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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
2009
Produção Didático-Pedagógica
Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE
VOLU
ME I
I
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS
COORDENAÇÃO ESTADUAL DO PDE
SILVANA TEREZINHA GUBIANI TREVISOL
Produção Didático-Pedagógica
Caderno Pedagógico
LITERATURA E ARTES PLÁSTICAS
TOLEDO
2009
SILVANA TEREZINHA GUBIANI TREVISOL
Produção Didático-Pedagógica
LITERATURA E ARTES PLÁSTICAS
Projeto de Intervenção Pedagógica apresentado
ao Programa de Desenvolvimento Educacional do
Paraná (PDE) como requisito parcial dos
trabalhos propostos para participação e execução
deste Programa.
Orientador: Antonio Donizeti da Cruz.
TOLEDO
2009
1- DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
NOME: Silvana Terezinha Gubiani Trevisol
ÁREA: Língua Portuguesa/Literatura
NÚCLEO: Toledo
ORIENTADOR: Antonio Donizeti da Cruz
IES: UNIOESTE
ESCOLA DE IMPLEMENTAÇÃO: Colégio Estadual Jardim Porto Alegre
PÚBLICO ALVO: 3ª Série – Ensino Médio
2 – TEMA
LITERATURA E ARTES PLÁSTICAS
3 – TITULO
IDENTIDADE NACIONAL E MODERNIDADE EM TARSILA DO
AMARAL: IMAGENS PICTÓRICAS E O SENTIDO DE
BRASILIDADE.
INTRODUÇÃO
A literatura vem sendo estudada, muitas vezes, de um modo “engessado”,
privilegiando apenas os aspectos cronológicos da história literária. Como alternativa
interdisciplinar, este projeto propõe relacionar literatura com as artes plásticas, através da
conexão entre a arte escrita e a pictórica. Para este propósito, as pinturas de Tarsila do
Amaral mostram-se interessantes não só por despertarem o lado curioso e fantástico, mas
também por representam o desejo dos modernistas da construção da nacionalidade
brasileira. Assim, este trabalho permitirá que se fomente mais a pesquisa através da busca
de informações e conhecimentos relacionados com as áreas aqui mais relevantes, sendo
elas principalmente literatura brasileira e artes visuais (pictóricas). Dentro de tais grandes
áreas, serão investigadas as pinturas de Tarsila do Amaral relacionando-as com poesias de
vários autores que tratam sobre a brasilidade e a identidade nacional dentro do
Modernismo. Apesar de este ser um grande desafio, uma vez que teremos que buscar meios
e condições necessárias para realizar esta conexão desejada, motivando os alunos a
participarem da construção deste projeto. Certamente tal projeto servirá para ampliar
conhecimentos nas áreas de artes e literatura, além de proporcionar uma forma mais
interdisciplinar e contextualizada de trabalhar com os conteúdos relacionados a arte
pictórica e literária. A partir disso, será possível que vislumbremos tanto a arte visual
quanto a literatura como uma expressão da realidade. Sendo assim, é possível ampliar os
horizontes de expectativa do aluno/leitor, “[...] aprimorar o pensamento e trazendo sabor ao
saber.” (DIRETRIZES CURRICULARES, 2008, p. 77).
As condições de modernidade do Brasil, nos anos 20, são bastante singulares. A
atualização, tanto na arte como na cultura, partiu mais de um desejo de modernidade do
que de condições existentes na sociedade. Porque, a rigor, aspirava-se o desejo de ser
modernos. Aí aparece a verdade deslocada – o simples ‘querer ser’ prova que não éramos.
O importante é que buscava-se um sentido com a nossa vanguarda – a afirmação da
identidade nacional, a brasilidade. (BRITO apud CONONGIA, 1986, p. 18).
O Modernismo, nascido da civilização industrial, constitui um movimento que
rompe radicalmente com as influências clássicas que dominaram as artes ao longo de
vários séculos. (FERREIRA, 2004 p. 336) Neste cenário, de buscas e contradições, é que
surge Tarsila do Amaral, juntamente com outros artistas, escritores, escultores, musicistas
que revolucionaram as artes e as letras no Brasil. Ela fazia parte do chamado “o grupo dos
cinco”, formado por Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, Mário de Andrade, Oswald de
Andrade e Menotti Del Picchia. Tanto na literatura quanto na pintura esses artistas
conseguiram exaltar a brasilidade e a atualização da linguagem.
TARSILA: trajetória artística e social.
Tarsila por Tarsila
Tarsila por Tarsila, a biografia familiar da maior pintora brasileira - O livro escrito
pela homônima Tarsila do Amaral, sobrinha-neta da pintora, chega às prateleiras pela
editora Celebris - Todos os baús, caixas e gavetas foram abertos, mexidos e remexidos.
Durante cinco anos, mais de 15 entrevistas com familiares e amigos próximos foram
realizadas, cursos de História da Arte, arquivos de jornais e revistas pesquisados.
Agora, Tarsila do Amaral, sobrinha-neta da modernista, lança Tarsila por Tarsila
livro que retrata de forma simples o dia-a-dia da pintora, ora humanizando o mito -
expondo seu olhar caipira sobre Paris, por exemplo -, ora mostrando pelos detalhes o que
fez dela o maior nome da pintura brasileira de todos os tempos. "Sempre tive muito
orgulho do meu nome. Desde pequena eu sabia que era em homenagem à minha tia-avó.
Não achava estranhos aqueles quadros antropofágicos; pelo contrário, meus olhos
brilhavam ao contemplá-los, e até hoje me lembro onde eles ficavam expostos no
apartamento dela", conta a autora na apresentação do livro, com a naturalidade que só
quem esteve perto de um mito pode ter. Até os oito anos, para Tarsila-sobrinha, a Tarsila-tia
era apenas mais um familiar, ainda não era Tarsila do Amaral.
É esse olhar próximo que joga luz às simplicidades que por vezes os artistas e seus
biógrafos tendem a esconder. Cartas e mais cartas enviadas pela artista para os pais e para a
filha são preciosos relatos históricos de uma época.
Tarsila por Tarsila é um quebra-cabeças de épocas e histórias - pessoais e públicas
- que pela primeira vez mostra fatos e passagens da vida de Tarsila do Amaral (1886 -
1973) vividas com intensidade pela artista, que na época foram divididas apenas com os
mais próximos. As imagens - A biografia de uma artista plástica não poderia ser contada
apenas por palavras. Muitas imagens também fazem parte do livro, além de cartas,
depoimentos de amigos, poesias de escritores e amigos de Tarsila. É um livro que nos
encanta e nos emociona ao lê-lo.
Tarsila do Amaral, a modernista.
O livro Tarsila do Amaral, a modernista, escrito por Nádia Battella Gotlib,
mostra a artista-mulher vencendo todos os preconceitos da época, a identidade individual
da mulher-artista e de sua luta no campo familiar, social, artístico e da literatura. É a força
da sua individualidade correlacionada à abertura da artista para o coletivo das coisas Brasil
e dos brasileiros. O leitor vai lendo e recriando a imagem da artista através deste texto
sintético e ao mesmo tempo cativante que é a leitura deste livro.
Estes são os dois livros que buscar-se-á subsídios para embasar o texto em relação a
Tarsila do Amaral, sobre sua vida e obras, além daqueles que estão citados nas referências.
PRIMEIRO MOMENTO
Conteúdo: Biografia de Tarsila.
Objetivo: Conhecer a vida de Tarsila do Amaral, traçando um panorama geral sobre a
vida da artista, curiosidades e algumas obras.
Procedimentos metodológicos: Tal apresentação será feita em ppt (slides), no
multimídia, o que proporcionará a visualização de fotografias variadas da artista, de itens
relacionados a seu cotidiano e de sua produção artística. Explanar oralmente sobre a vida
de Tarsila, mostrando alguns slides sobre sua família, infância, vida social e artística.
Depois de trabalhar com as questões de reflexão e promover um debate, entregar-se-á a
biografia de Tarsila do Amaral, em folhas digitadas, as quais embasarão a produção de um
pequeno comentário sobre a vida da artista.
BIOGRAFIA
Tarsila do Amaral nasceu em 1º de setembro de 1886, na Fazenda São Bernardo,
município de Capivari, interior do Estado de São Paulo. Filha de José Estanislau do Amaral
e Lydia Dias de Aguiar do Amaral. Era neta de José Estanislau do Amaral, cognominado “o
milionário” em razão da imensa fortuna que acumulou abrindo fazendas no interior de São
Paulo. Seu pai herdou apreciável fortuna e diversas fazendas nas quais Tarsila passou a
infância e adolescência.
Estuda em São Paulo no Colégio Sion e completa seus estudos em Barcelona, na
Espanha, onde pinta seu primeiro quadro, “Sagrado Coração de Jesus”, aos 16 anos. Casa-
se em 1906 com André Teixeira Pinto com quem teve sua única filha, Dulce. Separa-se
dele e começa a estudar escultura em 1916 com Zadig e Mantovani em São Paulo.
Posteriormente estuda desenho e pintura com Pedro Alexandrino. Em 1920 embarca para a
Europa objetivando ingressar na Académie Julian em Paris. Frequenta também o ateliê de
Émile Renard. Em 1922 tem uma tela sua admitida no Salão Oficial dos Artistas Franceses.
Nesse mesmo ano regressa ao Brasil e se integra com os intelectuais do grupo modernista.
Faz parte do “grupo dos cinco” juntamente com Anita Malfatti, Oswald de Andrade, Mário
de Andrade e Menotti del Picchia.
Nessa época começa seu namoro com o escritor Oswald de Andrade com
quem depois se casa. Embora não tenha sido participante da “Semana de 22”, integra-se ao
Modernismo que surgia no Brasil, visto que na Europa estava fazendo estudos acadêmicos.
Volta à Europa em 1923 e tem contato com os modernistas que lá se encontravam:
intelectuais, pintores, músicos e poetas. Estuda com Albert Gleizes e Fernand Léger,
grandes mestres cubistas. Mantém estreita amizade com Blaise Cendrars, poeta franco-
suiço que visita o Brasil em 1924. Tarsila foi uma mulher extraordinária, uma artista
revolucionária dentro das Artes Plásticas, pelas cores vivas que usava e nas imagens
simbólicas retratadas em suas telas. Falava várias línguas, adorava música clássica e
pintava com cores fortes e vivas, mostrava em seus quadros o momento que estava
vivendo.
Tarsila do Amaral. Biografia. Disponível em:
< http://www.tarsiladoamaral.com.br/index_frame.htm >. Acesso em: 30 dez. 2009.
Questões para reflexão:
• Como foi a infância de Tarsila? É igual a sua? Por quê?
• Como foi a educação de Tarsila? Onde ela estudou?
• Por que Tarsila gostava tanto do campo e da vida na fazenda?
• Na sua opinião, Tarsila foi uma personalidade importante para o Modernismo e para
o Brasil? Comente.
Depois desta reflexão, promover um debate sobre a vida e obra de Tarsila do Amaral e
escrever um pequeno comentário sobre as impressões que ficaram desta artista.
SEGUNDO MOMENTO
Conteúdo: Fases da pintura de Tarsila.
Objetivo: Apresentar as três fases da pintura de Tarsila do Amaral: Pau-brasil,
Antropofágica e Social e promover um comentário sobre as obras mais importantes de
cada fase e sobre as vanguardas em que Tarsila participou.
Procedimentos Metodológicos: Usar-se-á multimídia com as imagens pictóricas de cada
fase da pintura de Tarsila, acompanhadas de explicações orais e questionamentos
professor/aluno ou aluno/professor. Buscar-se-á na Biblioteca da escola, livros para
conhecer-se mais sobre cada fase e no Laboratório de Informática, em websites, buscando
imagens e reforçando a aprendizagem deste conteúdo.
FASES DA PINTORA TARSILA DO AMARAL
Sua pintura passou por diversas fases:
• Neo-impressionista (“Pátio do Colégio” e “Chapéu Azul”)
• Cubismo (uso de figuras geométricas, “A Negra”, “São Paulo”, “Gare”).
• Pau-Brasil (cores bem brasileiras, “Auto-retrato”, “A Cuca”).
• Antropofágica (“Abaporu”, “O lago”, “Antropofagia”).
• Social (temas sociais, “Operários” e “Segunda Classe”).
FASES DA PINTORA
• Neo-Impressionista (Pátio do Colégio e Chapéu Azul)
Fase Impressionista ou neo-impressionista – Tarsila se encontra em Paris, início dos
anos vinte e estuda na Academia Julian com Emile Renard. Nesta época, ela aparece como
artista de vanguarda pintando seus primeiros quadros que são: “Pátio do Colégio” em 1921
e “Chapéu Azul” em 1922. Cumpre destacar que estas telas possuem uma grande
suavidade e uma atmosfera lírica.
• Cubismo (técnica de figuras geométricas).
Fase Cubista – Esta fase representa o movimento artístico do século XX (Cubismo), na
qual, Tarsila do Amaral faz parte e pinta a primeira imagem pictórica “A Negra”, a qual
empolgou seu professor da época. Esta obra “A Negra”, exprime a junção das vanguardas
européias com o nativismo brasileiro. Essa negra de seios grandes, provavelmente, fez
parte de sua infância, pois seu pai era um grande fazendeiro que possuía muitos escravos e
as negras eram as amas-secas, babás que cuidavam das crianças. Essa negra fez parte da
infância de Tarsila e ela a representa simbolicamente na tela (pintura).
Dentro desta fase temos, como exemplo, a obra “São Paulo”, de 1924 e “A Gare”, de 1925
que se destacam com formas cubista e cores vivas e fortes.
• Pau-Brasil (cores vivas e bem brasileiras).
Fase Pau-Brasil – As obras desta fase levam este nome porque trazem as cores e temas
bem brasileiros e traduzem a nossa terra e a nossa gente. Como exemplo: “A Cuca” de
1924, a qual Tarsila dedica a sua filha Dulce. Destaca-se nesta tela as cores: verde,
amarelo, azul e branco (cores brasileiras). “O Mamoeiro” de 1925, mostra o cotidiano do
Brasil, pessoas andando, casas, roupas penduradas, e a natureza sendo impregnada das
cores de Tarsila.
• Antropofágica ( Abaporu, O lago, Antropofagia).
Fase antropofágica – esta fase dá início ao Movimento Antropofágico que liderado por
Oswald de Andrade propunha a “deglutição” da cultura européia, transformando-a em algo
bem brasileiro. São desta fase: “Abaporu” de 1928, a qual foi dada de presente a Oswald,
seu marido na época. Abaporu é uma palavra indígena que significa “o homem que come”.
Outra tela, “O Lago” de 1928, traz o colorido e o tema típicos de Tarsila. Destaca-se ainda
a tela “Antropofagia” de 1929, nela temos a junção de “Abaporu” e de “A Negra”, os quais
estão em posição invertida, formando uma outra simbologia. Tanto no “Abaporu” como na
“Antropofagia” as cores verde e amarelo são predominantes, reforçando o tema de
brasilidade.
• Social (temas sociais, Operários e Segunda Classe).
Fase Social - Tarsila, nesta fase, inicia a pintura com temas sociais, após ter visitado a
URSS (1933) e realizado aí uma exposição. Depois desta visita, sua pintura adquire uma
aparência mais realista, com certeza influenciada pela mobilização socialista. Pertencem a
esta fase as telas “Operários” de 1933 e “2ª Classe” de 1933. Os dois quadros chamam a
atenção para os rostos das pessoas retratadas, suas expressões de tristeza, de luta, de busca,
preocupados com as dificuldades sociais e políticas da época.
Algumas questões para debater:
• Por que o nome da fase Pau-Brasil? A que nos remete este nome?
• Por que o nome da tela intitula-se Antropofagia? De onde vem este nome?
• Por que foi chamada de fase Social? Que relação tem esta fase dentro do
Modernismo e da trajetória de Tarsila?
Sugestão para a atividade escrita:
• Escolha uma das fases da pintura de Tarsila do Amaral, dentro desta fase escolha uma
imagem pictórica, pesquise na web ou em livros sobre esta fase e esta tela e elabore um
breve comentário sobre este assunto.
Sugestões de Sites para pesquisar as telas de Tarsila do Amaral em cada fase de sua
pintura:
Disponível em: <http://www.tarsiladoamaral.com.br/index_frame.htm > Acesso em:
20/jan./2010.
Disponível em:<http://policromiadigital.blogspot.com/2008/03/retrato-social-por-tarsila-
do-amaral.html > Acesso em: 20/jan./2010.
Disponível em: <http://www.tarsiladoamaral.com.br/images/JPG/CUCA50.JPG > Acesso
em: 20/jan./2010.
TERCEIRO MOMENTO
Conteúdo: Pesquisa: Tarsila do Amaral e o Modernismo.
Objetivo: Aprofundar o conhecimento dos alunos acerca de Tarsila e o movimento
modernista, através de pesquisa na internet em websites pré-estabelecidos e biblioteca da
escola.
Encaminhamento Metodológico: Levar-se-á os alunos no laboratório de informática e
pesquisar-se-á nos sites previstos, depois ir-se-á à biblioteca e completar-se-á a pesquisa
em livros. Contextualizar-se-á historicamente a vida de Tarsila do Amaral no modernismo
com as informações levantadas através da pesquisa. Após isso, abaixo tem outras sugestões
de atividades.
Questões a serem discutidas/pesquisadas:
1. Que importância teve para o Brasil a Semana de Arte Moderna (SAM) de 1922?
2. Quais os principais participantes da SAM? Que papel desempenhavam?
3. Quem foi Tarsila do Amaral?
4. Que vanguardas artísticas estão presentes nas obras de Tarsila? Comente.
5. Que papel desempenhou Tarsila do Amaral nas artes plásticas, dentro do
modernismo?
6. Indique as exposições de pintura que Tarsila do Amaral fez no Brasil e no exterior,
obras expostas e as datas em que ocorreram.
DISCUSSÃO PÓS-PESQUISA
Objetivo: Relatar as informações obtidas durante a pesquisa através de apresentações orais
e escritas de ideias principais referentes a questões solicitadas na aula anterior.
Encaminhamento Metodológico: Depois das apresentações, iremos à sala de informática
para jogar o “Jogo de Memória” sobre as telas de Tarsila do Amaral. (EstúdioWeb – Baú de
Atividades) e assistir o vídeo na TV pendrive “Tarsila e o Modernismo” de 6.52 min.
Fazendo o fechamento destas atividades dar alguns depoimentos de que apreendeu desta
pesquisa e vídeo.
Disponível em: <
http://www.edukbr.com.br/estudioweb/ativ_antigas/tarsila/arte_brasil2.htm . > Acesso
em: 12 fev. 2010.
Observação:
Antes de iniciar com a leitura e análise de telas, sugiro passar para os alunos os “Seis
passos para análise de uma obra de Arte”. (MULTIVERSO DAS ARTES, 2004, p. 5).
a) Tema: Qual é o assunto abordado? Saber olhar com atenção e analisar o que o
artista colocou na tela é muito importante para estudar o tema.
b) Técnica: Como é feita a obra de arte? A maneira como o pintor traça suas linhas e o
efeito que cria através das cores é fundamental para analisar uma obra.
c) Espaço e Luz: Onde tudo se revela? É um espaço aberto ou fechado? É claro ou
escuro? O espaço e a luz determinam a avaliação de uma obra.
d) Simbologia: Dentro do universo de obras-de-arte há inúmeras simbologias e o
conhecimento delas pode nos revelar muitas curiosidades sobre a história e sobre
épocas diferentes.
e) Movimento histórico: Cada período da História desenvolve o seu próprio estilo. E
as obras, destes períodos trazem a simbologia e a influência deles. Cada pintura que
é analisada representa o modo de pensar e de ver o mundo de diferentes épocas.
f) Interpretação Pessoal: Valorizar sua observação pessoal é saber olhar, sentir e ousar.
É preciso concluir o que testemunhou através da observação desta obra.
QUARTO MOMENTO
Conteúdo: Retratos de Tarsila.
Os poetas escrevem para emocionar, podem fazer rir ou chorar e refletir sobre assuntos
diversos, dentro de cada época e de diferentes maneiras e abordagens. Até chegar ao leitor
a poesia trilhou vários caminhos, foi lapidada, pensada em cada palavra e em cada verso.
Dentro do Modernismo temos vários tipos de poesias, porém as que abordarei trazem o
retrato da artista Tarsila do Amaral que emocionou Oswald de Andrade e fez para ela a
poesia Atelier. Carlos Drummond também enaltece a artista com a poesia Brasil/Tarsila.
Objetivo: Instigar os alunos a buscar traços de brasilidade nas pinturas de Tarsila,
comparando-as com algumas poesias compostas dentro da temática brasileira e expor os
seus trabalhos.
Encaminhamento Metodológico: Trabalhar-se-á, nestas atividades, com imagens
pictóricas “A Caipirinha” (1923) e “Auto-retrato” (1923), em slides no multimídia ou na
TV pendrive, analisando estas imagens dentro dos “seis passos para uma obra de Arte”,
que já foi citado. Far-se-á xérox dos poemas que serão trabalhados como o “Atelier” e
“Brasil/Tarsila”, os quais serão lidos pelo professor e pelos alunos, far-se-á uma análise
oral sobre este gênero, buscando informações referentes a cada poema. Solicitar-se-á aos
alunos a observação das telas, analisando-as oralmente, depois passar para a leitura de cada
poema. Far-se-á uma leitura silenciosa, depois o professor lê para os alunos, e por último,
ler com eles. Depois, trar-se-á o contexto histórico e social das duas poesias, explicar-se-á
o significado de determinadas palavras dentro deste contexto, após isso, sugerir-se-á que
respondam algumas questões apresentadas abaixo e exponham os auto-retratos feitos (em
primeiro momento sem o nome do aluno e em segundo momento com o nome de quem é o
auto-retrato).
Poema “Atelier”, de Oswald de Andrade para Tarsila, publicado em 'Pau Brasil', em 1925:
fragmento:
Atelier
Caipirinha vestida por Poiret
A preguiça paulista reside nos teus olhos
Que não viram Paris nem Piccadilly
Nem as exclamações dos homens [...]”. (AMARAL, 2004, p. 100).
Poema: “BRASIL/TARSILA” de Carlos Drummond de Andrade para Tarsila do Amaral,
encontra-se no livro: Tarsila do Amaral, a modernista, 2000, p. 12-15, fragmento:
BRASIL/TARSILA
A “[...]
Tarsila
nome brasil, musa radiante
que não queima, dália sobrevivente
no jardim desfolhado, mas constante [...]”.(GOTLIB, 2000, p. 12-15).
Questões para análise – das telas:
1. Qual o tema de cada obra?
2. Qual a relevância de se tratar de tal tema?
3. Por que o título ‘A caipirinha’?
4. Quais as cores mais utilizadas?
5. Quais os elementos visuais/simbólicos das telas?
6. Que interpretação/leitura você faria destas telas?
Questões para análise – dos poemas:
1. Qual a relação do poema com a tela?
2. Quais as semelhanças e diferenças entre a imagem e o poema?
3. E hoje, quem seria a caipirinha? Discuta com seu colega e esboce simbolicamente
um auto-retrato desta personagem.
4. Tente, em forma de poesia/desenho, fazer o seu auto-retrato ou de quem você
admira.
5. Expor os auto-retratos dos alunos, na escola.
QUINTO MOMENTO
Conteúdo: Telas, poemas e paródias.
Objetivo: Apreciar a Arte através das imagens pictóricas de Tarsila do Amaral, fazer
conexões com poemas, conhecendo algumas paródias da “Canção do Exílio” e produzir
uma paródia com a mesma temática.
Encaminhamento Metodológico: Apresentar-se-á as imagens pictóricas, conversar-se-á
sobre estas imagens (cores, desenhos, espaço, pessoas, natureza e a simbologia que
representam), depois ler-se-á o poema “Canção do Exílio” fazendo uma relação com as
telas. Após, comentar-se-á o que é uma paródia e em seguida ler-se-á a paródia “Canto de
regresso à pátria” analisando-a oralmente e relacionando com a Canção do Exílio. Outras
paródias de outros autores poderão ser lidas. Após estas leituras sugeridas e feitas as
questões de reflexão elaborar-se-á uma paródia, produzida pelos alunos, sobre o Brasil na
atualidade. Segue abaixo questões para reflexão.
Telas: “O pescador” (1925), “Carnaval em Madureira” (1924) e o “Mamoeiro” (Tarsila do
Amaral).
Poemas: “Canção do Exílio” (Gonçalves Dias) e paródia feita por Oswald de Andrade:
“Canto de regresso à pátria e fragmentos de outras paródias da Canção do Exílio.”
Questões para reflexão:
• Qual é o tema apresentado nestas telas?
• O que mais chama a atenção? Por quê?
• Que cores são predominantes? E as imagens?
• Que semelhanças e diferenças encontramos nestas telas com a vida real dos
brasileiros?
• Que sentido Tarsila do Amaral quis dar na tela “Carnaval em Madureira” ao colocar
a Torre Eiffel?
Gonçalves Dias
Canção do Exílio
Kennst du land, wo die Zitronen blühen,
Im dunkeln laub die Gold-Orangen glühen?
Kennst du es wohl? – Dahin, dahin!
Möcht’ich... ziehn.
GOETHE
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar – sozinho, à noite –
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu’inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Coimbra, julho 1843
Poema publicado no livro Primeiros cantos
(1846)
(CAMARGO, 2000, p. 186)
[“Na antologia de Gonçalves Dias organizada por Manuel Bandeira, o poeta pernambucano
assim traduz a epígrafe: “Conheces o país onde florescem as laranjeiras? Ardem na escura
fronde os frutos de ouro... Conhece-lo? (sic) Para lá, quisera eu ir!” (CAMARGO, 2000,
p. 182)]
Oswald de Andrade
Canto de Regresso à Pátria
Minha terra tem palmares
Onde gorjeia o mar
Os passarinhos daqui
Não cantam como os de lá
[...]
(CAMARGO, 2000, p. 189)
In: CAMARGO, Luis. Revista Mário de Andrade: Marcas da colonização. São Paulo, vol.
58, jan./dez. 2000.
Site para pesquisar as imagens pictóricas citadas acima:
Disponível em: <http://www.tarsiladoamaral.com.br/index_frame.htm > Acesso em: 27
jan. 2010.
SEXTO MOMENTO
Conteúdo: Análise do poema: BRASIL BRASIS (Antonio Miranda)
Objetivo: Ler, analisar e comentar esta poesia Brasil Brasis que traz a temática
brasilidade e identidade nacional, refletindo sobre o Brasil de ontem e de hoje.
Poema: Brasil Brasis (Antonio Miranda)
1999
I
O Brasil que eu vejo se imagina
diferente em seus ínclitos fervores
mas que é, nas entranhas férteis
- horrores! -, miragens e estertores.
Um Brasil que se dá negando
seus favores. Palavras vazias,
luzidias, ostentando insígnias
na imensidão insólita,
voraz. Continental. Etc. e tal.
De paredes alcalinas,
ou de pedras de alcantaria;
dormentes pungentes,
vociferando seus rancores.
Seus amores.
(MIRANDA, 2007, p. 69-76).
Quem é Antonio Miranda?
Antonio Lisboa Carvalho de Miranda é maranhense, nasceu em 05 de agosto de 1940.
Poeta, escultor, dramaturgo e escritor, já publicou romances, poesias e peças de teatro, em
vários países. Possui vários cargos e recebeu inúmeros prêmios. Exerce atualmente a
função de Diretor (interino) da Biblioteca Nacional de Brasília desde fevereiro de 2007.
Disponível em: <http://www.antoniomiranda.com.br/sobreoautor/sobre_autor_index.html
> Acesso em: 28 mar. 2010.
Miranda apresentar nesta poesia a ironia, a paródia, a antipoesia, fazendo a crítica através
do humor. Neste poema, ele interrompe o fluxo da ilusão estética, causando certo assombro
pela quebra inesperada da seqüência do poema, pois o leitor se encontra desprevenido ao
ler, apronta armadilhas. Ainda traz um tom irreverente de denúncia e tantas imagens
retratadas nestas combinações de palavras. “A antipoesia é uma forma de encontrar um
sentido à vida e de pedir que tudo aquilo que oprime seja modificado” (PÉREZ-
LABORDE, 2007, p. 6).
Propõe-se através desta atividade resgatar a poesia crítica que dialoga com a arte e a
temática brasileira, e ainda, mostrar ao aluno que ele é capaz de refletir e questionar sobre
vários aspectos da nossa realidade.
Encaminhamento Metodológico: Distribuir-se-á cópias do poema para cada grupo, papéis
para a produção da análise, livros para pesquisa, revistas e tudo o que for necessário para
esse encaminhamento.
• Relembrar com os alunos as características e a estrutura deste gênero discursivo com as
quais se diferencia do texto em prosa.
• Além disso, pedir-se-á que os alunos observem nos poemas os seguintes elementos:
estrutura, versos, estrofes, título, tema, o jogo de palavras, as figuras de linguagem e o
sentido de conotação.
• Far-se-á uma relação com o momento de Tarsila do Amaral dentro do Modernismo e a
busca de uma reestruturação nas artes e nas letras. Mostrar-se-á no poema os versos
livres e brancos com pouca ou nenhuma pontuação, que era característica do
modernismo.
• Solicitar-se-á, com antecedência, que os alunos pesquisem e tragam para esta aula
poemas com a temática brasilidade.
• Ler-se-á para os alunos e com os alunos; leitura silenciosa, oral, em grupos/individual.
• Motivar-se-á os alunos para a discussão e análise da poesia.
• Depois do debate, propor-se-á aos alunos um trabalho em grupo (04 alunos) e cada
grupo se responsabilizará pela interpretação de uma estrofe.
• A apresentação far-se-á oralmente, por slide ou por painel usando figuras e as análises
produzidas pelos alunos.
Reflexão para antes do trabalho escrito:
a) Qual a temática explorada neste poema que lemos?
b) De que o poeta fala (eu-poético), especificamente neste poema Brasil Brasis?
c) Como ele traduz esta fala, através de que imagens?
d) Como se dá o resgate do passado e do presente?
e) Observando a poesia, depois da leitura, você pode estabelecer que há uma
predominância da visão otimista ou da visão pessimista do poeta? Comente e
indique passagens do texto referentes a cada tipo de visão.
f) Que tipo de sentimento ou reflexão um leitor pode ter ao ler esse gênero?
g) Em que condições esse gênero pode ser produzido e pode circular em nossa
sociedade?
SÉTIMO MOMENTO
Conteúdo: Análise das telas: A Negra, Abaporu, Antropofagia.
Objetivo: Pensar a arte como representação de idéias e levar os alunos a ler/interpretá-las,
comentar sobre elas e apresentar curiosidades e fatos sobre a origem destas obras.
Encaminhamento Metodológico: Nesta aula, usar-se-á o multimídia com as imagens
pictóricas de Tarsila, livros e revistas que tragam estas imagens, fazendo uma exposição
oral sobre elas. Após a discussão, escolher-se-á uma tela e produzir-se-á um comentário,
buscando o conhecimento adquirido nas aulas anteriores.
Questões para discussão em sala:
1. O que você vê nesta tela?
2. Que características você observa na tela?
3. Descreva a tela: o que acontece, qual ação, simbologia, etc.
4. De qual fase artística as telas fazem parte?
5. Qual o significado do nome da tela “Abaporu”?
6. Observe com atenção a tela “Antropofagia”, comente sobre a posição das figuras,
cores e significados.
Sugestão: Seria interessante retomar os “Seis passos para a análise de uma obra de
Arte”, citado no “Terceiro Momento”, pois estas obras trazem muitas simbologias que
nos causam espanto e ao mesmo tempo não dá para ficarmos impassíveis diante de
tamanha originalidade.
OITAVO MOMENTO
Conteúdo: Releitura de obras X Produção de textos poéticos.
Objetivo: Proporcionar aos alunos a oportunidade de produzir uma releitura de uma
imagem pictórica escolhida, escrever um pequeno poema relacionado com a obra da
pintora e montar um painel como trabalho final.
Encaminhamento Metodológico: Nesta atividade, usar-se-á livros com imagens
pictóricas das obras de Tarsila, livros com poemas, inclusive letras de música dentro do
tema brasilidade, cartolinas, papéis, canetas e lápis coloridos, pincéis, colas e tudo o que
precisar para desenvolver este trabalho.
• Após as discussões conduzidas nas aulas anteriores, os alunos poderão escolher
uma obra de seu interesse para reproduzi-la de acordo com sua criatividade. Para
isso, os mesmos serão divididos em grupos de 02 a 04 integrantes.
• Cada grupo deverá optar por uma obra de Tarsila, analisá-la e usá-la como base
para criar uma obra diferente, dando-lhe um título sugestivo. O mesmo se dará com
a produção de pequenos poemas (paródias ou criação) com o tema brasilidade.
• Depois deste processo de recriação de imagens pictóricas e a produção de poemas,
montar-se-á um painel com os materiais que cada grupo produziu sobre as obras de
Tarsila do Amaral.
NONO MOMENTO
Conteúdo: Encerramento
Objetivo: Socializar todas as atividades realizadas neste Projeto e confraternizar com a
comunidade escolar, participando de um momento de descontração, alegria e cultura.
Encaminhamento Metodológico: Para encerramento das atividades realizadas, serão
convidados a participarem de uma confraternização pais, alunos, professores, direção e
coordenação, na qual, apresentar-se-á a biografia de Tarsila do Amaral e suas obras
trabalhadas em sala de aula. Usar-se-á slides com imagens pictóricas, o multimídia, Cds
com músicas e textos escritos. Far-se-á a apresentação oral da vida e obras de Tarsila do
Amaral pelos alunos, ler-se-á trechos de poemas e projetar-se-á imagens pictóricas de suas
obras. Durante a comemoração ouvir-se-á a música “Aquarela do Brasil”, letra de Ary
Barroso, com arranjos de Toquinho e Vinícius, Gal Costa e outros. O material
confeccionado pelos alunos ficará exposto para visitação. Ainda, será mandado
confeccionar um banner com as principais imagens pictóricas de Tarsila do Amaral, o qual,
ficará para uso da escola e demais professores. E para finalizar estas atividades
interdisciplinares, em que os alunos trazem para a prática social a vivência de sala de aula,
quero reporta-me às Diretrizes Curriculares e reforçar a junção da Literatura e da Língua
Portuguesa como prática social, pois “[...] constitui forte influxo capaz de fazer aprimorar
o pensamento trazendo sabor ao saber”. (DIRETRIZES CURRICULARES, 2008, p. 77).
Obs: A música “Aquarela do Brasil” foi sugestão da aluna Luciane Henderikx Lourenço,
participante do GTR. (Com os agradecimentos).
.
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