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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 Produção Didático-Pedagógica Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7 Cadernos PDE VOLUME I I

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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE

2009

Produção Didático-Pedagógica

Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE

VOLU

ME I

I

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Secretaria De Estado Da Educação Superintendência Da Educação

Programa De Desenvolvimento Educacional - PDE

Produção Didático-Pedagógica

BRINCAR É UM DIREITO DA CRIANÇA. BRINCAR É BOM.

COM PALAVRAS, É MELHOR AINDA.

Rosani Bora

Telêmaco Borba 2009

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IDENTIFICAÇÃO Professora PDE organizadora : Rosani Bora

Professora orientadora : Profa. Dra. Marly Catarina Soares

IES: Universidade Estadual de Ponta Grossa- UEPG

Objeto de estudo e intervenção : Estratégias de Leitura

Gênero : Poema

Estabelecimento : Colégio Estadual Professora Helena Ronkoski Fioravante.

Disciplina : Língua Portuguesa

Série : 6ª do Ensino Fundamental

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SUMÁRIO

Apresentação: Brincar é um direito da criança 5

Poemas para Brincar 8

Atividades antes da leitura 9

Atividades durante a leitura 11

Atividades após a leitura 14

É isso ali 15

Atividades antes da leitura 15

Atividades durante a leitura 15

Atividades após a leitura 17

Gincana Poética 17

Considerações finais 19

Referências 20

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Ilustração: Poty Ribeiro Tubino

“A poesia é a infância reencontrada”. Charles Baudelaire

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Ilustração: Poty Ribeiro Tubino

“A poesia é a infância reencontrada”. Charles Baudelaire

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Brincar é um direito da criança.

Brincar é bom.

Com palavras, é melhor ainda!

Quando se trata de Poesia e universo infantil, podemos dizer que há um

grande encontro, especialmente na carga afetiva, nas imagens, na fantasia e na

sensibilidade. A linguagem poética faz parte naturalmente da linguagem da criança

que dialoga com o mundo de maneira informal e lúdica, através de experiências

linguísticas como: adivinhas, trava-línguas, palavras mágicas, parlendas, alfabetos

particulares, cantigas, língua do “p”, associações, entre tantas outras.

A escola deve ser um espaço privilegiado, no qual razão e emoção devem ser

valorizados com total liberdade de expressão, um lugar em que a criatividade deve

reinar. Portanto, a escola é o lugar ideal da poesia. Num contexto escolar em que,

muitas vezes o poema é pouco veiculado, torna-se fundamental o resgate das

emoções sensoriais inerentes ao ser humano.

De acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Língua

Portuguesa do Estado do Paraná:

O professor deve estimular, nos alunos, a sensibilidade estética, fazendo uso,

para isso, de um instrumento imprescindível e, sem dúvida, eficaz: a leitura

expressiva. O modo como o docente proceder à leitura do texto poético

poderá tanto despertar o gosto pelo poema como a falta de interesse pelo

mesmo. Assim, antes de apresentá-lo para os educandos, o professor deve

estudar, apreciar, interpretar, enfim, fruir o poema. (...) Cabe ao professor,

portanto, observar quais recursos de construção do poema devem ser

considerados para a leitura e, como mediador do processo, contribuir para

que os discentes sejam capazes de identificá-los e, sobretudo, permitir a eles

que efetivem, de fato a experiência de ler o texto poético em toda a sua gama

de possibilidades.(DIRETRIZES CURRICULARES, 2008, p.76)

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Precisamos oferecer ao aluno os conhecimentos necessários e úteis à vida

recuperando a sua convivência com a poesia, muitas vezes perdida no mundo

mágico da infância, e assim, incluí-la na sua prática escolar.

O que se propõe é que as crianças não percam a poesia que nasce com elas.

Muitas vezes, a escola a insere entre as atividades lúdicas consideradas como “não-

sérias”. Assim, à medida que elas crescem, estudam a poesia de uma maneira

menos intensa, ou então, de uma maneira mais técnica; desta forma, evidentemente,

a escola vai privilegiar o jogo poético com regras. Conforme Elias José (2003,

p.101), “ser poeta é um dom que exige talento especial. Brincar de poesia é uma

possibilidade aberta a todos”. Então, se podemos trabalhar com a poesia, por que

não o fazemos de forma lúdica?

O gênero poético desperta a sensibilidade do ser humano, podemos

considerá-lo como uma relação da palavra com a vida, com o homem e o seu íntimo,

a sua existência sendo contada em versos. É importante que desde cedo os alunos

sintam que há uma arte técnica compreendida pelos outros e, para neles produzir

certas impressões, é necessário desvendar determinados princípios os quais não

são receitas nem prescrições arbitrariamente impostas, mas que se fundamentam na

experiência e derivam da natureza do espírito humano.

A poesia é um material pedagógico riquíssimo para todas as idades, podemos

trabalhar um mesmo poema com todas as etapas de formação do indivíduo, desde a

alfabetização à vida adulta, em cada fase extrairemos o seu grau de complexidade.

Portanto, não devemos considerar essencial que o aluno “entenda” o poema.

Segundo CUNHA (1991) a poesia é para ser sentida, muito mais que compreendida.

Uma das principais características da linguagem poética é exatamente a

ambiguidade, a conotação.

Certamente, ao relembrarmos de nossa infância, pensamentos se encontram

com nossos sonhos, já vividos, assim como recorda a autora Rosane Pamplona:

Ainda me lembro da alegria genuína que sentia brincando de gato-e-rato, de pular corda, de cabra-cega. Tudo isso, hoje sei com certeza, foi que me instigou a curiosidade, a admiração e o amor pela língua, pelas deliciosas palavras daqueles versos tão bonitos, que dizem adeus, mas não vão embora: ficam para sempre ancorados em nosso coração. (PAMPLONA, 2007, p. 55)

Na escola, na família, na sociedade, precisamos retomar os espaços e o

sentido de brincar. E uma das experiências mais marcantes na vida de uma criança

é o seu contato criativo com a Palavra. Sim, da poesia bem escolhida.

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Houve uma época em que a iniciação no domínio poético e lúdico não

acontecia nas escolas, mas na própria vida cotidiana das crianças: nos quintais, nas

ruas, nas praças, nos terreiros. A rima, a comparação e a metáfora, os jogos de

palavras, as histórias e as canções tradicionais conquistavam um lugar privilegiado

na comunidade.

Atualmente, devido à globalização e pela demasiada difusão da cultura de

massas, as crianças muitas vezes vivem confinadas em apartamentos, e a televisão

e o computador conquistam o lugar das brincadeiras. As tradições nas zonas rurais

ainda se mantêm de alguma forma, enquanto nos centros urbanos isso não

acontece mais. É nesse momento que a escola precisa investir na preservação

desse patrimônio e iniciativas como a de José Paulo Paes merecem destaque.

Assim, essa riqueza acessível às crianças é uma atitude de resistência.

O presente Material Didático-Pedagógica caracteriza-se como uma proposta de

intervenção por meio de estratégias para leitura, propondo a familiarização dos

alunos com poemas de diversos autores. Posteriormente, pretende-se mostrar a

relação de poemas de José Paulo Paes e o brincar infantil, através dos seguintes

livros do autor: “Poemas para brincar”, “É isso ali”, “Um passarinho me contou”,

“Olha o bicho”, “Lé com Cré” e “Uma letra puxa a outra”. E, finalmente, organizado

em forma de Unidade Didática, o trabalho dará um enfoque maior aos livros

“Poemas para brincar ” e “É isso ali ”, com sugestões de atividades que podem ser

desenvolvidas em sala de aula, através do brincar com as palavras. Lembramos que

nesse contexto, o brincar com as palavras é um ato de criatividade, de liberdade, de

recriação da imaginação e o despertar da sensibilidade.

Primeiramente, faz-se necessário uma apresentação dos livros escolhidos

para abordar este trabalho e mostrar as qualidades sedutoras dos poemas que

atingem vários tipos de públicos, pois se mostram acessíveis, ágeis, de franca e

rápida comunicação com o leitor. Em seguida, serão apresentadas algumas

sugestões de atividades que poderão ser desenvolvidas em sala de aula,

valorizando o aspecto lúdico e demonstrando que José Paulo Paes é um grande

incentivador, que suas palavras poéticas são asas libertas para os alunos, cabendo

ao professor fazer a mediação entre a poesia e o aluno, entre o real e o imaginário,

entre o sonho e a fantasia, entre o lúdico e o prazer, entre a infância e a

adolescência, entre a liberdade e a criatividade. Na vida de cada leitor existiu,

quando criança, um adulto que o introduziu no mundo dos livros. Essa pessoa a

iniciar as crianças no maravilhoso mundo da leitura pode ser o professor!

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POEMAS PARA BRINCAR (JOSÉ PAULO PAES)POEMAS PARA BRINCAR (JOSÉ PAULO PAES)POEMAS PARA BRINCAR (JOSÉ PAULO PAES)POEMAS PARA BRINCAR (JOSÉ PAULO PAES)

A saber : "Poemas para brincar" é um livro que foi lançado em 1990,

pela Editora Ática. É uma obra que podemos considerar uma das

mais bem sucedidas no gênero, recebendo inclusive o prêmio Jabuti

de Melhor Livro Infantil. Composto por 12 poemas curtos, causa

interesse por ser diferente dos tradicionais, tem um tamanho maior, suas ilustrações

encantam a criança. Tal interesse permite a leitura como uma atividade atraente. Os

temas chamam a atenção das crianças, pois tratam de pescaria, troca de letras,

natureza, sonoridade, humor, enfim é um livro para ler e reler, brincar com as

palavras e se sentir um pouco mais criança. Em Convite, o poema de abertura, já

fica explícita a ideia a sustentar o livro todo: o encontro da poesia com o mundo das

crianças.

Diante do inevitável desejo que elas têm de aceitar a esse convite do autor ao

jogo da leitura, é preciso conhecer as regras para curtir a brincadeira. E o modo

como este convite chega até o possível leitor, pode determinar se ele será aceito ou

não.

Convite

Poesia

é brincar com palavras

como se brinca

com bola, papagaio, pião.

Só que

bola, papagaio, pião

de tanto brincar

se gastam.

As palavras não.

(...)

Vamos brincar de poesia?

PAES, 1999, p.4

Dica para o professor : Poema completo disponível em: http://www.revista.agulha.nom.br/jpaulo1.html#convite

Acesso em 18/05/2010

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Esse convite à poesia é entregue pelas mãos de pessoas que ensinam as

regras deste jogo: os professores. Mas como este convite é apresentado à criança:

como obrigação insípida, como memorização de regras ou como uma oportunidade

de criação, um jogo lúdico valorizando o texto poético como expressão artística?

Sendo assim, esse poema será a semente de todo o nosso trabalho.

Aceitando o convite do poeta, procuraremos investigar como seria brincar de poesia,

quais as regras desse jogo e que técnicas o poeta se utiliza para renovar a

linguagem. Essa convivência com a poesia desperta na criança o entusiasmo e a

criatividade, principalmente quando se descobre que a sala de aula transformou-se

num espaço de liberdade, inventividade, sonhos e fantasias.

A. ATIVIDADES ANTES DA LEITURA

Professor : Poesia combina com alegria, no sentimento e na rima. É interessante preparar convites antecipadamente e entregar às crianças e numa festa pedagógica, recebê-las com músicas, cartazes, poemas de autores diversos espalhados pela sala. Nesse clima festivo, deixar que elas se envolvam, leiam, interajam, brinquem e escolham seus

poemas preferidos. Durante a realização de atividades, pode-se explorar os poemas musicados contidos nos CD’s de José Paulo Paes.

1. Para antecipar informações e ativar conhecimentos prévios sobre brincadeiras

linguísticas, seguem algumas sugestões de atividades:

• Dividir a classe em pequenos grupos. Cada grupo vai conversar e

compartilhar as lembranças que cada um conhece: versos, cantigas de roda,

parlendas, trava-línguas, músicas que ouvem e cantam, quadras, cordel,

entre outras.

• A seguir, entregar a cada aluno uma folha para que ele escolha um dos

poemas lembrados e transcreva-o no papel. Sugerir que façam uma ilustração

usando a imaginação e a criatividade.

• Agora, será o momento de propor a construção de um mural. É importante

pensar no título, no visual, e organizá-lo de maneira que não fique difícil de ler

os poemas expostos. Depois é só enfeitá-lo com desenhos, colagens,

artesanatos da região, ou o que as crianças inventarem.

Dicas para o professor : O livro Armazém do Folclore, da Coleção Literatura em Minha Casa, tem vários exemplos de trava-línguas, cantigas, brincadeiras com as palavras. Você poderá usá-lo para propor brincadeiras com seus alunos.

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2. Para instigar a curiosidade dos alunos

Poemas para brincar

ilustrações e a seguir realizar alguns questionamentos:

• Como seria a nossa vida sem as palav

• Será que a poesia é uma das linguagens da vida?

• “Poemas para brincar”: o q

3. No poema Convite o autor José Paulo Paes propõe:

Diante desse convite, podemos explorar

• Muitas brincadeiras linguísticas que o pr

que os alunos recolham

escola com professores, funcionários, colegas. Podem também, como tarefa

de casa, entrevistar pais, avós, vizinhos

escola, conversar com os alunos e demonstrar que sempre há uma memória

poética, ainda que adormecida,

Dica para o professorpor Maria José Nóbrega e Rosane Pamplobrincadeiras que poderão enriquecer esse trabalho.

Ilustração: Poty Ribeiro

Para instigar a curiosidade dos alunos, sugerimos apresentar à turma o livro

Poemas para brincar . Pode-se ler alguns títulos de poemas, mostrar as

ilustrações e a seguir realizar alguns questionamentos:

Como seria a nossa vida sem as palavras?

Será que a poesia é uma das linguagens da vida?

“Poemas para brincar”: o que o título sugere?

o autor José Paulo Paes propõe: ”Vamos brincar de poesia

Diante desse convite, podemos explorar:

Muitas brincadeiras linguísticas que o professor pode sugerir ou então propor

recolham poesias fazendo uma pesquisa dentro da própria

escola com professores, funcionários, colegas. Podem também, como tarefa

de casa, entrevistar pais, avós, vizinhos e parentes. Convidá

conversar com os alunos e demonstrar que sempre há uma memória

poética, ainda que adormecida, em qualquer lugar que imaginamos.

para o professor : No livro “Diga um verso bem bonito!” organizado Maria José Nóbrega e Rosane Pamplona

brincadeiras que poderão enriquecer esse trabalho.

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Ilustração: Poty Ribeiro Tubino

, sugerimos apresentar à turma o livro

se ler alguns títulos de poemas, mostrar as

”Vamos brincar de poesia”?

ofessor pode sugerir ou então propor

fazendo uma pesquisa dentro da própria

escola com professores, funcionários, colegas. Podem também, como tarefa

e parentes. Convidá-los para visitar a

conversar com os alunos e demonstrar que sempre há uma memória

em qualquer lugar que imaginamos.

rso bem bonito!” organizado (2007) há muitas

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4. Que tal agora brincar com trava-línguas? É uma brincadeira sempre divertida,

que leva à sensação de conquista. E quando se pode inventar, fica melhor ainda.

Para envolver a criança nessa brincadeira e também para provocar a curiosidade

dela, uma sugestão é colocar dentro de uma caixa colorida, vários trava-línguas.

A seguir, todos os alunos sentados em círculo, ao som de músicas divertidas,

deixar a caixa passar pelas mãos dos alunos até que música seja interrompida.

Assim, quem ficar com a caixa nesse momento, escolhe o trava-língua e o lê

para todos ouvirem. E assim sucessivamente até acabar a brincadeira.

Dica para o professor : podemos encontrar muitos trava-línguas

disponíveis em http://www.qdivertido.com.br/verfolclore.php?codigo=22

Acesso em 18/04/2010.

B. ATIVIDADES DURANTE A LEITURA

Professor : No poema “Convite”, o autor afirma que, assim como se brinca com objetos, pode-se também brincar com palavras, porém os brinquedos se gastam com o passar do tempo enquanto as palavras, ao contrário dos brinquedos, não se gastam, renovam-se na dinâmica da leitura. É importante explorar essa relação de semelhança entre as palavras e os brinquedos, através da comparação.

1. Um trabalho interessante é pedir aos alunos atribuírem um conceito de poesia e

também criarem uma ilustração para ela. Após essa atividade, estimular o

trabalho realizado através de uma exposição em sala de aula e também nos

corredores da escola.

2. O poeta também compara as palavras com a água do rio e com o dia, elementos

naturais e que assim como a natureza, as palavras também se renovam.

Interessante descobrir a opinião de seus alunos em relação a outros elementos

que se renovam na natureza e a importância dessa renovação na nossa vida.

3. Atividades com o poema “Paraíso”: (Poema que recupera a relação das crianças

com a cantiga de roda “Se esta rua fosse minha”) da tradição popular.

• Recortar o poema em tiras de cartolina, de maneira que cada verso fique

separado. Guarde-os embaralhados num envelope ou dentro de uma

caixinha.

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• Dividir a turma em grupos e entregar um envelope (ou caixinha) a cada um.

Após explicar que os versos de um poema foram misturados, pedir aos alunos

que tentem organizar o poema, arrumando as tiras com os versos na forma

que desejarem. Após a brincadeira, pode-se distribuir a versão original do

poema, para que façam comparações. É essencial valorizar a produção das

crianças em relação ao poema original.

• Momento da canção: cantar estrofes é um ótimo exercício de ritmo para as

crianças. Podemos recuperar a relação delas com a cantiga de roda "Se esta

rua fosse minha" e depois deixar que elas tentem descobrir como cantar as

novas estrofes do poema "Paraíso".

• A exemplo do que o autor fez com "Se esta rua fosse minha", proponha aos

alunos, em pequenos grupos, criarem um novo final para uma canção

tradicional que conheçam como "Boi da cara preta", "Atirei o pau no gato", ou

"Terezinha de Jesus, por exemplo. O importante é que as novas estrofes

criadas caibam na melodia, para que seja possível cantar.

4. Brincando com as rimas :

As crianças adoram as rimas. É comum ouvi-las brincando sozinhas, à vontade,

rimando sílabas em canções simples. O ritmo nasce naturalmente para a maioria

delas, de modo que muitas gostarão de participar e encontrar o maior número de

rimas que esta brincadeira propõe.

A diversão com as rimas poderá começar assim: o professor deixa exposto no

quadro algumas palavras como: coração, flor, papel e amar. A seguir, pede às

crianças que escrevam palavras em um pedaço de papel que rimem com as

palavras sugeridas. Exemplo:

Coração Flor Papel Amar Emoção Dor Pastel Pensar

Mão Amor Mel Esperar Balão Pavor Céu Jogar

Algodão Calor Carrossel Procurar Pião Cor Coquetel Cantar

Melão Valor Anel Dançar

Após terem em mãos a lista de palavras que rimam entre si, apresentar

algumas opções: sugerir que elas escolham quatro de cada conjunto para

escreverem versos rimados ou então duas de uma lista e duas de outra, em

qualquer ordem. É importante que as regras sejam claramente acertadas

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antecipadamente. Esta atividade representa o crescimento natural da atividade

anterior e a intenção é estimular as crianças a escreverem poemas e que se divirtam

de um jeito não-competitivo.

Um exemplo do que a criança poderá criar a partir da lista:

A amizade brota do coração Perfuma a alma como uma flor Enche a vida de emoção Enche a vida de amor. (BORA, Rosani, 2010).

Essa estrofe faz sentido, possui rima e métrica razoável e não ganhará

nenhum prêmio. O interessante é ver os diferentes poemas que as crianças criarão

e de forma descontraída, brincando realmente com as rimas. Novamente, é

necessário que o aluno perceba que isto não é uma competição para escolher a

estrofe ou o poema mais bonito, mais inteligente. É uma experiência, uma atividade

divertida para ver o que os colegas conseguem criar quando recebem palavras para

brincar. Nesse processo as crianças aprenderão muito sobre as rimas, a métrica e a

arte de criar poemas simples. Elas também estarão participando e aprendendo

juntas em um projeto, ao invés de competir.

1. No "Dicionário" , Paes abandona as rimas, a preocupação com a sonoridade, e

nos apresenta versos livres. O poema todo se baseia no jogo de inversão, de

paradoxos; apresenta definições curtas e engraçadas, segue até o fim

apresentando definições como se fosse um dicionário lúdico para crianças.

Observe:

Aulas : período de interrupção das férias.

Berro: o som produzido pelo martelo quando bate no dedo da gente.

Caveira : a cara da gente quando a gente não for mais gente.

Dedo: parte do corpo que não deve ter muita intimidade com o nariz.

Excelente : lente muito boa.

(...)

PAES, 1999, p.19

• Podemos inventar um dicionário maluco, aguçando a imaginação das

crianças, mostrando que as palavras foram feitas para serem reinterpretadas.

É bom estimulá-las a prestarem atenção nas divertidas ilustrações contidas

no poema de Paes, procurando descobrir sua relação com os textos.

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• Nas brincadeiras com palavras, os desenhos podem ajudar muito na

compreensão. Outra proposta interessante é pedir ilustrações e realizar uma

exposição desses trabalhos.

Dicas para o professor : 1. Poema "Paraíso" disponível em:

http://profgege.blogspot.com/2008/05/paraiso-jos-paulo-paes-se-esta-rua-fosse.html Acesso em 20/05/2010

2. Brincadeira baseada no poema "Dicionário" disponível em:

http://www.ienh.com.br/download/ATIVIDADES_ALFABETO/livro/livro/alfabeto1.htm Acesso em 20/05/2010

3. "Poemas musicados" disponíveis em:

http://www.luamusic.com.br/madan.htm

C. ATIVIDADES APÓS A LEITURA

1. Em relação ao convite feito pelo autor, pode-se notar se a criança se sente

estimulada a aceitar a brincadeira. Então, peça à criança responder a esse

convite do poeta. É importante também expor as respostas em lugar visível para

que todos possam apreciá-las.

2. Agora será a vez do aluno: estimulá-los a criarem um convite bem sugestivo,

colorido e enviar a um colega da classe. A seguir, pode-se sugerir a leitura

desses convites por alunos que desejarem lê-los.

3. Outra maneira de propor aos alunos recriarem um poema é tomar como ponto de

partida um dos versos do poema “Paraíso”. Pode-se também, em vez de compor

outro poema, acrescentar versos aos que o poeta criou.

4. Seria interessante um registro de tudo o que as crianças estão realizando. Nossa

sugestão é combinar com as crianças um Álbum de Poesias, para que, ao final

do percurso, haja uma coletânea dos poemas conhecidos, dos descobertos, dos

preferidos, dos imaginados. Propomos que se inicie o álbum logo no início das

atividades, para que ele seja ampliado no decorrer do processo. Poderá ser

realizado em equipes ou individualmente, o importante é estimular as crianças,

sugerindo que esse material seja colorido, ilustrado e com seus poemas

preferidos.

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É ISSO ALI (JOSÉ PAULO PAES)É ISSO ALI (JOSÉ PAULO PAES)É ISSO ALI (JOSÉ PAULO PAES)É ISSO ALI (JOSÉ PAULO PAES)

A saber: “É isso ali" é um livro que instiga a curiosidade e o

interesse do leitor, pois os poemas são constituídos a partir de

brincadeiras com as palavras. “Nessa brincadeira, cada palavra

pode e deve significar mais de uma coisa ao mesmo tempo: isso aí

é também isso ali. Toda poesia tem que ter uma surpresa”. (PAES, 1993, p.3)

Ao misturar expressões em sentido metafórico e literal, o autor faz com que as

brincadeiras aconteçam, trazendo assim duas possíveis leituras para o texto. Os

poemas chamam a atenção da criança ao tratar de seres imaginários, cachorro,

sapo, peixes, alfabeto, pequenos mistérios da história do Brasil, ficção científica. A

partir daí acontece uma sintonia entre a criança e a poesia. É isso aí: não dá para

resistir à vontade de ler a esse livro de Paes.

A. ATIVIDADES ANTES DA LEITURA

Professor : é interessante apresentar aos alunos o livro É isso ali e provocar a curiosidade deles citando alguns títulos dos poemas e mostrando as ilustrações. Pode-se chamar a atenção das crianças em relação ao título, deixando essa questão em aberto, assim as respostas poderão surgir após os alunos conhecerem melhor a obra.

1. Explicação é o primeiro texto do livro É isso ali. As atividades que se pode

explorar são sugestões de discussão. Qual é a opinião de seu aluno a respeito

dessas afirmações de Paes?

“Os poemas aqui reunidos são para ser lidos tanto por gente pequena e gente

média como por gente grande”.

“O adulto que não se diverte em ser, de vez em quando, criança ou jovem

novamente, é um chato”.

“Toda poesia tem que ter uma surpresa. Se não tiver, não é poesia: é papo

furado.”

B. ATIVIDADES DURANTE A LEITURA

1. A poesia possui um ritmo de leitura diferente da prosa. Para o aluno perceber

essa diferença, é interessante que o professor compartilhe com seus alunos a

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leitura de alguns poemas e de autores diversos. Pode-se pedir aos alunos que

façam a leitura de poemas em voz alta e assim por em prática o que estão

percebendo.

2. Um aluno poderá fazer a leitura do poema “Vida de Sapo” e juntos com os

colegas descobrir, por exemplo, as diversas brincadeiras que o poeta faz:

“Tanto buraco enche o sapo”. Qual é a brincadeira exposta através da

sonoridade das palavras? Nesse verso, qual palavra poderia substituir

sapo?

3. No poema “Mistério do passado”, o poeta apresenta alguns ajustes de parlendas

de adivinhas, da cultura popular:

Quando Cabral o descobriu, Será que o Brasil sentiu frio? Diz a História que os índios comeram o bispo Sardinha. Mas como foi que eles conseguiram abrir a latinha? (...) PAES, 1993, p.12

• Outras sugestões de parlendas semelhantes podem ser apresentadas aos

alunos. Pedir também que eles tragam outras e programar uma

brincadeira de adivinhas na classe divididas em equipes. Assim, a equipe

que mais adivinhar a brincadeira com parlendas, ganhará o jogo.

4. O poema Inutilidades traz a figura da catacrese, de forma lúdica. O autor, através

de um jogo de ideias, questiona a inutilidade das coisas:

“Ninguém coça as costas da cadeira. Ninguém chupa a manga da camisa. O piano jamais abana a cauda. Tem asa, porém não voa, a xícara”. (...) PAES, 1993, p.31

• Brincando com a oposição entre a palavra e a ideia, é interessante realizar

um levantamento das expressões metafóricas que se encontram no

poema. A brincadeira pode-se tornar ainda mais atraente se propor ao

aluno perguntas como: A boca da calça fala? O dente de alho mastiga? O

piano abana a cauda?

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• “Parece, mas não é ”: essa brincadeira agradará muito as crianças:

“Está no pomar, está no paletó

Fale depressa, não seja bocó!”

(Resposta: manga)

Sugerir que as crianças busquem palavras para brincar de “Parece, mas não é.”

Para recuperar e enriquecer essa brincadeira, a qual faz parte da tradição oral,

pode-se propor aos alunos uma pesquisa juntamente com os pais, avós e outros

familiares, pois certamente encontrarão neles uma boa referência para deixar essa

atividade ainda mais divertida e interessante.

C. ATIVIDADES APÓS A LEITURA

• Propor aos alunos uma brincadeira com parlendas. Torna-se divertido

preparar com a classe “O dia das adivinhas”. A classe é dividida em dois ou

três grupos para fazer um jogo em que cada grupo terá que desvendar as

adivinhas do outro.

Dica para o professor : O livro “Salada, Saladinha – Parlendas” de Maria José Nóbrega e Rosane Pamplona há várias sugestões de brincadeiras que poderão ser usadas nesse jogo. Vale a pena conferir.

GINCANA POÉTICA! VAMOS BRINCAR?

PROFESSOR: Para organizar esta atividade, é necessário preparar antecipadamente

algumas tarefas-surpresa e colocá-las em envelopes. Formar equipes de alunos por

livre escolha e entregar os envelopes com as tarefas descritas. É necessário ler as

tarefas para os alunos e assegurar-se de que todos entenderam o que devem fazer.

Cada equipe deverá ter um coordenador. Na sala de aula, é interessante fazer uma

exposição de alguns livros de poesia para ajudar na realização da gincana. As

tarefas devem ser selecionadas em níveis de dificuldades, com pontuações

adequadas a cada nível. Depois, é só combinar com a turma o prazo para a entrega

das atividades ao professor e aguardar o dia final. Preparar os prêmios (que podem

ser guloseimas, livros, gibis, objetos escolares). É importante orientar as turmas

durante a execução das tarefas, que poderão ser, entre outras:

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• Pesquisar e trazer um poema ou quadrinha que fale sobre animais. (10

pontos)

• Trazer um poema ou quadrinha que fale sobre brinquedos. (10 pontos)

• Trazer para a sala de aula um livro que contenha poesias. (20 pontos)

• Pesquisar nomes de dois poetas brasileiros que façam poesia para crianças.

(20 pontos)

• Convidar um colega da escola para recitar uma poesia na sala de aula, com

ênfase e entonação apropriadas. (50 pontos)

• Convidar uma pessoa da comunidade, um professor ou funcionário da escola

para ler ou recitar um poema à turma. (70 pontos)

• Reconhecer a poesia em letras de músicas e escolher uma delas para ser

tocada em sala de aula (som mecânico= 20 pontos; uma pessoa cantando ao

vivo= 40 pontos)

• “Caça à poesia ”: No pátio da escola estará escondido um poema juntamente

com um presente. Quem encontrar ficará com o prêmio, além de ganhar 30

pontos para a equipe.

• A equipe que concluir as tarefas com correção será a vencedora.

Nossa intenção é propor brincadeiras saudáveis à criança e envolver também

a comunidade escolar, para que assim todos possam interagir diretamente na

delicada tarefa de prover as crianças com os referenciais necessários para um

crescimento saudável, do ponto de vista social. Acreditamos que a única maneira de

se manter criança no lugar de criança é brincando com ela. Assim, as atividades

saudáveis e não-competitivas com as crianças têm dupla importância: favorecer a

aproximação das crianças entre si e delas com os adultos, assim como mostrar que

a satisfação pessoal não está diretamente vinculada à superioridade de uns sobre

os outros, como acontece quando há competição. O importante é brincar e, nesse

caso, através da Poesia.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Espera-se que através de atividades criativas, lúdicas e divertidas, a criança

crie uma relação afetiva e prazerosa com a poesia, aproveitando as brincadeiras

linguísticas que ela já conhece antes mesmo de entrar na escola. Pretende-se que o

aluno, brincando com poesias, sinta-se estimulado a desenvolver o interesse pela

leitura. Toda inventividade precisa envolver a criança, fazê-la debruçar sobre

poemas que reinventam seu mundo real numa dinâmica diversão representada no

trabalho com a linguagem. Deve-se considerar a sensibilidade, multiplicidade e

leveza dos poemas, uma ponte imprescindível entre a criança e a vida.

Enfim, através desse trabalho envolvendo poesias, pretende-se mostrar que

elas nos dão infinitas possibilidades de vivências poéticas, abrindo um leque de

expectativas de trabalho em sala de aula, pois se continua acreditando que a leitura

deve ser incentivada para que, desta forma, haja motivação do aluno e este possa

se tornar um leitor fluente.

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REFERÊNCIAS • BANDEIRA, P. Mais respeito, eu sou criança ! São Paulo: Moderna, 2002. • CORONEL, L. Ave-Fauna Viva os Bichos. Erechim-RS: EDELBRA, 1998. • CUNHA, M. A. A. Literatura Infantil : teoria e prática. São Paulo: Ática, 1991. • JOSÉ, Elias. A poesia pede passagem : um guia para levar a poesia às escolas.

São Paulo: Paulus, 2003.

____. De olho nos bichos . São Paulo: FTD, 2003. • KIRINUS, G. Criança e Poesia na Pedagogia Freinet . São Paulo, 1998. • Manual de Normalização Bibliográfica para Trabalhos Científicos. 3. ed.

Ponta Grossa: UEPG, 2009.

• NÓBREGA, J. M. & PAMPLONA, R. Salada, Saladinha Parlendas. São Paulo: Moderna, 2007.

____. Diga um verso bem bonito ! Trovas. São Paulo: Moderna, 2007.

• PAES, J. P. Poemas para brincar . São Paulo: Ática, 1999.

____. É isso ali . Rio de Janeiro: Salamandra, 1993.

____. Olha o bicho . São Paulo: Ática, 1997.

____. Lé com Cré . São Paulo: Ática, 1996.

____. Olha o bicho . São Paulo: Ática, 1997.

____. O menino de Olho-d’Água . São Paulo: Ática, 1998.

____. Um passarinho me contou . São Paulo: Ática, 1997.

____. Uma letra puxa a outra . São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1993.

____. & BI, Paulo. José Paulo de Paes para Filhos. São Paulo: MCD 2005. 1 CD (29´11”) digital áudio. MCD299.

____. & MADAN. Brincando com Palavras. São Paulo: Lua Music, 2005. 1 CD (36´34”): digital áudio. AA0001000

• PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de

Língua Portuguesa. Curitiba, 2008.

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• PESSOA, F. Poemas para crianças . São Paulo: Martins, 2007. • RAMOS, F.B. A brincadeira na poesia infantil . Disponível em:

http://www.ucm.es/info/especulo/numero29/brincade.html. Acesso em 26 de março de 2010.

• Revista Quintessência. Poesia infantil e alfabetização :

http://quintessencia.net/revista/detalhamento.php?id_cat=9&id=2015. • SOARES, F. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. São Paulo: DCL (Divisão

Cultural do Livro), 2000.