15GERAL FOLHA DIRIGIDA18 a 24 de julho de 2013

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Digitação

Prefeitura de Japeri: aumentapressão pela anulação das provas

PPPPPOLÊMICAOLÊMICAOLÊMICAOLÊMICAOLÊMICA | Foram inúmeras as falhas na aplicação e elaboração dos exames

Ministério Públicodo Rio recebeu cercade 30 denúnciascontra o concurso

Realização de exercíciosé primordial para aprovação

DDDDDICASICASICASICASICAS | Gestor orienta e fala de sua experiência

Fernando Machado: “A partir da prática é que o candidato deve ir para a teoria”

PPPPPREVISÃOREVISÃOREVISÃOREVISÃOREVISÃO | Edital do concurso deverá ser publicado no mês que vem

Defensoria-RJ: organizadora em breve

Reaplicação no domingo, dia 21Mesmo com os inúmeros proble-

mas no concurso, os locais de rea-plicação das provas objetivas foramdivulgados no site da FundaçãoBenjamin Constant (Faibc), na úl-tima terça-feira, 16, confirmando arealização dos exames para estedomingo, dia 21.

Terão a prova reaplicada somen-te os candidatos das salas 14 e 15do Colégio Estadual Aydano de Al-meida, em Nilópolis, e da sala 114da Escola Técnica Estadual FerreiraViana, na Tijuca. Segundo o infor-

mativo, os concorrentes deverãochegar ao local de prova às 8h, mu-nidos de caneta de tinta preta. AFaibc não informou quantos can-didatos farão novamente os examese a quais cargos eles concorrem.

Os locais de prova devem serconsultados no site da Faibc. A se-leção visa ao preenchimento de1.214 vagas.

Aumenta a pressão pela anula-ção das provas do concurso da Pre-feitura de Japeri. Após inúmerasfalhas na aplicação e elaboração dosexames, muitos candidatos semostram indignados com a Funda-ção Benjamin Constant (Faibc), or-ganizadora. O Ministério Público(MP/RJ) recebeu cerca de 30 denún-cias, que estão sendo analisadas pelaProcuradoria responsável.

O especialista em concursos Pau-lo Estrella é a favor da anulação daseleção e acredita no bom senso daPrefeitura de Japeri e da Faibc. “Achoque não há necessidade de esperaro Ministério Público para o concursoser cancelado. Se essa banca for sé-ria, ela assumirá os seus erros, jun-to com a Prefeitura de Japeri, e lan-çará um novo edital.”

Paulo Estrella defende a aplica-

ção de uma nova prova para todosos candidatos, e aconselha a todosa procurarem o MP/RJ. “Aconselhoos candidatos a acionarem o Minis-tério Público. Não deixem o pro-cesso passar em branco. Se continuardesse jeito, esse concurso vai ser maisum a pesar contra a ‘instituição con-curso público’.”

A especialista Lia Salgado comen-ta que até os candidatos que tive-ram bom desempenho nas provasdevem ser a favor da anulação, paranão serem nomeados em uma se-leção manchada por falhas.

“Todos esses fatos devem ser apu-rados e, se comprovados, o concur-so deve ser cancelado. Até os can-didatos que foram bem nas provasdevem ser a favor da anulação, paranão serem contratados por meio deum concurso ilícito. Procurar o Mi-nistério Público é essencial.”

A Prefeitura de Japeri analisa asreclamações, mas, por enquanto,segue validando o concurso. FOLHADIRIGIDA também vem tentandofazer contato com a organizadora

há dias, mas não é atendida.A candidata Ana Paula dos San-

tos relatou os problemas que viuno andamento da seleção. Ela pres-tou concurso para professor de Edu-cação Básica II, no Colégio EstadualPierre Plancher, em Mesquita. “Esseconcurso está desde dezembro paraacontecer. Ele foi cancelado duasvezes, por motivos não especifica-

dos pela banca. Os locais de pro-va foram divulgados apenas comdois dias de antecedência, e o exa-me continha vários erros, tais comoalternativas iguais e erros de pon-tuação. Além disso, a Faibc deupoucos dias de recursos e mudouo gabarito na ‘encolha’. Quero queo concurso seja anulado e organi-zado por outra banca.”

Passar em um concurso e alcan-çar estabilidade é o sonho de muitagente. Para isso, é preciso prepa-ração durante um bom tempo. Umgrande número de candidatos fazcursos preparatórios, a fim de ex-pandir seus conhecimentos e seaprofundar nas disciplinas. Entre-tanto, mesmo com todo esse em-penho, nem todos que realizamessa maratona de estudos conse-guem ser aprovados. “Onde foi queeu errei?”, muitos se perguntam.A resposta, para Fernando Macha-do, é simples. “O maior erro estána maneira como o candidato es-tudou.” Criador e gestor do site“Questões de Concursos”, ele dádicas sobre a forma ideal de se pre-parar para uma seleção pública.

Em 2007, Fernando Machadotirou o primeiro lugar no concursopara o Tribunal Regional Federal da2ª Região, para o cargo de técnicojudiciário da área de Informática. Eforam apenas dois meses de prepa-ração. “Trabalhava das 8h às 17h.Chegava em casa por volta das 18h,fazia um lanche e ia dormir. Acor-dava às 2h para estudar, e ia até as6h da manhã”, relembra.

Ele conta que já tinha estuda-do para outras seleções, mas sema mesma dedicação. Com isso, re-solveu pesquisar na internet no-vos métodos de estudo, e se de-parou com um onde a resolução

de questões era o principal foco.O então concurseiro descobriulivros e relatos de pessoas que uti-lizaram essa “fórmula”, e conse-guiram passar. Decidiu experi-mentar, e se identificou bastan-te. Ele baixou cerca de 40 provas,e as resolvia toda noite. Como elejá tinha feito alguns cursos pre-paratórios anteriormente, tinhanoção de como algumas bancastrabalhavam.

“A partir da prática é que o can-didato deve ir para a teoria. O errode quem presta concurso é tentarcomprar todos os livros e começara ler, achando que com isso vaipassar. Para assimilar o conteúdo eaprender, só mesmo a resolução deexercícios”, aconselha. Ele acrescentaque o estudo em grupo é muitoválido também, e que a leitura bi-bliográfica deve ser um comple-mento desse método.

E foi com experiência em con-cursos que, em 2008, FernandoMachado criou o site “Questõesde Concursos”. A proposta, segun-do ele, era ter na web um acervode questões já classificadas por as-sunto e por disciplina. Para o se-gundo semestre, o gestor querformar uma rede de professoresonline, e introduzir simulados evídeo-aulas à pagina. E claro, con-tinuar auxiliando mais pessoas aingressar no serviço público.

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LGAÇÃO

Apesar da informação dada pelaAssessoria de Imprensa da Defen-soria Pública Geral do Estado do Riode Janeiro (DPGE-RJ) de possíveisnovidades a partir desta semana, ospreparativos do concurso para a áreade apoio não tiveram avanços sig-nificativos.

A expectativa é de que muito embreve a organizadora da seleção sejaescolhida, já que a previsão é de queo edital do concurso seja publica-do em agosto, conforme havia in-formado a Assessoria de Imprensa..Serão ofertadas 311 vagas imedia-

tas para os níveis médio e superior,e ainda haverá formação de cadas-tro de reserva, o que gera a possibi-lidade de mais aprovados seremchamados ao longo da validade doprocesso seletivo.

Do total de vagas, 251 são paratécnico superior jurídico, para gra-duados em Direito; 50 para técni-co superior especializado, paraquem tem nível superior em áreasespecíficas (ainda não informadas);e dez para técnico médio, aos quepossuem nível médio completo,onde ainda será formado cadastro

de reserva.A remuneração é de R$2.944 para

o técnico médio e de R$3.589 paratécnico superior jurídico e técnicosuperior especializado. O fato dasáreas ainda não terem sido confir-madas para o cargo de técnico es-pecializado não deve desanimar osfuturos candidatos à seleção, quedesde já podem iniciar os estudos.

O último concurso, realizado em2010, sob organização do Centro deProdução da Uerj (Cepuerj), exigiudos candidatos a técnico superiorjurídico conhecimentos em Língua

Portuguesa, Direito Constitucional,Direito Administrativo, Direito Pro-cessual Civil, Direito Civil, DireitoProcessual Penal, Direito Penal e Le-gislação. Já para os técnicos (nívelmédio), a prova constou de ques-tões sobre Noções de Direito Cons-titucional, Noções de Direito Admi-nistrativo, Noções de Teoria Geralde Processo, Legislação, Informáticae Língua Portuguesa. Foram apro-vados os que alcançaram pelo me-nos 70 pontos. Para técnico superi-or especializado, nunca foi realizadoconcurso.

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