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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
2009
Produção Didático-Pedagógica
Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE
VOLU
ME I
I
Professora PDE: KÁTIA REGINA MURBACH NOGUEIRA
Área/disciplina PDE: GEOGRAFIA
NRE: LONDRINA
Professor Orientador IES: ROSELY ARCHELA
IES vinculada: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA (UEL)
Escola de Implementação: ESCOLA ESTADUAL DR. WALDEMIRO PEDROSO. ENSINO FUNDAMENTAL DE 5ª A 8ª SÉRIE.
Município: JAGUAPITÃ / PR
Público Objeto da Intervenção: PROFESSORES, ALUNOS DAS 5ªS SÉRIES DO ENSINO FUNDAMENTAL E COMUNIDADE.
CADERNO PEDAGÓGICO
CONTRIBUIÇÃO METODOLÓGICA DE MANEJO, LEGISLAÇÃO, FISCALIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DA ARBORIZAÇÃO URBANA:
Subsídios para o processo da Educação Ambiental: da Escola para a Comunidade
Ano 2010
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO................................................................................................04
1. DESCRIÇÃO DA METODOLOGIA........................ .....................................05
2. ARTICULAÇÃO DO APROFUNDAMENTO PROFESSOR/ALUNOS.. .....08
2.1. ARBORIZAÇÃO URBANA PROBLEMA AMBIENTAL OU SOLUÇÃO..........09
2.2. BREVE HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL:.....................................09
2.3. CONSIDERAÇÕES GEOGRÁFICAS/CARTOGRÁFICAS.............................11
3. ANEXOS:......................................... ...........................................................13
3.1. DIAGNOSTICOS DOS ALUNOS..........................................................13
3.2. TABULAÇÃO DO DIAGNOSTICO DOS ALUNOS...............................14
3.3. DIAGNOSTICO DECAMPO/SETOR/COMUNIDADE...........................15
3.4. TABULAÇÃO DO DIAGNOSTICO DE CAMPO...................................16
3.5. MAPAS: PANISFÉRIO/BRASIL/PARANÁ/URBANO DO MUNICÍPIO 17
3.6. MATERIAL DE SUPORTE TÉCNICO..................................................28
4. REFERENCIAL BIBLIOGRAFICO....................... ......................................43
4
INTRODUÇÃO
A qualidade de vida na cidade está diretamente relacionada com a presença
dos elementos naturais, ainda existente no meio urbano.
A presença de vegetação é um fator fundamental para garantir e melhorar o
conforto e o bem estar dos cidadãos, desempenhando importante papel nesta
melhoria, num espaço avidamente disputado com finalidades tão diversas como
habitação, infra-estrutura, circulação, serviços e produtos. À medida que nossas
cidades crescem altera-se a paisagem e tornam-se evidente a impermeabilização do
solo por pavimentação e construções, fatores que interferem na qualidade do ar.
Portanto a arborização adequada atenua os efeitos indesejáveis dessa crescente
urbanização, é necessário um profundo e adequado processo de planejamento que,
obrigatoriamente, tenha bases técnico-científicas.
O estudo de metodologias levou a se definir uma, o estudo do meio que da
conta da avaliação da arborização urbana e da reprodução para uma formação de
“consciência ambiental” e estabeleça princípios e métodos de manejo, fiscalização e
avaliação.
A arborização urbana vem gerando um grande dilema, para os gestores
municipais, moradores, ecologistas e educadores. Seja pela falta da arborização,
déficit; espécies inadequadas; cuidados inadequados, pela poda; manejo das mudas
e plantio; manutenção e cuidados; poluição ocasionada pelas flores, folhas e frutos,
pelos benefícios ao meio ambiente, entre outros dilemas. Partindo desses princípios,
e observando anos a anos a necessidade de um programa efetivo, pelos gestores e
conselhos municipais do Meio Ambiente (que representa a sociedade civil
organizada), ou até pelas ONGs, como educadora preocupada com a qualidade
ambiental, e entendendo que as questões ambientais e política vão além das
dimensões biológicas, químicas e físicas, exigindo assim uma formação de
“consciência ambiental e de pelo exercício da cidadania”. Como afirma Penteado
(2001).
5
1. Descrição da metodologia
- Ao professor caberá :
• Aprofundamento teórico/metodológico com relação à temática da E A e a
Geografia segundo os PCNs e Diretrizes Curriculares do Estado;
• Estudo da metodologia “o estudo do meio” propostas para a E A. MÉTODO;
• Coletar mapas temáticos da área de estudo como: solo, relevo, clima,
vegetação da área urbana; Adquirir mapa setorial urbano junto a secretária
responsável. MEIO; Produção de material didático pedagógico (multimídia TV
pen-drive, mapas) constando os itens anteriores, voltados para o
conhecimento dos alunos; EA e da Geografia/cartográfia; e técnicos.
• Produção de questionários: diagnóstico (alunos);
• Produzir planilha diagnóstica para o trabalho de campo.
Imprescindível conhecer!
A legislação
Levantamento da legislação ambiental, em âmbito Nacional, Estadual e
Municipal, referente á questão, com investigação nas estruturas de apoio ao
desenvolvimento das ações.
Parcerias
Procurar estabelecer parcerias com órgão visando: conscientização
comunitária EA; sugestões de execução dos planos de produção e plantio das
mudas; de fiscalização (aplicação de leis existentes) e avaliação contínua do plano,
principais parceiros:
• Comunidade/ Conselho municipal do Meio Ambiente;
• ONGS;
• Prefeitura/ Setor Municipal do Meio Ambiente, Viveiro Municipal de
mudas/poda.
- Caberá aos alunos:
• Responder questões, diagnóstico inicial sobre o tema.
6
• Interpretação de mapas da área urbana: estrutura da malha urbana, do solo,
relevo, clima e cobertura vegetal.
• Tomar conhecimento da existência de mapa setorial urbano.
• Aula de campo. Estudando o Meio Urbano. Equipes de alunos por setor, para
lançar em planilha: Nº de plantas, defícit, espécies nativas e as exóticas, grau
de conscientização da comunidade sobre os benefícios ou não da
arborização (amostragem).
• Analisar tabulação de dados.
Em sala de aula: organizar o material coletado em campo.
• Tabulação dos dados coletados em campo. Usar técnicas cartográficas e
geográficas e de outras áreas.
• Apresentar suporte pedagógico (pesquisa extra-sala de aula): técnicos
(manejo, produção e plantio de mudas, espécies adequadas); e legais aos
alunos.
• Formar equipe de alunos por temas, para o desenvolvimento da etapa
posterior
7
Proposta de Material Didático Pedagógico
- Produção dos alunos: Cartilhas individuais.
• Problemática da arborização urbana, sob perspectiva da E A.
• Técnicas de manejo e preparo de mudas; plantio e manutenção
• Legislação, fiscalização e avaliação
• Sugestões de espécies arbóreas adequadas á condições física/natural.
- Professor / Equipe de Alunos/ Parceiros
• Sugerir definição de estratégias de ação, democráticas junto aos parceiros.
• Articular para uma definição de plano de ação de informação e formação que
seja executado com parceria, das estruturas de apoio; EA.
VIVEIRO MUNICIPAL
PRODUÇÃO DE MUDAS
SETOR MUNICIPAL
DO MEIO AMBIENTE
COMUNIDADE REPRESEN.
PELO CONSEMA/ONGS
ESCOLA PRODUÇÃO DIDÁTICA
CARTILHAS
8
2. ARTICULAÇÃO DO APROFUNDAMENTO TEÓRICO
PROFESSOR / ALUNOS
Embasamento teórico para os alunos será apresentado em TV Pendrive
Sínteses do aprofundamento teórico do Professor. Ar ticulação dos
conteúdos, com os alunos.
ARBORIZAÇÃO URBANA Segundo Grey & Deneke (1078) Como sendo o “ conjunto de terras públicas e privadas com vegetação predominantemente arbórea que uma cidade apresenta.” ARBORIZAÇÃO DE ACOMPANHAMENTO VIÁRIO Segundo Cavalheiro (1994), Como as árvores Dispostas “Em calçadas ou canteiros centrais, rotatórias e trevos de conversão de vias públicas”.
Estudo Meio
Educação Ambiental
Método
9
2.1. Arborização urbana
Problema ambiental ou Solução
A arborização urbana vem gerando problemas, para os moradores e para os
administradores das cidades, ecologistas e educadores. Seja pela falta da
arborização, ou poucas árvores em determinadas ruas; espécies impróprias; falta de
técnicas certas para realizar a poda; cuidados corretos na produção e no plantio das
mudas; e falta de manutenção, cuidados e fiscalização após o plantio; ocasionada
poluição pelas flores, folhas e frutos.
Que benefícios ao Meio Ambiente a Arborização tra z, entre os problemas
citados?
Destaquemos os seguintes:
- A presença de vegetação é um fator fundamental para garantir e melhorar o
conforto e o bem das pessoas, desempenhando importante papel nesta melhoria,
num espaço com tantas disputas e com finalidades tão diversas como: habitação,
infra-estrutura, circulação, serviços e produtos; À medida que nossas cidades
crescem altera-se a paisagem e tornam-se evidente a impermeabilização do solo por
pavimentação e construções, fatores que interferem na qualidade do ar;
- A arborização adequada atenua os efeitos indesejáveis dessa crescente
urbanização, é necessário um profundo e adequado processo de planejamento que,
obrigatoriamente, tenha bases técnico-científicas.
2.2. Breve Histórico da Educação Ambiental
Foi na “Conferência de Educação” na Grã-Bretanha em 1965, que a
expressão Educação Ambiental (Environmental Education), surgiu. O Programa
Internacional de Educação Ambiental Juntamente com a Unesco (Organização das
Nações Unidas para o Meio Ambiente) realizou a
10
1ª Conferência Intergovernamental sobre Educação Am biental (1977) a
Conferência de Tbilisi.
Nessa conferência foram definidas as características e recomendações para a
Educação Ambiental no mundo, com os seguintes objetivos:
Objetivos da Educação Ambiental
• Promover a compreensão da existência e a importância da interdependência
econômica, social, política e ecológica entre as zonas urbanas e rurais;
• Proporcionar a todos a possibilidade de adquirir os conhecimentos, o sentido
dos valores, as atitudes, o interesse ativo e as e as atitudes necessárias para
proteger e melhorar o meio ambiente;
• Induzir novas formas de conduta nos indivíduos, nos grupos sociais e na
sociedade em seu conjunto a respeito do meio ambiente;
• A Educação Ambiental deveria também, considerar o Meio Ambiente em sua
totalidade, ser contínua, a todas as faixas de idade, ocorrer dentro e fora da
escola e examinar as questões ambientais locais, nacionais e internacionais,
sob um enfoque interdisciplinar.
2ª Conferência Ambiente e Desenvolvimento Rio de Ja neiro 1992
Recomendações para o desenvolvimento da Educação Ambiental.
Entre várias destacamos:
• Reorientar a educação para o desenvolvimento sustentável;
• Aumentar/incrementar a conscientização popular;
• Considerar o analfabetismo ambiental;
• Promover treinamento.
Visões sobre a Educação Ambiental.
Segundo Fuscaldo (1999), devidos várias correntes do movimento ecológico
existente como: Ecofundamentalistas, Ecorealistas, Ecocapitalistas, Ecosocialistas.
11
Há varias visões sobre a E A, ele selecionou seis visão, que se articula com o objeto
de estudo da Geografia.
- Educação Ambiental é a preparação de pessoas para sua vida enquanto membro
da biosfera;
- E A é o aprendizado para compreender, apreciar, saber lidar e manter os sistemas
ambientais na sua totalidade;
Visões da E A e a Geografia
- E A significa aprender a ver o quadro global que cerca um problema específico;
- E A é valorizar sua história, percepções, fatores econômicos e tecnológicos, e os,
processos naturais ou artificiais que o causam e que sugerem ações para saná-lo;
- E A significa aprender a empregar minora tecnologias, aumentar a produtividade,
evitar desastres ambientais, minorar os danos existentes, conhecer e utilizar novas
oportunidades e tomar decisões acertadas.
2.3. Considerações Geográficas
A Geografia é um saber interdisciplinar. Decorre daí, a necessidade de
transcender seus limites conceituais e buscar a interatividade com as outras ciências
sem perder sua identidade e especificidade.
Um dos papeis da Geografia é “alfabetizar” o aluno (no ensino fundamental),
espacialmente em suas diversas escalas e configurações, dando-lhes suficiente,
capacitação para manipular noções de paisagens, espaço, natureza, Estado e
sociedade.
O aluno deve perceber-se com autor nas construções de paisagens e lugares:
compreendendo que é resultado de múltiplas interações entre o trabalho social e a
natureza, e que estão marcados simbolicamente pela sua atuação. Valorizando suas
experiências e a dos outros, assim como o seu lugar, mas transcendendo a
dimensão local na procura do mundo.
O tema Meio Ambiente tem como intenção de contribuir para a formação dos
cidadãos consciêntes e aptos a atuar na realidade sócio-ambiental de modo
comprometido com a vida, com o bem-estar de cada um e na sociedade, local e
global. Esta interação só será alcançada se a escola trabalhar para mudanças de
atitude, de formação de valores.
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A Geografia sendo uma ciência cujo objeto de estudo refere-se ás interações entre
sociedade e natureza, ela tem plenas condições de trabalhar com a temática
relacionada ao Meio Ambiente. O Tema Sociedade e Meio Ambiente ao tratar da
formação sócio-espacial, aborda de forma ampla os processos que geram uma
determinada ocupação do solo, e sua transformação, pelo crescimento populacional
e a urbanização.
Considerações Cartográficas e Geográficas:
• Os mapas devem ser lidos como se fossem textos, passíveis de
interpretação, problematização e análise crítica.
• Compreensão da realidade local será o nosso exercícios de observar e
representar o espaço vivido, para então desenvolver as noções de escala e
legenda.
• A cartografia (prática pedagógica) para o ensino de geografia é a nossa
proposta, ciente de que a mesma trará compreensão do Espaço Geográfico,
com objeto de nosso estudo da Geografia.
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3. ANEXOS 3.1. Diagnóstico Inicial – Questionários a ser aplicado aos alunos. Escola Estadual Dr. Waldemiro Pedroso. Ensino Fundamental 5ª a 8ª série. Aluno(a):............................................................................................ 5ª.........
Responda as Questões Observações: responda como realmente pensa e marque apenas uma alternativa, para cada questão. 1- Você se preocupa com a conservação do meio ambiente? ( ) Não ( ) Sim 2- Tem conhecimento da importância da vegetação para o meio ambiente? ( ) Não ( ) Sim 3- Na frente de sua casa tem árvore(s) na calçada? ( ) Não ( ) Sim 4- Na rua em que mora há árvores nas calçadas? ( ) Não ( ) Sim 5- As árvores incomodam você e/ou seus familiares de alguma maneira? ( ) Não ( ) Sim 6- Se a resposta dada foi sim na questão anterior tente explicar por que elas incomodam? obs: pode assinalar mais de uma alternativa. ( ) sujeira, como: folhas, flor. ( ) calçada danificada pelas raízes da(s) arvore(s). ( ) galhos podres que cai. ( ) Poda mal feita, deixando a arvore feia. ( ) Outras - como................................................... 7- É correto cortar/envenenar árvores somente com a justificativa de seu incomodo? ( ) Não ( ) Sim 8- Conhece alguém ou já viu alguém danificando mudas de árvores recém plantadas nas calçadas? ( ) Não ( ) Sim 9- Leia as duas questões anteriores! Agora responda. As pessoas que tem este tipo de atitude deveriam ser punidas? ( ) Não ( ) Sim 10- A nossa cidade é bem arborizada? ( ) Não ( ) Sim 11- Você se sente responsável de alguma maneira pela arborização urbana?
14
3.2. Resultados do Diagnostico dos Alunos Preocupação com a conservação do meio ambiente. ( ) Não ( ) Sim Conhece a importância da vegetação para o meio ambiente. ( ) Não ( ) Sim Tem árvore na frente de suas casas. ( ) Não ( ) Sim Tem árvores na rua de sua casa. ( ) Não ( ) Sim As árvores incomodam: ( ) Não ( ) Sim Devido a: ( ) sujeira, como: folhas, flor. ( ) calçada danificada pelas raízes da(s) arvore(s). ( ) galhos podres que cai. ( ) Poda mal feita, deixando a arvore feia. ( ) Outras - como................................................... É correto cortar/envenenar as árvores devido ao incomodo. ( ) Não ( ) Sim Presencio ato de vandalismo com mudas recém plantadas. ( ) Não ( ) Sim O vandalismo deve ser punido. ( ) Não ( ) Sim Acreditam que a nossa cidade e bem arborizada ( ) Não ( ) Sim Acreditam se responsável pela conservação das árvores. ( ) Não ( ) Sim
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3.3. Planilha de Diagnóstico Trabalho de campo estudo do meio por setores e equipes de alunos. Diagnóstico do Setor Nº........ Rua...................................................................... Alunos(as):.........................................,............................................................... 1- Verificação pelos alunos: Dentro dos parentes coloque o nº verificado. - Quantidade total de árvores da rua ( ) - Quantidade de casas na rua ( ) 2- Selecione arbitrariamente duas casas desta rua, e se apresente: Sou.................aluno da Escola Estadual Dr. Waldemiro Pedroso, estamos estudando em Geografia os benefícios da vegetação para a sociedade local. Certo de sua colaboração, faremos alguns questionamentos: Senhor(a):............................................................................................................ - Percebe de alguma maneira os benefícios das árvores de sua rua? ( ) Não ( ) Sim ( ) As vezes - Não por quê? ( ) Sujeira que elas provoca, pelas flores e folhas que cai. ( ) Estão feias/velhas/podas inadequadas. ( ) Espécie de árvores inadequadas. ( ) Danificação das calçadas ou outros danos. - Sim por quê? ( ) sombras agradáveis, o ar fica refrescante nos dia quentes. ( ) purifica o ar da poluição/ melhora a qualidade de vida. ( ) protegem dos raios prejudiciais do sol. - Você protege e alguma maneira a árvore da frente de sua casa? ( ) Não ( ) Sim - Sabe que é crime ambiental a danificação ou retirada de árvores sem autorização do Setor do Meio Ambiente do Município? ( ) Não ( ) Sim
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3.4. Em Sala de aula Tabulação de Resultados por setores. Setor N°( ) ( ) Total de árvores ( ) Total de casas do setor ( ) Total de casas aplicado o diagnóstico ( ) Beneficiados pela presença de árvores ( ) Não sente beneficio algum ( ) As vezes sente beneficio - Total de moradores que assinalaram as alternativas abaixo. ( ) Sujeira que as árvores provoca, pelas flores /frutos e folhas que cai. ( ) Estão feias/velhas/podas inadequadas. ( ) Espécie de árvores inadequadas. ( ) Danificação das calçadas ou outros danos. ( ) sombras agradáveis, o ar fica refrescante nos dias quentes. ( ) purifica o ar da poluição/ melhora a qualidade de vida. ( ) protegem dos raios prejudiciais do sol. ( ) Total dos que responderam que protege de alguma maneira a árvore da frente de sua casa ( ) Total que responderam que sabe ser crime ambiental a danificação ou retirada de árvores sem autorização do Setor do municipal do Meio Ambiente.
17
3.5. ANEXO MAPAS 1- BRASIL NO PLANISFÉRIO
Fonte: http//BR.geocities.com/santiago sigueira.22/07/2010 14:00
18
2. BRASIL NO CONTINENTE AMERICANO
Fonte: http//BR.geocities.com/santiago sigueira.22/07/2010 14:05
19
3. PARANÁ NO BRASIL
Fonte: http://img.sociambiental.org 27/07/2010 19:32
20
4. JAGUAPITÃ NO PARANÁ
Fonte: http://www.ripasul.com.br/wiki/images/d/d9/Mapa_municipios.png . 22/02/2010 14:15
21
5. ÁREA URBANA – JAGUAPITÃ. PR - VISTA AÉREA .
Fonte: Google earth. 22/07/2010 14:10
22
6. PLANTA URBANA- JAGUAPITÃ
23
Fonte: Kriativa Comunicação Visual – Jaguapitã
24
7. PLANTA URBANA-SETORES DE LIMPEZA
Fonte: Kriativa Comunicação Visual – Jaguapitã
25
8. MAPAS TEMÁTICOS DO PARANÁ/BRASIL SOLO - PARANÁ
http://www.mundogeo.com.br/images/portugues/news/mapa_solos.jpg 29/07/2010 11:15
SOLO – JAGUAPITÃ
26
RELEVO
http://www.copel.com/hpcopel/root/pagcopel2.nsf/arquivos/eolica3/$FILE/eolica3.jpg 29/07/2010 11:17
Fonte:www.cdbrasil.cnpm.embrapa.br 29/07/2010 11:30
27
CLIMA
Fonte: http://www.iapar.br 22/07/2010
BRASIL
VEGETAÇÃO
Fonte:http://www.ibge.gov.br 29/07/2010 11:27
28
3.6 ANEXO
Material de Suporte Técnico: técnicas de manejo e produção de muda. Tubet - Produção em larga escala ou média, uso subs trato.
Fonte: http: www.mognobrasileiro.com.brpaged=202/08/2010 12:20
tubetes: recipientes cilindricos, semelhantes a cones, diâmetro interno média de 3
centímetros e comprimento de aproximadamente 10 centímetros. Os tubetes devem
ser preenchidos com solo de humus de minhoca até 2/3 de sua capacidade. Ou com
mistura pedológica de (60% argila; 20% areias; 10% de matéria orgânica; 5% de
calcário, 2,5 de potássio e 2,5 de fósforo.) . Alocar em média 3 semente de mesma
espécie, uma ao lado da outra, não sobrepostas; preencher com o mesmo material
o restante do tubete.
Fonte: http:// www.mognobrasileiro.com.brpaged=2 02/08/2010 12:30
O tubete deve ter furos na extremidade para que o excesso de água seja eliminado.
Alocar os tubetes em grade e levá-los à estufa. Regar com +/- 30 ml por dia cada
tubete. Após as plantas brotarem, certamente mais de uma por tubete, selecionara
mais forte e exuberante e eliminar as outras do tubete.
29
Fonte: http:WWW.fazendabelavista.com/cedro/indextoon.htm 02/08/2010 12:40
Foto: Edilson Schmitt.
Nesta fase os tubetes devem ficar na grade e dentro de uma estufa de tela negra
25%. Aconselha-se colocá-los na estufa para proteger as plantas de pragas, insetos,
ventos fortes, granizo, etc
Foto: Kátia /2007
As mudas devem permanecer na estufa até alcançarem 10 centímetros.
30
Foto: Kátia /2007
Quando a planta atinge os 10 cm, retira-la do tubete e alocá-la, no balaio. O balaio
também deve ser preenchido com húmus de minhoca ou mistura pedológica já
indicada. Não se pode enterrar mais nem menos do que a estrutura que estava no
tubete. Se optar pelos sacos plásticos é necessário tomar cuidado com pragas e
nematóides.
Foto: Edilson Schmitt
Ter furos na base para que o excesso de água seja eliminado, a partir do plantio
irrigar de manhã e á tarde. Com 50 cm de altura a irrigação deve ser reduzida,
preferencialmente somente pela manhã
31
Foto: Edilson Schmitt
Com 1 metro de altura não mais irrigar e coloca em local aberto, irrigar apenas após
20 dias de estiagem. As mudas com raízes enoveladas (enroladas), deverão ser
descartadas, pois irão provocar problemas no futuro na sustentação das árvores,
como: risco de queda, problemas nas calçadas.
Fonte: Stalone/2009
Exemplo de má formação das raízes. Para evitar o enovelamento, utilize balaios
grandes. De 1/3 da altura da planta, de 50 cm de altura por 20 cm de diâmetro.
32
Morfologia das raízes:
Fonte:biol_raiz1httpserbioefundamental.wordpress.comcategoryuncategorizedpage7
02/08/2010 12:40
Coifa
Zona de alongamento
Zona dos pelos absorventes
Zonadas raízes secundárias laterais
As raízes crescem em busca de oxigênio. Assim, não se desenvolvem sobre
pavimentos. Concentram-se a poucos centímetros da superfície (+/- 50 cm) podem
se estender até duas vezes a altura das plantas.
2- Técnicas de manejo de mudas
PLANTIO
Observe como plantar. Evite problemas futuros:
• Porte médio da muda deve ser de 1,50m de altura. • Fazer desenho esquemático de distribuição das mudas/espécies manter
distanciamento do meio fio. Limitações: aéreas, subterrâneas e de superfície assim como as comerciais, de transito de veículos ou fluxo de pessoas.
• O local de plantio (Cava) deve ter forma de trapézio e área em torno e 3,5m, seguindo as proporções de fundo 40 cm, topo ou superfície do solo 100 cm, profundidade e 50 cm (altura do balaio) e 25 cm de largura da cava. O volume médio está entre 300 a 400 litros de capacidade.
33
• Tutor/ proteção para condução do troco tutor para que a planta mantenha alinhamento e crescimento vertical, seja disposto na face voltada às ruas
• Fixação ser amarrados em três locais do caule, exceto na copa. • Adubação. • Os modos de plantio devem ser seguidos para garantir a sustentabilidade da
árvore e evitar problemas. Cava Forma Trapézio:
EXEMPLOS QUE NUNCA DEVEM SER SEGUIDOS: Manter distanciamento do meio-fio
Fonte: Stalone/2009
Nunca plantar árvores em tubos.
Fonte: Edilson schmitt
Não instalar muretas, pois impedem a chegada e infiltração de água para a planta.
34
Foto tirada por Kátia /2004 O espaço recomendado é de 1m² permeável no mínimo. Devido o crescimento lateral, a árvore aumenta seu diâmetro podendo ocupar este espaço com o tempo. Se possível, optar por calçadas ecológicas
Fonte: foto Kátia/2010
3- Técnicas de manejo
ESCOLHA DA ESPÈCIE
ESCOLHA DAS ESPÉCIES - FICAR ATENTO A CINCO PRINCÌPIOS: Observamos constantemente irregularidade da arborização urbana quanto a espécies inadequadas escolhida. Veja cinco destas: Primeiramente as frutíferas não são adequadas para vias urbanas. Seus frutos caem no solo e apodrecem causando mau cheiro e atraindo insetos e animais diversos que acabam por sujar ainda mais o ambiente pelas defecações. As frutíferas também atraem morcegos que em defesa da fonte de alimentos ou do abrigo, dão rasantes e podem arranhar ou morder pessoas expondo-as ao risco de contrair Hidrofobia (raiva).
35
2ª árvores exóticas – pela aparência frondosa, floradas ou pouca troca de folhas (fictício) as pessoas optam por elas. Elas oferecem maiores risco de extinção à flora e fauna nativa por ocupar espaço das plantas nativas que podem ser alimentos da fauna local. A leucena é um exemplo de exótica que extingue. De origem africana, de áreas áridas, para evitar concorrência, ela lança sementes até á 150 metros de raio. Suas sementes têm hormônios que impedem a germinação de outras plantas. No deserto é grande vantagem, mas nas áreas como o Brasil, florestas estão sendo substituídas por leucenas. 3ª consultar órgãos e unidades ambientais para verificar quais são as espécies proibidas na localidade. Ex. Murta (Myrtus communis) é proibida em zonas de laranjais por ser local de reprodução e abrigo de insetos prejudiciais. 4ª Evitar árvores de pequeno porte. Se o objetivo é sombrear, frear ventos, amenizar temperaturas e reduzir força das chuvas, árvores pequenas não resolvem. Somente árvores de médio à grande porte poderão simular os reais benefícios que as florestas realizam. 5º Evitar árvores com características perigosas, tóxicas, alergênicas ou melíferas
4- Técnicas de manejo
PODA DAS ÁRVORES Após o plantio, a cada três anos deve-se fazer uma poda para melhor manter o desenvolver da(s) árvore(s) e corrigir eventuais irregularidades. Devemos estar atento com a executar da poda, para que não ocorram, podas irregulares, aquelas que comprometem o desenvolvimento da árvore e reduze seus benefícios. Geralmente estas podas são feitas para melhorar a aparência expondo mais as fachadas e letreiros luminosos. São aquelas que deformam a árvore. A isso denominamos Topiaria Cortes horizontais das copas para evitar que toquem fios de energia e/ou cortar ou contorcer galhos para dar formas geométricas às árvores. Há também as podas drásticas que se caracterizam por podas que eliminam mais de 20% das copas.
Algumas podas drásticas chegam a deixar apenas galhos e tronco.
A Poda pode se dividir em dois principais tipos: 1 - De condução, crescimento ou formação. As podas de crescimento ou condução consistem em podar galhos mais baixos, forçando a árvore a crescer. As podas de crescimento ou condução consistem em podar galhos mais baixos, forçando a árvore a crescer. E podas de galhos internos visando dar forma a copa ou desviar árvore de fios elétricos. Para isso, deve atentar os modos de crescimento da árvore que estão inclusos em sua genética. Porém, podar exige conhecimentos específicos da morfologia vegetal, principalmente dos galhos, pois uma poda mal feita pode danificar a árvore.
36
2 – De limpeza ou manutenção As podas de manutenção ira excluir galhos secos e danificados por pragas, insetos, fungos, etc.; Levantamento da copa para pedestres ou veículos circularem livres sem choques com galhos baixos. Um galho tem duas principais estruturas que são essenciais na execução dos cortes. Trata-se da CRISTA e do COLAR é neste sentido que se deve executado a poda. Alguns galhos podem apresentar a fossa basal.
http://arvoresdesaopaulo.wordpress.com/2010/04/11/como-podar-a-arvore-corretamente/ 29/7/010
37
Reações das árvores á perda de galhos
Fonte:Stalone/2009 Exemplos de árvores com má execução da poda As árvores podem apresentar as seguintes conseqüências na perda de galhos: Surgimento de fungos; perca do lenho e de casca; compartimentação; brotação Epicórmica; queima de casca.
Fonte:Kátia/2010
38
Fonte: Kátia/2010
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Corte cedo para evitar problemas futuros
Fonte:Stalone/2009
Aplique a poda direcional para desviar de obstáculos
40
Técnica dos três corte – Galhos maiores de 5 cm
Fonte: Stalone/2009
Fonte: Fonte:Stalone/2009 Cortes de galhos mais grossos devem ser feitos com apoio de cordas. Deve-se se fazer amarrações apoiadas em bases fixas para que os galhos não caiam diretamente no solo.
41
5- Técnicas de manejo
ELIMINAÇÃO DE ÁRVORES SOMENTE COM AVALIAÇÃO TÉCNICA
A eliminação de árvores exige e depende de inúmeros fatores. Portanto deve fazer uma vistoria por técnicos da área, para avaliar a necessidade e se é necessário o corte. Cinco itens fundamentais devem ser avaliados: Raízes, Caule, Galhos, Folhas e Local. Observação: a cada parte da árvore analisada, anotar na ficha pericial o seu conceito, de nota zero (0) a dez (10).
Raízes ( ) Expostas ( ) Cortadas ( ) Danificadas Nota _______ Caule ( ) Com rachaduras ( ) Oco ( ) Presença de Fungos ( ) Queimado ( ) Com habitat de Insetos ( ) Tortuoso ( ) Anelado Nota _______ Galhos ( ) Descascando
( ) Secos ( ) Quebrados ( ) Rachados Nota _______ Folhas ( ) Cor diferenciada ( ) Com pragas ( ) Secas ( ) Ausentes Nota _______ Localização ( ) Escolas ( ) Hospitais ( ) shoppings ( ) Igrejas ( ) Indústrias
( ) Comércios ( ) Tráfego Intenso ( ) Outro Nota ______ Média Geral _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Parecer final do Perito (s). Identificação do Perito (s).
Raízes: Avaliar se estão expostas, feridas ou cortadas Caule: Avaliar se há rachaduras, ocos, fungos (excetos liquens); Queimado; Com ninhos de aves e insetos; Tortuosos, Anelado. Galhos : Avaliar se estão descascando, Secos, Quebrados ou Rachados. Folhas: Se estão amareladas (sinal de envenenamento), com pragas (folhas comidas por insetos ou com cores diferentes do normal à espécie) . Secas ou ausentes (indício de árvore morta) . Quanto ao local: Averiguar risco de queda e de perigo às pessoas. Em relação a proximidade de Escolas, Hospitais, Igrejas, Supermercados, Áreas de lazer Áreas comerciais com grande fluxo de veículos ou pedestres.
Stallone S. R: [email protected] aa
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Análise dos itens avaliados
� Após análise dos itens somar as notas, dividir por cinco (5).
� Média acima de sete (7) manter a árvore intacta.
� Média entre quatro (4) e sete (7) buscar resolver os problemas, geralmente com
podas, se possível.
� Se média for inferior a quarenta (40) o corte é necessário para evitar problemas ou
acidentes como a queda da árvore.
� Mesmo com estas quantificações, nada substitui a opinião do (s) perito(s) que
realizaram a vistoria. Se o valor for superior a oito (8), mas a opinião for de corte
devido grave problema em um dos itens. A decisão caberá ao perito(s). Até mesmo
se a média for inferior a quatro (4), a decisão final cabe apenas ao perito(s)
4- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÀFICAS
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