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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 Produção Didático-Pedagógica Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7 Cadernos PDE VOLUME I I

DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 - … · e percebam o que de fato está por trás das construções que eles estão fazendo, além de auxiliá-los nas justificativas das construções

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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE

2009

Produção Didático-Pedagógica

Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE

VOLU

ME I

I

MATERIAL DE APOIO PARA O USO DO

SOFTWARE GEOGEBRA NA INVESTIGAÇÃO DE FUNÇÕES DE 1º E 2º GRAUS

Profa. Marilda Schmeisch – PDE 2009

Orientadora – Profa. Dra. Sandra Malta Barbosa – UE L

PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NA ESCOLA

FUNÇÕES E GEOMETRIA, UTILIZANDO SOFTWARE

GEOGEBRA NO ENSINO E NA APRENDIZAGEM DA

MATEMÁTICA

UNIDADE DIDÁTICA

1.1 Professor PDE: Marilda Schmeisch.

1.2 Área: Matemática.

1.3 NRE: Núcleo Regional de Educação de Londrina.

1.4 IES vinculada: Universidade Estadual de Londrina (UEL).

1.5 Professor Orientador IES: Profa. Dra. Sandra Malta Barbosa.

1.6 Escola de Implementação: Escola Estadual Jardim Eldorado –

Ensino Fundamental – Londrina (PR).

1.7 Público Objeto de Intervenção: 8ª série.

PDE 2009

SUMÁRIO

1 - INTRODUÇÃO.......................................................................................................4

2 - ESTRATÉGIA DE AÇÃO.......................................................................................4

3 – AVALIAÇÃO..........................................................................................................5

4 - OBJETIVO.............................................................................................................6

5 - GEOMETRIA DINÂMICA.......................................................................................7

6 - INVESTIGAÇÃO MATEMÁTICA............................................................................8

7 - FUNÇÕES E GEOGEBRA.....................................................................................9

1ª PARTE

O GEOGEBRA...........................................................................................................10

2ª PARTE

APRESENTAÇÃO DO GEOGEBRA..........................................................................11

Atividades de Ambientação ao GeoGebra: Plano cartesiano, ponto, reta.................12

3ª PARTE

ESTUDO DE FUNÇÕES DE 1º E 2º GRAUS COM GEOGEBRA.............................19

I MÓDULO: FUNÇÃO DE 1º GRAU...........................................................................22

Gráfico da Função Afim..............................................................................................23

II MÓDULO: FUNÇÃO DE 2º GRAU..........................................................................30

Gráfico da função Quadrática.....................................................................................32

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................39

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1- INTRODUÇÃO

Os computadores estão presente na vida dos alunos da Escola Estadual

Jardim Eldorado em Londrina (PR), seja em suas casas, nas lan houses, e também

na escola. Isso requer dos mediadores da educação refletir “como as novas práticas

matemáticas e da Educação Matemática podem a vir a ocorrer. E [...] como o

pensamento humano é reorganizado quando uma nova mídia, como as mídias

informáticas, é incorporada ao cotidiano de estudantes” (BORBA, 1999, p.294).

No atual momento da Educação Matemática é imprescindível desenvolver

novas práticas pedagógicas que permitam que estudantes tenham acesso a estudar

matemática e resolver problemas que sejam relevantes para a produção do

conhecimento no sistema seres-humanos-mídias, proposto por Lévy (1993).

Será apresentado a utilização do software GeoGebra, que reúne recursos de

álgebra, cálculo e, especificamente, de geometria dinâmica e funções, como

procedimento metodológico mediador e investigativo do ensino de Matemática para

alunos da 8ª Série do Ensino Fundamental, no laboratório de informática (Paraná

Digital) da escola.

O software GeoGebra possui um ambiente que permite simular construções

geométricas no computador propiciando um ambiente rico de imagens, movimento e

animações, favorecendo assim, um estudo dinâmico e permitindo que o aluno

visualize, interaja com o computador, investigue, construa e experimente.

O GeoGebra recebeu muitos prêmios internacionais, incluindo o prêmio

software educacional Alemão e Europeu.

2- ESTRATÉGIA DE AÇÃO

Ao retornar à escola a partir de agosto de 2010, 3º período do PDE, será

apresentada a proposta de intervenção pedagógica à Direção e Equipe Pedagógica,

Professores e Administrativos, para então iniciar a intervenção com os alunos.

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O referido projeto de intervenção será implementado na Escola Estadual

Jardim Eldorado na cidade de Londrina, na 8ª série do Ensino Fundamental. A

participação do aluno neste processo dar-se-á pela utilização do software

GeoGebra, no laboratório de informática do colégio, em atividades propostas a partir

da Unidade Didática, com abordagem metodológica investigativa.

Para que possa haver aprendizagem é necessário que o aluno reflita durante a

execução das atividades, ou seja, que ele busque experimentar de diferentes

maneiras, percebendo as propriedades, conjecturando e justificando. No decorrer

das atividades, serão colocadas diversas questões e justificativas que auxiliem os

alunos nessas reflexões. O papel do professor é de fundamental importância nesse

processo. Ele precisa criar novos mecanismos para fazer com que os alunos reflitam

e percebam o que de fato está por trás das construções que eles estão fazendo,

além de auxiliá-los nas justificativas das construções.

Nesta Unidade Didática serão trabalhadas as possibilidades para o ensino e a

aprendizagem da Matemática: Geometria Dinâmica e Funções de 1º e 2º graus,

orientando o aluno para:

• Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente

na busca de soluções para os problemas propostos;

• Registrar as conclusões dos trabalhos desenvolvidos;

• Desenvolver atividades de resolução de situações problemas em

geometria, onde a construção com GeoGebra seja um meio privilegiado de solução.

3- AVALIAÇÃO

• A partir das atividades, observar os alunos na formulação de conjecturas,

conclusões e justificativas.

• Analisar até que ponto os alunos estão conseguindo perceber e entender

o que está por trás das construções.

• Observar a transferência do conhecimento produzido com o computador

para outros contextos, como lápis e papel.

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4- OBJETIVO

Este Material de Apoio apresentará algumas das muitas utilizações do software

GeoGebra, afim de oportunizar múltiplas representações ao mesmo tempo,

favorecendo a compreensão de conceitos e construção de conhecimentos.

O material tem por objetivo apresentar o software GeoGebra, com sua origem,

criadores, disponibilidade de download, ambientação ao programa e suas

ferramentas. Propor atividades tendo a investigação como procedimento

metodológico para:

• Explorar, geometria plana: ponto, reta e plano cartesiano;

• Conceituar e construir o gráfico da função de 1º grau, estabelecendo

relações entre as funções crescentes e decrescentes;

• Identificar as Raízes ou Zeros da Função Afim;

• Conceituar e construir o gráfico da função quadrática, estabelecendo uma

relação entre a concavidade de uma parábola e seus coeficientes;

• Estabelecer a relação entre o sinal de ∆ e o número de raízes da Função

Quadrática;

• Identificar o vértice da parábola e seu valor máximo ou mínimo na

Função;

• Identificar as principais propriedades inerentes à geometria dinâmica.

Com o uso desse material pretende-se que o aluno tenha oportunidade de

vivenciar um ambiente rico de imagens, movimento e animações, favorecendo

assim, um estudo dinâmico e permitindo que o aluno visualize, interaja com o

computador, investigue, construa e experimente, tornando o ensino mais significativo

para alunos e professores.

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5- GEOMETRIA DINÂMICA

Geometria Dinâmica é assim denominada pela possibilidade de passar de um

desenho a outro pelo deslocamento quase contínuo de objetos livres. A percepção

age sobre as características dinâmicas dos desenhos geométricos, que atualizam

automaticamente as construções sempre que o usuário alterar um dos objetos do

desenho.

Braviano e Rodrigues destacam que,

geometria dinâmica não se trata de uma nova geometria. [...] Trata-se da possibilidade de fazer construções eletrônicas como aquelas com régua e compasso e outras mais. Além disso, elementos básicos podem ser manipulados através do teclado ou do mouse, deslocando-se na tela e trazendo atrelados a si os elementos construídos a partir deles, ou seja, não alterando a posição relativa entre eles. Nessa mudança automática de posição está o dinamismo, cuja grande vantagem é preservar relações entre os elementos da figura. (BRAVIANO; RODRIGUES, 2002, p.22-23).

Um software de Geometria Dinâmica é um ambiente que permite simular

construções geométricas no computador. Diferentemente do que ocorre com a régua

e o compasso tradicional, a construção feita com este tipo de software é dinâmica e

interativa, o que faz do programa um excelente laboratório de aprendizagem da

geometria. Esses softwares possuem um recurso que possibilita a transformação

contínua, em tempo real. “O despertar para o desenvolvimento de algo útil coloca o

aprendiz em contato com novos conceitos. O domínio destes conceitos traz uma

sensação de praticidade e poder, incentivando cada vez mais a busca pelo saber”

(MALTEMPI, 2004, p.267).

O aluno (ou o professor) pode testar suas suposições através de exemplos e

contra-exemplos gerados pelo software. Uma vez feita a construção: os pontos, as

retas podem ser deslocados na tela mantendo-se as relações geométricas

previamente estabelecidas, permitindo assim que o aluno, ao invés de gastar o seu

tempo com detalhes de construção repetitivos, se concentre na associação existente

entre os objetos.

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6- INVESTIGAÇÃO MATEMÁTICA

No Dicionário Aurélio, investigar significa fazer diligências para achar,

pesquisar, indagar, inquirir, examinar com atenção, esquadrinhar.

Em contextos de ensino e aprendizagem, investigar não significa

necessariamente lidar com problemas muito sofisticados na fronteira do

conhecimento. Significa, tão só, que formulamos questões que nos interessam para

as quais não temos resposta pronta, e procuramos essa resposta de modo tanto

quanto possível fundamentado e rigoroso (PONTE; BROCARDO; OLIVEIRA, 2009).

Nesta Proposta de Intervenção Pedagógica o objeto a ser investigado não será

explicitado pelo professor, porém o método de investigação deverá ser indicado

através, por exemplo, de uma introdução oral, de maneira que o aluno compreenda

o significado de investigar. Assim, uma mesma situação apresentada poderá ter

objetos de investigação distintos por diferentes grupos de alunos. E mais, se os

grupos partirem de pontos de investigação diferentes, com certeza obterão

resultados também diferentes.

Na investigação matemática, o aluno é chamado a agir como um matemático,

não apenas porque é solicitado a propor questões, mas, principalmente, porque

formula conjecturas a respeito do que está investigando. Assim, “as investigações

matemáticas envolvem, naturalmente, conceitos, procedimentos e representações

matemáticas, mas o que mais fortemente as caracteriza é este estilo de conjectura-

teste-demonstração” (PONTE; BROCARDO; OLIVEIRA, 2009, p.10).

Como são estabelecidas diferentes conjecturas, os alunos precisam verificar

qual é a mais adequada à questão investigada e, para isso, devem realizar provas e

refutações, discutindo e argumentando com seus colegas e com o professor.

Diversos estudos em educação mostram que investigar constitui uma poderosa

forma de construir conhecimento ao trabalhar com questões que no início se

apresentam de modo confuso, mas que podemos esclarecer e estudar de modo

organizado. A prática pedagógica de investigações matemáticas tem sido

recomendada por diversos estudiosos como forma de contribuir para uma melhor

compreensão da disciplina de Matemática. Enfim, investigar significa procurar

conhecer o que não se sabe, que é o objetivo maior de toda ação pedagógica.

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7- FUNÇÕES E GEOGEBRA

O Software Geogebra possibilita traçar e explorar gráficos de funções lineares

e quadráticas e ainda oferece comandos para encontrar raízes e pontos extremos de

uma função do 2º grau, permitindo alterar todos os objetos dinamicamente após a

construção estar finalizada, explorando a parte geométrica do software.

Como afirma Borba e Penteado (2001), as atividades, além de naturalmente

trazer a visualização para o centro da aprendizagem matemática, enfatizam um

aspecto fundamental na proposta pedagógica da disciplina: a experimentação

(BORBA; PENTEADO, 2001, p.37). Além disso,

o importante a destacar, aqui, é que as mídias informáticas associadas a pedagogias que estejam em ressonância com essas novas tecnologias podem transformar o tipo de matemática abordada em sala de aula. Ao utilizar a tecnologia de uma forma que estimule a formação de conjecturas e a coordenação de diversas representações de um conceito, é possível que novos aspectos de um tema tão “estável”, como funções quadráticas, apareçam em sala de aula de não especialistas em matemática (BORBA; PENTEADO, 2001, p.38).

Barbosa (2009) relata que

Muitos conceitos e processos matemáticos podem ser visualizados através de diagramas ou gráficos. A visualização na Matemática é um processo de formação de imagens (mental ou com papel e lápis, material concreto, ou com ajuda das TIC) de conceitos abstratos, para usá-las com o intuito de se obter um melhor entendimento e de estimular a descoberta matemática. [...] É um tipo de raciocínio baseado no uso de elementos visuais e espaciais para resolver problemas ou provar propriedades. É um ato no qual é estabelecida uma conexão entre a construção interna (o que está na mente) e alguma coisa acessada dos sentidos (está fora: papel, computador, etc...) (BARBOSA, 2009, p.60).

Neste sentido, funções podem ganhar uma nova perspectiva tendo o

computador como mais um ator integrante no cenário da sala de aula.

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1ª PARTE

O GEOGEBRA

Criado por Markus Hohenwarter na Universidade de Salzburg, para ser

utilizado em ambiente de sala de aula, é um software gratuito de matemática

dinâmica que reúne recursos de geometria, álgebra e cálculo. O GeoGebra possui

todas as ferramentas tradicionais de um software de geometria dinâmica: pontos,

segmentos, retas, secções cônicas, dentre outras. Permite também que, equações e

coordenadas possam ser inscritas diretamente. Assim, o GeoGebra tem a vantagem

didática de apresentar, ao mesmo tempo, duas representações diferentes do mesmo

objeto que interagem entre si: representação geométrica e representação algébrica.

Por ter sido escrito em Java roda em qualquer plataforma (Microsoft Windows, Linux,

etc.).

O software permite a realização de construções geométricas utilizando régua e

compasso digitais mantendo, porém passos e características fundamentais à

construção convencional.

O termo Geometria Dinâmica é assim denominada pela possibilidade de passar

de um desenho a outro pelo deslocamento quase contínuo de objetos livres. A

percepção age sobre as características dinâmicas dos desenhos geométricos, que

atualizam automaticamente as construções sempre que o usuário alterar um dos

objetos do desenho. Este termo foi originalmente usado por Nick Jackiw e Steve

Rasmussem com a intenção de ressaltar a diferença entre softwares de Geometria

Dinâmica e outros softwares de Geometria.

O Geogebra pode ser baixado através do link: http://www.geogebra.at/.

A versão Web Start for Java 5 ou 6, permite que se obtenha as atualizações do

programa a cada vez que o mesmo é utilizado conectado à internet, oportunizando

ao usuário usufruir de ferramentas novas, correção de problemas internos do

programa, uma vez que o Geogebra é um software livre qualquer programador pode

fazer sua contribuição.

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2ª PARTE

APRESENTAÇÃO DO GEOGEBRA

Vamos conhecer o software GeoGebra, com algumas atividades pretende-se

dar instruções de uso das ferramentas acessadas via botões e comandos,

proporcionando discussão e reflexão sobre o uso dessas ferramentas e auxiliando

na elaboração do conhecimento matemático geométrico.

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"O aluno ouve e esquece, vê e se lembra,

mas só compreende quando faz".

Confúcio

Atividades de Ambientação ao GeoGebra

PLANO CARTESIANO

Plano Cartesiano : É um sistema de coordenadas formado por dois eixos x e y

perpendiculares entre si que dividem o plano em quatro regiões denominadas

quadrantes. (Exemplificado abaixo com a tela inicial do software GeoGebra). O

nome cartesiano refere-se ao matemático francês René Descartes.

Atividades

Vamos considerar que o plano cartesiano apresentado no GeoGebra seja o

mapa do seu bairro. Consideraremos ainda que a origem (local onde os eixos se

cruzam - figura abaixo) é a sua casa.

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Imagine ainda que uma quadra seja um quadrado de lado igual a 1, conforme

figura abaixo.

Então, podemos dizer que a biblioteca está a 3 quadras ao leste de sua casa

(para direita) e 2 quadras ao sul de sua casa (para baixo). Vamos adotar o norte

sendo para cima, o sul para baixo, o leste para direita e o oeste para esquerda.

Localização de pontos:

Utilizando as informações dadas acima, localize os pontos de referência abaixo

mencionando nas linhas pontilhadas quantas quadras está na direção: Norte, Sul,

Leste e Oeste, marque com pontos no plano cartesiano do GeoGebra, (para chegar

em cada uma das localidades sempre utilize sua casa como início):

1. Escola.→ Está localizada a ....quadras ao ...........e a.....quadras ao ............;

2. Supermercado.→ Está localizado a ....quadras ao ...........e a.....quadras ao .........;

3. Lan House.→ Está localizada a ....quadras ao ...........e a.....quadras ao ............;

4. Praça.→ Está localizada a ....quadras ao ...........e a.....quadras ao ............;

5. Aeroporto.→ Está localizado a ....quadras ao ...........e a.....quadras ao ............;

6. Tiro de Guerra.→ Está localizado a ....quadras ao ...........e a.....quadras ao ..........;

A localização de pontos no plano cartesiano é dada, por suas coordenadas,

chamadas coordenadas cartesianas.

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Coordenadas Cartesianas: São dois números que indicam a localização de um

ponto no plano cartesiano. Na figura a seguir, por exemplo, o ponto P tem

coordenadas 2 e 3. Representamos tais coordenadas da seguinte forma: (2,3),

sempre com a coordenada do eixo x primeiro e a coordenada do eixo y em seguida,

ou seja, ao procurarmos o ponto (2,3) localizamos, no eixo x, o 2 e, no eixo y, o 3.

Dessa forma, traçamos uma reta paralela ao eixo y passando por 2 e uma reta

paralela ao eixo x passando por 3, o ponto aonde essas retas se encontram é o

(2,3).

Noção intuitiva de que a menor distância entre dois pontos é uma reta:

Após marcar todas as localidades, responda às seguintes questões:

1) Quantas quadras temos que caminhar para chegarmos em cada localidade

partindo de sua casa?

2) Qual a localidade que está mais distante de sua casa? Qual está mais perto?

3) Se pudéssemos atravessar "por dentro" das quadras, qual seria a distância de

cada localidade até sua casa?

4) Você caminharia uma menor distância entre sua casa e cada localidade se

fosse pelas ruas ou atravessando "por dentro" das quadras?

5) Como você descreveria o trajeto de sua casa a cada localidade se atravesse

"por dentro" das quadras?

6) Se tivermos duas localidades, a menor distância entre elas é descrita por qual

tipo de trajetória?

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Equações de Funções Lineares do tipo y = x.

Vamos considerar que tenhamos algumas localidades em esquinas opostas

como na figura abaixo.

1) Qual formato de trajetória utiliza a menor distância entre o ponto A e o ponto

D?

2) Qual é a distância entre o ponto A e o ponto D?

3) Quais são as coordenadas de cada ponto?

4) O que você pode observar do tipo de coordenadas que esses pontos

possuem?

5) Ao traçarmos uma reta que passe por esses pontos e marcarmos novos pontos

nesta reta, o que você observa do tipo de coordenadas que cada ponto novo

nesta reta possui?

6) Todos os pontos que estiverem nesta reta vão ter coordenadas de que tipo?

7) Seja P um ponto nesta reta. Se a coordenada x deste ponto é 10, então quanto

vale a coordenada y deste ponto? Se x = -10 quanto vale y?

8) Se quisermos elaborar uma "fórmula" que descreva todos os pontos desta reta,

como seria esta "fórmula"?

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Trabalhando no Plano Cartesiano Quadriculado

Escolha trabalhar com o plano cartesiano "quadriculado". Para tanto, basta ir

na opção exibir e clicar em "selecionar malha".

Para localizar um ponto devemos escrever suas coordenadas na janela de

comandos.

Exemplo: para localizar o ponto onde x=2 e y=3, deve-se escrever (2, 3) na

janela de comandos.

Na janela de álgebra aparecem todas as atividades realizadas no software.

Assim, podemos editar essas atividades clicando com o botão direito do mouse

sobre elas.

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Podemos inserir um novo ponto também através da opção novo ponto, clicando

posteriormente em qualquer lugar do plano cartesiano. Esse ponto também

aparecerá na janela de álgebra.

Podemos modificar o nome do ponto. Assim, por exemplo, se quisermos

chamar o ponto A de "Escola", basta clicar com o botão direito do mouse no ponto A

na janela de álgebra e selecionar a opção renomear. Escreva então o nome que

achar mais apropriado. Para excluir um ponto, selecione-o na janela de álgebra com

o botão direito do mouse e clique em apagar.

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Podemos unir dois pontos através de uma reta, semi-reta ou segmento de reta.

No caso abaixo ligaremos dois pontos através de um segmento de reta. Para isso,

siga o passo mostrado na figura seguinte.

Após selecionar a opção desejada, clique em cada ponto que você quer ligar.

Podemos descobrir também a distância entre dois elementos de nossa

construção. Para descobrir a distância entre dois pontos basta seguir o passo

mostrado na opção abaixo.

Após selecionar a opção "distância ou comprimento", clique em cada ponto que

você quer unir.

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Temos então a seguinte figura:

Para construir uma reta, podemos fazê-la de duas maneiras:

1) Descrevendo a equação da reta na janela de comandos;

2) Escolhendo dois pontos do plano cartesiano e traçando uma reta que

passa por eles.

No caso abaixo, temos os pontos A e B no plano cartesiano e queremos definir

uma reta que passa pelos dois pontos.

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Para construir a reta, selecione a opção indicada a seguir:

Agora, clique no ponto A e no ponto B que a sua reta estará desenhada.

Note que a equação desta reta está descrita na janela de álgebra.

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3ª PARTE

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I MÓDULO FUNÇÕES DE 1º GRAU

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GRÁFICO DE UMA FUNÇÃO

O gráfico de uma função f é um subconjunto do plano cartesiano formado pelos

pares ordenados (x, y) onde y = f(x).

Para esboçarmos o gráfico de uma função no plano cartesiano, devemos

atribuir alguns valores á variável x, determinando valores numéricos de y.

PARTE ALGÉBRICA

Para trabalharmos com funções no software temos na parte inferior da tela uma

linha de comandos que nos permite inserir funções e após inserir basta dar "enter"

que o gráfico da mesma será apresentado na parte geométrica e consequentemente

aparecerão na parte algébrica a função que estamos trabalhando. Testemos:

digitemos na linha de comando f(x) = x; y = 2x; 3x; as três formas são aceitas, porém

para inserir funções como f(x) = a*x+b, sendo a e b dependentes de um seletor,

devemos utilizar o sinal de multiplicação (*).

As entradas algébricas ficam na parte inferior da tela e devem respeitar

algumas notações tais como:

- o sinal de multiplicação é representado por (*).

- para elevar a uma potência, antes do valor da mesma, devo colocar (^).

- o sinal de divisão é (/).

As principais funções que o programa esboça diretamente estão disponíveis ao

lado da entrada algébrica.

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Construção do gráfico da função afim

Uma função afim é aquela que transforma um número real x em outro número

real y onde y = ax + b, para algum a, b є IR e a ≠ 0.

Na função f(x) = ax + b, o número a é chamado de coeficiente de x e o número

b é chamado termo constante.

Atividades

No CAMPO DE ENTRADA, digite a =2 e aperte

ENTER. Digite b = 3 aperte ENTER. Esses valores

representarão os coeficientes “a” e “b” da função afim

que queremos analisar.

Observe se na JANELA DE ÁLGEBRA aparecem os

valores de “a” e “b”.Clique com o botão direito sobre o

“a” e marque a opção EXIBIR OBJETO, faça o mesmo

com o “b”. Os valores de “a” e “b” aparecerão em

segmentos na área de visualização.

Ative a ferramenta NOVO PONTO (janela 2) e crie um ponto A sobre o Eixo

X. Para ter certeza que o ponto está sobre o Eixo X clique, segure e arraste

o ponto A. Ele deverá ficar sobre o Eixo X.

No CAMPO DE ENTRADA, digite a seguinte

expressão: a*x(A)+b. Depois de digitado, pressione

ENTER.

Observação:

• O símbolo “*” significa “multiplicado por”.

• “x(A)” simboliza a abscissa do ponto A.

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Após esses passos, você observará que aparecerá um

valor “c=...” na JANELA DE ÁLGEBRA. Esse número

corresponde ao valor de h(x) na função h(x) = x + 4,

para x igual ao valor da abscissa do ponto A. Lembre-

se que assumimos inicialmente os valores a=2 e b=3.

Agora vamos transferir o valor de c para o eixo y.

No CAMPO DE ENTRADA, digite (0,c). Observe se

aparece um ponto B no Eixo y. Se não aparecer, talvez

seja porque o valor de “c” é grande ou pequeno

demais. Se isso acontecer, clique na JANELA

ALGÉBRICA, segure e arraste para cima ou para baixo

até que consiga visualizar o ponto B no Eixo y.

Ative a ferramenta RETA PERPENDICULAR (janela 4), a seguir trace uma

perpendicular ao Eixo y, passando pelo ponto B e uma perpendicular ao

Eixo X passando por A.

Lembre-se que para criar uma reta perpendicular à outra reta passando por um

ponto, você deve ativar a ferramenta RETA PERPENDICULAR, clicar no ponto por

onde a reta perpendicular passará e depois na reta que deverá fazer um ângulo de

90º com a que será criada. Se clicar na reta primeiro e depois no ponto, a reta

perpendicular também será construída.

Ative a ferramenta INTERSECÇÃO DE DOIS OBJETOS (janela 2) e marque

a intersecção dessas perpendiculares. Esse ponto será rotulado

automaticamente com a letra C.

Selecione a opção EXIBIR/ESCONDER OBJETO (janela)11 e clique sobre a

reta que passa por A e C e, posteriormente, na reta que passa pó B e C.

Aperte ESC. Os objetos marcados ficarão ocultos.

Ative a ferramenta SEGMENTO DEFINIDO POR DOIS PONTOS (janela 3) e

a seguir crie os segmentos que unem A a C e B a C. Esses segmentos serão

rotulados automaticamente de “g” e “h”.

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Clique com o botão direito sobre o segmento “g”.

Selecione PROPRIEDADES e, posteriormente, a

guia ESTILO.

Mude o estilo do segmento para pontilhado,

conforme figura ao lado. Faça o mesmo com o

segmento “h”.

Clique com o botão direito sobre o Ponto C.

Selecione HABILITAR RASTRO. Essa opção fará

com que o ponto C deixe um rastro, quando for

movimentado.

Note que os pontos B e C são classificados como

dependentes e assim, não é possível movimentá-

los. Eles dependem de quem? Pense um pouco...

Selecione o botão MOVER (janela 1) e movimente (devagar) o ponto A

sobre o Eixo X. O que você pode observar?

No CAMPO DE ENTRADA, digite a seguinte

expressão h(x) = a*x + b.

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Clique com o botão direito sobre o ponto C e

desabilite a opção HABILITAR RASTRO.

Depois de digitado, pressione ENTER. O

Geogebra construirá o gráfico da função

h(x)=ax+b. Esse gráfico coincidirá com o rastro

deixado anteriormente. Por que houve essa

coincidência?

Selecione a opção MOVER (janela 1) e movimente (devagar) os pontos “a” e

“b”que estão nos seletores. Lembre-se que eles representam os coeficientes

da nossa função afim definida inicialmente. O que você pode observar?

Momento de Reflexão e Investigação

Altere os valores de “a” e “b” nos seletores. Para isso, basta clicar no ponto

preto sobre o segmento e arrastá-lo para a direita ou para a esquerda.

1) O que acontece com a reta quando mudamos o valor de “a” para 1? E quando

mudamos para –3?

2) O que acontece com a reta quando mudamos o valor de “b” para 2? E quando

mudamos para –4?

3) O que acontece quando “a” é zero?

4) Como se chama a função em que “a” é zero?

5) Com “a” ainda na posição zero, mova o seletor “b” e verifique o gráfico. Em que

circunstâncias a reta f ficará paralela ao eixo x?

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Concluir com os alunos, reforçando o que foi sugerido na construção, que

quando a>o a função é crescente, a<0 a função é decrescente e quando a=0 trata-

se de uma função constante. Que o coeficiente angular a é o responsável pela

inclinação da reta. E que todo gráfico de uma função afim é sempre uma reta.

Selecione no Menu Principal, a opção ARQUIVO,

clique em GRAVAR COMO e salve seu arquivo:

seunome_atividade1.

6) Abra um arquivo novo. Construa no plano cartesiano a função f(x) = -3x - 3.

a) Quem é o coeficiente angular? E o linear?

b) A função é crescente ou decrescente?

c) Em que lugar o gráfico da função corta a ordenada y? Compare esse

número com o coeficiente linear, o que você observou?

d) Em que lugar o gráfico da função corta a abscissa x? Qual o valor de y

nesse ponto? Como é chamado o valor de x nesse lugar geométrico?

Selecione no Menu Principal, a opção

ARQUIVO, clique em GRAVAR COMO e

salve seu arquivo: seunome_atividade2.

7) Abra um arquivo novo. Construa as funções, cada uma de uma cor: f(x)=2x;

g(x)=3x; h(x)=-4x.

a) O que essas funções têm em comum?

b) Compare os gráficos dessas funções, e escreva suas observações.

c) Como se chama a função em que o valor de b=0?

d) Classifique as funções em crescente ou decrescente?

Selecione no Menu Principal, a opção

ARQUIVO, clique em GRAVAR COMO e

salve seu arquivo: seunome_atividade3.

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8) Abra um arquivo novo. Crie os seletores a e b. Para isso selecione o botão

“seletor”, e clique na área de trabalho em dois lugares. Na caixa de entrada

digite a função f(x)=a*x+b, (lembre-se que no GeoGebra o sinal de

multiplicação é o * ou a tecla de espaço). Selecione a tecla “inserir texto”, clique

sobre a área de trabalho e digite o seguinte texto: “f(x)= +f”.

a) Altere os valores de a (coeficiente angular) no seletor. Classifique a

função de acordo com os valores de a: a>0, a=0 e a<0.

b) Altere os valores de b (coeficiente linear). Observe o gráfico, e faça suas

considerações.

c) Marque a interseção entre o gráfico da função e a abscissa x. Com o

botão esquerdo do mouse selecione propriedades e altere o rótulo para

“Nome & valor”. Qual o valor de y nesse ponto? Como é chamado o valor

de x nesse ponto?

d) O que você conclui que seja o zero ou raiz de uma função?

Selecione no Menu Principal, a opção

ARQUIVO, clique em GRAVAR COMO e

salve seu arquivo: seunome_atividade4.

9) Determine os zeros ou raiz das funções: Crie os seletores a e b. Para isso

selecione o botão “seletor”, e clique na área de trabalho em dois lugares. Na

caixa de entrada digite a função f(x)=a*x+b.

a) f(x)=2x-5

b) f(x)=2x+4

c) f(x)= -5x-5

Selecione no Menu Principal, a opção

ARQUIVO, clique em GRAVAR COMO e

salve seu arquivo: seunome_atividade5.

Zero da Função Afim:

O zero de uma função y = f(x) é um número x 0 que faz com que f(x 0) = 0. Do

ponto de vista gráfico, este ponto (x 0,0) é o local onde o gráfico da função f

intercepta o Eixo X.

30

II MÓDULO FUNÇÃO DO 2º GRAU

31

Assunto: Função Quadrática

Construir e analisar o gráfico da função f(x)=ax²+bx+c onde a, b e c são

números reais e a≠o.

Roteiro da atividade utilizando o programa GEOGEBRA :

No campo de entrada digite: a=2 e aperte ENTER; digite b=3

e aperte ENTER; digite c=4 e aperte ENTER.

Clique na bolinha que antecede o valor de a, para exibir o seletor, faça o

mesmo para b e c conforme figura abaixo.

Ative a ferramenta NOVO PONTO (janela 2) e crie um ponto A (1,0) sobre o

Eixo X. Para ter certeza que o ponto está sobre o Eixo X clique, segure e

arraste o ponto A. Ele deverá ficar sobre o Eixo X.

No campo de entrada digite: a*x(A)^2+b*x(A)+c, pressione

Enter.

Observe que aparece um valor “d” na janela de álgebra. Esse

número corresponde ao valor de p(x) na função p(x) = 2x2 + 3x

+ 4, para x igual ao valor da abscissa do ponto A. Assumimos

inicialmente os valores a = 2, b = 3,e c = 4. Agora vamos

transferir o valor de “d” para o Eixo Y.

32

No campo de entrada, digite (0,d). Observe se aparece um

ponto B no Eixo Y. Se não aparecer, talvez seja porque o

valor de “d” é grande ou pequeno demais. Se isso acontecer, mova a janela até que

o ponto B apareça.

Ative a ferramenta RETA PERPENDICULAR (janela 4), e a seguir trace uma

perpendicular ao Eixo y, passando pelo ponto B e uma perpendicular ao Eixo

X passando por A.

Lembre-se que para criar uma reta perpendicular à outra reta passando por um

ponto, você deve ativar a ferramenta RETA PERPENDICULAR, clicar no ponto por

onde a reta perpendicular passará e depois na reta que deverá fazer um ângulo de

90º com a que será criada. Se clicar na reta primeiro e depois no ponto, a reta

perpendicular também será construída.

Ative a ferramenta INTERSECÇÃO DE DOIS OBJETOS (janela 2) e marque

a intersecção dessas perpendiculares. Esse ponto será rotulado

automaticamente com a letra C.

Selecione a opção EXIBIR/ESCONDER OBJETO (janela)11 e clique sobre a

reta que passa por A e C e, posteriormente, na reta que passa por B e C.

Aperte ESC. Os objetos marcados ficarão ocultos.

Ative a ferramenta SEGMENTO DEFINIDO POR DOIS PONTOS (janela 3) e

a seguir crie os segmentos que unem A a C e B a C. Esses segmentos serão

rotulados automaticamente de “g” e “h”.

Clique com o botão direito sobre o segmento “g”.

Selecione PROPRIEDADES e, posteriormente, a

guia ESTILO.

33

Mude o estilo do segmento para pontilhado,

conforme figura ao lado. Faça o mesmo com o

segmento “h”.

Clique com o botão direito sobre o Ponto C.

Selecione HABILITAR RASTRO. Essa opção

fará com que o ponto C deixe um rastro, quando

for movimentado. Feito isso, aperte a tecla ESC

e movimente devagar o ponto A sobre o Eixo X.

O que você pode observar?

No Campo de Entrada digite a seguinte expressão:

p(x)=a*x^2+b*x+c. Depois de digitado, pressione Enter. O

Geogebra construirá o gráfico p(x) = ax2 + bx + c. Esse gráfico coincidiu com o rastro

deixado anteriormente? Por quê? Você saberia dizer?

Selecione a ferramenta mover (janela1) e movimente devagar os pontos “a”,

“b” e “c“ que estão nos seletores na tela. Vale lembrar que eles são os

coeficientes da função quadrática.

Reflita sobre o motivo pelo qual o rastro deixado pelo Ponto C fica sobre o gráfico de

p(x), relate sua conclusão.

Desabilite a opção Habilitar Rastro, movimente os valores dos seletores:

34

Momento de Reflexão e Investigação

Registre o que você pode observar:

a) O que acontece quando a = 0?

b) Qual é o aspecto da parábola quando a > 0?

c) Se valor de b=0 qual a característica principal da curva?

d) No caso do valor do c = 0 o que acontece?

e) Se b=0 e c=0 o que acontece?

Clique com o botão direito do mouse sobre a parábola e selecione: “habilitar

rastro”, em seguida, clique no ponto a do seletor e mova-o nos dois sentidos, clique

no botão “desfazer” no canto superior direito, faça o mesmo procedimento com os

seletores b e c.

Selecione no Menu Principal, a opção

ARQUIVO, clique em GRAVAR COMO e

salve seu arquivo: seunome_atividade6.

Raízes ou zeros da função quadrática

Vamos continuar usando a construção do gráfico que fizemos anteriormente,

salvo como seunome_atividade6, abra o arquivo novamente.

Ative a ferramenta INTERSECÇÃO DE DOIS OBJETOS (janela 2) e marque

a intersecção da parábola (gráfico da função) com o Eixo X. Clicando sobre

os dois objetos. Os pontos serão rotulados automaticamente de D e E.

Obs: Caso a sua parábola não esteja interceptando o Eixo X, altere o coeficiente “c”

até que a parábola intercepte.

Ative a opção Mover (janela1) e clique com o botão

direito sobre o ponto D. Selecione Propriedades. Abrirá

uma nova janela. No guia básico, mude o estilo do

rótulo, alterando para Nome & Valor. Faça o mesmo

para o ponto E.

35

Momento de Reflexão e Investigação.

1) Os pontos D e E têm (cada um) duas coordenadas. Quais são as coordenadas

dos pontos D e E? As abscissas dos pontos são chamadas de zeros da função.

Altere os valores de “a”, “b” e “c” nos seletores. Altere o valor de “a” para 2, “b”

para 4 e “c” para 1. Escreva a equação da nova função. Quais são os zeros da

função?

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

---------------------------------------------------------------------------------------------------------

2) Altere o valor de “b” para –4. Escreva a equação da nova função. Quais são os

zeros da função?

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------------

Observação importante:

O zero de uma função y = f(x) é um número x0 que faz com que f(x0) = 0. Do ponto

de vista gráfico, este ponto (x0,0) é o local onde o gráfico da função f intercepta o

Eixo X.

Relação entre o sinal de ∆ e o número de raízes da função quadrática.

No Campo de Entrada digite: delta=b^2-4*a*c e pressione Enter. Com isso definimos

uma variável “delta” que representa o valor numérico da expressão b2–4ac. Observe

se “delta=....” aparece na janela de Álgebra.

O “delta” que calculamos é chamado de

discriminante da função quadrática e o

representamos com a letra grega ∆.

36

Podemos alterar na janela de Álgebra o “delta” para ∆.

Para isso, clique com o botão direito do mouse sobre o

“delta” que está na janela de Álgebra. Selecione

“Renomear”. Na janela que se abrirá, procure na barra de

rolagem o ∆. Clique OK. Observe se ∆ aparece na janela

de Álgebra.

Vamos criar um texto dinâmico que mostre o valor

de ∆. Para isso, ative a ferramenta Inserir Texto

(janela10) e clique onde quer que o texto

apareça. Na janela que aparecerá,

escreva: “\Delta=”+(b^2-4*a*c). Ative a caixa

Fórmula Látex e clique OK.

Movimente (devagar) os seletores “a”, “b” e “c” que estão na tela. Observe o

valor de ∆. Tente relacionar a existência ou não de raízes com o sinal de ∆.

Momento de Reflexão e Investigação:

1) Altere o valor de “a”, “b” ou “c” de forma que o gráfico intercepte o Eixo X.

Observe o valor de ∆. Qual o sinal dele? Altere o valor de “a”, “b”ou “c” de

forma que o ∆ fique igual a 0 (por exemplo: a = 1 , b = - 2, c=1 ou a = 4, b = -4,

c = 1). O que acontece com o gráfico? E os zeros da função?

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

---------------------------------------------------------------------------------------------------------

2) Altere de forma que o ∆ fique negativo ( por exemplo: a = 3, b = -4 e c = 2). O

que acontece com o gráfico? E os zeros da função? Quais são?

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

---------------------------------------------------------------------------------------------------------

37

3) Altere de forma que o ∆ fique positivo ( por exemplo: a = 1, b = -4, c = 3), o que

acontece com o gráfico? E os zeros da função? Quais são?

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

---------------------------------------------------------------------------------------------------------

Observação importante: Guarde o significado do sina l de ∆.

∆ > 0 ( positivo), então o gráfico intercepta o Eixo X em dois lugares.

∆ < 0 (negativo), então o gráfico não intercepta o Eixo X.

∆ = 0, então o gráfico toca o Eixo X uma única vez.

Vértice da Parábola

No Campo de Entrada, digite a seguinte expressão:

Xv=-b/(2*a). Pressione Enter.

No Campo de entrada, digite a seguinte expressão:

Yv=-∆/(4*a). Pressione Enter.

Observe que o símbolo ∆ está na segunda barra de rolagem do

Campo de Entrada ( figura da esquerda).

No Campo de Entrada, digite V=(Xv,Yv). O ponto V que

aparecerá na parábola é chamado de vértice.

No Campo de Entrada digite: x=Xv. Uma reta vertical

aparecerá. Esta reta é chamada de eixo de simetria.

38

Ative a opção Mover ( janela1) e clique com o botão direito

sobre o ponto V. Selecione Propriedades, depois Básico e

mude o estilo do rótulo, alterando para Nome & Valor.

Momento de Reflexão

Altere o valor de “a”, “b” e “c”.

O ponto V será ponto mínimo se --------------------- ( a > 0 ou a < 0)?

O ponto V será ponto máximo se --------------------- ( a > 0 ou a < 0)?

Obs: Chamamos de vértice da parábola o ponto (Xv,Yv) onde a função atinge seu

valor máximo ou mínimo se esta for côncova (concavidade voltada para baixo),

teremos um ponto máximo, ou convexa ( concavidade voltada para cima) neste

caso, teremos um ponto mínimo.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

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40

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