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ENTREVISTA.COM EMENDAS DE NANCI GARANTEM MAIS INVESTIMENTOS Vereador Marlos Costa O colunista, vereador e candidato a deputado federal Marlos Costa fala de suas propostas para a região leste fluminense. PÁGINA 12 José Luiz Nanci consegue emplacar emendas que ampliaram investimentos na região leste fluminense. PÁGINA 4 QUEM NÃO CONHECE ESSA TORRE? Paróquia de Nossa Senhora das Graças, fundada em 1947 é um marco cultural e arquitetônico da cidade. PÁGINAS 6,7 Porto Velho São Gonçalo Ano 2 Nº 11 Agosto de 2014 [email protected] O desafio de ousar PÁGINA 2 INSEGURANÇA ASSUSTA GRADIM E PV D8 REGIÃO OFERECE VÁRIAS OPORTUNIDADES D2 LIVRO RESGATA MEMÓRIA DE JOAQUIM LAVOURA D5 GUIA DE COMÉRCIO E SERVIÇOS DAKI D10 Vamos caminhando e sempre... D5 Ex-jogador monta projeto esportivo que tem como foco as crianças e o de- senvolvimento de noções de cidadania. PÁGINA 8 PROJETO DE FUTEBOL ENSINA ESPORTE E CIDADANIA POR FLAVINHO BATATA Sabe o que é patrimônio imaterial? D9 POR MARCELO BARBOSA Tá vendo essa rua moço? Eu também passei por lá... Obras já mudam paisagem da Rua Manuel Duarte D3

Daki ed 11 08 2014

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JORNAL DAKI, EDIÇÃO DE SETEMBRO DE 2014.

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Page 1: Daki ed 11 08 2014

ENTREVISTA.COM

EMENDAS DE NANCIGARANTEM MAISINVESTIMENTOS

Vereador Marlos Costa

O colunista, vereador e candidato a deputado federal Marlos Costa fala de suas propostas para a região leste fluminense.

PÁGINA 12

José Luiz Nanci consegue emplacar emendas que ampliaram investimentos na região leste fluminense.

PÁGINA 4

QUEM NÃO CONHECEESSA TORRE?

Paróquia de Nossa Senhora das Graças, fundada em 1947 é um marco cultural e arquitetônico da cidade.

PÁGINAS 6,7

Porto Velho São Gonçalo Ano 2 Nº 11 Agosto de 2014 [email protected] desafio de ousar

PÁGINA 2

INSEGURANÇA ASSUSTA GRADIM E PV D8

REGIÃO OFERECE VÁRIASOPORTUNIDADES D2

LIVRO RESGATA MEMÓRIA DE JOAQUIM LAVOURA D5

GUIA DE COMÉRCIO E SERVIÇOS DAKI D10

Vamos caminhandoe sempre... D5

Ex-jogador monta projeto esportivo que tem como foco as crianças e o de-senvolvimento de noções de cidadania.

PÁGINA 8

PROJETO DE FUTEBOL ENSINA ESPORTE E CIDADANIA

POR FLAVINHO BATATA

Sabe o que épatrimônio imaterial? D9

POR MARCELO BARBOSA

Tá vendo essarua moço? Eutambém passeipor lá... Obras já mudam paisagem

da Rua Manuel Duarte D3

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JORNAL DAKI a notícia que te interessa ANO II Nº XI AGOSTO DE 2014 PORTO VELHO - SÃO GONÇALO - RIO DE JANEIROD2

Serviços & Oportunidades

Notícias quentes na hora da pausa

Campanha este ano já mira 2016Corre na cidade uma piada que a cadeira do prefeito esquentou tanto, mas tanto, no início do governo, que Neilton Mulim não aguentou e já pulou fora. E quem governa de fato é o seu secretário de comunicação Sandro Almeida.

O fato é que pesos-pesados da política gonçalense traba-lham firme para a Câmara ou Alerj já com os olhos bem abertos nas eleições de 2016.

Adolfo Konder, que concorre a uma vaga na Alerj, trocou o PDT pelo PCdoB e é candidato declarado ao executi-vo em 2016. Rafael do Gordo e José Luiz Nanci, ambos deputados estaduais, não repetirão a aliança de 2012, e tudo indica que serão adversários nas próximas eleições.

O vereador e candidato à Câmara Federal Marlos Costa (PT), que conseguiu a façanha de unificar o seu partido nessas eleições, também já disse que vem em 2016. E vem com força. Faça as apostas...

Caros leitores e leitoras Daki. Nós, políticos, sofremos um preconceito enorme por parte considerável da po-pulação. E, com isso, a própria política acaba por ser desvalorizada. É uma pena, pois muitas pessoas de bem acabam desistindo de participar das decisões co-letivas por acreditarem que encontrarão um ambiente pesado na política.

Penso que a política é a extensão da vida. Ela é cheia de escolhas, certas e erradas. Podemos enacarar os nossos problemas com dedicação ou indiferença. Não discordo de quem aponta os erros da política e dos po-líticos. Os erros existem e são muitos, assim como tam-bém existem muitos acertos que nos enchem de alegria e satisfação em poder participar de uma ação que be-neficia a todos de modo consensual e justo.

Eu sei que buscar o consenso na política é muito difí-

cil. Mas só o exercício de buscá-lo nos ensina bastante a ser mais tolerantes com a gente mesmo e com o outro. Alguns dizem que política é uma forma de arte, e se é realmente arte, o convencimento é a sua maior virtude.

Estão chegando as eleições. Muitas pessoas acreditam que somente nas eleições fazemos política. Fazemos po-lítica todos os dias em nossas casas, na rua, na escola, no bairro. A eleição é um momento único de consoli-dação da cidadania por meio do voto livre e consciente naquilo que acreditamos como sociedade. Querendo ou não, as pessoas com mandato eletivo e público têm o poder de melhorar, piorar ou deixar a vida como está.

Acredito que o nosso maior desafio hoje é melhorar os serviços públicos, e só o faremos com maior participa-ção política. Sejamos ousados em nossos sonhos e no bem comum através da polítca.

CÂMARA AGORA www.vereadormarlos.com.br

Coluna do MarlosCafé com Política Por Rodrigo Melo

DESFALQUES

Uma publicação Editora Apologia Brasil Ltda. Travessa Lafaiete Silva, 463, Porto Velho - SG. Telefone: 9-9826-2285. Email: [email protected] - Editor-Chefe: Flavinho Batata Fotos: Agência AB e Divulgação - Conselho Gestor: Marcelo Barbosa Ano 2 Nº 11 AGOSTO de 2014

Distribuição Gratuita na Região que Abrange os Bairros do Distrito de Neves

Política A TV Câmara vem mudando os hábitos de se vestir dos vereadores. Se antes a maioria optava pelo “esporte fino largadão”, agora é o terninho bem cortado que predomina..

TV CÂMARA

FAETEC abre cursos em várias áreas

O Centro Vocacional Tecnológico do Porto Velho (CVT), vinculado à FAETEC, oferece 6 cursos gratuitos à comunida-de nas áreas de confeiteiro (20 vagas), masseiro (20), auxiliar de cozinha (20), manipulação e conservação do pescado (20), carpintaria de embarcações pes-queiras (20) e pintura de embarcações pesqueiras (20). A escolaridade mínima é o 5º ano do ensino básico e, a máxima, o 9º ano do ensino básico para car-pintaria de embarcações. É necessário ter no mínimo 16 anos para realizar a matrícula. Maiores informações pelo telefone 2725-9318, das 9 às 16 horas. O CVT fica na Rua (esburacada) Manuel Duarte, 993.

ONDE POSSO COLOCAR CURRÍCULO EM BUSCA DE EMPREGO?- O interessado em conseguir um emprego em São Gonçalo ou em cidades vizinhas tem à disposição o SINE, no Centro, que fica na Avenida Presidente Kennedy, 397. Tel.: 2604-2523.

Computação gráfica e idiomas na MadamaO Centro Interescolar Ulisses

Guimarães oferece à comuni-dade cursos de manipulação de programas (softwares) bastante requisitados no mercado além de computação gráfica e idio-mas, inglês e espanhol.

A escola, que fica na Rua Dr. Gradim S/Nº, se consolidou na cidade e é um verdadeiro sucesso entre os estudantes. Corra, escolha o curso e garan-ta sua matrícula. As vagas são limitadas e concorridas.

Duas figuras carimbadas da política gonçalense desfalcam as eleições esse ano: Edson Ezequiel e Aparecida Panisset. O primeiro, por aposenta-doria, e a segunda, por decisão do TSE...

Outro que sonhava com um retorno à política, o portovelhense e ex-prefeito João Bravo, também teve a sua candidatura barrada, mas dessa vez pela procuradoria eleitoral. [email protected]

Estudantes têm acesso a cursos de qualidade gratuitos. Mercado remunera bem o profissional

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

SEGUE...

O desafio de ousar

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D3ANO II Nº XI AGOSTO DE 2014 PORTO VELHO - SÃO GONÇALO - RIO DE JANEIROJORNAL DAKI a notícia que te interessa

é motivo de debate pelo menos desde 2011 quando houve a primei-ra grande interdição da Rua Manuel Duarte pe-los moradores. A então prefeita Aparecida Pa-nisset chegou a come-morar a captação de R$ 280 milhões do governo federal do programa de mobilidade urbana. Po-rém, esse dinheiro ja-mais entrou nos cofres do município por falta

de projeto executivo das obras por parte da prefeitura. Incompetên-cia, descaso?

A intenção era criar um grande corredor viá-rio ligando a BR 101 ao Alcâtara via Vila Lage. Agora o governo do estado assumiu a em-preitada com toda a sua estrutura social, arquite-tônica e de engenharia. Será que agora vai?

Obra começou a sair do papel em julho

MANUEL DUARTE

Empresa contratada para realizar as obras já es-palhou as manilhas que substituirão as antigas

Quando re-tomamos o projeto des-se jornal, não ima-

ginávamos tanta de-monstração de carinho por parte dos leitores/moradores. Desde já, o nosso muitíssimo obri-gado!

Todo esse carinho e atenção das pessoas nos motivou a dar um passo ainda mais ousado: mu-dar o formato do jornal e criar mais páginas, tanto para estampar no-tícias de nossa região, quanto para dar espaço de anúncio publicitário para as dezenas de em-presários e pequenos empreendedores que nos procuraram após te-rem ciência que o DAKI tinha voltado.

É claro, meu amado leitor, que isso nos traz

A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Re-gional, Abastecimento e Pesca (Sedrap) apresen-tou em maio o projeto de obras de terraplanagem, drenagem e pavimenta-ção de duas vias essen-ciais para a implantação do Programa de Revita-lização da Pesca Artesa-nal em São Gonçalo. São as ruas Manuel Duarte e Cruzeiro do Sul, que irão servir para atender es-taleiros e comunidades pesqueiras no Gradim.

Estimado em R$ 5 mi-lhões, o projeto de obras foi elaborado pelo De-partamento de Estradas de Rodagem (DER-RJ) e será realizado com re-cursos do Programa de

SE LIGA!

Daki & Delá Por Flavinho Batata

Um olhar sobre o que acontece aqui e acolá

Caminhando e sempre. Tá valendo o apoio de todos...

ainda mais trabalho e responsabilidade, mas com os amigos e com-panheiros que têm che-gado a todo o momen-to a nossa missão se torna mais leve de ser cumprida.

Junto com este jornal que está em suas mãos, se soma uma página no facebook que cria-mos para dar agilidade à participação dos lei-tores/moradores, seja com uma denúncia, uma foto, um video, uma matéria ou uma sugestão de matéria que necessita divulga-ção. Ainda na internet temos o nosso blog apenas de conteúdo próprio e uma série de colaboradores que com certeza enriquecerá o seu dia.

Mais uma vez obrigado e um beijo no coração.

Apoio ao Investimento dos Estados e Distrito Federal (Proinveste) do Banco Nacional de De-senvolvimento Econô-mico e Social (BNDES). A urbanização das ruas foi anunciada em fevereiro deste ano pela Escola de Pesca (que fica na Manuel Duarte).

A intervenção nas ruas é uma das primeiras realizações do Progra-ma de Revitalização da Pesca Artesanal, já iniciado em Itaipu e Ju-rujuba pela Sedrap, em busca de proporcionar melhorias urbanas e sociais para as comuni-dades pesqueiras. Previ-são de término da obra é de julho de 2015.

Principal rua do Porto Velho sofrerá intervenção do governo do estado com financiamento do BN-DES no valor estimado de R$ 5 milhões

Foto: Acervo Apologia Brasil

As obras pra valer só começam no final do ano de 2014. Fique esperto e cobre do governo

Lenga-lenga com Manuel Duarte e Cruzeiro do Sul se arrasta desde 2011. Será que dessa vez sai?

O leitor DAKi tá careca de saber o quão impor-tantes são as ruas Ma-nuel Duarte e Cruzeiro do Sul, tanto para as ati-vidades da pesca arte-sanal, para os estaleiros e o frigorífico lá instala-do, um dos maiores do Rio de Janeiro.

Por iniciativa dos mo-radores ou do poder público, a recuperação dessas importantes vias Em 2011 os moradores interditaram completamente a Rua Manuel Duarte

Foto: Acervo Apologia BrasilMEMÓRIA DAKI

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Emendas garantem ambulânciasUnidades beneficiam cidades da região metropolitana do RJ

JORNAL DAKI a notícia que te interessa ANO II Nº XI AGOSTO DE 2014 PORTO VELHO - SÃO GONÇALO - RIO DE JANEIROD4

Segundo nos conta o editor desse jornal, tudo começou no bar do simpático, gentil e sempre solícito e compre-ensível Alexandre Meninão. Tuninho lá, à vontade, numa das mesas, só esperando al-guém puxar um dedinho de prosa.

Foram logo puxar do gran-de rolo de lembranças do nosso ilustre personagem essa coisa do Porto Velho an-tigo, da praia. Ele, alisando o bigode, e sorriso fácil e dis-

creto, não se fez de rogado e saiu a falar de coisas que se via nele autoridade de quem, ora bolas! carrega o Reis no sangue.

Houve quem reclamasse dos tempos de agora. Outro lembrou de como a vida era boa sem a BR 101. Ele quie-to, mas balançando a cabeça e alisando o bigode. A gente que conhece o Tuninho sabe que vinha coisa dali.

Depois de mais de dúzia de cerveja, mantinha impressio-

nantemente o mesmo tom de voz assim, com um sota-que já meio goiano: “Olha, cê sabe que dá pra recuperar esse mangue aí? Pegava o meu carro e ia lá pra Magé e Guapimirim trazer carangue-jo pra deixar aqui na praia. Rapaz, num é que depois de um tempinho já tava tudo re-cuperado!”

Assim ficamos sabendo como houve o “milagre” do ressurgimento da colônia deste crustáceo no mangue

que ainda existe no Porto Ve-lho, Gradim e resto do litoral de São Gonçalo.

Tuninho não quis e não quer conversa com impren-sa. Pelo menos não quer tirar foto de jeito nenhum. Tam-bém não acha nada de mais o que fez. Como mesmo diz, ele faz parte da natureza. Ele (nós) somos o ecossistema e também responsável por ele. Ele nos ensina o que é meio ambiente. Brava inciativa da gente DAKI.

Homem e caranguejo dão vida a mangue do Porto Velho

Claro que o sujeito aí não é o Tuninho. Mas, bem que poderia ser ele. Como não convencemos o gajo para uma sessão de fotos, então metemos um bigode no ca-marada da internet para sim-bolizar o nosso herói

Por Cristiana Souza

O deputado José Luis Nanci, através de emendas parlamenta-res, já conseguiu tornar realidade mais de R$ 4 milhões em investi-mentos nas cidades da região metropolitana do Rio.

“Nós (deputados) criamos as emendas e encaminhamos ao poder executivo, que é quem executa as propostas. Como são muitas emendas, o processo é demorado, mesmo assim consegui a liberação de várias delas nos últimos três anos. Todas, creio eu, de grande importância para a população”, ex-plica José Luiz Nanci.

As ambulâncias fo-ram para os municípios de São Gonçalo, Itabo-

Através de indica-ções parlamentares ao Executivo estadual, o deputado tornou rea-lidade a construção de duas passarelas, nos KMs 16,5 (Vista Ale-gre) e 18 (Marambaia). Juntas, custaram R$ 2.500.000,00 (dois mi-

raí, Niterói e Tanguá. Cada cidade recebeu uma unidade, prove-niente de emendas do deputado José Luiz Nanci, que foi entregue às suas secretarias de saúde.

Com a finalidade de melhorar o tratamento de pacientes da rede pública, o parlamen-tar também conseguiu viabilizar veículos vans, de 16 lugares, para Tanguá, Niterói e Laje do Muriaé. Também na área de transportes, o quarto secretário da Alerj conquistou três ônibus escolares gran-des, para São Gonçalo, Tanguá e Niterói.

Outra emenda de José Luiz Nanci que foi liberada é ligada à re-cuperação de menores

infratores. Com o ob-jetivo de criar cursos profissionalizantes e melhor inserção desses jovens no mercado de trabalho, a emenda di-reciona R$ 400 mil ao Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase).

Em setembro do ano passado, Nanci conse-guiu a liberação de R$ 500 mil para a constru-ção de um píer turísti-co na Praia das Pedri-nhas, em São Gonçalo. A execução do projeto está sob a responsa-bilidade da prefeitura do município. “Acredi-to ser preciso investir em opções de lazer e cultura na cidade. O gonçalense precisa ter escolha em sua pró-pria casa”, garante o deputado.

Passarelas construídas na RJ 104lhões e meio). Contudo, o parlamentar aguarda liberação para a cons-trução de outras duas, em Tribobó (KM 1 da RJ-104) e no KM 12,5 da RJ-104, na altura do bairro Jardim Catarina).

As indicações não são emendas parlamenta-

res, mas também são aplicadas pelo governo estadual, ao entender, ou não, a urgência da solicitação de investi-mento que está sendo feita pelo deputado. “É preciso lutar muito para conseguir esses recur-sos”, afirma Nanci.

José Luiz Nanci acompanha entrega de ambulâncias em São Gonçalo

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Tendências [email protected]

HISTÓRIA & MEMÓRIA

Lavoura, o prefeito do povoEm 2013 foi comemorado o centenário de Joaquim Lavoura que recebeu aten-ção de estudiosos que, ao levantarem a sua história, resgataram a memória e a cultura políticas de São Gonçalo

Praças, pavimentação e austeridade são marcas do lavourismo em São Gonçalo

Joaquim de Almei-da Lavoura, assim como o grosso da população gon-çalense, não era

da terra. Ou, pelo me-nos, não nasceu no mu-nicípio de São Gonçalo. Veio para a cidade ainda muito criança e, com sua família, se estabeleceu na região do Porto Velho e Gradim, lugar também onde, durante muitos anos, ganhou a vida no mangue como catador de caranguejo e depois pescador.Vida e Política

Lavoura nasceu no Rio de Janeiro em 04 de maio de 1913 e chegou a São Gonçalo por sua principal porta de entrada à época: o Porto Velho.

Cresceu e se estabe-leceu em meio à colô-nia de pescadores - até hoje existente na região - como trabalhador da pesca. Somente aos 34 anos de idade se aventu-ra na política e se elege vereador em 1947.

Apostando no seu po-deroso e inconfudível carisma pessoal, se lan-ça candidato a prefeito em 1954 depois de uma briga política com o ex-prefeito e seu antigo companheiro de partido (PSD), Egylio Justi.

“ Havia nele essa perspectiva real do homem trabalhador, do guardião da cidade.

Professor Rui Aniceto Fernandes

No pequeno e inex-pressivo PTN, e sem apoio ou cobertura de campanha dos jornais da época, entre eles O São Gonçalo, vence a eleição com 38% da pre-ferência do eleitorado gonçalense, deixando para trás, por exemplo, o candidato Walter Or-landini (UDN) e o pró-prio Egylio Justi (PSD).O mito

Segundo o historiador Rafael Navarro o slogan que personificava a fi-gura política de Lavoura nasceu após artigo do jornalista Jayme Nunes n´O São Gonçalo que analisou a vitória de La-voura naquele pleito. No texto, Nunes apontou como fatores do sucesso eleitoral “as batalhas tra-vadas por Lavoura pelos mais humildes” e a sua coragem em “subir em tratores para consertar logradouros”.

No fim, Nunes destaca e, sem querer, fornece um dos mais poderosos slogans já usados por um político: “Lavoura tem capacidade, hones-tidade e trabalho”.

Assim, o mito Lavou-ra surge, inclusive, com certidão de nascimento. A homenagem faz jus ao grande homem público.

Joaquim Lavoura não se tornou mito político à toa. Até hoje nenhum outro prefeito da cidade conse-guiu atingir o volume de obras proporcionado por ele, que governou o mu-nicípio em três oportuni-dades: 1955-59/1963-67 e 1973-75 quando deixa o governo e a vida no meio do mandato.

Dentre o seu legado como principal manda-tário da cidade, está a

maioria das praças cons-truídas, a urbanização de bairros inteiros e a pavimentação e moder-nização das principais

vias de integração es-pacial do município até Alcântara: Neves-Porto Velho- São Gonçalo e São Gonçalo-Alcântara. A Via

Foto: Acervo Apologia Brasil

Sete Pontes foi finalizada durante o governo Gere-mias de Mattos Fontes, correligionário de La-voura que o sucedeu em

1959.Lavoura também era

conhecido pelo seu zelo às finanças públicas a ponto de ser chama-

do como “protetor dos cofres públicos” pela imprensa da época. Ele mesmo fazia questão de, pessoalmente, coman-dar as obras da prefeitura para fiscalizar o destino do dinheiro.

O pesquisador e pro-fessor da UERJ-SG, Rui Aniceto, não vê nessa atitude demagogia: “Ha-via nele essa perspectiva real do homem trabalha-dor, do grande guardião

Por Helcio Albano

LAVOURA, ao centro, visitando bairro de São GonçaloFONTE: MEMOR/FFP-UERJ

D5ANO II Nº XI AGOSTO DE 2014 PORTO VELHO - SÃO GONÇALO - RIO DE JANEIROJORNAL DAKI a notícia que te interessa

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JORNAL DAKI a notícia que te interessa ANO II Nº XI AGOSTO DE 2014 PORTO VELHO - SÃO GONÇALO - RIO DE JANEIROD6PATRIMÔNIO

Que bela obra terrena em nome do Divino...

CANTATA DE NATAL JMJ DE 2013

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D7ANO II Nº XI AGOSTO DE 2014 PORTO VELHO - SÃO GONÇALO - RIO DE JANEIROJORNAL DAKI a notícia que te interessa

GEOTECMAREmpresa DAKI Trabalhadores DAKI

Ajudando a construir o BrasilA GEOTECMAR confia na mão de obra local,gerando renda e bem-estarpara o trabalhador da região

design by

Quem mora no Porto Velho ou Gradim, e vem de Niterói ou Itaboraí pela BR

101 logo tem a certeza que está em casa quando avista, imponente no alto do mor-ro, a Igreja Nossa Senhora das Graças.

Construída à Rua Américo Ribeiro em terrreno doado por Cícero Machado, entre os anos de 1947 e 1953 em estilos neogótico e clássico, a paróquia, então vincula-da ao vicariato da Covanca, toma vida própria e se in-sere permanentemente no cotidiano e na cultura dos bairros Porto velho, Gradim, Madama, Vila Lage e Vila Oriente.

Uma fonte de água lím-pida surge no exato local onde seria construída a nova paróquia, atraindo pessoas de todos os lugares que a consideravam um mi-lagre. Na pedra escura que sai a fonte foi instalada uma imagem de Nossa Senhora

das Graças e está aberta a visitação de católicos e não católicos. Uma curiosidade: o sino da Igreja foi uma do-ação da Cia Metalúrgica de Neves e entregue na festa da padroeira em 27 de no-vembro de 1950.

Sob controle diocesano, a paróquia inicia em 1950 uma longa tradição comu-nitária com a criação de várias pastorais que se de-dicavam ao ensino de mú-sica, culinária e leitura. As atividades eram realizadas no “Círculo Operário”, pré-dio da Igreja na Rua Coman-dante Ari Parreiras. O padre Geraldo de Vasconcellos foi quem organizou as obras na paróquia, embora des-de 1949 tenham sido uma recomendação da Dioce-se de Niterói. Ele também presenciaria um triste acon-tecimento em 1957 que marcou profundamente a comunidade: um acidente de barco que matou duas pessoas quando retornava de Paquetá. O passeio fora organizado pelos paroquia-

nos e por padre Geraldo.

Entre 1963 e 2003 a paró-quia passa para o controle espiritual de frades francis-canos, transformando-se em referência da ordem dos capuchinhos em toda a re-gião metropolitana do Rio de Janeiro. Os frades pro-movem diversas atividades com a comunidade. Des-sa relação é aprofundada a “Ação Comunitária” que consistia em prestar assis-tência social aos paroquia-nos da igreja.

Essa inserção dos francis-canos nos bairros da pa-róquia ia ao encontro das resoluções do Concílio Va-ticano II de 1963 que, além de transformações litúr-gicas nas celebrações das missas, entre elas voltar-se para os fiéis e eliminar o la-tim nos cultos, estava tam-bém a maior atenção aos problemas sociais como a pobreza e o analfabetismo. As ações sociais eram uma forma da igreja se aproxi-mar dos problemas vividos

pela sociedade daquele tempo.

Em 1978, outro aciden-dente. Dessa vez um in-cêndio que consumiu os móveis da casa paroquial e muitos documentos da igreja. Era um domingo, 7 horas da manhã. Por sor-te, dia e horário de missa, o que levou as pessoas a ajudar no controle do fogo antes dos bombeiros chegarem.

Todos os anos, em 27 de novembro, é realizada a fes-ta da padroeira que mobiliza todos os moradores do Por-to velho, católicos ou não. Na semana da festa a Igreja fica toda iluminada, o sino toca às 18 horas em ponto e avisa que as barraquinhas com os quitutes preparados pelos paroquianos já estão prontas para receber os mo-radores. No domingo, últi-mo dia dos festejos, sobe ao céu o colorido dos fogos de artíficio lembrando que ano seguinte teremos mais festa e reflexão.

DESAPARECIDO

ARSÊNIO MARTINSLIGUE: 99619-2812 -

99692-7427 - 99828-0880 - 2720-7925 - 2720-7924

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LAFAIETE SILVA A prefeitura pro-meteu entregar as obras na rua em agosto. Todas as manilhas já foram trocadas. Aí, vai vendo...

BAIRRO NOVO O governo do estado está presente em toda São Gonçalo com o programa “Bairro Novo”. Ops! Menos na região de Neves...

JORNAL DAKI a notícia que te interessa ANO II Nº XI AGOSTO DE 2014 PORTO VELHO - SÃO GONÇALO - RIO DE JANEIROD8

[email protected]

União há 25 anos...

Todo sábado a mole-cada se reúne no campo do Cruzeiro, no Porto Novo pra bater uma bola. Mas acha que é só isso? não mesmo. A criançada tem que estar devidamente matricu-lada na escola e provar que levam a brincadei-ra a sério apresentando boas notas no boletim.

Esse é basicamente o projeto patrocinado pelo Centro de Oportu-nidades ao Talento (COT) fundado pelo ex-joga-dor profissional Clayton

Nunes, que começou a carreira no São Cris-tóvão junto a Ronaldo Nazário, o Ronaldinho Fenômeno, e teve uma passagem marcante no Grêmio de Porto Alegre entre 1993 e 1994. “Tor-cia pelo Fluminense, mas o tricolor gaúcho me marcou tanto que virei a casaca”, confessa, rindo, Clayton Nunes.

Fundado em 2006 por Clayton e um grupo de amigos ex-jogadores, o COT trabalha com crian-ças de 5 a 15 anos de ida-

Pra essa rapaziada futebol é o que me-nos importa

de com foco no esporte e em noções de cidada-nia. “Passamos pra mo-lecada o nosso apren-dizado como ex-atletas buscando a disciplina na vida e a retidão de cará-ter”, explica Nunes.

O COT conta com apro-ximadamente 200 crian-ças que aprendem os fundamentos e noções táticas do futebol. Os que levam jeito pra coisa são selecionados para fazerem testes em vários clubes parceiros do Bra-sil e do exterior. O proje-

Um grupo de moradores do Porto Velho e outros bairros há 25 anos repetem uma tradição todos os fi-nais de semana com boas histórias, gargalhadas chur-rasco e cerveja gelada.

Pra essa rapaziada o fute-bol é o que menos impor-ta. O que vale é a mizade, a união e as boas risadas

Moradores dos bair-ros Porto Velho e Gra-dim pedem socorro. O número de assaltos explodiu nessa região é já é comum a ocor-rência de arrastões à luz do dia em pontos de ônibus como a da Rua Washington Luis em junho, onde 25 pessoas foram assal-tadas.

Na Rua João Damas-ceno, na altura do Campo do Goiá, a falta crônica de iluminação é um convite à ação dos bandidos que agem preferencialmente con-tra motoristas.

Segundo o Instituto de Segurança Públi-ca (ISP), houve cres-cimento significativo dos assaltos à mão armada nessa região. Recentemente ocor-reu mudança de co-mando no 7º Batalhão em São Gonçalo.

INSEGURANÇA ASSUSTA QUEM SAI DE CASA

Paz na terra aos homens de boa vontade

to ainda possui convênio com o Friburguense, na Serra.

Clayton Nunes, que co-meçou sua trajetória no futebol no Gradim FC, não se conforma com o pouco caso do poder público com as crianças: “Doía meu coração ver as crianças jogadas pela rua. É claro que a res-ponsabilidade é da famí-lia,mas o poder público tem que chegar junto”, finaliza Clayton. O pro-jeto não tem patrocínio, apenas voluntários.

Ex-jogador cria proje-to de cidadania atra-vés do futebol

Clayton, o segundo da esquerda para a direita, faz a sua parte. Entre em contato: 7784-8100 / 7564-7516

com os amigos.

O Grupo União do Por-to Velho foi fundado em 12 de outubro de 1989 transformando um en-contro de amigos para a prática de futebol em um Grupo sólido, com-promissado com a ami-zade e respeito à família e ao próximo.

Em comemoração à vida, seu bem maior, o Grupo promove um churrasco no último do-mingo de cada mês, em homenagem aos aniver-sariantes. O bar do Jaca-ré, no campo do Goiá, fica inflamado. Todos estão convidados. Faça parte e confraternize com a gente.

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Marisa Chaves (tribuna) discorreu sobre proposta de inte-gração de políticas públicas para crianças e adolescentes

D9ANO II Nº XI AGOSTO DE 2014 PORTO VELHO - SÃO GONÇALO - RIO DE JANEIROJORNAL DAKI a notícia que te interessa

FÓRUM VELHO PODE VIRAR TEATRO MAS GERA POLÊMICA EM SGO que restava de atividade judiciária no Fó-

rum Velho se transferiu para Santa Catarina, e os gestores públicos ainda não sabem o que fazer com o prédio que pertence ao governo do Estado.Uma parte quer um teatro ali, mais precisa-

mente músicos e teatrólogos da cidade. Mas os vereadores querem ocupar o espaço em vez de construir uma nova Câ[email protected]

DÚVIDAS

A vida está pedindo um pouco mais de mim, me encontro no meio do cami-nho, mas não sei para onde ela quer me levar. Hoje senti falta daquela menina que um dia pediu para que o teto do seu quarto fosse pintado de azul, que tinha um diário secreto e deseja-va viver uma história como a de Eduardo e Mônica.

Tenho um sonho recor-rente no qual estou sendo perseguida e preciso como num filme de ação escapar de um perigo iminente. Mas num outro dia tive um sonho bem diferente, onde existiam cores e não esta-va correndo, mas parada e admirando a grande beleza que eu estava vendo.

Sei o que eu tenho de pior e de melhor e sou consu-mida por esses dois lados e consumo os que decidem fazer parte desse meu infi-nito secreto.

Se um gênio da lâmpa-da me concedesse realizar alguns desejos e me per-guntasse o que eu preciso,

O ato de pensar... eu o responderia com uma pergunta: O que você pensa que eu preciso? E se fores capaz de descobrir me diga, porque assim as minhas dú-vidas seriam cessadas.

(...)

VAIDADE

A Bíblia é sem dúvida o li-vro mais lido e importante na história da humanidade, apesar de existirem descon-fianças e questionamentos se ao longo do tempo hou-ve alterações. Das passa-gens que eu já li e por levar a grande reflexão, encontra--se no Velho Testamento, chamado Eclesiastes.

Tem um capítulo que diz assim: “Vaidade de vaidades, diz o pregador, vaidade de vaidades! Tudo é vaidade”.

Mesmo não seguindo uma religião não sou cética e acredito que os ensinamen-tos da Bíblia são importan-tes, tanto quanto as outra leituras.

Gostaria de ter sabedoria para perceber quando estou sendo vaidosa nas minhas ações, nas minhas escolhas,

mas é difícil, pois a percep-ção parece ser mais fácil com o próximo.

“E apliquei o meu coração a conhecer a sabedoria e a conhecer os desvarios e as loucuras, e vim a saber que também isto era aflição de espírito. Porque na muita sabedoria há muito enfado; e o que aumenta em conhe-cimento, aumenta em dor”.

SEGUE...

O ato de pensar é um ato de isolamento consigo mes-mo. O silêncio e a algazarra do que nós somos se en-contraram em nossa mente e nos definem o que somos. Pensar é um ato solitário que só quem pensa sabe o que é.

Por Cris Souza

Uma Cidade, um bairro, não são feitos apenas de ruas, casas, comércios, indústrias, praças, mas também de pessoas dedi-cadas que mudaram o curso da história de uma comunidade. Como superaremos os problemas sociais e ambientais nos dias atuais, se não tivermos conhecimento de nossa história, das raí-zes de nossos antepassados?

Conhecimento de fatos passados nos ajudam a resolver pro-

blemas do presente. Nesse sentido, é importante mudar a nossa postura frente ao nosso patrimônio, seja ele material ou imate-rial. A Unesco define como Patrimônio Cultural Imaterial “as práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicas - junto com os instrumentos, objetos, artefatos e lugares cultu-rais que lhes são associados - que as comunidades, os grupos e, em alguns casos, os indivíduos reconhecem como parte inte-grante de seu patrimônio cultural.

É nesta relação entre o presente e o passado, jovem e idoso, que se forma o caráter e a nossa dimensão humana. Desta for-ma, resgatamos a consciência para começarmos a dar grandes passos para uma São Gonçalo melhor, tornando assim um pre-sente para a educação de nossos filhos quanto a preservação de sua história. A história de nossos bairros recolhe os feitos de cada um de nós e voa nas asas do tempo a imortalidade do nos-so viver que se esconde em nossas obras concretas e abstratas que iluminam nossa memória.

Assim a história de uma cidade, de um bairro, de uma rua, pode estar preservada em construções antigas, nas ruas, praças, capelas e também na memória da comunidade. É preservando a memória de um bairro, valorizando as ações e as diversida-des culturais dentro dos mesmos, educando nossas crianças e jovens, que iremos ter um Gradim, Porto Velho, Porto Novo, Paraíso, etc muito mais vibrantes.

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POR MARCELO BARBOSA

Meu bairro, minha rua

Page 10: Daki ed 11 08 2014

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INVESTIMENTO

Empresa amplia loja e investimentos no PV

Saibam quais são os seus direitos Trabalhistas.

Empregado - é toda pessoa física que, mediante pagamento de salário, preste qualquer tipo de serviço não eventual a de terminada empresa, sob dependência

deste. O empregado executa suas tarefas de acordo com as necessidades do empregador, respeitando suas regras.Empregador - é toda empresa individual ou coletiva de

uma atividade econômica, que admite, assalaria e dirige uma prestação pessoal de serviço. É ele o responsável por administrar a empresa, controlando o serviço de sua equi-pe para o melhor desempenho econômico da empresa.ATENÇÃO EMPREGADAS DOMÉSTICAS!Isso é Direito de vocês!Anotação na carteira de trabalho, recolhimento do INSS,

sendo a cota de 12% do empregador e 8% do emprega-do, férias acrescidas de 1/3, 13º salário, aviso prévio.Esclarece que hoje o empregado doméstico passou a ter

direito ao pagamento de horas extras e adicional noturno, sendo que a jornada de trabalho diária não poderá ultra-passar a oitos horas e 44 horas semanais.Quanto ao fundo de garantia ainda esta em votação

no congresso a obtenção deste direito, sendo hoje uma mera liberalidade do empregador.

Dra. CRISTIANE DE FATIMA SALES [email protected]

MERCEARIA, PADARIAS E BARES

DIREITO DO TRABALHADOR

A empresa de produtos automotivos BETO ALAR-MES ampliou a sua loja no Porto Velho e oferece ainda mais produtos e serviços à sua clientela. Especializada em Alarmes para carros e motos, a

empresa também desponta como referência em auto-falantes na cidade. Seguindo as tendências e novidades tecnológi-

cas para carros, a loja BETO ALARMES já possui sensores e câmeras de ré para aqueles que não querem se surpreender ao estacionar o seu veícu-lo. Além, também, de oferecer rastreadores para dar maior segurança ao motorista. O endereço da loja é Rua Dr. Alberto Torres, 2734, Porto Velho.

Page 11: Daki ed 11 08 2014

Rabisco as primeiras linhas deste texto numa velha escrivaninha sob a luminária sem a qual revelo a mi-nha avançada miopia.

Eu, como filho temporão, herdei a escrivaninha de minha saudosa irmã que, ali, estudou as matérias do antigo Ginásio Liceu Nilo Peça-nha de Niterói. Também debruçada nela, estudou as apostilas e livros que a ajudaram a passar nos vesti-bulares da UFF. Primeiro para Ad-ministração e depois para Odonto-logia. Lá se vão trinta anos...

Nessa mesa de estudos em que me alfabetizei, e que hospedara obras das ciências sociais e o indefectível dicionário Aurélio nas minhas lon-gas noites em claro, tem uma chapa de latão ao lado que, mais que uma marca, é uma insígnia: GEN´S.

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O homem que fez tudo pelos filhos conheceu a realização

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Por Helcio Albano

1975 no Porto Velho, tem à frente um homem realizado com as coisas que produziu ao longo dos seus 74 anos de vida: o tricolor Genezis Al-ves Marins.

Nadando contra a corrente, prefe-riu manter o seu padrão industrial em utilizar o que há de melhor em matéria-prima, enquanto concor-rentes optavam pela fabricação de móveis com base no barato e duvi-doso aglomerado de madeira.

Mas seu Marins preferiu uma relação duradoura com as coisas, com as pessoas, assim como cativa há anos a OAB, a NET-INFO e o Publix, clientes fiés. Tanto como é a relação duradoura com seus filhos, cinco, que ganharam como fruto do seu trabalho a educação e a forma-ção que tanto orgullham esse velho tricolor do Porto Velho.

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Page 12: Daki ed 11 08 2014

De São Gonçalo para Brasília

JORNAL DAKI a notícia que te interessa

O político mais bem avaliado de São Gonçalo se lança candidato a depu-tado federal na intenção de trazer para a região leste metropolitana maior presença dos investimentos de Brasilia

ENTREVISTA.COMVereador Marlos Costa

MOBILIDADE

EDUCAÇÃO

SAÚDE

Mar-los de

A r a ú j o Costa, 39

anos, é advogado e está no seu se-gundo mandato como vereador

em São Gonçalo. A sua primeira passagem pela Câmara se revelou uma grata surpresa para a cidade. Tanto que na elei-ção seguinte, em 2012, foi o único vereador reeleito que ampliou a sua votação (mais de 1000 votos) mes-mo tendo no páreo 300 candidatos a mais que o pleito de 2008.

É recordista absoluto de leis aprovadas e de au-diências públicas realiza-das sobre os mais diver-sos assuntos importantes para o dia a dia da cidade. Dentre as suas conquistas para a cidade, está o có-digo de zoonoses para o município e a TV Câmara, que mudou a relação entre sociedade e vereadores, porque agora tudo que é dito e apresentado passa na telinha do computador.

É claro que não é só elo-gios ao nobre parlamen-tar, pois há nele um defeito incorrigível: é rubro-ne-gro. Condição, para este vascaíno que vos escreve, imperdoável...

DAKI: Pergunta básica: por que ser candidato a deputado federal?

MARLOS: A região les-te metropolitana tem um grande potencial humano, econômico e cultural sub--aproveitado. Os investi-mentos públicos da União são concentrados na ca-pital do estado, a cidade do Rio. A representação política da região leste flu-minense é pequena e in-suficiente. Durante esses seis anos como vereador acumulei experiência par-lamentar para me sentir seguro e enfrentar esse desafio.

DAKI: Qual é o maior problema da região leste fluminense?

MARLOS: Olha, são tan-tos... Mas eu prefiro dizer que são problemas rela-cionados que formam esse todo caótico que vivemos. Por exemplo, a mobilidade urbana: não é possível in-sistirmos única e exclusiva-mente no modelo sobre ro-das. É caro, poluente, lento. Todos os anos deixa-se de se somar ao PIB da região mais de R$ 4 bilhões com os problemas causados pe-los engarrafamentos. O ca-pital perde, o trabalhador perde mais ainda. Há casos em que o trabalhador joga no lixo 4 horas da sua vida só em deslocamentos.

DAKI: E na saúde?

MARLOS: Não temos ne-nhum hospital federal de referência. Mais uma vez repito: os investimentos do governo federal estão na capital. Todos os hos-pitais estão lá. O INTO, o INCA, por exemplo; hospi-tais-referência em suas es-pecialidades. Eles, há mui-to tempo, não dão mais conta da demanda.

DAKI: Na área da cultura, o que pode ser feito?

MARLOS: Historicamen-te a área da cultura sem-pre foi o patinho feio em qualquer administração de qualquer nível de go-verno. Isso começou a mu-dar a partir do primeiro governo Lula, com os mi-nistros Gilberto Gil e Juca Ferreira. É um desafio ca-pacitar pessoas, coletivos e gestões públicas para a compreensão deste novo momento.

DAKI: E essa insegurança toda, hein?

MARLOS: É urgente o aumento de policiais nas ruas. A nossa região é a que mais vem sofrendo nos úl-timos tempos. Vamos criar um canal de diálogo per-manente com o governo do estado para monitorar as ações de combate à cri-minalidade.

Isso não é nem um pouco racional. Falei antes do po-tencial da região. Temos a Baía de Guanabara que ba-nha São Gonçalo e Itabo-raí e não a aproveitamos como meio de transporte por barcas. Jà temos o fi-nanciamento para a linha 3 do metrô, mas não ve-mos empenho para que se torne realidade. Essas coisas geram angústia e inconformismo nas pes-soas.

DAKI: Na educação, te-mos uma rede razoável na educação básica...

MARLOS: Sim, mas em compensação temos zero, ou muito proximo de zero, investimentos federais no ensino superior e no ensi-no técnico de qualidade. É uma região com 3 milhões de pessoas que conta ape-nas com a UFF em Niterói e o IFET em Neves. Temos que fazer uma reflexão profunda para o que que-remos pra gente enquanto desenvolvimento.

Temos que dar oportu-nidade de formação mais qualificada para a juven-tude, e isso a gente faz le-vantando universidades, ampliando os campi das que já existem, criando no-vas unidades dos institu-tos federais de tecnologia (IFET). Uma boa formação triplica e até quadriplica a renda do trabalhador.

“Todos os anos é subtraído do PIB mais de R$ 4 bilhões da região com os proble-mas causados pelos engar-rafamentos.

Temos que dar oportu-nidade de formação mais qualificada para a juventu-de, e isso a gente faz levan-tando universidades, am-pliando os campi das que já existem...

Não temos nenhum hos-pital federal de referência. Mais uma vez repito: os investimentos do governo federal estão na capital.

POR HELCIO ALBANO

SEGURANÇAVamos criar um canal de

diálogo permanente com o governo do estado para monitorar as ações de com-bate à criminalidade.

ANO II Nº XI AGOSTO DE 2014 PORTO VELHO - SÃO GONÇALO - RIO DE JANEIRO