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Av. Integração Jaime Campos n 145 – Modulo 01 – Juína – MT – CEP 78320-000 www.ajes.edu.br [email protected] Todos os direitos reservados aos autores dos artigos contidos neste material didático. De acordo com a Lei dos Direitos Autorais 9610/98. ASSOCIAÇÃO JUINENSE DE ENSINO SUPERIOR DO VALE DO JURUENA PÓS-GRADUAÇÃO LATU SENSU CURSO GESTÃO EM AUDITORIA E PERÍCIA AMBIENTAL Módulo: Controle da Poluição do Ar e da Poluição Sonora Profª. Msc. Carla Spiller Bióloga - UNEMAT Mestre Agricultura Tropical – UFMT [email protected] http://lattes.cnpq.br/7936073417997169 NOVO PROGRESSO - PA MAIO DE 2012

CURSO GESTÃO EM AUDITORIA E PERÍCIA AMBIENTAL · conhecimento da legislação ambiental vigente e percepção dos hábitos ... este problema afeta quase todos os centros ... produtores

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Av. Integração Jaime Campos n 145 – Modulo 01 – Juína – MT – CEP 78320-000 www.ajes.edu.br – [email protected] Todos os direitos reservados aos autores dos artigos contidos neste material didático. De acordo com a Lei dos Direitos Autorais 9610/98.

ASSOCIAÇÃO JUINENSE DE ENSINO SUPERIOR DO VALE DO JURUENA PÓS-GRADUAÇÃO LATU SENSU

CURSO GESTÃO EM AUDITORIA E PERÍCIA AMBIENTAL

Módulo: Controle da Poluição do Ar e da Poluição Sonora

Profª. Msc. Carla Spiller Bióloga - UNEMAT

Mestre Agricultura Tropical – UFMT [email protected]

http://lattes.cnpq.br/7936073417997169

NOVO PROGRESSO - PA

MAIO DE 2012

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APRESENTAÇÃO

Poluição é qualquer substância presente no meio ambiente que através de sua

concentração, torna-o impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde, causando inconveniente ao

bem estar humano, público, à fauna e à flora, danos materiais, prejudica a segurança e as

atividades cotidianas da sociedade. (RICKLEFS, 1996).

A poluição do ar e sonora compreendem sérios problemas que afetam sobre tudo as

grandes cidades e metrópoles refletindo na saúde principalmente dos seres humanos.

Este fenômeno combinado com o processo de industrialização implica, obviamente,

em altíssimos índices de poluição atmosférica urbana e sonora, atingindo milhões de

pessoas. (REIGOTA, 1995).

EMENTA

Definições e conceitos; Efeitos e consequências da poluição atmosférica e sonora

para saúde humana; Poluição atmosférica; Meteorologia, Principais contaminantes e

consequências (mudanças climáticas; queimadas, desmatamentos, buraco na camada de

ozônio; chuva ácida; dispersão de poluentes, inversão térmica); Métodos e aparelhos

utilizados na medição e monitoramento dos poluentes atmosféricos; Avaliação e Controle

da poluição; Gestão da qualidade do ar.

Controle da poluição sonora; Fontes de ruídos; Efeitos de ruídos; Métodos e

Equipamentos utilizados na avaliação; Recomendações, Legislação ambiental, Métodos e

técnicas de diagnóstico e monitoramento de ruído urbano, industrial e de interiores.

Considerações sobre o controle do ruído ambiental.

OBJETIVOS

Oportunizar aos discentes conhecimentos sobre poluição ambiental, controle,

emissão de poluentes, diagnóstico, monitoramento, equipamentos utilizados,

conhecimento da legislação ambiental vigente e percepção dos hábitos cotidianos que

causam poluição diretamente relacionada com o meio ambiente e a saúde.

METODOLOGIA

• Carga Horária presencial, 26h/a Sábado vespertino e noturno. Domingo matutino.

• Aulas expositivas dialogadas e com apresentação em projetor multimídia;

• Apostila específica; Exercícios de fixação;

• Estudo dirigido e debates através de livros, textos, artigos em revistas e jornais;

• Análise de textos especializados;

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Av. Integração Jaime Campos n 145 – Modulo 01 – Juína – MT – CEP 78320-000 www.ajes.edu.br – [email protected] Todos os direitos reservados aos autores dos artigos contidos neste material didático. De acordo com a Lei dos Direitos Autorais 9610/98.

POLUIÇÃO SONORA

DEFINIÇÃO: Contaminação do ambiente acústico pelo excesso de ruído, vozes ou

sons, em circunstâncias que provoquem prejuízos ao descanso, ao lazer ou ao

desempenho das pessoas, no estudo e no trabalho, levando a problemas de saúde como

estresse, desequilíbrio emocional, alterações do sono, etc.

O QUE PROVOCA: Música em altos berros, Gritos, Buzinas de carros desnecessárias,

Descolagem de aviões, Motos, Entre outros.

EFEITOS: Dor de cabeça, Falta de concentração, Diminuição ou mesmo perda de

audição

COMO EVITAR: Ouvir música baixa, Não gritar, Evitar as buzinas, Falar no modo

moderado em certos locais (hospitais, centros de saúde…)

DOENÇAS PROVOCADAS PELA POLUIÇÃO SONORA

Efeitos negativos da poluição sonora na saúde dos seres humanos: Insônia (dificuldade

de dormir); Estresse, Depressão, Perda de audição, Agressividade, Perda de atenção e

concentração, Perda de memória, Dores de Cabeça, Aumento da pressão arterial,

Cansaço, Gastrite e úlcera, Queda de rendimento escolar e no trabalho, Surdez (em

casos de exposição à níveis altíssimos de ruído.

Existem vários tipos de poluição, e uma delas é a poluição sonora que está presente

na vida de toda a humanidade. Este tipo de poluição causa vários efeitos negativos na

vida das pessoas.

Sendo os mais comuns são:

No trabalho; Em locais públicos; Nas ruas; Nas casas; Nas escolas; A poluição

sonora é altamente prejudicial à saúde, causando surdez; Insônia; Mal-estar; Dor de

cabeça; Estresse.

Com o crescimento desordenado das cidades e o surgimento das grandes

indústrias, as pessoas passaram a conviver com a poluição de lagos, rios e das próprias

metrópoles. Nesse cenário, um outro tipo de poluição que não pode ser visto e com o qual

as pessoas de certa forma se acostumaram pode ser considerado um dos maiores

problemas da vida moderna: a poluição sonora.

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Aliás, este problema afeta quase todos os centros urbanos e merece atenção de

todos. Entretanto, raramente a poluição sonora é tratada sob o ponto de vista do meio

ambiente e do direito ambiental, incluindo aí seu estudo como fonte poluidora, suas

conseqüências à saúde pública e a proteção jurídica dos cidadãos.

A noção do que é barulho pode variar de pessoa para pessoa, mas o organismo tem

limites físicos para suportá-lo. Barulho em excesso pode provocar surdez e desencadear

outras doenças, como pressão alta, disfunções do aparelho digestivo e insônia. Distúrbios

psicológicos também podem ter origem no excesso de ruído. Os principais vilões da

poluição sonora em cidades são o tráfego e a construção civil. O aumento do número de

carros e de construções está ligado ao crescimento das populações urbanas, que

precisam de transporte e habitação.

A instalação de comércio e indústria em áreas antes estritamente residenciais

aumenta a incidência do problema. A primeira lei de regulamentação da poluição sonora

perdeu sua utilidade com a mudança do zoneamento da cidade e, hoje, a fiscalização

está a cargo do Programa de Silêncio Urbano (Psiu), que se preocupa apenas com casas

noturnas. "Em ruas e avenidas os produtores de ruído são móveis: caminhões, carros, por

isso não há como autuá-los".

O ruído de trânsito de veículos automotores é o que mais contribui na poluição

sonora e cresce muito nas grandes cidades brasileiras, agravando a situação. Nas

grandes cidades, o número de veículos automotores é cada vez maior (existem no mundo

mais de 400 milhões de veículos movidos à gasolina, diesel ou álcool e destes, mais de

14 milhões no Brasil) que contribui com aproximadamente 75% do gás carbônico liberado

em nações industrializadas. No âmbito doméstico, a poluição sonora ocorre pela emissão

de ruídos acima das especificações produzidas por eletrodomésticos. O ruído industrial,

além da perda orgânica da audição, provoca uma grande variedade de males à saúde do

trabalhador, que vão de efeitos psicológicos, distúrbios neuro-vegetativos, náuseas e

cefaléias, até redução da produtividade, aumento do número de acidentes, de consultas

médicas e do absenteísmo.

Segundo a Sociedade Brasileira de Acústica, os níveis de ruído industrial nas

empresas brasileiras são absurdamente excessivos.

Os principais efeitos negativos são:

Distúrbios do sono, estresse, perda da capacidade auditiva surdez, dores de cabeça,

alergias, distúrbios digestivos, falta de apetite. Concentração aumento do batimento

cardíaco.

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Perda da audição provocada pelo ruído

A perda da audição provocada pelo ruído ou perda auditiva induzida por ruído (PAIR)

relacionada ao trabalho é uma diminuição gradual da acuidade auditiva decorrente da

exposição continuada a níveis elevados de pressão sonora.

Exemplo de sons permitidos:

A execução de música mecânica e ao vivo nos estabelecimentos, desde que não

provoque ruído.

Exemplos de sons não permitidos:

Produzidos por serviços de alto falantes utilizados em anúncios ou propaganda

volante. Provenientes da utilização de equipamentos produtores e amplificadores de som

instalados em veículos automotores, ou por equipamentos de descarga aberto ou

silencioso adulterado.

Vindos da execução de música mecânica ou ao vivo em trailers, barracas e

similares, que não tenham estrutura física adequada para reter o som em seu interior.

Exemplos de sons tolerados:

Atividade de bate-estaca de Segunda a Sexta-feira, das 08h às 18h e, aos sábados,

das 08h às 12h.

A emissão de sons por vozes ou aparelhos usados na propaganda eleitoral,

campanhas de interesse público e social e atividades similares, considerando as

legislações específicas.

Os sons provenientes de explosivos utilizados no desmonte de pedreiras, rochas ou

nas demolições, desde que no período diurno e com licença prévia.

No carnaval, Natal, Ano Novo e nas festividades que integram o calendário oficial de

eventos da cidade, serão tolerados, excepcionalmente, limites de ruídos normalmente

proibidos mediante orientação técnica e acompanhamento.

Penalidades:

O descumprimento das normas que regulam o controle de ruídos na cidade implica

nas seguintes penalidades: advertência por escrito

�multas variadas, embargo ou suspensão de obras, interdição parcial ou total do

estabelecimento cassação do alvará de licenciamento.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o limite tolerável ao ouvido

humano é de 65 decibéis (A), e que acima disto o nosso organismo sofre de estresse.

Este por sua vez aumenta o risco de doenças e com ruídos acima de 85 decibéis (A)

aumenta o risco de comprometimento auditivo. Quanto mais tempos exposto maior o risco

a que se expõe a pessoa.

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Dois fatores são determinantes para a amplitude do dano: o tempo de exposição e o

nível do barulho a que se expõem as pessoas, sendo bom observar que cada caso tem

suas características e grau de consequências.

A perda da audição, o efeito mais comum associado ao excesso de ruído, pode ser

causado por várias atividades da vida diária. Há por exemplo, perda de 30% da audição

nos que usam walkman, toca-fitas ou laser disk durante duas horas por dia durante dois

anos em níveis próximos de 80decibéis (A). Calcula-se que 10% da população do país

possuam distúrbios auditivos, sendo que, desse total, a rubéola é responsável por 20%

dos casos. Atualmente, cerca de 5% das insônias são causadas por fatores externos,

principalmente ruídos.

Poluição sonora na escola

Com certeza muitos de nós já notamos que há dias em que é difícil almoçar

descansados na cantina devido ao excesso de ruído de pessoas a falarem alto e dos

talheres e pratos a baterem. Certamente também já levamos um grande susto, quando,

de repente, a campainha da escola toca mesmo ao lado dos nossos ouvidos e aquele

som agudo parece que nos dá voltas ao cérebro. E o que dizer de algumas aulas em que

a voz do professor é completamente abafada pelo excesso de conversa e barulho dos

alunos.

A principal fonte de poluição sonora de origem mecânica são as campainhas

internas da escola. Chegam a atingir valores acima de 120 decibéis, muito cima do limiar

da dor (100 db) e perto do limite de ruptura dos tímpanos. São campainhas externas que

deveriam estar situadas, no mínimo, a cerca de 10 metros de distância dos ouvidos. A

solução para este problema passa por trocá-las imediatamente, sendo que em vez de

haver apenas duas campainhas destas para toda a escola, deverão ser adquiridas outras

campainhas com um toque mais baixo e menos agressivo que deverão ser distribuídas

por toda a escola.

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O QUE É O BARULHO

DEFINIÇÃO: Barulho é, por definição, um som indesejável. Ele varia em sua composição

em termos de frequência, intensidade e duração. Sons que são agradáveis para algumas

pessoas podem ser desagradáveis para outras. Por exemplo, os sons de música poder

ser divertidos para alguns, mas outros já os consideram lesivos. Então, para um som ser

classificado como "barulho", este deve ser julgado pelo ouvinte.

PERDA DE AUDIÇÃO INDUZIDA POR RUÍDO (BARULHO)

A exposição contínua a níveis de ruído superiores a 50 decibéis pode causar

deficiência auditiva em algumas pessoas. Há variação considerável de indivíduo para

indivíduo relativa à susceptibilidade ao barulho. Entretanto, padrões têm sido

estabelecidos que indicam o quanto de som, em média, uma pessoa pode tolerar em

relação ao prejuízo de sua saúde.

EXEMPLOS DE INTENSIDADE

• Exemplo de alguns sons considerados como ruídos simples do nosso dia-a-dia e seu

nível sonoro em decibéis (dB). A partir do nível de pressão sonora de 85 dB são

potencialmente danosos aos ouvidos, se o contato com esses sons, sejam eles

ruidosos ou não, durar mais de 480 minutos (8 horas):

• o ruído de uma sala de estar chega a 40dB;

• um grupo de amigos conversando em tom normal chega a 55dB;

• o ruído de um escritório chega a quase 64dB;

• um caminhão pesado em circulação chega a 74dB;

• em creches foram encontrados níveis de ruído superiores a 75dB;

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• o tráfego de uma avenida de grande movimento pode chegar aos 85dB;

• trios eléctricos num carnaval fora de época tem em média de 110 dB;

• o tráfego de uma avenida com grande movimento em obras com britadeiras até 120dB;

• bombas recreativas podem proporcionar até 140dB;

• discoteca a intensidade sonora chega até 130dB.

• torneira gotejando (20 db)

• conversa tranqüila (40-50 db

• secador de cabelo (90 db)

• caminhão (100 db) turbina de avião (130 db), show musical, próximo as caixas de som

(acima de 130 db)

SELO RUÍDO

O SELO RUÍDO objetiva dar ao consumidor informações sobre o ruído emitido por

eletrodomésticos, possibilitando ao mesmo fazer a escolha do produto mais silencioso,

bem como incentivar a fabricação de produtos com menor nível de ruído. Obrigatório para

liquidificadores desde 03/2000 (Instrução Normativa 07/02 do CONAMA), Obrigatórios

para secadores de cabelo (IN05/2000); Obrigatório para aspirador de pó (IN 15/2004). Em

regulamentação (até maio/2005) para geladeiras/freezer, máquinas de lavar e secar

roupas e louça, enceradeira, ar condicionado e exaustores.

EQUIPAMENTOS USADOS PARA MEDIR POLUIÇÃO SONORA

Decibelímetro: Microfone acoplado a um circuito de amplificação e quantificação. Indica

nível de pressão sonora no microfone. É Influenciado pela umidade, alta temperatura,

vento, vibração, poeira, campos eletromagnéticos e vapores.

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CONTROLE DA POLUIÇÃO SONORA

Use máquinas silenciosas, faça manutenção regular das maquinas. Confine as máquinas

ruidosas. Separe o trabalho barulhento do silencioso. Mantenha uma distancia de 5 a 10

m da fonte de ruído. Use barreiras acústicas. Use protetores auriculares.

POLUIÇÃO DO AR

É definida como a introdução na atmosfera de qualquer matéria ou energia que

venha a alterar as propriedades dessa atmosfera, afetando, ou podendo afetar, por isso, a

"saúde" das espécies animais ou vegetais que dependem ou tenham contato com essa

atmosfera, ou mesmo que venham a provocar modificações físico-químicas nas espécies

minerais que tenham contato com ela.

O que é Poluição Atmosférica? É a liberação de substâncias químicas na atmosfera,

prejudicando os ecossistemas biológicos ou os seres humanos.

O que é um Poluente Atmosférico?

Qualquer substância presente no ar e que, pela sua concentração, possa torná-lo

impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde.

O crescimento da população humana industrialização mundial determinaram um

aumento, sem precedentes, na contaminação do ar, originando diversos efeitos

prejudiciais nos ecossistemas e na saúde humana, sendo um dos fatores que provocam

diversas conseqüências como câncer, maiores taxas de mortalidade infantil (Ruiz e outros

1992, Ma 1995), desenvolvimento de infecções respiratórias, asma, alergias,

complicações cardiovasculares e mutações genética em humanos (Brauer e outros 2002;

Brunekreef e outros 2002; Pereira, et al. 2002).

O Brasil apresenta hoje graves problemas de poluição atmosférica e a gênese

desses problemas reside em grande parte na política industrial que tem sido adotada para

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o desenvolvimento do País. Teoricamente, a Legislação Ambiental Brasileira é uma das

mais completas do mundo, entretanto, com relação à poluição do ar é ainda bastante

deficiente, sobretudo, quanto à definição e regulamentação das emissões atmosféricas

(Orsini, 1994). Neste contexto, pouco tem sido feito para se evitar os efeitos dessas

emissões sobre o meio ambiente, levando muitas vezes a uma completa devastação nas

imediações de parques industriais.

Poluentes atmosféricos, como o dióxido de enxofre (SO2) óxidos de nitrogênio

(NOx), hidrocarbonetos e o ozônio (O3), podem atuar nas células do seres vivos como

agentes mutagênicos (Fishbein, 1976 apud Grant, 1998).

O dióxido de enxofre é um gás que tem um odor pungente em altas concentrações.

É produzido pela queima de combustíveis fósseis tais como carvão e petróleo. É também

resultante de vários processos industriais. Uma vez liberado na atmosfera, é transformado

em trióxido de enxofre e posteriormente em ácido sulfúrico e sulfato particulado na taxa

de 1% por hora. Devido a sua alta solubilidade, age diretamente sobre as membranas

mucosas dos olhos e trato respiratório. Pessoas asmáticas são consideradas de alto

risco.

A concentração de ozônio na atmosfera tem crescido ao longo dos anos,

especialmente nos grandes centros urbanos, onde os reflexos do desenvolvimento

industrial tornam-se mais evidentes.

O padrão diário do ozônio presente no ar das cidades de grande porte, mostra que

nas primeiras horas da manhã, a emissão de óxido nítrico (NO) e de hidrocarbonetos é

alta em função do intenso tráfego de carros durante as horas de pico. À noite, o nível cai

por conta da redução da quebra do NO2 e da emissão do NO.

Fatores como alta umidade relativa do ar e ausência de ventos concorrem para o

agravamento da situação, uma vez que favorecem a formação de uma camada

estacionária de ozônio, à qual estão sujeitos todos os organismos vivos, independente do

grau de organização. O Ozônio presente na atmosfera é produzido primariamente das

descargas elétricas, a partir de reações químicas causadas pela luz solar ou radiação.

Entretanto esse componente é gerado também a partir das atividades humanas. Já o

material particulado é um conglomerado de substâncias quimicamente heterogêneas

emitidas pelos veículos, indústrias, construção civil, queimadas, cigarro, etc. que além de

provocar problemas de saúde em humanos, provoca sérias injúrias na vegetação.

Para avaliar a mutagenicidade dessas substâncias, plantas do gênero Tradescantia

(Commelinaceae) são comumente utilizadas. Este vegetal, com ampla distribuição na

cidade de Salvador, é um excelente indicador da presença de substâncias

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carcinogênicas. Batalha et al. (1999) testaram o uso de cv. purpurea, planta ornamental

facilmente encontrada em ruas e jardins, mesmo em locais com concentrações elevadas

de poluentes atmosféricos, e concluíram que a espécie também é adequada para esse

tipo de avaliação.

O tabaco é padronizado internacionalmente como biomonitor da presença de

ozônio. Trabalhos desenvolvidos no LAVIET, avaliando o efeito da poluição atmosférica

na vegetação, entre eles, LIMA e outros 1997a, concluíram, entre outros, que o feijoeiro, a

mangueira, a Tradescantia, o musgo Sphagnum sp e o tabaco podem ser empregados,

com sucesso, no biomonitoramento da qualidade ambiental de áreas sob influência de

emissões atmosféricas industriais e urbanas.

1.Folha de tabaco 2. Tradescantia purpurea

TIPO DE POLUENTES DO AR

Particulado, Gases e Líquidos.

Os poluentes do ar gerado pelo homem são emitidos diretamente na atmosfera

(poluentes primários) ou são formados na atmosfera por reações químicas envolvendo

poluentes primários (poluentes secundários). Durante sua transformação química para

poluente secundário, o composto químico pode mudar de estado ofensivo para um outro

que pode ser danoso em altas concentrações, como por exemplo, óxido para dióxido de

nitrogênio.

Os poluentes do ar também são produzidos pela natureza. Exemplo: pólens, poros,

bactérias, poeiras do chão, sal marinho, gases e material sólido resultante da erupção

vulcânica e fumaça de queima de florestas. Os poluentes no ar são usualmente divididos

em dois grupos maiores: particulados e gases. Recentemente, uma terceira forma de

poluição tem sido reconhecida que é o estado líquido.

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1. PARTICULADOS

Os poluentes são suspensões existentes no ar de substâncias fixas, sólidas e ou

líquidas. Existem dois termos para designá-los: partículas e aerosóis. As partículas

referem-se somente às substâncias sólidas, os aerosóis podem ser tanto líquidos como

substâncias sólidas suspensas no ar. Alguns exemplos de particulados são: fuligem,

partículas do solo, gotas oleagionosas, poeiras, névoas ácidas, fumaça, fumos e neblina.

Os particulados podem ser produzidos na queima incompleta, moagem, corte,

purificação etc. Na atmosfera, os particulados ocorrem com vários tamanhos e formas.

Usualmente eles são classificados em particulados finos, aqueles com diâmetros

menor que 2,5µm. Os particulados finos são mais importantes, porque podem ser

inalados pelo homem e animais e entrar nos pulmões. Nos trabalhos de engenharia

ambiental, o particulado fino é aquele abaixo de 10u. Também os particulados finos (0,3-

1,0µm) são responsáveis pela redução da visibilidade.

Os particulados finos são formados primeiramente pela combustão incompleta e/ou

reações químicas de poluentes primários na atmosfera. Eles são leves em peso e podem

persistir na atmosfera por dias. Os particulados grosseiros são formados primeiramente

pela suspensão de poeiras do solo, processos de moagem e brisa marítima. Eles causam

menos problemas que os particulados finos, uma vez que a gravidade fará sua deposição

no solo em poucas horas. Entretanto, aqueles particulados grosseiros que se encontram

entre 2,5 a 15u em diâmetro podem ser importantes para o ponto de vista de saúde das

pessoas com problemas respiratórios e que sempre respiram pela boca. Para pessoas

que respiram normalmente pelo nariz, esses particulados não causam problema uma vez

que são bloqueados na passagem nasal.

Os particulados reduzem a visibilidade e a absorção e dispersão da luz. É o caso do

nevoeiro em muitas áreas urbanas que pode causar redução de luz do sol. Também a

dispersão de luz, devido aos particulados, pode produzir um céu avermelhado que

algumas vezes é visto no nascer ou pôr do sol.

2. GASES

O segundo grupo de poluentes do ar é composto de gases. Enquanto somente uma

relativa pequena porcentagem de gases na atmosfera é poluente, eles exercem um papel

importante porque são perigosos e possuem efeitos desagradáveis.

Alguns poluentes gasosos são liberados na atmosfera por meio de processo de

combustão, outros são liberados por processo de vaporização (mudança de um líquido

para um estado gasoso), ou são formados por reações químicas na atmosfera. Os

principais poluentes gasosos na atmosfera podem ser categorizados como gases

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contendo: carbono, enxofre, nitrogênio e ozônio. Os gases contendo carbono são os

poluentes do tipo monóxido de carbono (CO), hidrocarbonetos, hidrocarbonetos

oxigenados. Monóxido de carbono é tóxico, sem cor, sem odor e é resultado da

combustão incompleta de combustíveis. Os hidrocarbonetos são uma classe de

compostos formados pela combustão incompleta e pela evaporação da gasolina, óleo

combustível e solvente. Eles são compostos de carbono e hidrogênio em várias

proporções. Os hidrocarbonetos oxigenados são compostos que contém oxigênio em

adição ou carbono e hidrogênio. Alguns deles são formados pela combustão enquanto

outros são poluentes secundários, formados de reações químicas entre hidrocarbonetos e

oxigênio na presença da luz solar.

Muitos dos hidrocarbonetos e hidrocarbonetos oxigenados são carcinogênicos. Um

exemplo de hidrocarboneto carcinogênico é o benzeno, existentes em refinarias e

petroquímicas. O principal poluente contendo enxofre é o dióxido de enxofre (SO2).

Quando os combustíveis contendo enxofre são queimados, o enxofre tira o oxigênio

do ar e produz dióxido de enxofre, o qual, em altas concentrações, é um gás irritante. O

dióxido de enxofre reage como os materiais na atmosfera para formar partículas de ácido

sulfúrico e partículas de sais de sulfato. O ácido sulfúrico é perigoso e é um poluente

altamente corrosivo. É comum, em períodos de estagnação do ar, a formação de dióxido

de enxofre e ácido sulfúrico em altas concentrações, produzindo sérios problemas

pulmonares.

Episódios críticos como em Donora, Pensilvânia em 1948, nos Estados Unidos, e na

Inglaterra, em Londres em 1952, causaram altos índices de mortalidade. Na grande São

Paulo, em 1976, iniciou-se um processo de atenção e de alerta que denunciava a

possibilidade de ocorrência de episódios críticos semelhantes. O controle de grandes

quantidades de materiais particulados, cerca de 1500 toneladas por dia, e também dióxido

de enxofre possibilitaram uma melhoria acentuada na qualidade do ar na capital paulista.

Os outros poluentes do ar contendo enxofre são mercaptanas (carbono, enxofre e

composto de hidrogênio) e sulfato de hidrogênio (H2S) os quais podem ser produzidos

pela decomposição de matéria orgânica. As mercaptanas e o sulfato de hidrogênio não

são poluentes comuns mas quando eles estão presentes, podem ser distinguidos pelo

seu odor característico de repolho e ovo podre.

Os gases contendo hidrogênio são poluentes que incluem o dióxido nítrico e o dióxido de

nitrogênio. O óxido nítrico é sem cor, relativamente não perigoso é produto da queima de

combustível a altas temperaturas. Mas ele pode reagir com átomos de oxigênio para

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formar o dióxido de nitrogênio. Esta reação ocorre especialmente na presença e

condições de formação do "smog" fotoquímico.

O dióxido de nitrogênio tem odor ligeiramente doce e cor marrom amarelada. Em

concentrações altas, pode parecer marrom. As duas maiores fontes de geração de óxido

de nitrogênio são combustão em fontes estacionárias na indústria, na geração de energia,

no aquecimento de ambientes e também provenientes dos veículos automotores. Os

óxidos de nitrogênio são os principais componentes requeridos na formação do "smog"

fotoquímico e da chuva ácida. Além do óxido nítrico e do dióxido de nitrogênio, existem

alguns compostos orgânicos hidrogenados.

Um exemplo é o nitrato de peroxiacetila, comumente conhecido como PAN, que é

formado de reações químicas e "smog" fotoquímico. O PAN é um fitóxido, isto é, causa

danos às plantas.

O ozônio é um gás composto de três átomos de oxigênio, enquanto o oxigênio que

utilizamos para nossa respiração contém dois átomos de oxigênio. O ozônio é um gás

sem cor com um característico cheiro de ar fresco, em geral, percebido durante as

trovoadas com tempestades. Ele ocorre na atmosfera naturalmente mas também pode ser

formado por reações químicas envolvendo os óxidos de nitrogênio e hidrocarbonetos, na

presença de luz solar, próximo da superfície da Terra. As reações químicas envolvendo a

luz solar são chamadas de reações fotoquímicas.

Existem três fontes naturais de ozônio. A principal delas está na estratosfera, onde a

produção de ozônio ocorre com a reação fotoquímica da luz ultravioleta com oxigênio. O

ozônio estratosférico é frequentemente trazido da superfície da Terra, por corrente de ar,

e pode constituir em uma grande quantidade de ozônio, observado ao nível do solo.

PRINCIPAIS POLUENTES DO AR

CO Monóxido de carbono

CO2 Dióxido de carbono

CH4 Metano

NO Monóxido de nitrogênio

NO2 Dióxido de Nitrogênio

CFCs, HCFCs, HFCs, Halocarbornos

SO2 Dióxido de enxofre

O3 Ozônio

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O ozônio é também produzido por relâmpago, mas como uma fonte menor. Há uma

terceira maneira de produção de ozônio: por reações fotoquímicas envolvendo óxido de

nitrogênio e hidrocarbonetos naturalmente emitidos pela vegetação. Exemplos de

hidrocarbonetos naturais são os terpenos que são compostos químicos produzidos pelas

árvores coníferas.

Essas áreas possuem um odor associado a elas. Em média, o ozônio produzido

naturalmente representa mais da metade das concentrações de ozônio medidas.

O ozônio é um constituinte muito importante do "smog" fotoquímico. Durante os meses de

verão, quando a luz solar é mais forte, o ozônio produzido pelas reações fotoquímicas

pode ser significativamente maior do que aquele produzido por fontes naturais.

3. LÍQUIDOS

A chuva ácida ou a precipitação ácida tem recentemente recebido muita atenção

devido ao impacto ecológico severo que pode causar em áreas bastante extensas. Em

decorrência da combustão de enorme quantidade de combustíveis fósseis tais como

carvão e óleo, no Brasil, são descarregadas anualmente na atmosfera milhões de

toneladas de compostos de enxofre e óxido de nitrogênio.

Através de uma série complexa de reações químicas estes poluentes podem ser

convertidos para ácidos os quais podem retornar à terra como componentes de uma

chuva. A acidez é medida em unidades de pH. O símbolo pH representa a concentração

de íons hidrogênio carregados eletricamente em uma solução.

CONSTITUIENTES DA ATMOSFERA

• Nitrogênio (N2) - 78,084%

• Oxigênio (O2) - 20,948%

• Argônio (Ar) - 0,934%

• Gás carbônico (CO2) - 0,031%

• Neônio (Ne) - 0,001818%

• Hélio (He) - 0,000524%

• Metano (CH4) - 0,0002%

• Kriptônio (Kr) - 0,000114%

• Hidrogênio (H2) - 0,00005%

• Xenônio (Xe) - 0,0000087%

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CONTROLE DA POLUIÇÃO DO AR

Conservar energia: Hoje em dia o carvão, o petróleo e o gás natural são utilizados

para suprir 75% dos gastos com energia.

Transporte coletivo: diminuindo-se o número de carros a quantidade de poluentes

também diminui;

Utilização do metrô: por ser elétrico polui menos do que os carros;

Utilizar fontes de energia menos poluentes: energia hidrelétrica, energia geotérmica,

energia das marés, energia eólica (dos moinhos de vento), energia nuclear (embora

cause preocupações para as pessoas, em relação à possíveis acidentes e para onde

levar o lixo nuclear)

Purificação dos escapamentos dos veículos: utilizar gasolina sem chumbo e

conversores catalíticos; Utilizar combustíveis com baixo teor de enxofre.

AÇÕES PREVENTIVAS

Uso de combustíveis menos poluidores, o gás natural, por exemplo; Instalação de

catalisadores, Operação e manutenção adequadas do veículo, visando o bom

funcionamento do mesmo; Rodízio de carros.

Altura adequada das chaminés de indústrias, em função das condições de dispersão

dos poluentes, Instalação de filtros nas chaminés,

Uso de matérias primas e combustíveis que resultem em resíduos gasosos menos

poluidores; Tratamento de resíduos químicos,

Evitar queima de pneus. Evitar queimar compostos orgânicos e inorgânicos, Plantar

mais árvores, Reduzir o lixo; Fazer vistorias constantes em seus veículos e se

empresário, em suas indústrias.

Prefira organizar um sistema de caronas, diminuindo o volume de carros nas ruas;

MONITORAMENTO DA QUALIDADE DO AR

O monitoramento é uma forma de se avaliar a qualidade do ar de um local, cidade

ou região. Pode ser realizado através de aparelhos ou medidores de poluição ou;

Estações fixas e móveis de medição.

INDICES DA QUALIDADE DO AR

IQA (µm3)

Índice Qualidade do Ar0 - 50 Boa

51 - 100 Regular101 - 199 Inadequada200 - 299 Má300 - 399 Péssima

> 400 Crítica

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TIPOS DE MONITORAMENTO

O monitoramento pode ser realizado através do Biomonitoramento: Plantas, Animais, e

Seres humanos. E por Técnicas automáticas: com uso de aparelhos.

O biomonitoramento é a avaliação da qualidade ambiental de uma determinada

área, utilizando organismos vivos que respondem á poluição ambiental alterando suas

funções ou acumulando toxinas.

As respostas das plantas bioindicadoras aos poluentes podem ser observadas tanto

em nível macroscópico, através do aparecimento de cloroses, necroses, queda de folhas

ou diminuição no seu crescimento, como podem ocorrer em nível genético, estrutural,

fisiológico ou bioquímico.

Equipamentos para medição da qualidade do ar

Para verificar a qualidade do ar podem ser usados equipamentos portáteis móveis

ou estação de monitoramento fixo as quais funcionam por tempo indeterminado e com

maior precisão para obter resultados diários.

Todas as estações devem ser instaladas a uma mesma altura do solo, ou seja, entre

3 e 6 metros de altura; Não instalar as estações próximo a obstáculos, como prédios; não

instalar as estações próximo a chaminés;

Medidor fixo de poluição do ar Medidor móvel de poluição do ar

NORMAS DA QUALIDADE DO AR

Não exercer ação nefasta na saúde humana, na vegetação e nos animais; Não

prejudicar o bem-estar das populações; Não provocar danos nos materiais de construção;

Não modificar a fertilidade dos solos e a qualidade das águas.

QUANDO FALTAR QUALIDADE DO AR

Quando a qualidade do ar está em nível de atenção, as pessoas idosas ou com

doenças cardiorespiratórias devem reduzir as atividades físicas e permanecer em casa.

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Quando a qualidade do ar está em nível de alerta, as pessoas idosas ou com

enfermidades devem permanecer em casa e evitar esforços físicos. Atividades exteriores

também devem ser evitadas.

Quando a qualidade do ar está em nível de emergência, nenhuma pessoa deve sair

de casa e as portas e janelas devem ser fechadas. Atividades físicas devem ser

minimizadas.

DOENÇAS PROVOCADAS PELA POLUIÇÃO DO AR

� Aparelho respiratório: bronquite, enfisema, asma e o cancro pulmonar;

� Plantas: atacam as folhas, estas caem, diminuem a fotossíntese, respiração e a

transpiração � crescimento mais lentos, tornando-se menos resistentes ás doenças e

aos parasitas;

� Animais: contato com ao ar poluído como pela ingestão de vegetais envenenados e

morte.

ATMOSFERA DA TERRA

A Terra é coberta por uma camada de ar de aproximadamente 800 quilômetros de

espessura. A força de gravidade atrai aproximadamente 6 quatrilhões de ar para a Terra.

Aproximadamente metade desse ar é atraído e se concentra nos primeiros 6 quilômetros

do espaço terrestre e mais de 99% de todo o ar se localiza numa faixa de 40 quilômetros.

Como se pode perceber, os restantes 760 quilômetros são formados por uma atmosfera

extremamente rarefeita. O ar é invisível, sem odor e sem gosto. É uma mistura de

nitrogênio (78,1%), oxigênio (20,9%), variando as quantidades de vapor de água, uma

pequena quantidade de dióxido de carbono (0,03%) e outros gases residuais. Na primeira

camada desse grande cobertor de ar, vive o homem. O ser humano é dependente desse

ar e cada indivíduo respira cerca de 22 mil vezes por dia. Se esse cobertor de ar fosse

removido, o homem não sobreviveria mais do que cinco minutos.

Entretanto, o homem pode usar este recurso precioso para descartar a maioria dos

seus resíduos ou contaminantes. Se esses contaminantes tiverem efeitos adversos, tais

como a diminuição da nossa saúde, redução da visibilidade, danos às plantas e materiais,

esses resíduos são chamados de poluentes. A poluição do ar é definida como a presença

de um ou mais contaminantes colocados na natureza ou atividades do homem, em

quantidades que podem causar dano ao homem, animais, plantas ou propriedades; ou

que possam interferir negativamente no bem estar das pessoas, na vida das plantas e

animais, no meio físico ou na propriedade. Outra definição conceitual é: poluição do ar é a

presença ou lançamento de matéria e energia no ar que possa a vir danificar os uso

desse recurso natural, previamente definido pela comunidade ou país que o contém.

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Quando o homem polui sua atmosfera, ele pode causar um dano maior a outros

ambientes e não aquele imediato. Alguns poluentes podem percorrer centenas de

quilômetros da sua emissão original e interagem com outros poluentes nesse caminho. A

atmosfera não é capaz de efetuar uma dispersão imediata do poluente, próximo ao seu

lançamento. Somente depois de decorrido algum tempo, e em função das condições

meteorológicas, é que estarão mais ou menos distribuídos uniformemente na atmosfera.

METEOROLOGIA E SUA RELAÇÃO COM A POLUIÇÃO DO AR

No começo da história do homem, a natureza podia tomar conta das suas próprias

poluições naturais, tal como a erupção de um vulcão ou a queima de uma floresta. Havia

ventos suficientes, chuvas e correntes de ar para dispersar estes poluentes. Entretanto,

como o homem aumentou o volume dos seus poluentes, esta auto depuração natural do

ar não pode se manter e a poluição aumentou aos níveis atuais.

Vários fatores devem ser levados em conta na determinação do atual estágio do

problema da poluição do ar:

1. Tipos e quantidades de poluentes produzido pelas atividades comunitárias; 2.

Topografia; 3. Condições do tempo tais como: velocidade e direção do vento, luz solar,

precipitação, nuvens, neblina, umidade relativa, temperatura, o aumento ou diminuição da

temperatura do ar com o aumento da altitude, bem como o nível de poluição existente nas

massas de ar que chegam ao local de estudo. Você já reparou que o ar pode parecer um

dia poluído e outro dia limpo, mesmo sabendo que pode estar ocorrendo a emissão da

mesma quantidade de poluentes? Condições de ventos ou precipitações de chuva podem

ajudar a dispersão dos poluentes.

Entretanto, ventos fracos ou poluições estáveis podem permitir, mesmo com

quantidades pequenas de poluentes, o seu acúmulo na atmosfera. Tempo regular

(sistema alto de pressão) e tempestades (sistemas de baixa pressão) usualmente

movem-se num padrão de comportamento de oeste para leste com cerca de 30 a 45

quilômetros por hora. A essas velocidades, a maior parte dos poluentes do ar serão

diluídos e levados para longe. Entretanto, quando o sistema de alta pressão torna-se

estacionário, há muito pouco vento para levar os poluentes para longe. Os poluentes

aumentam quando ocorre uma inversão térmica. Normalmente, a temperatura do ar

decresce com o aumento da altitude.

Entretanto, durante uma inversa térmica a temperatura do ar aumenta com a

altitude. Os poluentes emitidos em condições normais são mais quentes e menos densos

que o ar a sua volta. Como resultado, eles sobem e são dispersados. Em uma situação de

inversão, os poluentes sobem somente até o ponto onde eles encontram um ar que é

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mais quente do que eles. Quando essa camada de ar quente esta a baixa altitude, os

poluentes se concentram próximo do nível do solo porque não podem penetrar na

camada de ar quente.

Existe um tipo de inversão térmica facilmente reconhecível, chamada inversão

noturna, que pode ser vista nas manhãs claras e calmas. Este tipo de inversão é formada

durante a noite quando o solo perde calor mais rapidamente do que o ar. O solo torna-se

mais frio que o ar acima dele e o resfria. Nas manhãs em que essa inversão ocorre, é

comum a existência de orvalho, geadas ou neblina. Nesses dias observe a fumaça que

sai de uma chaminé ou do escapamento de um carro. Você vai verificar que ela demora

para se dispersar. Esta situação usualmente desaparece pelo meio da manhã, em geral

depois das 10:00 horas, quando o sol aquece a terra e o calor destrói essa inversão. A

topografia pode ter uma influência importante no vento e na dispersão ou acumulação dos

poluentes.

Consideremos a cidade em um vale. O ar frio que é formado nas partes altas à noite

flui para o fundo do vale pela manhã. Como resultado, o ar próximo do chão estará mais

frio que o ar acima dele. Nestes casos, temos a inversão térmica. Existem alguns

formatos de topografia que podem ser um efeito variável na poluição do ar. O topo das

montanhas geralmente tem melhores condições de vento e nos locais próximos do mar

geralmente formam-se as brisas marítimas.

Os ventos fortes nos topos das montanhas produzem condições que dispersam os

poluentes enquanto que a natureza complexa da brisa marinha pode até resultar em um

aumento na concentração dos poluentes.

FONTES DE POLUIÇÃO DO AR Os poluentes do ar originam-se principalmente da combustão incompleta de

combustíveis fósseis, para fins de transporte, aquecimento e produção industrial.

Entretanto, em adição aos processos de combustão, a poluição do ar é causada por

vaporização (a mudança do líquido para o estado gasoso); atrito (operações de redução

de tamanhos tais como moagem, corte, perfuração, etc); combustão de materiais

residuais; reações químicas na atmosfera envolvendo poluentes primários e dando como

formação de poluentes secundários; e numa menor extensão, fontes naturais tais como

polinização e vulcões.

As principais categorias de fontes de poluição do ar feitas pelo homem são:

transporte, combustão e fontes estacionárias, processos industriais e resíduos sólidos.

Estas fontes são classificadas como fontes móveis e estacionárias. O nosso sistema de

transporte atual se baseia na queima de combustíveis consequentemente, a poluição do

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ar é um subproduto. Estas fontes de transporte incluem automóveis, ônibus, caminhões,

aviões, equipamentos de fazenda, trens, navios etc. Devido ao grande número, os

automóveis são a fonte principal desta categoria.

Nos Estados Unidos desde 1963, quando o sistema de ventilação positiva do carter

foi instalada, os automóveis têm sido projetados com equipamento de controle da

poluição do ar proporcionando uma diminuição das emissões dos tanques de gasolina,

carburadores, alívios de carter e do cano de escapamento. Para estes controles

trabalharem efetivamente, é necessário que o motor regulado e o carburador seja

ajustado adequadamente.

Um motor regulado inadequadamente resultará altas emissões de monóxido de

carbono e hidrocarbonetos e uma baixa economia de combustível. O carburador controla

a relação ar combustível do veículo. Se a relação de ar combustível for muito alta,

quantidades maiores de óxidos de nitrogênio serão emitidas, enquanto que com relações

de ar combustível baixa, aumentará a quantidade de monóxido de carbono e

hidrocarbonetos, assim como aumento do consumo de combustível. Carros não mantidos

significam alto consumo de combustível e dessa forma, desperdício de dinheiro e maior

emissão de poluentes.

A combustão incompleta é a maior causa da poluição do ar, embora a combustão

completa resulte na emissão de compostos não danosos de dióxido de carbono, vapor de

água e cinzas. Nenhum processo de combustão é completo. Alguns poluentes são ainda

liberados independentes se eles são provenientes da queima de carvão e óleo em

termoelétricas, fábricas, veículos a gasolina, lixo em incineradores e queima de

vegetação. Entretanto se no mundo nós não mais queimássemos combustíveis, a maioria

da nossa eletricidade e transporte estaria parada, principalmente nos países frios onde a

necessidade de aquecimento é prioritária. Os processos industriais tem uma grande

participação na poluição no ar. Devido à tremenda diversidade dos produtos das

indústrias, seus processos geram uma grande taxa de poluentes. As principais indústrias

que contribuem para poluição do ar são as indústrias de petróleo e combustíveis, a de

produtos químicos e a metalúrgica.

As emissões provenientes da queima de resíduos sólidos são relativamente

pequenas, mas deverão cada vez mais aumentar a sua significância devido aos

problemas da destinação de resíduos sólidos.

TABELA DE INDICADORES DA POLUIÇÃO

ORIGEM DANOS INDICADORES

Custo da Para a saúde Doenças, atendimento ambulatórias, hospitais, faltas,

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poluição atmosférica

aposentadorias precoces, invalidez, etc.

Em materiais Custos com manutenção, restauração. Limpeza e reposição decorrentes de deteriorações.

Em animais Perda de rendimento na produção animal, desaparecimento de espécies, transtorno do ciclo sexual, etc.

Em agricultura Perda de rendimentos, perda de qualidade, prejudica o equilíbrio da água e do clima.

Em florestas Custo de manutenção, risco de avalanche, enchentes, erosão do solo, desabamentos, prejuízos na silvicultura, queda de rendimento e perda de qualidade da madeira, etc.

Custo da poluição hídrica

Na atividade pesqueira Diminuição do número de peixes, queda de produção, doenças no pescado.

No abastecimento de água potável e de uso

Custo de tratamento da água, custo de captação de fontes distantes, custo com tratamento de doenças transmitidas pelo consumo da água.

Ao lazer e repouso Redução da demanda, desaparecimento de atividades, custo de saneamento.

Prejuízos estéticos Ótica, cheiro, qualidade ambiental da moradia.

Custo da contaminação do solo

Acidificação, radioatividade e substâncias nocivas aos alimentos.

Perda da produtividade, variação na qualidade o produto, prejuízos devido a contaminação de alimentos, diminuição na renda da terra, etc.

Lixões saturados e instalações abandonadas.

Contaminação de águas subterrâneas, qualidade ambiental da moradia, cheiro, doenças, etc.

Custo da poluição sonora

Perda de produtividade e pensões por poluição sonora.

Redução da capacidade de trabalho, custo por pensões e indenizações, surdez profissional, gastos com proteção contra ruído, etc.

Desvalorização de imóveis.

Perda de valor do imóvel, diminuição do valor dos aluguéis, alteração na ocupação do solo.

Custo da poluição atmosférica

Para a saúde Doenças, atendimento ambulatórias, hospitais, faltas, aposentadorias precoces, invalidez, etc.

Em materiais Custos com manutenção, restauração. Limpeza e reposição decorrentes de deteriorações.

Em animais Perda de rendimento na produção animal, desaparecimento de espécies, transtorno do ciclo sexual, etc.

Em agricultura Perda de rendimentos, perda de qualidade, prejudica o equilíbrio da água e do clima.

Em florestas Custo de manutenção, risco de avalanche, enchentes, erosão do solo, desabamentos, prejuízos na silvicultura, queda de rendimento e perda de qualidade da madeira, etc.

Custo da poluição hídrica

Na atividade pesqueira Diminuição do número de peixes, queda de produção, doenças no pescado.

No abastecimento de Custo de tratamento da água, custo de captação de fontes

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água potável e de uso distantes, custo com tratamento de doenças transmitidas pelo consumo da água.

Ao lazer e repouso Redução da demanda, desaparecimento de atividades, custo de saneamento.

Prejuízos estéticos Ótica, cheiro, qualidade ambiental da moradia.

Custo da contaminação do solo

Acidificação, radioatividade e substâncias nocivas aos alimentos.

Perda da produtividade, variação na qualidade o produto, prejuízos devido a contaminação de alimentos, diminuição na renda da terra, etc.

Lixões saturados e instalações abandonadas.

Contaminação de águas subterrâneas, qualidade ambiental da moradia, cheiro, doenças, etc.

Custo da poluição sonora

Perda de produtividade e pensões por poluição sonora.

Redução da capacidade de trabalho, custo por pensões e indenizações, surdez profissional, gastos com proteção contra ruído, etc.

Desvalorização de imóveis.

Perda de valor do imóvel, diminuição do valor dos aluguéis, alteração na ocupação do solo.

REFERÊNCIAS

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conforto acústico para o ambiente construído, Rio de Janeiro: ABNT; 1987.

ANDRADE DR, MAINI AL, et al. Efeitos do ruído industrial no organismo. Pró-Fono, 10

(1):17-20, 1998.

BAKONYI SMC, DANNI OLIVEIRA IM, et al. Poluição atmosférica e doenças respiratórias

em crianças na cidade de Curitiba, PR. Ver Saúde Pública 2004; 38:695-700

BEVILACQUA MC, LEWIS DR, MORATA TC. Programas de conservação auditiva. Dist

Com 1987;3-4(2):143-51.

BRASIL, Norma Regulamentadora 15. Limites de tolerância para ruído contínuo ou

intermitente. Portaria nº 3.214, de 8 de junho de 1978. In: Segurança e Medicina do

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BRASIL, Ministério De Trabalho, Secretaria de Segurança e Saúde do Trabalho, Portaria

N.º 19, 1998.

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BRASIL, CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução n° 003, de 28 de

junho de 1990. Estabelece os padrões de qualidade do ar para os poluentes

regulamentados. Diário Oficial da União. Brasília, 22 de ago. de 1990, Seção I, p. 15.937-

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DIAS, G.F. Educação Ambiental: princípios e práticas. São Paulo: Gaia, 2000.

LIMA, J.S. Bioindicação, biomonitoramento: aspectos bioquímicos e morfológicos.

Techoje. Instituto de Educação Tecnológica - IETEC, Belo Horizonte / MG. 2000. 11 pgs.

http://www.ietec.com.br/techoje/meioambiente/ab0007-2.htm

LIMA, J.S. Bioindicação em ecossistemas terrestres. Techoje. IETEC, BH / MG. 2000. 05

pgs. ORSINI, C. Problemas de poluição do ar. In: A questão ambiental. MAGALHÃES, L.

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PRADO FILHO, J. F. do. Plantas que detectam poluição - elas são sensíveis à

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PRADO FILHO, J. F. do. Uso de bioindicadores para monitoramento do ar. Revista

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REIGOTA, Marcos. Meio ambiente e representação social. São Paulo: Cortez, 1995. RICKLEFS, R.E. A Economia da Natureza. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996.

ZANNIN, P.H.T. Acústica Ambiental. Editora da UFPR, 2004.

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ATIVIDADE EXTRACURRICULAR – EXERCICIO DE FIXAÇÃO Acadêmico (a): ___________________________________________________________ Local e Data: ____________________________________________________________ Responda as perguntas: 01. De acordo com sua formação e opinião, qual é o conceito de poluição?

02. Como o lançamento de esgotos nos rios provoca a morte dos seres aeróbios?

03. No que consiste o processo de eutrofização?

04. Escreva como ocorre a chuva ácida e seus efeitos para o planeta.

05 Dentre as várias formas de interferência do homem moderno no ambiente natural

podem ser citados o efeito-estufa e a destruição da camada de ozônio. Escolha um

desses dois fenômenos e explique:

a) como ele é provocado;

b) uma das consequências previsíveis advindas desse fenômeno para a humanidade.

06. A concentração de gás na atmosfera vem aumentando de modo significativo desde

meados do século XIX; estima-se que se quadruplicou no ano 2000. Qual dos fatores

abaixo é o principal responsável por esse aumento?

a) ampliação da área de terras cultivadas;

b) utilização crescente de combustíveis fósseis;

c) crescimento demográfico das populações humanas;

d) maior extração de alimentos do mar;

e) extinção de muitas espécies de seres fotossintetizantes.

07. Quais são os principais gases poluentes no ar, escreve sobre seus efeitos para a

saúde humana e para o meio ambiente.

08. Um ruído pode ultrapassar 80 dB em oito horas de exposição e provocar surdez, além

disso quais outros sintomas negativos a poluição sonora provoca?

09. Diante dos conteúdos discutidos em sala, escreva sobre como proceder no

CONTROLE DA POLUIÇÃO SONORA E NO CONTROLE DA POLUIÇÃO

ATMOSFERICA, o que fazer para limitar os fatores e os efeitos nocivos a sociedade e ao

meio ambiente.