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Independência ou Morte.

CST MAG #02

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Fanzine 02 - Custom Skate Art Coleção Back to FLOW 014

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Independência ou Morte.

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Tudo começou com uma indignação: o padrão comercial, clean, técnico, engalpãozado e chato que o skate veio ganhando. A estampa do Porquê na coleção Introverão013

também pesou bastante. Tudo tem que ter porquê, Tem que ter sentido? Me lembrei do (Via) da Revista Tribo Skate, da cultura Nonsense que existia ali, da diversão, dos primór-dios do skate, onde ele era colorido, divertido. Do Fluir próximo ao surf.

A idéia era fazer uma coleção sem sentido, assim como um mineiro de skate na praia. Como surf no asfalto, como o via da revista tribo, sem roteiro, release. Uma coleção que pudesse se mover de acordo com a superfície. Sendo assim nessa coleção não fui o criador e sim o receptor de idéias que vieram das pessoas que conversei, dos amigos, dos livros que li nesse tempo. Também carreguei uma câmera lomo documentando parte desse processo. Essa foi uma cole-ção que não teve por que e nem sentido, simplesmente fluiu assim como a água e o skate!

documentação do processo criativoBack To Flow Verão 2014Custom Skate Art

Francisco de Assis - Receptor Criativo

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Antigamente as revistas brasileiras que circulavam em praças distantes como Belém, Santarém, Manaus, Macapá, Por-

to Velho, Rio Branco e outras seguiam Via Aérea. O custo disso passava para o pre-ço de capa, numa frase que era colocada na vertical no canto direito com os nomes das cidades, a expressão Via Aérea e o valor diferente. Bem no começo da Tribo Skate a gente resolveu fazer uma brincadeira crian-do frases sem sentido e fazendo rimas com a palavra Via, como Via-duto, por exemplo. Com o tempo o “non sense” foi tomando conta e surgiram várias coisas engraçadas, polê-micas, nojentas, divertidas, legais neste espaço. O mais legal é que as pessoas pega-vam a revista, olhavam a capa e iam direto ler o que vinha no Via da edição. Mantive-mos o Via por muitos anos, até que um dia ele deixou de ser aquele apelo do início e investimos em novas características na Tri-bo Skate. A ideia é sempre se reinventar e manter a chama do skate acesa!

Cesar Gyrão, EditorRevista Tribo Skate

(via)

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Como e quando o Skate entrou em sua vida?A 1a vez foi com um primo meu que ti-nha feito um skate de um patins Estre-la, isso em 1968. Bem mais tarde, quando já andava mais e surfa-va também, descobri a pista de Nova Iguaçu em 1976 e desde então entrei de cabeça no skate.

No início o Skate era uma extensão do Surf pelo fato de ser cha-mado surfinho?No início na Cali-

fórnia o skate era chamado de Sidewalk Surfboard

O skate se desmembrou do surf e ganhou per-sonalidade, vida pró-pria, quando o skate deixou de ser “surfi-nho” no Brasil?O skate logo ganhou identidade própria com as marcas de surf montando equipes de skate como Hobbie e Makaha. O Brasil se-guiu a tendência.

Você, assim como a galera de Dogtown são

Surfistas que viraram Skatistas?A galera de Dogtown são surfistas e ska-tistas. Jay Adams morou durante anos no Hawaii onde pegava muitas ondas grandes. Tony Alva hoje tb tem uma fábrica de pran-chas de surf, a Alva Surfcraft.Eu troquei o surf pelo skate.

Sendo assim, pode nos falar um pouco so-bre a relação entre o skate e o surf?No skate, hoje há muitas “escolas” e

Nome: Cesar Augusto Diniz Cha-ves FilhoIdade: 58

Local: Rio de JaneiroTempo de Skate: o 1ºmeu skate é

de 1968

F. NILTON BARBOSA

“A principal razão para se andar de skate deve ser uma só; DIVERSÃO.”

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modalidades, algumas mais “surf” outras “nada surf”, mas não há dúvida que o ska-te nasceu emulando o surf.

Skateboarding is not a Surf?Ainda bem que não! O Surf é muito mais limitado pelo terreno em si (litoral) e as condições, que nunca são constantes como no skate.

Skate e água têm al-guma coisa haver?Skate e água são to-talmente antagônicos!

Ser vanguarda do skate e até mesmo da comunicação, te dá credibilidade para

falar sobre o futuro do skate, você acha que o skate corre risco de virar moda e morrer com a entrada de pessoas que andam de skate, mas não são skatistas?Já vi o skate morrer 4 vezes. Esse boom atual é o mais forte e o mais estrutura-do, talvez por termos muitos skatistas hoje em dia que são donos de marcas de skate. E pessoas que andam de skate e não são ska-tistas mantem o mer-cado aquecido, tanto ou mais que os ska-tistas em si.

Deixe um recado pra galera que está co-meçando a andar de

skate agora!“Sucesso é consequ-ência” Albert Eins-tein.A principal razão para se andar de skate deve ser uma só; DIVERSÃO.O resto é “extra”!

Quero agradecer pelo legado, por ser exem-plo de longevidade no skate e agradecer pelas palavras, Obri-gado!Eu que agradeço a oportunidade.

F. FLÁVIO SAMELO

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=== expediente ===

editor:francisco de assis

fotografia:joão paulo souzatadeu canavez

arte/diagramação:lucas machado

colaboradores texto:cesar gyrão

colaboradores fotografia:flávio samelonilton barbosa

modelos:isís alcântara

mariana carbonaroana beatriz pereira

ludi amaral

skatistas:alisson bujão

tito

ilustração:caio batistatop’tiro

agradecimentos:vereda park hotel

abrcesinha chaves

jan yuri

www.customskt.comfb.com/customskateart

verão 2014

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