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História do Fogo Instrutor: Wellington Chacon Bombeiro Civil e Socorrista Téc. em Segurança do Trabalho Tecnólogo em Gestão Ambiental Especialista em Meio Ambiente Especialista MBA em SGI Email: [email protected]

curso de fogo

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História do fogo, curso basico. Ensina o basico para entender fogo.

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Page 1: curso de fogo

História do Fogo

Instrutor: Wellington Chacon

Bombeiro Civil e Socorrista

Téc. em Segurança do Trabalho

Tecnólogo em Gestão Ambiental

Especialista em Meio Ambiente

Especialista MBA em SGI

Email: [email protected]

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O fogo foi um dos principais avanços da humanidade. Acredita-se que antes do descobrimento da produção do fogo, os seres humanos tinham que esperar até que um raio caísse em uma árvore, ou então, esperar um incêndio na floresta. Por isso o homem acabava ficando totalmente dependente do acaso para adquirir esse precioso bem.

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Com o descobrimento do fogo o homem pré-histórico garantiu um enorme avanço:

Agora ele podia cozinhar seu alimento;Se proteger de animais perigosos;Se aquecer nos invernos rigorosos;Produzir armas e utensílios;

Devido a descoberta do fogo, o homem primitivo tinha agora mais mobilidade. Pequenos grupos de homens que antes do fogo necessitavam andar em grandes bandos, agora podiam vagar por lugares mais afastados em busca de comida ou abrigo.

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Fogo!!!

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Utensílios feitos: Um dos primeiros foi um pequeno disco de

madeira que era girado rapidamente entre a palma das mãos, enquanto era pressionado contra uma soleira plana.

Mais tarde, foram utilizadas as puas de arco e corda para fazer com que o pequeno disco girasse mais rápido e o fogo pegasse mais depressa.

Apenas algum tempo depois foi descoberto que podia obter faíscas apenas atritando uma pirita de ferro com uma pedra.

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A pirita é uma pedra também conhecida como o "ouro-dos-tolos" por sua cor dourada e semelhança com o minério nobre. Na maioria das vezes é encontrada com um conjunto diversificado de formas.

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Fazer o fogo e utiliza-lo de forma produtiva foi extremamente importante para o homem começar o seu caminho ruma à civilização. Há evidencias que mostram que o homem já utilizava o fogo na Ásia e na Europa.

Por volta de 1400 a.C. os egípcios já haviam atingido um nível tão avançado de desenvolvimento, não só em relação à química metalúrgica, mas principalmente no que alguns chamam de “química doméstica”. Eles trabalhavam com ferro, ouro, prata e outros metais; sabiam curtir o couro e extrair corantes, medicamentos e perfumes das plantas; fabricavam vidro; também utilizavam o papiro para a escrita, fabricavam bebidas semelhantes à cerveja e etc.

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Na tentativa de explicar qual a natureza da matéria, surgiram várias teorias. Uma delas foi criada por um filósofo grego, Empédocles, por volta do século V a.C. Segundo ele, tudo que existe no universo seria composto por quatro elementos principais: terra, fogo, ar e água.

Por volta de 350 a.C., outro filósofo grego muito conhecido, Aristóteles (384-322 a.C.), retomou essa ideia e acrescentou que cada um desses elementos tinha um devido lugar e procurava permanecer nele ou encontrá-lo. Por exemplo, a terra estava no centro dos quatro elementos, em seguida vinha à água, acima vinha o ar e, por último, acima de todos o fogo.

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A descoberta que mudou a humanidade

A importância da utilização do fogo como instrumento de transformação da nossa sociedade se acelerou com o progresso da cultura humana. Além de fornecer conforto térmico e melhorar a preparação de alimentos, ele desde cedo foi usado em rituais dos mais diferentes povos, na fabricação de armas (até os dias atuais), na produção de novos materiais (ajudando a fundir metais, por exemplo) e como fonte de calor para máquinas térmicas.

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Revolução IndustrialUm grande salto no desenvolvimento tecnológico ocorreu

justamente quando se desenvolveu a máquina a vapor, dando início à Revolução Industrial, no final do século 18. Nesse caso, o principal combustível era o carvão e, a partir da sua queima, produzindo fogo, foi possível transformar a energia liberada em outra, com capacidade de realizar trabalho – ou seja, impulsionar máquinas e equipamentos a fazerem tarefas que antes dependiam da força bruta humana.

Com o advento da máquina a vapor, usando o fogo como fonte de energia, ocorreu o grande processo de industrialização que nos levou ao atual estágio tecnológico.

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A cultura do fogo.A cada 52 anos os astecas apagavam todos os seus fogos. Um nova chama era

então acesa e mantida sobre o peito de um prisioneiro — ardente homenagem ao deus Xiuhtecuhtli.

Na América pré-colombiana, no que viria a ser o Peru, o deus Pachacamac também recebia dos incas sacrifícios humanos.

Os cruéis Xiuhtecuhtli e Pachacamac tinham em comum algo existente em praticamente todo canto da Terra — eram divindades do fogo, temidos e venerados na proporção das colossais dificuldades enfrentadas pelo homem primitivo até apropriar-se do fogo.

Os gregos tinham dois deuses para o fogo. A deusa Héstia simbolizava o fogo doméstico, as lareiras das casas que protegia. O outro deus era Hefastos, responsável pela tecnologia do fogo: forjava os raios de Zeus, o maior dos deuses. Hefastos era tão importante embora não fosse nenhum Apolo, ganhou como esposa ninguém menos que Afrodite, a deusa da beleza e do amor.

O que Héstia era para os gregos, Vesta era para os romanos: virgem e pura (a pureza sempre foi associada ao fogo, purificador dos pecados), devia ser imitada por suas sacerdotisas, as vestais, que tinham por obrigação manter o fogo sagrado e estavam proibidas de namorar.

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Ilustração de Prometeu roubando o fogo dos deuses

Prometeu roubou o fogo dos deuses e o entregou à humanidade, com o auxílio de Minerva, assegurando assim a superioridade da raça humana. Como castigo por seu crime, Zeus mandou que Hefesto acorrentasse Prometeu no alto de um monte, onde todos os dias um abutre se alimentaria de um pedaço de seu fígado, que se regeneraria por ser Prometeu um imortal. Antes de se completar os 30 mil anos do castigo, Prometeu foi libertado por Hércules.

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A cultura do fogo.Na Índia, a deusa do fogo e do lar era homem — Agni, a quem se faziam

sacrifícios humanos. O bárbaro costume de cremar as viúvas, que persistiu ali até há bem pouco tempo, provavelmente é aparentado aos sacrifícios ao deus Agni.

Na Bíblia, o fogo aparece muitas vezes como instrumento da ação de Javé — que por sinal se apresentou em chamas a Moisés no Sinai. Nos dias santos, os judeus religiosos antigamente não faziam fogo; hoje, não acendem a luz.

Já os cristãos acendem lâmpadas votivas e velas em grande quantidades e ainda queimam incenso.

O fogo chegou aos índios brasileiros na lenda dos bororos de Mato Grosso sobre o pajé que ousou roubar a chama do Sol. Como punição. virou japu, um pássaro que por isso mesmo tem o bico vermelho.

Num mito finlandês, o fogo surge da espada de um deus, passa a pertencer a uma divindade do ar, cai num lago, onde é engolido por uma truta, depois por um salmão que come a truta e, enfim, por um lúcio. Esse último peixe é pescado por um herói, que liberta o fogo e o dá aos homens.

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A evolução tecnológica, favoreceu também corridas armamentistas entre nações imperialistas, em contextos expansionistas como o que precedeu a primeira guerra mundial.

Após a segunda guerra, o período da guerra fria, favoreceu a evolução de tecnologias avançadíssimas ao passo que as duas grandes potências mundiais, rivalizando-se em terra, rivalizaram-se também no espaço, promovendo até mesmo a chegada do homem à lua, que representou uma guerra travada  entre dois blocos –capitalistas e socialistas – e que ironicamente, aproveitaram até mesmo cientistas alemães nazistas para o incremento desta empreitada...

E que diga-se de  passagem, nos contemplou com a internet, o boom do milênio, já no final dos anos 90, século XX.

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FIM