16
CORRESPONDENTES FIXOS EM TODAS AS SEDES DE CONCELHO DO DISTRITO DE CASTELO BRANCO E FREGUESIAS DE OLEIROS Ano 6, Nº 40, Janeiro / Fevereiro de 2015 Preço: 0,01€ (inclui IVA) Edição Mensal , aos dias 15 de cada Director e Fundador: Paulino B. Fernandes PÁGINA 11 www.jornaldeoleiros.com "Não há Democracia sem imprensa livre" Distrito de Castelo Branco PÁGINA 13 O Hotel Santa Margarida, com 23 quartos e suites, foi inaugurado em Outubro de 2012 e está implantado num dos locais mais emblemáticos de Oleiros. O Restaurante “Callum” está aberto todos os dias, com serviço à carta, sendo possível aos almoços de domingo degustar um dos pratos mais típicos da região, o cabrito estonado. Organizamos refeições para empresas e famílias, para além de comemorações festivas alusivas a baptizados, casamentos ou outros eventos sociais. Entregue-nos a organização da festa e tratamos de tudo por si! O Restaurante Callum, “no Coração do Pinhal”, permite-lhe desfrutar de experiências gastronómicas únicas. Honre-nos com a sua visita! Hotel Santa Margarida Torna-Oleiros 6160-498 Oleiros | Tel: 272 680 010 | Fax: 272 680 019 | http://hotelsantamargarida.pt/pt | http://www.facebook.com/hotel.stamargarida GPS: 39.9157, -7.907 PÁGINA 5 INFLUENTE NA REGIÃO DO PINHAL INTERIOR SUL, BEIRA INTERIOR SUL E COVA DA BEIRA D. Manuel Clemente, Patriarca de Lisboa, será investido Cardeal em 14 de Fevereiro em Roma. Momento muito alto para a Igreja em Portugal. D. Manuel Clemente, Cardeal Proposta eleitoralista com divórcio à vista Trans Pangean Challenge em Oleiros em abril José do Carmo Afonso recebeu justa Homenagem José do Carmo Afonso e Maria Teresa Afonso Movimento de Apoio à eventual Candidatura de Pedro Santana Lopes à Presidência da República, teve início nos Autarcas do Pinhal (Oleiros, Sertã, Vila de Rei , Pedrogão Grande e Pampilhosa da Serra) e estendeu-se já a todo o país. PÁGINA 16 . Editamos livros, revistas e E-Books . Apoiamos novos autores . Promoção de eventos culturais CONSULTE-NOS Páginas de Motivação, Editora de Jornais, Unipessoal, Lda Rua Dr. Barata Lima, 29, 6100 Oleiros • Telemóvel: (00351) 922 013 273 • email: [email protected] • email: [email protected]

d. manuel Clemente, Cardeal - jornaldeoleiros.com · ideia passa por incrementar o volume e ... produto único e genuíno de Oleiros. ... Almeida, 3.ª Serra da Estrela,

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: d. manuel Clemente, Cardeal - jornaldeoleiros.com · ideia passa por incrementar o volume e ... produto único e genuíno de Oleiros. ... Almeida, 3.ª Serra da Estrela,

Correspondentes fixos em todas as sedes de ConCelho do distrito de Castelo BranCo e freguesias de oleiros

Ano 6, Nº 40, Janeiro / Fevereiro de 2015 • Preço: 0,01€ (inclui IVA) • Edição Mensal , aos dias 15 de cada mês

Director e Fundador: Paulino B. Fernandes

Página 11

www.jornaldeoleiros.com

"Não há Democracia sem imprensa livre" Distrito de

Castelo Branco

Página 13

O Hotel Santa Margarida, com 23 quartos e suites, foi inaugurado em Outubro de 2012 e está implantado num dos locais mais

emblemáticos de Oleiros.

O Restaurante “Callum” está aberto todos os dias, com serviço à carta, sendo possível aos almoços de domingo degustar um dos pratos mais típicos da região, o cabrito estonado. Organizamos refeições para empresas e famílias, para além de comemorações festivas alusivas a baptizados, casamentos ou outros eventos sociais.

Entregue-nos a organização da festa e tratamos de tudo por si!

O Restaurante Callum, “no Coração do Pinhal”, permite-lhe desfrutar de experiências gastronómicas únicas. Honre-nos com a sua visita!

Hotel Santa Margarida Torna-Oleiros 6160-498 Oleiros | Tel: 272 680 010 | Fax: 272 680 019 | http://hotelsantamargarida.pt/pt | http://www.facebook.com/hotel.stamargarida

GPS: 39.9157, -7.907

Página 5

influente na região do pinhal interior sul, Beira interior sul e Cova da Beira

D. Manuel Clemente, Patriarca de Lisboa, será investido Cardeal em 14 de Fevereiro em Roma.Momento muito alto para a igreja em Portugal.

d. manuel Clemente, Cardeal

Proposta eleitoralista com divórcio à vista

Trans Pangean Challenge em Oleiros em abril

José do Carmo afonso recebeu justa homenagem

José do Carmo afonso e Maria Teresa afonso

Movimento de apoio à eventual Candidatura de Pedro Santana Lopes à Presidência da República, teve início nos autarcas do Pinhal (Oleiros, Sertã, Vila de Rei , Pedrogão grande e Pampilhosa da Serra) e estendeu-se já a todo o país.

Página 16

. Editamos livros, revistas e E-Books . Apoiamos novos autores . Promoção de eventos culturaisConsultE-nos

Páginas de Motivação, Editora de Jornais, Unipessoal, Lda

Rua Dr. Barata Lima, 29, 6100 Oleiros • Telemóvel: (00351) 922 013 273 • email: [email protected] • email: [email protected]

Page 2: d. manuel Clemente, Cardeal - jornaldeoleiros.com · ideia passa por incrementar o volume e ... produto único e genuíno de Oleiros. ... Almeida, 3.ª Serra da Estrela,

2 Jornal de OLEiROS 2015 JanEiRO

e-mail: [email protected].: 272 688 058

Agora com pagamento de facturas domésticas e carregamento de telemóveis

PAPELARIA JARDIM

Rua Dr. José de Carvalho, 5 - 6160-421 OleirosTelefone 272 681 052

EDITORIAL

Para chegar mais rápido aos nossos Leitores, vamos com a MRW

Promovido pelo Município de Olei-ros, realizou-se no passado dia 5 de janeiro, um jantar vínico em torno do vinho Callum, um evento que reuniu produtores deste “emocionante vi-nho histórico” Oleirense, assim como representantes da autarquia local, da Direção Regional de Agricultura e Pes-cas do Centro (DRAPC) e da Escola Superior Agrária de Castelo Branco. A ideia passa por incrementar o volume e a qualidade de produção deste “arcaís-mo vitivinícola”, ao mesmo tempo que se pretende obter no futuro um produ-to uniforme, passível de ser comercia-lizado nos mercados mais exigentes e assim gerar riqueza para o território. Na ocasião, todos os produtores se mostraram interessados em participar neste empreendimento e foi manifesta-da a disponibilidade por parte das enti-dades presentes em prestar o seu apoio técnico no âmbito da valorização deste produto único e genuíno de Oleiros.

Neste ponto do processo, é essen-cial efetuar um levantamento o mais

completo possível de todas as videiras Callum existentes no concelho de Olei-ros, de forma a garantir a defesa desta especialidade que se produz tradicio-nalmente e desde sempre naquele con-celho, sendo considerada “um tesouro antropológico” que faz parte do pa-trimónio imaterial concelhio. Por este motivo, solicita-se aos proprietários de videiras “caluas” do concelho que con-tactem a autarquia local, através do nú-mero 272 680 130, a fim de se proceder

ao inventário de todos os exemplares desta casta.

A abrir o novo ano, o evento repre-sentou um passo importante para a afirmação deste importante produto endógeno de Oleiros, dando espaço ao diálogo e à partilha de ideias entre todos os intervenientes. No final, o entusiasmo era geral e foram abertos novos horizontes para a definição de uma estratégia comum em torno desta causa.

produtores de Callum reúnem-se em jantar vínico

A segunda edição do Tro-féu de Maratonas da Beira Interior (TMBI) em BTT, or-ganizado pela Associação de Ciclismo da Beira Interior, volta a incluir Oleiros numa das suas etapas (a 5.ª). Tal como no ano passado, a em-blemática Maratona de BTT Rota do Medronho, evento que vai já na sua 9.ª edição e que é organizado pela as-sociação Pinhal Total Oleiros Aventura, estando agendado para novembro de 2015, será assim uma das provas desta competição que este ano au-mentou o número de mara-tonas para seis (1.ª Sertã, 2.ª Almeida, 3.ª Serra da Estrela, 4.ª Sarzedas, 5.ª Oleiros e 6.ª Guarda), com a inclusão da prova da Sertã e de Sarze-das.

A Associação Pinhal To-tal - Oleiros Aventura volta assim a trazer estre Troféu a Oleiros, após o sucesso veri-ficado na edição anterior.

Esta contou com a presen-ça de Cândido Barbosa, o qual realçou no final “o em-penho e o profissionalismo”

da organização.Só a Maratona de Olei-

ros, contou com 200 partici-pantes, numa prova que se destinava “aos amantes do BTT mas também aos parti-cipantes que pretendessem dar uma pequena volta de bicicleta ao domingo de ma-

nhã”. Assim, para além da maratona (75 Km) e da meia maratona (35Km), houve ainda um pequeno percur-so guiado de cerca de 11 Km, passível de ser realiza-do por qualquer pessoa. A exemplo do ano passado, a 9.ª Maratona de BTT Rota do Medronho “não podia deixar de uma prova aberta para todos poderem partici-par, seja qual for a condição física. Embora haja algum espírito competitivo, este não impedirá que quem veja a Rota do Medronho como um passeio de lazer não possa participar”.a con-dição fisica, haverá algum espírito competitivo, mas não impedirá que quem veja a RDM um passeio de lazer não possa participar.

pinhal total traz novamente etapa do troféu de maratonas

de Btt a oleiros. Novembro é o mês da prova

A EurOPA EM MudANçAA vitória do Syriza na Grécia, larga e a facilida-

de que teve em formar governo em poucas horas, mostram um novo Primeiro-Ministro (Alexis Tsi-pras, 40 anos, Engenheiro) com capacidade de decisão e vontade de afirmação.

A coligação com os "Gregos Independentes" um Partido de direita, mostra à saciedade que o que está em causa é salvar a Grécia e mudar a Europa.

A nova estratégia do BCE de Mário Draghi, veio afinal constituir-se em mais um factor de mudança que deixa os governos apostados na austeridade (Portugal, Alemanha, Holanda) em sérias dificulda-des e com a credibilidade afectada.

Os Gregos mostram confiança e rejeitaram as ameaças vindas inapropriádamente de sectores que arrastaram a Europa para a miséria em larga escala - como muitos dizem, se necessário a DRA-CMA (moeda antiga) "com que vivemos centenas de anos..."

Naturalmente, espera-se que não, e, que a Gré-cia permaneça no Euro.

POrTugAl EM ANO dE ElEIçõEs dEcIsIVAs

Os acontecimentos descritos, vão obrigar os Par-tidos em Portugal a rever as estratégias a poucos meses (ainda muitos...) das Legislativas.

uM ABrAçO AO JOsé lAgIOsANo momento em que por ter projectos novos,

José Lagiosa deixa a Direcção-Adjunta do Jornal, é hora de desejar sucesso a este Amigo que vai permanecer como Colunista do nosso Jornal e não será substituído.

Paulino B. Fernandes director Email: [email protected]

Page 3: d. manuel Clemente, Cardeal - jornaldeoleiros.com · ideia passa por incrementar o volume e ... produto único e genuíno de Oleiros. ... Almeida, 3.ª Serra da Estrela,

Jornal de OLEiROS 32015 JanEiRO

Tem-se assistido nos últimos tempos pelas páginas das redes sociais, o aflorar do problema das ilhas selvagens por parte de Espanha. Evidentemente que, fora os impulsos mais ou menos nacionalistas, todos entendemos, pelo menos os mais escla-recidos, que o que os espanhóis querem é pescar nas nossas águas, protegidos pelos submarinos de Paulo Portas, com toda a tranquilidade, e assim evitar que a nossa área marítima seja triplicada.

Desenganem-se os incautos nacionalistas quanto ao facto de a ONU ou qualquer outro organismo dar a Portugal tamanha pretensão marítima. Portugal, não tem voto na matéria, não tem força, nem governantes capazes de lutarem por qualquer causa que não a seja a deles próprios, a da Alemanha todo-poderosa, e à de Bruxelas subserviente. Somos uma nódoa no cú da Eu-ropa, mas que a perturba, que espera a qualquer momento um colapso ibérico com origem em Portugal, porque a Grécia, essa já foi condenada ao planeta de escravos, em segundo plano.

Há um certo sentimento que leva essa Europa a pensar que os Tugas podem arrastar a Espanha e a Itália para o abismo.

E a Espanha tem que ter um balão de oxigénio. São tantos os problemas internos, a corrupção crescente, a falta de serieda-de dos políticos, que à boa moda dos latinos seguiu, uma vez mais, a tradição secular, ou seja atribuir as culpas dos nossos falhanços a terceiros e puxar pelo nacionalismo, num país no qual os castelhanos até nem são amados, quer pelos catalães quer pelos galegos.

Aliás, a Espanha é uma manta de ódios adormecidos que a coroa espanhola tenta unir com super cola tudo, enquanto vai exacerbando reivindicações. Se no caso das selvagens Portugal tem razão, no caso de Olivença não o tem. A verdade é que tal como os gibraltinos não querem ser espanhóis, também os Oli-ventinos não parecem querer mudar de bandeira.

Não os culpo nem ficaria estarrecido se, tal como os habitan-tes da cidade fronteiriça de Gibraltar, La Línea, optassem por deixarem de ser espanhóis e reclamassem pela nacionalidade britânica (suspiro). Faz-me lembrar aquela velha máxima…para quê fibra, se podes ter seda?

Espanha dispara em todas as direções sem acertar em coisa alguma.

É detentora de territórios alheios e nunca se preocupou em perguntar-lhes se querem continuar espanhóis (Galícia, Anda-luzia, Catalunha, Mellila, Ceuta e um rochedo no mediterrâneo a meio caminho de Marrocos).

Pergunto-me então em que raio de mundo vivo.Será que somos verdadeiramente livres e iguais à nascença?É certo que nascemos nus, presos pelo cordão umbilical e

dão-nos uma palmada no rabo…pronto, começamos a chorar nessa altura e não mais paramos até ao último dia da nossa existência. Ser livre, implicaria o direito de escolhermos o nos-so destino, a nossa existência terrena e a decisão de sermos o que queremos, e não os que os outros querem que sejamos. O problema, é o povo imbecilizado que ano após ano continua a dar votos às mesmas bestas e que se deixa arrebatar por slo-gans ultra nacionalistas, sem perceberem que são golpes de teatro para a boiada dormir. A Argentina, por exemplo, é bem o quadro do “não posso comigo, vou chatear os outros”. A Es-panha segui-lhe as pisadas, mas com tento, pois os ingleses não são os marroquinos, mas os portugueses são presa fácil.

Deixem os Oliventinos em paz, deixem os Gibraltinos deci-direm o seu futuro e tratem de exigirem melhores governos e governantes. Democracia seria isso…mas como dizia o grande filósofo Schopenhauer…”a democracia é a pior das ditaduras”. Só não vê quem não quer! Que o diga Portugal e uma parte dos portugueses, cativos nas mãos de uma quadrilha sem igual.

* Sérgio Vieira, Colunista do Jornal de Oleiros

democracia…a pior das

ditaduras!Iniciaram-se no passado dia 5

de janeiro os trabalhos de bene-ficiação da Rede Viária Florestal (RVF) do concelho definida para as freguesias de Madeirã e Sobral, no âmbito do Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incên-dios (PMDFCI). Nesta primeira fase, os trabalhos compreendem a limpeza de caminhos florestais existentes naquelas duas fregue-sias, num total de cerca de 100 km, sendo posteriormente, alar-gados às restantes freguesias do concelho, cobrindo assim toda a RVF planeada. A execução desta operação será sempre efetuada por empresas florestais do con-celho.

A RVF define-se por um con-junto de vias de comunicação (alcatroadas ou não) que atraves-sam ou dão acesso aos espaços florestais e que foram conside-

radas em virtude de cumprirem funções de acessibilidade, ex-ploração e defesa dos mesmos,

em especial no que respeita a atividades de Defesa da Flores-ta Contra Incêndios. A malha da RVF foi delineada respeitando o facto de qualquer ponto do espa-ço florestal não poder distar mais de 500 m destas vias.

Recorde-se que esta operação tem como principal objetivo a melhoria da transitabilidade de diversos veículos de combate a incêndios florestais, assim como a criação de locais de cruzamento e de pontos de inversão de mar-cha, conseguidas através de ope-rações de manutenção e limpeza. A criação destas boas condições de acessibilidade é fundamental para uma rápida intervenção nas ações de deteção e combate a in-cêndios florestais, diminuindo assim a probabilidade de ocor-rência de incêndios de maiores dimensões.

Autarquia beneficia a rede viária florestal

O Município de Oleiros leva a efeito, no dia 15 de fevereiro (domingo), o habitual Desfile de Carnaval. A iniciativa está agendada para as 14H00, no Jardim Municipal e conta com a participação das escolas, associações, outros grupos infor-mais e todos os cidadãos interessados.

O tema de cada disfarce é livre, procurando apelar à ima-ginação e à criatividade dos participantes, num evento em que predomina o convívio e a folia, tão habituais nas tradi-cionais comemorações carnavalescas em Oleiros,

Para mais informações, os interessados devem contac-tar a Casa da Cultura de Oleiros (pelo telefone 272 680 230 ou por e-mail: [email protected]). As ins-crições são efetuadas até ao dia 6 de fevereiro, na Casa da Cultura ou na Secretaria da Câmara Municipal de Oleiros.

Município promove Desfile de Carnaval 2015

A Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, a Associação dos Deficientes das Forças Armadas e a Federação Portu-guesa de Orientação vão organizar o 3º Meeting Interna-cional de Idanha-a-Nova.

O evento vai decorrer nos dias 6, 7 e 8 de fevereiro e é pontuável para o Ranking da Taça de Portugal 2015 e para o World Ranking Event (WRE).

É constituído por duas provas, uma de distância mé-dia no sábado pontuável para o WRE e uma de distância longa no domingo. Ambos os percursos realizam-se em Cidral, Monsanto.

Extra-competição decorre no sábado uma prova de sprint noturno na parte histórica da vila de Idanha-a-Nova.

A sexta-feira é dedicada à realização do percurso de preparação dos atletas (“model event”) que normalmente antecede a competição.

O evento insere-se na estratégia do Projeto Taejo Inter-nacional, dinamizado com o apoio da União Europeia e co-financiado pelo FEDER e POCTEP 2007-2013.

idanha-a-nova recebe meeting internacional de orientação

Page 4: d. manuel Clemente, Cardeal - jornaldeoleiros.com · ideia passa por incrementar o volume e ... produto único e genuíno de Oleiros. ... Almeida, 3.ª Serra da Estrela,

4 Jornal de OLEiROS 2015 JanEiRO / FEVEREiRO

A Biblioteca Munici-pal José Cardoso Pires organiza a oitava edição do Concurso de Pintura e Desenho Padre João Maia, este ano subordi-nado ao tema “Patrimó-nio Natural”.

A iniciativa pretende incentivar e premiar a criatividade e a arte na área da pintura e do de-senho, ao mesmo tempo que divulga e promove o Concelho de Vila de Rei

O concurso destina-se a todas as pessoas, de qualquer faixa etária, podendo cada uma par-ticipar apenas com um trabalho, que deverá ser entregue até ao dia 13 de Março de 2015.

As três melhores obras receberão prémios monetários, distribuídos da seguinte forma:

1º Prémio – 100,00 € (Cem euros)2º Prémio – 75,00 € (Setenta e cinco euros)3º Prémio – 50,00 € (Cinquenta euros)

Todos os trabalhos ficarão posteriormente patentes numa exposi-ção a desenrolar na Biblioteca Municipal José Cardoso Pires.

Os interessados em participar poderão consultar as normas do concurso em www.cm-viladerei.pt ou na Biblioteca Municipal José Cardoso Pires.

pintura e desenho voltam a concurso

em vila de reiA décima segunda edição do Festival Rock na Vila já tem data marcada: a 5 e 6 de Junho, Vila de Rei recebe novamente alguns dos principais nomes do panorama musical português.

As duas noites de festa irão prolongar-se, uma vez mais, pela madrugada dentro e, em 2015, a Tenda Ele-trónica do Festival vai contar com dois sonantes nomes das pistas de dança: Diego Miranda, a 5 de Junho, e Fer-nando Alvim, na segunda noite do Festival, prometem, por si só, atrair um grande número de festivaleiros ao Parque de Feiras de Vila de Rei.

Diego Miranda é um dos DJs e Produtores mais in-fluentes de Portugal, detentor de um fantástico trajeto como DJ e que tem vindo a conquistar um forte des-taque internacional, ocupando atualmente a posição 70 do mundo, pela DjMag.

A encerrar o Festival, Fernando Alvim, reconhecido nome da televisão e rádio portuguesa, regressa a um palco que bem conhece e é garantia de animação até ao início da manhã.

Em breve serão anunciados mais nomes de bandas e DJs presentes na edição de 2015. Fica atento à página oficial do Festival Rock na Vila no Facebook, em https://www.facebook.com/festivalrocknavila e fica a conhecer todas as novidades do teu Festival em primeira mão!

12º rock na vila: data e dJs para 2015 já são conhecidos!

ViLa DE REi

O Presidente da Câmara Mu-nicipal de Vila de Rei, Ricardo Aires, e o Secretário de Estado para a Administração Adminis-trativa, Dr. Joaquim Pedro Car-doso da Costa, em representação do Governo de Portugal, assina-ram, na tarde de 16 de Janeiro, um protocolo com vista à insta-lação de um Espaço do Cidadão em Vila de Rei.

A assinatura do referido pro-tocolo teve lugar nas instalações da sede da Comunidade Inter-municipal do Médio Tejo, em Tomar, e visa agora a implemen-tação destes espaços em todos os Municípios da Comunidade.

O Espaço do Cidadão é um local onde os cidadãos podem aceder aos serviços digitais dis-ponibilizados pela Administra-ção Central, feita preferencial-mente por meios digitais, de modo a servir melhor o cida-dão, proporcionando-lhe um modelo de atendimento mais rápido e mais próximo.

Estes Espaços irão ficar inte-grados em instalações cedidas pelas autarquias, cabendo a sua gestão em parte aos municípios e outra parte à AMA – Agência para a Modernização Adminis-trativa.

O Concelho de Vila de Rei irá passar a dispor de três Espaços do Cidadão, dois deles locali-zados no edifício da Câmara Municipal e um outro na aldeia de Fundada.

Ricardo Aires, Presidente do Município de Vila de Rei, adianta que “a instalação do Espaço do Cidadão em Vila de Rei vai permitir aproximar os Vilarregenses dos serviços da

Administração Central, garan-tindo um serviço mais rápido em diversas áreas, simplifican-do processos administrativos e reduzindo a burocracia. Este novo espaço vai também mar-car a diferença por possibilitar um atendimento digital assis-tido, permitindo o acesso de cidadãos infoexcluídos e con-tribuindo para a sua infoinclu-são.”

O Espaço do Cidadão dis-ponibilizará variados serviços numa primeira fase, tais como: ADSE (por exemplo, pedido/renovações do Cartão Europeu de Seguro de Doença; Pedido de 2ª via de Cartão de Benefi-ciário); Caixa Geral de Aposen-tações (pedido de reembolsos/subsídios; alterações de dados pessoais); Portal do Cidadão (pedido de certidões de Regis-to Civil, Predial e Comercial); Direção Geral do Consumidor (pedidos de informação e re-

ceção de reclamações); Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (marcação de renovação de Au-torização de Residência, Cartão de Residência ou Autorização de Residência); Instituto da Mobilidade Terrestre (Altera-ção de morada, revalidação ou averbamentos da carta de condução); Autoridade para as Condições de Trabalho (registo de contrato de trabalhadores estrangeiros, encaminhamen-to de queixas e denúncias); Inspeção-geral das Atividades Culturais (registos de pro-priedade intelectual); Direção Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (obtenção de certidões paroquiais ou judi-ciais); Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (sub-missão de candidaturas “Porta 65”) e Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (consultas e apoio ao acesso do Portal do Utente).

vila de rei ganha novos serviços

A Biblioteca Muni-cipal José Cardoso Pi-res, em parceria com o Agrupamento de Esco-las, a Rede de Bibliote-cas Escolares e a Direc-ção Geral do Livro e das Bibliotecas, vai organi-zar a segunda edição do “Concurso de Arte Digital”.

A iniciativa tem como objectivo a produção de trabalhos na área do desenho digital, incen-tivando a criatividade e a arte neste sector, quer no espaço escolar, quer para a população em geral.

O concurso estará di-vidido em três escalões etários (10 aos 15 anos de idade; 16 aos 18 anos; maiores de 19), ha-vendo um prémio final de 50€ para o vencedor do concurso em cada escalão.

Os interessados em participar na iniciativa, que decorre até ao dia 27 de Março de 2015, poderão obter mais informações na Biblioteca Municipal José Cardoso Pires, na Biblioteca Escolar da E.B.I. ou em www.cm-viladerei.pt.

ii Concurso de arte digital de vila de rei

Page 5: d. manuel Clemente, Cardeal - jornaldeoleiros.com · ideia passa por incrementar o volume e ... produto único e genuíno de Oleiros. ... Almeida, 3.ª Serra da Estrela,

Jornal de OLEiROS 52015 JanEiRO / FEVEREiRO

Em honra do meu Professor, e do meu amigo, presto aqui a minha humilde mas sentida ho-menagem a mais um Oleirense de grande projeção, que deve orgulhar todos os seus conter-râneos.

Faleceu no passado dia 31 de dezembro de 2014, o Professor Universitário António Manuel da Gama Mendes, ilustre pro-fessor do Departamento de Ge-ografia da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

Nasceu em 30 de dezembro de 1948, na aldeia de Álvaro, freguesia de Álvaro, concelho de Oleiros, distrito de castelo Branco.

Fui seu aluno na disciplina de Geografia Económica e Social no 3º Ano do Curso de Geografia na Universidade de Coimbra nos idos anos de 1983/84, o Dr. Men-des desde cedo nos cativou pela sua forma alegre de lidar com os alunos assim como transforma-va as suas aulas em verdadei-ros locais de debate de ideias. Numa palavra: aprendíamos e eramos inundados de verda-deira sabedoria com um toque de criticidade face à política e aos políticos e à governação de então-assim como hoje. Abriu e muito os olhos aos jovens seus alunos.

Concluiu a licenciatura em Geografia no ano de 1974, com a apresentação de uma disserta-ção sobre “A Morfologia da Área dos Tufos de Condeixa”.

Dedicou-se nas últimas três décadas aos domínios da Geo-grafia Social e da Geografia Po-lítica, ao estudo das problemáti-cas Social e Política do espaço, nomeadamente no que concer-ne aos temas urbanos e regio-nais. Neste âmbito tinha em fase de conclusão um trabalho intitulado “EsPAçO E sOcIE-dAdE NO crEscIMENTO urBANO”, com o fim de ser apresentado a provas de douto-ramento (que infelizmente não concluiu).

Assistente do curso de Geo-grafia desde 1974/75 lecionou diversas disciplinas desde: Elementos de Sociologia e Eco-nomia, Introdução às Ciências Sociais, História e Teoria da Geografia, Geografia da Orga-nização do Espaço, Geografia Locativa, Geografia Económica e Social e Geografia da União Europeia;

Foi colaborador em 1977/78 da Faculdade de Economia da Uni-versidade de Coimbra, onde le-cionou a disciplina de Geografia Económica;

Desde 1993/94 até à sua apo-sentação que leciona a disciplina Espaço e Sociedade na licencia-tura de Sociologia da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra;

Lecionou no Instituto Supe-rior de Serviço Social de Coim-bra em 1975/76, as disciplinas

de Sociologia I e Introdução à Antropologia;

Antes de se aposentar lecio-nou ainda Teoria e Metodologia e Geografia Política aos 3º e 4º Anos da licenciatura de Geo-grafia e Geografia Política ao 1º Ano da licenciatura em Jornalis-mo na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra;

Fez parte de diversas comis-sões organizadoras dos seguin-tes colóquios:- Portugal 1974 – 1984: Dez anos de Transformação Social; - IV Colóquio Ibérico de Geo-grafia (1986);- Colóquio Espaço e Industriali-zação (1987)- Colóquio Dinâmicas Sócio – económicas e Reorganização Territorial – Dinâmicas Territo-riais (1994).Ao longo dos quase 40 anos de ensino (1974-2013) publicou e traduziu dezenas de trabalhos entre eles destaco:

Traduções:- A REGIÃO ESPAÇO VIVIDO de Armand Fremont, Almedina, Coimbra, 1980.- GEOGRAFIA DO HOMEM – Economia, Cultura e Sociedade de Paul Claval, Almedina, 1987 – Organização, Tradução e Re-visão.- CITADINOS E RURAIS de J. B. Charrier (a publicar);

Aguardam publicação:- Territórios e Territorialidades do Quotidiano;- Territórios e Territorialidades – do local ao global;- Associativismo e práticas do tempo livre;- O discurso geográfico sobre as fronteiras – das fronteiras do Es-tado – Nação às questões Trans-fronteiriças.

Alguns Trabalhos Publicados:

Iniciou a publicação de artigos científicos em 1977, ao que, pela extensão do número de obras permito-me destacar apenas algumas que considero a título pessoal das mais expressivas.“Algumas notas sobre as rela-ções entre a Geografia e as Ciên-cias Sociais”, Biblos, LIV, 1977, 137-143;

“Geografia e Civilização a pro-pósito da obra de Orlando Ri-beiro”, (1981) volume de home-nagem a Orlando Ribeiro;

“Análise espacial de uma trans-formação na agricultura “. Re-vista Crítica de Ciências Sociais, Coimbra, 7-8, 1981, 535-557;

“Os Planos de Urbanização e o Crescimento Urbano: As lingua-gens e as práticas – A propósito dos planos de urbanização de Coimbra” (policopiado) (1982);

“Uma rutura epistemológica na Geografia: A teoria dos lugares centrais”, Revista Crítica de Ci-ências Sociais, 12, 1983, 41-59;

“O espaço na Revolução Re-publicana de 1910”. Revista de História e Teoria das Ideias, Coimbra, 7, 1985, 335-346;

“O território como inscrição do poder”. LOCUS, Coimbra, 2-3, 1988;

“Urbanização Difusa e Territo-rialidade Local”, Revista Crítica de Ciências Sociais, Coimbra, 34, 161-172, 1992;

“Petits Villes et urbanization au Portugal”. Peuples Méditerra-nées; 66, jan-mars, 1994, Mar-seille (67-82);

“As capitais no discurso geográ-fico”. Penélope, 13, Lisboa, 1994 (9-21)

“Escalas, Representação e Ação Social”, Cadernos de Geografia, 17, Coimbra, 1998;

“Ascensão e Queda das Rotas do Mar” Notícias do Milénio, Ed do Diário de Notícias, junho de 1999;

“Fronteiras, fraturas e reestru-turação do território: processos de marginalização e transforma-ções do rural e do urbano” (em colaboração com Rui Jacinto) (2003);

“Olhar o mundo ler o territó-rio”, (co-organizador). IEG-Ins-tituto de Estudos Geográficos da FLUC, 2003;

“Geografia, conhecimento de espaço e cidadania, in Fragmen-tos de um retrato inacabado-A Geografia de Coimbra e as me-tamorfoses de um país”, co-or-ganizador, IEG-FLUC, 2003.

alfredo da silva fernandes

(3º Presidente de Oleiros)Foi Presidente nos períodos

de 9 de Abril de 1957 até 22 de Abril de 1969 e, posteriormente entre 25 de

setembro de 1973 e 3 de Outubro de 1974.

dr. antónio manuel da gama mendes30-12-1948 – 31-12-2014

Graças à existência da GR 38 – Grande Rota Muradal - Pangeia no concelho de Oleiros, correspondente ao Trilho Internacional dos Apa-laches português, uma das mais reputadas competições de ultra run-ning em todo o mundo, o Trans Pangaean Challenge, vai ter uma das suas 4 provas em Portugal, de 19 a 25 de abril de 2015.

A prova no formato português vai receber o nome The Crossroads e compreende um total de 265 km distribuídos por 6 etapas, ao longo de 7 dias.

Com a chancela da Land´s End Expedition Racing, esta competição consiste num conjunto de 4 provas de endurance em autonomia reali-zadas em torno do International Appalachian Trail (IAT), no formato 250 km/7 dias, em etapas contínuas, num total de 1000 km.

Com os objetivos principais assentes em questões relacionadas com a superação individual, tão em voga hoje em dia, a iniciativa foi apoiada desde a primeira hora pelo Município de Oleiros e outras entidades. A organização da competição é da responsabilidade de um grupo de ultra runners internacional com sede no Canadá, o Land´s End Expedicion Racing, cujos membros pretendem vencer os desafios mais exigentes e têm corrido as provas mais desafiantes por todo o mundo.

trans pangean Challenge em

oleiros em abril

Page 6: d. manuel Clemente, Cardeal - jornaldeoleiros.com · ideia passa por incrementar o volume e ... produto único e genuíno de Oleiros. ... Almeida, 3.ª Serra da Estrela,

6 Jornal de OLEiROS 2015 JanEiRO

CaSTELO BRanCO

Decorreu no passado Sábado dia 17 de Janeiro o IV Meeting Inter-nacional de cidade de castelo Branco no Complexo e Piscinas Municipais da Zona de Lazer.

A prova desenrolou-se durante todo o dia, distribuída por duas sessões, contou com a participa-ção 160 atletas de 12 equipas mais um atleta Individual da Associa-ção de Natação do Interior Centro (ANIC). As expectativas não foram defraudadas, apesar de duas equi-pas se ter destacado, a Académica de Coimbra e a ANAlbicastrense (ANAR), a classificação final só foi definida na última prova. O equi-libro foi grande o que demonstra que a natação no interior do país está de boa saúde.

A melhor prestação masculina, foi de Frederico sucena riachos do Núcleo Sportinguista da Golegã e a melhor prestação feminina da-niela Figueiredo Metelo da Asso-ciação Académica de Coimbra.

Atletas em destaque da equipa da casa foram a Rita Cardoso e An-

tónio Lima ambos nos 100 metros costas alcançando melhore marca pessoal. A atleta Cláudia Lopes, ficou a escassos 37 centésimos de alcançar “Tac” para ir ao Torneio Zonal de Infantis aos 200 Estilos,

o que abre boas perspectiva para a provas futuras.

A ANAr desloca-se a Campo Maior na próxima etapa para parti-cipar no campeonato Inter-regio-nal de clubes.

meeting internacional Cidade Castelo Branco

recebeu 160 atletasO Instituto Politéc-

nico de Castelo Branco inicia no mês de feve-reiro o Curso Prepa-ratório de Acesso ao Ensino Superior, para preparação dos alunos para o Concurso Na-cional de Acesso.

Esta iniciativa tem como principal objetivo proporcionar aos alunos os conhecimentos considerados fundamentais para o ingresso ao ensino superior, prepa-rando-os para a realização das provas de ingresso necessárias ao con-curso nacional de acesso ao ensino superior para cada um dos cursos de licenciatura ministrados no IPCB.

Poderão inscrever-se os potenciais candidatos ao ensino superior com o 12º ano concluído ou a frequentar o 12º ano. Na edição de 2015 estão disponíveis as unidades curriculares de Matemática B, Física e Quími-ca, Biologia e Geologia, Português, Geometria Descritiva, Economia e Desenho.

As aulas, com início a 23 de fevereiro, vão decorrer durante 14 sema-nas, na Escola Superior de Educação, das 17 às 20 horas.

As inscrições já encontram a decorrer através da página do IPCB na Internet (www.ipcb.pt), onde poderá também ser consultado o calendá-rio completo das sessões e informações adicionais sobre esta iniciativa.

ipCB ajuda alunos a preparar os exames

nacionais

A Comissão Nacional da Juventude Socialista, elegeu na sua primeira reunião do mandato, os órgãos de topo da Ju-ventude Socialista para os próximos dois anos.

A Federação Distrital de Castelo Branco mantém uma importante presença nos órgãos nacionais, tendo sido eleita Catarina da Encarna-ção Dias, da Concelhia de Proença-a-Nova, para o Secretariado Nacio-nal, órgão executivo máximo da Juventude Socialista.

Na Comissão Política Nacional da JS, órgão deliberativo nacional mais restrito da Juventude Socialista, constituído por 35 membros eleitos e pelos Presidentes de Federação da JS, estão agora João Mar-tinho Marques, da Concelhia da Covilhã, e Joana Bento, da Concelhia do Fundão, integram ainda a mesma lista como suplentes Francisco Rodrigues, do Fundão, e Bruno Santos, de Belmonte.

Com esta reunião finalizou-se o processo de eleição dos órgãos na-cionais da JS iniciado no Congresso Nacional do passado mês de De-zembro. Os dirigentes agora eleitos, que já tinham todos integrado a lista de representantes da JS na Comissão Nacional do PS, Catarina da Encarnação Dias como efectiva e João Martinho Marques e Joana Ben-to como suplentes, juntam-se aos que já tinham integrado a lista da Comissão Nacional da JS, órgão máximo da JS entre Congressos, elei-ta no Congresso Nacional, sendo efectivo Carlos Camões, de Castelo Branco, e suplentes Julieta Azevedo, de Castelo Branco, João Tomaz, de Oleiros, e André Rebordão, da Covilhã.

O Presidente de Federação da JS, Gonçalo Clemente Silva, é também membro, por inerência de funções, da Comissão Nacional e da Comis-são Política Nacional da Juventude Socialista.

Jovens da Js do distrito nos órgãos

nacionais da estrutura

José Raimundo tomou posse para um segundo mandato à frente da Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco (ESART).

Carlos Maia, salientou o percur-so de sucesso trilhado pelo IPCB, apesar do momento difícil do país, acrescentado que a tomada de pos-se de um novo diretor é também, mesmo na continuidade o inicio de um novo ciclo, “um ciclo com esperança, e confiança no trabalho que desenvolvemos diariamente na nossa instituição”.

O diretor do IPCB, lembrou os três grandes desafios que o Politéc-nico de Castelo Branco, vai enfren-tar no futuro próximo. A captação de alunos, a nível nacional e inter-nacional, “continua a ser o principal desafio” a adequação da oferta for-mativa, que potenciará a utilização dos recursos existentes e a crescente qualificação do corpo docente do IPCB, “em 2009 tínhamos 29% do nosso corpo docente com grau de

doutor e neste momento temos 52%, uma evolução bastante positi-va. Até ao final do ano contamos ter 60% do corpo docente doutorada o que é uma média de enaltecer”, e por último a reorganização da ins-tituição, a nível científico e organi-zacional, que “aumentará a coesão e transversalidade entre as várias áreas do IPCB”.

O Presidente do IPCB terminou a sua intervenção com a convicção de que “o IPCB continuará a desem-penhar um papel fundamental na região” e manifestou a inteira dis-

ponibilidade para “dar toda a ajuda e préstimos ao novo diretor”.

José Raimundo agradeceu a toda a comunidade académica o apoio sentido durante os últimos quatro anos, “foi indispensável e fez a di-ferença”.

O diretor da ESART destacou a aposta “no património humano que mantém a ESART numa dinâ-mica de crescimento” como forma de procura da “combinação per-feita” para o desenvolvimento da Escola, que tem na boa relação com o Presidente do IPCB um fator de conforto.

José Raimundo mencionou ainda a importância das parcerias estraté-gicas com inúmeras organizações da região, nomeadamente a Câma-ra Municipal de Castelo Branco, que contribuem para a integração da ESART na comunidade, tendo refe-rido no final da sua intervenção que “conto com todos como elementos indispensáveis de um percurso que a todos pertence”.

José raimundo assume destinos da esart por mais quatro anos

cristina Valente

Page 7: d. manuel Clemente, Cardeal - jornaldeoleiros.com · ideia passa por incrementar o volume e ... produto único e genuíno de Oleiros. ... Almeida, 3.ª Serra da Estrela,

Jornal de OLEiROS 72015 JanEiRO

CaSTELO BRanCO

A Comissão Politica Distrital (CPD) do PSD de Castelo Branco, apresen-tou as suas propostas para a área da saúde, tal como já tinha feito para a educação.

Fernando Jorge, foi convidado pelo presidente da CPD, Manuel Frexes, para fazer a apresentação das medidas que o PSD defende e preconiza nes-ta área.

Para os sociais democratas um distrito com uma população em que cerca de 30% dos seus membros tem mais de 65 anos tem obrigatoriamente de ter uma abordagem diferente.

“Porque estas pessoas são atingidas por doenças próprias destas idades e outras que afetando todos os grupos etários, tornam estas pessoas mais suscetíveis de serem atingidas.” Doenças como Hipertensão arterial, Dia-betes, Osteoporose e Doenças degenerativas, Doenças do foro psíquico e as infeções são apenas alguns exemplos dados, de situações clinicas que atingem mais frequentemente este grupo etário.

Segundo Fernando Jorge, a saúde nesta Região deverá em todas as Uni-dades com internamento possuir todos os Serviços que possam agir com celeridade.

“Todos devem possuir Serviços das chamadas valências básicas: Cirur-gia Geral, Medicina Interna, Ortopedia, Obstetrícia, Pediatria, Patologia Clinica e Imagiologia. Noutras Especialidades, devem-se criar Unidades de Referência nos Hospitais da Região, ficando sediadas num ou noutro Hospital, mas mantendo sempre as especialidades a funcionar no outro(s) Hospital(is) numa situação semelhante à Nefrologia que hoje funciona de forma excelente. Estas Unidades de Referência seriam distribuídas equita-tivamente pelos Hospitais da Região” explica o médico.

A incrementação da telemedicina e do sistema de teleconsulta e tele-monitorização, para garantir o acesso dos doentes a determinados atos médicos quando necessários sem necessidade de deslocações que não se justifiquem e/ou seguir doentes à distância tornando muito mais eficiente os cuidados de saúde, é outro dos pontos defendidos pelo PSD. “Somos fortemente favoráveis a estas novas tecnologias, mas sempre que possível devemos privilegiar a medicina presencial”.

A Medicina Paliativa é um sector que para o PSD Distrital de Castelo Branco “é importantíssimo”. Os cuidados paliativos ainda são um sector insuficiente em Portugal, mas fundamentais para a dignidade e respeita-bilidade humana. “Por isso no Distrito deve desenvolver-se a Medicina Paliativa alargando a sua capacidade de intervenção e criando um polo de formação e investigação em cuidados paliativos”. Este polo e outros de in-vestigação em saúde deverão ter o cunho de excelência, aumentando assim a visibilidade, a consideração e o reconhecimento desta Região, aprovei-tando as Instituições de Ensino Superior da Covilhã e Castelo Branco.

A falta de médicos na região é uma das preocupações do partido, que considera “absolutamente necessário aumentar o número de médicos na Região e aumentar a capacidade formativa para as especialidades”, nem que para isso se tenha que “dar incentivos à fixação e criar condições que sejam atrativas para jovens clínicos”. Ainda neste aspeto, Fernando Jorge defende que é importante “não permitir que Hospitais possam contratar médicos por valores substancialmente diferentes de outros Hospitais e per-mitir que as Administrações Hospitalares possam em situações bem clarifi-cadas ultrapassar a rigidez das horas extraordinárias e os valores e número de horas a contratar”.

Manuel Frexes, presidente da CPD, considera que deveria haver uma reorganização dos serviços, que “aproximasse na medida do possível, e fomentasse cada vez mais cuidados para com os doentes, que alargasse o âmbito desses cuidados, e simultaneamente que estivesse mais próximo dos doentes”.

Manuel Frexes apelou ao dialogo e cooperação entre as três unidades da região, Castelo Branco, Covilhã e Guarda, “Estas três unidades de saúde deveriam estar sistematicamente a conversar entre si. Esta não é uma área de rivalidade, concorrência, ou competição; é uma área de concertação, de encontrar soluções que melhorem os cuidados de saúde que podemos prestar na nossa região.” Afirmou Manuel Frexes.

psd defende reorganização dos serviços de saúde

A Associação de Futebol de Castelo Branco or-ganiza a sete de fevereiro o 1º Torneio Cidade de Castelo Branco que vai contar com a partici-pação das equipas de Vitória de Sernache, Serta-nense, Benfica e Castelo Branco e com a Seleção Distrital sub23.

Luís Correia, Presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, acredita que o torneio, vai ser um evento crucial para o concelho.

“Foi um desafio que a Associação de Futebol de Castelo Branco lançou à Câmara Municipal. Será assim uma promoção e dinamização do nosso desporto e, claro, uma oportunidade para promover jovens, que é muito importante. Será mais um evento positivo para a nossa cidade”, afirmou o autarca durante a apresentação do torneio.

Uma ideia partilhada por Manuel Candeias, Presidente da Associação de Futebol de Caste-lo Branco (AFCB), que afiançou que “este exe-cutivo tem bem a noção da importância para o seu município quando os eventos com este nível competitivo ocorrem no seu concelho”. Manuel Candeias explicou ainda que este torneio não foi realizado anteriormente devido à “sobrecarre-gada agenda dos clubes”.

A realização do Torneio Cidade de Castelo Branco tem sido, desde o início do mandato da atual direção da Associação de Futebol, uma am-bição que agora vê a ser concretizada. Uma das razões que, de acordo com Manuel Candeias, pesou na decisão da realização do torneio está relacionada com a publicação de leis como o acórdão de Bosman proferido pelo Tribunal de Justiça da União Europeia que facilita a integra-ção de estrangeiros em equipas portuguesas.

“Podem jogar em qualquer país da União Eu-ropeia e não serem impedidos de o fazer por normas da UEFA ou qualquer Federação de Fu-tebol. Uma decisão que tem vindo a prejudicar os jovens jogadores portugueses e lesar os seus legítimos interesses e ambições”, explicou.

O Torneio Cidade de Castelo Branco tem lu-gar no dia 7 de fevereiro, em que na parte da manhã serão disputados dois jogos. O primeiro às 10 horas com o derby Vitória de Sernache -

Sertanense, o segundo às 10H30 com o Benfica e Castelo Branco a enfrentar a Seleção Distrital sub23. Ambos os encontros têm lugar na Zona de Lazer. Da parte da tarde, o apuramento do 3.º e 4.º lugar, bem como a final, serão disputados no Estádio Municipal de Castelo Branco. Sendo que o apuramento do 3.º e 4.º lugar está marcado para as 15 horas e a final para as 16H30.

Futebol

torneio Cidade de Castelo Branco junta três equipas e

seleção distrital

Associação C. R. Atalaia do Campo: Leandro José; João Agostinho.

Associação Desportiva da Estação: João Soa-res; Ricardo Leal; Sérgio Paulico.

Associação Desportiva Cultural Proença-a-Nova: Daniel Lourenço.

Associação R. C. Oleiros: André Cardoso; An-tónio Cardoso; Eduardo Martins; João Lopes; João Lourenço.

Clube Académico do Fundão: Carlos Reis; Hélio Salvado; João Fiúza.

C. D. Alcains: Renato Almeida.

C. D. R. C. Vila Velha de Ródão: Bruno Tabor-da; Cássio Valério.

G. D. A. Moradal: Simão Miranda; João Hen-riques.

G.D. Pedrógão: Rúben Craveiro.

A Associação do Bairro do Cansado tem desde sábado no-vos órgãos sociais, João Serra é agora o novo presidente da coletividade, que na tomada de posse deu a conhecer alguns dos projetos para concretizar ao longo do mandato.

Recuperar o atletismo para a associação, é um dos grandes objetivos da nova direção, “é uma modalidade que já nos deu muitas alegrias, e que queremos recuperar”.

A direção dividiu o plano de atividades para 2015 em 3 áreas, Recreativa /cul-tural, a participação no Carnaval da cidade, as Festas de S. António, Aniversário da Associação, Torneio de Sueca, Torneio de Malha, Convívio

de Pesca, Magusto e Matança do Porco.

Na área social a grande novida-de é a ajuda que a associação pre-tende dar aos mais idosos em pe-quenos problemas em suas casas, “há no bairro, muitos idosos que vivem sozinhos, e às vezes têm problemas em resolver pequenos problemas, como arranjar uma torneira, ou até de mudar uma lâmpada, a Associação, está dis-ponível para prestar esse apoio” afirma João Serra.

Além disso vai continuar a ajudar os sócios e moradores a preencher a de-claração de IRS, com o protocolo com o Banco Alimentar contra a fome, apara apoio às famílias mais carenciadas, convívio e Festa de Natal.

nova direção da associação do Bairro do Cansado vai apoiar idosos que vivem sozinhos

lista de Convocados para a seleção distrital

Page 8: d. manuel Clemente, Cardeal - jornaldeoleiros.com · ideia passa por incrementar o volume e ... produto único e genuíno de Oleiros. ... Almeida, 3.ª Serra da Estrela,

8 Jornal de OLEiROS 2015 JanEiRO / FEVEREiRO

Possibilitar a instalação de novas indústrias é o prin-cipal objetivo desta intervenção

Com o início do novo ano também se iniciaram os trabalhos das infraestruturas elétricas no Parque Em-presarial de Proença-a-Nova – 1º fase, que incluem a possibilidade de alimentação dos lotes baixa tensão normal e média tensão, possibilitando assim a instala-ção de novas indústrias.

Este investimento insere-se na estratégia que tem vindo a ser desenvolvida pelo Município que já hoje conta com a presença de seis empresas sediadas neste Parque Empresarial que empregam cerca de meia cen-tena de pessoas.

O investimento total que agora se inicia rondará os 300 mil euros distribuídos entre empresas externas e trabalhos realizados por administração direta.

É com sentimento de confiança e esperança renova-da que se inicia um novo ano.

iDanHa-a-nOVaPROEnÇa-a-nOVa

Magda ribeiro

O cinema em Proença-a-Nova está desde o final do ano, na nova era digital, com um aparelho de projeção última geração.

A otimização na qualidade de imagem, o acesso às estreias e filmes mais recentes, a par da requalificação do sistema de som são o conjunto de con-

dições que estão criadas e vão permitir uma nova e agradável experiência na ida ao cinema.

Em janeiro, com o novo siste-ma digital pode assistir a todos os géneros, desde a comédia ao drama, da ficção científica à ação e aventura passando pela animação, haverá sessão ideal para toda a família, bem como

para vir a dois. A aquisição dos bilhetes, os preços e horários não sofrem alterações, poden-do ser adquiridos na biblioteca municipal, durante o horário da mesma e 30 minutos antes de cada sessão.

As sessões acontecem todas as sextas, à 21h30, no Auditório Municipal de Proença-a-Nova.

proença-a-nova com cinema de qualidade

digital

obras de infraestruturas

elétricas no pepa

Os novos órgãos sociais da As-sociação de Estudantes da Escola Superior de Gestão de Idanha-a-Nova (ESGIN) tomaram posse na passada terça-feira, dia 6 de janeiro, numa cerimónia que teve lugar no auditório daquela insti-tuição.

A nova direção tem como pre-sidente Pedro Lopes, aluno da licenciatura em Gestão Hoteleira, que sucede no cargo a Francisco Passinhas.

A mesa de honra da cerimónia foi composta por representantes da direção da Associação de Estu-dantes e da mesa da Assembleia

Geral de Alunos, pela diretora da ESGIN, Ana Rita Garcia, pelo vice-presidente do Instituto Poli-técnico de Castelo Branco, Antó-nio Fernandes, pelo provedor do estudante, António Moitinho, e pelo presidente da Câmara Muni-cipal de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto.

O presidente da Câmara dei-xou votos de sucesso aos órgãos sociais agora empossados e lem-brou que a ESGIN é “uma parcei-ra estratégica do desenvolvimen-to do concelho e da região”, com os alunos a assumirem “um papel fundamental nessa estratégia”.

associação de estudantes da esgin toma posse

A Escola de Música da Filar-mónica Idanhense vai arrancar no final deste mês com uma nova área de ensino em Idanha-a-Nova, denominada Música para Bebés e destinada a crian-ças dos três meses aos cinco anos de idade.

Com esta nova valência, que conta já com mais de uma deze-na de inscrições, a Filarmónica Idanhense passa disponibilizar a todas as faixas etárias a opor-tunidade de terem uma aprendi-zagem musical gratuita.

Reconhecendo o papel da música no desenvolvimento das potencialidades das crianças, esta iniciativa visa sensibilizar os mais pequenos para o universo sonoro e estimular as primeiras aquisi-ções musicais, proporcionando um primeiro contacto com instrumen-tos.

As crianças irão experimentar, numa primeira fase, o toque do adufe, símbolo maior da tradição musical de Idanha-a-Nova, para, mais tarde, descobrirem instrumentos de sopro e de cordas.

As sessões irão ainda promover o enriquecimento dos laços naturais entre pais e filhos, através da interação proporcionada pela atividade.

A iniciativa resulta, então, no alargamento da idade dos alunos da Es-cola de Música da Filarmónica Idanhense, que conta atualmente com 42 crianças e jovens com idades compreendidas entre os 6 e os 18 anos.

Esta escola está inserida na Academia de Cultura e Cooperação, uma das valências do recém-criado CulturIN – Programa de Desenvolvimen-to Cultural, Educacional e Social para o Concelho de Idanha-a-Nova.

O projeto tem o apoio do Município de Idanha-a-Nova, da União de Freguesias de Idanha-a-Nova e Alcafozes e do Centro Municipal de Cul-tura e Desenvolvimento de Idanha-a-Nova.

Para mais informações sobre esta iniciativa, deverá contactar a Filar-mónica Idanhense, através dos contactos 277 202 123 / 926 938 535 ou do email [email protected].

filarmónica idanhense avança com música

para Bebés

Page 9: d. manuel Clemente, Cardeal - jornaldeoleiros.com · ideia passa por incrementar o volume e ... produto único e genuíno de Oleiros. ... Almeida, 3.ª Serra da Estrela,

Jornal de OLEiROS 92015 JanEiRO / FEVEREiRO

"a lagarada" renasceu para ficar

em dezembro

Sabores do Pinhal Restaurante

Centro de Coordenação de Transportes, SertãEmail: [email protected] / www.saboresdopinhal.pt

Telf: 274 604 458 (Encerra às 4ªs feiras)

SERTÃ

Apurado o vencedor do concurso

“natal no Comércio tradicional”

Decorreu esta terça-feira, 6 de janeiro, o sorteio do premiado do concurso “Natal no Comércio Tradicional”, promovido pela Câ-mara Municipal da Sertã, pela IN-SER (Incubadora da Sertã) e pela Associação Comercial e Industrial dos Concelhos de Sertã, Proença-a-Nova, Vila de Rei e Oleiros.

O sorteio decorreu na Casa da Cultura da Sertã na presença de representantes da GNR (Guarda Nacional Republicana), Municí-pio da Sertã e Associação Comer-cial e Industrial dos concelhos de Sertã, Proença-a-Nova, Vila de Rei e Oleiros.

Foram extraídos três cupões correspondentes ao primeiro pré-mio e a dois suplentes. A extração dos cupões foi realizada por três alunos da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão De-ficiente Mental. Foi sorteada uma viagem a Paris para duas pesso-as, no valor de cerca de 400€. O cupão sorteado pertence a Ângela Farinha, residente na Vila da Ser-tã. A premiada já reclamou o pré-mio na Casa da Cultura da Sertã, tendo sido considerado válido o talão correspondente ao cupão sorteado. A compra que deu ori-gem ao cupão sorteado foi efetua-da na loja Moda Jovem na Sertã.

Intitulado “Natal no Comércio

Tradicional”, este concurso teve como principal finalidade dina-mizar e revitalizar o comércio tradicional do Concelho da Ser-tã, tendo decorrido entre 1 a 31

de dezembro de 2014. Por cada 20€ em compras foi entregue um cupão de participação. Refira-se que o concurso registou a partici-pação de mais de 25 mil cupões.

Inicia-se a 31 de janeiro a 18.ª edição do Torneio Luís Gouveia. Trata-se de um torneio de futsal em que par-ticipam no máximo 16 equipas, podendo cada uma inscrever no máximo 12 jogadores não federados. As inscrições decorrem até 23 de janeiro, no Pavilhão Des-portivo da Sertã.

No dia 26 de janeiro, a partir das 20 horas, decorrerá o sorteio das equipas. O torneio inicia-se a 31 de janei-ro e termina a 24 de junho de 2014. Decorrerá através de duas séries de jogos (A e B): todas as equipas se de-frontam dentro da sua série. À fase seguinte passam as primeiras quatro classificadas de cada série. Os jogos referentes a este torneio realizam-se todos os sábados, no Pavilhão Desportivo Municipal da Sertã, a partir das 19 horas.

A equipa posicionada em primeiro lugar no final do Torneio leva consigo a réplica do Troféu Luís Gouveia. Haverá ainda o Troféu Fair-play (equipa com o me-lhor comportamento social em campo), Troféu Melhor Marcador, Troféu Melhor Jogador e Troféu Melhor Guarda-Redes. Aos restantes jogadores serão atribuí-dos Troféus de Participação.

O Regulamento e a Ficha de Inscrição estão disponí-veis em www.cm-serta.pt .

O Torneio de Futsal luís gouveia foi criado em memória de luís Manuel Farinha gouveia. Nasceu na Sertã a 2 de Fevereiro de 1969. Com 12 anos in-gressou no escalão de iniciados do Sertanense Futebol Clube. No primeiro ano em que alinha pela equipa sénior esta sobe pela primeira vez à Terceira Divisão Nacional de Futebol. Decorria o ano de 1987 quando Luís Gouveia se candidatou ao Ensino Superior, tendo sido admitido no curso de Engenharia Mecânica, na

Universidade Coimbra. Neste ano ingressou no Gru-po Desportivo Vitória de Sernache, onde permaneceu durante o tempo que estudou em Coimbra. Posterior-mente regressou ao sertanense Futebol clube. Uma doença impediu-o de continuar a sua caminhada, ten-do desaparecido em 1996.

18.ª ediçãotorneio luís gouveia

Francisco António, Gestor da Coelheira (Cooperativa) voltou a colocar na agenda "A lAgArAdA".

Assim, no pretérito Dezembro, reuniram-se em jantar que se designa de "A lAgArAdA" os Órgãos sociais da Cooperativa numa confraternização que sabemos vai passar a ser regular e estiveram também, entre outros, os membros do Executivo ca-marário, num momento marcado pela confiança no futuro e na expectativa de desenvolvimento da cooperativa que exporta for-temente o seu produto principal, o coelho.

Um abraço do Jornal de Oleiros a todos os convivas e votos de repetição regular destes encontros que geram seguramente siner-gias positivas.

Page 10: d. manuel Clemente, Cardeal - jornaldeoleiros.com · ideia passa por incrementar o volume e ... produto único e genuíno de Oleiros. ... Almeida, 3.ª Serra da Estrela,

10 Jornal de OLEiROS 2015 JanEiRO

CRÓniCaS DE LiSBOa

serafim Marques Economista

Neste Natal, S. Pedro bafejou-nos com temperaturas amenas e soa-lheiras, mais parecendo uma pri-mavera extemporânea. Então o dia pós Natal foi um dia radiante de sol, permitindo a muitos cidadãos e muitos turistas usufruírem desse privilégio. Fui daqueles que ousei deixar o meu bairro, onde parecia pairar um “ar de tristeza” e viajar até à beira-rio (mar), onde poderia encontrar, o sol de inverno e es-praiar os já muito vistos horizon-tes, mas sempre diferentes porque diferente é sempre o nosso estado de alma. Escolhi um dos destinos e a opção tomada recomendava mesmo a utilização dos transpor-tes públicos, em vez do automóvel. Planeei, sem grande rigor, o percur-so que iria fazer, tentando descobrir coisas novas, apesar dos cinquenta e dois anos a viver na cidade, e revisitar espaços renovados que vão embelezando a cidade, sem, contudo, esta deixar de exibir mui-tas das coisas que nos deveriam envergonhar, como seja prédios devolutos e a ameaçar ruínas em zonas nobres e turísticas, cenários idênticos a muitas das nossas vilas e cidades, cujos centros históricos mais parecem ruínas duma qual-quer guerra ou bombardeamentos.

Fiquei surpreendido com a imen-sidão de gente, de várias idades e nacionalidades que passeavam pela zona ribeirinha e pela baixa da cidade e eu, turista solitário na mi-nha cidade, ia observando, como se fosse a primeira vez, e fotografan-do, ao mesmo tempo que sentia ale-gria, mas também uma certa vergo-nha pelas coisas feias que ofuscam as nossas belezas.

Cansado e porque estava na hora do regresso a casa, preparava-me para esperar pelo autocarro, quan-do deparei com um antigo colega da faculdade que, como eu, tinha descido até à baixa para matar sau-dades dos tempos em que ali traba-lhávamos, porque era ali o centro de negócios da cidade, hoje deslocado para várias zonas novas, deixando a baixa numa espécie de cidade morta. Depois do olá como estás e tens passado, logicamente teria que vir à baila o tema das festas de Na-tal e notei um certa tristeza na voz do meu amigo. Desafiei-o a abrir-se e, então, lá foi dizendo que, afinal, este dia de Natal tinha sido compli-cado para ele e quase que se arris-cou a passar o dia sozinho, porque esta nova realidade dos modelos de famílias alterou-se profundamente, isto é, famílias reagrupadas, mo-noparentais, uniões de facto, etc, que obriga os diversos elementos (netos, filhos, genros, noras, sogros, ex-sogros, novos cônjuges, etc) a gerirem, às vezes com dificuldade, as presenças nos diferentes lares, por força dos cruzamentos conju-

gais e familiares, por vezes, gerado-res de conflitos familiares, porque a homogeneidade tornou-se mais difícil. Em muitas ceias ou almoços de Natal o stress pode ser difícil de gerir e nalguns emergem conflitos latentes.

Mas voltando aquilo que o meu amigo ia contando, dizia ele que o que o salvou da solidão em dia de Natal foi lembrar-se de que um seu amigo, também ele divorciado, ti-nha um problema semelhante por-que desejava almoçar com os seus filhos adolescentes e não o podendo fazer na casa da sua ex-mulher, já a viver uma nova relação, também não o poderia fazer na casa onde vive com a nova companheira, por-que os filhos não aceitam essa rela-ção.Tinha que encontrar um restau-rante aberto no dia de Natal e, para isso, percorreu, uns dias antes, uma parte significativa da cidade à pro-cura dum que estivesse aberto nes-se dia e ali pudesse levar os filhos para o almoço de Natal. Acabou por encontrar um, bastante sim-ples, e lá foram os quatro almoçar, cumprindo um dever paternal.

depois da despedida dos filhos, ficaram ambos os amigos a falar dos velhos tempos, mas o tema natal também foi abordado. desa-bafou-lhe o amigo que a refeição lhe “caiu mal”, talvez porque as lá-grimas invisíveis, aquelas que são geradas na alma, lhe “azedaram” o estômago, porque, disse com má-goa, o almoço não terá despertado entusiasmo nos filhos, porque as

roturas familiares, por divórcio, são feridas difíceis de sarar. Con-tinuou o meu amigo a dizer que no período de Natal, com um stressan-te frenesim, tentamos fazer crer, aos outros e a nós mesmos, que é a festa da alegria, da família, do amor, do perdão, da solidarieda-de, etc . Pura hipocrisia, porque é um período para dar largas ao consumismo, ao materialismo, às gulas gastronómicas e ao faz de conta de falsos perdões e amiza-des, porque o espírito genuíno do Natal assenta noutros valores que se foram perdendo. Como disse o Papa Francisco, há católi-cos incoerentes, porque se dizem cristãos, mas vivem como pagãos, porque o Natal está transformado numa festa pagã, pois não assen-ta nos valores originais da famí-lia, muito bem “retratada” pelo presépio, paradoxalmente, agora muito na moda, talvez para contra balançar essa carga pagã do Natal, mesmo nos seio dos cristãos. Por isso e antes que se percam ainda mais os valores que vão resistindo, é urgente que o espírito de Natal deixe de ter esse cunho vincada-mente mercantilista, acabando por sermos vítimas desse culto do consumismo, porque sofremos com a ansiedade da festa pagã e depois arriscamos a sentirmos um vazio posterior. Essa frustração, para não lhe chamarmos mesmo revolta ou egoismo, é também visí-vel em muitas crianças, para muitas famílias e onde elas existem, o cen-

tro do Natal, mas cuja mente já foi por nós pervertida.

Acabei por compreender a tris-teza revelada pelo meu amigo, que só é uma doença se ela for causa e efeito em simultâneo. Ela faz par-te da lista das emoções humanas e estar triste pode até ser salutar por-que nos permite dar valor a certas coisas que não temos ou já tivemos e perdemos. Ademais, ela molda os nossos sentimentos humanos e só é doença se for persistente e ou patológica. Nesse caso, deve ser ob-jecto de diagnóstico das causas e do respectivo tratamento nas área das “psico” (Psicologia ou Psiquiatria), conforme a gravidade da situação. Contudo, numa época em que vivemos o Natal apenas durante dois ou três dias, menosprezando, nos restantes dias do ano, os va-lores do natal, é um indicador de doença que urge curar, para defesa da humanidade, porque o Natal deve ser vivido o ano todo, nos valores que ele encerra. so pode-remos viver normalmente o Natal, se o vivermos o ano todo.

Anima-te, disse-lhe, na despedi-da, porque a seguir vêm as festas da “passagem de ano”, com um cariz diferente, mas com a mesma loucura dos “faz de conta”, em vez de se aproveitar para fazer o balan-ço dum ano que acaba e projectar objectivos para o outro que come-çará. Haja “festas”, porque o povo gosta e o mercantilismo agradece, mesmo com a crise e o elevado en-dividamento de muita gente.

o vazio do pós festas natalícias

António graça

O autor ignora o Novo Acordo (?) Ortográfico

O FaROL

Com o final de mais um ano, é usual fazer referência aos factos mais relevantes ocorridos no de-correr do mesmo.

Esse tipo de análise tem sempre um carácter subjectivo, dependen-do, por definição, daquilo que o analista considerar importante.

É o que vou tentar fazer nas li-nhas que se seguem, e, se me é per-mitido, vou começar exactamente pelo final do ano, pelos discursos políticos da praxe. Não que eles tenham sido importantes, mas pela expectativa que em torno deles é invariavelmente gerada.

De um modo geral, os políticos aproveitam a ocasião para recordar a quem os ouve o que consideram ter sido relevante da sua actuação e, eventualmente, adiantarem al-gumas perspectivas sobre a actua-ção política no ano que entra.

De um modo geral, este tipo e discursos costumavam ser prota-

gonizados pelo primeiro-ministro e pelo PR. Desta feita, contudo, os discursos políticos do final de 2014/início de 2015, tiveram como intérpretes, o primeiro-ministro, o líder do maior partido da oposição, o vice primeiro-ministro e o presi-dente da república.

As palavras de cada um destes protagonistas não primaram pela originalidade, nem pelo conteúdo;

- O primeiro-ministro falou, como seria de esperar de um país que só existe na sua cabeça e nas dos que dele dependem politicamente, exaltando a excelente actuação do seu governo e o que de bom há-de vir, desde que os portugueses con-tinuem a mantê-lo no poder.

O líder do PS não se alongou em factos concretos, preferindo resguardar-se a coberto da simples enunciação de princípios teóricos, que lhe permitirão no futuro actuar sem estar “preso” a promessas.

O vice primeiro –ministro e líder do 2º partido da coligação gover-namental, adoptou como guião importante da sua oratória o caso dos submarinos, congratulando-se

com o arquivamento do processo, que se arrastou durante oito anos, entendendo tal arquivamento como a ilibação de eventuais ilíci-tos criminais, e como o colocar de uma pedra sobre o assunto.

Nada mais ilusório. O arquiva-mento não representa qualquer tipo de absolvição ou ilibação, tão pouco irá significar o silenciamen-to do caso. Pelo menos, ao que é público, a Srª deputada Ana Go-mes diligenciará para que tal não aconteça.

Aliás, o próprio despacho de arquivamento levanta dúvidas e suspeitas relativamente a situações que não foram devidamente escla-recidas, não afastando as suspeitas criadas na opinião pública nacio-nal, que, com muita razão e sabe-doria, elegeu como palavra do ano CORRUPÇÃO.

Finalmente o discurso do pre-sidente, vazio e generalista, como é hábito, rebuscando frases feitas de outras intervenções anteriores, nada deve ter significado para os portugueses.

De notar apenas o apelo ao voto

nos partidos do sistema, de que ele é o progenitor, induzindo ao não-voto naquelas forças que defendem algo de diferente para a política na-cional.

Pouco democrático e inaceitável, vindo de um representante de um órgão de soberania que se deve comportar como de todos os cida-dãos.

O ano de 2014, ficará certamente referenciado como sendo o ano do princípio da queda dos mitos.

-Pela primeira vez, desde 25/04/74, assistiu-se prisão de altos funcionários do estado e de um ex-primeiro-ministro, alegadamente relacionadas com crimes de corrup-ção, sinal de que algo terá mudado no sistema judicial português, num passado recente protector dos po-derosos.

-A derrocada do grupo Espírito Santo, é outro dos factos notáveis, na sequência do qual se veio a descobrir quão falsas são aquelas personalidades, glorificadas, con-decoradas e honradas como gesto-res de topo, as quais, mandando às ortigas os princípios básicos da boa

gestão, destruíram num curto pra-zo de tempo, empresas e grupos empresariais, provocando à eco-nomia nacional, no seu todo e aos investidores que neles confiaram danos ainda por quantificar.

Cem por cento negativa foi a ac-tuação do ministério da Educação no início do ano lectivo, inutilizan-do práticamente vários meses de actividade escolar, sendo obscuro o motivo pelo qual o titular da pasta não foi liminarmente demi-tido.

Na área da justiça nem tudo cor-reu bem. A forma, quanto a mim precipitada e improvisada como foi feita a reforma do mapa judi-cial deu lugar a situações inacei-táveis para as quais um simples pedido de desculpa da ministra foi claramente insuficiente.

Para o ano que agora começa as perspectivas, uma vez que se trata de ano de eleições, as perspectivas são de um aumento em espiral da demagogia e da radicalização das forças partidárias de maior repre-sentação nacional.

Até breve

2014-resumindo e concluindo

Page 11: d. manuel Clemente, Cardeal - jornaldeoleiros.com · ideia passa por incrementar o volume e ... produto único e genuíno de Oleiros. ... Almeida, 3.ª Serra da Estrela,

Jornal de OLEiROS 112015 JanEiRO

António Justo [email protected] www.antonio-justo.eu

João Freire

És terra de densos pinhaisE linda como os demaisPareces chamar por mimE tuas essências divinasTuas fragâncias genuínasDão-me perfume sem fim

E dão-me alento na caminhadaOnde não surja mais nadaQue amor e compreensãoE o respeito que é devidoA tanto incompreendidoQue partiram, já lá vão . . .

Lembro-te dias sem fimFormosa, qual querubimPois é esse o meu desejoMas noto tua indiferençaPela minha fraca presençaQuando busco . . . mal te vejo

Mas meu coração estremeceQuando numa rua apareceMajestoso templo em glóriaE algo me leva a entrarPara ali ajoelharE perceber Sua História

Da Rainha e PadroeiraDesta vila sobranceiraQue a todos enaltecePois protege cada ninhoCom todo o amor e carinhoQue vai de encontro à minha prece

E vi uma devoção pereneE em sinal de LauspereneTodos louvavam CONCEIÇÃOE de joelhos junto à cruz Em exemplo de JesusAguardavam a procissão

E cada um a seu jeitoCom todo o amor em seu peitoAcolhiam a homilia no AltarE te rogavam Mãe, SenhoraAcolhe-nos Mãe protetoraCada casa, cada lar …

E á chegada à ErmidaEm sinal de despedidaNos envolveste num só todoE com Teu coração sofridoNos sussurraste ao ouvidoOleiros, bendito povo

E nossas vidas Tuas sãoQuando Tu, Mãe ConceiçãoIluminaste a vila inteiraE nós povo agradecidoPor nos teres acolhidoDamos vivas à Padroeira

E eu vi . . . Eu senti Senhora ;

Que o céu de repente se abriuE imponente arco-íris surgiuDeslumbrante, nunca vistoE Tu nos pedistes SenhoraPara que vivamos na canduraDo “tríplice mundus” de CRISTO. (1)

– Tiplice mundus – Profeta, Sacerdote e Rei

minha vila, É para ti, senhora...

Na passagem do ano, S. Silvestre, segundo as companhias de seguro alemãs, dão-se cerca de 12.000 in-cêndios por ano com um prejuízo de vinte e nove milhões de euros (isto na Alemanha).

Os alemães, na continuidade da tradição de antigas crenças germâni-cas, gastam, na festa da passagem do ano, cerca de 120 milhões de Euros em fogo-de-artifício.

Os fogos-de-artifício, segundo crenças animistas, com barulho e luzes, tinham a função de expulsar os "espíritos do mal"; hoje exprimem a alegria ansiosa do povo pelo novo ano. A garrafa de champanhe tam-bém testemunha isso em muitos lu-gares.

A festa também faz parte da nos-sa vida e tem um custo que não tem preço. Também é interessante veri-ficar que, geralmente, nos bairros

mais pobres das cidades, se observa mais brilho no ar.

O barulho do fogo na noite inco-moda, não só bebés mas também, além de outros, pessoas com neces-sidade de repouso.

A mim dão-me pena, especialmen-te, os passarinhos, gatos e cães que, indefesos, não podem compreender o sentido de tanto barulho nem da festa.

Por isso seria de recomendar, a quem quiser manter a tradição, que o faça com fogo-de-artifício sem barulho, como recomenda a lenda portuguesa.

Naturalmente que a festa ainda seria mais completa, se, parte do di-nheiro reservado para os foguetes, fosse aplicado em dar alegria a al-gum vizinho necessitado.

A Referência portuguesa da tradição do fogo-de-artifício na

passagem do anoO lançamento de fogos-de-artifício,

na noite de S. Silvestre ou passagem-do-ano, tem uma nuance portuguesa que a liga a uma lenda sobre Nossa Senhora e S. Silvestre. Segundo relata a wikipedia, nessa noite, a Virgem es-taria inconsolável e muito triste a olhar para o oceano atlântico quando se aproximou dela “São Silvestre e tentou consolá-la. A Virgem explicou-lhe que estava com saudades da antiga Atlân-tida e então o santo disse-lhe que de-viam fazer algo de alegre que ficasse na memória dos homens. Então a Virgem chorou e as suas lágrimas transforma-ram-se em “pérolas” no oceano, uma das quais foi a ilha da Madeira, a “pé-rola do Atlântico”; ao mesmo tempo, apareceram no céu lindas luzes, segun-do o testemunho dos antigos”.

fogo-de-artifício sem Barulho por amor aos animais

A tradição portuguesa do fogo de S. Silvestre não justifica foguetes barulhentos

António d’Orey capucho

Foi no mínimo caricata a proposta do PSD ao PS no sentido de estabele-cerem uma “plataforma de diálogo per-manente” visando acordar “uma agen-da comum” tendo em vista a “fixação de objectivos e de uma estratégia subjacente a esses objectivos relativamente ao futuro do país”.

O PSD, ao lançar esta proposta - contraditória com a afirmação de Passos Coelho de que não ocorreriam reformas de fundo até ao final da le-gislatura -, sabia de antemão que o PS cometeria um suicídio político se a aceitasse.

Obviamente o PSD não ignorava que só poderia receber uma recusa pe-remptória do PS.

Daqui resulta que o objectivo sub-jacente à proposta do PSD era obter a simpatia da opinião pública, alimen-tando o sentimento de alguns secto-res do eleitorado sensíveis às supostas vantagens de um entendimento entre os Partidos. Ou seja, estamos perante uma proposta meramente eleitoralista.

De resto, o PSD só recentemente acordou para a necessidade de diálo-go com os socialistas pois, em verda-de, desde que este Governo tomou posse, o PS foi votado ao ostracismo e mesmo desprezado, designadamente a propósito das opções estratégicas de fundo e consequentes decisões políti-cas.

Mas isso não impediria, em meu en-tender, que a proposta do PSD pudes-se ser analisada e acolhida, não fora o simples facto de ser manifestamente tardia e inoportuna pois estamos ape-nas a 8 meses de eleições legislativas. Ou seja, não se nega a vantagem e mesmo a exigência de um entendi-mento alargado das forças partidárias a propósito das principais opções es-tratégicas do País, mas obviamente tal não é exequível nem seria desejável na presente conjuntura.

De facto, o que os eleitores aspiram e importa proporcionar-lhes com toda a clareza é essencialmente o conhe-cimento das diferentes propostas de cada candidatura para a solução dos problemas do País.

Parece no mínimo bizarro que o

PSD pretenda agora esbater ou mes-mo anular essas diferenças através de impossíveis consensos nas vésperas da escolha a que os eleitores serão muito proximamente chamados.

Por outro lado, esta proposta do PSD, ao ser escondida do CDS, vem agudizar uma questão evidente, ou seja, a crescente falta de coesão no seio da coligação governativa. As reacções cautelosas do CDS não es-condem o enorme desconforto que lhes provocou uma iniciativa uni-lateral dos parceiros de governo, à revelia dos acordos estabelecidos entre ambos no rescaldo do inciden-te da demissão irrevogável de Paulo Portas.

Suspeito que esta “traição” – que merece uma análise aprofundada so-bre as respectivas motivações – pode ter sequelas fatais a um possível acor-do entre PSD e CDS visando renovar a coligação para as próximas eleições, facto que não nos merece qualquer preocupação. O que é grave é saber-mos que o Governo abdicou de gover-nar e apenas se preocupa com a pro-paganda eleitoral.

proposta eleitoralista com divórcio à vista

Page 12: d. manuel Clemente, Cardeal - jornaldeoleiros.com · ideia passa por incrementar o volume e ... produto único e genuíno de Oleiros. ... Almeida, 3.ª Serra da Estrela,

12 Jornal de OLEiROS 2015 JanEiRO / FEVEREiRO

Joaquim Vitorino

a Civilização perfeita

Estamos nós a caminho de uma civilização perfeita? Al-guns Cientistas e Filósofos pen-sam que será esse o nosso desíg-nio para no futuro atingirmos o centro da nossa Galáxia e nos expandirmos por todo o Uni-verso. Os riscos de falharmos esse objetivo, aumentam com o desenvolvimento tecnológico que vai esgotando as reservas energéticas necessárias, para um dia podermos partir para as Estrelas em busca de um habitat semelhante à Terra, para daí se avançar pelo Universo profun-do; onde utilizarão a capacida-de da mente para viajar a uma velocidade muito superior á da luz, que é de 300.000 quilóme-tros por segundo. O Homem é um caso aparte na Natureza porque só ele a sabe entender, onde é pressuposto ter um pa-pel determinante na condução do “programa” que envolve a nossa espécie; sendo provável que o Planeta Terra seja a incu-badora escolhida há biliões de anos, muito antes da formação do nosso sistema Solar. Estas são as questões que a filosofia nos seus variados campos tem colocado, para irmos ao encon-tro de muitas perguntas que ain-da não tiveram resposta; onde a mais relevante de todas seria um dia compreendermos quem

somos e porque fomos “selecio-nados” sendo nós dos últimos a aparecer na escala da evolução. Provavelmente o homem terá recebido algumas mensagens, quando começamos a abando-nar as “Grutas do Lago Tanga-nica” e seguimos em todas as direções do Globo terrestre; mas por algum motivo ainda não es-tamos à altura de as receber, ou porque frustramos as espectati-vas depositadas em nós, ou não evoluímos como inicialmente estaria previsto. Em filosofia determinista nada nas nossas vidas é fortuito, porque tudo o que acontece não será um mero acaso; não sendo de excluir que barreiras nos tenham sido co-locadas, pelo que tivemos de passar ao plano seguinte; uma possível punição pelas metas e objetivos que não conseguimos cumprir. Quando escrevi “Terra um Planeta Abençoado” referia-me à benesse do clima que a Ter-ra nos proporcionou ao longo dos quase 4.000 milhões de anos da sua existência. É provável que não fossemos inicialmente incluídos no ”programa” e que tenhamos surgido após um im-previsto dano colateral; tendo a nossa evolução sido controlada face ao perigo que representamos para as outras espécies e nós pró-prios. Desde que abandonou as cavernas o homem tem deixado grandes estragos por onde passa; sendo o Século XX o mais mar-cante de toda a sua história, onde mais de 300 milhões morreram vítimas de conflitos ou em conse-quência deles; o que talvez tenha

rompido com a confiança que foi depositada no homem quando este foi adotado; digo adotado, porque quando surgimos já a vida existia no Planeta há mais de 1000 milhões de anos, e o homem surgiu de um processo evolutivo que teve início após a queda do Grande Cometa no Yucatán ( Golfo do México ) há 65 milhões de anos; e quando aparece há 1,5 milhões de anos, constituiu de imediato um perigo para si próprio e para as outras espécies. Ainda hoje predominam marcas inconfundíveis da sua passagem pelas cavernas, que se manifes-tam pelo ódio e intolerância en-

tre grupos sociedades cultos e religiões; que muitas vezes nem os próprios sabem justificar as causas para que foram arrasta-dos. Os acontecimentos de Paris uniram todo o Planeta num obje-tivo; que é iniciarmos um longo caminho para uma “Civilização Perfeita” onde a Igualdade, a Fraternidade e a Solidariedade seja o mote que o Homem levará quando partir para as Estrelas para salvar a sua espécie se for esse o “seu desígnio”. É preciso que as escolas de todo o Mundo comecem a ensinar as crianças de que existe apenas “Um Deus” e que as religiões são todas ver-

dadeiras; não obstante cada um dos 7000 milhões de humanos as imaginarem de maneira dife-rente; e que nunca chegará jun-to a DEUS aqueles que matam em Seu nome. Se refletirmos no avanço da tecnologia dos últi-mos 70 anos, compreendemos que os humanos encontram-se numa fase de transição, para serem um dia os “Mágicos do Cosmos”. Quero partilhar com o leitor a esperança de que esta minha crónica, seja uma visio-nária recordação do futuro.

OBS: O Autor escreveu ao abrigo do novo acordo ortográfico.

O Cabrito Estonado de Olei-ros, um prato medieval que des-de sempre uniu os povos, volta a atrair todas as atenções para o Concelho, nos dias 28 e 29 de março e 4 e 5 de abril, com a 7.ª edição do Festival Gastronó-mico do Cabrito Estonado e do Maranho. Recorde-se que esta é uma forma de assar cabrito ge-nial e com uma longa história, cuja primeira referência aparece num livro de receitas árabe do Al-Andaluz e do Magrebe, no século XIII. Este prato confecio-nado exclusivamente em Oleiros é ainda mencionado pelo primei-ro ocidental a chegar ao Tibete, o Oleirense Padre António de An-drade, no séc. XVII e no séc. XIX é ainda referido por Alexandre Dumas.

Considerado um prato ecumé-nico, este é também conhecido como “o Cabrito da Paz”, uma vez que na sua origem era con-sumido igualmente pelas três re-ligiões descendentes do profeta Abraão, ou seja, por cristãos, ju-

deus e muçulmanos.Em pleno séc. XXI o Cabrito

Estonado é rei em Oleiros e con-tinua a fazer sucesso. Para degus-tar esta iguaria original, in loco, na sua origem, em terras beirãs, o Município de Oleiros sugere

uma vinda ao concelho, nos dois fins-de-semana do período pas-cal, onde tem para oferecer um prato histórico a todos quantos adiram a mais um Festival Gas-tronómico. Já sabe, marque já na sua agenda.

festival do Cabrito Cabrito estonado à porta

Page 13: d. manuel Clemente, Cardeal - jornaldeoleiros.com · ideia passa por incrementar o volume e ... produto único e genuíno de Oleiros. ... Almeida, 3.ª Serra da Estrela,

Jornal de OLEiROS 132015 JanEiRO / FEVEREiRO

José do Carmo Afonso terá ficado surpreendido pelas cen-tenas de pessoas amigas que se juntaram para o homenagear.

Cabe aqui uma palavra desde já à Comissão de Honra da ho-menagem, nas pessoas de seu irmão António do Carmo Afon-so, Vitor Manuel Antunes, José Mendes Antunes, Acácio Do-mingues Afonso e José Augusto A. Martins, sem os quais era im-possível proporcionar ao José do Carmo Afonso e à Sra Da Maria Teresa, casados em 29 de Setem-bro de 1970., semelhante festa, verdadeiro acontecimento.

Ele, um comerciante de su-cesso, percursor das vendas prestamistas, foi o pioneiro dos sistemas de pagamento hoje em utilização.Ambos de Sendinho da Senhora, o José nascido em 7 de Agosto de 1941 e a Maria Teresa Afonso em 6 de Maio de 1947, estavam na vida para resis-tir a tudo.

Importante na região, no país, com ele arrastou muitos que hoje se orgulham de o ter conhecido.

Jovem, com 22 anos seguiu para África, para a Diamang, e em África também, chegou a chefear uma Roça de Café, jogou futebol e, um dia, regressou… a

Maria Teresa estava à espera...O filme feito pelo Amigo Al-

berto Ladeira, exibido na Festa, mostrou uma vida cheia a que o nosso jornal se orgulha de ter assistido.

São estes Homens e os seus exemplos que urge dar à estam-pa, num momento tão crucial e de incerteza em Portugal.

Como se dizia antes, eram cen-tenas os Amigos, o poder político

na região, os colaboradores, tan-tos que é impossível de descre-ver. A Quinta de Santa Teresinha na Sertã, foi pequena para tanta gente.

Enviamos um abraço ao Ami-go José do Carmo Afonso e à Sra Da Maria Teresa Afonso que ti-veram também a companhia dos três filhos.

PF

impressionante homenagem a José do Carmo afonso

Page 14: d. manuel Clemente, Cardeal - jornaldeoleiros.com · ideia passa por incrementar o volume e ... produto único e genuíno de Oleiros. ... Almeida, 3.ª Serra da Estrela,

14 Jornal de OLEiROS 2015 JanEiRO

Director do Jornal e Família, lamentam uma notícia que nunca pretendiam dar.Silvino Antunes, natural da Freguesia de Oleiros e residente na Carvalheira (Oleiros), pai do nosso Amigo e Vice-Presidente da Câmara Municipal de Oleiros, Vitor Antunes, trabalhou na Câmara como Cantoneiro de Vias Municipais e veio a reformar-se em 1 de Julho de 1987, com a Categoria funcional de topo, Capataz de Vias Municipais.Ao filho único, Família e Amigos, endereçamos os nossos pêsamos.

“Não choreis minha morte, como aqueles que não tem Esperança.Eu deixei a terra, levando no coração os que nela mais amei e vou esperar no seio bendito e misericordioso de Deus, o feliz momento duma reunião eterna.O Senhor no-la emprestou para nossa consolação e alegria e Ele no-la reclamou Seja feita a sua Vontade! Nós lha entregamos sem murmurar, despedaçado o coração de saudade.Gratidão profunda aos que o acompanharam, aos que o lembraram,Aos que nos confortaram.

A Família

AGRADECIMENTO

SILVINO ANTUNESN:28-05-1934 F:23-12-2014

Maria dos reis loução Martins Fernandes

sociedade menor

Presentemente, está a acontecer um fenómeno pre-ocupante, digno de uma análise profunda dos enten-didos, para tentar encontrar a razão que leva a o ser humano ao extremo da violência!

Através dos Órgãos de Comunicação Social, to-mamos conhecimento de factos inaceitáveis em qualquer Sociedade, em qualquer Religião ou Etnia - como aconteceu recentemente na Austrália, com a morte daqueles cidadãos sem culpas.

Mas, entre nós, constatamos, quase diariamente, notícias como, por exemplo, alguém que disparou, com a maior facilidade, sobre o vizinho, por causa de uma nesga de terra, fruto de um conflito de há anos, ou foi o marido que seguiu a mulher e matou-a, roído de ciúmes, sem razão, ou foi um grupo de ra-paziada que esperava por outro grupo e desataram à pancada, deixando um com um tiro na cabeça e ou-tro no hospital, ou foi a pobre mulher que teve que gritar pela polícia, porque o marido caído de bêbado às tantas da noite a desancava de pancada, com os filhos a chorar...

Triste violência que vinga numa Sociedade menor, feita de indivíduos marginalizados e esquecidos em geral, revoltados, emocionalmente instáveis, na pro-cura insconciente duma forma de escape e, quase sempre, duma total ausência de estabilidade social e económica.

Estas pessoas infinitamente carentes e cheias de problemas - dignas da atenção especial da Ciência - derrubam todo o ódio escondido dentro de si, com Violência perante o primeiro obstáculo que encon-trem na sua frente, como sendo a única forma de ex-pressão ao seu alcance: A força física!

Carne de qualidadePraça do Município . Oleiros • Telefone 962567362

Sobre Seguros, Mediação de Seguros, LdaPortela, nº 6, 6160-401 Oleirosemail: [email protected]

Telefone 272 682 090 • Fax 272 682 088

A Escuderia Castelo Branco realizou no passado dia 24 de Janeiro de 2015, um almoço convívio no Restaurante Residencial Europa com a grande maioria dos seus cola-boradores.

Este almoço destinava-se a todos os que colaboraram com a Escuderia Castelo Branco a cumprir o Calendário Desportivo 2014.

Escuderia de castelo Branco

"a melhor equipa do mundo"

“Os Alcatruzes”, associação cultural, re-creativa e desportiva de Zebreira, concelho de Idanha-a-Nova, promoveram no domin-go o quarto passeio de BTT Raia Sul.

A iniciativa juntou um total de 108 par-ticipantes, entre betetistas vindos de vários pontos do país e duas dezenas oriundos de Espanha.

Os participantes partiram de Zebreira, às 9 horas, e pedalaram por deslumbrantes tri-lhos da região, com passagem por Segura e Toulões, sob um agradável sol de inverno

que se manteve durante todo o passeio.Com um percurso de 45 Km e outro de 70

Km, o passeio foi ao encontro de paisagens de uma envolvência natural única, com des-taque para a encantadora companhia do rio Erges.

Seguiu-se um animado almoço convívio entre participantes e acompanhantes.

A iniciativa contou com o apoio do Muni-cípio de Idanha-a-Nova, União de Fregue-sias de Zebreira e Segura, Junta de Fregue-sia de Toulões e outras entidades.

Zebreira

mais de 100 betetistas pedalaram no passeio d’os alcatruzes

Page 15: d. manuel Clemente, Cardeal - jornaldeoleiros.com · ideia passa por incrementar o volume e ... produto único e genuíno de Oleiros. ... Almeida, 3.ª Serra da Estrela,

Jornal de OLEiROS 152015 JanEiRO

www.jornaldeoleiros.com

Ficha técnicaDirector: Paulino B. Fernandes • Fundador: Paulino B. FernandesPresidente do Conselho Editorial: Dra Manuela Marques • Colaboradores Especializados: Eduardo Lyon de Castro (Vila de Rei) • Colaborador Especializa-do em atletismo: Manuel Geraldes (Juíz Técnico da Associação de Atletismo de Castelo Branco) • Depósito Legal: 372094/14 • Registo legal: ERC nº 125 751 • Proprietário: Paulino B. Fernandes • Periodicidade: Mensal • Sede: Rua Dr. Barata Lima, 29, 6160 Oleiros • Editado por: Páginas de Motivação, Editora de Jornais, Unipessoal, Lda . Contribuinte nº 510 198 350 • www.jornaldeoleiros.com • email da redacção: [email protected] • Telefone: 922 013 273 • Site: www.jornaldeoleiros.com • Tiragem: 5 000 exemplares • Redacção: Oleiros • Distribuição: Massiva através dos CTT nas residências e postos de venda • Colaboradores: João H. Santos Ramos*, Maria Alda Barata Salgueiro, Fernanda Ramos, Inês Martins, António Mendes, Manuela Marques, António Romão de Matos, Ana Maria Neves, Ivone Roque, Hugo Francisco, António Moreira, Soraia Tomaz, Augusto Matos, António Lopes Graça, Cristina Ferreira de Matos, Cátia Afonso, Ana Faria, Carlos N de Carvalho, Vania Costa Ramos (Jurista), Maria Alzira Serrasqueiro • Fundão: Pedro Miguel Salvado • Luis Henriques • Correspondentes: Cristina Valente (Castelo Branco) • Silvino Potêncio (Natal, Brasil) • Fernando Caldeira da Silva (África Austral) • Carla Rodrigues Mendes Chamiça Reboucinhas de Cima (Cambas-OLR), Álvaro (Oleiros), Ana Silva, email: [email protected] • Fundão: Pedro Miguel Salvado • Proença-a-Nova: Magda Ribeiro, email:[email protected]; Zona Oeste: Joaquim Vitorino, email: [email protected] • Catarina Fernandes (Lisboa) • Idanha-a-Nova: Carmo Barroso, email: [email protected] • Paginação e Impressão: Coraze, Oliveira de Azeméis Tel.: 910252676 / 910253116 / 914602969 e-mail: [email protected] • Depósito Legal: 372094/14

CONTACTOS ÚTEIS• Câmara Municipal – 272 680 130• Jornal de Oleiros - 922 013 273• Agrupamento de Escolas

do concelho de Oleiros – 272 680 110

• Bombeiros Voluntários de Oleiros – 272 680 170

• Centro de Saúde – 272 680 160

• Correios – 272 680 180• G.N.R – 272 682 311

* João Ramos, Magistrado, infelizmente falecido, foi o primeiro Presidente do Conselho Editorial do Jornal de Oleiros.

Cupão de Assinatura

q Nacional 15,00€ q Apoio (valor livre)

q Europa 25,00€

Nome.................................................................................................

Morda....................................................................................................

Localidade..................................Código Postal .......... - .....................

Contr. nº. ...................................... Telefone ...................................

Data ......./............. /...................

Novo ...... Renovação............. Nº. Assinante...................................

Quero pagar por: Numerário q Cheque q para o endereço abaixo

Transferência bancária q para o NIB: 0045 4111 4023 172359 643

para o IBAN: PT50- 0045 4111 4023 172359643

Ass.....................................................................................................

___________________________________________________________Enviar para: Rua 9 de Abril, 531, 1º Dtº, 2765-543 S. Pedro do Estoril

E-mail: [email protected]

Telefone: (00351) 922 013 273

influente na região do pinhal interior sul, Beira interior sul e Cova da Beira

Contabilidade . Salários . IRS/IRC . PocalRua Cabo da Devesa, 6160-412 Oleiros

email: [email protected] • Telefone 272 682 795

Rua Estreita, s/n, 6185 - 179 Cambas (OLR)Telefone: 272 773 003

Direcção Técnica: Dra Maria Odete da Conceição Guerra

Rua dos Bombeiros Voluntários - OleirosTelefone 272 681 015 . Fax 272 681 016

semáforo

Jornal de Oleiros seleccio-nado para Estudo sobre a Im-prensa em Portugal

O Centro de Estudos em Comunicação e Cultura da Fa-culdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Por-tuguesa quer conhecer as per-cepções e opiniões dos jorna-listas sobre as novas práticas de produção e distribuição da informação em Portugal.

Os Investigadores, Drs. Nel-son Ribeiro, Rogério Santos e Filipe Resende coordenam o Estudo em curso onde par-ticipa o Director do Jornal de Oleiros.

DESTaQUES

Estágio ProfissionalEntidade: MédioTejo21

. Agência de Energia e do Ambiente do Médio Tejo e Pinhal Interior Sul

Perfil do Candidato:– Elegibilidade para estágio profissional (IEFP);– Licenciatura ou Mestrado em Engenharia Electrotécnica ou Electromecânica;– Capacidade de análise e sentido de organização;– Dinâmica(o) e com espírito de iniciativa;– Carta de condução categoria B;– Conhecimentos de língua inglesa;– Domínio de ferramentas de cálculo

Contactos: As respostas devem ser enviadas para:[email protected]é ao próximo dia 30 de Janeiro de 2015

COFFEE - BAR

Est. Nac. 238 - Ameixoeira (Junto Bombas de Gasolina)Tel: 272 654 144

Democracia

Por um deputado se ganha tudo ou quase tudo, mas em Democracia, há sempre solu-ções.

O sYrIsA, com uma vitó-ria esmagadora, sobe ao po-der na grécia e, por um de-putado, não obtém maioria absoluta.

No entanto, a maioria é tão grande que terá soluções faci-litadas.

Page 16: d. manuel Clemente, Cardeal - jornaldeoleiros.com · ideia passa por incrementar o volume e ... produto único e genuíno de Oleiros. ... Almeida, 3.ª Serra da Estrela,

16 Jornal de OLEiROS 2015 JanEiRO / FEVEREiRO

Após uma primeira acção com o lançamen-to de um Manifesto de Apêlo à candidatura de Pedro santana lopes à Presidência da re-pública, lançado pelos Autarcas de Oleiros (Fer-nando Jorge), sertã (José Farinha Nunes), Vila de rei (Ricardo Jorge M. Aires), Pedrógão gran-de (Valdemar Gomes Alves) e da Pampilhosa da serra ( José Alberto P. Brito Dias, o Movimento tem vindo a intensificar-se, alargando-se a todo o país e, recentemente aderiram e apoiaram o mesmo os Autarcas de Almeida (António Ba-tista Ribeiro), Arganil (Ricardo Pereira Alves), Manteigas (José Manuel Custódia Biscaia), V.N. Foz coa (Gustavo de Sousa Duarte) e sabugal (António dos Santos Robalo).

O nosso Jornal sabe de fonte segura existiram vários outros Presi-dentes de Câmara de diferentes regiões que já aderiram e em breve serão anunciados.

Trata-se de um significativo Movimento, já muito alargado que "obri-ga" Pedro santana lopes a ponderar um avanço de candidatura que deverá ocorrer próximo de Abril, caso venha a candidatar-se.

Os signatários destacam o trabalho de Pedro Santana Lopes como autarca na Figueira da Foz, a sua profunda ligação a questões sociais, o conhecimento do país e ainda a coragem e capacidade de decisão que sempre evidencia nas suas acções.

Cresce o movimento de apoio à eventual

candidatura de pedro santana lopes

Um Governo pequeno, operacional, constituído basicamente por quadros muito qualificados, Pro-fessores Universitários formados no estrangeiro nas pastas nevrálgicas, são um bom indicador de credibilidade.

Um Chefe de Governo (Alexis Tsipras) activo, destemido e com projecto, junta-se a um Ministro das Finanças (Yanis Varoufakis) Professor na Uni-versidade do Texas, trarão a capacidade técnica ausente em muitos dos actuais líderes da Europa.

Há soluções que não sobrecarregam os restan-tes países, razão suficiente para acreditar numa

grécia na uE e soluções financeiras que retirem o povo grego da miséria actual.

Bons sinais para a Europa, unida, capacitada, deixando a austeridade para segundo plano, sem perda de vista da necessidade de ser responsável.

Péssimos sinais deixou a Nova democracia que esteve ausente na recepção ao novo Primeiro-Mi-nistro e retirou das instalações a generalidade de meios indispensáveis. Muito feio.

PF

a grécia avança para soluções aceitáveis