Upload
dokiet
View
213
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
2009
Produção Didático-Pedagógica
Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE
VOLU
ME I
I
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Superintendência da Educação
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais
Programa de Desenvolvimento Educacional
MARIA MÁRCIA DEZIRÓ
POR UMA VIDA SAUDÁVEL
(CADERNO TEMÁTICO)
Londrina – PR
2009
2
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Superintendência da Educação
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais
Programa de Desenvolvimento Educacional
PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA
Material Didático: CADERNO TEMÁTICO
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Professora PDE: Maria Márcia Deziró
Área PDE: Educação Física
NRE: Apucarana
Professor Orientador IES: Ms. Mathias Roberto Loch
IES vinculada: UEL – Universidade Estadual de Londrina
Escola de Implementação: Colégio Estadual Dr. Rebouças, Rio Bom - Paraná
Público Alvo: Alunos (as) do Ensino Médio, Professores e Funcionários do
Colégio Estadual “ Dr. Rebouças” – Ensino Fundamental e Médio
TEMA: POR UMA VIDA SAUDÁVEL
JUSTIFICATIVA
Os estudos do comportamento humano têm demonstrado que a
informação e o conhecimento sobre determinados fatores como alimentação,
atividade física, álcool, tabagismo e o controle do estresse estão relacionados
com a atitude positiva da pessoa frente a estes fatores, que por sua vez estão
associados à melhores indicadores de saúde e bem-estar.
3
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Superintendência da Educação
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais
Programa de Desenvolvimento Educacional
Sendo assim, este material didático tem o objetivo de informar, transmitir
conhecimentos e cultivar hábitos e atitudes positivas, estimulando mudanças
de comportamentos nas pessoas, para que consigam viver de forma mais
positiva e equilibrada e que promova uma vida com melhor qualidade.
OBJETIVO GERAL
Promover através da informação e do conhecimento, mudanças de
atitudes, estimulando comportamentos positivos, nos alunos (as) e
trabalhadores em educação do Colégio Estadual “Dr. Rebouças”, de Rio Bom.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
conscientizar os sujeitos, da importância dos fatores positivos do estilo
de vida para uma vida com qualidade;
estimular o desejo de aplicar os conhecimentos recebidos em atitudes
favoráveis;
motivar para que as intenções positivas sejam incorporadas no seu dia a
dia.
INTRODUÇÃO
Estilo de Vida é o conjunto de ações habituais que refletem as atitudes,
os valores e as oportunidades na vida das pessoas (NAHAS, 2006).
Vários fatores podem influenciar a saúde e o bem-estar das pessoas, de
forma individual ou coletiva. A genética, o ambiente e a assistência médica são
fatores que possuem papel importante em como e quanto se vive, cada vez
mais crescem as evidências que o jeito de viver das pessoas (estilo de vida)
representa o fator diferencial para a promoção da saúde e a qualidade de vida
no mundo contemporâneo.
4
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Superintendência da Educação
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais
Programa de Desenvolvimento Educacional
No Brasil e, principalmente, nos países desenvolvidos as doenças
crônico-degenerativas são as de maior incidência na população.
Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), saúde não é apenas
ausência de doenças, mas são necessárias condições que evitem a contração
das mesmas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), das mais de
58 milhões de mortes ocorridas no mundo em 2005, aproximadamente 60%
podem ser atribuídas às chamadas Doenças Crônico-Degenerativas Não
Transmissíveis: Cardiovasculares, Diabetes, Câncer, Hipertensão Arterial e
Aparelho locomotor.
Outros fatores relacionados ao estilo de vida moderno, também
considerados como distúrbios mentais ( ansiedade,depressão e neurose), as
doenças psicossomáticas ( aquelas onde o comportamento emocional é claro:
gastrite, úlcera, vários tipos de dermatoses), as alteraçõse dos lípídeos
sanguíneos( colesterol, triglicerídeos), os problemas com drogas lícitas e ilícitas
( uso abusivo ou dependência), as doenças nutricionais ( obesidade, anorexia e
bulimia) e os distúrbios osteoarticulares(artrites, artroses, problemas na
coluna).
5
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Superintendência da Educação
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais
Programa de Desenvolvimento Educacional
Para todas essas doenças e distúrbios não há uma causa única e bem
definida para o seu desenvolvimento, porém, vários fatores comportamentais
são fatores que podem influenciar no aparecimento destas.
Os fatores que influenciam o aparecimento destes tipos de doenças e
distúrbios são chamados de fatores de risco e são divididos em: fatores
negativos modificáveis, que estão relacionados ao meio ambiente, onde a
pessoa vive e trabalha e os fatores considerados não modificáveis, os quais
temos pouco ou nenhum controle, como a idade, o sexo e história familiar.
É importante lembrar que o comportamento individual, depende das
oportunidades, do ambiente físico e social onde está inserido, ou seja,
condições de vida digna e cidadania como a educação, trabalho, moradia,
assitência médica e lazer, entre outros fatores, irão influenciar de maneira
muito evidente a adoção ou não de certos comportamentos relacionados à
saúde.
6
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Superintendência da Educação
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais
Programa de Desenvolvimento Educacional
UNIDADE I
ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
www.navegar.com.pt/navegar11_saude/alimentaca.
Nutrientes
A alimentação é essencial a sobrevivência, dela retiramos as fontes de
energia e os nutrientes ou substâncias necessárias para a formação do nosso
organismo. Portanto, com o crescimento e o desenvolvimento do ser humano,
aumenta a necessidade de adquirir energia e nutrientes que formarão e
manterão em bom funcionamento o nosso organismo, sendo assim, é através
dos alimentos que retiramos os alimentos, em parcelas adequadas.
Os nutrientes são substâncias importantes absorvidas dos alimentos,
do qual o nosso organismo se utiliza para construir e restaurar os ossos, os
músculos, as células, o sangue, os órgãos, sobretudo, a energia para suas
funções e abrange a ingestão e o transporte do alimento até sua assimilação e
excreção pelas células.
Pelas suas funções eles foram classificados em:
7
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Superintendência da Educação
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais
Programa de Desenvolvimento Educacional
• Água
A água é uma substância essencial ao organismo, presente na maioria
dos seres vivos. Na composição do ser humano, representa até 70% do corpo
do corpo adulto, participa de todas as suas funções. A água serve para hidratar
o organismo, ajuda a dissolver os alimentos e transportar os nutrientes para
fora e para dentro das células e, sob forma de suor, atua na regulação da
temperatura interna do organismo.
• Carboidratos
São substâncias que fornecem energia ao organismo, também chamados
de glicídios. Fornecem energia necessária para que possamos exercer nossas
atividades diárias, como andar, trabalhar, praticar atividades físicas, etc. Na
base da Pirâmide Alimentar, é encontrado as massas, açúcar, mel, arroz,
milho, batata, mandioca, farinhas, pães, bolos, doces, bolachas e biscoitos,
macarrão, entre outros.
• Proteínas
São substâncias, também chamadas protídeos, responsáveis pela
construção e formação dos músculos, ossos e sangue; pelo crescimento e
desenvolvimento do organismo em geral; renovação dos tecidos; formação de
células, hormônios e enzimas. E ainda fornecem energia ao organismo. Os
alimentos ricos em proteínas são: carnes em geral; aves, bovinos, peixes,
ovos, leite e derivados, grãos como soja, feijão, lentilhas, ervilhas, grão-de-
bico e outros alimentos.
• Vitaminas
São substâncias que auxiliam o crescimento e a fortificação dos ossos, a
manutenção dos vasos sanguíneos e regula as funções do organismo,
previnem doenças e infecções e participam dos processos de liberação de
energia que ocorrem nas células. As vitaminas estão presentes em frutas e
verduras, carnes, ovos e leite e derivados.
8
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Superintendência da Educação
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais
Programa de Desenvolvimento Educacional
• Sais Minerais
São nutrientes importantes na formação de ossos, músculos e dentes,
fundamental nas defesas e manutenção dos tecidos, órgãos e sistema nervoso
central, também do transporte de oxigênio para a musculatura. Entre os
alimentos ricos em minerais estão os grãos, as frutas e verduras em frutas, os
legumes e os frutos do mar, sal, carnes e leite.
• Fibras
São componentes da estrutura dos vegetais, encontrados nos cereais,
frutas, verduras e legumes que ajudam nas funções digestivas.
• Gorduras
Assim como os carboidratos, as gorduras também fornecem energia,
conhecidas como lipídios, normalmente, acumulam-se sob a pele, formando
um depósito de energia, que mantêm a temperatura do corpo. Podem ser de
origem animal ou vegetal e são encontradas, sobretudo no coco, no amendoim,
no leite e seus derivados, nas carnes e óleos.
Classificação dos alimentos em três classes:
• Alimentos Energéticos - São alimentos ricos em gorduras e carboidratos
que fornecem energia.
• Alimentos Construtores - são os alimentos ricos em proteínas, pois
possibilitam o crescimento e o desenvolvimento do organismo, além de reparar
os tecidos.
• Alimentos Reguladores - são os alimentos ricos em vitaminas e sais
minerais, pois regulam o funcionamento do nosso organismo.
9
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Superintendência da Educação
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais
Programa de Desenvolvimento Educacional
Através da tabela de Valores Nutricionais Diários (RDA) e da
Pirâmide Alimentar, podem-se obter as quantidades necessárias e em quais
fases da vida são mais importantes.
Pirâmide Alimentar
A manutenção do organismo depende dos nutrientes necessários,
realizada através da alimentação. Os nutrientes são encontrados nos
alimentos, que podem ser tanto de origem vegetal quanto animal, assim sendo,
os alimentos são divididos em pequenas porções pelos processos de digestão
e absorção, que inicia-se na boca com a mastigação e termina nos intestinos,
onde os nutrientes são absorvidos, para serem usados nas células e então
atinge as mais diversas partes do corpo.
Fonte: Universidade de Brasília
10
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Superintendência da Educação
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais
Programa de Desenvolvimento Educacional
Porém, nenhum alimento possui todos os nutrientes necessários a
manutenção da vida, entretanto, um mesmo tipo de alimento podem oferecer
ao organismo nutriente em excesso, o que poderá causar várias doenças. O
ideal é equilibrar a alimentação. A Pirâmide Alimentar foi criada para ajudar e a
entender como equilibrar esses alimentos diariamente.
De acordo com a Universidade de Brasília - Departamento de Nutrição,
a Pirâmide Alimentar é dividida em oito grupos. Nenhum grupo pode ser
utilizado como única fonte dos nutrientes, mesmo por que, nenhum grupo
contém todos os nutrientes.
A Pirâmide funciona da seguinte maneira: A base larga indica os
alimentos mais necessários e que devem ser mais consumidos, à medida que
vai encurtando, vai diminuindo a necessidade de consumir esses tipos de
alimentos, chegando até a ponta da Pirâmide que indica alimentos que devem
ser ingeridos em poucas quantidades. Todos os alimentos contidos em todos
os grupos são importantes, o que muda é a quantidade a ser ingerida. A
quantidade é especificada através das porções para cada grupo.
Alimentos como açúcar, as gorduras e o sal podem ser encontrados em
vários grupos, pois estão presentes naturalmente nos alimentos. A ingestão
particular desses alimentos, como por exemplo: o sal de cozinha e o açúcar de
mesa devem ser alvos de atenção. Uma vez que o seu excesso pode acarretar
vários comprometimentos à saúde. O mesmo vale para as gorduras,
principalmente a gordura animal, que é rica em colesterol.
OS GRUPOS
Grupo 1: Na base da pirâmide, estão os alimentos Energéticos ricos em
carboidratos, que são responsáveis pelo fornecimento da maior parte das
11
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Superintendência da Educação
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais
Programa de Desenvolvimento Educacional
energias de que precisamos. Encontrados nos cereais, pães, raízes e
tubérculos. São indicadas oito porções.
Grupo 2: No segundo degrau da pirâmide estão os alimentos reguladores,
ricos em vitaminas, sais minerais, fibras e água. São as Hortaliças, as
verduras. São indicadas três porções.
Grupo 3: As Frutas e os sucos de frutas naturais, também são alimentos
reguladores, ricos em vitaminas, sais minerais, fibras e água. São
indicadas três porções.
Grupo 4: No terceiro degrau estão os alimentos construtores, ricos em
proteínas e cálcio, ferro e zinco. Esse grupo também possuiu açúcar e
gorduras, proteína, cálcio, ferro, e zinco. São eles: o leite, os derivados de leite,
queijos, bebidas lácteas etc., São indicadas três porções.
Grupo 5: Alimentos construtores ricos em proteínas e cálcio, também
possuem gorduras e colesterol, além de ferro e zinco. São as Carnes e ovos.
Indicadas duas porções.
Grupo 6: Esse grupo encerra o grupo dos alimentos construtores, que são
ricos em proteínas e fibras, além de cálcio, ferro, zinco e vitaminas. A
vantagem desse grupo é que possuem alimentos que oferecem calorias,
através do colesterol bom, sem prejudicar a saúde. Além de proteínas
específicas, como a Isoflavona que é encontrada na Soja e que ajuda a
combater várias doenças. Encontradas n as leguminosas: Feijão, soja, ervilha,
etc. É indicada uma porção.
Grupo 7: No último degrau da pirâmide estão os alimentos energéticos,
ricos em calorias e colesterol. São importantes. As gorduras e o colesterol
transportam as vitaminas A, D, E, K. e devem ser consumidas em pequenas
quantidades. São os óleos e a gorduras. São indicadas duas porções.
12
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Superintendência da Educação
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais
Programa de Desenvolvimento Educacional
Grupo 8: Açúcares, balas, chocolates, salgadinhos; 80 kcal;
São alimentos energéticos que provêem muita calorias e poucos nutrientes.
Devem ser consumidos com moderação. São eles: Açúcares, balas,
chocolates, salgadinhos. São indicadas duas porções.
Para uma Dieta recomendada de 2.500 kcal/dia teremos:
Alimentos Porções Calorias
Grupo 1 Cereais, pães, raízes e tubérculos; 8 porções. 150 kcal
Grupo 2 Hortaliças, as verduras 3 porções 15 kcal
Grupo 3 Frutas e os sucos de frutas naturais 3 porções 70 kcal
Grupo 4 leite e derivados, queijos, bebidas lácteas 3 porções 120 kcal
Grupo 5 Carnes e ovos 2 porções 130 kcal
Grupo 6 leguminosas: Feijão, soja, ervilha, etc 1 porção 55 kcal
Grupo 7 Óleos e gorduras 2 porções 120 kcal
Grupo 8 Açúcares, balas, chocolates, salgadinhos 2 porções 80 kcal
Fontes: Universidade de Brasília.
the National Academy Press (Publicação da Academia de Ciências do Estados
Unidos);
Para este tópico, foram adaptadas informações dos seguintes sítios da internet: www.aids.gov.br/nutri03.htm www.unimed.com.br http://boasaude.uol.com.br www.neo.med.br/importancia-da-alimentação www.diaadia.pr.gov.br/.../conteúdos www.escoladesaude.pr.gov.br www.scielo.br www.unb.br
13
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Superintendência da Educação
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais
Programa de Desenvolvimento Educacional
UNIDADE II
IMPORTÃNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA
http://beterrabaraquel.blogspot.com/2009/11/importancia-da-atividade-fisica-pratica.html
Atividade física é qualquer movimento corporal produzido pela
musculatura esquelética – portanto voluntário, que resulte num gasto
energético acima dos níveis de repouso (Caspersen, 1985).
Segundo dados do Ministério da Saúde, o número de brasileiros que
praticam atividade física regular aumentou em 2008. O percentual passou
14,9%, em 2006, para 16,4%, no ano passado. Embora continue alto, o
sedentarismo baixou 29,2%, em 2006, para 26,3%, em 2008. As informações
inéditas estão no estudo Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para
Doenças Crônicas. Por Inquérito Telefônico (VIGITEL), do Ministério da Saúde.
A pesquisa foi realizada nas 26 capitais e no Distrito Federal, entre abril e
dezembro de 2008. Foram 54 mil entrevistas telefônicas realizadas pelo
VIGITEL, desenvolvido em parceria com o Núcleo de Pesquisas
Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo. “Os
dados mostram uma tendência positiva, mas ainda é preciso mudar o padrão
14
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Superintendência da Educação
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais
Programa de Desenvolvimento Educacional
alimentar e de atividade física da população. Transformar esses dois hábitos
básicos em estilo de vida poderia evitar, no Brasil, cerca de 260 mil mortes por
ano, relacionadas a doenças como doenças cardiovasculares e cânceres”.
O relatório do Ministério da Saúde, ainda mostra que homens são
mais ativos: 20,6% fazem alguma atividade física. Entre as mulheres, o índice é
12,8%. Mas são eles também que lideram o sedentarismo, correspondendo a
um percentual de 29,5% aqueles que não praticaram qualquer atividade física
nos últimos três meses, não realizaram esforço físico intenso no trabalho, não
se deslocaram para o trabalho a pé ou de bicicleta, e não eram responsáveis
pela limpeza pesada da casa. Entre as mulheres 23,5% são consideradas
sedentárias. Para os idosos, esse índice baixou de 56,5%, em 2007, para
52,6%, em 2008, entre adultos a partir de 65 anos de idade.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera “suficiente” a
prática de 30 minutos diários, por pelo menos cinco dias na semana, de
atividade leve ou moderada; ou 20 minutos diários de atividade vigorosa, em
três ou mais dias da semana. Caminhada, caminhada em esteira, musculação,
hidroginástica, ginástica em geral, natação, artes marciais, ciclismo e voleibol
são práticas leves ou moderadas. As vigorosas são corrida, corrida em esteira,
ginástica aeróbica, futebol, basquetebol e tênis.
Benefícios da atividade física
A importância da prática regular de atividades físicas em conjunto com a
adoção de hábitos alimentares saudáveis promove benefícios que se
manifestam sob todos os aspectos do organismo, sobretudo, a prevenção de
diversas doenças crônico-degenerativas.
Com a prática regular de atividade física, observa-se a diminuição de
peso e da porcentagem de gordura corporal, redução da pressão arterial em
15
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Superintendência da Educação
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais
Programa de Desenvolvimento Educacional
repouso, melhora do diabetes, diminuição do colesterol total e aumento do HDL
- colesterol (o "colesterol bom").
Na dimensão da saúde mental a prática de atividade física atua nas
substâncias relacionadas ao sistema nervoso, melhorando o fluxo de sangue
para o cérebro, na capacidade de lidar com problemas do convívio social no
trabalho e na família. Ao mesmo tempo, auxilia também na abstinência de
drogas e na diminuição dos níveis de ansiedade e do estresse, ajudando no
tratamento da depressão e na melhora da auto-estima.
Atividade física em Crianças e Jovens
A atividade física, nesses grupos, é importante para aquisição de
habilidades psicomotoras, para o desenvolvimento intelectual, favorecendo
melhor desempenho escolar e melhora no convívio social, evidentemente, a
prática regular de atividades físicas, nos adolescentes, apresenta-se como
agente de prevenção a distúrbios físicos e orgânicos.
Atividade física em Adultos
Com o aumento proporcional das doenças crônicas e com a falta de
aptidão física e capacidade funcional, em adultos, a atividade física regular é
uma opção importante na promoção da saúde.
As pesquisas demonstram que os adultos obtêm benefícios com a prática
de atividade física regular tanto quanto os jovens, promovendo mudanças
corporais, melhorando a auto-estima, a autoconfiança e a afetividade,
contribuindo para a socialização.
Algumas recomendações importantes, para todas as faixas etárias:
Uso de roupas e calçados adequados;
Ingestão de água, antes e durante o exercício;
16
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Superintendência da Educação
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais
Programa de Desenvolvimento Educacional
Praticar atividades apenas quando estiver se sentindo bem;
Iniciar as atividades lenta e gradualmente;
Evitar o cigarro e o álcool;
Evitar medicamentos para dormir;
Alimentar-se até duas horas antes do exercício
Respeitar seus limites pessoais.
Informar qualquer sintoma ao seu médico.
Antes de iniciar a prática de atividade física, recomenda-se passar por
uma avaliação médica, deve ser indicada e acompanhada por profissional
qualificado.
A prática de atividade física regular consiste em exercícios bem
planejados e estruturados, aumentam a longevidade, melhoram o nível de
energia, a disposição e a saúde de um modo geral, afeta de maneira positiva o
desempenho intelectual, o raciocínio, a velocidade de reação, o convívio social.
De maneira geral, ocorre uma melhor condição geral de bem-estar e saúde.
Para este tópico, foram adaptadas informações dos seguintes sítios da internet: http://boasaude.uol.com.br www.efdeportes.com/efd69/af.htm www.diaadia.pr.gov.br/.../conteúdos http://www.bonde.com.br www.unesp.br www.efdeportes.com http://www.scielo.br www.escoladesaude.pr.gov.br http://ibge.gov.br WWW.ms.gov.br
17
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Superintendência da Educação
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais
Programa de Desenvolvimento Educacional
UNIDADE III
COMPORTAMENTOS PREVENTIVOS
TABAGISMO
jovemnerd.ig.com.br
O Tabagismo é considerado doença crônica, conceituada pelo Código
Internacional de Doenças da Organização Mundial da Saúde (OMS),
considerado como principal causa evitável de morte no mundo. Classificada
como um grupo de transtornos mentais e de comportamento, decorrentes do
uso de substâncias psicoativas (drogas de atuação sobre o Sistema Nervoso
Central), gerada pelo excesso de nicotina no organismo.
A nicotina, um dos componentes do tabaco, é a responsável pelo
estabelecimento de uma dependência orgânica, depois de inalada, em
segundos, ela atinge a corrente sanguínea, chega ao cérebro e produz uma
sensação de bem-estar, daí surge à dependência psicológica.
18
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Superintendência da Educação
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais
Programa de Desenvolvimento Educacional
Na fumaça do cigarro, estima-se que contenha aproximadamente
4,7 mil substâncias químicas, das quais o monóxido de carbono (CO) não
permite que a qualidade adequada de oxigênio alcance os tecidos dos órgãos
do corpo, que priva o coração do oxigênio necessário ao seu bom
funcionamento, levando ao infarto do miocárdio. Presente também o alcatrão,
que é composto por aproximadamente 40 substâncias causadoras de câncer
(carcinogênicas).
Uma grande variedade de outras substâncias é adicionada nas
múltiplas etapas de processamento. Síntese das substâncias químicas contidas
nos cigarros, de acordo com dados do Departamento de Química da
Universidade de São Paulo:
Amônia (NN3) – Produto usado em limpeza de azulejos. É corrosiva para o
nariz e para os olhos. Vicia. Facilita a absorção de nicotina pelo organismo.
Propilenogoglicol (C3H8O2) – Usado em desodorantes. Faz a nicotina chegar
ao cérebro. Também utilizado como umectante para hidratar o tabaco.
Acetato de chumbo [PB (CH3CO2)2] – Presente na fórmula de tinturas para
cabelo, como o Grecin 2000. Cancerígeno e cumulativo no organismo. Banido
da gasolina.
Formol (CH2O) – Conservante de cadáver. Nos vivos, provocam câncer no
pulmão, problemas respiratórios e gastrointestinais.
Pólvora – Libera partículas cancerígenas quando queimada. Facilita
combustão do cigarro e a produção de uma fumaça suave. Provoca tosse, falta
de ar e irritação das vias respiratórias.
Methoprene – Inseticida usado em antipulgas. Provoca irritações na pele e
lesões no aparelho respiratório.
Cádmio (Cd) – Usado em pilhas e baterias. Metal altamente tóxico e
cumulativo no organismo. Causa danos nos rins e no cérebro. Corrói o trato
respiratório, provoca perda de olfato e edema pulmonar. Leva até 20 anos para
ser expelido.
19
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Superintendência da Educação
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais
Programa de Desenvolvimento Educacional
Naftalina (C1OH8) – É usado para matar baratas. Gás venenoso sintetizado
em forma de bolinhas. Provoca tosse, irritação na garganta, náuseas,
transtornos gastrointestinais e anemia.
Fósforo (P4 ou P6) – Usado na preparação de veneno para ratos, como o
Racumin.
Acetona (C3H6O) – Usado em removedor de esmalte. Entorpecente e
inflamável. Irrita a pele e a garganta, dá dor de cabeça e tontura.
Terebintina – Usado para diluir tintas a óleo e limpar pincéis. Tóxico extraído
de resina de pinheiros. Quando inalado irrita olhos, rins e mucosas. Pode
provocar vertigem, desmaios e danos ao sistema nervoso.
Xileno (C8H1O) – Presente em tintas de caneta. Inflamável e cancerígeno.
Quando inalado irrita olhos, causa tontura, dor de cabeça e perda de
consciência.
Butano (C4H1O) – Gás de cozinha. Mortífero e altamente inflamável. Quando
inalado, substitui o oxigênio no pulmão e é bombeado para o sangue. Causa
falta de ar, problemas de visão e coriza.
Fonte: (CHEMICAL..., 1998).
Estudos recentes da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) mostram que,
entre não-fumantes cronicamente expostos à fumaça do tabaco nos ambientes,
o risco de câncer de pulmão é de 30% maior do que entre os não-fumantes,
não-expostos, também apresentam risco 24% maior de desenvolverem
doenças cardiovasculares.
A revista The Economist comenta: “Os cigarros estão entre os
produtos de consumo mais lucrativos do mundo. Considerado com droga lícita
(legal perante a Lei), viciam a maioria dos consumidores e muitas vezes
matam.” Promovendo grandes lucros para a indústria do tabaco.
As drogas lícitas são aquelas legalizadas, produzidas e comercializadas
livremente e que são aceitas pela sociedade. Os dois principais exemplos de
20
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Superintendência da Educação
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais
Programa de Desenvolvimento Educacional
drogas lícitas na nossa sociedade são o cigarro e o álcool. Outros exemplos de
drogas lícitas: anorexígenos (moderadores de apetite), benzodiazepínicos
(remédios utilizados para reduzir a ansiedade), etc.
A cocaína, a maconha, o crack, a heroína, etc., ou seja, são
consideradas drogas ilícitas, cuja comercialização é proibida pela legislação, é
claro, que, as mesmas não são aceitas pela sociedade.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), as drogas ilícitas
respondem por 0,8% dos problemas de saúde em todo o mundo, enquanto o
cigarro e o álcool, juntos, são responsáveis por 8,1% desses problemas.
Neste contexto, muitos questionam a aceitação da sociedade, das
drogas lícitas, uma vez que as mesmas são prejudiciais para a saúde e
causam dependência nos usuários. Portanto, o critério de legalidade ou não de
uma droga é historicamente variável e não está relacionado, necessariamente,
com a gravidade de seus efeitos. Alguns até mesmo afirmam que esse critério
é fruto de um jogo de interesses políticos, e, sobretudo, econômicos.
Por trás do Cigarro
O tabagismo no mundo é alarmante. A Organização Mundial da
Saúde (OMS, 2003) estima que, a cada dia, 100 mil crianças tornam-se
fumantes em todo o planeta. Cerca de cinco milhões de pessoas
morrem, por ano, vítimas do uso do tabaco. Caso as estimativas de
aumento do consumo de produtos como cigarros, charutos e cachimbos
se confirmem, esse número aumentará para dez milhões de mortes
anuais por volta de 2030, sendo que metade dessa população entre 35 e
69 anos.
21
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Superintendência da Educação
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais
Programa de Desenvolvimento Educacional
Ainda segundo a OMS, um terço da população mundial adulta-
cerca de 1,3 bilhões de pessoas – fuma: aproximadamente 47% da
população masculina e 12% da população feminina fazem uso do tabaco.
Nos países em desenvolvimento, os fumantes somam 48% dos homens
e 7% das mulheres, enquanto nos países desenvolvidos, a participação
do sexo feminino mais do que triplica, num total de 42% de homens e
24% de mulheres fumantes.
No Brasil, pesquisa realizada recentemente pelo Ministério da
Saúde, por meio do Instituto Nacional do Câncer (INCA, 2004), indica
que 18,8% da população brasileira são fumantes (22,7% dos homens e
16% das mulheres).
A seguir temos uma pequena amostra que preocupa os pesquisadores
com relação ao fumo e à saúde:
Câncer de Pulmão: 87% das mortes por câncer de pulmão ocorrem entre os fumantes.
Doenças Cardíacas: os fumantes correm um risco de 70% maior de apresentar doenças cardíacas
Câncer de Mama: as mulheres que fumam 40 ou mais cigarros por dia têm uma probabilidade 74% maior de morrer de câncer de mama.
Deficiências Auditivas: os bebês de mulheres fumantes têm maiores dificuldades em processar sons.
Complicações da Diabetes: os diabéticos que fumam ou que mascam tabaco correm maior risco de adquirir graves complicações renais e apresentam retinopatia (distúrbios da retina) de evoluções mais rápidas.
22
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Superintendência da Educação
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais
Programa de Desenvolvimento Educacional
Câncer de Cólon: dois estudos com mais de 150.000 pessoas mostram uma relação clara entre o fumo e o câncer de cólon.
Asma: a fumaça pode piorar a asma em crianças
Predisposição ao Fumo: as filhas de mulheres que fumavam durante a gravidez têm quatro vezes mais probabilidade de fumar também.
Leucemia: suspeita-se que o fumo cause leucemia mielóide.
Contusões em Atividades Físicas: segundo um estudo do Exército dos Estados Unidos, os fumantes têm mais probabilidades de sofrer contusões em atividades físicas.
Memória: doses altas de nicotina podem reduzir a destreza mental em tarefas complexas.
Depressão: psiquiatras estão investigando evidências de que há uma relação entre o fumo e a depressão profunda, além da esquizofrenia.
Suicídio: um estudo feito entre enfermeiras mostrou que a probabilidade de cometer suicídio era duas vezes maior entre as enfermeiras que fumavam.
Outros perigos: câncer da boca, laringe, gargantas, esôfago, pâncreas, estômago, intestino delgado, bexiga, rins e colo do útero; derrame cerebral, ataque cardíaco, doenças pulmonares crônicas, distúrbios circulares, úlceras digestivas, diabetes, infertilidade, bebês abaixo do peso, osteoporose e infecções dos ouvidos.
Alguns números da Indústria do Tabaco:
-Produção mundial de fumo em FOLHA nos principais países (toneladas):
Fonte: USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos)
País Safra
2000/01 2001/02 2002/03 2003/04 2004/05
China 2.295.000 1.997.183 2.079.950 1.918.450 2.013.735
Brasil 493.100 442.345 551.250 515.720 757.075
Índia 599.400 530.000 592.000 595.000 598.000
Estados Unidos 408.200 404.559 358.363 339.241 357.612
Indonésia 157.052 146.100 144.500 143.650 143.700
Turquia 207.911 172.027 125.930 135.690 127.613
Malawi 89.550 110.168 124.301 121.021 138.000
Total Mundial 6.399.533 5.853.824 5.732.648 5.374.070 5.743.574
23
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Superintendência da Educação
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais
Programa de Desenvolvimento Educacional
-Exportação de fumo em Folha nos principais países (toneladas)
País 2000/01 2001/02 2002/03 2003/04 2004/05
Brasil 341.500 435.500 476.000 466.000 564.000
Estados Unidos 179.892 186.302 153.427 155.454 162.000
China 113.259 139.918 140.783 146.123 156.900
Índia 123.185 85.500 120.000 125.000 90.000
Malawi 101.250 110.168 124.301 121.021 138.000
Itália 100.608 109.524 119.165 120.882 110.000
Turquia 100.900 96.450 88.840 107.870 100.000
Zimbábue 182.072 135.017 143.487 101.836 61.500
Grécia 85.389 80.300 90.000 98.000 98.000
Argentina 55.400 73.700 80.600 78.400 79.000
Outros 748.287 788.721 555.286 555.253 537.130
Total 2.131.742 2.241.100 2.091.889 2.075.839 2.096.530
Fonte: USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos)
-Fumicultura no Brasil em 2005
Brasil, Regiões e Estados
Área plantada Quantidade produzida Produtividade Valor da
produção
Hectares % Toneladas % Kg/ha Mil Reais
Brasil 493.761 100,0 889.426 100,0 1.801 3.545.333
Região Sul 466.535 94,5 862.763 97,0 1.849 3.481.712
Região Nordeste 25.545 5,2 25.707 2,9 1.006 59.985
Região Norte 1.431 0,3 846 0,1 591 2.746
Região Sudeste 250 0,1 110 0,0 440 890
Fonte: IBGE - Produção Agrícola Municipal (PAM), 2005.
Resultado da Produção de Fumo na Região Sul – Safras 2003/04 e 2005/06 Estado Área Plantada (ha) Produção (t) Produtividade (kg/ha)
2003/04 2005/06 2003/04 2005/06 2003/04 2005/06
Rio Grande do Sul 203.804 206.321 435.324 386.346 2.136 1.873
Santa Catarina 135.949 138.194 278.320 248.253 2.047 1.796
Paraná 67.416 71.883 138.844 140.168 2.060 1.950
Total Região Sul 407.169 416.398 852.488 774.767 2.094 1.861
Fonte: Sindifumo-sp.
Preços do fumo recebidos pelos produtores, em países selecionados/06
PAÍS PREÇO POR QUILO
(em Reais)
PREÇO POR ARROBA
(em Reais)
Brasil 3,00 45,00
Estados Unidos 13,55 203,25
Europa 22,58 338,70
Japão 40,64 609,60 Fonte: Sindifumo-Sp
24
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Superintendência da Educação
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais
Programa de Desenvolvimento Educacional
Os baixos preços recebidos pelos produtores brasileiros têm sido um dos
fatores fundamentais para o crescimento dos investimentos da indústria do
tabaco no Brasil e o conseqüente crescimento da produção brasileira. Gigantes
multinacionais fumageiras contratam lavradores para cultivar tabaco, estes
derrubam árvores para o cultivo e também como combustíveis para a cura do
tabaco, prejudicando o meio ambiente. Entretanto, o lucro gerado pelo fumo
movimenta bilhões de dólares todos os anos.
Líder absoluta no mercado brasileiro de cigarros, a Souza Cruz é
subsidiária da British American Tobacco, o mais internacional dos grupos do
segmento, presente em 180 países. Fundada em abril de 1903, no Rio de
Janeiro, a Souza Cruz atua em todo o ciclo do produto, desde a produção e
processamento de fumo, até a fabricação e distribuição de cigarros.
O fumo e seus derivados fazem parte do grupo de drogas consideradas de
alta periculosidade a saúde humana. Vidas são tragadas pelos malefícios do
fumo a cada minuto, provocando inúmeras despesas à nossa sociedade,
sendo um segmento econômico que coloca o lucro acima de vidas.
Para este tópico, foram adaptadas informações dos seguintes sítios da internet: http://www.who.int/tobacco/en. http://souzacruz.com.br www.unesp.br/tabaco5.asp WWW.inca.gov.br/tabagismo WWW.ms.gob.br www.areaseg.com/toxicos/fumo.html. www.infoescola.com/.../drogas-licitas-ilicitas www.santalucia.com.br. www.cigarro.med.br. www.fleury.com.br/8Fimdotabagismo.aspx www.fas.usda.gov www.sindifumo.org.br www.ensp.fiocruz.br
25
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Superintendência da Educação
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais
Programa de Desenvolvimento Educacional
ÁLCOOL
dfps.wordpress.com/2007/10/23/
Alcoolismo é doença (OMS):
A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece o alcoolismo
como doença crônica denominada “Síndrome da Dependência do Álcool”,
incluída na Classificação Internacional de Doenças (CID), causada pelo
consumo excessivo de bebidas alcoólicas, provocando um estado de
intoxicação, que interfere na saúde física e mental e com conseqüências
sociais, familiares ou profissionais.
O alcoolismo é um tipo de dependência de drogas, ocorrendo uma
dependência física e psicológica com este vício. A dependência física se revela
nos sintomas de abstinência quando o consumo de álcool é interrompido, na
tolerância aos efeitos do álcool e na evidência de doenças associadas ao
álcool. O álcool afeta o sistema nervoso central como um depressor, causando
uma diminuição das atividades, ansiedade, tensão e inibições. Mesmo um
baixo nível de álcool no organismo causa lentidão nas reações. A concentração
26
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Superintendência da Educação
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais
Programa de Desenvolvimento Educacional
e discernimento da pessoa se tornam prejudicados. Em quantidades
excessivas, ocorre intoxicação ou envenenamento e está inteiramente ligado a
acidentes de trânsito, violência e alcoolismo.
Entretanto, o consumo de álcool possui aceitação da sociedade, e
ainda, seu consumo é estimulado pela sociedade. Considerada uma droga
psicotrópica que atua no sistema nervoso central, podendo causar
dependência e mudança no comportamento. Quando consumido em excesso,
o álcool é visto como um problema de saúde, pois está inteiramente ligado a
acidentes de trânsito, violência e alcoolismo.
O uso abusivo do álcool é percebido em dois períodos, um que
estimula provocando euforia e a desinibição e outro que deprime, ocorrendo
também o descontrole, falta de coordenação motora e sono. Os efeitos agudos
do consumo do álcool são sentidos em órgãos como o fígado, coração, vasos e
estômago
Quando acontece a suspensão do consumo do álcool, pode ocorrer a
síndrome da abstinência, caracterizada por confusão mental, visões,
ansiedade, tremores e convulsões.
O que o álcool faz no organismo?
O álcool é absorvido principalmente no intestino delgado, e em menores
quantidades no estômago e no cólon. A concentração do álcool que chega ao
sangue e depende de fatores como: quantidade de álcool consumida em um
determinado tempo, massa corporal, e metabolismo de quem bebe e a
quantidade de comida no estômago.
A ingestão contínua do álcool leva o organismo a eliminar nutrientes
importantes, como cálcio, ferro e vitaminas. Além disso, ao obter energia do
álcool, o alcoólatra dispensa outros alimentos, o que leva a desnutrição. O
27
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Superintendência da Educação
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais
Programa de Desenvolvimento Educacional
alcoolismo provoca problemas digestivos como: a gastrite, úlcera e hemorragia
gástrica ou intestinal, hepáticos: hepatite alcoólica e cirrose hepática, assim
como os problemas neurológicos de falta de memória e demência, dos
circulatórios; derrame cerebral e doenças cardíacas, podendo, ainda, causar
câncer de boca.
Segundo a OMS, o uso abusivo de álcool está relacionado com
mais de 60 tipos de doenças, entre elas o câncer de esôfago e de fígado e a
cirrose hepática.
Os efeitos do álcool dependem de fatores como: a quantidade de
álcool ingerido em determinado período, uso anterior de álcool e a
concentração de álcool no sangue. O uso do álcool causa desde uma
sensação de calor até o coma e a morte dependendo da concentração que o
álcool atinge no sangue.
Tolerância e Dependência ao álcool
O uso regular do álcool torna a pessoa tolerante a muitos dos seus
efeitos, sendo necessário maior consumo para o indivíduo apresentar os
mesmos efeitos iniciais.
A dependência física ocorre em consumidores de grandes doses de
álcool. Como já estão adaptados à presença do álcool, esses indivíduos podem
sofrer sintomas de abstinência quando param de beber. Os sintomas de
abstinência são: nervosismo ou irritação, sonolência, sudorese, diminuição do
apetite, tremores, convulsões e alucinações.
Pode-se desenvolver a dependência psicológica com um uso regular do
álcool, mesmo que em pequenas quantidades. Nesse tipo de dependência há
um desejo persistente de consumir álcool e sua falta pode desencadear
quadros ansiosos ou mesmo de pânico.
28
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Superintendência da Educação
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais
Programa de Desenvolvimento Educacional
Álcool e Gravidez
O consumo de álcool durante a gravidez expõe a criança aos efeitos do
álcool. O mais grave desses efeitos é a Síndrome Fetal pelo Álcool, cujas
características incluem: retardo mental, deficiência de crescimento,
deformidade facial e de cabeça, anormalidades labiais e defeitos cardíacos.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu o consumo abusivo
de álcool entre os principais fatores de risco à saúde e de crescimento da
mortalidade, como a violência e acidentes automobilísticos.
De acordo com a OMS, o abuso do álcool é a causa direta ou
indireta de 1,8 milhões de mortes a cada ano.
No Brasil, um estudo realizado em 2007 pela Universidade Federal
de São Paulo (Unifesp) indica que os jovens vêm começando a beber cada vez
mais cedo.
Os brasileiros relatam cada vez mais episódios de exageros com
bebida alcoólica. A proporção de pessoas que declaram consumo abusivo de
álcool cresceu de 16,2% da população, em 2006, para 18,9% em 2009. Os
dados fazem parte da pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção
para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) do Ministério da
Saúde, que entrevistou 54 mil adultos. O levantamento ainda mostra que as
situações de descontrole na hora de beber são mais freqüentes nos homens, e
que 28% dos homens e 10,4% das mulheres beberam demais, em 2009.
Ainda, para o Ministério da Saúde, esse número elevado de uso
abusivo de álcool é muito preocupante, devido às conseqüências, pois é fator
de risco no trânsito, violências e doenças.
Infelizmente, nem sempre o álcool é lembrado por esses fatores, pois
ele está presente na cultura brasileira, associado ao lazer e certas celebrações.
29
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Superintendência da Educação
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais
Programa de Desenvolvimento Educacional
Para este tópico, foram adaptadas informações dos seguintes sítios da internet: www.who.int http://www.scielo.br http://www.efdeportes.com http://ibge.gov.br www.portal.saude.gov.br WWW.ms.gov.br WWW.unifesp.br
30
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Superintendência da Educação
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais
Programa de Desenvolvimento Educacional
UNIDADE IV
ESTRESSE
http://1.bp.blogspot.com/_TvCAJbbZ_lw/SdT1sPMWatI/AAAAAAAABgk/jP1hQbM4BE0/s400/estresse.jpg
A palavra stress primeiramente foi utilizada na física, indicando o
desgaste sofrido por materiais expostos a pressões ou forças (LIMA &.
CARVALHO. 2000).
Acerca da saúde, a palavra “stress” foi usada na área pelo austríaco
Hans Selye, na época estudante de medicina, em 1926, ao perceber que
muitas pessoas sofriam de varias doenças física e apresentavam algumas
queixas em comum como, fadiga, hipertensão, desânimo e falta de apetite. Em
1936, já então endocrinologista, introduziu o termo “stress” para designar uma
síndrome produzida por vários agentes nocivos. De acordo com Selye, há um
grupo de doenças de adaptação geradas por reações exageradas, ou de
defesa ou de submissão, enfraquecendo e levando o organismo a adoecer.
31
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Superintendência da Educação
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais
Programa de Desenvolvimento Educacional
Logo que publicou suas descobertas sobre os fenômenos do
estresse, ocorreu interesse médico mundial pelo assunto e vários
pesquisadores relacionaram parte de suas pesquisas com o estudo realizado
por ele.
O estresse corresponde a uma relação entre o indivíduo e o meio.
Trata-se, portanto, de uma agressão e reação, de uma interação entre a
agressão e a resposta, como propôs o médico Hans Selye, o criador da
moderna conceituação de estresse. O estresse fisiológico é uma adaptação
normal; quando a resposta é patológica, em indivíduo mal-adaptado, registra-
se uma disfunção, que leva a distúrbios transitórios ou a doenças graves, mas,
no mínimo agrava as já existentes e pode desencadear aquelas para as quais
a pessoa é geneticamente predisposta. Aí se torna um caso médico por
excelência. Nestas circunstâncias desenvolve-se a famosa síndrome de
adaptação, ou a luta-e-fuga (fight or flight), na expressão do próprio Selye.
Estresse pode ser definido como um estado de tensão que causa
uma ruptura no equilíbrio interno do organismo, ou seja, um estado de tensão
patogênico do organismo. O desequilíbrio ocorre quando a pessoa necessita
responder a alguma demanda que ultrapassa sua capacidade adaptativa
(Everly, 1990).
O estresse pode ser originado de fontes estressoras internas e
externas. As externas independem do modo de funcionamento do sujeito e
podem estar relacionadas a uma mudança de emprego, acidentes ou qualquer
outro evento que ocorra fora do corpo e da mente da pessoa. Os estressores
internos são desencadeados pelo próprio sujeito, devido ao seu estilo de ser,
seus aspectos pessoais, como timidez, ansiedade, dificuldades em expressar-
se, entre outros (Lipp, 1996).
32
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Superintendência da Educação
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais
Programa de Desenvolvimento Educacional
O dicionário Aurélio define estresse como: "o conjunto de reações do
organismo a agressões de ordem física, psíquica, infecciosa, e outras capazes
de perturbar a homeostase" (equilíbrio).
Hoje o termo estresse é amplamente utilizado na linguagem atual e nos
meios de comunicação. Designa uma agressão, que leva ao desconforto, ou as
conseqüências desta agressão.
O estresse é classificado pela Medicina como uma Doença da
Modernidade, sendo considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS),
como uma epidemia global, surgida das demandas e pressões vindas da
sociedade, sem grupo de risco definido: todos estão sujeitos, considerada o “
mal do século”.
A vulnerabilidade social na adolescência é muito grande, configurada
pelas diversas formas de violência, refletida na família, na escola e no seu
grupo social, afetando os aspectos físicos, psíquicos e emocionais,
provocando um estado de estresse.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) delimita a adolescência
como a segunda década de vida (10 aos 19 anos), sendo este período que
ocorrem importantes transformações no corpo (puberdade), no modo de
pensar, agir e no desempenho dos papéis sociais. Estas transformações
físicas, emocionais e sociais, provocam mudanças importantes nas relações do
adolescente com sua família, amigos e companheiros e ainda na maneira como
ele próprio se percebe como ser humano.
Os adolescentes e jovens (10-24 anos) representam 29% da
população mundial, e destes, 80% vivem em países em desenvolvimento
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2008). No Brasil, a população adolescente e jovem
corresponde a 30,33% da população nacional, segundo o último censo do
IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2007). Assim, trata-se de
33
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Superintendência da Educação
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais
Programa de Desenvolvimento Educacional
um grupo com grande expressividade populacional. São 57.426.021 de
adolescentes e jovens, dos quais 50,4% homens e 49,5% mulheres. Quase a
metade destes adolescentes é negra e a outra se define como branca. Têm-se
observado transformações na composição etária brasileira: aumento do
número de adolescentes de 15 a 19 anos e redução de jovens entre 20 e 24
anos e grande parte desta população vive nos grandes centros urbanos
(IBGE, 2007).
Constata-se, nos últimos anos, um interesse por questões relacionadas
aos vínculos entre trabalho e saúde/doença mental. Tal interesse é
conseqüência, em parte, do número crescente de transtornos mentais e do
comportamento associados ao trabalho que se constata nas estatísticas oficiais
e não oficiais. Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde, os
chamados transtornos mentais menores acometem cerca de 30% dos
trabalhadores ocupados e os transtornos mentais graves, cerca de 5 a 10%.
No Brasil, segundo estatísticas do INSS, referentes apenas aos
trabalhadores com registro formal, os transtornos mentais ocupam a 3ª posição
entre as causas de concessão de benefício previdenciário como auxílio
doença, afastamento do trabalho por mais de 15 dias e aposentadorias por
invalidez (Ministério da Saúde do Brasil, 2001).
Fatores hereditários, mais a preocupação com o futuro, num tempo
de incertezas, existem os medos do desemprego, do envelhecimento em más
condições, e do empobrecimento, além de alimentação inadequada, pouco
lazer, a falta de apoio familiar adequado e um consumismo exagerado. São
fatores pessoais, familiares, sociais, econômicos e profissionais, que originam
a sensação de estresse e seu conseqüente desencadeamento de doenças, de
uma simples azia à queda imunológica, que pode predispor infecções e até
neoplasias.
34
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Superintendência da Educação
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais
Programa de Desenvolvimento Educacional
O que provoca o Estresse?
São os grandes problemas da nossa vida que, de modo agudo, ou
crônico, nos lançam no estresse. Diversos pesquisadores notaram que a
mudança é um dos mais efetivos agentes estressores. Assim, qualquer
mudança em nossas vidas tem o potencial de causar estresse, tanto às boas
quanto às más. O estresse ocorre, então, de forma variável, dependendo da
intensidade do evento de mudança, que pode ir desde a morte do cônjuge, o
índice máximo na escala de estresse, até pequenas infrações de trânsito ou
mesmo a saída para as tão merecidas férias.
Alguns fatos que ocorrem em nossas vidas são tão estressantes, que
caracterizam a situação de trauma (lesão ou dano) psíquico. Recentemente as
ciências mentais reconheceram uma nova síndrome, batizada de Distúrbio de
Estresse Pós-Traumático, uma verdadeira doença, pertencente ao estudo da
angústia, esse fato ocorre aos crescentes índices de violência urbana e as
suas vítimas, que vivem quadros de desespero permanente, quando não
atendidos adequadamente em serviço psiquiátrico de reconhecida competência
na área. Bombas, acidentes automobilísticos ou aéreos, desabamentos,
assaltos com extrema violência, seqüestros prolongados, estupros, etc. são
causas comuns do distúrbio de estresse pós-traumático. O tratamento costuma
ser demorado, mas tende a um bom prognóstico.
Quais são as bases funcionais do Estresse?
O cientista que estudou pela primeira vez o estresse, Hans Selye
descreveu uma resposta fisiológica generalizada ao estresse, caracterizada
pela seguinte seqüência:
A percepção de um perigo eminente ou de um evento traumático é
realizada pela parte do cérebro denominado córtex; e interpretado por
35
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Superintendência da Educação
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais
Programa de Desenvolvimento Educacional
uma enorme rede de neurônios que abrange grandes partes do
encéfalo, envolvendo, inclusive, os circuitos da memória;
Determinada a relevância do estímulo, o córtex aciona um circuito
cerebral subcortical, localizado na parte do cérebro denominada sistema
límbico, através das estruturas que controlam as emoções e as funções
dos sistemas viscerais (coração, vasos sanguíneos, pupilas, sistema
gastrointestinal, etc.) através do chamado sistema nervoso autônomo.
Estas estruturas são a amígdala e o hipotálamo, principalmente. A
ativação dessas vias vai causar alterações como dilatação pupilar,
palidez, aceleração e aumento da força das batidas cardíacas e da
respiração, ereção dos pêlos, sudorese, paralisação do trânsito
gastrointestinal, secreção da parte medular das glândulas adrenais
(adrenalina e noradrenalina), etc.; e que constituem os sinais e sintomas
da ativação tipo luta-ou-fuga descrevidos por Cannon;
Ao mesmo tempo, o hipotálamo comanda uma ativação da glândula
hipófise, situado na base do cérebro, com a qual tem estreitas relações.
No estresse, o principal hormônio liberado pela hipófise é o ACTH (o
chamado hormônio do estresse), que, carregado pelo sangue, vai até a
parte cortical (camada externa) das glândulas adrenais (situadas sobre
os dois rins), e provocando um aumento da secreção de hormônios
corticosteróides. Estes hormônios têm amplas ações sobre praticamente
todos os tecidos do corpo, alterando o seu metabolismo, a síntese de
proteínas, a resistência imunológica, as inflamações e infecções
provocadas por agressões externas, etc. O seu grau de ativação pode
ser avaliado medindo-se a quantidade de cortisol no sangue.
Essa descarga dupla de agentes hormonais de intensa ação orgânica:
de um lado a adrenalina, pela medula da adrenal, e de outro, os
corticóides, pela sua camada cortical, levaram os cientistas a
caracterizar essas glândulas como sendo o principal mediador do
estresse.
36
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Superintendência da Educação
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais
Programa de Desenvolvimento Educacional
Selye conceituou o estresse em três fases:
Estágio de defesa ou alarme
Este estágio é caracterizado no organismo através do sistema
nervoso central que percebe a situação de tensão e o hipotálamo estimula a
hipófise, levando-a a aumentar a secreção do hormônio adrenocorticotrófico
(ACTH). Este, por sua vez, estimula as supra-renais a aumentarem a produção
de adrenalina e corticóides. Jogadas na circulação sistêmica rapidamente,
estas substâncias chegam a todas as células do organismo. Estes hormônios
são essencialmente úteis e, juntamente com as reações do sistema nervoso
central e com outros componentes químicos, constituem a defesa do
organismo contra o estresse. Se forem, porém descarrilados em sua produção
podem causar doenças. Como exemplo, uma série de reações complexas
ocorre: a produção de hormônios aumenta; a respiração acelera; os batimentos
cardíacos aumentam de freqüência; os músculos ficam tensos.
Fase de Resistência
Ocorre quando o estressor perdura por um período muito
prolongado, havendo um aumento da capacidade de resistência do organismo.
Há plena adaptação ao estressor, ficando a atividade mais intensa em função
do sistema parassimpático, possuindo o efeito de desmobilizar o corpo, pois
este abaixa novamente o nível de alerta. A respiração, os batimentos
cardíacos, a circulação e a pressão arterial voltam gradativamente a seus
níveis anteriores. Porém, havendo persistência do estresse, o nível de
resistência vai diminuindo e inicia-se o estágio de exaustão.
Fase de exaustão ou esgotamento
Nessa fase, os sintomas da fase de alerta reaparecem mais
acentuados e outros se desenvolvem, tornando o organismo mais suscetível a
doenças. Caracteriza-se pela incapacidade dos mecanismos responsáveis pela
37
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Superintendência da Educação
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais
Programa de Desenvolvimento Educacional
busca da adaptação do organismo aos efeitos dos estressores permanecerem
por tempo prolongado. O estresse torna-se intenso e, conseqüentemente,
esgotando toda a energia adaptativa do organismo.
Exaustão é a quebra do equilíbrio do organismo e está associada a
uma série de doenças como hipertensão arterial, depressão, ansiedade,
problemas sexuais e dermatológicos, como psoríase, vitiligo, urticárias e
alergia, além do infarto e até da morte súbita.
Embora inicialmente tenha-se identificado somente três fases do
estresse (alerta, resistência e exaustão), em estudo desenvolvido
posteriormente, identificou-se uma quarta fase tanto clínica como
estatisticamente denominada de quase-exaustão por se encontrar entre a fase
de resistência e a da exaustão, caracteriza-se por um enfraquecimento da
pessoa que não mais está conseguindo adaptar-se ou resistir ao estressor. As
doenças começam a surgir, porém, ainda não são tão graves como na fase da
exaustão. Embora apresentando desgaste e outros sintomas, a pessoa ainda
consegue trabalhar na sociedade até certo ponto, ao contrário do que ocorre na
de exaustão, quando a pessoa não consegue, na maioria das vezes, trabalhar
ou concentrar-se. Desse modo, a fase de resistência refere-se à primeira parte
do conceito de resistência de Selye enquanto a fase de quase-exaustão refere-
se à parte final desta quando a resistência da pessoa está realmente se
exaurindo.
Um alto nível de estresse contínuo pode gerar um quadro de
esgotamento físico e emocional caracterizado por pessimismo, imagens
negativas de si mesmo, atitudes desfavoráveis em relação ao trabalho, mais
conhecidas como Síndrome de Burnout.
Esta Síndrome pode ser definida como sendo a que acomete
aqueles profissionais cujas profissões têm relação direta com as pessoas, e
que estão expostos a um estresse crônico. A Síndrome de Burnout tem como
38
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Superintendência da Educação
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais
Programa de Desenvolvimento Educacional
traços característicos o desgaste emocional, a despersonalização e a reduzida
satisfação pessoal ou sentimento de incompetência do indivíduo. O fenômeno
do Burnout pode ser caracterizado como uma síndrome de má adaptação
psicológica, psicofisiológica e de reações comportamentais inadequadas, a
uma forma específica de estresse ocupacional. Esta definição permite uma
visão compreensiva de como a realidade emocional do indivíduo associada à
institucional, pode afetar os profissionais que trabalham nos serviços sociais.
Os sintomas psicossomáticos associados referem-se ao
aparecimento de cefaléias, tensões musculares, hipertensão arterial e outros.
As alterações mais freqüentemente observadas na conduta são: o absenteísmo
ao trabalho, a conduta violenta, a incapacidade para relaxar, além do aumento
do consumo de tabaco, álcool, fármacos, entre outros, já na dimensão
emocional: impaciência, irritabilidade, distanciamento afetivo, ansiedade e
redução da capacidade de elaboração de juízos podem ser observadas. O
conjunto desses sintomas influirá diretamente no relacionamento pessoal e,
conseqüentemente, na relação profissional.
O estresse relaciona-se diretamente com a produtividade do
indivíduo, uma pessoa que não tem estresse não produz, pois ela acaba não
produzindo adrenalina, tornando-se uma pessoa apática, desanimada,
totalmente improdutiva. Portanto quanto mais estresse, maior a produção de
adrenalina, conseqüentemente maior a produtividade. Quando o estresse
extrapola o limite do indivíduo, sua produtividade começa a diminuir, e ele pode
contrair doenças e até mesmo morrer.
Como diminuir o Estresse?
Em um excelente artigo sobre estresse, principalmente no trabalho (e a
maior parte de nós trabalha), o psiquiatra Cyro Masci sugere medidas
profiláticas iniciais, secundárias e terciárias. Mas, em resumo, quando possível,
devemos parar para pensar; para nos darmos a liberdade de termos um tempo
39
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Superintendência da Educação
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais
Programa de Desenvolvimento Educacional
para refletir sobre cada um de nós e seus esquemas pessoais, familiares,
sociais, de trabalho, de estudos e até econômico-financeiros. Devemos
reformular a vida, procurando reduzir as áreas geradoras de estresse. Um bom
psiquiatra pode nos ajudar nesta tarefa.
Quando existe um quadro orgânico instalado, desde uma simples gastrite
a asma ou alteração cardiorrespiratória, a busca de atendimento clínico é
fundamental. A correção da alteração clínica é imprescindível, pode ir de um
simples a complexo tratamento ou resumir-se somente às necessárias
mudanças do modo de viver, incluindo lazer ou uma pequena prática esportiva
constante, por exemplo, uma caminhada diária.
Mas, a principal atitude ainda é um alerta ao modo de viver e de
trabalhar das pessoas, como a competição excessiva, o consumismo
exacerbado, a pressa, o medo do outro ser humano são alguns dos fatores que
podem comprometer o estado físico e emocional.
Para este tópico, foram adaptadas informações dos seguintes sítios da internet: WWW.eps.ufsc.br www.saude.gov.br www.scielo.br WWW.,who.int WWW.ms.org.br www.cerebromente.org.br/n03/doencas/stress.htm www.scielo.br/scielo.php?pid=S0080...script=sc www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext www.psicologia.com.pt/artigos/textos/A0336 http://ibge.gov.br www.dicionariodoaurelio.com/
40
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Superintendência da Educação
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais
Programa de Desenvolvimento Educacional
Dicas para você sentir-se melhor
♥ Zele por sua alimentação, faça-a de forma regular e adequada.
♥ Pratique exercícios físicos, pois eles liberam endorfinas, provocando bem-estar.
♥ Descanse/ durma para repor suas energias.
♥ Organize seu tempo, priorizando responsabilidades.
♥ Busque ajuda para realizar tarefas.
♥ Não procure a aprovação constante das outras pessoas, não se preocupe com o que elas pensam.
♥ Estabeleça boas relações e busque o apoio dos amigos.
♥ Administre suas emoções, resolva seus conflitos para eliminar o mal-estar.
♥ Qualquer emoção negativa descarrega hormônio de estresse no organismo.
♥ Não se cobre demais. Controle seu perfeccionismo, as exigências consigo mesmo e com os outros.
♥ Acredite em suas potencialidades. Procure agir com equilíbrio e bom senso, tendo em vista os seus objetivos de vida.
♥ Diminua sua velocidade. Viver em velocidade diminui a sua vida e afeta as pessoas ao seu redor porque leva à explosão.
www.brasilcooperativo.coop.br
41
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Superintendência da Educação
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais
Programa de Desenvolvimento Educacional
PERFIL DO ESTILO DE VIDA INDIVIDUAL
(Este instrumento foi idealizado para aplicação em adultos)
O ESTILO DE VIDA corresponde ao conjunto de ações habituais que refletem as atitudes, valores e oportunidades das pessoas. Estas ações têm grande influência na saúde geral e qualidade de vida de todos os indivíduos.
Os itens abaixo representam características do estilo de vida relacionadas ao bem estar individual. Manifeste-se sobre cada afirmação considerando a escala:
[ 0 ] absolutamente não faz parte do seu estilo de vida
[ 1 ] às vezes corresponde ao seu comportamento
[ 2 ] quase sempre verdadeiro no seu comportamento
[ 3 ] a afirmação é sempre verdadeira no seu dia-a-dia;
Faz parte do seu estilo de vida.
Componente: Nutrição
a. Sua alimentação diária inclui ao menos 5 porções de frutas e verduras.
[ 0 ] [ 1 ] [ 2 ] [ 3 ]
b. Você evita ingerir alimentos gordurosos (carnes gordas, frituras) e doces.
[ 0 ] [ 1 ] [ 2 ] [ 3 ]
c. Você faz 4 a 5 refeições variadas ao dia, incluindo café da manhã completo.
[ 0 ] [ 1 ] [ 2 ] [ 3 ]
Componente: Atividade Física
d. Você realiza ao menos 30 minutos de atividades físicas moderadas ou intensas, de forma contínua ou acumulada, 5 ou mais dias na semana.
[ 0 ] [ 1 ] [ 2 ] [ 3 ]
42
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Superintendência da Educação
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais
Programa de Desenvolvimento Educacional
e. Ao menos duas vezes por semana você realiza exercícios que envolvam força e alongamento muscular.
[ 0 ] [ 1 ] [ 2 ] [ 3 ]
f. No seu dia-a-dia, você caminha ou pedala como meio de transporte e, preferencialmente, usa as escadas ao invés do elevador.
[ 0 ] [ 1 ] [ 2 ] [ 3 ]
Componente: Comportamento Preventivo
g. Você conhece sua PRESSÃO ARTERIAL, seus níveis de COLESTEROL e procura controlá-los
[ 0 ] [ 1 ] [ 2 ] [ 3 ]
h. Você NÃO FUMA e ingere ÁLCOOL com moderação (menos de 2 doses ao dia)
[ 0 ] [ 1 ] [ 2 ] [ 3 ]
i. Você sempre usa cinto de segurança e, se dirige, o faz respeitando as normas de trânsito, nunca ingerindo álcool, se vai dirigir.
[ 0 ] [ 1 ] [ 2 ] [ 3 ]
Componente: Relacionamento Social
j. Você procura cultivar amigos e está satisfeito com seus relacionamentos.
[ 0 ] [ 1 ] [ 2 ] [ 3 ]
k. Seu lazer inclui reuniões com amigos, atividades esportivas em grupo ou participação em associações.
[ 0 ] [ 1 ] [ 2 ] [ 3 ]
l. Você procura ser ativo em sua comunidade, sentindo-se útil no seu ambiente social.
[ 0 ] [ 1 ] [ 2 ] [ 3 ]
43
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Superintendência da Educação
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais
Programa de Desenvolvimento Educacional
Componente: Controle do Estresse
m. Você reserva tempo (ao menos 5 minutos) todos os dias para relaxar.
[ 0 ] [ 1 ] [ 2 ] [ 3 ]
n. Você mantém uma discussão sem alterar-se, mesmo quando contrariado.
[ 0 ] [ 1 ] [ 2 ] [ 3 ]
o. Você procura equilibrar o tempo dedicado ao trabalho com o tempo dedicado ao lazer.
[ 0 ] [ 1 ] [ 2 ] [ 3 ] * Nahas, M.V., Barros, M.V.G & Francalacci, V., 2000
44
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Superintendência da Educação
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais
Programa de Desenvolvimento Educacional
O PENTÁCULO DO BEM-ESTAR *
Data: ___/___/_____
Considerando suas respostas aos 15 itens da página anterior, procure colorir a figura abaixo, construindo uma representação pictorial do seu Estilo de Vida atual.
45
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Superintendência da Educação
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais
Programa de Desenvolvimento Educacional
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AGÊNCIA GRAFFO. Álcool aumenta risco de câncer. Folha de Londrina.
Data: 11 de março de 2009.
ANDERSEN, Lars Bo. Atividade física em adolescentes. Jornal de Pediatria,
Porto Alegre. Vol.85 nº 4. Agosto 2009. Disponível em: http://www.scielo.br
Acessado em 14/07/2010.
ARAÚJO. A. Ana Paula de. Drogas Licitas e Ilícitas. Disponível em
www.infoescola.com/.../drogas-licitas-ilicitas Acessado em 27/04/2010
ARAÚJO. Tamires Raquel; SILVA. Élbeti Cristian Neris; AMARAL. Érica Aline
do; UDAETA. Mirles Catarina G. Fatores que Afetam a Qualidade de Vida na
Adolescência. Disponível em www.webartigos.com/articles/.../pagina1.html.
Acessado em 27/04/2010.
ARRUDA. Solange. Fim do Tabagismo. Disponível em
www.fleury.com.br/8Fimdotabagismo.aspx. Acessado em 12/05/2010.
ASSUMPÇÃO, Luis Otávio Teles; MORAIS, Pedro Paulo; FONTOURA,
Humberto. Relações entre atividade física, saúde e qualidade de vida.
Revista Digital. Buenos Aires. Ano 8. Nº 52. Setembro/2002. Disponível em
http://www.efdeportes.com. Acessado em 26/05/2010
ASSUMPÇÃO. Luís Otávio Teles; MORAIS. Pedro Paulo de; FONTOURA.
Humberto. Relação entre a Atividade Física, Saúde e Qualidade de Vida.
Notas Introdutórias. Disponível em www.efdeportes.com/efde52/saude.htm.
Acessado em 18/05/2010.
BANCO MUNDIAL, 1999. A epidemia do tabagismo: Os governos e os
aspectos econômicos do controle do Tabaco. The World Bank, agosto.
BARBOSA - BRANCO. Anadergh. Os Trabalhadores da Educação e suas
Vulnerabilidades de Saúde e Trabalho. Disponível em www.sinpr-
rs.org.br/.../especial4_imp.htm. Acessado em 27/04/2010.
BERUIK. Vladimir Dr. Estresse: O Assassino Silencioso. Disponível em
www.cerebromente.org.br/n03/.../stress.htm. Acessado em 27/04/2010.
46
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Superintendência da Educação
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais
Programa de Desenvolvimento Educacional
BONATO, Amadeu. A Fumicultura no Brasil e a Convenção-Quadro para o
controle do Tabaco. DESER, Curitiba, 2007.
BORDALLO. Maria Alice Neves. Manual de Alimentação Saudável.
Disponível em www.unimed.com.br. Acessado em 27/04/2010
Brasil, Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer. Coordenação de
Prevenção e Vigilância. Prevalência de Tabagismo no Brasil. Dados dos
inquéritos epidemiológicos em capitais brasileiras. Rio de Janeiro. Maio 2004.
Brasil, Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer. Coordenação de
Prevenção e Vigilância. Deixando de fumar sem mistérios: entender por que
se fuma e como isso afeta a saúde. 2. ed. rev.reimp. – Rio de Janeiro: INCA,
2004.
CABRAL. Gabriela. Drogas Licitas e Ilícitas. Disponível em:
www.mundoeducacao.com.br/drogas/drogas-licitas-ilicitas.htm. Acessado em
27/04/2010.
CAVALCANTE, Tânia Maria. O Controle do tabagismo no Brasil: avanços e
desafios. Revista de Psiquiatria Clinica. vol32. nº 5. São Paulo Set/out. 2005
CENTRO ADMINISTRATIVO DO ESTADO. Qualidade de Vida no Trabalho.
Disponível em www.sistema.emater.m.gov.br Acessado em 27/04/2010.
CHEMICAL, brothers. Revista Trip, São Paulo, n. 67, p.58-59, dez.1998.
ESCOLA DE SAÚDE. Webconferência. A Hipertensão Arterial e a Saúde
Pública. Disponível em: www.escoladesaude.pr.gov.br. Acessado em
26/04/2010.
FERRAZ, Alex Soares Marreiros; MACHADO, André Accioly Nogueira.
Atividade física e doenças crônico-degenerativas. Diversa. Ano I – nº 1 –
pp.25-35 – jna./jun.2008;
FUMAR pra que? Disponível em: www.cigarro.med.br. Acessado em
12/05/2010.
FUMO, Cigarro e Suas Conseqüências. Disponível em
www.areaseg.com/toxicos/fumo.html. Acessado em 27/04/2010.
47
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Superintendência da Educação
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais
Programa de Desenvolvimento Educacional
HÁBITOS Alimentares. Temas Atuais. Disponível em
www.diaadia.pr.gov.br/.../conteúdos. Acessado em 24/05/2010
HOSPITAL SANTA LUCIA. Fumo na Gravidez. Disponível em
www.santalucia.com.br. Acessado em 12/05/2010.
IMPORTÂNCIA da Alimentação. Disponível em www.neo.med.br/importancia-
da-alimentação. Acessado em 27/04/2010.
IMPORTÂNCIA da Atividade Física. Disponível em http://boasaude.uol.com.br
Acessado em 07/07/2009.
INCA – Instituto Nacional do Câncer. Tabagismo. Disponível em:
WWW.saude.gov.br. Acessado em 14/07/2010.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. IBGE. Censo Demográfico 2000.
http://ibge.gov.br
KARAM, Heliete. Alcoolismo no Trabalho. Caderno Saúde Pública. vol.21
nº.4. Rio de Janeiro. Jul/Ago 2005.
KOSLOWSKY, Marcelo Prof. Influencias da Atividade Física no Aumento da
Qualidade de Vida. Disponível em www.efdeportes.com/efd69/af.htm.
Acessado em 27/04/2010
LARANJEIRA, Ronaldo; ROMANO, Marcos. Consenso brasileiro sobre
políticas públicas do álcool. Revista Brasileira de Psiquiatria. vol.26. suppl.1
São Paulo. Maio 2004. Disponível em: www.scielo.br Acessado em 15/07/2010.
MALCON, Maura C.; MENEZES, Ana Maria B.; CHATKIN, Moema.
Prevalência e fatores de risco para tabagismo em adolescentes. Revista de
Saúde Pública vol.37 nº 1. São Paulo. Fev.2003. Disponível em
http://www.scielosp.org Acessado em 14/07/2010.
MARÍN-LEON, Letícia; OLIVEIRA, Helenice Bosco de; BOTEGA, Neury José.
Mortalidade por dependência de álcool no Brasil: 1998-2002. Psicologia em
estudo. vol.12 nº1. Maringá, jan/abril. 2007. Disponível em: www.scielo.br
Acessado em 15/07/2010.
48
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Superintendência da Educação
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais
Programa de Desenvolvimento Educacional
MELONI, José Nino; LARANJEIRA, Ronaldo. Custo social e de saúde do
consumo de álcool. Revista Brasileira de Psiquiatria. vol.26. suppl.1 São
Paulo. Maio 2004. Disponível em: www.scielo.br Acessado em 15/07/2010.
MESQUITA FILHO. Julio de. SUA SAÚDE. Projeto Viver bem. Disponível em
www.unesp.br/tabaco5.asp. acessado em 12/05/2010
Ministério da Saúde, Secretaria de Assistência a Saúde. Instituto Nacional do
Câncer – INCA. Falando sobre Tabagismo. 3ª edição. 1998.
Ministério da Saúde. Álcool – da diversão ao vicio. Disponível em:
www.saude.gov.br . Acessado em 15/07/2010.
Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer/Fundação Getulio Vargas.
Cigarro Brasileiro. Análises e Propostas para a Redução do Consumo. Rio
de Janeiro, 2000.
Ministério da Saúde. Pesquisa aponta que 18,9% da população brasileira
exagera na bebida. Disponível em www.portal.saude.gov.br Acessado em
15/07/2010.
Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Instituto Nacional do
Câncer . Estimativa da Incidência e Mortalidade por Câncer. Rio de Janeiro.
INCA, 2002.
NAHAS, M.V. Atividade Física, Saúde e Qualidade de Vida: conceitos e
sugestões para um estilo de vida ativo. 4. ed. rev. E atual. Londrina: Midiograf,
2006.
O QUE é Alimentação Saudável. Disponível em www.aids.gov.br/nutri03.htm
Acessado em 27/04/2010.
OBESIDADE. Temas Atuais. Disponível em
www.diaadia.pr.gov.br/.../conteúdos. Acessado em 24/05/2010
OLIVEIRA. Jane Domingues de Faria. Aspectos Epidemiológico do
Tabagismo.
OLIVEIRA. Renato Fala Professor – Síndrome Metabólica: novo nome para
estresse e hipertensão. Folha de Londrina. 05/05/2010. Bonde. Disponível em
http://www.bonde.com.br/folha/folhad.php?id_folha=2-1--917-20100505
49
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Superintendência da Educação
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais
Programa de Desenvolvimento Educacional
ORGANIZAÇÂO MUNDIAL DE SAÚDE – OMS. Classificação estatística
internacional de doenças e problemas relacionados à saúde: Transtornos
Mentais e Comportamentais. Décima Revisão. Vol. 1. USP, São Paulo, 2003.
ORGANIZAÇÂO MUNDIAL DE SAÙDE – OMS. Tobacco Free Iniciative.
Disponível em: http://www.who.int/tobacco/en. Acessado em 14/07/2010.
PAFARO, Roberta Cova; MARTINO, Milva Maria Figueiredo de. Estudo do
estresse do enfermeiro com dupla jornada de trabalho em um hospital de
oncologia pediátrica de Campinas. Revista da Escola de Enfermagem da
USP. Vol.38. nº 2 São Paulo. Jun/2004. Disponível em: www.scielo.br
Acessado em 15/07/2010.
PECHANSKY. Flávio; SZOBOT, Claudia Maciel; SCIVOLETTO, Sandra. Uso
de álcool entre adolescentes: conceitos, características epidemiológicas e
fatores etiopatogênicos. Revista Brasileira de Psiquiatria. vol.26. suppl.1 São
Paulo. Maio 2004. Disponível em: www.scielo.br Acessado em 15/07/2010.
SENE. Richard Ferreira; NANDI. Ana Paula; FREITAS. Leslie. Uma Análise do
Perfil do Estilo de Vida de Alunos da 8ª Série do Ensino Fundamental do
Município de Tubarão, SC. Disponível em www.efdeportes.com. Acessado
em 27/04/2010.
SESCOOP – Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo. Cuide-se
Bem. Cooperativa Saudável. Disponível em www.brasilcooperativo.coop.br.
Acessado em 27/04/2010.
SIQUEIRA, Fernando V. et al. Atividade física em adultos e idosos
residentes em áreas de abrangência de unidades básicas de saúde de
municípios das regiões Sul e Nordeste do Brasil. Disponível em:
http://www.scielo.br Acessado em 14/07/2010.
SOUZA CRUZ. Sitio da Souza Cruz. Disponível em: http://souzacruz.com.br
Acessado em 15/07/2010.
USDA – Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. World Markets and
Trade. Disponível em www.fas.usda.gov
50
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Superintendência da Educação
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais
Programa de Desenvolvimento Educacional
VALE. Natalia do. 21 Exercícios de Neuróbica que Deixam o Cérebro
Ativado. Evitar fazer tudo no automático ajuda a turbinar a memória e a
concentração. ?
XAVIER. Giselle Nocetti Ammon. Comportamento Preventivo em Saúde é
definido por Pender (1975), como: ações individuais ou coletivas, executadas
voluntariamente pelo indivíduo. Disponível em: WWW.eps.ufsc.br Acessado
em 19/07/2010.