendizagem.
Finalidades
A avaliação constitui um processo regulador do ensino e da aprendizagem, que orienta o
percurso escolar dos alunos e certifica as aprendizagens desenvolvidas.
A avaliação tem por objetivo central a melhoria do ensino e da aprendizagem baseada num
processo contínuo de intervenção pedagógica.
As diferentes formas de recolha de informação sobre as aprendizagens, realizadas quer no
âmbito da avaliação interna, da responsabilidade dos professores e dos órgãos de gestão
pedagógica da escola, quer no âmbito da avaliação externa, da responsabilidade dos
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Critérios de Avaliação-2017/2018 5
serviços e organismos do Ministério da Educação, prosseguem, de acordo com as suas
finalidades, os seguintes propósitos:
o Informar e sustentar intervenções pedagógicas, reajustando estratégias que
conduzam à melhoria da qualidade das aprendizagens, com vista à promoção do
sucesso escolar.
o Aferir a prossecução dos objetivos definidos no currículo.
o Certificar aprendizagens.
Sem prejuízo das especificidades que distinguem os processos de avaliação interna e
externa das aprendizagens, no que respeita ao desempenho dos alunos e ao
desenvolvimento do currículo, a análise dos dados recolhidos deve valorizar leituras de
complementaridade, de modo a potenciar a melhoria da qualidade do ensino e da
aprendizagem.
Princípios
Para além das orientações consagradas nos normativos legais em vigor, a avaliação será
orientada por um conjunto de princípios básicos:
o Planificação;
o Consistência;
o Diversificação dos instrumentos;
o Primazia da avaliação formativa, com valorização dos processos de autoavaliação
regulada, a sua articulação com os momentos de avaliação sumativa e a
valorização da evolução do aluno;
o Diversificação dos intervenientes;
o Melhoria das aprendizagens.
Planificação
No final de cada ano escolar, nos diversos departamentos curriculares, é elaborada a
planificação das atividades, incluindo a temporização dos conteúdos a lecionar em cada
período.
Os coordenadores de cada departamento promoverão sessões de reflexão sobre a
avaliação dos alunos nos seguintes momentos:
o Início do ano letivo;
o e/ou após o início do período seguinte.
De modo a assegurar condições de equidade na aplicação dos instrumentos de avaliação
adotados deverá existir uniformização de procedimentos, garantindo que todos os alunos
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Critérios de Avaliação-2017/2018 6
duma mesma disciplina/ano de escolaridade tenham acesso ao mesmo número e tipologia
de instrumentos.
No início do ano letivo, e sempre que necessário, os alunos serão esclarecidos pelos
professores das disciplinas, pelo professor titular da turma e pelo diretor de turma, acerca:
o Das aprendizagens e capacidades a desenvolver;
o Dos Critérios de Avaliação definidos pelo Agrupamento;
o Das diversas modalidades de avaliação e dos instrumentos de recolha de
informação adequados às aprendizagens.
Dado o caráter contínuo e sistemático da avaliação, cada aluno deve ser esclarecido
relativamente aos progressos evidenciados, bem como das estratégias de superação das
dificuldades.
Para além do estipulado pelos normativos em vigor, dever-se-á ter em conta o seguinte:
o As classificações a atribuir deverão resultar da evolução de todas as aprendizagens
realizadas desde o início do ano letivo;
o O conselho de turma deverá ponderar todas as situações de avaliação;
o É da responsabilidade dos conselhos de turma a análise das eventuais
discrepâncias e/ou situações anómalas das classificações propostas, devendo estas
ser objeto de ponderação antes da sua ratificação.
Ao nível da planificação da avaliação das aprendizagens dos alunos na sala de aula,
deverão ser respeitadas as seguintes disposições:
o Marcar os testes de avaliação com os alunos para que não aconteçam situações de
sobrecarga (mais de um teste por dia e mais de três testes por semana, evitando
que aconteçam na última semana de aulas de cada período);
o Nos anos com provas/exames finais, os testes das disciplinas não sujeitas a
avaliação externa devem ser marcados, preferencialmente, até 15 de maio;
o Os professores devem colocar a calendarização dos testes no programa dos
sumários.
o Os testes de caracter sumativo devem, obrigatoriamente, ser colocados na página
moodle do respetivo departamento até ao final de cada período letivo;
o Todos os testes de avaliação deverão utilizar o modelo de cabeçalho aprovado.
o Os conteúdos a serem avaliados, além de constarem em cada teste de avaliação, e
a tipologia devem ser comunicados aos alunos com a devida antecedência.
o As cotações das questões devem fazer parte do teste.
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Critérios de Avaliação-2017/2018 7
o Devolver, corrigidos, todos os testes num prazo de 15 dias úteis e os trabalhos até
à última aula de cada período, não podendo o docente, dar um teste sem que antes
tenha feito a correção e entrega do anterior. Quando os testes ou trabalhos tenham
que ficar arquivados nos estabelecimentos de ensino, o docente deve apresentá-los
corrigidos aos alunos, para sua verificação, antes do seu arquivamento;
o Nos testes de avaliação corrigidos deve constar a menção qualitativa e a
percentagem no ensino básico e a pontuação no ensino secundário.
o Na última aula de cada período o aluno terá de estar na posse de todas as
informações avaliativas até essa data.
o Os professores têm que se fazer acompanhar de grelhas relativas aos critérios
específicos de avaliação nas reuniões de avaliação.
o A proposta de classificação final de cada período deverá ser registada no programa
alunos pelo professor de cada disciplina, com 48 horas de antecedência, em
relação à reunião de avaliação, de modo a que a mesma possa ser adequadamente
rentabilizada do ponto de vista pedagógico.
o Os critérios gerais e específicos de avaliação terão de ser respeitados por todos os
professores, devendo enviar aquando da introdução das propostas de avaliação,
via correio eletrónico ao Diretor de Turma, a grelha de avaliação preenchida,
modelo adotado pelo agrupamento. As grelhas devem ser enviadas com
antecedência de, pelo menos de dois dias úteis, antes da realização da reunião.
Consistência
O processo de avaliação deve apresentar uma consistência entre as aprendizagens dos
conteúdos e as capacidades que se pretendem adquirir e desenvolver, e as características
dos contextos em que ocorrem, tendo como referência os programas das disciplinas, bem
como as metas de aprendizagem a atingir por ano de escolaridade e ciclo de ensino.
Diversificação dos instrumentos
A avaliação tem de atender às várias dimensões que estruturam a aprendizagem,
particularmente, aos diferentes ritmos de aprendizagem e desenvolvimento das
capacidades que o currículo consagra e a natureza das diferentes áreas do conhecimento.
Assim, é necessário utilizar, de forma planificada e sistemática, uma variedade de
instrumentos de avaliação como, por exemplo, fichas/testes de avaliação, fichas de
trabalho individual, questionários, trabalhos de pesquisa individuais, a pares e em grupo,
grelhas de observação direta, fichas de autoavaliação, questões de aula, entre outros, que
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Critérios de Avaliação-2017/2018 8
deverão ser elaborados e aplicados em função dos conteúdos/objetivos/capacidades que,
em cada momento, se encontrem a ser lecionados/desenvolvidos, ou seja, alinhar as
tarefas de avaliação com as tarefas do ensino e da aprendizagem, conferindo, assim,
autenticidade à avaliação.
A diversificação dos instrumentos de avaliação irá permitir considerar não apenas
produtos, mas, fundamentalmente, valorizar a dimensão processual da avaliação.
Primazia da avaliação formativa, com valorização dos processos de autoavaliação, a
sua articulação com os momentos de avaliação sumativa e a valorização da evolução
do aluno
A avaliação certifica aprendizagens, mas tem como principal finalidade a evolução dessas
mesmas aprendizagens e o sucesso educativo dos alunos, no decorrer do ano letivo e
durante o respetivo ciclo de ensino em que ocorre.
A avaliação tem, ainda, como referência, a progressão do aluno na qualidade das
capacidades desenvolvidas nos domínios cognitivo e socio afetivo. A autoavaliação
constitui-se um modo de participação e implicação dos alunos na sua própria formação e
contribui para o desenvolvimento de atitudes de responsabilidade, cooperação, tolerância
e afirmação progressiva da autonomia e aceitação das diferenças.
Cabe aos intervenientes neste processo não só assinalar lacunas e indicar estratégias de
superação de dificuldades, como, igualmente, valorizar os progressos de modo a fomentar
a evolução dos discentes.
Diversificação dos intervenientes
A avaliação é um processo partilhado entre professores, alunos, pais e encarregados de
educação. A participação destes intervenientes na avaliação deverá ser aprofundada e
desenvolvida, iniciando-se com a divulgação dos critérios gerais de avaliação e específicos
de cada disciplina, aos alunos, pais e encarregados de educação.
A cada docente compete dinamizar e regular o processo de ensino/aprendizagem
recolhendo, de forma sistemática, com base numa variedade de técnicas e instrumentos de
avaliação. Cabe-lhe, ainda, a partir dessas informações e indicadores, ajustar o referido
processo e emitir apreciações referentes ao desempenho de cada aluno.
Ao aluno compete-lhe demonstrar uma atitude de empenho intelectual e uma postura
socio afetiva adequada à sua faixa etária, ano e nível de ensino. Deve, ainda, com a
orientação do professor, autorregular o seu processo de aprendizagem e identificar as suas
dificuldades e áreas de preferência, cujo propósito visa levar o aluno a ter consciência do
seu desempenho no final do período.
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Critérios de Avaliação-2017/2018 9
Aos pais e encarregados de educação cabe acompanhar o processo de avaliação dos seus
filhos e acompanhar a evolução dos mesmos, estimulando a sua predisposição para ao
estudo, fomentando a aquisição de métodos de trabalho, reforçando a prática de atitudes
corretas. Compete-lhes tomar conhecimento e assinar as informações relativas à
classificação dos instrumentos de avaliação, por eles realizados, bem como, manter
contacto regular com a educadora/professor titular/diretor de turma do seu educando.
Aos técnicos especializados de apoio educativo compete apresentar os documentos e/ou
relatórios, que lhes forem solicitados, no âmbito do processo ensino/aprendizagem e da
avaliação dos alunos que necessitarem da sua intervenção.
Melhoria do Ensino e das Aprendizagens
A avaliação serve como certificadora de ensino e de aprendizagem, mas terá como função
primordial a melhoria desses processos. Assim, cabe aos intervenientes nestes processos
assinalar lacunas, valorizar os progressos e indicar estratégias de superação de dificuldades,
adotando medidas de promoção do sucesso educativo, a inscrever, sempre que necessário, em
planos adequados às características específicas dos alunos.
Registo, circulação e análise da informação
Na escola devem ser registadas, em documentos próprios, ou a estes anexados, as
informações relativas a cada aluno, decorrentes das diferentes modalidades de avaliação,
nos termos a definir pelos órgãos de administração e gestão e de coordenação e supervisão
pedagógica da escola.
No contexto específico da comunidade escolar, e tendo em vista garantir as condições para
que os encarregados de educação e os alunos possam contribuir para a melhoria das
aprendizagens, cabe ao diretor definir os procedimentos mais adequados para assegurar a
circulação em tempo útil da informação relativa aos resultados e desempenhos escolares.
A partir da informação individual sobre o desempenho dos alunos e da informação
agregada, nomeadamente, dos resultados e outros dados relevantes ao nível da turma e da
escola, os professores e os demais intervenientes no processo de ensino devem
implementar rotinas de avaliação sobre as suas práticas com vista à consolidação ou
reajustamento de estratégias que conduzam à melhoria das aprendizagens.
A análise a que se refere o ponto anterior, para além dos indicadores de desempenho
disponíveis, deve ter em conta outros indicadores considerados relevantes,
designadamente as taxas de retenção e de abandono, numa lógica de melhoria de
prestação do serviço educativo.
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Critérios de Avaliação-2017/2018 10
No processo de análise da informação devem valorizar-se abordagens de
complementaridade entre os dados da avaliação interna e externa das aprendizagens que
permitam uma leitura abrangente do percurso de aprendizagem do aluno,
designadamente, face ao contexto específico da escola.
Do resultado do processo de análise devem decorrer processos de planificação das
atividades curriculares e extracurriculares que, sustentados pelos dados disponíveis,
visem melhorar a qualidade das aprendizagens, combater o abandono escolar e promover
o sucesso educativo.
Os resultados do processo são disponibilizados à comunidade escolar pelos meios
considerados adequados.
Modalidades de Avaliação
As modalidades de avaliação são aquelas que encontram expressão nos diplomas legais
para o ensino básico e secundário:
o Avaliação diagnóstica – responde à necessidade de obtenção de elementos para a
fundamentação do processo de ensino e de aprendizagem e visa a facilitação da
integração escolar e a orientação escolar e vocacional.
o No desenvolvimento da avaliação diagnóstica deve ser valorizada a intervenção de
docentes dos diferentes ciclos e recolhidas e mobilizadas informações que
permitam a definição de planos didáticos e a adoção de estratégias adequadas às
necessidades específicas dos alunos.
o Avaliação Formativa – enquanto principal modalidade de avaliação integra o
processo de ensino e aprendizagem fundamentando o seu desenvolvimento.
o Os procedimentos a adotar no âmbito desta modalidade de avaliação devem
privilegiar:
a regulação do ensino e das aprendizagens, através da recolha de
informação que permita conhecer a forma como se ensina e como se
aprende, fundamentando a adoção e o ajustamento de medidas e
estratégias pedagógicas;
O caráter contínuo e sistemático dos processos avaliativos e a sua
adaptação aos contextos em que ocorrem;
A diversidade das formas de recolha de informação, através da utilização
de diferentes técnicas e instrumentos de avaliação, adequando-os às
finalidades que lhe presidem.
o Avaliação Sumativa – consubstancia um juízo global sobre as aprendizagens
desenvolvidas pelos alunos, traduzindo a necessidade de, no final de cada período
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Critérios de Avaliação-2017/2018 11
escolar, informar alunos e encarregados de educação sobre o estado de
desenvolvimento das aprendizagens
Avaliação Sumativa Interna – da responsabilidade dos professores e dos órgãos
de gestão pedagógica e administrativa da escola. Ocorre no final de cada
período letivo, de cada ano letivo, em cada ano e ciclo de escolaridade.
A coordenação do processo de tomada de decisão relativa à avaliação
sumativa, garantindo a sua natureza globalizante e o respeito pelos critérios de
avaliação, compete.
No 1º ciclo, ao professor titular de turma;
Nos 2º e 3º ciclos, ao diretor de turma.
Avaliação Sumativa Externa - Da responsabilidade dos serviços ou organismos
do Ministério da Educação, compreende a realização de provas de aferição,
provas finais de ciclo e exames nacionais.
Especificidades de Avaliação
Avaliação Sumativa Interna
Avaliação Sumativa Interna destina-se a:
o Informar o aluno e o seu encarregado de educação sobre o desenvolvimento da
aprendizagem definida para cada disciplina;
o Tomar decisões sobre o percurso escolar do aluno.
A avaliação sumativa interna é realizada através de um dos seguintes processos:
o Avaliação pelo professor titular de turma, no 1ºciclo, em articulação com os
restantes professores da turma, ouvido o conselho de docentes, ou pelo conselho
de turma, nos restantes ciclos, no final de cada período letivo;
o Provas de Equivalência à Frequência.
Formalização da Avaliação Sumativa Interna
No 1º ciclo do ensino básico, a informação resultante da avaliação sumativa materializa-se
na atribuição de uma menção qualitativa de Muito Bom, Bom, Suficiente e Insuficiente, em
todas as disciplinas, sendo acompanhada de uma apreciação descritiva sobre a evolução
das aprendizagens do aluno com inclusão de áreas a melhorar ou a consolidar, sempre que
aplicável, a inscrever na ficha de registo de avaliação.
Em todos os anos do 1º ciclo, as menções qualitativas atribuídas no final de cada período
letivo, bem como as respetivas apreciações descritivas, são registadas nas fichas de registo
de avaliação.
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Critérios de Avaliação-2017/2018 12
No caso do 1º ano de escolaridade, a informação resultante da avaliação sumativa pode
expressar-se apenas de forma descritiva em todas as componentes do currículo, nos 1º e
2º períodos.
Nos 2º e 3ºciclos do ensino básico, a informação resultante da avaliação sumativa
expressa-se numa escala de 1 a 5, em todas as disciplinas, e, sempre que se considere
relevante, é acompanhada de uma apreciação descritiva sobre a evolução da aprendizagem
do aluno, incluindo as áreas a melhorar ou a consolidar, sempre que aplicável, a inscrever
na ficha de registo de avaliação.
Em todos os anos dos 2º e 3ºciclos, as classificações no final de cada período letivo são
registadas em pauta e nas fichas de registo de avaliação.
A expressão dos resultados da avaliação dos alunos do ensino básico abrangidos pelo
artigo 21º do Decreto-Lei nº3/2008, de 7 de janeiro, obedece ao acima descrito, de acordo
com a especificidade do currículo do aluno.
As decisões do professor titular de turma, no 1º ciclo, e as deliberações do conselho de
turma, nos 2º e 3º ciclos, carecem de ratificação do diretor. Este deve garantir a verificação
das pautas e da restante documentação relativa às reuniões dos conselhos de docentes e
conselhos de turma, assegurando-se da conformidade do cumprimento das disposições em
vigor, competindo-lhe desencadear os mecanismos necessários à correção de eventuais
irregularidades.
As pautas, após a ratificação, são afixadas em local apropriado no interior da escola, nelas
devendo constar a data da respetiva afixação.
A ficha de registo de avaliação que reúne as informações sobre as aprendizagens no final
de cada período letivo, deve ser apresentada aos encarregados de educação, sempre que
possível em reunião presencial, por forma a garantir a partilha de informação e o
acompanhamento do aluno.
A avaliação sumativa interna é da responsabilidade do professor titular de turma ou dos
professores da turma, no 1.º ciclo, dos professores que integram o conselho de turma, nos
2.º e 3.º ciclos, dos órgãos de administração e gestão, de coordenação e supervisão
pedagógica da escola.
Compete ao professor titular de turma, no 1.º ciclo, e ao diretor de turma, nos 2.º e 3.º
ciclos, coordenar o processo de tomada de decisões relativas à avaliação sumativa interna
e garantir tanto a sua natureza globalizante como o respeito pelos critérios de avaliação.
A decisão quanto à avaliação final do aluno é da competência:
o Do professor titular de turma, no 1.º ciclo, em articulação com os restantes
professores da turma, quando existam, ouvido o conselho de docentes;
o Do conselho de turma, sob proposta dos professores de cada disciplina, nos 2.º e
3.º ciclos.
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Critérios de Avaliação-2017/2018 13
A classificação interna final anual de cada disciplina é atribuída no final do 3º período pelo
professor titular de turma, no 1º ciclo em articulação com os restantes professores da
turma, e pelo conselho de turma nos 2º e 3ºciclos.
A avaliação sumativa interna do final do 3.º período tem as seguintes finalidades:
o Formalização da classificação correspondente à aprendizagem realizada pelo aluno ao
longo do ano letivo;
o Decisão sobre a transição no final de cada ano não terminal de ciclo ou aprovação no
final de cada ciclo;
Nos 7.º e 8.º anos de escolaridade, a avaliação sumativa interna das disciplinas de
Tecnologias da Informação e Comunicação e da disciplina de Oferta de Escola, caso sejam
organizadas em regime semestral, processa -se do seguinte modo:
o Para a atribuição das classificações, o conselho de turma reúne no final do 1.º semestre
e no final do ano letivo;
o A classificação atribuída no 1.º semestre fica registada em ata e, à semelhança das
classificações das outras disciplinas, está sujeita a aprovação do conselho de turma de
avaliação no final do ano letivo.
o No 9º ano de escolaridade, o processo de avaliação sumativa é complementado pela
realização das provas finais de ciclo.
o A avaliação sumativa final obtida nas disciplinas não sujeitas a prova final de ciclo é a
classificação atribuída no 3º período do ano terminal em que são lecionadas.
o A avaliação sumativa pode processar-se ainda através da realização de provas de
equivalência à frequência.
Efeitos da Avaliação Sumativa
A avaliação sumativa permite uma tomada de decisão sobre a:
o Transição ou não transição no final de cada ano não terminal de ciclo;
o Aprovação ou não aprovação no final de cada ciclo;
o Renovação de matrícula;
o Certificação de aprendizagens.
Para os alunos de 9º ano, a aprovação depende ainda dos resultados das provas finais de
ciclo.
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Critérios de Avaliação-2017/2018 14
Condições de Transição e Aprovação
A avaliação sumativa dá origem a uma tomada de decisão sobre a progressão ou a retenção
do aluno, expressa através das menções, respetivamente, de Transitou ou de Não
Transitou, no final de cada ano, e de Aprovado ou de Não Aprovado, no final de cada ciclo.
A decisão de transição para o ano de escolaridade seguinte reveste caráter pedagógico,
sendo a retenção considerada excecional.
A decisão de retenção só pode ser tomada após um acompanhamento pedagógico do aluno,
em que foram traçadas e aplicadas medidas de apoio face às dificuldades detetadas.
Há lugar à retenção dos alunos a quem tenha sido aplicado o disposto nas alíneas a) e b) do
nº4 do artigo 21º da Lei nº 51/2012, de 5 de setembro.
A decisão de transição e de aprovação, em cada ano de escolaridade, é tomada sempre que
o professor titular de turma, no 1º ciclo, ou o conselho de turma, nos 2º e 3º ciclos,
considerem que o aluno demonstra ter desenvolvido as aprendizagens essenciais para
prosseguir com sucesso os seus estudos, sem prejuízo do ponto seguinte.
No final de cada um dos ciclos do ensino básico, após a formalização da avaliação sumativa,
incluindo, sempre que aplicável, a realização de provas de equivalência à frequência, e, no
9ºano, das provas finais de ciclo, o aluno não progride e obtém a menção Não Aprovado, se
estiver numa das seguintes condições:
o No 1º ciclo, tiver obtido:
Menção Insuficiente nas disciplinas de Português ou PLNM ou PL2 e de
Matemática;
Menção Insuficiente nas disciplinas de Português ou Matemática e,
cumulativamente, menção Insuficiente em duas das restantes disciplinas.
o Nos 2º e 3ºciclos, tiver obtido:
Classificação inferior a nível 3 nas disciplinas de Português ou PLNM ou
PL2 e de Matemática;
Classificação inferior a nível 3 em três ou mais disciplinas.
No final do 3ºciclo do ensino básico, a não realização das provas finais por alunos do
ensino básico geral implica a sua não aprovação neste ciclo.
As Atividades de Enriquecimento Curricular, no 1º ciclo, e Apoio ao Estudo, no 1º e 2º
ciclos, e as disciplinas de Educação Moral e Religiosa e de Oferta Complementar, nos três
ciclos do ensino básico, não são consideradas para efeitos de transição de ano e aprovação
de ciclo.
No 1º ano de escolaridade não há lugar a retenção, exceto se tiver sido ultrapassado o
limite de faltas, nos termos da Lei nº 51/2012, de 5 de setembro.
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Critérios de Avaliação-2017/2018 15
Um aluno retido nos 1º, 2º ou 3ºanos de escolaridade pode integrar a turma a que
pertencia por decisão do diretor, sob proposta do professor titular de turma.
A retenção em qualquer ano de um dos ciclos do ensino básico implica a repetição de todas
as componentes do currículo do respetivo ano de escolaridade.
Verificando-se a retenção, compete ao professor titular de turma, no 1º ciclo, e ao conselho
de turma, nos 2º e 3ºciclos, identificar as aprendizagens não desenvolvidas pelo aluno, as
quais devem ser tomadas em consideração na elaboração de um plano individual ou do
plano da turma em que o referido aluno venha a ser integrado no ano escolar subsequente.
Casos Especiais de Progressão
Um aluno que revele capacidade de aprendizagem excecional e um adequado grau de
maturidade, poderá progredir mais rapidamente no ensino básico, beneficiando de uma
das seguintes hipóteses ou de ambas:
o Concluir o 1.º ciclo com 9 anos de idade, completados até 31 de dezembro do ano
respetivo, podendo completar o 1.º ciclo em três anos;
o Transitar de ano de escolaridade antes do final do ano letivo, uma única vez, ao longo
dos 2.º e 3.º ciclos.
Um aluno retido num dos anos não terminais de ciclo que demonstre ter desenvolvido as
aprendizagens definidas para o final do respetivo ciclo poderá concluí-lo nos anos
previstos para a sua duração, através de uma progressão mais rápida, nos anos letivos
subsequentes à retenção
Os casos especiais de progressão previstos acima dependem de deliberação do conselho
pedagógico, sob proposta do professor titular de turma ou do conselho de turma, baseado
em registos de avaliação e de pareceres do docente de educação especial ou do psicólogo,
depois de obtida a concordância do encarregado de educação.
A deliberação decorrente do acima exposto não prejudica o cumprimento dos restantes
requisitos legalmente exigidos para a progressão de ciclo.
Situações Especiais de Classificação
1. Se por motivo da exclusiva responsabilidade da escola ou por falta de assiduidade do
aluno, motivada por doença prolongada ou impedimento legal devidamente comprovados,
não existirem em qualquer disciplina elementos de avaliação sumativa interna
respeitantes ao 3.º período letivo, a menção ou classificação dessas disciplinas é a que o
aluno obteve no 2.º período letivo.
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Critérios de Avaliação-2017/2018 16
2. Nas disciplinas sujeitas a provas finais de ciclo é obrigatória a prestação de provas, salvo
quando a falta de elementos de avaliação nas disciplinas for da exclusiva responsabilidade
da escola, sendo a situação objeto de análise casuística e sujeita a despacho do membro do
Governo responsável pela área da educação.
3. Nos 2º e 3ºanos de escolaridade do 1º ciclo, sempre que o aluno frequentar as aulas
durante um único período letivo, por falta de assiduidade motivada por doença prolongada
ou impedimento legal devidamente comprovados, compete ao professor titular de turma,
ouvido o conselho de docentes, a decisão acerca da transição do aluno.
4. No 4.º ano de escolaridade do 1.º ciclo e nos 2.º e 3.º ciclos, sempre que o aluno frequentar
as aulas durante um único período letivo, por falta de assiduidade motivada por doença
prolongada ou impedimento legal devidamente comprovados, fica sujeito à realização de
uma prova extraordinária de avaliação (PEA) em cada disciplina, exceto naquelas em que
realizar, no 9ºano, prova final de ciclo.
5. A prova extraordinária de avaliação deve ter como objeto os documentos curriculares em
vigor.
6. Nos casos dos 2º e 3º ciclos, e para os efeitos previstos no ponto 4, a classificação anual de
frequência a atribuir a cada disciplina é a seguinte:
CAF = (CF + PEA) / 2
em que:
CAF = classificação anual de frequência;
CF = classificação de frequência do período frequentado;
PEA = classificação da prova extraordinária de avaliação.
7. No caso do 4º ano de escolaridade, é atribuída uma menção qualitativa à PEA, a qual é
considerada pelo professor titular de turma para a atribuição da menção final da
disciplina.
8. No 9º ano de escolaridade, nas disciplinas sujeitas a prova final, considera-se que a
classificação do período frequentado corresponde à classificação interna final, sendo a
respetiva classificação final de disciplina calculada de acordo com a fórmula utilizada após
a realização das provas finais. Sempre que a classificação do período frequentado seja
inferior a nível 3, esta não é considerada para o cálculo da classificação final da disciplina,
correspondendo a classificação final de disciplina à classificação obtida na respetiva prova
final de ciclo.
9. Nos 2º e 3ºciclos, sempre que, por motivo de exclusiva responsabilidade da escola, apenas
existirem em qualquer disciplina não sujeita a prova final de ciclo elementos de avaliação
respeitantes a um dos três períodos letivos, o encarregado de educação do aluno pode
optar entre:
- Ser considerada como classificação anual de frequência a classificação obtida nesse
período;
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Critérios de Avaliação-2017/2018 17
- Não ser atribuída classificação anual de frequência nessa disciplina;
- Realizar a PEA de acordo com os pontos 4 e 5 anteriores.
10. Sempre que, por ingresso tardio no sistema de ensino português, apenas existirem em
qualquer disciplina não sujeita a prova final de ciclo elementos de avaliação respeitantes
ao 3º período letivo, o professor titular, ouvido o conselho de docentes, no 1º ciclo, e o
conselho de turma, nos 2º e 3ºciclos, decide pela:
- Retenção do aluno;
- Atribuição de classificação e realização da PEA.
11. As situações não previstas nos números anteriores são objeto de análise e parecer pelo
serviço competente do Ministério da Educação.
Procedimento para a realização da PEA
Cabe aos departamentos curriculares, de acordo com as orientações do conselho
pedagógico da escola, estabelecer a modalidade que aprova extraordinária de avaliação
(PEA) deve assumir, tendo em conta a natureza e especificidade de cada disciplina.
Compete ainda aos departamentos curriculares propor ao conselho pedagógico a matriz da
prova, da qual constem os objetivos e os conteúdos, a estrutura e respetivas cotações e os
critérios de classificação.
Para a elaboração da PEA é constituída uma equipa de dois professores, em que pelo
menos um deles tenha lecionado a disciplina nesse ano letivo. Para o desempenho desta
função não está prevista qualquer dispensa de serviço docente.
A duração da PEA é de noventa minutos.
Compete ao órgão de gestão e administração da escola fixar a data de realização da PEA no
período compreendido entre o final das atividades letivas e 31 de julho.
Toda a informação relativa à realização da PEA deve ser afixada até ao dia 15 de maio.
Caso o aluno não compareça à prestação da prova extraordinária de avaliação, não lhe
poderá ser atribuída qualquer classificação na disciplina em causa, devendo o conselho de
turma avaliar a situação, tendo em conta o percurso global do aluno.
Após a realização da PEA, é necessário proceder -se a uma reunião extraordinária do
conselho de turma para ratificação das classificações do aluno.
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Critérios de Avaliação-2017/2018 18
CRITÉRIOS ESPECÍFICOS DE AVALIAÇÃO
Os critérios de avaliação do Agrupamento de Escolas Dr. Bento da Cruz contemplam dois
grandes domínios, a saber, o Domínio Sócio Afetivo e o Domínio Cognitivo. Em cada domínio
encontra-se previsto um conjunto de capacidades direcionadas para cada ano e respetivo nível
de ensino, para o qual se identificam os respetivos instrumentos de avaliação utilizados.
Domínio Sócio Afetivo
Os parâmetros responsabilidade, empenho e comportamento são classificados por níveis de
desempenho. A cada nível de desempenho corresponde uma dada pontuação, de acordo com
estes critérios.
Quaisquer comportamentos/atitudes que não correspondam ao nível de desempenho mais
alto descrito serão integrados num dos níveis inferiores, de acordo com o nível de desempenho
observado.
Se permanecerem dúvidas quanto ao nível de desempenho a atribuir, deve optar-se pelo mais
elevado de entre os dois tidos em consideração.
Qualquer desempenho que não atinja o nível 1 é classificado com zero pontos.
Cada parâmetro encontra-se organizado por 10 níveis de desempenho descritos.
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Critérios de Avaliação-2017/2018 19
Responsabilidade Nível Descritor de Desempenho Pontuação
1.º, 2.º e 3.º CEB
Ensino Secundário
N10
O aluno apresenta sempre todos os seguintes comportamentos/atitudes: É assíduo; É pontual; Traz o material necessário para a aula; Realiza diligentemente as tarefas propostas na aula; Participa ativamente nas tarefas propostas na aula.
100
200
N9 O aluno apresenta sempre algum/uns dos comportamentos/atitudes listados no nível 10 e quase sempre o/s restante/s.
90
180
N8 O aluno apresenta quase sempre todos os comportamentos/atitudes listados no nível 10.
80
160
N7 O aluno apresenta quase sempre algum/uns dos comportamentos/atitudes listados no nível 10 e frequentemente o/s restante/s.
70
140
N6 O aluno apresenta frequentemente todos os comportamentos/atitudes listados no nível 10.
60
120
N5 O aluno apresenta frequentemente algum/uns dos comportamentos/atitudes listados no nível 10 e ocasionalmente o/s restante/s.
50
100
N4 O aluno apresenta ocasionalmente todos os comportamentos/atitudes listados no nível 10.
40
80
N3 O aluno apresenta ocasionalmente algum/uns dos comportamentos/atitudes listados no nível 10 e raramente o/s restante/s.
30
60
N2 O aluno apresenta raramente todos os comportamentos/atitudes listados no nível 10.
20
40
N1 O aluno apresenta raramente algum/uns dos comportamentos/atitudes listados no nível 10 e nunca o/s restante/s.
10
20
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Critérios de Avaliação-2017/2018 20
Empenho Nível Descritor de Desempenho Pontuação
1.º, 2.º e 3.º CEB
Ensino Secundário
N10 O aluno apresenta sempre todos os seguintes comportamentos/atitudes: Faz os trabalhos de casa; Revela empenho na realização dos trabalhos de casa; Participa ativamente noutras atividades promovidas pelo
docente; Manifesta interesse pelas atividades desenvolvidas; Demonstra preocupação com a sua evolução, através de esforço
por aprofundar os seus conhecimentos.
100
200
N9 O aluno apresenta sempre algum/uns dos comportamentos/atitudes listados no nível 10 e quase sempre o/s restante/s.
90
180
N8 O aluno apresenta quase sempre todos os comportamentos/atitudes listados no nível 10.
80
160
N7 O aluno apresenta quase sempre algum/uns dos comportamentos/atitudes listados no nível 10 e frequentemente o/s restante/s.
70
140
N6 O aluno apresenta frequentemente todos os comportamentos/atitudes listados no nível 10.
60
120
N5 O aluno apresenta frequentemente algum/uns dos comportamentos/atitudes listados no nível 10 e ocasionalmente o/s restante/s.
50
100
N4 O aluno apresenta ocasionalmente todos os comportamentos/atitudes listados no nível 10.
40
80
N3 O aluno apresenta ocasionalmente algum/uns dos comportamentos/atitudes listados no nível 10 e raramente o/s restante/s.
30
60
N2 O aluno apresenta raramente todos os comportamentos/atitudes listados no nível 10.
20 40
N1 O aluno apresenta raramente algum/uns dos comportamentos/atitudes listados no nível 10 e nunca o/s restante/s.
10
20
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Critérios de Avaliação-2017/2018 21
Comportamento Nível Descritor de Desempenho Pontuação
2.º e 3.º CEB
Ensino Secundário
N10 O aluno apresenta sempre todos os seguintes comportamentos/atitudes: Manifesta um comportamento adequado ao espaço da sala de
aula e outros; Obedece às ordens do docente; Segue as regras de participação estabelecidas; Evidencia bom relacionamento interpessoal; Cumpre os demais deveres estabelecidos.
100
200
N9 O aluno apresenta sempre algum/uns dos comportamentos/atitudes listados no nível 10 e quase sempre o/s restante/s.
90
180
N8 O aluno apresenta quase sempre todos os comportamentos/atitudes listados no nível 10.
80
160
N7 O aluno apresenta quase sempre algum/uns dos comportamentos/atitudes listados no nível 10 e frequentemente o/s restante/s.
70
140
N6 O aluno apresenta frequentemente todos os comportamentos/atitudes listados no nível 10.
60
120
N5 O aluno apresenta frequentemente algum/uns dos comportamentos/atitudes listados no nível 10 e ocasionalmente o/s restante/s.
50
100
N4 O aluno apresenta ocasionalmente todos os comportamentos/atitudes listados no nível 10.
40
80
N3 O aluno apresenta ocasionalmente algum/uns dos comportamentos/atitudes listados no nível 10 e raramente o/s restante/s.
30
60
N2 O aluno apresenta raramente todos os comportamentos/atitudes listados no nível 10.
20
40
N1 O aluno apresenta raramente algum/uns dos comportamentos/atitudes listados no nível 10 e nunca o/s restante/s.
10
20
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Critérios de Avaliação-2017/2018 22
Domínio Cognitivo
Testes De acordo com Informação-teste (específica da disciplina)
Trabalhos de Grupo/ individual Critério definido pelo Docente
Outro De acordo com os critérios específicos da disciplina e/ou definida pelo professor
NOMENCLATURA A UTILIZAR NOS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO (1ºCICLO) Insuficiente Suficiente Bom Muito Bom
0 a 49% 50 a 69% 70 a 89% 90 a 100% NOMENCLATURA A UTILIZAR NOS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO (2º/3ºCICLOS)
Fraco Insuficiente Suficiente Bom Excelente 0 a 19% 20 a 49% 50 a 69% 70 a 89% 90 a 100%
1 2 3 4 5
Critérios de Avaliação – 1.º/2.º/3.º Ciclo do Ensino Básico/Ensino Secundário
1.º CICLO
PORTUGUÊS Domínio Cognitivo e Psicomotor - 80% Domínio sócio afetivo - 20% Total
Avaliação final de período/Ano
Testes de Avaliação
Trabalho em contexto sala de aula
Responsabilidade Empenho
Comportamento
Oralidade Escrita
50% 15% 15% 7 6 7 100%
MATEMÁTICA
Domínio Cognitivo e Psicomotor - 80% Domínio sócio afetivo - 20% Total Avaliação final
de período/Ano
Testes de Avaliação
Trabalho em contexto sala de
aula
Responsabilidade Empenho
Comportamento
50% 30% 7 6 7 100%
ESTUDO DO MEIO
Domínio Cognitivo e Psicomotor - 80% Domínio sócio afetivo - 20% Total Avaliação final
de período/Ano
Testes de Avaliação
Trabalho em contexto sala de
aula
Responsabilidade Empenho
Comportamento
Oralidade Escrita
50% 15% 15% 7 6 7 100%
INGLÊS
Domínio Cognitivo e Psicomotor - 80% Domínio sócio afetivo - 20% Total Avaliação final
de período/Ano
Testes de Avaliação
Trabalho em contexto sala de aula
Responsabilidade Empenho
Comportamento
Oralidade Escrita Outras
40% 20% 10% 10% 7 6 7 100%
EXPRESSÕES ARTÍSTICAS E FÍSICO MOTORAS
Domínio Cognitivo e Psicomotor - 80% Domínio sócio afetivo - 20% Total Avaliação final
de período/Ano Trabalho em contexto sala de aula Responsabilidade Empenho Comportamento
80% 7 6 7 100%
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Critérios de Avaliação-2017/2018 23
2.º E 3.ºCICLO
MATEMÁTICA/CIÊNCIAS NATURAIS/FÍSICO E QUÍMICA Domínio Cognitivo e Psicomotor - 85% Domínio sócio afetivo - 15% Total
Avaliação final de período/Ano
Testes de Avaliação
Trabalho de grupo/ individual
Responsabilidade Empenho
Comportamento
80% 5% 5% 5% 5% 100%
TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
Domínio Cognitivo e Psicomotor - 85% Domínio sócio afetivo - 15% Total Avaliação final
de período/Ano Testes de Avaliação
Trabalhos práticos
Destreza/desempenho nas aulas práticas
Responsabilidade Empenho
Comportamento
75% 10% 5% 5% 5% 100%
EDUCAÇÃO FÍSICA/ EDUCAÇÃO MUSICAL -MÚSICA/ EDUCAÇÃO VISUAL E EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA
Domínio Cognitivo e Psicomotor - 80%
Domínio sócio afetivo - 20% Total Avaliação final
de período/Ano
Domínio Cognitivo
Domínio Psicomotor Responsabilidade
Empenho
Comportamento
10% 70% 10% 5% 5% 100%
PORTUGUÊS/LE I – INGLÊS E L E II - FRANCÊS
Domínio Cognitivo e Psicomotor - 85% Domínio sócio afetivo - 15% Total Avaliação final
de período/Ano Testes de Avaliação
Trabalho de grupo / individual
Oralidade
Responsabilidade Empenho
Comportamento
60% 10% 15% 5% 5% 5% 100%
HISTÓRIA E GEOGRAFIA
Domínio Cognitivo e Psicomotor - 85% Domínio sócio afetivo - 15% Total Avaliação final
de período/Ano Testes de Avaliação
Trabalho de grupo /
individual
Participação
Responsabilidade
Empenho
Comportamento
75% 5% 5% 5% 5% 5% 100%
EDUCAÇÃO MORAL RELIGIOSA CATÓLICA
Domínio Cognitivo e Psicomotor - 40% Domínio sócio afetivo - 60% Total Avaliação final
de período/Ano Testes
Trabalho de
grupo/ individual
Outro
(participação)
Responsabilidade
Empenho
Comportamento
12 16 12 20% 20% 20% 100%
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Critérios de Avaliação-2017/2018 24
SECUNDÁRIO MATEMÁTICA A E MACS (10º/11º/12º)
Domínio Cognitivo e Psicomotor - 95% Domínio sócio afetivo - 5% TOTAL Testes de
Avaliação
Trabalho de grupo/ individual
Responsabilidade Empenho
Comportamento
85% 10% 2% 2% 1% 100%
FÍSICA E QUÍMICA A (10º/11º) /BIOLOGIA E GEOLOGIA (10º/11º) /BIOLOGIA, GEOLOGIA/FÍSICA E QUÍMICA
(12º)
Componente Domínio Cognitivo e Psicomotor - 95% Domínio sócio afetivo - 5% Testes de Avaliação Teste
prático/trabalho de grupo/individual
Responsabilidade Empenho
Comportamento
TOTAL
Parte teórica 68% 1% 1% 70% Parte prática 27% 1% 1% 1% 30%
API-B
Domínio Cognitivo e Psicomotor - 95% Domínio sócio afetivo - 5% Total Avaliação final
de período/Ano Testes de Avaliação
Trabalhos práticos
Destreza/desempenho nas aulas práticas
Responsabilidade Empenho
Comportamento
80% 15% 2% 2% 1% 100%
PORTUGUÊS
Domínio Cognitivo e Psicomotor - 95% Domínio sócio afetivo - 5% Total Avaliação final
de período/Ano Testes de Avaliação
Trabalho de grupo /
individual
Oralidade
Responsabilidade Empenho
Comportamento
70% 5% 20% 2% 2% 1% 100%
LE I – INGLÊS E LE II - FRANCÊS
Domínio Cognitivo e Psicomotor - 95% Domínio sócio afetivo - 5% Total Avaliação final
de período/Ano Testes de Avaliação
Trabalho de grupo /
individual
Oralidade
Responsabilidade Empenho
Comportamento
60% 5% 30% 2% 2% 1% 100%
LITERATURA PORTUGUESA
Domínio Cognitivo e Psicomotor - 95% Domínio sócio afetivo - 5% Total Avaliação final
de período/Ano Testes de Avaliação
Compreensão e Expressão
oral
Oralidade
Responsabilidade Empenho
Comportamento
70% 15% 10% 2% 2% 1% 100%
HISTÓRIA/GEOGRAFIA/FILOSOFIA
Domínio Cognitivo e Psicomotor - 95% Domínio sócio afetivo - 5% Total Avaliação final
de período/Ano Testes de Avaliação
Trabalho de grupo /
individual
Participação
Responsabilidade Empenho
Comportamento
85% 5% 5% 2% 2% 1% 100%
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Critérios de Avaliação-2017/2018 25
EDUCAÇÃO FÍSICA
Domínio Cognitivo e Psicomotor - 80% Domínio sócio afetivo - 20% Total Avaliação final
de período/Ano
Domínio Cognitivo
Domínio Psicomotor Responsabilidade Empenho Comportamento
10% 70% 10% 5% 5% 100%
PORTUGUÊS LÍNGUA NÃO MATERNA (PLNM) NÍVEL DE PROFICIÊNCIA A1/A2 – INICIAÇÃO – 3ºCICLO E SECUNDÁRIO
Domínio Cognitivo e Psicomotor - 85% Domínio sócio afetivo - 15% Total Avaliação final
de período/Ano
Testes de Avaliação
Trabalho de
grupo / individual
Oralidade
Responsabilidade Empenho
Comportamento
50% 10% 25% 5% 5% 5% 100%
PORTUGUÊS LÍNGUA NÃO MATERNA (PLNM) NÍVEL DE PROFICIÊNCIA B1 – INTERMÉDIO– 3ºCICLO E SECUNDÁRIO
Domínio Cognitivo e Psicomotor - 85% Domínio sócio afetivo - 15% Total Avaliação final
de período/Ano
Testes de Avaliação
Trabalho de
grupo / individual
Oralidade
Responsabilidade Empenho
Comportamento
55% 10% 25% 5% 5% 5% 100%
PORTUGUÊS LÍNGUA NÃO MATERNA (PLNM) NÍVEL DE PROFICIÊNCIA B2/C1 – AVANÇADO– 3ºCICLO E SECUNDÁRIO
Domínio Cognitivo e Psicomotor - 85% Domínio sócio afetivo - 15% Total Avaliação final
de período/Ano
Testes de Avaliação
Trabalho de
grupo / individual
0ralidade
Responsabilidade Empenho
Comportamento
60% 5% 20% 5% 5% 5% 100%
EDUCAÇÃO MORAL RELIGIOSA CATÓLICA
Domínio Cognitivo e Psicomotor - 40% Domínio sócio afetivo - 60% Total Avaliação final
de período/Ano Testes
Trabalho de
grupo/ individual
Outro
(participação)
Responsabilidade
Empenho
Comportamento
12 16 12 20% 20% 20% 100%
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Critérios de Avaliação-2017/2018 26
Caracterização dos Critérios de Avaliação – Educação Física
Casos Particulares
1- Dispensa por um curto período de tempo
Domínio Psicomotor e Cognitivo – 80%
Domínio Sócio Afetivo:
Responsabilidade – 10%
Empenhamento – 5%
Comportamento – 5%
Neste ponto encontram-se todos os alunos que apresentem mais de três dispensas, mas
que realizem parte das aulas de um dado período.
Os alunos que se encontram nesta situação serão avaliados segundo os mesmos
parâmetros, divergindo apenas a ponderação de cada um. Neste sentido, reduziremos a
percentagem atribuída ao Domínio Psicomotor, valorizando mais o Domínio Cognitivo,
onde será tido em conta a Avaliação Teórica.
2- Dispensa Temporária
Domínio Psicomotor e Cognitivo – 80%
Domínio Sócio Afetivo:
Responsabilidade – 10%
Empenhamento – 5%
Comportamento Social – 5%
Neste caso estarão incluídos os alunos impossibilitados para a prática física durante um
período letivo, os quais terão de apresentar um atestado médico.
Neste sentido, não será atribuída nenhuma percentagem ao Domínio Psicomotor. Em
contrapartida será aumentado o Domínio Cognitivo para 80%, na medida em que os
alunos terão de realizar o teste teórico e/ou ainda um trabalho escrito, cujo tema será
definido pelo professor.
As percentagens atribuídas serão:
a) Só avaliação teórica – 80%;
b) Avaliação Teórica – 60% + Trabalho escrito – 20%.
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Critérios de Avaliação-2017/2018 27
3- Dispensa Permanente
Domínio Psicomotor e Cognitivo – 80%
Domínio Sócio Afetivo:
Responsabilidade – 10%
Empenhamento – 5%
Comportamento Social – 5%
Este caso específico diz respeito aos alunos impossibilitados de realizarem as aulas
práticas ao longo de todo o ano letivo.
Os alunos serão avaliados segundo os mesmos parâmetros do caso anterior, sendo
atribuídas as mesmas percentagens.
Apoio ao Estudo (2.º Ciclo)
Os parâmetros aprendizagens, responsabilidade, empenho e comportamento são
classificados por níveis de desempenho. A cada nível de desempenho corresponde uma
dada pontuação, de acordo com estes critérios.
Quaisquer comportamentos/atitudes que não correspondam ao nível de desempenho
mais alto descrito serão integrados num dos níveis inferiores, de acordo com o nível de
desempenho observado.
Se permanecerem dúvidas quanto ao nível de desempenho a atribuir, deve optar-se pelo
mais elevado de entre os dois tidos em consideração.
Qualquer desempenho que não atinja o nível 1 é classificado com zero pontos.
Cada parâmetro encontra-se organizado por 10 níveis de desempenho descritos.
Domínio Cognitivo - 60% Domínios Social e Afetivo – 40%
Aprendizagens Responsabilidade Empenho Comportamento
60% 10% 15% 15%
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Critérios de Avaliação-2017/2018 28
Domínio Cognitivo
Aprendizagens Nível Descritor de Desempenho Pontuação
N10 O aluno apresenta sempre todos os seguintes comportamentos/atitudes: Excelente método de estudo e de trabalho Motivação e persistência Excelente relacionamento com os colegas, individualmente e
em grupo Capacidade de recolha, seleção e tratamento da informação
de forma eficaz e expedita Organização no desenvolvimento das tarefas
100
N9 O aluno apresenta sempre algum/uns dos comportamentos/atitudes listados no nível 10 e quase sempre o/s restante/s.
90
N8 O aluno apresenta quase sempre todos os comportamentos/atitudes listados no nível 10.
80
N7 O aluno apresenta quase sempre algum/uns dos comportamentos/atitudes listados no nível 10 e frequentemente o/s restante/s.
70
N6 O aluno apresenta frequentemente todos os comportamentos/atitudes listados no nível 10.
60
N5 O aluno apresenta frequentemente algum/uns dos comportamentos/atitudes listados no nível 10 e ocasionalmente o/s restante/s.
50
N4 O aluno apresenta ocasionalmente todos os comportamentos/atitudes listados no nível 10.
40
N3 O aluno apresenta ocasionalmente algum/uns dos comportamentos/atitudes listados no nível 10 e raramente o/s restante/s.
30
N2 O aluno apresenta raramente todos os comportamentos/atitudes listados no nível 10.
20
N1 O aluno apresenta raramente algum/uns dos comportamentos/atitudes listados no nível 10 e nunca o/s restante/s.
10
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Critérios de Avaliação-2017/2018 29
Domínios Social e Afetivo
Responsabilidade
Nível Descritor de Desempenho Pontuação
N10 O aluno apresenta sempre todos os seguintes comportamentos/atitudes: É assíduo; É pontual; Traz o material necessário para a aula; Realiza diligentemente as tarefas propostas na aula; Participa ativamente nas tarefas propostas na aula.
100
N9 O aluno apresenta sempre algum/uns dos comportamentos/atitudes listados no nível 10 e quase sempre o/s restante/s.
90
N8 O aluno apresenta quase sempre todos os comportamentos/atitudes listados no nível 10.
80
N7 O aluno apresenta quase sempre algum/uns dos comportamentos/atitudes listados no nível 10 e frequentemente o/s restante/s.
70
N6 O aluno apresenta frequentemente todos os comportamentos/atitudes listados no nível 10.
60
N5 O aluno apresenta frequentemente algum/uns dos comportamentos/atitudes listados no nível 10 e ocasionalmente o/s restante/s.
50
N4 O aluno apresenta ocasionalmente todos os comportamentos/atitudes listados no nível 10.
40
N3 O aluno apresenta ocasionalmente algum/uns dos comportamentos/atitudes listados no nível 10 e raramente o/s restante/s.
30
N2 O aluno apresenta raramente todos os comportamentos/atitudes listados no nível 10.
20
N1 O aluno apresenta raramente algum/uns dos comportamentos/atitudes listados no nível 10 e nunca o/s restante/s.
10
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Critérios de Avaliação-2017/2018 30
Empenho Nível Descritor de Desempenho Pontuação
N10 O aluno apresenta sempre todos os seguintes comportamentos/atitudes: Faz os trabalhos de casa; Revela empenho na realização dos trabalhos de casa; Participa ativamente noutras atividades promovidas pelo
docente; Manifesta interesse pelas atividades desenvolvidas; Demonstra preocupação com a sua evolução, através de esforço
por aprofundar os seus conhecimentos.
100
N9 O aluno apresenta sempre algum/uns dos comportamentos/atitudes listados no nível 10 e quase sempre o/s restante/s.
90
N8 O aluno apresenta quase sempre todos os comportamentos/atitudes listados no nível 10.
80
N7 O aluno apresenta quase sempre algum/uns dos comportamentos/atitudes listados no nível 10 e frequentemente o/s restante/s.
70
N6 O aluno apresenta frequentemente todos os comportamentos/atitudes listados no nível 10.
60
N5 O aluno apresenta frequentemente algum/uns dos comportamentos/atitudes listados no nível 10 e ocasionalmente o/s restante/s.
50
N4 O aluno apresenta ocasionalmente todos os comportamentos/atitudes listados no nível 10.
40
N3 O aluno apresenta ocasionalmente algum/uns dos comportamentos/atitudes listados no nível 10 e raramente o/s restante/s.
30
N2 O aluno apresenta raramente todos os comportamentos/atitudes listados no nível 10.
20
N1 O aluno apresenta raramente algum/uns dos comportamentos/atitudes listados no nível 10 e nunca o/s restante/s.
10
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Critérios de Avaliação-2017/2018 31
Comportamento Nível Descritor de Desempenho Pontuação
N10 O aluno apresenta sempre todos os seguintes comportamentos/atitudes: Manifesta um comportamento adequado ao espaço da sala de
aula e outros; Obedece às ordens do docente; Segue as regras de participação estabelecidas; Evidencia bom relacionamento interpessoal; Cumpre os demais deveres estabelecidos.
100
N9 O aluno apresenta sempre algum/uns dos comportamentos/atitudes listados no nível 10 e quase sempre o/s restante/s.
90
N8 O aluno apresenta quase sempre todos os comportamentos/atitudes listados no nível 10.
80
N7 O aluno apresenta quase sempre algum/uns dos comportamentos/atitudes listados no nível 10 e frequentemente o/s restante/s.
70
N6 O aluno apresenta frequentemente todos os comportamentos/atitudes listados no nível 10.
60
N5 O aluno apresenta frequentemente algum/uns dos comportamentos/atitudes listados no nível 10 e ocasionalmente o/s restante/s.
50
N4 O aluno apresenta ocasionalmente todos os comportamentos/atitudes listados no nível 10.
40
N3 O aluno apresenta ocasionalmente algum/uns dos comportamentos/atitudes listados no nível 10 e raramente o/s restante/s.
30
N2 O aluno apresenta raramente todos os comportamentos/atitudes listados no nível 10.
20
N1 O aluno apresenta raramente algum/uns dos comportamentos/atitudes listados no nível 10 e nunca o/s restante/s.
10
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Critérios de Avaliação-2017/2018 32
Oferta Formativa (Ed. Cidadania) (2.º e 3.º Ciclo)
Domínio Cognitivo - 40% Domínios Social e Afetivo – 60%
Educação para a Cidadania
Trabalho de Grupo /
Individual
Responsabilidade Empenho Comportamento
20% 20% 20% 20% 20%
Os parâmetros Educação para a Cidadania, responsabilidade, empenho e comportamento
são classificados por níveis de desempenho. A cada nível de desempenho corresponde
uma dada pontuação, de acordo com estes critérios.
Quaisquer comportamentos/atitudes que não correspondam ao nível de desempenho
mais alto descrito serão integrados num dos níveis inferiores, de acordo com o nível de
desempenho observado.
Se permanecerem dúvidas quanto ao nível de desempenho a atribuir, deve optar-se pelo
mais elevado de entre os dois tidos em consideração.
Qualquer desempenho que não atinja o nível 1 é classificado com zero pontos.
Cada parâmetro encontra-se organizado por 10 níveis de desempenho descritos.
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Critérios de Avaliação-2017/2018 33
Domínio Cognitivo
Educação para a Cidadania Nível Descritor de Desempenho Pontuação
N10 O aluno apresenta sempre todos os seguintes comportamentos/atitudes: É autónomo; É solidário; Conhece os seus direitos e deveres; Exerce os seus direitos e deveres no diálogo e respeito pelos
outros; Revela espírito democrático, pluralista, crítico e criativo; Conhece os valores dos direitos humanos.
100
N9 O aluno apresenta sempre algum/uns dos comportamentos/atitudes listados no nível 10 e quase sempre o/s restante/s.
90
N8 O aluno apresenta quase sempre todos os comportamentos/atitudes listados no nível 10.
80
N7 O aluno apresenta quase sempre algum/uns dos comportamentos/atitudes listados no nível 10 e frequentemente o/s restante/s.
70
N6 O aluno apresenta frequentemente todos os comportamentos/atitudes listados no nível 10.
60
N5 O aluno apresenta frequentemente algum/uns dos comportamentos/atitudes listados no nível 10 e ocasionalmente o/s restante/s.
50
N4 O aluno apresenta ocasionalmente todos os comportamentos/atitudes listados no nível 10.
40
N3 O aluno apresenta ocasionalmente algum/uns dos comportamentos/atitudes listados no nível 10 e raramente o/s restante/s.
30
N2 O aluno apresenta raramente todos os comportamentos/atitudes listados no nível 10.
20
N1 O aluno apresenta raramente algum/uns dos comportamentos/atitudes listados no nível 10 e nunca o/s restante/s.
10
Trabalhos de Grupo / Individual
De acordo com a informação transmitida pelo professor oralmente ou por escrito antes de
cada trabalho de grupo / individual.
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Critérios de Avaliação-2017/2018 34
Domínios Social e Afetivo
Responsabilidade
Nível Descritor de Desempenho Pontuação
N10 O aluno apresenta sempre todos os seguintes comportamentos/atitudes: É assíduo; É pontual; Traz o material necessário para a aula; Realiza diligentemente as tarefas propostas na aula; Participa ativamente nas tarefas propostas na aula.
100
N9 O aluno apresenta sempre algum/uns dos comportamentos/atitudes listados no nível 10 e quase sempre o/s restante/s.
90
N8 O aluno apresenta quase sempre todos os comportamentos/atitudes listados no nível 10.
80
N7 O aluno apresenta quase sempre algum/uns dos comportamentos/atitudes listados no nível 10 e frequentemente o/s restante/s.
70
N6 O aluno apresenta frequentemente todos os comportamentos/atitudes listados no nível 10.
60
N5 O aluno apresenta frequentemente algum/uns dos comportamentos/atitudes listados no nível 10 e ocasionalmente o/s restante/s.
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N4 O aluno apresenta ocasionalmente todos os comportamentos/atitudes listados no nível 10.
40
N3 O aluno apresenta ocasionalmente algum/uns dos comportamentos/atitudes listados no nível 10 e raramente o/s restante/s.
30
N2 O aluno apresenta raramente todos os comportamentos/atitudes listados no nível 10.
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N1 O aluno apresenta raramente algum/uns dos comportamentos/atitudes listados no nível 10 e nunca o/s restante/s.
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Critérios de Avaliação-2017/2018 35
Empenho Nível Descritor de Desempenho Pontuação
N10 O aluno apresenta sempre todos os seguintes comportamentos/atitudes: Faz os trabalhos de casa; Revela empenho na realização dos trabalhos de casa; Participa ativamente noutras atividades promovidas pelo
docente; Manifesta interesse pelas atividades desenvolvidas; Demonstra preocupação com a sua evolução, através de esforço
por aprofundar os seus conhecimentos.
100
N9 O aluno apresenta sempre algum/uns dos comportamentos/atitudes listados no nível 10 e quase sempre o/s restante/s.
90
N8 O aluno apresenta quase sempre todos os comportamentos/atitudes listados no nível 10.
80
N7 O aluno apresenta quase sempre algum/uns dos comportamentos/atitudes listados no nível 10 e frequentemente o/s restante/s.
70
N6 O aluno apresenta frequentemente todos os comportamentos/atitudes listados no nível 10.
60
N5 O aluno apresenta frequentemente algum/uns dos comportamentos/atitudes listados no nível 10 e ocasionalmente o/s restante/s.
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N4 O aluno apresenta ocasionalmente todos os comportamentos/atitudes listados no nível 10.
40
N3 O aluno apresenta ocasionalmente algum/uns dos comportamentos/atitudes listados no nível 10 e raramente o/s restante/s.
30
N2 O aluno apresenta raramente todos os comportamentos/atitudes listados no nível 10.
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N1 O aluno apresenta raramente algum/uns dos comportamentos/atitudes listados no nível 10 e nunca o/s restante/s.
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Critérios de Avaliação-2017/2018 36
Comportamento Nível Descritor de Desempenho Pontuação
N10 O aluno apresenta sempre todos os seguintes comportamentos/atitudes: Manifesta um comportamento adequado ao espaço da sala de
aula e outros; Obedece às ordens do docente; Segue as regras de participação estabelecidas; Evidencia bom relacionamento interpessoal; Cumpre os demais deveres estabelecidos.
100
N9 O aluno apresenta sempre algum/uns dos comportamentos/atitudes listados no nível 10 e quase sempre o/s restante/s.
90
N8 O aluno apresenta quase sempre todos os comportamentos/atitudes listados no nível 10.
80
N7 O aluno apresenta quase sempre algum/uns dos comportamentos/atitudes listados no nível 10 e frequentemente o/s restante/s.
70
N6 O aluno apresenta frequentemente todos os comportamentos/atitudes listados no nível 10.
60
N5 O aluno apresenta frequentemente algum/uns dos comportamentos/atitudes listados no nível 10 e ocasionalmente o/s restante/s.
50
N4 O aluno apresenta ocasionalmente todos os comportamentos/atitudes listados no nível 10.
40
N3 O aluno apresenta ocasionalmente algum/uns dos comportamentos/atitudes listados no nível 10 e raramente o/s restante/s.
30
N2 O aluno apresenta raramente todos os comportamentos/atitudes listados no nível 10.
20
N1 O aluno apresenta raramente algum/uns dos comportamentos/atitudes listados no nível 10 e nunca o/s restante/s.
10
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Critérios de Avaliação-2017/2018 37
EDUCAÇÃO ESPECIAL
A Educação Especial, através dos docentes de Educação Especial, intervém na realidade
escolar, realizando ações diversificadas e interagindo deliberadamente com protagonistas
variados tendo em vista a educação das crianças e jovens com Necessidades Educativas
Especiais (NEE) de caráter permanente de acordo com a política de inclusão que orienta os
normativos legais, a formação académica especializada e as práticas pedagógicas dos docentes.
Objetivos da Intervenção da Educação Especial
A intervenção da Educação Especial assenta essencialmente em duas grandes linhas de
ação. A primeira consubstancia a resposta à necessidade de reflexão, avaliação e
planificação de atividades e caracteriza-se por um funcionamento virado para as
necessidades das escolas. Nomeadamente, a ação da Educação Especial orienta-se para a
colaboração com os órgãos de gestão e de coordenação pedagógica da escola e com os
conselhos de turma, diretores de turma e professores titulares de turma na deteção e
avaliação de necessidades educativas específicas e na organização e incremento dos apoios
especializados adequados.
A segunda linha de ação centra-se no trabalho direto com os alunos. Através da função
primordial de avaliação (diagnóstica e formativa) e de participação na avaliação sumativa,
e da prestação de aulas individualizadas, a Educação Especial contribui para a
diversificação de estratégias e métodos educativos de forma a promover o
desenvolvimento e a aprendizagem dos alunos com NEE, reforçando e desenvolvendo
capacidades específicas ou áreas curriculares específicas.
Processo de Avaliação dos Alunos com NEE
Processo de Referenciação A referenciação de alunos pode ser feita pelo professor titular de turma/diretor de turma à
direção do Agrupamento, devendo explicitar as dificuldades do aluno que motivam o pedido. À
Educação Especial compete desenvolver as ações previstas na legislação no sentido de avaliar
os alunos referenciados, confirmando ou não a necessidade efetiva de aplicação das medidas
educativas previstas no Decreto-Lei n.º 3/2008, cooperando estreitamente com os serviços de
psicologia e os docentes responsáveis pela turma do aluno e dando resposta nesta matéria às
solicitações do órgão de gestão. O critério essencial que preside à intervenção do DEE nesta
Agrupamento de Escolas Dr. Bento da Cruz – 152766
Critérios de Avaliação-2017/2018 38
fase que antecede o processo de avaliação direta assenta na recolha e análise do máximo de
informação pertinente sobre o aluno de modo a agilizar o período temporal dessa avaliação.
Avaliação Diagnóstica O máximo rigor profissional é posto na categorização das necessidades educativas dos alunos
referenciados. Os critérios de avaliação subjacentes a esta fase do processo respondem pela
necessidade de que nenhum aluno com deficiências ou perturbações permanentes no seu
desenvolvimento seja alvo de exclusão na aprendizagem. De igual modo, nenhum aluno
referenciado e avaliado irá beneficiar de medidas especiais de compensação de que não tenha
efetiva necessidade, por tal não ser justo nem benéfico para o normal desenvolvimento das
suas aprendizagens. A ação dos DEE é clarificada nesta fase pela elaboração do relatório de
avaliação pedagógica em Educação Especial e, posteriormente, pela elaboração do relatório
técnico-pedagógico conjuntamente pela Educação Especial e SPO.
Os critérios de avaliação diagnóstica estendem-se a outros domínios. Por um lado, é necessário
tipificar a área do desenvolvimento em que as NEE se manifestam: Sensorial (audição, visão),
Mental (intelectual, linguagem, emocional), Voz e Fala, Neuromúsculo Esqueléticas e Saúde
Física. Depois, propor as medidas educativas a implementar (apoio pedagógico personalizado,
adequações curriculares individuais, adequações no processo de matrícula, adequações no
processo de avaliação, currículo específico individual, tecnologias de apoio) e também se deve
ou não proceder à integração em turma de número reduzido de alunos, pela necessidade de
apoio individualizado e sistematizado.
Avaliação Formativa
Com a homologação pela direção do Agrupamento do PEI do aluno e com a anuência expressa
do encarregado de educação, conclui-se uma parte do processo e fica determinada a situação
dos alunos com NEE, dando-se início à fase de implementação das medidas aprovadas. Quando
a Educação Especial intervém na prestação do apoio pedagógico personalizado e na definição
de outras medidas educativas adequadas à consecução do tipo de currículo que for definido ao
aluno, dá-se início à avaliação formativa e os DEE passam a desenvolver ações de intervenção
pedagógica direta com os alunos que experienciam dificuldades especiais permanentes de
acesso ao currículo ou ainda com os que, com problemas mais graves, devem realizar
currículos com substanciais diferenças relativamente ao currículo normal.
O apoio pedagógico direto que os DEE prestam aos alunos com NEE de carácter permanente
incide genericamente sobre as estruturas do desenvolvimento e da aprendizagem, articulando-
as de forma equilibrada na sua intervenção, numa perspetiva de promoção do
desenvolvimento proximal do aluno e para obter deste uma adesão mais significativa às
Agrupamento de Escolas Dr. Bento da Cruz – 152766
Critérios de Avaliação-2017/2018 39
aprendizagens curriculares que lhe foram definidas. Não sendo a Educação Especial uma
disciplina (apesar de ter um carácter disciplinar nos CEI - currículos específicos individuais), a
intervenção direta da Educação Especial facilita a aquisição e a consolidação das capacidades
de desempenho cognitivas, comunicativas, linguísticas e motoras, indispensáveis à consecução
mais geral do seu sucesso pessoal, escolar, social e emocional, e bem-estar físico.
A avaliação formativa dos alunos com NEE pela Educação Especial consiste, nomeadamente, na
formulação de juízos qualitativos sobre o seu desenvolvimento (cognitivo, linguístico e
emocional) e as aprendizagens académicas básicas relevantes e necessárias para o acesso ao
currículo (comunicar, pensar, ler, escrever, calcular) que constituem o cerne da intervenção
direta do Docente de Educação Especial, de acordo com os pontos 1, alínea d, e 3 do artigo 17, e
pontos 2 e 4 do artigo 18, todos do Decreto-Lei n.º 3/2008.
A avaliação formativa realizada pela Educação Especial envolve:
(i) uma componente específica, relacionada com o trabalho direto com os alunos portadores de
NEE desenvolvido individualmente ou em pequenos grupos (CEI);
(ii) uma componente de articulação de juízos com os outros intervenientes no processo
educativo, nomeadamente o diretor de turma / professor titular de turma/ educador titular de
grupo, através da participação em conselhos de turma/docentes/departamentos curriculares,
e ainda em reuniões com os encarregados de educação e outros técnicos envolvidos no
processo educativo;
(iii) uma componente de formalização de juízos inscritos em quadro próprio da Educação
Especial nos relatórios de avaliação final de ano (previstos no ponto 3 do artigo 13 do Decreto-
Lei n.º 3/2008).
Para além do carácter eminentemente formativo, estas três componentes produzem efeitos
designadamente nas seguintes áreas:
- Determinação e reavaliação das condições especiais de avaliação mais adequadas;
-Determinação e reavaliação do tipo de adaptações curriculares de que o aluno deve
beneficiar;
- Propostas de encaminhamento para avaliação e acompanhamento terapêutico/psicológico
- Propostas fundamentadas de turma reduzida.
Estas medidas são mantidas ou alteradas, agravando ou não a sua restrição, de acordo com o
seguinte critério essencial:
A avaliação do aluno com NEE deve orientar-se sempre no sentido de proporcionar as melhores
possibilidades de sucesso académico e pessoal de que os agentes educativos envolvidos acreditam
que o aluno é capaz de atingir e que melhor serve a inclusão em ambientes educativos regulares
na perspetiva de conclusão da escolaridade obrigatória num tempo adequado às suas
capacidades com o currículo que melhor serve a sua aprendizagem. (este critério aplica-se tanto
á avaliação formativa como sumativa).
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Critérios de Avaliação-2017/2018 40
Avaliação Sumativa
A avaliação sumativa dos alunos com NEE é feita em conselho de
turma/docentes/Departamentos Curriculares para atribuição das classificações quantitativas
e qualitativas (alunos com CEI) e decidir da sua transição ou retenção, processo que conta
necessariamente com a participação dos DEE. Nos conselhos do 3º período são ainda
aprovados os relatórios de avaliação final, elaborados por todos os intervenientes. Neste
relatório, a avaliação formativa, anteriormente referida, da responsabilidade do Docente de
Educação Especial (alunos com artigo 18º) integra também e necessariamente uma
componente sumativa, mas não classificativa.
No aspeto particular da avaliação sumativa externa, os critérios de avaliação dos alunos com
NEE de caráter permanente deixaram de depender exclusivamente do tipo de adaptação
curricular implementada. A partir do momento em que a condição especial de avaliação nas
provas finais de ciclo denominada provas finais a nível de escola deixou de ser um direito a que
os alunos com adequações curriculares (artigo 18º do Decreto-Lei n.º 3/2008) acediam
diretamente, passando a estar sujeita à elaboração de uma proposta fundamentada em
conselho de turma, deferida ou não pelo Júri Nacional de Exames (9º ano), o estabelecimento
de critérios de avaliação do currículo que o aluno deve realizar torna-se uma tarefa mais
exigente e delicada. Tais critérios devem ser amplamente discutidos pela comunidade escolar,
sendo que envolvem, entre outras, decisões relativas ao futuro académico do aluno e à
possibilidade de realização de cursos profissionais ou profissionalizantes.
Contudo, o critério essencial enunciado mais acima relativo à avaliação formativa adequa-se
perfeitamente à avaliação sumativa e deve, na nossa opinião, orientar as decisões relativas à
transição/aprovação de ano:
Os alunos com NEE abrangidos pelo artigo 21º do Decreto-Lei n.º 3/2008 (CEI) são avaliados
de acordo com o currículo definido no seu PEI. Os critérios gerais de avaliação das áreas
curriculares específicas que não fazem parte da estrutura curricular comum e os fatores de
ponderação são definidos pelo grupo de professores de Educação Especial do agrupamento.
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Critérios de Avaliação-2017/2018 41
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO - NEE DE CARÁTER PERMANENTE
DOMÍNIOS Critérios
DOMÍNIO COGNITIVO
20%
- Atenção / concentração
- Memória
- Capacidade de leitura e escrita
- Resolução de problemas do dia-a-dia
- Uso do cálculo mental
- Capacidade de expressão verbal
- Comunicação recetiva - Comunicação expressiva
- Raciocínio
- Uso do computador
DOMÍNIO SÓCIO AFETIVO 20%
- Socialização
- Autonomia
- Responsabilidade
DOMÍNIO PSICOMOTOR
20%
- Experiências sensoriais
- Domínio do corpo
- Coordenação grafo-manual
- Motricidade
- Sentido de equilíbrio
AUTONOMIA
20%
- Escolhe sozinho uma atividade; - Leva uma tarefa até ao fim; - Arruma o que desarruma; - Sabe orientar-se no espaço escolar; - É capaz de identificar o seu autocarro; - Sabe Consultar o seu horário; - Vai ao bar/cantina sem ajuda; - Usa adequadamente os materiais;
INTERAÇÕES
20%
- Exprime as suas emoções e preocupações;
- Coopera com os colegas;
- Cumpre as regras dos jogos; - Aplica normas de convívio social;
- Reage à consideração e à estima adequadamente;
- Reage adequadamente às diferenças de opinião ou desacordo; - Acata as recomendações quando é contrariado; - Apresenta comportamentos inadequados socialmente; - Demonstra preferência nos relacionamentos em contexto escolar;
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Critérios de Avaliação-2017/2018 42
EDUCAÇÃO PRÉ - ESCOLAR
A intencionalidade do processo educativo que caracteriza a intervenção profissional do
educador passa por diferentes etapas interligadas que se vão sucedendo e aprofundando, o
que pressupõe: “observar, planear, agir, avaliar, comunicar e articular.” “A educação pré-
escolar não envolve nem classificação da aprendizagem da criança, nem o juízo de valor sobre
a sua maneira de ser… Avaliar os progressos das crianças consiste em comparar cada uma
consigo própria para situar a evolução da sua aprendizagem ao longo do tempo.”
“Numa perspetiva de avaliação formativa centrada no desenvolvimento do processo e nos
progressos da aprendizagem de cada criança não se enquadra em abordagens de avaliação
normativa. Assim, não tem sentido situar o nível de desenvolvimento da criança, ou em que
medida foram atingidos objetivos ou metas de aprendizagem previamente estabelecidas. A
definição de objetivos desejáveis ou esperáveis será, eventualmente, utilizada como referência
para situar e descrever o que a criança aprendeu e a evolução dessa aprendizagem…”
(Despacho nº9180/2016 de 19 de julho)
O Educador “Avalia, numa perspetiva formativa a sua intervenção, o ambiente e os
processos educativos adotados, bem como o desenvolvimento e as aprendizagens de
cada criança e do grupo”. (Decreto-Lei nº241/2001 de 30 de agosto)
A avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa que implica
procedimentos adequados à especificidade da atividade educativa no Jardim de Infância,
tendo em conta a eficácia das respostas educativas. Permitindo uma recolha sistemática
de informações, a avaliação implica uma tomada de consciência da ação, sendo esta
baseada num processo contínuo de análise que sustenta a adequação do processo
educativo às necessidades de cada criança e do grupo, tendo em conta a sua evolução.
(Circular nº17/DSDC/DEPEB/2007)
No final do 1º, 2º e 3º trimestre letivo os educadores de infância dispõem de um período
de três dias para realizarem a avaliação das aprendizagens das crianças do respetivo
grupo, no 1º e 2º trimestre, obrigatoriamente coincidente com o período de avaliação
estipulado para os outros níveis de ensino, com o objetivo de permitir a articulação entre
educadores e professores do 1º ciclo nesse processo avaliativo. (Despacho nº5458-A/2017)
São dimensões fundamentais para avaliar o progresso das aprendizagens das crianças as
seguintes: Áreas de Conteúdo (OCEPE); os domínios previstos nas Metas de
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Critérios de Avaliação-2017/2018 43
Aprendizagem; outras específicas estabelecidas no projeto educativo e/ou projeto
curricular de grupo e no PEI. (Circular nº4/DGIDC/DSDC/2011)
Critérios de avaliação dos alunos:
Assiduidade / Pontualidade
Socialização / Autonomia
Interesse e participação nas atividades / Predisposição para aprender a aprender
Desenvolvimento harmonioso das aprendizagens / Competências nas diferentes
áreas curriculares.
Instrumentos de avaliação:
Avaliação diagnóstica.
Avaliação descritiva: registo de comportamentos, atitudes, aprendizagens
(observação informal)
Avaliação formativa: grelhas / fichas por grupo etário.
Trabalhos mais relevantes da criança e do grupo (dossier/portfólio).
Relatório final individual de cada criança.
Intervenientes:
Educadoras
Crianças
Encarregados de educação
Momentos de avaliação
Avaliação diagnóstica
Avaliação informal (registo de observações e anotações) decorre sempre que o
educador sentir necessidade de o fazer.
Avaliação formativa trimestral.
Perfil da Criança à Saída da Educação Pré-Escolar
O perfil da criança na Educação Pré-escolar não serve para definir objetivos e metas de
aprendizagem a atingir, mas sim representa uma referência para situar e descrever o que a
criança aprendeu e a evolução dessa aprendizagem, ou ainda para alertar o educador da
necessidade de reformular a sua intervenção, de modo a incentivar os progressos de todas as
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Critérios de Avaliação-2017/2018 44
crianças. Os ritmos de desenvolvimento das crianças são diferentes, o que interessa são os
progressos que elas fazem. A aprendizagem da criança não tem que dar resposta a normas
estabelecidas e definidas previamente.
(1) Na área de Formação Pessoal e Social
Interagir com o (s) adulto (s) e com os seus pares;
Resolver os seus conflitos;
Compreender/expressar os sentimentos (autoconsciência);
Responsabilizar-se;
Ser autónoma funcionalmente;
Ter iniciativa e resolver problemas;
(2) Na área da Expressão e da Comunicação
Ao nível do domínio da Educação Física, revelar controlo ao nível motor, quer na motricidade
global, quer na motricidade fina;
Orientar-se no espaço e no tempo;
Ao nível do domínio da Educação Artística:
Subdomínio das Artes Visuais - representar criativamente, quer graficamente quer
tridimensionalmente;
Subdomínio do Jogo Dramático/Teatro - realizar atividades/tarefas, desde o jogo simbólico ao
jogo dramático;
Subdomínio da Educação Musical - distinguir e identificar sons e timbres, ritmo, e recriar
musicalmente;
Subdomínio da Dança - desenvolver o sentido rítmico e de relação do corpo com o espaço e
com os outros.
Domínio da Linguagem Oral e Abordagem à Escrita - deve revelar compreensão e comunicar
verbalmente; reconhecer a emergência da leitura e da escrita, ao nível da sua funcionalidade e
do seu funcionamento; mostrar gosto por estas formas de expressão;
Domínio da Matemática - relacionar-se e orientar-se espacialmente, identificar e utilizar a
sequência e a duração temporal, padrões e relações, número/quantidade;
(3) Na área do Conhecimento do Mundo
Descobrir-se a si mesmo e aos outros, revelando saberes sociais;
Identificar e relacionar dados sobre a família/casa/comunidade, sobre as ciências e ambiente;
Construir uma atitude de pesquisa, centrada na capacidade de observar, no desejo de
experimentar, na curiosidade de descobrir numa perspetiva crítica e de partilha do saber.
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Critérios de Avaliação-2017/2018 45
1.º CICLO
MODALIDADES DE AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
Realiza-se no início de cada ano de escolaridade ou sempre que seja considerado oportuno.
Será operacionalizada com instrumentos de avaliação, a saber: trabalhos de avaliação de
conhecimentos; grelhas de registo dos perfis de desempenho e sua análise.
Os efeitos desta avaliação conduzem à (re) organização das condições de aprendizagem e à
definição de estratégias e prioridades de modo a que todos possam atingir os níveis desejados.
Da avaliação diagnóstica inicial deve resultar uma informação, a entregar, durante o mês de
outubro.
AVALIAÇÃO FORMATIVA
A avaliação Formativa incidirá sobre os conhecimentos de todas as disciplinas e será
operacionalizada com os instrumentos de avaliação, a saber:
Caderno de registo do trabalho diário;
Fichas de trabalho;
Registo de recolha de dados de observação;
Registos de participação oral;
Fichas de avaliação de conhecimentos;
Grelhas de registo dos perfis de desempenho demonstrados pelo aluno e análise.
Da análise e reflexão das grelhas de registo desta forma de avaliação, cada professor, para a
sua turma, tomará a decisão de reorganizar as condições de aprendizagem sempre no sentido
de que todos os objetivos sejam cumpridos e os conteúdos apreendidos pelo número máximo
de alunos.
Os efeitos desta avaliação conduzem a:
Introdução de novos conteúdos;
Reforço dos conteúdos trabalhados;
Encaminhamento dos alunos para a aplicação de estratégias de diferenciação.
As estratégias a utilizar em cada um dos momentos de avaliação formativa serão definidas
pelo professor titular de turma, ficando os registos no Plano da Turma.
AVALIAÇÃO SUMATIVA
A Avaliação Sumativa Interna – realiza-se pelos professores titulares de turma/professores
da turma, ouvido o conselho de docentes, no final de cada período letivo e provas de
equivalência à frequência.
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Critérios de Avaliação-2017/2018 46
A Avaliação Sumativa Externa – da responsabilidade dos serviços ou entidades do Ministério
da Educação, que compreende a realização de Provas de Aferição, às diferentes disciplinas, no
2º ano de escolaridade.
A Avaliação Sumativa Interna poderá ser operacionalizada através do recurso aos seguintes
instrumentos de avaliação:
Resultados das fichas de avaliação formativa;
Caderno de registo do trabalho diário;
Trabalhos individuais e de grupo significativos;
Grelhas de registo de recolha de informação das diferentes disciplinas.
Efeitos desta Avaliação:
De final de 1º Período define-se que:
Para os alunos que apresentem menção Insuficiente nas disciplinas de Português e/ou
Matemática, se adotem as medidas previstas na legislação em vigor e as que constam de
projetos de combate ao insucesso.
Para os alunos que revelem elevada capacidade de aprendizagem, compete ao professor
titular de turma definir estratégias para otimizar o desempenho dos alunos.
Em situações em que o aluno não desenvolva as aprendizagens definidas para o ano de
escolaridade que frequenta, o professor titular de turma, ouvido o conselho de docentes,
deve propor as medidas necessárias para superar as dificuldades detetadas no percurso
escolar do aluno.
No final do 3º Período define-se que: Para os alunos que apresentem a menção de insuficiente nas disciplinas de Português e
Matemática, se determine a retenção do aluno no mesmo ano de escolaridade.
No 1.º ciclo do ensino básico, a informação resultante da avaliação sumativa interna
materializa-se de forma descritiva em todas as disciplinas, a qual se expressa numa menção
qualitativa: Insuficiente, Suficiente, Bom e Muito Bom.
Verificando-se a retenção, compete ao professor titular de turma identificar as aprendizagens
não desenvolvidas pelo aluno, as quais devem ser tomadas em consideração na elaboração de
um plano individual ou do plano da turma em que o referido aluno venha a ser integrado no
ano escolar subsequente.
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Critérios de Avaliação-2017/2018 47
Condições de transição e de aprovação
Para os alunos dos 2º, 3º e 4º anos de escolaridade são aprovados os alunos que:
- Obtiverem a menção Suficiente a Português e Matemática; -Obtiverem a menção Suficiente a Português ou Matemática e simultaneamente menção não
inferior a Suficiente a outras disciplinas.
Com base nos critérios que se seguem para os quatro anos de escolaridade, será preenchido no
final de cada período letivo O Guião de Avaliação da Turma e o Boletim de Registo de
Avaliação/Informação aos Encarregados de Educação. Estes critérios serão sempre tidos em
conta na avaliação formativa e sumativa.
Ter-se-á em conta a opinião dos encarregados de educação, em caso provável de retenção, a
partir de:
Conhecimento das expetativas do encarregado de educação em relação ao seu educando;
Resposta às solicitações de cooperação com a escola;
Participação nas reuniões de turma;
Comparência ao atendimento individual (com assinatura de presença nas reuniões para as
quais foi convocado);
Acompanhamento do percurso escolar e eventuais dificuldades do seu educando.
Perfil do Aluno – 1º Ciclo
SABER/SABER FAZER
Possuir conhecimentos basilares que permitam o prosseguimento de estudos;
Ter capacidades de raciocínio, interpretação, memória, espírito crítico, criatividade,
sentido moral e sensibilidade estética;
Compreender diferentes intencionalidades comunicativas e saber utilizá-las em
diferentes contextos;
Conhecer os valores caraterísticos da identidade, língua, história e cultura portuguesa;
Demonstrar responsabilidade e capacidade de intervenção na vida da comunidade
educativa;
Apresentar desenvolvimento físico-motor, tanto nas atividades manuais como na
educação artística;
Demonstrar formação equilibrada e relacionada entre o saber e o saber fazer, a teoria
e a prática, a cultura escolar e a cultura do quotidiano.
Agrupamento de Escolas Dr. Bento da Cruz – 152766
Critérios de Avaliação-2017/2018 48
SABER SER
Possuir consciência aberta à realidade concreta numa perspetiva de humanismo
universalista, de respeito, de solidariedade e de cooperação;
Apresentar maturidade cívica e sócio afetiva, atitudes e hábitos positivos de relação e
cooperação, quer no plano familiar, quer no da intervenção consciente e responsável
na realidade circundante;
Respeitar as regras estipuladas no RI;
Assumir um comportamento/atitude facilitadora da aprendizagem.
2º/3º CICLOS
Condições de transição e de aprovação
Anos terminais de ciclo
Classificação inferior a nível 3 nas disciplinas de Português ou PLNM ou PL2 e de
Matemática.
Classificação inferior a nível 3 em três ou mais disciplinas.
No final do 3º ciclo do ensino básico, a não realização das provas finais implica a sua não
aprovação neste ciclo.
Anos não terminais de ciclo
ANOS DISCIPLINAS COM NÍVEL INFERIOR A TRÊS TOMADA DE DECISÃO MENÇÃO
5º/7º/8º
Port. + Mat. Progressão Transitou
Port. ou Mat. + Disc. A + Disc. B Progressão Transitou
Disc. A + Disc. B + Disc. C Progressão Transitou
Port. + Mat. + Disc. A Retenção Não transitou
Port. (nível 1) ou Mat. (nível 1) + Disc. A + Disc.B
Retenção Não transitou
Disc. A + Disc. B + Disc. C + Disc. D Retenção Não transitou
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Critérios de Avaliação-2017/2018 49
Perfil do Aluno – 2º Ciclo
SABER/SABER FAZER Utilizar corretamente a língua portuguesa em todas as disciplinas.
Compreender diferentes intencionalidades comunicativas e saber utilizá-las em
diferentes contextos.
Produzir textos simples escritos de diferentes categorias e géneros, com objetivos
críticos, pessoais ou criativos.
Utilizar corretamente a linguagem específica de cada disciplina: designações e
conceitos.
Interpretar documentos: dados, tabelas, gráficos, textos, imagens e mapas.
Interpretar problemas e selecionar estratégias adequadas de resolução.
Utilizar, adequadamente, técnicas e meios de expressão.
Desenvolver a sensibilidade, o espírito crítico, a criatividade, a curiosidade científica e
as capacidades de expressão.
Apresentar de forma autónoma justificações adequadas para conclusões e para
propriedades simples.
Conhecer um resultado, mas sem que lhe seja exigida qualquer justificação ou
verificação concreta.
Melhorar a aptidão física, elevando as capacidades físicas de modo harmonioso e
adequado às necessidades de desenvolvimento do aluno.
SABER SER
Ser tolerante com os outros, valorizando o sentido de justiça e o respeito.
Reconhecer e aceitar diferenças culturais.
Respeitar, apreciar e cooperar na conservação do ambiente e dos espaços.
Valorizar o desporto e a atividade física.
Assumir uma postura crítica construtiva.
Assumir um comportamento e/ou atitude facilitadora da aprendizagem.
Reconhecer a dignidade e importância de todas as tarefas escolares.
Reconhecer a autoridade dos adultos.
Ser autónomo e responsável na organização das suas atividades e materiais.
Respeitar as regras estipuladas no Regulamento Interno.
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Critérios de Avaliação-2017/2018 50
Perfil do Aluno – 3º Ciclo
SABER/SABER FAZER Utilizar corretamente a língua portuguesa em todas as disciplinas.
Compreender diferentes intencionalidades comunicativas e saber utilizá-las em
diferentes contextos.
Produzir textos escritos de diferentes categorias e géneros, com objetivos críticos,
pessoais ou criativos.
Utilizar corretamente a linguagem específica de cada disciplina: designações e
conceitos.
Interpretar documentos: dados, tabelas, gráficos, textos, imagens e mapas.
Interpretar problemas e selecionar estratégias adequadas de resolução.
Utilizar, adequadamente, técnicas e meios de expressão.
Desenvolver a sensibilidade, o espírito crítico, a criatividade, a curiosidade científica e
as capacidades de expressão.
Promover a autonomia pessoal através do desenvolvimento das capacidades de
análise e síntese, de raciocínio fundamentado e de escolha baseada em critérios éticos
e estéticos.
Justificar de forma simples um enunciado, evocando conhecimentos adquiridos.
Melhorar a aptidão física, elevando as capacidades físicas de modo harmonioso e
adequado às necessidades de desenvolvimento do aluno.
Utilizar de forma adequada as Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC).
SABER SER
Colaborar na adaptação dos mais novos.
Participar ativamente nas iniciativas de defesa do meio-ambiente.
Ser ativo, colaborante, dinamizador e responsável nas iniciativas curriculares.
Ser autónomo.
Ser tolerante perante ideias diferentes, saber discuti-las civilizadamente, argumentá-
las e respeitá-las.
Começar a definir perspetivas futuras de prosseguimento de estudos ou de integração
no mercado de trabalho.
Respeitar as diferenças.
Valorizar o desporto e a atividade física.
Assumir um comportamento e/ou atitude facilitadora da aprendizagem.
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Critérios de Avaliação-2017/2018 51
Reconhecer a dignidade e importância de todas as tarefas escolares.
Reconhecer a autoridade dos adultos.
Ser autónomo e responsável na organização das suas atividades e materiais.
Respeitar as regras estipuladas no Regulamento Interno.
ENSINO SECUNDÁRIO
1. A aprovação do aluno em cada disciplina nos Cursos Científico-Humanísticos do ensino
secundário depende da obtenção de uma classificação final igual ou superior a 10 valores.
2. Para efeitos do disposto no número anterior, a classificação de frequência no ano terminal
das disciplinas plurianuais não pode ser inferior a 8 valores.
3. A transição do aluno para o ano de escolaridade seguinte verifica-se sempre que a
classificação anual de frequência ou final de disciplina, consoante os casos, não seja
inferior a 10 valores a mais que duas disciplinas, sem prejuízo dos números seguintes.
4. Para os efeitos previstos no número anterior, são consideradas as disciplinas constantes
do plano de estudo a que o aluno tenha obtido classificação inferior a 10 valores, sido
excluído por faltas ou anulado a matrícula.
5. Na transição do 11.º para o 12.º ano, para os efeitos previstos no n.º 3, são consideradas
igualmente as disciplinas em que o aluno não progrediu na transição do 10.º para o 11.º
ano.
6. Os alunos que transitam para o ano seguinte com classificações inferiores a 10 valores em
uma ou duas disciplinas, nos termos do n.º 3, progridem nesta(s) disciplina(s) desde que
a(s) classificação(ões) obtida(s) não seja(m) inferior(es) a 8 valores, sem prejuízo do
disposto no número seguinte.
7. Os alunos não progridem em disciplinas em que tenham obtido classificação inferior a 10
valores em dois anos curriculares consecutivos.
8. Os alunos que não transitam para o ano de escolaridade seguinte nos termos do n.º 3 não
progridem nas disciplinas em que obtiverem classificações inferiores a 10 valores.
9. Para os efeitos previstos no n.º 3 não é considerada a disciplina de Educação Moral e
Religiosa, desde que frequentada com assiduidade.
10. Os alunos excluídos por faltas na disciplina de Educação Moral e Religiosa realizam, no
final do 10.º, 11.º ou 12.º ano de escolaridade, consoante o ano em que se verificou a
exclusão, uma prova especial de avaliação, elaborada a nível de escola, de acordo com a
natureza da disciplina de Educação Moral e Religiosa.
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Critérios de Avaliação-2017/2018 52
11. A aprovação na disciplina de Educação Moral e Religiosa, nas situações referidas no
número anterior, verifica -se quando o aluno obtém uma classificação igual ou superior a
10 valores.
12. Nas situações em que o aluno tenha procedido a substituição de disciplinas no seu plano
de estudo, nos termos legalmente previstos, as novas disciplinas passam a integrar o plano
de estudo do aluno, sendo consideradas para efeitos de transição de ano, de acordo com as
condições estabelecidas no presente artigo.
Perfil do Aluno – Ensino Secundário
“O que distingue o desenvolvimento do atraso é a aprendizagem. O aprender a conhecer, o
aprender a fazer, o aprender a viver juntos e a viver com os outros e o aprender a ser constituem
elementos que devem ser vistos nas suas diversas relações e implicações.”
In Prefácio “Perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória”, 2017
O Perfil dos Alunos configura o que se pretende que os jovens alcancem no final da escolaridade
obrigatória, sendo, para tal, determinante o compromisso da escola e de todos os que lá
trabalham, a ação dos professores e o empenho das famílias e encarregados de educação
In Introdução “Perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória”, 2017
Linguagens e textos
Utilizar de modo proficiente diferentes linguagens e símbolos associados às línguas (língua
materna e línguas estrangeiras), à literatura, à música, às artes, às tecnologias, à
matemática e à ciência;
aplicar estas linguagens de modo adequado aos diferentes contextos de comunicação, em
ambientes analógico e digital;
dominar capacidades nucleares de compreensão e de expressão nas modalidades oral,
escrita, visual e multimodal.
Informação e comunicação
Utilizar e dominar instrumentos diversificados para pesquisar, descrever, avaliar, validar e
mobilizar informação, de forma crítica e autónoma, verificando diferentes fontes
documentais e a sua credibilidade;
Agrupamento de Escolas Dr. Bento da Cruz – 152766
Critérios de Avaliação-2017/2018 53
transformar a informação em conhecimento;
colaborar em diferentes contextos comunicativos, de forma adequada e segura, utilizando
diferentes tipos de ferramentas (analógicas e digitais), com base nas regras de conduta
próprias de cada ambiente.
Raciocínio e resolução de problemas
Interpretar informação, planear e conduzir pesquisas;
gerir projetos e tomar decisões para resolver problemas;
desenvolver processos conducentes à construção de produtos e de conhecimento, usando
recursos diversificados.
Pensamento crítico e pensamento criativo
Pensar de modo abrangente e em profundidade, de forma lógica, observando, analisando
informação, experiências ou ideias, argumentando com recurso a critérios implícitos ou
explícitos, com vista à tomada de posição fundamentada;
convocar diferentes conhecimentos, de matriz científica e humanística, utilizando
diferentes metodologias e ferramentas para pensarem criticamente;
prever e avaliar o impacto das suas decisões;
desenvolver novas ideias e soluções, de forma imaginativa e inovadora, como resultado da
interação com outros ou da reflexão pessoal, aplicando-as a diferentes contextos e áreas de
aprendizagem.
Relacionamento interpessoal
Adequar comportamentos em contextos de cooperação, partilha, colaboração e
competição;
trabalhar em equipa e usar diferentes meios para comunicar presencialmente e em rede;
interagir com tolerância, empatia e responsabilidade e argumentar, negociar e aceitar
diferentes pontos de vista, desenvolvendo novas formas de estar, olhar e participar na
sociedade.
Desenvolvimento pessoal e autonomia
Estabelecer relações entre conhecimentos, emoções e comportamentos;
identificar áreas de interesse e de necessidade de aquisição de novas competências;
consolidar e aprofundar as competências que já possuem, numa perspetiva de
aprendizagem ao longo da vida;
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Critérios de Avaliação-2017/2018 54
estabelecer objetivos, traçar planos e concretizar projetos, com sentido de
responsabilidade e autonomia
Bem-estar, saúde e ambiente
Adotar comportamentos que promovem a saúde e o bem-estar, designadamente nos
hábitos quotidianos, na alimentação, nos consumos, na prática de exercício físico, na
sexualidade e nas suas relações com o ambiente e a sociedade;
compreender os equilíbrios e as fragilidades do mundo natural na adoção de
comportamentos que respondam aos grandes desafios globais do ambiente;
manifestar consciência e responsabilidade ambiental e social, trabalhando
colaborativamente para o bem comum, com vista à construção de um futuro sustentável.
Sensibilidade estética e artística
Reconhecer as especificidades e as intencionalidades das diferentes manifestações
culturais;
experimentar processos próprios das diferentes formas de arte;
apreciar criticamente as realidades artísticas, em diferentes suportes tecnológicos, pelo
contacto com os diversos universos culturais;
valorizar o papel das várias formas de expressão artística e do património material e
imaterial na vida e na cultura das comunidades.
Saber científico, técnico e tecnológico
Compreender processos e fenómenos científicos que permitam a tomada de decisão e a
participação em fóruns de cidadania;
manipular e manusear materiais e instrumentos diversificados para controlar, utilizar,
transformar, imaginar e criar produtos e sistemas;
executar operações técnicas, segundo uma metodologia de trabalho adequada, para atingir
um objetivo ou chegar a uma decisão ou conclusão fundamentada, adequando os meios
materiais e técnicos à ideia ou intenção expressa;
adequar a ação de transformação e criação de produtos aos diferentes contextos naturais,
tecnológicos e socioculturais, em atividades experimentais, projetos e aplicações práticas
desenvolvidos em ambientes físicos e digitais.
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Critérios de Avaliação-2017/2018 55
Consciência e domínio do corpo
Realizar atividades motoras, locomotoras, não-locomotoras e manipulativas, integradas
nas diferentes circunstâncias vivenciadas na relação do seu próprio corpo com o espaço;
dominar a capacidade percetivo-motora (imagem corporal, direcionalidade, afinamento
percetivo e estruturação espacial e temporal);
ter consciência de si próprio a nível emocional, cognitivo, psicossocial, estético e moral
por forma a estabelecer consigo próprio e com os outros uma relação harmoniosa e
salutar.
Responsabilidade e integridade – Respeitar-se a si mesmo e aos outros; saber agir
eticamente, consciente da obrigação de responder pelas próprias ações; ponderar as ações
próprias e alheias em função do bem comum.
Excelência e exigência – Aspirar ao trabalho bem feito, ao rigor e à superação; ser
perseverante perante as dificuldades; ter consciência de si e dos outros; ter sensibilidade e
ser solidário para com os outros.
Curiosidade, reflexão e inovação – Querer aprender mais; desenvolver o pensamento
reflexivo, crítico e criativo; procurar novas soluções e aplicações.
Cidadania e participação – Demonstrar respeito pela diversidade humana e cultural e
agir de acordo com os princípios dos direitos humanos; negociar a solução de conflitos em
prol da solidariedade e da sustentabilidade ecológica; ser interventivo, tomando a
iniciativa e sendo empreendedor.
Liberdade – Manifestar a autonomia pessoal centrada nos direitos humanos, na
democracia, na cidadania, na equidade, no respeito mútuo, na livre escolha e no bem
comum.
“A assunção de princípios, valores e áreas de competências para o Perfil dos Alunos à Saída da
Escolaridade Obrigatória implica alterações de práticas pedagógicas e didáticas de forma a
adequar a globalidade da ação educativa às finalidades do perfil de competências dos alunos.”
In “Perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória”, 2017
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Critérios de Avaliação-2017/2018 56
ENSINO PROFISSIONAL
Uma pedagogia ativa e orientada para o desenvolvimento de competências implica considerar
os efeitos reguladores da avaliação. Esta deve ser coerente com o modelo de aprendizagem
construtivista, valorizando a sua componente formativa.
Toda a avaliação enleia uma recolha de informação e elaboração de juízos e a tomada de
decisões adaptadas a cada aluno. Sendo cada situação de aprendizagem única e cada indivíduo
um ser diferente, não se pode pretender que todos patenteiem os mesmos comportamentos.
Foi com base nestes pressupostos, nos normativos em vigor e no projeto educativo da escola
que se definiram os critérios gerais de avaliação. A definição destes critérios comuns de
avaliação deve ter, também, em consideração as características e condições concretas de cada
ciclo de estudos, de cada curso, de cada turma e de cada aluno.
A avaliação do aproveitamento escolar deve ter em consideração os objetivos de cada ciclo de
estudos; deve ter um caráter contínuo, predominantemente formativo e globalizante,
pressupondo a utilização de estratégias adequadas à consecução dos objetivos de cada
disciplina/área disciplinar, com recurso a instrumentos de avaliação e observação próprios.
De acordo com a legislação em vigor para o Ensino Profissional e para os Cursos de Educação e
Formação, Portaria nº 74-A/2013, de 15 de fevereiro, Portaria n.º 797/2006 de 10 de agosto e
Despacho Conjunto n.º 453/2004 de 27 de julho, a avaliação é um elemento integrante e
regulador de todo o processo de ensino aprendizagem, com o objetivo primeiro e último de
promover o sucesso escolar de cada aluno.
No que respeita ao Ensino Profissional, a avaliação além de estimular o sucesso educativo dos
alunos, deve melhorar a qualidade do ensino e da aprendizagem e certificar os conhecimentos,
competências e capacidades dos alunos, quer para efeitos de prosseguimento de estudos, quer
para ingresso na vida ativa.
Devem os professores, em Conselho de Turma, e em Departamento, em função dos resultados
obtidos, repensar a prática utilizada, reformular estratégias e aferir instrumentos de
observação e de avaliação.
A avaliação sumativa interna ocorre no final de cada módulo, com a intervenção do professor e
do aluno, e em reunião do conselho de turma após a conclusão do conjunto de módulos de cada
disciplina.
Compete ao professor organizar e proporcionar de forma participada a avaliação sumativa de
cada módulo, de acordo com as realizações e os ritmos de aprendizagem dos alunos.
Os momentos de realização da avaliação sumativa no final de cada módulo resultam do acordo
entre os alunos e o professor.
A avaliação de cada módulo exprime a conjugação da auto e hetero avaliação dos alunos e da
avaliação realizada pelo professor, em função da qual, se for necessário, este e os alunos
Agrupamento de Escolas Dr. Bento da Cruz – 152766
Critérios de Avaliação-2017/2018 57
ajustam as estratégias de ensino-aprendizagem e acordam novos processos e tempos para a
avaliação do módulo.
O aluno pode requerer em cada ano letivo, a avaliação dos módulos não realizados, em
conformidade com o previsto no Regulamento Interno da escola.
O presente documento é composto pelos critérios gerais de avaliação, a partir dos quais devem
ser elaborados os critérios específicos das disciplinas, bem como as normas para a realização
das fichas de avaliação.
Os alunos serão sempre e atempadamente informados, pelo Diretor de Turma, sobre estes
critérios, assim como de quaisquer alterações.
Toda a avaliação será expressa em termos quantitativos (numa escala de 0 a 200 pontos). Nos
testes, as notas são convertidas em valores (por exemplo, 100 pontos corresponderão a 10
valores; 85 pontos corresponderão a 8,5 valores, que serão arredondados por excesso a 9
valores).
Atendendo à lógica modular adotada, a notação formal de cada módulo, a publicar em pauta, só
terá lugar quando o aluno atingir a classificação mínima de 10 valores.
Quadro 1
Objetos de avaliação Critérios de avaliação Instrumentos de avaliação
%
CONHECIMENTO E
COMPETÊNCIAS
(Saber e Saber Fazer)
- Conhecimento de regras e conceitos dos programas das diferentes disciplinas
- Aplicação dos conhecimentos na resolução dos problemas específicos das diferentes disciplinas
· Testes Escritos · Trabalhos: - Individuais - Grupo · Relatórios · Portfolio · Grelhas de Observação
70 %
ATITUDES E COMPORTAMENTOS
(Saber Ser e Saber Estar)
Responsabilidade Empenho comportamento
. Grelhas de Observação
· Registo Diário
30% (10*3)
Nota: A avaliação sumativa interna ocorre no final de cada módulo.
A fim de uniformizar normas para a realização dos testes de avaliação sumativa, dever-se-á ter
em conta o seguinte:
a) a marcação dos testes de avaliação será feita em diálogo com os professores e os alunos da
turma;
b) os professores devem distribuir a marcação dos testes por todo o período e não os
concentrar junto às reuniões de final de período;
Agrupamento de Escolas Dr. Bento da Cruz – 152766
Critérios de Avaliação-2017/2018 58
c) os alunos serão sempre informados dos conteúdos a avaliar nos testes;
d) os alunos serão sempre informados dos critérios de correção de cada teste;
e) em cada dia os alunos não devem realizar mais do que dois testes de avaliação, sendo
preferível a marcação de apenas um teste por dia;
f) em cada semana não se deve realizar mais do que três testes e de preferência em dias
alternados;
g) de cada teste será colocada uma cópia no Dossier de cada Curso onde constará a cotação
atribuída a cada questão.
h) não é permitido o uso de corretor;
i) após correção do professor, todos os testes deverão ser cotados em percentagem para um
valor máximo de 200 pontos;
j) os alunos que não realizem qualquer elemento de avaliação deverão apresentar justificação
plausível para que o professor e o diretor de turma considerem a realização de novo elemento
de avaliação, que poderá ser um teste extraordinário, em data a combinar entre aluno e
professor;
k) se essa justificação não for apresentada ou aceite, o aluno será avaliado com 0 (zero) pontos
nesse mesmo elemento de avaliação;
l) os testes, após a sua classificação, serão corrigidos na aula e arquivados no dossiê do
professor.
Para os três parâmetros - responsabilidade, empenho e comportamento -, são considerados
cinco níveis de desempenho. São previstos níveis intercalares de classificação, que não se
encontram descritos, de modo a que sejam contempladas possíveis variações nas
atitudes/comportamentos reveladas pelos alunos.
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Critérios de Avaliação-2017/2018 59
Níveis de desempenho
Responsabilidade
Nível Descritor de desempenho Pontuação
N5
O aluno revela sempre as seguintes atitudes/comportamentos: - É assíduo e pontual; - Traz o material necessário para a aula; - Inicia atempadamente o trabalho e realiza as tarefas propostas; - Participa regularmente; - Preocupa-se com a sua evolução.
200
N4 160
N3
O aluno revela normalmente as seguintes atitudes/comportamentos: - É assíduo e pontual; - Traz o material necessário para a aula; - Inicia atempadamente o trabalho e realiza as tarefas propostas; - Participa regularmente; - Preocupa-se com a sua evolução.
120
N2 80
N1
O aluno revela raramente as seguintes atitudes/comportamentos: - É assíduo e pontual; - Traz o material necessário para a aula; - Inicia atempadamente o trabalho e realiza as tarefas propostas; - Participa regularmente; - Preocupa-se com a sua evolução.
40
Empenho
Nível Descritor de desempenho Pontuação N5 O aluno revela sempre as seguintes atitudes/comportamentos:
- Realiza os trabalhos de casa/aula; - Revela empenho no trabalho realizado na aula/casa; - Manifesta interesse pelas atividades propostas; - Esforça-se por aprofundar os seus conhecimentos; - Participa noutras atividades promovidas pelo docente.
200
N4 160 N3 O aluno revela normalmente as seguintes
atitudes/comportamentos: - Realiza os trabalhos de casa/aula; - Revela empenho no trabalho realizado na aula/casa; - Manifesta interesse pelas atividades propostas; - Esforça-se por aprofundar os seus conhecimentos; - Participa noutras atividades promovidas pelo docente.
120
N2 80 N1 O aluno revela raramente as seguintes
atitudes/comportamentos: - Realiza os trabalhos de casa/aula; - Revela empenho no trabalho realizado na aula/casa; - Manifesta interesse pelas atividades propostas; - Esforça-se por aprofundar os seus conhecimentos; - Participa noutras atividades promovidas pelo docente.
40
Agrupamento de Escolas Dr. Bento da Cruz – 152766
Critérios de Avaliação-2017/2018 60
Responsabilidade
Nível Descritor de desempenho Pontuação N5 O aluno revela sempre as seguintes atitudes/comportamentos:
- Manifesta um comportamento adequado ao espaço da sala de aula e outros; - Respeita as normas estabelecidas; - Respeita as ordens do docente; - Evidencia bom relacionamento interpessoal; - Respeita as regras de intervenção.
200
N4 160 N3 O aluno revela normalmente as seguintes
atitudes/comportamentos: - Manifesta um comportamento adequado ao espaço da sala de aula e outros; - Respeita as normas estabelecidas; - Respeita as ordens do docente; - Evidencia bom relacionamento interpessoal; - Respeita as regras de intervenção.
120
N2 80 N1 O aluno revela raramente as seguintes
atitudes/comportamentos: - Manifesta um comportamento adequado ao espaço da sala de aula e outros; - Respeita as normas estabelecidas; - Respeita as ordens do docente; - Evidencia bom relacionamento interpessoal; - Respeita as regras de intervenção.
40
Classificações
a) A avaliação sumativa expressa-se na escala de 0 a 20 valores e é atribuída aos módulos de
cada disciplina, à FCT e à PAP;
b) A classificação final de cada módulo, a publicar em pauta, só terá lugar quando o aluno
atingir a classificação mínima de 10 valores;
c) A classificação final de cada disciplina obtém-se pela média aritmética simples, arredondada
às unidades, das classificações obtidas em cada módulo.
1.3. Avaliação sumativa
a) A avaliação sumativa ocorre no final de cada módulo, com a intervenção do professor e do
aluno, e, após a conclusão do conjunto de módulos de cada disciplina, em reunião do conselho
de turma;
b) compete ao professor organizar e proporcionar de forma participada a avaliação sumativa
de cada módulo, de acordo com as realizações e os ritmos de aprendizagem dos alunos;
c) os momentos de realização da avaliação sumativa no final de cada módulo resultam do
acordo entre cada aluno ou grupo de alunos e o professor, em caso de falta de acordo
prevalecerá a opinião do professor;
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Critérios de Avaliação-2017/2018 61
d) a avaliação de cada módulo exprime a conjugação da auto e heteroavaliação dos alunos e da
avaliação realizada pelo professor, em função da qual este e os alunos ajustam as estratégias
de ensino-aprendizagem e acordam novos processos e tempos para a avaliação do módulo;
e) no final de cada período, após a reunião de avaliação, será afixada a pauta com as
classificações obtidas nos módulos já terminados;
f) a avaliação sumativa incide ainda sobre a formação em contexto de trabalho (FCT) e integra
no final do 3.º ano do ciclo de formação, uma prova de aptidão profissional (PAP).
1.4. Avaliação de módulos em atraso
a) no decurso do ano letivo, quando o aluno não conseguir a aprovação na
avaliação sumativa num determinado módulo, pode, em consonância com o professor, efetuar
a repetição da avaliação desse módulo. A realização deste 2.º momento de avaliação pode
ocorrer fora do tempo letivo normal, em acordo com o professor da disciplina e o aluno;
Módulo de Aptidão Física
a) o módulo de Aptidão Física estende-se ao longo da duração da disciplina de Educação Física
cuja carga horária deverá ser, sempre que possível, distribuída ao longo dos 03 (três) anos de
formação;
b) realizada uma avaliação diagnóstica inicial, o aluno é sujeito a avaliações intermédias até à
avaliação final, sendo a progressão aferida através de instrumentos normalizados, e traduzida
no final da formação, na escala adotada para os cursos profissionais;
c) atendendo à duração plurianual do módulo, deverá acautelar-se a passagem dos registos de
avaliação no caso de mudança de professor, durante o ciclo de formação.
2. Progressão no curso profissional
2.1. Atendendo à lógica modular dos cursos profissionais, não há lugar à retenção ou transição
de ano, mas sim à progressão ou não para o módulo seguinte;
2.2. Terminado um ano do ciclo de formação, o aluno deve continuar a formação no ano
seguinte, de forma a dar seguimento aos módulos já concluídos;
2.3. Não é permitido repetir módulos para melhoria de classificações à exceção das situações
previstas no ponto seguinte.
3. Equivalências por mudança de escola/turma
3.1. O aluno que tenha frequentado um curso profissional com aproveitamento em alguns
módulos numa outra escola ou no AEDBC e que pretenda a transferência para o agrupamento
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Critérios de Avaliação-2017/2018 62
ou efetuar mudança de curso profissional, deve requerer a concessão de equivalências através
de requerimento dirigido ao diretor do agrupamento.
3.2. Na situação descrita no número anterior o aluno fica obrigado ao dever de frequência das
horas atribuídas aos módulos a que venham a ser deferidas as equivalências.
3.3. O aluno pode, no caso de obter equivalência a um determinado módulo, efetuar melhoria
de nota, sujeitando-se à avaliação que venha a ter lugar na turma/disciplina/módulo que
frequenta. Neste caso prevalece a melhor classificação.
Formação em Contexto de Trabalho (FCT)
1. Âmbito e definição
1.1. A FCT integra um conjunto de atividades profissionais desenvolvidas sob coordenação
e acompanhamento da escola, que visam a aquisição ou o desenvolvimento de
competências técnicas, relacionais e organizacionais relevantes para o perfil profissional
visado pelo curso frequentado pelo aluno.
1.2. A FCT realiza-se em empresas ou noutras organizações, sob a forma de experiências
de trabalho por períodos de duração variável ao longo da formação, ou sob a forma de
estágio em etapas intermédias ou na fase final do curso.
1.3. A FCT pode assumir, parcialmente, a forma de simulação de um conjunto de atividades
profissionais relevantes para o perfil de saída do curso a desenvolver em condições
similares à do contexto real de trabalho.
1.4. A classificação da FCT é autónoma e integra o cálculo da média final do curso.
1.5. As aprendizagens visadas pela FCT incluem, em todas as modalidades, o
desenvolvimento de aprendizagens significativas no âmbito da saúde, higiene e segurança
no trabalho.
2. Organização e desenvolvimento
2.1. A organização e o desenvolvimento da FCT obedecem a um plano de trabalho
individual, elaborado com a participação das partes envolvidas e assinado pelo órgão
competente da escola, pela entidade de acolhimento, pelo aluno e ainda pelo encarregado
de educação, caso o mesmo seja menor de idade.
2.2. O plano a que se refere o número anterior, depois de assinado pelas partes, será
considerado como parte integrante do contrato de formação subscrito entre a escola e o
aluno e identifica os objetivos, o conteúdo, a programação, o período, horário e local de
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Critérios de Avaliação-2017/2018 63
realização das atividades, as formas de tutorização e acompanhamento do aluno, com a
identificação dos responsáveis, bem como os direitos e deveres dos diversos
intervenientes, da escola e da entidade onde se realiza a FCT.
2.3. A concretização da FCT será antecedida e prevista em protocolo enquadrador
celebrado entre a escola e as entidades de acolhimento, as quais deverão desenvolver
atividades profissionais compatíveis e adequadas ao perfil de desempenho visado pelo
curso frequentado pelo aluno.
2.4. Quando as atividades são desenvolvidas fora da escola, a orientação e o
acompanhamento do aluno são partilhados, sob coordenação da escola, entre esta e a
entidade de acolhimento, cabendo à última designar um tutor para o efeito;
2.5. Os alunos, nomeadamente quando as atividades de FCT decorram fora da escola, têm
direito a um seguro que garanta a cobertura dos riscos das deslocações a que estiverem
obrigados, bem como das atividades a desenvolver.
2.6. Os contratos e protocolos referidos não geram nem titulam relações de trabalho
subordinado e caducam com a conclusão da formação para que foram celebrados.
3. Acompanhamento e orientação
3.1. O plano da FCT é homologado pela direção executiva, mediante parecer favorável do
diretor de turma, antes do início das atividades de formação a que respeita.
3.2. O(s) professor(es) orientador(es) da FCT é(são) designado(s) pela direcção
executiva, ouvido o diretor de turma, de entre os professores que lecionam as disciplinas
da componente de formação técnica.
3.3. A orientação e o acompanhamento do aluno, durante a FCT, são partilhados, sob
coordenação da escola, entre esta e a entidade de acolhimento, cabendo à última designar
o respetivo tutor.
3.4. As responsabilidades inerentes à FCT distribuem-se pelos diferentes intervenientes da
seguinte forma:
3.4.1. Responsabilidades da escola:
a) assegurar a realização da FCT, nos termos definidos na lei e nos regulamentos
aplicáveis;
b) estabelecer os critérios de distribuição dos alunos e distribuí-los pelas diferentes
entidades de acolhimento ou outros locais em que deva realizar-se a referida
formação;
c) assegurar a elaboração dos protocolos com as entidades de acolhimento;
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Critérios de Avaliação-2017/2018 64
d) assegurar a elaboração e a assinatura dos contratos de formação com os alunos e
seus encarregados de educação, se aqueles forem menores, quando, nos termos
do regulamento interno, a escola opte pela utilização daquele instrumento;
e) assegurar a elaboração do plano da FCT, bem como respetiva assinatura por parte
de todos os intervenientes;
f) assegurar o acompanhamento da execução do plano da FCT;
g) assegurar a avaliação do desempenho dos alunos, em colaboração com a entidade
de acolhimento;
h) assegurar que o aluno se encontra coberto por seguro em todas as atividades de
FCT;
i) assegurar, em conjunto com a entidade de acolhimento e o aluno, as condições
logísticas necessárias à realização e ao acompanhamento da FCT.
3.4.2. Responsabilidades específicas do professor orientador da FCT:
a) elaborar o plano da FCT, em articulação com a direção da escola, o diretor de
turma, bem como, quando for o caso, com os demais órgãos ou estruturas de
coordenação pedagógica, restantes professores e tutor designado pela entidade de
acolhimento;
b) acompanhar a execução do plano de formação, nomeadamente através de
deslocações periódicas, uma por semana ou sempre que se justifique, aos locais de
realização da FCT;
c) avaliar, em conjunto com o tutor designado pela entidade de acolhimento, o
desempenho do aluno;
d) acompanhar o aluno na elaboração dos relatórios da FCT;
e) propor ao conselho de turma, ouvido o tutor, a classificação do aluno na FCT.
3.4.3. Responsabilidades da entidade de acolhimento:
a) designar o tutor;
b) colaborar na elaboração do protocolo e do plano da FCT;
c) colaborar no acompanhamento e na avaliação do desempenho do aluno;
d) assegurar o acesso à informação necessária ao desenvolvimento da FCT,
nomeadamente no que diz respeito à integração socioprofissional do aluno na
instituição;
e) atribuir ao aluno tarefas que permitam a execução do plano de formação;
f) controlar a assiduidade do aluno;
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Critérios de Avaliação-2017/2018 65
g) assegurar, em conjunto com a escola e o aluno, as condições logísticas
necessárias à realização e ao acompanhamento da FCT.
3.4.4. Responsabilidades do aluno:
a) colaborar na elaboração do protocolo e do plano da FCT;
b) participar nas reuniões de acompanhamento e avaliação da FCT;
c) cumprir, no que lhe compete, o plano de formação;
d) respeitar a organização do trabalho na entidade de acolhimento e utilizar com zelo
os bens, equipamentos e instalações;
e) não utilizar, sem prévia autorização da entidade de acolhimento, a informação a
que tiver acesso durante a FCT;
f) ser assíduo e pontual e estabelecer comportamentos assertivos nas relações de
trabalho;
g) justificar as faltas perante o diretor de turma, o professor orientador e o tutor, de
acordo com as normas internas da escola e da entidade de acolhimento;
h) elaborar o relatório final da FCT.
3.5. Para o exercício das suas funções o professor orientador da FCT tem direito a usufruir,
durante o ano escolar, de uma redução de dois tempos da componente não letiva, que será
gerida de forma flexível ao longo do ano.
3.6. Nas deslocações às entidades de acolhimento, nos termos estabelecidos no
regulamento interno e no plano da FCT, o professor orientador tem direito ao recebimento
das despesas de deslocação, bem como das inerentes ajudas de custo, nos termos da
legislação em vigor.
4. Critérios de distribuição do aluno pelas entidades da FCT
A distribuição do aluno pelas diferentes entidades de FCT será feita através de um dos
seguintes modos:
4.1. Mediante as indicações do diretor de curso e do professor orientador dados os
conhecimentos privilegiados que possuem quer do aluno, quer das entidades promotoras
da FCT e o interesse manifestado pelo aluno, sabendo que deverão ser tidos em conta os
seguintes critérios:
Adequação do perfil do aluno às solicitações das entidades da FCT;
Médias do curso do aluno;
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Critérios de Avaliação-2017/2018 66
Aproximação da casa do aluno à entidade da FCT.
4.2. Seleção do aluno por parte da entidade da FCT através de testes e entrevistas.
4.3. Poderá ainda o aluno diligenciar junto de entidades públicas ou privadas no sentido de
obter para si uma FCT, desde que estas exerçam atividades na área de especificação do
curso. Nestes casos deverá o candidato submeter atempadamente essa intenção à
aprovação do diretor de turma e do professor orientador, devendo para o efeito,
comunicar ao diretor de turma o nome da entidade, o nome do responsável a contactar e
os respetivos contatos e as atividades a desenvolver, para que a escola proceda à
assinatura do protocolo. A escola reserva-se o direito de recusar a proposta feita se esta
não obedecer aos pressupostos deste documento e da legislação em vigor.
5. Plano da FCT
O plano da FCT, deverá incluir:
a) Identificação do aluno;
b) Identificação do representante legal do aluno (quando o aluno for menor);
c) Identificação da entidade/empresa;
d) Identificação do tutor;
e) Responsabilidades dos intervenientes;
f) Programação de atividades;
g) Objetivos/Conteúdos;
h) Atividades a desenvolver durante a FCT;
i) Registo diário;
j) Acompanhamento da FCT;
k) Ficha de autoavaliação;
l) Avaliação.
O plano da FCT será homologado pela direção executiva da escola, mediante parecer
favorável do diretor de turma, antes do período de formação efetiva na entidade da FCT.
6. Assiduidade
Para efeitos de conclusão da FCT, deve ser considerada a assiduidade do aluno, a qual não
poderá nunca ser inferior a 95% da carga horária global da FCT.
6.1. A assiduidade do aluno é controlada pelo preenchimento do ponto 9 (registo diário)
do plano individual da FCT, que será entregue à entidade responsável pela FCT. O controlo
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Critérios de Avaliação-2017/2018 67
é efetuado através da assinatura do aluno e do tutor e entregue com a periodicidade a
definir com a entidade, ao professor orientador.
6.2. Se, por algum motivo imprevisto, o aluno tiver que faltar, deverá informar
imediatamente a entidade da FCT da ocorrência bem como a escola, devendo justificar
devidamente a falta.
6.3. As faltas dadas pelo aluno devem ser justificadas de acordo com as normas internas da
entidade da FCT e da escola.
6.4. Em situações excecionais, quando a falta de assiduidade do aluno for devidamente
justificada, o período da FCT poderá ser prolongado, a fim de permitir o cumprimento do
número de horas estabelecido.
6.5. Sempre que os alunos sejam sujeitos a exames nacionais, devem ser dispensados no
dia do exame e no dia imediatamente anterior, sem prejuízo do número de horas de
duração da FCT. Esta deve ser prolongada pelo número de dias suficientes, de forma a
totalizar as previstas.
6.6. O número de horas em falta, dentro dos limites legais estabelecidos, será descontado
na bolsa de profissionalização e no subsídio de alimentação.
6.7. Sempre que a falta de assiduidade não seja justificada e o aluno ultrapasse o número
de horas legalmente permitido (5% do total de horas da FCT), este perde o direito a
qualquer subsídio e fica sujeito à reposição dos encargos assumidos pela escola.
7. Avaliação da FCT
7.1. A avaliação no processo da FCT assume carácter contínuo e sistemático e permite,
numa perspetiva formativa, reunir informação sobre o desenvolvimento das
aprendizagens, possibilitando, se necessário, o reajustamento do plano da FCT.
7.2. A avaliação assume também um carácter sumativo, conduzindo a uma classificação
final expressa de 0 a 20 valores, arredondada às unidades.
7.3. A avaliação final tem por base as atividades desenvolvidas durante o(s) período(s) de
formação e constantes do plano, bem como os relatórios intercalares e final da FCT
elaborado(s) pelo aluno, sendo efetuado um registo por período da FCT.
7.4. Quando a FCT for distribuída por dois ou mais anos do curso e/ou dentro destes por
dois ou mais períodos de formação a nota final será a média ponderada das classificações
obtidas.
7.5. No caso de reprovação do aluno, poderá ser celebrado novo protocolo entre escola,
entidade de FCT e aluno, a fim de possibilitar a obtenção de aproveitamento na FCT,
ficando os encargos inerentes ao novo momento da FCT da responsabilidade do aluno.
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Critérios de Avaliação-2017/2018 68
7.6. A avaliação final da FCT é proposta pelo professor orientador ao conselho de turma,
em reunião convocada pelo diretor de turma, onde são ratificados os resultados obtidos
pelos alunos e, dado a conhecer o percurso do aluno na FCT.
8. Rejeição/desistência do aluno
Perante uma situação de rejeição do aluno por parte da entidade de acolhimento, devido a
relacionados com o comportamento, atitudes ou desistência, as medidas a adotar por
parte da escola são:
a) com a maior brevidade possível, o diretor de turma e o professor orientador da
FCT devem recolher as alegações do aluno e do representante da entidade de
acolhimento a fim de elaborar um relatório da situação a entregar à direção
executiva e ao diretor de turma;
b) na posse do relatório, o diretor de turma convoca o conselho de turma que tomará
as deliberações adequadas à situação;
c) quando por razões imputadas ao aluno, a FCT não é concluída, a
responsabilidade de estabelecer novo contato, com uma nova entidade de
acolhimento é do aluno. A celebração de um novo protocolo/contrato ficará
sujeita à aprovação do diretor de turma e/ou da direção executiva;
d) sempre que se verifique o enunciado na alínea anterior e o acompanhamento da
FCT exija a presença de um docente da componente técnica, caso a escola não
disponha de docentes dessa área, os encargos inerentes à contratação desses serviços
são da responsabilidade do aluno;
e) quando se verifique o previsto na alínea c), sem que sejam aceites as
justificações apresentadas pelo aluno, este perde o direito a qualquer subsídio e fica
sujeito à reposição dos encargos assumidos pela escola.
9. Horários
9.1. O aluno deve cumprir o horário normal de trabalho em vigor na empresa, não
ultrapassando o limite de 07 (sete) horas diárias e um máximo de 35 (trinta e cinco)
semanais.
9.2. O horário da FCT poderá ser acordado entre o aluno, a empresa e a escola perante
dificuldades de transporte ou outras situações devidamente justificadas.
10. Relatório da FCT
No final de cada ano da FCT, o aluno deverá apresentar um relatório.
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Critérios de Avaliação-2017/2018 69
Prova de Aptidão Profissional (PAP)
1. Âmbito e definição
1.1 A Prova de Aptidão Profissional consiste na apresentação e defesa, perante um júri, de
um projeto, consubstanciado num produto, material ou intelectual, numa intervenção ou
numa atuação, consoante a natureza dos cursos, bem como do respetivo relatório final de
realização e apreciação crítica, demonstrativo de saberes e competências profissionais
adquiridos ao longo da formação e estruturante do futuro profissional do jovem.
1.2. Tendo em conta a natureza do projeto, poderá o mesmo ser desenvolvido em equipa,
desde que, em todas as suas fases e momentos de concretização, seja visível e avaliável a
contribuição individual específica de cada um dos membros da equipa.
1.3 O projeto centra-se em temas e problemas perspetivados e desenvolvidos pelo aluno
em estreita ligação com os contextos de trabalho e realiza-se sob a orientação e
acompanhamento de um ou mais professores.
1.4 A PAP tem a duração máxima de 45 minutos.
2. Formas que a PAP pode assumir
2.1 Projeto pessoal e profissional centrado em temas e problemas no qual o aluno invista
saberes e competências adquiridas ao longo da sua formação e se desenvolva em
articulação direta com o mundo de trabalho ou que constitua um forte contributo para a
sua aproximação à vida ativa;
2.2 Somatório de pequenos projetos desenvolvidos pelo aluno ao longo do curso
nomeadamente:
a) Aproveitamento de trabalho a realizar em qualquer disciplina ao qual o aluno dê um
desenvolvimento pessoal desde que o seu conteúdo venha a contribuir para a sua
futura integração profissional, nomeadamente pelo aperfeiçoamento de
conhecimentos, competências e atitudes relativas ao desempenho da futura atividade
profissional;
b) Elaboração de artigos técnicos, afins ao respetivo curso, a publicar em revistas
técnicas, boletins de associações empresariais, jornais locais, etc.
c) Trabalhos de caráter técnico que o aluno possa a vir a desenvolver durante o(s)
seu(s) período(s) de estágio.
2.3 Projetos realizados em laboratório, simulação de casos e dados relacionados com o
futuro desempenham profissional;
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Critérios de Avaliação-2017/2018 70
2.4 Outras formas que o aluno encontre e que o respetivo coordenador de departamento
constate que estão no espírito deste regulamento e que venham a merecer a aprovação do
Conselho Pedagógico.
3. Órgãos / Elementos a envolver no Processo
1. Diretora do Agrupamento;
2.Professor coordenador do departamento de diversificação da oferta formativa;
3. Professor diretor de curso/turma;
4. Professores da área técnica;
5. Conselho de turma;
6. Conselho pedagógico;
7. Júri de avaliação da PAP.
4. Conceção e concretização do projeto
1. A concretização do projeto compreende três momentos essenciais:
a) conceção do projeto;
b) desenvolvimento do projeto devidamente faseado;
c) autoavaliação e elaboração do relatório final.
2. O relatório final integra:
a) a fundamentação da escolha do projeto;
b) as realizações e os documentos ilustrativos da concretização do projeto;
c) a análise crítica global da execução do projeto, considerando as principais
dificuldades encontradas e as formas encontradas para as superar;
d) os anexos, designadamente os registos de autoavaliação das diferentes fases
do projeto e das avaliações intermédias do professor ou professores
orientadores.
3. A apresentação do projeto tem a duração máxima de 30 minutos.
5. Local para o desenvolvimento da PAP
1. A PAP será desenvolvida preferencialmente na escola ou no local onde se realizou a
Formação em Contexto de Trabalho;
2. A prova realizar-se-á após conclusão da Formação em Contexto de Trabalho.
6. Competências e Atribuições
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Critérios de Avaliação-2017/2018 71
1. Cabe a Direção do Agrupamento:
a) definir a calendarização de todo o processo;
b) definir os critérios de avaliação da PAP, referentes a cada curso;
c) estabelecer as datas de defesa do projeto;
d) designar e convocar o júri de avaliação da PAP;
e) garantir que todo o processo decorra conforme planeado e regulamentado.
2. Cabe ao Professor Coordenador de Departamento:
a) providenciar, juntamente com o diretor de turma e os professores da área técnica,
para que os alunos escolham o tema de acordo com as suas capacidades, perfil e
motivações;
b) sempre que o projeto do aluno envolva recursos materiais não disponíveis na
Escola, solicitar o parecer a Direção, relativamente à disponibilização de meios
financeiros necessários à concretização do projeto;
c) propor para aprovação, em conselho pedagógico, o regulamento específico e
critérios de avaliação da PAP;
d) providenciar para que os elementos externos no Júri de avaliação tomem
antecipadamente conhecimento do Relatório Final;
e) supervisionar todo o processo.
3. Cabe ao Professor Diretor de Curso/ Diretor de Turma:
a) apoiar o Professor Coordenador de Departamento no exercício das suas funções;
b) apoiar os alunos desde o início do Projeto;
c) solicitar ao aluno a apresentação de um Plano devidamente estruturado, da sua
Proposta de Projeto, contendo este, obrigatoriamente, as várias etapas de
planificação do mesmo;
d) recolher as informações achadas pertinentes para, se necessário, as transmitir
aos Encarregados de Educação e ao Júri de avaliação da PAP;
e) colaborar com o Coordenador do Departamento na supervisão do processo;
f) participar na avaliação intermédia e final;
g) organizar, no final do processo, o dossier da PAP de cada aluno.
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Critérios de Avaliação-2017/2018 72
4. Cabe ao Conselho de Turma:
a) emitir parecer sobre a viabilidade do Projeto com base no Plano;
b) acompanhar o aluno no desenvolvimento do seu projeto pessoal.
5. Cabe ao(s) professor(es) da área técnica:
a) receber as propostas de projetos pessoais dos alunos, analisá-los e verificar a sua
viabilidade em conjunto com o Conselho de Turma;
b) utilizar as horas que lhe foram atribuídas na sua disciplina para orientar os
alunos na execução do projeto;
c) registar, na sua disciplina, as atividades de acompanhamento realizadas com os
alunos;
d) solicitar a outros professores do curso o apoio a dar aos alunos, quando o caráter
específico do Projeto o exigir;
e) elaborar um relatório intermédio e outro final de avaliação com base nos registos
referidos na alínea c), no percurso educativo do aluno, no seu grau de realização
pessoal, nas condições em que decorreu a concretização do Projeto e, anexar o
parecer doutros professores cujo apoio ou parecer tenha sido solicitado;
f) apoiar o aluno na execução do Projeto, conduzindo-o à superação das dificuldades.
6. Cabe ao Conselho Pedagógico:
a) aprovar a calendarização do processo;
b) aprovar o regulamento específico e critérios de avaliação da PAP;
c) decidir sobre os casos omissos na lei geral e neste regulamento.
7. Cabe ao Júri da PAP:
a) tomar conhecimento do relatório final, apreciá-lo e avaliá-lo;
b) proceder à avaliação da apresentação e defesa da prova com os parâmetros de
avaliação definidos no ponto 2 do artigo 12.º.
7. Composição e competências do júri da PAP
1 – O Júri de avaliação da Prova de Aptidão Profissional é designado pela direção da escola
e tem a seguinte composição:
a) Diretor Pedagógico da escola, que preside;
b) O diretor ou coordenador do departamento ou estrutura pedagógica intermédia
competente;
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Critérios de Avaliação-2017/2018 73
c) Diretor do Curso;
d) Diretor de Turma;
e) Um professor Orientador do Projeto;
f) Um representante das associações empresariais ou das empresas de setores afins ao
curso;
g) Um representante das associações sindicais dos setores de atividade afins ao curso;
h) Uma personalidade de reconhecido mérito na área da formação profissional ou dos
setores de atividade afins ao curso;
2. Nas suas faltas ou impedimentos, o presidente é substituído pelo seu substituto legal
previsto nos termos regimentais ou regulamentares internos, ou, na omissão destes ou na
impossibilidade daquele, e pela ordem enunciada, por um dos professores a que se
referem as alíneas b) a d) do n.º 1, ou, ainda, no impedimento destes, por um professor da
componente técnica do Curso.
3- O Júri de avaliação, para deliberar, necessita da presença de pelo menos quatro
elementos, estando entre eles, obrigatoriamente, um dos elementos a que se refere as
alíneas a) a d) e dois dos elementos a que se referem as alíneas f) a h) do n.º 1 deste artigo,
tendo o presidente voto de qualidade em caso de empate nas votações.
4 - Compete ao Júri:
a) Questionar, num período de 10 a 15 minutos, em matérias que permitam evidenciar
a cultura técnica e científica do formando, a sua capacidade de análise crítica do
projeto e algumas qualidades humanas;
b) Apresentar e aprovar a proposta da avaliação, do relatório final e da apresentação e
defesa do projeto, tendo em conta as avaliações qualitativas expressas nas respetivas
grelhas.
8. Formas de Aceitação de Projetos
1. Todas as propostas de projetos, planificações, relatórios, etc. que venham a integrar o
dossiê da PAP, devem ser claros, objetivos e precisos;
2. Para prosseguir os objetivos referidos no ponto anterior, a apresentação dos trabalhos
escritos deve ser feita em folhas A4 com tratamento informático e obedecendo aos
seguintes requisitos:
a) O Plano a apresentar pelo aluno deverá conter os seguintes elementos:
i. Identificação;
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Critérios de Avaliação-2017/2018 74
ii. Tema ou assunto que o aluno pretende desenvolver;
iii. Objetivo (s) que se propõe atingir;
iv. A indicação, de uma forma concreta, das várias atividades que pensa vir a
desenvolver e sugestão de possíveis estratégias, para atingir os objetivos;
v. Recursos: materiais (máquinas, computador, fotocópias, etc.), físicos (salas de
trabalho, espaço para congressos, conferências, etc.) e humanos (professores,
colaboradores externos ligados ao meio socioeconómico local a envolver no
processo);
vi. Calendarização com previsão do tempo necessário para a sua realização das
atividades e as datas possíveis de concretização.
b) O Relatório Final deverá obedecer à estrutura definida de acordo com as
especificidades dos cursos e as orientações do Órgão de Gestão, mas conterá
obrigatoriamente:
i. Capa;
ii. Sumário;
iii. Introdução;
iv. Corpo do Relatório;
v. Bibliografia;
vi. Conclusões
9. Fases do Processo
1. Para a realização da PAP são definidas as seguintes fases:
a) Escolha do tema;
b) Elaboração do Plano do Projeto;
c) Concretização do Projeto e Avaliação do Processo que deverá incluir pelo menos
uma avaliação intermédia;
d) Apresentação do Relatório Final;
e) Defesa do Projeto perante o Júri de avaliação;
f) Organização do Dossier e arquivo.
10. Formas de Avaliação
1. São previstas as seguintes formas de avaliação:
a) Autoavaliação;
b) Avaliação formativa;
c) Avaliação sumativa.
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Critérios de Avaliação-2017/2018 75
11. Fases de Avaliação
1. Avaliação intermédia:
a) o aluno entregará ao professor orientador da área técnica um relatório de
autoavaliação qualitativa;
b) o professor orientador da área técnica elaborará um relatório de avaliação formativa
(qualitativa).
2. Avaliação final:
a) o aluno entregará um relatório de autoavaliação quantitativa no final da
apresentação;
b) os professores orientadores da área técnica, o professor diretor de curso e o
professor diretor de turma procederão à avaliação quantitativa final da
elaboração/execução da PAP;
c) o júri de avaliação procederá à avaliação quantitativa final do relatório e da
apresentação e defesa da PAP.
3. As diferentes fases de elaboração do projeto têm as seguintes ponderações na avaliação
final do aluno:
a) elaboração/execução do projeto ao longo do ano - 50%
b) relatório final - 25%
c) apresentação e defesa do projeto - 25%.
4. Considerar-se-ão aprovados os alunos que obtiverem classificação final igual ou
superior a dez valores.
12. Critérios de Avaliação
1. Os professores orientadores da área técnica avaliarão o empenho e desempenho do
aluno, ao longo do ano, na elaboração e execução do projeto:
a) qualidade das planificações em termos de conteúdos reveladores de
aprendizagens significativas para o desempenho profissional;
b) capacidade para percorrer as diferentes etapas do processo ultrapassando
obstáculos;
c) capacidade para analisar criticamente o seu trabalho nas diferentes fases do seu
projeto, reformulando-o se necessário;
d) autonomia;
e) responsabilidade evidenciada ao longo do processo;
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Critérios de Avaliação-2017/2018 76
f) nível de conhecimentos aplicados;
g) capacidade de concretização;
h) cumprimentos dos prazos previstos nas diferentes fases;
i)evolução demonstrada em temos de competências, atitudes, comportamentos e
novas aprendizagens;
j) rentabilidade do trabalho realizado nas aulas práticas;
k) apresentação do trabalho desenvolvido;
l) outros considerados importantes pelo curso.
2. O Júri apreciará e avaliará os elementos contidos no Relatório Final:
a) estruturação das ideias;
b) qualidade científica e técnica do projeto;
c) criatividade e inovação;
d) grau de incidência do projeto sobre aprendizagens significativas para o futuro
desempenho profissional;
e) grau de desenvolvimento dos conteúdos inerentes ao projeto;
f) grau de complexidade do projeto e nível de conhecimentos aplicados;
g) utilização da linguagem técnica;
h) grau de interdisciplinaridade;
i) comunicação escrita revelada em todo o trabalho e qualidade dos textos;
j) organização da informação e apresentação gráfica;
k) recursos envolvidos;
l) outros considerados importantes pelo curso.
3. O Júri apreciará a apresentação e defesa do projeto do aluno com base nos seguintes
critérios:
a) atitude;
b) comunicação dos objetivos;
c)cumprimento das normas de higiene e segurança;
d) capacidade profissional demonstrada;
e) domínio do tema e autoconfiança;
f) poder de síntese e de objetividade demonstrada na exposição oral;
g) domínio da linguagem técnica e das competências específicas;
h) qualidade dos recursos usados para apresentar o trabalho;
i)capacidade para dar resposta face a questões formuladas – estritamente
relacionadas com os conteúdos do trabalho do seu projeto e que demonstrem ser
reveladoras da cultura científica adquirida pelo aluno ao longo dos três anos de
formação;
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Critérios de Avaliação-2017/2018 77
j) qualidade do produto final.
4. Sempre que acharem conveniente, os elementos do Júri poderão questionar o aluno
sobre o modo como este desenvolveu o Projeto ou sobre aspetos técnicos e científicos
relacionados com o mesmo.
13. Propriedade das Provas
Os produtos finais resultantes deste processo de avaliação são propriedade do
Agrupamento de Escolas Dr. Bento da Cruz.
14. Reclamações
1. O aluno poderá reclamar da classificação atribuída pelo Júri, no prazo máximo de 2 dias
úteis, contados a partir da data de afixação da classificação;
2. A Direção, analisados os fundamentos da reclamação decidirá, no prazo de cinco dias
úteis, pela marcação de nova avaliação pelo Júri ou pelo seu indeferimento;
3. Da segunda avaliação do Júri ou do indeferimento da Direção do Agrupamento não há
lugar a nova reclamação.
4. Quando todos os alunos tiverem defendido a sua prova a pauta com a classificação final
deverá ser tornada pública.