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ESTATUTO SOCIAL DA
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE PESCA E LANÇAMENTO - Nova Pesca Brasil
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DA DENOMINAÇÃO, SEDE, OBJETIVOS E SÍMBOLOS:
Artigo 1º - A CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE PESCA E LANÇAMENTO,
designada neste Estatuto pela sigla CBPL, e que utilizará o nome fantasia Nova Pesca
Brasil, pelo prazo de até 10 (dez) anos contados da sua fundação, até 01/11/2022, com
sede e foro nesta Capital, na Rua Barão de Ubá nº 341 Praça da Bandeira, CEP 22749-
070, na Cidade de Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, é uma associação de direito
privado, constituída por tempo indeterminado, sem fins econômicos, com personalidade
jurídica própria e distinta da de seus filiados, os quais não respondem subsidiaria ou
solidariamente pelas obrigações por ela contraídas, de caráter organizacional,
filantrópico, assistencial, promocional, recreativo, educacional e ambiental, sem cunho
político ou partidário, com a finalidade de atender a todos que a ela se dirigir,
independente de classe social, nacionalidade, sexo, raça, cor ou crença religiosa, gozando
de autonomia administrativa, funcional e organizacional (art. 217, I, da Constituição
Federal, e Lei nº 10.406, de 10/1/2002), sendo constituída pelas Federações estaduais
subscritoras do presente, aqui classificadas como fundadoras, e as que vierem a se filiar,
e por consequência seus Clubes e sócios/atletas, entidades essas que possuem
personalidade jurídica própria, seus membros idôneos, preencham as exigências de
funcionamento, seu estatuto de acordo com as normas legais, que congreguem
pescadores amadores desportivos e lançadores, e que venham a aderir aos objetivos e
finalidades da CBPL, respeitando seu Estatuto, e os regramentos da entidade, abaixo
identificadas e arroladas em ordem alfabética por seus respectivos Estados, a saber:
Espírito Santo: FECAPE - Federação Capixaba de Pesca e Lançamento
Rio Grande do Sul: FRAP - Federação Gaúcha de Pesca e Lançamento;
Rio de Janeiro: FEPELERJ - Federação de Pesca e Lançamento do Estado de Rio
de Janeiro;
Santa Catarina: FCPDS - Federação Catarinense de Pesca e Desportos
Subaquático;
São Paulo: FPPL - Federação Paulista de Pesca e Lançamento.
Artigo 2º - A CBPL observará aos Princípios da Legalidade, Impessoalidade,
Moralidade, Publicidade, Economicidade, Proporcionalidade e da Eficiência, e terá como
objetivos:
a) Coordenar e dirigir a prática da pesca amadora de competição em nível nacional seja
ela beira de praia, costeira, oceânica, lacustre, fluvial, embarcada ou não, entre seus
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filiados ou a estes equiparados, e autorizados, visando o aprimoramento, rendimento,
sem prejuízo da preservação e conservação do meio ambiente, do lazer, e do turismo;
b) Coordenar e dirigir a prática do lançamento (casting), em nível nacional, entre seus
filiados ou a estes equiparados, visando o aprimoramento, rendimento, sem prejuízo
da preservação e conservação do meio ambiente, do lazer e do turismo;
c) Promover e autorizar campeonatos e torneios em nível nacional (Campeonato
Brasileiro de Pesca; Campeonato Brasileiro de Lançamento. Torneios interestaduais
entre seus filiados e/ou abertos a convidados, autorizados, e desportistas não
jurisdicionados). Fica desde logo definido que os Campeonatos Brasileiros de Pesca
acontecerão a cada dois anos, intercalados pelos Campeonatos Brasileiros de
Lançamento; ou seja, um ano de pesca, outro de lançamento, ou vice e versa;
d) Representar o desporto da pesca e do lançamento em nível internacional, o que poderá
ocorrer em nosso território ou no exterior, podendo filiar-se, firmar compromissos ou
acordos com organismos internacionais vinculados aos desportos da pesca e do
lançamento, mediante expressa autorização da Assembleia Geral;
e) Coordenar, dirigir e promover a prática de outras atividades desportivas que vier a
criar, bem como cultivar e desenvolver atividades sociais, educacionais, recreativas,
cívicas, assistenciais e culturais, além da exploração de produtos intelectuais da
própria entidade, produtos, serviços, uso do seu nome, seus escudos, brasões e
símbolos, apelido e/ou nome fantasia, hinos, e outros direitos legalmente protegidos;
f) Disciplinar os Campeonatos Brasileiros, visando à formação de atletas para
representar o País em campeonatos abertos de nível nacional e internacional. Para
tanto, estabelecerá previamente critérios para escalação de atletas, sendo que
obrigatoriamente, os melhores ranqueados participarão de processo seletivo, nos
termos do regramento próprio;
g) Adotar medidas disciplinares, e aplicar sanções e penalidades às pessoas jurídicas ou
físicas que lhe são filiadas, respeitado o contraditório, a ampla defesa, e obedecido o
devido processo legal, excetuando-se a hipótese de suspensão preventiva aplicada
pelo Presidente da CBPL (art. 22, “l” e “s”);
h) Aplicar sanções às pessoas jurídicas ou físicas que não lhe sejam filiadas, proibindo-
lhes temporária ou definitivamente a participação em eventos organizados,
supervisionados ou autorizados pela CBPL, quando em eventos organizados,
supervisionados ou autorizados pela entidade tenha dado causa;
i) Promover, em parceria com os Poderes Públicos de todas as esferas, o
desenvolvimento da pesca, do lançamento, do lazer, do turismo, e da proteção ao
meio ambiente;
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j) Atuar em conjunto com seus filiados e outras associações, a fim de atingir os
objetivos sociais da CBPL, aderindo a projetos, programas, convênios, e no caso de
haver semelhança nos objetivos, firmar termo de reciprocidade e/ou parceria,
mediante expressa autorização da Assembleia Geral;
k) Editar normas, regras, regimentos, regulamentos, códigos, avisos, instruções
normativas, comunicados, e outros, e/ou altera-los, sempre em consonância com a
Constituição Federal, leis ordinárias, leis do desporto, Estatuto da CBPL, Código de
Normas, Disciplina e Justiça da CBPL, Código Brasileiro de Justiça Desportiva-
CBJD, bem como cumprir e fazer cumpri-los, respeitando sempre a autonomia de
seus filiados, os quais disciplinarão os seus próprios campeonatos estaduais
(regionais);
l) Conceder títulos honoríficos, medalhas de mérito, benemérito, benfeitor, eleger atletas
ou entidades do ano, etc., por sugestão de seu Presidente ou filiado, mediante expressa
aprovação da Assembleia Geral, todavia, seu agraciado jamais estará isento de
pagamento de qualquer taxa de inscrição, expediente ou outros, em eventos em que os
demais sejam obrigados a tal;
m) Cumprir e fazer cumprir o presente Estatuto.
Artigo 3º - A CBPL possuirá um pavilhão retangular, com 0,68cm por 0,98cm, ou 01
(um) pano e meio, e o nome fantasia Nova Pesca Brasil, que será utilizado por até 10
(dez) anos contados da fundação da CBPL, exceto se por decisão de Assembleia Geral,
esse período vier a ser prorrogado, todavia, a marca continuará sendo de propriedade da
CBPL, semelhante ao modelo que se vê no presente Estatuto, como segue:
Artigo 4º - A representação da CBPL em competições oficiais no País ou no Exterior
será composta por atletas uniformizados. Os uniformes compostos de: Camisas,
Bermudas, Agasalhos (blusão e calça comprida) e bonés, nas cores adotadas pela CBPL,
com a sua logomarca impressa nos mesmos.
§1º - O tecido no qual serão confeccionados, bem como, os modelos, serão definidos pela
direção da CBPL na época de sua utilização.
§2º - As cores adotadas pela CBPL como suas cores são as mesmas cores da bandeira do
Brasil, Verde, Amarelo, Azul e Branco.
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DAS FILIADAS, E SEUS DIREITOS E DEVERES:
Artigo 5º - Além das Federações estaduais subscritoras do presente, identificadas no
artigo 1º deste Estatuto, poderá a CBPL, buscando a execução de suas finalidades,
admitir outras Federações, entidades essas que possuam personalidade jurídica própria,
seus membros idôneos, preencham as exigências de funcionamento, seu estatuto de
acordo com as normas legais, que congreguem pescadores amadores desportivos e
lançadores (filiados), porém, somente uma por Estado, ou do Distrito Federal, respeitada
a legislação vigente.
§ 1º O estado onde não houver uma Federação os clubes poderão se filiar diretamente a
CBPL pelo prazo de 05 (cinco) anos renovável por mais 05 (cinco) limitados a dois
clubes por estado. Os referidos clubes deverão seguir o regulamento da CBPL.
§ 2º Os clubes contribuirão com 10 por cento do valor da anuidade estipulado pela
CBPL, além de outros encargos.
§ 3º Os clubes não terão direito a voto nas assembleias gerais.
§ 4º - As propostas de filiação à CBPL, inclusive de ex-filiado(a), deverão receber
aprovação por maioria simples dos membros da Assembleia geral.
§ 5º - A proposta de filiação não significa que todos os seus respectivos sócios/atletas
estarão automaticamente sendo admitidos como filiados à CBPL, pois tanto a
proponente, como seus membros, poderá ter indeferido a sua filiação por motivos que se
justifiquem (com atos e fatos pretéritos que foram contrários à ordem, organização e/ou
objetivos da entidade, regramentos, ou ainda tenha denegrido sua imagem, entre outros).
§ 6º - Do indeferimento da proposta de filiação de pessoa jurídica ou associado desta,
caberá recurso à Assembleia Geral, desde que apresentado este pelo candidato mediante
justificação por escrito, no prazo de 10 (dez) dias contados da comunicação do
indeferimento. Dito recurso não terá efeito suspensivo, e será julgado na próxima
Assembleia Geral.
Artigo 6º - São direitos das filiadas à CBPL, desde que quites com suas obrigações
sociais e financeiras, e não impedidas na forma da legislação vigente e do presente
Estatuto:
a) Usufruir as prerrogativas do presente Estatuto, e invocar seus direitos junto aos
poderes competentes da CBPL;
b) Utilizar-se e frequentar as instalações, sedes sociais e desportivas da CBPL, em
horário regulamentar;
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c) Organizar-se com autonomia administrativa, funcional e organizacional, regendo-se
por leis próprias, desde que em consonância com as emanadas dos órgãos e entidades
de hierarquia superior à que eventualmente venha a se filiar a CBPL;
d) Regular seus Campeonatos regionais de acordo com seus próprios regulamentos,
elaborados de acordo com suas peculiaridades locais;
e) Participar das Assembleias Gerais, nos termos deste Estatuto;
f) Votar e ser votado, nas condições estabelecidas neste Estatuto;
g) Disputar as competições, quando devidamente inscrito e/ou selecionado;
h) Participar de todos e quaisquer eventos realizados dentro dos objetivos e finalidades
da CBPL, e previamente autorizados por esta, não importando quem seja o seu
promotor ou organizador, desde que não esteja cumprindo penalidade imposta por
órgão ou entidade competente;
i) Representar por escrito, contra filiada, clube e/ou atleta, dirigente ocupante de cargo
eletivo, diretor ou árbitro, por todo e qualquer ato ou irregularidade que tenha
presenciado, e que infrinja qualquer dispositivo legal, regulamentar, estatutário, bem
como à conduta ética contrária à moral e aos bons costumes, independentemente do
evento ou do local, sendo considerado solidariamente culpado pela infração caso não
o faça, ou sugerir qualquer medida ou providência que julgue de interesse social;
j) Recorrer à Assembleia Geral contra qualquer ato do Poder Executivo, de seu
Presidente, ou do Conselho Fiscal, bem como requerer à Presidência convocação de
Assembleia Geral Extraordinária, desde que atendidas às exigências estatutárias, e na
forma da lei (art. 60 do Código Civil);
k) Permanecer ou não associado à entidade filiada à CBPL, ou transferir-se, querendo, a
outra associação igualmente filiada à CBPL, bastando para tanto, no caso de
transferência, não estar cumprindo pena disciplinar, e estar quites com suas
obrigações sociais e financeiras junto à CBPL e à entidade estadual de origem;
l) Solicitar desligamento quer da CBPL, quer da entidade a que se encontre associado, a
qualquer tempo, sem prejuízo da quitação de eventuais débitos pendentes, pelas quais
continuam responsável, incidentes até a data do pedido de desligamento devidamente
oficiado. Não haverá direito de restituição de contribuições pagas à CBPL;
m) Adotar, como regramento disciplinar próprio, querendo, o Código de Normas,
Disciplina e Justiça da CBPL;
n) Receber, a qualquer tempo, às suas expensas, cópia do Estatuto social da CBPL.
Artigo 7º - São deveres dos filiados à CBPL:
a) Cumprir fielmente o presente Estatuto, e as decisões dos poderes competentes,
acatando suas determinações, salvo quando manifestamente contrárias à lei;
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b) Cumprir e respeitar o Código de Normas, Disciplina e Justiça da CBPL; o Código
Brasileiro de Justiça Desportiva, as leis e normas desportivas, e os regramentos da
CBPL, relativos à disciplina em competições desportivas interestaduais, abstendo-se
de ir à Justiça Ordinária, e somente o fazendo obedecido o art. 217, § 1º, da
Constituição Federal, sob pena de caracterização da prática de falta grave, e
respondendo como tal o seu infrator;
c) Prestar informações, quando solicitadas, ao Presidente da CBPL; ao Tribunal de
Justiça Desportiva; às comissões; ao Conselho Fiscal; e às Assembleias Gerais,
d) Comunicar à CBPL, no prazo de até 05 (cinco) dias, a admissão de filiados, bem
como sua transferência, suspensão ou punição, e desfiliação;
e) Não organizar eventos em nível nacional ou internacional, sem a prévia anuência e/ou
autorização da CBPL;
f) Não participar, quando cumprindo sanção ou pena imposta por seu Clube, Federação
estadual ou pela CBPL, de todo e qualquer evento oficial destas;
g) Contribuir para que a CBPL promova a educação física, desportiva, cultural, moral e
cívica de seus filiados;
h) Portar-se com correção e zelo nas dependências da CBPL, e locais de eventos por
esta organizados e/ou supervisionados, mantendo-se com retidão, e atendo-se aos
princípios da moralidade e dos bons costumes;
i) Zelar pelo patrimônio da CBPL, e indenizá-la por qualquer prejuízo a que der causa;
j) Respeitar e tratar com urbanidade todos os seus pares, dirigentes e funcionários, bem
como o Presidente, os Diretores e demais filiadas da CBPL e respectivos atletas;
k) Colaborar com a preservação dos princípios de harmonia entre a CBPL e suas
filiadas, e não denegrir a imagem da CBPL e seus dirigentes, por qualquer meio;
l) Manter atualizados, na Secretaria da CBPL, os seus dados cadastrais, sendo que
qualquer alteração deverá ser informada por escrito;
m) Pagar, pontualmente, os encargos e contribuições a que estiver sujeito.
§ Único - Equiparam-se a filiados (Federações e seus respectivos Clubes e atletas), em
relação aos deveres, e para efeito de cumprimento deste Estatuto; do Código de Normas,
Disciplina e Justiça da CBPL; das disposições aprovadas por Assembleia Geral, bem
como para aplicação da Disciplina e Justiça, os membros do Conselho Fiscal, e demais
auxiliares, não importando a que título o façam, ou que cargo ocupem. Ou seja, todos se
obrigam ao cumprimento de normas, regras e demais disposições, indistintamente.
DO PATRIMÔNIO SOCIAL:
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Artigo 8º - O patrimônio social da CBPL é constituído pelos bens móveis, imóveis,
semoventes e direitos que vier a adquirir a qualquer título, inclusive veículos, ações e
títulos, dinheiro, créditos, direitos, troféus, marcas, nomes, símbolos, apelidos (nome
fantasia), hinos, quotas associativas, e quaisquer outros valores e ações que venham a lhe
pertencer.
§ 1º - O patrimônio social permanecerá sob a guarda e responsabilidade da Presidência,
cabendo às filiadas, entretanto, a obrigação de zelar pelos bens e direitos da entidade.
§ 2º - Os bens imóveis e todos aqueles que atingirem valor igual ou superior ao
equivalente a 10 (dez) salários mínimos federais vigentes à época, somente poderão ser
alienados ou onerados por qualquer gravame, precedida de parecer do Conselho Fiscal, e
expressa deliberação da Assembleia Geral especialmente convocada para esse fim, com
presença mínima da maioria absoluta de suas filiadas, e aprovação pelo mínimo de 2/3
dos presentes.
DAS FINANÇAS:
Artigo 9º - A vida financeira da CBPL obedecerá ao Orçamento anual, atualizado
periodicamente, o qual deverá ser publicado no site oficial da entidade que compreenderá
receitas e despesas do exercício fiscal, a ser organizado pela Presidência e aprovado pela
Assembleia Geral após parecer do Conselho Fiscal, sendo que, em hipótese alguma, as
despesas poderão exceder as verbas de orçamento a elas destinadas.
§ 1º - Na captação, gestão, aplicação e prestação de contas de quaisquer recursos, bens,
serviços e direitos, a CBPL implementará ações que visem à observância dos princípios
da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, economicidade,
proporcionalidade e da eficiência.
§ 2º - A CBPL adotará práticas de gestão administrativa necessárias e suficientes a coibir
a obtenção, de forma individual ou coletiva, de benefícios ou vantagens pessoais, em
decorrência da participação no processo decisório da entidade.
§ 3º - Todas e quaisquer receitas percebidas, quer sejam oriundas de contribuições de
suas filiadas, taxas de inscrições de competições ou administrativas, quer sejam oriundos
de recursos públicos, deverão obrigatoriamente ser aplicadas integralmente na
manutenção e desenvolvimento dos seus objetivos sociais discriminados no artigo 2º do
presente Estatuto.
Artigo 10 - Os recursos financeiros necessários à manutenção da CBPL, visando atingir
seus objetivos, serão obtidos através de:
a) Contribuições de suas filiadas;
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b) Taxas de inscrições de competições por ela promovidas entre suas filiadas e/ou
Clubes a elas associados, e entre estes e pessoas jurídicas;
c) Taxas administrativas, emolumentos, depósitos recursais;
d) Qualquer outra renda eventual ou periódica, tais como doações, legados, bens,
direitos, rendimentos obtidos por qualquer meio não defeso em lei, e revertidos
totalmente em benefício da CBPL.
§ 1º - Todos e quaisquer valores que vierem a ser definidos, de responsabilidade de suas
filiadas, e respectivos Clubes e sócios, serão precedidos de deliberação da Assembleia
Geral, sem prejuízo do previsto no artigo 9º deste Estatuto.
Artigo 11 - Constituirão despesas da CBPL tributos, impostos, taxas, salários e
incidências, materiais de consumo, conservação dos bens imóveis e móveis, gastos
internos, e similares.
§ 1º. É vedada qualquer despesa que se vincule à realização de evento, sem que possa
abranger a todos os filiados.
§ 2º. Todas e quaisquer despesas que se fizerem necessárias não autorizadas pelo
orçamento anual, e que ultrapassarem o equivalente a 05 (cinco) salários mínimos
federais vigentes à época, deverão ser precedidas de Assembleia Geral, com presença
mínima da metade de seus membros, e aprovação de pelo menos 2/3 (dois terços) dos
presentes.
§ 3º. A CBPL não poderá contrair endividamento de qualquer espécie, sem parecer
favorável do Conselho Fiscal, e aprovação pela Assembleia Geral, com presença mínima
da maioria absoluta, e aprovação de pelo menos 2/3 (dois terços) dos presentes.
§ 4º. Nenhum dos membros dos Poderes de administração da CBPL perceberá qualquer
tipo de remuneração, de qualquer espécie ou natureza, pelo exercício de suas atividades.
§ 5º. A CBPL não distribuirá lucros, bonificações, ou quaisquer vantagens, seja a que
título for, para seus dirigentes, associados ou filiadas, sob nenhuma forma ou pretexto,
devendo suas rendas serem aplicadas integralmente, para a consecução dos seus fins, da
forma prevista no presente Estatuto.
§ 6º. Reembolsos de despesas e gastos relacionados estritamente ao cumprimento do
exercício do cargo na busca dos objetivos e das finalidades estatutárias da CBPL serão
permitidos, e eventuais trabalhos ou serviços profissionais, específicos, e que não se
relacionem com as atribuições dos órgãos de direção e/ou administração consignados
neste Estatuto e os que vierem a ser criados, poderão ser contratados e remunerados pela
CBPL, desde que respeitados os valores de mercado, e previamente autorizados em
reunião de Diretoria, com presença mínima da metade de seus membros, e aprovação de
pelo menos 2/3 dos presentes.
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DO EXERCÍCIO SOCIAL:
Artigo 12 - O exercício social da CBPL será de 1º de janeiro a 31 de dezembro de cada
ano civil.
§ Único. Como a Presidência e Conselho Fiscal, poderão exercer mandato por período
diverso ao ano civil (por exemplo, por vacância), caso isso aconteça, cada qual estará
obrigado a prestar contas de sua gestão, no prazo máximo de até 15 (quinze) dias
contados do seu desligamento, e em se tratando de finanças, na forma contábil.
DOS PODERES:
Artigo 13 - São os seguintes os poderes da CBPL:
a) A Assembleia Geral;
b) A Presidência;
c) A Diretoria;
d) O Conselho Fiscal;
e) O Tribunal de Justiça Desportiva;
f) A Comissão de Arbitragem Nacional; e,
g) O Congresso.
§ Único - Além dos poderes supra referidos, poderá a CBPL criar órgãos ou
departamentos em número não designado, que terão definidas atribuições e poderes
específicos, precedido de aprovação pela Assembleia Geral, cujos membros devem
atender aos requisitos do presente Estatuto.
Artigo 14 - Todo candidato a cargo eletivo, obrigatoriamente, deverá ser filiado à CBPL,
estar quites com suas obrigações sociais e financeiras, não se encontrar respondendo a
qualquer processo administrativo ou cumprindo sanção ou pena e respeitar o presente
Estatuto. A formação do Tribunal de Justiça Desportiva dar-se-á nos termos da lei.
§ 1º. É vedado o acúmulo de cargos eletivos em todas as esferas.
§2º. São inelegíveis para o desempenho de funções e cargos eletivos nos poderes da
CBPL e das entidades a ela filiadas, mesmo os de livre nomeação, os desportistas:
a) Condenados por crime doloso em sentença transitada em julgado;
b) Inadimplentes na prestação de contas de recursos públicos em decisão administrativa
definitiva;
c) Inadimplentes na prestação de contas da própria entidade;
d) Afastados de cargos eletivos ou de confiança de entidade desportiva ou em virtude de
gestão patrimonial ou financeira irregular ou temerária da entidade;
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e) Inadimplentes das contribuições previdenciárias e trabalhistas;
f) O falido;
g) Os que estiverem cumprindo penalidades impostas pelos órgãos de Justiça desportiva;
§ 3º. Qualquer reunião ou assembleia que necessite de deliberação ou votação em que
haja participação de entidades ou pessoas que não as Federações Filiadas, ou do
representante da Comissões de Atletas, inclusive Assembleia eletiva, o peso e proporção
de voto, será de 06 (seis) para cada uma das Federações, e de 01 (um) voto para cada um
dos demais integrantes do Colégio Eleitoral.
Artigo 15 - Para toda e qualquer deliberação da Assembleia Geral, reunir-se-ão os
respectivos membros, instalando-se em primeira convocação com a presença mínima de
2/3 (dois terços) da totalidade de seus membros, ou, trinta minutos após, em segunda
convocação, com a presença mínima de 50% de seus membros, com arredondamento
superior, e aprovação por maioria de votos, não se considerando os em branco ou
abstenções, excetuando-se matérias específicas que exijam quórum diferenciado.
§ 1º - Na hipótese de não atingido o quórum mínimo, marcar-se-á nova Assembleia
Geral, expondo-se a necessidade da presença daqueles que se ausentaram, em relação à
matéria a ser decidida.
§ 2º - No caso de empate, suspender-se-á a Assembleia Geral, marcando-se nova data
para prosseguimento, e coleta de voto dos ausentes. Persistindo o empate, proceder-se-á
da seguinte maneira:
a) Tratando-se de reforma de matéria já existente, esta permanecerá sem reforma;
b) Tratando-se de matéria nova, ter-se-á como recusada;
c) Se tratar de recurso disciplinar, ter-se-á como mantido o decidido anteriormente;
d) Se for matéria visando expulsão de filiado, não se procederá a expulsão, mas mantidas
eventuais sanções ou punições anteriormente aplicadas.
DA ASSEMBLÉIA GERAL:
Artigo 16 - A Assembleia Geral é o poder soberano da CBPL e é constituída pelos
Presidentes das Federações a ela filiadas, em pleno gozo de seus direitos, podendo estes
se fazer representar por delegados devidamente credenciados, através de procuração
outorgada pela entidade, devidamente assinada por seu Presidente, e válida somente para
uma Assembleia, ou Assembleia predeterminada.
§ Único - Nas Assembleias ordinárias e extraordinárias, será permitida a participação e
votação na forma tele presencial, ou ainda vídeo-presencial, desde que estas duas últimas
formas estejam previstas no respectivo edital de convocação.
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Artigo 17 - Cada membro da Assembleia terá direito a um voto, e não haverá voto de
qualidade (Minerva).
Artigo 18 - A Assembleia Geral reunir-se-á:
i) ORDINARIAMENTE:
a) No primeiro trimestre de cada ano, especialmente para tomar conhecimento do
relatório da Presidência relativo às atividades administrativas do ano anterior, e do
relatório do Presidente do Tribunal de Justiça Desportiva, e decidir o que de direito;
b) Na mesma Assembleia prevista no inciso “a”, acima, para julgar o balanço contábil
do exercício anterior, acompanhado de parecer do Conselho Fiscal;
c) No último trimestre de cada ano, para discussão, deliberação e aprovação da previsão
orçamentária para o exercício seguinte;
d) Na mesma Assembleia prevista no inciso “c”, acima, para eleição do Presidente, do
Vice-Presidente, e dos membros do Conselho Fiscal, quando for o caso;
ii) EXTRAORDINARIAMENTE: Quando assim se fizer necessário, convocada pelo
Presidente; por membros do Conselho Fiscal; ou por no mínimo 1/5 (um quinto) das
entidades filiadas.
Artigo 19 - Todas as datas de realização de Assembleias Gerais, bem como suas
respectivas convocações e Pauta do Dia, realizar-se-ão por comunicação eletrônica, para
o endereço das filiadas constante de seu cadastro junto à CBPL, ou por qualquer outro
meio que atinja o seu objetivo, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, bem como,
ainda, pela publicação do referido edital junto ao site oficial da CBPL, em calendário
prevendo datas de Assembleias, Congressos, eventos, reuniões, provas, etc.
§ 1º - A convocação da Assembleia Geral Extraordinária mediante requerimento de 1/5
(um quinto) das filiadas, ou por membro do Conselho Fiscal, será despachada pelo
Presidente da CBPL em até 10 (dez) dias, devendo a Assembleia ser marcada para data
não inferior a 30 (trinta) dias e não superior a 35 (trinta e cinco) dias e convocada na
forma do instituído no caput deste artigo.
§ 2º - Se a análise do pedido de convocação extraordinária da Assembleia Geral
ultrapassar o prazo de 10 (dez) dias, previsto no parágrafo anterior, a convocação poderá
ser feita por qualquer das filiadas que preencherem o requisito do requerimento de
convocação da referida Assembleia Geral.
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§ 3º - A Assembleia Geral será instalada pelo Presidente da CBPL, ou quem suas vezes
fizer, sendo logo após sua instalação, eleito o Presidente da Assembleia Geral que
nomeará ad hoc o seu secretário.
§ 4º - Os trabalhos das Assembleias Gerais Ordinárias e Extraordinárias serão registrados
em atas, que poderão ser manuscritas, datilografadas ou digitadas, e assinadas
obrigatoriamente pelo respectivo Presidente e Secretário, e facultativamente pelos
demais membros.
Artigo 20 - Compete à Assembleia Geral:
a) Presidir os trabalhos eleitorais e eleger Presidente e Vice-Presidente e membros do
Conselho
Fiscal;
b) Preencher cargos vagos não sujeitos a eleição, conceder licença aos membros dos
poderes por ela eleitos;
c) Deliberar e decidir sobre reforma do presente Estatuto, por iniciativa própria, ou
proposta apresentada por suas filiadas ou membros do Conselho Fiscal;
d) Autorizar a CBPL a filiar-se, firmar compromissos ou acordos com organismos
internacionais vinculados aos desportos da pesca e do lançamento;
e) Julgar, em Última Instância, recursos interpostos contra atos administrativos de
qualquer poder da CBPL, com exceção dos julgados pelo Tribunal de Justiça
Desportiva, cujas sentenças obrigam a todos;
f) Autorizar, após parecer do Conselho Fiscal, a aquisição ou alienação de bens móveis
e imóveis da CBPL;
g) Autorizar ao Presidente da CBPL, mediante delegação de poderes, e após parecer do
Conselho Fiscal, a assumir compromissos de endividamento, aquisição e alienação de
bens móveis e imóveis, cujos valores superem o equivalente a 10 (dez) salários
mínimos federais vigentes à época, nos termos do artigo 8º, § 2º, do presente Estatuto;
h) Analisar, aprovar ou rejeitar as contas e balanço anual do exercício anterior, bem
como a previsão orçamentária para o exercício seguinte;
i) Fixar valores de taxas, contribuições, emolumentos e anuidades;
j) Resolver sobre qualquer assunto que não seja da atribuição do Presidente ou de outros
Poderes constituídos;
k) Deliberar sobre casos omissos, ou dúvidas inerentes ao presente Estatuto.
l) Aprovar ou rejeitar pedido de filiação de entidades;
m) Decidir sobre desfiliação de filiadas;
n) Determinar normas reguladoras de caráter geral, e estabelecer índices técnicos;
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o) Deliberar sobre casos omissos ou interpretação dúbia deste Estatuto, e demais
regramentos;
p) Editar normas, regras, regimentos, regulamentos, códigos, e/ou altera-los, sempre em
consonância com a Constituição Federal, leis ordinárias, leis do desporto, Estatuto da
CBPL, Código de Normas, Disciplina e Justiça da CBPL, Código Brasileiro de
Justiça Desportiva- CBJD, bem como cumprir e fazer cumpri-los, respeitando sempre
a autonomia de seus filiados, os quais disciplinarão os seus próprios campeonatos
estaduais (regionais);
q) Decidir sobre dissolução da associação.
Parágrafo Único – A prestação de contas mencionadas na alínea “h” do presente artigo
observará os princípios fundamentais de contabilidade e das normas brasileiras de
contabilidade, devendo ser dado publicidade por qualquer meio eficaz, em especial o site
oficial da CPBL, no encerramento do exercício fiscal, ao relatório de atividades e das
demonstrações financeiras da entidade, incluindo-se as certidões negativas de débitos
junto ao Instituto Nacional do Seguro Social – INSS – e ao Fundo de Garantia por
Tempo de Serviço – FGTS – colocando-os à disposição para exame de qualquer cidadão.
DA PRESIDÊNCIA:
Artigo 21 - A Presidência é o órgão executivo da CBPL, constituída pelo Presidente e
pelo Vice-Presidente, eleitos pelo prazo de 03 (tres) anos.
§ 1º - A recondução (reeleição) subsequente será permitida apenas uma única vez.
§ 2º - As eleições para os cargos de Presidente, Vice-Presidente e do Conselho Fiscal,
realizar-se-ão conjuntamente, de 2 (dois) em 2 (dois) anos, em Assembleia Geral
convocada para este fim, a qual deverá ocorrer no último trimestre do último ano de
duração do mandato, e que terá início no primeiro dia de janeiro subsequente à eleição e
terminando no último dia do mês de dezembro do segundo ano seguinte.
§ 3º - A(s) chapa(s) completa(s) (para os cargos de Presidente, Vice-Presidente e
membros efetivos e suplentes do Conselho Fiscal) de candidatos que pretender(em) a
elas concorrer, deverá(ão) ser apresentada(s) até as 17h (dezessete horas) do dia da
eleição, e esta deverá ser sempre designada para às 20h (vinte horas) em primeira
convocação, e em segunda trinta minutos após. Em havendo empate, quando
concorrerem mais de uma chapa, o Presidente da CBPL em exercício dará o voto de
qualidade.
§ 4º - São inelegíveis os conjugue e parentes consanguíneos ou afins, até o 2º (segundo)
grau ou por afinidade do Presidente ou dirigente máximo da Entidade;
§ 5º - Na eventual vacância do cargo de Presidente, assumirá o cargo o Vice-Presidente o
qual gerirá os destinos da CBPL até o final do período do mandato.
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§ 6º - Em caso de vacância simultânea ou consecutiva dos cargos de Presidente e de
Vice-Presidente, assumirá o cargo, o Conselho fiscal, que no prazo de até 30 (trinta) dias
convocara uma Assembleia Geral Extraordinária, que elegera novo Presidente e Vice-
Presidente, na forma dos §1º e §2º deste artigo, cujo mandato será pelo período
remanescente ao originário.
§ 7º - No caso da inexistência de chapas para eleição, fica a cargo da Assembleia Geral,
discutir a decisão a ser tomada na data para sanar a eventualidade.
Artigo 22 - Compete ao Presidente da CBPL, e na sua ausência ao Vice-Presidente, ou
quem suas vezes fizer:
a) Presidir a CBPL, provendo-lhe as necessidades, estabelecendo critérios, e
superintender as atividades administrativas, com amplos poderes para dirigir a
organização e serviços da CBPL, praticando todo e qualquer ato de administração de
acordo com este Estatuto, e a legislação em vigor, mediante expressa autorização da
Assembleia Geral.
b) Representar ativa e passivamente a CBPL, pessoalmente ou por delegação, em Juízo
e fora dele, constituindo procurador (es) com poderes gerais ou específicos “ad
judicia” ou “ad negócio”, devendo o mandato fazer menção expressa dos poderes
conferidos, prazo e vigência, obedecidas as previsões estatutárias;
c) Representar a CBPL em nível internacional, o que poderá ocorrer em nosso território
ou no exterior, podendo filiar-se, firmar compromissos ou acordos com organismos
internacionais vinculados aos desportos da pesca e do lançamento, mediante expressa
autorização da Assembleia Geral, de acordo com o inciso “d” do artigo 2º deste
Estatuto;
d) Aderir a projetos, programas, convênios, e no caso de haver semelhança nos
objetivos, firmar termo de reciprocidade e/ou parceria, com seus filiados e outras
associações, bem como com os Poderes Públicos, notadamente junto ao Ministério da
Pesca, Ministério do Turismo, Ministério de Estado do Esporte, Ministério do Meio
Ambiente, e outros, visando atingir os objetivos sociais da CBPL, nos termos do
presente Estatuto, mediante expressa autorização da Assembleia Geral.
e) Determinar a organização e publicação do calendário oficial de eventos, incluindo os
desportivos, programando torneios, campeonatos e competições, seus resultados,
além de comunicações, avisos, e demais publicações, através do site oficial da CBPL,
e de conhecimento obrigatório por todos, ficando vedada a publicação por filiado não
autorizado a tal;
f) Determinar a organização e publicação, de forma atualizada e periódica, das
demonstrações financeiras da CBPL, entre elas o balanço patrimonial, as
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demonstrações de resultados do exercício, demonstrativo de previsão e da execução
orçamentaria, do relatório de atividades e da gestão da CBPL, e, relatório das ações
relacionadas ao recebimento e destinação dos recursos públicos, com a indicação do
respectivo instrumento de formalização dos acordos, seu respectivo valor, prazo de
vigência e nome da pessoa física ou jurídica contratada, através do site oficial da
CBPL, de acesso livre e de conhecimento geral por todas as Federações, Clubes
Desportivos e atletas vinculados a CBPL, sem prejuízo das garantias previstas na letra
“h” do artigo 26 abaixo transcrito, acompanhado, quando necessário, de parecer
emitido pelo conselho fiscal;
g) Convocar e instalar as Assembleias Gerais;
h) Apresentar à Assembleia Geral, anualmente, o balanço geral da Presidência e a
previsão orçamentária para o exercício seguinte, nos termos deste Estatuto;
i) Assinar cheques, bem como autorizar ou revogar ordens de pagamentos, títulos de
responsabilidade da CBPL, dar aceites e assinar o balanço geral, obedecidas as
prescrições estatutárias e legais;
j) Despachar expedientes, autenticar documentos;
k) Nomear comissões permanentes ou temporárias, comissão para apuração de infração
e aplicação de sanções ou penas, ou outras necessárias ao desenvolvimento das
atividades sociais da CBPL, fixando-lhes prazos, atribuições, tornando público e
dando conhecimento a todos os membros da Assembleia Geral;
l) Suspender filiado passível de imediata punição, preventivamente, em caso
excepcional, pelo prazo de até 30 (trinta) dias, podendo ser prorrogado por igual
prazo, por uma única vez, e determinando de imediato a instauração do competente
processo, onde serão obedecidos o contraditório, a ampla defesa, e o devido processo
legal. A suspensão aplicada poderá ser reavaliada pela comissão que virá a julgar o
feito, devendo este ocorrer no prazo previsto no art. 217, § 2º, da Constituição
Federal;
m) Contratar e demitir funcionários, cujo salário virá a ser fixado por deliberação da
Assembleia Geral;
n) Nomear, substituir ou destituir, livremente, Assessores da Diretoria, tantos quantos se
fizerem necessários, que comporão o quadro estratégico e de trabalho da
administração da CBPL, dando-lhes atribuições, gerenciando funções e atividades,
objetivando a produtividade e efetividade das finalidades estatutárias da CBPL;
o) Fiscalizar e intervir, caso necessário, em qualquer departamento, regulando suas
atividades, e resolver casos urgentes sobre qualquer assunto administrativo;
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p) Exercer todas as demais atividades não especificadas acima, e não atribuídas
expressamente a outro órgão, tendentes ao cumprimento das finalidades estatutárias
da CBPL.
q) Cumprir e fazer cumprir o presente Estatuto.
r) Fazer cumprir eventuais penalidades administrativas, exceto as de competência do
Tribunal de Justiça Desportiva, que a todos obrigam;
s) Suspender filiado passível de imediata punição, preventivamente, em caso
excepcional, pelo prazo de até 30 (trinta) dias, podendo ser prorrogado por igual
prazo, por uma única vez;
t) Editar avisos, instruções normativas e comunicados, e/ou altera-los, sempre em
consonância com a Constituição Federal, leis ordinárias, leis do desporto, Estatuto da
CBPL, Código de Normas, Disciplina e Justiça da CBPL, Código Brasileiro de
Justiça Desportiva- CBJD, bem como cumprir e fazer cumpri-los, respeitando sempre
a autonomia de seus filiados, os quais disciplinarão os seus próprios campeonatos
estaduais (regionais);
Artigo 23 - Compete ao Vice-Presidente:
a) Auxiliar o Presidente em suas atribuições;
b) Substituir o Presidente, em suas faltas ou impedimentos, sucedendo-o em caso de
vacância.
DA DIRETORIA:
Artigo 24 - A Diretoria terá poder complementar a Presidência, e será composta por três
pessoas, nomeadas e destituídas pelo Presidente da CBPL para ocupar os cargos de
Diretor Secretário, Diretor Tesoureiro, Diretor de Esportes, obedecida a capacidade
técnica compatível com a função que virá a exerce.
Parágrafo Único – Os membros da Diretoria não respondem pessoalmente pelas
obrigações que contraírem em nome da CBPL na prática de ato regular de sua gestão,
mas assumem essa responsabilidade pelos prejuízos que causarem em virtude de infração
ao presente Estatuto e da legislação vigente.
Artigo 25 - Compete à Diretoria da CBPL:
a) Colaborar com a Presidência na administração da CBPL, e na solução dos problemas
que lhes forem submetidos;
b) Colaborar com o Presidente, na melhor aplicação das verbas orçamentárias, adotando
as medidas em consonância com o Presidente, após ouvido o Conselho Fiscal;
c) Conceder licenças a seus membros na forma deste Estatuto;
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d) Deliberar sobre aplicação de sanções e penalidades aos filiados ou a eles equiparados,
nos termos deste Estatuto submetendo as deliberações à Assembleia Geral;
e) Organizar, promover e supervisionar competições, torneios, campeonatos e outros
eventos sobre a modalidade de pesca e/ou lançamento, expedindo tabelas e
proclamando seus vencedores, desde que aprovadas pela Assembleia Geral;
f) Inspecionar, aprovando ou não locais e instalações onde se programe a realização de
provas ou torneios;
g) Apresentar à Presidência relatório de cada prova, competição ou campeonato levado a
efeito, no prazo de 10 (dez) dias após a conclusão do evento;
h) Apresentar relatório anual das atividades dos departamentos;
i) Organizar calendário das atividades esportivas da CBPL, estabelecendo datas e
eventos;
j) Incentivar a prática das modalidades, orientando entidades e respectivos sócios que
pretendam iniciar-se na prática da Pesca e/ou do Lançamento;
k) Solicitar e orientar federações, ligas e outras entidades para que adotem em seus
campeonatos critérios que possibilitem o desenvolvimento da pesca e do lançamento;
l) Cumprir e fazer cumprir o presente Estatuto.
m) A criação de ouvidoria, ou órgão similar, órgão autônomo e independente, o qual terá
a atribuição de receber, processar e responder a todas as solicitações relacionadas à
gestão da CBPL, devendo, no prazo máximo de 05 (cinco) dias, a contar da data da
solicitação de informações, encaminhar as respostas ou informações requeridas,
através de correspondência, com AR, no endereço indicado pelo interessado, devendo
cópia de referida resposta ser encaminhada ao Presidente do Conselho Fiscal, para
análise, e tomada de providencias, se assim a situação necessitar;
Parágrafo Único – Deverá ser permitida a participação do representante da Comissão de
Atletas na reunião da Diretoria.
Artigo 26 - Ao Diretor Secretário da CBPL,
competirá, inda:
a) Orientar e organizar os trabalhos da Secretaria;
b) Elaborar, juntamente com o Presidente da CBPL, o calendário de eventos, em especial
Assembleias Gerais e reuniões de Diretoria;
c) Enviar às filiadas as convocações para Assembleias Gerais, com Pauta do dia, local e
data, sem prejuízo da participação de outros eventualmente convocados;
d) Fazer publicar no site oficial da CBPL todas as notícias das atividades da entidade,
convocações, intimações, publicações de atas, e demais decisões obrigatórias.
e) Assinar correspondências, por delegação do Presidente;
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f) Assinar, juntamente com o Presidente, títulos e diplomas expedidos pela CBPL;
g) Manter registro de filiações, bem como cadastro atualizado das filiadas e dos atletas
por elas inscritos.
h) Manter sob sua guarda, de forma organizada e atualizada, pelo prazo mínimo de 05
(cinco) anos, a contar da data de sua emissão, todos os livros e documentos que
comprovem a origem das receitas da CBPL e a efetivação de suas despesas, bem
como os inerentes a realização de quaisquer outros atos ou operações que venham a
modificar sua situação social, financeira e patrimonial, permitindo o livre acesso de
todas as Federações filiadas, dos atletas filiados às referidas Federações, ou a quem de
direito, a todos os documentos e livros, inclusive os relativos à movimentação
financeira da CBPL, prestando auxilio ou informações, quando solicitados;
i) Manter o arquivo dos atos sociais e toda a documentação da CBPL, tais como
Estatuto e suas respectivas alterações, atas das Assembleias, Decisões de Diretoria,
contratos, e todos e quaisquer regramentos, planilhas de sorteios, resultados, relatórios
de provas, etc., enfim, de toda a documentação para um bom funcionamento na esfera
administrativa da CBPL.
§ Único. Para a realização de todo o mister supra, poderá o Presidente da CBPL, a seu
critério, ou a pedido do Diretor, nomear Assessor da Diretoria, por entender necessário.
Artigo 27 - Compete, ainda, ao Diretor Tesoureiro da CBPL:
a) Supervisionar os serviços da tesouraria;
b) Promover a arrecadação da receita da CBPL;
c) Efetuar as compras devidamente autorizadas pela Presidência;
d) Estabelecer critérios para abertura e encerramento de contas bancárias da CBPL;
e) Efetuar pagamentos de despesas comprovadas e autorizadas;
f) Fixar valores máximos para sua guarda, efetuando depósitos bancários de importância
superior;
g) Conferir e visar todos os documentos referentes a despesas;
h) Elaborar balancetes mensais e o balanço geral, submetendo-os à apreciação pelo
Conselho Fiscal, para aprovação;
i) Apresentar os balanços contábeis à Assembleia Geral;
j) Apresentar ao Conselho Fiscal e à Assembleia Geral, anualmente, a previsão
orçamentária para o exercício seguinte;
k) Efetivar o controle e contabilização de todas as despesas e receitas, compreendendo-
se também donativos, etc., mantendo em dia sua escrituração contábil;
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l) Manter sob sua responsabilidade, escrituração completa de todas as receitas e
despesas da CBPL em livros revestidos de formalidades que assegurem a respectiva
exatidão, de acordo com a legislação e normas editadas pelo Conselho Federal de
Contabilidade.
§ Único - Para realização das atividades, poderá socorrer-se de profissionais da área;
Assessor da Diretoria, e de terceiros, desde que devidamente autorizado e/ou deliberado
pela Assembleia Geral.
Artigo 28 - Compete ao Diretor de Esportes da CBPL, orientar e organizar o
Departamento Esportivo da CBPL, elaborando o calendário anual, as regras de Pesca e
Lançamento, os Regulamentos de seus Campeonatos Oficiais e quaisquer outras
atividades necessárias ao bom desempenho do cargo.
§ 1° - Para vigorarem, os estudos deverão obrigatoriamente obter a aprovação da
Assembleia Geral.
§ 2° - Para a perfeita realização de suas atividades, poderá socorrer-se de assessores,
desde que devidamente autorizado e/ou deliberado pelo Colegiado da CBPL.
CONSELHO FISCAL:
Artigo 29 - O Conselho Fiscal, de forma autônoma e independente, constituir-se-á no
poder de fiscalização da CBPL, e será composto por 03 (três) membros efetivos e 03
(três) suplentes, dando-se preferência àqueles com capacitação técnica compatível ao
cargo.
§ 1º - A eleição dos membros do Conselho Fiscal, período de seu mandato, e requisitos
para preenchimento dos cargos obedecer-se-á ao mesmo procedimento previsto no artigo
21 e respectivos parágrafos deste Estatuto.
§ 2º - O Conselho Fiscal terá um Presidente, eleito entre seus membros efetivos.
§ 3º - O Conselho Fiscal reunir-se-á sempre que necessário, mediante convocação da
Assembleia Geral, pelo Presidente da CBPL, ou por qualquer de seus membros.
Artigo 30 - Compete ao Conselho Fiscal:
a) Examinar os livros de escrituração da CBPL;
b) Requisitar ao Diretor Tesoureiro, quando entender necessário, a documentação
comprobatória dos lançamentos das operações econômico-financeiras realizadas pela
CBPL;
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c) Opinar e emitir parecer sobre balanços e relatórios financeiros e contábeis, bem como
sobre previsões orçamentárias (Orçamento anual), submetendo-os à Assembleia
Geral;
d) Opinar e emitir parecer sobre alienação ou oneração de bens da CBPL cujo valor seja
superior a
10 (dez) salários mínimos federais vigentes à época;
e) Opinar e emitir parecer prévio sobre qualquer tipo de endividamento,
independentemente da sua espécie;
f) Convocar Assembleia Geral na ocorrência de motivos que a justifiquem;
g) Deliberar sobre aceitação de doações que contenham encargos, sobre locação ou
arrendamento de bem móvel ou imóvel,
h) Denunciar à Assembleia Geral, erros administrativos ou qualquer violação à lei ou a
este Estatuto, sugerindo medidas a serem tomadas, inclusive para que possa, em cada
caso, exercer plenamente a sua função fiscalizadora.
DA COMISSÃO DE ATLETAS:
Artigo 30-A – Funcionará junto à Presidência da CBPL uma Comissão de Atletas, na
seguinte forma:
§ 1º - A Comissão de Atletas terá atribuição eletiva, consultiva e de assessoramento do
Presidente da CBPL nos assuntos de interesse de cada segmento, assim como eleger,
dentre seus membros, um Presidente que irá representar o respectivo segmento nas
Assembleias Gerais da CBPL, com direito a voz e voto nos assuntos mencionados nas
letras “C”, “d”, “h”, “l”, “m” E “p” do artigo 20 do presente Estatuto.
§ 2º - A Comissão de Atletas reunir-se-á sempre que convocada pelo Presidente da CBPL
para análise e aprovação de regulamento de competições.
§ 3º - O exercício de função na Comissão de Atletas não será remunerada.
§ 4º - Para candidatar-se a membro de Comissão de Atletas, o interessado deverá
observar as exigências do edital a ser publicado no site oficial da CBPL, e, conforme o
prazo ali mencionado, além de preencher os requisitos do artigo 14 deste Estatuto.
§ 5º - Caso o membro da respectiva comissão falte a 03 (três) reuniões seguidas ou
alternadas, será excluído da Comissão a que pertencer, cabendo ao segmento indicar seu
substituto.
§ 6º - Os Membros da Comissão de atletas serão escolhidos pelos votos destes, em
eleição direta, a ser organizada pela CBPL, e com apoio de todas as suas filiadas,
observado no que couber, ao disposto no parágrafo anterior, sendo assegurado, ainda, o
direito de defesa prévia daquele candidato que teve a sua candidatura impugnada.
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§ 7º - Cada segmento, representado pelo Presidente de sua respectiva Comissão, terá
direito a 01 (um) voto.
DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DESPORTIVA:
Artigo 31 - O Tribunal de Justiça Desportiva, órgão autônomo e independente, é
competente para processar e julgar, na esfera nacional, todos os atos de indisciplina,
vinculados à prática dos desportos organizados, supervisionados ou autorizados pela
CBPL, envolvendo filiados que venham a desrespeitar este Estatuto, e as normas dele
derivadas, o Código de Normas, Disciplina e Justiça da CBPL, o Código Brasileiro de
Justiça Desportiva- CBJD, a Lei nº 9.615/1998, e outras disposições ou normas
aplicáveis à espécie, bem como por qualquer ato antidesportivo praticado pelos filiados e
demais pessoas físicas ou jurídicas que, de forma direta ou indireta, tenham qualquer
relacionamento com a entidade, mormente as relacionadas às competições desportivas.
§ 1º - A(s) Comissão Disciplinar (Permanente ou Temporária) funcionará como Primeira
Instância, e o Tribunal de Justiça Desportiva como Última Instância.
§ 2º - O Tribunal de Justiça Desportiva, constituída por 09 (nove) auditores, e a
Comissão Disciplinar, composta por 03 (três) auditores nomeados pelo Tribunal de
Justiça Desportiva, com mandato de 02 (dois) anos, e direito a recondução por uma vez
sem obrigatoriedade de intervalo por um mandato, obedecerão aos termos do art. 217, §§
1º e 2º, da Constituição Federal, e serão constituídos, formados e disciplinados conforme
previsto na Lei nº 9.615/98, art. 55, e Código Brasileiro de Justiça Desportiva- CBJD,
artigos 1º, 3º, 5º, e demais artigos e disposições, no que couber.
§ 3º - Nos termos dos art. 281, 281-A, e 282, todos do CBJD, com a redação que lhe deu
o Conselho Nacional de Esportes através da Resolução nº 29/2009, não existindo, ou se
deixar de existir ou funcionar o Tribunal de Justiça Desportiva, esta será exercitada da
seguinte forma:
I- Antes da aplicação de qualquer penalidade, será assegurado a todo acusado o
exercício da Ampla Defesa e do Devido Processo Legal, exceto o previsto neste
Estatuto, em seu artigo 22, inciso “l”, e artigo 27, inciso “l”, respeitados os princípios
da razoabilidade e da proporcionalidade;
II- Todo o pedido de aplicação de penalidade ou de sanção, independentemente da
infração, poderá ser apresentado por qualquer filiado à Presidência da CBPL, que
receberá o pedido, entendendo-o viável, deferirá o seu processamento; no caso de
indeferimento por entender que não se trata de infração passível de punição ou não
consubstanciado em elemento mínimo de sustentação ou viabilidade, determinará seu
imediato arquivamento. Dessa decisão cabe, por parte do denunciante, pedido de
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reconsideração, desde que tenha justificativa cabível. Mantida a decisão, o pedido
será apreciado pelo órgão de Primeira Instância;
III- A Comissão Disciplinar Permanente ou Temporária, órgão de Primeira Instância,
será composta pelo Diretor Jurídico ou quem suas vezes fizer (advogado nomeado ou
contratado pela CBPL), que será seu Presidente, com direito a voto, e instruirá o
processo administrativo, com poder de oitiva de testemunhas, colheita de provas, e
apresentação de relatório à Comissão Disciplinar, e mais dois membros nomeados
pelo Presidente da CBPL, dentre atletas pertencentes à no mínimo duas outras filiadas
de Estados distintos. Somente poderá haver substituição de membro(s) nomeado(s) na
hipótese deste(s) declinar da nomeação, por impedimento ou motivo de força maior,
no prazo de até 3 (três) dias contados da nomeação; ou pelo(s) acusado(s) impugnado
qualquer dos membros nomeados (o que poderá ser feito no prazo de até 3 (três) dias
contados de sua citação e/ou intimação, por escrito e de forma justificada). Acatado o
declinamento ou a impugnação, suspender-se-á de imediato a tramitação do feito, pelo
prazo de até 03 (três) dias, para que o Presidente da CBPL venha a designar novo(s)
membro(s).
IV- A Comissão obedecerá ao procedimento sumário, e respeitará o devido processo
legal, o contraditório e a ampla defesa, e, no que couber, o Código de Normas,
Disciplina e Justiça da CBPL, e o CBJD;
V- Após o trânsito em julgado, ou havendo recurso para Instância Superior, estará
automaticamente desfeita a Comissão Disciplinar, caso Temporária;
VI- A Segunda Instância é a Diretoria da CBPL, da qual só não terá direito a voto o
seu Diretor Jurídico, caso tenha este atuado como Presidente da Comissão Disciplinar
Permanente ou Temporária designada pelo Presidente da CBPL. A Última Instância é
a Assembleia Geral, admissível esta somente na hipótese de recurso em face de pena
de suspensão de filiado por período superior a 01 (um) ano, ou de desligamento da
CBPL.
VII- O acesso às Instâncias Superiores de Jurisdição exige depósito recursal, em valor
monetário equivalente a até 02 (dois) salários mínimos federais vigentes à época, por
recurso, cuja comprovação de recolhimento deverá ser efetivada juntamente com o
recurso e respectivas razões recursais, excetuando-se o recuso de ofício. O depósito
recursal será devolvido ao recorrente caso obtenha êxito no recurso, perdendo-o em
favor da CBPL em hipótese contrária, sendo considerada receita desta;
VIII- Todos os atos relacionados ao Processo Desportivo observarão os ritos e prazos
previstos no Código Brasileiro de Justiça Desportiva- CBJD, no que couber, e na sua
falta, todo e qualquer prazo deverá ser exercitado em 03 (três) dias. Obedecerá
também aos princípios da oralidade, da praticidade, da economicidade e da celeridade
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE PESCA E LANÇAMENTO - Nova Pesca Brasil
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processual, e suas decisões, em qualquer Instância, em relação à sua fundamentação,
obedecerão ao que determinar a legislação desportiva, com prevalência o CBJD,
podendo servir como razão de decidir e fundamentação o relatório do Presidente da
Comissão Disciplinar;
IX- Todo aquele que der causa à instauração de Processo Administrativo Disciplinar,
imputando a alguém infração da qual sabe ser ele inocente, estará sujeito à aplicação
de sanção, nos termos da legislação desportiva, e do presente Estatuto.
Artigo 32 - Excetua-se de julgamento pela Justiça Desportiva e/ou pela Comissão
Disciplinar Permanente ou Temporária, toda infração praticada por seus filiados,
consubstanciada em atos de indisciplina, desrespeito a este Estatuto e às normas dele
derivadas, que não estejam vinculados a competições, ou por atos e fatos decorrentes da
prática de competições (ou seja, não se relacione com disputas), sendo competente para
apreciar e julgar, nesse caso, o Colegiado da Diretoria da CBPL. De suas decisões,
admitir-se-á recurso, que será apreciado pela Assembleia Geral.
§ Único. O procedimento de julgamento pela Diretoria, e recurso à Assembleia Geral,
obedecerá a todas as previsões e requisitos relativos à Comissão Disciplinar Permanente
ou Temporária (artigo 33, § 3º e respectivos incisos).
DAS INFRAÇÕES E DAS PENAS:
Artigo 33 - Para aplicação de pena, em se tratando de Disciplina e Justiça, todo ato de
indisciplina e/ou antidesportivo será punível, mesmo que não previsto no presente
Estatuto e demais decisões da CBPL, desde que contrária aos bons costumes e ao Direito
Consuetudinário, obedecendo-se aos regramentos desportivos. Na hipótese de o ato
infracional não se identificar com a prática desportiva ou a ele se vincular, será
obedecido o artigo 34 deste Estatuto, e a penalização obedecerá ao mesmo critério, como
se vinculado ao desporto.
Artigo 34 - As infrações serão consideradas, para efeito de aplicação de pena, em:
I- Levíssima, cuja pena será de advertência verbal ou escrita.
II- Leve, cuja pena será de advertência por escrito, ou suspensão por até 03 (três) meses.
Consideram-se penas levíssimas ou leves aquelas que o CBJD apena com a aplicação
de multa, e classifique tais infrações como levíssimas ou leves;
III- Média, cuja pena será de suspensão por período superior a 03 (três) meses, e de até
01 (um) ano. Consideram-se médias as infrações que o CBJD ou as leis desportivas,
ou que a CBPL assim venha a disciplinar. Para os fins do presente Estatuto,
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE PESCA E LANÇAMENTO - Nova Pesca Brasil
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consideram-se aquelas que o CBJD aplique a pena mínima de 30 (trinta) dias, e pena
máxima de 120 (cento e vinte) dias;
IV- Grave, cuja pena será de suspensão por período superior a 01 (um) ano, e de até 02
(dois) anos. Consideram-se graves as infrações que o CBJD puna com a pena mínima
de 60 (sessenta) dias, e máxima de 480 (quatrocentos e oitenta) dias.
§ 1º - O critério para aplicação das sanções retro identificadas (mínimo e máximo) já
considerou o art. 182 do CBJD e, por conseguinte, aplicada a pena, esta será a definitiva,
não sofrendo qualquer redução.
§ 2º - Na hipótese de vir a admitir a legislação desportiva, no esporte não profissional,
pena pecuniária (multa) e/ou pecuniária e suspensão, desclassificação, ou qualquer outra,
assim será feito. Todavia, como tal não é possível e o CBJD prevê uma ou ambas, onde
só admitida pena pecuniária, a pena aplicável será a de perda de um jogo ou no mínimo
30 (trinta) dias de suspensão; quando prever ambas (suspensão e pena pecuniária), haverá
um acréscimo de 1/3 (um terço) sobre a pena aplicável, em substituição à pena
pecuniária, sem prejuízo de eventual desclassificação.
Artigo 35: Os filiados são passiveis das seguintes
penalidades:
I- Advertência verbal pelo Presidente da CBPL ou
árbitro;
II- Advertência por escrito;
III-
Suspensão;
IV-
Desligamento
.
§ 1º - A pena de advertência verbal será cabível quando não aplicável outra penalidade à
infração praticada. A advertência por escrito será cabível quando o filiado já houver
recebido a penalidade verbal, ou a infração assim o justifique.
§ 2º - A pena de suspensão será cabível quando o filiado reincidir em infração já punida
com a pena de advertência verbal ou escrita, ou de acordo com as circunstâncias do fato
punível.
§ 3º. A pena de suspensão será de até 02 (dois) anos, sem prejuízo da pena de
desligamento.
§ 4º. Restará caracterizada a reincidência quando o filiado vier a cometer nova infração
depois de transitada em julgado à sentença que o tenha condenado anteriormente, dentro
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do período de até 02 (dois) anos contados da data do trânsito em julgado. Nessa hipótese,
o processado terá acréscimo de 1/3 (um terço) na pena a ser aplicada nesse novo delito.
§ 5º. Será passível da pena de desligamento o filiado que:
I- Denegrir a imagem da CBPL;
II- Cometer ato grave contra a moral social desportiva, atos de fraude contra resultados
de eventos; utilizar-se de pescado que não tenha capturado no curso do evento; usar
iscas proibidas para obtenção de melhor resultado;
III- Agredir fisicamente outro filiado, colega, diretores, ou qualquer pessoa ligada ao
evento ou dele participe, ou contra a Administração da CBPL, em qualquer
solenidade ou acontecimento desportivo;
IV- Deixar de contribuir com as taxas e encargos a que estiver obrigado, pelo período de
dois exercícios, sem prejuízo de sanções ou punições específicas para o caso, além de
outros procedimentos;
V- Reincidir na prática de atos punidos com suspensão, cuja pena seja igual ou superior
a 01 (um) ano.
§ 6º. A pena de desligamento será precedida de requerimento referendado pelo
Presidente da CBPL, quando em julgamento de Processo Administrativo, onde se
pleiteie aplicação de sanções, penas e expulsão de filiado, e a sentença, ad referendum,
requeira que a Assembleia Geral delibere a respeito, sem prejuízo do julgamento por
eventual infração cometida, visto que a pena de expulsão é de deliberação privativa pela
Assembleia Geral.
§ 7º. As infrações passiveis de aplicação de pena, bem como as penalidades elencadas
neste artigo, bem como no artigo 36, são exemplificativas, e não limitativas, de
consequência, não exclui filiado, independentemente de ocupar cargo de administração
ou não, de outras sanções e/ou punições por conduta antidesportiva, ou que afronte a
ética, a moral, e os bons costumes.
Artigo 36 - Todo filiado que se desligou, de forma voluntária ou compulsória, somente
poderá ser readmitido, desde que preenchidos os requisitos do artigo 5º deste Estatuto, e
no caso de desligamento compulsório, obrigatoriamente deverá ter cumprido por inteiro a
pena de suspensão e sanções aplicadas, e por Assembleia Geral, ser cancelada a pena de
desligamento da CBPL, para o fim de readmissão, e em qualquer dos casos, deverá quitar
todos e quaisquer débitos eventualmente pendentes, devidamente atualizados (para
atualização, poderão ser considerados os valores vigentes à época do pedido de
readmissão).
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Artigo 37 - Aos infratores do presente Estatuto, dos regulamentos de eventos, e toda e
qualquer norma atinente aos desportos por ela disciplinados, e da boa conduta, sem
prejuízo das sanções previstas pelo ato praticado, será concomitantemente aplicada a
pena, em caso de disputa de competição, a de desclassificação e consequente perda de
pontos eventualmente obtidos nesse evento.
§ 1º - Se a desclassificação se referir a competição com mais de um evento, e para os
demais não prevalecer à desclassificação, o atleta poderá fazer parte dos eventos
seguintes; todavia, a perda de pontos pela desclassificação, no evento de ocorrência,
prevalecerá.
§ 2º - Tratando-se de interclubes ou Campeonato de Seleções, a desclassificação de um
ou mais atletas implicará na perda de pontos daquele evento, quer do atleta, como da
seleção, podendo o Clube ou a delegação estadual, para o próximo evento, escalar
substituto(s) que bem lhe aprouver, inclusive o punido anteriormente, se o foi somente
para aquele evento.
DA ARBITRAGEM:
Artigo 38 - A CBPL terá sua Comissão de Arbitragem Nacional, e dentre seus membros,
o Presidente da CBPL nomeará o seu Diretor (Diretor de Arbitragem).
Artigo 39 - A formação da Comissão de Arbitragem Nacional, bem como sua
competência, atribuições e regramentos de arbitragem, serão objeto de deliberação da
Assembleia Geral, através do Código de Normas, Disciplina e Justiça da CBPL. Até sua
elaboração, aprovação e vigência, observar-se-á o quanto segue:
I- A Comissão de Arbitragem Nacional será composta por todos os árbitros que
oficiaram e/ou fizeram parte da arbitragem da pesca e/ou do lançamento, nas esferas
estadual ou nacional, podendo vir a integra-la novos árbitros, desde que referenciado
pelo Diretor de Arbitragem.
II- Os árbitros exercerão seu mister nas provas para as quais forem designados.
III- O árbitro previamente consultado e escalado só poderá ser substituído por motivos
de força maior, ou quando se justifique a substituição (por ex., a pedido; entre outros).
IV- A CBPL poderá socorrer-se a árbitros de todos os Estados, a seu critério, caso
assim se faça necessário, objetivando sempre que o custo seja o menor possível.
Vindo Federação estadual, quando da realização de eventos, a necessitar de árbitro(s),
poderá fazê-lo através da CBPL. Nesse caso, o (a) árbitro(s) que vier (em) a oficiar,
terá (ão) preferência o(s) residente(s) em região mais próxima ao da realização do
evento, em detrimento de outros;
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V- Todo árbitro oficiante deverá ter em mãos o regulamento da prova, e o Estatuto da
CBPL, devidamente atualizados.
VI- Todo árbitro escalado/designado pela CBPL para atuar e que exerça sua atividade,
receberá, a título de honorários, o equivalente a 1/3 (um terço) do salário mínimo
federal vigente, por evento. Na hipótese deste abranger dois dias consecutivos, os
honorários serão equivalentes a 40% (quarenta por cento) do salário mínimo federal
vigente à época.
VII- Além dos honorários, o árbitro será ressarcido, na forma que vier a ser pactuada à
época, pelas despesas de transporte para o local do evento, hospedagem e
alimentação, caso não lhes seja fornecida pela organização.
VIII- Na hipótese de filiada ou clube organizar evento(s) aberto(s) nacional, e tendo ela
árbitros pertencentes ao quadro de arbitragem da CBPL, querendo a Federação
estadual ou o clube organizador, e aceitando o árbitro, este será designado para o
evento, ficando liberados à Federação e/ou clube e o árbitro para discutirem os
honorários e despesas.
IX- Todo árbitro, no seu mister, deverá acompanhar sorteios, pesagens, medições,
relação de premiados, e ao final de cada evento, preencher e encaminhar relatório de
arbitragem à Federação local e à CBPL, onde obrigatoriamente deverão constar, além
dos informes relativos à prova, os eventuais acontecimentos (por ex., reclamações,
decisões, queixas, e atitudes antidesportivas de filiados, além de sugestões);
X- Responde o árbitro, como qualquer filiado, por eventual ato de infração em relação a
atitudes contrárias à moral e aos bons costumes, sendo passível de sanção ou punição,
estando obrigado a seguir as diretrizes do Árbitro Diretor, devendo se portar com
serenidade no seu mister; cumprir e fazer cumprir os regramentos do Estatuto, do
Código de Normas, Disciplina e Justiça da CBPL, e todas as demais disposições dos
regulamentos da pesca e do lançamento.
XI- A decisão do árbitro é irrecorrível, quando se tratar de decisão de fato
(interpretação do que viu ou deixou de ver), ou quando relacionado estritamente com
ato infracional de ocorrência imediata (por ex., atleta com dois ou mais caniços no
exercício da pesca quando a regra determina apenas um; isca fora do regulamento;
engodo; ceva; ligue-ligue; retirar o peixe da água após o período regulamentar; lançar
à água quando já encerrada a etapa ou prova; e, etc.).
XII- Em se tratando de evento interestadual, equivocando-se o árbitro em relação ao
estabelecido no regulamento da prova, ou por interpretação equivocada da regra e/ou
regramento da pesca ou do lançamento, caberá reclamação por parte do(s)
prejudicado(s), a qual deverá ser apresentada de imediato, ou tão logo publicado o
resultado parcial ou final. Se o erro for material, com aquiescência do árbitro, de
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imediato este será corrigido. Todavia, se assim não o for, será constituída uma
comissão formada por 03 (três) pessoas, para decidir a respeito, a qual será composta,
preferencialmente, obedecendo-se à seguinte ordem: pelo Presidente da CBPL; pelo
Diretor de Arbitragem; pelo Diretor de Esportes; pelos Presidentes das Federações,
das mais longínquas às mais próximas em relação ao evento; por Diretor (es)
Executivo (s) da CBPL, igualmente residentes nos locais mais longínquos para os
mais próximos ao da realização do evento. Na falta destes, por 03 (três) atletas, sendo
um de cada Estado. A decisão será proferida de forma oral, imediata, e irrecorrível,
devendo o árbitro anotar o decidido em relatório de arbitragem, sendo subscrita pelo
reclamante, pelo árbitro, e pelos membros da comissão.
DO CONGRESSO:
Artigo 40 - O Congresso é o poder que decidirá sobre todo e qualquer ato e fato
relacionado aos Campeonatos Brasileiros de Pesca e/ou de Lançamento por Seleções ou
por Clubes, e será constituído pelos Delegados das Seleções participantes, ou, no caso de
Clubes, pelo Delegado ou Capitão de cada agremiação.
§ 1º - O Delegado de cada Seleção será indicado pelo Presidente de sua respectiva
federação;
§ 2º - O congresso deverá se abster de apreciar matéria alheia ao regulamento do evento,
e quando o fizer, deverá estar pautado em motivos que o justifiquem (exemplificando,
força maior; mudança de local de prova por imposição dos Poderes Públicos).
§ 3º - Caberá a Presidência do Congresso ao Presidente da CBPL, ou quem este vier a
indicar, o qual nomeará dentre os presentes quem virá a secretaria-lo, com a
responsabilidade de providenciar a ata, consignando os temas discutidos e as decisões,
além de colher a assinatura dos presentes, e publicá-las.
Artigo 41 - O Congresso reunir-se-á:
a) Antes do início de qualquer evento, oportunidade em que serão esclarecidas eventuais
dúvidas pertinentes ao regulamento, e deliberado sobre os procedimentos a seguir;
b) Quando convocado pelo Presidente da CBPL,
c) Quando convocado por, no mínimo, metade dos Delegados/ Capitães presentes ao
evento;
d) Quando eventual prejudicado discordar de decisão de árbitro, e requerer
pronunciamento do Congresso.
§ 1º. No Congresso terão direito a voto seu Presidente, e os Delegados/ Capitães, que
serão unitários, não havendo voto de qualidade (Minerva), sendo suas decisões tomadas
pela maioria simples, e irrecorríveis, exceto se a decisão vier a ferir o presente Estatuto,
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ou a Leis Ordinárias. Em caso de recurso, este deverá ser apresentado de imediato,
admitida a forma oral, apontando a afronta ao Estatuto ou à legislação ordinária; em ato
contínuo, o Congresso deliberará a respeito, e desta decisão não caberá recurso.
§ 2º. É vedado a todo e qualquer participante se socorrer ao Poder Judiciário antes de
esgotadas todas as Instâncias da Justiça Desportiva, de acordo com o art. 217, § 1º, da
Constituição Federal, e nos termos estatutários (art. 7º, “b”).
DA DISSOLUÇÃO DA CBPL:
Artigo 42 - A CBPL poderá ser dissolvida, a qualquer tempo, uma vez constatada a
impossibilidade de sua sobrevivência, face à impossibilidade da manutenção de seus
objetivos sociais, desvirtuamento de suas finalidades estatutárias, ou ainda por carência
de recursos financeiros ou humanos, mediante deliberação de Assembleia Geral
Extraordinária especialmente convocada para esse fim, à qual deverão se fazer presentes,
no mínimo, a maioria absoluta das filiadas com direito a voto, e aprovação pelo mínimo
de 2/3 (dois terços) das presentes.
§ Único- Em caso de dissolução social da CBPL, liquidado o passivo e remanescendo
bens, estes serão destinados à outra entidade congênere, com personalidade jurídica
comprovada, devidamente registrada junto aos órgãos públicos competentes.
DA ALTERAÇÃO DO ESTATUTO:
Artigo 43 - O presente Estatuto poderá ser alterado no todo ou em parte, a qualquer
tempo, por deliberação de Assembleia Geral Extraordinária especialmente convocada
para esse fim, à qual deverão se fazer presentes, no mínimo, a maioria absoluta de suas
filiadas com direito a voto, e aprovação de pelo menos 2/3 (dois terços) dos presentes.
DOS ATOS E DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS:
Artigo 44 - O Código de Normas, Disciplina e Justiça da CBPL, será objeto de imediata
e primordial aprovação pela Assembleia Geral, mas até que este venha a vigorar,
observar-se-á o disposto nos artigos seguintes.
a) Nas convocações para a formação de seleções objetivando participação em
Campeonatos Sul-americanos ou Mundiais, serão observados sempre critérios
técnicos, definidos por Assembleia Geral, sendo vetadas convocações por convite e
ou outra forma que não sejam critérios técnicos.
DAS OMISSÕES:
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Artigo 45 - Os casos omissos querem em relação ao presente Estatuto, ou às demais
legislações atinentes aos desportos desenvolvidos pela CBPL, serão resolvidos em
Assembleia Geral convocada para esse fim.
DISPOSIÇÕES FINAIS:
Artigo 46 - O presente ESTATUTO foi aprovado pela Assembleia Geral Extraordinária
realizada no dia 03 de fevereiro de 2018, e entrará em vigor por prazo indeterminado
após o seu registro no Registro Civil das Pessoas Jurídicas, revogadas todas as
disposições em contrário.
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Rodrigo Fettback Dionisio Mateus de Souza
Presidente da Assembleia Secretário da Assembleia
Esta página é parte integrante e indissociável da alteração estatutária consolidada
realizada na assembleia de 03/02/2018.
Joinville - SC, 03 de fevereiro de 2018.