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DA PROVA DA PROVA CAPÍTULO III CAPÍTULO III

DA PROVA DA PROVA CAPÍTULO III CAPÍTULO III. Durante o curso do processo penal, que segue até o transito em julgado da decisão condenatória, a autoridade

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DA PROVADA PROVA

CAPÍTULO IIICAPÍTULO III

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Durante o curso do processo penal, que segue até Durante o curso do processo penal, que segue até o transito em julgado da decisão condenatória, a o transito em julgado da decisão condenatória, a autoridade judiciária de 1º ou 2º grau, a qualquer autoridade judiciária de 1º ou 2º grau, a qualquer momento, fora do instante próprio, que é o da momento, fora do instante próprio, que é o da citação para interrogatório, pode ouvir o réu. É citação para interrogatório, pode ouvir o réu. É possível que esteja foragido e seja preso, ou se possível que esteja foragido e seja preso, ou se torne ausente e,tomando conhecimento do torne ausente e,tomando conhecimento do processo,compareça espontaneamente , bem como processo,compareça espontaneamente , bem como que seja encontrado e intimado a tanto. Por isso,é que seja encontrado e intimado a tanto. Por isso,é imprescindível que o magistrado ofereça ao réu a imprescindível que o magistrado ofereça ao réu a oportunidade de ser ouvido, qualificando-o e oportunidade de ser ouvido, qualificando-o e colhendo dados pessoais (interrogatório de colhendo dados pessoais (interrogatório de qualificação), bem como lhe oferecendo a qualificação), bem como lhe oferecendo a oportunidade de apresentar a sua versão sobre a oportunidade de apresentar a sua versão sobre a acusação (interrogatório de mérito)acusação (interrogatório de mérito)

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Naturalmente, se o processo já estiver em 2º grau, Naturalmente, se o processo já estiver em 2º grau, aguardando para ser julgado, pode o tribunal aguardando para ser julgado, pode o tribunal determinar sejá o réu ouvido pelo juiz de 1º grau determinar sejá o réu ouvido pelo juiz de 1º grau ou, se houver preferência, pode ser ouvido pelo ou, se houver preferência, pode ser ouvido pelo relator. A falta do interrogatório, quando o réu se relator. A falta do interrogatório, quando o réu se torne presente após o momento próprio, é nulidade torne presente após o momento próprio, é nulidade relativa, isto é, somente deve ser reconhecida se relativa, isto é, somente deve ser reconhecida se houver provocação da parte interessada, houver provocação da parte interessada, demonstrando ter sofrido prejuízo. demonstrando ter sofrido prejuízo.

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Art. 185. Art. 185. O acusado que comparecer perante a O acusado que comparecer perante a autoridade judiciária, no curso do processo autoridade judiciária, no curso do processo penal, será qualificado e interrogado na penal, será qualificado e interrogado na presença de seu defensor, constituído ou presença de seu defensor, constituído ou nomeado. (Redação dada pela Lei nº 10.792, de nomeado. (Redação dada pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)1º.12.2003)

§ 1o O interrogatório do acusado preso será § 1o O interrogatório do acusado preso será feito no estabelecimento prisional em que se feito no estabelecimento prisional em que se encontrar, em sala própria, desde que estejam encontrar, em sala própria, desde que estejam garantidas a segurança do juiz e auxiliares, a garantidas a segurança do juiz e auxiliares, a presença do defensor e a publicidade do ato. presença do defensor e a publicidade do ato. Inexistindo a segurança, o interrogatório será Inexistindo a segurança, o interrogatório será feito nos termos do Código de Processo Penal. feito nos termos do Código de Processo Penal. (Incluído pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)(Incluído pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)

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§ 2o Antes da realização do interrogatório, o juiz § 2o Antes da realização do interrogatório, o juiz assegurará o direito de entrevista reservada do assegurará o direito de entrevista reservada do acusado com seu defensor. (Incluído pela Lei nº acusado com seu defensor. (Incluído pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)10.792, de 1º.12.2003)

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Debate-se o momento mais adequado para o juiz Debate-se o momento mais adequado para o juiz ouvir o réu deve ser o início ou o final da instrução, ouvir o réu deve ser o início ou o final da instrução, vale dizer, a primeira inquirição é feita ou a última. vale dizer, a primeira inquirição é feita ou a última. Pelo sistema dotado no Código de Processo Penal Pelo sistema dotado no Código de Processo Penal como previsto no art. 185,é realizado em primeiro como previsto no art. 185,é realizado em primeiro plano.plano.

A Lei 9.099/95 adotou procedimento A Lei 9.099/95 adotou procedimento diverso,prevendo a oitiva do réu, em interrogatório diverso,prevendo a oitiva do réu, em interrogatório ao final da colheita da prova.ao final da colheita da prova.

É possível a condução coercitiva para o É possível a condução coercitiva para o interrogatório.interrogatório.

Cautela para a revogação da liberdade provisória. Cautela para a revogação da liberdade provisória. Não configura motivo determinante para a Não configura motivo determinante para a revogação da liberdade provisória.revogação da liberdade provisória.

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Presença do defensor:Presença do defensor: A partir da Lei 10.792/2003, torna-se A partir da Lei 10.792/2003, torna-se

indispensável que o interrogatório seja indispensável que o interrogatório seja acompanhado por defensor, constituído ou acompanhado por defensor, constituído ou dativo.dativo.

Para que seja assegurada a ampla defesa e o Para que seja assegurada a ampla defesa e o cumprimento da nova disposição do art. 185, cumprimento da nova disposição do art. 185, caput, torna-se fundamental que,no mandado de caput, torna-se fundamental que,no mandado de citação, determine o juiz que o oficial indague do citação, determine o juiz que o oficial indague do réu se ele já possui defensor constituído e qual réu se ele já possui defensor constituído e qual o seu nome e endereçoo seu nome e endereço

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Efetividade da ampla defesa e a interferência do Efetividade da ampla defesa e a interferência do defensor antes do interrogatório.defensor antes do interrogatório.

É imprescindível que o juiz possibilite ao réu, que É imprescindível que o juiz possibilite ao réu, que não possua advogado contituído, avistar-se como não possua advogado contituído, avistar-se como defensor público ou dativo nomeado, defensor público ou dativo nomeado, reservadamente,para que possa ser orientado reservadamente,para que possa ser orientado das conseqüências de suas declarações, de das conseqüências de suas declarações, de modo a não prejudicar sua defesa. O devido modo a não prejudicar sua defesa. O devido processo legal, especificamente considerando-se processo legal, especificamente considerando-se a ampla defesa,não se realizaria a contento se o a ampla defesa,não se realizaria a contento se o réu fosse interrogado,sem ter advogado réu fosse interrogado,sem ter advogado constituído, nem ter tido a oportunidade de constituído, nem ter tido a oportunidade de contratar um defensor.contratar um defensor.

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Art. 186. Art. 186. Depois de devidamente qualificado e Depois de devidamente qualificado e cientificado do inteiro teor da acusação, o cientificado do inteiro teor da acusação, o acusado será informado pelo juiz, antes de acusado será informado pelo juiz, antes de iniciar o interrogatório, do seu direito de iniciar o interrogatório, do seu direito de permanecer calado e de não responder permanecer calado e de não responder perguntas que lhe forem formuladas. (Redação perguntas que lhe forem formuladas. (Redação dada pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)dada pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)

Parágrafo único. O silêncio, que não importará Parágrafo único. O silêncio, que não importará em confissão, não poderá ser interpretado em em confissão, não poderá ser interpretado em prejuízo da defesa. (Incluído pela Lei nº 10.792, prejuízo da defesa. (Incluído pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)de 1º.12.2003)

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Art. 187. Art. 187. O interrogatório será constituído de O interrogatório será constituído de duas partes: sobre a pessoa do acusado e duas partes: sobre a pessoa do acusado e sobre os fatos. (Redação dada pela Lei nº sobre os fatos. (Redação dada pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)10.792, de 1º.12.2003)

§ 1o Na primeira parte o interrogando será § 1o Na primeira parte o interrogando será perguntado sobre a residência, meios de vida ou perguntado sobre a residência, meios de vida ou profissão, oportunidades sociais, lugar onde profissão, oportunidades sociais, lugar onde exerce a sua atividade, vida pregressa, exerce a sua atividade, vida pregressa, notadamente se foi preso ou processado notadamente se foi preso ou processado alguma vez e, em caso afirmativo, qual o juízo alguma vez e, em caso afirmativo, qual o juízo do processo, se houve suspensão condicional do processo, se houve suspensão condicional ou condenação, qual a pena imposta, se a ou condenação, qual a pena imposta, se a cumpriu e outros dados familiares e sociais. cumpriu e outros dados familiares e sociais. (Incluído pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)(Incluído pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)

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§ 2o Na segunda parte será perguntado sobre: (Incluído § 2o Na segunda parte será perguntado sobre: (Incluído pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)

I – ser verdadeira a acusação que lhe é feita; (Incluído I – ser verdadeira a acusação que lhe é feita; (Incluído pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)

II – não sendo verdadeira a acusação, se tem algum II – não sendo verdadeira a acusação, se tem algum motivo particular a que atribuí-la, se conhece a pessoa motivo particular a que atribuí-la, se conhece a pessoa ou pessoas a quem deva ser imputada a prática do ou pessoas a quem deva ser imputada a prática do crime, e quais sejam, e se com elas esteve antes da crime, e quais sejam, e se com elas esteve antes da prática da infração ou depois dela; (Incluído pela Lei nº prática da infração ou depois dela; (Incluído pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)10.792, de 1º.12.2003)

III – onde estava ao tempo em que foi cometida a III – onde estava ao tempo em que foi cometida a infração e se teve notícia desta; (Incluído pela Lei nº infração e se teve notícia desta; (Incluído pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)10.792, de 1º.12.2003)

IV – as provas já apuradas; (Incluído pela Lei nº 10.792, IV – as provas já apuradas; (Incluído pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)de 1º.12.2003)

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V – se conhece as vítimas e testemunhas já V – se conhece as vítimas e testemunhas já inquiridas ou por inquirir, e desde quando, e se inquiridas ou por inquirir, e desde quando, e se tem o que alegar contra elas; (Incluído pela Lei tem o que alegar contra elas; (Incluído pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)nº 10.792, de 1º.12.2003)

VI – se conhece o instrumento com que foi VI – se conhece o instrumento com que foi praticada a infração, ou qualquer objeto que praticada a infração, ou qualquer objeto que com esta se relacione e tenha sido apreendido; com esta se relacione e tenha sido apreendido; (Incluído pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)(Incluído pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)

VII – todos os demais fatos e pormenores que VII – todos os demais fatos e pormenores que conduzam à elucidação dos antecedentes e conduzam à elucidação dos antecedentes e circunstâncias da infração; (Incluído pela Lei nº circunstâncias da infração; (Incluído pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)10.792, de 1º.12.2003)

VIII – se tem algo mais a alegar em sua defesa. VIII – se tem algo mais a alegar em sua defesa. (Incluído pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003(Incluído pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003

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Interrogatório de individualização e interrogatório de Interrogatório de individualização e interrogatório de mérito:mérito:

A primeira etapaA primeira etapa é denominada de interrogatório de é denominada de interrogatório de qualificação, cuja finalidade é obter os dados de qualificação, cuja finalidade é obter os dados de identificação do réu. Para isso, ele não poderá valer-identificação do réu. Para isso, ele não poderá valer-se do direito ao silêncio, nem poderá mentir sem se do direito ao silêncio, nem poderá mentir sem conseqüência alguma.conseqüência alguma.

A segunda etapaA segunda etapa, que se volta à obtençao de , que se volta à obtençao de dados sobre a pessoa do acusado, cuida do estágio dados sobre a pessoa do acusado, cuida do estágio de individualização do ser humano que está em de individualização do ser humano que está em julgamento, garantindo a colheita de importantes julgamento, garantindo a colheita de importantes elementos para a fixação da pena.elementos para a fixação da pena.

Tais como personalidade antecedentes e conduta Tais como personalidade antecedentes e conduta social são pontos cruciais para a aplicação da penasocial são pontos cruciais para a aplicação da pena

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A terceira etapaA terceira etapa envolve o interrogatório envolve o interrogatório de mérito,concernente à imputação de mérito,concernente à imputação propriamente dita, obtendo o magistrado propriamente dita, obtendo o magistrado dados sobre os fatos e detalhes constantes dados sobre os fatos e detalhes constantes do § 2º do art 187. Nesse estágio,o réu do § 2º do art 187. Nesse estágio,o réu pode calar-se ou mentir,sem por isso ser pode calar-se ou mentir,sem por isso ser sancionado.sancionado.

Procedimento do interrogante.Procedimento do interrogante. Deve ser neutro, absolutamente imparcial Deve ser neutro, absolutamente imparcial

equilibrado e sereno. Não pode o juiz gera equilibrado e sereno. Não pode o juiz gera no réu medo,insegurnaça,nem tampouco no réu medo,insegurnaça,nem tampouco revolta e rancor. O momento é de revolta e rancor. O momento é de autodefesa,primordialmente. Em segundo autodefesa,primordialmente. Em segundo plano,forma-se prova,contra oréu ou em plano,forma-se prova,contra oréu ou em seu benefício, caso deseje falar.seu benefício, caso deseje falar.

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Art. 188. Art. 188. Após proceder ao interrogatório, o juiz Após proceder ao interrogatório, o juiz indagará das partes se restou algum fato para indagará das partes se restou algum fato para ser esclarecido, formulando as perguntas ser esclarecido, formulando as perguntas correspondentes se o entender pertinente e correspondentes se o entender pertinente e relevante. (Redação dada pela Lei nº 10.792, de relevante. (Redação dada pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)1º.12.2003)

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Art. 189. Art. 189. Se o interrogando negar a acusação, Se o interrogando negar a acusação, no todo ou em parte, poderá prestar no todo ou em parte, poderá prestar esclarecimentos e indicar provas. (Redação esclarecimentos e indicar provas. (Redação dada pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)dada pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)

Art. 190. Art. 190. Se confessar a autoria, será Se confessar a autoria, será perguntado sobre os motivos e circunstâncias perguntado sobre os motivos e circunstâncias do fato e se outras pessoas concorreram para a do fato e se outras pessoas concorreram para a infração, e quais sejam. (Redação dada pela Lei infração, e quais sejam. (Redação dada pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)nº 10.792, de 1º.12.2003)

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Art. 191. Art. 191. Havendo mais de um acusado, serão Havendo mais de um acusado, serão interrogados separadamente. (Redação dada pela Lei nº interrogados separadamente. (Redação dada pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)10.792, de 1º.12.2003)

Art. 192. Art. 192. O interrogatório do mudo, do surdo ou do O interrogatório do mudo, do surdo ou do surdo-mudo será feito pela forma seguinte: (Redação surdo-mudo será feito pela forma seguinte: (Redação dada pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)dada pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)

I – ao surdo serão apresentadas por escrito as I – ao surdo serão apresentadas por escrito as perguntas, que ele responderá oralmente; (Redação perguntas, que ele responderá oralmente; (Redação dada pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)dada pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)

II – ao mudo as perguntas serão feitas oralmente, II – ao mudo as perguntas serão feitas oralmente, respondendo-as por escrito; (Redação dada pela Lei nº respondendo-as por escrito; (Redação dada pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)10.792, de 1º.12.2003)

III – ao surdo-mudo as perguntas serão formuladas por III – ao surdo-mudo as perguntas serão formuladas por escrito e do mesmo modo dará as respostas. (Redação escrito e do mesmo modo dará as respostas. (Redação dada pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)dada pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)

Parágrafo único. Caso o interrogando não saiba ler ou Parágrafo único. Caso o interrogando não saiba ler ou escrever, intervirá no ato, como intérprete e sob escrever, intervirá no ato, como intérprete e sob compromisso, pessoa habilitada a entendê-lo. (Redação compromisso, pessoa habilitada a entendê-lo. (Redação dada pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003dada pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003

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Art. 193. Art. 193. Quando o interrogando não falar a Quando o interrogando não falar a língua nacional, o interrogatório será feito por língua nacional, o interrogatório será feito por meio de intérprete. (Redação dada pela Lei nº meio de intérprete. (Redação dada pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)10.792, de 1º.12.2003)

Art. 194. Art. 194. (Revogado pela Lei nº 10.792, de (Revogado pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003))1º.12.2003))

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Art. 195. Art. 195. Se o interrogado não souber Se o interrogado não souber escrever, não puder ou não quiser escrever, não puder ou não quiser assinar, tal fato será consignado no termo. assinar, tal fato será consignado no termo. (Redação dada pela Lei nº 10.792, de (Redação dada pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)1º.12.2003)

Art. 196. Art. 196. A todo tempo o juiz poderá A todo tempo o juiz poderá proceder a novo interrogatório de ofício ou proceder a novo interrogatório de ofício ou a pedido fundamentado de qualquer das a pedido fundamentado de qualquer das partes. (Redação dada pela Lei nº 10.792, partes. (Redação dada pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)de 1º.12.2003)

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Teor do ato: PRIMEIRA PARTE DO INTERROGATÓRIO (art. 187, § Teor do ato: PRIMEIRA PARTE DO INTERROGATÓRIO (art. 187, § 1º. do CPP): As perguntas respondeu: que no endereço acima 1º. do CPP): As perguntas respondeu: que no endereço acima mora com a esposa e três filhos; trabalha com seu primo, que mora com a esposa e três filhos; trabalha com seu primo, que faz propaganda em outdoors; que já respondeu a processos faz propaganda em outdoors; que já respondeu a processos nesta comarca; que não tem processos em Ponta Grossa; não nesta comarca; que não tem processos em Ponta Grossa; não tem vício de cigarro, álcool ou droga; SEGUNDA PARTE DO tem vício de cigarro, álcool ou droga; SEGUNDA PARTE DO INTERROGATÓRIO (art. 187, § 2º. do CPP): I que é verdadeira a INTERROGATÓRIO (art. 187, § 2º. do CPP): I que é verdadeira a imputação; II - prejudicado; III que estava na cidade de imputação; II - prejudicado; III que estava na cidade de passagem; IV - desconhece as provas já apuradas; V - passagem; IV - desconhece as provas já apuradas; V - desconhece vítimas e testemunhas; VI - prejudicado; VII alega desconhece vítimas e testemunhas; VI - prejudicado; VII alega o interrogando encontrou o cartão de crédito perto de uma o interrogando encontrou o cartão de crédito perto de uma lixeira, na Av. Atlântica, próximo de uma farmácia; que passou lixeira, na Av. Atlântica, próximo de uma farmácia; que passou a usar o cartão de crédito com má-fé; que confirma ter a usar o cartão de crédito com má-fé; que confirma ter utilizado o cartão de crédito nos atos e transações que consta utilizado o cartão de crédito nos atos e transações que consta a denúncia; ao que lembra foram só os estabelecimentos que a denúncia; ao que lembra foram só os estabelecimentos que constam a denúncia; que na época estava de férias, com sua constam a denúncia; que na época estava de férias, com sua mulher e seus filhos; que mora em Ponta Grossa há 3 anos e lá mulher e seus filhos; que mora em Ponta Grossa há 3 anos e lá tem apartamento; VIII gostaria de ressarcir o prejuízo; Dada a tem apartamento; VIII gostaria de ressarcir o prejuízo; Dada a palavra à defesa, nada perguntou. Intime-se o defensor palavra à defesa, nada perguntou. Intime-se o defensor constituído (fl. 53), para a prévia. Nada mais. constituído (fl. 53), para a prévia. Nada mais. Advogados(s): Douglas Haquim Filho (OAB 026.177/PR), Advogados(s): Douglas Haquim Filho (OAB 026.177/PR), Gustavo Mussi Milani (OAB 032.622/PR) Gustavo Mussi Milani (OAB 032.622/PR)

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CAPÍTULO IVCAPÍTULO IV DA CONFISSÃODA CONFISSÃO

   Art. 197. Art. 197. O valor da confissão se aferirá pelos critérios O valor da confissão se aferirá pelos critérios

adotados para os outros elementos de prova, e para a adotados para os outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la com as sua apreciação o juiz deverá confrontá-la com as demais provas do processo, verificando se entre ela e demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe compatibilidade ou concordância.estas existe compatibilidade ou concordância.

Art. 198. Art. 198. O silêncio do acusado não importará O silêncio do acusado não importará confissão, mas poderá constituir elemento para a confissão, mas poderá constituir elemento para a formação do convencimento do juiz.formação do convencimento do juiz.

Art. 199. Art. 199. A confissão, quando feita fora do A confissão, quando feita fora do interrogatório, será tomada por termo nos autos, interrogatório, será tomada por termo nos autos, observado o disposto no art. 195.observado o disposto no art. 195.

Art. 200. Art. 200. A confissão será divisível e retratável, sem A confissão será divisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do juiz, fundado no prejuízo do livre convencimento do juiz, fundado no exame das provas em conjuntoexame das provas em conjunto

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CAPÍTULO VCAPÍTULO V DAS PERGUNTAS AO OFENDIDODAS PERGUNTAS AO OFENDIDO    Art. 201. Art. 201. Sempre que possível, o ofendido Sempre que possível, o ofendido

será qualificado e perguntado sobre as será qualificado e perguntado sobre as circunstâncias da infração, quem seja ou circunstâncias da infração, quem seja ou presuma ser o seu autor, as provas que presuma ser o seu autor, as provas que possa indicar, tomando-se por termo as possa indicar, tomando-se por termo as suas declarações.suas declarações.

Parágrafo único. Se, intimado para esse Parágrafo único. Se, intimado para esse fim, deixar de comparecer sem motivo fim, deixar de comparecer sem motivo justo, o ofendido poderá ser conduzido à justo, o ofendido poderá ser conduzido à presença da autoridadepresença da autoridade

Page 23: DA PROVA DA PROVA CAPÍTULO III CAPÍTULO III. Durante o curso do processo penal, que segue até o transito em julgado da decisão condenatória, a autoridade

CAPÍTULO VICAPÍTULO VI DAS TESTEMUNHASDAS TESTEMUNHAS

  ..

Page 24: DA PROVA DA PROVA CAPÍTULO III CAPÍTULO III. Durante o curso do processo penal, que segue até o transito em julgado da decisão condenatória, a autoridade

TESTEMUNHATESTEMUNHA Testemunha é a pessoa que, perante a autoridade Testemunha é a pessoa que, perante a autoridade

judiciária, declara o que sabe a respeito do fato judiciária, declara o que sabe a respeito do fato criminoso e suas circunstâncias. criminoso e suas circunstâncias. As características As características do depoimento prestado pela testemunha sãodo depoimento prestado pela testemunha são a a judicialidade (tecnicamente só é prova testemunhal judicialidade (tecnicamente só é prova testemunhal a prestada em juízo); a oralidade; a objetividade (a a prestada em juízo); a oralidade; a objetividade (a testemunha deve limitar-se aos fatos e não externar testemunha deve limitar-se aos fatos e não externar opiniões); e a retrospectividade ( só se refere a opiniões); e a retrospectividade ( só se refere a fatos passados, não fazendo prognósticos). fatos passados, não fazendo prognósticos). Dispões a Lei que toda pessoa poderá ser Dispões a Lei que toda pessoa poderá ser testemunha, não excluindo portanto, em princípio, testemunha, não excluindo portanto, em princípio, os menores, insanos, enfermos, silvícolas, parentes os menores, insanos, enfermos, silvícolas, parentes da vítima etc. Entretanto certas pessoas podem da vítima etc. Entretanto certas pessoas podem recusar-se a depor (art 206) ou estão proibidas de recusar-se a depor (art 206) ou estão proibidas de fazê-lo (art 207)fazê-lo (art 207)

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Além dos casos de impedimento para Além dos casos de impedimento para testemunhar (arts. 252, II, 258 e 564, I, do CPP e testemunhar (arts. 252, II, 258 e 564, I, do CPP e 405 § 2º, do CPC). São ouvidas como 405 § 2º, do CPC). São ouvidas como testemunhas as pessoas arroladas pelas partes testemunhas as pessoas arroladas pelas partes ou determinadas pelo juiz (art.209)ou determinadas pelo juiz (art.209)

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Valor probatório dos testemunhosValor probatório dos testemunhos Embora seja dos mais discutidos o valor da prova Embora seja dos mais discutidos o valor da prova

testemunhal, pela deficiência dos sentidos testemunhal, pela deficiência dos sentidos humanos, da mendacidade frequente por humanos, da mendacidade frequente por interesses pessoais, sugestão ou sentimentos, não interesses pessoais, sugestão ou sentimentos, não se pode prescindir da prova testemunhal na se pode prescindir da prova testemunhal na maioria das ações penais, devendo o juiz confiar maioria das ações penais, devendo o juiz confiar nos depoimentos prestados quando não estão em nos depoimentos prestados quando não estão em desacordo evidente com os demais elementos dos desacordo evidente com os demais elementos dos autos. Não se pode afastar de plano depoimento autos. Não se pode afastar de plano depoimento de qualquer pessoa unicamente por seu estado de qualquer pessoa unicamente por seu estado social,idade,profissão, ocupação, etc..O social,idade,profissão, ocupação, etc..O depoimento infantil deve merecer valor probatório depoimento infantil deve merecer valor probatório quando a criança relata fato de simples percepção quando a criança relata fato de simples percepção visual e de fácil percepção.visual e de fácil percepção.

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Art. 202. Art. 202. Toda pessoa poderá ser testemunha.Toda pessoa poderá ser testemunha. Art. 203. Art. 203. A testemunha fará, sob palavra de A testemunha fará, sob palavra de

honra, a promessa de dizer a verdade do que honra, a promessa de dizer a verdade do que souber e lhe for perguntado, devendo declarar souber e lhe for perguntado, devendo declarar seu nome, sua idade, seu estado e sua seu nome, sua idade, seu estado e sua residência, sua profissão, lugar onde exerce sua residência, sua profissão, lugar onde exerce sua atividade, se é parente, e em que grau, de atividade, se é parente, e em que grau, de alguma das partes, ou quais suas relações com alguma das partes, ou quais suas relações com qualquer delas, e relatar o que souber, qualquer delas, e relatar o que souber, explicando sempre as razões de sua ciência ou explicando sempre as razões de sua ciência ou as circunstâncias pelas quais possa avaliar-se as circunstâncias pelas quais possa avaliar-se de sua credibilidade.de sua credibilidade.

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CompromissoCompromisso Como medida preliminar do testemunho, toma-se Como medida preliminar do testemunho, toma-se

o compromisso da testemunha de dizer a o compromisso da testemunha de dizer a verdade quando verificada a inexistência de verdade quando verificada a inexistência de impedimento. A omissão dessa formalidade, não impedimento. A omissão dessa formalidade, não essencial, constitui mera irregularidade que não essencial, constitui mera irregularidade que não vicia o depoimento. Não prestam compromisso vicia o depoimento. Não prestam compromisso as pessoas mencionadas nos art.s 206 e 208, as pessoas mencionadas nos art.s 206 e 208, mas o fato de ter-se inadvertidamente sido ele mas o fato de ter-se inadvertidamente sido ele colhido, não acarreta qualquer nulidade. Em colhido, não acarreta qualquer nulidade. Em seguida, a testemunha é qualificada, constituindo seguida, a testemunha é qualificada, constituindo a recusa de declarar os dados solicitados um a recusa de declarar os dados solicitados um contravenção (art 68 LCP).contravenção (art 68 LCP).

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Art. 204. Art. 204. O depoimento será prestado oralmente, não O depoimento será prestado oralmente, não sendo permitido à testemunha trazê-lo por escrito.sendo permitido à testemunha trazê-lo por escrito.

Parágrafo único. Não será vedada à testemunha, Parágrafo único. Não será vedada à testemunha, entretanto, breve consulta a apontamentos.entretanto, breve consulta a apontamentos.

Art. 205. Art. 205. Se ocorrer dúvida sobre a identidade da Se ocorrer dúvida sobre a identidade da testemunha, o juiz procederá à verificação pelos meios testemunha, o juiz procederá à verificação pelos meios ao seu alcance, podendo, entretanto, tomar-lhe o ao seu alcance, podendo, entretanto, tomar-lhe o depoimento desde logo.depoimento desde logo.

Art. 206. Art. 206. A testemunha não poderá eximir-se da A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor. Poderão, entretanto, recusar-se a obrigação de depor. Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim em linha fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado, salvo quando não mãe, ou o filho adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.prova do fato e de suas circunstâncias.

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Art. 207. Art. 207. São proibidas de depor as pessoas que, em razão São proibidas de depor as pessoas que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se, desobrigadas pela parte interessada, segredo, salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho.quiserem dar o seu testemunho.

Art. 208. Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes e deficientes mentais e aos menores de 14 203 aos doentes e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a que se refere o art. 206.(quatorze) anos, nem às pessoas a que se refere o art. 206.

Art. 209. Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras testemunhas, além das indicadas pelas partes.outras testemunhas, além das indicadas pelas partes.

§ 1o Se ao juiz parecer conveniente, serão ouvidas as § 1o Se ao juiz parecer conveniente, serão ouvidas as pessoas a que as testemunhas se referirem.pessoas a que as testemunhas se referirem.

§ 2o Não será computada como testemunha a pessoa que § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que nada souber que interesse à decisão da causanada souber que interesse à decisão da causa

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Art. 210. Art. 210. As testemunhas serão inquiridas cada uma de As testemunhas serão inquiridas cada uma de per si, de modo que umas não saibam nem ouçam os per si, de modo que umas não saibam nem ouçam os depoimentos das outras, devendo o juiz adverti-las das depoimentos das outras, devendo o juiz adverti-las das penas cominadas ao falso testemunho.penas cominadas ao falso testemunho.

Art. 211. Art. 211. Se o juiz, ao pronunciar sentença final, Se o juiz, ao pronunciar sentença final, reconhecer que alguma testemunha fez afirmação falsa, reconhecer que alguma testemunha fez afirmação falsa, calou ou negou a verdade, remeterá cópia do calou ou negou a verdade, remeterá cópia do depoimento à autoridade policial para a instauração de depoimento à autoridade policial para a instauração de inquérito.inquérito.

Parágrafo único. Tendo o depoimento sido prestado em Parágrafo único. Tendo o depoimento sido prestado em plenário de julgamento, o juiz, no caso de proferir plenário de julgamento, o juiz, no caso de proferir decisão na audiência (art. 538, § 2o), o tribunal (art. decisão na audiência (art. 538, § 2o), o tribunal (art. 561), ou o conselho de sentença, após a votação dos 561), ou o conselho de sentença, após a votação dos quesitos, poderão fazer apresentar imediatamente a quesitos, poderão fazer apresentar imediatamente a testemunha à autoridade policia.testemunha à autoridade policia.

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Art. 212. Art. 212. As perguntas das partes serão As perguntas das partes serão requeridas ao juiz, que as formulará à requeridas ao juiz, que as formulará à testemunha. O juiz não poderá recusar as testemunha. O juiz não poderá recusar as perguntas da parte, salvo se não tiverem perguntas da parte, salvo se não tiverem relação com o processo ou importarem relação com o processo ou importarem repetição de outra já respondida.repetição de outra já respondida.

Art. 213. Art. 213. O juiz não permitirá que a testemunha O juiz não permitirá que a testemunha manifeste suas apreciações pessoais, salvo manifeste suas apreciações pessoais, salvo quando inseparáveis da narrativa do fato.quando inseparáveis da narrativa do fato.

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Art. 214. Art. 214. Antes de iniciado o depoimento, as partes Antes de iniciado o depoimento, as partes poderão contraditar a testemunha ou argüir poderão contraditar a testemunha ou argüir circunstâncias ou defeitos, que a tornem suspeita circunstâncias ou defeitos, que a tornem suspeita de parcialidade, ou indigna de fé. O juiz fará de parcialidade, ou indigna de fé. O juiz fará consignar a contradita ou argüição e a resposta da consignar a contradita ou argüição e a resposta da testemunha, mas só excluirá a testemunha ou não testemunha, mas só excluirá a testemunha ou não lhe deferirá compromisso nos casos previstos nos lhe deferirá compromisso nos casos previstos nos arts. 207 e 208.arts. 207 e 208.

Art. 215. Art. 215. Na redação do depoimento, o juiz deverá Na redação do depoimento, o juiz deverá cingir-se, tanto quanto possível, às expressões cingir-se, tanto quanto possível, às expressões usadas pelas testemunhas, reproduzindo fielmente usadas pelas testemunhas, reproduzindo fielmente as suas frases.as suas frases.

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Art. 216. Art. 216. O depoimento da testemunha será O depoimento da testemunha será reduzido a termo, assinado por ela, pelo juiz e reduzido a termo, assinado por ela, pelo juiz e pelas partes. Se a testemunha não souber pelas partes. Se a testemunha não souber assinar, ou não puder fazê-lo, pedirá a alguém assinar, ou não puder fazê-lo, pedirá a alguém que o faça por ela, depois de lido na presença que o faça por ela, depois de lido na presença de ambos.de ambos.

Art. 217. Art. 217. Se o juiz verificar que a presença do Se o juiz verificar que a presença do réu, pela sua atitude, poderá influir no ânimo da réu, pela sua atitude, poderá influir no ânimo da testemunha, de modo que prejudique a verdade testemunha, de modo que prejudique a verdade do depoimento, fará retirá-lo, prosseguindo na do depoimento, fará retirá-lo, prosseguindo na inquirição, com a presença do seu defensor. inquirição, com a presença do seu defensor. Neste caso deverão constar do termo a Neste caso deverão constar do termo a ocorrência e os motivos que a determinaram.ocorrência e os motivos que a determinaram.

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Art. 218. Art. 218. Se, regularmente intimada, a Se, regularmente intimada, a testemunha deixar de comparecer sem motivo testemunha deixar de comparecer sem motivo justificado, o juiz poderá requisitar à autoridade justificado, o juiz poderá requisitar à autoridade policial a sua apresentação ou determinar seja policial a sua apresentação ou determinar seja conduzida por oficial de justiça, que poderá conduzida por oficial de justiça, que poderá solicitar o auxílio da força pública.solicitar o auxílio da força pública.

Art. 219. Art. 219. O juiz poderá aplicar à testemunha O juiz poderá aplicar à testemunha faltosa a multa prevista no art. 453, sem prejuízo faltosa a multa prevista no art. 453, sem prejuízo do processo penal por crime de desobediência, do processo penal por crime de desobediência, e condená-la ao pagamento das custas da e condená-la ao pagamento das custas da diligência. (Redação dada pela Lei nº 6.416, de diligência. (Redação dada pela Lei nº 6.416, de 24.5.1977)24.5.1977)

Art. 220. Art. 220. As pessoas impossibilitadas, por As pessoas impossibilitadas, por enfermidade ou por velhice, de comparecer para enfermidade ou por velhice, de comparecer para depor, serão inquiridas onde estiverem.depor, serão inquiridas onde estiverem.

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Art. 221. Art. 221. O Presidente e o Vice-Presidente da República, os O Presidente e o Vice-Presidente da República, os senadores e deputados federais, os ministros de Estado, os senadores e deputados federais, os ministros de Estado, os governadores de Estados e Territórios, os secretários de Estado, os governadores de Estados e Territórios, os secretários de Estado, os prefeitos do Distrito Federal e dos Municípios, os deputados às prefeitos do Distrito Federal e dos Municípios, os deputados às Assembléias Legislativas Estaduais, os membros do Poder Assembléias Legislativas Estaduais, os membros do Poder Judiciário, os ministros e juízes dos Tribunais de Contas da União, Judiciário, os ministros e juízes dos Tribunais de Contas da União, dos Estados, do Distrito Federal, bem como os do Tribunal Marítimo dos Estados, do Distrito Federal, bem como os do Tribunal Marítimo serão inquiridos em local, dia e hora previamente ajustados entre serão inquiridos em local, dia e hora previamente ajustados entre eles e o juiz. (Redação dada pela Lei nº 3.653, de 4.11.1959)eles e o juiz. (Redação dada pela Lei nº 3.653, de 4.11.1959)

§ 1o O Presidente e o Vice-Presidente da República, os presidentes § 1o O Presidente e o Vice-Presidente da República, os presidentes do Senado Federal, da Câmara dos Deputados e do Supremo do Senado Federal, da Câmara dos Deputados e do Supremo Tribunal Federal poderão optar pela prestação de depoimento por Tribunal Federal poderão optar pela prestação de depoimento por escrito, caso em que as perguntas, formuladas pelas partes e escrito, caso em que as perguntas, formuladas pelas partes e deferidas pelo juiz, lhes serão transmitidas por ofício. (Redação deferidas pelo juiz, lhes serão transmitidas por ofício. (Redação dada pela Lei nº 6.416, de 24.5.1977)dada pela Lei nº 6.416, de 24.5.1977)

§ 2o Os militares deverão ser requisitados à autoridade superior. § 2o Os militares deverão ser requisitados à autoridade superior. (Redação dada pela Lei nº 6.416, de 24.5.1977)(Redação dada pela Lei nº 6.416, de 24.5.1977)

§ 3o Aos funcionários públicos aplicar-se-á o disposto no art. 218, § 3o Aos funcionários públicos aplicar-se-á o disposto no art. 218, devendo, porém, a expedição do mandado ser imediatamente devendo, porém, a expedição do mandado ser imediatamente comunicada ao chefe da repartição em que servirem, com comunicada ao chefe da repartição em que servirem, com indicação do dia e da hora marcados. (Incluído pela Lei nº 6.416, de indicação do dia e da hora marcados. (Incluído pela Lei nº 6.416, de 24.5.1977)24.5.1977)

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Art. 222. Art. 222. A testemunha que morar fora da A testemunha que morar fora da jurisdição do juiz será inquirida pelo juiz do lugar jurisdição do juiz será inquirida pelo juiz do lugar de sua residência, expedindo-se, para esse fim, de sua residência, expedindo-se, para esse fim, carta precatória, com prazo razoável, intimadas as carta precatória, com prazo razoável, intimadas as partes.partes.

§ 1o A expedição da precatória não suspenderá a § 1o A expedição da precatória não suspenderá a instrução criminal.instrução criminal.

§ 2o Findo o prazo marcado, poderá realizar-se o § 2o Findo o prazo marcado, poderá realizar-se o julgamento, mas, a todo tempo, a precatória, uma julgamento, mas, a todo tempo, a precatória, uma vez devolvida, será junta aos autos.vez devolvida, será junta aos autos.

Art. 223. Art. 223. Quando a testemunha não conhecer a Quando a testemunha não conhecer a língua nacional, será nomeado intérprete para língua nacional, será nomeado intérprete para traduzir as perguntas e respostas.traduzir as perguntas e respostas.

Parágrafo único. Tratando-se de mudo, surdo ou Parágrafo único. Tratando-se de mudo, surdo ou surdo-mudo, proceder-se-á na conformidade do surdo-mudo, proceder-se-á na conformidade do art. 192.art. 192.

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Art. 224. Art. 224. As testemunhas comunicarão ao As testemunhas comunicarão ao juiz, dentro de 1 (um) ano, qualquer juiz, dentro de 1 (um) ano, qualquer mudança de residência, sujeitando-se, mudança de residência, sujeitando-se, pela simples omissão, às penas do não-pela simples omissão, às penas do não-comparecimento.comparecimento.

Art. 225. Art. 225. Se qualquer testemunha houver Se qualquer testemunha houver de ausentar-se, ou, por enfermidade ou de ausentar-se, ou, por enfermidade ou por velhice, inspirar receio de que ao por velhice, inspirar receio de que ao tempo da instrução criminal já não exista, tempo da instrução criminal já não exista, o juiz poderá, de ofício ou a requerimento o juiz poderá, de ofício ou a requerimento de qualquer das partes, tomar-lhe de qualquer das partes, tomar-lhe antecipadamente o depoimentoantecipadamente o depoimento

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Art. 175. Art. 175. Serão sujeitos a exame os Serão sujeitos a exame os instrumentos empregados para a instrumentos empregados para a prática da infração, a fim de se lhes prática da infração, a fim de se lhes verificar a natureza e a eficiência.verificar a natureza e a eficiência.

Art. 176. Art. 176. A autoridade e as partes A autoridade e as partes poderão formular quesitos até o ato poderão formular quesitos até o ato da diligência da diligência

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Art. 177. Art. 177. No exame por precatória, No exame por precatória, a nomeação dos peritos far-se-á no a nomeação dos peritos far-se-á no juízo deprecado. Havendo, porém, no juízo deprecado. Havendo, porém, no caso de ação privada, acordo das caso de ação privada, acordo das partes, essa nomeação poderá ser partes, essa nomeação poderá ser feita pelo juiz deprecante.feita pelo juiz deprecante.

Parágrafo único. Os quesitos do juiz e Parágrafo único. Os quesitos do juiz e das partes serão transcritos na das partes serão transcritos na precatória..precatória..

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Art. 178. Art. 178. No caso do art. 159, o exame No caso do art. 159, o exame será requisitado pela autoridade ao será requisitado pela autoridade ao diretor da repartição, juntando-se ao diretor da repartição, juntando-se ao processo o laudo assinado pelos peritos.processo o laudo assinado pelos peritos.

Art. 179. Art. 179. No caso do § 1o do art. 159, o No caso do § 1o do art. 159, o escrivão lavrará o auto respectivo, que escrivão lavrará o auto respectivo, que será assinado pelos peritos e, se será assinado pelos peritos e, se presente ao exame, também pela presente ao exame, também pela autoridade.autoridade.

Parágrafo único. No caso do art. 160, Parágrafo único. No caso do art. 160, parágrafo único, o laudo, que poderá ser parágrafo único, o laudo, que poderá ser datilografado, será subscrito e rubricado datilografado, será subscrito e rubricado em suas folhas por todos os peritos.em suas folhas por todos os peritos.

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Art. 180. Art. 180. Se houver divergência Se houver divergência entre os peritos, serão consignadas entre os peritos, serão consignadas no auto do exame as declarações e no auto do exame as declarações e respostas de um e de outro, ou cada respostas de um e de outro, ou cada um redigirá separadamente o seu um redigirá separadamente o seu laudo, e a autoridade nomeará um laudo, e a autoridade nomeará um terceiro; se este divergir de ambos, a terceiro; se este divergir de ambos, a autoridade poderá mandar proceder autoridade poderá mandar proceder a novo exame por outros peritos a novo exame por outros peritos

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Art. 181. Art. 181. No caso de inobservância No caso de inobservância de formalidades, ou no caso de de formalidades, ou no caso de omissões, obscuridades ou omissões, obscuridades ou contradições, a autoridade judiciária contradições, a autoridade judiciária mandará suprir a formalidade, mandará suprir a formalidade, complementar ou esclarecer o laudo. complementar ou esclarecer o laudo. (Redação dada pela Lei nº 8.862, de (Redação dada pela Lei nº 8.862, de 28.3.1994)28.3.1994)

Parágrafo único. A autoridade poderá Parágrafo único. A autoridade poderá também ordenar que se proceda a também ordenar que se proceda a novo exame, por outros peritos, se novo exame, por outros peritos, se julgar conveniente julgar conveniente

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Art. 182. Art. 182. O juiz não ficará adstrito O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em parte.rejeitá-lo, no todo ou em parte.

Art. 183. Art. 183. Nos crimes em que não Nos crimes em que não couber ação pública, observar-se-á o couber ação pública, observar-se-á o disposto no art. 19.disposto no art. 19.

Art. 184. Art. 184. Salvo o caso de exame de Salvo o caso de exame de corpo de delito, o juiz ou a corpo de delito, o juiz ou a autoridade policial negará a perícia autoridade policial negará a perícia requerida pelas partes, quando não requerida pelas partes, quando não for necessária ao esclarecimento da for necessária ao esclarecimento da verdade...verdade...