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CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA "JÚLIO DE MESQUITA FILHO" Campus de Marília COMÉRCIO INTERNACIONAL 4º ANO – 2011 Prof. Luís Antonio Paulino

CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

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COMÉRCIO INTERNACIONAL 4º ANO – 2011 Prof. Luís Antonio Paulino. CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS. Aula 6 Dilemas da Política Comercial no Brasil Desoneração tributária das exportações. CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS. Bibliografia. - PowerPoint PPT Presentation

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CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAISCURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

"JÚLIO DE MESQUITA FILHO"

Campus de Marília

COMÉRCIO INTERNACIONAL

4º ANO – 2011

Prof. Luís Antonio Paulino

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CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAISCURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

"JÚLIO DE MESQUITA FILHO"

Campus de Marília

Aula 6

Dilemas da Política Comercial no Brasil

Desoneração tributária das exportações

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BibliografiaBibliografiaDORNELLES, F. e AFONSO, J.R. Desenvolvimento exige DORNELLES, F. e AFONSO, J.R. Desenvolvimento exige um novo sistema tributário.Revista Brasileira de um novo sistema tributário.Revista Brasileira de Comércio Exterior, nº 102, Jan/Mar. 2010, p.8-18.Comércio Exterior, nº 102, Jan/Mar. 2010, p.8-18.

BORGES, K. e PANZINI, F. S. Tributação e exportações: BORGES, K. e PANZINI, F. S. Tributação e exportações: onerando o crescimento econômico do Brasil.Revista onerando o crescimento econômico do Brasil.Revista Brasileira de Comércio Exterior, nº 102, Jan/Mar. 2010, Brasileira de Comércio Exterior, nº 102, Jan/Mar. 2010, p.19-26.p.19-26.

BARRAL. W. e BARRETO, A. de S. Desoneração BARRAL. W. e BARRETO, A. de S. Desoneração tributária e o regime de drawback.Revista Brasileira de tributária e o regime de drawback.Revista Brasileira de Comércio Exterior, nº 102, Jan/Mar. 2010, p.50-58.Comércio Exterior, nº 102, Jan/Mar. 2010, p.50-58.

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TópicosTópicos

1.1. Conceitos básicosConceitos básicos

2.2. O sistema tributário no BrasilO sistema tributário no Brasil Evolução e estrutura do Sistema Tributário no BrasilEvolução e estrutura do Sistema Tributário no Brasil A carga tributária no Brasil por setores econômicosA carga tributária no Brasil por setores econômicos

3.3. Tributação e ExportaçõesTributação e Exportações As regras da OMCAs regras da OMC A realidade BrasileiraA realidade Brasileira

4.4. Desoneração tributária e o regime de Desoneração tributária e o regime de drawbackdrawback Evolução do Evolução do drawbackdrawback Utilização do Utilização do drawbackdrawback

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Conceitos básicosConceitos básicos

Financiamento dos gastos públicosFinanciamento dos gastos públicos• Impostos x Dívida públicaImpostos x Dívida pública• Escolha técnica ou política?Escolha técnica ou política?• Gastos correntes x InvestimentoGastos correntes x Investimento• Desenvolvimento x Redistribuição de rendaDesenvolvimento x Redistribuição de renda• Déficit público (nominal e primário)Déficit público (nominal e primário)

Impostos diretos x indiretosImpostos diretos x indiretos Impostos sobre valor agregado x Impostos em cascataImpostos sobre valor agregado x Impostos em cascata Impostos x Contribuições sociaisImpostos x Contribuições sociais Bases de tributação:Bases de tributação:

• RendaRenda• Consumo/Circulação de mercadoriasConsumo/Circulação de mercadorias• PatrimônioPatrimônio

Sistema tributário: progressivo/proporcional/regressivoSistema tributário: progressivo/proporcional/regressivo

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Evolução e estrutura do Sistema Evolução e estrutura do Sistema Tributário no BrasilTributário no Brasil

O atual sistema tributário brasileiro tem suas origens na reforma O atual sistema tributário brasileiro tem suas origens na reforma tributária de 1965-1967tributária de 1965-1967

• Emenda Constitucional n. 18 de 01/12/1965Emenda Constitucional n. 18 de 01/12/1965• Lei n. 5172 de 25/12/1966Lei n. 5172 de 25/12/1966

O principal aspecto modernizador daquela reforma foi a mudança da O principal aspecto modernizador daquela reforma foi a mudança da sistemática de arrecadação, priorizando a arrecadação sobre o valor sistemática de arrecadação, priorizando a arrecadação sobre o valor agregado, em vez de “em cascata”, referente aos tributos cumulativosagregado, em vez de “em cascata”, referente aos tributos cumulativos

O Sistema tributário e a Constituição de 1988O Sistema tributário e a Constituição de 1988

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A carga tributária no Brasil e na Indústria de TransformaçãoA carga tributária no Brasil e na Indústria de Transformação

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A carga tributária no Brasil por setores econômicosA carga tributária no Brasil por setores econômicos

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A carga tributária no Brasil por setores econômicosA carga tributária no Brasil por setores econômicos

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A carga tributária no Brasil por setores econômicosA carga tributária no Brasil por setores econômicos

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A carga tributária no Brasil por setores econômicosA carga tributária no Brasil por setores econômicos

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A carga tributária no Brasil por setores econômicosA carga tributária no Brasil por setores econômicos

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As regras da OMCAs regras da OMC• O tema subsídios é disciplinado na OMC no Acordo sobre Subsídios e Medidas O tema subsídios é disciplinado na OMC no Acordo sobre Subsídios e Medidas

Compensatórios (ASCM)Compensatórios (ASCM)

• O acordo define subsídio como uma intervenção estatal na atividade econômica, O acordo define subsídio como uma intervenção estatal na atividade econômica, caracterizada pela transferência de recursos para agentes privados com o objetivo de caracterizada pela transferência de recursos para agentes privados com o objetivo de garantir ou complementar sua renda ou ainda reduzir seus custos de produção ou ainda garantir ou complementar sua renda ou ainda reduzir seus custos de produção ou ainda oferecer garantia de créditooferecer garantia de crédito

PP

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As regras da OMCAs regras da OMC

• Desoneração de impostos indiretos na exportação pode ser considerado subsídio?Desoneração de impostos indiretos na exportação pode ser considerado subsídio?

• Os países membros acordaram que tributos indiretos não incidiriam sobre os produtos a serem inseridos no Os países membros acordaram que tributos indiretos não incidiriam sobre os produtos a serem inseridos no mercado internacional?mercado internacional?

• Qual é a lógica?Qual é a lógica?

Devemos exportar mercadorias e não impostos indiretos que incidem, em última instância, sobre o consumo final e que devem, Devemos exportar mercadorias e não impostos indiretos que incidem, em última instância, sobre o consumo final e que devem, portanto, se pagos pelo consumidor no local de consumo.portanto, se pagos pelo consumidor no local de consumo.

PP

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As regras da OMCAs regras da OMC

• De acordo com o artigo XVI do GATT 1994 (nota do Artigo XVI) e de acordo com os De acordo com o artigo XVI do GATT 1994 (nota do Artigo XVI) e de acordo com os anexos I e III deste acordo, anexos I e III deste acordo, não serão considerados como subsídios as isenções em não serão considerados como subsídios as isenções em favor de produtos destinados a exportação, de impostos ou taxas habitualmente favor de produtos destinados a exportação, de impostos ou taxas habitualmente aplicados sobre produto similar quando destinado ao consumo interno, nem a remissão aplicados sobre produto similar quando destinado ao consumo interno, nem a remissão de tais impostos ou taxas em valor que não exceda os totais devidos ou abonados.de tais impostos ou taxas em valor que não exceda os totais devidos ou abonados.

PP

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As regras da OMCAs regras da OMC

• Países com tradição e expressivo desempenho na arena internacional criaram mecanismos Países com tradição e expressivo desempenho na arena internacional criaram mecanismos ágeis de devolução de tributos indiretos não incidentes sobre os preços dos bens ágeis de devolução de tributos indiretos não incidentes sobre os preços dos bens exportados que, ao se acumular no processo de exportação, devem ser devolvidos ao exportados que, ao se acumular no processo de exportação, devem ser devolvidos ao exportadorexportador

• Exemplos: Exemplos: tax rebate tax rebate na China ou na China ou reintegro reintegro na Argentina.na Argentina.

PP

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A legislação brasileiraA legislação brasileira

• A Constituição Federal Brasileira de 1988 é clara em vários artigos (Art. 149, § 2, I; A Constituição Federal Brasileira de 1988 é clara em vários artigos (Art. 149, § 2, I; Art. 153, II) que contribuições sociais de intervenção no domínio econômico e o Art. 153, II) que contribuições sociais de intervenção no domínio econômico e o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) não incidirão sobre operações que Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) não incidirão sobre operações que destinem mercadorias para o exterior.destinem mercadorias para o exterior.

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A legislação brasileiraA legislação brasileira

• No âmbito infra-constitucional, ao dispor sobre as contribuições sociais, a Lei 10.833/03 No âmbito infra-constitucional, ao dispor sobre as contribuições sociais, a Lei 10.833/03 (artigo 6, I) informa que a Cofins não incidirá sobre as operações de exportação.(artigo 6, I) informa que a Cofins não incidirá sobre as operações de exportação.

• A mesma sistemática é aplicada para os Programa de Integração Social e de Formação A mesma sistemática é aplicada para os Programa de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep), conforme a Lei n. 10.637/03 (artigo 5, I) do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep), conforme a Lei n. 10.637/03 (artigo 5, I)

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A legislação brasileiraA legislação brasileira

• No âmbito dos tributos estaduais (ICMS) a Lei No âmbito dos tributos estaduais (ICMS) a Lei Lei complementar nº 87 (Lei Kandir), nº 87 (Lei Kandir), de13 de setembro de 1996, isenta do de13 de setembro de 1996, isenta do tributo ICMS os produtos e serviços destinados à ICMS os produtos e serviços destinados à exportação, operações e prestações que destinem ao exterior mercadorias, inclusive , operações e prestações que destinem ao exterior mercadorias, inclusive produtos primários e e produtos industrializados semi-elaborados, ou serviços. semi-elaborados, ou serviços.

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A realidade BrasileiraA realidade Brasileira

Entretanto...Entretanto...

O produto brasileiro destinado ao exterior está submetido ao pagamento de inúmeros impostos indiretos e O produto brasileiro destinado ao exterior está submetido ao pagamento de inúmeros impostos indiretos e contribuições incidentes ao longo da cadeia produtiva, que encarecem o produto final.contribuições incidentes ao longo da cadeia produtiva, que encarecem o produto final.

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A realidade BrasileiraA realidade Brasileira

O sistema de devolução de valores correspondentes aos tributos pagos pelo exportador é complexo, moroso O sistema de devolução de valores correspondentes aos tributos pagos pelo exportador é complexo, moroso e, alguns casos, praticamente ineficaz, ocasionando a retenção de créditos devidos pelo poder público e e, alguns casos, praticamente ineficaz, ocasionando a retenção de créditos devidos pelo poder público e a consequente redução do valor em caixa das empresas.a consequente redução do valor em caixa das empresas.

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A realidade BrasileiraA realidade Brasileira

Embora a CF preveja a imunidade das exportações em relação a tributos indiretos, há uma parcela de tributos não passíveis de Embora a CF preveja a imunidade das exportações em relação a tributos indiretos, há uma parcela de tributos não passíveis de recuperação que poderiam ser desonerados, como no caso do imposto municipal sobre serviços de qualquer natureza (ISS).recuperação que poderiam ser desonerados, como no caso do imposto municipal sobre serviços de qualquer natureza (ISS).

Até tributos que possuem imunidade tributária segundo as normas internas não são plenamente recuperados na prática.Até tributos que possuem imunidade tributária segundo as normas internas não são plenamente recuperados na prática.

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A realidade BrasileiraA realidade Brasileira

O pagamento de impostos sobre insumos podem, em tese, ser recuperados (tributos recuperáveis). No entanto o O pagamento de impostos sobre insumos podem, em tese, ser recuperados (tributos recuperáveis). No entanto o exportador está obrigado ao pagamento de impostos referentes a bens adquiridos para compor o ativo imobilizado da exportador está obrigado ao pagamento de impostos referentes a bens adquiridos para compor o ativo imobilizado da empresa que não podem ser recuperados (impostos não recuperáveis)empresa que não podem ser recuperados (impostos não recuperáveis)

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A realidade BrasileiraA realidade Brasileira

• 5,8% da receita líquida das indústrias são tributos pagos na etapa produtiva, que não podem ser recuperados por meio de 5,8% da receita líquida das indústrias são tributos pagos na etapa produtiva, que não podem ser recuperados por meio de compensaçõescompensações

• 17,11% dos tributos recuperáveis não é efetivamente compensado.17,11% dos tributos recuperáveis não é efetivamente compensado.

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A realidade BrasileiraA realidade Brasileira

• A carga tributária incidente sobre o produto exportado alcança em média 22,9% do valor da receita bruta, mas apenas 17,1% estão A carga tributária incidente sobre o produto exportado alcança em média 22,9% do valor da receita bruta, mas apenas 17,1% estão previstos como impostos recuperáveis.previstos como impostos recuperáveis.

• As indústria brasileiras são, portanto, forçadas a exportar tributos e, por conseguinte, assistem à perda sistemática de sua As indústria brasileiras são, portanto, forçadas a exportar tributos e, por conseguinte, assistem à perda sistemática de sua competitividade.competitividade.

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A realidade BrasileiraA realidade Brasileira

• Parece haver consenso no mundo todo quanto à não exportação de tributos como uma forma de conferir competitividade à Parece haver consenso no mundo todo quanto à não exportação de tributos como uma forma de conferir competitividade à produção e de estimular a atividade exportadora.produção e de estimular a atividade exportadora.

• No Brasil, entretanto, o modelo de restituição tributária das exportações é complexo, burocrático, não estabelece prazo algum No Brasil, entretanto, o modelo de restituição tributária das exportações é complexo, burocrático, não estabelece prazo algum para o ressarcimento dos valores retidos e sequer prevê a atualização monetária desses valores.para o ressarcimento dos valores retidos e sequer prevê a atualização monetária desses valores.

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A realidade BrasileiraA realidade Brasileira

• Avaliações dão conta de que na esfera federal haja créditos acumulados no montante de R$ 20 bilhões e na esfera estadual (ICMS), R$ 17 bilhões.Avaliações dão conta de que na esfera federal haja créditos acumulados no montante de R$ 20 bilhões e na esfera estadual (ICMS), R$ 17 bilhões.

• Alguns exemplos (dezembro de 2010)Alguns exemplos (dezembro de 2010) Vale: R$ 871 milhõesVale: R$ 871 milhões BRF Foods: R$ 646 milhõesBRF Foods: R$ 646 milhões Mafrig: R$ 474 milhõesMafrig: R$ 474 milhões

• Fonte: Valor, 03/05/2011, p. A5.Fonte: Valor, 03/05/2011, p. A5.

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Agenda a realizarAgenda a realizar

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Evolução do Evolução do drawbackdrawback

O regime de O regime de drawback drawback foi instituído no Brasil por meio do Decreto-lei n. 37, de 1966 e é aceito pelas regras foi instituído no Brasil por meio do Decreto-lei n. 37, de 1966 e é aceito pelas regras internacionais de comércio, não se confundindo também com subsídio, por sua característica de alcance internacionais de comércio, não se confundindo também com subsídio, por sua característica de alcance geral, não discriminando segmentos industriais, qualificação do favorecido ou a destinação do produto final.geral, não discriminando segmentos industriais, qualificação do favorecido ou a destinação do produto final.

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Evolução do Evolução do drawbackdrawback

O regime de O regime de drawback drawback permite a suspensão do imposto de importação (II), do imposto sobre produtos permite a suspensão do imposto de importação (II), do imposto sobre produtos industrializados (IPI), da contribuição para o PIS/Pasep-importação e Cofins-importação, além do ICMS e industrializados (IPI), da contribuição para o PIS/Pasep-importação e Cofins-importação, além do ICMS e taxa da marinha mercante na importaçãotaxa da marinha mercante na importação

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Tributos que incidem sobre a importação de produtos e serviços no BrasilTributos que incidem sobre a importação de produtos e serviços no Brasil 1. II (Imposto sobre Importação) - calculado sobre o valor aduaneiro, 1. II (Imposto sobre Importação) - calculado sobre o valor aduaneiro,

com alíquotas variáveis.com alíquotas variáveis. 2. 2. IPIIPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) - calculado conforme a (Imposto sobre Produtos Industrializados) - calculado conforme a

Tabela do IPITabela do IPI.. 3. 3. ICMSICMS (Imposto s/Circulação de Mercadorias e Serviços), alíquota (Imposto s/Circulação de Mercadorias e Serviços), alíquota

variável segundo as alíquotas vigentes no Estado em que o variável segundo as alíquotas vigentes no Estado em que o desembaraço aduaneiro é procedido.desembaraço aduaneiro é procedido.

4. PIS - Importação (4. PIS - Importação (Lei nº 10.865/2004Lei nº 10.865/2004) - alíquota geral de 1,65%, ) - alíquota geral de 1,65%, existindo alíquotas específicas para determinados produtos.existindo alíquotas específicas para determinados produtos.

5. COFINS - Importação (5. COFINS - Importação (Lei nº 10.865/2004Lei nº 10.865/2004) - alíquota geral de 7,6%, ) - alíquota geral de 7,6%, existindo alíquotas específicas para determinados produtos.existindo alíquotas específicas para determinados produtos.

6. 6. ISSISS (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) - alíquota de 5% (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) - alíquota de 5% sobre a importação de serviço proveniente do exterior do País sobre a importação de serviço proveniente do exterior do País especificadas na especificadas na Lei Complementar 116/2003Lei Complementar 116/2003..

7. 7. IOFIOF - Imposto sobre Operações de Câmbio - devido sobre a compra de - Imposto sobre Operações de Câmbio - devido sobre a compra de moeda estrangeira, na liquidação da operação de câmbio para moeda estrangeira, na liquidação da operação de câmbio para pagamento da importação de serviços, devido à alíquota de 0,38%.pagamento da importação de serviços, devido à alíquota de 0,38%.

Além dos tributos acima citados, há incidências de taxas, como o Além dos tributos acima citados, há incidências de taxas, como o Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante – AFRMM - Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante – AFRMM - Lei Lei 10.893/200410.893/2004 e tarifas aduaneiras. e tarifas aduaneiras.

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Evolução do Evolução do drawbackdrawback

Legislação que regula sua aplicação:Legislação que regula sua aplicação:

• Decreto-Lei n. 37, de 1966, art. 78Decreto-Lei n. 37, de 1966, art. 78• Lei n. 8.402 de 1992, art. 1, I.Lei n. 8.402 de 1992, art. 1, I.• Decreto n. 6,759 de 2009Decreto n. 6,759 de 2009

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Evolução do Evolução do drawbackdrawback

Modalidades de aplicação:Modalidades de aplicação:

• SuspensãoSuspensão• IsençãoIsenção• RestituiçãoRestituição

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Evolução do Evolução do drawbackdrawback

Drawback Drawback suspensãosuspensão

Suspensão do pagamento de tributos exigíveis na importação de mercadoria a ser exportada após Suspensão do pagamento de tributos exigíveis na importação de mercadoria a ser exportada após beneficiamento ou destinada à fabricação, complementação ou acondicionamento de outra a ser beneficiamento ou destinada à fabricação, complementação ou acondicionamento de outra a ser exportada.exportada.

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Evolução do Evolução do drawbackdrawback

Drawback Drawback insençãoinsenção

Isenção de tributos exigíveis na importação de mercadoria, em quantidade e qualidade equivalente à Isenção de tributos exigíveis na importação de mercadoria, em quantidade e qualidade equivalente à utilizada no beneficiamento, complementação ou acondicionamento de outra a ser exportada.utilizada no beneficiamento, complementação ou acondicionamento de outra a ser exportada.

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Evolução do Evolução do drawbackdrawback

Drawback Drawback isençãoisenção

Isenção de tributos exigíveis na importação de mercadoria, em quantidade e qualidade equivalente à Isenção de tributos exigíveis na importação de mercadoria, em quantidade e qualidade equivalente à utilizada no beneficiamento, complementação ou acondicionamento de outra a ser exportada.utilizada no beneficiamento, complementação ou acondicionamento de outra a ser exportada.

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Page 40: CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Evolução do Evolução do drawbackdrawback

Drawback Drawback restituiçãorestituição

Restituição, total ou parcial, dos tributos pagos na importação de mercadoria exportada após Restituição, total ou parcial, dos tributos pagos na importação de mercadoria exportada após beneficiamento, fabricação, complementação ou acondicionamento de outra exportada.beneficiamento, fabricação, complementação ou acondicionamento de outra exportada.

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Drawback Drawback verde-amareloverde-amarelo

A partir de outubro de 2008, por meio da Portaria Conjunta Secex/RCF n. 1460 de 18/09/2008, com A partir de outubro de 2008, por meio da Portaria Conjunta Secex/RCF n. 1460 de 18/09/2008, com base § 1 do artigo 59 da Lei 10.833 de 29/12/2003, o regime foi estendido às aquisições no base § 1 do artigo 59 da Lei 10.833 de 29/12/2003, o regime foi estendido às aquisições no mercado interno para incorporação em produto a ser exportado. Criou-se, assim, o mercado interno para incorporação em produto a ser exportado. Criou-se, assim, o drawback drawback verde-amarelo.verde-amarelo.

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Drawback Drawback verde-amareloverde-amarelo

Foi a primeira vez, desde a instituição do regime em 1966, que a suspensão alcançou o IPI, a Foi a primeira vez, desde a instituição do regime em 1966, que a suspensão alcançou o IPI, a contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins para os insumos produzidos no mercado interno, contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins para os insumos produzidos no mercado interno, permitindo a equidade de tratamento entre o produto importado e o nacional.permitindo a equidade de tratamento entre o produto importado e o nacional.

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Page 43: CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Drawback Drawback verde-amareloverde-amarelo

A legislação não alcançava as matérias-primas e outros produtos que, embora no integrassem o A legislação não alcançava as matérias-primas e outros produtos que, embora no integrassem o produto a exportar, eram utilizados na industrialização do produto a ser exportado, como o produto a exportar, eram utilizados na industrialização do produto a ser exportado, como o carvão para a siderurgia ou produtos utilizados no cultivo de produtos agrícolas ou na criação de carvão para a siderurgia ou produtos utilizados no cultivo de produtos agrícolas ou na criação de produtos a serem exportados.produtos a serem exportados.

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Page 44: CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Drawback Drawback verde-amareloverde-amarelo

A MP 452 de dezembro de 2008 resolveu parcialmente esse problema, pois a MP continha vedações a A MP 452 de dezembro de 2008 resolveu parcialmente esse problema, pois a MP continha vedações a empresas optantes pelo Simples Nacional tributadas com base no lucro presumido e às sociedades empresas optantes pelo Simples Nacional tributadas com base no lucro presumido e às sociedades cooperativas o que foi corrigido pela Lei 11.945 de 04/6/2009cooperativas o que foi corrigido pela Lei 11.945 de 04/6/2009

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Page 45: CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Drawback Drawback verde-amareloverde-amarelo

Finalmente, uma última questão pendente, o chamado Finalmente, uma última questão pendente, o chamado drawback intermediáriodrawback intermediário, que permite as concessão a , que permite as concessão a empresas denominadas fabricantes intermediários que importam ou adquirem no mercado interno empresas denominadas fabricantes intermediários que importam ou adquirem no mercado interno mercadorias destinadas a industrialização de produtos intermediários a ser fornecido a empresas mercadorias destinadas a industrialização de produtos intermediários a ser fornecido a empresas industriais exportadores foi resolvida pelo artigo 17 da Lei n. 12.058 de 13/10/2009.industriais exportadores foi resolvida pelo artigo 17 da Lei n. 12.058 de 13/10/2009.

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Page 46: CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Utilização do Utilização do drawbackdrawback

Partindo-se de uma base R$ 100, e considerando-se as alíquotas vigentes, têm-se que nas importações de vários insumos a Partindo-se de uma base R$ 100, e considerando-se as alíquotas vigentes, têm-se que nas importações de vários insumos a suspensão oscila entre 52% e 64%, sem considerar o ICMS e a taxa de marinha mercante.suspensão oscila entre 52% e 64%, sem considerar o ICMS e a taxa de marinha mercante.

Já no mercado interno (Já no mercado interno (drawback verde-amarelo) drawback verde-amarelo) os ganhos de fluxo de caixa e os créditos evitados advindos da exportação os ganhos de fluxo de caixa e os créditos evitados advindos da exportação têm como base algo em torno de 23% a 35%.têm como base algo em torno de 23% a 35%.

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Page 47: CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Utilização do Utilização do drawbackdrawback