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Dados de fomento da ANP possibilitam estudo do lineamento transbrasiliano e da formação de bacias Dados geológicos e geofísicos mais recentes obtidos
pela ANP estão sendo utilizados por um grupo de
pesquisadores das universidades de Brasília (UnB),
Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e Estadual de
Campinas (Unicamp) para produzir um retrato mais
preciso do subsolo das áreas atravessadas pelo
lineamento transbrasiliano e do relevo do embasamento
das bacias sedimentares do Paraná e do Parnaíba. Eles
concluíram que descontinuidades ao longo do
lineamento e as reativações das falhas geológicas
constituíram os primeiros depocentros que culminaram
na formação dessas bacias. As pesquisas do grupo
fazem parte de um projeto financiado com recursos da
Cláusula de P,D&I e se encerra em 2015.
Para conseguir um retrato mais amplo do lineamento,
os dados magnéticos e gravimétricos completos foram
cedidos pela Agência, e permitiram pela primeira vez
estudar o lineamento em grande parte de sua extensão.
As pesquisas no
contexto investigado
remontam aos anos
1970 com os
mapeamentos do
projeto Radam
Brasil,
posteriormente
complementadas por
compilações do
geólogo Carlos
Schobbenhaus, no
âmbito do
Departamento
Nacional de
Produção Mineral
(DPNM), a quem
são atribuídas as
primeiras ideias
acerca da dimensão
continental do
lineamento.
Os trabalhos atuais lançam luzes sobre o
funcionamento da mega feição como play petrolífero e
podem ajudar a aumentar a atratividade das regiões de
nova fronteira, nas quais a ANP vem incentivando
estudos por meio de aquisição de novos levantamentos
de dados geológicos e geofísicos de fomento. O
aumento do volume de dados e, consequentemente, a
geração de conhecimento são vetores importantes para
aumentar a atratividade e direcionar investimentos para
fronteiras de menor custo exploratório, impulsionados
pelo acesso aos dados públicos da União pelas
universidades e instituições de pesquisa nacionais na
promoção de educação, pesquisa e inovação.
Os dados obtidos no projeto do lineamento
transbrasiliano continuarão sendo analisados. Uma das
ideias é fazer mapeamentos mais detalhados de
algumas áreas. Eles podem desvendar com mais
precisão a origem das bacias sedimentares que o
lineamento cruza.
Como resultado do
estudo, estão sendo
produzidos artigos,
com destaque para
o que foi publicado
em agosto na
revista científica
Tectonophysics
pelas pesquisadoras
da UNB, Julia
Curto e Roberta
Vidotti, e pelos
pesquisadores do
U.S. Geological
Survey Richard
Blakely e Reinhardt
Fuck.
Obrigações de investimentos em P,D&I no 3º
trimestre: R$ 262 milhões p.3
Novo regulamento para aplicação dos
recursos em P,D&I é publicado p.4
Cobertura aeromagnetométrica do Brasil. Compilação ANP – CPRM, 2011, com
ilustração esquemática do Lineamento Transbrasiliano.
Edição nº 27 – Novembro de 2015
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EXPEDIENTE
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
Diretora-geral Magda Maria de Regina Chambriard
Diretores José Gutman Waldyr Martins Barroso
Superintendência de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico Tathiany Rodrigues Moreira de Camargo - Superintendente Luciana Maria Souza de Mesquita – Superintendente-Adjunta José Carlos Tigre – Assessor Técnico de Mercado e Política Industrial
Roberta Salomão Moraes da Silva – Assistente de Comunicação Denise Coutinho da Silva – Assistente de Georreferenciamento
Secretárias Maria de Fátima Marinzeck Barreiros Rosane Cordeiro Lacerda Ramos
Coordenação de Projetos de P&D Anderson Lopes Rodrigues de Lima – Coordenador Geral Antônio José Valleriote Nascimento Claudio Jorge Martins de Souza Joana Duarte Ouro Alves Leonardo Pereira de Queiroz Maria Regina Horn
Coordenação de Fiscalização de P&D Marcos de Faria Asevedo – Coordenador Geral Aelson Lomonaco Pereira Alex de Jesus Augusto Abrantes Luiz Antonio Sá Campos Moacir Amaro dos Santos Filho
Coordenação de Formação e Capacitação Profissional Eduardo Torres – Coordenador Geral Bruno Lopes Dinucci Diego Gabriel da Costa Mirian Reis de Vasconcelos Rafael Cruz Coutinho Ferreira
Coordenação de Estudos Estratégicos Alice Kinue Jomori de Pinho – Coordenadora Geral Jacqueline Barboza Mariano José Lopes de Souza Krongnon Wailamer de Souza Regueira Márcio Bezerra de Assumpção Ney Mauricio Carneiro da Cunha Patricia Huguenin Baran Victor Manuel Campos Gonçalo
Elaboração Denise Coutinho da Silva Roberta Salomão Moraes da Silva Victor Manuel Campos Gonçalo
Edição nº 27 – Novembro de 2015
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Obrigações de investimentos em P,D&I geradas no 3º trimestre do ano foram de R$ 262 milhões
Com redução de 9% em relação ao
segundo trimestre de 2015, as
obrigações de investimentos em
P,D&I geradas no terceiro trimestre
desse ano foram de R$ 261,9
milhões. Esse valor, porém,
representa um aumento de 14% em
relação ao primeiro trimestre de
2015, quando foram gerados
R$ 230,1 milhões.
O número de campos que geraram
obrigação de investimento em P,D&I
no terceiro trimestre diminuiu de 20
para 18. Baleia Franca voltou a gerar,
porém Albacora, Carmópolis e
Mexilhão não tiveram receita líquida
de produção positiva no período,
requisito para pagamento de
Participação Especial, e consequente
geração de obrigação de
investimento em P,D&I.
Pela primeira vez, o campo de Lula
(65% Petrobras, 25% BG e 10%
Petrogal), com R$ 51 milhões, gerou
mais obrigações que o campo de
Roncador (100% Petrobras), com
R$ 43 milhões. Com isso, a
concessionária brasileira continua
reduzindo sua fatia no montante total
de recursos associados à obrigação
de investimento em P,D&I. São
95,2% contra 4,8% das outras 17
concessionárias.
O prazo para a realização dos
investimentos em P,D&I relativo ao
período de 2015 é 30 de junho de
2016. As tabelas ao lado informam
as obrigações de investimentos em
P,D&I da Petrobras e das outras
concessionárias de 1998 até o
terceiro trimestre de 2015.
Obrigação de investimentos em P,D&I gerada por ano (em R$)
Ano Petrobras Outras Concessionárias Total
1998 1.884.529 - 1.884.529
1999 29.002.556 - 29.002.556
2000 94.197.339 - 94.197.339
2001 127.274.445 - 127.274.445
2002 263.536.939 - 263.536.939
2003 323.299.906 - 323.299.906
2004 392.585.953 11.117.686 403.703.639
2005 506.529.318 2.279.136 508.808.454
2006 613.841.421 2.547.915 616.389.336
2007 610.244.146 6.259.121 616.503.266
2008 853.726.089 7.132.144 860.858.233
2009 633.024.264 5.858.020 638.882.284
2010 735.337.136 11.579.885 746.917.020
2011 990.480.683 41.416.212 1.031.896.895
2012 1.148.763.766 77.922.925 1.226.686.691
2013 1.161.786.262 98.080.695 1.259.866.956
2014 1.246.469.446 161.095.785 1.407.565.231
2015* 680.272.613 101.130.348 781.402.961
TOTAL 10.412.256.811 526.419.870 10.938.676.681
Fonte: SPG/ANP. * Até o 3º trimestre. Nota: Esses valores ainda não contemplam as auditorias efetuadas pela SPG/ANP.
Obrigação de Investimentos em P,D&I gerada – Outras Concessionárias (em R$)
Concessionária 2014 2015* Acumulado**
BG Brasil 51.354.989 57.564.879 152.255.519
Statoil 31.730.903 - 83.209.045
Repsol-Sinopec 18.732.336 21.399.587 77.380.824
Sinochem 21.153.935 - 55.472.696
Petrogal 13.580.330 13.735.234 44.649.825
Chevron - - 27.711.795
Shell 7.541.569 - 23.869.727
Queiroz Galvão 4.806.007 3.204.546 22.439.389
Frade Japão - - 9.780.656
Parnaíba Gas Natural 1.762.701 2.661.301 5.622.804
Brasoil Manati 1.068.002 712.121 4.986.531
GeoPark Brasil 1.068.002 712.121 4.986.531
ONGC Campos Ltda. 4.072.447 - 4.951.848
QPI Brasil Petróleo 3.469.122 - 3.469.122
BPMB Parnaiba (ex-Petra) 755.443 1.140.558 2.409.773
BP do Brasil - - 1.934.271
Maersk Oil - - 1.289.514
Total 161.095.785 101.130.348 526.419.870
Fonte: SPG/ANP. * Até o 3º trimestre. ** De 1998 ao 3º trimestre de 2015. Nota: Esses valores ainda não contemplam as auditorias efetuadas pela SPG/ANP.
OBRIGAÇÃO DE INVESTIMENTO EM P,D&I
Edição nº 27 – Novembro de 2015
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Novo regulamento que define as regras para aplicação dos recursos em pesquisa, desenvolvimento e inovação é publicado
No último dia 30 de novembro, foram publicados no
Diário Oficial da União (DOU) a Resolução ANP nº
50/2015 e o respectivo Regulamento Técnico ANP nº
3/2015, que estabelecem as definições, diretrizes e
normas para a aplicação dos recursos a que se refere a
Cláusula de P,D&I presente nos contratos de Concessão,
Cessão Onerosa e Partilha da Produção, bem como,
estabelece as regras para comprovação das atividades e
respectivas despesas realizadas pelas empresas
petrolíferas em cumprimento à referida cláusula
contratual.
A nova regulamentação é fruto de intenso trabalho da
Superintendência de Pesquisa e Desenvolvimento
Tecnológico da ANP, que promoveu nos anos de 2014 e
2015 diversos encontros com associações, empresas
petrolíferas, empresas fornecedoras de bens e serviços e
universidades com o objetivo de discutir de forma
abrangente a proposta do novo regulamento técnico.
Com as novas regras pretende-se estimular a capacitação
tecnológica de empresas brasileiras da cadeia de
fornecedores do setor de petróleo, gás natural e
biocombustíveis, como forma de ampliar o conteúdo
local em bases competitivas, bem como, a interação entre
instituições credenciadas e empresas no desenvolvimento
e implantação de novos produtos, processos e serviços.
A aplicação dos recursos previstos na Cláusula de P,D&I
foi regulamentada originalmente pela Resolução nº
33/2005 e respectivo Regulamento Técnico nº 5/2005,
que definia as normas para a realização de investimentos
em P&D nos contratos de concessão e direcionava a
elaboração do Relatório Demonstrativo das Despesas
realizadas com investimentos em P&D. Ambos foram
revogados pela nova regulamentação.
Além disso, a Resolução ANP nº 47/2012 e respectivo
Regulamento Técnico ANP nº 07/2012, estabelecem as
regras, condições e requisitos técnicos para
credenciamento de instituições de pesquisa aptas a
participarem de projetos financiados com recursos
previstos na Cláusula de P,D&I.
A regulamentação vigente e a regulamentação revogada
podem ser acessadas no sítio da ANP na Internet, no
endereço http://www.anp.gov.br/?pg=78533.
Regulamentação Vigente
RESOLUÇÃO ANP Nº 50/2015 e REGULAMENTO TÉCNICO ANP Nº 03/2015 Definem as normas para a aplicação dos recursos a que se refere a Cláusula de P,D&I.
RESOLUÇÃO ANP Nº 47/2012 e REGULAMENTO TÉCNICO ANP Nº 07/2012 Estabelecem os critérios para o credenciamento das instituições de pesquisa e desenvolvimento.
NOTA TÉCNICA 01/2015/SPD
Define critérios objetivos de gradação da pena de multa pelo descumprimento da cláusula contratual de P,D&I.
Regulamentação Revogada pela Resolução ANP Nº 50/2015
RESOLUÇÃO ANP Nº 33/2005, RESOLUÇÃO ANP Nº 46/2013 e REGULAMENTO TÉCNICO ANP Nº 5/2005
Definem as normas para a aplicação dos recursos a que se referem a Cláusula de P,D&I.
REGULAMENTO DE P,D&I
Edição nº 27 – Novembro de 2015
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ANP autoriza R$ 14,4 milhões em investimentos em P,D&I em outubro
Em outubro de 2015, a ANP concedeu autorização
prévia a 18 projetos de investimento em P,D&I para
implantação de infraestrutura laboratorial. Os valores
autorizados não correspondem ao custo total dos
projetos, já que apenas as despesas enquadradas no item
8.2 do Regulamento Técnico ANP N° 5/2005
necessitam de aprovação da Agência. Assim, autorizou-
se neste mês o valor total de R$ 14,4 milhões para
infraestrutura associada a projetos de P,D&I, conforme
tabela a seguir.
Autorizações prévias em outubro de 2015
Concessionária Projeto Instituição Executora
Valor Autorizado (R$)
Petrobras Implantação de laboratório e secagem de gás natural contendo CO2 por adsorção em peneiras moleculares visando aplicação no pré-sal
UFScar 1.836.008
Petrobras Desenvolvimento de permutadores de calor compactos soldados por difusão - Fase 2
UFSC 1.494.280
Petrobras Estudo de sistemas automatizados para deposição de revestimentos de alumínio por aspersão térmica, aplicados em estaleiros e plataformas offshore
Lactec 1.360.503
Petrobras Análise de escoamentos intermitentes em golfadas de óleo e gás com mudança de direção - Fase II
UTFPR 1.360.052
Petrobras Automatização da aplicação de pintura em grandes superfícies Senai-SC 1.205.403
Petrobras Desenvolvimento de um sistema automatizado para soldagem circunferencial interna em tubos de aço cladeados com liga 625
UFSC 1.101.948
Petrobras Desenvolvimento de envelope para remoção de organismo sésseis INT 973.848
Petrobras Pesquisa e implementação de tecnologias de detecção e monitoramento do coral-sol e prevenção da bioincrustação
USP 724.463
Petrobras Estudo experimental da incrustação em válvulas de completação inteligente
PUC-RIO 719.863
Petrobras Estudo termodinâmico da precipitação de carbonatos em misturas MEG/água saturadas com CO2 e solubilidade de gases em misturas contendo MEG, água e sais
ITP 565.649
Petrobras Sistema de previsão oceânica com assimilação de dados para apoio à indústria do petróleo, à defesa nacional e à segurança da navegação
CHM 537.680
Petrobras Otimização das condições de operação de unidades psa para captura de CO2
UFC 472.822
Petrobras Estudo de avaliação do comportamento de revestimentos de alumínio em meios corrosivos típicos aos encontrados em dutos flexíveis
UFRGS 451.581
Petrobras Uso de geradores e bombas MHD em poços de petróleo - Fase 1: análise de viabilidade técnica
UFRJ 442.196
Petrobras Desenvolvimento de formulação de antiespumante sem silício em sua composição para petróleo
UFRJ 410.577
Petrobras Modelagem, simulação, otimização e operação de processamento de gás natural rico em CO2
UFRJ 393.831
Petrobras Imageamento químico de orgânicos em superfícies sólidas por espectrometria de massas ambiente
UFG 337.050
Petrobras OCELUS - Aperfeiçoamento de equipamento e processo de solda automática linear com base em visão computacional
Furg 41.746
TOTAL 14.429.499
Fonte: SPD/ANP.
AUTORIZAÇÕES PRÉVIAS
Edição nº 27 – Novembro de 2015
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Nesse mês, somente a Petrobras recebeu autorizações e
entre elas a de maior destaque é o projeto que será
executado pelo Laboratório de Reações e Catálise -
Refino de petróleo e controle ambiental, da Ufscar. Com
o título “Implantação de laboratório e secagem de gás
natural contendo CO2 por adsorção em peneiras
moleculares visando aplicação no pré-sal”, o objetivo
deste projeto é a aquisição e montagem de infraestrutura
laboratorial visando à secagem de gás natural contendo
CO2 com aplicação nas operações do pré-sal, através do
levantamento de dados experimentais relacionados à
capacidade de adsorção, cinética e difusão de CO2,
utilizando materiais adsorventes microporosos com
dimensões nanométricas. Com o recurso autorizado
serão adquiridos bancadas, capelas de laboratório,
mobiliário e equipamentos das redes elétrica, de gases e
lógica.
Outro projeto de destaque será executado no Instituto
Senai de Inovação em Sistemas de Manufatura, do
Senai-SC. Com o título “Automatização da aplicação de
pintura em grandes superfícies”, seu objetivo é o
desenvolvimento de um sistema automatizado para
aplicação de pintura a ser utilizado em áreas planas e
verticais, em especial, cascos de navios e plataformas.
Com os recursos autorizados, serão adquiridos
equipamentos tais como sistema de bombeamento,
compressor de ar e componentes para os bobinadores
posicionadores.
De 2006 a outubro de 2015, a ANP concedeu 1.357
autorizações prévias, gerando investimentos em várias
instituições e beneficiando diversos estados, conforme
as tabelas a seguir.
Fonte: SPD/ANP.
* Estão incluídos 11 projetos Ciência Sem Fronteiras de participação nacional (R$ 793.887.846), um programa que engloba instituições de diferentes
UF’s (R$2.635.737,62), o Programa INCT/MCT (R$15.186.254), o PNPQ/Prominp (R$348.722.780), o primeiro projeto de apoio ao PRH (R$8.122.565),
o projeto para apoio à elaboração de projetos executivos relacionados à implantação de infraestrutura laboratorial (R$20.000.000) e os três poços
estratigráficos (R$ 293.782.508) .
Recursos Autorizados por Unidade Federativa – 2006 a 10/2015
UF Nº de Projetos Recursos (R$) % Recursos
Rio de Janeiro 479 1.353.538.842 29,19% São Paulo 234 519.838.061 11,21% Pernambuco 40 211.510.286 4,56% Rio Grande do Sul 124 201.553.309 4,35% Rio Grande do Norte 80 175.674.672 3,79% Bahia 53 138.120.297 2,98% Santa Catarina 47 131.102.063 2,83% Minas Gerais 69 116.439.669 2,51% Sergipe 29 87.316.010 1,88% Espírito Santo 22 78.371.119 1,69% Paraná 38 66.871.318 1,44% Pará 11 66.150.887 1,43% Ceará 31 56.865.335 1,23% Distrito Federal 25 45.088.780 0,97% Maranhão 8 28.914.543 0,62% Alagoas 6 19.508.135 0,42% Amazonas 8 16.919.867 0,36% Paraíba 22 15.046.917 0,32% Goiás 7 8.943.907 0,19% Mato Grosso do Sul 2 7.694.684 0,17% Piauí 1 3.630.090 0,08% Tocantins 1 973.944 0,02% Mato Grosso 1 367.500 0,01% Roraima 0 144.630 0,00% Nacional* 19 1.285.619.023 27,73%
Total 1.357 4.636.203.888 100,00%
Edição nº 27 – Novembro de 2015
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Recursos Autorizados por Instituição – 2006 a 10/2015
Instituição Nº de Projetos Recursos (R$) % Recursos UFRJ 259 517.780.272 11,17% UFPE 37 161.227.650 3,48% PUC-Rio 57 157.585.154 3,40% UFSC 43 123.266.813 2,66% Unicamp 71 122.353.908 2,64% UFRN 71 114.042.859 2,46% UFRGS 72 102.895.079 2,22% USP 67 96.817.165 2,09% UFF 26 78.008.458 1,68% IEAPM 2 73.877.740 1,59% UFS 20 57.779.629 1,25% UFES 21 57.591.876 1,24% UFSCar 22 54.363.827 1,17% UFBA 38 53.379.966 1,15% Uerj 27 52.333.110 1,13% IPT-SP 16 49.392.281 1,07% Ciaba 1 47.881.369 1,03% INT 15 43.226.487 0,93% UFMG 23 38.590.690 0,83% CIAGA 2 36.275.211 0,78% Instituições Diversas 464 2.248.811.560 48,51% PNQP/Prominp 3 348.722.780 7,52%
Total 1.357 4.636.203.888 100,00%
Fonte: SPD/ANP.
*Programas de capacitação de recursos humanos que envolvem várias instituições no Brasil.
O quadro abaixo mostra uma divisão dos projetos por área temática.
Recursos Autorizados por Área – 2006 a 10/2015
Área Nº de Projetos Recursos (R$) % Recursos
Exploração 152 264.841.080 5,71%
Produção 348 813.843.832 17,55%
Abastecimento 238 444.989.038 9,60%
Gás Natural 17 31.891.814 0,69%
Biocombustíveis 109 177.750.659 3,83%
Meio Ambiente 123 213.813.695 4,61%
Estudos de Bacias com Aquisição de Dados 19 460.401.985 9,93%
Temas Transversais e Outros 131 389.577.223 8,40%
Recursos Humanos – PRH 183 505.772.399 10,91%
Recursos Humanos - Ciência sem Fronteiras 22 869.711.396 18,76%
Recursos Humanos – Prominp* 6 432.879.361 9,34%
Recursos Humanos – Outros** 9 30.731.405 0,66%
Total 1.357 4.636.203.888 100,00%
Fonte: SPD/ANP.
* Inclui as despesas previstas nos projetos: PNQP/Prominp, Ciaga/Marinha do Brasil e Ciaba/Marinha do Brasil. Inclui despesas de infraestrutura
laboratorial no valor de R$ 66.388.520,60.
** Inclui despesas de infraestrutura laboratorial no valor de R$ 14.974.779,52.
Edição nº 27 – Novembro de 2015
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A Figura abaixo mostra a distribuição dos recursos de P,D&I autorizados, por estado e região.
Fonte: SPD/ANP.
A tabela ao lado apresenta as
concessionárias que já receberam
autorizações prévias para realização
de despesas obrigatórias. A admissão
destas despesas é regulamentada pela
Resolução ANP nº 33/2005 e pelo
Regulamento Técnico ANP nº
5/2005. Além de avaliar e aprovar os
projetos encaminhados pelos
concessionários, a ANP fiscaliza o
cumprimento das normas,
reconhecendo ou não a aplicação dos
investimentos em P,D&I, por meio
de análise técnica dos relatórios
anuais encaminhados pelos
concessionários e por visitas técnicas
aos projetos.
Recursos Autorizados por Empresa - 2006 a 10/2015
Concessionária Nº de Projetos Recursos (R$) % Recursos
Petrobras 1.231 4.309.102.253 92,94%
BG 39 193.771.223 4,18%
Statoil 19 36.857.048 0,79%
Shell 5 23.510.770 0,51%
Petrogal 12 20.570.462 0,44%
Sinochem 12 16.964.173 0,37%
Repsol 10 10.363.982 0,22%
Chevron 9 6.365.974 0,14%
Queiroz Galvão 4 5.843.510 0,13%
Parnaíba Gás Natural 2 5.566.581 0,12%
Frade Japão 1 3.157.523 0,07%
BP 2 2.321.858 0,05%
GeoPark 3 672.903 0,01%
ONGC 2 503.790 0,01%
Brasoil 2 236.250 0,01%
QPI Petróleo 2 192.289 0,00%
Rio das Contas 1 111.101 0,00%
Total Brasil 1 92.198 0,00%
Total 1.357 4.636.203.888 100,00%
Fonte: SPD/ANP.
Edição nº 27 – Novembro de 2015
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Seis unidades de pesquisa foram credenciadas em outubroEm outubro, seis unidades de pesquisa foram
credenciadas segundo a regulamentação vigente. Dessa
forma, até esse mês, 647 unidades de pesquisa de 114
instituições foram credenciadas. Para executar projetos
com recursos oriundos da Cláusula de Investimento em
P,D&I, as instituições interessadas devem ser
credenciadas pela ANP. O credenciamento é o
reconhecimento formal de que a instituição atua em
atividades de pesquisa e desenvolvimento em áreas de
relevante interesse para o setor de petróleo, gás natural e
biocombustíveis, e que possui infraestrutura e condições
técnicas e operacionais adequadas para seu
desempenho. Uma vez credenciada, a instituição se
torna apta a receber recursos provenientes da cláusula
presente nos contratos para exploração,
desenvolvimento e produção de petróleo e gás natural.
O credenciamento de instituições de P,D&I por parte da
ANP obedece as regras, as condições e os requisitos
técnicos estabelecidos pela Resolução ANP nº 47/2012,
alterada pela Resolução ANP nº 36/2014, e o respectivo
Regulamento Técnico ANP nº 7/2012. O processo de
credenciamento consiste em quatro etapas: cadastro de
informações e envio da solicitação por intermédio do
Sistema de Gestão de Investimento em Pesquisa e
Desenvolvimento (Siped) no sítio na ANP na internet;
protocolo, no escritório central da ANP, do documento
de solicitação gerado no sistema; avaliação da
solicitação, que consiste em análise técnica do pedido e,
a critério da ANP, em visita técnica à instituição
relevante; e emissão de parecer e formalização da
decisão do credenciamento.
A instituição interessada pode apresentar a solicitação
de credenciamento a qualquer tempo, pois o processo é
contínuo, não havendo data limite para seu
encerramento. Uma mesma instituição pode ter mais de
uma unidade de pesquisa credenciada, em função das
peculiaridades de sua estrutura organizacional e das
atividades de P,D&I por ela desenvolvidas.
No sítio da ANP, no endereço www.anp.gov.br >>
Pesquisa e Desenvolvimento >> Credenciamento das
Instituições de P,D&I, podem ser acessados as
Resoluções ANP e o Regulamento Técnico ANP nº
7/2012, bem como arquivo tutorial contendo instruções
para acesso ao Siped e preenchimento dos dados.
Esclarecimentos podem ser obtidos pelo e-mail:
credenciamentop&[email protected] unidades de
pesquisa de instituições credenciadas podem ser
consultadas no sítio da ANP, no endereço
www.anp.gov.br >> Pesquisa e Desenvolvimento >>
Instituições Credenciadas.
O sistema permite realizar consultas por Unidade
Federativa, área de pesquisa, temas, ou ainda listar todas
as unidades de pesquisa das instituições credenciadas.
Além disso, estão disponibilizadas informações dos
coordenadores e equipe técnica de cada unidade de
pesquisa e a cópia da autorização publicada no Diário
Oficial da União com a relação de linhas de pesquisa em
que a unidade atua.
A figura a seguir mostra a localização regional das
instituições credenciadas pela ANP até 31/10/2015,
segundo regulamentação vigente.
CREDENCIAMENTO EM P&D
Fonte: SPD/ANP