Upload
dangliem
View
213
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
2009
Produção Didático-Pedagógica
Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE
VOLU
ME I
I
Secretaria de Estado da Educação Superintendência da Educação
Departamento de Políticas e Programas Educacionais Coordenação Estadual do PDE
Universidade Estadual do Centro Oeste – UNICENTRO
A DANÇA CIRCULAR NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA:
UMA PERSPECTIVA DE INTERAÇÃO SOCIAL
Unidade Didática elaborada pela
professora Lilian Adriana Ramos Hul, da
disciplina de Educação Física, município
de Prudentópolis- PR, como parte
integrante do programa de
Desenvolvimento Educacional – PDE,
tendo como orientador o professor Dr.
Emerson Luis Velozo – UNICENTRO.
PRUDENTÓPOLIS 2010
2
(Imagem 01- Basílio)
“Dançando é possível educar e educar-se, utilizando os recursos do movimento e
da música. A dança é, portanto, elemento fundamental para formar e informar o
indivíduo, pois desperta nele à possibilidade de crescer em interação consigo mesmo,
com o outro e com o meio.”
Marcus Ivan Santana Sampaio
3
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 06
DANÇA ....................................................................................................................... 08
A DANÇA COMO CULTURA CORPORAL ....................................................................... 09
A DANÇA NAS DIVERSAS CULTURAS ............................................................................ 10
DANÇA CIRCULAR .................................................................................................... 13
SIMBOLOGIA DA DANÇA CIRCULAR ........................................................................... 16
A DANÇA CIRCULAR NO BRASIL ................................................................................... 20
VAMOS APRENDER COMO SE DANÇA? ................................................................ 21
GESTOS EM GRUPOS, INDIVIDUAIS E EM DUPLAS ................................................ 21
TRAJETOS DE DANÇA ...................................................................................................... 26
LEGENDAS ............................................................................................................................. 29
MÚSICAS E COREOGRAFIAS ........................................................................................... 30
ATIVIDADE ............................................................................................................................. 38
SUGESTÕES DE FONTES SOBRE DANÇAS E DANÇA CIRCULAR .......................... 41
FILMES ..................................................................................................................................... 41
ENDEREÇOS ELETRÔNICOS............................................................................................. 42
VÍDEOS ................................................................................................................................... 42
REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 44
4
LISTA DE FIGURAS
IMAGEM 01 – Basílio Kolitski ......................................................................................................... 02
IMAGEM 02 - Arquivo pessoal – Dança tradicional Ucraniana ......................................... 11
IMAGEM 03 - Basílio Kolitski ........................................................................................................... 13
IMAGEM 04 - Arquivo pessoal – Curso para Iniciantes GIRAFLOR – Agosto 2009 .... 14
IMAGEM 05 - Bernard Woisen – GIRAFLOR ............................................................................. 15
IMAGEM 06 - Formação Circular – GIRAFLOR ......................................................................... 16
MAGEM 07 - Arquivo pessoal – Posicionamento de mãos ................................................ 17
IMAGEM 08 - Arquivo pessoal – Posicionamento de mãos ............................................... 17
IMAGEM 09 - Curso Giraflor .......................................................................................................... 18
IMAGEM 10 - Arquivo pessoal – Mandala ................................................................................ 18
IMAGEM 11 - Arquivo pessoal – Mandala ................................................................................ 18
IMAGEM 12 - Formação Circular – curso Giraflor .................................................................. 19
IMAGEM 13 Basílio Kolitski .............................................................................................................. 21
IMAGEM 14 Basílio Kolitski .............................................................................................................. 21
IMAGEM 15 Basílio Kolitski .............................................................................................................. 21
IMAGEM 16 Basílio Kolitski .............................................................................................................. 21
IMAGEM 17 Basílio Kolitski .............................................................................................................. 21
IMAGEM 18 Basílio Kolitski .............................................................................................................. 22
IMAGEM 19 Basílio Kolitski .............................................................................................................. 22
IMAGEM 20 Basílio Kolitski .............................................................................................................. 22
IMAGEM 21 Basílio Kolitski .............................................................................................................. 22
IMAGEM 22 Basílio Kolitski .............................................................................................................. 22
IMAGEM 23 Basílio Kolitski .............................................................................................................. 22
IMAGEM 24 Basílio Kolitski .............................................................................................................. 22
5
IMAGEM 25 Basílio Kolitski .............................................................................................................. 23
IMAGEM 26 Basílio Kolitski .............................................................................................................. 23
IMAGEM 27 Basílio Kolitski .............................................................................................................. 23
IMAGEM 28 Basílio Kolitski .............................................................................................................. 23
IMAGEM 29 Basílio Kolitski .............................................................................................................. 23
IMAGEM 30 Basílio Kolitski .............................................................................................................. 23
IMAGEM 31 Basílio Kolitski .............................................................................................................. 24
IMAGEM 32 Basílio Kolitski .............................................................................................................. 24
IMAGEM 33 Basílio Kolitski .............................................................................................................. 24
IMAGEM 34 Basílio Kolitski .............................................................................................................. 24
IMAGEM 35 Basílio Kolitski .............................................................................................................. 24
IMAGEM 36 Basílio Kolitski .............................................................................................................. 25
IMAGEM 37 Basílio Kolitski .............................................................................................................. 24
IMAGEM 38 Basílio Kolitski .............................................................................................................. 25
IMAGEM 39 Basílio Kolitski .............................................................................................................. 25
IMAGEM 40 Basílio Kolitski .............................................................................................................. 25
IMAGEM 41 Basílio Kolitski .............................................................................................................. 25
IMAGEM 42 Basílio Kolitski .............................................................................................................. 25
IMAGEM 43 Basílio Kolitski .............................................................................................................. 25
IMAGEM 44 Basílio Kolitski .............................................................................................................. 25
IMAGEM 45 Basílio Kolitski .............................................................................................................. 26
IMAGEM 46 Basílio Kolitski .............................................................................................................. 26
6
INTRODUÇÃO
A dança é a representação cultural que utiliza o corpo em movimento para se
expressar. Por meio da dança, pode-se perceber a carga cultural de determinado
grupo social, como os aspectos étnicos, religiosos, econômicos, sociais,
comportamentais e artísticos, que podem ser apresentados utilizando o corpo. A
dança representa diversas faces da vida do homem. Ela pode expressar seus
sentimentos, suas vivencias e seu estado emocional, como ocorre na arte, quando
se faz necessário expressar alegria, amor, raiva, entre outros para dramatizar uma
situação.
Existem diversos tipos de dança, as quais podem ser realizadas em grupo,
dupla ou solo. Sempre arraigadas a uma determinada cultura remetem a sua origem
como as danças folclóricas, históricas, cerimoniais e étnicas, entretanto contendo um
objetivo como a dança religiosa, a social, cênica, erótica, entre diversas esferas da
vida, pode ser considerada religiosa, étnica, folclórica e uma ciranda de caráter
popular.
Esta Unidade Didática tem como foco de estudo a Dança Circular, pois a
dança é um dos grandes aliados e um importante recurso a ser utilizado em
processos educativos, seu objetivo é atrair e proporcionar harmonia, paz e interação
aos participantes. Assim como, expressar por meio do corpo movimentos leves,
coordenados e solidários.
A Dança Circular traz em sua essência uma simbologia singular, em que o
posicionamento de mãos, braços, pernas e pés têm um sentido e objetivo, bem como
a formação circular, os objetivos colocados ao centro e os movimentos realizados.
É uma dança de origem antiga que prevaleceu e se consolidou em diferentes
culturas, ganhando novos contornos em cada realização, porém sempre objetivando
a harmonia e a interação.
O presente trabalho apresenta-se de modo a introduzir o conhecimento sobre
a dança de modo geral, a dança e sua relação com a cultura corporal, a dança nas
7
diversas culturas e a Dança Circular e sua propagação, principalmente no Brasil.
Para que por meio deste conteúdo, seja possível ao leitor conhecer o tema e então, a
partir deste conhecimento vivenciar a Dança Circular.
8
DANÇA
A dança nasceu na expressão das emoções primitivas, nas manifestações
culturais e na comunhão mística do homem com a natureza. O homem que ainda
não falava utilizou do gesto para expressar suas emoções.
Seus primeiros registros são originários de pinturas e esculturas gravadas nas
pedras na Pré-história. “A dança, como todas as artes, é fruto da necessidade de
expressão do homem. É parte de sua natureza, tão antiga quanto ele, ou até mesmo
anterior a sua existência” (RAMOS, 1998, p. 19). A dança é uma atividade comum às
grandes civilizações, assim como aos pequenos povos, visto que sempre esteve
presente, e que está condicionada pelo tempo, pelas ideias e aspirações,
necessidades e esperanças de uma determinada sociedade.
Considera-se dança uma expressão representativa de diversos aspectos da
vida do homem. Pode ser considerada como linguagem social que permite a
transmissão de sentimentos, emoções e afetividade vivida nas esferas da
religiosidade, do trabalho, dos costumes e hábitos. “O gesto em si nada significa, seu
valor reside no sentimento que o inspira, e a dança jamais terá validade se não
estiver calcada em movimentos e emoções humanas” (FAHLBUSCH apud
BREGOLATO, 2007, p. 136).
A dança caracteriza-se como arte, visto que o corpo se expressa via
gestualidade. O aprendizado e a vivência do movimento não se restringe em si, é
necessário articulá-los às questões referentes ao corpo, movimento, sociedade,
política, enfim, seu contexto cultural e histórico. “Na atualidade, muitos estudos e
teorias são desenvolvidos na tentativa de ajudar a entender o que antes se
compreendia quase que somente pelo exercício do fazer” (UNICAMP, 2005, p. 16
apud BRASILEIRO, p.02).
Sendo a dança uma prática corporal, ela possui características que vão muito
além da função motriz, leva em conta a multiplicidade de experiências manifestadas
pelo corpo, são as expressões de alegria, raiva, dor, violência, preconceito,
9
sexualidade dentre outras e a vivência com outras pessoas que tem sentido amplo e
são historicamente produzidos.
A DANÇA COMO CULTURA CORPORAL
Cultura caracteriza-se segundo GEERTZ (1989, p. 33) apud MELLO (1997, p.
03), como padrão de significados, transmitidos historicamente, incorporado em
símbolos, um sistema de concepções herdadas expressas em formas simbólicas por
meio das quais os homens comunicam, perpetuam e desenvolvem seu
conhecimento, suas atividades em relação à vida. Para Leontiev (1980) apud Mello
(1997, p. 03):
A cultura possibilitou o salto da psicologia animal para a psicologia humana. O ser humano só se humaniza e só adquire as funções tipicamente humanas, a partir do momento em que está inserido num determinado contexto e se apropria da cultura histórica e socialmente produzida pela atividade coletiva. Diferentemente dos outros animais, cujo comportamento é regido por leis biológico-genéticas, o homem é construtor do seu próprio comportamento, ele relaciona-se com a natureza transformando-a e transformando-se. Este processo dialético de interação homem e natureza, que permite ao ser humano produzir sua própria existência, possibilitou a criação da cultura e é por ela mediado. Portanto, a cultura fornece o substrato para efetivação das potencialidades humanas.
Mello (1997) afirma que funções tipicamente humanas são mediadas pela cultura
por meio de objetos e por meio de signos, que são elementos adquiridos
socialmente. Estes objetos dirigem a ação do homem externamente.
Atividade 01:
A dança está presente no cotidiano das pessoas, observe e
questione. Pertencem ao grupo folclórico tradicional de sua
cidade? Nas cerimônias? Onde mais ?
10
Como afirma Melani (1997) apud Mello (1997, p. 04) os signos culturais
desenvolvem ou limitam a motricidade do homem [...] são eles que dizem o que o
corpo pode ou não pode fazer [...] que dizem como fazer. Os movimentos expressam
a cultura do ser humano, explicitam as determinações de caráter político, econômico,
religioso, etc., dos contextos nos quais os sujeitos estão inseridos. “O homem, por
meio do seu corpo vai se apropriado de valores, normas e costumes sociais, num
processo de incorporação” (DAOLIO, 1998, p. 52).
E a dança é uma forma de expressar a cultura ao passo em que transmite a
realidade histórico social, as crenças, hábitos, religião e aspirações de um povo,
favorecendo a transmissão de conhecimentos.
A dança passa a refletir e a discutir as questões ligadas ao corpo e ao
movimento, de modo a caminhar junto com as ideias políticas, sociais e culturais de
seu tempo (UNICAMP, 2005, p. 16 apud BRASILEIRO).
Trabalhar cultura via gestualidade é uma forma de educação corporal, pois é
possível ensinar com o corpo. Pela “expressão, pelas disposições psicológicas
inscritas no rosto e expressas pelo corpo” (FONTANA, 2007, p. 03 apud
BRASILEIRO).
A DANÇA NAS DIVERSAS CULTURAS
A dança indígena tem sua crença, dança, roupa, linguagem, etc.., de modo
que sua cultura está ligada ao misticismo, “a sensibilidade do índio é tão aguda que
Atividade 02:
Converse com sua família, pergunte a eles como eram as danças
quando eles tinham sua idade? Qual era o estilo musical favorito? E
em que momento eles dançavam, em clubes? Escolas? Em casa?
Procure as fotos, os filmes e as músicas, vamos expor e debater
sobre este período.
11
ele sente e vê os mistérios como coisas sagradas” (BREGOLATO, 2007, p. 78).
Suas danças são representações de pedidos, agradecimentos e expressão
pura da cultura indígena.
A dança folclórica é considerada aquela criada pelo povo, por determinado
grupo, e que passa de geração a geração, assim, Bregolato (2007, p. 88) apresenta
que:
O folclore é o retrato de um povo. A dança popular e folclórica é uma forma de representar a cultura regional, pois retrata seus valores, crenças, trabalho e significados. Dançar a cultura de outras regiões é conhecê-la, é de alguma forma se apropriar dela, é enriquecer a própria cultura. Realizar a dança de um povo é se abrir para ela e ser agente da união entre as regiões e as nações.
O ritmo, geralmente está ligado ao local de origem, como: Rumba (Cuba),
Tarantela (Itália), Samba (Brasil), dentre tantas.
(Imagem 02 - Arquivo pessoal – Dança tradicional Ucraniana)
Dentro da categoria folclórica, vale salientar as danças folclóricas brasileiras,
em que se destacam a caboclinha, caipó, cateretê, caruru e cururu, consideradas de
origem indígena americana. Também as de origem europeia, como, bumba-meu-boi,
cana-verde, chegança, quadrilha, chula, São Gonçalo, flamenga, fandango e frevo. E
as de inspiração africana, como o baião, batuque, coco, jongo, maxixe, samba,
congada, lundu, maracatu e Moçambique.
Porém, as mais conhecidas são o baião, as jesuínas, bumba-meu-boi, caruru,
maracatu, frevo, fandango, xaxado, samba e dança cigana.
12
Todas estas formas de dança estão ligadas à cultura da região, e as trazidas
de outras etnias ampliam a cultura do povo que a propaga, mostrando, assim, a
religião, as conquistas e a produtividade de determinado grupo social.
Há também a dança da corte. Esta era representante dos grupos sociais no
período da Idade Média e Idade Moderna. Assim formaram-se duas correntes de
danças que representavam os grupos sociais existentes: uma a dança campestre,
realizada pelos camponeses e aldeões que perduraram como Danças Folclóricas, a
outra a dança aristocrática para a distribuição dos reis, príncipes e linha setorial, a
chamada Dança da Corte (BREGOLATO, 2007, p. 124).
O balé surgiu em decorrência da dança da corte, após o fechamento da vida
social, ou seja, quando a vida das famílias passou a ser mais privada, assim como
em outras esferas sociais, como a escola e os lugares de descontração também
passaram a privilegiar a vida social mais centralizada em pequenos grupos do que
com a comunidade em geral, foi que o balé se fez, como forma mais individual de
dança.
As características do balé são “a harmonia, simetria, elegância, graciosidade,
amplitude dos movimentos e grande domínio físico” (BREGOLATO, 2007, p. 132).
E a Dança Moderna então surgiu em contraposição ao balé, marcada como
uma dança livre, “com os pés descalços, e o corpo coberto por túnica soltas, [...]
transmite a beleza dos movimentos livres do corpo”. (BREGOLATO, 2007, p. 136)
Nesta dança, o corpo expressa-se livre, transmitindo os sentimentos do
bailarino, é necessário buscar dentro de si a fonte inspiradora, “é fundamental que os
movimentos se inspirem na música, e expressem no corpo, o estado da alma”
(BREGOLATO, 2007, p.145).
Atividade 03:
Quais as categorias de dança que você conhece ou já vivenciou? E
atualmente, qual dança você prefere?
13
DANÇA
CIRCULAR
Vamos conhecer uma dança diferente? Já ouviu falar em
Dança Circular?
(Imagem 03 - Basílio)
A Dança Circular é considerada uma dança milenar e tradicional, desenvolvida
e praticada por diversos povos, como resgate das danças folclóricas e transformada
em práticas corporais para expressar sentimentos. “O homem primitivo dançava em
todas as ocasiões nos momentos de alegria, sofrimento, amor, medo, dançava ao
amanhecer, na morte e no nascimento [...] A Dança era uma ação espontânea, parte
integrante do seu dia-a-dia.”(RAMOS, 1998, p. 20). Assim Ramos (1998, p. 21),
ressalta:
14
Trata-se, portanto, de uma história comum a todas as grandes civilizações, pois, mesmo nas mais remotas organizações sociais, a dança está condicionada pelo tempo, pelas ideias e aspirações, pelas necessidades e esperanças de uma situação histórica particular. [...] As danças circulares representam uma retomada de antigas formas de expressão de diferentes povos e culturas, acrescidas de novas criações, coreografias, ritmos e significações próprias do homem inserido na realidade atual.
De modo geral, as Danças Circulares são abordadas com diferentes fins, em
ocasiões diversas para obter benefícios, como crescimento individual, interação
grupal e celebração de eventos.
(Imagem 04 - Arquivo pessoal – Curso para Iniciantes GIRAFLOR – Agosto 2009)
Assim, é possível encontrar uma variada mistura de estilos, procedências e
concepções de Dança Circular. Criadas pelos diferentes povos como manifestação
de sua cultura, para demonstrar seus hábitos e aspirações, elas são geralmente
transformadas e ganham novos contornos, porém continuam trazendo em sua
essência a história de uma cultura em determinado período na sociedade. Quanto ao
modo de dançar, Ostetto (2009) enfatiza:
De mãos dadas, o grupo, voltado para um centro comum, descreve formas variadas no espaço. A principal e mais comum é a formação em círculo, que pode abrir-se e fechar-se, desenhando linhas, espirais, meandros na sua movimentação. As danças de pares são também bastante comuns e lembram diretamente as tradicionais danças de roda festiva.
Diante do que foi exposto sobre a Dança Circular, é necessário saber quem a
introduziu como categoria de dança. Foi o coreógrafo alemão Bernhard Wosien, que
15
percorreu a Europa para conhecer as danças dos povos e percebeu que aquelas
danças faziam bem aos participantes, criando um ambiente de comunhão entre eles,
e que alguns povos não dançavam mais as suas danças, assim algo muito
importante estava sendo perdido. Desta forma, ele começou a fazer um trabalho de
estudar e colecionar essas danças populares. “Em 1976 levou para a Findhorn
Foudation (Escócia) uma coletânea de algumas destas danças, onde foram muito
bem aceitas sendo ensinadas hoje pelo mundo todo” (BARRETO, [...]).
(Imagem 05 - Bernard Wosien – GIRAFLOR)
As Danças Circulares são uma representação de danças de vários povos de
diferentes épocas. Pois os povos antigos e mesmo os contemporâneos, dançam ao
celebrar casamentos, nascimentos, estações do ano, fases da lua, de maneiras
diferentes em cada cultura. As danças feitas em círculo, de mãos dadas, fácil e
prazerosa são bastante presentes.
Segundo Bardini (2009, p. 04), “o movimento de Danças Circulares Sagradas
surgiu como tentativa de resgatar na história da humanidade os rituais de celebração
dos povos, seus símbolos e significados”.
16
SIMBOLOGIA DA DANÇA CIRCULAR
A Dança Circular é proveniente e está arraigada à Dança Circular Sagrada,
sendo que esta possui significados e símbolos inerentes a sua cultura e que,
portanto, precisam ser apresentadas.
(Imagem 06 - Formação Circular – GIRAFLOR)
O círculo possui significado de integração, de unidade e de continuidade
cíclica. Na história da civilização humana, o círculo aparece em várias áreas do
conhecimento, seja por seu significado religioso, cósmico, psíquico ou científico,
presente na biologia, química, alquimia, matemática, astronomia, etc.
Nesta perspectiva, Ramos (1998, p. 22) ressalta que “são infinitas as imagens
circulares encontradas no mundo. [...] Esses símbolos continuam tão vivos hoje
quanto sempre estiveram, e tem seu lugar não só na arte e na religião, mas também
nos processos da psique individual, manifesto em sonhos e fantasias.”
Atividade 04:
O que é Dança Circular? Em que momentos ela está presente?
Você já vivenciou? Qual sua experiência?
Quais imagens você conhece que representam o círculo? Vamos debater? E expor por meio
de desenhos?
17
Todos estes elementos são inerentes à Dança Circular e constituem sua
significação e seu objetivo. Os elementos “círculo”, “centro”, “movimento” e
“posicionamento” possuem características muito singulares, assim, Ramos (1998, p.
23) afirma:
Em uma estrutura circular, todos os pontos giram em torno de um centro e estão à mesma distância dele, fato que confere a esse símbolo qualidade de igualdade e de unidade. Da mesma forma, dançar em círculo nela todos os indivíduos eliminando a hierarquia e permitindo que, através do olhar, todos se reconheçam como participantes igualmente valiosos nessa configuração.
A simbologia do círculo articula-se à espiral, ao posicionamento das mãos,
braços e corpo, ou seja, o movimento dos braços soltos e as mãos dadas, braços e
mãos voltadas para o alto, braço à altura dos ombros e ao entrelace dos braços,
aliados aos demais movimentos, constituem a essência da Dança Circular.
(Imagem 07 - Arquivo pessoal – Posicionamento de mãos)
(Imagem 08 - Arquivo pessoal – Posicionamento de mãos)
Faça uma pesquisa sobre o significado do círculo em várias áreas do conhecimento. Pergunte aos professores de sua escola, qual a
ligação do círculo com a sua disciplina?
18
(Imagem 09 - Curso Giraflor)
Na formação circular como afirma Bardini (2009, p. 04) “ninguém fica mais
para dentro ou para fora da roda, propiciando igualdade e união.”
(Imagem 10 - Arquivo pessoal – Mandala)
(Imagem 11 - Arquivo pessoal – Mandala)
Qual o significado das mãos dadas na formação
circular?
Você sabia que é uma tradição dançar com objetos no centro do círculo,
como por exemplo, elementos da natureza?
19
A Dança Circular possui aspecto sagrado e ritual. Elas eram realizadas na
antiguidade com objetivos mágicos, de obter benfeitorias, como poderes ou
elementos relativos a fenômenos da natureza, antes pouco compreendidos,
atualmente são encontradas na cultura indígena.
(Imagem 12 - Formação Circular – curso Giraflor)
Como a dança é realizada em grupo, busca harmonia, atitudes de
cooperação, e a integração no ambiente escolar, visto que atualmente os educandos
muitas vezes estão sendo movidos por atitudes extremas de competição e falta de
solidariedade. “Dançar é uma forma de integrar corpo, movimento, expressão,
pensamento e sentimento” (RAMOS, 1998, p. 19). Ainda para Ramos (1998, p. 50) “a
Dança Circular é essencialmente uma dança de grupo, onde um ritmo comum coloca
todos seus participantes em sintonia, proporcionando maior fluxo e circulação de
energia.”
Uma das principais características da Dança Circular é a inclusão, pois aqui,
mais importante que o passo certo e o ritmo correto, é a pessoa nova que chega e
entra no ritmo do grupo, ela é acolhida pelo grupo e passa a fazer parte dele.
20
A DANÇA CIRCULAR NO BRASIL
De acordo com registros de Giraflor (2009), a Dança Circular chegou ao
Brasil por volta da década de 80, por meio de Sara Marriot, ex residente da ecovila
de Findhorn no norte da Escócia, que veio então a residir no centro de vivências
Nazaré, em Nazaré Paulista, interior de São Paulo. Segundo WOISEN (2002, p. 04),
em Findhorn, a Dança traduz, em gesto e movimento, os ideais que conduzem a vida
do lugar, tem caráter predominante de aproximação, pois demonstra que
independentemente de raça, credo, sexo ou idade, somos todos iguais, de uma
mesma condição humana. Ainda como está explicitado em Girafor (2009, p. 15):
Como Nazaré foi inspirada em Findhorn e mantinha muitas práticas de trabalho e sintonia grupal, as danças circulares se encaixaram com perfeição no dia a dia de Nazaré. Neste local foi criada a Dança e meditação, onde as danças eram compartilhadas com muita profundidade, como um caminho de auto-desenvolvimento através do movimento. A partir de Nazaré, as danças se disseminaram pelo Brasil.
Atualmente, pode-se observar a presença da Dança Circular em diferentes
contextos, com objetivos diversos e características bem singulares, como a ciranda,
as danças folclóricas, as de caráter religioso e cultural, a Dança Circular em si e
também a Dança Circular Contemporânea.
Segundo os registros de Menezes (2010), em 1984, Carlos Solano, de Belo
Horizonte, MG, reside em Findhorn por 8 meses, e conhece as Danças Circulares
Sagradas e em 1986 começa a focalizar no Brasil. Assim, juntamente com o Centro
de Vivências Nazaré, é considerado introdutor das Danças Circulares Sagradas no
Brasil.
Atividade 05:
Diante do exposto sobre a Dança Circular, relacione seu
conhecimento prévio e o posterior a aprendizagem sobre a Dança
Circular?
21
VAMOS APRENDER COMO SE DANÇA?
Você sabia que os braços podem criar várias coreografias na Dança Circular e
o mesmo acontece com o corpo. Podem ser por meio do posicionamento dos braços
e mãos. Podem ser feitos em grupos, individuais e em duplas. Vamos conhecê-los?
GESTOS EM GRUPOS, INDIVIDUAIS E EM DUPLAS.
(Imagem 13 - Basílio) - Braços abaixados, esticados e mãos dadas.
(Imagem 14 - Basílio) - Braços esticados para cima.
(Imagem 15- Basílio) - Braços paralelos na horizontal e estendidos para frente.
(Imagem 16- Basílio) - Mãos nos ombros, braços esquerdo na frente do direito e mãos em cima do ombro do colega.
(Imagem 17- Basílio) - Braços cruzados na frente e pega a mão da segunda pessoa próxima a nós.
22
(Imagem 18- Basílio) - Mão esquerda sobre o ombro direito do colega , braço direito na lateral.
(Imagem 19- Basílio) - Braço direito sobre o ombro do colega, mão direita na frente do corpo.
(Imagem 20- Basílio) - Braços cruzados na frente do corpo.
(Imagem 21- Basílio) - Cruzar os pulsos sobre a cabeça, mãos entrelaçadas com a do colega.
(Imagem 22- Basílio) - Braços esticados lateralmente, palmas das
mãos voltadas para o centro.
(Imagem 23- Basílio) - Braços formam um círculo na frente do
corpo.
(Imagem 24- Basílio) - Pulsos cruzados diante do corpo.
23
(Imagem 25- Basílio) - Antebraços mantidos paralelos e angulados
para frente, as palmas das mãos apontam para cima.
(Imagem 26- Basílio) - Braços levantados, mãos anguladas por
sobre a cabeça, palmas das mãos apontam para cima.
(Imagem 27- Basílio) - Braços levantados lateralmente, palmas
das mãos voltadas para si.
(Imagem 28- Basílio) - Braços sobre a cabeça, pontas dos dedos
se tocam.
(Imagem 29- Basílio) - Braços abertos lateralmente, palmas das
mãos para cima.
(Imagem 30- Basílio) - Palmas das mãos unidas ao centro do
corpo.
24
(Imagem 31- Basílio) - Pulsos cruzados diante do corpo, palmas
das mãos abaixo do ombro.
(Imagem 32- Basílio) - Braços cruzados diante do peito.
(Imagem 33- Basílio) - Braços lateralmente na horizontal, mãos
levantadas e abaixadas na posição de giro.
(Imagem 34- Basílio) - Braços na lateral.
(Imagem 35- Basílio) - Braços estendidos retos para frente,
palmas das mãos para cima.
(Imagem 36- Basílio) - Braços esticados na direção do centro.
(Imagem 37- Basílio) - Braço direito esticado horizontalmente,
palma da mão voltada para cima, braços esquerdo angulado e mão sobre o peito.
25
(Imagem 38- Basílio) - Braço esquerdo esticado horizontalmente,
palma da mão voltada para cima, braço esquerdo angulado e palma da mão sobre o
peito.
(Imagem 39- Basílio) - Um ao lado do outro
(Imagem 40- Basílio) - De frente, os braços formam um portão.
(Imagem 41- Basílio) - De frente, braços estendidos e mãos
dadas.
(Imagem 42- Basílio) - De frente, braços esticados e mão dadas.
(Imagem 43- Basílio) - Seguram um lenço.
(Imagem 44- Basílio) - Abaixar o lenço para tocar o chão.
26
(Imagem 45- Basílio) - Cada um com um lenço, braços esticados,
os lenços se encontram.
(Imagem 46- Basílio) - Cada um com um lenço, braços esticados,
os lenços se encontram, mexe com o lenço.
TRAJETOS DE DANÇA
Parte frontal no sentido da dança.
Parte frontal no sentido contrário a dança.
Parte frontal no sentido da dança, dançar no sentido contrário a dança.
Parte frontal para o centro.
Parte frontal voltada para fora.
27
No sentido da dança, parte frontal voltada para o centro.
No sentido contrário a dança, parte frontal voltada para o centro.
No sentido da dança, parte frontal voltada diagonalmente para o centro.
Dançar em direção ao centro com a parte frontal voltada para o centro.
Dançar para longe do centro, parte frontal voltada para o centro.
Dançar para longe do centro, parte frontal voltada para fora.
Balançar no lugar, parte frontal voltada para o centro.
No sentido contrário à dança, parte frontal diagonalmente para a esquerda
em direção ao centro.
No sentido contrário à dança, parte frontal no sentido contrário a dança.
28
No sentido da dança, parte frontal no sentido da dança.
Girar no sentido por sobre o ombro direito no trajeto do círculo.
Girar no sentido contrário a dança, por sobre o ombro esquerdo no trajeto do
círculo.
Girar no lugar sobre o ombro esquerdo.
Girar no lugar por sobre o ombro direito.
Balançar no lugar para a frente e para trás, parte frontal voltada para o centro.
Círculo aberto no sentido da dança.
Círculo fechado no sentido contrário à dança.
29
Círculo fechado no sentido da dança.
O círculo se divide, as pessoas devem se juntar.
LEGENDAS
E Pé esquerdo
D Pé direito
Lt Lateral
f Frente
ca Cruzar atrás
a Atrás
cf Cruzar na frente
j Junta
p Pula
c Chuta
g Gira
pf Ponta do pé em frente ao corpo
pa Ponta do pé atrás do corpo
pl Ponta do pé ao lado do outro pé
rep Repor – voltar o peso do corpo
para a posição anterior
fl Flexionar os joelhos
30
MUSICAS E COREOGRAFIAS
É chegada a hora
Música: Nana Toledo.
Coreografia: Lilian Adriana Ramos Hul.
Referência: Formação em roda.
Gestos: Imagem 13.
Refrão imagem 14.
Letra
1.Atenção!
Aos sinais do astral
Aos sons desenhados
No meio do bambuzal
2.Ao movimento dos rios
Ao ritmo das folhas
No meio do vento frio
1.Atenção!
Aos acasos do destino aos reencontros
No meio de olhares clandestinos
2.Aos compassos do coração
Aos impulsos da alma
No meio da agitação
Refrão: Atenção! Atenção!
É chegada a hora
31
1.Atenção!
As raízes da história
Às transformações
No meio de um povo sem memória
2.Às marcas do tempo
Ás rugas e cicatrizes
No meio de um rosto sonolento.
1.Atenção!
Ao choro de alguém
Ao desejo contido no meio do mal e do bem
2.Ao mundo lá fora
Ao dia de hoje
No meio do tempo que acontece agora
É chegada a hora.
Refrão.Atenção! Atenção!
É chegada a hora
Início
Balançar no lugar, parte frontal voltada ao centro.
1. Balança no lugar para frente e para trás, parte frontal para o centro, passo de
ciranda.
32
D D f a (4 vezes)
2. Parte frontal para o centro afasta o pé lateralmente para direita e fecha quatro
vezes.
D E D E D E D E
Lt j Lt j Lt j Lt j
Volta para a esquerda.
E D E D E D E D
Lt j Lt j Lt j Lt j
2. Dançar em direção ao centro com a parte frontal voltada para o centro.
TCHA, TCHA, TCHA, TCHA.
Dançar para longe do centro, parte frontal voltada para o centro.
33
TCHA, TCHA, TCHA, TCHA.
Obs. Momento da música instrumental somente, o movimento é de trança.
Specknerin
Música: Coutry Dance, inglesa, da Coleção John Playford – 1650
Coreografia: Bernhard Weiser, Áustria
Referencia: Formação em roda fechada
Gestos: Braços: V :Imagem 13
Fonte: GIRAFLOR – Curso de formação em Danças circulares – Curitiba, junho
(2010)
Formação: mãos dadas.
Parte A
Caminhar no círculo no sentido anti-horário.
D E D E D E D E D E D E D E D E
f f f f f f f f f f f f f f f f
Parte B
Caminhar para frente em direção ao centro com a parte frontal voltada para o centro.
D E D E
f f f f
34
Volta com a parte frontal voltada para o centro.
E D E D
a a a a
Parte C
Parte frontal para o centro,afasta o pé lateralmente para direita e fecha quatro
vezes.
D E D E D E D E
Lt j Lt j Lt j Lt j
Volta para a esquerda.
E D E D E D E D
Lt j Lt j Lt j Lt j
Parte D
Parte frontal para o centro, ,afasta o pé direito para a lateral, cruza o pé esquerdo
pela frente, afasta o pé direito na lateral, cruza o pé esquerdo atrás.
35
D E D E
Lt cf lt Lt
Girar no sentido sobre o ombro direito no trajeto do círculo.
Parte frontal para o centro, afasta o pé esquerdo para a lateral, cruza o pé direito
pela frente, afasta o pé esquerdo na lateral, cruza o pé direito atrás.
E D E D
Lt cf it Lt
Girar no sentido sobre o ombro esquerdo no trajeto do círculo.
Repete o bloco 3 vezes.
A – 16 x
B – 2x
C – 1 x
B – 2 x
C – 1 x
B – 2 x
36
Circular
Música: Circular
Coreografia: Lucia Cordeiro
Origem: Brasileira – Música de Luis Guima e Camila Costa
Fonte: GIRAFLOR, Curso para iniciantes em Danças cIrculares – Curitiba, setembro
(2009).
Referencia: Formação de mãos dadas.
Gestos: Braços em V: Imagem 13
1 a Estrofe – Balançar no lugar, parte frontal voltada ao centro.
Parte 1
Parte frontal voltada para o centro, posição básica de ciranda.
E D
f Lugar
Refrão
Para frente
D E D passo junta passo
E D E passo junta passo
37
D E D E
a a a a
Baba Nan Kevalan
Música: Baba Nam Kevalam- O amor divino a tudo permeia.
Coreografia: Bruno Perel.
Origem: India.
Fonte: Fonte: GIRAFLOR, Curso de Formação Danças Circulares – Curitiba,
Julho(2010).
Referencia: Formação em pares na roda.
Movimento da dança: Trança.
Pares um de frente para o outro, cada um assume um sentido (anti-horário ou
horário).
1 - Palma da mão D encosta na palma da mão D do par. Passo junta passo: D E D f j f
2 - Com a palma da mão E vamos encontrar um novo par e repetimos 1º seqüência começando com o pé E. Passo junta passo: E D E f j f 3 - Parar de frente ao par e cumprimentar com o Namaster (cumprimento Hindu, que significa: “A Divindade que existe em mim saúda a divindade que existe em você”.
4 - Repete 4x as sequências 1,2 e 3
38
5 - A pessoa que estiver no sentido horário começa o movimento, levantando o braço direito na pronúncia da palavra Baba nam, o braço esquerdo levanta na pronúncia da palavra Kevalam.
6 - Com os dois braços, levantados no alto, vai abaixando na pronúncia Baba... E passando por todo campo energético da pessoa da frente na intenção de ressoar energias amorosas.
7 - A pessoa que está no sentido anti-horário, faz o mesmo processo, assim que seu
par termine o movimento.
ATIVIDADE:
Como nas danças anteriores, vamos formar uma roda com seus
colegas e vamos dançar, e depois vamos completar os quadros a
solicitados.
PAGÃO
Autor da Música: Pixinguinha – arranjo de Antônio Nóbrega
Álbum: “ Lunário Perpétuo” – Antônio Nóbrega
Coreografia: Cristiana Menezes (2003)
Fonte: Oficina de Danças Circulares – Dançando com Cristiana Menezes – Curitiba,
fevereiro (2010)
39
CHILILI
Formação: em filas e em pares.
Origem: Bolívia.
Mão- Soltas.
Dança de Celebração.
Fonte: GIRAFLOR – Curso de formação em Danças circulares – Curitiba, Junho
(2010)
PELA LUZ DOS OLHOS TEUS
PELA LUZ DOS OLHOS TEUS
Coreografia: GIRAFLOR Danças Circulares
Composição: Vinícius de Moraes e Toquinho
Intérprete: Tom Jobim e Miúcha
- Coreografia especialmente criada para o III Botão em Flor: aprofundamento em
Danças Circulares em julho de 2009, com o tema “O Olhar”.
Fonte: GIRAFLOR, Curso de formação em Danças circulares – Curitiba, junho (2010)
DANÇA DO SOL.
Coreografia: Bernhard Woisen
Música: Cantata de Bach
40
Fonte: GIRAFLOR, Curso para iniciantes em Danças Circulares – Curitiba, setembro
(2009).
PÊRA STOUS PÊRA KAMBOS
Fonte: Mandy Winter
Origem: Grécia.
Coreografia: tradicional com adaptação de Bernhard Woisen.
Fonte: GIRAFLOR, Curso para iniciantes em Danças Circulares – Curitiba, setembro
(2009).
COMO UMA ONDA
Musica: Lulu Santos.
Formação: Roda.
Coreografia:Lucia Cordeiro.
Fonte: GIRAFLOR, Curso de formação em Danças circulares – Curitiba, Julho (2010)
41
Sugestões de fontes sobre danças e Dança Circular
FILMES
Vem Dançar Comigo
1992 / Buz Luhrmann / Austrália
No Balanço do Amor
2001 / Thomas Carter / EUA
Dança Comigo
2004 / Peter Chelson / EUA
Ela Dança Eu Danço
2006 / Anne Fletcher / EUA
A Última Dança
2003 / Lisa Niemi / Canadá
Avatar
2009 / James Cameron / EUA
42
ENDEREÇOS ELETRÔNICOS
CRISTIANA MENEZES http://www.crismenezes.com.br/
DANÇA VIVA http://www.dancaviva.com.br/
GIRAFLOR http://www.dancascirculares.org/
VÍDEOS
É circular
http://www.youtube.com/watch?v=P-94rxZNrAc
Filhote do filhote – Renata Ramos
http://www.youtube.com/watch?v=qYw7g7aIUpw
Bola de Meia, Bola de Gude
http://www.youtube.com/watch?v=kwfc9SSyW-s
Ó de casa
http://www.youtube.com/watch?v=VKlCVdPEooc
Eu morava na areia, Sereia
http://www.youtube.com/watch?v=Jdx3kigK9vE
Dança do sol - Realização Makall
http://www.youtube.com/watch?v=OGIiXq1AE5M
43
Ha Mavdil
http://www.youtube.com/watch?v=7DMsPtuD5ok
Danças Circulares -Carlos Rodrigues - Paideia - FICO ASSIM SEM VOCÊ
http://www.youtube.com/watch?v=TsrHPbxY9eM
Dança Circular: Uma Apresentação (Berni)
http://www.youtube.com/watch?v=AJ6_Nfnsh8M
Xote das Meninas
http://www.youtube.com/v/PNNrjq6y2jo&rel=1
44
REFERÊNCIAS
BARDINI, B., BARDINI, C. & DIEZ, C. L. F. Corpo, educação física e danças circulares: entre corpos sarados e sagrados. XVI Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte e III Congresso Internacional de Ciências do Esporte (XVI CONBRACE III CONICE). Salvador, 2009. Disponível em:<http://www.rbceonline.org.br/congressos/index.php/CONBRACE/XVI/paper/viewPaper/1690>.
BARRETO, S. Danças Sagradas: Vivenciar as Danças Circulares é vivenciar a plenitude da vida. Nosso ser se engrandece e agradece. Disponível em: < http://www.holos.com.br/artigos/dancascirculares2.html>.
BRASILEIRO, L. T. Linguagens da dança – linguagens corporais – linguagens do movimento – linguagens artísticas. Anais do XVI Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte e III Congresso Internacional de Ciências do Esporte. Salvador – Bahia: 20 a 25 de setembro de 2009.
BREGOLATO, R. Ap. Cultura Corporal da Dança. Ícone, 2007.
DAOLIO, J. Educação física e Cultura. Corpoconsciencia: 1998.
GASPARI, T. C. A Dança aplicada as Tendências da Educação Física Escolar. Motriz: 2002.
GIRAFLOR, Danças Circulares: Curso para iniciantes em Danças Circulares. Agosto 2009, Curitiba PR.
__________. Disponível em: <http:www.dancascirculares.org>. Acesso em: 30-04-2010. __________. Danças Circulares: curso de formação em Danças Circulares. Curitiba: junho, 2010.
MELLO, A. S. Cultura Corporal: pressupostos, representações sociais e reflexões acerca desta proposta pedagógica. Vila Velha, 1997.
45
MENEZES, Cristiana. Disponível em: <http:www.crismenezes.com.br>. Acesso em: 30-04-2010.
_________, Cristiana. Dançando com Cristiana Menezes: Oficina de Danças Circulares. Curitiba: Fevereiro, 2010.
OSTETTO, L. E. Na dança e na educação: o círculo como princípio. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-97022009000100012&lng=e&nrm=iso>.2009.
RAMOS, R. C. L. Danças circulares sagradas: uma proposta de educação e cura. São Paulo: TRIOM, 1998.
WOISEN, B. Dança: um caminho para a totalidade. São Paulo: TRIOM, 2000.
WOSIEN, M. G. Dança: símbolos em movimento. São Paulo: Anhembi Morumbi, 2004.