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Curso de Formação Profissional Técnico em
Eletroeletrônica – Módulo II
Senai Arcos-MG
CFP Eliezer Vitorino Costa
Raphael Roberto Ribeiro Silva
Técnico em eletroeletrônica pelo INPA – Arcos
Estudante de Engenharia Elétrica do IFMG - Formiga
Instalação de Sistemas de
Acionamentos Industriais
CFP Eliezer Vitorino Costa
Introdução
O acionamento elétrico é um sistema capaz de
converter energia elétrica em mecânica, produzindo
trabalho e mantendo controle sobre tal processo de
conversão. Um sistema de acionamento compreende o
motor elétrico e seu equipamento de comando e/ou
controle, os meios de transmissão (mecânicos) de energia
do motor à máquina acionada para que esta realize a
função desejada.
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Botoeiras
As chaves auxiliares botoeiras são comandadas
manualmente e têm a finalidade de interromper ou
estabelecer momentaneamente, por um pulso, um circuito
de comando para iniciar, interromper ou comandar um
processo de automação.
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Botoeiras
As botoeiras possuem cores definidas por norma de acordo
com sua função:
Vermelho: parar, desligar ou botão de emergência.
Amarelo: iniciar um retorno, eliminar condição perigosa.
Verde ou Preto: ligar, partida.
Branco ou Azul: qualquer função diferente das anteriores.
Obs: Quando os botões estiverem dispostos um do lado do
outro, o botão de desligar deve estar no lado esquerdo e
quando estiverem na vertical, o botão de desligar deve
estar por baixo.
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Chave Auxiliar
Chave de impulso (ou sem retenção): só permanece
acionada mediante aplicação de força externa. Cessada a
força, ela volta à posição inicial.
• Contato normalmente aberto (NA ou NO): sua posição
original é aberta , quando acionado o contato se fecha.
• Contato normalmente fechado (NF ou NC): sua
posição original é fecha, quando acionado o contato se
abre.
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Chave Auxiliar
Interruptor ou Chave com retenção (ou trava): uma vez
acionada, seu retorno à situação anterior somente acontece
com um novo acionamento.
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Chave Auxiliar
Chaves de contatos múltiplos com ou sem retenção:
São chaves com vários contatos NA e/ou NF agregados.
Chaves seletora: possui duas ou mais posições e permite
selecionar entre várias posições em um determinado
processo com (C) ponto de contato comum
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Chave Seccionadora
São constituídas fundamentalmente por um bloco de
contatos e por um dispositivo de comando frontal ou lateral,
sendo o fechamento e a abertura comandados
manualmente por manopla
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Proteção Elétrica
A NBR 5410/2004 prescreve que todo circuito deve ser
protegido por dispositivos que interrompam a corrente
elétrica em caso de curto-circuito ou sobrecarga.
O curto-circuito é uma "ligação" acidental de
condutores sob tensão. No sistema trifásico ele pode
ocorrer entre fases, ou entre uma fase e terra (ou neutro).
A sobrecarga difere do curto-circuito pelas amplitudes
das grandezas no fenómeno. A sobrecarga resulta em uma
sobrecorrente, que não tende ao infinito, porém, assume
valores acima da corrente nominal da carga. A sobrecarga
pode ser momentânea ou permanente.
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Fusível
Fusíveis são dispositivos constituídos de um material
condutor, chamado de elo de fusão, envolto por um corpo
de material isolante e ligado a dois contatos que facilitam
sua conexão com os componentes das instalações
elétricas. A função dos fusíveis é proteger essas
instalações contra curto-circuito ou sobrecargas.
Existem fusíveis de ação rápida ou normal, ultra-rápida
e retardada. A necessidade dessas três características de
fusíveis surgiu em consequência da existência de três tipos
de circuitos: circuitos de cargas resistivas, circuitos de
cargas indutivas e circuitos de cargas capacitivas.
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Fusível
Fusível de ação rápida ou normal: São utilizados para
proteção de circuitos com cargas resistivas. Nesses tipos
de fusíveis, a fusão do ela ocorre após alguns segundos,
quando estes recebem uma sobrecarga de curta ou longa
duração.
Fusíveis de Efeito Retardado: Os fusíveis de efeito
retardado são apropriados para uso em circuitos cuja
corrente de partida atinja valores muitas vezes superiores
ao valor da corrente nominal e em circuito que estejam
sujeitos a sobregarga de curta duração. como exemplo
podemos citar, motores elétricos e cargas capacitivas em
geral.
Fusíveis de Efeito Ultra-Rápido: (classe aR) são uma
excelente proteção contra curtos-circuitos, porém não são
adequados contra sobrecargas. Geralmente aplicado em
circuitos eletrônicos.
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Tipos de Fusíveis
1 – Fusível de Cartucho
O fusível tipo cartucho tem elo de fusão envolto por um
corpo isolante em forma cilíndrica e os contatos em forma
de virola. Este conjunto dá ideia de um cartucho.
Existem também fusíveis-cartucho com contatos em
forma de faca.
Os fusíveis-cartucho podem ter corpo isolante de
papelão, fibra, cerâmica ou vidro. Todos eles têm a mesma
forma. (A diferença entre eles está no material isolante do
corpo e no elo de fusão).
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Tipos de Fusíveis
2 – Fusível Tipo D
Os fusíveis tipo “D” (Diazed) são caracterizados por:
• Corrente nominal (corrente de trabalho normal)
• Tensão máxima de operação
• Capacidade de interrupção (máxima corrente pela qual o
fusível garante a proteção)
O Diazed é formado por:
1- Tampa
2- Fusível
3- Anel de Proteção
4- Parafuso de Ajuste
5- Base
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Tipos de Fusíveis
2 – Fusível Tipo D
O fusível possui
na extremidade um
indicador que tem a
cor correspondente
à sua corrente
nominal, que é a
mesma cor do
parafuso de ajuste.
O indicador
desprende-se em
caso de queima,
podendo ser visto
pelo visor da tampa.
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Tipos de Fusíveis
3 – Fusível NH
O fusível NH é usado nos mesmos casos do Diazed,
porém é fabricado de 6 a 1.250 A.
O conjunto é formado por fusível e base. A colocação
e/ou retirada do fusível é feita com o punho saca-fusível.
Existe nele um sinalizador de estado (bom/queimado),
porém não em cores diferentes, como no Diazed.
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Dimensionamento de Fusível
Para dimensionar os fusíveis necessitamos de duas
constantes: K e Ip/ln.
A constante K pode ser obtida através da tabela a
seguir:
O fator Irb é a corrente de rotor bloqueado (Corrente de
partida), determinado segundo a tabela anterior.
A razão Ip / In é a razão entre a corrente de pico e a
nominal. No caso de motores, vamos estabelecê-la em 8,3
(valor mais comum). A capacidade do fusível será dada por:
𝐼𝑛 = 𝐼𝑟𝑏 × 𝐾
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Exercício
1 - Especificar um fusível NH para proteção contra curto-
circuito nas seguintes condições:
In = 30 A
Ip/In = 8,3
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Exercício
1 - Especificar um fusível NH para proteção contra curto-
circuito nas seguintes condições:
In = 30 A
Ip/In = 8,3
Solução:
Ip = Irb = 8,3 x 30 = 249 A
Consultando a tabela anterior, temos que 249 está entre 40
e 500 (40 < Irb < 500), portanto K = 0,4.
In (fusível) = 0,4 x 249 = 99,6 A
O valor imediatamente superior (comercial) a 99,6 A é 100
A. Utiliza-se, então, um NH de 100 A.
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Disjuntor Motor
Os disjuntores motores são simultaneamente
dispositivos de proteção e manobra, exercendo as
seguintes funções:
• São empregados para efetuar a proteção elétrica do
circuito com a detecção de sobrecorrentes e da abertura
do circuito.
• Permitem comandar, por meio de abertura e fechamento
voluntário sob cargas, seus respectivos circuitos em que
são instalados.
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Disjuntor Motor
Ao contrário dos fusíveis, apresentam atuação
multipolar, evitando a operação desequilibrada nos
equipamentos trifásicos, como no caso do fusível, de
ocorrer a queima de um únicos elemento.
Oferecem larga margem de escolha de correntes
nominais, e em muitos casos podem admitir ajustes nos
disparadores.
Operação repetitiva, isto é, podem ser religados após
terem atuado, sem necessidade de substituição.Em alguns
casos, permite comando à distância.
Apresentam dois níveis de proteção:
Contra sobrecorrentes pequenas e moderadas.
Contra correntes de curto-circuito
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Relé Térmico
A proteção contra sobrecarga utilizada em motores é o
relê térmico.
O princípio de funcionamento desse dispositivo está
baseado na ação da dilatação térmica diferencial de uma
haste bimetálica.
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Relé Térmico
Normalmente os contatos do relé térmico não estão
ligados diretamente ao motor, mas sim à bobina de
comando de contato de acionamento.
O relé térmico possui um ajuste para sua atuação.
Portanto, "dimensionar" o relê térmico, na realidade,
significa determinar seu tipo e seu ponto ideal de ajuste em
função da carga.
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Relé Térmico
A corrente de ajuste é dada pelo produto do fator de
serviço do motor pela corrente nominal.
l ajuste = FS x In
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Fim de Curso
Equipamentos que transmitem informações da
instalação ao comando (posições e estados de elementos
de trabalho).
Por meio destes detectores de limite detectam–se
certas posições finais de partes de máquinas ou de outras
unidade de trabalho.
Normalmente os elementos fim de curso têm um
fechador e um abridor sendo possível uma outra
combinação de interruptores na execução standard.
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Fim de Curso
Possibilidades de acionamento:
Came
Rolete rígido
Rolete dobrável (acionamento em apenas uma
direção, conhecido também como rolete
escamoteável)
Alavanca tipo forquilha
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Fim de Curso
Sensores (Interruptor fim de curso sem contato):
Em termos de funcionamento, possuem as mesmas
atribuições das demais chaves fim de curso. Como
vantagem cita-se a desnecessidade de força de
acionamento e que se pode obter altas frequências de
comutação, por
exemplo:
1.Barreira fotoelétrica
2.Chave de aproximação (eletrônica)
3.Chave magnética
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Fim de Curso
2. Chave de aproximação (sensor eletrônico):
Podem ser:
Indutivo: Os sensores indutivos reagem a proximidade de
materiais metálicos, pois estes materiais provocam uma
variação no campo magnético criado pelo próprio sensor,
esta variação é processada e transformada, em um sinal de
saída.
Capacitivo: O sensor de aproximação capacitivo é um
dispositivo que comuta um circuito elétrico, quando
aproximamos de sua face sensível elementos metálicos,
vidros, líquidos, granulados (condutores, ou não).
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Fim de Curso
3. Chave magnética (Contato “Reed”):
Ao aproximar–se um ímã permanente deste invólucro,
o campo magnético atravessa a ampola, fazendo com que
as duas lâminas em seu interior se juntem, estabelecendo
um contato elétrico. Removendo–se o ímã, o contato é
imediatamente desfeito.
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Fim de Curso
CONFIGURAÇÃO ELÉTRICA DE ALIMENTAÇÃO E
SAÍDAS DOS SENSORES
Os sensores podem ser alimentados em CA ou CC.
Podem ser interligados em série ou em paralelo.
Os sensores com alimentação CC são classificados
quanto ao tipo de saída, ou seja:
• chave PNP;
• chave NPN;
• chave NPN e PNP.
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Fim de Curso
Na saída tipo chave PNP, existe um transistor PNP, e a
carga é ligada ao polo negativo.
Na saída tipo chave NPN, existe um transistor NPN, e a
carga é ligada ao polo positivo.
Os sensores de proximidade com alimentação CA, com
saída a dois fios, devem ser ligados em série com a carga.
Podem ser dois tipos:
Chave NF: nesse tipo de chave, a saída permanece em
baixa impedância, e a carga fica ligada. Ao ser atuada,
passa para alta impedância, e a carga se desliga.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Fim de Curso
Chave NA: nesse tipo de chave, a saída permanece em
alta impedância, a carga fica desligada. Quando é atuada,
passa para baixa impedância e liga a carga
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Fim de Curso
Os sensores com alimentação CA, com saída de três
ou quatro fios, apresentam funcionamento e aplicações
semelhantes ao modelo de dois fios. Porém, nesses tipos
de sensores a alimentação é feita independentemente da
carga
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Sentinelas
Uma outra execução dos elementos de comando são
as chamadas sentinelas.
São utilizadas para supervisionar determinadas
grandezas e processos, por exemplo, grandezas físicas
como temperatura, claridade, etc, emitindo um sinal na
ultrapassagem de um valor-limite e assim acionando um
processo de comutação.
Por exemplo:
Sentinela de temperatura
Sentinela de pressão
Sentinela do número de rotações, etc.
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Contator
São chaves eletromagnéticas destinadas a ligar ou
desligar cargas elétricas (tipo lâmpadas, motores, válvulas,
entre outras cargas).
Uma grande vantagem desse dispositivo é permitir o
acionamento a distancia por comando remoto.
O contator é dividido em duas partes, contatores
principais ou de potencia e contatores auxiliares.
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Contator de Potência
É utilizado para comandar cargas do circuito principal
também conhecido por circuitos de potencia, tais como
motores, resistências de fornos, entre outros.
Os contatores são basicamente de núcleo magnético
fixo e móvel, bobina eletromagnética, contatos fixos e
móveis, bornes ou terminais, molas e o invólucro externo
ou carcaça.
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Contatores Auxiliares
Os contatos auxiliares ou de comando, são aqueles
usados para ligar e desligar circuitos de baixa potencia,
pois tem capacidade de corrente da ordem de no máximo
10 A. São utilizados, também, para fazer a logica de
comando, acionando bobinas dos contatores de potencia,
lâmpadas do painel e solenoides (bobinas) de válvulas.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Sinalizadores
A sinalização é normalmente utilizada a serviço da
segurança e é um recurso eficiente para advertir as
pessoas sobre riscos que surjam durante algum momento
do trabalho com maquinas ou equipamentos. Basicamente
encontramos dois tipos de sinalização: a sonora e a
luminosa.
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Sinalizador Sonoro
Podemos utilizar como sinalização sonora as sirenes,
quando precisamos de maior potencia sonora, ou buzzers,
quando necessitamos de menor intensidade de som.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Sinalizador Luminoso
São utilizados em
maquinas e sistemas
industriais devido a sua
grande variedade e
aplicações. Encontramos
esses sinalizadores de
varias cores e tipos de
lâmpadas.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Temporizadores
Tem como função controlar
eletronicamente o tempo de
abertura ou de fechamento de
seus contatos.
Alguns modelos contam o
tempo quando são energizados e
outros quando desenergizados.
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Relés Contadores
Elemento de comutação que recebe sinais de um
pulsador e de acordo com o número de pulsos ajustado,
aciona um elemento de trabalho ou de comando.
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Transformador de Potencial
Equipamento usado na medição de tensão elétrica
elevada, sendo capaz de reduzir a tensão do circuito para
níveis compatíveis com a máxima suportável pelos
instrumentos de medição.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Transformadores de Corrente
Equipamentos usado na medição de corrente elétrica
elevada, sendo capaz de reduzir a corrente do circuito para
níveis compatíveis com a máxima suportável pelos
instrumentos de medição.
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Supressor de Surto
Dispositivo de proteção contra surtos (DPS) ou
"supressor de surto" é um dispositivo destinado a proteger
os equipamentos elétricos contra picos de tensão
geralmente causados por descargas atmosféricas na rede
da concessionária de energia elétrica. Um DPS regula a
tensão, fornecida a um dispositivo elétrico, em geral,
absorvendo e também curto-circuitando para terra as
tensões que ultrapassam um limite de segurança.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Relé Sequência de Fase
Protege instalações contra inversão de fase, que
compromete o funcionamento de motores, equipamentos
ou processos. Seu relé interno comutará, desligando o
sistema sob proteção sempre que a rede monitorada
estiver com a fase invertida.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Diagramas Elétricos
Os diagramas elétricos são desenhados, basicamente,
desenergizados e mecanicamente não acionados. Quando
um diagrama não for representado dentro desse principio,
nele devem ser indicadas as alterações. Os diagramas
dividem-se em três grupos.
• Diagrama Esquemático;
• Diagrama de Bloco;
• Diagrama de Montagem.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Diagramas Esquemáticos
É a representação de uma instalação, ou parte dela,
por meio de símbolos gráficos. Todo ou qualquer projeto
será desenvolvido através de símbolos, e para tanto, serão
utilizados os esquemas unifilar, multifilar e funcional.
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Esquema MultifilarEste esquema representa todo o sistema elétrico,
em seus detalhes, com todos os condutores. Cada traço
é um fio que será utilizado na ligação dos componentes.
Este esquema é mais utilizado para representar
circuitos de comando e proteção e circuitos de força para
acionamentos industriais.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Esquema MultifilarA larga aplicação deste tipo de representação em
projetos da área de comandos elétricos e automação
industrial não impedem seu uso para representar
circuitos simples como os utilizados em instalações
prediais.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Esquema UnifilarRepresentação simplificada, geralmente unipolar das
ligações, sem o circuito de comando, onde só os
componentes principais são considerados. Em princípio
todo projeto para uma instalação elétrica deveria
começar por um diagrama unifilar.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Esquema FuncionalApresenta todo o sistema elétrico e permite
interpretar, com clareza e rapidez, o funcionamento ou
sequencia funcional dos circuitos. Não se preocupa com
a posição física dos componentes da instalação, pois os
caminhos das correntes são representados por meio de
retas, sem cruzamento ou inclinação na vertical ou
horizontal. Neste esquema, mostra-se o equipamento
exatamente como ele é encontrado a venda no mercado,
ou como ele é industrialmente fabricado.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Exercício
1 – De acordo com o que se tem de conhecimento de
simbologia e acionamentos, faça o diagrama multifilar da
partida direta de um motor contendo um contator, um relé
de sobrecarga, duas botoeiras, uma para ligar e outra para
desligar, o disjuntor motor e o disjunto para a parte de
comando, além de dois sinaleiros para indicar quando o
motor esta ligado e quando ele esta desligado.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Considerações sobre o
Esquemático Elétrico
Em geral a instalação deve ser representada em estado
desligado, livre de corrente, representando-se os
equipamentos em sua posição de repouso.
Desejando-se ressaltar a importância de um condutor,
pode-se efetuar isto através de linhas
correspondentemente reforçadas.
Os símbolos podem ser desenhados em qualquer
posição, devendo-se observar apenas a facilidade de
supervisão.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Considerações sobre o
Esquemático ElétricoEm diagramas de circulação de corrente, deve-se ainda
considerar o seguinte:
1.Efetuar a disposição dos trajetos de corrente
verticalmente, entre as barras coletivas dispostas
horizontalmente.
2.Por via de regra convêm dispor os equipamentos e
elementos de comutação apenas sobre as linhas verticais
dos trajetos de corrente.
3.O fluxo de corrente deve, se possível, transcorrer de cima
para baixo.
4.Cruzamentos de condutores devem ser evitados na
medida do possível.
5.Os equipamentos são sempre desenhados no estado
livre de corrente e não acionados. Divergindo-se desta
situação, deve-se indicar este fato claramente, por
exemplo: por seta
CFP Eliezer Vitorino Costa
Considerações sobre o
Esquemático Elétrico6. Convêm observar, na simbologia, que o acionamento se
verifica sempre da esquerda para a direita. Devido a isto,
resulta a disposição do tipo de acionamento no lado
esquerdo.
7. Equipamentos comandados como bobinas, lâmpadas,
indicadores e outros, devem estar conectados sempre
diretamente a uma das barras coletivas e em caso de
circuitos aterrados, ao polo aterrado.
8. Para a representação facilmente supervisionável de
equipamentos individuais, pode-se desenhar o respectivo
símbolo completo sob o diagrama de circulação de
corrente.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Considerações sobre o
Esquemático Elétrico9. Contatos e equipamentos são designados através de
letras características e numerados de maneira corrente.
10. Circuitos de comando e circuitos principais devem ser
desenhados separadamente.
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Partidas de Motores Elétricos
Um dos instantes mais críticos é a partida de motores
elétricos, pois nesse momento, os motores solicitam uma
corrente muito maior do que em serviço contínuo, devido à
mudança de um estado de inércia. A isso chamamos de
pico de corrente. No instante da partida, essa corrente
costuma variar na faixa de seis a oito vezes a corrente
nominal do motor.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Partidas de Motores Elétricos
Amplitude e tempo do pico de corrente inicial:
• Dependem das condições de partida.
• Se for uma partida sob carga, o pico será maior do que
se for a vazio.
• Pode-se chegar até dez vezes do valor nominal.
• Esta alta corrente pode até disparar os dispositivos de
proteção dos circuitos.
• Sobrecarrega a rede alimentadora de uma forma
prejudicial.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Partidas de Motores Elétricos
Relação entre corrente de partida e velocidade do motor
CFP Eliezer Vitorino Costa
Partidas de Motores Elétricos
Podemos notar que, na partida, quando a velocidade
do motor é praticamente nula, temos a corrente máxima
que se mantém neste patamar até um valor próximo da
velocidade de trabalho do motor.
Podemos afirmar também que a corrente consumida
por um motor é função da tensão aplicada nele, como
mostra o gráfico, assim, a função das chaves de partida é a
redução da tensão durante a partida do motor e depois
aplicação da tensão nominal, quando o motor já estiver na
velocidade de trabalho
CFP Eliezer Vitorino Costa
Partidas de Motores Elétricos
Existem diferentes chaves de partida para melhorar este quadro,
que veremos em seguida.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Partida Direta
É a forma mais simples de partir um motor
elétrico, na qual as três fases são ligadas diretamente
ao motor, ocorrendo um pico de corrente.
A partida direta deve ser utilizada nos seguinte
casos:
• Em motores de baixa potência. Limitados em
potências de até 5 cv e abaixo de 10 cv em
instalações industriais.
• Quando a máquinas não necessita de uma
aceleração progressiva.
• Necessidade de conjugado (torque) de partida
elevado.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Partida Direta
Vantagens:
• Equipamento simples e de fácil construção e projeto;
• Conjugado de partida elevada;
• Baixo custo.
Desvantagens:
• Elevada corrente de partida;
• Acentuada queda de tensão no sistema de alimentação
da rede que ocasiona interferências em equipamentos
instalados no sistema;
• Os sistemas de acionamento (dispositivos, cabos)
devem ser superdimensionados, elevando os custos;
• Imposição das concessionarias que limitam a queda de
tensão na rede.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Exercício
1 – Faça o diagrama de força e comando de partida direta
de um motor acionado por dois botões de ligar e dois
botões para desligar.
2 – Faça o diagrama de comando com sinalização de
ligado, desligado e relé térmico de sobrecarga desarmado.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Exercício
1 – Faça o diagrama de força e comando de partida direta
de um motor acionado por dois botões de ligar e dois
botões para desligar.
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Exercício
2 – Faça o diagrama de comando com sinalização de
ligado, desligado e relé térmico de sobrecarga desarmado.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Exercício
3 – Elabore o diagrama de força e comando de um motor
acionado por partida direta com reversão.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Exercício
3 – Elabore o diagrama de força e comando de um motor
acionado por partida direta com reversão.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Partida Estrela-Triângulo
Consiste na alimentação do motor com redução de
tensão nas bobinas durante a sua partida. O motor parte
em estrela, isto é, com uma tensão de 58% da tensão
nominal, e após certo tempo a ligação é convertida em
triangulo, assumindo a tensão nominal.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Partida Estrela-Triângulo
Características:
• Essa chave proporciona uma redução na corrente de
partida de aproximadamente 33% de seu valor.
• A chave estrela-triângulo, na prática, é utilizada quase
que exclusivamente para partidas de máquinas a vazio,
isto é, sem carga.
• Tem um torque de partida de mais ou menos 20 a 50%
do torque nominal.
• Somente depois de ter atingido a tensão nominal é que
a carga pode ser aplicada.
• Para ser possível a ligação estrela/triângulo, os motores
devem ter a possibilidade de ligação em dupla tensão
(220/380V, 380/660V). Os motores devem ter no mínimo
seis bornes (terminais) de ligação.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Partida Estrela-Triângulo
Vantagens:
• Baixo custo em relação à chave compensadora;
• Pequeno espaço ocupado pelos componentes;
• Sem limite máximo de manobras.
Desvantagens:
• Se o motor não atingir pelo menos 90% de sua rotação
nominal, na comutação para a ligação triangulo o pico
de corrente é quase o mesmo da partida direta;
• O motor deve ter pelo menos seis terminais acessíveis
para ligação;
• O valor de tensão da rede deve coincidir com o valor de
tensão da ligação triangulo do motor.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Partida Motor Dahlander
É um motor trifásico que permite a variação de
velocidade através da comutação de pólos. A ligação
Dahlander permite uma relação de pólos de 1:2 o que
corresponde a mesma relação de velocidade. Quando a
quantidade de pólos é maior a velocidade é mais baixa,
quando é menor a velocidade é mais alta.
O motor trifásico de indução tipo Dahlander é o motor
cuja arquitetura interna das bobinas possibilita obter em um
mesmo motor duas velocidades, sendo uma o dobro da
outra.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Chave Compensadora
A partida compensadora ou chave compensadora é
utilizada para partidas sob cargas de motores de indução
trifásicos com motor em curto-circuito, onde a chave
estrela-triângulo é inadequada. A norma prevê a utilização
desta chave para motores, cuja potência seja maior ou
igual a 15 CV. Esta chave reduz a corrente de arranque,
evitando sobrecarregar a linha de alimentação. Deixa,
porém, o motor com conjugado suficiente para a partida.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Chave CompensadoraA tensão na chave compensadora é reduzida através
de um autotransformador trifásico que possui geralmente
taps de 50%, 65 % e 80% da tensão nominal.
Durante a partida alimenta-se com a tensão nominal o
primário do autotransformador trifásico conectado em
estrela e do seu secundário é retirada à alimentação para o
circuito do estator do motor.
A passagem para o regime permanente faz-se
desligando o autotransformador do circuito e conectando
diretamente a rede de alimentação o motor trifásico.
Este tipo de partida normalmente é indicado para
motores de potência elevada, acionando cargas com alto
índice de atrito, tais como, como acionadores de
compressores, grandes ventiladores, laminadores,
moinhos, bombas helicoidais e axiais (poço
artesiano), britadores, máquinas acionadas por correias,
etc.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Chave CompensadoraA chave de partida compensadora alimenta o motor
com tensão reduzida em suas bobinas na partida. Essa
redução é feita através da ligação de um autotransformador
em série com as bobinas do motor, após o motor ter
acelerado, elas voltam a receber tensão nominal.
A redução da corrente de partida depende do TAP em
que estiver ligado o autotransformador:
• TAP 65% - Redução para 42% do seu valor de partida
direta;
• TAP 80% - Redução para 64% do seu valor de partida
direta.
• A chave de partida compensadora é utilizada em
motores que partem sob carga; o conjugado resistente
de partida da carga deve ser inferior à metade do
conjugado de partida do motor.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Chave CompensadoraO autotransformador é um transformador especial, com
o secundário derivando do próprio primário. Para a
utilização em chaves compensadoras os pontos centrais
são chamados de TAP, existindo normalmente os TAPS de
65%, 80% e 90%.O autotransformador para chave
compensadora é projetado para trabalhar em um curto
espaço tempo, para reduzir espaço e custo de aquisição.
Na especificação do autotransformador especifica-se o
número de partidas por hora máximo. Como este tipo de
chave é utilizado normalmente para motores de potência
elevada, acima de 50 CV, estes autotransformadores são
vendidos com termostato de proteção.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Partida Série-Paralelo
Este sistema permite o motor partir com tensão
reduzida em suas bobinas, proporcionando uma redução
de corrente para 25% do seu valor para partida direta. Ela é
apropriada para cargas com partida necessariamente em
vazio, pois o conjugado de partida fica reduzido a 1/4 de
seu valor para tensão nominal, sendo utilizada para
motores de 4 tensões e no mínimo 9 terminais, sendo
dividida em dois tipos:
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Partida Série-Paralelo
1 - Triângulo série-paralelo - (Δ-ΔΔ) - chave de partida
própria para motor com a execução dos enrolamentos em
220/380/440/660 ou 220/440, onde a tensão da rede, nesta
especificação, deve ser necessariamente 220 V. Na partida
executa-se a ligação triângulo série (Δ), apto a receber 440
V e aplica-se a tensão de 220 V. Após a partida o motor
deve ser ligado em triângulo paralelo (ΔΔ) assim as
bobinas passam a receber tensão nominal de 220 V.
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Partida Série-Paralelo
2 - Estrela série-paralelo (Y-Y) - chave de partida própria
para motor com execução dos enrolamentos em
220/380/440/760 ou 380/760, onde a tensão da rede, nesta
especificação, deve ser necessariamente 380 volts. Na
partida executa-se a ligação estrela série, apto a receber
760 volts e aplica-se tensão de estrela-paralelo 380 volts.
Após a partida o motor deve ser ligado em estrela paralelo
(Y), assim as bobinas passam a receber a tensão nominal.
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Frenagem de Motor
É a remoção da energia mecânica do sistema.
Utilizamos a frenagem para parar ou desacelerar o
motor; mudar o sentido de rotação e para manter o eixo
numa posição fixa.
Os tipos de frenagem elétrica são:
• Inversão de fases ou por contra-corrente;
• Injeção de corrente CC;
• Frenagem dinâmica (Inversor de Frequência);
• Frenagem regenerativa (Inversor de Frequência);
• Frenagem por fluxo.
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Frenagem por Contra-Corrente
É um dos métodos mais antigos, neste método as
ligações do motor são reconectadas para o sentido oposto
de rotação. Após ser frenado até a velocidade zero, o motor
começará a girar no sentido oposto, a menos que a
alimentação seja cortada em um momento tal que permita
sua parada sem girar “ao contrário”. ( através de sensor de
baixa velocidade). A energia é convertida em calor no
motor.
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Frenagem por Injeção de CC
A alimentação em CA é interrompida e o enrolamento
estatórico é então alimentado por corrente contínua.
A CC cria um campo fixo no motor, um conjugado
frenante (é proporcional a corrente CC).
A energia é convertida em calor no motor, ou em
resistências externas( motores de anéis).
A saturação limita a conjugado de frenagem.
Tempo de frenagem é maior que o por contracorrente,
porém o aquecimento é menor.
A CC é mantida por certo tempo.
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Frenagem Mecânica
Consiste em comandar um sistema capaz de segurar o
eixo do motor, por exemplo um freio eletromagnético. Esse
sistema possui um tempo de atraso elevado para ligar e
desligar o freio. O usuário deve ter certeza de que o rotor
está liberado do freio antes de dar um comando de partida.
Existe motores em que o freio já vem acoplado
(motofreio).
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Soft-Starter
Soft-starters são utilizados basicamente para partidas
de motores de indução CA (corrente alternada) tipo gaiola,
em substituição aos métodos estrela-triângulo, chave
compensadora ou partida direta. Tem a vantagem de não
provocar trancos no sistema, limitar a corrente de partida,
evitar picos de corrente e ainda incorporar parada suave e
proteções.
Estas chaves contribuem para a redução dos esforços
sobre acoplamentos e dispositivos de transmissão durante
as partidas e para o aumento da vida útil do motor e
equipamentos mecânicos da máquina acionada, devido à
eliminação de choques mecânicos. Também contribui para
a economia de energia, sendo muito utilizada em sistemas
de refrigeração e em bombeamento.
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Características
A soft-starter, durante o processo de partida, utiliza
comandos microprocessados que controlam transitores que
ajustam a tensão enviada ao estator do motor.
As chaves de partida estática são chaves
microprocessadas, projetadas para acelerar (ou
desacelerar) e proteger motores elétricos de indução
trifásicos. Através do ajuste do ângulo de disparo de
tiristores, controla-se a tensão aplicada ao motor. Com o
ajuste correto das variáveis, o torque e a corrente são
ajustados às necessidades da carga, ou seja, a corrente
exigida será a mínima necessária para acelerar a carga,
sem mudanças de frequência.
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Características
Algumas características e vantagens das chaves soft-
starters são:
• Ajuste da tensão de partida por um tempo pré-definido;
• Pulso de tensão na partida para cargas com alto
conjugado de partida;
• Redução rápida de tensão a um nível ajustável, (redução
de choques hidráulicos em sistemas de bombeamento);
• Proteção contra falta de fase, sobre-corrente e
subcorrente, etc.
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Princípio de Funcionamento
Seu princípio de funcionamento baseia-se em
componentes estáticos: tiristores. O esquema genérico de
um soft-starter é mostrado na figura abaixo:
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Princípio de Funcionamento
Através do ângulo de condução dos tiristores, a tensão
na partida é reduzida, diminuindo os picos de corrente
gerados pela inércia da carga mecânica.
Um dos requisitos do soft-starter é controlar a potência
do motor, sem entretanto alterar sua freqüência (velocidade
de rotação). Para que isso ocorra, o controle de disparo dos
SCRs (tiristores) atua em dois pontos: controle por tensão
zero e controle de corrente zero.
O circuito de controle deve temporizar os pulsos de
disparo a partir do último valor de zero da forma de onda,
tanto da tensão como da corrente. O sensor pode ser um
transformador de corrente que pode ser instalado em uma
única fase (nesse caso, o sistema mede somente o ponto
de cruzamento de uma fase), ou um para cada fase
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Princípio de Funcionamento
Para que a partida do motor ocorra de modo suave, o
usuário deve parametrizar a tensão inicial (Vp) de modo que
ela assuma o menor valor possível suficiente para iniciar o
movimento da carga. A tensão subirá linearmente segundo
um tempo também parametrizado (tr) até atingir o valor
nominal. Isso é mostrado na figura abaixo:
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Princípio de Funcionamento
Na frenagem, a tensão deve ser reduzida
instantaneamente a um valor ajustável (Vt), que deve ser
parametrizado no nível em que o motor inicia a redução da
rotação. A partir desse ponto, a tensão diminui linearmente
(rampa ajustável (tr)) até a tensão final Vz, quando o motor
parar de girar. Nesse instante, a tensão é desligada.
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Recursos
Os soft-starters existentes no mercado (fabricados pela
WEG, SIEMENS e outras) são equipados com interfaces
homem-máquina, ou painel de LEDs para informar o status
do sistema.
Quanto aos recursos que um soft-starter deve ter, os
mais importantes são:
1. proteção do motor;
2. sensibilidade à sequência de fase;
3. plug-in;
4. circuitos de economia de energia.
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1 - Proteção do Motor
Podemos determinar interrupções e bloqueios em caso
de falta de fase ou falha do tiristor. Normalmente, esses
equipamentos também possuem relés eletrônicos de
sobrecarga. Durante o tempo de operação (tr), um relé
eletrônico de carga entra em operação quando necessário.
O dispositivo pode ser configurado para dar proteção
tanto para sobre-correntes (Ioc) quanto para sub-correntes
(Iuc). Quando possível, utilizar para partidas de motores
chaves soft-starter que possibilitem o ajuste do torque do
motor às necessidades do torque da carga, de modo que a
corrente absorvida será a mínima necessária para acelerar
a carga.
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2 – Sensibilidade a Sequência de Fase
Os soft-starters podem ser configurados para operarem
somente se a sequência de fase estiver correta. Esse
recurso assegura a proteção, principalmente mecânica,
para cargas que não podem girar em sentido contrário
(bombas, por exemplo). Quando há a necessidade de
reversão, podemos fazê-los com contatores externos ao
soft-starter.
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3 – Plug-in
O plug-in é um conjunto de facilidades que podem ser
disponibilizadas no soft-starter através de um módulo extra,
ou através de parâmetros, como relé eletrônico, frenagem
CC ou AC, dupla rampa de aceleração para motores de
duas velocidades e realimentação de velocidade para
aceleração independente das flutuações de carga.
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4 – Economia de Energia
A maioria dos soft-starters modernos tem um circuito de
economia de energia. Essa facilidade reduz a tensão
aplicada para motores a vazio, diminuindo as perdas no
entreferro, que são a maior parcela de perda nos motores
com baixas cargas. Uma economia significante pode ser
experimentada para motores que operam com cargas de
até 50% da potência do motor. Entretanto, essa função
gera correntes harmônicas indesejáveis na rede, devido a
abertura do ângulo de condução para diminuição da
tensão.
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Quando não utilizar
• Refrigeração: deve-se instalar o dispositivo sempre
verticalmente, com a ventilação para cima. A perda de calor
aproximada é de 3,6 W/A de corrente circulante.
• Tipo de motor: não deve ser utilizado para partida de
motores em anel.
• Fator de potência: não se deve colocar capacitores na
saída do soft-starter a fim de se corrigir o fator de potência.
• Torque alto em velocidade zero: elevadores e
guindastes necessitam de torque máximo a velocidade zero
no instante da partida. Nesse caso, a utilização do soft-
starter não é aconselhável.
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Principais Funções
1 – Seleção de ajuste local da rampa de aceleração.
Este ajuste se refere ao ajuste da corrente limitada na
partida do motor. Permite suavizar a subida de corrente no
motor, de zero até a corrente de partida. Esta suavização
visa evitar trancos no motor e na carga. Ela não é
responsável direta pelo tempo de partida efetiva do motor.
O tempo de partida é, por outro lado, dependente do
nível de corrente de partida e da carga. Este ajuste de
“Rampa de Aceleração” deve ser sempre o menor possível,
para suavizar a partida e não prolongar demais o início de
giro do motor, otimizando a operação. Este ajuste é
especialmente importante em motores com pouca carga ou
sem carga, os quais, devido a tendência de rápida
aceleração, tendem a oscilarem.
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Principais Funções
Se o motor estiver com carga baixa, logo após alguns
segundos, o mesmo já estará na rotação nominal, e a
rampa de tensão ainda estará subindo. Em outros casos,
com carga pesada, o motor só ronca durante uma parte da
rampa, só iniciando a girar assim que a tensão ultrapassa o
ponto em que forneça o torque necessário a carga. Isto
também é normal.
Este ajuste é o principal, sendo diretamente
responsável pelo tempo de partida do motor. Quanto mais
alta a corrente admissível, mais rápida será a partida. Esta
corrente poderá atingir até 4 vezes a corrente nominal do
motor, conforme o caso. Após a subida inicial, suave da
corrente, a mesma permanecerá no nível ajustado até o
final de partida.
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Principais Funções
2 – Seleção de ajuste remoto.
Esta função é utilizada para partida de dois ou mais
motores de potências diferentes com o mesmo soft-starter.
Deste modo, cada motor terá a partida ideal, se um
dispositivo externo como contatores auxiliares ou CLP
selecionar a corrente de partida para cada caso.
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Principais Funções
3 – Seleção de parada por corrente ou por rotação.
Em caso de seleção de parada suave e comando de
parada suave no botão correspondente, o soft-starter inicia
a parada do motor obedecendo à rampa de parada
ajustada, por corrente ou por rotação do motor. Nos dois
casos, a rotação diminui em rampa, sendo que no segundo
caso a precisão é maior pois a corrente fica livre para
aumentar ou diminuir, compensando a carga.
A diferença é bastante perceptível, sendo que por
rotação, a rampa de parada obedece melhor a ajustada e
pretendida. Nos dois casos o efeito é melhor que a parada
por diminuição de voltagem simplesmente, como usada
pela maioria dos concorrentes, o que provoca parada
abrupta do motor abaixo de determinada tensão, não
obedecendo a rampa ajustada.
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Principais Funções
A rampa de parada é útil em casos onde a parada
brusca é prejudicial mecanicamente. Isso pode acontecer
em bombas de recalque, para evitar golpe de aríete, e em
motores com redutores de alta relação, que, ao parar
instantaneamente, ocasiona problemas devido a massas de
alta inércia acoplados no lado de baixa rotação do redutor.
A mesma é efetuada obedecendo esta rampa, ou por
diminuição gradual da corrente ou por diminuição gradual
da velocidade deixando a corrente livre para variar até o
valor de 5 vezes a corrente nominal.
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Principais Funções
4 – Energy Saver.
Esta função diminui a tensão no motor quando a carga
for abaixo da nominal do motor, sendo é útil em casos em
que o motor possui partida pesada mas a carga diminui
após a partida, como ocorre em uma grande porcentagem
das aplicações.
Esta função equivale a diminuir a potência do motor
proporcionalmente a carga, economizando energia e
melhorando o fator de potência. Em caso de picos de carga
a liberação da tensão total é automática, voltando ao
regime de economia após o pico de carga.
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Principais Funções
5 – Função detecção de cavitação.
Esta proteção é utilizada principalmente para bombas,
detectando a diminuição drástica da corrente do motor, o
que significa que a bomba não está escorvada ou seja, está
com ar no sistema. .
CFP Eliezer Vitorino Costa
Principais Funções
6 – Função de frenagem.
Esta função permite a parada com frenagem por
injeção de corrente CC igual a aproximadamente duas
vezes a nominal do motor. Só é ativa em caso de Parada
Normal (Full Stop). O tempo de injeção de corrente CC é
ajustável de 2 a 15 segundos e deve ser ajustada para o
valor ideal, durante o StartUp, de modo que a frenagem
seja interrompida logo após a parada efetiva do motor.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Principais Funções
7 – Função Booster.
Esta função permite que para cargas com muita inércia
ou atrito o soft-starter injete inicialmente por um período de
0 a 2 segundos, ajustável, uma corrente de 5 vezes a
nominal do motor, retomando em seguida a rampa de
partida ajustada. Só deve ser usado onde absolutamente
necessário e pelo menor tempo que surta o efeito desejado,
para evitar sobrecorrentes desnecessárias na instalação.
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Instrumentos de Medição
Analógicos: o sinal de saída ou a indicação apresenta
uma variação contínua no tempo da grandeza que está
sendo medida ou do sinal de entrada;
Digitais: o sinal de saída ou a indicação apresenta uma
variação com valores fixos em períodos de tempo da
grandeza que está sendo medida ou do sinal de entrada.
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Instrumentos de Medição
Analógicos:
• Qualidade inferior;
• Imprecisão de leitura;
• Fragilidade;
• Desgaste mecânico.
Digitais:
• Robustos;
• Precisos;
• Estáveis;
• Custo inferior.
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Inversor de Frequência
Inversor de frequência, também chamado de conversor
de frequência, é um dispositivo de conversão de controle
de energia para converter fonte de alimentação normal (50
ou 60 Hz) para outro valor de frequência através de
semicondutores de comportamento on/off, para controle de
motores trifásicos em operações de velocidade variável.
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Inversor de Frequência
O inversor de frequência é um dispositivo eletrônico que
tem como sua principal função a variação da rotação de um
motor trifásico, através de mudança da frequência que o mesmo
proporciona em seus contatos de saída. Assim podemos
alternar facilmente a velocidade com a qual o motor vai
trabalhar. A frequência fornecida pela rede (frequência de
entrada no motor) determina a velocidade síncrona do campo
elétrico pela qual o motor trabalha. O inversor atua mudando
esta frequência na entrada do motor, caso a frequência seja
maior, consequentemente a velocidade do motor será maior, e
caso a frequência seja menor a velocidade também é menor. O
uso de um inversor de frequência ocasiona uma série de
vantagens, como, por exemplo, explorar o funcionamento do
motor e condições não descritas nas suas características
construtivas.
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Inversor de Frequência
A utilização do inversor de frequência proporciona
flexibilidade de velocidade com segurança e precisão. É
possível, por exemplo, controlar a velocidade do motor sem
grandes perdas de torque, aceleração suave através de
programação, frenagem direta no motor, sem necessidade de
freios mecânicos, além de diversas formas de programação de
velocidade de acordo com a necessidade da ocasião. Outras
vantagens da utilização do inversor de frequência são:
• Substituição de variadores mecânicos e eletromagnéticos;
• Automatização, segurança e flexibilidade em processos
industriais;
• Instalação simples;
• Diminuição de choques mecânicos na partida do motor;
• Precisão e processos;
• Menos intervenção humana;
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Inversor de Frequência
A velocidade de rotação do motor trifásico está ligada a
velocidade proporcionada pelo campo magnético girante,
está velocidade é chamada de velocidade síncrona, em
função do número de polos do motor (característica
construtiva) e em função da frequência da rede a qual está
ligado. Portanto concluímos que a velocidade do motor
elétrico trifásico é diretamente proporcional à frequência da
rede. Matematicamente: Velocidade síncrona (Ns) em RPM
é o produto de 120 vezes a frequência em Hz (f), dividido
pelo número de polos do motor (p).
𝑁𝑠 =120𝑥𝑓
𝑝
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Partes de um Inversor de Frequência
• Circuito de entrada (ponte retificadora):
Este bloco retifica a energia alternada disponível, para
alimentação do inversor. A configuração mais comum é a
de uma ponte de diodos em onda completa e na saída um
capacitor que faz a filtragem da tensão obtida.
• Inversor de potencia:
Esta parte transforma a tensão contínua do bloco
anterior em tensão trifásica para alimentar o motor. São
usados transistores (IGBTs) que chaveiam a tensão a partir
dos sinais de gerador PWM (Modulação por Largura de
pulso). Quando estes sinais são gerados a uma carga
indutiva como o motor trifásico, elas tomam uma forma
quase senoidal, apesar de serem gerados como trens de
pulsos.
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Partes de um Inversor de Frequência
• Controle:
Neste circuito são formadas as ondas que
determinaram a velocidade e a potência aplicada no motor.
O bloco de controle geram pulsos que atuam nos
transistores de chaveamento.
• Proteção contra surtos:
A tensão da rede de energia não é perfeita e pode
conter surtos e transientes, para proteção do circuito, no
inversos de frequência são usados elementos como
varistores, TVS e elementos semelhantes.
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Partes de um Inversor de Frequência
• Proteção interna:
Este bloco analisa as tensões presentes na saída do
inversor, de modo que se estas apresentarem algum
distúrbio, o bloco de comando é acionado para tomar as
providencias necessárias, como interromper o processo.
• Placa de driver’s (disparo dos IGBT, fontes de
alimentação, etc.):
Bloco gerador de sinais para excitação dos transistores
de potencia de saída.
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Partes de um Inversor de Frequência
• Programação:
Painel que apresenta as informações gerais e também
é onde é realizada a programação do inversor.
• Interface (I/O):
Através deste bloco o inversor se comunica com
dispositivos externos, como computadores.
• Controle:
Neste bloco são tomadas decisões de acordo com a
programações, e sinais internos ou externos.
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Partes de um Inversor de Frequência
O inversor de frequência é ligado na rede elétrica, e em sua
saída há uma carga que receberá a frequência modificada pelo
inversor. No primeiro estágio, o inversor utiliza o circuito retificador
para transformar a tensão alternada em contínua. Após isso o
segundo estágio realiza o inverso, transforma tensão C em tensão
CA (conversor), e com a frequência desejada. Na rede a
frequência é fixa, geralmente 60 Hz, e a tensão é transformada
pelo retificador de entrada em contínua pulsada (retificação de
onda completa). O capacitor (filtro) a transforma e tensão contínua
pura. Essa tensão contínua é conectada aos terminais de saída
pelos dispositivos semicondutores do inversor, os transistores, que
funciona como chave estática. O sistema de comando é quem
controla a ação destes semicondutores, para conseguir uma
tensão pulsada, com frequências fundamentais desfasadas 120º.
A tensão é escolhida de modo que a relação tensão/frequência
seja constante, resultando em operação de fluxo constante, e
manutenção da máxima capacidade de sobrecarga do motor.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Inversor Escalar X Inversor Vetorial
Os inversores escalar são usados em tarefas mais
simples como o controle da partida e da parada e a
manutenção da velocidade em um valor constante
(regulação). A lógica de controle usada é a relação de
tensão/frequência constante.
O inversor vetorial é mais complexo em comparação ao
inversor escalar. Basicamente, ele promove o
desacoplamento entre o controle do fluxo e o controle da
velocidade por meio de transformação de variáveis. Por
esta técnica de controle, estes inversores são empregados
em tarefas mais complexas, que exigem grande precisão.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Inversor Escalar X Inversor Vetorial
A maior diferença entre estes inversores e o modo de
operação de cada um é a capacidade de inversão dos
fatoriais. Como pode ser percebido, o inversor escalar
muda a frequência de acordo com a relação
tensão/frequência, enquanto o inversor vetorial faz isso de
forma mais complexa, realizando modificações nos
parâmetros que influenciam essas grandezas.
CFP Eliezer Vitorino Costa
Referências Bibliográficas
• BASOTTI. Márcio Rogério. Eletricidade: Instalações
Industriais. SENAI – RS, 2002.
• WEG. Manual de motores elétricos. Jaraguá do Sul,
s.d.
• SENAI – Rio de Janeiro – Elementos de Comandos
Elétricos, 2003.
• SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM
INDUSTRIAL – SENAI – Eletricista de Manutenção –
Comandos Elétricos – BH – 1998.
Obrigado!
Raphael Roberto Ribeiro Silva
E-mail: [email protected]
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Cel: (37) 9 9157-7496