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PERDA DE PESO

DEMNCIA DE ALZHEIMERDra Slvia Cristina Marques Nunes PricinoteGeriatraProf Faculdade de Medicina da UniEvanglicaCorpo clnico: Hospital Dia do Idoso de Anpolis, Centro de Referncia em Ateno Sade da Pessoa Idosa e Clnica Essence

Dra Slvia Cristina PricinoteGERIATRADra Slvia Cristina PricinoteGERIATRACASO CLNICO

Frau August DTrata-se de uma mulher de 51 anos de idade que comeou a ter crises de cimes infundados de seu marido como primeira manifestao de sua doena. Logo ficou muito aparente uma perda progressiva de memria; no encontrava o caminho para voltar para casa e se perdia tentando conseguir, levava seus pertences pessoais daqui para l e os escondia em lugares inapropriados, de vez em quando acreditava que algum queria mat-la e gritava muito e alto. No hospital aparentava estar totalmente indefesa e desorientada no tempo e no espao. Em certas ocasies comentava no saber o que dizia, que era como se fosse uma outra pessoa que estava l apenas de passagem e que no era capaz de melhorar essa falha e pedia desculpas por ainda no ter terminado suas tarefas domsticas. Por vezes fazia um estardalhao dizendo que o mdico queria lhe ferir e se retirava do local cheia de indignao, com uma expresso de temor porque o mdico havia tentado abusar sexualmente dela e desonr-la. Completamente delirante, prendia a roupa de cama no corpo, gritando, chamava seu marido e filha e parecia ter alucinaes auditivas. Dra Slvia Cristina PricinoteGERIATRA

Frau August DConfabulava durante horas com uma voz horrvel.Sempre que no entendia uma situao, comeava a dizer insultos em voz alta para quem a estava examinando. S com muito esforo e insistncia era possvel fazer com que ela atendesse a alguma solicitao. A memria era a funo mais gravemente comprometida. Se algum lhe mostrasse um objeto pessoal seu ela o identificava corretamente, mas imediatamente se esquecia. Durante a leitura em voz alta de um texto pulava de uma linha para outra, lia apenas uma letra ou pronunciava palavras e frases sem nenhum sentido. Ao pedir que escrevesse repetia cada slaba vrias vezes, omitia outras e fracassava rapidamente na execuo da tarefa. Ao falar confabulava e apresentava parafrasias (jarra de leite em lugar de xcara). Era evidente que no entendia algumas perguntas. Havia perdido a capacidade de utilizar alguns objetos de forma correta. Sua marcha era normal, usava as mos normalmente e os reflexos patelares eram normais. As pupilas reagiam luz e se contraiam quando o reflexo acomodao/convergncia era provocado. As artrias radiais eram um pouco rgidas, o corao no estava dilatado e no havia albuminria. Dra Slvia Cristina PricinoteGERIATRA

Dra Slvia Cristina PricinoteGERIATRA

Eu me perdi de mim mesmaFrau Aguste D, 1901Dra Slvia Cristina PricinoteGERIATRAENVELHECIMENTO

Dra Slvia Cristina PricinoteGERIATRAIDOSO Idosos jovens: 60 74 anos (maior nmero)Idosos velhos: 75 84 anos (maior crescimento)Idosos muito velhos: 85 anos (maior incapacidades)Idoso no Brasil 60 anosDra Slvia Cristina PricinoteGERIATRATRANSIO DEMOGRFICA

O Brasil no mais um pas de jovens.Hoje temos cerca de 15 milhes de brasileiros com mais de 60 anos de idade, o que corresponde a 8,5% da populao.Este grupo de pessoas vai aumentar mais ainda at 2025, quando seremos o 6 pas em nmero de idososDra Slvia Cristina PricinoteGERIATRA

TRANSIO DEMOGRFICA01234567FertilidadeMortalidadeCrescimento19301950197019902000IBGE, 2002Dra Slvia Cristina PricinoteGERIATRATRANSIO DEMOGRFICA

Dra Slvia Cristina PricinoteGERIATRADEMNCIA Incidncia e Prevalncia de Demncia quase dobra a cada 5,1 anos a partir dos 60 anos

AUMENTO EXPRESSIVO DEMNCIAS Aumento da expectativa de vida Aumento da sobrevida de demenciadosDra Slvia Cristina PricinoteGERIATRADEMNCIA

Dra Slvia Cristina PricinoteGERIATRADEMNCIA DE ALZHEIMERPrincipal causa de demncia nos pases desenvolvidos e no BrasilEUA: 10 causa de bitoCusto de US$ 10 bilhes dlares/anoMundial:Atual: 24 milhesEm 20 anos: 48 milhesEm 40 anos: 100 milhesDra Slvia Cristina PricinoteGERIATRADEMNCIA DE ALZHEIMER Fatores de risco:IdadeApo 4 Mutaes cromossomo 1, 14, 19 e 21Sexo femininoFatores de risco cardiovascularesTCEDepressoBaixa escolaridadeDra Slvia Cristina PricinoteGERIATRA

Dra Slvia Cristina PricinoteGERIATRADA: Acmulo cerebral de amilideNeurofibrilar (tau)Placas (beta/A4)Angiopatiacitoplasmaintercelularvasos

FISIOPATOLOGIA16FISIOPATOLOGIA

Disfuno e morte celular em grupos de neurnios Responsveis pela manuteno de sistemas especficos de transmissoDepleo progressiva:NoradrenalinaSerotoninaACETILCOLINADra Slvia Cristina PricinoteGERIATRAA Histria de Maria

Maria no conseguia encontrar a chave do seu carro. Olhou no aparador em frente a porta. No estava l. Olhou na sua bolsa. Sem sorte. Finalmente, ela a encontrou sobre a mesa. Sua memria anda lhe pregando muitas peas. Ela est comeando a ficar preocupadaEla, ento, decidiu procurar um mdico. Aps completar o check-up, seu mdico lhe disse que ela estava bem. Seu esquecimento era parte normal do envelhecimento. Ele lhe sugeriu pegar aulas, jogar cartas com as amigas ou ajudar na escola local para exercitar sua memriaDra Slvia Cristina PricinoteGERIATRAA Histria de Jos

Jos tinha 74 anos. Ele ainda trabalhava numa jornada de meio perodo por dia. Ele percebeu que estava ficando mais esquecido no trabalho. Sentia se frustrado quando precisava fazer um esforo muito grande para encontrar palavras para descrever algo. Seu chefe disse -lhe que ele estava faltando algumas reunies importantes do trabalho. Seu chefe o questionou se no estaria tendo algum problema srio.A esposa de Jos levou - o para fazer um check up. O mdico disse que Jos tinha um transtorno cognitivo leve (TCL). Disse-lhes tambm que no h tratamento para TCL, mas que manteria Jos por perto para reavaliaes de sua memria.Dra Slvia Cristina PricinoteGERIATRAA Histria da me de Ana

A me de Ana conseguiu chegar forte aos 85 anos. Mantinha-se ocupada com as amigas e atividades da igreja. Mas ultimamente Ana comeou a notar diferenas. Sua me estava tornando-se esquecida e confusa. Tambm, a idosa estava passando a maior parte do tempo sozinha em casa. Um dia sua me se perdeu no caminho de volta do shopping para casa.Ana sabia que era tempo de ajudar. Levou sua me ao mdico. Ana ficou muito transtornada ao saber que sua me estava no estgio inicial de Demncia de Alzheimer. Foi difcil, mas aprender sobre as opes de tratamento, o que esperar do futuro e como viver com a doena tem ajudado muito toda a famliaDra Slvia Cristina PricinoteGERIATRAINSUFICINCIA CEREBRALESQUECIMENTOPerda de memria ou lapsos de memriaAusncia de perda cognitiva(triagem cognitiva normal)Presena de perda cognitiva(triagem cognitiva anormal)Envelhecimento(senescncia)TCLAVDs preservadasDemnciaAVDs comprometidasDra Slvia Cristina PricinoteGERIATRAINSUFICINCIA CEREBRALENVELHECIMENTO TCL DEMNCIAEnvelhecimento normalTranstorno cognitivo leveDemnciaABProgresso do declnio cognitivo10 20% / ano1 2% / anoDra Slvia Cristina PricinoteGERIATRADEMNCIA Perda do funcionamento harmonioso das funes cognitivas e comportamentais, comprometendo a autonomia e independncia do indivduoA - AVDsB BehaviorcomportamentoC CognioDra Slvia Cristina PricinoteGERIATRAFUNCIONALIDADE Atividades bsicas de vida diria (AVDs)Desempenho na execuo de tarefas pessoais dirias e mais simplesCapacidade de cuidar do seu corpo (autocuidado)Perda da independncia e autonomia AVDs representa o principal ndice de gravidade ou comprometimento funcional do idoso (restrio da participao social) Dra Slvia Cristina PricinoteGERIATRAAVDs ndice de Barthel

Dra Slvia Cristina PricinoteGERIATRAAVDs ndice de Barthel

Dra Slvia Cristina PricinoteGERIATRAFUNCIONALIDADE Atividades instrumentais de vida diria (AIVDs)So mais complexas, diversificadas, influenciadas (cultura, gnero, socio-econmica)Indicadoras da capacidade do idoso viver sozinho na comunidadeDra Slvia Cristina PricinoteGERIATRAAIVDsEscala de Lawton

Dra Slvia Cristina PricinoteGERIATRAAIVDsEscala de Lawton

Dra Slvia Cristina PricinoteGERIATRADEMNCIA Cognitione: aquisio de conhecimento atravs da percepo

oconjuntodos processos mentais usados nopensamentoe a percepo, tambm na classificao, reconhecimento ecompreenso para o julgamento atravs do raciocnio para o aprendizadode determinadossistemas e solues de problemas. De uma maneira mais simples, podemos dizer que cognio a forma como ocrebropercebe, aprende, recorda e pensa sobre toda informao captada atravs dos cinco sentidos. Mas a cognio mais do que simplesmente a aquisio de conhecimento e consequentemente, a nossa melhor adaptao ao meio tambm um mecanismo de converso do que captado para o nosso modo de ser interno. Ela um processo pelo qual o ser humano interage com os seus semelhantes e com o meio em que vive, sem perder a sua identidade existencial. Ela comea com a captao dos sentidos e logo em seguida ocorre a percepo. portanto, um processo de conhecimento, que tem como material a informao do meio em que vivemos e o que j est registado na nossa memriaDra Slvia Cristina PricinoteGERIATRAFUNES COGNITIVAS

Dra Slvia Cristina PricinoteGERIATRAMINE EXAME DO ESTADO MENTAL

Dra Slvia Cristina PricinoteGERIATRA

Gravidade da doena:

24 20: leve

20 12: moderada

< 12: avanado

Desvantagem:demncia avanadaTCLVisual, auditivaMotorescolaridadeDra Slvia Cristina PricinoteGERIATRAFLUNCIA VERBAL

Dra Slvia Cristina PricinoteGERIATRATESTE DO RELGIO

Dra Slvia Cristina PricinoteGERIATRA

Dra Slvia Cristina PricinoteGERIATRADEMNCIA

Dra Slvia Cristina PricinoteGERIATRADEMNCIA

Dra Slvia Cristina PricinoteGERIATRADEMNCIA

Dra Slvia Cristina PricinoteGERIATRADEMNCIA

Dra Slvia Cristina PricinoteGERIATRANPI

Dra Slvia Cristina PricinoteGERIATRADEMNCIA

Dra Slvia Cristina PricinoteGERIATRADEMNCIADra Slvia Cristina PricinoteGERIATRADEMNCIA

Dra Slvia Cristina PricinoteGERIATRADEMNCIA

Dra Slvia Cristina PricinoteGERIATRASuspeita de DemnciaDemnciaDepresso TCL DeliriumCom Leso EstruturalSem Leso Estrutural: metablica / infecciosa Doena Degenerativa PrimriaDemncia Secundria: vascular/infecciosa/TCE/ neoplsica/HPN/autoimuneDemncia: sintoma 1 DA / DFT / DCLDemncia: sintoma 2 DPI /coria Huntington/PSP/ degenerao ctico-basal/doena de Wilson/calcificao gnglios da base46DEMNCIAS PRIMRIASDCL:2 maiores (flutuao, alucinao visual, parkinsonismo espontneo) menores (quedas, sncopes, sensibilidade antipsicticos, alucinaes)DFT:Sintomas comportamentais: desinibio sexual, comportamento antissocial, hiperoralidade, apatia, delapidao cognitiva fase inicialDA:s/ causa possvelComprometimento evidente e primrio da memriaAfasia, agnosia, apraxia (varivel)Dra Slvia Cristina PricinoteGERIATRA47FILME

Dra Slvia Cristina PricinoteGERIATRATRATAMENTO

Dra Slvia Cristina PricinoteGERIATRATRATAMENTO

Dra Slvia Cristina PricinoteGERIATRATRATAMENTO

Dra Slvia Cristina PricinoteGERIATRATRATAMENTO

Dra Slvia Cristina PricinoteGERIATRATRATAMENTO

Dra Slvia Cristina PricinoteGERIATRATRATAMENTO Efeitos adversos dos anticolinestersicos

Dra Slvia Cristina PricinoteGERIATRATRATAMENTO Distrbios de comportamento

Dra Slvia Cristina PricinoteGERIATRATRATAMENTO

Dra Slvia Cristina PricinoteGERIATRATRATAMENTO Efeitos adversos de antipsicticos

Dra Slvia Cristina PricinoteGERIATRATRATAMENTO

Dra Slvia Cristina PricinoteGERIATRAFASE TARDIA

Dra Slvia Cristina PricinoteGERIATRA

Frau August DNo entanto o estupor geral foi sendo progressivo. Na fase final, a paciente estava completamente prostrada, restrita ao leito, com as pernas em flexo sobre ele, as roupas de cama midas (incontinncia) e apesar de todos os esforos apareceram s lceras de decbito e pneumonia. Depois de cinco anos de evoluo foi a bito.Dra Slvia Cristina PricinoteGERIATRAREFERNCIAS BIBLIOGRFICASE.N. PRINCPIOS BSICOS DE GERIATRIA E GERONTOLOGIA. Coopmed: Belo Horizonte, 2008. 700p

Costa EFA, Galera SC, Porto CC et al. Semiologia do idoso. In: Porto CC, Porto AL. Semiologia mdica. 6Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2009. p. 159 193

Freitas,E.V.; PY,L.; Canado,F.A.X.; Doll,J. & Gorzoni,M.L. TRATADO DE GERIATRIA E GERONTOLOGIA. 2Ed. Guanabara koogan: Rio de Janeiro, 2006. 1573p.

Filho,E.T. & Netto,M.P. GERIATRIA:fundamentos,clnica e teraputica. 2Ed. Atheneu: So Paulo, 2006. 788p.

Dra Slvia Cristina PricinoteGERIATRA61OBRIGADA!!!Dra Slvia Cristina PricinoteGERIATRA