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Com a edição da Medida Provisória nº 497 de
27/07/2010, em seu artigo 22, criou-se a figura da
equiparação a produtor ou fabricante para efeito da
incidência das contribuições para o Pis-Pasep e da
Cofins, por parte da pessoa jurídica comercial
atacadista .Leia Mais >>
Nesta edição destaque para as decisões do STF . Saiba mais... >>
07
A palavra da Corte
EQUIPARAÇÃO DO COMERCIANTE ATACADISTA DE PRODUTOS
MONOFÁSICOS A FABRICANTE, PRODUTOR OU IMPORTADOR
BOOKEEPERS- CONSULTORIA TRIBUTÁRIA
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Av. Eng. Domingos Ferreira, 4.060 – Sala 1.303 – Boa Viagem - Recife/PE - Tel. +55 81 3465-4149
Com a edição da Medida Provisória nº
497 de 27/07/2010, em seu artigo 22,
criou-se a figura da equiparação a
produtor ou fabricante para efeito da
incidência das contribuições para o Pis-
Pasep e da Cofins, por parte da pessoa
jurídica comercial atacadista.
Segundo a norma, a partir de
01/11/2010, quando o Comercial
Atacadista (PJ) adquirir, de pessoa
jurídica com a qual mantenha relação
de interdependência, produtos
fabricados, produzidos ou importados
que sejam monofásicos e possuam
alíquotas diferenciadas para efeito de
Pis e Cofins, a pessoa jurídica
comercial atacadista ficará equiparada a
este produtor ou fabricante.
Para entendermos melhor tal
disposição, é importante a definição de
alguns conceitos, a começar pela figura
do comercial atacadista.
Considera-se comercial atacadista, o
estabelecimento que efetuar vendas de:
a) bens de produção, exceto a
particulares em quantidade que não
exceda a normalmente destinada a seu
próprio uso;
b) de bens de consumo, em quantidade
superior aquela normalmente destinada
a uso próprio do adquirente e
C) a revendedores.i
Em segundo lugar, precisamos
entender o que significa a relação de
interdependência entre pessoas
jurídicas?
Configura-se relação de
interdependência, conforme art. 42 da
Lei no 4.502, de 30 de novembro de
1964:
1- a situação em que uma delas tenha
participação na outra de 15% ou
mais do capital social, por si, por
seus sócios ou acionistas, bem assim
por intermédio de parentes destes
até o segundo grau e respectivos
cônjuges, sendo a participação
societária de pessoa física;
2 – o caso em que, de ambas as firmas,
uma mesma pessoa faça parte, na
qualidade de diretor ou sócio que
exerça funções de gerência, ainda
que essas funções sejam executadas
sob outra denominação.
3 – a hipótese de uma delas ter vendido
ou consignado à outra, no ano
anterior, mais de 20% do capital
social, em caso de distribuição com
exclusividade em determinada área
do território nacional, e mais de 50%
nos demais casos, do volume das
vendas dos produtos tributados de
sua fabricação, importação ou
arrematação.
4 – uma delas for a única adquirente,
por qualquer forma ou título,
inclusive por padronagem, marca ou
tipo de um ou mais de um dos
produtos industrializados,
importados ou arrematados pela
outra;
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5 – uma delas vender à outra produto
tributado de sua fabricação, importação
ou arrematação, mediante contrato de
comissão, participação e ajustes
semelhantes.
Analisado tais conceitos, listamos
abaixo a relação de produtos
conceituados como monofásicos ou
com alíquotas diferenciadas previstos
no artigo 2º, § 1º e §1º A, da Lei nº
10.833/2003:
I - venda de gasolinas e suas correntes, exceto gasolina de aviação, óleo diesel e suas correntes e gás liquefeito de petróleo - GLP derivado de petróleo e de gás natural, do art. 4o da Lei no 9.718, de 27 de novembro de 1998.
II - venda de produtos farmacêuticos, de perfumaria, de toucador ou de higiene pessoal relacionados no inciso I do art. 1o da Lei no 10.147, de 21 de dezembro de 2000
III - venda de máquinas e veículos classificados nos códigos 84.29, 8432.40.00, 84.32.80.00, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5, 87.01, 87.02, 87.03, 87.04, 87.05 e 87.06, da TIPI; conforme art. 1º da lei nº 10.485/2002.
IV – venda de autopeças relacionadas nos Anexos I e II da Lei 10.485/2002, art. 3º.
V - venda dos produtos classificados nas posições 40.11 (pneus novos de borracha) e 40.13 (câmaras-de-ar de borracha), da TIPI; conforme art. 5º da Lei nº 10.485/2002.
VI - venda de querosene de aviação; art. 2o da Lei no 10.560, de 13 de novembro de 2002;
VII - venda de embalagens, destinadas ao envasamento de água, refrigerante e cerveja, classificados nos códigos 22.01, 22.02 e 22.03, todos da TIPI, Art. 51 da Lei nº 10.833/2003.
VIII – no art. 58-I desta Lei, no caso de venda das bebidas mencionadas no art. 58-A desta Lei; (Redação dada pela Lei nº 11.727, de 2008) (Produção de efeito)
IX - venda de álcool, inclusive para fins carburantes, art. 5o da Lei no 9.718, de 27 de novembro de 1998.
Feitas essas considerações, o comercial
atacadista ficará equiparado a produtor
ou fabricante para fins das
contribuições sociais (Pis e Cofins),
quando este adquirir de pessoa jurídica
com a qual mantenha relação de
interdependência, os produtos
fabricados por esta, listados acima.
Desta forma, podemos citar o seguinte
exemplo:
A Empresa A, adquire produtos da
Empresa B, fabricante dos produtos
revendidos por esta.
Empresa A, é revendedora de produtos
farmacêuticos, portanto, comerciante
Atacadista;
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Empresa B é fabricante de produtos
farmacêuticos; cujo quadro societário é
formado pela Empresa A, que detém
40% do capital social, e o restante dos
60% é formado por mais duas pessoa
jurídicas, cada qual, com 30%.
Diante de tal exemplo, estamos diante
da equiparação prevista na Medida
Provisória em comento, uma vez que:
a) Existe relação de
interdependência entre ambos;
b) O comerciante atacadista
adquire do fabricante do
produto e;
c) O produto se refere a um
produto conceituado como
Monofásico.
Frente a tal cenário, o comerciante
atacadista, Empresa A, deverá para
efeito das contribuições sociais (Pis e
Cofins) aplicar sobre a receita bruta de
venda de tais produtos, as alíquotas do
Fabricante, e não mais as alíquotas
anteriormente aplicadas, que para este
caso seria a redução a zero quando não
enquadrada na condição de industrial
ou importador.ii
Para o exemplo adotado, a Empresa A
(comerciante atacadista) deverá apurar
e recolher tais contribuições as
alíquotas de 2,1% e 9,9%,
respectivamente de Pis e Cofins.
No que se refere aos créditos, a norma
estabelece que a pessoa jurídica
comercial atacadista de que trata este
artigo, sujeita à apuração da
Contribuição para o PIS/PASEP e da
COFINS nos termos dos arts. 2º e 3º da
Lei nº 10.637, de 2002, e dos arts. 2º e 3º
da Lei nº 10.833, de 2003, ou seja, sujeita
a não cumulatividade, poderá
descontar créditos relativos à aquisição
dos produtos sujeitos à incidência das
contribuições na forma deste artigo,
não se lhes aplicando, em relação a
esses produtos, a vedação ao crédito de
produtos monofásicos quando
adquiridos para revenda e previsto no
artigo 3º , inciso I, alínea “b” das
referidas normas, mediante a aplicação
das alíquotas praticadas pela Fabricante
ou ao equiparado a este.
Ainda segundo a norma, a pessoa
jurídica comercial atacadista que esteja
na não cumulatividade enquadrada nas
disposições do artigo referido, poderá
descontar crédito presumido sobre o
valor dos produtos relacionados neste
tópico e conceituados como
monofásicos, que possuírem em
estoque em 01/11/2010.
Assim é que, com fundamento na
mesma linha de interpretação, o
Comerciante atacadista está vedado a
opção pelos regimes especiais de
tributação, previstos para o ramo de
bebidas e combustíveis dispostos nos §
4o do art. 5o da Lei no 9.718, de 27 de
novembro de 1998, art. 58-J da Lei nº
10.833, de 2003, art. 23 da Lei no 10.865,
de 30 de abril de 2004, e o art. 4o da Lei
no 11.116, de 18 de maio de 2005.
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A vedação, portanto, foi imposta
apenas ao Comerciante atacadista, não
se aplicando ao Produtor, Fabricante ou
Importador de bebidas e combustíveis
que poderá fazer a opção pelos regimes
especiais previstos nas normas
elencadas no parágrafo anterior.
Feita essas considerações o comerciante
atacadista de produtos monofásicos
que se enquadrar nesta situação, deverá
ficar atento quanto as alíquotas e
créditos de Pis e Cofins a serem
praticadas.
Erika Morais Santos é consultora de Tax
Consulting Services da Bookeepers
i Decreto nº 7.212/2010, art. 14, RIPI. ii Art. 2º Lei nº 10.147/2000.
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Escrituração Fiscal Digital – PIS / COFINS (regras e procedimentos)
Data: 25/11/2010
Horário: das 8h30 às 12h00
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Palestrante: Érika Morais Santos, graduada em direito,
com especialização em Direito Tributário pelo IBET. É
instrutora de cursos tributários em renomadas
instituições de São Paulo.
Investimento: R$ 200,00 (Duzentos reais)*
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Supremo inicia julgamento de cálculo da Cofins na importação
Origem – Decisão proferida em sede de
AMS (2004.71.07.006193-0/RS) na qual o TRF da 4ª Região negou provimento à apelação interposta pela União na contenda em que figura como parte a empresa VERNICITEC LTDA. EMENTA
TRIBUTÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. CONTRIBUIÇÕES AO PIS E À COFINS. IMPORTAÇÃO. EXIGIBILIDADE. BASE DE CÁLCULO. VALOR ADUANEIRO. ACRÉSCIMOS CONFERIDOS PELA LEI Nº 10.864/2004. IMPOSSIBILIDADE. 1. Vindo o alargamento das hipótese de incidência das exações em comento talhado através de emenda constitucional (EC 42/2003), não há alegar o contribuinte a ofensa ao § 4º, do artigo 195, da CF. E com efeito, quando a regra constitucional menciona a possibilidade de "manutenção" e "expansão" da seguridade social, via instituição de novas fontes de receita, assim o faz tendo em mente acaso se fizessem tais inovações no plano legislativo ordinário, o que não foi o caso, posto que fixada a regra matriz no próprio texto magno.
2. A e. Corte Especial deste Tribunal, em julgamento da Argüição de Inconstitucionalidade na AC 2004.72.05.003314-1, em 22.02.2007 (DJU: 14.03.2007), sob a relatoria do eminente Desembargador Federal Antônio Albino Ramos de Oliveira, rematou a controvérsia relativa à apuração da base de cálculo do PIS e da COFINS sobre importações de bens ou serviços, declarando a inconstitucionalidade da expressão "acrescido do valor do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS incidente no desembaraço aduaneiro e do valor das próprias contribuições"
trazida na parte final do inciso I do artigo 7º da Lei nº 10.865/04, por ter ultrapassado os limites do conceito de valor aduaneiro, tal
como disciplinado nos Decreto-Lei nº 37/66 e Decreto 4.543/2002, em afronta ao disposto no artigo 149, § 2º, III, a, da Constituição Federal. 3. Apelações e remessa oficial desprovidas.
ACÓRDÃO
Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide a Egrégia 1ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, negar provimento às apelações e à remessa oficial, nos termos do relatório, voto e notas taquigráficas que ficam fazendo parte integrante do presente julgado. Porto Alegre, 02 de maio de 2007. A União interpôs recurso o qual foi recepcionado pelo STF sob o número RE
559937. O julgamento iniciou-se em 20.10.2010 e após o voto da Senhora Ministra Ellen Gracie (Relatora), negando provimento ao recurso extraordinário, pediu vista dos autos o Senhor Ministro Dias Toffoli.
STF reconhece repercussão geral em recursos sobre direito tributário
Na última semana (18 a 22/10/10), sete Recursos Extraordinários (REs) envolvendo matéria de direito tributário tiveram repercussão geral reconhecida pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Entre os temas, destacam-se a caracterização de entidades religiosas como atividades filantrópicas para fins de imunidade do imposto de importação, a não-incidência de PIS sobre atos de cooperativas de trabalho, e a possibilidade de exclusão, da base de cálculo do PIS e da Cofins, de receitas provenientes de variação cambial. As decisões foram tomadas pelo Plenário Virtual da Corte.
JURISPRUDÊNCIA
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Imposto de Importação
O RE 630790, relatado pelo ministro Joaquim Barbosa, foi interposto na Corte contra decisão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, que considerou inaplicável à Associação Torre de Vigia de Bíblias e Tratados imunidade tributária referente a imposto de importação, “na medida em que suas atividades institucionais não se caracterizam como assistência social, posto que filantrópicas”. Para o TRF, as finalidades da entidade religiosa não se revestem de natureza de assistência social, portanto a associação não teria direito à imunidade.
De acordo com o relator, as questões de fundo postas no recurso ultrapassam o interesse das partes: saber se o exercício de atividades de ensino e caridade é compatível com a “ideia constitucional” de assistência social ou se entidades assistenciais devem ser sempre laicas para fazerem jus à imunidade. E se essa imunidade “abarca o imposto sobre importação, em razão de o tributo não ser calculado propriamente sobre patrimônio, renda ou resultado de serviços”.
Cooperativas
O ministro Dias Toffoli, relator do RE
599362, considerou relevante a discussão presente no processo, que discute a incidência – ou não – de PIS sobre os atos de cooperativas de trabalho. O recurso foi ajuizado no Supremo contra decisão do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, que considerou que os atos cooperativos não geram receita nem faturamento para as sociedades, razão pelo qual não incidiria o PIS.
Para o ministro, a repercussão geral se motiva porque o recurso envolve crédito público federal, “o qual consubstancia autêntico direito público indisponível e que afeta diretamente as ações da União em todos os planos”.
Variação cambial
A questão em debate no RE 627815 – a exclusão da receita de variação cambial da base de cálculo do PIS e da Cofins – extrapola o interesse das partes, apresentando relevância jurídica e também econômica. Com esse argumento, a relatora do recurso, ministra Ellen Gracie, votou pelo reconhecimento da repercussão geral. No RE, a União alega que essa espécie de receita não pode ser excluída da base de cálculo, “porquanto não está abrangida pela imunidade das receitas decorrentes de exportação, de que trata o artigo 149, parágrafo 2º, inciso I, da Constituição Federal”.
Valores pré-fixados
Também relatado pela ministra Ellen Gracie, o RE 602917 também teve repercussão geral reconhecida. Para a relatora, a questão de fundo no recurso – a adoção de “pautas fiscais”, contendo valores pré-fixados para o cálculo do IPI – envolve a análise do papel da lei complementar na fixação de cálculo dos impostos em cumprimento do artigo 146, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal. “Além disso, envolve grande número de contribuintes no país, tendo em conta a dimensão do mercado de bebidas”, concluiu a ministra em sua manifestação.
Zona Franca
Mais um recurso relatado pela ministra Ellen Gracie, o RE 592891 foi interposto pela União contra decisão que reconheceu o direito ao creditamento de IPI na entrada de insumos provenientes da Zona Franca de Manaus. De acordo com a ministra, a questão é relevante “na medida em que o acórdão recorrido estabeleceu uma cláusula de exceção à orientação geral firmada por esta Corte, quanto à não-cumulatividade do IPI, o que precisa ser objeto de análise para que não restem dúvidas quanto ao seu alcance”.
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IOF
A União também é autora do RE 611510, para discutir se o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) incide sobre aplicações financeiras de curto prazo estaria – ou não – coberto pela imunidade tributária, disposta no artigo 150, inciso VI, alínea “c”, da Constituição Federal. Para a ministra Ellen Gracie, relatora, a discussão neste RE extrapola o interesse subjetivo das partes envolvidas uma vez que a decisão da Corte neste recurso “servirá de referência para aplicação não só aos sindicatos de trabalhadores – objeto de discussão neste processo -, mas também a todos os partidos, sindicatos e instituições de educação e de assistência social imunes”.
Contribuições sociais
Por fim, e também de relatoria da ministra Ellen Gracie, o RE 603624 discute “o
controle das bases econômicas das contribuições sociais e interventivas, tendo em conta a referência, no artigo 149, parágrafo 2º, inciso III, alínea “a”, apenas a faturamento, receita bruta e valor da operação, e no caso de importação, valor aduaneiro”.
Para a empresa recorrente, este dispositivo impede a cobrança das contribuições ao Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), à Agência Brasileira de Exportações e Investimentos (Apex) e à Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (Abdi), “pois incidem sobre a folha de salário”.
“Considero presente a relevância da matéria, porquanto envolve importante discussão acerca da utilização, pelo constituinte derivado, do critério de indicação de bases econômicas para fins de delimitação da competência relativa à instituição de contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico”, disse a ministra em sua manifestação.
Ainda segundo Ellen Gracie, é relevante considerar, ainda, que o recurso diz
respeito à fonte de custeio específica das referidas agências. Por fim, a ministra destacou que “são muitos os tributos e contribuintes que podem ser afetados pela definição acerca do caráter taxativo ou exemplificativo do rol de bases econômicas constante do art. 149, § 2º, III, a, da Constituição Federal, de modo que o objeto deste recurso extraordinário ultrapassa os interesses subjetivos da causa”.
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LEGISLAÇÃO FEDERAL
Decreto nº 7.330, de 18 de outubro de 2010
- DOU de 19.10.2010 Altera o Decreto 6.306/2007 que regulamenta o Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários - IOF. A alíquota do IOF passou a ser de 6% nas liquidações de operações de câmbio contratadas a partir de 19.10.2010 por investidor estrangeiro, para ingresso de recursos no País, inclusive por meio de operações simultâneas, para aplicação no
mercado financeiro e de capitais, bem como nas liquidações de operações de câmbio contratadas por investidor estrangeiro, para ingresso de recursos no País, inclusive por meio de operações simultâneas, para constituição de margem de garantia, inicial ou adicional, exigida por bolsas de valores, de mercadorias e futuros.
Decreto nº 7.300, de 14 de setembro de
2010 - DOU de 15.9.2010 Regulamenta o art. 110 da Lei nº 12.249, de 11 de junho de 2010, e altera o Decreto nº 7.237, de 20 de julho de 2010, que regulamenta a Lei nº 12.101, de 27 de novembro de 2009, para dispor sobre o processo de certificação das entidades beneficentes de assistência social para obtenção da isenção das contribuições para a seguridade social.
Decreto nº 7.297, de 10 de setembro de
2010 - DOU de 13.9.2010 Acresce dispositivo ao Decreto nº 6.582, de 26 de setembro de 2008, que estabelece as relações de máquinas, equipamentos e bens de que tratam os §§ 7o e 8o do art. 14 da Lei nº 11.033, de 21 de dezembro de 2004, aos quais é aplicável o Regime Tributário para Incentivo à Modernização e Ampliação da Estrutura Portuária - REPORTO. Decreto nº 7.296, de 10 de setembro de
2010 - DOU de 13.9.2010 Acresce dispositivo ao Decreto no 6.759, de 5 de fevereiro de 2009, que regulamenta a administração das atividades aduaneiras, e a fiscalização, o controle e a tributação das operações de comércio exterior.
Instrução Normativa RFB nº 1.074, de 1º
de outubro de 2010 - DOU de 04.10.2010 Dispõe sobre o Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura da Indústria Petrolífera nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste (REPENEC).
Instrução Normativa RFB nº 1.071, de 15
de setembro de 2010 - DOU de 16.9.2010 Altera a Instrução Normativa RFB nº 971, de 13 de novembro de 2009, que dispõe sobre normas gerais de tributação previdenciária e de arrecadação das contribuições sociais destinadas à Previdência Social e as destinadas a outras entidades ou fundos, administradas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).
Portaria RFB nº 1.860, de 11 de outubro de 2010 - DOU de 13.10.2010
Disciplina o acesso a informações protegidas por sigilo fiscal e o uso de instrumento público para conferir poderes para a prática de atos perante a Secretaria da Receita Federal do Brasil, na forma da Medida Provisória nº 507, de 5 de outubro de 2010. Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 15, de 1º
de setembro de 2010 - DOU de 3.9.2010
Dispõe sobre procedimentos a serem adotados pelos sujeitos passivos optantes pelos parcelamentos ou pagamento à vista de que tratam os arts. 1º a 3º da Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009.
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LEGISLAÇÃO ESTADUAL – Estado de São Paulo
DECRETO Nº 56.276, DE 13 DE OUTUBRO DE 2010 - DOE 14-10-2010
Introduz alterações no Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – RICMS
Obs.: As alterações propostas visam adequar o Regulamento do ICMS às mudanças introduzidas na Lei 6.374, de 1º de março de 1989, pela Lei 13.918, de 22 de dezembro de 2009, na disciplina do parcelamento, bem como implementar a criação das novas figuras da postergação de parcelas, repactuação e reparcelamento, com o intuito de facilitar o cumprimento espontâneo das obrigações tributárias pelos contribuintes. Foram ampliadas as hipóteses de admissibilidade de parcelamento, abrangendo débitos fiscais cujo acordo era antes vedado, como os decorrentes de operações ou prestações de contribuinte que não esteja em situação regular perante o fisco, desde que observados alguns requisitos. DECRETO Nº 56.179, DE 10 DE SETEMBRO DE 2010 – DOE 11.09.2010
Dispõe sobre o cancelamento de débitos fiscais relativos ao Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias (ICM) e ao Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), nas condições que especifica.
Obs.: Ficam cancelados os débitos fiscais constituídos relativos ao ICM e ao ICMS, inscritos ou não em dívida ativa, ainda que ajuizados, desde que em 3.12.2009, cumulativamente: I - a soma dos débitos seja igual ou inferior a R$ 3.170,00 (três mil, cento e setenta reais);
II - os débitos estejam vencidos há 5 (cinco) anos ou mais.
Resolução SF nº 99, de 13-10-2010 - DOE 16-10-2010
Dispõe sobre o parcelamento de débitos fiscais relativos ao Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS.
Comunicado DEAT/EFD Nº 5 DE 08/10/2010 - DOE 08/10/2010
Comunicado de Obrigatoriedade de Ofício Obs.: Fica estabelecida, para os contribuintes relacionados no Anexo Único deste comunicado, a obrigatoriedade da Escrituração Fiscal Digital - EFD - de que trata o art. 250-A do Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação, aprovado pelo Decreto nº 45.490, de 30 de novembro de 2000.
– Estado do Rio de Janeiro
DECRETO N.º 42.649 DE 05 DE OUTUBRO DE 2010 - DOE 06.10.2010
Concede Crédito Presumido, diferimento do ICMS e dá outras providências.
Obs.: A empresa industrial ou comercial atacadista, inclusive centro de distribuição, estabelecida no Estado do Rio de Janeiro que realizar operações de saída com produtos de informática e eletro eletrônicos relacionados nos Capítulos 84, 85 e 90 e os classificados na posição 4821 e subitens 3705.90.10, 3926.90.90, 6909.12.20, 6909.19.20 e 7104.90.00 da Nomenclatura Comum do MERCOSUL - NCM, poderá lançar um crédito presumido de ICMS de forma que a carga tributária seja equivalente ao percentual de 02% (dois por cento).
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DECRETO N.º 42.648 DE 05 DE OUTUBRO DE 2010 - DOE 06.10.2010
Altera o Decreto n.º 36.453/04, que dispõe sobre a redução de base de cálculo do ICMS nas operações internas realizadas por empresa enquadrada no Programa de Fomento ao Comércio Atacadista e Centrais de Distribuição do Estado do Rio de Janeiro - RIOLOG.
DECRETO N.º 42.647 DE 05 DE OUTUBRO DE 2010 - DOE 05.10.2010
Concede as distribuidoras de energia elétrica diferimento do lançamento e do pagamento do ICMS, na condição que específica.
DECRETO Nº 42.646 DE 05 DE OUTUBRO DE 2010 - DOE 06.10.2010
Disciplina a utilização ou transferência de Saldos Credores Acumulados do ICMS para liquidação de débito tributário relativo a Fato Gerador ocorrido até 30 de junho de 2010 e dá outras providências. DECRETO N.º 42.645 DE 05 DE OUTUBRO DE 2010 - 06.10.2010
Altera o Decreto n.º 36.449/04, que dispõe sobre a concessão de Tratamento Tributário Especial para operações de saídas interestaduais de mercadorias.
Obs.: Nas operações de saída interestadual de mercadorias para consumidor final, resultantes de vendas por Internet, serviços de telemarketing e plataformas eletrônicas em geral, realizadas por estabelecimento industrial, cuja sede esteja localizada no Estado do Rio de Janeiro, ou empresa comercial atacadista, inclusive central de distribuição, fica autorizada a concessão de crédito presumido de 06% (seis por cento) sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicações -ICMS sobre o valor da Nota Fiscal.
DECRETO N.º 42.644 DE 05 DE OUTUBRO DE 2010 - 06.10.2010
Dispõe sobre os procedimentos a serem adotados no cancelamento de Benefícios Fiscais por cometimento de irregularidades fiscais.
DECRETO N.º 42.643 DE 05 DE OUTUBRO DE 2010 - 06.10.2010
Concede Crédito Presumido do ICMS na aquisição de Equipamento Emissor de Cupom Fiscal - ECF, com requisito de Memória de Fita - Detalhe - MDF para fins de substituição de equipamento sem requisito de MDF e do Programa Aplicativo Fiscal Emissor de Cupom Fiscal - PAF ECF.
DECRETO N.º 42.642 DE 05 DE OUTUBRO DE 2010 - 06.10.2010
Altera o Decreto n.º 41.557/08, que dispõe sobre a concessão de Tratamento Tributário Especial para os estabelecimentos industriais.
DECRETO N.º 42.641 DE 05 DE OUTUBRO DE 2010 - 06.10.2010
Aprova a inclusão das empresas que menciona no programa de fomento ao comércio atacadista e centrais de distribuição do Estado do Rio de Janeiro - RIOLOG.
– Estado de Minas Gerais
DECRETO N° 45.481, DE 8 DE OUTUBRO DE 2010 - MG 09.10.2010
Altera o Regulamento do ICMS (RICMS), aprovado pelo Decreto nº 43.080, de 13 de dezembro de 2002, e dá outras providências. Obs. Convênio ICMS 10/10 Autoriza o Estado de Minas Gerais a permitir o aproveitamento e a manutenção de crédito fiscal relativo a bem pertencente ao ativo permanente de estabelecimento industrial fabricante de veículos automotores cedido em comodato nas hipóteses que especifica.
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DECRETO Nº 45.477, DE 30 DE SETEMBRO DE 2010 - MG 01.10.2010
Altera o Regulamento do ICMS (RICMS), aprovado pelo Decreto nº 43.080, de 13 de dezembro de 2002. Obs.: Protocolo ICMS 42, DE 03.07.2009 -
Estabelece a obrigatoriedade da utilização
da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) em
substituição à Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A,
pelo critério de CNAE e operações com os
destinatários que especifica
– Estado da Bahia DECRETO Nº 12.415 DE 08 DE
OUTUBRO DE 2010 - DO de 09 e 10.10.2010
Dispõe sobre o tratamento tributário relacionado ao setor náutico. PORTARIA Nº 245 DE 04 DE OUTUBRO
DE 2010 - DO de 05.10.2010
Altera a Portaria nº 83, de 18 de março de 2010, que estabelece normas e procedimentos para cadastro de Programa Aplicativo Fiscal - Emissor de Cupom Fiscal - PAF-ECF. – Estado de Goiás LEI Nº 17.154, DE 16 DE SETEMBRO DE 2010 - DOE DE 21.09.10
Altera as Leis nºs 13.194/97 e 13.453/99, que tratam de matéria tributária, convalida a utilização de crédito especial para investimento, nas situações que especifica, e deixa de exigir o estorno de crédito tributário do ICMS. LEI Nº 17.148, DE 16 DE SETEMBRO DE 2010 - DOE 17.09.10 - DOE DE 17.09.10
Introduz alterações e acréscimos à Lei nº 13.213, de 29 de dezembro de 1997, que dispõe sobre a concessão de prazos especiais para pagamento de ICMS e dá outras providências.
DECRETO Nº 7.153, DE 20 DE SETEMBRO DE 2010 - DOE DE 23.09.10
Altera o Decreto nº 6.716, de 30 de janeiro de 2008, que dispõe sobre o pagamento antecipado do ICMS nas aquisições das mercadorias que especifica, provenientes de outras unidades da Federação ou do exterior. DECRETO Nº 7.150, DE 14 DE SETEMBRO DE 2010 - DOE 21.09.10
Aprova e ratifica os Convênios ICMS 3/10 a 15/10, 17/10 a 83/10, Convênio ECF 1/10, Convênio Arrecadação 1/10, os Ajustes SINIEF 1/10 e 2/10 e os Protocolos ICMS 72/10, 73/10, 75/10, 79/10, 82/10 e 83/10; e altera o Decreto nº 4.852, de 29 de dezembro de 1997, Regulamento do Código Tributário do Estado de Goiás - RCTE – Estado do Pernambuco DECRETO Nº 35.691, DE 18 DE OUTUBRO DE 2010 – DOE 19.10.2010
Introduz modificações no Decreto n° 30.403, de 04 de maio de 2006, que dispõe sobre a sistemática de tributação do ICMS relativa a calçados, bolsas, cintos e bolas esportivas. DECRETO Nº 35.610, DE 27 DE SETEMBRO DE 2010 – 28.09.2010
Introduz alterações na Consolidação da Legislação Tributária do Estado, relativamente a benefícios fiscais, com base em Convênios ICMS. DECRETO Nº 35.602, DE 20 DE SETEMBRO DE 2010 - DOE 21.09.2010
Introduz modificações no Decreto nº 28.247, de 17 de agosto de 2005, e alterações, que dispõe sobre o regime de substituição tributária do ICMS nas operações com produtos farmacêuticos.
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DECRETO Nº 35.586, DE 17 DE SETEMBRO DE 2010 - DOE 18.09.2010
Introduz alterações na Consolidação da LegislaçãoTributária do Estado, relativamente à redução da base decálculo do ICMS nas saídas interestaduais de paraxilenoe ácido tereftálico purificado. DECRETO Nº 35.550, DE 03 DE SETEMBRO DE 2010 – DOE 03.09.2010
Introduz alterações na Consolidação da Legislação Tributária do Estado, relativamente a diferimento do recolhimento do ICMS. DECRETO Nº 35.566, DE 13 DE SETEMBRO DE 2010 – DOE 03.09.2010
Introduz alterações na Consolidação da Legislação Tributária do Estado, relativamente à isenção do ICMS nas saídas internas de produtos agropecuários produzidos por agroindústria familiar rural
e empreendedor familiar rural.
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