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Universidade do Estado da Bahia – UNEB
Pró-Reitoria de Ensino de Graduação – PROGRAD
Licenciatura em Artes Visuais
Plataforma Freire - UNEB
Currículo Reformulado
Salvador, 28 de abril de 2013
Índice
1.0 Da instituição
1.1 Caracterização
1.2 Missão da Universidade
1.3 Demonstração das variações patrimoniais
1.4 Demonstração da viabilidade de manutenção dos cursos que oferece
1.5 Regularidade fiscal e parafiscal
1.6 Legislação que credencia a UNEB
1.7 Recursos didáticos e tecnológicos
1.7.1 Biblioteca
1.7.2 Laboratórios
1.8 Credibilidade Institucional
2.0 Apresentação
3.0 Justificativa do programa
3.1 Objetivos do Programa
3.2 Clientela
3.3 Seleção
3.4 Estrutura administrativa
4.0 Peculiaridades dos Cursos do Programa
5.0 Do curso de artes visuais
6.0 Objetivos do Curso
6.1 Objetivo Geral do Curso
6.2 Objetivos Específicos
7.0 Competências Gerais, Especificas e Habilidades
8.0 Perfil Profissiográfico
8.1 Campo de Atuação
9.0 Justificativa curricular
10. 0 Metodologia utilizada
10.1 Algumas considerações sobre componentes
11.0 Avaliação
12.0 Fluxograma
12.1 Fluxograma Antigo
12.2 Fluxograma Atual
13.0 Ementário
13.1 Eixo I
13.1 Eixo II
13.1 Eixo III
13.1 Eixo IV
14.0 Referências Bibliográficas – Currículo inicial
1.0 Da Instituição
1.1 Caracterização
A Universidade do Estado da Bahia – UNEB, com sede na cidade de Salvador, foi criada no ano
de 1983, vinculada à Secretaria de Educação e Cultura do Estado da Bahia.
Caracterizada por adotar um sistema multicampi, a sua criação se deu a partir da integração de
7 faculdades já existentes e em pleno funcionamento tanto na capital quanto no interior do
Estado da Bahia, a saber: Faculdade de Agronomia do Médio São Francisco, Faculdade de
Formação de Professores de Alagoinhas, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Juazeiro,
Faculdade de Formação de Professores de Jacobina, Faculdade de Formação de Professores de
PARFOR Artes Salvador / LAV Cerâmica, Professor Eriel de Araújo Santos/ 2012
Foto: Coordenação PARFOR Salvador
Santo Antônio de Jesus, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Caetité, Centro de Ensino
Técnico da Bahia e a Faculdade de Educação. Esta última, autorizada a funcionar pelo mesmo
dispositivo legal de criação da UNEB, que determinava ainda que, outras unidades de educação
superior já existentes ou a serem constituídas pudessem se integrar à UNEB.
Assim, novas faculdades foram criadas por todo interior do Estado e incorporadas à estrutura
multicampi da UNEB. A saber: Faculdade de Educação de Senhor do Bonfim – Campus VII, em
1986, Centro de Ensino Superior de Paulo Afonso – Campus VIII, Centro de Ensino Superior de
Barreiras - Campus IX, e a Faculdade de Educação de Teixeira de Freitas – Campus X, em 1987,
Faculdade de Educação de Serrinha – Campus XI, em 1988; Faculdade de Educação de
Guanambi – Campus XII e Centro de Ensino Superior de Itaberaba – Campus XIII, em 1991,
Centro de Ensino Superior de Conceição do Coité – Campus XIV, em 1992 e o Centro de Ensino
Superior de Valença – Campus XV, em 1997.
Com a reorganização das Universidades Estaduais Baianas decorrente da Lei 7.176 de 10 de
setembro de 1997, a UNEB passou a adotar a estrutura orgânica de departamentos,
estabelecidos em ato regulamentar, a fim de identificar as suas unidades universitárias.
Até o ano de 2000, a UNEB contava com 15 campi e 20 Departamentos, sendo que os campi I, II
e III - Salvador, Alagoinhas e Juazeiro respectivamente, eram constituídos por mais de um
Departamento, e ainda com quatro Núcleos de Ensino Superior vinculados a um Departamento
com estrutura para tal. O NESIR, localizado em Irecê e vinculado ao Departamento de Educação
do Campus VIII em Paulo Afonso, o NESLA, localizado em Bom Jesus da Lapa e vinculado ao
Departamento de Ciências Humanas do Campus IX em Barreiras, o NESC, localizado em
Camaçari e vinculado ao Departamento de Ciências Humanas do Campus I em Salvador e o
NESE, localizado em Eunápolis e vinculado ao Departamento de Educação do Campus X em
Teixeira de Freitas. Em agosto de 2000, estes Núcleos passaram a funcionar em regime
Departamental, constituindo-se em Campus XVI, XVII, XVIII e XIX respectivamente.
Em 2001, foram criados os Campi XX, em Brumado e XXI em Ipiaú. Dentro do seu propósito de
interiorização da educação superior, a UNEB criou no ano de 2002 os Campi XXII em Euclides da
Cunha, XXIII em SEABRA e XXIV em Xique-Xique.
Totalizando 24 campi e 29 Departamentos, a UNEB hoje está presente em grande parte do
território baiano, em áreas geoeconômicas de influência, de modo a beneficiar um universo
maior da população baiana, seja através dos seus cursos regulares de graduação, programas
especiais e/ou projetos de pesquisa e extensão.
Ao longo dos seus vinte e nove anos de existência, a UNEB tem desenvolvido suas atividades
acadêmico-administrativas respaldada nos seguintes documentos legais:
• Lei Delegada nº 66 de 01 de junho de 1983 - Ato de Criação
• Decreto Presidencial no 92.937 de 17 de julho de 1986 – Ato de Autorização de
Funcionamento
• Portaria do Ministério de Educação e do Desporto no 909 de 31 de julho de 1995 – Ato
de Credenciamento
• Lei Estadual no 7.176 de 10 de setembro de 1997 – Ato de Reorganização das
Universidades Estaduais da Bahia
• Decreto do Governo do Estado da Bahia no 13.664 de 08 de fevereiro de 2012 – Ato de
Recredenciamento
A estrutura multicampi adotada pela UNEB possibilita a implantação de novos cursos e campi
universitários em regiões com baixos indicadores sociais que demandam ações de caráter
educativo, fortalecendo a sua política de interiorização da educação superior.
Embora tenha uma administração central localizada em Salvador, a UNEB concede autonomia
aos seus Departamentos para desenvolver suas atividades acadêmicas, por entender que eles
possuem características culturais, próprias da regionalidade, que não poderão ser
desconsideradas no processo de formação profissional por ela pretendida.
A sua abrangência geoeconômica atinge uma área caracterizada por diversificada paisagem
econômica e cultural, atendendo a uma grande parte da população do Estado.
O Organograma, Mapa e Quadro 01 apresentados a seguir, possibilitam a visualização da atual
estrutura , distribuição e área de ocupação da UNEB.
MAPA DE LOCALIZAÇÃO DOS CAMPI
Universidade do Estado da Bahia - UNEB
Quadro 01: Estrutura departamental da UNEB por área de conhecimento e localização
C. LOCALIZAÇÃO DEPARTAMENTO ÁREA DE CONHECIMENTO
I Salvador
Ciências Exatas e da Terra Ciências Exatas e da Terra
Ciências da Vida Ciências da Vida
Ciências Humanas Ciências Humanas e Ciências Sociais
Educação Educação
II Alagoinhas Educação Ciências Da Vida, Letras e Educação
Ciências Exatas e da Terra Ciências Exatas e da Terra
III Juazeiro Tecnologia e Ciências Sociais Ciências Ambientais e Sociais
Ciências Humanas Ciências Humanas e Educação
IV Jacobina Ciências Humanas Ciências Humanas, Letras e Artes
V S. Antônio de Jesus Ciências Humanas Ciências Humanas, Letras e Artes
VI Caetité Ciências Humanas Ciências Humanas, Letras e Artes
VII Senhor Do Bonfim Educação Ciências Exatas e da Terra, Ciências da Vida e Educação
VIII Paulo Afonso Educação Ciências Exatas e da Terra, Ciências da Vida e Educação
IX Barreiras Ciências Humanas Ciências Humanas, Educação e Ciências Sociais
X Teixeira de Freitas Educação Letras, Artes e Educação
XI Serrinha Educação Letras, Artes e Educação
XII Guanambi Educação Educação
XIII Itaberaba Educação Educação
XIV Conceição do Coité Educação Letras, Artes e Educação
XV Valença Educação Educação
XVI Irecê C. Humanas e Tecnologias Ciências Humanas, Exatas e Ambientais
XVII Bom Jesus da Lapa C. Humanas e Tecnologias Ciências Humanas, Exatas e Ambientais
XVIII Eunápolis C. Humanas e Tecnologias C. Humanas, Exatas, Letras e Artes
XIX Camaçari C. Humanas e Tecnologias Ciências Humanas e Exatas
XX Brumado C. Humanas e Tecnologias C. Humanas, Exatas, Letras e Artes
XXI Ipiaú C. Humanas e Tecnologias C. Humanas, Exatas, Letras e Artes
XXII Euclides da Cunha C. Humanas e Tecnologias C. Humanas, Exatas, Letras e Artes
XXIII Seabra C. Humanas e Tecnologias C. Humanas, Exatas, Letras e Artes
XXIV Xique-Xique C. Humanas e Tecnologias C. Humanas, Exatas, Letras e Artes
Fonte: PROGRAD / UNEB
1.2 Missão da Universidade
A Universidade do Estado da Bahia tem como missão a produção, socialização e aplicação do
conhecimento nas diversas áreas do saber, em dimensões estratégicas, com vistas à formação
do cidadão e ao desenvolvimento das potencialidades políticas, econômicas e sociais da
comunidade baiana, sob a égide dos princípios da ética, da democracia, da justiça social e da
pluralidade etnocultural.
Por meio do ensino, da pesquisa e da extensão, articuladas de modo a garantir a produção do
conhecimento, a UNEB contribui para o desenvolvimento do Estado da Bahia, do Nordeste e do
País, ao promover a formação de profissionais qualificados, a produção e disseminação do
saber, em busca de uma sociedade fundamentada na equidade social.
Assim, a oferta de Cursos de graduação, pós-graduação e atividades de pesquisa e extensão,
materializam esta missão, tornando-a uma Universidade contextualizada e socialmente
comprometida com a comunidade onde se insere.
As atividades inerentes à área de graduação são desenvolvidas, coordenadas, acompanhadas e
avaliadas pela Pró-Reitoria de Ensino de Graduação - PROGRAD.
Os cursos de graduação oferecidos abrangem as modalidades de formação de professores -
licenciatura, e de bacharelado e pertencem às diferentes áreas do conhecimento, como:
Ciências Exatas e da Terra, Ciências Biológicas, Engenharias, Ciências da Saúde, Ciências
Agrárias, Ciências Humanas, Linguística, Letras e Artes e Ciências Sociais Aplicadas, e estão
distribuídos nos diversos campi e Departamentos. Os de formação de professores preparam
profissionais para o exercício da docência e/ou pesquisa, enquanto que os de bacharelado
conferem aos concluintes o direito de exercerem atividades técnicas profissionais ou
desenvolverem pesquisas.
A estruturação dos seus currículos contempla componentes curriculares que envolvem a
universalidade do conhecimento, tendo a integralização assegurada através do regime semestral
de matrícula, nos diversos turnos, de modo a atender as peculiaridades de cada região.
A oferta desses cursos é assegurada pela UNEB, com uma flexibilidade que possibilita que o
mesmo seja descontínuo ou extinto, quando superada a sua função social.
Para ingressar em um desses Cursos, os interessados são submetidos ao processo seletivo –
vestibular, que acontece anualmente. A Tabela 1 apresenta o número de vagas oferecidas e o
de inscritos no processo seletivo da Instituição, relativo ao período 2001 a 2013:
Tabela 1: Evolução do processo seletivo/vestibular no período 2001 a 2013
ANO Nº VAGAS Nº INSCRIÇÕES TOTAL DE
INSCRITOS Op. Negros Op. Indígenas Não Optante
2001 2.854 - - 57.168 57.168
2002 2.979 - - 48.845 48.845
2003 3.829 21.493 - 41.598 63.091
2004 4.780 21.604 - 36.301 57.905
2005 5.550 29.070 - 38.626 67.696
2006 5.570 22.666 - 28.336 51.002
2007 5.410 25.723 - 26.818 52.541
2008 4.920 16.810 832 31.564 53.110
2009 5.030 12.956 631 23.438 37.025
2010 5.245 13.817 479 24.892 39.188
2011 4.301 24.167 474 22.904 47.545
2012 4.219 13.338 199 39.049 52.586
2013 4.297 10.926 172 30.203 41.301
Fonte: GESEDI / UNEB – 2013
Considerando, isolada e comparativamente, os dados apresentados, observa-se que em alguns
períodos houve acréscimo no número de vagas oferecidas e decréscimo no número de
inscritos. Entretanto, estes índices percentuais não podem ser considerados como média da
oferta e procura no período referenciado, pois em alguns deles o número de inscritos foi
significativamente superior ao ano de 2001.
Vale salientar que a UNEB foi a primeira instituição de ensino no Norte-Nordeste e a segunda no
país, após a UERJ, a implantar o sistema de cotas para estudantes afrodescendentes que tenham
cursado o ensino médio na escola pública. Este sistema foi adotado em 2003 e, desde então, 40%
das vagas oferecidas no processo seletivo/vestibular são ocupadas por esses estudantes.
Em 2008, este sistema foi também adotado para as populações indígenas, tendo sido destinados
a elas, 5% das vagas da UNEB, devidamente regulamentado pelo Conselho Universitário.
Quanto ao número de discentes matriculados, no segundo semestre de 2012 foram efetivadas
18.196 matrículas nos cursos de graduação de oferta continua, nos diversos Campi e
Departamentos da UNEB.
Além dos cursos de oferta contínua, a UNEB, desenvolve também desde 1999 Programas
Especiais de oferta de Cursos de Graduação. O mais conhecido deles, o REDE UNEB 2000,
ofereceu desde este período o Curso de Pedagogia em parceria com as prefeituras municipais
conveniadas para professores da Rede Pública em exercício nos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental. Nesta mesma condição, ofereceu os Cursos de Matemática, Letras, Letras com
Inglês, Geografia, História e Biologia, através do Programa de Formação de Professores em
Exercício de 5ª a 8ª Séries da Rede Pública (PROLIN).
Com estes Programas, a UNEB cumpre as exigências legais propostas pela Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional (LDB, n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996), que prevê a
graduação superior para todos os profissionais atuantes na educação e reforça a consecução de
uma dos seus maiores objetivos: a interiorização do ensino superior.
Os cursos destes programas são presenciais, intensivos, atualmente com duração de três anos e
apresentam carga horária e estrutura curricular semelhantes aos dos cursos regulares. A
diferença fundamental consiste em sua proposta pedagógica que estabelece a obrigatoriedade
do componente Estágio Curricular Supervisionado no decorrer de todo o curso. Em ambos os
casos, é necessário aprovação em Processo Seletivo realizado pela UNEB.
No segundo semestre de 2012, 260 alunos efetivaram matrícula no Programa da REDE UNEB
2000 e 161 no PROLIN, conforme descrição das Tabelas 02 e 03 a seguir apresentadas.
Tabela 2: Número de matrículas efetivadas no Programa Intensivo de Graduação Rede UNEB 2000 em 2012.2
CURSO: Pedagogia
CAMPUS LOCAL DEPARTAMENTO MUNICÍPIO Nº MATRÍCULA
II Alagoinhas Educação Pedrão 92
IV Jacobina Ciências Humanas Capim Grosso 49
Baixa Grande 72
IX Barreiras Educação Riachão das Neves 47
TOTAL 260
Fonte: SGC / UNEB
Tabela 3: Número de matrículas efetivadas no PROLIN – 2012.2
CURSOS: Matemática, Letras, Letras com Inglês, Geografia e História
CAMPUS LOCAL DEPARTAMENTO LOCAL CURSO Nº MAT.
II Alagoinhas
Ciências Exatas e da Terra
Pojuca Matemática 21
Educação Pojuca Letras com Inglês 36
Geografia 36
VI Caetité Ciências Humanas Ituaçu Geografia 34
Letras com Inglês 34
TOTAL 161
Fonte: SGC / UNEB
Além destes Programas, a UNEB ofereceu também o Programa de Formação para Professores
do Estado (PROESP), na modalidade presencial, em parceria com a Secretaria de Educação do
Estado da Bahia, através do Instituto Anísio Teixeira – IAT. Seu objetivo foi graduar os
professores que atuam na Rede Estadual do Ensino Fundamental – 5ª a 8ª séries – e no Ensino
Médio. Para tanto, ofereceu cursos de Licenciatura em Letras com Inglês, Geografia, História,
Educação Física, Química, Física, Matemática, Biologia e Artes em oito Pólos/Departamentos da
UNEB, sendo matriculados em 2012, 445 alunos, conforme pode ser verificado na Tabela 4.
Tabela 4: Número de matrículas efetivadas PROESP – 2012
CAMPUS LOCALIDADE DEPARTAMENTO CURSO Nº MATRÍCULA
III Juazeiro Ciências Humanas Letras 38
IV Jacobina Ciências Humanas Educação Física 41
V Santo Antônio
de Jesus Ciências Humanas
História 31
Geografia 24
VI Caetité Ciências Humanas Biologia 28
VII Senhor do Bonfim Educação
Química 27
Física 28
Matemática 29
Biologia 36
Artes 44
X Teixeira de Freitas Educação Geografia 38
XII Guanambi Educação Geografia 22
Matemática 15
XVI Irecê Ciências Humanas
e Tecnologias Geografia 44
TOTAL 508
Os cursos de todos estes Programas entram num processo gradativo de extinção, considerando
que toda a demanda de formação de professores apresentada pelas comunidades onde a UNEB
se insere vem sendo absorvida pelo Programa de Formação de Professores da Educação Básica
(PARFOR), também conhecido como Plataforma Freire, numa parceria da UNEB com o MEC, a
partir de janeiro de 2010.
Através do PARFOR, a UNEB oferece Cursos de Licenciatura nas áreas de: Artes Visuais, Ciências
Biológicas, Computação, Educação Física, Física, Geografia, História, Letras, Matemática, Pedagogia,
Química e Sociologia. Em 2012.2 foram matriculados 8.137 alunos no referido Programa.
Considerando a sua história e consciente da sua responsabilidade com a ciência e a
comunidade da qual faz parte, a UNEB, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento
Agrário - MDA, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA, o Programa
Nacional de Educação na Reforma Agrária – PRONERA e os Movimentos Sociais e Sindicais que
atuam no Campo, implantou os cursos de Licenciatura em Pedagogia, Letras e Engenharia
Agronômica - Áreas de Assentamento, envolvendo sujeitos integrados em movimentos
populares, onde o Curso de Pedagogia formou sua 1ª turma no primeiro semestre de 2009 e o
Curso de Letras no segundo semestre do mesmo ano. Esses cursos partem dos problemas e
desafios da realidade vivida pelos próprios educandos, preparando-os para atuar como agentes
multiplicadores. Preocupam-se com a educação popular, visando elevar o seu nível cultural e de
conhecimentos, considerando que o sistema educacional brasileiro, pensado pelas elites
dominantes, não permite que o povo de baixo poder aquisitivo tenha acesso ao conhecimento
acadêmico. No segundo semestre de 2012, o Departamento de Educação de Conceição de
Coité - Campus XIV efetuou 44 matrículas, para o Curso de Letras. O Departamento de
Educação de Itaberaba – Campus XIII, realizou a matricula de 36 alunos no Curso de Educação
do Campo, já o Departamento de Ciências Humanas de Barreiras – Campus IX, realizou 79
matriculas no Curso de Engenharia Agronômica/PRONERA.
A UNEB passou também a acompanhar os avanços advindos do surgimento de tecnologias
interativas. A Educação à Distância - um exemplo dessa nova modalidade de ensino - vem
sofrendo um rápido crescimento, sendo utilizada como um meio para democratizar o acesso ao
conhecimento e expandir oportunidades de aprendizagem. No segundo semestre de 2012
efetivou-se a matrícula de 369 discentes no curso de Administração, na modalidade à distância,
através do Departamento de Ciências Humanas do campus V - Santo Antônio de Jesus e 2.716
matrículas para os cursos de História, Matemática, Química, Administração Pública, Ciências
Biológicas, Ciências da Computação, Educação Física, Geografia, Letras e Pedagogia, em vários
outros Departamentos da UNEB. A metodologia utilizada no desenvolvimento deste Curso é
diversificada e envolve o intercâmbio entre professores e alunos, entre alunos e o ambiente de
aprendizagem e entre os estudantes. Esta EAD esteve na PROGRAD até o mês de abril de 2013,
tendo sido passada para a gestão da Reitoria neste período.
A UNEB vem se caracterizando como uma instituição que desenvolve práticas acadêmicas e
comunitárias na sociedade na busca de uma maior justiça, promoção e desenvolvimento
social, histórico, cultural, político e econômico, criando possibilidades para atender às
peculiaridades dos diversos grupos socioculturais. Assim, é que em 2009, em parceria com o
MEC através do Programa de Diversidade na Universidade, apoiado pela UNESCO, a UNEB
implanta o curso de Graduação em Licenciatura Intercultural em Educação Escolar Indígena
(LICEEI) para professores indígenas que atuam em escolas indígenas do Estado da Bahia. No
segundo semestre de 2012 foram matriculados no referido curso 108 alunos, igualmente
distribuídos nos Departamentos de Educação de Paulo Afonso e Teixeira de Freitas.
Com esta realidade, no segundo semestre de 2012, a UNEB dispunha de um total de 33.307
alunos matriculados nos diversos Cursos que oferece. Para atender a toda esta demanda, ela
conta com um corpo docente formado por 1.928 professores efetivos, distribuído nos diversos
campi onde atua. A distribuição deste contingente, por classe e titulação, encontra-se
discriminada na Tabela 5 e no gráfico a seguir apresentados.
Tabela 5: Quantitativo Docente – Jan / 2012
CLASSE Nº PROFESSORES
Auxiliar 753
Assistente 565
Adjunto 274
Titular 124
Pleno 19
Substituto 160
Visitante 33
TOTAL 1.928
Fonte: Sistema Integrado de Gestão de Pessoas (SIGP) / 01.02.2012
Tabela 6: Quantitativo Docente Por Título– Jan / 2012
TITULAÇÃO Nº PROFESSORES
Graduação 31
Especialização 630
Mestrado 858
Doutorado 354
Pós-Doutorado 55
TOTAL 1.928
Fonte: Sistema Integrado de Gestão de Pessoas (SIGP) / 01.02.2012
Gráfico 1: Quantitativo Docente Por Título– Jan / 2012
2%
33%
44%
18%3%
Graduação
Especialização
Mestrado
Doutorado
Pós-Doutorado
Fonte: Sistema Integrado de Gestão de Pessoas (SIGP) / 01.02.2012
Quanto ao quadro técnico-administrativo, é formado por servidores que atuam nos diversos
setores da Universidade, desenvolvendo as ações necessárias ao funcionamento da Instituição.
A Pró-Reitoria de Pesquisa e Ensino de Pós-Graduação (PPG) – desenvolve uma política apoiada
nas necessidades e vocações regionais, expressas através das iniciativas dos Departamentos,
gerenciando programas de apoio à capacitação dos seus recursos humanos - docentes e técnicos
de nível superior e de sustentabilidade dos seus programas de pós-graduação. Os Departamentos
da UNEB oferecem diversos Cursos de pós-graduação lato sensu, vinculados às suas áreas de
conhecimentos. Além do aperfeiçoamento profissional, eles objetivam a formação e consolidação
de grupos de pesquisa, os quais podem se transformar em linhas institucionais de pesquisa ou se
constituírem na base para cursos de mestrado ou doutorado. A tabela a seguir possibilita a
visualização dos cursos desta natureza recentemente oferecidos pela UNEB.
Tabela 7: Cursos de especialização lato sensu oferecidos pela UNEB
Nº DE ORDEM CURSO DEPARTAMENTO/CAMPUS
Nº DE VAGAS
ALUNOS MATR.
01 Educação, Cultura e Contextualidade
DCH/Campus III – Juazeiro DCH/Campus IV – Jacobina
DEDC/Campus VII – Sr. do Bonfim 45 45
02 Literatura Brasileira:
formação do cânone e contrapontos críticos
DCHT/Campus XX – Brumado 30 26
03 Política e Estratégia DCH/Campus XIX – Camaçari 72 50
Nº DE ORDEM
CURSO DEPARTAMENTO/CAMPUS Nº DE
VAGAS ALUNOS MATR.
04 Metodologia do Ensino
da Matemática DEDC/Campus VII – Sr. do Bonfim 50 14
05 Residência Multiprofissional
em Saúde DCV/Campus I – Salvador 38 38
06 Estudos Linguísticos
e Literários DCHT/Campus XXIV – Xique-Xique 45 45
07 Estudos Literários e Linguística Aplicada
ao Ensino
DCHT/Campus XXII – Euclides da Cunha
40 24
08 Gestão Estratégica em
Segurança Pública DCHT/Campus XIX – Camaçari 35 34
09 Gestão de Organizações
Educacionais DCHT/Campus XVI – Irecê 55 26
TOTAL 410 302
Fonte: PPG/UNEB
Dentro desta política, a UNEB oferece também cursos stricto sensu nas modalidades acadêmica
e profissional, conforme demonstrados no quadro a seguir.
Quadro 2: Programas STRICTO SENSU UNEB / 2011
DEPARTAMENTO / CAMPUS PROGRAMA
Educação / I
Mestrado em Educação e Contemporaneidade
Doutorado em Educação e Contemporaneidade
GESTEC – Mestrado Profissional em Gestão e em Tecnologias aplicadas à Educação
Ciências Exatas e da Terra / I Mestrado em Química Aplicada
Ciências Humanas / I Mestrado em Estudos de Linguagens
Ciências Humanas / I Mestrado em Políticas Públicas, Gestão de Informação e Desenvolvimento Regional
Educação / II Mestrado em Crítica Cultural – Pós Crítica
Tecnologia e Ciências Sociais / III Mestrado em Horticultura Irrigada
Ciências Humanas / V
Mestrado em História Regional e Local
Mestrado em Cultura, Memória e Desenvolvimento Regional
DEPARTAMENTO / CAMPUS PROGRAMA
Educação / VIII Ecologia Humana e Gestão Socioambiental
Biodiversidade Vegetal
Ciências Exatas e da Terra / II Educação / VII e VIII
Mestrado em Biodiversidade Vegetal com Ênfase na Flora da Bahia
Fonte: PPG/UNEB
Para atingir seus objetivos, a UNEB conta com recursos próprios e o apoio institucional e/ou
financeiro de outras instituições universitárias federais e estaduais, de órgãos federais - como o
Conselho Nacional de Pesquisa – CNPq e a CAPES, e ainda, de órgãos internacionais, a exemplo
do convênio UNEB/Universidade do Quebec/Canadá.
Em paralelo ao trabalho de capacitação, a UNEB passa a ser cada vez mais convocada, também
no meio da comunidade, a apresentar soluções inovadoras que possibilitem transformar uma
realidade adversa vivenciada por amplos estratos da população. Através da Pró-Reitoria de
Extensão - PROEX, vem incentivando o intercâmbio entre a Universidade e a sociedade, com o
oferecimento de cursos e o desenvolvimento de programas e projetos envolvendo docentes,
discentes e técnicos da instituição. Não é um trabalho fácil, pois exige empenho, dedicação e a
disposição para lidar com as vicissitudes do mundo contemporâneo. É destinar um novo olhar
sobre as práticas e políticas educacionais fora das salas de aula, problematizando as questões
implicadas nos processos. Este vínculo com a sociedade tem, ano a ano, crescido de forma
expressiva. O eixo temático dos trabalhos desenvolvidos abrangeu áreas de necessidades
diversificadas, com destaque para as ações no campo da educação, cultura e tecnologia,
cidadania, meio ambiente, saúde e qualidade de vida e desenvolvimento rural.
Tais atividades extensionistas fomentam discussões e reflexões que complementam a formação
profissional e fortalecem a participação da comunidade acadêmica, buscando atender as
necessidades e expectativas da sociedade em que está inserida.
1.3 Demonstração das variações patrimoniais
O Conselho de Administração da Universidade – CONSAD, através da Resolução no 001, de 27
de fevereiro de 2008, apresentada a seguir, aprovou a prestação de contas referente ao
exercício de 2007.
1.4 Demonstração da viabilidade de manutenção dos cursos que oferece
A Instituição disponibilizou, para o ano de 2010, os recursos do governo estadual, sua maior
fonte de renda, federal e própria, conforme especificação apresentada na Tabela 8, a seguir.
Tabela 8: Orçamento fiscal da UNEB para o ano 2010
ESPECIFICAÇÃO (PROJETO/ATIVIDADE) FONTE VALOR (R$)
Encargos com Benefícios Especiais Próprias do Tesouro 10.000
Assistência Médica aos Servidores Públicos e Seus Dependentes – PLANSERV
Próprias do Tesouro 6.798.000
Manutenção dos Serviços Técnicos e Administrativos
Próprias do Tesouro Recursos de Outras Fontes
24.121.000
Administração de Pessoal e Encargos Próprias do Tesouro 36.664.000
Administração de Pessoal Sob Regime Especial de Contratação
Próprias do Tesouro 3.842.000
Encargos com Concessionárias de Serviços Públicos Próprias do Tesouro 5.000.000
Manutenção dos Serviços de Informática Próprias do Tesouro 1.838.000
Publicidade de Utilidade Pública – Vestibular da UNEB
Próprias do Tesouro 50.000
Comunicação Legal Próprias do Tesouro 100.000
Auxílios Transporte e Alimentação aos Servidores e Empregados Públicos
Próprias do Tesouro 8.000.000
Qualificação e Capacitação Continuada de Profissionais da Educação Superior – UNEB
Próprias do Tesouro 150.000
Realização de Cursos de Educação à Distância: Inclusão Social – UNEB
Recursos de Outras Fontes Próprias do Tesouro
1.056.000
Implementação do Projeto de Inclusão Social com Ações Afirmativas – UNEB
Próprias do Tesouro 200.000
Estruturação e Ampliação de Programas Especiais de Graduação Voltados para a Inclusão Social – UNEB
Próprias do Tesouro 130.000
Apoio ao Projeto Universidade para Todos – UNEB Recursos de Outras Fontes
Próprias do Tesouro 4.020.000
Avaliação Institucional – UNEB Próprias do Tesouro 200.000
Implantação de Canais e Veículos de Articulação entre Universidade e Sociedade – UNEB
Próprias do Tesouro 100.000
ESPECIFICAÇÃO (PROJETO/ATIVIDADE) FONTE VALOR (R$)
Implementação de Modelo de Gestão Descentralizada – UNEB
Próprias do Tesouro 1.179.000
Gestão das Atividades do Ensino de Graduação a Cargo dos Departamentos – UNEB
Recursos de Outras Fontes Próprias do Tesouro
10.900.000
Gestão das Atividades do Ensino de Pós-Graduação a Cargo dos Departamentos
Recursos de Outras Fontes Próprias do Tesouro
440.000
Gestão das Atividades de Pesquisa a Cargo dos Departamentos – UNEB
Recursos de Outras Fontes Próprias do Tesouro
680.000
Gestão de Atividades e Ações de Extensão a Cargo dos Departamentos – UNEB
Recursos de Outras Fontes Próprias do Tesouro
780.000
Gestão de Programas, Projetos e Ações de Extensão Universitária – UNEB
Recursos de Outras Fontes Próprias do Tesouro
3.200.000
Processo Seletivo de Segmentos Universitários – UNEB
Recursos de Outras Fontes Próprias do Tesouro
2.600.000
Gestão do Programa de Integração da UNEB com a Educação Básica
Próprias do Tesouro 60.000
Processo Seletivo de Candidatos através do Vestibular – UNEB
Recursos de Outras Fontes Próprias do Tesouro
11.100.000
Gestão de Programas, Projetos e Ações Acadêmico-Administrativas do Ensino de Graduação – UNEB
Recursos de Outras Fontes Próprias do Tesouro
1.850.000
Assistência ao Estudante Universitário – UNEB Próprias do Tesouro 1.530.000
Administração de Pessoal e Encargos do Magistério Superior – UNEB
Próprias do Tesouro 118.210.000
Administração de Pessoal do Magistério Superior sob o Regime Especial de Contratação – UNEB
Próprias do Tesouro 20.698.000
Gestão do Acervo Bibliográfico da UNEB Próprias do Tesouro 1.400.000
Administração de Programas da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas – PGDP
Próprias do Tesouro 120.000
Gestão de Programas, Projetos e Ações de Planejamento – PROPLAN
Próprias do Tesouro 200.000
Ampliação de Unidades Universitárias – UNEB Próprias do Tesouro 500.000
Construção de Unidades Universitárias – UNEB Próprias do Tesouro 1.500.000
Recuperação de Unidades Universitárias – UNEB Próprias do Tesouro 2.600.000
Reparação das Instalações Físicas – UNEB Próprias do Tesouro 2.000.000
ESPECIFICAÇÃO (PROJETO/ATIVIDADE) FONTE VALOR (R$)
Equipamento e Reequipamento de Unidades Universitárias – UNEB
Próprias do Tesouro 700.000
Publicidade Institucional – Ações da UNEB Próprias do Tesouro 200.000
Difusão Tecnológica a Cargo do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento – UNEB
Próprias do Tesouro 40.000
Gestão e Gerenciamento da Pesquisa e da Pós-Graduação da UNEB
Próprias do Tesouro Recursos de Outras Fontes
2.259.000
Gestão dos Projetos e Ações do Centro de Estudos das Populações Afro-Indígenas Americanas – CEPAIA – UNEB
Próprias do Tesouro 100.000
Apoio a Formação de Alfabetizadores de Jovens e Adultos – UNEB
Próprias do Tesouro Recursos de Outras Fontes
230.000
Apoio ao Desenvolvimento da Educação de Jovens e Adultos – UNEB
Próprias do Tesouro Recursos de Outras Fontes
10.964.000
Preservação do Complexo Histórico e Arqueológico de Canudos – UNEB
Próprias do Tesouro 100.000
Implantação e Funcionamento do Centro de Estudos Estratégicos do Semiárido – UNEB
Próprias do Tesouro 100.000
Desenvolvimento e Fortalecimento da Base Científica e Tecnológica da UNEB
Próprias do Tesouro Recursos de Outras Fontes
2.800.000
Desenvolvimento de Pesquisas e Tecnologias no Setor de Energias Renováveis – UNEB
Próprias do Tesouro Recursos de Outras Fontes
100.000
Criação e Implementação de Redes de Pesquisa da UNEB
Próprias do Tesouro 200.000
Criação e Implementação de Redes de Conhecimento da UNEB
Próprias do Tesouro 150.000
Fomento à Pesquisa para o Desenvolvimento Econômico e Social – UNEB
Próprias do Tesouro 150.000
Melhoria da Infra-Estrutura Científica e Tecnológica da UNEB
Próprias do Tesouro 200.000
Desenvolvimento de Estudos, Projetos e Pesquisa em Ciência e Tecnologia - UNEB
Próprias do Tesouro Recursos de Outras Fontes
1.250.000
Gestão de Projetos e Ações da Editora da UNEB Próprias do Tesouro
Recursos de Outras Fontes 1.000.000
Apoio ao Projeto de Incubadora de Empresas a Cargo do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento – UNEB
Próprias do Tesouro 40.000
Apoio Analítico e Tecnológico ao Setor Produtivo a Cargo do Centro de Pesquisa Tecnológica – UNEB
Próprias do Tesouro 220.000
Expansão da Pós-Graduação da UNEB Próprias do Tesouro 800.000
ESPECIFICAÇÃO (PROJETO/ATIVIDADE) FONTE VALOR (R$)
Gestão do Museu de Ciências e Tecnologia – MCT/UNEB
Próprias do Tesouro 200.000
Garantia de Qualidade e Normatização a Cargo do Centro de Pesquisa Tecnológica – UNEB
Próprias do Tesouro 50.000
Operação Especial – Cumprimento de Sentença Judiciária
Próprias do Tesouro 140.000
Operação Especial – Encargos com Obrigações Tributárias e Contributivas
Recursos de Outras Fontes 429.000
Total 296.248.000
Fonte: PROPLAN/UNEB
Através do exame dos dados, pode ser verificado que existe uma previsão de recursos
orçamentários, tanto para a manutenção da vida vegetativa da Universidade, quanto para o
desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão, e que o governo do Estado da
Bahia vem realizando, efetivamente, o que está planejado, ou seja, repassando regularmente
os recursos previstos no orçamento.
O orçamento para o ano de 2010 foi elaborado com base na Lei Estadual nº 11.630 de 30 de dezembro
de 2009.
1.5 Regularidade fiscal e parafiscal
A situação fiscal e parafiscal da UNEB é regular e pode ser comprovada na Administração
Central da Universidade, através dos seguintes documentos relacionados no Quadro 3.
Quadro 3: Documentos utilizados para comprovar a situação fiscal e para fiscal da instituição
DOCUMENTO NÚMERO
Cartão de inscrição no CNPJ 14.485.841/0001-40
Certidão negativa de débitos tributários 2011101640
Certidão conjunta positiva com efeitos de negativa de débitos relativos aos tributos federais e à dívida ativa da união
6368.8C42.F542.0F73
Certidão positiva com efeitos de negativa de débitos relativos às contribuições previdenciárias e às de terceiros
815222010-04001011
Certificado de regularidade do FGTS – CRF 2011021203361268038167
1.6 Legislação que credencia a UNEB
A UNEB tem sua condição jurídica pautada em Leis, Portarias e Resoluções que a credenciam
como instituição de ensino superior. São elas:
• Portaria do Ministério da Educação e do Desporto no 909, de 31 de julho de 1995.
• Decreto Governamental no 13.664, de 8 de fevereiro de 2012.
• Lei no 7.176 de 10 de setembro de 1997.
Excetuando a Lei no 7.176/1997, os demais documentos aqui referenciados encontram-se
apresentados a seguir:
Salvador, Bahia · Quarta-feira 8 de Fevereiro de 2012 Ano · XCVI · No 20.775
DECRETO Nº 13.664 DE 07 DE FEVEREIRO DE 2012
Dispõe sobre o Recredenciamento da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), e dá outras
providencias.
O GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições, e com amparo no disposto
do § 2º do art. 3º da Lei nº 7.308, de 02 de fevereiro de 1998, e tendo em vista o constante do
Processo CEE nº 0069238-1/2010,
D E C R E T A
Art. 1º – Fica Recredenciada, pelo período de 8 (oito) anos, a Universidade do Estado da Bahia
(UNEB), Autarquia Estadual, com sede e foro na cidade do Salvador e atuação em todo o Estado
da Bahia, na forma do Parecer CEE nº 423/2011, publicado no Diário Oficial do Estado, edição
de 16 de dezembro de 2011.
Art. 2º – Ficam homologadas as Resoluções nº 863/2011 e nº 864/2011, ambas de 18 de
novembro de 2011, do Conselho Universitário – CONSU, da Universidade do Estado da
Bahia – UNEB, que aprovou as alterações introduzidas no Estatuto e no Regimento Geral
da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), respectivamente, da referida Autarquia, que
com este se publica.
Art. 3º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Palácio do Governo do Estado da Bahia, em 07 de fevereiro de 2012.
JAQUES WAGNER Governador
Rui Costa Secretário da Casa Civil
Osvaldo Barreto Filho Secretário da Educação
1.7 Recursos didáticos e tecnológicos
1.7.1 Biblioteca
Para o fortalecimento das ações de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas em seus
Departamentos, a UNEB dispõe de um sistema de bibliotecas, formado por uma central e vinte
e três setoriais, localizadas nos diversos campi, vinculadas tecnicamente à primeira e,
administrativamente, à direção dos Departamentos.
A Biblioteca Central está localizada no Campus I. Possui uma área total de 1.040 m², sendo 167
m² destinados ao acervo e 188 m² ao salão de leitura. Funciona de segunda à sexta no horário
de 7h30min às 21h30min e, aos sábados, das 8h às 12:00 h. É formada por uma equipe técnico-
administrativa composta de 11 bibliotecários, 09 cargos comissionados, 08 técnicos
universitários, 08 estagiários e 03 prestadores de serviços, totalizando 39 colaboradores.
É de sua competência:
• Coordenar tecnicamente as atividades das bibliotecas do sistema, promovendo a
integração das mesmas;
• Promover a ampliação, atualização e conservação do acervo bibliotecário;
• Realizar o processamento técnico do acervo;
• Normatizar a bibliografia da produção acadêmica da UNEB;
• Disponibilizar o acervo aos usuários para consulta e empréstimos, de acordo com o
regulamento do sistema;
• Orientar alunos, professores e técnicos quanto à normatização de trabalhos acadêmicos;
• Capacitar o usuário na busca da informação, presencial e virtual, através de
treinamentos, cursos e visitas programadas;
• Efetuar empréstimo interbibliotecário, através do e-mail [email protected];
• Intermediar a busca da informação em outros espaços físicos, através do COMUT e BIREME;
• Promover a capacitação do pessoal da área; e
• Proceder reservas e renovações, via web.
O acervo é adquirido através da compra e/ou doação, e a aquisição é realizada através da
indicação dos Departamentos, pesquisa em catálogos de editoras, além de outras fontes. É
constituído de publicações diversificadas. Embora abrangendo todas as áreas do conhecimento,
o acervo prioriza os cursos oferecidos pela Instituição. A sua atualização e expansão permitem
que a Biblioteca Central e as Setoriais atendam as demandas da comunidade acadêmica. O
acesso se dá através da base de dados bibliográficos, utilizando-se do software ORTODOCS. A
descrição bibliográfica obedece ao padrão MARC de catalogação. São oferecidos os serviços de
acesso ao Portal da CAPES, que permite ao usuário consultar e baixar resumos e textos
completos de mais de 12.479 títulos de periódicos mais renomados - nacionais e estrangeiros, e
ao Banco de Teses e Dissertação do IBICT.
O empréstimo informatizado está disponível na BC e em mais 18 (dezoito) Setoriais. As demais
serão contempladas com este serviço após a aquisição e instalação de equipamentos
necessários para a implantação do sistema. A pesquisa ao acervo e à internet é de livre acesso
pelo usuário, sendo disponibilizados doze computadores para consulta à base de dados.
Em 2006, foi adquirido o software Pergamum, desenvolvido pela PUC/PR, o qual possibilita ao
usuário acessar, via internet, o catálogo do acervo, proceder renovações e reservas de livros,
consultar e acompanhar o histórico de empréstimo e devolução, usufruir da agilidade do
empréstimo informatizado, receber via e-mail comprovantes de renovações e reservas, e alertas
sobre o vencimento dos prazos de empréstimos ou a chegada de novas aquisições, conforme a
área de interesse. O endereço para acessar o catálogo on-line é www.biblioteca. uneb.br.
A BC abriga o Núcleo de Educação Especial (Braille) - projeto que visa disponibilizar o acesso de
informações aos deficientes visuais que fazem parte da comunidade acadêmica. Neste setor,
encontram-se disponibilizados dois programas específicos: o DOS VOX e o JAWS - que
permitem aos deficientes visuais o acesso à e-mails e textos diversos, local ou virtual. São mais
de 3.000 títulos traduzidos em viva voz. Conta, também, com os ledores (pessoas voluntárias
que se disponibilizam a ler livros do acervo da biblioteca para os deficientes visuais).
Dentre os projetos em desenvolvimento pela BC, o da Biblioteca Comunitária merece destaque.
Trata-se de um projeto que pretende instalar uma Unidade que atenda a demanda de pesquisa
escolar e acesso à leitura das comunidades circunvizinhas da UNEB/Campus I,
reconhecidamente carentes deste tipo de equipamento cultural.
Dispõe de um acervo diversificado em áreas do conhecimento, totalizando, com as demais
setoriais, 156.803 títulos e 426.328 exemplares. A atualização e expansão do acervo dotam as
bibliotecas de novos títulos e edições, aumentando o número de exemplares e de títulos da
coleção lastro, para atender a demanda. É dada prioridade a aquisição para os cursos recém
implantados e em processo de reconhecimento.
No ano de 2012, foram adquiridos, através dos cursos da PARFOR, uma grande quantidade de
acervo atualizado, distribuído para os pólos que sediam os cursos, para todos os cursos de
graduação da Plataforma.
A Tabela 9 a seguir apresentada, possibilita a visualização da distribuição deste acervo entre a
BC e as demais setoriais da UNEB.
Tabela 9: Quantitativo do acervo bibliográfico das bibliotecas da UNEB
C. LOCALIDADE DEPARTAMENTO TÍTULOS EXEMPLARES
I Salvador
Ciências Humanas Ciências da Vida
Educação Ciências Exatas e da Terra
28.751 79.683
II Alagoinhas Educação
Ciências Exatas e da Terra 11.791 31.398
III Juazeiro Ciências Humanas
Tecnologias e Ciências Sociais 12.920 31.534
IV Jacobina Ciências Humanas 7.901 20.125
V S. Antônio de Jesus Ciências Humanas 10.269 26.152
VI Caetité Ciências Humanas 6.725 17.741
VII Senhor do Bonfim Educação 7.374 21.241
VIII Paulo Afonso Educação 4.825 12.923
IX Barreiras Ciências Humanas 6.047 17.179
X Teixeira de Freitas Educação 9.695 24.706
XI Serrinha Educação 5.812 19.191
XII Guanambi Educação 5.768 15.533
XIII Itaberaba Educação 4.474 13.473
XIV Conceição do Coité Educação 4.690 13.878
XV Valença Educação 3.207 9.604
XVI Irecê Ciências Humanas e Tecnologias 3.614 9.320
XVII Bom Jesus da Lapa Ciências Humanas e Tecnologias 2.424 7.959
XVIII Eunápolis Ciências Humanas e Tecnologias 4.975 11.419
C. LOCALIDADE DEPARTAMENTO TÍTULOS EXEMPLARES
XIX Camaçari Ciências Humanas e Tecnologias 3.783 10.966
XX Brumado Ciências Humanas e Tecnologias 4.075 8.021
XXI Ipiau Ciências Humanas e Tecnologia 2.251 7.198
XXII Euclides da Cunha Ciências Humanas e Tecnologias 1.265 4.653
XXIII Seabra Ciências Humanas e Tecnologias 2.138 7.059
XXIV Xique-Xique Ciências Humanas e Tecnologia 2.029 5.372
TOTAL 156.803 426.328
Fonte: Pergamum (Geral do Acervo / Modo de Aquisição (05.12.2012)
De acordo com o Sistema Pergamum utilizado nas Bibliotecas da UNEB, encontram-se inscritos
na BC no Campus I, 6.610 discentes dos cursos de graduação, 1.654 discentes dos cursos de
pós-graduação, 650 docentes, 21 docentes visitantes, 937 funcionários, 157 prestadores de
serviços, e 237 estagiários, totalizando 10.266 usuários.
Não existe o serviço de reprografia dentro da biblioteca e sim, no Campus, embora os usuários possam
retirar o material bibliográfico para reproduzi-lo parcialmente, indicando as fontes de referências.
1.7.2 Laboratórios
Para auxiliar nas atividades de graduação, pós-graduação e pesquisa, a UNEB mantém nos seus
diversos Departamentos, laboratórios equipados, permanentemente, com materiais didáticos,
disponibilizados para a realização de aulas práticas e outros estudos. Estes laboratórios estão
distribuídos, conforme especificação no Quadro 4.
Quadro 4: Laboratórios da UNEB
C. LOCAL DEPART. LABORATÓRIO
I Salvador
Ciências Humanas
Informática I
Informática II
Ciências Sociais Aplicada
Ciências da Vida
Biologia
Bromotalogia
Microbiologia
C. LOCAL DEPART. LABORATÓRIO
I Salvador
Ciências da Vida
Parasitologia
Nurição I
Nutrição II
Ciências Biológicas (implantação)
Farmacobotânica
Farmacologia
Biofísica
Análise Sensorial
Fisiologia
Anatomia Humana
Enfermagem
Educação
Informática
Matemática
Núcleo De Estudos Inteligentes (NEI)
Ciências Exatas e da Terra
Analítico De Substâncias Químicas
Artes
Automação Industrial (em implantação)
Física
Fotografia
Imagem
Mêcanica dos Solos
Preparo de Substâncias Químicas
Quadrinhos (em implantação)
Serigrafia
Urbanismo
Microinformática - Lami I
Microinformática – Lami II
Microinformática – Lami III
Laboratório de Química I
Laboratório de Química II
Laboratório de Química III
Laboratório de Química IV
Laboratório de Química V
Laboratório de Química VI (em implantação)
Laboratório de Química VII (em implantação)
Laboratório de Química VIII (em implantação)
C. LOCAL DEPART. LABORATÓRIO
II Alagoinhas
Educação
Informática
Letras (em implantação)
História (em implantação))
Educação Física (em implantação)
Ciências Exatas e da Terra
Laboratório de Informática I
Laboratório de Informática II
Laboratório de Informática III
Laboratório Multidisciplinar de Apoio à Pesquisa (LABMAP)
Laboratório de Matemática
Laboratório de Biologia I
Laboratório de Biologia II
Laboratório de Biologia III
Laboratório de Biologia IV
Laboratório de Física
Laboratório de Anatomia
Laboratório de Solos
Laboratório de Germinação
Laboratório de Química
Laboratório de Genética
Laboratório de Recursos do Mar
Museu de Zoologia
Herbário
III Juazeiro Tecnologias e
Ciências Sociais
Solos
Biotecnologia
Biologia
Hidráulica
Sementes
Fitopatologia
Entomologia
Olericultura
Botânica (Herbarium)
Informática
Estudos Jurídicos
Geologia
Mecânica
C. LOCAL DEPART. LABORATÓRIO
III Juazeiro
Tecnologias e Ciências Sociais
Produção Animal
Meio Ambiente (implantação)
Ciências Humanas
Laboratório de Alfabetização e Letramento
Laboratório de Áudio e Vídeo
Laboratório de Práticas Pedagógicas
Laboratório de Radiojornalismo
Laboratório de Redação Jornalística
Laboratório Interdisciplinar de Pesquisa em Multimeios
IV Jacobina Ciências Humanas
Avaliação Física e Prescrição de Atividade Física (em
implantação)
Núcleo de Prática Jurídica do Curso de Direito (em
implantação)
Geociências
Ambiente De Línguas
Informática
Geoprocessamento e Cartografia
Avaliação Física e Prescrição de Atividade Física
Núcleo De Prática Jurídica
V Santo Antônio
de Jesus Ciências Humanas
Geoprocessamento
Geociências
Línguas
Ciências Humanas (implantação)
História
VI Caetité Ciências Humanas
Ensino de Ciências (em implantação)
Informática
Cartografia e Fotogrametria
Biologia
Idiomas
Geoprocessamento
Matemática
Ensino De Ciências
Botânica
VII Senhor do
Bonfim Educação
Física
Geociências
Ensino I
C. LOCAL DEPART. LABORATÓRIO
VII Senhor do
Bonfim Educação
Ensino II
Ensino III
Laboratório de Aulas Práticas I
Laboratório de Aulas Práticas II
Zoologia
Microbiologia Industrial
Botânica
Ecologia
Parasitologia
Biologia Molecular e Celular
Desenho Geométrico
Infolab I
Infolab II
Paleontologia
Palinologia
Estatística
Genética
Laboratórios de Enfermagem (em implantação)
VIII Paulo Afonso Educação
Biologia e Engenharia de Pesca
Matemática
Informática
Educação/Ecologia/Antropologia (implantação)
IX Barreiras Ciências Humanas
Ensino de Matemática (em implantação)
Biologia (em implantação)
Máquinas e Mecanização
Água e Solos
Química
Matemática
Biologia – LABGENE
Produção Animal
Água e Solos
Química
Topografia
Microbiologia
Entomologia – Fitopatologia – Biologia
Informática
C. LOCAL DEPART. LABORATÓRIO
IX Barreiras Ciências Humanas
Microscopia
Produção Animal
Máquinas e Mecanização
Agrometereologia
IX Barreiras Ciências Humanas
Viveiro
Herbário
Educação Ambiental (implantação)
Contabilidade
Grupo de Pesquisa em Cultura, Resistência, Etnia e Linguagem (CREU)
Laboratório de Estudo da Diversidade Lingüística e Sócio-Cultural Suzana Cardoso (LEDLINSC) (em implantação)
Núcleo de Leitura na Escrita de Si (em implantação)
X Teixeira de
Freitas Educação
Informática
Biologia
Química
Zoologia e Botânica
XI Serrinha Educação
Cartografia (LACARD)
Geografia (LIEGEO)
Informática
Informática (Cpct – Centro De Pesquisa Em Culturas E Tecnologias)
XII Guanambi Educação
Biofísica
Bioquímica
Anatomia E Fisiologia
Microscopia
Enfermagem
XII Guanambi Educação Laboratório de Atividade Física e Saúde: Avaliação e Musculação
Laboratório de Biologia GAMA (Grupo de Apoio ao Meio Ambiente: Pesquisa em Áreas de Bacias Hidrográficas do Semi-Árido do Estado da Bahia)
XIII Itaberaba Educação Informática
XIV Conceição do
Coité Educação
Análise Documental (em implantação)
Tv WEB da UNEB (em implantação)
Informática
C. LOCAL DEPART. LABORATÓRIO
XIV Conceição do
Coité Educação Análise Documental
XV Valença Educação Informática
Arte em Cena
XVI Irecê Ciências Humanas
e Tecnologias Informática
XVII Bom Jesus da
Lapa Ciências Humanas
e Tecnologias Informática
XVIII Eunápolis Ciências Humanas
e Tecnologias
Hospitalidade (em implantação)
Ensino de História (em implantação)
Alimentos e Bebidas (implantação)
XIX Camaçari Ciências Humanas
e Tecnologias
Informática
NUPE (em implantação)
Laboratório de Prática Jurídica (em implantação)
Laboratório de Prática Contábil (implantação)
XX Brumado Ciências Humanas
e Tecnologias Informática
XXI Ipiaú Ciências Humanas
e Tecnologias Informática
XXII Euclides da
Cunha Ciências Humanas
e Tecnologias
Informática
Línguas
XXIII Seabra Ciências Humanas
e Tecnologias
Laboratório de Ensino de Língua Inglesa (LABIN)
Informática
Laboratório de Pesquisa em Literatura, Lingüística, Baianidades e Cultura da Chapada (LLBCC)
XXIV Xique-Xique Ciências Humanas
e Tecnologias Informática
Fonte: Departamentos dos Campi/UNEB E UDO/UNEB
1.8 Credibilidade Institucional
A UNEB tem atuado, buscando comprometer-se cada vez mais com a sua missão de produzir
conhecimento, divulgá-lo, disponibilizá-lo e torná-lo acessível a um universo populacional cada
vez maior. Isto requer práticas cotidianas de avaliação da sua ação e dos impactos causados no
contexto onde está inserida. Assim, ela tem se incluído nos processos sociais e acadêmicos,
onde, além das questões relacionadas ao ensino, ela constantemente desenvolve programas e
ações, bem como atividades de pesquisa e extensão para a excelência dos seus cursos de
graduação e pós-graduação.
Neste sentido, a educação superior significa muito mais para um país do que a formação de
bons profissionais. Um sistema de educação, solidamente enraizado nos problemas que
desafiam o desenvolvimento social, produz conhecimento e gera inovações tecnológicas a
partir dos seus projetos de cursos.
Os projetos pedagógicos dos cursos de graduação existentes na UNEB têm se ocupado da
organização didático-pedagógica, possibilitando contemplar as especificidades dos Territórios
de Identidade de abrangência de cada Departamento em que são atendidos pelos cursos e, ao
mesmo tempo, garantir uma base de temas comuns a serem trabalhados por professores e
estudantes, articulando as atividades de ensino às de pesquisa e extensão. A implantação
desses cursos obedece às necessidades da demanda por formação pessoal e profissional do
cidadão e, consequentemente, com o desenvolvimento do contexto onde ele se insere.
A integralização dos currículos é acompanhada e subsidiada por avaliações contínuas e
processuais dos próprios sujeitos da ação, visando à qualidade do trabalho docente, a
aprendizagem dos alunos, o desenvolvimento da pesquisa e a relação entre diferentes
atividades acadêmicas.
Nas práticas acadêmicas desenvolvidas pela UNEB, se incluem também as oriundas do avanço
da tecnologia. As discussões em ambientes virtuais de aprendizagem, docência online e
aprendizagem à distância já fazem parte dos documentos norteadores das políticas públicas de
educação em nosso país, bem como são objeto de investigação do mundo acadêmico. A UNEB
já tem uma cultura incorporada de utilização das Tecnologias da Informação e da Comunicação
(TIC’s) em suas atividades acadêmicas, com grupo de pesquisa consolidado no Programa de
Pós-Graduação em Educação e Contemporaneidade, vasta produção publicada e utilização da
plataforma moodle nos cursos presenciais.
A UNEB possui também uma produção acadêmica consolidada, que remonta ao ano de 1998, onde
a educação a distância iniciada com o curso piloto de Administração no ano 2007, foi ampliada com
o Programa Universidade Aberta do Brasil. Embora atualmente toda a oferta de EaD pela UNEB seja
originária de convênios com outras instituições, especialmente com a adesão aos Programas
Universidade Aberta do Brasil - UAB, PARFOR e Programa Nacional de Administração Pública –
PNAP, a intenção da Universidade é incorporar esta modalidade de ensino como oferta contínua,
através da implantação de infraestrutura e da constituição de uma cultura específica, ampliando
assim a sua possibilidade de oferta e a abrangência regional, além de fortalecer seu papel/missão
de ampliar e democratizar o acesso à educação superior no estado.
Nesta perspectiva, a extensão em suas diretrizes, caminha não apenas para superação das
vulnerabilidades e riscos sociais desta população excluída, mas também para a expressão de
suas potencialidades e desejos, reconhecendo sua identidade social, promovendo ações de
integração e de qualificação sócio-profissional, criando espaços e reconhecimento para o
exercício da cidadania.
Fundamentando-se no seguinte conceito:
É um processo educativo, cultural e científico que articula ensino e pesquisa, de forma
indissociável e viabiliza a relação transformadora entre Universidade e sociedade. É uma via de
mão dupla, com trânsito assegurado à comunidade acadêmica, que encontrará na sociedade, a
oportunidade de elaboração da práxis de um conhecimento científico. (Plano Nacional de
Extensão Universitária, 2001, p. 29)
A pesquisa vitaliza as ações da Universidade e concorre na aspiração de institucionalizar o
conhecimento através da consolidação de uma cultura científica no universo acadêmico,
desenvolvendo estudos e acompanhando programas de pesquisa de acordo com as diretrizes e
políticas de educação superior do Estado e do País, bem como facilitando e fortalecendo
relações intradepartamentais e interinstitucionais, levando, através da articulação com a
extensão, o conhecimento produzido na Universidade aos demais segmentos sociais, tanto nas
áreas da educação e cultura, como da ciência e da tecnologia.
Além desta, a UNEB tem respondido de forma satisfatória aos procedimentos de avaliação
adotados pelo MEC e pelo Conselho Estadual de Educação – CEE. A avaliação institucional
sistematizada por estes organismos investiga além da formação acadêmica, a atuação de
professores e as condições institucionais de infra-estrutura que as instituições de ensino superior
oferecem. Com essa prática, cria-se um dispositivo regulador para conceder o reconhecimento ou
a renovação dos cursos de graduação e até o recredenciamento das Universidades.
Assim, a UNEB vem participando regularmente das avaliações, seja através do reconhecimento
dos seus cursos, seja através dos mecanismos específicos adotados pelo MEC. De 1998 até
2003, ela participou do Exame Nacional de Cursos - ENC, quando este foi substituído pelo
Exame Nacional do Desempenho dos Estudantes (ENADE).
Em 2004, com a implantação do ENADE pelo SINAES, novas dimensões passaram a ser
investigadas também para a Instituição e para o Curso onde ele está sendo realizado. O
ENADE é aplicado periodicamente e para tanto, o MEC define as áreas e cursos que serão
examinados a cada ano.
Desde a sua implantação, a UNEB vem participando regularmente deste Exame, onde inúmeros
cursos já foram avaliados, obtendo conceitos que variaram entre 3 e 5. São atribuídos conceitos
a cada uma e ao conjunto das dimensões avaliadas, numa escala de cinco níveis, sendo os níveis
4 e 5 indicativos de pontos fortes, os níveis 1 e 2 indicativos de pontos fracos e o nível 3
indicativo do mínimo aceitável para os processos de autorização, reconhecimento e renovação
de reconhecimento de cursos e de credenciamento e recredenciamento de Instituições.
Os conceitos obtidos pela UNEB no ENADE realizado em 2006, 2007, 2008 e 2009 podem ser
verificados nas Tabelas 9, 10, 11 e 12 apresentadas a seguir, informando que dos ursos
avaliados, alguns não tiveram a participação do grupo de concluintes, por se tratar de cursos
novos que não apresentavam, ainda, alunos em fase de conclusão.
Tabela 10: Resultado da avaliação do ENADE/2006
CAMPUS/ MUNICÍPIO
CURSO
MÉDIA DA FORMAÇÃO
GERAL
MÉDIA DO COMPONENTE
ESPECÍFICO
MÉDIA GERAL
ENADE CONCEITO
IDD CONCEITO
ING. CONC. ING. CONC. ING. CONC.
I / Salvador
Turismo e Hotelaria
61,6 23,0 58,8 56,5 29,0 52,7 4 1
Ciências Contábeis
52,7 26,0 29,2 32,4 27,0 49,9 4 3
Desenho Industrial
53,1 24,0 54,7 62,9 22,0 57,6 5 3
Comunicação Social
46,2 11,0 35,8 58,9 30,0 62,5 5 5
CAMPUS/ MUNICÍPIO
CURSO
MÉDIA DA FORMAÇÃO
GERAL
MÉDIA DO COMPONENTE
ESPECÍFICO
MÉDIA GERAL
ENADE CONCEITO
IDD CONCEITO
ING. CONC. ING. CONC. ING. CONC.
III / Juazeiro Comunicação
Social 44,0 00 33,0 00 33,0 00 SC SC
IV / Jacobina Direito 54,1 00 46,2 00 25,0 00 SC SC
V / Santo Antônio de
Jesus Administração 51,5 42,0 43,2 53,6 31,0 54,4 5 4
VII / Senhor do Bonfim
Ciências Contábeis
54,9 00 28,5 00 31,0 00 SC SC
IX / Barreiras Ciências
Contábeis 54,1 47,0 23,5 31,8 50,0 54,6 4 3
XI / Serrinha Administração 57,9 00 44,9 00 32,0 00 SC SC
XII / Guanambi Administração 49,6 00 39,7 00 31,0 00 SC SC
XVII / Bom Jesus da Lapa
Administração 56,1 00 46,2 00 28,0 00 SC SC
XIX / Camaçari Ciências
Contábeis 50,4 27,0 26,9 34,4 65,0 55,1 4 4
Fonte: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP
Tabela 11: Resultado da avaliação do ENADE/2007
CAMPUS/ MUNICÍPIO
CURSO
MÉDIA DA FORMAÇÃO
GERAL
MÉDIA DO COMPONENTE
ESPECÍFICO
MÉDIA GERAL
ENADE CONCEITO
IDD CONCEITO
ING. CONC. ING. CONC. ING. CONC.
I / Salvador
Enfermagem 13,0 58,3 9,0 41,7 10,0 45,9 2 3
Farmácia 67,1 - 46,3 - 51,5 - SC SC
Fisioterapia 33,4 - 20,8 - 24,0 - SC SC
Fonoaudiologia 18,4 12,5 19,6 22,9 19,3 20,3 1 SC
II / Alagoinhas Educação
Física 51,8 - 55,3 - 54,4 - SC SC
III / Juazeiro Agronomia 55,6 60,8 40,6 55,5 44,3 56,8 4 3
IV / Jacobina Educação
Física - 53,9 - 57,5 - 56,6 SC SC
IX / Barreiras Engenharia Agronômica
67,7 66,2 48,0 57,1 52,9 59,4 4 3
XII / Guanambi
Educação Física
11,1 51,1 11,6 48,7 11,4 49,3 2 SC
Enfermagem 60,4 - 29,6 - 37,3 - SC SC
Fonte: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP
Tabela 12: Resultado da avaliação do ENADE/2008
CAMPUS/ MUNICÍPIO
CURSO
MÉDIA DA FORMAÇÃO
GERAL
MÉDIA DO COMPONENTE
ESPECÍFICO
MÉDIA GERAL
ENADE CONCEITO
IDD CONCEITO
ING. CONC. ING. CONC. ING. CONC.
I / Salvador
Letras - 50,0 - 49,5 - 49,6 SC SC
Química 50,8 56,9 24,4 44,3 31,0 47,5 5 5
Pedagogia 53,8 53,6 52,1 60,7 52,5 58,9 4 3
Sistemas de Informação
59,0 52,8 33,7 43,8 40,0 46,0 5 3
II / Alagoinhas
Matemática 43,1 49,8 30,5 36,5 33,6 39,8 3 3
Letras 51,2 54,9 45,1 51,9 46,6 52,7 4 4
Ciências Biológicas
45,9 43,5 31,2 28,2 34,9 32,0 2 2
História 53,1 49,6 43,1 35,1 45,6 38,7 3 2
Análises de Sistemas
51,9 46,0 26,8 31,0 33,1 34,7 3 2
III / Juazeiro Pedagogia 48,4 52,0 47,6 51,6 47,8 51,7 3 3
IV / Jacobina
Letras 54,5 54,3 48,4 48,4 49,9 49,9 3 3
História 54,3 48,8 41,0 39,1 44,3 41,5 3 2
Geografia 54,5 50,5 38,3 37,9 42,3 41,0 3 2
V / Santo Antônio de
Jesus
Letras 41,3 59,3 55,5 61,5 51,9 61,0 5 SC
História 58,0 - 58,2 - 58,1 - SC SC
Geografia - 56,7 - 39,7 - 44,0 SC SC
VI / Caetité
Matemática 56,3 54,1 30,0 31,4 36,6 37,0 3 2
Letras 57,6 57,0 49,5 52,1 51,5 53,3 4 4
História 53,9 60,3 40,4 48,1 43,8 51,2 4 4
VII / Senhor do Bonfim
Matemática 47,2 49,3 26,4 35,1 31,6 38,6 3 SC
Ciências Biológicas
- 57,3 - 38,9 - 43,5 SC SC
VIII / Paulo Afonso
Matemática 50,4 49,8 26,8 31,2 32,7 35,9 3 2
Ciências Biológicas
58,2 58,6 33,2 36,2 39,4 41,8 3 3
Pedagogia 48,1 55,7 46,6 58,3 47,0 57,6 4 4
Engenharia da Pesca
48,0 51,3 35,9 38,9 38,9 42,0 2 3
IX / Barreiras
Matemática 50,8 - 20,4 - 28,0 - SC SC
Letras 53,6 54,6 37,6 48,8 41,6 50,2 3 4
Ciências Biológicas
54,6 45,5 32,5 27,4 38,0 31,9 2 1
CAMPUS/ MUNICÍPIO
CURSO
MÉDIA DA FORMAÇÃO
GERAL
MÉDIA DO COMPONENTE
ESPECÍFICO
MÉDIA GERAL
ENADE CONCEITO
IDD CONCEITO
ING. CONC. ING. CONC. ING. CONC.
IX / Barreiras Pedagogia 47,2 46,6 44,5 53,0 45,2 51,4 3 3
X / Teixeira de Freitas
Matemática 47,8 52,6 26,4 32,9 31,8 37,9 3 SC
Letras 57,8 61,7 45,4 52,6 48,5 54,9 4 SC
Ciências Biológicas
52,0 56,0 29,1 34,8 34,8 40,1 3 SC
Pedagogia 53,5 52,5 46,8 52,9 48,5 52,8 3 3
História 56,3 - 39,6 - 43,8 - SC SC
XI / Serrinha Pedagogia 58,4 51,0 51,6 58,3 53,3 56,5 4 3
Geografia 46,9 - 32,2 - 35,9 - SC SC
XII / Guanambi Pedagogia 52,0 53,4 50,4 55,6 50,8 55,1 4 3
XIII / Itaberaba
Letras 50,9 53,7 43,0 52,7 45,0 52,8 4 4
Pedagogia 47,2 45,3 43,1 48,1 44,1 47,4 3 2
História 51,0 - 37,4 - 40,8 - SC SC
XIV / Conceição do Coité
Letras - 52,2 - 44,8 - 46,6 SC SC
História 51,7 - 38,2 - 41,6 - SC SC
XVI / Irecê Letras 53,3 48,9 44,2 39,5 46,5 41,8 2 2
Pedagogia 50,3 53,0 48,2 57,9 48,7 56,6 4 4
XVII / Bom Jesus da Lapa
Pedagogia 44,4 50,1 42,0 53,9 42,6 52,9 3 4
XX / Brumado Letras 53,7 56,1 43,4 47,7 45,9 49,8 3 3
XXI / Ipiaú Letras - 55,1 - 48,7 - 50,3 SC SC
XXII / Euclides da Cunha
Letras 54,9 56,5 45,7 52,1 48,0 53,2 4 4
XXIII / Seabra Letras 54,5 59,6 41,4 53,9 44,7 55,3 4 5
XXIV / Xique-Xique
Letras 49,0 53,0 40,2 45,7 42,4 47,5 3 3
Fonte: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP
Tabela 13: Resultado da avaliação do ENADE/2009
CAMPUS/ MUNICÍPIO
CURSO
MÉDIA DA FORMAÇÃO
GERAL
MÉDIA DO COMPONENTE
ESPECÍFICO
MÉDIA GERAL
ENADE CONCEITO
IDD CONCEITO
ING. CONC. ING. CONC. ING. CONC.
I / Salvador
Administração - 66,80 - 47,50 - - 4 -
Direito 74,77 - 68,46 - - - SC -
Comunicação Social/
Relações Públicas
70,50 40,99 56,55 44,65 - - 3 -
Design 57,68 70,91 47,70 63,40 - - 5 4,4
Turismo 51,47 53,41 63,65 64,01 - - 4 2,1
III / Juazeiro
Comunicação Social/
Jornalismo 35,30 6,32 30,77 6,45 - - 1 -
Direito 38,41 61,03 35,97 61,10 - - 4 5
Direito - 55,93 - 55,91 - - 3 -
V / Santo Antônio de
Jesus Administração 51,59 53,75 34,39 44,40 - - 4 2,9
VII / Senhor do Bonfim
Ciências Contábeis
43,25 25,65 31,57 23,35 - - 2 -
VIII / Paulo Afonso
Direito 45,94 42,81 57,98 71,47 - - 5 3,1
IX / Barreiras Ciências
Contábeis 48,89 49,43 20,83 30,14 - - 3 2,5
XI / Serrinha Administração 52,11 64,04 34,75 45,86 - - 4 3,6
XII / Guanambi Pedagogia 44,14 50,83 40,14 45,37 - - 4 2,5
XIV / Conceição do
Coité
Comunicação Social/
Radialismo 51,20 47,26 33,10 48,16 - - 3 -
XVII / Bom Jesus da Lapa
Administração 50,78 - 29,68 - - - 2,7 -
XV / Valença Direito 56,97 - 55,97 - - - SC -
XVIII Eunápolis
Turismo 57,86 45,48 62,03 67,81 - - 4 2,2
Fonte: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP
Tabela 14: Resultado da avaliação do ENADE/2010
CAMPUS/ MUNICÍPIO
CURSO
MÉDIA DA FORMAÇÃO
GERAL
MÉDIA DO COMPONENTE
ESPECÍFICO
MÉDIA GERAL
ENADE CONCEITO
IDD CONCEITO
ING. CONC. ING. CONC. ING. CONC.
I / Salvador
Enfermagem 33,94 28,41 32,73 33,12 - - 1 0,00
Farmácia 58,58 52,70 46,44 55,64 - - 5 2,56
Fisioterapia 63,82 - 37,90 - - - SC -
Fonoaudiologia 54,86 61,95 38,72 64,26 - - 5 3,81
Nutrição 54,04 44,83 38,38 48,73 - - 3 1,61
III / Juazeiro Agronomia 46,27 47,10 35,38 47,23 - - 3 1,96
VII / Senhor do Bonfim
Enfermagem 47,22 - 46,21 - - - SC -
IX / Barreiras Engenharia Agronômica
44,15 50,12 36,54 48,41 - - 3 2,39
XII / Guanambi Enfermagem 57,75 62,43 44,71 60,45 - - 4 3,64
Fonte: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP
Quanto à avaliação dos Cursos procedida pelo Conselho Estadual de Educação, a UNEB também
tem obtido êxito, uma vez que todos os cursos que são submetidos à apreciação do referido
Conselho, têm tido parecer favorável ao seu reconhecimento, confirmado por Decreto
Governamental publicado em Diário Oficial.
O resultado das avaliações dos Cursos aqui apresentado não deve ser entendido como um juízo
definitivo do trabalho desenvolvido, mas como resultado de um empenho cotidiano, onde a
UNEB como Instituição Pública, presente em diversas regiões do Estado, prima pela qualidade
dos Cursos que oferece, reestruturando-os, ampliando e suspendendo a sua oferta de acordo
com os indicadores sociais do seu contexto, e, sobretudo, buscando responder às demandas de
formação profissional do mundo contemporâneo.
Os processos de credenciamento e recredenciamento vivenciados pela universidade nos
últimos anos, representam um marco de grande conquista para Universidade do Estado da
Bahia, demonstrando suas potencialidades e capacidade para responder às demandas sociais
por educação superior, demonstrando a sua credibilidade institucional, a sua renovação e o seu
desenvolvimento dentro do meio acadêmico e da comunidade, na medida que promove uma
educação superior de qualidade socialmente referenciada.
2.0 Apresentação
Analisando a distribuição geográfica das Instituições de Ensino Superior existentes no Estado da
Bahia, constata-se que ainda encontram-se desigualdades de atendimento, apesar de
atualmente existirem unidades universitárias em regiões distintas do Estado. É visível que o
ensino superior, em termos quantitativos, não vem atendendo a uma clientela potencial,
proveniente do próprio crescimento dos efetivos escolares no ensino público.
Esta realidade não é desconhecida daqueles que fazem o ensino superior público estadual,
porém a instalação de unidades universitárias depende de uma série de pré-requisitos de
ordem legal, pedagógica, administrativa e financeira.
Buscando aumentar a oferta de cursos de nível superior que atendam à demanda de
qualificação dos professores da Rede Pública em efetivo exercício docente no Ensino
Fundamental e Médio no interior; e reduzindo os custos que se fazem necessários para a sua
operacionalização, propõe a Universidade do Estado da Bahia – UNEB, através da sua
Assessoria de Programas Especiais – PROGRAD, em parceria com a Secretaria de Educação, a
implantação do PARFOR, de natureza presencial modular, na área de Artes Visuais.
3.0 Justificativa
A Universidade do Estado da Bahia tem cotidianamente buscado construir a sua identidade e se
fortalecer como universidade multicampi através da sua capacidade de articulação com as
comunidades onde estão inseridos seus 24 campi; localizados nas mais variadas regiões do
Estado da Bahia. A sua abrangência em áreas geoeconômicas de influência beneficia uma
significativa parte da população baiana através das inúmeras atividades que desenvolve, com
ênfase na graduação.
Assim, a sua trajetória tem se consolidado por oferta de Cursos de graduação,
predominantemente na modalidade de formação de professores, cursos de bacharelado, de
pós-graduação ou através de atividades de pesquisa e extensão, pertencentes a todas as áreas
do conhecimento. Estes cursos são dotados de uma flexibilidade que possibilita que os mesmos
sejam descontínuos ou extintos, quando superada a sua função social.
Desta forma, o Programa de Formação Inicial de Professores da Educação Básica – Plataforma
Freire, que é uma proposta nova do Governo Federal através do Ministério da Educação e
interveniência da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES,
representa mais um desafio a ser assumido pela UNEB e que se encaixa plenamente nos seus
objetivos de formação, articulação e atendimento às demandas das comunidades que lhe dão
sustentação, enquanto universidade pública multicampi consciente de sua responsabilidade
não só com a ciência, mas, sobretudo, com as necessidades das comunidades que estão
localizadas em regiões com baixos indicadores sociais e que historicamente demandam ações
de caráter sócio-educativo. Este vínculo social tem crescido ano a ano de forma expressiva,
exigindo cada vez mais o empreendimento de ações urgentes, o que comprova a importância,
abrangência e função social da UNEB.
Dentro desta perspectiva, no ano de 1998, a UNEB numa iniciativa inovadora, deu início a um
Programa Especial de Formação de Professores, conhecido como REDE UNEB 2000, que
posteriormente seria reconhecido como um grande salto dentro dos Projetos Especiais de
formação de professores em exercício no Estado da Bahia.
Com este Programa, além de cumprir as exigências legais propostas pela Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional - LDB, n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que prevê a
graduação superior para todos os profissionais atuantes na educação, ela deu ênfase a um dos
seus grandes objetivos: a formação em nível superior de professores municipais, sem que os
mesmos precisassem se deslocar para os grandes centros urbanos, em busca desta capacitação.
De lá para cá, a oferta de Cursos dentro deste Programa foi intensificada de tal maneira, que se
pode afirmar com segurança que nenhuma região do Estado da Bahia deixou de ser
contemplada e beneficiada com a existência de tal Programa. Em parceria com os poderes
públicos municipal, estadual ou federal, ou ainda com a iniciativa privada, a UNEB, através de
seus Programas Especiais, já graduou mais de 17.000 professores em exercício, nos Cursos de
Pedagogia, Matemática, Biologia, História, Geografia e Letras.
Ainda assim, dada à imensidão geográfica deste Estado, a política de financiamento dos
programas especiais e as limitações das outras Universidades Públicas do Estado no
oferecimento dos Cursos de Formação de Professores, a situação da educação na Bahia é
preocupante. Segundo o Planejamento Estratégico de Formação Inicial de Professores do
Estado da Bahia/2008, ela apresenta um quantitativo de 50.000 professores sem formação
inicial, em nível de licenciatura, atuando no magistério da educação básica, mesmo após os 12
anos de implementação da LDB 9.394/96, não deixando dúvidas quanto à necessidade de
providências urgentes e substanciais para reverter os atuais índices educacionais do Estado.
É neste contexto que a UNEB se ampara para propor e assumir a operacionalização dos Cursos
de graduação integrantes da Plataforma Freire – 1ª Licenciatura, nas áreas de Artes Visuais,
Ciências Biológicas, Computação, Educação Física, Física, Geografia, História, Letras,
Matemática, Pedagogia, Química e Sociologia, a serem oferecidos nos 29 Departamentos dos
seus 24 campi, na modalidade modular ou semestral, com duração de 3 anos e meio.
3.1 Objetivos do programa
Atender a demanda da Educação Superior, nas redes de ensino oficiais integrantes das
microrregiões onde estão sediados os Departamentos da UNEB
Graduar docentes que atuam no Ensino Fundamental (5ª 8ª séries) e Ensino Médio da Rede
Pública Estadual de Ensino, visando suprir a carência de profissionais qualificados na área de
Licenciatura em Artes Visuais.
3.2 Clientela
O corpo discente do Curso, para nele ingressar, deve apresentar como pré-requisitos:
• Ter concluído o ensino médio ou equivalente;
• Ter sido classificado no processo seletivo, realizado pela UNEB;
• Estar em efetiva regência de classe na rede pública estadual de ensino, atuando no 2º
segmento do Ensino Fundamental e/ou no Ensino Médio;
• Submeter-se às normas e exigências estabelecidas pelo Projeto quanto ao local,
período, turno e calendário acadêmico do Curso;
• Permanecer no exercício da docência em Instituição Pública, até o final do curso, sob
pena de cancelamento de matrícula.
3.3 Seleção
• CANDIDATOS: poderão inscrever-se candidatos que tenham os seguintes pré-requisitos:
o Ter concluído o Ensino Médio ou equivalente devidamente comprovado;
o Não ter nenhuma Graduação;
o Estar em efetivo exercício docente na área do curso e apresentar
documento comprobatório que lhes assegure permanecer em docência na
área até o final do Curso;
o Aceitar as condições estabelecidas pelo Projeto para o Curso com relação a:
local, período, turno de realização do Curso, bem como o calendário acadêmico,
previsto para todas as atividades.
• VAGAS: 50 vagas
3.4 Estrutura Administrativa
O acompanhamento do Curso se fará mediante a seguinte estrutura:
• Coordenação do Programa: será de responsabilidade da PARFOR / PROGRAD – UNEB;
• Coordenação dos Cursos: haverá um Coordenador de Cursos para cada Licenciatura,
indicado pela Coordenação Geral; e um coordenador local para cada curso em cada
município-pólo em que haja turma(s) formadas.
4.0 Peculiaridades dos Cursos do Programa
A Lei 9394, de 20 de Dezembro de 1996 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, no
inciso II do artigo 53, assegura a autonomia das Instituições de Ensino Superior, em fixar os
currículos de seus cursos, observadas as diretrizes curriculares gerais pertinentes.
Esta flexibilidade deu-nos a oportunidade e liberdade na composição dos currículos, os quais
têm as seguintes especificidades:
• redução do período de conclusão do curso;
• nucleação da estrutura curricular;
• valorização da competência única do professor-aluno, por sua formação em
exercício de docência;
PARFOR Artes / 2012
Foto: Arquivo digital da Coordenação Geral de Artes Visuais
• inserção de elementos de fundamentação essenciais em cada área do conhecimento;
inseridos, não só nas aulas presenciais, como também elaborados nos componentes de
estudos complementares; visando promover no alunado a capacidade de desenvolvimento
intelectual e profissional, através de variados tipos de formação diferenciada em um
mesmo programa; esta, embasada em uma formação geral, necessária para que o
graduado tenha base para superar os desafios do exercício profissional e da produção de
conhecimentos, em articulação com as áreas de conhecimento que conformam os
pensamentos e balizam as ações pedagógicas e artísticas;
• articulação da teoria com a prática, através das oficinas, atividades complementares,
seminários e práticas pedagógicas, valorizando o cotidiano da ação docente do alunado,
demonstrada pela sua atuação na sala de aula, que será objeto de constante
supervisão, discussão e análise.
Na seleção e na organização de conteúdos não há como critério único a lógica interna de cada
curso do Programa; são levadas em conta sua relevância social e a contribuição para o
desenvolvimento intelectual e cultural do aluno, sempre considerando a especificidade do
mesmo, qual seja, a de ser já um professor em exercício. Tratando-se de um processo contínuo
de construção do saber, optou-se pela composição de um currículo dotado da estrutura de
Eixos Articuladores.
I Eixo Articulador de Conhecimentos Básicos- Científicos, Culturais e Profissionais
Deste eixo constam componentes curriculares que trabalham conhecimentos básicos da área
específica da formação pretendida. Mas também conhecimentos culturais e profissionais, que
permitam a construção de uma base consistente que serve de referência na organização dos
demais eixos.
Constituído de conhecimentos considerados essenciais para o homem, a Cultura e a Sociedade,
envolve as áreas de conhecimento da Antropologia, Sociologia, Filosofia, Psicologia, Oficina de
Leitura e Produção Textual, Metodologia da Pesquisa, História da Educação e Informática. Essas
áreas articulam uma formação abrangente para o trabalho profissional com indivíduos
inseridos em contextos histórico-sociais específicos, propiciando um diálogo entre os diferentes
eixos, visando promover no professor-aluno a superação dos desafios do exercício profissional
e da produção do conhecimento.
II Eixo Articulador de Conhecimentos Científicos, Específicos, Pedagógicos e
Metodológicos - Desenvolvimento da Autonomia Intelectual
Deste grande eixo constam os componentes que trabalham os conhecimentos científicos
específicos da área de conhecimento a que se refere; e os relativos à formação e aos
conhecimentos pedagógicos e metodológicos referentes às várias formas de ensinar,
compatíveis com os muitos caminhos da aprendizagem.
É também este o Eixo que introduz o professor-aluno no Campo das Artes Visuais, ainda
fazendo a articulação desse campo com as áreas afins, já voltadas para o trabalho artistico e
para suas caracteristicas de ação e de operação, em suas diversas modalidades; e,
posteriormente, em Linguagens. É composto pelos componentes curriculares seguintes:
Literatura, Cultura e Arte Contemporânea, Processos de Criação, Estética e História da Artes I,
Corporeidades, Dança e Movimento, Referenciais Teórico-Metodológicos do Ensino de Artes,
Música, Educação e Sociedade, Artes, Tecnlogia e Elementos da Linguagem Cênica. Ele engloba
conhecimentos iniciais e especificos necessários às linguagens diversas das artes, de forma a
propiciar ao professor-aluno uma construção de um olhar da grande area em que ele se
encontra. Diferentemente do anterior, que é uma introdução geral ao conhecimento
cientifico e academico, este núcleo visa já a panoramica das artes em geral e sua correlação
com o eixo anterior e com o que virá. Eles não estão dissociados de uma visão articulada, isto
é, não funcionam apenas como ato de troca ou de justaposição, mas de reciprocidade entre os
componentes, considerando a articulação com os outros saberes da mesma área, já que esses
“saberes são recortes de uma mesma área e, guardam, portanto, correlação entre si” (CNE/CP:
009/01) Operam principalmente com vistas à compreensão de mundo, leitura da realidade e
compromisso com a totalidade a partir da janela das Artes, ajudando o professor-aluno a
constituir-se como sujeito de sua própria história, sensibilidade e expressão.
Ainda dentro desse eixo de Artes Visuais situa-se o principal peso do currículo. Perceba-se
que é o que define a especificidade artística do curso. É composto pelos componentes de
Teorias da Percepção e de Artes Visuais, História das Artes II, Desenho, Expressão e Educação,
Laboratório de Artes Visuais I – Pintura e Gravura, Laboratório de Artes Visuais II – Escultura e
Cerâmica, Laboratório de Artes Visuais III – Fotografia, Laboratório de Artes Visuais IV –
Cinema e Vídeo, Laboratório de Artes Visuais V – Programação Visual, Elaboração e Análise de
Projetos em Artes Visuais.
Aqui, a prática refletida deve encaminhar o professor-aluno na direção de um aprendizado cada
vez mais autonomo, que ele mesmo possa buscar, incentivar e ampliar. Em outras palavras, a
presença majoritária das temáticas artisticas neste núcleo deve possibilitar ao professor-aluno
a sua assunção enquanto sujeito sensivel, criativo e flexível, gerando seu proprio pensamento
sensível, estudo e prática, tal e qual fazem os sujeitos criativos no dia a dia de sua prática
artistica e educacional. Neste núcleo, o professor-aluno deve buscar ser o criador e o
fomentador do seu próprio desenvolvimento e formação.
III Eixo Articulador da Teoria e Prática do Ensino, da Pesquisa e da Extensão
Deste eixo constam os componentes que trabalham conhecimentos da teoria e prática do
ensino da área do conhecimento a que se refere a formação e os conhecimentos, pedagógicos
e metodológicos da pesquisa e da extensão.
Os componentes deste eixo objetivam propiciar a aprendizagem do ensino da pesquisa e da
extensão e a expressão da gradativa construção da competência profissional que vai senso alcançada.
Perpassando todo o curriculo, existem os componentes desse núcleo. Ele constitui-se em uma
forma de abordagem contextualizada e articulada das variavéis culturais, políticas e sociais
oriundas das necessidades da comunidade de professores-alunos;, cujos temas são sugeridos
por eles, e trabalhados, através de Seminários Temáticos, em consonancia com os Eixos nos
quais estão as Oficinas e Atividades Complementares. Para as artes, estes eixos, em conjunção,
são essenciais, pela possibilidade de experimentação artistica e pedagógica que implicam, sem
a prisão da avaliação por métodos coercitivos, privilegiando processos e expressividade.
Estas abordagens não visam para o professor-aluno uma formação de especialista. Entretanto,
é fundamental que estes temas sejam tratados no curso, nos espacos que sejam mais
adequados, criando um espaço de discussão e reflexão.
Dentro dessa abordagem, o educador tem o papel de tornar mais inteligível este universo.
Fazem também parte ainda deste núcleo as Componentes Optativas de livre escolha do
professor-aluno, dentro do contexto do curso, caracterizando mais um espaço de discussão e
reflexão que se articula com os demais núcleos, contribuindo na ampliação do universo cultural
e na construção de um sujeito participativo, autônomo e criativo.
IV Eixo Articulador das Práticas de Autonomia Profissional
Deste eixo constam os componentes que trabalham com a produção e sistematização do
conhecimento adquirido pelo professor-aluno ao longo de sua vida curricular, bem como
com os conhecimentos resultantes das práticas e vivências do aluno (re) construído no
decorrer do curso. Por compreendermos que o Estágio Supervisionado não deve se
caracterizar por momentos dissociados do trabalho da sala de aula e de atividades de prática
– trazendo, ora uma visão aplicacionista das teorias, ora supervalorizando o fazer pedagógico,
nesse projeto o Estágio Supervisionado é concebido numa dimensão do conhecimento que
compreende dois processos simultâneos; o dos Fundamentos Teórico-Práticos da Ação
Pedagógica – e o da Prática Pedagógica, privilegiando a visão crítica, na articulação entre a
teoria e a prática, ao valorizar o cotidiano da ação docente do professor-aluno; num processo
integralizador marcado por um movimento ininterrupto - entre o cotidiano já existente do
professor-aluno e a reflexão, neste mesmo cotidiano, buscando suas transformações - no
qual se criam e recriam pontos de discussões das Componentes do curso. No estágio em
artes, especificamente, há ainda a enfase nas atividades normalmente tidas como de
extensão, quais sejam, as ações articuladas de cursos, eventos e processos criativos ligados às
Artes Visuais. Neste sentido, o estágio foi definido como podendo ser um processo que inclua
não apenas a sala de aula do professor-aluno, mas que possa contemplar outras
comunidades, práticas artistico-educacionais não apenas escolares e não apenas com o
conjunto de professores-alunos mais próximo.
Assume-se assim o compromisso problematizador, oriundo do Pedagógico, e sensível e
expressivo, oriundo do campo das artes; cujo planejamento e execução das Práticas de Estágio
estarão apoiados nas reflexões, atividades e conhecimentos estéticos, sociológicos, psicológicos,
filosóficos, culturais, artisticos e educacionais, para compreensão do mundo e do processo
criativo e artistico, nele agindo como sujeito da sua própria história, emoções e expressão.
Acreditando que a formação profissional não pode se dar de forma pontual e sim num período
contínuo no qual possam ser desenvolvidos projetos e propostas educativas que não sofram
solução de continuidade, possibilitando ao professor-aluno não só experimentar novas
concepções como intervir de forma reflexiva no processo de aprendizagem dos educandos,
propomos o estágio supervisionado com 400 (quatrocentos) horas, 420 (quatrocentas e vinte e
horas) de Teoria e Prática de Ensino em Artes, a partir do 1º ano, sob a supervisão de um
professor especialista da área de artes. Considerando ser o professor-aluno já um docente em
regime permanente de Estágio, constando que esta orientação à sua prática seja o EIXO
CENTRAL de todo o seu curso, propomos 200 h como já consideradas de estágio, contando da
sua prática cotidiana. Prática esta que, refletida e assessorada pelo curso de graduação em
processo, se configura em parte central de estágio.
Ao final do Curso, cada aluno deverá apresentar um trabalho de conclusão – TCC – que pode
ser uma monografia, um trabalho artístico pedagógico com memorial ou outra ação do campo
das artes visuais que justifique, pela sua importância ou amplitude, ser considerada como TCC.
Pode se dar através do relato em formato monográfico de estudo teórico, trabalho com estudo
de caso, ou relatório de curso ligado à área de artes, ou relato documentado de atividade
artística cultural, utilizando mídias diversas compatíveis com a área, que mostre a aplicação
prática dos ensinamentos recebidos ao longo dos três anos e meio, de acordo com o que está
definido nas DCNs.
A proposta curricular do Programa está calcada na orientação dos Parâmetros Curriculares do
MEC para os cursos de graduação, combinado com a Resolução nº 01 do Conselho Nacional de
Educação, publicada no Diário Oficial da União em 30 de setembro de 1999; e será
desenvolvida ao longo de três anos e meio, ministrada de forma modular. Os professores-
alunos terão aulas presenciais durante todo o ano, de acordo com a programação modular
definida em cada Departamento. No período em que os alunos se encontram fora do modulo,
os professores-alunos terão outras atividades, objetivando aprofundar os conhecimentos
ministrados em sala de aula, em que os professores-formadores orientam os professores-
alunos na utilização de varias metodologias, para realizarem estudos, pesquisas ou seminários
nas comunidades ou escolas de atuação dos mesmos.
5.0 Do Curso de Artes Visuais
O Curso de Licenciatura em Artes Visuais, integrante da Plataforma Freire e aqui apresentado -
insere-se no Programa Especial de Cursos de Graduação oferecidos pela UNEB, e como tal,
apresenta especificidades que em alguns aspectos o diferenciam dos cursos de oferta contínua
anualmente oferecidos por esta Universidade.
Como uma das especificidades, destaca-se o caráter intensivo da formação, em componentes
curriculares normalmente ministrados em módulos compactos, com uma média de 80h aula,
durante alguns meses; considerando experiências e práticas docentes do aluno; que é um
professor em exercício - de forma a garantir um dos seus princípios básicos: a articulação da
teoria com a prática, buscando dessa contextualização a qualidade desse processo; e da
possibilidade de atendimento a demanda de formação superior; demanda esta que os Cursos
de oferta contínua não logram muitas vezes alcançar, o que gera alto número de professores
em exercício e ainda sem a qualificação necessária em todo Estado da Bahia.
Os Cursos destes Programas Especiais são desenvolvidos em parceria com órgãos públicos (ou
instituições privadas) a quem compete a responsabilidade dos recursos financeiros para execução
das atividades programadas. A gestão acadêmica fica a cargo da UNEB, a partir do conhecimento
único no país com cursos de graduação em todo o Estado da Bahia, acumulado como universidade
pública multicampi de qualidade, com identidade centrada na formação de professores.
As condições de execução dos Cursos são definidas através de convênio entre a UNEB e os
órgão(s)/instituição(ões) financiador(es/as). No caso específico dos Cursos da Plataforma
Freire, o convênio foi estabelecido com o MEC, através da Coordenação de Aperfeiçoamento
de Pessoal de Nível Superior – CAPES, quando foi definida a seguinte configuração:
• Cursos na modalidade de 1ª. Licenciatura, destinados aos docentes da rede pública em
exercício, sem formação adequada;
• Duração mínima de três anos e meio e presenciais.
Com estas características, a UNEB, em consonância com os documentos pertinentes emanados
do Conselho Nacional de Educação – e de modo especial com as Diretrizes Curriculares - propôs
uma estrutura curricular para estes Cursos com qualidade e flexibilidade no processo
formativo, respeitando a autonomia do aluno, as carências educacionais do contexto e o
processo permanente de construção e reelaboração do conhecimento.
Portanto, o curso de Artes visuais apresenta algumas características, em consonância com os demais:
• Apresenta metodologia diferenciada, em vários aspectos, daquela dos Cursos de oferta
contínua e mesmo dos cursos especiais, com ênfase especial nos componentes mais
livres, nas suas formas avaliativas processuais e na prioridade à experiência já existente do
professor-aluno;
• Prioriza abordagens artísticas e pedagógicas centradas no desenvolvimento da
autonomia sensível e intelectual do professor-aluno, e sua avaliação é processual e com
forte presença das práticas artísticas e culturais locais;
• Destina-se a professores que estejam em efetiva regência de classe na rede pública
estadual e/ou municipal no campo das artes;
• Valoriza o a sensibilidade e a criação no cotidiano da ação docente do professor-aluno;
• Permite que em alguns momentos os componentes possam ser ministrados em dois
turnos consecutivos, devido à característica de vivencias práticas (realização de técnicas
diversas, aplicações pedagógicas, visitas de campo, realização de eventos artísticos).
• A forma de acesso a este Curso é comum a todos: além de ter concluído o Ensino Médio
ou equivalente, o candidato interessado deverá:
• ter sido classificado em processo seletivo direcionado, realizado pela UNEB;
• estar em efetiva regência de classe na rede pública estadual e/ou municipal, atuando na
área de conhecimento específico do Curso na Educação Básica;
• permanecer no exercício da docência durante todo o período do curso;
• submeter-se às normas e exigências estabelecidas pelo Projeto, quanto a: local, período,
turno, das aulas e reprogramações do calendário acadêmico.
6.0 Objetivos do Curso
6.1 Objetivo Geral do Curso
Qualificar educadores já atuantes em artes visuais na escola, através de conhecimento prático e
teórico das artes visuais, desenvolvendo sua sensibilidade, percepção, criatividade e reflexão,
sempre respeitando a característica metodológica, avaliativa e expressiva da área.
6.2 Objetivos Específicos
Possibilitar a atividade pedagógica reflexiva e prática de melhor qualidade no ensino das artes
visuais e nos processos de criação, tanto artísticos quanto educacionais, sempre partindo da
característica individual e contextual do professor-aluno.
Fomentar as capacidades inerentes ao fazer artístico em artes visuais a partir de uma ação
crítica, a um só tempo coletiva e pessoal, na qual são balizas estruturais a fruição, a recepção e
a criação contextualizadas.
Acessibilizar ao licenciado habilidades e competências necessárias a sua prática no ensino das
artes na contemporaneidade, considerando-o em permanente processo de formação;
incentivar práticas de estudos independentes no licenciado.
7.0 Competências Gerais, Especificas e Habilidades
As competências gerais tomadas como referência foram obtidas no Projeto Tuning - América
Latina, um consórcio de 62 universidades latino-americanas, incluindo instituições brasileiras.
Esses pontos comuns identificados surgiram da necessidade de alargar os canais destinados ao
reconhecimento das titulações na região e com outras regiões, o que também pode contemplar
uma Licenciatura como a nossa. As competências maiores a serem consideradas no projeto
pedagógico da Licenciatura em Artes Visuais da PARFOR são as seguintes:
• Capacidade de abstração, análise e síntese
• Capacidade de aplicar os conhecimentos na prática
• Capacidade para organizar e planejar o uso do tempo
• Conhecimentos sobre uma área de estudo ou profissão
• Responsabilidade social e compromisso cidadão
PARFOR Artes / 2012
Foto: Arquivo digital da Coordenação Geral de Artes Visuais
• Capacidade de comunicação oral e escrita
• Habilidades no uso das tecnologias da informação e da comunicação
• Capacidade de investigação
• Capacidade de aprender e atualizar-se permanentemente
• Habilidades para buscar, processar e analisar informação procedente de fontes diversas
• Capacidade de crítica e autocrítica
• Capacidade para atuar em novas situações
• Capacidade criativa
• Capacidade para identificar, planejar e resolver problemas
• Capacidade para tomar decisões
• Capacidade de trabalho em grupo
• Habilidades interpessoais
• Capacidade de motivar e conduzir para metas comuns
• Compromisso com a preservação do meio ambiente
• Compromisso com seu meio sócio-cultural
• Valorização e respeito pela diversidade e multiculturalidade
• Habilidade para trabalhar de forma autônoma
• Capacidade para formular e gerir projetos no seu âmbito educacional
• Compromisso ético
A expectativa quanto ao egresso da Licenciatura em Artes Visuais é a de um indivíduo capaz de
realizar uma escuta e uma interpretação pertinentes, sensíveis e críticas da realidade cultural e
humana em que está inserido. Além disso, pode enfrentar as exigências do mundo do trabalho
no desempenho de ocupações diversas que mobilizem, de modo flexível, conhecimentos,
competências e habilidades gerais e específicas.
As competências tomadas como referência na Licenciatura em Artes Visuais incluem as competências
gerais acima citadas e as competências específicas relacionadas com os conhecimentos, habilidades e
valores a serem incorporados ao pensamento e à ação do Licenciado em Artes Visuais.
As competências básicas são as seguintes:
• Abstração, análise e síntese combinando distintos campos do conhecimento, em
particular das Artes;
• Crítica e autocrítica;
• Compreender e intervir em questões relacionadas à cultura, às artes à ética, à política e
à democracia;
• Auto-aprendizado e atualização contínua e permanente;
• Comunicação oral, imagética e escrita;
• Compreender e intervir em questões relacionadas à responsabilidade social, valorização
e respeito pela diversidade cultural, à preservação do meio ambiente e à busca da
equidade socioeconômica;
Pretende-se, ainda, favorecer as seguintes habilidades
• Habilidades interpessoais para o trabalho em grupo;
• Habilidades para buscar, processar e analisar, de forma autônoma, informação
procedente de fontes diversas;
• Habilidades no uso das tecnologias da informação e da comunicação.
As competências específicas (Artes Visuais) são:
• Conhecimento sobre o campo das artes visuais;
• Reflexão sobre a área de ensino e aprendizagem no campo da Cultura e das artes visuais;
• Valorização e respeito pela diversidade de saberes e práticas ligadas às culturas e às
artes visuais;
• Conhecimento de conceitos e abrangências das políticas culturais;
• Aplicação dos conhecimentos adquiridos no planejamento e gestão do ensino em
artes visuais;
• Compreensão das relações entre artes visuais e culturas locais e identitárias;
• Compreensão e atuação frente às novas possibilidades e emergências de configurações
artísticas em virtude da relação arte-ciência-tecnologia;
• Compreensão dos diálogos entre diferentes territórios expressionais;
Compreensão e desenvolvimento de procedimentos, estratégias e recursos adotados na
contemporaneidade para produção, gestão, circulação e fruição de bens culturais, com ênfase
no ensino e na aprendizagem do campo das artes visuais.
8.0 Perfil Profissiográfico
A Arte, como é compreendida comumente, está presente em toda a nossa vida e em todas as
civilizações e épocas; as atividades e ações a ela vinculadas, com mais ou menos essencialidade
(história, arqueologia, praticas cotidianas) são componentes fundamentais para a formação da
identidade, formação de sentido de vida e de atitudes criativas por parte dos sujeitos. Ao
estudarmos a História, Arqueologia, Antropologia e outros campos de conhecimento, as artes
estão lá, no dia a dia e nos objetos; e na forma de perceber e de lidar com o mundo. Nas artes
indígenas, por exemplo, o vocábulo não tem muito sentido, pois em todos os objetos e práticas
há a presença do estético, da poética da existência, sem dissociação da vida cotidiana e dessa
dimensão estética, expressiva e processual. O trabalho e o contato com diversas formas
artísticas, dentro da cultura do cotidiano ou do extraordinário, proporciona experiências
existenciais em dimensões sensoriais, emocionais e intelectuais, configuradas sempre num
contexto a um só tempo individual, cultural e social, o que dá sentido e promove a inclusão do
sujeito nas esferas do viver, ajudando-o a ser senhor da sua vida e de suas experiências. Se na
dita civilização ocidental, da qual a universidade é depositária, a arte se dissocia do dia a dia, a
cada vez vemos mais e mais a presença, em nível micro ou macro, de suas diversas
manifestações, canalizando o Imaginário maior dos grupos sociais, das comunidades e mesmo
da própria Economia. Compreender, assenhorear-se e lidar com os elementos que se
apresentam e conosco dialogam a cada instante, seja pelas mídias contemporâneas ou pelas
áreas e linguagens artísticas mais tradicionais, é tarefa indispensável numa Escola que se quer
companheira da época em que vive.
O Curso de Licenciatura em Artes Visuais busca uma formação que permita ao graduando
exercer, não apenas as atribuições legais inerentes à profissão de licenciado em artes visuais;
(Planejar, organizar e desenvolver materiais e atividades relativos ao Ensino das Artes Visuais);
ao aliar, num curso de licenciatura, o conhecimento das modalidades e linguagens na
imbricação com o fazer formador; mas, dentro do contexto do curso, fortalecer e construir,
com o educando, um perfil com características de flexibilidade e de criatividade, com
sensibilidade social e de comunicação, interessado nas diferentes culturas e em suas
manifestações, ampliando suas competências sociais e coletivas; no sentido de ser capaz de
reconhecer a beleza onde ela estiver; e de enfrentar/acolher o novo em variadas situações e
campos de conhecimento e de ação pedagógica. Busca-se que o profissional formado participe
na construção dos seus conhecimentos formais, técnicos e práticos, além de se qualificar no
trato pedagógico da área das artes, com suas características educacionais, temáticas,
metodológicas e avaliativas únicas.
O curso pretende fomentar a capacidade reflexiva inerente ao fazer artístico em artes visuais,
bem como acessibilizar ao licenciado habilidades e competências necessárias para o ensino das
artes na contemporaneidade. Faz isso qualificando educadores que já atuem nas linguagens
artísticas dentro da escola, proporcionando-lhes conhecimento prático e teórico que os habilite
para trabalhar com as artes a partir de uma reflexão critica e pessoal, na qual são balizas
estruturais no ensino das artes a fruição, a recepção e a criação contextualizadas.
Especialmente no campo das artes, e de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais, o que
se propõe é que os cursos sejam um referencial para a formação de um profissional em
“permanente preparação”, na direção de progressiva autonomia profissional e pessoal.
8.1 Campo de Atuação
O curso possibilita o exercício de uma atividade produtiva de melhor qualidade no ensino e na
reflexão da área artística em questão, inclusive na facilitação e aceitação da criação artística, a
depender sempre do possibilidade individual do professor-aluno, seja atuando em áreas
delimitadas (modalidades e técnicas definidas), ou no âmbito educacional característico; Sua
tarefa central é a docência nas modalidades já citadas. Mas pode analisar e produzir materiais
didáticos e realizar pesquisa ou investigação no âmbito do ensino das Artes Visuais; pode,
sempre a depender de sua competência pessoal artística e pedagógica, coordenar e
supervisionar equipes de trabalho ligadas ao ensino das artes e, como instrutor, trabalhar em
galerias, museus e espaços culturais. Sempre dentro da perspectiva de competência
construída na vivencia das artes e da educação, pode prestar consultoria/assessoria de
planejamento de ensino, desenvolvimento e implementação de cursos, debates, palestras,
encontros, seminários, congressos, conclaves ou similares dessa área de ensino, respeitando-se
sempre os limites de experiência nas modalidades de ensino; e sempre considerando-se não só
as competências construídas no decorrer do processo curricular como também as
oportunidades de vida articuladas com a prática e a reflexão do ato formador em artes. Todas
estas capacitações, desde que o âmbito delas esteja em consonância com o que foi seu
percurso formador. Primando sempre pela formação ética, estética e criativa do educando, na
construção de uma autonomia sensível articulada ao pensar crítico.
Pode ampliar sua atuação como professor, pesquisador e crítico, produzindo resenhas, textos
críticos para revistas especializadas, diários, periódicos, catálogos e outros, na medida da sua
competência na área de ensino de artes visuais, em conjunção com outros profissionais,
sempre em relação com os conhecimentos extra-curriculares necessários às diversas práticas
artísticas demandadas, necessariamente articuladas com os conteúdos dos componentes e sua
vivencia no seu contexto, cultural e educacional.
9.0 Justificativa Curricular
Nesse curso o professor-aluno já possui experiência de ensino, construída no cotidiano da
prática escolar. Entretanto, muitas vezes esse professor, por não ter formação universitária
correlata com as necessidades do processo de ensino de que participa, nem sempre, como
argumenta o parecer CNE 09/01:
[...] consegue, criar, planejar, realizar, gerir e avaliar situações didáticas eficazes para a aprendizagem e
para o desenvolvimento dos alunos se ele não compreender, com razoável profundidade e com necessária
adequação à situação escolar, os conteúdos das áreas do conhecimento que serão objeto de sua atuação
didática, os contextos em que se inscrevem e as temáticas transversais ao currículo escolar.
(CNE/CP 009/2001)
A deficiência ou falta de uma vivência em artes para o educador que já está em exercício neste
campo nas escolas gera um problema sério, que se pretende melhorar com o curso: nem
sempre esse professor tem competência, ainda que possa ter apetência, para discernir e
determinar ações, conteúdos, processos, avaliações e intervenções nas artes visuais; itens que
serão objetos prioritários em sua atividade de ensino, bem como nem sempre consegue fazer a
mediação necessária para aprendizagem do aluno, o que inclui; desde a contextualização
cultural, considerando os conhecimentos prévios e a diversidade cultural do alunado, quanto o
domínio das diversas linguagens artísticas articuladas ao visual, os suportes e atualizações das
áreas visuais e culturais, cada vez mais vastas, múltiplas e interreferenciadas. Neste sentido é
que este curso busca minorar a lacuna formativa desse educador na área das artes visuais.
Este projeto pauta-se também na construção ativa de novas atitudes e conhecimentos,
considerando a relevância e relação das ações de aprendizagem das artes que serão
construídas dialogicamente nas diferentes etapas do Ensino Fundamental (5ª a 8ª séries) e
Ensino Médio, instigando o contato contínuo com a produção acadêmica e artística em geral e
com seus ambientes e comunidades, oferecendo oportunidades de releitura para os diversos
contextos escolares de sua atuação.
O curso ajuda a identificar, entre outros aspectos, os obstáculos de ordem epistemológica e
didática para o desenvolvimento do pensamento visual, que permeiam o dia a dia desses
professores, sendo capaz de estabelecer relações dos conteúdos com a realidade e com o
contexto histórico seu e do seu educando; sem perder de vista a ação inter-Componente, a
relevância social e a contribuição para o desenvolvimento ético, sensível e estético do professor-
aluno. Faz isso abrindo em vários dos seus componentes (Estágio, Oficina, Fundamentos, Práticas,
Seminários, Tópicos Livres) espaço de tempo e de temática para que os obstáculos acima citados
possam ser tratados a partir da demanda e das realidades dos professores-alunos.
Os conteúdos caracterizadores estão ligados à área das Artes Visuais, contemplando o
desenvolvimento de competências e habilidades específicas. Devem articular a reflexão teórico-
crítica com os domínios da prática, essenciais aos profissionais Licenciados em Artes Visuais, de
modo a dar prioridade à abordagem intercultural, que concebe a diferença como valor
antropológico e como forma de desenvolver o espírito crítico frente à realidade.
O processo articulatório entre habilidades e competências dos cursos – além de possibilitar a
integração entre saberes acadêmicos e práticas de formação profissional - que ocorrem ao
longo de Componentes orientadas para atividades de estágio - pressupõe também
possibilidades de inserção de competências e habilidades de caráter prático durante o período
de integralização do curso.
Os componentes da matriz curricular, considerando sua natureza e suas disposições no espaço
e tempo curriculares, se articulam em quatro eixos:
• I Eixo Articulador de Conhecimentos Básicos-Científicos, Culturais e Profissionais
• II Eixo Articulador de Conhecimentos Científicos, Específicos, Pedagógicos e
Metodológicos – Desenvolvimento da Autonomia Intelectual
• III Eixo Articulador da Teoria e Prática do Ensino, da Pesquisa e da Extensão
• IV Eixo Articulador das Práticas de Autonomia Profissional
A seguir, detalhamento de componentes de cada eixo.
EIXO I
EIXO ARTICULADOR DE CONHECIMENTOS BÁSICOS-CIENTÍFICOS, CULTURAIS E PROFISSIONAIS
Os componentes são:
• Leitura e Produção Textual
• Psicologia I e II
• Antropologia
• Sociologia e Artes
• Filosofia e Artes
• História da Educação
• Informática na Educação das Artes
• Cultura e Artes Contemporâneas
• Educação, Cultura e relações inter-étnicas
• Educação Especial
• Libras
EIXO II
EIXO ARTICULADOR DE CONHECIMENTOS CIENTÍFICOS, ESPECÍFICOS, PEDAGÓGICOS E
METODOLÓGICOS - DESENVOLVIMENTO DA AUTONOMIA INTELECTUAL
Integram este eixo:
• Teorias da Percepção e Artes Visuais
• Referenciais Teórico-Metodológicos do Ensino das Artes Visuais
• Metodologia e Prática de Pesquisa em Artes Visuais
• Historia da Arte I
• Historia da Arte II
• Desenho, Expressão e Educação
• Artes e Tecnologias
• Elementos da Linguagem Cênica
• Movimento, Corporeidades e Dança
• Música, Educação e Sociedade
• Literatura
• Laboratório de Artes Visuais I (LAV) Pintura e Gravura
• LAV II – Programação Visual
• LAV III – Fotografia
• LAV IV – Cinema e Vídeo
• LAV V – Escultura e Cerâmica
• História e Cultura Indígenas
• Elaboração e Analise de Projetos em Artes
EIXO III
EIXO ARTICULADOR DA TEORIA E PRÁTICA DO ENSINO, DA PESQUISA E DA EXTENSÃO
Integram este eixo:
• Seminários Temáticos I, II, III, IV, V e VI
• Teoria e Prática de Ensino I, II, III, IV, V e VI
• Oficinas da Articulação
• Oficinas de Criação
• Optativas
EIXO IV
EIXO ARTICULADOR DAS PRÁTICAS DE AUTONOMIA PROFISSIONAL
Integram este eixo:
• Atividades Complementares (ACs)
• Estágios Curriculares Supervisionados, I, II, III e IV
• Monografia, memorial e ações em artes
• Seminários de TCC I
• Seminários de TCC II
• Apresentação TCC
10.0 Metodologia Utilizada
A prática escolar e das artes deve ser tomada como referencial para a formação do professor-
aluno, a fim de garantir uma adequação à realidade na qual vai intervir profissionalmente. É
importante, portanto, que o professor-aluno possa conhecer diferentes instituições escolares e
diferentes práticas artísticas com as suas características próprias em relação a diferentes
aspectos, tais como: relação de poder, formas de organização de rotinas de trabalho, cultura
profissional, formas de relação com os pais e a comunidade, entre outros.
Os planos de ensino devem ser orientados pelos mesmos princípios metodológicos e didáticos,
capazes de serem colocados em prática pelos professores-alunos. Devem sempre ter em mente
a especificidade das artes no que tange a metodologias e a avaliação.
Recomenda-se o uso de recursos tecnológicos de informação e comunicação como
complemento para melhor atuação do docente, pois não se pode mais conceber uma prática
de formação profissional sem o trabalho sistemático da informática e das tecnologias de
comunicação. Os professores-alunos necessitam saber fazer uso desses recursos na sua praxis
de sala de aula. O ritual de aulas expositivas e monótonas deve ser substituído pelo ritual de
dinâmicas participativas e coletivas, num espaço de sala de aula transformado em “laboratório”
criativo e gerador de idéias inovadoras. Uma coisa é ler, escrever, ouvir. Outra é captar,
elaborar, interpretar, expressar, confrontar com conhecimentos adquiridos anteriormente,
para criticá-los e refazê-los. O primeiro caso é instruir apenas; o segundo é formar seres
humanos críticos, políticos e multiplicadores do saber. O curso não deve ser um mero
preparador de professores, mas um processo contínuo de descobertas e de transformações,
pela aplicação constante da metodologia do binômio “teoria-prática”, na tarefa do dia-a-dia de
sala de aula.
Pretende-se considerar, sempre como alvo, o professor-aluno transformado em “agente”
crítico e sensível de sua formação e o construtor de seu próprio saber, pelas descobertas
compartilhadas democraticamente em grupos de trabalho, aceitando a pesquisa acadêmica,
mas também a artística, como princípio formador; e o questionamento reconstrutivo como
prática constante.
Este curso apresenta um currículo intensivo e adota como princípio educativo a construção do
conhecimento a partir do educando, visando a formação profissional e da cidadania. Com base
nestes princípios pedagógicos e filosóficos, o curso será norteado por objetivos que almejam
alcançar transformações no modo de agir dos professores-alunos, como até nos professores-
formadores, pelo interagir dentro da sociedade na qual estão inseridos.
10.1 Algumas considerações sobre componentes
OFICINAS (de articulação e de criação)
Este componente é uma ação inédita na UNEB, tendo começado em 2000, com o Projeto Rede
UNEB 2000. Hoje já se vê componentes em várias universidades com este formato. O formato
desloca a enfase avaliativa para uma maior liberdade do professor aluno em propor atividades para
sua comunidade próxima – nesse caso, as escolas e comunidades onde trabalham – atividades
estas orientadas por um docente escolhido pelos alunos, com tema também da escolha deles.
Desenvolve-se eminentemente pelos professores alunos durante os módulos de duração, e
apresenta uma culminância que congrega e serve a comunidade externa. Eminentemente
operacional, as oficinas começam no primeiro ano e são concluídas no início do segundo ano,
contemplando os conteúdos do Conhecimento Básico e Específico; componentes que fornecem
uma compreensão prática do que significa a Extensão. Ao buscar o conhecimento “in loco” nas
escolas e comunidades onde o professor-aluno atua, pretendem, através de ações que compõem a
práxis pedagógica, compreender os liames entre a instistuição escolar e a comunidade. Que o
professor-aluno pense e crie sua articulação entre teoria e prática comunitária. Dessa forma, o
professor-aluno poderá refletir sobre a sua prática, na qual suas experiências se organizam e criam
a sua propria fundamentação; que o orientam a recriar e a reformular o espaço da sala de aula, ou
seja, a sua própria práxis educativa e sensível em Extensão.
SEMINÁRIOS TEMÁTICOS (cultura e artes, regionais)
Atividades eminentemente de aprofundamento em temas da escolha da turma, assim como as
Oficinas, são componentes nos quais a avaliação se suaviza e se desloca para o que
efetivamente o aluno está aproveitando da vivencia. A nota se dá por presença na atividade,
que é necessariamente intensiva e de interesse do grupo. Pode ser feita por palestras, com
tecnicas dinamizadoras, e atende demandas e desafios identificados pela turma. Pode e deve
ter a comunidade participando.
ACCs
Algumas reflexões procedem, sobre as ACcs, por serem, no curso de Artes, um respiradouro
com o mundo externo das artes. Em primeiro lugar, há que se considerar a importância, e
mesmo a prioridade da temática das culturas identitárias. Isso significa que a maior parte dos
educadores vive, conhece e transita num universo cultural rico, mas que ele mesmo não
reconhece ou desvaloriza. Logo, considera-se que, dentro das artes e culturas locais, e das suas
possíveis inserções nas atividades da PARFOR, teremos as seguintes especificidades e desafios:
1. Mestres que não têm graduação formal, mas detêm o conhecimento da área. Como fazer?
• Associar, dentro da graduação, os mestres nas aulas junto a professores, especialmente
na esteira de atividades outras propostas pelas Oficinas, em dias letivos externos (antigas
ACCS) e em seminários; essas atividades poderiam ser extra os componentes que as
geraram, num outro horário, mas aproveitando o que tiver sido trazido ou oferecido para
uma turma ou outra - como carga horária extra ou como ACC para os outros cursos.
• Ou pode ser feito como proposição de ACC, dentro de atividades de Extensão.
2. Como fazer Extensão (ACC) na PARFOR?
• Buscar que a extensão possa ter a inserção curricular via as ACCs que criemos,
priorizando o apoio aos cursos de extensão que atendam aos professores-alunos dos
cursos de graduação da PARFOR;
• Como fazer com a graduação permanente?
• Integrar os professores-alunos no Departamento; utilizando as atividades das
graduações permanentes como ACs para nossos professores-alunos e vice-versa;
• Outras atividades; pedindo para os professores professores-alunos sistematizarem os
cursos, eventos e jornadas das quais participaram para darem entrada no pedido de ACCs.
Entre as atividades passiveis de serem consideradas como ACCs para Artes Visuais, detalhamos
algumas a seguir:
Museus, Casas De Cultura: Articular a formação dos professores-alunos aos cursos sempre
oferecidos pelos museus e casas de cultura, instituições culturais da sociedade civil, por
exemplo, e legitimar os diplomas e atestados de cursos de extensão dos museus e casas de
cultura do Estado via UNEB, ou pela própria instituição. Isso pode ser feito pelas direções de
Departamento, desde que sejam fechados convênios acadêmicos. Muito disso pode ser
facilitado via portais coletivos, onde todos tenham acesso às informações de todos.
Parcerias: Oferecimentos em parceria – ex: TCA e UNEB, cursos de nível diverso – extensão,
graduação, pós-graduação lato sensu - na formação técnica proposta por órgãos e núcleos
culturais da sociedade civil, com participação e aval das UESs.
O que são atividades plausíveis de serem consideradas ACs dentro do curso de Artes
Visuais da PARFOR?
• Fruição de filmes, sites, vídeos no cinema, na internet, em cine clubes, ou no you tube
(computador), sozinho ou em equipe, acompanhado com ficha de relato de acc na qual o
professor-aluno discorre sobre o porque daquele ato ser relevante para a construção
acadêmica dele. Sendo na net, deve colocar o endereço eletrônico completo e a data de acesso.
• Comparecer a exposições em museus; ex: ir a uma exposição e depois apresentar vídeo
ou fotos acompanhados de relato reflexivo de porque a atividade contribui para o
desenvolvimento do professor-aluno; considerar o tempo de 2h para cada exposição, no
mínimo. Se a exposição tiver guia e certificado, melhor. Se não, o próprio Departamento
pode atestar, se for o caso. Bastando que o coordenador local aceite como legítimo.
• Visitas a eventos públicos – fora do espaço escolar –(como por exemplo, festas
populares, cerimônias culturais em espaços ou percursos reconhecidos como
culturalmente relevantes) sempre acompanhados do relatório reflexivo e de alguma
forma icônica de comprovação – fotos, gravações sonoras.
• Visita a locais ou percursos considerados importantes arquitetonicamente, tais como:
Pelourinho, Solar do Ferrão, Solar do Unhão, ou edificações tradicionais, desde que
guiadas ou referendadas pelo texto que justifique a visita; excursões guiadas por alguém
mais conhecedor; por caminhos tradicionais, tais como centros históricos das cidades ou
pontos turísticos culturalmente justificados;
• Visitas e entrevistas: a mestres locais, populares, nas quais eles expliquem ou
demonstrem sobre seus saberes culturais e artísticos; relato com fotos ou vídeo, e com
reflexões articuladas ao fazer artístico-pedagógico do aluno.
• Criação de eventos e palestras: exemplo; convidar o mestre a fazer atividade de
contação de histórias; mestre de ervas para falar sobre folhas; mestre cantor para
cantar e contar causos.
Tudo deve ser sempre acompanhado de relatório simples (algo em torno de 20 linhas), um
texto reflexivo ou oral sobre o papel, evidenciando a importância do que foi vivenciado para
seu curso e percurso como professor de artes. O relato pode ser apresentado por escrito ou em
outra mídia, como vídeo, e deve apresentar fotos ou imagens de preferência, além de
informações como dia, hora, data, o que puder ser usado para fortalecer e comprovar a
realização da atividade deve ser usado.
TOPICOS LIVRES DE ARTES
Componentes curriculares sem carga horária definida, funcionam como janelas de entrada para
temáticas que devem ser inseridas no currículo, no formato das optativas e eletivas. Como,
pelo formato do curso de Licenciaturas Especiais, não é prudente ou exeqüível definir
previamente os componentes, adota-se este modelo. De resto, é em tudo similar aos
componentes normais.
SEMINÁRIOS E APRESENTAÇÕES DE TCCS
Ainda complementa este Eixo o SEMINÁRIO de TCC e a APRESENTAÇÃO DE TCC, que representa
a culminância do Curso, pois é um momento em que as monografias/trabalhos desenvolvidas
pelo professor-aluno são apresentados publicamente e avaliads por banca constituída por no
mínimo 02 (dois) professores.
TEORIA E PRÁTICA DE ENSINO NO ESTÁGIO CURRICULAR
Este componente, do ponto de vista conceitual, é tratado tanto no parecer CNE/CP
Nº.28/2001, quanto no Parecer CNE/CES Nº: 15/2005, que esclarece algumas solicitações da
Universidade do Sudoeste do Estado da Bahia e dentre elas a diferença entre os componentes
Prática de Ensino e Estágio Curricular Supervisionado; e assim esclarece que:
[...] a prática como componente curricular é o conjunto de atividades formativas que proporcionam
experiências de aplicação de conhecimentos ou de desenvolvimento de procedimentos próprios ao
exercício da docência. Por meio destas atividades, são colocados em uso, no âmbito do ensino, os
conhecimentos, as competências e as habilidades adquiridos nas diversas atividades formativas que
compõem o currículo do curso. As atividades caracterizadas como prática como componente curricular
podem ser desenvolvidas como núcleo ou como parte de disciplinas ou de outras atividades formativas.
Isto inclui as disciplinas de caráter prático relacionadas à formação pedagógica, mas não aquelas
relacionadas aos fundamentos técnico-científicos correspondentes a uma determinada área do
conhecimento.( PARECER CNE/CES Nº: 15/2005) (grifo nosso)
A relação do Estágio Curricular com o componente Teoria e Prática deve ser entendida como
uma relação entre teoria e prática em contextos de ensino/aprendizagem, representando um
continuum. A teoria e a reflexão acerca da atividade profissional embasa a prática docente,
permitindo oportunidades de (re)integração do que já é feito em contextos educativos,
escolares e não escolares. Pois a característica desse professor-aluno é que ele já está
permanentemente em estágio, por assim dizer. Logo, estagiar, neste curso, significa repensar e
aplicar a reflexão sobre o dia a dia que já ocorre em sala de aula.
11.0 Avaliação
O assunto avaliação em artes, para quem é alheio à área, é muito polêmico e por vezes
desconhecido; por envolver questões de processos, linguagens e estéticas, éticas e
parâmetros diferentes e em maior número que em áreas mais convencionais no ensino de
graduação. Afinal, o objeto, o trajeto, as formas e técnicas e os produtos são outros, que não
os usuais da Educação formal, acostumada a recortar a avaliação basicamente em atividades
ligadas à escrita e à analise criticas, com algumas incursões às atividades de grupo, mas nem
sempre detalhando os itens acima levantados.
A avaliação deve partir do conteúdo/processo construído pelos professores-alunos; de como
todos o entendem; de como são capazes de ré significá-los nos seus contextos locais. Por isto
ela deve ocorrer ao longo do curso todo, em vários momentos; e não apenas ao final dele.
A avaliação deve ser abrangente, obviamente envolvendo também: as dificuldades e interesses
dos professores-alunos em relação as suas práticas em artes; a metodologia e o planejamento
do professor; o assunto assimilado, recriado e praticado.
Exposição de alunos do curso PARFOR Artes na Biblioteca Professor Edvaldo M. Boaventura / 2012
Foto: Arquivo digital da Coordenação Geral de Artes Visuais
Isso significa que o processo de construção e de discussão - tanto das teorias quanto das
práticas artísticas e culturais - pode e deve ser avaliado em torno de eixos tais como resultado
esperado, nível de cooperação, elementos de criação, articulação com o aprendizado, entre
outros. No caso do Curso de Licenciatura em Artes Visuais, cada docente (professor formador)
deverá, logo no início do ano letivo, discutir e estabelecer, conjuntamente com os professores-
alunos e com as coordenações de curso, a partir de avaliações periódicas do curso, feitas nos
diferentes módulos, critérios claros e objetivos a serem aplicados nas formas de avaliação a
serem feitas. É indispensável que os professores-alunos tenham as referências avaliativas que
lhes servirão de orientação. Tanto quanto à maneira como será verificado seu aproveitamento
escolar, quanto aos aspectos mais relevantes do conhecimento e dos processos a serem
levados em conta na avaliação. Inclusive porque o processo de ser avaliado ensina a avaliar.
A avaliação dentro do campo das artes é sempre processual e leva em conta parâmetros da
práticas artístico-pedagógicas que estiverem em ação. Dentro desses parâmetros, está
sempre presente a valorização do sujeito sensível e criativo no seu evoluir, na relação com
o que é capaz de produzir; tanto em termos de produtos quanto de processos criativos e
pedagógicos; valoriza-se a sua relação com os colegas, alunos e com as temáticas artístico-
educacionais; é importante a sua capacidade e formas de acolher, produzir e criar a partir
dos contextos locais de cultura e de artes; como também a sua capacidade de transformar
e de aproveitar conteúdos e processos artístico-culturais de outros ambientes, locais e
culturas no seu contexto particular. Sua possibilidade de articular as práticas sensíveis e
criativas à diversidade cultural, social e política do seu aluno e da comunidade em que
trabalha também é algo a ser avaliado. Bem como sua possibilidade, a partir dos
aprofundamentos feitos no curso, de reconhecer e de recriar os conteúdos relativos ao
campo das artes; seja este conteúdo relativo a um componente mais teórico (História das
Artes, por exemplo) ou relativo às diferentes práticas, sensibilidades ou técnicas artísticas.
Nessa construção de parâmetros, é útil recorrer às habilidades gerais e especificas, tendo-
as em mente na prática do dia a dia. Os docentes pesquisadores devem acessar este
conteúdo com especial atenção, dentro dessa proposta curricular, entendendo o que é
único nesse curso
Outros critérios utilizados, de forma institucional, e por isso aqui considerados para o processo
de avaliação são:
• QUANTO À ASSIDUIDADE: a freqüência mínima exigida às aulas e demais atividades
será de 75% por Componente;
• QUANTO AO APROVEITAMENTO: será considerado aprovado o professor-aluno que
obtiver média mínima 7 (sete), numa escala de 0 (zero) a 10 (dez) em cada componente,
sempre em avaliações processuais claramente explicitadas;
• QUANTO AOS ESTUDOS COMPLEMENTARES: Os professores-alunos que não obtiverem
desempenho satisfatório terão estudos complementares programados e acompanhados
pelo Professor Formador do Componente, no modulo seguinte.
• QUANTO ÀS ACCS: Devem ser encaminhadas ao Coordenador Local ou ao
Departamento, que as encaminhará à Comissão de ACC, proposta dentro desse
currículo na sua composição.
Os professores-alunos que ao final do último ano não obtiverem desempenho satisfatório em
qualquer componente ou atividades, terão mais um modulo para desenvolver seus estudos
complementares.
Será desligado do Curso o professor-aluno que:
• não obtiver a freqüência exigida às aulas;
• que tendo tido aproveitamento insuficiente no componente, não obtiver
aproveitamento nos Estudos Complementares programados até o final do modulo
subseqüente àquele no qual não obteve rendimento satisfatório; abandonar
voluntariamente a sala de aula por um período de ausência que caracterize a perda por
freqüência.
12.0 Fluxograma 12.1 Fluxograma Inicial proposto
LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS | Programa De Formação Inicial De Professores Da Educação Básica – Plataforma FREIRE
Oficina de Leitura e Produção Textual
75
Informática 60
História da Arte I 75
Percepção Visual 75
LAV II – Escultura e Cerâmica 75
Monografia 90
Psicologia I 75 60
Psicologia II 60
Movimentos Corporais 60
História da Arte II 75
LAV III – Fotografia 75
Campo de Estudo/ Tópicos Especiais de Estudo
75
Antropologia 60
Metodologia da Pesquisa 75
Referenciais Teorico-Metod. do Ensino da Arte
75
LAV I - Pintura e Gravura
75
LAV IV – Cinema e Vídeo 75
Campo de Estudo/ Tópicos Especiais de Estudo
75
Sociologia 60
Literatura 60
Música, Educação e Sociedade
60
Desenho e Construção do Conhecimento
30
LAV V – Programação Visual 75
Filosofia 60
Cultura e Arte Contemporânea 60
Artes e Tecnologia 75
Campo de Estudo/ Tópicos Especiais de Estudo
60
Projetos em Artes Visuais 60
História da Educação 60
Processos de Criação 60
Elementos da Linguagem Cênica
60
Seminário Temático 30
Seminário Temático: Cultura e Artes
30
Seminário Temático: Cultura e Artes Contemporaneas
30
Seminário Temático: Cultura e Artes Regionais
45
Seminário Temático: Cultura e Artes Regionais
45
Seminário Monográfico 45
Fundamentos Teóricos da Ação Pedagógica I
60
Fundamentos Teóricos da Ação Pedagógica II
60
Fundamentos Teóricos da Ação Pedagógica III
60
Fundamentos Teóricos da Ação Pedagógica IV
60
Fundamentos Teóricos da Ação Pedagógica V
60
Fundamentos Teóricos da Ação Pedagógica V
60
Oficinas Articulares 30
Oficina de Criação I 30
Oficina de Criação II 30
Estágio Curricular Supervisionado I
135
Estágio Curricular Supervisionado II
135
Estágio Curricular Supervisionado III
135
495 495 525 600 600 480
Carga horária total eixos: 3645
Os professores-alunos que não tiverem condições de realização das ACCs fora do âmbito do Curso, poderão realizá-las através dos Campos de Estudos ou Tópicos Especiais de Estudos conforme especificado no corpo do projeto. Os professores-alunos que realizarem tais atividades fora do âmbito do Curso, estarão dispensados de cursar os Campos de Estudos ou Tópicos Especiais de Estudos conforme especificado no corpo do projeto.
Núcleo de Estudos Integradores
Núcleo Articulador
Núcleo C. Cultural (C. Básicos)
Núcleo C.Cultural (C. Básicos em Artes)
Núcleo C.Cultural (C.Esp.Artes Visuais)
Núcleo Ativ. Acad-Cient. Cultural
12.2 Fluxograma redimensionado
Artes Visuais – PARFOR / UNEB curso redimensionado
Leitura e Produção Textual Processos de Criação História e Cultura Indígenas Movimento, Corporeidades e
Dança Literatura
Laboratório de Artes Visuais III Fotografia
Apresentação (TCC)
75 60 60 60 60 75 90
Psicologia I Psicologia II Educação, Cultura e Relações
Inter-Etnicas Música, Educação e Sociedade
Laboratório de Artes Visuais II Programação Visual
Laboratório de Artes Visuais IV Cinema e Vídeo
60 60 60 60 75 75
Antropologia Educação e Diversidade Metodologia e Prática da Pesquisa em Artes Visuais
Desenho, Expressão e Educação
Laboratório das Artes Visuais I Pintura e Gravura
60 60 60 75 75
Sociologia e Artes Libras Teorias da Percepção e Artes
Visuais Elementos da Linguagem
Cênica
Laboratório de Artes Visuais V Escultura e Cerâmica
60 60 60 60 75
Filosofia e Artes Informática na Educação das
Artes
Referenciais Teórico- Metodológicos do Ensino das
Artes Visuais Artes e Tecnologia
Elaboração e Análise de Projetos em Artes
Monografia, Memorial e Ação em Artes
60 60 60 60 60 90
História da Educação Culturas e Artes
Contemporâneas História da Arte I História da Arte II Seminário de TCC AACC
60 60 75 75 45 200
Seminário de Cultura e Artes Seminário de Cultura e Artes
Contemporaneas Seminário Regional de Cultura
e Artes Seminário Regional de Cultura
e Artes Seminário Regional de Cultura
e Artes
45 45 45 45 45
Teorias e Praticas de Ensino em Artes I
Teorias e Praticas de Ensino em Artes II
Teorias e Praticas de Ensino em Artes III
Teorias e Praticas de Ensino em Artes IV
Teorias e Praticas de Ensino em Artes V
Teorias e Praticas de Ensino em Artes VI
60 60 60 60 60 60
Oficinas de Articulação Oficinas de Criação Oficinas de Criação Estágio Curricular Supervisionado I
Estágio Curricular Supervisionado II
Estágio Curricular Supervisionado III
30 30 30 135 135 135
465 495 510 630 555 555 290
E. A. Conhecimentos básicos-científicos, culturais e
profissionais
E.a. c. Científicos, específicos,pedagógicos e
metodológicos - desenvolv. Da autonomia intelectual
E. A. Da teoria e prática do ensino, da pesquisa e da
extensão
Eixo articulador das praticas de autonomia profissional
E.a.praticas autonomia profissional AACC
Carga horária total eixos Carga horária semestral total
855 1140 675 630 200 3500 3500
12.3 Fluxograma Atual
Artes Visuais – PARFOR / UNEB
Leitura e Produção Textual
75
Processos de Criação
60
História e Cultura Indígenas
60
Movimento, Corporeidades e
Dança 60
Literatura 60
Laboratório de Artes Visuais III
Fotografia 60
Apresentação (TCC)
90
Psicologia I 60
Psicologia II 60
Educação, Cultura e
Relações Inter-Etnicas
60
Música, Educação e Sociedade
60
Laboratório de Artes Visuais II Programação
Visual 60
Laboratório de Artes Visuais IV Cinema e Vídeo
60
Antropologia 60
Educação e Diversidade
60
Metodologia e Prática da
Pesquisa em Artes Visuais 60
Desenho, Expressão e
Educação
75
Laboratório das Artes Visuais I
Pintura e Gravura 60
Tópicos Livres em Artes
Sociologia e Artes
60
Libras 60
Teorias da Percepção e Artes Visuais
60
Elementos da Linguagem
Cênica 60
Tópicos Livres em Artes
Laboratório de Artes Visuais V
Escultura e Cerâmica
45
Filosofia e Artes
60
Informática na Educação das
Artes 60
Referenciais Teórico-
Metodológicos do Ensino das Artes Visuais
60
Artes e Tecnologia
60
Elaboração e Análise de
Projetos em Artes 60
Monografia, Memorial e Ação
em Artes 90
História da Educação
60
Culturas e Artes Contemporâneas
60
História da Arte I 75
História da Arte II 75
Seminário de TCC I
45
Seminário de TCC II
45
Seminário de
Cultura e Artes 45
Seminário de Cultura e Artes Contemporaneas
45
Seminário Regional de
Cultura e Artes 45
Seminário Regional de
Cultura e Artes 45
Seminário Regional de
Cultura e Artes 45
Teorias e Praticas de Ensino em
Artes I 60
Teorias e Praticas de Ensino em
Artes II 60
Teorias e Praticas de Ensino em
Artes III 60
Teorias e Praticas de Ensino em
Artes IV 60
Teorias e Praticas de Ensino em
Artes V 60
Teorias e Praticas de Ensino em
Artes VI 60
Teorias e Praticas de Ensino em
Artes VII 60
Oficinas de Articulação
30
Oficinas de Criação
30
Oficinas de Criação
30
Estágio Curricular Supervisionado I
100
Estágio Curricular Supervisionado II
100
Estágio Curricular Supervisionado
III 100
Estágio Curricular Supervisionado
IV 100
465 495 510 595 490 505 250
E. A. Conhecimentos básicos-científicos,
culturais e profissionais
E.a. c. Científicos, específicos,pedagógicos e
metodológicos - desenvolv. Da autonomia intelectual
E. A. Da teoria e prática do ensino, da
pesquisa e da extensão
Eixo articulador das praticas de
autonomia profissional
E.a.praticas autonomia profissional
ACC
Carga horária total eixos
3510
855 1050 735 670 200
13.0 Ementário
13.1 Eixo I
1º Semestre
DADOS DO COMPONENTE
COMPONENTE CREDITAÇÃO CARGA HORÁRIA
Leitura e Produção Textual
T P TB TOTAL 75
1 2 - 3
EMENTA
Discute conceitos de texto, leitura e escrita. Exercita a construção do pensamento por meio das múltiplas linguagens. Oportuniza práticas de leitura e escrita, visando à formação do leitor crítico.
Psicologia I
T P TB TOTAL 60
2 1 - 3
EMENTA
Estuda a Psicologia como ciência e sua evolução histórica. Define o objeto de estudo e o conceito. Aborda as várias concepções de homem. Analisa a Psicologia do Desenvolvimento em vários aspectos do homem: cognitivo, afetivo, emocional, social, histórico. Desenvolve o estudo das principais teorias do desenvolvimento genético-cognitivo, sócio-histórica, psicoanalica, múltipla e emocional e correlaciona esse desenvolvimento com as artes visuais.
Antropologia
T P TB TOTAL 60
2 1 - 3
EMENTA
Contextualiza a história da formação do pensamento antropológico e sua articulação com a Cultura. Analisa os conceitos básicos da ciência antropológica, relacionando-os com o processo de aprendizagem cultural e pessoal e com a construção da vida cultural e do fazer artístico enquanto fato da Cultura.
Sociologia e Artes
T P TB TOTAL 60
2 1 - 3
EMENTA
Estuda o surgimento, formação e desenvolvimento do pensamento sociológico. Analisa as abordagens teórico-metodológicas, identificando conceitos e categorias articuladas à cultura e à arte. Contextualiza Estado, Sociedade, Cultura e Educação. Investiga as demandas e temáticas contemporâneas relacionadas à Sociologia, à Cultura e às artes, com ênfase nas artes visuais.
Filosofia e Artes
T P TB TOTAL 60
2 1 - 3
EMENTA
Estuda os grandes temas da Filosofia que se relacionam com a cultura e as artes. Analisa as diversas concepções referentes ao ser e suas influências na educação. Observa os conceitos éticos e estéticos na formação da identidade, diversidade e da cidadania.
COMPONENTE CREDITAÇÃO CARGA HORÁRIA
História da Educação
T P TB TOTAL 60
2 1 - 3
EMENTA
Analisa criticamente os diferentes períodos da história da educação brasileira, articulando-os com o ensino e a prática das artes no Brasil. Discute a política educacional nas suas bases culturais, políticas e sociais, com ênfase nos processos históricos contemporâneos. Estuda a evolução do pensamento pedagógico no Brasil e na Bahia, articulando este percurso com o percurso das artes no ambiente escolar.
2º Semestre
DADOS DO COMPONENTE
COMPONENTE CREDITAÇÃO CARGA HORÁRIA
Processos de Criação
T P TB TOTAL 60
2 1 - 3
EMENTA
Estuda o desenvolvimento dos processos criativos com o fim de compreender seu papel e aplicabilidade nos processos educacionais, culturais e artísticos, estabelecendo analogias entre inovação tecnológica, demandas contemporâneas e criatividade.
Psicologia II
T P TB TOTAL 60
2 1 - 3
EMENTA
Estuda a Psicologia da Educação e da Aprendizagem. Analisa as principais teorias da aprendizagem e suas abordagens no processo educacional, nas articulações com os processos culturais e artísticos. Discute problemas de aprendizagem e da educação especial, com ênfase nas temáticas culturais e artísticas da visualidade e suas decorrências para a aprendizagem e para a pedagogia das artes.
Educação e Diversidade
T P TB TOTAL 60
2 1 - 3
EMENTA
Evolução e novos paradigmas da Educação Especial. Ética, cidadania, sociedade inclusiva e educação especial. Formas organizativas do trabalho pedagógico: políticas e práticas de atendimento educacional a pessoa portadora de necessidades educacionais (PNEE). Peculiaridades relacionadas aos processos de exclusão/inclusão educacional da pessoa portadora de necessidades educacionais (PNEE).
Libras
T P TB TOTAL 60
2 1 - 3
EMENTA
História, educação, cultura e identidade da comunidade surda. Fundamentos da educação inclusiva e da educação bilíngue para surdos. Estudos linguísticos da Língua Brasileira de Sinais. Aprendizagem da Libras como segunda língua para ouvintes. Sinais básicos da Libras. Aspectos teórico-metodológicos sobre o processo de inclusão de surdos nas escolas.
COMPONENTE CREDITAÇÃO CARGA HORÁRIA
Informática na Educação das
Artes
T P TB TOTAL 60
2 1 - 3
EMENTA
Possibilita o desenvolvimento do pensamento criativo, exploratório, inventivo e investigativo do professor-aluno. Usa o computador como auxiliar de trabalhos escolares, pesquisa e construção do conhecimento no ensino fundamental e nas artes.
Culturas e Artes Contemporâneas
T P TB TOTAL 60
2 1 - 3
EMENTA
Conceitos, usos e implicações da temática das culturas e das artes na contemporaneidade. Cultura como indicador e diferenciador da identidade. Tradição, memória e mudança social. Economia criativa, economia da arte e cultura no marco das políticas de desenvolvimento. O papel das políticas públicas culturais como ação de transformação da sociedade. Cultura e arte como vetores de desenvolvimento e como fatores de integração e coesão social.
3º Semestre
DADOS DO COMPONENTE
COMPONENTE CREDITAÇÃO CARGA HORÁRIA
Educação e Relações
Étnico-Raciais
T P TB TOTAL 60
2 1 - 3
EMENTA
O Brasil como país pluricultural; o contexto social e cultural e a discriminação racial. A identidade cultural nacional e a etnia. Valores culturais, linguagem e afirmação sócio existencial na visão dos PCN. O direito à diferença: Lei 10639/2003 e a Lei 11.645/2008. A reprodução das desigualdades na escola e no dia a dia. As contribuições culturais e artísticas dos afro-brasileiros e a Educação para a diversidade. sítios históricos regionais, eventos, produtos e processos artísticos e culturais; manifestações culturais de tradição e contemporâneas.
História e Cultura
Indígenas
T P TB TOTAL 60
2 1 - 3
EMENTA
Fundamentos antropológicos da pluralidade cultural. Panorama da diversidade étnico-cultural das populações pré-colombianas. História das relações inter-étnicas no Brasil pós-colonial. Os movimentos de revolta e resistência indígena. Diversidade cultural e lingüística dos povos indígenas no Brasil contemporâneo. Invisibilidade histórica dos índios no Nordeste e protagonismo político contemporâneo. Os povos indígenas e a educação.
13.2 Eixo II
3º Semestre
DADOS DO COMPONENTE
COMPONENTE CREDITAÇÃO CARGA HORÁRIA
Metodologia e Prática da
Pesquisa em Artes Visuais
T P TB TOTAL 75
1 2 - 3
EMENTA
Estuda a teoria da ciência e os métodos de análise na construção do pensamento cientifico, especialmente os ligados à Educação, Cultura e Artes. Levanta as normas técnicas do trabalho cientifico no âmbito das artes. Prioriza a elaboração e apresentação do projeto de pesquisa e de trabalho, voltado para elaboração da monografia, memorial ou outras aços em artes, de acordo com as temáticas, práticas e pedagogias específicas da área.
Teorias da Percepção e Artes Visuais
T P TB TOTAL 75
1 2 - 3
EMENTA
Introdução às Teorias da percepção; percepção visual e seus princípios básicos; equilíbrio, forma, configuração, movimento, luz e cor; das cores e formas bi e tridimensionais, sua correlação com as visualidades contemporâneas e os diversos campos artísticos.
Referenciais Teórico-
Metodológicos do Ensino das Artes Visuais
T P TB TOTAL 75
1 2 - 3
EMENTA
Estudos das teorias pedagógicas e artísticas e sua relação com o ensino das Artes Visuais. Metodologias e Conteúdos e Avaliação.
História da Arte I
T P TB TOTAL 75
1 2 - 3
EMENTA
História do pensamento e do fazer humano em artes: estética. Arte e cultura, sua relação com a história. Desenvolvimento das expressões artísticas, da antiguidade aos tempos modernos, e seu papel na identidade das comunidades e culturas: concepções e manifestações artísticas da pré-história ao início da idade moderna; do barroco europeu às artes decorativas do final do século XIX; da arte moderna à contemporânea: conceitos, referências e análise.
4º Semestre
DADOS DO COMPONENTE
COMPONENTE CREDITAÇÃO CARGA HORÁRIA
Movimento, Corporeidades
e Dança
T P TB TOTAL 60
1 1 - 2
EMENTA
As diferentes corporeidades e sua relação com a Cultura e com a Dança; estudos das técnicas de corpo: a dança e sua correlação com a cultura; a improvisação e a composição coreográfica; sua correlação com as linguagens artísticas contemporâneas; aplicabilidade aos ambientes educacionais e comunitários, dentro e fora da escola.
COMPONENTE CREDITAÇÃO CARGA HORÁRIA
Música, Educação e Sociedade
T P TB TOTAL 60
1 1 - 2
EMENTA
A música e seu papel na cultura brasileira; Gêneros da Música Brasileira: Música Tradicional – oral, Música Erudita – escrita, Música Popular – oral e escrita. Primórdios da Música no Brasil. Música no Brasil Colônia. Música no Brasil Século XIX. Música no Brasil Século XX. Música No Brasil Século XXI. Processo formativo e formas educativas na Cultura Musical Brasileira.
Desenho, Expressão e
Educação
T P TB TOTAL 75
1 2 - 3
EMENTA
Desenho e escrita como sistema de representação, linhas teóricas; relação entre desenho e escrita; construção de conhecimento em arte (simbolismo discursivo e apresentativo); o desenho na arte; o desenho da criança; leitura de desenho da criança (atividade simbólica, não simbólica); convenções gráficas; os materiais; os instrumentos (tipos de desenho).
Elementos da Linguagem
Cênica
T P TB TOTAL 60
1 1 - 2
EMENTA
Estudo das diversas linguagens cênicas (performance, circo, instalação, teatro, dança), destacando os seus aspectos formativo-educativos. Reconhecimento e utilização da linguagem cênica e dramática: espaço cênico, cenário, figurino, iluminação, sonoplastia e trilha sonora, personagens e ação dramática. A evolução do jogo teatral e sua correlação com o jogo simbólico e de regras. Técnicas de Improvisação e Interpretação Teatral.
Artes e Tecnologia
T P TB TOTAL 75
1 2 - 3
EMENTA
Experiência pedagógica e mecanismos comunicacionais relacionados aos estudos das mídias. Atividades de ensino/aprendizagem a partir de recursos da Internet e outras mídias eletrônicas. Educação intercultural como prática de intervenção educativa. O caráter multicultural das sociedades contemporâneas. Aprendizagem on-line através de metodologia de projeto e colaboração.
História da Arte II
T P TB TOTAL 75
1 2 - 3
EMENTA
Concepção e manifestações artísticas na pré-história brasileira, na colonização portuguesa e no Brasil oitocentista. Concepções e manifestações artísticas nas artes moderna e contemporâneas brasileiras e baianas.
5º Semestre
DADOS DO COMPONENTE
COMPONENTE CREDITAÇÃO CARGA HORÁRIA
Literatura
T P TB TOTAL 60
1 1 - 2
EMENTA
Analisa as relações intersubjetivas dos diferentes textos, verificando o cruzamento de leituras e concebendo a literatura como um texto/signo entre muitos outros da expressão artística na comunidade humana; levanta as correlações entre as literaturas e as outras linguagens artísticas.
Laboratório de Artes Visuais II Programação
Visual
T P TB TOTAL 75
1 2 - 3
EMENTA
A Programação Visual através do Design de Comunicação, integrando os elementos de tipografia, ilustração e fotografia com preocupações em layout; estudo dos casos de psicologia da imagem e ilusão de ótica; figura, fundo e sistemas comunicacionais. Métodos técnicas e materiais usados no processo de solução de problemas na Programação Visual. Apresentação de diversas formas de intervenção e tipos de produtos na Programação Visual.
Laboratório das Artes Visuais I
Pintura e Gravura
T P TB TOTAL 75
1 2 - 3
EMENTA
Contextualização da evolução sintática da pintura e gravura na História da Arte. Estudo e aplicação dos Instrumentais, suportes, materiais para o processos da pintura e processo de gravura.
Elaboração e Análise de
Projetos em Artes
T P - TOTAL 60
1 1 - 2
EMENTA
Construção e metodologia de projetos em Artes Visuais; editais, produção executiva e avaliação de projetos em artes. Diferentes tipos de projetos; instalações, curadorias, memorial, exposições, monografias, projetos gráficos e outros.
6º Semestre
DADOS DO COMPONENTE
COMPONENTE CREDITAÇÃO CARGA HORÁRIA
Laboratório de Artes Visuais III
Fotografia
T P TB TOTAL 75
1 2 - 3
EMENTA
História da fotografia; tipos de câmeras; funcionamento e tipos de máquinas fotográficas; tipos de lentes e filmes; revelação e impressão; arte e fotografia.
COMPONENTE CREDITAÇÃO CARGA HORÁRIA
Laboratório de Artes Visuais IV Cinema e Vídeo
T P TB TOTAL 75
1 2 - 3
EMENTA
Proporcionar uma compreensão conceitual e prática da transformação de uma ideia ou a percepção de um problema/necessidade em um documento formal, de modo que contemple as etapas lógicas que constituem a elaboração, análise e gestão do projeto, na perspectiva da execução. Aplicação dos procedimentos e o funcionamento das Leis de Incentivo na realização de uma ação cultural, seja de produção ou captação de recurso.
Laboratório de Artes Visuais V
Escultura e Cerâmica
T P TB TOTAL 75
1 2 - 3
EMENTA
Contextualização da evolução sintática escultura e cerâmica na História da Arte. Estudos do entalhe (baixo e alto relevo); da volumetria (tridimensionalidade); técnica da modelagem em argila: modelado com mãos, com rolos, com lastra, fôrmas, com molde de gesso.
13.3 Eixo III
1º Semestre
DADOS DO COMPONENTE
COMPONENTE CREDITAÇÃO CARGA HORÁRIA
Teorias e Praticas de Ensino em
Artes I
T P TB TOTAL 60
1 1 - 2
EMENTA
Discute os eixos de cultura e de artes visuais na sua relação com a educação, contextualizando a prática artística e pedagógica, refletindo sobre o campo especifico da cultura e das artes no ensino, e das especificidades quanto a identidade profissional e a formação continuada. Levanta as questões de igualdade, identidade e diversidade.
Oficinas de Articulação
T P TB TOTAL 60
- 2 - 2
EMENTA
Atividade nuclear de extensão e de aprendizado do fazer extensionista, seus temas são escolhidos coletivamente, a partir da reflexão dos conteúdos que integram os diferentes núcleos do curso, desenvolvendo as atividades nas escolas e comunidades onde os professores atuam. É componente decisivo no curso de Artes, por alimentar o estágio e a prática artística e cultural dentro da Graduação. Neste momento, há maior possibilidade de temas gerais.
2º Semestre
DADOS DO COMPONENTE
COMPONENTE CREDITAÇÃO CARGA HORÁRIA
Seminário de Cultura e Artes
T P TB TOTAL 45
- - 5 5
EMENTA
Desenvolvimento de temas de livre escolha dos professores-alunos, de acordo com o contexto do curso, relevante artística e culturalmente, e ministrado por especialista e/ou profissionais da área escolhida, sendo aberto à comunidade para assistir e receber certificado de frequência.
Teorias e Praticas de Ensino em
Artes II
T P TB TOTAL 60
1 1 - 2
EMENTA
Problematiza a sala de aula e o dia a dia da cultura como espaço de produção do saber. Discute as várias concepções de ação e de planejamento dos diversos modos de ensino das artes visuais, bem como os objetivos culturais, artísticos e educacionais vinculados a este campo; refletindo sobre as especificidades da metodologia do ensino das artes visuais, e sua relação professor-aluno, dando ênfase aos processos favorecedores da diversidade, aos processos criativos e colaborativos e à avaliação enquanto processo decorrente. Enfase nas teorias e discussões pedagógicas e da área de artes para o ensino.
Oficinas de Criação
T P TB TOTAL 60
- 2 - 2
EMENTA
Atividade nuclear de extensão e de aprendizado do fazer extensionista, seus temas são escolhidos coletivamente, a partir da reflexão dos conteúdos que integram os diferentes núcleos do curso, desenvolvendo as atividades nas escolas e comunidades onde os professores atuam. No caso do curso de artes, a ênfase no criar e na expressividade, em torno de temáticas culturais e artísticas, dá foco às oficinas e às temáticas de criatividade a partir do segundo semestre do curso.
3º Semestre
DADOS DO COMPONENTE
COMPONENTE CREDITAÇÃO CARGA HORÁRIA
Seminário de Cultura e Artes Contemporâneas
T P TB TOTAL 45
- - 5 5
EMENTA
Desenvolvimento de temas de livre escolha dos professores-alunos, de acordo com o contexto do curso, relevante artística e culturalmente, e ministrado por especialista e/ou profissionais da área escolhida, sendo aberto à comunidade para assistir e receber certificado de frequência.
COMPONENTE CREDITAÇÃO CARGA
Teorias e Praticas de Ensino em
Artes III
T P TB TOTAL 60
1 1 - 2
EMENTA
Discute e reflete criticamente as políticas públicas educacionais: LDB, FUNDEF, PCN’s e PCmn e Diretrizes Curriculares Nacionais de Artes Visuais e da educação básica. Enfase nas Artes Visuais, seu ensino e suas possibilidades de articulação com a Educação Básica no dia a dia do professor-aluno.
Oficinas de Criação
T P TB TOTAL 60
- 2 - 2
EMENTA
Atividade nuclear de extensão e de aprendizado do fazer extensionista, seus temas são escolhidos coletivamente, a partir da reflexão dos conteúdos que integram os diferentes núcleos do curso, desenvolvendo as atividades nas escolas e comunidades onde os professores atuam. No caso do curso de artes, a ênfase no criar e na expressividade, em torno de temáticas culturais e artísticas, dá foco às oficinas e às temáticas de criatividade a partir do segundo semestre do curso.
4º Semestre
DADOS DO COMPONENTE
COMPONENTE CREDITAÇÃO CARGA HORÁRIA
Seminário Regional de
Cultura e Artes
T P TB TOTAL 45
- - 5 5
EMENTA
Desenvolvimento de temas de livre escolha dos professores-alunos, de acordo com o contexto do curso, relevante artística e culturalmente, e ministrado por especialista e/ou profissionais da área escolhida, sendo aberto à comunidade para assistir e receber certificado de frequência.
Teorias e Praticas de Ensino em
Artes IV
T P TB TOTAL 60
6 3 - 9
EMENTA
Procura estabelecer o contato do aluno de Licenciatura em Artes com as teorias que discutem o ensino numa perspectiva não dissociada de ensino e pesquisa. Elabora, planeja, avalia, discute e prepara material didático. Orienta e acompanha a prática pedagógica do professor-aluno em Artes, em conjunção com o Estágio.
5º Semestre
DADOS DO COMPONENTE
COMPONENTE CREDITAÇÃO CARGA HORÁRIA
Tópicos Especiais / Optativas
T P TB TOTAL 60
1 1 - 2
EMENTA
Constituem-se em janelas para complementação, aperfeiçoamento e diversificação dos conteúdos e práticas. Pode ser oferecida a partir de demandas dos alunos ou ser um componente já existente em outro curso de graduação para o qual seja franqueada a matrícula do aluno.
Seminário Regional de
Cultura e Artes
T P TB TOTAL 45
- - 5 5
EMENTA
Desenvolvimento de temas de livre escolha dos professores-alunos, de acordo com o contexto do curso, relevante artística e culturalmente, e ministrado por especialista e/ou profissionais da área escolhida, sendo aberto à comunidade para assistir e receber certificado de frequência.
Teorias e Praticas de Ensino em
Artes V
T P TB TOTAL 60
- 3 3 6
EMENTA
Integraliza, a partir da visão da Educação como parte integrante da Cultura, os conteúdos relacionados com a teoria e com a prática do ensino das Artes, buscando intervir de forma crítica e transformadora no processo de ensino-aprendizagem. Desenvolve planos de ação através da intervenção pedagógica de projetos de metodologia do ensino de Artes, estágio e em extensão (oficinas), concluindo com atividades avaliativas de todo o processo ensino-aprendizagem, em sala de aula. Enfase na aplicação de projetos articulados com o Estágio.
6º Semestre
DADOS DO COMPONENTE
COMPONENTE CREDITAÇÃO CARGA HORÁRIA
Tópicos Especiais / Optativas
T P TB TOTAL 60
1 1 - 2
EMENTA
Constituem-se em janelas para complementação, aperfeiçoamento e diversificação dos conteúdos e práticas. Pode ser oferecida a partir de demandas dos alunos ou ser um componente já existente em outro curso de graduação para o qual seja franqueada a matrícula do aluno.
Seminário Regional de
Cultura e Artes
T P TB TOTAL 45
- - 5 5
EMENTA
Desenvolvimento de temas de livre escolha dos professores-alunos, de acordo com o contexto do curso, relevante artística e culturalmente, e ministrado por especialista e/ou profissionais da área escolhida, sendo aberto à comunidade para assistir e receber certificado de frequência.
COMPONENTE CREDITAÇÃO CARGA HORÁRIA
Teorias e Praticas de Ensino em
Artes VI
T P TB TOTAL 60
- 3 3 6
EMENTA
Aplica, em consonância como Estágio e com o projeto de TCC, as atividades educativas e artísticas na comunidade definida pelos eixos temáticos do Projeto de TCC.
7º Semestre
DADOS DO COMPONENTE
COMPONENTE CREDITAÇÃO CARGA HORÁRIA
Teorias e Praticas de Ensino em Artes VII
T P TB TOTAL 60
- 3 3 6
EMENTA
Finaliza, em conjunção com o Estágio e o TCC, o Trabalho de Conclusão, lapidando as partes teóricas e práticas inerentes ao tema escolhido.
1.1 Eixo IV
4º Semestre
DADOS DO COMPONENTE
COMPONENTE CREDITAÇÃO CARGA HORÁRIA
Estágio Curricular
Supervisionado I
T P TB TOTAL 100
EMENTA
Contextualiza dois processos simultâneos: prática de ensino e prática pedagógica, articuladas entre a reflexão compartilhada no coletivo de colegas e de professor orientador e a vivencia assistida pelo orientador de estágio in locum; num processo que se quer integralizado. Reflete sobre a especificidade do campo da Pedagogia das Artes, em especial a das artes visuais e sua articulação com a identidade profissional do educador e a formação continuada. Analisa a organização do trabalho docente no âmbito do campo pedagógico, cultural e artístico, a partir de visita com orientação presencial na sala do professor-aluno. Problematiza o dia a dia cultural, a comunidade e as atividades externas, além da sala de aula, como espaços de produção do saber; e sua relação com as transformações sociais, culturais, artísticas, políticas e econômicas: culturas, bordas da arte e da sociedade, globalização, novas tecnologias contemporâneas, gênero e etnias, dentre outros.
5º Semestre
DADOS DO COMPONENTE
COMPONENTE CREDITAÇÃO CARGA HORÁRIA
Seminário de TCC I
T P TB TOTAL 45
3
EMENTA
Discute e aprofunda a sistemática de projeto e de execução do trabalho de TCC escolhida pelos professores-alunos. Articula-se em conjunção com o componente de Monografia, Memorial e Ação em Artes.
Estágio Curricular
Supervisionado II
T P TB TOTAL 100
EMENTA
Contextualiza dois processos simultâneos: prática de ensino e prática pedagógica, articuladas entre a reflexão compartilhada no coletivo de colegas e de professor orientador e a vivencia assistida pelo orientador de estágio in locum; num processo que se quer integralizado. Reflete sobre a especificidade do campo da Pedagogia das Artes, em especial a das artes visuais e sua articulação com a identidade profissional do educador e a formação continuada. Analisa a organização do trabalho docente no âmbito do campo pedagógico, cultural e artístico, a partir de visita com orientação presencial na sala do professor-aluno. Problematiza o dia a dia cultural, a comunidade e as atividades externas, além da sala de aula, como espaços de produção do saber; e sua relação com as transformações sociais, culturais, artísticas, políticas e econômicas: culturas, bordas da arte e da sociedade, globalização, novas tecnologias contemporâneas, gênero e etnias, dentre outros.
6º Semestre
DADOS DO COMPONENTE
COMPONENTE CREDITAÇÃO CARGA HORÁRIA
Monografia, Memorial e
Ação em Artes
T P TB TOTAL 90
EMENTA
Consolidação do tipo de trabalho de conclusão de curso e do tipo de orientação; definições prévias e indispensáveis; discussão de características de cada TCC. Levantamento das condições e especificidades de cada trabalho. Produção do esboço do trabalho, das condições necessárias à sua realização, cronogramas, prazos e produtos a serem concretizados.
Seminário de TCC II
T P TB TOTAL 45
EMENTA
Prepara e configura as questões teóricas e práticas de construção e de produção de objetos, produtos e processos artísticos e reflexivos a serem apresentados no TCC.
COMPONENTE CREDITAÇÃO CARGA HORÁRIA
Estágio Curricular
Supervisionado III
T P TB TOTAL 100
EMENTA
Contextualiza dois processos simultâneos: prática de ensino e prática pedagógica, articuladas entre a reflexão compartilhada no coletivo de colegas e de professor orientador e a vivencia assistida pelo orientador de estágio in locum; num processo que se quer integralizado. Reflete sobre a especificidade do campo da Pedagogia das Artes, em especial a das artes visuais e sua articulação com a identidade profissional do educador e a formação continuada. Analisa a organização do trabalho docente no âmbito do campo pedagógico, cultural e artístico, a partir de visita com orientação presencial na sala do professor-aluno. Problematiza o dia a dia cultural, a comunidade e as atividades externas, além da sala de aula, como espaços de produção do saber; e sua relação com as transformações sociais, culturais, artísticas, políticas e econômicas: culturas, bordas da arte e da sociedade, globalização, novas tecnologias contemporâneas, gênero e etnias, dentre outros.
7º Semestre
DADOS DO COMPONENTE
COMPONENTE CREDITAÇÃO CARGA HORÁRIA
Apresentação (TCC)
T P TB TOTAL 90
EMENTA
Orientação e apresentação dos trabalhos de TCC. Definição dos processos, condições materiais e acadêmicas da apresentação; organização da produção do TCC. Finalização do trabalho teórico-prático e apresentação para comunidade interna e externa. Defesa do trabalho. Organização de Banca. Apresentação pública das Monografias, memoriais ou relatórios em formato de TCC a partir das vivências artísticas e de ensino aprendizagem elaboradas pelos professores-alunos no decorrer do Curso e aplicadas, a partir de atividades de extensão, pesquisa ou graduação, de acordo com as DCN de Artes Visuais.
Estágio Curricular
Supervisionado IV
T P TB TOTAL 100
EMENTA
Contextualiza dois processos simultâneos: prática de ensino e prática pedagógica, articuladas entre a reflexão compartilhada no coletivo de colegas e de professor orientador e a vivencia assistida pelo orientador de estágio in locum; num processo que se quer integralizado. Reflete sobre a especificidade do campo da Pedagogia das Artes, em especial a das artes visuais e sua articulação com a identidade profissional do educador e a formação continuada. Analisa a organização do trabalho docente no âmbito do campo pedagógico, cultural e artístico, a partir de visita com orientação presencial na sala do professor-aluno. Problematiza o dia a dia cultural, a comunidade e as atividades externas, além da sala de aula, como espaços de produção do saber; e sua relação com as transformações sociais, culturais, artísticas, políticas e econômicas: culturas, bordas da arte e da sociedade, globalização, novas tecnologias contemporâneas, gênero e etnias, dentre outros.
* A Carga Horária está dividida entre a prática que o professor aluno já realiza, pela característica da Licenciatura Especial, e a Teoria e Prática de Ensino, conforme ementas a seguir. Neste contexto, 200h são já consideradas como estágio, já que o professor aluno está em exercício de sala de aula.
14.0 Referências Bibliográficas METODOLOGIA DA PESQUISA EM ARTES VISUAIS 1. ALVES, Rubem. Entre a ciência e a sapiência: o dilema da educação. São Paulo: Loyola, 2000. 2. ALVES, Mazzotti. O método nas ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. São Paulo: Pioneira, 1998. 3. ANDRÉ, M. A Etnografia da Prática Escolar. São Paulo: Papirus, 1998. 4. BARBIER, René. Pesquisa-ação na instituição educativa. Rio de Janeiro: Zahar, 1985. 5. BARROS, Aidil; LEHFELD, Neide. Projeto de Pesquisa: Propostas metodológicas. 5.ed. Petrópolis: Vozes, 1988. 6. BRANDÃO, C.R. Repensando a pesquisa participante. São Paulo: Brasiliense, 1985. 7. CARVALHO, Maria Cecília M. de (Org). Construindo o saber. Metodologia científica, fundamentos e técnicas. 2. ed. Campinas: Papirus, 1989. 8. CHALMERS, A. F. O que é ciência afinal?. São Paulo: Brasiliense, 1993. 9. COULON, A. Etnometodologia e Educação. Petrópolis: Vozes, 1995. 10. D’ONÓFRIO, Salvatore. Metodologia do trabalho intelectual. São Paulo: Atlas, 1999. 11. EZPELETA, J. e ROCKWELL, E. Pesquisa participante. São Paulo: Cortez, 1989. 12. FAZENDA, I. (org). Metodologia da pesquisa educacional. São Paulo: Cortez, 1994. 13. _____________. A pesquisa em educação e as transformações do conhecimento. Campinas: Papirus, 1995. 14. GOLDENBERG, Mirian. A arte de pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em Ciências Sociais. Rio de Janeiro: Record, 1997. 15. KOHL, Mary Ann F. & POTTER, Jean. Descobrindo a Ciência pela Arte. Porto Alegre: Artes Médicas, 2003. 16. LÜDKE, Menga; ANDRÉ, Marli. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986. 17. MACEDO, Neusa Dias de. Iniciação à pesquisa bibliográfica. São Paulo: Loyola, 1994. 18. PÁDUA, Elisabete Matallo M. de. Metodologia da pesquisa: abordagem teórico-prática. 2.ed. Campinas: Papirus, 1997. 19. POPPER, Karl. A lógica da pesquisa científica. São Paulo: Cultrix, 1975. 20. REA, Louis M.; PARKER, Richard. Metodologia de Pesquisa: do planejamento à execução. São Paulo: Pioneira, 2000. 21. RUDIO, Franz Victor. Introdução ao Projeto de Pesquisa Científica. Petrópolis: Vozes, 1998. 22. SANTOS FILHO, José Camilo dos. Pesquisa Educacional: quantidade-qualidade. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2000. 23. SANTOS, B.S. A Crítica da Razão Indolente: Contra o Desperdício da Experiência. São Paulo: Cortez, 2002. 24. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 20. ed. São Paulo: Cortez, 1996. 25. SEVERINO, Antônio Joaquim; FAZENDA, Ivani (Orgs). Novos enfoques da pesquisa educacional. São Paulo: Cortez, 1992.
26. SILVA, Maria Ozanira da Silva e. Refletindo a Pesquisa Participante. São. Paulo: Cortez, 1991. 27. THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez, 1988. 28. ZIMAN, J. A Força do Conhecimento. São Paulo: Ed. Itatiaia, 1981.
LITERATURA 1. ANDRADE, Carlos Drummond. Amar se aprende amando: poesia de convívio e de humor. 29. ed. Rio de Janeiro: Record, 2005. 2. BARTHES, Roland. O prazer do texto. 3. ed. São Paulo: Perspectiva, 2002. 3. FREIRE, Marcelino. Contos negreiros. Rio de Janeiro: Record, 2005. 4. GERHEIM, Fernando. Linguagens inventadas: palavras, imagens, objetos: formas de contágio. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008. 5. MARIA, Luzia de. Leitura & colheita: livros, leitura e formação de leitores. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002. 6. PIETROFORTE, Antônio Vicente. Semiótica visual: os percursos do olhar. São Paulo: Contexto, 2004.
CULTURA E ARTE CONTEMPORÂNEA 1. BHABHA, Homi K. O local da cultura. Belo Horizonte: UFMG, 1998. 2. BOURDIEU, Pierre. O Poder Simbólico. Rio de Janeiro: DIFEL. 1989. 3. COELHO, Teixeira. A cultura e seu contrário: cultura, arte e política pós-2001. São Paulo: Iluminuras/Itaú Cultural, 2008. 4. CONNOR, Steven. Cultura pós-moderna: introdução às teorias do contemporâneo. São Paulo: Loyola, 1996. 5. ESTEVAM, Carlos. A questão da Cultura Popular. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1963. 6. HARVEY, David. A condição pós-moderna. São Paulo: Edições Loyola, 2004. 7. LEITE, Maria Isabel & Luciana E. OSTETTO (org). Museu, educação e cultura. Campinas: Papirus, 2005. 8. MATO, Daniel. Estudios y otras prácticas intelectuales latinoamericanas em cultura y poder. Venezuela: Clacso, 2002. 9. ORTIZ, Renato. Cultura Brasileira e identidade cultural. São Paulo: Brasiliense, 1994. 10. SALLES, Cecília Almeida. Gesto Inacabado: processo de criação artística. São Paulo: FAPESP: Annablume, 1998. 11. STRINATI, Dominic. Cultura Popular: uma introdução. São Paulo: SP Hedras, 1999. 12. SODRÉ, Muniz (1988). O Terreiro e a Cidade. Petropólis: Vozes. 13. WARNIER, Jean-Pierre. A mundialização da cultura. Bauru: Edusc, 2003.
PROCESSOS DE CRIAÇÃO 1. BACHELAR, Gaston. A terra e os devaneios da vontade. Ensaio sobre a imaginação das forças. São Paulo: Martins Fontes, 2008.
2. BACHELARD, Gaston. A poética do espaço. São Paulo: Martins Fontes, 1993. 3. CHACRA, Sandra. Natureza e sentido da improvisação teatral. São Paulo: Perspectiva, 1983. 4. CUNHA, Suzana Fangel Vieira da (org.). Cor, som e movimento: a expressão plástica, musical e dramática no cotidiano da criança. Porto Alegre: Mediação, 1999. 5. DOURADO, Paulo & Maria Eugênia Milet. Manual de criatividades. Salvador; Funceb: EGB, 1997. 6. DUARTE Jr. O sentido dos sentidos: a educação (do) sensível. Curitiba: Criar Edições, 2001. 7. GUEDES DOS REIS, Silvia Marina. 150 ideias para o trabalho criativo com crianças. Campinas: Papirus, 2007. 8. GERHEIM, Fernando. Linguagens inventadas. São Paulo: Jorge Zahar, 2008. 9. HALL, Stuart. A identidade Cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. 10. KNELLER, George. Arte e ciência da criatividade. São Paulo: IBRASA, 1976. 11. MARTINEZ, A. M. Criatividade, personalidade educação. Campinas: Papirus, 1997, p.43-115. 12. MEIRA, M. R. Filosofia Da Criação: Reflexões Sobre O Sentido Do Sensível. Porto Alegre: Mediação, 2003. 13. OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criação. Petrópolis: Vozes, 1989. 14. ____________. A sensibilidade do intelecto. Rio de Janeiro: Campus, 1998. 15. MAFFESOLI, Michel. O Paradigma Estético. (A Sociologia como Arte). Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, N °21/1986. 16. SALES, Cecília de Almeida. Redes de criação: construção da obra de arte. São Paulo: Ed. Horizonte, 2006. 17. SALES, Cecília. Gesto inacabado: processo de criação artística. São Paulo: Annablume, 1998.
HISTÓRIA DA ARTE I 1. ARGAN, Giulio Carlo. História da arte italiana: da Antigüidade a Duccio (vol. 1). São Paulo: Cosac & Naify, 2003. 2. BAUMGART, Fritz. Breve história da arte. São Paulo: Martins Fontes, 1994. 3. BAZIN, Germain. História da Arte: da Pré-História aos nossos dias. São Paulo: Martins Fontes, 1976. 4. GOMBRICH, Ernst Hans Josef. A História da Arte. Rio de Janeiro: LTC, 1999. 5. HAUSER, Arnold. História Social da Literatura e da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 2000. 6. HUYGHE, René. Sentido e destino da Arte (2 vols.). Lisboa: Edições 70, 1986. 7. JANSON, H.W. História Geral da Arte. Vol. 1 “O mundo antigo e a Idade Média”. São Paulo: Martins Fontes, 1993. 8. JANSON, H. W. e JANSON, Anthony F. Iniciação à história da arte. São Paulo: Martins Fontes, 1988. 9. STRICKLAND, Carol e BOSWELL, John. Arte comentada: da pré-história ao pós-moderno. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004. 10. WÖLFFLIN, Heinrich. Conceitos fundamentais da História da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
MOVIMENTOS, CORPOREIDADES E DANÇA 1. ANDRADE, Mário de. Danças Dramáticas do Brasil; org. Oneyda Alvarenga. São Paulo: Martins Editora, 1959, 1º Tomo. 2. ARAÚJO, Márcia V. B. “Meu Corpo é um templo, minha oração é a dança”: dimensões étnicas, rituais e míticas na Companhia Balé Teatro Castro Alves. Recife: UFPE, dissertação de mestrado em Antropologia Cultural, 1999. 3. ARRUDA, Solange. Arte do Movimento: as descobertas de Rudolf Laban na dança e na ação humana. São Paulo: Editora Parma, 1988. 4. BARROSO, Oswald. A performance no teatro popular tradicional. In Performance cultura e espetacularidade. João Gabriel L. C. Teixeira, Rita Gusmão (orgs) Brasília: Universidade de Brasília, 2000. 5. CANTON, Kátia. E o príncipe dançou... O conto de fadas, da tradição oral à dança contemporânea. São Paulo: Ática, 1994. 6. GREINER, Christine e QUEIROZ, João. Por uma nova metodologia para investigar o surgimento e a evolução de padrões de movimento em dança a partir de diálogos culturais. Revista Repertório Teatro & Dança- Ano 3, nº 4-2000.1 UFBA, PPGAC (86-104). 7. ______________. Por uma dramaturgia da carne: O corpo como mídia da arte. In: BIÃO, Armindo; PEREIRA, Antonia; CAJAÍBAS, Cláudio e PITOMBO, Renata. Temas Em Contemporaneidade, Imaginário e Teatralidade. São Paulo: AnaBlume: Salvador: GIPE-CIT, 2000.(253-364). 8. LARROSA, Jorge. Pedagogia profana: danças, piruetas e mascaradas. Belo Horizonte: Autêntica, 2003. 9. LE BRETON, David. Antropologia Del cuerpo y modernidade. Buenos Aires: Nueva Vision, 1995. 10. NACHMANOVITCH, Stephen. Ser criativo: O poder da improvisação na vida e na arte. São Paulo: Summus, 1993. 11. RODRIGUES, Graziela. Bailarino, pesquisador, intérprete, processo de formação. Rio de Janeiro, Funarte, 1997. 12. STRAZZACAPPA, Márcia. As Técnicas Corporais e a Cena. In: Etnocenologia: textos selecionados./Christine Greiner e Armindo Bião, organizadores- São Paulo: Annablume, 1999. 13. SODRÉ, Muniz (1998). Samba, o dono do corpo. Rio de Janeiro: Mauad.
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10. CASTRO, Maria Laura Viveiros de Castro. O rito e o tempo: ensaios sobre o carnaval. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999. 11. GUERREIRO, Goli. A trama dos tambores: a música afro-pop de Salvador. São Paulo, Ed. 34, 2000. 12. HALL, Stuart. Identidade Cultural e Diáspora. In: Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, n. 24, pp. 68-75, 1996. 13. QUERINO, Manuel. Costumes Africanos no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1938. 14. ________ . A Bahia de Outrora. Salvador: Progresso, 1955. 15. QUINTERO-RIVERA, Mareia. A cor e o som da nação: A ideia de mestiçagem na crítica musical do Caribe Hispânico e do Brasil (1928-1948). São Paulo: Annablume/FAPESP, 2000. 16. LIMA, Ari. O Fenômeno Timbalada. Cultura Musical Afro-pop e Juventude Baiana Negro-mestiça. In: SANSONE, Livio e SANTOS, Jocélio Teles dos (orgs). Ritmos em Trânsito. Sócio Antropologia da Música Baiana. São Paulo/ Salvador: Dynamis Editorial/Programa A Cor da Bahia/Projeto S.A.M.BA da UFBA, pp. 161-180, 1997. 17. LISBOA JUNIOR, Luiz Américo. A Presença da Bahia na Música Popular Brasileira. Brasília: MusiMed/Linha Gráfica Editora, 1990. 18. LOPES, Nei. O samba na realidade: a utopia da ascensão social do sambista. Rio de Janeiro: Codecri, 1981. 19. _________ . Fá – Pagode, o samba Guerrilheiro do Rio. In: VARGENS, João Baptista M. (org.). Notas Musicais Cariocas. Petrópolis: Vozes, pp. 91-110, 1986. 20. _________ . O negro no Rio de Janeiro e sua tradição musical: partido alto, calango, chula e outras cantorias. Rio de Janeiro: Pallas, 1992. 21. RISÉRIO, Antonio. Caymmi: Uma Utopia de Lugar. São Paulo/Salvador: Perspectiva/Copene, 1993. 22. TINHORÃO, José Ramos. Pequena História da Música Popular: da Modinha a Lambada. São Paulo: Art Editora, 1991. 23. __________ . História Social da Música Brasileira. São Paulo: Editora 34, 1998.
ELEMENTOS DA LINGUAGEM CÊNICA 1. BARBA, Eugenio; SAVARESE, Nicola. A arte secreta do ator: dicionário de antropologia teatral. São Paulo: Hucitec, 1995. 2. BARBA, Eugenio. A canoa de papel: tratado de antropologia teatral. 2. ed. Brasília, D.F.: Teatro Caleidoscópio, 2009. 3. BOAL, Augusto. 200 exercícios e jogos para o ator e o não-ator com vontade de dizer algo através do teatro. 11. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1993. 4. BENDER, Ivo. Ação e transgressão: tres ensaios sobre tragédias de Sófocles, Eurípedes e Racine. Porto Alegre: Instituto de Artes, UFRGS, 1991. 5. BURNIER, Luis Otavio. A arte de ator: da técnica a representação: elaboração, codificação e sistematização de técnicas corpóreas e vocais de representação para o ator. Campinas: Ed. Da UNICAMP, 2001. 6. ESSLIN, Martin. Uma anatomia do drama. Rio de Janeiro: Zahar, 1977. 7. FABRIS, Annatereza. Percorrendo veredas: hipóteses sobre a arte brasileira atual. Revista USP, São Paulo, n.40, p.68/77, dez/fev. 1998-99.
8. GADAMER, Hans-Georg. A Atualidade Do Belo: A Arte Como Jogo, Símbolo e Festa. Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro, 1985. 9. GUINSBURG, Jacó. Da cena em cena: ensaios de teatro. São Paulo: Perspectiva, 2001. 10. GLUSBERG, Jorge. A arte da performance. São Paulo, SP: Perspectiva, 1997. 11. ICLE, Gilberto. O ator como xamã: configurações da consciência no sujeito extra cotidiano. São Paulo: Perspectiva, 2006. 12. MARTINS, Ieda Maria. A cena em sombras. Sao Paulo: Perspectiva, 1995. 13. PAVIS, Patrice. A análise dos espetáculos: teatro, mímica, dança, dança - teatro, cinema. São Paulo: Perspectiva, 2003
REFERENCIAL TEÓRICO METODOLÓGICO DO ENSINO DAS ARTES VISUAIS 1. BARBOSA, Ana Mae org. Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo: Cortez, 2003. 2. COSTA, Fabíola Cirimbelli Búrigo; PELAEZ DE CAMPOS, Neide. Artes visuais e escola: para aprender e ensinar com imagens. Florianópolis, SC: UFSC, Núcleo de Publicações, 2003. 3. REVERBEL, Olga. Um caminho do teatro na escola. São Paulo: Scipione, 1989. 4. Artes visuais na Bahia. Salvador: Contexto & Arte, 2003. 5. _______________. Oficina de Teatro. Porto Alegre: Quarup, 1993. 6. _______________. Jogos Teatrais na Escola. Atividades globais de expressão. São Paulo: Scipione, 1993. 7. PANOFSKY, Erwin. Significado nas artes visuais. 2. ed. São Paulo: Perspectiva, 1979. 8. SAMPAIO, Antonio Possidônio. Andanças com Salvador Bahia. Santo André, SP: 2006.
ARTES E TECNOLOGIA 1. CAPISANI, Dulcimira (org.). Educação e Arte no Mundo Digital. Campo Grande: AEAD/UFMS, 2000. 2. CANCLINI, N.G. A Socialização da Arte. São Paulo: Cultrix, 1984. 3. DOMINGUES, Diana (org.). A arte no século XXI: a humanização das tecnologias. São Paulo: Ed. Unesp, 1997. 4. LUCENA JÚNIOR, Alberto. Arte da animação: técnica e estética através da história. São Paulo: Ed. SENAC, 2002. 5. MARTINS, Mirian Celeste (org). Mediação: provocações estéticas. São Paulo: UNESP, 2005. 6. MORIN, E; CIURANA, E.R; MOTTA, R.D. Educar na era planetária: o pensamento complexo como método de aprendizagem no erro e na incerteza humana. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: UNESCO. 2003. 7. PECCININI, Daisy V. M. (coord.) Arte: novos meios-multimeios Brasil 70/80. São Paulo: FAAP, 1985. 8. RICHTER, Ivone Mendes. Interculturalidade e estética do cotidiano no ensino das artes visuais. Campinas (SP): Mercado de Letras Edições e Livraria Ltda., 2003. 9. RUSH, Michael. Novas mídias na arte contemporânea. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
TEORIAS PERCEPÇÃO E ARTES VISUAIS 1. ARNHEIM, Rudolf. Intuição e intelecto na arte. São Paulo: Fontes, 1989. 2. ARNHEIM, Rudolf. Poder do centro: um estudo da composição nas artes visuais. Lisboa: Edições 70, 1990. 3. BARROS, Lílian R. M. A Cor no Processo Criativo: um Estudo sobre a Bauhaus e a Teoria de Goethe. São Paulo: Ed. Senac, 2006. 4. FRACCAROLI, Caetano. A Percepção da Forma e sua Relação com o Fenômeno Artístico: o Problema Visto Através da Gestalt (Psicologia da Forma). São Paolo: Fau, 1952-1983. 5. GOMES FILHO, João. Gestalt do Objeto. São Paulo: Escrituras Editora, 2000. 6. GUILLAUME, Paul: Psicologia da Forma. Tradução de Irineu de Moura. São Paulo: Compª. Editora Nacional, 1960-1966. 7. GUIMARÃES, L. A cor como informação – A construção biofísica, lingüística e cultural e das simbologias das Cores. São Paulo: Anablume, 1998. 8. KANDINSKY, Wassily. Ponto e Linha sobre Plano. 12ª edição. Lisboa : Edições 70, 1992. 9. KOFFKA, Kurt. Princípios da Psicologia da Gestalt. Trad. de Alvaro Cabral. São Paulo: Cultrix e USP, 1975. 10. MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da percepção. Rio de Janeiro: Livraria Freitas Bastos, 1971. 11. CIBOUL, Adèle. As Cores. 2ª edição. São Paulo: Editora Moderna. 12. CIBOUL, Adèle. Os cinco sentidos. 2ª edição. São Paulo: Editora Moderna. 13. PEDROSA, Israel. Da Cor a Cor Inexistente. Brasília – DF: Editora FUNAME, 1980. 14. PENNA, Antonio Gomes: Percepção e Realidade - Introdução ao Estudo da Atividade Perceptiva. Rio de Janeiro: Imago, 1995. 15. WOODFORD, Susan. A arte de ver a arte. Rio de Janeiro : Zahar, 1983. (Coleção História da arte da Universidade de Cambridge).
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DESENHO, EXPRESSÃO E EDUCAÇÃO 1. COX, Mauren. Desenho da criança. São Paulo: Martins Fontes, 2001, 2ªed. 2. Curso prático de desenho e pintura: técnicas e materiais. São Paulo: Nova Cultural, 1985. 3. DERDIK, Edith. Formas de Pensar o Desenho. São Paulo: Scipione. 4. EDWARDS, Betty. Desenhando com o artista interior: um guia prático para desenvolver seu potencial criativo. São Paulo: Claridade, 2002. 5. ___________. Desenhando com o lado direito do cérebro. 14. ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 1984. 6. ESQUIVEL. Maria Teresa. Oficina de pintura - Educação infantil. São Paulo: Editora Moderna. ISBN: 85-16-02937 7. FALABELLA, Maria Luiza. Da Mimesis à Abstração. Rio de Janeiro: Elo, 1987. 8. FREIXAS, Carlos. Arte e técnica do desenho a bico de pena. São Paulo: Hemus. 9. GUIMARAES, Leda B. Desenho, desígnio, desejo – sobre o ensino de desenho. Teresina: EDUFPI, 1996. 10. GREIG, Philippe. A Criança e Seu Desenho. O nascimento da arte e da escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 2004. 11. HARRISON, Hazel. Desenho e Pintura. Rio Grande do Sul: Edelbra, 1994. 12. HAYES, Colin. Guia Completo de Pintura Y Dibujo, Técnicas Y Materiales. Barcelona. H. Blume Ediciones, 1980. 13. LUQUET, George-Henri. O desenho infantil. Porto: Livraria Civilização, 1969. Trad: Maria Teresa Gonçalves de Azevedo. 14. NEMER, José Alberto. A criança de sempre: o desenho infantil e sua correspondência na busca do artista adulto. Belo Horizonte, MG: Fundação Cidade da Paz, Universidade Holística Internacional de Brasilia, 1988. 15. SANS, Paulo de Tarso Cheida. A criança e o artista. São Paulo: Papirus, 1995. 16. VYGOSTKY, Lev. La imaginacion y el arte en la infancia. Madrid: Akal, 1982.
LABORATÓRIO DAS ARTES VISUAIS I - PINTURA E GRAVURA 1. AMARAL, Aracy. Arte Para Quê? A Preocupação Social Na Arte Brasileira. 1930 – 1970. São Paulo. Ed. Nobel. 1987. 2. ANDRADE, Mário. Aspectos das Artes Plásticas no Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia, 1984. 3. BARBOSA, Ana Mae; COUTINHO, Rejane Galvão; SALES, Heloisa Margarido. Artes visuais: da exposição à sala de aula. São Paulo: Edusp, 2005. 4. BENJAMIN, Walter. A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica em Obras escolhidas I – Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1994. 5. BERGER, John. Modos De Ver. Lisboa. Edições 70. 1987. 6. BUORO, Anamélia Bueno. Olhos que pintam: a leitura da imagem e o ensino da arte. São Paulo: Cortez, 2002. 7. JOLY, Martine. Introdução à análise da imagem. Campinas, Papirus, 1996. 8. ORMEZZANO, Graciela. Questões de artes visuais. Passo Fundo: UPF, 2004. 9. OLIVEIRA, J. & GARCEZ, L. Explicando a Arte: uma iniciação para entender e apreciar as Artes Visuais. Rio de Janeiro: Ediouro, 2002. 10. Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul. A Persistência da pintura: núcleo contemporâneo; Experiências históricas do plano: núcleo histórico. Porto Alegre: 2005. Fundação Bienal. 11. LÉGER, Fernand. Funções da Pintura. São Paulo: Nobel, 1989. 12. READ, Herbert Edward. A arte de agora: uma introdução a teoria da pintura e escultura moderna. 2. ed. São Paulo: Perspectiva, 1981. 13. PASCHOALICK, Lelian Chalub Amim. Universidade Federal da Grande Dourados. A arte dos Índios Kaiowámda reserva indígena de Dourados. MS: transformações e permanências, uma expressão de identidade e afirmação étnica. Dourados, MS: Editora da UFGD, 2008.
LABORATÓRIO DE ARTES VISUAIS II ESCULTURA E CERÂMICA 1. CHARLESTON, Robert J. World Ceramics. London: Hamlyn, 1975. 2. CHAVARRIA, Joaquim. Esmaltes. Lisboa: Estampa, 1999. 3. CHITI, Jorge Fernandez. El Libro del Ceramista. 5 Ed. Argentina: Condorhuasi, 1994. 4. CHITI, Jorge Fernandez. Estética de la Nueva Imagen Cerámica y Escultórica. Argentina: Condorhuasi, 1991. 5. CHITI, Jorge Fernandez. Curso de Escultura Ceramica y Mural: en la realidade artística de hoy. Argentina: Condorhuasi, 1989. 6. CHITI, Jorge Fernandez. Diccionario de cerámica I. Buenos Aires: Condorhuasi, 1984. 7. CHITI, Jorge Fernandez. Diccionario de cerámica II. Buenos Aires: Condorhuasi, 1984. 8. CHITI, Jorge Fernandez. Diccionario de cerámica III. Buenos Aires: Condorhuasi, 1984. 9. CHITI, Jorge Fernandez. Manual de esmaltes cerámicos I. Buenos Aires: Condorhuasi. 10. CHITI, Jorge Fernandez. Manual de esmaltes cerámicos II. Buenos Aires: Condorhuasi. 11. CHITI, Jorge Fernandez. Manual de esmaltes cerámicos III. Buenos Aires: Condorhuasi.
12. COIMBRA, Silvia Rodrigues. O Reinado da Lua: escultores populares do Nordeste. Rio de Janeiro: Salamandra, 1980. 13. VIGUÉ, Jordi (org). A Cerâmica. Coleção Artes e Ofícios. Lisboa: Estampa, 1997. 14. D’AVILA, José Silveira. O Artesão Tradicional e Seu Papel na Sociedade Contemporânea. Rio de Janeiro: Funarte, 1983. 15. DI IORIO, Mary. Artes Cerâmicas no Ensino. Uberlândia: Universidade Federal de Uberlândia, 1983. 16. DI IORIO, Mary. Cerâmica. Uberlândia: Universidade Federal de Uberlândia, 1991. 17. FRICKE, Johann. A Cerâmica. Lisboa: Presença, 1977. 18. Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul. Da escultura à instalação: núcleo contemporâneo; A (re) invenção do espaço: núcleo histórico; Fronteiras da linguagem : exposição especial. Porto Alegre: 2005. Fundação Bienal. 19. GABBAI, Miriam B. Cerâmica Arte da Terra. Rio de Janeiro: Miriam B. Gabbai, 1987. 20. Instituto Nacional do Folclore. Artesanato e Identidade Cultural. Cultura, Brasília, v.12, n.42, p.18-21, jan. / dez. 1984. 21. MACHADO, Clotilde de Carvalho. O Barro na Arte Popular Brasileira. Rio de Janeiro: Lídio Ferreira Júnior, 1977. 22. MOLITERNO, Carlos. Artesanato Nordestino. Brasília: Cultura, v.8, n.30, p.5-16, jul / dez, 1978. 23. NORTON, Frederick Harwood. Introdução à Tecnologia Cerâmica. São Paulo: USP, 1973. 24. PROVA DO ARTISTA. + 100 Artistas Plásticos da Bahia. Salvador: Prova do Artista, 2001. 25. RANIERI, Wanda de. A Aplicação da Argila na Arte. Rio de Janeiro: Faculdade Nacional de Arquitetura, 1956. 26. RHODES, Daniel. Hornos para ceramistas. Barcelona: Ceac, 1999. 27. Suma Etnológica Brasileira. Tecnologia Indígena. Berta G. Ribeiro. São Paulo: Vozes, 28. WOODYS, Elizabeth. Cerámica a Mano. Barcelona: Ceac, 1986.
LABORATÓRIO DE ARTES VISUAIS III FOTOGRAFIA 1. BARTHES, Roland. A câmara clara: notas sobre a fotografia. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984. 2. BARTHES, Roland. Mitologias. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001. 3. BARTHES, Roland. O óbvio e obtuso. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1990. 4. KOSSY, Boris. Fotografia e história. São Paulo: Editora Ática, 1989. 5. KUBRUSLY, Cláudia Araújo. O que é fotografia. 4ª Edição. São Paulo: Editora Brasiliense, 1998. 6. PARK, Robert; SAPIR, Edward; Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes. Comunicação, linguagem, cultura. São Paulo: USP, ECA, 1971. 7. CONEXÃO artes visuais. Rio de Janeiro , RJ: FUNARTE, 2007. 8. SONTAG, Susan. Ensaios sobre a fotografia. Rio de Janeiro: Arbor, 1989.
LABORATÓRIO DE ARTES VISUAIS IV – CINEMA E VÍDEO 1. BELLOUR, Raymond. Entre-imagens. Campinas: Papirus, 1997. 2. BENJAMIN, Walter. A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica em Obras escolhidas I – Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1994. 3. BERGER, John. Modos de Ver. Lisboa: Edições 70, 1987. 4. BERNARDET, J. C. O que é o cinema. Rio de Janeiro: Brasiliense, 1981. 5. COMPARATO, D. Da criação ao roteiro. São Paulo: Ed. Rocco, 2000. 6. DEBORD, Guy. La sociedad del espectáculo. Valencia: PRE–TEXTOS, 1999. 7. DEBRAY, Régis. Vida e morte da imagem. Petrópolis, Vozes, 1994. 8. DUBOIS, Phillipe. Cinema, vídeo, Godard. São Paulo: Cosac & Naify, 2004. 9. MACHADO, Arlindo (org.). MADE IN BRASIL – três décadas do vídeo brasileiro. São Paulo: Itaú Cultural, 2003. 10. MACHADO, Arlindo. Pré & pós cinemas. São Paulo: Brasiliense, 1995. 11. METZ, C. Linguagem e cinema. São Paulo: Perspectiva, 1980. 12. MIRANDA, Carlos Alberto. Cinema de animação: arte nova / arte livre. Petrópolis: Vozes, 1971.
13. SUB-ITEM DE ARTES VISUAIS E VÍDEO: ANIMAÇÃO DIGITAL E FILMICA
• ADAMASON, Joe. Tex Avery: King of Cartoons. DA Capo Press, 1975.
• AGUIAR, Luiz Antonio. Hans Donner e seu Universo. Editora Escala, 1996.
• BAPTISTA, Luiza Parreiras. Net. Art: Um Instantâneo da Arte na Era Informacional. Escola de Belas Artes da UFMG, 2001.
• BARCLAY, Steven. The Motion Picture Image.Focal Press, 1971.
• BARRETO, Marcos Jorge. Iluminuras: O Vídeo como Pintura e Poesia. Escola de Belas Artes da UFMG, 2001.
• BARRIER, Michael. Hollywood Cartoons.Oxford University Press, 1999.
• BASTIANCICH, Alfio. Norman MacLaren, Précurseur des Nouvelles Images.Dreamland éditeur, 1997.
• BECK, Jerry / FRIEDWALD, Will. Looney Tunes and Merrie Melodies - A Complete Ilustrated Guide to the Warner Bros. Cartoons. Henry Holt and Company, 1989.
• BECK, Jerry. The 50 Greatest Cartoons. Turner Publishing, 1994.
• BELL, Elizabeth; HASS, Linda; SELLS, Laura. From Mouse to Mermaid: The Politics of Film. Gender and Culture Indiana University Press, 1995.
• BENDAZZI, Gianalberto. Cartoons: One Hundred Years of Cinema Animation. Indiana University Press, 1994.
• BOUHOURS, Jean-Michel; HORROCKS, Roger. Len Lye. Centre Pompidou, 2000.
• BRAUN, Marta. Picturing Time - The Work of Etienne-Jules Marey (1830-1904). The University of Chicago Press, 1992.
• BRINKIMANN, Ron. The Art and Science of Digital Compositing. Morgan Kaufmann, 1999.
• BRUZZO, Cristina. Coletânea Lições com Cinema: Animação. São Paulo: FDE, 1996.
• CABARGA, Leslie. The Feischer Story. DA Capo Press, 1988.
• CAMPOS, Lúcia Pompeu Freitas. A Trilha Sonora em Curta-Metragens de Animação. Escola de Belas Artes da UFMG, 2000.
• CANAEMAKER, John. Felix- The Twisted Tale of the World's Most Famous Cat. Pantheon Books, 1991.
• CANAEMAKER, John. Tex Avery - The MGM Years 1942-1955. JG Press, 1998.
• CANAEMAKER, John. Walt Disney's Nine Old Men & Art of Animation. Walt Disney Editions, 2001.
• CANAEMAKER, John. Winson McCay - His Life and Art. Abbeville Press, 1987.
• COHEN, Karl. Forbidden Animation: Censored Cartoons and Blacklisted Animators in America. McFarland & Co., 1997.
• COSTA, Alessandro Ferreira. Da Gênesis ao Caos: O Universo Warner da Animação. Escola de Belas Artes da UFMG, 2001.
• CRAFTON, Donald. Before Mickey: the Animated Film 1891-1928. The MIT Press, 1982.
• CULHANE, Shamus. Animation from Script to Screen. St. Martin's Press, 1988.
• DAGOGNET, François. Etienne- Julles Marey - A Passion for the Trace. Zone Books, 1992.
• DOURADO, Luís. Animação de Personagens por Computação Gráfica Tridimensional: Tradição e Tecnologia na Produção de Figuras Articuladas. Escola de Belas Artes da UFMG, 2001.
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