Upload
sandra-sousa
View
667
Download
0
Embed Size (px)
DESCRIPTION
Portugueses que se destacaram nos últimos 100 anos
Citation preview
Escola Básica 2,3 Ciclos José Maria dos Santos
Disciplina: Área de Projecto
Professores: Sandra Sousa e
Alberto Rosa
Portugueses que se
destacaram nos
últimos 100 anos
6ºM
Trabalho realizado por:
Daniela Correia nº 7Jhenifer Inácio nº 12Xishengjia Ji nº 25
Ano Lectivo 2009/2010
ÍNDICE
Pág.
MALUDA
Introdução……………………………………….…………………………………………………………. 4
Vida e Obra…………….…………………………………………………………………………..………. 5
Conclusão…………………………………………….……………………………………………………… 8
Bibliografia.......... .......................................................................................... 9
Anexos………………………………………...……………………………………………………………. 10
CARLOS LOPES
Introdução…………………………….…………………………………………………………………… 11
Vida e Obra………………………………………………………………………………………………… 12
Conclusão……………………………………..…………………………………………………………… 14
Bibliografia....................................................................................................15
Anexos………………………………………………………………………………………………………. 16
ANA SALAZAR
Introdução ……………………………………………………………….………………..……….……. 18
Vida e Obra.................................................................................................. 19
Conclusão……………………………..………………..…………………………………………………. 20
Bibliografia....................................................................................................21
Anexos…………………………………………………….................................................... 22
(Falta a Introdução do trabalho e deveriam ter feito só uma conclusão e bibliografia…)
1
A pintora
“Maluda”
2
INTRODUÇÃO
Maria de Lourdes Ribeiro, mais conhecida como “Maluda”, nasceu em
Goa, na Índia, em 1934.
É uma pintora muito conhecida, porque a sua obra é grande e percebe-se
facilmente, pois é baseada na paisagem. A sua obra é muitas vezes
comparada com a de Paul Cézanne, o mestre do Impressionismo. É uma
pintora com uma personalidade forte mas simples que cativou muita
gente com a sua arte.
3
VIDA E OBRA
Maluda nasceu na Índia mas cedo foi para Moçambique com a família. É aí
que começa a pintar e a assinar as suas primeiras telas. Forma, com mais
quatro pintores, o grupo chamado “Os Independentes”, que mostram as
suas pinturas, nos anos de 1961, 1962 e 1963.
Maluda ganha uma bolsa de estudos da Fundação Calouste Gulbenkian, e
viaja para Portugal onde começa a trabalhar com o mestre Roberto de
Araújo em Lisboa. Fica a viver definitivamente em Lisboa em 1967.
Maluda vira a sua atenção para o resumo da paisagem urbana. Pinta os
primeiros óleos sobre Lisboa em 1968 e no ano seguinte expõe pela
primeira vez vários óleos sobre Lisboa na Galeria do Diário de Notícias.
Em 1970, a sua casa-atelier fica pronta, na rua das Praças, em Lisboa, onde
vive até à sua morte.
Em 1975 vai trabalhar para o Brasil.
Em 1978, faz a famosa série de trinta e nove Janelas, começando com a
“Janela de Évora”. Faz uma apresentação individual na Galeria Dinastia,
em Lisboa e no Porto faz outra apresentação colectiva sobre o “Panorama
das Galerias”, na Galeria Nacional de Arte Moderna em Lisboa.
Em 1979, recebe o Prémio de Pintura da Academia Nacional de Belas
Artes de Lisboa. Realiza uma apresentação na Fundação Gulbenkian em
Paris. Participa na Colectiva de Arte Contemporânea na Galeria do Casino
Estoril e no Salão de Reabertura da Galeria do Diário de Notícias em
Lisboa. Faz a edição de tapeçarias e recebe uma encomenda de dois
retratos para a Galeria dos Reitores da Universidade de Coimbra.
Em 1981 edita o livro “Maluda” (Editions du Manoir, Lausanne, Suíça) com
prefácio de Vieira da Silva e texto de Simone Frigério. Faz uma exposição
4
individual e lança o livro na Fundação Gulbenkian em Lisboa. Faz uma
exposição “Colectiva Antevisão do Centro de Arte Moderna”. É convidada
especial na colectiva de pintores portugueses residentes no Brasil, no Rio
de Janeiro.
A partir de 1983 faz Colectivas de Pintura Contemporânea na Oficina da
Cultura em Almada, no Estoril-Décor (tapeçarias) no Casino Estoril e
itinerante de gravura portuguesa da colecção do Ministério dos Negócios
Estrangeiros e pinta “Romã”, o primeiro de quatro frutos, que se tornarão
muito importantes no conjunto da sua obra e que Maluda iria manter
sempre na sua própria colecção de arte. Faz exposições individuais em
Nova Iorque, Washington e Dallas, participa na Bienal Ibérica em Campo
Maior e no Museu de Arte Contemporânea em Cáceres. Tem a primeira
encomenda dos quatro primeiros selos para os CTT (”Quiosques de
Lisboa”). Faz o retrato de Aquilino Ribeiro para a livraria Bertrand, faz
exposições individuais no Algarve e nas inaugurações das Galerias
Bertrand em Lisboa e no Porto. Também pinta “Portel”, considerada a sua
obra mais importante.
Tem encomendas do cartaz do Festival Internacional de Música do
Algarve e também de retratos para as Galerias de Reitores de várias
universidades.
Em 1987, um selo da sua autoria (”Quiosque Tivoli”) ganha, na World
Government Stamp Printers Conference, em Washington, o prémio
mundial para o melhor selo; faz nova emissão de selos para os CTT
(”Faróis da Costa Portuguesa”) e uma exposição individual na Fundação
Gulbenkian, Paris; faz o selo “Évora Património Mundial” que, no ano
seguinte, recebe em França o prémio mundial para o melhor selo. Faz a
Colectiva de pintura “Artejo 88″ no Mosteiro dos Jerónimos e “80 anos de
Arte Moderna” na Galeria de São Bento. Desenha o logotipo do “Estoril
Open” de Ténis e, três anos mais tarde, o do “Portugal Open” de golfe.
A Casa da Imprensa dá-lhe em 1994, o prémio de artes plásticas Bordalo
Pinheiro. Faz uma grande exposição individual no Centro Cultural de
5
Belém em Lisboa, inaugurada pelo Primeiro-Ministro, Cavaco Silva, no
âmbito da “Lisboa Capital da Cultura”. É homenageada pelo Presidente
da República Jorge Sampaio com a Ordem do Infante D. Henrique e
inaugura a sua última exposição “Os selos de Maluda”.
Maluda morre em Lisboa aos 64 anos.
CONCLUSÃO
6
A sua pintura marcou uma época. Maluda não seguiu as modas e manteve
sempre um espírito livre, tendo conseguido que muita gente gostasse e
divulgasse a sua obra com a sua arte simples e directa, pintando aquilo
que via.
Como disse Maria Helena Vieira da Silva “Os quadros de Maluda são um
hino, um louvor à vida, ou seja, à construção do abrigo humano.”
BIBLIOGRAFIA
7
http://maludablog.umnomundo.eu/?page_id=4
(consultado a 24/09/09)
http://images.google.pt/imgres?imgurl=http://2.bp.blogspot.com/
_BcKnG_zCe_k/SktWi-Yd6mI/AAAAAAAAmwo/GNGolhcsQSw/s400/
Maluda,_Lisboa_L_(1996).jpg&imgrefurl=http://lisboasos.blogspot.com/
2009/07/maluda-
retrospectiva.html&usg=__HLc6JVEioh0LabhrcoFbgLNTcQE=&h=254&w=
320&sz=24&hl=pt-
PT&start=12&um=1&tbnid=l1p8E3g4lrkEyM:&tbnh=94&tbnw=118&prev=/
images%3Fq%3Dmaluda%2Bobras%26hl%3Dpt-PT%26sa%3DN%26um
%3D1
(consultado a 26/11/09)
ANEXOS
8
Fig. 1 - Foto de Augusto Cabrita, Lisboa
1973
Fig. 3 - Quadro de Maluda sobre Lisboa
Fig. 2 - Pintura de Maluda para os CTT
9
Carlos LopesAtleta Português
(atletismo)
INTRODUÇÃO
10
Carlos Alberto de Sousa Lopes é um ex-atleta português muito importante
a nível mundial no atletismo de longa distância, tanto em provas de pista,
como em provas de estrada e também no corta-mato. Foi o primeiro
português a conseguir ganhar uma medalha de ouro nos Jogos Olímpicos
em atletismo.
VIDA E OBRA
11
Carlos Lopes, nasceu em 18 de Fevereiro de 1947.
A primeira prova oficial de Carlos Lopes foi numa corrida de São
Silvestre; tinha dezasseis anos. Ficou em segundo lugar, mesmo tendo a
presença de corredores muito mais experientes. Pouco tempo depois,
ganhou o campeonato distrital de Viseu de crosse, e de seguida foi
terceiro no Campeonato Nacional de Corta-mato para júniores. Essa
classificação, levou-o pela primeira vez ao Cross das Nações, em Rabat,
Marrocos em que foi o melhor português ficando no 25º lugar. Carlos
Lopes tinha somente dezassete anos.
Em 1976, Lopes ganha pela primeira vez o Campeonato do Mundo de
Corta-Mato no País de Gales.
Carlos Lopes, que já tinha estado nos Jogos de Munique em 1972, neste
ano de 1976 uma das maiores esperanças portuguesas para os Jogos
Olímpicos de Montreal. Neste Jogos Olímpicos teve, a honra de ser o
porta-bandeira da equipa portuguesa durante a cerimónia inaugural.
Ganhou a medalha de prata olímpica e foi a primeira vez no que Portugal
ganhou uma medalha em atletismo.
Faltou aos Jogos Olímpicos de Moscovo de vido a lesão.
Carlos Lopes venceu a prova de maratona nos Jogos Olímpicos de 1984
em Los Angeles, tornando-se o primeiro português a ser medalhado com
o ouro nos Jogos Olímpicos. A prova foi rápida, e a marca atingida
(2h9m21s) foi recorde olímpico até aos Jogos Olímpicos de Pequim em
2008
TÍTULOS CONQUISTADOS POR CARLOS LOPES
12
1976 venceu o Campeonato do Mundo de Corta-mato.
1976 2º Lugar nos Jogos de Montreal.
1977 2º Lugar no Campeonato do Mundo de Corta-mato.
1982 venceu os 10000 metros de Bislett Games em Oslo
1982 venceu a Corrida de São Silvestre de São Paulo, Brasil.
1983 2º Lugar no Campeonato do Mundo de Corta-mato.
1983 2º Lugar na maratona de Roterdão.
1984 venceu o Campeonato do Mundo de Corta-mato.
1984 2º Lugar no Meeting de Estocolmo, em 1º lugar ficou outro português, Fernando Mamede.
1984 venceu a maratona nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, estabelecendo o recorde olímpico da prova
1984 venceu a tradicional Corrida de São Silvestre de São Paulo, no Brasil,
1985 venceu o Campeonato do Mundo de Corta-mato (cross-country)
1985 venceu a maratona de Roterdão e quebrou o recorde mundial da prova.
CONCLUSÃO
13
Carlos Lopes foi e é uma inspiração para qualquer atleta. Trata-se de um homem simples que com muito espírito de sacrifício e muito poucas ajudas conseguiu atingir metas que muito poucos conseguem.
Teve ao seu lado o professor Moniz Pereira que o treinou, ajudou e incentivou a nunca desistir e apesar de várias lesões ao longo da sua carreira nunca desistiu do seu sonho de ganhar medalhas para Portugal.
Retirou-se das competições em 1986 devido a lesões que o impediram de continuar.
Mesmo nós que nascemos após a sua saída do atletismo achamos que tirámos uma lição: nunca devemos desistir por mais difícil que seja o caminho que temos que seguir.
BIBLIOGRAFIA
14
http://atletismo.no.sapo.pt/carlos.htm
Consultado em 24/09/2009
http://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_Lopes
Consultado em 29/10/2009
ANEXOS
15
Carlos Lopes com a bandeira nacionaldepois de éter ganho a maratona
Carlos Lopes no treino de corta-mato
Final dos 10000m no Jogos Olímpicos de Montreal em 1976 em que ficou em 2º lugar
ESTILISTA
16
A NA SALAZAR
ANA SALAZAR
INTRODUÇÃO
17
Ana Salazar, nasceu a 19 de Julho de 1941, em Lisboa.
Iniciou a «moda» em Portugal e criou novos estilos de roupa que vendia com o nome de “Ana Salazar”.
Criou desfiles onde todos podiam estar e também exposições.
Também tem perfumes com o seu nome além de esculturas e cerâmica.
Apesar de fazer muitos desfiles em Portugal, é em Paris que a sua fama é maior.
VIDA E OBRA
18
A partir de 1980 começou a divulgar novos estilos de moda, que foram colocados no museu do Traje em Lisboa.
Em 1985, abriu em Paris, uma loja de roupa com a sua marca.
Dois anos mais tarde, representou Portugal no Festival Internacional de Moda em Paris e participou na exposição “A Moda no Século XX”, no Museu do Louvre e no Museu do Traje, em Lisboa.
Nesse ano e no seguinte, apresentou as suas criações em Lisboa, Paris, Milão e Nova Iorque e assinou um contrato com um grupo francês, que passou a fabricar, comercializar e distribuir as suas colecções a nível internacional.
Em 1989, criou um perfume feminino com o nome Ana Salazar, e anos mais tarde, cria um novo perfume para homem.
Também fez os fatos utilizados na peça Casa de Bonecas, que estreou no Teatro da Politécnica, em Lisboa.
Em 1991 fez os uniformes para o pavilhão português da Exposição Universal de Sevilha.
Em 1993, fez uma escultura e levou-a à exposição Variations Gitanes no Museu do Louvre.
No ano seguinte, abriu uma loja onde são criadas peças de vestuário especiais, após atendimento personalizado aos clientes.
A partir de 1997, teve vários prémios e distinções pela sua carreira, tendo, sido ordenada pelo Presidente da República, Jorge Sampaio, como Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.
Em 1998, a Elite Model Look atribuiu-lhe o Prémio de Carreira, e no ano seguinte, a revista Nova Gente distinguiu-a como a melhor criadora de moda do ano.
Recebeu ainda o prémio prestígio da Associação Moda Lisboa, lançando a eau de toilette Ana Salazar e participou na exposição Mode Portugaise, La Révélation (Moda Portuguesa, A Revelação), em Paris.
Em 2000, aproveitou o cenário da Torre Vasco da Gama, no Parque das Nações, palco da Moda Lisboa, para apresentar a sua primeira colecção para homem.
CONCLUSÃO
19
Ao longo da sua carreira Ana Salazar tentou sempre fazer coisas novas, diferentes e variadas apesar de muita gente ainda hoje não compreender bem a sua moda.
Esteve presente na criação de perfumes e nas artes com várias esculturas expostas em Portugal e no estrangeiro, bem como na arte da cerâmica em azulejos.
As suas criações são sempre fora do vulgar. Ela usa bastante a cor preta, sendo a cor principal da maioria dos seus desfiles.
Gostámos muito dos trabalhos de Ana Salazar que vimos pois são muito originais e com formas diferentes do que é normal nós vermos.
BIBLIOGRAFIA
20
http://www.infopedia.pt/$ana-salazar
(CONSULTADO A 24/09/09)
ANEXOS
21