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Curso: Cursos do Programa Proficiência Nível Médio - T
Disciplina: Cuidando da mulher no ciclo reprodutivo: bases para o cuidado de Enfermagem - M V3
>> Núcleo Temático 1 > Unidade de Estudo 1
PROGRAMA DE APRIMORAMENTO PROFISSIONAL –
PROFICIÊNCIA
O Programa Proficiência é uma iniciativa do Cofen, que oportuniza a
atualização dos profissionais de enfermagem por meio de cursos gratuitos a
distância.
Todos os cursos oferecidos pelo Programa Proficiência trazem conteúdos
atuais e de grande relevância, cuidadosamente selecionados e analisados para
proporcionar aprimoramento constante aos profissionais de enfermagem em sua
atuação.
CUIDANDO DA MULHER NO CICLO REPRODUTIVO: BASES PARA O
CUIDADO DE ENFERMAGEM
Autor: Doutora Leila Rangel da SilvaCurriculo
Trata-se do estudo dos fatores fundamentais no cuidado à saúde da
mulher, contemplando os aspectos sociais, culturais, de gênero, etnia, idade e
sexualidade articulando com os princípios ético-legais do cuidar/cuidado e o
processo saúde-doença. O intuito é possibilitar a ampliação do conhecimento
técnico-científico aos profissionais de enfermagem, para assistir à mulher de forma
ética, crítica, humanística e transformadora na área reprodutiva, com ênfase no
ciclo gravídico-puerperal, de forma humanizada e resolutiva, com competência e
habilidade, para o cuidado de Enfermagem.
1695
São objetivos específicos deste curso:
Discutir os aspectos ético-legais, político e histórico da
saúde sexual e reprodutiva à luz das políticas públicas,
considerando a dimensão social-cultural e o processo saúde-
doença.
Instrumentalizar o enfermeiro/profissionais de enfermagem
para cuidar da mulher no ciclo gravídico-puerperal
(fisiológico e patológico) com vistas à melhoria dos
indicadores de saúde perinatal.
As políticas públicas de atenção à saúde da
mulher no período gestacional: avanços e
conquistas
OBJETIVOS
Contextualizar as políticas públicas de atenção à mulher no ciclo
reprodutivo e os diferentes tipos de assistência a essa clientela.
Caro aluno
Parir e nascer, historicamente, são considerados naturais, íntimos e
femininos. Porém, a partir da institucionalização do parto, na década de 1940, esse
momento da vida da mulher passou a ser caracterizado como evento médico e,
portanto, vivido de maneira pública.
As mulheres, principalmente as moradoras das grandes metrópoles,
deixaram de parir com a ajuda de outras mulheres e passaram a ser assistidas em
instituições de saúde com a presença de profissionais que, por vezes, transformam
e medicalizam o cenário do nascimento.
No Rio de Janeiro, por exemplo, tivemos o resgate da fisiologia do
nascimento com a inauguração da 1a Casa de Parto, no dia 8 de março de 2004,
não por acaso, no dia em que comemoramos o Dia Internacional da Mulher.
Experiências desse tipo surgem no Brasil, no final da década de 1970, e foram
regulamentadas pelo Ministério da Saúde (MS) em 1999, com a implementação de
um plano para o estabelecimento de Centros de Partos Normais (CPN), que
proveriam o fácil acesso ao atendimento perinatal.
Esses centros tinham o objetivo de reduzir as taxas de mortalidade
materna e infantil como parte de uma política de estímulo ao parto normal e à
humanização da assistência prestada. No processo de organização desses CPNs, em
uma escala nacional, o MS, junto com o governo japonês promoveu o treinamento
de enfermeiras obstetras no atendimento ao parto humanizado.
Diante dessa iniciativa, não podemos deixar de registrar a importância do
movimento pela humanização do parto e nascimento no Brasil. Ele tem congregado
profissionais, gestores e serviços de saúde, associações de classe como a
Associação Brasileira de Obstetrizes e Enfermeiros Obstetras – Abenfo,
organizações não governamentais como as Amigas do Parto e redes como a Rede
de Humanização do Parto e do Nascimento (REHUNA), comprometidas com a
implementação de uma atenção ao parto e nascimento com segurança e dignidade.
Nessas organizações, o conceito de parto como evento isolado é
substituído por um processo. Nele, a visão humanística, visa à promoção da saúde e
da felicidade de forma aliada.
Saiba Mais
Visite o site das amigas do parto.
É muito interessante, eu recomendo!
A Abenfo tem como compromisso social a melhoria das condições da
saúde da mulher e do recém-nascido, assim como, congregar esforços
multiprofissionais e multissetoriais em prol da defesa dos direitos da mulher
assegurados na Constituição Federal.
Nesse sentido, o MS instituiu, em 2000, o Programa de Humanização
no Pré-Natal e Nascimento, com destaque à reorganização da assistência, por
meio da vinculação do pré-natal ao parto e ao puerpério, o que alarga o acesso das
mulheres aos serviços de saúde e amplia opções e estratégias para que a mulher
tenha o direito de escolha para a realização desses procedimentos.
Saiba Mais
Para saber mais, acesse:
“Manual técnico pré- natal e puerpério atenção qualificada e humanizada.
Verifica-se, cotidianamente, nos cenários onde se desenvolvem os
processos de gestação, parto e puerpério, que a assistência segura, de qualidade e
humanizada – na garantia dos direitos da cidadania das mulheres, de seus recém-
nascidos e sua família – ainda está longe de ser uma realidade, tendo em vista o
Modelo biomédico ainda predominante no Brasil. Ele faz com que as usuárias se
afastem do acompanhamento no pré-natal, o que resulta no aumento das taxas de
mortalidade materna e neonatal.
No que se refere aos direitos institucionais, com relação ao parto e
nascimento, destaca-se:
acompanhamento pré-natal,
escolha da maternidade (local em que a mulher será atendida no
parto),
atendimento humanizado no parto e puerpério,
além da adequada assistência neonatal ao recém-nascido.
Embora o Programa de Humanização de Parto e Nascimento tenha sido
adotado na maioria das maternidades públicas, ainda nos deparamos com situações
e atitudes que não condizem com o preconizado pela atual política pública do nosso
país.
Outro destaque significativo é a proposta do Pacto Nacional para a
Redução da Mortalidade Materna e Neonatal, firmado com todos os órgãos de
saúde e universidades do Brasil, em março de 2004. Essa proposta evidenciou a
necessidade de um profissional com perfil modificado, que além de competência
técnica, tenha o compromisso de oferecer à clientela um espaço para o diálogo,
captando as reais necessidades, expectativas e dúvidas, para que a assistência seja
planejada e implementada de acordo com a realidade das usuárias desse serviço de
saúde.
O Manual do Comitê de Mortalidade Materna do MS aponta a
redução da mortalidade materna e neonatal no Brasil ainda como um desafio para
os serviços de saúde e a sociedade como um todo. Ressalta também que as altas
taxas encontradas se configuram como uma violação dos direitos humanos de
mulheres e crianças e um grave problema de saúde pública, que atinge
desigualmente as regiões brasileiras com maior prevalência entre mulheres e
crianças das classes sociais com menor ingresso e acesso aos bens sociais.
Até aqui, procuramos contextualizar um pouco das Políticas Públicas
de Atenção à Mulher no ciclo reprodutivo. Agora, chamamos a sua atenção
para os diferentes tipos de assistência, as quais indicam os avanços nesse
atendimento.
Podemos prosseguir com a assistência ao pré-natal?
Quando pensamos em uma mulher grávida, não podemos nos deter
especificamente no trabalho de parto e nascimento. É necessário reforçarmos a
importância de um pré-natal de qualidade, pautado no acolhimento e com a
garantia de um acompanhamento que assegure à mulher a realização dos exames
laboratoriais e o cumprimento das etapas da consulta do enfermeiro: verificação da
pressão arterial, acompanhamento do peso/edema, ausculta dos batimentos
cardiofetais, mensuração da altura uterina.
Nesse sentido, em caso de risco, por exemplo, Doença hipertensiva espe
cífica da gravidez (DHEG), devemos assegurar à gestante a sua inclusão no pré-
natal de alto risco, com o acompanhamento pelo profissional médico.
Cabe ressaltar que as ações do enfermeiro são diferenciadas do
médico, portanto, devemos estar atentos e prontos para atuar com segurança e
competência. Os profissionais de enfermagem, auxiliares e técnicos de enfermagem
são fundamentais no cuidado à saúde da mulher gestante, na verificação dos sinais
vitais, peso, ajuda nas consultas e participação efetiva na sala de espera.
No entanto, para que essa harmonia no pré-natal, de baixo ou alto risco,
aconteça, é de suma importância que a gestante se sinta acolhida, respeitada e
atendida com dignidade. Muitas vezes, ela percebe no profissional de saúde uma
possibilidade de esclarecimento de dúvidas, para conversar e sentir-se confiante.
Portanto, devemos somar esforços para, de fato, acolhermos as gestantes, não
importa a faixa etária, a fim de diminuir o índice de mortalidade materna e neonatal
em doenças que se pode prevenir.
É preciso, então, que os serviços de saúde façam parcerias com as
escolas técnicas e universitárias, humanizando o ensino, aliando o conhecimento
técnico e científico às práticas sensíveis, principalmente a de escutar o outro.
Serão abordados agora alguns aspectos da assistência ao parto normal. Podemos
avançar?
ASSISTÊNCIA AO PARTO NORMAL
Em 1996, em uma reunião conjunta da região europeia da Organização
Mundial de Saúde e da Organização Pan-Americana de Saúde, realizada em
Fortaleza, o Brasil fez uma série de recomendações com base nas práticas da
Organização Mundial da Saúde (OMS) com o objetivo de esclarecer, à luz dos
conhecimentos atuais, as boas práticas na assistência ao parto normal, propondo
torná-lo o mais fisiológico possível.
Após a discussão das evidências apontadas, este grupo de trabalho
classificou suas recomendações em quatro categorias:
Categoria A: práticas demonstradamente úteis e que
devem ser estimuladas.
Categoria B: práticas claramente prejudiciais ou ineficazes
e que devem ser eliminadas.
Categoria C: práticas em que não existam evidências
suficientes para apoiar uma recomendação clara e que
devem ser utilizadas com cautela, até que mais pesquisas
esclareçam a questão.
Categoria D: práticas frequentemente utilizadas de modo
inadequado, divulgadas no documento denominado
“Assistência ao Parto Normal: um guia prático”.
Como percebemos, a categoria A se refere a práticas que são úteis e que devem ser
estimuladas. Portanto, listamos a seguir algumas das ações referentes a essa
categoria.
Categoria A:
respeito ao direito da mulher à privacidade;
apoio empático pelos profissionais;
respeito à escolha da mulher sobre seus acompanhantes;
fornecimento de todas as informações e explicações às mulheres
que desejarem;
utilização de métodos não invasivos e não farmacológicos de alívio
da dor, como massagens e técnicas de relaxamento;
liberdade de posição e direito a deambulação;
contato cutâneo direto precoce entre mãe e filho e
apoio ao início da amamentação na primeira hora.
Essas ações devem ser realizadas no dia a dia das maternidades e casas
de parto no Brasil. No entanto, é preciso uma ação direta dos enfermeiros para a
diminuição do círculo vicioso “medo-tensão-dor-medo”, que as parturientes
apresentam no pré-parto uma vez que ainda não é permitida a presença do
acompanhante na sala de parto, na maioria das maternidades.
Uma das queixas mais frequentes de mulheres de camadas populares e
médias, acerca de suas experiências de parto, é o isolamento em relação aos seus
entes queridos e a desatenção ou abandono por parte da equipe profissional. Essa
questão tem sido considerada como manifestação de violência institucional e uma
violação dos direitos humanos.
Sabemos que, infelizmente, a maioria das mulheres brasileiras dá à luz
desacompanhada, mesmo tendo uma Lei Federal que assegure um acompanhante
a elas. Já havia pensado nisso? Reflita!
Deixamos o link da Lei Federal n. 11.108, de abril de 2005, para que você
possa navegar e conhecer. Precisamos divulgá-la porque, na maioria das vezes,
quem proíbe a entrada dos acompanhantes, infelizmente, são os profissionais de
enfermagem!
Nessa perspectiva, precisamos refletir sobre nossas ações, a fim de que
não testemunhemos a formação de uma “teia” que cubra o cenário da assistência
ao parto e nascimento cujo roteiro, guiado pela medicalização, transforma a mulher
e o recém-nascido em objeto da ação dos profissionais.
Saiba Mais
Você sabe o que é a DESMEDICALIZAÇÃO DO PARTO?
Desmedicalizar não significa a simples exclusão do profissional ou de
práticas médicas da assistência, mas eliminar o raciocínio clínico-médico como
única alternativa para entender a parturição. Significa ao mesmo tempo apresentar
às mulheres outras opções de cuidado, tendo em mente que diferentes opções e
estratégias podem e devem conviver como direito de escolha da mulher.
Fonte: PROGIANTI J. M., VARGENS O. M. C. As enfermeiras obstétricas frente ao uso de tecnologias não invasivas de cuidado como estratégias na desmedicalização do parto. Esc Anna Nery Rev Enferm.
2004;8(2):194-7.
Sendo assim, associam-se diversos fatores, fazendo com que a mulher
não seja a protagonista desse cenário, tais como: a falta do apoio empático,
profissionais de saúde atarefados, estudantes ávidos para aprender, o não incentivo
à deambulação e livre movimentação, o desrespeito aos direitos da mulher, a não
utilização de evidências científicas atuais; tudo isso pode gerar o descumprimento
das políticas de saúde voltadas para a humanização e à melhoria da qualidade de
assistência ao parto.
Nesse entendimento, a atenção ao recém-nascido deverá caracterizar-se
pela segurança da atuação profissional, e pela suavidade no toque durante a
execução dos cuidados imediatos e durante a sua estada no alojamento conjunto. A
humanização do nascimento compreende todos os esforços para evitar condutas
intempestivas, e agressivas para o bebê, na garantia da assistência segura e de
qualidade, além de fortalecer os vínculos afetivos logo após o nascimento.
Precisamos destacar, nesta unidade de estudo, que uma prática realizada
sem critérios, como a medicalização do parto, altera um evento fisiológico.
Portanto, precisamos refletir sobre nossas ações, pois o objetivo da monitorização
do processo fisiológico do parto é alcançar melhores resultados para as mulheres e
seus bebês. No entanto, ações indiscriminadas podem gerar intervenções, por
vezes inoportunas, inadequadas ou desnecessárias, acarretando altas taxas de
cesarianas, transformando um evento fisiológico em ato cirúrgico.
Portanto, nessa tensão entre o que vivemos e o que desejamos, entre a
realidade e as possibilidades, entre anúncios e denúncias, é importante que, como
profissionais, adotemos uma luta ética, no respeito às evidências científicas e às
políticas públicas, para devolver à mulher o papel de protagonista no processo do
parir, aliada a uma assistência segura, imprescindível para a humanização desse
processo.
Muito se tem a discutir sobre o que acabamos de estudar, não acha? Pois bem,
ainda precisamos falar da assistência no puerpério, então vamos lá?
Você tem conhecimento de que o acompanhamento da mulher não termina após o
nascimento do bebê, certo?
Como profissionais, é preciso ter consciência de que a mulher não deixa
de ser uma boa mãe, ou menos dedicada, se decidir não amamentar. Algumas
mulheres, simplesmente não gostam da ideia de “dar o peito”, e outras até tentam,
entretanto, não lhes dá prazer. Podem existir várias explicações para essa decisão,
e é possível que a mulher não consiga expressar seus sentimentos sobre isso.
Nesses casos, o profissional não deverá impor a prática da amamentação, mas sim
mostrar os benefícios que esta prática traz ao bebê.
Ele continua, e é importante estar ao lado das puérperas, também no 4.º
período clínico do parto, no sentido de evitar hemorragias. Em relação ao neonato,
devemos buscar a erradicação total dos berçários de adaptação nas instituições
públicas e privadas com a implantação dos alojamentos conjuntos. Nesse tipo de
acomodação, é reforçado o vínculo mãe-filho-família e o aleitamento materno é
incentivado por seus benefícios fisiológicos. Portanto, é necessário que a mulher
compreenda e tenha o desejo de amamentar, não de forma impositiva, mas pela
compreensão da importância do leite materno, e aceitando suas vantagens também
para o corpo feminino.
Uma boa relação entre o profissional, a mulher, o recém-nascido e a
família faz com que tenhamos menos desmames e, consequentemente, a
diminuição na morbidade neonatal.
Afirmamos ainda que esse espaço é, sem dúvida, de “criação” do
profissional de enfermagem, no sentido do desenvolvimento de suas competências
e habilidades, com vistas à melhor interação e fortalecimento da nova família que
surge com o nascimento do bebê.
Cabe, portanto, aos profissionais de enfermagem, em conjunto com o
enfermeiro entenderem a necessidade de cada mulher, já que este é um período de
descobertas e ansiedade, principalmente, para as mães de primeira viagem.
É importante ressaltar alguns avanços e conquistas na implementação
efetiva dos Programas de Políticas Nacionais à Saúde da Mulher. Essas ações
devem assegurar a todas as mulheres o acesso a uma assistência segura, de
qualidade e humanizada, no alcance dos direitos da sua cidadania e de seus recém-
nascidos.
Temos consciência de que o modelo assistencial biomédico,
predominante no Brasil, dificulta o alcance dessa nova realidade. Para isso, é
necessário que continuemos ampliando nossos conhecimentos e incorporando
atitudes benéficas no exercício da profissão.
Com base nesse argumento, reflita comigo: Como pensar em questões tão
importantes e complexas como humanização do parto e diminuição das
intervenções desnecessárias ao mesmo tempo?
Ainda não temos uma resposta precisa, mas já sabemos da importância
em sensibilizar as instituições para um movimento de humanização que respeite os
direitos da mulher e compartilhando esse momento com a família.
Como profissionais de enfermagem, não poderíamos deixar também de
enfatizar a importância da formação dos novos profissionais, respeitando a
competência técnica, ética, estética e política.
Caro aluno, neste curso, pensamos na ampliação e na atualização de seu
conhecimento técnico-científico, para melhor assistir a mulher em todos os seus
aspectos, à luz das políticas públicas brasileiras, considerando sempre a dimensão
sociocultural e o processo saúde-doença.
Ao final desta Unidade de Estudos, reafirmamos que políticas e
programas existem. No entanto, é preciso que cada um de nós, em nossa prática
profissional, garanta e exija o preconizado nessas políticas. Somente assim,
poderemos respeitar todas as mulheres, independentemente da classe social e
etnia, no contexto do ambiente público ou privado, propondo-nos a avançar além
dos protocolos estabelecidos e garantir à mulher, cidadã brasileira, uma atenção
igualitária, digna, não excludente, que respeite a sua individualidade e suas
características culturais.
Referências
ReBRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Políticos de Saúde. Área Técnica de Saúde da Mulher. Parto, aborto e puerpério: assistência humanizada à mulher. Brasília, 2001.
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Agência Nacional de Saúde Suplementar. O modelo de atenção obstétrica no setor de Saúde Suplementar no Brasil: cenários e perspectivas. Rio de Janeiro, 2008.
PROGIANTI J. M.; VARGENS, O. M. C. As enfermeiras obstétricas frente ao uso de tecnologias não invasivas de cuidado como estratégias na desmedicalização do parto. Esc Anna Nery ver. Enferm. 2004;8(2):194-7.
SILVA, L. R. da; CHRISTOFFEL, M. M.; SOUZA, K. V. de. História, conquistas e perspectivas no cuidado à mulher e à criança. Texto contexto – Enferm. [online]. v. 14, n. 4, pp. 585-593.
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