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ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA
CURSO DE LICENCIATURA EM AGRONOMIA
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO
2011 / 2012
Beja, 2012
I
Índice Geral INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 1
1 - IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO CICLO DE ESTUDOS ................ 2 2 - MEMÓRIA HISTÓRICA ........................................................................................... 5 3 - ESTRUTURA CURRICULAR .................................................................................. 9 4 - PLANO DE ESTUDOS ............................................................................................ 10 5 - ESTÁGIOS ............................................................................................................... 12
5.1 - Locais de estágio ................................................................................................ 12 5.2 - Plano de distribuição dos alunos ........................................................................ 13 5.3 - Orientadores na instituição receptora ................................................................. 14
6 - ORGANIZAÇÃO INTERNA E MECANISMOS DE GARANTIA DE
QUALIDADE ................................................................................................................. 16
6.1 - Estrutura organizacional responsável pelo ciclo de estudos .............................. 16
6.2 - Mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos .......................... 16
6.3 - Procedimentos para a recolha de informação, acompanhamento e avaliação do
ciclo de estudos ........................................................................................................... 17 6.4 - Discussão e utilização dos resultados das avaliações do ciclo de estudos na
definição de ações de melhoria ................................................................................... 17
7 - RECURSOS FÍSICOS .............................................................................................. 19 7.1 - Espaços físicos ................................................................................................... 19
7.2 - EQUIPAMENTOS ESPECÍFICOS ................................................................... 21 8 - CORPO DOCENTE .................................................................................................. 24 9 - ALUNOS DO CURSO ............................................................................................. 29
9.1 - Caracterização dos estudantes ............................................................................ 29 9.1.1 - Género e idade por ano curricular ............................................................... 29
9.1.2 - Distrito de Proveniência .............................................................................. 29
9.1.3 - Escolaridade dos pais .................................................................................. 30
9.1.4 - Profissão dos pais ........................................................................................ 31
9.2 - Procura dos ciclos de estudos nos 3 últimos anos lectivos ................................ 32
9.3 - Regime de Ingresso no ano letivo 2011/12 ........................................................ 34 9.4 - Estudantes com Estatuto de Trabalhador Estudante ...................................... 36
9.5 - Alunos com apoio social nos últimos 3 anos ..................................................... 37 10 - RESULTADOS ACADÉMICOS ........................................................................... 38
10.1 - Taxas de sucesso por unidade curricular .......................................................... 38 10.2 - Tempo de conclusão do Ciclo de Estudos ........................................................ 40 10.3 - Taxa de abandono............................................................................................. 41
11 - GRAU DE SATISFAÇÃO DE ALUNOS E DOCENTES RELATIVAMENTE ÀS
UNIDADES CURRICULARES .................................................................................... 43
12 - AMBIENTE DE ENSINO/APRENDIZAGEM ..................................................... 57
12.1 - Medidas de apoio pedagógico e de aconselhamento sobre o percurso
académico dos estudantes ........................................................................................... 57 12.2 - Medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade académica
.................................................................................................................................... 57 12.3 - Medidas de aconselhamento sobre as possibilidades de financiamento e
emprego ...................................................................................................................... 58 12.4 - Utilização dos resultados dos inquéritos de satisfação dos estudantes na
melhoria do processo de ensino aprendizagem .......................................................... 59
II
12.5 - Medidas para promover a mobilidade, incluindo o reconhecimento mútuo dos
créditos ....................................................................................................................... 59
13 - EMPREGABILIDADE ........................................................................................... 61 14 - RESULTADOS DAS ACTIVIDADES CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA .......... 62 15 - ACTIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO E PRESTAÇÃO
DE SERVIÇOS À COMUNIDADE .............................................................................. 85 16 - INTERNACIONALIZAÇÃO ................................................................................. 93
17 - PROTOCOLOS DE COOPERAÇÃO E PARCERIAS NO ÂMBITO DO CICLO
DE ESTUDOS ................................................................................................................ 94 18 - ANÁLISE SWOT DO CICLO DE ESTUDOS ...................................................... 99
18.1 - Missão e Objetivos ........................................................................................... 99 18.2 - Organização Interna e Mecanismos de Garantia da Qualidade...................... 100
18.3 - Recursos Materiais ......................................................................................... 101 18.4 - Pessoal Docente e não Docente ...................................................................... 102 18.5 - Estudantes ...................................................................................................... 103
18.6 - Resultados ...................................................................................................... 104 19 - PROPOSTA DE ACÇÕES DE MELHORIA ....................................................... 106
III
Índice de Quadros
Quadro 1 - Evolução da oferta formativa (cursos que estiveram na origem do curso de Licenciatura em Agronomia). ....................................................................... 5
Quadro 2 - Criação/Início de funcionamento da Licenciatura em Engenharia Agronómica. .................................................................................................................... 7
Quadro 3 - Áreas científicas e créditos que devem ser reunidos para a obtenção do grau. .......................................................................................................... 9 Quadro 4 - Estrutura curricular e plano de estudos. ............................................. 10
Quadro 5 - Plano de distribuição dos alunos pelos locais de estágio no ano lectivo de 2011/2012. .................................................................................................. 13
Quadro 6 – Orientadores nas instituições receptoras, respectiva categoria profissional e habilitações académicas, no ano lectivo de 2011/2012. .............. 15 Quadro 7 - Instalações da Escola Superior Agrária. ............................................. 19
Quadro 8 - Instalações afetas especificamente ao curso de Agronomia (Exploração Agrícola e Laboratórios). ...................................................................... 21
Quadro 9 - Equipamentos existentes nos Laboratórios afetos ao curso de Agronomia. .................................................................................................................... 21
Quadro 10 - Equipamentos da exploração agrícola relevantes para o curso de Agronomia. .................................................................................................................... 23 Quadro 11 - Equipamento audiovisual e informático. ........................................... 23
Quadro 12 - Composição do corpo docente da licenciatura em Agronomia. ... 24 Quadro 13 - Distribuição do corpo docente por categorias. ................................ 26 Quadro 14 - Formação Académica do corpo docente .......................................... 27
Quadro 15 - Relação jurídica de emprego .............................................................. 28
Quadro 16 - Distribuição dos alunos inscritos no curso de Agronomia por ano curricular, idade e género. .......................................................................................... 29
Quadro 17 - Proveniência geográfica dos alunos. ................................................ 30
Quadro 18 - Habilitações literárias dos progenitores dos alunos. ...................... 30
Quadro 19 - Profissão dos pais dos alunos. ........................................................... 31
Quadro 20 - Evolução do número de alunos nos anos lectivos de 2009/10, 2010/11 e 2011/12. ...................................................................................................... 32
Quadro 21 - Resultados do Concurso Nacional de Acesso nos anos letivos de 2008/09, 2009/10 e 2010/11 ...................................................................................... 33
Quadro 22 - Número de alunos inscritos pela primeira vez no 1º ano do Curso de Agronomia, nos anos letivos de 2008/09 a 2010/11. ....................................... 34
Quadro 23 - Número de alunos inscritos pela primeira vez no 1º ano do Curso de Agronomia, de acordo com o tipo de ingresso no ano letivo de 2011/12. .... 35
Quadro 24 - Trabalhadores estudantes. ................................................................. 36 Quadro 25 - Alunos bolseiros ................................................................................... 37
Quadro 26 - Taxas de sucesso por unidade curricular do 1º ano do curso de Agronomia. .................................................................................................................... 38
Quadro 27 - Taxas de sucesso por unidade curricular do 2º ano do curso de Agronomia. .................................................................................................................... 39
Quadro 28 - Taxas de sucesso por unidade curricular do 3º ano do curso de Agronomia. .................................................................................................................... 40
Quadro 29 - Tempo de conclusão do Curso por diplomados no ano letivo de 2011/2012. .................................................................................................................... 41 Quadro 30 - Taxa de abandono (%). ....................................................................... 42
Quadro 31 - Média das respostas obtidas nos inquéritos aos alunos às unidades curriculares (UC) do 1º ano, relativamente aos Itens: Preparação
IV
inicial dos alunos, Motivação face à UC, Assiduidade do docente, Dedicação fora das aulas e Adequação das salas. ................................................................... 45
Quadro 32 - Média das respostas obtidas nos inquéritos aos alunos às unidades curriculares (UC) do 1º ano, relativamente aos Itens: Quantidade de equipamentos, Qualidade dos equipamentos, Elementos de estudo/Recursos de apoio, Volume de trabalho e Método de avaliação. ......................................... 46
Quadro 33 - Média das respostas obtidas nos inquéritos aos alunos às unidades curriculares (UC) do 1º ano, relativamente aos Itens: Relevância das matérias leccionadas/Desenvolvimento de competências, Aquisição e compreensão dos conteúdos, Assiduidade dos alunos, Motivação dos docentes e Disponibilidade dos docentes fora das aulas. ..................................................... 47
Quadro 34 - Média das respostas obtidas nos inquéritos aos alunos às unidades curriculares (UC) do 1º ano, relativamente aos Itens: Relação docente/alunos; Adequação das metodologias de ensino, Carga horária de contacto, Desenvolvimento de competências para o mercado de trabalho e Tempo dedicado na preparação da UC. .................................................................. 48
Quadro 35 - Média das respostas obtidas nos inquéritos aos alunos às unidades curriculares (UC) do 2º ano, relativamente aos Itens: Preparação inicial dos alunos, Motivação face à UC, Assiduidade do docente, Dedicação fora das aulas e Adequação das salas. ................................................................... 49
Quadro 36 - Média das respostas obtidas nos inquéritos aos alunos às unidades curriculares (UC) do 2º ano, relativamente aos Itens: Quantidade de equipamentos, Qualidade dos equipamentos, Elementos de estudo/Recursos de apoio, Volume de trabalho e Método de avaliação. ......................................... 50
Quadro 37 - Média das respostas obtidas nos inquéritos aos alunos às unidades curriculares (UC) do 2º ano, relativamente aos Itens: Relevância das matérias leccionadas/Desenvolvimento de competências, Aquisição e compreensão dos conteúdos, Assiduidade dos alunos, Motivação dos docentes e Disponibilidade dos docentes fora das aulas. ..................................................... 51
Quadro 38 - Média das respostas obtidas nos inquéritos aos alunos às unidades curriculares (UC) do 2º ano, relativamente aos Itens: Relação docente/alunos; Adequação das metodologias de ensino, Carga horária de contato, Desenvolvimento de competências para o mercado de trabalho e Tempo dedicado na preparação da UC. .................................................................. 52
Quadro 39 - Média das respostas obtidas nos inquéritos aos alunos às unidades curriculares (UC) do 3º ano, relativamente aos Itens: Preparação inicial dos alunos, Motivação face à UC, Assiduidade do docente, Dedicação fora das aulas e Adequação das salas. ................................................................... 53
Quadro 40 - Média das respostas obtidas nos inquéritos aos alunos às unidades curriculares (UC) do 3º ano, relativamente aos Itens: Quantidade de equipamentos, Qualidade dos equipamentos, Elementos de estudo/Recursos de apoio, Volume de trabalho e Método de avaliação. ......................................... 54
Quadro 41 - Média das respostas obtidas nos inquéritos aos alunos às unidades curriculares (UC) do 3º ano, relativamente aos Itens: Relevância das matérias leccionadas/Desenvolvimento de competências, Aquisição e compreensão dos conteúdos, Assiduidade dos alunos, Motivação dos docentes e Disponibilidade dos docentes fora das aulas. ..................................................... 55
Quadro 42 - Média das respostas obtidas nos inquéritos aos alunos às unidades curriculares (UC) do 3º ano, relativamente aos Itens: Relação docente/alunos; Adequação das metodologias de ensino, Carga horária de
V
contato, Desenvolvimento de competências para o mercado de trabalho e Tempo dedicado na preparação da Unidade Curricular. ...................................... 56
Quadro 43 - Publicações do corpo docente em revistas nacionais.................... 62
Quadro 44 - Publicações do corpo docente em revistas internacionais. ........... 63
Quadro 45 - Publicações do corpo docente em atas de congressos nacionais. ........................................................................................................................................ 65
Quadro 46 - Publicações do corpo docente em atas de congressos internacionais. .............................................................................................................. 66 Quadro 47 - Teses, livros, capítulos de livros e manuais ..................................... 68
Quadro 48 - Comunicações orais e em painel ....................................................... 70
Quadro 49 - Projetos de I&D de âmbito nacional desenvolvidos pelo corpo docente do curso. ........................................................................................................ 76
Quadro 50 - Projetos de I&D de âmbito internacional desenvolvidos pelo corpo docente do curso. ........................................................................................................ 79 Quadro 51 - Encontros realizados no âmbito do curso de Agronomia. ............. 83
Quadro 52 – Trabalhos de Investigação e desenvolvimento tecnológico, estudos, pareceres, consultadoria e outras atividades de desenvolvimento tecnológico .................................................................................................................... 86
Quadro 53 - Programas de mobilidade (alunos e docentes) ............................... 93 Quadro 54 - Protocolos e parcerias no âmbito do curso de Agronomia. ........... 96
1
INTRODUÇÃO
De acordo com o estipulado no art.º 68º dos Estatutos do Instituto
Politécnico de Beja (IPBeja) apresenta-se o Relatório anual de avaliação e
acompanhamento do curso de Licenciatura em Agronomia lecionado no IPBeja
referente ao ano letivo de 2011/11. Este relatório tem como objetivos fazer a
caracterização do ciclo de estudos, nomeadamente no que diz respeito à sua
memória histórica, estrutura curricular e plano de estudos, a descrição da
organização interna e mecanismos de garantia da qualidade implementados, a
enumeração e caracterização dos recursos humanos e materiais afetos ao
curso, a caracterização do corpo discente, dos resultados académicos por ele
obtidos, das medidas de apoio e aconselhamento postas ao seu dispor e da
sua empregabilidade uma vez finalizado o curso. Serão ainda descritos os
resultados da internacionalização do curso através dos programas de
mobilidade de docentes e alunos, os protocolos de cooperação e parcerias com
outras instituições públicas e privadas e, por fim, os resultados das atividades
científicas, tecnológicas e artísticas desenvolvidas pelo corpo docente no
âmbito do curso. Como corolário da caracterização das atividades realizadas
ao longo do ano no âmbito do curso será realizada uma análise SWOT do ciclo
de estudos e propostas as ações de melhoria que se afigurem necessárias.
Este relatório foi realizado com base na “Proposta de Guião para
Autoavaliação do Ciclo de Estudos” sugerida pelo Conselho para a Avaliação e
Qualidade/Gabinete de Qualidade, Avaliação e Procedimentos do IPBeja.
2
1 - IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO CICLO
DE ESTUDOS
Designação do ciclo de estudos:
Agronomia
Código:
9003
Grau conferido pelo ciclo de estudos:
Licenciado
Unidade orgânica:
Escola Superior Agrária
Regime de funcionamento:
Diurno
Área científica predominante do ciclo de estudos:
621 - Produção Agrícola e Animal
Número de créditos ETCS necessário à obtenção do grau:
180
Duração do ciclo de estudos:
6 semestres
Condições de acesso e de ingresso:
Para os alunos com o ensino secundário completo que se candidatam
através do concurso nacional de acesso uma das seguintes provas de
ingresso: Biologia e Geologia ou Física e Química ou Matemática. Além do
concurso nacional de acesso, os estudantes podem ainda candidatar-se
através dos regimes especiais de acesso comtemplados na legislação,
nomeadamente transferências, mudança de curso, reingresso, titulares de
Diplomas de Especialização Tecnológica (DET) e provas para maiores de
23 anos.
3
Objetivos do ciclo de estudos:
Para além dos conhecimentos, capacidades e competências genéricas
exigidas a um licenciado decorrentes do disposto no artigo 5º do Decreto-Lei Nº
74/2006 de 24 de Março, a formação em Agronomia visa também responder às
necessidades de formação apontadas pelo grupo de trabalho do Conselho
Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos para as Ciências Agrárias,
de modo a que seja garantido o suporte científico, tecnológico, económico,
social e ambiental exigido pelo realinhamento do domínio agrário.
Os investimentos previamente realizados pela Escola Superior Agrária
(ESA) e a existência de explorações agrícolas integradas no Empreendimento
de Fins Múltiplos do Alqueva, entretanto disponibilizadas à ESA para as suas
atividades científicas e pedagógicas, permitiram estabelecer as condições
essenciais para que se pudesse iniciar o desenvolvimento de ações de
formação de qualidade vocacionadas para a produção agrícola, especialmente
em regadio.
Atendendo às exigências e potencialidades apontadas, são objetivos
específicos da licenciatura em Agronomia:
- a formação de técnicos que satisfaçam as exigências do mercado de
trabalho, no qual o perímetro de rega de Alqueva terá, certamente,
importância significativa pelas alterações que irá provocar nos sistemas
agrícolas; a horticultura, a fruticultura, a viticultura e a olivicultura são
atividades com especial potencial para as áreas regadas e com vantagem
comparativa para outras zonas do país e da Europa.
- que o licenciado em Agronomia adquira e desenvolva competências de
forma a poder gerir sistemas agrícolas com alta produtividade mas cujo
desenvolvimento acautela a proteção dos recursos, tendo em vista a
sustentabilidade daquele sistema produtivo.
- que o estudante adquira também competências no âmbito da vertente
comercial e do pós-colheita, de forma a poder desenvolver eficazmente a
sua atividade num mercado altamente competitivo, em que a importância de
saber comunicar, criticar, argumentar, obter informação e informar é
crescente.
4
- a gestão ambiental da empresa agrícola, a gestão dos recursos naturais e a
segurança alimentar são também pilares da formação do licenciado que lhe
permitirão uma maior abrangência das suas ações.
- a formação de técnicos qualificados que saibam aplicar os conhecimentos
adquiridos e a capacidade de compreensão profunda da realidade agrícola,
das novas tecnologias e itinerários técnicos em que aplicação desses
mesmos conhecimentos seja objeto útil na capacidade de resolução de
problemas resultantes do trabalho desenvolvido na área agrícola.
- que o Agrónomo tenha sempre presente que as novas opções culturais e os
novos itinerários técnicos passam pelo uso racional dos fatores de
produção; deverão ainda ser enquadrados em sistemas agro-ecológicos,
nos quais a proteção e preservação do ambiente serão objetivos prioritários,
de forma a contribuir para a sustentabilidade agrícola, ou seja, desenvolver
uma economia que satisfazendo as necessidades da geração presente não
comprometa o potencial futuro.
5
2 - MEMÓRIA HISTÓRICA
Desde a sua criação, e tal como constitui princípio orientador do ensino
politécnico, o IPBeja procurou manter um elevado grau de aderência à
realidade envolvente e às necessidades da região em que se insere, pelo que
procedeu a diversas adaptações e reestruturações da sua oferta formativa na
área da Produção Agrícola. As alterações sucessivamente introduzidas
corresponderam à necessidade de dar resposta às expectativas geradas ao
nível da procura de formação e ás solicitações sentidas ao nível do mercado de
trabalho.
As características eminentemente agrícolas da região de localização do
IPBeja e as transformações verificadas na atividade agrícola regional, em
especial as associadas ao progressivo desenvolvimento do Empreendimento
de Fins Múltiplos do Alqueva, influenciaram marcadamente a oferta formativa
fornecida pela ESA e a evolução que a mesma tem sofrido.
A atual configuração da oferta formativa da ESA no que se refere à
Produção Agrícola resulta, pois, de uma evolução que, cronologicamente, pode
observar-se no quadro 1.
Quadro 1 - Evolução da oferta formativa (cursos que estiveram na origem do curso de Licenciatura em Agronomia).
Curso Código do Curso
Grau Aprovação do Curso Período de Funcionamento Portaria Nº Data
Engenharia Agropecuária
(bietápica) 1225 Licenciado 495/99
12 de Julho
de 1999
1999/2000 a
2005/2006
Engenharia Agropecuária
(adequado a Bolonha) 9619 Licenciado 2015/2007
7 de Fev.
de 2007
2006/2007 a
2007/2008
Engenharia dos Sistemas Agrícolas
e Ambientais 1328 Licenciado 692/2001
10 de Julho
de 2001
2001/2002 a
2006/2007
Agricultura Biológica 1194 Licenciado 595/2005 15 de Julho
de 2005 2005/2006
Gestão da Água,
do Solo e da Rega 1379 Licenciado 595/2005
15 de Julho
de 2005 2005/2006
Gestão da Água,
do Solo e da Rega adequado 9620 Licenciado 2015/2007
7 de Fev.
de 2007
2006/2007 a
2007/2008
6
Em 1999/2000 foi criado o curso bietápico de licenciatura em Engenharia
Agro-pecuária, composto por um 1º ciclo que conferia o grau de bacharel e um
2º ciclo, constituído por dois ramos: Regadio e Produção Animal, que conferia o
grau de licenciatura.
Em 2001/2002 foi criado o curso bietápico de licenciatura em Engenharia
dos Sistemas Agrícolas e Ambientais, também composto por um 1º ciclo que
conferia o grau de bacharel e um 2º ciclo, constituído por três opções:
Agricultura Industrial, Agricultura Ecológica e Agricultura Tropical, conferindo o
grau de licenciatura.
Em 2005/2006 foi criado o curso bietápico de Agricultura Biológica, que
funcionou apenas um ano, por ter preenchido um número muito pequeno de
vagas.
No mesmo ano foi criado o curso bietápico de Gestão da Água, do Solo e
da Rega, que foi adequado a Bolonha no ano seguinte e terminou em
2007/2008.
Com o Decreto-Lei nº 74/2006 o Governo estabeleceu como um dos
objetivos essenciais da política para o ensino superior, no período de 2005-
2009, garantir a qualificação dos portugueses no espaço europeu através da
concretização do Processo de Bolonha. Este Processo permitiu a organização
do ensino superior em três ciclos; a transição de um sistema de ensino
baseado na ideia da transmissão de conhecimentos para um sistema baseado
no desenvolvimento de competências e a adoção do sistema europeu de
créditos curriculares (ECTS) baseado no trabalho dos estudantes. Ficou ainda
estabelecido que o ensino superior politécnico pode conferir os graus de
licenciado e de mestre
Esta situação conduziu a uma nova reformulação da oferta formativa na
área da Produção Agrícola, tendo sido proposta a criação de um curso de
licenciatura em Engenharia Agronómica, desde logo adequado ao Processo de
Bolonha. Esta proposta surgiu de acordo com os princípios e linhas
estratégicas de desenvolvimento do IPBeja, maximizando os pontos fortes da
Escola Superior Agrária (ESA), cuja oferta formativa se encontra fortemente
integrada na região, dada a importância que a atividade agrícola nela assume.
O Curso de Engenharia Agronómica foi aprovado pela Portaria 714-
A/2006 no DR-1ª série, nº 135 de 14 de Julho de 2006. O Plano de Estudos
7
teve aprovação pela Portaria 1391/2007 no DR-1ª série, nº 205 de 24 de
Outubro de 2007, iniciando-se o funcionamento do Curso no ano letivo de
2006/07 (quadro 2).
Quadro 2 - Criação/Início de funcionamento da Licenciatura em Engenharia Agronómica.
Publicação Aprovação do
Curso
Aprovação do
Plano de Estudos
Início de
Funcionamento
(Ano letivo)
Diário da República DR-1ª série nº 135 DR-1ª série nº 205
Portaria 714-A/2006 1391/2007
Data 14 de Julho de
2006
24 de Outubro de
2007 2006/07
Simultaneamente foi também adequado o curso de Engenharia Agro-
pecuária, que funcionou apenas mais um ano, para permitir aos alunos
inscritos nesse curso um diploma de uma licenciatura adequada ao Processo
de Bolonha. Durante o processo de transição, alguns alunos dos cursos de
Engenharia Agro-pecuária e Engenharia dos Sistemas Agrícolas e Ambientais
transitaram para o curso de Engenharia Agronómica.
A licenciatura em Agronomia actualmente em funcionamento resultou da
alteração da designação do anterior curso de Engenharia Agronómica,
aprovada por deliberação do Conselho Técnico-científico do IPBeja e
formalizada pelo Despacho nº 5486/2010 da Presidência do IPBeja, publicado
no Diário da Republica, 2ª Série, nº 59 de 25 de Março de 2010.
Através de deliberação aprovada em sede do Conselho Técnico-
científico do IPBeja, formalizada pelo Despacho nº 8798/2011 da Presidência
do IPBeja, publicado no Diário da Republica, 2ª Série, nº 125 de 1 de Julho de
2011, foram feitas algumas alterações na estrutura curricular e no plano de
estudos da Licenciatura em Agronomia, relacionadas sobretudo com a
introdução de uma unidade curricular de Estágio.
No quadro do sistema europeu de Garantia da Qualidade no ensino
superior, este curso foi sujeito a um processo de análise documental pela
Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES), tendo
8
recebido decisão favorável sobre a acreditação preliminar do ciclo de estudos
em Agronomia, que vigorará até que tenha lugar o primeiro ciclo de
avaliação/acreditação, com a entrada em funcionamento estabilizado do
sistema, a partir do início do ano letivo de 2011-2012.
9
3 - ESTRUTURA CURRICULAR
As áreas científicas que integram o curso foram classificadas de acordo
com a Classificação Nacional das Áreas de Educação e Formação (CNAEF),
publicada através da Portaria nº 256/2005 de 16 de Março, conforme
recomendação do Grupo Dinamizador da Implementação do Processo de
Bolonha (GDIPB) para todo o IPBeja.
No quadro 3, apresentam-se as áreas científicas e créditos que devem
ser reunidos para a obtenção do grau de licenciado. O número de créditos
(ECTS) para a obtenção do grau é de 180 e a duração normal do Curso é de
seis semestres. A área científica predominante é a 621, abrangendo 58,6% dos
créditos ECTS necessários para a obtenção do grau. São também áreas
científicas com um peso importante as áreas da Biologia e Bioquímica (Área
CNAEF 421) e das Ciências da Terra (Área CNAEF 443) que respectivamente
representam 11,1% e 8,3% dos créditos totais do curso.
Quadro 3 - Áreas científicas e créditos que devem ser reunidos para a obtenção do grau.
ÁREA CIENTÍFICA SIGLA CRÉDITOS OBRIGATÓRIOS
TOTAL %
MARKETING E PUBLICIDADE 342 3,0 1,7
GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO 345 2,5 1,4
BIOLOGIA E BIOQUÍMICA 421 20 11,1
FÍSICA 441 5,0 2,8
QUÍMICA 442 6,0 3,3
CIÊNCIAS DA TERRA 443 15,0 8,3
MATEMÁTICA 461 6,0 3,3
ESTATÍSTICA 462 3,5 1,9
INFORMÁTICA NA ÓPTICA DO UTILIZADOR 482 3,0 1,7
INDÚSTRIAS ALIMENTARES 541 3,0 1,7
ARQUITECTURA E URBANISMO 581 3,5 1,9
PRODUÇÃO AGRÍCOLA E ANIMAL 621 105,5 58,6
AMBIENTES NATURAIS E VIDA SELVAGEM 852 4,0 2,2
TOTAL 180 100
10
4 - PLANO DE ESTUDOS
O plano de estudos do curso de Agronomia está apresentado no quadro
4, onde constam as áreas científicas, horas de trabalho autónomo, horas de
contacto e créditos obrigatórios, referentes a cada unidade curricular (UC).
Quadro 4 - Estrutura curricular e plano de estudos.
Unidades Curriculares Área
Científica Ano/
Semestre Tipo
Horas De
Trabalho Total
Horas de Contacto
ECTS
Matemática 461 1º/1º Semestral 150 T: 30; PL: 45 6
Física 441 1º/1º Semestral 125 T: 30; PL: 30 5
Biologia 421 1º/1º Semestral 150 T: 30; PL: 30 6
Tecnologia de Informação e Comunicação
482 1º/1º
Semestral 75 TP: 45 3
Química 442 1º/1º Semestral 150 T: 30; PL: 45 6
Atividades de Campo I 621 1º/1º Semestral 100 TP: 60 4
Botânica 421 1º/2º Semestral 125 T: 30; PL: 30 5
Microbiologia 421 1º/2º Semestral 125 T: 30; PL: 45 5
Solos 443 1º/2º Semestral 150 T: 30; PL: 30 6
Zootecnia Geral 621 1º/2º Semestral 125 T: 30; PL: 30 5
Climatologia 443 1º/2º Semestral 125 T: 30; PL: 30 5
Atividades de Campo II 621 1º/2º Semestral 100 TP: 60 4
Agricultura Geral I 621 2º/3º Semestral 137,5 T: 30; PL: 30 5,5
Nutrição Vegetal e Fertilização
621 2º/3º
Semestral 112,5 T: 30; PL: 30 4,5
Técnicas de Regadio I 621 2º/3º Semestral 137,5 T: 15; PL: 45 5,5
Motores e Cultura Mecânica 621 2º/3º Semestral 87,5 TP: 45 3,5
Pastagens e Tecnologia de Conservação de Forragens
621 2º/3º
Semestral 100 T: 30; PL: 30 4
Estatística 462 2º/3º Semestral 87,5 TP: 45 3,5
Topografia e Cartografia 581 2º/3º Semestral 87,5 TP: 45 3,5
Agricultura Geral II 621 2º/4º Semestral 137,5 T: 30; PL: 30 5,5
Horticultura Geral 621 2º/4º Semestral 112,5 TP: 45 4,5
Fruticultura Geral 621 2º/4º Semestral 112,5 TP: 60 4,5
Técnicas de Regadio II 621 2º/4º Semestral 125 T: 15; PL: 45 5
Sistemas de Informação Geográfica
443 2º/4º
Semestral 100 TP: 45 4
Proteção das Plantas 621 2º/4º Semestral 100 TP: 60 4
11
Unidades Curriculares Área
Científica Ano/
Semestre Tipo
Horas De
Trabalho Total
Horas de Contacto
ECTS
Gestão e Contabilidade 345 2º/4º Semestral 62,5 TP: 45 2,5
Culturas Arvenses I 621 3º/5º Semestral 125 T: 30; PL: 30 5
Horticultura Especial 621 3º/5º Semestral 112,5 TP: 60 4,5
Olivicultura 621 3º/5º Semestral 137,5 T: 30; PL: 30 5,5
Sistemas de Agricultura 621 3º/5º Semestral 100 TP: 45 4
Elaboração e Análise de Projetos
621 3º/5º Semestral 100 TP: 45 4
Agricultura Sustentável 621 3º/5º Semestral 100 T: 30; PL: 30 4
Mercados e Comercialização 342 3º/5º Semestral 75 TP: 45 3
Culturas Arvenses II 621 3º/6º Semestral 100 TP: 45 4
Tecnologia de Pós-Colheita 541 3º/6º Semestral 75 TP: 45 3
Conservação do Solo e da Água 852 3º/6º Semestral 100 TP: 45 4
Zootecnia Especial 621 3º/6º Semestral 75 TP: 45 3
Genética e Melhoramento de Plantas
421 3º/6º Semestral 100 TP: 45 4
Viticultura 621 3º/6º Semestral 100 TP: 45 4
Planeamento Agrícola 621 3º/6º Semestral 100 TP: 45 4
Estágio 621 3º/6º Semestral 100 E: 50 4
12
5 - ESTÁGIOS
5.1 - Locais de estágio
De acordo com o estabelecido no regulamento de estágio os alunos
apresentam uma proposta de realização de estágio na qual tem de constar o
respectivo local de realização, tema, plano de trabalhos e orientadores interno
e, eventualmente, externo. O estágio tem por objectivo o aprofundamento dos
conhecimentos do aluno, preparando e desenvolvendo as suas capacidades
para a realização de tarefas próprias da sua área de formação, habilitando-o
para o exercício da actividade profissional. Assim sendo o estágio deve incluir
uma componente prática útil para a sua formação e deve ser preferencialmente
realizado fora da ESA, em organismos ou entidades públicas ou privadas,
nacionais ou estrangeiras.
O estágio foi realizado entre os dias 30 de Abril e 11 de Maio de 2012,
período durante o qual as aulas foram suspensas para que os alunos
pudessem dedicar-se a tempo inteiro à sua realização no local elegido.
No ano lectivo de 2011/2012 as entidades e locais aonde decorreram os
estágios foram os seguintes:
● ADPM - Mértola
● Agro Vale Longo - Montes Velhos
● Câmara Municipal de Beja
● Casa Santa Vitória - Beja
● CCAM - Évora
● Centro de Experimentação Agrícola - ESAB
● Centro Hortofrutícola - ESAB
● COTR - Beja
● Projeto PROVE/ESAB
● Esporão - Reguengos de Monsaraz
● F. Capaz - Florestas e Jardins - Pegões
● Grupo Gomez Cabrera - Baleizão
● Herdade da Figueirinha - Beja
● Herdade dos Falcões - Beja
● Horto Palmeiras
13
● Hubel - Faro
● IMOTNIN - Beja
● Jóia do Alentejo - Castro Verde
● José Cantigas - Alfundão
● Llopis Portugal
● MyFarm.com - Beja
● Porta de Santa Catarina -Estremoz
● Quinta de São Vicente - Ferreira do Alentejo
● Sociedade Agrícola Entre-Vinhos - Mourão
● Trevo - Beja
● Vítor Jorge Santos - A-dos-Cunhados
De notar o elevado número de alunos que realizou o seu estágio em
empresas ligadas aos sectores da produção agrícola que maior dinamismo têm
demonstrado ao longo dos últimos anos na região de Beja, especialmente o
vitícola, o olivícola e o hortícola, todos eles importantes utilizadores das infra-
estruturas e da água disponibilizada pelo Empreendimento de Fins Múltiplos do
Alqueva.
De salientar ainda que a maior parte dos alunos realizou o estágio na
região de Beja e em empresas agrícolas do sector privado. Apenas 10% dos
alunos estagiários realizou o estágio na ESA.
5.2 - Plano de distribuição dos alunos
No quadro 5 apresenta-se a distribuição dos alunos que completaram a
Unidade Curricular de estágio durante o ano lectivo de 2011/2012 pelos locais
aonde o realizaram.
Quadro 5 - Plano de distribuição dos alunos pelos locais de estágio no ano lectivo de 2011/2012.
Nº DO ALUNO
NOME DO ALUNO LOCAL DE ESTÁGIO
3856 Carlos Manuel Batista Madeira Sota IMOTNIN
5023 Luís Filipe Jorge Eugénio Esporão
5032 Ricardo Jorge Lopes Capela Correia Soc. Agrícola Entre-Vinhos
14
Nº DO ALUNO
NOME DO ALUNO LOCAL DE ESTÁGIO
6095 Bruno Manuel Costa Jordão Agro Vale Longo
6098 Inês Maria Balsas Mendes Rodrigues Projeto PROVE/ESAB
6181 Diogo de Ferrão Capaz F. Capaz - Florestas e Jardins
7008 Sofia Raquel Cândido Rodrigues Trinchante Não Identificado
7021 José Alexandre Serra Olho Azul José Cantigas
7037 Luís Manuel Poeiras Ferreira Porta de Santa Catarina
7373 Raul Duarte Raminhos dos Santos MyFarm.com
7387 André Filipe Lopes Mira ADPM
7388 Rodrigo Baleia Alexandre Filipe Vítor Jorge Santos
7401 Sónia de Jesus Valentim Rodrigues Grupo Gomez Cabrera
7406 António Filipe Palma Mateus Quinta São Vicente
7416 Luís Miguel Silva Pereira Horto Palmeiras
7435 Tiago Henrique Gandaia Nunes COTR
7436 Eduardo Miguel Rosado Mendes Centro de Experimentação
7444 José António de Brito Guerreiro Carvalho Casa Santa Vitória
7450 Paulo Jorge Nabais dos Santos Valente Herdade dos Falcões
7463 João Manuel Figueira Batista Guerreiro COTR
7465 João Pedro de Sousa Batista Lourenço Jóia do Alentejo
7466 Nuno David Antunes Rolaça Hubel
7579 João Miguel dos Santos de Carvalho Herdade da Figueirinha
7614 Nelson de Jesus Borges Lopes MyFarm.com
9890 Marisa da Graça Fialho Pica Câmara Municipal de Beja
9948 Luís Filipe Sintra Fialho CCAM
5.3 - Orientadores na instituição receptora
No quadro 6 estão identificados os orientadores dos alunos que
completaram o estágio no ano lectivo de 2011/2012 nos locais em que o
realizaram. Para cada orientador é referida, quando conhecida, a sua categoria
profissional e habilitação académica. Alguns dos alunos, em especial os que
realizaram o seu estágio na ESA, não tiveram um orientador externo, tendo
neste caso sido exclusivamente orientados por docentes do IPBeja.
15
Quadro 6 – Orientadores nas instituições receptoras, respectiva categoria profissional e habilitações académicas, no ano lectivo de 2011/2012.
NOME INSTITUIÇÃO/EMPRESA CATEGORIA
PROFISSIONAL HABILITAÇÃO ACADÉMICA
Pedro Marques IMOTNIN Engenheiro Licenciado
Rui Flores Esporão Engenheiro Licenciado
Filipe Lourenço Soc Agrícola Entre-Vinhos --- ---
João Banza Agro Vale Longo Agricultor ---
José Cantigas José Cantigas Agricultor ---
José Poeiras Porta de Santa Catarina --- ---
Luís Luz MyFarm.com Engenheiro Mestrado
Cláudia Vieira Vítor Jorge Santos Engenheira Licenciada
David Borralho Grupo Gomez Cabrera Engenheiro Licenciado
Bruno Cantinho Quinta São Vicente Engenheiro Licenciado
Manuel Reis Horto Palmeiras --- ---
José Dores Centro de Experimentação Engenheiro Mestrado
José Nobre Projeto PROVE Engenheiro Licenciado
José Samarra Casa Santa Vitória --- ---
José Gonçalves Herdade dos Falcões Engenheiro Licenciado
Manuel Belchior Jóia do Alentejo --- ---
Jorge Pereira Hubel --- ---
Fátima Cruz Câmara Municipal de Beja Engenheira Licenciada
16
6 - ORGANIZAÇÃO INTERNA E MECANISMOS DE
GARANTIA DE QUALIDADE
6.1 - Estrutura organizacional responsável pelo ciclo de
estudos
Compete ao Conselho Técnico-científico pronunciar-se sobre a criação
de novos ciclos de estudo e aprovar os respetivos planos de estudos. De
acordo com os Estatutos do IPBeja a coordenação do funcionamento do ciclo
de estudo é competência do Diretor da Escola Superior Agrária, auxiliado pelo
Subdiretor, reunindo periodicamente com o coordenador de curso, o qual
representa o curso do qual é coordenador junto dos órgãos de gestão da
respetiva unidade orgânica. O Coordenador de curso é coadjuvado nas
atividades de coordenação científica e pedagógica do curso pela Comissão
Técnico-científica e Pedagógica do Curso, formada por três docentes, um por
cada ano curricular, designados pelo Coordenador, e por três representantes
dos alunos, eleitos pelos seus pares, também um por cada um dos anos
curriculares do curso. Entre outras competências, esta comissão, em
articulação com as estruturas competentes da unidade orgânica, colabora na
preparação das propostas de alteração do plano de estudos do curso, a
submeter ao Conselho Técnico-científico.
A distribuição do serviço docente é aprovada pelo Conselho Técnico-
científico mediante proposta apresentada pelos Diretores de Departamento que
integram as unidades curriculares do curso, de acordo com critérios definidos
pelo Conselho Coordenador da Atividade Académica.
6.2 - Mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de
estudos
O Conselho para Avaliação e Qualidade é o órgão responsável pelo
estabelecimento dos mecanismos de auto-avaliação do desempenho do
IPBeja, competindo-lhe estabelecer as linhas orientadoras da política de
avaliação e qualidade a prosseguir pelo Instituto, nomeadamente no que diz
respeito à coordenação do processo de auto-avaliação, á proposta dos critérios
de avaliação a aplicar e à análise dos resultados das avaliações efetuadas,
17
elaborando relatórios de apreciação e propondo as medidas de correção que
considere adequadas.
No final de cada semestre é feita uma avaliação do funcionamento das
unidades curriculares através de um inquérito aos docentes e aos alunos. No
relatório de auto-avaliação do ciclo de estudos elaborado no final de cada ano
letivo, procede-se à análise dos resultados destes inquéritos. Por outro lado, a
comissão Técnico-científica e Pedagógica do curso pode promover reuniões
com docentes ou com alunos para discutir questões relacionadas com o
processo de ensino e/ou de aprendizagem que sejam suscitadas pelos
resultados dos inquéritos. Sobre o relatório de auto-avaliação do curso é
emitido parecer pelo Conselho para Avaliação e Qualidade, assim como pelo
Conselho Técnico-científico, Conselho Pedagógico e Conselho Geral do
IPBeja.
6.3 - Procedimentos para a recolha de informação,
acompanhamento e avaliação do ciclo de estudos
No final de cada semestre é realizado um inquérito de opinião a
docentes e alunos sobre o funcionamento de cada unidade curricular. Os
inquéritos são tratados pelo Gabinete para Avaliação, Qualidade e
Procedimentos e disponibilizados, através do Diretor da unidade orgânica, à
Comissão Técnico-científica e Pedagógica do Curso. Os inquéritos são
complementados através da realização de entrevistas em painel a alunos
representantes de cada um dos anos do curso. As entrevistas são realizadas
por docentes do IPBeja que não pertencem ao curso e têm como objetivo
serem identificados os fatores que justificam os resultados obtidos, em especial
aqueles com resultados menos positivos e/ou em que haja uma maior
discrepância entre as respostas dos alunos e dos docentes.
6.4 - Discussão e utilização dos resultados das avaliações do
ciclo de estudos na definição de ações de melhoria
Os resultados dos inquéritos e entrevistas serão analisados no relatório
de auto-avaliação do curso elaborado no final de cada ano, sendo
apresentadas, se necessárias, propostas de medidas corretivas a serem
adotadas. O relatório é enviado para o Conselho para Avaliação e Qualidade,
18
Conselho Técnico-científico, Conselho Pedagógico e Conselho Geral do
IPBeja, para que dentro das suas competências, possam atuar.
Após a apreciação do relatório pelos órgãos a que foi submetido, deste
será dado conhecimento a alunos e docentes para que tomem conhecimento
da análise efetuada ao funcionamento do curso assim como das medidas
corretivas recomendadas. A coordenação do curso poderá reunir com os
docentes do curso a fim de discutir estratégias e medidas que permitam
ultrapassar as dificuldades ou problemas detetados.
19
7 - RECURSOS FÍSICOS
7.1 - Espaços físicos
Os espaços físicos que constam no quadro 7 e que pertencem à ESA
estão, de uma forma geral, afetos ao curso.
No entanto, no quadro 8, apresentam-se os espaços físicos afetos de
forma mais específica ao curso de Agronomia.
Quadro 7 - Instalações da Escola Superior Agrária.
Tipo de Instalação Número Capacidade Área (m2)
Serviços Centrais:
Administração/Direção 4 4 74,5
Sala de reuniões 3 74 160,7
Secretaria 2 2 32,9
Centro de informática 2 2 50,6
Museu Botânico 1 50,7
Sala de sistemas de informação geográfica 1 2 10,1
Salas de aula 12 575 756,7
Anfiteatros 1 162 152,5
Laboratórios: 24
1.Hidráulica 1 20 63,7
2. Solos 1 20 61,7
3.Nutrição vegetal e Análise de Terras 1 20 55,9
4.Química 1 20 75
5. Química orgânica 1 20 86,7
6. Bioquímica 1 20 101
7. Microbiologia 1 20 132,4
8. Ecologia 1 20 44,5
9. Proteção de plantas 1 20 60,5
10. Biologia e botânica 1 20 59,3
11. Sanidade animal 1 20 60,5
12. Lacticínios 1 20 78,7
13. Carnes 1 20 56,5
14. Conservas vegetais 1 20 65,5
15. Óleos e Vinhos 1 20 74,9
20
Tipo de Instalação Número Capacidade Área (m2)
16. Nutrição animal 1 20 85,5
17. Análise instrumental 1 20 65,3
18. Fisiologia Animal 1 20 62,5
19. Topografia 1 20 49,2
20.Tecnologia de cereais 2 128,1
21. Controlo de qualidade das águas 1 86,8
22. Análises microbiológicas dos alimentos 1 37,2
23. Análises físico-químicas dos alimentos 1 63,7
24. Análise sensorial dos alimentos 2 39,9
2. Salas de serviço especial (espectrofotómetros, cromatógrafos e equipamentos de análise
sensorial) 11 95,7
Planta piloto 219,4
1. Reprografia 1 10,1
1. Salas de informática 2 37 147,3
1. Sala de estudo + 10 espaços nos corredores 1 + 10 espaços 20 + 4 /cada 134,3
Associação de estudantes: 5
1. Instalações desportivas (campo polivalente descoberto)
2. Área multimédia 40
3. Reprografia 60
4. Zona de lazer 64
5. Papelaria 25
Bar 1 92,6
Exploração Agrícola:
Centro Experimental (66 ha)
Centro Hortofrutícola (11 ha)
Quinta da Saúde (109 ha)
Herdade da Almocreva (110 ha)
Herdade das Rascas Velhas (150 ha)
Herdade do Outeiro (456 ha)
21
Quadro 8 - Instalações afetas especificamente ao curso de Agronomia (Exploração Agrícola e Laboratórios).
Tipo de Instalação Área
Centro Experimental 66 ha
Centro Hortofrutícola 11 ha
Herdade do Outeiro 456 ha
Herdade da Almocreva 110 ha
Herdade das Rascas Velhas 150 ha
Laboratório de Hidráulica 63,7 m2
Laboratório de Solos 61,7 m2
Laboratório de Nutrição Vegetal e Análise de Terras
55,9 m2
Laboratório de Proteção de Plantas 60,5 m2
Laboratório de Sanidade Animal 60,5 m2
Laboratório de Nutrição Animal 85,5 m2
Laboratório de Fisiologia Animal 62,5 m2
Laboratório de Tecnologia de Cereais 128,1 m2
7.2 - EQUIPAMENTOS ESPECÍFICOS
No quadro 9 encontra-se o equipamento de utilização mais generalizada,
mas que também é utilizado pelo curso de Agronomia, havendo até algum
equipamento específico, nomeadamente o referido nas alíneas a e b, referente
às análises tecnológicas em cereais e à hidráulica e rega.
No quadro 10 consta o equipamento da exploração agrícola, que é
específico do curso de Agronomia.
O equipamento audiovisual, que se apresenta no quadro 11 é também
de utilização generalizada pelos vários cursos da ESA.
Quadro 9 - Equipamentos existentes nos Laboratórios afetos ao curso de Agronomia.
Equipamentos
a) 5 Câmaras de germinação; Calibradores de cevada dística; Agitadores de peneiros; Alveograma de Chopin; 2 Moinhos de Chopin (para trigo mole e para trigo duro); SASSOR (calibração de sêmolas); Falling Number (determinação de índice de queda); Glutomatic (determinação de glúten); NIR (determinação de proteína e humidade); Farinógrafo; Índice de Zelleny (quantidade e qualidade da proteína); Germinador; Contador de Sementes; Muffla, Moinho IKA 10; Balança de Precisão.
22
Equipamentos
b) Bancada de hidráulica com os acessórios: Canal de visualização do escoamento; Aparelho de Reynolds; Aparelho para verificação do Teorema de Bernoulli; Descarregador rectângular; Descarregador triangular; Hidrómetro; 2 Bombas que podem funcionar em série ou em paralelo; Aparelho para determinação da perda de carga em curvas; Aparelho para determinação da pressão hidrostática; Aparelho para visualização do escoamento através de um orifício. Lisímetro; Aparelho para determinação da infiltração em laboratório; 3 infiltrómetros de duplo anel; 15 tensiómetros; Canaletes Replogue; Medidor de caudal ultrassónico; Sonda de neutrões; Sonda “profile probe”. c) Espectrofotómetro de UV-Vis; Fotómetro de Chama; Potenciómetro; Panelas de Pressão (determinação da curva de tensão de humidade). d) 2 Espectrofotómetro de UV-Vis; Espectrofotómetro de absorção atómica; 2 Cromatógrafo iónico; Cromatógrafo gás-líquido; Cromatógrafo líquido de alta pressão; Analisador de carbono orgânico total; Fotómetro de chama; Condutímetro, Potenciómetro; Fitoclima (câmara de simulação fitoclimática); Luminotox (detetor de luminescência); 2 aparelhos Kjeltec; Equipamentos para medição de CQO e CBO5; Turbidimetro; Biosimulador; Jarrtest. e) Câmara de fluxo laminar; Microscópio com ligação a câmara de vídeo e monitor. f) Fitoclima (câmara de simulação fitoclimática); Microscópio estereoscópico com câmara fotográfica digital e monitor e ligação a PC; Microscópio triocular com câmara de vídeo e monitor; Medidor de Área Foliar; Micrótomo; 3 Câmaras de Fluxo Laminar Vertical; Câmara de Fluxo Laminar Horizontal; Esterilizadores de Esferas de Vidro; Potenciómetro; Armadilha Luminosa. g) Microscópio de investigação com câmara fotográfica, câmara de vídeo, máquina de desenho e monitor; Câmara de fluxo laminar. h) Espectrofotómetro de A.A.; 2 Espectrofotómetro de UV-Vis; Cromatógrafo Gasoso; Fotómetro de Chama; Milko-Scan; Crioscópio; 2 Kjeltec (um automático e outro semiautomático); Soxtec; Fibertec; Equipamento para Eletroforese de Zona; Colorímetro Minolta; Colorímetro de Garden; Texturómetro; Centrifuga Refrigerada; Centrífuga de Gerber; Aparelho para determinação de CBO5; Higrómetro termostatizado; Refratómetro de Abée; Refratómetro termostatizado; 2 Ebuliómetro elétrico; 2 Acidímetro de Cazenave.
i) Bomba calorimétrica; NIR (determinação de proteína e humidade); Kjeltec; Fibertec; Fibertec Enzimático; Soxtec; Durabilímetro. j) 6 Teodolitos; 5 Níveis; 3 Pantógrafos; 6 Planímetros. l) Computador com Software de SIG; Mesa digitalizadora; Plotter; Recetor GPS Garmin V; 112 cartas militares digitalizadas. m) Cuba para Fabrico de Queijo; Liras em Aço Inox; Prensa Vertical Pneumática; Câmara de Cura com Controlo de Humidade; Câmara de Congelação; Câmara de Refrigeração; Frigoríficos 1200 L; Banco de Gelo; Mesas de Escorrimento; Estruturas para Clais; Cozedora (Bassine); Depósito com Bomba; Despolpadora; Enchedora de Líquidos; Hidrociclone; Lavadora; Tanque de Balanço; Triturador; Calibrador; Capsuladora; Centrífuga de Fábrica; Cortadora Universal; Cravadeira; Gerador de Vapor; Máquina Embaladora de Vácuo; Pasteurizador; Refinadora; Secador; Mesa de Trabalho; Tabuleiros; Amassadeira; Câmara de Fermentação; Forno de Panificação.
23
Quadro 10 - Equipamentos da exploração agrícola relevantes para o curso de Agronomia.
Equipamentos Agrícolas Tratores (8) Ceifeiras debulhadoras (2) Semeadores de precisão (3) Semeadores de linhas (3) Semeadores de sementes miúdas (1) Pulverizadores (4) Distribuidores centrífugos de adubo (3) Máquinas de mobilização do solo (várias e de vários tipos como por exemplo charruas, subsoladores, chisel, grades de disco, escarificadores grades de bicos, vibrocultivadores, fresas de eixo vertical e horizontal, rolos, etc. ) Plantador de hortícolas (1) Reboques (6) Compressor e acessórios para poda (1) Sistemas de bombagem (vários) Sistema de rega por aspersão para 21 há Sistema de rega gota a gota para 5 há Nota: Em paralelo com os equipamentos do Instituto Politécnico são também utilizados vários equipamentos provenientes do protocolo celebrado com o Centro Operativo de Regadio (COTR) de entre os quais se destaca um “center pivot” para 20 ha, um enrolador e um sistema de rega por aspersão fixa (8 ha) que se encontram instalados no Monte do Outeiro
Quadro 11 - Equipamento audiovisual e informático.
Equipamentos
a) Equipamento fixo: um retroprojetor e um projector multimédia por cada sala de aula/laboratório. b) Equipamento móvel: Projetores multimédia e computadores portáteis requisitados pelos docentes consoante as necessidades da estratégia pedagógica a adotar na aula.
c)Televisores; Leitores de Vídeo; Projetores de diapositivos; Écrans de parede retrácteis.
d) Computador com Software de SIG; Mesa digitalizadora; Plotter; Recetor GPS Garmin V; 112 cartas militares digitalizadas. e) Os gabinetes de docentes, ocupados normalmente por um ou dois docentes, possuem pelo menos um computador e uma impressora por gabinete. f) Os Departamentos possuem projectores multimédia portáteis e scanners.
24
8 - CORPO DOCENTE
A composição do corpo docente do curso de licenciatura em Agronomia,
com a categoria, habilitações académicas, área de formação, tipo de
contratação, departamento a que pertence e ETI’s no ciclo de estudos de cada
docente é apresentada no quadro 12.
Quadro 12 - Composição do corpo docente da licenciatura em Agronomia.
Nome Categoria Habilitações Académicas
Área de formação
Área
CNAEF
Relação Jurídica
de Emprego
Regime Depart. ETI* no Ciclo de estudos
Alexandra Telo da Costa
Trincalhetas Tomaz
Professor Adjunto
Doutoramento Biologia e Produção Vegetal
621
CTFP a termo
resolutivo certo.
Exclus. Biociências 0,40
Alice de Jesus Teixeira
Equip. Assistente 2º Triénio
Licenciatura Engenharia
Agrícola 621
CTFP a termo
resolutivo certo
Exclus. Engenharia 0,13
Ana Maria Caeiro Lebre
Professor Adjunto
Licenciatura Engenharia
Civil 582
CTFP por tempo
indeterm. Exclus.
Matemática e Ciências
Físicas 0,15
António do Rosário Oliveira
Professor Adjunto
Doutoramento Veterinária 640 CTFP por
tempo indeterm.
Exclus. Biociências 0,55
António Manuel da
Costa Nunes Ribeiro
Prof. Coord. s/agrgação
Mestrado Produção
Animal 621
CTFP por tempo
indeterm. Exclus. Biociências 0,40
Carlos Manuel Marques Ribeiro
Professor Adjunto
Doutoramento Engenharia
Agro-Indust.
541 CTFP por
tempo indeterm.
Exclus. Tecnologias e Ciências Aplicadas
0,25
Carlos Manuel Sequeira José
Equip. Professor Adjunto
Licenciatura Engenharia
Agrícola 621
CTFP a termo
resolutivo certo
Exclus. Biociências 0,13
Fernando Manuel Santos
Mota
Professor Adjunto
Mestrado
Veterinária e
Zootecnia Tropicais
621 CTFP por
tempo indeterm.
Exclus. Biociências 0,08
Isabel Maria de Brito Raposo
Guerreiro
Professor Adjunto
Mestrado
Nutrição Vegetal
Fertilidade dos Solos e Fertilização
621 CTFP por
tempo indeterm.
Exclus. Biociências 0,51
Isabel Maria Pereira Caldas
Baer
Equip. Assistente 2º Triénio
Mestrado
Olivicultura Azeite e Azeitona de Mesa
621
CTFP a termo
resolutivo certo
Exclus. Tecnologias e Ciências Aplicadas
0,25
João Martim de Portugal e Vasconcelos Fernandes
Professor Adjunto
Doutoramento Engenharia Agronómica
621 CTFP por
tempo indeterm.
Exclus. Biociências 0,25
25
Nome Categoria Habilitações Académicas
Área de formação
Área CNAEF
Relação Jurídica
de Emprego
Regime Depart. ETI* no Ciclo de estudos
João Miguel da Silva Paiva Fatela dos
Santos
Equip. Assistente 2º Triénio
Licenciatura Física 441
CTFP a termo
resolutivo certo
Exclus. Matemática e Ciências
Físicas 0,03
José António Casteleiro Penacho
Professor Adjunto
Mestrado Produção Vegetal
621 CTFP por
tempo indeterm.
Exclus. Biociências 0,74
José Eduardo Duarte Regato
Equip. Professor Adjunto
Licenciatura Agronomia 621
CTFP a termo
resolutivo certo
Exclus. Biociências 0,85
José Manuel Açucena Ferro
Palma
Professor Adjunto
Doutoramento Biologia e Produção Vegetal
621
CTFP por tempo
indeterm. (PE 5 Anos)
Exclus. Biociências 0,55
Luís Carlos Ferreira Peres
de Sousa
Professor Adjunto
Licenciatura Agronomia 621 CTFP por
tempo indeterm.
Exclus. Biociências 0,13
Luís Eduardo Perfeito Santa
Maria
Equip. Professor Adjunto
Mestrado Gestão de Recursos Naturais
850
CTFP a termo
resolutivo certo
Exclus. Biociências 0,24
Luís Filipe Barbosa
Proença Alves Domingues
Professor Adjunto
Mestrado Estatística
e Optimização
462 CTFP por
tempo indeterm.
Exclus. Matemática e Ciências
Físicas 0,13
Luís Miguel Pinheiro da
Luz
Equip. Assistente 2º Triénio
Mestrado
Sistemas de
Informação Geográfica
440
CTFP a termo
resolutivo certo
Exclus. Engenharia 0,13
Manuel Joaquim Marques Patanita
Professor Adjunto
Doutoramento Produção Vegetal
621 CTFP por
tempo indeterm.
Exclus. Biociências 0,33
Maria Adelaide Araújo
Almeida
Professor Adjunto
Doutoramento Engenharia
do Ambiente
851 CTFP por
tempo indeterm.
Exclus. Tecnologias e Ciências Aplicadas
0,25
Maria Albertina Amantes Raposo
Professor Adjunto
Mestrado Estudos
Marinhos e Costeiros
420 CTFP por
tempo indeterm.
Exclus. Biociências 0,22
Maria Isabel Costa
Gonçalves Valente
Equip. Assistente 2º Triénio
Mestrado Gestão de Empresas
345
CTFP a termo
resolutivo certo
Exclus. Ciências
Empresariais 0,50
Maria Isabel Fernandes
Cardoso Patanita
Professor Adjunto
Doutoramento Produção Vegetal
621 CTFP por
tempo indeterm.
Exclus. Biociências 0,37
Maria Teresa Pereira
Gonçalves dos Santos
Professor Adjunto
Mestrado
Ciência e Tecnologia
dos Alimentos
541 CTFP por
tempo indeterm.
Exclus. Tecnologias e Ciências Aplicadas
0,03
Mariana Augusta
Casadinho Parrinha
Duarte Regato
Professor Adjunto
Doutoramento Engenharia Agronómica
621 CTFP por
tempo indeterm.
Exclus. Biociências 0,87
26
Nome Categoria Habilitações Académicas
Área de formação
Área CNAEF
Relação Jurídica
de Emprego
Regime Depart. ETI* no Ciclo de estudos
Paula Maria da Luz Figueiredo de Alvarenga
Professor Adjunto
Doutoramento Engenharia
do Ambiente
851 CTFP por
tempo indeterm.
Exclus. Tecnologias e Ciências Aplicadas
0.03
Paulo Alexandre dos
Santos Silva
Equip. Professor Adjunto
Mestrado Física 441
CTFP a termo
resolutivo certo
Exclus. Matemática e Ciências
Físicas 0,08
Pedro Manuel do Vale
Oliveira e Silva
Professor Adjunto
Doutoramento Ciências Agrárias
621 CTFP por
tempo indeterm.
Exclus. Biociências 0,40
Rúben José Chaves Miguel
dos Santos
Equip. Assistente 2º Triénio
Mestrado
Engenharia Geográfica
e Geoinform.
443
CTFP a termo
resolutivo certo
Exclus. Engenharia 0,25
Sofia Teresa Assunção
Ramôa
Professor Adjunto
Mestrado Produção Vegetal
621 CTFP por
tempo indeterm.
Exclus. Biociências 0,55
A docência do curso de Agronomia é integralmente garantida por
pessoal docente do IPBeja, estando a maioria dos docentes integrado no
Departamento de Biociências. Atendendo a que 26 dos 31 docentes que
leccionaram no curso de Agronomia no ano lectivo de 2011/2012 já o tinham
feito no ano lectivo transacto, pode-se concluir que existe uma apreciável
estabilidade na composição do corpo docente afeto ao curso. A totalidade dos
docentes encontra-se em regime de exclusividade no IPBeja.
O corpo docente que lecionou no curso de Agronomia no ano letivo de
2011/12 foi maioritariamente constituído por professores adjuntos (64,5%), com
um total de 67,7 % de professores de carreira e 32,3 % de equiparados (quadro
13).
Quadro 13 - Distribuição do corpo docente por categorias.
Categoria Nº de docentes Percentagem
Prof. Coordenador s/agregação 1 3,2
Prof. Adjunto 20 64,5
Equip. Prof. Adjunto 4 12,9
Equip. Assistente 2º triénio 6 19,4
Total 31 100
27
Os docentes, ao longo da sua permanência no IPBeja, têm vindo a
efetuar a sua formação académica e científica, pelo que existe atualmente um
número significativo de Doutores a lecionar no curso de Agronomia, a maioria
dos quais com doutoramento na área científica do curso ou em áreas afins.
Acresce ainda que alguns dos Mestres e Licenciados estão em doutoramento.
Durante o ano lectivo de 2011/2012 mais um docente do curso completou as
suas provas de doutoramento e perspectiva-se que nos próximos dois anos
mais 3 docentes possam vir a obter o grau de Doutor.
Relativamente à formação académica, o corpo docente era constituído
por 11 (35,5%) docentes titulares do grau de Doutor, 14 (45,2%) titulares do
grau de Mestre e 6 (19,3%) titulares do grau de Licenciado (quadro 14).
Obtiveram o grau de doutores na área científica do curso ou em áreas afins 8
dos 11 doutorados.
Quadro 14 - Formação Académica do corpo docente
Formação Académica Nº de Docentes
(Total) Nºde Docentes
(%) ETI´s
(Total) ETI´s (%)
Doutoramento 11 35,5 4,25 43,5
Mestrado 14 45,2 4,11 42,0
Licenciatura 6 19,3 1,42 14,5
Total 31 100 9,78 100
Ainda no quadro 14 pode-se verificar que 43,5% dos ETI´s do curso de
Agronomia são assegurados por docentes com o grau de doutor. Na área
científica predominante do curso (área CNAEF 621) ou em áreas afins são
assegurados por docentes doutorados 3,72 ETI’s, ou seja, 38,0% dos ETI´s
totais do curso. Todos estes docentes estão em regime de tempo integral.
Nenhum docente possui o título de especialista.
A maioria dos docentes que lecionou no Curso de Agronomia
apresentou um CTFP por tempo indeterminado (64,5%). No entanto é muito
relevante o facto de que 35,5% dos docentes têm uma relação jurídica de
emprego do tipo contrato de trabalho a termo resolutivo certo, o que poderá ter
28
consequências negativas na estabilidade do corpo docente e
consequentemente na qualidade de ensino (quadro 15).
Quadro 15 - Relação jurídica de emprego
Tipo de relação jurídica de emprego Nº de
docentes Percentagem
CTFP por tempo indeterminado 19 61,3
CTFP por tempo indeterminado (período experimental de 5 anos)
1 3,2
CTFP a termo resolutivo certo 11 35,5
De salientar ainda que o rácio aluno / docente ETI foi de 15,5, quando o
rácio padrão para os cursos tecnológicos, estabelecidos na Portaria N.º
231/2006 (2.ª série), é de 11. Esta disparidade constitui um factor que pode
comprometer a qualidade do ensino ministrado, uma vez que considerando o
rácio padrão 1/11, o nº de ETI’s docentes afetos ao curso deveria ser 13,82 e
não 9,78 docentes.
29
9 - ALUNOS DO CURSO
9.1 - Caracterização dos estudantes
9.1.1 - Género e idade por ano curricular
A análise do quadro 16 permite destacar que 42,8 % dos alunos têm até
23 anos de idade predominando, no entanto, os elementos da classe etária dos
20 aos 23 anos, com 32,9 % dos alunos inscritos, e que 57,2% dos alunos têm
24 ou mais anos. Nota-se também o peso significativo na composição do corpo
discente dos alunos com mais de 28 anos, que totalizam 28,9 % dos inscritos.
Este facto deve-se principalmente ao significativo número de alunos que têm
ingressado no curso através dos concursos para maiores de 23 anos. Observa-
se também uma larga predominância de alunos do sexo masculino em todos os
anos do curso (75% sobre o número total de alunos do curso).
Quadro 16 - Distribuição dos alunos inscritos no curso de Agronomia por ano curricular, idade e género.
Ano Curricular/Género
Idade
1º Ano 2º Ano 3º Ano
Total % Nº
Alunos
Género %
Nº Alunos
Género %
Nº Alunos
Género %
M F M F M F
Menos de 20
9 4 5 16,7 6 3 3 12,8 0 0 0 0,0 15 9,9
20-23 20 15 5 37,0 18 14 4 38,3 12 9 3 23,5 50 32,9
24-27 10 8 2 18,5 11 10 1 23,4 22 20 2 43,1 43 28,3
≥ 28 15 12 3 27,8 12 7 5 25,5 17 12 5 33,3 44 28,9
Total 54 39 15 100 47 34 13 100 51 41 10 100 152 100
Fonte: CME. Data: 10/07/2012
9.1.2 - Distrito de Proveniência
Relativamente ao Distrito do qual os alunos são provenientes verifica-se
que a maioria é proveniente do Distrito de Beja (59,2 %). Para além de Beja
30
saliente-se ainda a elevada percentagem de alunos provenientes do Distrito de
Évora (15,8%). De uma forma global 77% dos alunos provêm dos três distritos
alentejanos (quadro 17).
Quadro 17 - Proveniência geográfica dos alunos.
Distrito de proveniência 1º ano 2º Ano 3º Ano Total
Nº % Nº % Nº % Nº %
Beja 34 63,0 30 63,8 26 51,0 90 59,2
Évora 9 16,7 7 14,9 8 15,7 24 15,8
Faro 3 5,6 2 4,3 2 3,9 7 4,6
Leiria 0 0,0 0 0,0 2 3,9 2 1,3
Lisboa 0 0,0 2 4,3 7 13,7 9 5,9
Região Autónoma Açores (Ponta Delgada) 1 1,9 0 0,0 0 0,0 1 0,7
Portalegre 2 3,7 1 2,1 0 0,0 3 2,0
Santarém 0 0,0 2 4,3 1 2,0 3 2,0
Setúbal 5 9,3 3 6,4 5 9,8 13 8,6
Total 54 100 47 100 51 100 152 100
Fonte: CME. Data: 10/07/2012
9.1.3 - Escolaridade dos pais
No quadro 18 são apresentadas as habilitações literárias dos
progenitores dos alunos.
Quadro 18 - Habilitações literárias dos progenitores dos alunos.
Habilitações Mãe Pai
Nº % Nº %
Superior 13 8,6 10 6,6
Especialização tecnológica (nível 4) 1 0,7 1 0,7
Especialização tecnológica (nível 3) 3 2,0 1 0,7
Secundário (12º ano) 53 34,9 38 25,0
Básico 3 (9º ano) 29 19,1 40 26,3
Básico 2(6º ano) 17 11,2 10 6,6
Básico 1(4º ano) 31 20,4 47 30,9
31
Habilitações Mãe Pai
Nº % Nº %
Sabe ler e escrever sem possuir o 4º ano 2 1,3 1 0,7
Não sabe ler nem escrever 1 0,7 2 1,3
Não Definido 2 1,3 2 1,3
Total 152 100 152 100
Fonte: CME. Data: 10/07/2012
O nível de escolaridade mais representado entre as mães é o
secundário (12º ano) enquanto entre os pais é o ensino básico (4º ano).
Apenas 8,6% das mães e 6,6% dos pais possuem um curso superior.
9.1.4 - Profissão dos pais
No quadro 19 são apresentadas as profissões dos progenitores dos
alunos do Curso de Agronomia.
Quadro 19 - Profissão dos pais dos alunos.
Grupo Profissional Mãe (%) Pai (%)
Agricultores e Trabalhadores Qualificados da Agricultura e Pescas 4,6 25,7
Especialistas das Profissões Intelectuais e Científicas 5,3 3,9
Membros das Forças Armadas 0,0 3,3
Operadores de Instalações e Máquinas e Trabalhadores da Montagem 0,7 2,6
Operários, Artífices e Trabalhadores Similares 0,7 3,9
Pessoal Administrativo e Similares 4,6 6,6
Pessoal dos Serviços e Vendedores 6,6 5,3
Quadros Superiores da A.P., Dirigentes e Quadros Superiores de Empresa 2,0 1,3
Técnicos e Profissionais de Nível Intermédio 11,2 9,2
Trabalhadores não Qualificados 13,8 7,2
Não Definido 50,7 30,9
Total 100 100
Fonte: CME. Data: 10/07/2012
32
Ambos os progenitores maioritariamente não definiram a sua profissão.
No entanto ainda se destacam com alguma expressão os grupos dos técnicos
e profissionais de nível intermédio e os trabalhadores não qualificados entre as
mães e, no caso dos pais, o grupo dos agricultores e trabalhadores qualificados
da agricultura e pescas.
9.2 - Procura dos ciclos de estudos nos 3 últimos anos lectivos
No quadro 20 é apresentada a evolução do número de alunos do Curso
de Agronomia nos anos letivos de 2009/10 a 2011/12.
Quadro 20 - Evolução do número de alunos nos anos lectivos de 2009/10, 2010/11 e 2011/12.
Ano curricular Ano Lectivo
2009/10 2010/11 2011/12
1º ano 70 51 54
2º ano 70 48 47
3º ano 46 64 51
Total 186 163 152
Fonte: CME
Como se pode constatar observou-se no ano letivo de 2011/2012, em
relação ao ano lectivo anterior, uma ligeira redução no número de alunos
inscritos no conjunto dos três anos curriculares do curso de Agronomia. Esta
evolução deveu-se exclusivamente devido à diminuição do número de alunos
inscritos no 3º ano. Pelo contrário, no 1º ano observou-se um ligeiro acréscimo
no número de alunos inscritos.
O número de vagas disponibilizadas e os resultados das diferentes fases
do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior são apresentados no
quadro 21.
É notório, ao longo dos 3 últimos anos letivos, o reduzido número de
alunos colocados no curso de Agronomia através do Concurso Nacional de
Acesso ao Ensino Superior (CNA), em qualquer uma das suas 3 fases. Apesar
do número de candidatos que seleciona o Curso de Agronomia no boletim de
candidatura ser substancialmente mais elevado, superando no conjunto das
três fases de candidaturas o número total de vagas disponibilizadas, no final
33
acabam na sua maioria colocados em outros cursos. Esta situação decorre do
facto, constatado a nível nacional, de cada vez ser maior a percentagem de
alunos colocados no curso que escolheram como primeira opção. Por isso
mesmo nota-se que todos os alunos colocados na 1ª fase no curso de
Agronomia o foram em 1ª opção. Saliente-se ainda que o número de
candidatos ao curso de Agronomia tem-se mantido constante na 1ª fase do
CNA; pelo contrário tem-se observado um decréscimo significativo no número
de estudantes que se candidata na 2ª fase do CNA, consequência da cada vez
maior proporção de alunos que, a nível nacional, fica desde logo colocado na
1ª fase do CNA.
Quadro 21 - Resultados do Concurso Nacional de Acesso nos anos letivos de 2008/09, 2009/10 e 2010/11
Ano lectivo
2009/10 2010/11 2011/12 Nº de vagas disponibilizadas 30 25 25
Candidatos 1ª fase 21 20 21 2ª fase 22 11 6 3ª fase 1 6 2
Candidatos 1ª opção
1ª fase 2 4 3 2ª fase 2 2 - 3ª fase - - -
Colocados 1ª fase 2 4 3 2ª fase 4 2 - 3ª fase - - 1
Colocados 1ª opção 1ª fase 2 4 3 2ª fase 2 2 - 3ª fase - - -
Nº inscritos 1ª fase 2 3 3 2ª fase 3 2 - 3ª fase - - 1
Nº inscritos 1ª opção
1ª fase 2 3 3 2ª fase 2 2 - 3ª fase - - -
Classificação mínima de entrada
1ª fase 110,1 113,0 142,3 2ª fase 110,7 114,5 - 3ª fase - - -
Classificação média de entrada
1ª fase 124,9 127,5 128,3
2ª fase 119,6 122,5 - 3ª fase - - -
Fonte: Serviços Académicos. Dados a 04/05/2010
Com base nos elementos apresentados e relativos apenas às
colocações resultantes do CNA pode-se ser levado a concluir que o Curso de
34
Agronomia do IPBeja atravessa um período de escassez de ingresso de novos
alunos. Esta situação não corresponde contudo à realidade, como se pode
observar no quadro 22 onde é apresentado o número de alunos inscritos, pela
1ª vez no 1º ano, neste curso, nos mesmos anos letivos de 2009/10 a 2011/12.
Verifica-se assim que o número de alunos inscritos pela 1ª vez no 1º ano
supera largamente o número de alunos colocados através do CNA.
Quadro 22 - Número de alunos inscritos pela primeira vez no 1º ano do Curso de Agronomia, nos anos letivos de 2008/09 a 2010/11.
Ano lectivo Alunos inscritos
1º ano 1ª vez
2009/10 51
2010/11 42
2011/12 37
Fonte: CME
Os alunos que ingressaram neste curso foram, de facto, em número
elevado, suplantando mesmo as vagas que anualmente são disponibilizadas
para o Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior. Esta situação deve-
se a se ter verificado uma forte procura desta formação por parte de candidatos
que acedem ao Ensino Superior através do Concurso para Maiores de 23 anos;
ou são detentores de Diplomas de Estudos Especializados (DET´s).
9.3 - Regime de Ingresso no ano letivo 2011/12
Pode observar-se no quadro 23 o número de alunos inscritos pela 1ª vez
no 1º ano do curso de agronomia de acordo com o tipo de ingresso no ano
letivo de 2011/12.
O acesso de alunos candidatos ao Ensino Superior, ao abrigo do
Concurso para Maiores de 23 anos permitiu encontrar novos públicos-alvo para
a formação ministrada no IPBeja, possibilitando a formação de ativos que já
desenvolvem atividade nas áreas científicas para as quais se candidatam e
cuja formação enriquece o seu desempenho diário. Na área agrícola este tipo
de acesso ao Ensino Superior pode constituir uma oportunidade para
assegurar a formação de numerosos empresários agrícolas, que assim
35
regressam às Escolas e complementam os seus conhecimentos práticos com a
formação teórica necessária para permitir que desempenhem, com maior
segurança e rigor, as atividades em que já se encontram envolvidos.
Quadro 23 - Número de alunos inscritos pela primeira vez no 1º ano do Curso de Agronomia, de acordo com o tipo de ingresso no ano letivo de 2011/12.
Regime de ingresso 2011/12
Concurso Nacional de Acesso 4
Reingresso 0
Mudança de curso 3
Transferência 0
Titular de curso médio e superior 1
Oriundos do ensino superior estrangeiro 0
Missão diplomática 0
Bolseiro no estrangeiro ou missão oficial 0
Oficiais das forças armadas 0
Bolseiros dos PALOP 0
Estrangeiros de missão diplomática 0
Atletas de alta competição 0
Timor Leste 0
Titulares de DET 22
Maiores de 23 7
Fonte: Serviços Académicos I
Igualmente os alunos detentores de DET´s constituem um conjunto
interessante de alunos do Ensino Superior. A maior parte destes alunos
frequentaram, com êxito, cursos profissionalizantes a nível das Escolas
Profissionais de Agricultura e posteriormente realizaram Cursos de
Especialização Tecnológica, em áreas mais restritas das Ciências Agrárias
(caso dos CET´s de Culturas Regadas, de Olivicultura e Viticultura e de
Cuidados Veterinários, ministrados na Escola Superior Agrária de Beja). Ao
ingressarem no Ensino Superior, depois de concluírem os seus estudos pós-
secundários, estes alunos apresentam elevado interesse no aprofundamento
das matérias técnicas com que são confrontados e para os quais se
encontravam claramente vocacionados.
O perfil de formação que os alunos provenientes dos concursos dos
Maiores de 23 anos e dos Cursos de Especialização Tecnológica apresentam
no início da sua atividade como estudantes do Ensino Superior constitui um
36
desafio para a Instituição onde ingressam. É essencial que a formação
ministrada a par de manter a qualidade, anteriormente reconhecida nos
diplomados pelas entidades empregadoras, seja capaz de consolidar
conhecimento perante alunos que procuram na Instituição a resposta a
problemas com que diariamente são confrontados. A estes alunos não se pode
ministrar um ensino teórico e desligado da realidade agrícola havendo sim que
considerar cada aula como um momento de formação em que se adquirem os
conhecimentos imprescindíveis para a resolução de casos concretos.
Esta situação não pode em nenhuma circunstância ser olhada como
constituindo uma quebra da qualidade do ensino. Formação de excelência,
numa zona como o Alentejo, é de facto aquela que permita formar os recursos
humanos de que a região virá a necessitar a curto e a médio prazo. Com o
saber teórico imprescindível mas também com o saber fazer. O Curso de
Agronomia deve produzir técnicos que consigam intervir e contribuir de forma
eficiente para o desenvolvimento da região. Esse foi o papel desempenhado
pelo Curso de Agronomia ao longo dos seus, já longos, anos de funcionamento
e que é confirmado pela grande participação de grande número dos seus
diplomados nas principais empresas e instituições da região e mesmo fora
dela.
9.4 - Estudantes com Estatuto de Trabalhador Estudante
Cerca de 17,1 % dos alunos do Curso de Agronomia têm o estatuto de
trabalhadores estudantes (quadro 24).
Quadro 24 - Trabalhadores estudantes.
AGRONOMIA
Ano Curricular Nº Trabalhadores Estudantes Género
M F
1º 13 9 4
2º 4 2 2
3º 9 6 3
Total 26 17 9
Fonte: CME. Data: 31/07/2012
37
9.5 - Alunos com apoio social nos últimos 3 anos
Tradicionalmente o número de alunos com apoio social é reduzido. No
ano lectivo de 2011/2012 apenas 8,6% do número total de alunos inscritos no
Curso de Agronomia beneficiou de apoio social (quadro 25).
Quadro 25 - Alunos bolseiros
Apoio social 2009/10 2010/11 2011/12
Nº alunos bolseiros 21 13 13
Fonte: SAS
Dados a 31/07/2012
38
10 - RESULTADOS ACADÉMICOS
10.1 - Taxas de sucesso por unidade curricular
Nos quadros 26, 27, e 28 á feita a análise sobre as taxas de sucesso
para cada unidade curricular do curso. Foi ainda calculada a taxa que permite
avaliar a proporção de alunos que se sujeitou a avaliação.
Em relação ao 1º ano do curso é de notar a baixa percentagem de
alunos que se sujeitou a avaliação em algumas das unidades curriculares,
concretamente em Física (43,6%), Química (58,1%) e Matemática (60,3%). Foi
também nestas unidades curriculares que foram registadas as mais baixas
taxas de sucesso expressas tanto sobre o número de alunos avaliados como
sobre o número de alunos inscritos: 24,4% em Física, 53,7% em Matemática e
62,0% em Química relativamente ao número de alunos avaliados. As taxas de
sucesso mais elevadas foram registadas nas unidades curriculares de Biologia,
Zootecnia Geral e Actividades de Campo I e II com 100% (quadro 26).
Quadro 26 - Taxas de sucesso por unidade curricular do 1º ano do curso de Agronomia.
Ano Curricular
Nome UC
Nº de Alunos Taxas (%)
Inscritos Avaliados Aprovados Avaliados/
Inscritos Aprovados/
Inscritos Aprovados/ Avaliados
1º Ano
Matemática 68 41 22 60,3 32,4 53,7
Física 94 41 10 43,6 10,6 24,4
Biologia 45 35 35 77,8 77,8 100,0
Tecnologia de Informação e Comunicação
52 34 32 65,4 61,5 94,1
Química 86 50 31 58,1 36,0 62,0
Atividades de Campo I
44 35 35 79,5 79,5 100,0
Botânica 63 45 40 71,4 63,5 88,9
Microbiologia 66 43 29 65,2 43,9 67,4
Solos 74 55 43 74,3 58,1 78,2
Zootecnia Geral 42 32 32 76,2 76,2 100,0
Climatologia 49 34 33 69,4 67,3 97,1
Atividades de Campo II
44 33 33 75,0 75,0 100,0
No que se refere ao 2º ano do curso (quadro 27) as taxas de sucesso
mais elevadas, ainda expressas sobre o número total de alunos que se
sujeitaram a avaliação. foram observadas nas unidades curriculares de
39
Nutrição Vegetal e Fertilização, Motores e Cultura Mecânica e Técnicas de
Regadio II, com valores superiores a 90,0%. As taxas mais baixas foram
registadas nas unidades curriculares de Topografia e Cartografia (55,8%) e de
Estatística (63,9%).
Quadro 27 - Taxas de sucesso por unidade curricular do 2º ano do curso de Agronomia.
Ano Curricular
Nome UC
Nº de Alunos Taxas
Inscritos Avaliados Aprovados Avaliados/
Inscritos Aprovados/
Inscritos Aprovados/ Avaliados
2º Ano
Agricultura Geral I 59 46 30 78,0 50,8 65,2
Nutrição Vegetal e Fertilização
43 31 29 72,1 67,4 93,5
Técnicas de Regadio I
54 34 24 63,0 44,4 70,6
Motores e Cultura Mecânica
43 38 37 88,4 86,0 97,4
Pastagens e Tecnologia. de Conservação de Forragens
44 35 24 79,5 54,5 68,6
Estatística 62 36 23 58,1 37,1 63,9
Topografia e Cartografia
65 43 24 66,2 36,9 55,8
Agricultura Geral II
50 30 23 60,0 46,0 76,7
Horticultura Geral 53 39 28 73,6 52,8 71,8
Fruticultura Geral 57 45 37 78,9 64,9 82,2
Técnicas de Regadio II
47 31 28 66,0 59,6 90,3
Sistemas de Informação Geográfica
52 35 30 67,3 57,7 85,7
Proteção de Plantas
30 25 23 83,3 76,7 92,0
Gestão e Contabilidade
52 36 32 69,2 61,5 88,9
Em relação ao 3º ano do curso verifica-se que a proporção de alunos
avaliados sobre o número de inscritos foi bastante mais alta do que a dos dois
primeiros anos do curso, sendo inferior a 75% apenas nas unidades
curriculares de Genética e Melhoramento de Plantas (59,1%), Planeamento
Agrícola (63,6%) e Viticultura (73,7%). Em 2/3 das unidades curriculares do 3º
ano mais de 85% dos alunos sujeitaram-se a avaliação. Nas unidades
curriculares de Horticultura Especial, Olivicultura, Zootecnia Especial e
Viticultura a taxa de sucesso foi de 100%. As taxas de sucesso mais baixas
40
foram registadas nas unidades curriculares de Genética e Melhoramento de
Plantas (65,4%) e Agricultura Sustentável (69,7%) (quadro 28).
Quadro 28 - Taxas de sucesso por unidade curricular do 3º ano do curso de Agronomia.
Ano Curricular
Nome UC
Nº de Alunos Taxas
Inscritos Avaliados Aprovados Avaliados/
Inscritos Aprovados/
Inscritos Aprovados/ Avaliados
3º Ano
Culturas Arvense I 45 39 28 86,7 62,2 71,8
Horticultura Especial
33 25 25 75,8 75,8 100,0
Conservação do Solo e da Água
37 32 31 86,5 83,8 96,9
Sistemas de Agricultura
38 36 28 94,7 73,7 77,8
Elaboração e Análise de Projetos
34 29 27 85,3 79,4 93,1
Agricultura Sustentável
38 33 23 86,8 60,5 69,7
Mercados e Comercialização
45 41 38 91,1 84,4 92,7
Culturas Arvenses II
38 31 25 81,6 65,8 80,6
Tecnologia de Pós-Colheita
40 34 32 85,0 80,0 94,1
Olivicultura 35 30 30 85,7 85,7 100,0
Zootecnia Especial
40 36 36 90,0 90,0 100,0
Genética e Melhoramento de Plantas
44 26 17 59,1 38,6 65,4
Viticultura 38 28 28 73,7 73,7 100,0
Planeamento Agrícola
33 21 16 63,6 48,5 76,2
Estágio 45 26 26 57,8 57,8 100,0
10.2 - Tempo de conclusão do Ciclo de Estudos
Como se pode observar no quadro 29, cerca de 78% dos alunos
diplomados em 2011/12 completou a licenciatura no tempo de duração normal
(3 anos) do curso. Apenas dois alunos (6,3% do total de diplomados)
demoraram 5 ou 6 anos para concluir o curso.
Tomando como referência o número de alunos inscrito no 1º ano do
curso e pela 1ª vez no ano letivo de 2008/2009, constata-se que cerca de 50%
41
obtiveram até 2011/2012 o diploma e que apenas cerca de 37% o fez no tempo
de duração normal do curso.
Quadro 29 - Tempo de conclusão do Curso por diplomados no ano letivo de 2011/2012.
2011 / 2012
Duração do ciclo de estudos 3 anos Inscritos 1ºano/1ªvez no ano letivo de 2008/2009
83
Nº diplomados 41
Nº diplomados < N anos 0
Nº diplomados em N anos 32
Nº diplomados em N+1 anos 7
Nº diplomados em N+2 anos 1
Nº diplomados em > N+3 anos 1
Taxa de sucesso 38,6
Fonte: CME Dados a 10/07/2012
10.3 - Taxa de abandono
A taxa de abandono de estudantes foi calculada relativamente ao
abandono na transição do ano lectivo 2010/2011 para o ano lectivo de
2011/2012.
A inscrição na licenciatura em Agronomia de um elevado número de
alunos a exercerem actividade profissional, já iniciada antes de iniciarem o
curso ou iniciada durante o seu decurso, pode potencialmente exercer alguma
influência, tanto no número de anos que os alunos levam a terminar o curso,
como na taxa de abandono.
O forte desenvolvimento observado nos últimos anos de alguns sectores
da actividade agrícola na região do Baixo Alentejo, nomeadamente os
relacionados com a vinha, o olival e a fruticultura em geral, gerou uma procura
acrescida por diplomados em Agronomia. Se esta evolução é positiva do ponto
de vista do crescimento regional do mercado de trabalho para os diplomados
na área agrícola que, ela pode potencialmente ter um efeito perverso ao
influenciar negativamente a eficiência formativa por parte de alguns dos alunos
da licenciatura em Agronomia. Ao empregarem-se, a meio do seu processo de
formação, os alunos acabam por prolongar o tempo de permanência no IPBeja
42
para concluírem os respetivos cursos e, em alguns casos a abandonar, ainda
que temporariamente, o curso que frequentavam, para assegurar o seu lugar
no mercado de trabalho, contribuindo assim para aumentar a taxa de
abandono. Acresce ainda o receio de que a crise económica e financeira que
actualmente o país atravessa possa comprometer a capacidade de as famílias
serem capazes de assegurar a continuidade dos estudos dos seus filhos, além
de que são cada vez maiores as dificuldades dos estudantes para acederem às
mais variadas prestações sociais, que se reflete em certa medida na
diminuição do número de alunos do curso de agronomia que recebem apoio
social do IPBeja.
Apesar deste quadro preocupante constata-se que, como se viu no
ponto anterior, a maior parte dos alunos completa o curso na sua duração
normal de três anos e que a taxa de abandono é bastante baixa, rondando os
6% (quadro 30), quando nos dois anos letivos anteriores ultrapassou os 18%.
Quadro 30 - Taxa de abandono (%).
Ano Lectivo 2009/2010 Ano lectivo 2010/2011 ABANDONO
Total Alunos
Inscritos (1)
Total Alunos
Diplomados (2)
Alunos Transitados para o ano
seguinte
Total Alunos
Inscritos (3)
Alunos Inscritos
1ª vez (4)
Alunos Transitados
do ano anterior
Nº Taxa (%)
163 41 122 152 37 115 7 5,7
(1,2,3,4) Fonte: CME. Data: 10/07/2012.
43
11 - GRAU DE SATISFAÇÃO DE ALUNOS E DOCENTES
RELATIVAMENTE ÀS UNIDADES CURRICULARES
Durante o decurso de cada semestre letivo foi feita uma avaliação do
funcionamento das unidades curriculares através de um inquérito de opinião
feito aos docentes e aos alunos de cada unidade curricular. Os inquéritos foram
posteriormente complementados por meio da realização de entrevistas em
painel a alunos representantes de cada um dos anos do curso. A escala dos
valores varia entre 1 (valor mais baixo) e o 5 (valor mais elevado).
Em relação aos inquéritos realizados no ano lectivo de 2011/2012 não
foi fornecida pelo “Gabinete de Qualidade, Avaliação e Procedimentos” dados
completos dos inquéritos feitos aos docentes. Também não foi fornecida
informação sobre as conclusões das entrevistas em painel feitas aos alunos do
curso de Agronomia. Por este motivo serão apresentados apenas os resultados
dos inquéritos feitos aos alunos.
Este processo de avaliação apresenta algumas limitações que
condicionam análise e as conclusões que podem ser extraídas,
nomeadamente:
- as opiniões expressas pelos alunos em relação aos docentes não
levam em linha de conta o facto de existirem muitas unidades curriculares em
que leccionam mais do que um docente;
- os inquéritos foram realizados, por indicação dos responsáveis pela
avaliação, a meio de cada um dos semestres, não permitindo aos alunos terem
tempo suficiente para fazerem uma avaliação melhor ajuizada do
funcionamento das unidades curriculares, além de que no momento em que os
inquéritos foram realizados ser possível que alguns dos docentes ainda não
tivessem ainda começado a lecionar.
Em relação ao 1º ano do curso os resultados obtidos encontram-se
sintetizados nos quadros 31, 32, 33 e 34, para o 2º ano nos quadros 35, 36, 37
e 38 e para o 3º ano nos quadros 39, 40, 41 e 42.
De uma forma geral os alunos fazem uma apreciação positiva sobre o
funcionamento de todas as unidades curriculares do curso, com uma opinião
que varia maioritariamente entre o satisfatório e o adequado (entre 3 e 4 da
44
escala empregue). Particularizando nota-se em primeiro lugar a consciência
por parte dos alunos para alguma inadequação na preparação inicial para
abordarem as matérias das unidades curriculares do 1º ano do curso. Constitui
excepção mais flagrante a UC de Biologia. Em relação aos equipamentos
disponíveis para as aulas são apontadas algumas carências, em quantidade,
qualidade ou em ambos os casos em algumas unidades curriculares,
particularmente nas de Tecnologias de Informação e Comunicação, Sistemas
de Informação Geográfica, Culturas Arvenses I e Horticultura Especial. Nos
dois primeiros casos as dificuldades estarão relacionadas com a quantidade e
qualidade do material informático disponível e nos dois últimos casos sobre
com a qualidade dos equipamentos agrícolas disponibilizadas para as aulas.
É de realçar a apreciação em geral bastante positiva que os alunos
fazem em relação à actividade dos docentes do curso no que diz respeito à sua
assiduidade, motivação, disponibilidade para atender os alunos fora do horário
das aulas, relação pedagógica docente/alunos e metodologias de ensino. De
uma forma geral, mas em especial nas unidades curriculares da área científica
predominante do curso, os alunos mostram estar também bastante motivados e
empenhados, dando também uma apreciação positiva para a relevância das
matérias lecionadas, para a qualidade dos materiais disponibilizados para
estudo e para os métodos de avaliação adoptados.
45
Quadro 31 - Média das respostas obtidas nos inquéritos aos alunos às unidades curriculares (UC) do 1º ano, relativamente aos Itens: Preparação inicial dos alunos, Motivação face à UC, Assiduidade do docente, Dedicação fora das aulas e Adequação das salas.
1º Ano Preparação inicial dos
alunos para a UC Motivação face à UC
Assiduidade do
docente
Dedicação à UC fora
das aulas
Adequação das salas
face ao número de
alunos
Unidades curriculares Resposta dos alunos Resposta dos alunos Resposta dos alunos Resposta dos alunos Resposta dos alunos
Matemática 3,10 3,60 4,20 3,60 3,60
Física 2,78 3,33 4,10 3,23 3,25
Biologia 3,55 3,83 4,28 3,59 3,59
Tecnologias de
Informação e
Comunicação
3,00 3,25 4,21 3,25 2,67
Química 3,03 3,10 4,17 3,03 3,57
Actividades de
Campo I 2,91 3,09 3,91 3,13 3,23
Botânica 3,13 3,87 4,00 3,65 3,22
Microbiologia 3,04 3,50 3,96 3,46 3,46
Solos 2,94 3,33 3,79 3,50 3,33
Zootecnia Geral 2,67 3,39 3,83 3,28 3,56
Climatologia 3,29 3,86 4,14 3,71 4,14
Actividades de
Campo II 3,10 3,38 3,90 3,19 3,45
46
Quadro 32 - Média das respostas obtidas nos inquéritos aos alunos às unidades curriculares (UC) do 1º ano, relativamente aos Itens: Quantidade de equipamentos, Qualidade dos equipamentos, Elementos de estudo/Recursos de apoio, Volume de trabalho e Método de avaliação.
1º Ano
Quantidade de
equipamentos face ao
número de alunos
Qualidade dos
equipamentos face às
necessidades da UC
Contribuição dos
elementos de estudo
para aprendizagem
Volume de trabalho
necessário para
acompanhar as
exigências da UC
Método de avaliação
justo e apropriado
Unidades curriculares Resposta dos alunos Resposta dos alunos Resposta dos alunos Resposta dos alunos Resposta dos alunos
Matemática 3,50 3,60 3,80 3,90 3,60
Física 3,28 3,49 3,73 3,64 3,47
Biologia 3,69 4,00 3,69 3,69 3,76
Tecnologias de
Informação e
Comunicação
2,54 2,88 3,54 3,63 3,71
Química 3,57 3,57 3,57 3,61 3,71
Actividades de
Campo I 3,05 3,27 3,04 3,09 3,13
Botânica 3,61 3,52 3,70 3,35 3,68
Microbiologia 3,58 3,73 3,58 3,69 3,40
Solos 3,56 3,50 3,61 3,67 3,67
Zootecnia Geral 3,61 3,50 3,89 3,89 3,88
Climatologia 4,14 3,86 4,29 4,00 4,00
Actividades de
Campo II 3,45 3,45 3,52 3,24 3,45
47
Quadro 33 - Média das respostas obtidas nos inquéritos aos alunos às unidades curriculares (UC) do 1º ano, relativamente aos Itens: Relevância das matérias leccionadas/Desenvolvimento de competências, Aquisição e compreensão dos conteúdos, Assiduidade dos alunos, Motivação dos docentes e Disponibilidade dos docentes fora das aulas.
1º Ano
Relevância das
matérias leccionadas
para o curso
Aquisição e
compreensão dos
conteúdos
programáticos da UC
Assiduidade dos
alunos
Motivação dos
docentes
Disponibilidade dos
docentes para apoiar
os alunos fora das
horas de contacto
Unidades curriculares Resposta dos alunos Resposta dos alunos Resposta dos alunos Resposta dos alunos Resposta dos alunos
Matemática 3,60 3,40 3,50 3,80 3,90
Física 3,08 3,10 3,38 3,64 3,67
Biologia 3,86 3,82 3,79 3,90 3,71
Tecnologias de
Informação e
Comunicação
3,63 3,46 3,88 3,54 3,42
Química 3,32 3,32 3,64 3,54 3,70
Actividades de
Campo I 3,39 3,22 3,22 3,26 3,39
Botânica 3,61 3,57 3,48 3,73 3,74
Microbiologia 3,64 3,46 3,73 3,62 3,44
Solos 3,67 3,56 3,67 3,79 3,89
Zootecnia Geral 3,72 3,53 3,72 3,94 4,06
Climatologia 4,00 3,86 3,86 4,29 4,29
Actividades de
Campo II 3,48 3,29 3,57 3,48 3,38
48
Quadro 34 - Média das respostas obtidas nos inquéritos aos alunos às unidades curriculares (UC) do 1º ano, relativamente aos Itens: Relação docente/alunos; Adequação das metodologias de ensino, Carga horária de contacto, Desenvolvimento de competências para o mercado de trabalho e Tempo dedicado na preparação da UC.
1º Ano Relação pedagógica
docente/alunos
Adequação das
metodologias de ensino à
aprendizagem dos
conteúdos programáticos
Carga horária de
contacto
Unidades curriculares Resposta dos alunos Resposta dos alunos Resposta dos alunos
Matemática 3,90 3,70 2,00
Física 3,58 3,53 1,98
Biologia 3,93 3,86 2,00
Tecnologias de
Informação e
Comunicação
3,43 3,38 2,17
Química 3,79 3,50 2,07
Actividades de
Campo I 3,22 3,39 2,09
Botânica 3,83 3,52 2,09
Microbiologia 3,62 3,58 2,08
Solos 3,83 3,78 2,06
Zootecnia Geral 3,72 3,72 2,11
Climatologia 4,57 4,00 2,00
Actividades de
Campo II 3,57 3,43 2,11
49
Quadro 35 - Média das respostas obtidas nos inquéritos aos alunos às unidades curriculares (UC) do 2º ano, relativamente aos Itens: Preparação inicial dos alunos, Motivação face à UC, Assiduidade do docente, Dedicação fora das aulas e Adequação das salas.
2º Ano Preparação inicial dos
alunos para a UC Motivação face à UC
Assiduidade do
docente
Dedicação à Unidade
curricular fora das
aulas
Adequação das salas
face ao número de
alunos
Unidades curriculares Resposta dos alunos Resposta dos alunos Resposta dos alunos Resposta dos alunos Resposta dos alunos
Agricultura Geral I 3,19 3,76 4,10 3,71 3,62
Nutrição Vegetal e
Fertilização 3,00 3,52 4,08 3,40 3,60
Técnicas de Regadio I 3,00 3,61 3,72 3,22 3,72
Motores e Cultura
Mecânica 3,17 3,75 4,04 3,67 3,63
Pastagens e Tecnologia
de Conservação de
Forragens 3,14 3,59 3,91 3,55 3,50
Estatística 2,94 3,38 3,94 3,31 3,63
Topografia e
cartografia 2,95 3,37 4,21 3,63 3,74
Agricultura Geral II 3,47 3,74 3,79 3,84 3,84
Horticultura Geral 3,24 3,88 4,00 3,71 3,47
Fruticultura Geral 3,11 3,95 4,11 3,74 3,63
Técnicas de Regadio II 3,12 3,31 3,65 3,31 3,77 Sistemas de Informação
Geográfica 2,70 3,55 4,00 3,65 3,05
Protecção de Plantas 3,25 3,38 4,25 3,50 3,75
Gestão e Contabilidade 3,00 3,50 3,73 3,27 3,62
50
Quadro 36 - Média das respostas obtidas nos inquéritos aos alunos às unidades curriculares (UC) do 2º ano, relativamente aos Itens: Quantidade de equipamentos, Qualidade dos equipamentos, Elementos de estudo/Recursos de apoio, Volume de trabalho e Método de avaliação.
2º Ano
Quantidade de
equipamentos face ao
número de alunos
Qualidade dos
equipamentos face às
necessidades da UC
Contribuição dos
elementos de estudo
para aprendizagem
Volume de trabalho
necessário para
acompanhar as
exigências da UC
Método de avaliação
justo e apropriado
Unidades curriculares Resposta dos alunos Resposta dos alunos Resposta dos alunos Resposta dos alunos Resposta dos alunos
Agricultura Geral I 3,38 3,24 3,71 3,67 3,62
Nutrição Vegetal e
Fertilização 3,72 3,80 3,72 3,72 3,79
Técnicas de Regadio I 3,61 3,78 3,78 3,72 3,56
Motores e Cultura
Mecânica 3,50 3,58 3,71 3,67 3,83
Pastagens e Tecnologia
de Conservação de
Forragens 3,32 3,50 3,55 3,64 3,50
Estatística 3,25 3,44 3,69 3,69 3,73
Topografia e
cartografia 3,79 3,72 3,68 3,79 3,58
Agricultura Geral II 3,58 3,42 3,79 4,00 3,79
Horticultura Geral 3,47 3,29 3,36 3,88 3,53
Fruticultura Geral 3,53 3,68 3,47 3,84 3,89
Técnicas de Regadio II 3,58 3,54 3,58 3,46 3,58 Sistemas de Informação
Geográfica 2,70 3,00 3,65 3,40 3,45
Protecção de Plantas 3,75 3,50 3,88 3,88 3,75
Gestão e Contabilidade 3,69 3,62 3,92 3,77 3,69
51
Quadro 37 - Média das respostas obtidas nos inquéritos aos alunos às unidades curriculares (UC) do 2º ano, relativamente aos Itens: Relevância das matérias leccionadas/Desenvolvimento de competências, Aquisição e compreensão dos conteúdos, Assiduidade dos alunos, Motivação dos docentes e Disponibilidade dos docentes fora das aulas.
2º Ano
Relevância das
matérias leccionadas
para o curso
Aquisição e
compreensão dos
conteúdos
programáticos da UC
Assiduidade dos
alunos
Motivação dos
docentes
Disponibilidade dos
docentes para apoiar
os alunos fora das
horas de contacto
Unidades curriculares Resposta dos alunos Resposta dos alunos Resposta dos alunos Resposta dos alunos Resposta dos alunos
Agricultura Geral I 4,10 3,62 3,67 4,00 4,10
Nutrição Vegetal e
Fertilização 3,96 3,60 3,76 3,84 3,92
Técnicas de Regadio I 3,56 3,56 3,50 4,17 4,22
Motores e Cultura
Mecânica 3,92 3,67 3,71 4,08 4,04
Pastagens e Tecnologia
de Conservação de
Forragens 3,82 3,45 3,73 3,82 3,91
Estatística 3,31 3,69 3,44 3,75 3,75
Topografia e
cartografia 3,58 3,63 3,53 3,63 3,56
Agricultura Geral II 4,21 4,05 3,84 4,05 4,16
Horticultura Geral 4,12 4,00 3,76 3,94 3,76
Fruticultura Geral 4,21 3,89 3,89 3,95 3,89
Técnicas de Regadio II 3,77 3,46 3,42 3,64 3,73 Sistemas de Informação
Geográfica 3,35 3,40 3,60 3,65 3,65
Protecção de Plantas 4,00 3,75 3,88 3,88 3,75
Gestão e Contabilidade 3,65 3,46 3,46 3,73 3,85
52
Quadro 38 - Média das respostas obtidas nos inquéritos aos alunos às unidades curriculares (UC) do 2º ano, relativamente aos Itens: Relação docente/alunos; Adequação das metodologias de ensino, Carga horária de contato, Desenvolvimento de competências para o mercado de trabalho e Tempo dedicado na preparação da UC.
2º Ano Relação pedagógica
docente/alunos
Adequação das
metodologias de ensino à
aprendizagem dos
conteúdos programáticos
Carga horária de
contacto
Unidades curriculares Resposta dos alunos Resposta dos alunos Resposta dos alunos
Agricultura Geral I 4,14 3,86 2,06
Nutrição Vegetal e
Fertilização 3,92 3,92 1,96
Técnicas de Regadio I 4,06 3,67 1,94
Motores e Cultura
Mecânica 4,08 3,79 1,96
Pastagens e Tecnologia
de Conservação de
Forragens 3,96 3,73 2,00
Estatística 3,88 3,81 1,91
Topografia e
cartografia 3,53 3,68 1,89
Agricultura Geral II 4,21 3,95 1,94
Horticultura Geral 3,94 3,82 1,94
Fruticultura Geral 3,95 4,05 2,00
Técnicas de Regadio II 3,73 3,50 1,92 Sistemas de Informação
Geográfica 3,50 3,55 2,00
Protecção de Plantas 3,88 3,88 2,25
Gestão e Contabilidade 3,73 3,62 2,16
53
Quadro 39 - Média das respostas obtidas nos inquéritos aos alunos às unidades curriculares (UC) do 3º ano, relativamente aos Itens: Preparação inicial dos alunos, Motivação face à UC, Assiduidade do docente, Dedicação fora das aulas e Adequação das salas.
3º Ano Preparação inicial dos
alunos para a UC Motivação face à UC
Assiduidade do
docente
Dedicação à Unidade
curricular fora das
aulas
Adequação das salas
face ao número de
alunos
Unidades curriculares Resposta dos alunos Resposta dos alunos Resposta dos alunos Resposta dos alunos Resposta dos alunos
Culturas Arvenses I 3,39 3,70 4,22 3,48 3,86
Horticultura Especial 3,50 3,77 4,32 3,45 3,82
Olivicultura 3,31 4,08 4,38 3,54 4,23
Sistemas de Agricultura 3,10 3,41 4,23 3,32 4,05
Elaboração e Análise
de Projectos 3,00 3,65 4,59 3,43 3,96
Agricultura Sustentável 3,32 3,53 4,21 3,32 3,68
Mercados e
Comercialização 3,13 3,63 4,13 3,50 3,69
Culturas Arvenses II 3,14 3,86 4,29 3,14 4,00
Tecnologia de Pós-
Colheita 3,13 3,43 4,26 3,22 3,57
Conservação do Solo
e da Água 3,53 3,84 4,26 3,63 3,89
Zootecnia Especial 3,49 3,63 4,09 3,49 3,83 Genética e Melhoramento
de Plantas 3,12 3,59 4,12 3,41 3,88
Viticultura 3,41 3,82 4,29 3,59 3,65
Planeamento Agrícola 3,14 3,50 4,43 3,29 4,21
54
Quadro 40 - Média das respostas obtidas nos inquéritos aos alunos às unidades curriculares (UC) do 3º ano, relativamente aos Itens: Quantidade de equipamentos, Qualidade dos equipamentos, Elementos de estudo/Recursos de apoio, Volume de trabalho e Método de avaliação.
3º Ano
Quantidade de
equipamentos face ao
número de alunos
Qualidade dos
equipamentos face às
necessidades da UC
Contribuição dos
elementos de estudo
para aprendizagem
Volume de trabalho
necessário para
acompanhar as
exigências da UC
Método de avaliação
justo e apropriado
Unidades curriculares Resposta dos alunos Resposta dos alunos Resposta dos alunos Resposta dos alunos Resposta dos alunos
Culturas Arvenses I 3,11 2,78 3,71 3,61 3,50
Horticultura Especial 3,09 2,95 3,55 3,55 3,71
Olivicultura 3,54 3,64 3,62 3,54 3,58
Sistemas de Agricultura 3,91 3,41 3,76 3,52 3,85
Elaboração e Análise
de Projectos 3,91 3,83 3,95 3,74 3,67
Agricultura Sustentável 3,26 3,21 3,89 3,53 3,72
Mercados e
Comercialização 3,73 3,67 3,56 3,63 3,50
Culturas Arvenses II 3,88 3,63 4,25 3,25 3,88
Tecnologia de Pós-
Colheita 3,57 3,61 3,35 3,32 3,41
Conservação do Solo
e da Água 3,58 3,58 4,22 3,58 4,06
Zootecnia Especial 3,83 3,60 3,40 3,29 3,94 Genética e Melhoramento
de Plantas 3,88 3,65 3,82 3,75 3,63
Viticultura 3,24 3,12 3,24 3,41 3,56
Planeamento Agrícola 3,50 3,71 4,29 4,00 4,14
55
Quadro 41 - Média das respostas obtidas nos inquéritos aos alunos às unidades curriculares (UC) do 3º ano, relativamente aos Itens: Relevância das matérias leccionadas/Desenvolvimento de competências, Aquisição e compreensão dos conteúdos, Assiduidade dos alunos, Motivação dos docentes e Disponibilidade dos docentes fora das aulas.
3º Ano
Relevância das
matérias leccionadas
para o curso
Aquisição e
compreensão dos
conteúdos
programáticos da UC
Assiduidade dos
alunos
Motivação dos
docentes
Disponibilidade dos
docentes para apoiar
os alunos fora das
horas de contacto
Unidades curriculares Resposta dos alunos Resposta dos alunos Resposta dos alunos Resposta dos alunos Resposta dos alunos
Culturas Arvenses I 3,86 3,71 3,75 4,25 4,21
Horticultura Especial 4,14 3,86 3,90 3,91 4,00
Olivicultura 4,15 3,85 3,62 4,15 4,15
Sistemas de Agricultura 3,32 3,64 4,00 4,18 4,06
Elaboração e Análise
de Projectos 4,14 3,78 4,13 4,30 4,38
Agricultura Sustentável 3,78 3,89 3,79 4,05 3,95
Mercados e
Comercialização 3,50 3,25 3,80 3,81 3,75
Culturas Arvenses II 4,00 3,88 3,75 4,25 4,38
Tecnologia de Pós-
Colheita 3,52 3,23 3,70 3,13 3,14
Conservação do Solo
e da Água 4,11 3,95 4,05 4,58 4,68
Zootecnia Especial 3,60 3,46 3,55 3,54 3,71 Genética e Melhoramento
de Plantas 3,65 3,29 3,88 4,00 4,12
Viticultura 3,88 3,59 3,82 3,94 3,53
Planeamento Agrícola 4,07 3,57 4,07 4,43 4,36
56
Quadro 42 - Média das respostas obtidas nos inquéritos aos alunos às unidades curriculares (UC) do 3º ano, relativamente aos Itens: Relação docente/alunos; Adequação das metodologias de ensino, Carga horária de contato, Desenvolvimento de competências para o mercado de trabalho e Tempo dedicado na preparação da Unidade Curricular.
3º Ano Relação pedagógica
docente/alunos
Adequação das
metodologias de ensino à
aprendizagem dos
conteúdos programáticos
Carga horária de
contacto
Unidades curriculares Resposta dos alunos Resposta dos alunos Resposta dos alunos
Culturas Arvenses I 4,30 3,75 1,78
Horticultura Especial 4,14 3,82 1,90
Olivicultura 4,31 4,00 2,00
Sistemas de Agricultura 4,36 3,95 2,05
Elaboração e Análise
de Projectos 4,09 3,78 1,87
Agricultura Sustentável 4,37 4,05 2,00
Mercados e
Comercialização 3,87 3,47 2,00
Culturas Arvenses II 4,50 3,88 2,13
Tecnologia de Pós-
Colheita 3,04 3,04 2,05
Conservação do Solo
e da Água 4,68 4,00 2,00
Zootecnia Especial 3,46 3,37 1,97 Genética e Melhoramento
de Plantas 4,24 3,69 1,94
Viticultura 3,35 3,56 1,94
Planeamento Agrícola 4,21 4,07 1,86
57
12 - AMBIENTE DE ENSINO/APRENDIZAGEM
12.1 - Medidas de apoio pedagógico e de aconselhamento
sobre o percurso académico dos estudantes
Devido a uma maior proximidade com a vida académica diária são os
responsáveis e docentes das unidades curriculares os que em primeira
instância prestam apoio pedagógico e aconselhamento aos estudantes. Para
tal reservam semanalmente um período de tempo, indicado no princípio de
cada ano letivo no guia de funcionamento de cada unidade curricular, para
atenderem nos seus gabinetes os estudantes individualmente ou em grupo. A
Comissão Técnico-científica e Pedagógica do curso, até porque integra na sua
constituição três representantes dos alunos, pode constituir, sempre que
oportuno, um elemento mediador e facilitador do contacto entre docentes e
alunos, prestando todo o apoio e aconselhamento necessário a estes. O
Conselho Pedagógico do IPBeja, por competência própria, aprecia
reclamações relativas a problemas de natureza pedagógica e propõe medidas
para correção para as falhas encontradas. Se necessário os estudantes são
encaminhados para o Gabinete de Apoio Psicopedagógico que proporciona
aos estudantes apoio pedagógico, orientação vocacional, aconselhamento de
carreira e organiza seminários, congressos e cursos breves de educação não
formal.
12.2 - Medidas para promover a integração dos estudantes na
comunidade académica
A integração dos estudantes na comunidade académica passa, em
primeiro lugar, por ações desenvolvidas pela Associação de Estudantes da
Escola Superior Agrária, tais sejam a organização de diversos eventos ao
longo de cada ano letivo: recepção ao caloiro, semana académica, festas e
convívios, integrando não só alunos mas também professores, seminários e
colóquios de índole científica, entre outros eventos. A presidência do IPBeja, os
diversos gabinetes que prestam apoio aos alunos, a direção da Escola Superior
Agrária e a Comissão Técnico-científica e Pedagógica do curso promovem no
58
início de cada ano letivo uma sessão de boas-vindas aos novos alunos durante
a qual são explicados os diversos serviços à sua disposição, assim como as
normas e princípios que orientam a atividade do IPBeja, das unidades
orgânicas e dos cursos. No âmbito do curso, são realizados ao longo de cada
ano letivo, por iniciativa da Comissão Técnico-científica e Pedagógica do curso,
da Associação de Estudantes ou de docentes, eventos científicos ou aulas
abertas a toda a comunidade académica interessada. Os alunos provenientes
do programa ERASMUS são acolhidos através de iniciativas promovidas pelo
Gabinete de Mobilidade e Cooperação.
12.3 - Medidas de aconselhamento sobre as possibilidades de
financiamento e emprego
O Gabinete de Apoio Psicopedagógico realiza um workshop anual
dirigido aos estudantes finalistas sobre o tema “Preparação para
Procedimentos de Recrutamento e Seleção”, abordando metodologias de
procura de emprego, de elaboração do curriculum vitae, anúncio de emprego e
carta de candidatura. São ainda abordados documentos legais sobre os direitos
e deveres do trabalhador e do empregador e sobre a tramitação de concursos
para recrutamento de pessoal na Administração pública. Através de ações
fomentadas pelo Centro de Transferência de Conhecimentos do IPBeja,
procura-se apoiar o desenvolvimento de ideias e negócios e desenvolver ações
de empreendedorismo. Este Gabinete, através da sua Comissão Técnico-
científica, é responsável pela implementação do projeto IPBeja-
Empreendedorismo e IPBeja-Empresas que levam a cabo ações e eventos que
permitam o contacto com boas práticas de empreendedorismo e com
empreendedores, nomeadamente através da realização de seminários sobre o
tema e apoio à elaboração e validação de ideias e planos de negócios. Todos
os anos, através de entrevistas feitas a antigos alunos, é analisado o perfil de
empregabilidade e inserção no mercado de trabalho dos diplomados, visando
obter um diagnóstico sobre as necessidades de formação.
59
12.4 - Utilização dos resultados dos inquéritos de satisfação
dos estudantes na melhoria do processo de ensino
aprendizagem
Após o tratamento dos dados recolhidos através dos questionários feitos
aos alunos para cada unidade curricular do curso, procede-se a entrevistas em
painel a dois alunos representantes de cada ano do curso, com o objetivo de
conhecer os motivos que justificam uma avaliação negativa em relação a
alguns dos itens abordados nos questionários. Estes resultados são
apresentados à comissão Técnico-científica e Pedagógica do curso, que os
analisa e se necessário propõe ações de correção e/ou de melhoria. Estes
resultados são apresentados no relatório de avaliação do curso realizado no
final de cada ano letivo. Como já foi referido, os resultados das entrevistas em
painel realizadas no ano letivo de 2011/2012 não foram disponibilizados.
12.5 - Medidas para promover a mobilidade, incluindo o
reconhecimento mútuo dos créditos
A participação do IPB em Programas de Mobilidade está associada ao
estabelecimento de um compromisso entre a instituição e as atividades de
mobilidade, nomeadamente a definição prévia de um programa de estudos e o
total reconhecimento académico dos períodos de mobilidade realizados pelos
estudantes.
O coordenador ERASMUS da Escola Superior Agrária, o coordenador
ERASMUS do curso de Agronomia e os coordenadores de outros programas
de mobilidade, especialmente do Programa Bartolomeu de Gusmão, em
conjunto com o Gabinete de Mobilidade e Cooperação, acompanham o
processo de reconhecimento académico e garante a sua efetivação.
Neste contexto foram tomadas as seguintes medidas para estimular a
participação de alunos no programa de mobilidade:
- realização de reuniões de sensibilização e informação junto dos
coordenadores de curso;
60
- divulgação das oportunidades de mobilidade junto dos estudantes, com
recurso ao e-mail e através da página Web do Gabinete de Mobilidade e
Cooperação;
- Criação e desenvolvimento de página Web dedicada aos programas de
mobilidade;
61
13 - EMPREGABILIDADE
Em relação à empregabilidade dos alunos que concluíram o curso em
2010 não foram fornecidos dados pelo “Gabinete de Qualidade, Avaliação e
Procedimentos”
Dados publicados pela Direção Geral de Estatísticas da Educação e
Ciência, que inventaria os desempregados registados para cada par
estabelecimento/curso, situação de emprego e tempo de inscrição, para os
diplomados até 2010, aponta para os diplomados no curso de Engenharia
Agronómica do IPBeja uma taxa de desemprego de 3,7%. No entanto este
estudo não particulariza se os diplomados exercem ou não profissão na sua
área de formação.
62
14 - RESULTADOS DAS ACTIVIDADES CIENTÍFICA E
TECNOLÓGICA
Durante o período abrangido pelos anos lectivos 2009/2010 a
2011/2012, o corpo docente da licenciatura em Agronomia produziu um total de
12 artigos publicados em revistas de circulação nacional, 4 dos quais com
arbitragem científica (quadro 43), e 15 em revistas internacionais, 11 dos quais
com arbitragem científica (quadro 44).
Quadro 43 - Publicações do corpo docente em revistas nacionais.
Titulo Ano Autores Edição
Prospecção de resistência ao glifosato em populações de Conyza canadensis.
2012 Mendes, S., Portugal, J. & Calha, I.M.
Revista de Ciências Agrárias (enviado)
Estudo do Comportamento de Cultivares de Couve Brócolo.
2011 Regato, M & Guerreiro, I.
Revista Voz do Campo. Ano 14. Nº 146.
Estudo do Comportamento de Cultivares vs Datas de Plantação de Couve brócolo no Baixo Alentejo.
2011 Regato, M & Guerreiro, I.
Revista Vida Rural. Ano 59. Nº 1772
Utilização de Lollium perenne L. na fitoestabilização controlada de solos degradados por atividades mineiras.
2011
Alvarenga, P., Fernandes, R.M., de Varennes, A., Vallini, G., Duarte, E. & Cunha-Queda, A.C.
Revista de Ciências Agrárias. Volume
XXXIV, nº 2: 117-130.
Raça Suína Autóctone Portuguesa. Características Específicas da Variedade Mamilada da Raça Suína Alentejana
2011 Oliveira, A,R. & Nobre, J.C.
Revista Suinicultura da Federação Portuguesa de Associações de Suinicultores, FPAS, 90:42
Os Montados. In Montado - XI Feira do Montado de Portel.
2010 Beja, N. Ed. Câmara Municipal de Portel. Portel.
63
Titulo Ano Autores Edição
Porco Alentejano Mamilado (Sus ibericus). Nótula Científica Preliminar (I)
2010 Oliveira, A.R.
Revista Suinicultura da Federação Portuguesa de Associações de Suinicultores, FPAS, 89:56-58
Fertilização azotada em cevada dística para malte – Formas de azoto × fracionamento.
2009 Dôres, J.; Patanita, M. & Parreira, A.
Abolsamia, Caderno nº.5 da APMA Julho/Agosto 2009
Estratégias de fertilização azotada em trigo – Adubos convencionais versus adubos com inibidor de nitrificação.
2009 Dôres, J.; Patanita, M. & Parreira, A.
Abolsamia, Caderno nº.5
Contributo para a História da Raça Suína Alentejana (Sus ibericus). Nótula Comemorativa dos 50 Anos do Padrão da Raça (1959-04-22 a 2009-04-22)
2009 Oliveira, A.R.
Revista Suinicultura da Federação Portuguesa de Associações de Suinicultores, 83:53-60
Impacto da Erva-Moira na Produção do Tomateiro e Ajuste de Modelos Matemáticos.
2009 Portugal, J & Moreira, I.
Planta Daninha, volume 27, nº especial: 901-911.
Níveis Económicos de Prejuízos de Plantas Infestantes nas Culturas Agrícolas: Conceitos, Definições e Formas de Cálculo.
2009 Portugal, J.M. & Vidal, R.A
Planta Daninha, volume 27, nº4: 867-877.
Quadro 44 - Publicações do corpo docente em revistas internacionais.
Titulo Ano Autores Edição
Substantial, and significant, expansion of ant hosts range for Myrmicinosporidium Hölldobler, 1933 (Fungi).
In press
Gonçalves, C., Patanita, I. & Espadaler, X.
Insectes Sociaux 59 (doi: 10.1007/s00040-012-0232-z)
The effect of compost treatments and a plant cover with Agrostis tenuis on the immobilization/mobilization of trace elements in a mine-contaminated soil.
In press
Alvarenga, P., de Varennes, A.& Cunha-Queda, A.C.
International Journal of Phytoremediation.
A contribution towards the risk assessment of soils from the São Domingos Mine (Portugal): Chemical, microbial and ecotoxicological indicators.
2012
Alvarenga, P., Palma, P., de Varennes, A.& Cunha-Queda, A.C.
Environmental Pollution. 161: 50-56.
64
Titulo Ano Autores Edição
Effect of the plant protection systems on soil arthropods in olive groves from Alentejo region (South East of Portugal).
2011
Estevão, A., Santos, S.A.P., Silva, A., Gonçalves, C., Pereira, J.A. & Patanita, M.I.
IOBC wprs Working Group Integrated Protection of Olive Crops. Israel.
Abonos Verdes: cultivos para una agricultura sostenible.
2011 Ferro Palma, J. & Llera Cid, F.
Revista Agricultura, 944: 622-626.
Fertilización nitrogenada en la cebada cervecera en regadío.
2011 Patanita, M & López-Bellido, L.
Vida Rural 1/Septiembre/2011: 54-57.
The use of sexual pheromone in the control of codling moth (Lepidoptera: Tortricidae) in Portugal.
2010 Patanita, M.I. IOBC wprs Working Group Vico del Gargano, Itália.
Effect of municipal solid waste compost on mine soils as evaluated by chemical, biological and biochemical properties of soil.
2010
Cunha-Queda, C., Alvarenga, P., Nobre, A. & de Varennes, A.
Compost Science & Utilization, Vol. 18, No. 2, 89-96.
Assessment of anthropogenic sources of water pollution using multivariate statistical techniques: a case study of the Alqueva’s Reservoir, Portugal.
2010
Palma, P., Alvarenga, P., Palma, V., Matos, C., Fernandes, R.M., Soares, A.M.V.M. & Barbosa, I.R.
Environmental Monitoring and Assessment,165:539-552.
Evaluation of surface water quality using an ecotoxicological approach: a case study of the Alqueva Reservoir (Portugal).
2010
Palma, P., Alvarenga, P., Palma, V., Matos, C., Fernandes, R.M., Soares, A.M.V.M. & Barbosa, I.R.
Environmental Science and Pollution Research, 17:703-716.
Reclamation of mine contaminated soil using biologically reactive organic matrices.
2009
Alvarenga, P., Gonçalves, A.P., Fernandes, R.M., de Varennes, A., Vallini, G., Duarte, E. & Cunha-Queda, A.C.
Waste Management & Research, 27: 101-111
Organic residues as immobilizing agents in aided phytostabilization: (I) Effects on soil chemical characteristics
2009
Alvarenga, P., Gonçalves, A.P., Fernandes, R.M., de Varennes, A., Vallini, G., Duarte, E. & Cunha-Queda, A.C.
Chemosphere, 74: 1292-1300
65
Titulo Ano Autores Edição
Organic residues as immobilizing agents in aided phytostabilization: (II) Effects on soil biochemical and ecotoxicological characteristics.
2009
Alvarenga, P., Palma, P., Gonçalves, A.P., Fernandes, R.M., de Varennes, A., Vallini, G., Duarte, E. & Cunha-Queda, A.C.
Chemosphere, 74: 1301-1308
Selenite resistant rhizobacteria stimulate SeO3
2- phytoextraction by Brassica juncea in bioaugmented water-filtering artificial beds.
2009
Lampis, S., Ferrari, A., Cunha-Queda, A.C., Alvarenga, P., Di Gregorio, S. & Vallini, G.
Environmental Science and Pollution Research, 16: 663-670.
Risk assessment of representative and priority pesticides, in surface water of the Alqueva reservoir (South of Portugal) using on-line solid phase extraction-liquid chromatography-tandem mass spectrometry.
2009
Palma, P., Kuster, M., Alvarenga, P., Palma, V.L.,
Fernandes, R.M., Soares, A.M.V.M., López de Alda, M.J., Barceló, D. & Barbosa, I.R.
Environment International, 35(3): 545-551.
Durante o período abrangido pelos anos lectivos 2009/2010 a 2011/2012
os resultados da investigação produzida pelo corpo docente do curso foram
editados em 5 livros de atas de congressos nacionais (quadro 45) e 17 livros de
actas de congressos internacionais (quadro 46). Entre teses, livros, capítulos
de livros e manuais foram ainda publicados mais 17 trabalhos em edições
nacionais e estrangeiras (quadro 47). Foram ainda produzidas 43
comunicações
Quadro 45 - Publicações do corpo docente em atas de congressos nacionais.
Titulo Ano Autores Edição
Determinação da data ótima de colheita de azeitonas das cultivares Arbequina e Galega
2012
Costa, N., Baer, I., Rosa, E., Cordeiro, A., Calado, M.L., Carvalho, T., Fernandes, J.C., Morais N., Patanita, M. & Jordão, P.
VI Simpósio Nacional de Olivicultura, Mirandela, 15 a 17 de Novembro de 2012.
Efeito na intensificação cultural na diversidade de Araneae no solo dos olivais da região Alentejo.
2012 Silva, A., Benhadi-Marín, J., Santos, S.A.P., Pereira, J.A., Bento, A, Gonçalves, C. & Patanita, M.I.
VI Simpósio Nacional de Olivicultura, Mirandela, 15 a 17 de Novembro de 2012.
66
Titulo Ano Autores Edição
Utilização de bioindicadores na monitorização e certificação da qualidade do olival.
2012
Santos, S.A.P., Patanita, M.I.,.Fonseca, F. Bento, A, Pinheiro, L. Gonçalves, C.; Queirós, J. Benhadi-Marín, J.,, Guerreiro, I., Carvalho, F., Mendes, S. Buch, A., Ferreira, A. Martins da Silva, P., Campos, M. Barrientos, J., Sousa, J.P. & Pereira, J.A.
VI Simpósio Nacional de Olivicultura, Mirandela, 15 a 17 de Novembro de 2012.
Combate às infestantes na cultura do tomate de indústria.
2012 Portugal, J. Bayhortícolas, 4: 2-3 Maio
O Turismo no Alentejo: O emergir de uma nova realidade.
2011 Victor Figueira, Ana Paula Figueira, Luis Luz
Livro de Actas do 2º Congresso Internacional de Turismo, Barcelos, Outubro de 2011.
Quadro 46 - Publicações do corpo docente em atas de congressos internacionais.
Titulo Ano Autores Edição
Status and Management solutions in Portugal
2012 Calha I.M. & Portugal, J.
Abstracts International Workshop “European Status and Solutions for Glyphosate Resistance”: 2-4 Maio, Cordoba, Spain.
Management Strategies fotr Lolium sp. Resistant to glyphosate with herbicide programs.
2012
Portugal, J., Calha, I.M., Gonzallez-Torrava, Roldan, R. & Deprado
Abstracts International Workshop “European Status and Solutions for Glyphosate Resistance”: 2-4 Maio, Cordoba, Spain.
Methods for detrmination of the impacto f weds in annual crops.
2012
Ribas, V., Trezzi, M.QA., Lamego, F. P.; Kalsing, A., Machado, A.B. & Portugal, J.
Procedings of 6th International weed Science Congress, Hanzhou, China from 17 to 22 June.
Ant communities in organic rain-fed and irrigated olive groves in the Southeast of Alentejo.
2012 Santos, S.A.P., Patanita, M.I. & Gonçalves, C.
XVI International Colloquium on Soil Zoology, 6-10 August, Coimbra, Portugal
Aplicación de la nueva propuesta de grupos funcionales de hormigas para Península Ibérica y Baleares en olivares de Alentejo (Portugal).
2012
Patanita, M.I, Gonçalves, C., Roig, X., Pereira, J.A & Santos, S.A.P.
VII Congresso Ibérico de Mirmecologia “TAXOMORA”. (4- 7 julio 2012). Tres Cantos, Madrid. Espanha.
67
Titulo Ano Autores Edição
Avaliação da fauna auxiliar em olivais biológicos e olivais intensivos do Alentejo.
2012
Patanita, M., Gonçalves, C., Teixeira, R. & Patanita, M. I.
XV Congresso Ibérico de Entomologia (1-6 Setembro 2012). Angra do Heroísmo, Ilha Terceira – Açores. Portugal.
Diversidade de famílias de Araneae na copa dos olivais do baixo Alentejo: estudo comparativo em três sistemas de condução do olival.
2012
Silva, A., Benhadi-Marín, J., Santos, S.A.P., Pereira, J.,A., Bento, A., Gonçalves, C. & Patanita, M.I.
XV Congresso Ibérico de Entomologia (1-6 Setembro 2012). Angra do Heroísmo, Ilha Terceira – Açores. Portugal.
Diversidade de formigas segundo um gradiente de intensidade cultural no olival do Alentejo.
2012
Gonçalves, C., Patanita, M. I., Espadaler, X. & Santos, S.A.P.
XV Congresso Ibérico de Entomologia (1-6 Setembro 2012). Angra do Heroísmo, Ilha Terceira – Açores. Portugal
Introducing of EcotoxTools Project: Ecotoxicological tools for assessing agriculture associated environmental risks in Southern Europe big man-made freshwater reservoirs.
2011
Palma, P., Alvarenga, P., Mateus, M.C., Reis, M.M., Moreira Santos, M., Lopes, I., Ribeiro, R. & Barbosa, I.R.
20th SETAC Europe Annual Meeting, Ecosystem Protection in a Sustainable World: A Challenge for Science and Regulation. 15-99 Maio. Milão. Itália. p.144.
Assessment of representative and priority pesticides, in surface water of the Alqueva reservoir (South of Portugal).
2011
Palma, P., Kuster, M., Alvarenga, P., Palma, V.L., Fernandes, R.M., Soares, A.M.V.M., López de Alda, M.J., Barceló, D. & Barbosa, I.R.
20th SETAC Europe Annual Meeting, Ecosystem Protection in a Sustainable World: A Challenge for Science and Regulation. 15-99 Maio. Milão. Itália. p.160.
Novos itinerários técnicos na cultura da cevada para malte em regime de regadio
2011 Patanita, M., Dores, J., Martins, J. & Maçãs, B.
VI Congresso Ibérico de Agro-Engenharia, Universidade de Évora, Évora, 6 de Setembro
Reutilização de águas residuais da indústria do “Queijo Serpa”. II – Efeitos na produção e desenvolvimento de tomate
2011
Prazeres, A., Carvalho, F., Rivas, J., Patanita, M. & Dores J.
VI Congresso Ibérico de Agro-Engenharia, Universidade de Évora, Évora, 6 de Setembro
An Olive Grove in Biological Production Mode.
2011
Saramago, I.; Regato, M; Guerreiro, I. & Regato, J
28 th International Horticultural Congress
The Tourism Observatory of Alentejo: a support instrument for foresight and strategic planning in the Tourist Sector in the region
2011 Victor Figueira, Ana Paula Figueira, Luis Luz
ERSA conference papers, Barcelona, Setembro de 2011.
68
Titulo Ano Autores Edição
Alentejo Pig Breed Nipple (Sus ibericus). Preliminar Scientific Nótula (I)
2010 Oliveira, A.R.
Proceeding Options Méditerranéennes, SERIE A: Seminaires Méditerranéennes n.º (in press)
Alentejo Pig Breed Nipple (Sus ibericus). Preliminar Scientific Nótula (I)
2010 Oliveira, A.R.
Proceedings of 5th International Symposium on the Mediterranean Pig - Options Méditerranéennes, SERIE A: Seminaires Méditerranéenes (CIHEAM Ed.) (in press)
Alentejo Pig Breed Nipple (Sus ibericus). Preliminar Scientific Nótula (I)
2010 Oliveira, A.R.
Abstract Book 7.th. International Symposium on Mediterranean Pig Organized by Faculty of Agricultural and Forestry Engineering. University of Cordoba, 14, 15 y 16 October, Session 1Genetics, p.19
Quadro 47 - Teses, livros, capítulos de livros e manuais
Titulo Ano Autores Edição
La alimentación hídrica de la variedad Araganez (Vitis vinífera L.) em vertisuelos regados, con y sin cultivo de cobertura: efectos del riego en la producción y en la dinámica de extracción de agua.
2012 Tomaz, A. Universidad de Extremadura
Gestão das infestantes da vinha. 2012 Portugal, J. & VidaL, R.
In: Manual Bayvitis:Fitossanidade da videira. 2ª Edição Bayer CropScience. Carnaxide. 187-209.
Modos de acção dos Herbicidas 2012 Vidal, R. & Portugal, J.
In: Manual Bayvitis:Fitossanidade da videira. 2ª Edição Bayer CropScience. Carnaxide. 212-228.
Períodos de convivência entre plantas infestantes e culturas anuais.
2012 Vidal, R., Trezzi, M.M.& Portugal, J.
In: Manual de aulas práticas de plantas daninhas. Editora Funep.
69
Titulo Ano Autores Edição
Nível crítico de dano. 2012 Portugal, J. & Vidal, R.
In: Monteiro, A., Gomes da Silva, F, Jorge, R. (Eds.) Gestão e conservação da flora e da vegetação de Portugal e da África Lusófona. ISAPress, Lisboa. 434-440.
Influencia de la fertilización con abonos verdes de veza y Triticale en el rendimiento y calidad del trigo blando y en la fertilidad del suelo
2010 Ferro Palma, J. Universidad de Extremadura
Capitulo 8 – Nível crítico de dano (NCD) de infestantes na cultura do tomate de indústria
2010 Portugal, J.
In: Vidal, R.A.; Portugal, J.; Skora Neto, F. (Ed.) 2010. Nível crítico de dano de infestantes em culturas anuais. Porto Alegre: Evangraf, 133p
Gestão das infestantes da vinha 2010 Portugal, J. & Vidal, R.A.
In: Manual Bayvitis: Fitossanidade da videira. Edição BayerCropScience. Carnaxide. 187-209
Alterações Climáticas. Impacto das Alterações Climáticas na Cultura da Uva de Mesa em Portugal Continental.
2010 Sousa, Luis; Coelho, Fátima & Tavares, Carlos
Editora GRADIVA. Lisboa
Capitulo 1 – Introdução 2010 Vidal, R.; Kalsing, A; Portugal, J. & Skora Neto, F.
In: Vidal, R.A.; Portugal, J.; Skora Neto, F. (Ed.) 2010. Nível crítico de dano de infestantes em culturas anuais. Porto Alegre: Evangraf, 133p
Modos de Acão dos Herbicidas 2010 Vidal, R.A. & Portugal, J.
In: Manual Bayvitis: Fitossanidade da videira. Edição BayerCropScience. Carnaxide. 212-228
Capitulo 3 – Formas de cálculo de nível crítico de dano (NCD) de infestantes
2010 Vidal, R.A. & Portugal, J.
In: Vidal, R.A.; Portugal, J.; Skora Neto, F. (Ed.) 2010. Nível crítico de dano de infestantes em culturas anuais. Porto Alegre: Evangraf, 133p
Capitulo 2 – Definições e terminologia sobre nível crítico de dano (NCD) na Herbologia
2010 Vidal, R.A.; Portugal, J. & Skora Neto, F.
In: Vidal, R.A.; Portugal, J.; Skora Neto, F. (Ed.) 2010. Nível crítico de dano de infestantes em culturas anuais. Porto Alegre: Evangraf, 133p
Investigação e Desenvolvimento Científico no IPB
2009 Grupo de trabalho da ESAB
70
Titulo Ano Autores Edição
Influência do tipo de solo na vegetação espontânea em olivais intensivos no Alentejo (Portugal).
2009
Pacheco, A; Vasconcelos, T. ; Silva,V.; Portugal, J.; Monteiro, A. & Moreira, I
In Herbologia e biodiversidade numa agricultura sustentável. Volume I. Lisboa. ISA Press: 283-286
Biodiversidade e gestão da flora espontânea no perímetro urbano de uma cidade
2009 Portugal, J.& Vasconcelos, T.
In Herbologia e biodiversidade numa agricultura sustentável. Volume I. Lisboa. ISA Press: 47-51
Flora adventícia em vinhas de Évora e Borba.
2009 Sousa, E., Portugal, J.& Mira, C
In Herbologia e biodiversidade numa agricultura sustentável. Volume I. Lisboa. ISA Press: 275-278
Quadro 48 - Comunicações orais e em painel
Titulo Ano Autores Evento
Análise comparativa de métodos para determinar o nível crítico de dano de plantas adventícias em culturas anuais.
2012
Portugal, J. Vidal, R., Trezzi, M.M., Lamego, F. P.; Machado, A.B. & Kalsing, A.
28º Congresso Brasileiro da Ciência das Plantas Daninhas na era da Biotecnologia. Campo Grande/MS, de 3 a 6 de Setembro.
Estratégias de Manejo químico de Lolium perenne ao gyfosate.
2012
Portugal, J., Calha, I.M., Gonzallez-Torrava, Roldan & Deprado, R.
28º Congresso Brasileiro da Ciência das Plantas Daninhas na era da Biotecnologia. Campo Grande/MS, de 3 a 6 de Setembro.
Soil-plant interactions at the abandoned São Domingos mine (Iberian Pyrite Belt, Portugal).
2012
Alvarenga, P., Laneiro, C., de Varennes, A.& Cunha-Queda, A.C.
Comunicação selecionada para apresentação como Poster no 4th International Congress EuroSoil 2012, Bari (Itália), 2-6 de Julho de 2012.
Integrative approach for the risk assessment of freshwater reservoirs influenced by intensive agricultural activities: a case-study of Alqueva reservoir (South of Portugal).
2012
Palma, P., Köck, M., Alvarenga, P., Ledo, L., López de Alda, M.J., Barceló, D.& Barbosa, I.R.
Poster apresentado no “22nd Annual Meeting ”, Berlim (Alemanha), 20-24 de Maio de 2012.
Impacto do Sistema de Produção na Composição e Estrutura da Comunidade Florística do Olival.
2012 Calha, I.M. , Martins, V. & Portugal, J.
VI Simpósio Nacional de Olivicultura, 15-17 Novembro Mirandela, Portugal.
Gestão integrada de infestantes em culturas perenes.
2012 Portugal, J. II Jornadas Resistência adquirida a herbicidas em culturas perenes. Castelo Branco, 10 de Junho.
71
Titulo Ano Autores Evento
Determinação da data ótima de colheita de azeitonas das cultivares Arbequina e Galega
2012
Costa, N., Baer, I., Rosa, E., Cordeiro, A., Calado, M.L., Carvalho, T., Fernandes, J.C., Morais N., Patanita, M. & Jordão, P.
VI Simpósio Nacional de Olivicultura, Mirandela, 15 a 17 de Novembro de 2012.
1ª Mostra Técnica em Cereais - Apresentação dos resultados
2012 Patanita, M; Dôres, J. & Varela, M.
1ª Mostra Técnica em Cereais
Inventariação e georreferenciação dos recursos turísticos do Distrito de Beja
2012 Luz, L.; Figueira, V. & Figueira, A.P.
Conferência Internacional INVTUR 2012, Maio de 2012.
Inventariação e georreferenciação dos recursos turísticos do Distrito de Beja
2012 Luz, L.; Figueira, V. & Figueira, A.P.
2ªs Jornadas Técnicas de Sistemas de Informação Geográfica, Tomar, Maio de 2012
MyFarm.com, Hortas reais no espaço virtual
2012
Luz, L.; Santos, R.; Lopes, N.; Nunes, T.; Biscais, S. & Filipe, R.
IX Colóquio Ibérico de Estudos Rurais, Lisboa, 27 e 28 de Julho de 2012.
Qualidade do ambiente no Alentejo: soluções globais para problemas locais.
2011
Alvarenga, P., Palma, P., Almeida, M.A., Carvalho, M.F., Carvalhos, M.T., Pardal, A.C.& Chaves, H.
Comunicação oral apresentada no âmbito do Seminário “Investigação Aplicada ao Desenvolvimento Regional e nacional: Projectos e estudos realizados no IPBeja” – 28ª OVIBEJA, 4 de Maio de 2011, Beja.
Novos itinerários técnicos na cultura da cevada para malte em regime de regadio
2011 Patanita, M., Dores, J., Martins, J. & Maçãs, B.
VI Congresso Ibérico de Agro-Engenharia, Universidade de Évora, Évora, 6 de Setembro
Reutilização de águas residuais da indústria do “Queijo Serpa”. II – Efeitos na produção e desenvolvimento de tomate industrial (Lycopersicum Esculentum Mill.) em diferentes níveis de salinidade
2011
Prazeres, A., Carvalho, F., Rivas, J., Patanita, M. & Dôres J
VI Congresso Ibérico de Agro-Engenharia, Universidade de Évora, Évora, 6 de Setembro de 2011
Reutilização de águas residuais da indústria do “Queijo Serpa”. III – Efeitos na caracterização química das folhas de tomate (Lycopersicum Esculentum Mill.) em diferentes níveis de salinidade
2011
Prazeres, A., Carvalho, F., Rivas, J., Patanita, M. & Dôres J.
XI CNEA – Congresso Nacional de Engenharia do Ambiente, Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Maio, Lisboa, Portugal
72
Titulo Ano Autores Evento
Management of wastewater from small and medium-scale cheese making plants
2011
Prazeres, A., Carvalho, F., Rivas, J., Patanita, M. & Dores J.
XI CNEA – Congresso Nacional de Engenharia do Ambiente, Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Maio, Lisboa, Portugal
Actividades e Resultados do IPBeja - Projecto OLITRACE 2
2011 Patanita, M.
. I Workshop Transfronterizo del Proyecto I2TEP “Investigación y Transferencia Transfronteriza España-Portugal”. Universidad de Huelva, Huelva, 17 de noviembre de 2011
Resultados finais do Projecto OLITRACE
2011 Beltrán, R. &Patanita, M.
Workshop Final del Proyecto RISE “Red de Investigación del Suroeste de Europa”. Universidad de Huelva, Huelva, 13 de diciembre de 2011
Novas técnicas de produção de cevada para malte
2011 Patanita, M., Dôres, J. & Martins, J.
28ªOVIBEJA “Investigação Aplicada ao Desenvolvimento Regional e Nacional: Projectos e Estudos Realizados no IPBeja”. Beja, 4 de Maio de 2011
Biodiversidade de Araneae na copa da oliveira na região do Alentejo (SE de Portugal): estudo comparativo em quatro sistemas de condução do olival.
2011
Silva, A., Santos, S.A.P., Pereira, J.A., Benhadi-Marín, J., Gonçalves, C. & Patanita, M.I.
VII Congresso de Entomologia Aplicada – XIII Jornadas Científicas de la SEEA (27-28 Outubro 2011). Baeza. Espanha.
Effect of the plant protection systems on canopy arthropods in olive groves from Alentejo region (South-East of Portugal).
2011
Estevão, A., Santos, S.A.P., Silva, A., Gonçalves, C., Pereira, J.A. & Patanita, M.I.
VII Congresso de Entomologia Aplicada – XIII Jornadas Científicas de la SEEA (27-28 Outubro 2011). Baeza. Espanha.
Influência do Sistema de Condução do Olival na Diversidade das Formigas do Solo.
2011
Gonçalves, C., Andrade, S., Santos, S.A.P., Pereira, J.A. e Patanita, M.I.
VII Congresso de Entomologia Aplicada – XIII Jornadas Científicas de la SEEA (27-28 Outubro 2011). Baeza. Espanha.
Fruticultura no Alentejo 2011 Regato, M. No âmbito do Programa ERASMUS
Novas Oportunidades nas culturas de Regadio
2011 Regato, M. 28ª OVIBEJA
Formas de Agricultura Sustentável
2011 Regato, M. Projecto AgroEquilibra-te
73
Titulo Ano Autores Evento
Experimentação em Horticultura e Fruticultura no IPB
2011 Regato, M.
A2 Transfer – Transferência de Nuevas Tecnologias en La Industria Agroalentaria Andalucia - Alentejo
Jornada Técnica de Transferência de Tecnologia
2011 Regato, M.
A2 Transfer – Transferência de Nuevas Tecnologias en La Industria Agroalentaria Andalucia - Alentejo
Projeto PROVE 2011 Regato, M. Projeto PROVE
Culturas alternativas e plantas para fins energéticos
2010 Patanita, M.
Conferência “Gestão Sustentável de Recursos Agrícolas”, Ciência 2010 – Encontro com a Ciência e a Tecnologia
Cevada dística para malte 2010 Patanita, M.
Seminário “Rega de Cereais Praganosos – Os Cereais Regados na Área de Influência do Alqueva”. INIA, Elvas, 22 de Abril de 2010
Actividades e Resultados do IPBeja - Projecto ALTERCEXA
2010 Patanita, M., Dôres, J. & Martins, J.
. 5ª Reunião de Coordenação do Projecto ALTERCEXA "Medidas de Adaptación y Mitigación al Cambio Climático através del impulso de las Energías Alternativas en Centro, Extremadura y Alentejo”. ADMP, Mértola, 26 de Setembro de 2010
Actividades a desenvolver no IPBeja - Projecto ALTERCEXA II
2010 Patanita, M., Dôres, J. & Martins, J.
1ª Reunião de Coordenação do Projecto ALTERCEXA II "Medidas de Adaptación y Mitigación al Cambio Climático através del impulso de las Energías Alternativas en Centro, Extremadura y Alentejo”. ADMP, Mértola, 27 de Setembro de 2010
Actividades e Resultados do IPBeja - Projecto OLITRACE
2010 Patanita, M.
3º Workshop do Projecto RISE “Red de Investigación del Suroeste de Europa”. Universidad do Algarve, Faro, 13 de Dezembro de 2010
Actividades e Resultados do IPBeja - Projecto OLITRACE
2010 Patanita, M.
2º Workshop do Projecto RISE “Red de Investigación del Suroeste de Europa”. Instituto Politécnico de Beja, Beja, 29 Abril de 2010
74
Titulo Ano Autores Evento
Actividades e Resultados do IPBeja - Projecto OLITRACE 2
2011 Patanita, M.
I Workshop Transfronterizo del Proyecto I2TEP “Investigación y Transferencia Transfronteriza España-Portugal”. Universidad de Huelva, Huelva, 17 de noviembre de 2011
Culturas energéticas para biocombustíveis
2010 Patanita, M. Simposio Transfronteiriço de Energia Renovável. Badajoz, 18 de Novembro de 2010
Registo de novas espécies de Odonata para a região da Ribeira do Vascão, Portugal.
2010
Vieira, C, Gonçalves, V., Cardoso, A.C. & Patanita, M.I.
XIV Congreso Ibérico de Entomología. Universidad de Lugo, 1-4 sept, España.
Descrição da Variedade Mamilada da Raça Suína Alentejana para o Projeto de Regulamento do Livro Genealógico da Raça Suína Alentejana (LGRSA) da Direcção-Geral de Veterinária do Ministério da Agricultura, do desenvolvimento Rural e das Pescas
2010 Oliveira, A.R. & Nobre, J.C.
Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Beja (ESA/IPBeja) e Associação de Criadores de Porco Raça Alentejana (ACPA), Ourique
An Olive Grove in Biological Production Mode.
2010
Saramago, I.; Regato, M; Guerreiro, I. & Regato, J
28 th International Horticultural Congress
Agricultura de Conservação - Sementeira Directa
2009 Patanita, M.
Sessão de Demonstração / Dia Aberto da Estrutura Local de Apoio da Intervenção Territorial Integrada de Castro Verde. Centro de Educação Ambiental do Vale Gonçalinho, Castro Verde 26 de Novembro de 2009
Experimentação em Horticultura e Fruticultura no Centro Hortofrutícola
2009 Regato, M. Seminário: “A Exploração Agrícola do Instituto Politécnico de Beja”
Contributo da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Beja para a Defesa e Protecção in situ da Raça Suína Alentejana (Sus ibericus)
2009 Oliveira, A.R.
Conferência/Palestra proferida no Auditório da Escola Superior Agrária do instituto Politécnico de Beja a 15 de Julho de 2009
A participação do corpo docente em projetos nacionais e internacionais
encontra-se sintetizada nos quadros 49 e 50. Efetuando esta análise a partir de
75
2009, os projetos referidos totalizam 35, sendo que 14 foram de âmbito
internacional.
A informação patente nos quadros apresentados mostra que é assinalável
a atualidade das áreas de estudo dos docentes e a sua ligação às atividades do
sector agrícola, ambiental e florestal. Por outro lado, é evidente a ponte entre a
investigação/experimentação e a sua aplicação prática, fundamentais para a
transferência de tecnologias e para a qualidade do ensino.
76
Quadro 49 - Projetos de I&D de âmbito nacional desenvolvidos pelo corpo docente do curso.
Designação Anos Docentes envolvidos Técnicos envolvidos Parceiros
Projecto ResOrgRisk - Avaliação do risco ambiental da utilização de resíduos orgânicos como correctivos do solo (Fundação para a Ciência e a Tecnologia - PTDC/AAC-AMB/119273/2010)
2012/2015 Paula Alvarenga, Patrícia Palma; Manuel Patanita
Universidade de Coimbra, Instituto Superior de Agonomia, Terra Fértil, AMCAL – Associação de Municípios do Alentejo Central, Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos, ATRAITERRA, Sociedade Agrícola.
REMDA-Olival – Rede para a monitorização e divulgação das melhores práticas agroambientais para o olival - PRODER – Acção n.º 4.2.2, «Redes Temáticas de Informação e Divulgação», da medida n.º 4.2, «Formação e informação especializada», integrada no subprograma n.º 4, «Programa do conhecimento e desenvolvimento de competências», do Programa de Desenvolvimento Rural do Continente
2010-2014
MªIsabel Patanita, Margarida Pereira, João Portugal, Manuel Patanita, José Regato, José Penacho, Mariana Regato, Isabel Baer
Natividade Costa, Elisabete Rosa, José Dores, José Martins, Paula Nozes
INRB, AJAM, Coop. Vidigueira, AORE, APIZêzere, AAPIM, AAR, DGADR, DRAPAL, DRAPC, COTR
TRACE-Fase 2 - Sistema Integrado de rastreabilidade e gestão económica e ambiental para a agro-indústria, financiado pela Agência de Inovação
2011-2013 Manuel Patanita, José Ferro Palma, Maria Isabel Patanita
José Dôres, José Martins, Maria Natividade Costa
Maltibérica, Agroges, Instituto Nacional dos Recursos Biológicos
Field trials in Portugal on glyfosate resistant Lolium spp. (Douro) and Conyza spp (Beja)
2011/2013 João Portugal Monsanto
Biodiversty in olive oil irrigated fields (FCTPTDC/AGR-PRO/110684/2009)
2010/2013 João Portugal
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Designação Anos Docentes envolvidos Técnicos envolvidos Parceiros
The use of biological indicators as tools for assessing the impact of agricultural practices in sustainability of olive grove
2010-2012 Mª Isabel Patanita, Margarida Pereira, Luís Luz, Alice Teixeira, Isabel Guerreiro
Paula Nozes António Francisco Lopes Vasques
IPBragança, Universidade de Coimbra
Observatório do Turismo do Alentejo 2010-2012 Victor Figueira, Ana Paula Figueira, Luis Luz
ETR Alentejo; Universidade de Évora; Instituto Politécnico de Portalegre.
Centro de Investigação e Aplicações Agro Meteorológicas do Baixo Alentejo (CIAABA)
2009-2010 Luís Peres de Sousa Instituto de Meteorologia, Associação do Baixo Alentejo
TRACE - Sistema Integrado de rastreabilidade e gestão económica e ambiental para a agro-indústria
2009-2011 Manuel Patanita, José Ferro Palma, Mª Isabel Patanita
José Dôres, José Martins, Maria Natividade Costa
Maltibérica, Agroges, Instituto Nacional dos Recursos Biológicos.
Agro Equilibra-te 2011 Mariana Regato Idália Guerreiro Escola Secundária de Aljustrel
Hortas Urbanas 2011 Mariana Regato Idália Guerreiro Câmara Municipal de Beja
PROVE 2011 Mariana Regato Idália Guerreiro Alentejo XXI
Estudo da influência de aplicação de lamas provenientes do tratamento de águas residuais de ETAR´s de Queijarias à cultura da alface
2011 Mariana Regato, Fátima Carvalho Idália Guerreiro Queijaria Guilherme
Estratégia de produção de uva de mesa e das novas técnicas a introduzir nesta cultura
2009-2010 Luís Peres de Sousa ENTECRA
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Designação Anos Docentes envolvidos Técnicos envolvidos Parceiros
Ensaio de cultivares em pessegueiro 2008-2010 José Regato, Mariana Regato
I.P./L-Instituto Nacional de Investigação Agrária – Centro de Atividade da Fruticultura (INRB, IP/-INIA – CAF
Ensaio de cultivares em damasqueiro 2008-2010 José Regato, Mariana Regato
I.P./L-Instituto Nacional de Investigação Agrária – Centro de Atividade da Fruticultura (INRB, IP/-INIA – CAF
Estratégias de Fertilização na cevada para malte (CUF) 2008-2010 Manuel Patanita ADP Fertilizantes
Ensaio de cultivares em pereira 2005-2010 José Regato, Mariana Regato
I.P./L-Instituto Nacional de Investigação Agrária – Centro de Atividade da Fruticultura (INRB, IP/-INIA – CAF
Ensaio de cultivares em macieira 2005-2010 José Regato, Mariana Regato
I.P./L-Instituto Nacional de Investigação Agrária – Centro de Atividade da Fruticultura (INRB, IP/-INIA – CAF
Georreferenciação e construção de uma base de dados de águas de abastecimento monitorizados, no distrito de Beja.
2010 Alice Teixeira Universidade Técnica de Lisboa - Instituto Superior Técnico
Uva de Mesa: Determinação da qualidade da uva importada satisfazendo as características impostas à sua importação”
2010 Luis Peres de Sousa, Nuno Alvarenga
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Quadro 50 - Projetos de I&D de âmbito internacional desenvolvidos pelo corpo docente do curso.
Designação Anos Docentes envolvidos Técnicos envolvidos Parceiros
Projecto Europeu COST Action 0905: Mineral Improved Crop Production for Healthy Food and Feed – WG1 Soil Plant Interactions (Programa COST)
2010/2015 Paula Alvarenga Várias Instituições em vários Países Europeus
ALTERCEXA II - Medidas de Adaptación Y Mitigación al Cambio Climático através del impulso de las Energías Alternativas en Centro, Extremadura y Alentejo-( Fase II)
2011-2013 Manuel Patanita, José Ferro Palma, José Regato
José Dôres, José Martins, Maria Natividade Costa
Consejería de Agricultura, Desarrollo Rural, Medio Ambiente y Energía del Gobierno de Extremadura; Instituto Politécnico de Portalegre; RECET - Associaçao dos Centros Tecnológico de Portugal; AREANATejo - Agencia Regional de Energia e Ambiente do Norte Alentejano e Tejo; GESAMB - Gestao Ambiental e de Resíduos, EIM; Universidade de Évora; Associaçao de Defensa do Patrimonio de Mértola; AGENEX - Agencia Extremeña de la Energía; Centro de Investigación Agraria La Orden Valdesequera. Gobierno de Extremadura; CTCV - Centro Tecnologico da Ceramica e do Vidro; CITEVE - Centro Tecnologico da Industria Textil; ARECBA - Agencia Regional de Energía del Centro y Bajo Alentejo
EcotoxTools: Ferramentas ecotoxicológicas para avaliação de risco ambiental associado a actividades agrícolas, em grandes albufeiras do sul de Portugal (Fundação para a Ciência e a Tecnologia - (PTDC/AAC-AMB/103547/2008)
2010/2013 Patrícia Palma; Paula Alvarenga, Rosa Maria Fernandes
Universidade de Coimbra, CSIC – Instituto de Investigaciones Quimicas e Ambientales de Barcelona, IMAR –Univ. Algarve, CIMAR – Univ. Aveiro, EDIA
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Designação Anos Docentes envolvidos Técnicos envolvidos Parceiros
OLITRACE 2 (Estudio de la trazabilidad integral de los aceites de oliva vírgenes del Suroeste Ibérico) integrado no Projeto I2TEP - Investigación y Transferencia Transfronteriza Espanã-Portugal
2011-2012 Manuel Patanita, Isabel Baer José Dôres, José Martins, Manuela Costa, Maria José Imaginário
Universidade de Huelva, Universidade do Algarve
Estudo da Influência de aplicação de água tratada a partir de vinhaça (cana - do -açúcar) à cultura da alface
2011 Fátima Carvalho, Mariana Regato Idália Guerreiro, João Lelis Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - Universidade de São Paulo
Projeto RITECA II (Rede de Investigação Transfronteiriça Extremadura – Centro - Alentejo): Tarefa 1 Estrategias de riego deficitario controlado y uso de la agricultura de precisión para aumentar la eficiencia en el uso del agua en ciruelo japonés y vid., da Ação 1 Optimización de Prácticas de Cultivo: uso del agua de riego y agricultura de precisión, da Atividade 3 Proyectos de Agroindustria y Recursos Naturales
2010-2011 Ana Luísa Fernandes, Pedro Oliveira e Silva
Junta de Extremadura, Associação dos Centros Tecnológicos de Portugal, Universidade de Évora, INRB, IPPortalegre, COTR, Associação de Desenvolvimento Regional de IPP.
Projeto RITECA II (Rede de Investigação Transfronteiriça Extremadura – Centro - Alentejo): Frutas y hortalizas, sabor y salud
2010-2011 João Canada, Carlos Ribeiro, Nuno Alvarenga
Junta de Extremadura, Associação dos Centros Tecnológicos de Portugal, Universidade de Évora, INRB, IPPortalegre, COTR, Associação de Desenvolvimento Regional de IPP.
81
Designação Anos Docentes envolvidos Técnicos envolvidos Parceiros
Projeto RITECA II (Rede de Investigação Transfronteiriça Extremadura – Centro - Alentejo): Subprojecto 4.1.2 – Estudos preparatórios sobre a dinâmica populacional de pragas desfolheadoras associadas ao montado e prevenção de incêndios na floresta mediterrânica portuguesa” (2009-2010).
2010-2011 Margarida Pereira, Nuno Beja
Junta de Extremadura, Associação dos Centros Tecnológicos de Portugal, Universidade de Évora, INRB, IPPortalegre, COTR, Associação de Desenvolvimento Regional de IPP.
Projetos RITECA I (Rede de Investigação Transfronteiriça Extremadura – Centro - Alentejo): Frutas y hortalizas, sabor y salud
2009-2011 João Canada, Carlos Ribeiro, Nuno Alvarenga
Junta de Extremadura, Associação dos Centros Tecnológicos de Portugal, Universidade de Évora, INRB, IPPortalegre, COTR, Associação de Desenvolvimento Regional de IPP.
Projeto RITECA I (Rede de Investigação Transfronteiriça Extremadura – Centro - Alentejo): Subprojecto - Emprego de estratégias de rega deficitária controlada (RDC) em culturas perenes. Aplicação de modelos de computador à gestão da rega.
2009-2010 Ana Luísa Fernandes, Pedro Oliveira e Silva
Junta de Extremadura, Associação dos Centros Tecnológicos de Portugal, Universidade de Évora, INRB, IPPortalegre, COTR, Associação de Desenvolvimento Regional de IPP.
Optimización del uso de abonos estabilisados ENTEC en un cultivo de olivar intensivo en Portugal
2009-2010 Manuel Patanita COMPO-Agricultura
OLITRACE - Estudio de la trazabilidad geográfica de los aceites de oliva vírgenes del Suroeste Ibérico, integrado no Projecto RISE – “Red de Investigación del Suroeste de Europa”
2009-2011 Manuel Patanita, Isabel Baer José Dôres, José Martins, Manuela Costa, Maria José Imaginário
Universidade de Huelva, Universidade do Algarve
82
Designação Anos Docentes envolvidos Técnicos envolvidos Parceiros
ALTERCEXA - Medidas de Adaptación y Mitigación al Cambio Climático através del impulso de las Energías Alternativas en Centro, Extremadura y Alentejo
2009-2011 Manuel Patanita, José Ferro Palma, José Regato
José Dôres, José Martins, Maria Natividade Costa
Junta de Extremadura; AREANATejo - Agência Regional de Energia e Ambiente do Norte Alentejano e Tejo; RECET - Associação dos Centros Tecnológicos de Portugal; Instituto Politécnico de Portalegre; GESAMB - Gestão Ambiental e de Resíduos, EIM; Universidade de Évora; ADPM - Associação de Defesa do Património de Mértola
Projeto RITECA I (Rede de Investigação Transfronteiriça Extremadura – Centro - Alentejo): Subprojecto 4.1.2 – Estudos preparatórios sobre a dinâmica populacional de pragas desfolheadoras associadas ao montado e prevenção de incêndios na floresta mediterrânica portuguesa” (2009-2010).
2009-2010 Margarida Pereira, Nuno Beja
Junta de Extremadura, Associação dos Centros Tecnológicos de Portugal, Universidade de Évora, INRB, IPPortalegre, COTR, Associação de Desenvolvimento Regional de IPP.
83
Nos últimos três anos realizaram-se, no âmbito do curso de Agronomia,
diversos eventos de caracter técnico-científico organizados pelos docentes do
curso ou por órgãos da ESAB/IPBeja (quadro 51).
Quadro 51 - Encontros realizados no âmbito do curso de Agronomia.
Tema Ano Organização
1ª Mostra Técnica em Cereais (dias de campo - 8 e 9 de maio de 2012)
2012 Manuel Patanita / IPBeja
1ª Mostra Técnica em Cereais (apresentação dos resultados - 24 de outubro de 2012)
2012 Manuel Patanita / IPBeja
Workshop sobre “Novas Profissões” 2012 Comissão Técnico-Científica e Pedagógica da Licenciatura em Agronomia
Seminário "Coberturas Ajardinadas" 2012
Comissão Técnico-Científica e Pedagógica da Licenciatura em Agronomia, NEOTURF - Construção e Manutenção de Espaços Verdes
Colóquio "Empreendedorismo/Viticultura e Olivicultura"
2011
Comissão Técnico-Científica e Pedagógica da Licenciatura em Agronomia, Associação de Estudantes da Escola Superior Agrária de Beja
JORNADAS “Resistência adquirida a herbicidas em culturas perenes”., Escola Superior Agrária do instituto Politécnico de Beja.
2011 IPBeja (no âmbito do Projeto REMDA)
Seminário “O Sumiço das Abelhas: Semelhanças e Diferenças na Apicultura Brasileira.”
2011 João Portugal
Workshop sobre Plantas Aromáticas e Medicinais “Aprender fazendo”
2011 Museu Botânico
2º Workshop do Projecto RISE “Red de Investigación del Suroeste de Europa”.
2010 IPBeja
Colóquio "Azeite virgem: origem e qualidade" 2012 IPBeja (no âmbito do Projeto OLITRACE 2)
Dia Aberto da Escola Superior Agrária 2010 ESA
Seminário “Valorização de Resíduos Orgânicos: da Produção à Aplicação.”
2010
Comissões Técnico-Científicas e Pedagógicas dos Cursos de Engenharia Agronómica e de Engenharia do Ambiente
Exposição itinerante “Um Mundo de Insectos” 2010 Laboratório de Protecção de Plantas
84
Tema Ano Organização
Minicurso sobre “Produção de Alimentos e Sustentabilidade” destinado aos alunos do ensino secundário
2009/2010 Comissão Técnico-Científica e Pedagógica do Curso de Engenharia Agronómica
Seminário “A Exploração Agrícola do Instituto Politécnico de Beja.”
2009 Comissão Técnico-Científica e Pedagógica do Curso de Engenharia Agronómica
Seminário sobre Empreendedorismo 2009 Comissão Técnico-Científica e Pedagógica do Curso de Engenharia Agronómica.
85
15 – ACTIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO E
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À COMUNIDADE
No que respeita à prestação de serviços à comunidade, esta tem sido
tradicionalmente feita pelos laboratórios da ESAB/IPBeja, onde incluímos o Centro de
Experimentação Agrícola e o Centro Hortofrutícola. Os mais diretamente associados ao
curso de Agronomia têm como principais utilizadores os alunos e docentes da escola, as
associações de agricultores e os empresários agrícolas da região (quadro 52). Os mesmos
laboratórios, com a colaboração dos técnicos a eles afetos, estão envolvidos em projetos
de investigação e têm estabelecido protocolos com diversas entidades, nomeadamente
para a realização de análises laboratoriais.
A prestação de serviços e o apoio à comunidade é também desempenhada por
docentes a título individual, abrangendo as áreas dos estudos/pareceres, da consultoria e
do apoio técnico.
86
Quadro 52 – Trabalhos de Investigação e desenvolvimento tecnológico, estudos, pareceres, consultadoria e outras atividades de desenvolvimento tecnológico
Atividade / Serviço Prestado Ano Docentes / Unidades prestadoras do serviço
Entidades utilizadoras dos serviços
Serviço / Actividade
Protocolado Remunerado
INVESTIGAÇÃO E
DESENVOLVIMENTO
TECNOLÓGICO
Avaliação varietal de trigo mole em regadio 2012
Manuel Patanita / Centro de Experimentação Agrícola
Associação de Regantes do Roxo e IPBeja
Avaliação varietal de cevada dística em regadio 2012
Manuel Patanita / Centro de Experimentação Agrícola
Associação de Regantes do Roxo e IPBeja
Avaliação agronómica de montado de azinho regado
2012 Manuel Patanita / Centro de Experimentação Agrícola
Associação de Criadores do Porco Alentejano, IPBeja e COTR
Adaptação de genótipos de trigo mole
2010/2012
Manuel Patanita / Centro de Experimentação Agrícola
INRB - URGEMP e IPBeja
Adaptação de genótipos de trigo duro
2010/2012
Manuel Patanita / Centro de Experimentação Agrícola
INRB - URGEMP e IPBeja
Adaptação de genótipos de triticale
2010/2012
Manuel Patanita / Centro de Experimentação Agrícola
INRB - URGEMP e IPBeja
Adaptação de genótipos de cevada
2010/2012
Manuel Patanita / Centro de Experimentação Agrícola
INRB - URGEMP e IPBeja
Adaptação de genótipos de aveia
2010/2012
Manuel Patanita / Centro de Experimentação Agrícola
INRB - URGEMP e IPBeja
87
Atividade / Serviço Prestado Ano Docentes / Unidades prestadoras do serviço
Entidades utilizadoras dos serviços
Serviço / Actividade
Protocolado Remunerado
INVESTIGAÇÃO E
DESENVOLVIMENTO
TECNOLÓGICO (CONT)
Sistemas de mobilização do solo em culturas arvenses de sequeiro – Trigo
2010/2012
Manuel Patanita, José Penacho/ Centro de Experimentação Agrícola
IPBeja
Sistemas de mobilização do solo em culturas arvenses de sequeiro – Cevada
2010/2012
Manuel Patanita, José Penacho/ Centro de Experimentação Agrícola
IPBeja
Sistemas de mobilização do solo em culturas arvenses de sequeiro – Girassol
2010/2012
Manuel Patanita, José Penacho/ Centro de Experimentação Agrícola
IPBeja
Análise de terras (quantificação de parâmetros englobados na análise de rotina e quantificação de parâmetros individuais)
2009/2011
Isabel Maria de Brito Raposo Guerreiro/ Laboratório de Análise de Terras
Projetos; trabalhos de mestrado e de doutoramento
Avaliação produtiva e qualitativa de genótipos de trigo duro para massas
2010 Manuel Patanita / Centro de Experimentação Agrícola
Instituto Nacional dos Recursos Biológicos (INRB) - Unidade de Recursos Genéticos, Ecofisiologia e Melhoramento de Plantas (URGEMP) e IPBeja
Estudo de cultivares de macieira 2005/act
Mariana Regato - Centro Hortofrutícola da ESA/IPBeja
Técnicos, agricultores, Associações de Agricultores, etc
Estudo de cultivares de pessegueiro 2008/act
Mariana Regato - Centro Hortofrutícola da ESA/IPBeja
Técnicos, agricultores, Associações de Agricultores, etc
Estudo de cultivares de damasqueiro 2008/act
Mariana Regato - Centro Hortofrutícola da ESA/IPBeja
Técnicos, agricultores, Associações de Agricultores, etc
Olival em Modo de Produção Biológico 2006/act
Mariana Regato - Centro Hortofrutícola da
Técnicos, agricultores, Associações de
88
Atividade / Serviço Prestado Ano Docentes / Unidades prestadoras do serviço
Entidades utilizadoras dos serviços
Serviço / Actividade
Protocolado Remunerado
INVESTIGAÇÃO E
DESENVOLVIMENTO
TECNOLÓGICO (CONT)
ESA/IPBeja Agricultores, etc
Adaptabilidade de diversas espécies de fruteiras à região
1996/act
Mariana Regato - Centro Hortofrutícola da ESA/IPBeja
Técnicos, agricultores, Associações de Agricultores, etc
Ensaio de cultivares x sistemas de condução em figueira
2003/act
Mariana Regato - Centro Hortofrutícola da ESA/IPBeja
Técnicos, agricultores, Associações de Agricultores, etc
Influência da aplicação de lamas na cultura da alface
2011 Mariana Regato; Fátima Carvalho/centro Hortofrutícola
Técnicos, agricultores, Associações de Agricultores, etc
Influência da aplicação de água tratada na cultura da alface
2011 Mariana Regato; Fátima Carvalho/centro Hortofrutícola
Técnicos, agricultores, Associações de Agricultores, etc
ESTUDOS / PARECERES
1ª Mostra Técnica em Cereais 2012 Manuel Patanita / Centro de Experimentação Agrícola
Manuela Varela Consultoria Agrícola, Syngenta, Agrifértil, Interadubo, Pioneer, Yara, BASF, Sapec, Lusical, Agrovete, Crimolara, Cadubal, Nutrirural e Timac
X
Effect of UTEC on the yield and quality of winter cereals in Mediterranean conditions
2012 Manuel Patanita / Centro de Experimentação Agrícola
K + S Nitrogen X X
Avaliação produtiva e qualitativa de espécies forrageiras
2012 Manuel Patanita / Centro de Experimentação Agrícola
Semillas Fitó X X
Optimización del uso de abonos estabilizados Entec en un cultivo de olivar intensivo de olivar en Portugal
2010/2012
Manuel Patanita / Centro de Experimentação Agrícola
COMPO IBERIA X X
89
Atividade / Serviço Prestado Ano Docentes / Unidades prestadoras do serviço
Entidades utilizadoras dos serviços
Serviço / Actividade
Protocolado Remunerado
ESTUDOS / PARECERES
(CONT)
Valor Agronómico de Variedades de Girassol - Rede Nacional de Ensaios
2010/2012
Manuel Patanita / Centro de Experimentação Agrícola
Direcção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural
X X
Valor Agronómico de Variedades de Milho - Rede Nacional de Ensaios
2010/2012
Manuel Patanita / Centro de Experimentação Agrícola
Direcção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural
X X
Estratégias de fertilização em trigo mole
2011/2012
Manuel Patanita / Centro de Experimentação Agrícola
ADP Fertilizantes X X
Estratégias de fertilização na cevada para malte
2010/2012
Manuel Patanita / Centro de Experimentação Agrícola
ADP Fertilizantes X X
Estratégias de fertirrigação em olival
2010/2012
Manuel Patanita / Centro de Experimentação Agrícola
ADP Fertilizantes X X
Estratégias de fertilização em colza 2010
Manuel Patanita / Centro de Experimentação Agrícola
ADP Fertilizantes X X
Pareceres na área da Horticultura e Fruticultura 2009/2011
Mariana Regato/centro Hortofrutícola
Técnicos, agricultores, Associações de Agricultores, etc.
Colaboração na elaboração do estudo “A análise dos impactos no solo resultantes da introdução de novos olivais regados no Alentejo”
2010 Maria Isabel Patanita
CONSULTORIA
Elaboração de projetos de investimento para agricultores
2012 José Regato O TREVO – Agricultura, floresta e ambiente
X X
Apoio aos agricultores / Elaboração de planos de adubação
2010/2011
Isabel Maria de Brito Raposo Guerreiro/ Laboratório de Análise de Terras
Agricultores individuais; Cooperativas Agrícolas Associações de agricultores
X
90
Atividade / Serviço Prestado Ano Docentes / Unidades prestadoras do serviço
Entidades utilizadoras dos serviços
Serviço / Actividade
Protocolado Remunerado
CONSULTORIA (CONT)
Apoio aos agricultores / Elaboração de planos de adubação
2009
Isabel Maria de Brito Raposo Guerreiro/ Laboratório de Análise de Terras
Agricultores individuais
Apoio aos agricultores / informação via e-mail sobre vários assuntos na área da nutrição vegetal e fertilização(colheita de amostras, etc.)
2009/2011
Isabel Maria de Brito Raposo Guerreiro/ Laboratório de Análise de Terras
Agricultores individuais
Consultoria – AGROGÉS 2009/2010
José Regato AGROGÈS X X
APOIO TÉCNICO
Apoio técnico à COFRAL – Cooperativa de Fruticultores do Alentejo CRL
2009/2013
José Regato COFRAL X
Apoio à Associação de Criadores de Porco Alentejano (ACPA), no âmbito da descrição das características da raça autóctone porco alentejano, variedade mamilada.
António Oliveira
OUTRAS ACTIVIDADES
E SERVIÇOS
PRESTADOS
Colheita de ensaios de cereais 2012
Manuel Patanita / Centro de Experimentação Agrícola
Trialplan X X
Inspecção de Pulverizadores
2011/2012
Manuel Patanita, José Penacho/ Centro de Experimentação Agrícola
Diversas X
Sementeira de ensaios de variedades de milho
2010/2012
Manuel Patanita / Centro de Experimentação Agrícola
ANSEME, SYNGENTA X X
Sementeira de ensaios de variedades de girassol
2010/2012
Manuel Patanita / Centro de Experimentação Agrícola
ANSEME, SYNGENTA X X
Projecto MyFarm.com 2011 Luis Luz
91
Atividade / Serviço Prestado Ano Docentes / Unidades prestadoras do serviço
Entidades utilizadoras dos serviços
Serviço / Actividade
Protocolado Remunerado
OUTRAS ACTIVIDADES
E SERVIÇOS
PRESTADOS (CONT)
Apoio aos agricultores / Análise de terras (quantificação de parâmetros englobdos na análise de rotina e quantificação de parâmetros individuais)
2010/2011
Isabel Maria de Brito Raposo Guerreiro/ Laboratório de Análise de Terras
Agricultores individuais; Cooperativas Agrícolas Associações de agricultores; Exploração da ESAB
X X
Apoio aos agricultores / Análise de terras (quantificação de parâmetros englobdos na análise de rotina e quantificação de parâmetros individuais)
2009
Isabel Maria de Brito Raposo Guerreiro/ Laboratório de Análise de Terras
Agricultores individuais; Exploração da ESAB
X
Determinações analíticas 2010/2011
Lab Nutrição Animal
Empresários e Empresas ligados à agrícultura, Associações e Cooperativas Agricultores, Administração Pública
X
Realização de diversos trabalhos e pareceres técnicos de levantamentos topográficos
2010/2011
Alice Teixeira
Peritagens de Seguros Agrícolas - PERIAGRO 2009/2013
José Regato PERIAGRO X X
Organização e acompanhamento de diversas visitas de técnicos, agricultores, formandos de cursos de formação da Associação de Criadores de Ovinos do Sul (ACOS) e de outras Instituições ao Centro Hortofrutícola
2009/2012
Mariana Regato
Coordenação de estágios de cursos de formação profissional na área da Horticultura e Fruticultura realizados pela ACOS.
2009/2012
Mariana Regato
Análise de sementes: certificação de lotes de sementes; ensaios de germinação; qualidade dos cereais para panificação; alveograma de Chopin; massa do hectolitro; índice de Zeleny; glúten;
2009/2012
Laboratório de Análise de Sementes e de Matérias Primas Vegetais
Cooperativas Agrícolas; Associações de agricultores; Agricultores individuais; Empresas;
X X
92
Atividade / Serviço Prestado Ano Docentes / Unidades prestadoras do serviço
Entidades utilizadoras dos serviços
Serviço / Actividade
Protocolado Remunerado
OUTRAS ACTIVIDADES
E SERVIÇOS
PRESTADOS (CONT)
índice de queda; proteína; humidade em cereais; calibração e proteína em cevada dística; peso de 1000grãos; determinação de sementes de outra espécie em número; vitreosidade
Organismos estatais
Análise de matérias primas vegetais: rendimento em gordura, acidez e humidade em azeitonas; rendimento em gordura e humidade em bagaço de azeitona
2009/2012
Laboratório de Análise de Sementes e de Matérias Primas Vegetais
Cooperativas Agrícolas; Associações de agricultores; Agricultores individuais; Empresas; Organismos estatais
X X
Análise de plantas: área foliar em amostras de plantas de cereais; determinação de matéria seca em plantas de cereais; área foliar em amostras de folhas de oliveira; determinação de matéria seca de folhas de oliveira.
2009/2012
Laboratório de Análise de Sementes e de Matérias Primas Vegetais
Cooperativas Agrícolas; Associações de agricultores; Agricultores individuais; Empresas; Organismos estatais
X X
93
16 - INTERNACIONALIZAÇÃO
Os dados referentes à internacionalização de docentes e alunos no ano
letivo 2011/2012 mostram que a Espanha é o país de proveniência dos alunos
recebidos e o destino do docente enviado. Contudo, o reduzido número de
alunos e docentes envolvidos aponta para a necessidade de uma ainda maior
divulgação e insistência na importância dos programas de mobilidade
existentes. Neste ano lectivo quer alunos quer docentes fizeram a sua
mobilidade ao abrigo do programa ERASMUS.
Quadro 53 - Programas de mobilidade (alunos e docentes)
Alunos / Docentes
Recebidos (País) Enviados (País)
Alunos 3 – Espanha
Docentes 1 - Espanha
94
17 - PROTOCOLOS DE COOPERAÇÃO E PARCERIAS
NO ÂMBITO DO CICLO DE ESTUDOS
As diferentes valências da ESA/IPBeja, associadas ao curso de
Agronomia têm protocolos ou acordos com entidades privadas e públicas.
Estas parcerias estão descritas no quadro 54.
Os principais parceiros internacionais são representados pela
Universidad de Extremadura, a Junta de Extremadura e a Universidad de
Huelva, uma colaboração natural resultante da proximidade geográfica e das
áreas de investigação comuns.
Os parceiros nacionais são, essencialmente, outras instituições de
ensino superior, associações de agricultores, organismos estatais e empresas
privadas. Esta diversidade demonstra a ligação do curso à comunidade
científica e académica, mas também ao tecido empresarial regional e também
nacional.
A colaboração com estas entidades e instituições assume também um
papel relevante na integração dos alunos no mercado de trabalho, já que estas
podem também acolher os estudantes no momento em que estes realizam o
seu estágio curricular.
O Centro de Experimentação Agrícola (CEA) tem Protocolos/Acordos
com outras entidades para a realização de ensaios de campo, englobados em
trabalhos de I&DE com interesse comum, cujo financiamento é repartido entre
os parceiros ou totalmente realizado pelo parceiro externo, em dinheiro ou em
fatores de produção. Nesta situação podem destacar-se os trabalhos em curso
com o Instituto Nacional dos Recursos Biológicos (Ex: Estação Nacional de
Melhoramento de Plantas), a MALTIBÉRICA/UNICER, a SYNGENTA Crop
Protection, a CUF Adubos, a SULSEM, a SOMINCOR, a RASP/TECNIFERTI, a
COMPO AGRICULTURA, o COTR, a IBEROL, a GREENCYBER, a AGROGES
a ANSEME e AGROBEJA.
A Cooperativa de Fruticultores do Alentejo (COFRAL), o INIA - Estação
Nacional de Fruticultura Vieira Natividade (ENFVN), o Centro Operativo de
Tecnologia de Regadio (COTR), a Cooperativa de Comercialização de Tomate
em Natureza - CRL (SILTOM), o Centro Operativo de Tecnologia em
Horticultura (COTHN), o Instituto Superior de Agronomia (ISA), a Bios4 –
95
Systemic sustainability solutions, a Universidade de Évora, e a INTAEX -
Universidade da Extremadura, têm sido parceiros em inúmeros projetos de
investigação.
Existem ainda protocolos com a empresa de certificação SATIVA, com o
Centro Operativo e Tecnologia do Regadio (COTR), a Associação Nacional de
Produtores de milho e sorgo (ANPROMIS), DAI e Associação de Criadores de
Ovinos do Sul (ACOS).
Do vasto número de protocolos assinados entre o Instituto Politécnico de
Beja e outras entidades destacamos as seguintes entidades:
- Associação de Agricultores do Baixo Alentejo (AABA)
- Associação de Beneficiários da Obra de Rega de Odivelas (ABORO)
- Associação de criadores de ovinos do Sul (ACOS).
- AGRIGRUPO - Sociedade Agrícola Vale de Alarve, Lda.
- AGROBIO – Associação Portuguesa de Agricultura Biológica
- AJAM – Associação de Jovens Agricultores de Moura
- ANPOC – Associação Nacional de Produtores de Cereais
- A. Cano, Associados, S.A.
- Maltibérica, SA
-Associação Nacional de Produtores e Comerciantes de Sementes
(ANSEME)
- Associação Nacional de Jovens Empresários
-DRAAL – Direção Regional de Agricultura do Alentejo
-EDIA – Empreendimento de Desenvolvimento e Infraestruturas do
Alqueva
- IBEROL – Sociedade Ibérica de Oleaginosas S.A
- INE – Instituto Nacional de Estatística
- IM – Instituto de Meteorologia
- IICT – Instituto de Investigação Científica Tropical
- INTA – Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária –Argentina.
96
Quadro 54 - Protocolos e parcerias no âmbito do curso de Agronomia.
Parceiros Âmbito da parceria
A. Cano, Associados, S.A. Realização de ensaios de campo,
englobados em trabalhos de I&DE, no
Centro de Experimentação Agrícola
(CEA)
Projetos de investigação nacionais
Projetos de investigação
internacionais
AABA - Associação de Agricultores do Baixo Alentejo
ABORO - Associação de Beneficiários da Obra de Rega de Odivelas
ACOS - Associação de criadores de ovinos do Sul
ACOS - Associação de Criadores de Ovinos do Sul
AGRIGRUPO - Sociedade Agrícola Vale de Alarve, Lda.
AGROBEJA
AGROBIO – Associação Portuguesa de Agricultura Biológica- ANPOC – Associação Nacional de Produtores de Cereais
AGROGES
AJAM – Associação de Jovens Agricultores de Moura
ANJE - Associação Nacional de Jovens Empresários
ANPROMIS - Associação Nacional de Produtores de milho e sorgo
ANSEME -Associação Nacional de Produtores e Comerciantes de Sementes
APIZêzere
Bios4 – Systemic sustainability solutions
COFRAL - Cooperativa de Fruticultores do Alentejo
COMPO AGRICULTURA
97
Parceiros Âmbito da parceria
Cooperativa da Vidigueira
Realização de ensaios de campo,
englobados em trabalhos de I&DE, no
Centro de Experimentação Agrícola
(CEA)
Projetos de investigação nacionais
Projetos de investigação
internacionais
COTHN - o Centro Operativo de Tecnologia em Horticultura
COTR – Centro Operativo de Tecnologia do Regadio
CUF Adubos
DGADR
DRAAL – Direção Regional de Agricultura do Alentejo
DRAPAL
DRAPC
EDIA – Empreendimento de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva
GREENCYBER
IBEROL – Sociedade Ibérica de Oleaginosas S.A
IM – Instituto de Meteorologia
INIA – Instituto Nacional de Investigação Agrária -Estação Nacional de Fruticultura Vieira Natividade (ENFVN)
INRB -Instituto Nacional dos Recursos Biológicos -Estação Nacional de Melhoramento de Plantas
MALTIBÉRICA/UNICER
RASP/TECNIFERTI
SILTOM - Cooperativa de Comercialização de Tomate em Natureza
SOMINCOR
SULSEM
98
Parceiros Âmbito da parceria
SYNGENTA Crop Protection
Realização de ensaios de campo,
englobados em trabalhos de I&DE, no
Centro de Experimentação Agrícola
(CEA)
Projetos de investigação nacionais
Projetos de investigação
internacionais
Instituto Politécnico de Bragança
Instituto Politécnico de Portalegre
Universidade de Algarve
Universidade de Coimbra
Universidade de Évora
Universidade Técnica de Lisboa – Instituto Superior Técnico
Junta de Extremadura
Universidad de Huelva
Universidade da Extremadura
99
18 - ANÁLISE SWOT DO CICLO DE ESTUDOS
A análise SWOT do curso de Agronomia foi realizada levando em
consideração os seguintes pontos: Missão e objetivos; Organização interna e
mecanismos de garantia da qualidade; Recursos materiais; Pessoal docente;
Estudantes; Resultados.
Para esta análise foi solicitado aos docentes que lecionam unidades
curriculares no curso de Agronomia que dessem a sua opinião sobre os pontos
fortes e os pontos fracos, as oportunidades e os constrangimentos do curso de
Agronomia.
18.1 - Missão e Objetivos
Pontos fortes
● Adequação do curso às necessidades da região.
● Importante contributo para o desenvolvimento da região através da
fixação de docentes, estudantes e futuros diplomados.
● Adequação do perfil do diplomado às competências solicitadas pelas
entidades empregadoras.
● Empregabilidade dos diplomados.
● Boas ligações com o tecido empresarial regional e nacional.
● Boas ligações com instituições públicas, nomeadamente do Ensino
Superior.
● Investigação aplicada, experimentação e prestação de serviços
qualificada na área científica do curso.
● Forte ligação entre o ensino teórico e prático.
● Forte componente prática e profissionalizante do curso.
● Oferta formativa integrada: a montante da licenciatura Cursos de
Especialização Tecnológica; a jusante cursos de Mestrado (2º ciclo),
um dos quais em colaboração com a Universidade do Algarve).
Oportunidades
● Perspectivas de desenvolvimento resultantes da reconversão da
atividade agrícola regional face ao Empreendimento de Fins Múltiplos
100
de Alqueva, em especial com a expansão das fileiras olivícola,
vitivinícola e hortofrutícola.
● Aprofundamento das relações já existentes com potenciais
empregadores.
● Aumento da Cooperação com os países lusófonos (Brasil e PALOP´s).
● A existência de várias escolas de formação profissional em agricultura
na área de influência do IPBeja.
● Potencial emprego para os diplomados em atividades do sector
secundário (agroindústrias) e terciário (prestação de serviços
agrícolas).
● Aumento da procura de prestação de serviços na área científica do
curso.
● Reforma da PAC e ligamento das ajudas à produção.
Constrangimentos
● Forte retração do financiamento público ao Ensino Superior.
● Aumento da competitividade entre instituições do ensino superior,
nomeadamente entre Politécnicos e entre estes e Universidades.
● Dificuldade da estrutura empresarial aproveitar as oportunidades
decorrentes da realização dos projetos estruturantes, em concreto o
Empreendimento de Fins Múltiplos do Alqueva.
● Falta de definição, por parte da tutela, sobre as áreas de intervenção
do Ensino Superior Politécnico e Ensino Universitário.
● Fraca consolidação dos projetos âncora para o desenvolvimento da
região.
● Falta de estratégia nacional relativamente ao Desenvolvimento Rural.
● Imagem social do Ensino Superior Politécnico.
18.2 - Organização Interna e Mecanismos de Garantia da
Qualidade
Pontos fortes
● Realização de questionários de avaliação das unidades curriculares
por docentes e alunos.
101
● Realização de entrevistas em painel a alunos representantes de cada
ano curricular do curso.
● Concretização de um relatório anual de avaliação do curso.
● Realização de reuniões entre a coordenação do curso, docentes e
alunos.
● Existência de um Conselho para Avaliação e Qualidade e de um
Gabinete de Qualidade, Avaliação e Procedimentos.
Pontos fracos
● Falta de conteúdos e/ou de atualização das páginas do curso na
Internet com maior regularidade.
● Insuficiente utilização dos relatórios de avaliação para a aplicação das
medidas de melhoria propostas.
● Os questionários dirigidos aos alunos não permitem fazer a avaliação
do desempenho dos docentes de forma individualizada.
Oportunidades
● Avaliação do pessoal docente
● Existência de Agência para avaliação e acreditação dos cursos
(A3ES).
Constrangimentos
● Participação por vezes insuficiente dos alunos nos questionários.
● Atendendo ao calendário académico os questionários aos alunos são
realizados demasiado cedo.
● Falta de harmonização em alguns procedimentos académicos e
administrativos.
18.3 - Recursos Materiais
Pontos fortes
● Instalações adequadas no edifício central da Escola Superior Agrária.
● Laboratórios preparados para a prestação, com qualidade, de um
diversificado conjunto de serviços à comunidade e de um bom suporte
à atividade letiva.
102
Pontos fracos
● Antiguidade de alguns equipamentos existentes na Exploração
Agrícola.
● Instalações com algumas deficiências fora do edifício central da
Escola Superior Agrária (Centro de Experimentação Agrícola, Centro
Hortofrutícola).
● Perda das Explorações Agrícolas situadas na “Herdade da Almocreva”
e na “Herdade das Rascas”.
Oportunidades
● A participação em projetos de investigação e demonstração e em
parcerias com outras instituições públicas e privadas que podem
permitir a aquisição de novos equipamentos para a Exploração
Agrícola e para os Laboratórios.
Constrangimentos
● Dificuldades na renovação de equipamentos já com muitos anos de
utilização devido aos constrangimentos financeiros atuais.
18.4 - Pessoal Docente e não Docente
Pontos fortes
● Corpo docente dinâmico e motivado.
● Corpo docente com capacidade para motivar e grande disponibilidade
para apoiar os alunos.
● Experiência profissional do corpo docente.
● Corpo docente com uma boa qualificação académica na área científica
do curso ou em áreas afins (8 doutores).
● Capacidade pedagógica do corpo docente.
● Pessoal não-docente qualificado e polivalente, na sua maioria
possuidor do grau de licenciado ou de mestre.
Pontos fracos
● Insatisfação do corpo docente contratado a termo certo face à
instabilidade profissional e à falta de progressão na carreira.
103
● Pouca motivação dos docentes para a mobilidade internacional.
● Insuficientes competências em línguas estrangeiras de parte dos
docentes.
Oportunidades
● Difusão dos resultados da investigação.
● Motivação dos docentes para realizarem a sua formação académica.
● Participação dos docentes em projetos de investigação.
Constrangimentos
● Exigências legais respeitantes ao número de doutorados na área
científica do curso.
● Dificuldades na progressão dos docentes na carreira académica
devido a restrições financeiras.
18.5 - Estudantes
Pontos fortes
● Bom relacionamento entre alunos e docentes.
● Espírito académico dos estudantes.
● Motivação dos estudantes
● Envolvimento dos estudantes e da sua Associação nas atividades
científicas, pedagógicas e sociais da escola.
● Participação dos estudantes nos diversos órgãos institucionais do
IPBeja.
●A exploração de diferentes vias de ingresso no curso (Concurso
Nacional de Acesso, detentores de DET e maiores de 23 anos
principalmente)
Pontos fracos
● Insuficiente motivação para a participação nos programas de
mobilidade internacional.
● Preparação inicial dos alunos ao nível cultural e científico.
● Competências em línguas estrangeiras.
● Insuficiente assiduidade dos alunos em algumas unidades curriculares.
104
● Fraca participação dos ex-alunos nas atividades da escola.
Oportunidades
● Aumento das necessidades de profissionais com qualificação superior.
● Aumento da procura do ciclo de estudos por ativos visando a
reciclagem de conhecimentos ou a requalificação.
● Procura potencial por parte de Maiores de 23 anos e de detentores de
DET´s.
● Aprofundamento das relações com antigos alunos inseridos no
mercado de trabalho.
Constrangimentos
● Regressão demográfica, sobretudo ao nível da população jovem e a
forte atracção que os grandes centros urbanos exercem sobre a
juventude.
● Aumento da oferta formativa de CET´s noutras áreas técnicas.
● Redução dos apoios sociais prestados aos estudantes.
18.6 - Resultados
Pontos fortes
● Captação de novos alunos através das vias de ingresso para os
detentores de DET e maiores de 23 anos.
● Elevada empregabilidade dos diplomados na área do seu curso.
● Participação dos docentes num elevado número de projetos
envolvendo parcerias com instituições públicas e privadas, nacionais e
estrangeiras.
● Elevado número de publicações e de comunicações em eventos de
carácter científico.
● Prestação de um importante conjunto de serviços à comunidade.
Pontos fracos
● Reduzido número de alunos colocados através do Concurso Nacional
de Acesso ao Ensino Superior.
105
● Peso da atividade letiva no trabalho de muitos docentes que dificulta
um maior desenvolvimento das atividades de investigação e de
prestação de serviços à comunidade.
● Elevada taxa de insucesso escolar em algumas unidades curriculares.
Oportunidades
● A qualificação académica do corpo docente possibilita a concretização
de um ciclo de estudos de mestrado que complementa a formação
académica dos licenciados em Agronomia
● A existência, em fileira, de todos os níveis de ensino (CET´s,
licenciatura e mestrado).
● Implementação de cursos de curta duração e de formação avançada
dirigidos a profissionais no ativo.
Constrangimentos
● A multiplicidade de oferta formativa a nível nacional na área científica
da Agronomia ao nível do 1º e 2º ciclo de estudos e dos CET´s.
● Restrições impostas no financiamento do ensino superior público e a
situação económica do país
● Metodologia seguida na divulgação do curso que tem originado um
fraco retorno resultados traduzido no reduzido número de candidatos
e de ingressos na licenciatura através do Concurso Nacional de
Acesso.
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19 - PROPOSTA DE ACÇÕES DE MELHORIA
De acordo com as principais debilidades e/ou constrangimentos
referidos na análise SWOT do ciclo de estudos, são indicadas a seguir
proposta de melhoria que visam resolver esses problemas, assim como o grau
de prioridade e o tempo necessário para proceder à sua implementação.
Quando se justificar será ainda apontado um indicador do andamento da
implementação da proposta de melhoria.
1 - Deficiente divulgação do curso junto dos eventuais interessados, tanto
no Ensino Secundário como no Ensino Profissional.
Proposta de melhoria: Sensibilizar o Gabinete de Comunicação e Imagem para
a necessidade de realizar a divulgação de uma forma mais personalizada, em
contacto mais directo com os potenciais interessados. Em conjugação a
Coordenação de Curso irá dinamizar a divulgação do curso em visitas a
realizar aos estabelecimentos do Ensino Secundário e Profissional da região
(Prioridade: alta; Tempo de implementação: 1 ano)
Indicador de implementação da proposta: Aumento do número de alunos
colocados através do Concurso Nacional de Acesso.
2 - Falta de conteúdos e/ou de atualização das páginas do curso na
Internet.
Proposta de melhoria: Abrir às Comissões de Curso a possibilidade de elas
próprias acederem às páginas de forma a puderem acrescentar e/ou modificar
os seus conteúdos (Prioridade: média; Tempo de implementação: 1 ano).
3 - Os questionários dirigidos aos alunos não permitem fazer a avaliação
do desempenho dos docentes de forma individualizada
Proposta de melhoria: Sensibilizar o Gabinete de Qualidade, Avaliação e
Procedimentos para a necessidade de os inquéritos realizados aos alunos não
focarem apenas o funcionamento das unidades curriculares, mas também, e de
forma individualizada, o desempenho dos docentes. (Prioridade: média; Tempo
de implementação: 2 anos).
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4 - Antiguidade de alguns equipamentos existentes na Exploração
Agrícola.
Proposta de melhoria: O apetrechamento da exploração agrícola com
equipamento moderno e inovador (Prioridade: média; Tempo de
implementação: 3 anos).
5 - Instalações deficientes fora do edifício central da Escola Superior
Agrária (Centro de Experimentação Agrícola, Centro Hortofrutícola).
Proposta de melhoria: Melhoria das instalações e dos equipamentos didáticos
disponíveis para as atividades letivas (Prioridade baixa; Tempo de
implementação: 3 anos).
6 - Insuficiente número de doutores formados na área científica do curso.
Proposta de melhoria: Manter o apoio à formação dos docentes em
doutoramento (Prioridade: alta; Tempo de implementação: imediato).
Indicador de implementação da proposta: 50% dos docentes com
doutoramento na área científica do curso.
7 - Insuficientes competências em línguas estrangeiras de parte dos
docentes.
Proposta de melhoria: Manter a nível do IPBeja a oferta de cursos em línguas
estrangeiras para os docentes (proposta já implementada).
8 - Pouca motivação de alunos e docentes para a mobilidade
internacional.
Proposta de melhoria: Promover junto de alunos e docentes o significado e a
importância dos programas de mobilidade internacional (Prioridade: média;
Tempo de implementação: imediato).
Indicador de implementação da proposta: Total preenchimento das vagas
disponibilizadas para mobilidade.
9 - Elevada taxa de insucesso escolar em algumas unidades curriculares.
Proposta de melhoria: Tentar, em conjunto com os responsáveis das unidades
curriculares, analisar as causas do insucesso e implementar medidas que
permitam elevar o nível de sucesso escolar (Prioridade alta; Tempo de
implementação: permanente).
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Indicador de implementação da proposta: Aumento da taxa de sucesso nas
disciplinas com mais elevadas taxas de reprovação.
10 - Peso da atividade lectiva no trabalho de muitos docentes que dificulta
um maior desenvolvimento das atividades de investigação e de prestação
de serviços à comunidade.
Proposta de melhoria: Sensibilizar os órgãos competentes do IPBeja para a
necessidade de os docentes poderem organizar a sua atividade letiva de forma
a possibilitar a sua participação ativa nas atividades de investigação e de
prestação de serviços à comunidade (Prioridade: média; Tempo de
implementação: 2 anos)
No conjunto da análise feita ao curso de Agronomia sobressai, sem
dúvida, a importância que o curso tem a nível regional e os fortes
constrangimentos orçamentais que provocam, a diferentes níveis, restrições
que são sentidas no processo ensino - aprendizagem.
Apesar de algumas ameaças que existem derivadas, fundamentalmente,
da inexistência de uma Estratégia Nacional para a Agricultura e para o Ensino
Superior Politécnico as oportunidades que poderão ser aproveitadas pelo
Curso são muito numerosas.
O aproveitamento destas oportunidades dependerá, fundamentalmente,
da manutenção dos perfis de formação claramente profissionalizantes
assegurados até ao momento e, porventura, da capacidade de conseguir
melhorar o seu desempenho na área da Internacionalização.
A localização da Instituição no Centro da maior zona agrícola do país é,
por si só, um fator que deve ser encarado como diferenciador relativamente a
todas as restantes Instituições que se dedicam a esta área.
Importa pois que seja feito um esforço, ao nível de todo o Instituto
Politécnico, para que as oportunidades apresentadas se tornem realidades, no
curto a médio prazo, para que este curso possa contribuir para o necessário
aproveitamento das enormes potencialidades que a agricultura tem na região,
ajudando assim, de forma significativa, à promoção do desenvolvimento da
mesma.