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R$ 1,40 www.dcomercio.com.br São Paulo, quarta-feira, 20 de março de 2013 Ano 87 - Nº 23.834 Jornal do empreendedor Conclusão: 23h40 Página 4 ISSN 1679-2688 9 7 7 1 6 7 9 2 6 8 0 0 8 2 3 8 3 4 FRANCISCO E DILMA NAS ALTURAS Que o mundo evite destruição e morte Papa na missa em que foi entronizado. Roberto Stuckert Filho/PR Dilma é recordista em aprovação Governo "ótimo" ou "bom" subiu de 62 % para 63%. Ao ver o papa ontem ela disse: "Nos veremos amanhã (hoje)". Págs. 5e6 200 mil rezam na Praça do Mundo Assim Francisco rebatizou a Praça de São Pedro. De novo, o papa quebrou o protocolo para um corpo a corpo com o povo. Pág. 6 Inspiração a mil SPFW apresenta os maiôs recortados da grife Andreas Degreas e a homenagem à era romântica do futebol, de Ronaldo Fraga. Os desfiles do dia, pág. 11. Bruno Zanardo/Estadão Conteúdo Agliberto Lima/DC Graça vê a Petrobras até 2017, com U$ 236,7 bi. A presidente Graça Foster anunciou investimentos para os próximos 5 anos. A maior parte dos recursos será usada no Brasil. Na 23 Fábio Motta/Estadão Conteúdo Petrópolis Enquanto bombeiros procuram corpos na lama, a presidente Dilma, de Roma, defende proibição de ocupação de áreas de risco. Pág.8 27 MORTOS Marcos de Paula/Estadão Conteúdo Iraque Na véspera dos 10 anos da invasão americana, onda de atentados varre o país. Em Bagdá, carro-bomba (foto) explode em mercado. Pág.7 65 MORTOS Mohammed Ameen/Reuters

DC 20/03/2013

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Diário do Comércio

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FRANCISCO E DILMANAS ALTURAS

Que o mundo evite destruição e morte Papa na missa emque foi entronizado.

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Dilma érecordistaema p r ova ç ã oGoverno "ótimo"ou "bom" subiu de62 % para 63%. Aover o papa ontemela disse: "Nosveremos amanhã(hoje)". Págs. 5 e 6

200 milrezam naPraça doMundoAssim Franciscorebatizou a Praça deSão Pedro. De novo,o papa quebrou oprotocolo para umcorpo a corpo como povo. P á g. 6

Inspiração a milSPFW apresenta os maiôs recortados da grife AndreasDegreas e a homenagem à era romântica do futebol, de

Ronaldo Fraga. Os desfiles do dia, pág. 11.

Bruno Zanardo/Estadão Conteúdo Agliberto Lima/DC

Graça vê aPetrobras até2017, comU$ 236,7 bi.A presidente Graça Fosteranunciou investimentospara os próximos 5 anos.A maior parte dos recursosserá usada no Brasil. Na 23

Fábio Motta/Estadão Conteúdo

Pe t r ó p o l i sEnquanto bombeiros procuram corpos na lama, a

presidente Dilma, de Roma, defendeproibição de ocupação de áreas de risco. Pág. 8

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IraqueNa véspera dos 10 anos da invasão americana,onda de atentados varre o país. Em Bagdá,carro-bomba (foto) explode em mercado. Pág. 7

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quarta-feira, 20 de março de 20132 DIÁRIO DO COMÉRCIO

A única coisa que se pode dizercom segurança sobre esses

novos consumidores", emmatéria de política, é que eles se

tornaram mais exigentes emrelação a seus governantes.

opinião

Fundado em 1º de julho de 1924

Pre s i d e nteRogério Amato

V i ce - Pre s i d e nte sAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroClaudio VazEdy Luiz KogutÉrico Sodré Quirino FerreiraFrancisco Mesquita NetoJoão de Almeida Sampaio FilhoJoão de FavariLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesNelson Felipe KheirallahNilton MolinaPaulo Roberto PisauroRenato AbuchamRoberto FaldiniRoberto Mateus Ordine

CONSELHO EDITORIAL Rogério Amato, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel SolimeoDiretor-Resp onsável João de Scantimburgo ([email protected]) Diretor de Redação Moisés Rabinovici ([email protected])

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Quem pensa, à direita, à esquerda ou centro, manobrar eleitoralmente esse universo, pode quebrar a cara.José Márcio Mendonça

O desafio da difusa classe médiaJOSÉ

MÁRCIO

MENDONÇA

Dos ex-presidentesLuis Ignácio Lula daSilva e FernandoHenrique Cardoso,

aos governistas de hoje de ummodo geral, os oposicionistasconfessos e os mais ou menosdisfarçados, não há quem nãotenha focado seus planos elei-torais na chamada "nova clas-se média" brasileira, esse con-tingente de 40 milhões de ci-dadãos (há quem ache que éaté mais) que ascenderam fi-nanceiramente nos últimosanos no País, graças à felizconjugação do fim do surto in-flacionário brasileiro com polí-ticas oficiais de renda bemexecutadas.

É certo que não passa deuma certa "licença poética",com tinturas de discurso elei-toral, classificar como classemédia as famílias com rendaper capita entre R$ 291 e R$1.019. Elas estão apenas con-quistando o mínimo para vivercom alguma decência– o quenão deixa de ser um extraordi-nário avanço. E a primeira desuas inserções é, obviamente,no mundo do consumo. Nesteponto, dizem os especialistas,de certa forma, elas emulam aclasse média tradicional.

Quem pensa, no entanto, àdireita, à esquerda ou ao cen-tro, manobrar eleitoralmenteesse universo, pode quebrar acara – literalmente. O fenôme-no é recente e não é possível,com segurança, minimamen-te, prever como esses "novos

cidadãos" irão se comportarna hora de escolher seus diri-gentes. Assimilaram tambéma mentalidade "classe média"ou mantêm-se ainda apega-dos a seus valores, princípios easpirações anteriores?

Aúnica coisa que se podedizer desses novos"consumidores" em

matéria de política, com algu-ma segurança, é que eles setornaram mais exigentes emrelação a seus governantes.Esse comportamento ficoumuito evidente nas eleiçõesmunicipais do ano passado,quando o índice de reeleiçãode prefeitos foi o menor em

muitos anos e candidatos go-vernistas tidos como favoritostiveram derrotas em todo oPaís. Quem carregava o go-verno nas costas teve um ônusmais pesado em 2012.

Para quem quer fazer da

IVONE

ZEGER

LEI MARIA DAPENHA VALETAMBÉM PARAOS HOMENS

"nova classe média" seu gran-de trunfo eleitoral, tanto nacorrida presidencial quantona corrida para os governosestaduais e os legislativos fe-deral e estaduais, aconselha-se a leitura de um artigo recen-

temente publicado no diárioespanhol El País, com o título"O que está acontecendo comos poderosos?".

O autor, Moisés Naim, é pes-quisador do Programa de Eco-nomia Internacional da Funda-ção Carnegie para a Paz Inter-nacional e colunista interna-cional os jornais El País e LaRepubblica. O artigo foi adapta-do do livro O fim do poder.

Naim mira-se no mundonorte-americano e eu-ropeu, principalmen-

te. Mas no dito mundo globa-lizado, com as informaçõescirculando aloucadamente eentrando na casa de cada uma toda hora pela televisão,suas observações valem,com nuances, para qualquerquadrante do universo, "Oro-pa, França e Bahia".

O autor trata do poder emvárias esferas, incluindo o mi-litar e nas corporações tam-bém, mas o foco maior é mes-mo no poder político. "O podernão é o que era. Tornou-semais fácil de obter, mais difícilde usar e muito mais fácil deperder", escreve ele.

E por que?A resposta: "A crescente

classe média, melhor informa-das e mais móvel, está se tor-nando mais difícil o exercíciodo poder."

As razões:"(...Existe) uma população-

mais politicamente conscien-te e mais exigente no examedos meios de comunicação.Os poderosos, normalmente,pagam mais e mais imediata-mente por seus erros."

E afirma ainda mais:"As circunstâncias que le-

vam à derrubada dos podero-sos são: o desemprego e asexpectativas não atendidasde uma classe média em ex-pansão e melhor preparada.(...) O que está minando asenergias dos poderosos sãoaspectos básicos da vida: co-mo vivemos, quanto tempo ecom que qualidade. Como tra-balhamos, nos movemos oucomo nos relacionamos comnosso ambiente."

Caçadores de classe médiano Brasil, acautelem-se!

JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA É

J O R N A L I S TA E A N A L I S TA POLÍTICO

As leis são instrumentosutilizados não só "paramanter a ordem", o

que seria pouco, mas paramanter a ordem com justiça.E é para que a justiça sejafeita de modo eficienteque se manejam as leis. Essaexplicação é para introduziruma questão que setornou um tanto polêmica:a utilização da Lei Maria daPenha para casos que nãosejam de agressão à mulher.

É bom lembrar que essa lei,criada em 2006, foi umaresposta dos legisladorese da justiça brasileira àsociedade, não só para contera monstruosidade que éa violência doméstica contraa mulher e à enorme pressãode órgãos internacionais,na época, devido ao descasogeneralizado em relaçãoa essa questão. A indiferençadas instituições em relaçãoaos afetos e desafetosno âmbito domésticodeterminava essecontexto de negligência.

Uma das terríveiscrenças que vigorava eraa de que o Estado nãodeveria interferir no âmbitodoméstico. Brigas familiares– especialmente entre o casal– eram tratadas como casosde menor importância ou, emcaso de mortes, consideradasfatalidades, exceções.Hipocrisia? Sem dúvida. Einoperância do Estado frentea situações traumáticas,reveladoras de uma facetatriste da realidade social.

O fato é que para cercartodos os vetores que levamao quadro de vulnerabilidadeda mulher, foram implantadas

medidas protetivas e políticaspúblicas integradas bastanteespecíficas para as mulheres.Mas não existe uma palavrana lei que a impeça de seraplicada no caso de agressões,independentemente dogênero. O que existe, issosim, é o contexto em queela se aplica: no lar, doce lar.

Em seu artigo 5º a LeiMaria da Penha define

esse espaço claramente:"no âmbito da unidadedoméstica, compreendidacomo o espaço de convíviopermanente de pessoas,com ou sem vínculo familiar,inclusive as esporadicamenteagregadas"; ou "no âmbito dafamília, compreendida comoa comunidade formadapor indivíduos que são ou seconsideram aparentados,unidos por laços naturais,por afinidade ou por vontadeexpressa"; e, ainda "emqualquer relação íntimade afeto, na qual o agressorconviva ou tenha convivido

com a ofendida,independentementede coabitação".

Outro fator faz da Lei Mariada Penha um instrumentomuito importante contraa impunidade. Dois anosantes da sua criação, em2004, já havia a percepçãode que a violência domésticacarecia de mais atenção.Na época, a lei passou aentender que lesão corporalpraticada nos episódios deviolência no espaço do larfosse considerada umaforma qualificada dedelito, passível de punição,independentementede gênero.

Daí o Código Penal, emseu artigo 129, ter recebidomais um parágrafo, o 9º, quetratava especificamentede violência doméstica. Nele,estipula-se a pena dedetenção de três mesesa um ano. A Lei Maria daPenha, contudo, alterou essedispositivo, aumentandoa pena existente. Assim,

atualmente, uma vezaplicada a lei Maria da Penha,a lesão corporal praticada noâmbito doméstico tem penade três meses a três anos dedetenção, com possibilidade de aumento de 1/3 dapena se a lesão for grave.

Portanto, nada maisconsequente do que

utilizar a lei para os casos deviolência doméstica, aindaque não relacionados àmulher especificamente.Recentemente, um episódiode violência domésticarecebeu a aplicação da lei,por determinação do STJ

(Superior Tribunal deJustiça). Dessa vez, osprotagonistas foram doishomens, pai e filho, sendoeste o agressor. Ele tentou tera pena atenuada a partir dautilização do Código Penal,mas o STJ entendeu que a leiMaria da Penha, sendo maisrigorosa, caberia com maisjustiça no caso em questão.E, para os juízes, em nada

importou o gênerodos envolvidos.

A lei Maria da Penhatambém pode ser aplicadaem consonância com o ECA(Estatuto da Criança e doAdolescente) ou com oEstatuto do Idoso. Há meses,em Planaltina, região doDistrito Federal, a Justiçadeterminou a aplicação daLei Maria da Penha em favorde um idoso de 69 anos,agredido em sua própriacasa por um jovem de 21anos que, mesmo sem serpropriamente da famíliaconsanguínea, estavacoabitando o local.

Também com base noEstatuto do Idoso, foramrequeridas pela promotoriamedidas protetivas aoagredido, constantes naLei Maria da Penha, e queaté então eram utilizadasapenas no caso de violênciacontra mulheres. O pedidofoi acatado pela Justiçalocal e o agressor teve aprisão preventiva decretada.

Talvez, quem sabeem um futuro nem tãodistante, homense mulheres se respeitem,independentementede idade, cor, religião,orientação sexual ou quantasoutras característicasexistam para separaras pessoas e colocá-lasem situação de risco.

Na verdade, no dia emque as pessoas tiverem

o respeito como regra básicade sobrevivência, talveznão sejam necessários tantasleis e estatutos – da criança,do adolescente, do idoso – einstrumentos como a LeiMaria da Penha, paracoibir a violência doméstica;a violência que ocorrejustamente onde se esperareceber apoio e afeto.

IVO N E ZEGER É A DVO G A D A E S P E C I A L I S TA

EM DI R E I TO DE FAMÍLIA E SU C E S S Ã O,M E M B RO E F E T I VO DA COMISSÃO

DE DI R E I TO DE FAMÍLIA DA OA B / S PE AUTOR A DE "HER ANÇA: PE RG U N TA S

E RE S P O S TA S " E " FAMÍLIA: PE RG U N TA S

E RE S P O S TA S " -W W W.I VO N E Z E G E R .CO M .BR

L.C.Leite/LUZ

SXC

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quarta-feira, 20 de março de 2013 3DIÁRIO DO COMÉRCIO

o

Mas a questão agora, em meioa tanto vai-e-vem, é como acharinvestidores interessados emse tornar parceiros do governo.

pinião SÓ BOLA DE CRISTAL PODE PREVER RESULTADOS DA POLÍTICA ECONÔMICA DO GOVERNO.

Como será

o amanhã? MANUELITO

MAGALHÃES

JÚNIOR

PAULO

SAAB

A PLUMAGEM TUCANA

Em 1978, a Escola deSamba carioca Uniãoda Ilha do Governa-dor apresentou um

enredo de grande sucesso nocarnaval – e que se encaixa co-mo uma luva na realidade dehoje. O bem humorado sambacomeçava com uma frase pro-fética: "A cigana leu o meudestino... eu sonhei... Bola decristal, jogo de búzios, carto-mante, eu sempre perguntei:o que será o amanhã...?"

Não seria nenhum absurdose – em meio a tantos experi-mentalismos, frases de efeitoe sinais trocados – esta músicafizesse parte da trilha sonoraque embala as decisões eco-nômicas do governo.

Com o PIB de 2012 fechadoem modestíssimos 0,9%, ocâmbio sendo administradodentro de uma certeza que nin-guém compreende e a inflaçãoemitindo sinais preocupantesde que permanecerá alta, o go-verno, neste momento, de-monstra mais preocupaçãocom o xadrez político e o jogode alianças para 2014 do quecom o ambiente econômico.

Fechamos 2012 com uma in-flação de 5,84% segundo o IP-CA. Em janeiro, o IPC da Fipe –uma amostra bastante repre-sentativa, mas circunscrita aSão Paulo – apontou uma altade 1,15% nos preços. O merca-do acredita que o Banco Central(Bacen) aumentará os juros sequiser segurar a inflação.

Para demonstrar que suasprevisões são "seguras", estesanalistas se amarram na su-pressão da expressão "por umlongo período de tempo" da úl-tima ata do Copom. Explico-me: há vários meses a ata doCopom manifestava-se pelamanutenção da taxa básica dejuros (Selic) e acrescentava"por um longo período de tem-po". Na última reunião, essaexpressão foi retirada da ata,no mesmo trecho em que seafirmava que a taxa de juroscontinuaria no patamar atual.

Parece moleza, portantoapostar na subida dos juros.Todavia, a mesma ata admiteque a inflação de 2012 terá umcomportamento acima da me-ta de 4,5% prevista para o anoe que a elevação de preços es-tá disseminada em vários se-tores da economia. Mais queisso, nos informa que existempressões inflacionárias no se-tor de serviços, no de alimen-tos e de bebidas, que estãotornando a inflação mais "re-sistente". Se é assim, entãopor que já não mexemos naSelic para conter a inflação?

Fazer previsões não devemesmo ser um bom empregoquando um cenário como esseé enfrentado com bravatas.Se os preços dos hotéis estãoaltos, anuncia-se que se está"vigilante" e que não se "tole-rará abusos", sob pena de in-tervir na questão. O que fazer?Tabelar os preços?

Para "proteger" o consu-midor, pensa-se em "darforça" para as agências

reguladoras, e transformá-las em órgãos de defesa doconsumidor. É um caminhofácil para o insucesso, já quenestes dez anos, por decisãopolítica do governo, as agên-cias reguladoras se transfor-maram em meras autarquias,sem poder algum para regu-lar os setores para os quais fo-ram criadas. Foram aparelha-das pelos partidos e perde-ram significância.

Por outro lado, enquantocaminhões circulam em es-tradas em péssimas condi-ções e enfrentam duas deze-nas de quilômetros de fila, oque significa até quatro diasparados à espera da hora dedesembarcar a safra recordede grãos nos principais portosbrasileiros, o governo acenacom um pacote de privatiza-ção envolvendo concessõesde rodovias, portos, aeropor-tos e outros investimentosem infraestrutura que deve

alcançar mais de duzentos bi-lhões de dólares.

Mas a questão agora, emmeio a tantos vai-e-vem, é co-mo encontrar investidores in-teressados em ser parceirosdo governo. No caso da Petro-bras, que vê com bons olhosparcerias para construção de

refinarias, quem se arriscariaa investir, com a política depreços em vigor?

Na área de ene rg ia ,quem se arrisca a in-vestir, se o setor vive

aos solavancos devido à faltade planejamento, da falta de

manutenção e só não está àsescuras graças às termoelétri-cas, que até alguns poucosanos atrás os atuais mandatá-rios amaldiçoavam?

Com tantos riscos no hori-zonte e sem um órgão com for-ça para regular os interessesdos envolvidos, seja o empre-

sário ou o Estado, quem querse arriscar a ser parceiro?

Ameaçado pela falta de in-teressados, o governo acenaem bancar sozinho a constru-ção do TAV – o trem de alta ve-locidade e baixa eficiência queo governo pretende construirpara ligar Campinas-São Pau-lo-Rio de Janeiro, a um custoexorbitante. É uma priorida-de, diante dos nossos gravesproblemas de infraestrutura?

Depois de todos essesanos de bravatas con-tra o capital, somada à

perda de prestígio internacio-nal pelas seguidas trapalhadasnas questões macroeconômi-cas, pelos péssimos exemplosde gestão como foi o caso daPetrobras e pelas seguidastentativas de manipulação econtrole da economia via "mãopesada do estado", o Brasil te-ve seu risco aumentado paraeste tipo de investidor que exi-ge regras claras e permanen-tes para aplicarem seus capi-tais em prazos tão longosquanto tais concessões exi-gem. Não foi à tôa que, para ga-rantir a presença de uns pou-cos interessados, tivemos quequase triplicar a taxa de retor-no para estes investimentos,atingindo cerca de 15%!

A letra do samba que inspiraeste artigo termina com osversos: "Como será o amanhã,Responda quem puder... Oque irá me acontecer... O meudestino será como Deus qui-ser". Esperemos que tambémnão seja uma profecia.

MA N U E L I TO P. MAG A L H Ã E S JÚNIOR

É E C O N O M I S TA E D I R E TO R DA

CO M PA N H I A DE SA N E A M E N TO

BÁSICO DO ES TA D O DE SÃO PAU L O

(SABESP). FOI PRESIDENTE DA

EMPRESA PAU L I S TA DE

PL A N E JA M E N TO ME T RO P O L I TA N O

(EMPLASA) E SECRETÁRIO

DE PL A N E JA M E N TO DA C I DA D E

DE SÃO PAU L O.

SXC

Ah, os tucanos!Perderam as trêsúltimas eleições

presidenciais para o PT eseus aliados de ocasião enão se emendam. Com tantafragilidade, incompetência,corrupção, nepotismo eaparelhamento, queatormentam a gestãodos "companheiros", emvez de se fortalecereminternamente para o embate(que até hoje não fizeram),de enfrentamento deideologias, políticas públicase "remoralização" doPaís, perdem energia etempo discutindointernamente quem mandano partido e quem deveser o seu candidato – a serderrotado, se as coisasassim persistirem.

Minhas considerações sãode um observador da cena.Coincidentemente, muitagente com quem conversopensa da mesma maneira.Poucos – se é que existem –dos que acompanhamminimamente a vida políticabrasileira conseguementender o comportamentotucano, que deveria ser amaior expressão de oposiçãoao PT nas próximas eleições.

O partido se apresenta nascampanhas presidenciais,

além de divididointernamente, acanhado,medroso, vacilante, como sefosse pecado mostrar depúblico as mazelas do PT eassociados de ocasião,enquanto estes,quando eramoposição,massacravam

No episódio do Mensalão,em 2005, o maior escândalode corrupção da históriapolítica do país, a oposiçãovacilou. De provável"impeachment" de Lula aoseu fortalecimento políticosustentando uma mentira,a oposição foi a grandealavanca de crescimentodo maior engodo governista,ainda em andamento.

Difícil acreditar queo silêncio, a falta de ação,e de bandeiras do tucanatoseja a cumplicidade, oua concordância com os

malfeitos petistas ou,mesmo, ainda, o popular"rabo preso".

Sobram as alternativasda preguiça, da vaidade,

da inapetência para fazeroposição e por aí afora.Difícil também acreditarque isso seja verdade. Masfácil de crer, porque muitovisível, foi o fato de o PSDBter "escondido", nas trêseleições presidenciaisperdidas, o ex-presidenteFernando HenriqueCardoso, detentor ainda

de enorme prestígio juntoa boa parte da populaçãobrasileira.

Agora, quando a economiavacila sob o comando deDilma e sua equipe, quandose percebe pela primeiravez, de público, algumafragmentação da basepolítica de sustentaçãodos incrustados no poder,quando de forma afrontosa,usando a força da máquinapública, o PT já põe na ruasua campanha presidencialpara 2014, o tucanatocomeça de novo a brigarinternamente pelocomando do partido.

Enquanto isso, MarinaSilva corre por fora, EduardoCampos, corre por fora...

OPT corre por foratambém. Como se trata

de um partido apegado aoscofres públicos e o medode perdê-los é inimaginável,já há quem fale, à bocapequena, no retorno de Lulacaso Dilma deixe mesmo aeconomia desandar.

É tão farto o materialque circula na internetmostrando quem são e comoagem nomes importantesdo PT dentro da estruturade poder, suas ligaçõesfamiliares, empresariais,

seus pecados, são tãovisíveis os fracassosde gestão, as obrasinauguradas e nãosadas, os desvios, osenriquecimentos ilícitos, acompra de votos, os "tudo"que se possa imaginar, quese houvesse uma oposiçãocompetente, corajosa,comprometida com os maisde 50 milhões que votaramcontra o PT, cairia a máscaraque o populismo encobre.

Pergunta que fica noar: por que o PSD, que

iria trocar o apoio da novae forte agremiação porum ministério (mais umno governo do PT) deDilma, recuou?

Enquanto isso, repito,a linhagem tucana ficase bicando...

PAU LO SAAB É J O R N A L I S TA E E S C R I TO R

os tucanos por todos oslados, até com inverdades– que deixaram de sermentiras pelo volume derepetição não contestada.

As opções tucanasnas três últimas

eleições presidenciais foramequivocadas na definiçãodas linhas de campanha.Podia se falar de tudo,menos atacar, como devefazer uma oposição, asfraquezas do adversário.Só faltou elogiar e pedirvotos para Lula e Dilma.

SXC

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quarta-feira, 20 de março de 20134 DIÁRIO DO COMÉRCIO

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quarta-feira, 20 de março de 2013 5DIÁRIO DO COMÉRCIO

DOMÉSTICAS: PEC APROVADAA proposta com 17 novos direitos foi

aprovada ontem no Senado. Agora, tem quepassar por 2º turno na próxima semana e ser

promulgada no Congresso.

política

Ó RBITA

Os senadores aprovaram, em votaçãosimbólica, requerimento de urgência ao

projeto relatado pelo parlamentar WalterPinheiro (PT-BA) que muda os critérios de

distribuição dos recursos do Fundo deParticipação dos Estados. A matéria deve

ser votada em duas semanas.

O MENSALÃO E A REVISÃO

Revisor do julgamento doMensalão no Supremo

Tribunal Federal, o ministroRicardo Lewandowski disseontem que deve entregar arevisão de seus votos dojulgamento na próximasemana, antes do fim doprazo regimental, quevence em 1º de abril.Lewandowski já liberou dezvolumes, com 1.200páginas, de notas orais dosdebates travados no STFdurante o julgamento, masainda faz os últimos ajustesnos textos. O reexame dosvotos é essencial para apublicação do acórdão, quetraz o resultado dojulgamento e abre o prazode cinco dias para as

defesas dos 25 condenadosapresentarem recursosquestionando omissões econtradições dos ministrosno caso. O ministro disseque não fez nenhumaalteração na essência dovoto. "Só fiz correçõesformais, gramaticais, depraxe. Não retirei nenhumafrase mais significativa. Euvou entregar antes doprazo. Nós estamosenvidando todos osesforços para corrigir o meuvoto até semana que vem. Aquestão do fatiamento éque implicou umareformulação do voto,precisa juntar todas partespara que possam ter ummínimo de coerência."

Aprovação do governo Dilma Rousseff sobe: "ótimo" ou "bom" passa de 62% para 63%.

Nunca antes na histó-ria deste País a apro-vação do governoDilma Rousseff re-

gistrou índice tão alto de apro-vação. A avaliação de "ótimo"ou "bom" passou de 62% para63% – a melhor marca da presi-dente desde sua posse – empesquisa do Ibope encomenda-da pela CNI (Confederação Na-cional da Indústria).

A aprovação à forma de go-vernar da presidente tambémregistrou recorde. Na últimapesquisa, em dezembro, o ín-dice dos que aprovam seusmétodos foi de 78%. Agora, foia 79% – a margem de erro é de2 pontos percentuais paramais ou para menos.

A pesquisa capta o períodoem que começou a valer a re-dução de até 20% nas contasde luz de consumidores resi-denciais. Usada como formade frear o crescimento da in-flação, outra medida populardo governo, e mais recente, foia desoneração da cesta bási-ca. As duas medidas foramanunciadas pela própria presi-dente em pronunciamentosem cadeia nacional de rádio etevê. A oposição acusou a pre-sidente de fazer uso eleitorei-ro desses pronunciamentos.

Apesar dos dados decepcio-nantes em relação ao cresci-

mento do PIB – de 0,9% em2012 –, o emprego e a rendaapresentaram resultados ro-bustos, conforme o InstitutoBrasileiro de Geografia e Esta-tística. O nível de desempregochegou a 5,5%, o mais baixo dahistória. Em relação à renda, aalta de 4,1% no ano passado re-

presentou o crescimento maisacentuadodesde 2004, segun-do o IBGE. Esses dois fatoresmexem muito mais com a per-cepção econômica da popula-ção do que os dados do PIB.

O intervalo entre a últimapesquisa CNI/Ibope e a divul-gada ontem também coincide

com o início de uma ofensivapublicitária do governo sobrea erradicação da miséria. Ogoverno anunciou ter retiradoda extrema miséria todos osregistrados no Cadastro Únicodo governo federal, que servede base para programas detransferência de renda, comoo Bolsa Família. Ou seja, todasessas famílias agora recebemmensalmente do governo pe-lo menos R$ 70 per capita. Aerradicação da pobreza extre-ma foi a principal promessa deDilma na área social.

NO NORDESTE DE CAMPOS –A forma de governar da presi-dente foi aprovada por 85%dos entrevistados residentesno Nordeste. Em dezembro,esse índice era de 80%. Na ava-liação do País como um todo, aavaliação positiva é de 79%.

O governador de Pernambu-co, virtual candidato do PSB àPresidência, Eduardo Campos,minimizou o levantamento. "Apesquisa dá exatamente o re-sultado que vinha dando. Apesquisa diz o que já dizia emjaneiro, que já dizia em dezem-bro, o que já dizia em novem-bro, não há alteração". Mas eledestacou a importância daconfiança da população "emum momento decisivo comoesse", para o governo federalpoder dar conta dos desafios.

Para Aécio, é 'momentâneo'.

Provável candidato do PSDB à Presidência em 2014,o senador Aécio Neves (MG) afirmou que aaprovação do governo da presidente Dilma não

dificulta o discurso da oposição. "Isso tem muito a vercom o sentimento momentâneo, talvez com algumasmedidas de grande alcance popular tomadas pelapresidente, e com o vigor da comunicação, dapropaganda do governo." Para Aécio, a oposição deveapenas se preocupar em construir seu discurso e suaagenda, já que, na sua opinião, o debate eleitoral aindanão começou. "Se hoje há essa avaliação, em boa parteé resultado de uma sensação de bem-estar que aindaexiste no Brasil, construída, em grande parte, por nós, apartir do controle da inflação, que por sinal começa aameaçar e comprometer a renda das famílias", afirmou.

PSDB – Falandoemagenda,Aécioesteveontemcomogovernador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e, na véspera,com o ex-governador José Serra na tentativa de vencer aresistência do PSDB paulista à sua eleição para para apresidência da sigla. O senador e governador afirmaramque, até maio, irão encontrar uma saída para eleger uma"boa direção partidária". Aécio disse que o PSDB de SãoPaulo e Serra terão "grande destaque" no projeto da sigla."A minha convicção é que teremos o Serra não apenasdentro do projeto, mas com destaque nesse projeto."

Petróleo abastece a briga de PoderesAdecisão da ministra Cár-

men Lúcia, do SupremoTribunal Federal (STF),

de suspender a nova divisãodas receitas do petróleo – royal-ties e participação especial –reacendeu o debate no Con-gresso sobre a interferência doJudiciário no Legislativo e le-vantou novamente a indisposi-ção entre os dois Poderes.

Ontem, a ministra defendeusua decisão alegando riscos fi-nanceiros para os Estadosprodutores e que não haviatempo hábil para que a medi-da fosse levada para o plená-rio da Corte. "Os royalties sãodistribuídos mensalmente.Então, na virada do mês elestêm que saber qual é a regraque vale. Essa é a razão."

O deputado Marcelo Castro(PMDB-PI) iniciou a coleta deass inaturas para proporemenda constitucional a fa-vor da distribuição dos royal-ties como o texto aprovadopela Câmara, em 2010 – divi-são de todos os recursos paraos Estados produtores, Rio deJaneiro e Espírito Santo, bene-ficiados pela lei atual.

Já o líder do DEM na Câmara,Ronaldo Caiado (GO), anun-ciou que, se o plenário do STFnão mudar a decisão da minis-tra, ele vai apresentar propos-ta de emenda garantindo adistribuição dos royalties en-tre todos os Estados.

O plenário do STF deve ana-lisar a questão em abril, comodisse, ontem, o presidente dotribunal, ministro JoaquimBarbosa, aos presidentes daCâmara, Henrique Eduardo Al-

ves (PMDB-RN), e do Senado,Renan Calheiros (PMDB-AL).

V E TO S – O projeto aprovadopelos deputados e senadorescom a nova distribuição dosrecursos do petróleo foi veta-do parcialmente pela presi-dente Dilma Rousseff. Mas em6 de março, os parlamentares,por ampla maioria (354 depu-tados e 54 senadores), derru-baram os vetos, restituindo otexto original. Os governado-res do Rio, Espírito Santo e SãoPaulo recorreram ao STF, con-seguindo a liminar da ministraCármen Lúcia. Essa maioriaparlamentar sinaliza que aapresentação de possível pro-posta de emenda constitucio-nal sobre os royalties teráapoio para tramitação rápida.

Os presidentes da Câmara edo Senado evitaram polemi-zar com o Supremo. Henrique

Alves negou que haja mal-es-tar entre os dois Poderes porcausa da decisão. Renan, porsua vez, lembrou que a vota-ção dos vetos faz parte do pro-cesso legislativo e que não vaientrar nesse mérito.

"A decisão do STF é corretano sentido de manter o equilí-brio federativo, de garantir ahigidez financeira dos entesfederados", afirmou o gover-nador Geraldo Alckmin. Para ogovernador do Espírito Santo,Renato Casagrande, "ne-nhum Estado gostaria de tersua receita reduzida de formaabrupta, como estavam apon-tando. O STF aponta na pre-servação desse equilíbrio." Jáo governador do RS, TarsoGenro, defendeu a posição doCongresso. "Não houve ne-nhuma inconstitucionalidade.O STF vai dar a palavra final".

ALCKMIN COMEMORA – "A decisão do Supremo é correta nosentido de manter o equilíbrio federativo, de garantir a higidezfinanceira dos entes federados com recursos já previstos noPlano Plurianual, na Lei de Diretrizes Orçamentárias", festejou ogovernador tucano de São Paulo, Geraldo Alckmin, ontem.

André Dusek/Estadão Conteúdo

Protestos noC o n gr e s s o

Adecisão provisóriado Supremo

Tribunal Federal desuspender a lei quemuda a divisão dosroyalties do petróleocausou protestos noCongresso Nacional.

Integrantes da basealiada do governo e daoposição dos Estadosnão produtores seuniram para criticar aliminar proferida daministra Cármen Lúcia.

"O que é precisodeixar claro para o País éque a Câmara pensa deuma forma diferente. ACâmara tomou umadecisão democrática. ACâmara não se impõe efica diminuída", disse olíder do PT na Câmarados Deputados, JoséGuimarães (CE).

O líder do PDT, AndréFigueiredo (CE), se dissepreocupado comdecisões monocráticasde alguns ministros doSTF, numa certa afrontaà decisão do Legislativo.

E para o presidente doDEM, senador AgripinoMaia (RN), a decisão daministra abre espaçopara novos embatesentre os representantesdos Estados.

O VÍDEO? 'PRECISO VER DIREITO.'

Odeputado Marco Felicia-no (PSC-SP), presidente

da Comissão de Direitos Hu-manos e Minorias, disse on-tem que não viu "direito" o ví-deo aseu respeitodivulgadoYoutube. Eleatribuiu apubli-cação a uma ação isolada desua assessoria, que publicouo vídeo "sem autorização"."Nós não fizemos o vídeo.Quando eu tomei conheci-mento, já tinha explodido aína mídia. A minha assessoriaviu, achou interessante e di-vulgou. Eu preciso inclusivever o vídeo direito, para ver oque tem de tão interessantenele." No vídeo, são chama-dos de "rituais macabros" osatos contra a sua indicação

para o cargo. O título do vídeode quase nove minutos é Pas -tor Marco Feliciano renuncia,em referência às "renúncias"que teve de fazer para assu-mir o cargo, como passarmenos tempo com a família.A reunião da bancada do PSCde ontem serviu para que Fe-liciano prestasse esclareci-mentos sobre o material. O lí-der do partido na Câmara,André Moura (SE), não con-cordou com a iniciativa. Divi-didos sobre sua permanên-cia na comissão, deputadosavaliaram que endossar umdiscurso agressivo nestemomento vai contra orienta-ção da presidência da Câma-ra de buscar conciliação.

GURGEL DÁ 20 DIAS A CHALITA

Oprocurador-geral daRepública, Roberto

Gurgel, deu prazo de 20dias para o deputadoGabriel Chalita (PMDB-SP)se manifestar sobre asacusações enviadas peloMinistério Público de SãoPaulo que o envolvem comsuspeita de corrupção,enriquecimento ilícito esuperfaturamento emcontratos públicos.Segundo Gurgel, enquantoChalita não apresentarsuas colocações, a análisedo material ficarásuspensa: "Vou aguardaresta manifestação antes dequalquer encaminhamento

do Supremo TribunalFederal". A promotoriapaulista abriu 11 inquéritospara investigar o deputado com base nas acusaçõesdo analista de sistemasRoberto Grobman, que dizter sido assessor dopeemedebista na épocaem que foi secretário deEducação de São Paulo(2002-2006). Chalita negatudo e, por ser deputado,tem foro privilegiado e aparte criminal da denúnciaprecisa ser investigadapelo Ministério PúblicoFederal. Gurgel disseque ainda não é possívelavaliar os indícios.

PAULO MALUF: CAIXA DOIS?

OSTF abriu inquérito parainvestigar se o deputa-

do Paulo Maluf (PP-SP) come-teu caixa dois nas eleiçõesde 2010. Maluf foi denuncia-do pelo Ministério PúblicoFederal com base narejeição das contaseleitorais pelo Tri-bunal RegionalEleitoral de SãoPaulo. Segundo adenúncia, a JustiçaEleitoral aponta queexistem "indícios de queo então candidato Paulo Sa-lim Maluf teve despesas elei-torais do pleito de 2010 pa-gas pela empresa EucatexS/A, pertencente a familia-

res, no montante de R$168,6 mil não declarando-asem sua prestação de con-tas". A Justiça Eleitoral apon-tou ainda que "a empresa

Artzac - Isac De Jesus Go-mes Salto - ME pres-

tou serviços aocandidato. É certoque as notas fis-cais fornecidaspela empresa (fls.

356/358) noticiamo fornecimento de

material de campanha aterceira pessoa, isto é, à em-presa EUCATEX S.A". A defe-sa vai pedir que o STF sus-penda a investigação atéque o TSE examine o caso.

Ed Ferreira/Estadão Conteúdo

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quarta-feira, 20 de março de 20136 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Opapa Franc i scoinaugurou oficial-mente seu pontifi-cado, ontem, com

um pronunciamento em quepregou a defesa do meio am-biente e dos necessitados dasociedade, alertando que ocaminho contrário leva à mor-te e à destruição.

Falando a cerca de 200 milpessoas e muitos dignitáriosestrangeiros reunidos em umdia ensolarado na Praça deSão Pedro, o papa argentinosalientou a mensagem quetem sido constante desde suaeleição no conclave da sema-na passada: que a missão daIgreja Católica é defender ospobres e os desprivilegiados.

Em conformidade com essamensagem, a missa celebra-da foi mais simples do que oesplendor barroco que cercoua inauguração do seu anteces-sor Bento XVI em 2005.

Antes do início da missa,Francisco recebeu o Anel doPescador, que simboliza o pa-pado, e o pálio, uma estola de lãde carneiro que simboliza seupapel como pastor de seu reba-nho. Ele também recebeu osvotos de obediência de seis car-

deais, um símbolo forte, tendoem vista que seu antecessorBento XVI ainda está vivo.

Descontração - Mais umavez, Francisco voltou a que-brar o protocolo e dispensou opapamóvel blindado, optandopor um jipe aberto para circu-lar mais próximo aos fiéis. Notrajeto, ele surpreendeu a se-gurança ao descer do veículopara beijar um deficiente.

Se rv iç o - Em sua homilia, onovo papa afirmou que o papeldo pontífice é abrir os braços eproteger toda a humanidade."Não esqueçamos jamais queo verdadeiro poder é o serviço,e que o próprio pa-pa, para exercê-lo... deve se mirarno serviço humil-de, concreto e ri-co de fé de São Jo-sé", disse.

Ele prometeuacolher "espe-cialmente os maispobres, os mais fracose os mais pequeninos". "Quemtem fome, sede, é estrangei-ro, está nu, doente, na prisão",acrescentou, citando o Evan-gelho de São Mateus.

Francisco, de 76 anos, é o

primeiro papa cujo nomefaz referência ao frei

do século XII, SãoFranc i sco deAssis, símbolod a p o b r e z a ,s i m p l i ci d a d e ,

caridade e amorpela natureza.

Lembrando a gentilezapela qual São Francisco é co-nhecido, o papa disse que ossentimentos de ódio, inveja eorgulho "sujam a vida" e recei-tou mais compaixão aos fiéis."Não devemos ter medo debondade e de ternura."

Diante dos 48 chefes de Es-tado e de governo e três prín-cipes, o pontífice pediu que asautoridades cuidem do meioambiente e evitem as guerras."Não deixemos que o signo dadestruição e da morte acom-panhe o caminho do nossomundo", afirmou.

Dentre os convidados de des-taque estavam a presidenteDilma Rousseff; a presidenteargentina, Cristina Kirchner; achanceler alemã, Angela Mer-kel; e o vice-presidente dos Es-tados Unidos, Joe Biden.

Havia ainda presenças polê-micas, como a do ditador doZimbábue, Robert Mugabe,que está proibido de viajar àUnião Europeia. O Vaticano nãoé parte do bloco europeu, o quelhe permitiu estar presente.

Vários líderes de outras reli-giões também estavam pre-sentes, como o patriarca Bar-tolomeu, de Istambul – primei-ro líder do cristianismo ortodo-x o a c o m p a r e c e r a u m ainauguração papal desde oGrande Cisma que dividiu ocristianismo ocidental e orien-tal, em 1054.

O papa emérito Bento XVI foihomenageado no início da ho-milia, mas não compareceu àmissa do sucessor. Os dois de-vem almoçar neste sábado, emCastel Gandolfo. (Agências)

Francisco dispensou o papamóvel blindado e circulou em jipe aberto. Ele surpreendeu a segurança ao descer para beijar um deficiente.

Dilma cumprimenta o novo pontífice após missa. Na reunião de hoje, conversa sobre pobreza e fome.

Cara a cara com FranciscoPresidente Dilma Rousseff terá encontro privado com o papa hoje

Apresidente Dilma Rous-seff, que participou damissa inaugural de pon-

tificado ontem, resolveu per-manecer mais um dia em Romapara ter uma audiência privadacom o papa Francisco hoje.

A audiência será realizada às11h locais (7h de Brasília) noVaticano. Entre outros temas, opontífice e a governante discu-tirão a Jornada Mundial da Ju-ventude (JMJ) que será realiza-da no Rio de Janeiro em julho.

A audiência com o papa ar-gentino foi confirmada somen-te ontem, por isso a presidenteresolveu estender por um diasua estadia no Vaticano. Em se-guida, ela voltará para Brasília.

Dilma, em um breve encon-tro com jornalistas brasileirosem Roma, disse que gostaria de

conversar com Francisco sobre"pobreza e fome", dois assun-tos sobre os quais considerouque o pontífice se mostrou "es-pecialmente sensível".

A presidente disse ainda que,na sua opinião, além de se preo-cupar com a pobreza, a IgrejaCatólica deve "começar a com-preender as opções diferencia-das das pessoas", em aparentereferência ao casamento ho-mossexual e outros assuntosrechaçados pelo Vaticano.

Dilma, que está em Romadesde domingo, teve ontem aoportunidade de saudar rapi-damente o papa após a missa.

Vestida de negro, DilmaRousseff assistiu à missa na pri-meira fila destinada aos chefesde Estado, perto do altar. Váriasvezes, o ministro da Secretaria-

Geral da Presidência, GilbertoCarvalho, ex-seminarista, cor-ria até ela, aparentemente paraexplicar detalhes da liturgia.

Atrás de Dilma, estavamsentados os ministros das Re-lações Exteriores, Antonio Pa-triota, e da Educação, AloizioMercadante.

Argentina - Após a missa so-lene, Dilma recebeu a presi-dente argentina, Cristina Kir-chner, no hotel onde está hos-pedada em Roma.

As fotos do encontro mos-tram as duas presidentes ani-madas, com seus polegarespara cima, para eliminar qual-quer dúvida sobre possíveistensões na relação bilateralapós a decisão da Vale de can-celar um milionário projeto naArgentina.(Agências)

nternacionalTempo aberto

para o papa. E ocoração também.

Milhares de fiéis lotaram a Praça deSão Pedro para saudar Francisco, queprometeu em sua missa inaugural abrir

os braços para a humanidade.

Valdrin Xhemaj/EFE Paul Hanna/Reuters

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Roberto Stuckert Filho/PR

EFE

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quarta-feira, 20 de março de 2013 7DIÁRIO DO COMÉRCIO

Cidade de Deus - Companhia Comercial deParticipações

CNPJ no 61.529.343/0001-32 - NIRE 35.300.053.800Ata Sumária da Assembleia Geral Extraordinária

realizada em 18.3.2013Data, Hora, Local: Em 18.3.2013, às 11h, na sede social, Cidade de Deus, Vila Yara, Osasco, SP,Salão Nobre do 5o andar, Prédio Vermelho. Mesa: Presidente: Lázaro de Mello Brandão;Secretário: Antônio Bornia. Quórum de Instalação: Mais de dois terços do Capital Social. Edital deConvocação: publicado em 5, 6 e 7.3.2013, nos jornais “Diário Oficial do Estado de São Paulo”,respectivamente, páginas 153, 49 e 39; “Diário do Comércio”, páginas 5, 17 e 13; e “Diário daRegião”, páginas 2. Deliberações: a)homologado o aumento do Capital Social deliberado naAssembleia Geral Extraordinária realizada em 7.1.2013, no valor de R$616.300.000,00, elevando-ode R$9.700.000.000,00 para R$10.316.300.000,00, mediante a subscrição de 185.632.530 novasações ordinárias, nominativas-escriturais, sem valor nominal, informando que: 1) foi totalmentesubscrito o referido aumento, que será integralmente incorporado ao Capital Social; 2) o prazopara o exercício do direito de preferência na subscrição pelos acionistas, na proporção de suasparticipações no Capital Social, foi fixado de 9.1 a 13.2.2013, tendo sido subscritas 100% dasações emitidas; 3) os acionistas subscritores da totalidade das ações emitidas integralizaram oaumento do capital social, em 7.3.2013, no valor total de R$616.300.000,00; 4) as ações subscritase integralizadas no referido aumento terão direito a dividendos e/ou juros sobre o capital próprioque vierem a ser declarados a partir desta data (18.3.2013), fazendo jus também, de forma integral,a eventuais vantagens atribuídas às demais ações a partir da citada data; b) alterado o “caput” doArtigo 5o do Estatuto Social em decorrência do aumento do Capital Social, que passa a vigorar coma seguinte redação: “Art. 5o) O Capital Social é de R$10.316.300.000,00 (dez bilhões, trezentos edezesseis milhões e trezentos mil reais), dividido em 6.993.751.451 (seis bilhões, novecentos enoventa e três milhões, setecentas e cinquenta e uma mil, quatrocentas e cinquenta e uma) açõesordinárias, nominativas-escriturais, sem valor nominal.”. Na sequência dos trabalhos, esclareceu osenhor Presidente que, para as deliberações tomadas, o Conselho Fiscal da Companhia não foiouvido por não se encontrar instalado no período, e que todas as matérias ora aprovadas somenteentrarão em vigor e se tornarão efetivas depois de estarem atendidas todas as exigências legais dearquivamento na Junta Comercial e publicação. Quórum das Deliberações: unanimidade de votosdos acionistas presentes. Aprovação e Assinatura da Ata: lavrada e lida, foi esta Ata aprovada portodos os acionistas presentes e assinada. aa) Presidente: Lázaro de Mello Brandão; Secretário:Antônio Bornia; Acionistas: Lázaro de Mello Brandão, Antônio Bornia, Mário da Silveira TeixeiraJúnior, João Aguiar Alvarez, Denise Aguiar Alvarez, Luiz Carlos Trabuco Cappi, Carlos AlbertoRodrigues Guilherme, Milton Matsumoto, Julio de Siqueira Carvalho de Araujo, DomingosFigueiredo de Abreu, José Alcides Munhoz, Aurélio Conrado Boni, Sérgio Alexandre FigueiredoClemente, Marco Antonio Rossi, Fundação Bradesco e Nova Cidade de Deus Participações S.A.,por seu Diretor-Presidente, senhor Lázaro de Mello Brandão. Declaração: Declaramos para osdevidos fins que a presente é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio e que são autênticas, nomesmo livro, as assinaturas nele apostas. Cidade de Deus - Companhia Comercial deParticipações. aa) Lázaro de Mello Brandão e Antônio Bornia.

Banco Bradesco BBI S.A.CNPJ no 06.271.464/0001-19- NIRE 35.300.335.791

Assembleias Gerais Extraordinária e OrdináriaEdital de Convocação

Convidamos os senhores acionistas desta Sociedade a se reunirem em Assembleias GeraisExtraordinária e Ordinária a serem realizadas cumulativamente no próximo dia 26 de março de2013, às 9h30, na sede social, Cidade de Deus, Prédio Prata, 4o andar, Vila Yara, Osasco, SP, afim de: Assembleia Geral Extraordinária: · examinar proposta da Diretoria para alterarparcialmente o Estatuto Social, conforme segue: 1) no Artigo 7o, a fim de atender às disposiçõesdo Artigo 10 do Regulamento Anexo II à Resolução no 4.122, do Conselho Monetário Nacional, de2.8.2012, relativamente à extensão do prazo de mandato dos membros da Diretoria; 2) na alínea“b” do Artigo 12, reduzindo o limite de idade para o exercício do cargo de Diretor-Presidente eDiretor Vice-Presidente, de 65 anos para 62 anos, e de Diretor Gerente, de 62 anos para 60 anos,excetuando-se dos novos limites ora propostos os Diretores em exercício na data de 25.3.2013,aos quais prevalecerá o atual limite de idade de, respectivamente, menos de 65 anos e menos de62 anos, na data da eleição. Assembleia Geral Ordinária: I) tomar conhecimento dos Relatóriosda Administração e dos Auditores Independentes e examinar, discutir e votar as DemonstraçõesContábeis relativas ao exercício social findo em 31.12.2012; II) deliberar sobre proposta daDiretoria para destinação do lucro líquido do exercício de 2012 e distribuição de dividendos; III)eleger os membros da Diretoria; IV) fixar as verbas global anual destinadas à remuneração dosAdministradores e para custear Plano de Previdência Complementar Aberta aos Administradores,para o exercício de 2013. Documentos à Disposição dos Acionistas: este Edital de Convocaçãoe as Propostas da Diretoria encontram-se à disposição dos acionistas na Sede da Sociedade e naBradesco S.A. Corretora de Títulos e Valores Mobiliários, Instituição Financeira Depositária dasAções da Sociedade, na Avenida Paulista, 1.450, 7o andar, Bela Vista, São Paulo, SP. Cidade deDeus, Osasco, SP, 15 de março de 2013. Luiz Carlos Trabuco Cappi - Diretor-Presidente.

16, 19 e 20.3.2013

"Não temos armas químicas. O emprego de armas químicas se encaixa com a atitude da Síria.Recep Tayyip Erdogan, primeiro-ministro turco.

nternacional

A guerra suja dasarmas químicas

Ataque fatal atinge norte da Síria. Regime e rebeldes trocam acusações.

Ogoverno e os rebel-des da Síria troca-ram acusações mú-tuas de lançarem

um ataque químico fatal pertoda cidade de Alepo, no norte dopaís, ontem, no que seria, seconfirmado, a primeira vez quetais armas foram usadas emdois anos de conflito. Segundoa agência estatal S an a , pelomenos 25 pessoas morreram eoutras 86 ficaram feridas.

O ataque também colocou aRússia e os Estados Unidos emlados opostos. Moscou, aliadoda Síria, acusou os rebeldes delançarem a ofensiva, levando ochanceler Serguei Lavrov a afir-mar que o ataque representaum incidente "extremamenteperigoso" na crise.

"Nós estamos seriamentepreocupados com que as ar-mas de destruição em massatenham caído nas mãos dosrebeldes, o que piora a situa-ção e eleva os confrontos a umnovo nível", disse.

Em Washington, os EUA dis-seram que não tinham provaspara sustentar as acusaçõesde que os rebeldes tinhamusado armas químicas.

"Estamos examinando cui-dadosamente as informaçõesconforme elas chegam", disseo porta-voz da Casa Branca, JayCarney. "Essa é uma questãoque o presidente deixou bemclaro que era de grande preocu-pação para nós."

Já a porta-voz do Departa-mento de Estado norte-ameri-cano, Victoria Nuland, disseque as acusações eram partede um esforço do governo deBashar al-Assad para desacre-ditar a oposição.

Victoria, que descreveu ogoverno de Assad como pro-gressivamente sitiado, disseque Washington está bastan-te preocupado que as forçasde Assad poderiam usar ar-mas não convencionais.

O presidente dos EUA, Bara-ck Obama, que tem resistido auma intervenção militar na Sí-

ria, advertiuAssad no pas-sado que qual-quer uso de ar-mas químicasseria o limite.

E s t i m a -s eque o regimede Assad te-nha um arse-nal químico.Autoridadessírias não con-f irmam nemnegam isso, mas disseram quese existisse, seria usado contrauma agressão externa, nãocontra sírios. Não havia relatosanteriores de armas químicasnas mãos de insurgentes.

Gases - O ministro da Infor-mação sírio, Omran al-Zoabi,disse que rebeldes dispararam"um foguete contendo gasesvenenosos" na cidade de Khanal-Assal, no sudoeste de Alepo,a partir do distrito de Nairab, nosudeste da cidade, parte doqual está sob controle rebelde.

Zoabi ainda acusou o Catare a Turquia de entregarem asarmas químicas aos rebeldes.A acusação foi rechaçada peloprimeiro-ministro turco, Re-cep Tayyip Erdogan.

"Não temos armas químicas.O regime sírio não sabe o queestá dizendo. É mentira. O em-prego de armas químicas, por

outro lado, se encaixa com a ati-tude da Síria", alfinetou.

Um importante comandanterebelde, Qassim Saadeddine,que também é porta-voz doConselho Militar Superior emAlepo, culpou as forças de As-sad pelo suposto ataque.

"Estávamos escutando rela-tos no início desta manhã sobreum ataque do regime contraKhan al-Assal, e acreditamosque eles tenham disparado um(míssil) Scud com agentes quí-micos", disse ele à Re ut er s p ortelefone de Alepo.

Internação - Um fotógrafo daReuters disse que as vítimas queele tinha visitado nos hospitaisde Alepo sofriam de problemasrespiratórios e que as pessoasdisseram que sentiram o cheirode cloro depois do ataque. "Vina maioria mulheres e crian-ças", disse ele. (Agências)

Em Damasco, tanque é alvejado pelos rebeldes.

Garoto recebe cuidados após suposto ataque químico. Problemas respiratórios são os principais sintomas.

George Ourfalian/Reuters

10 ANOS DE INVASÃO

Uma onda de atentadosvarreu o Iraque na ma-nhã de ontem, provo-

cando a morte de pelo menos65 pessoas na véspera do 10ºaniversário da invasão, lidera-da pelos Estados Unidos, quederrubou Saddam Hussein.

Trata-se do dia mais violentono Iraque desde 9 de setembrodo ano passado, quando insur-gentes deflagraram uma sériede atentados que deixou 92mortos. Foram quase 20 aten-tados, a maior parte deles emBagdá e seus arredores. Alémdas vítimas fatais, mais de 240pessoas ficaram feridas, infor-maram autoridades locais.

Em Bagdá, um carro-bombaexplodiu em um movimentadomercado, três foram detona-dos no distrito xiita de Sadr Citye outro perto da entrada da for-temente guardada Zona Ver-de, enviando uma coluna de fu-maça negra perto do rio Tigre.

"Eu estava dirigindo meu tá-xi e, de repente, senti meu car-ro balançar. Fumaça surgiu detodo lado. Vi dois corpos nochão. As pessoas corriam egritavam por toda parte", dis-se Ali Radi, um taxista pegoem uma das explosões em Sa-dr City, à Reuters.

Em outras partes do país, um

homem-bomba dirigindo umcaminhão atacou uma base dapolícia em uma cidade xiita aosul da capital, e outro se explo-diu dentro de um restaurantepara alvejar um major da políciaem Mosul, no norte.

Insurgentes islâmicos suni-tas ligados a Al-Qaeda estão re-cuperando terreno no Iraque,revigorados pela guerra na vizi-nha Síria, e aumentaram os ata-ques contra alvos xiitas, quecompõem a maioria do país.

A onda de violência expõe co-mo o Iraque continua instávelmais de um ano depois da reti-rada das tropas dos EUA.

Os ataques acontecem dez

anos após o dia em que o entãopresidente dos EUA George W.Bush anunciou o início da inva-são, em 19 de março de 2003 –embora já fosse madrugada dodia seguinte no Iraque.

A invasão do Iraque não de-morou a derrubar o regime deSaddam Hussein, mas levou aanos de derramamento de san-gue. A guerra já deixou mais de100 mil iraquianos mortos,além de 4,5 mil soldados dosEUA, ao custo de ao menos US$800 bilhões. As armas de des-truição em massa usadas co-mo pretexto para a invasão es-trangeira nunca vieram a serencontradas. (Agências)

Dia bombástico noIraque. Sem motivos

para comemorar.

Mohammed Dimashkia/Reuters

Onda de atentadosmata pelo menos

65 pessoas no país

Policiais iraquianos inspecionam destroços de carro-bomba em Bagdá

Qahtan al-Sudani/Reuters

'Nós também temos sonhos'Manifestantes palestinos declaram Obama como persona non grata na região

Barack Obama começahoje uma visita inéditacomo presidente dos Es-

tados Unidos ao Oriente Médio,com expectativa baixa de umaretomada no processo de paz.Se depender dos palestinos, elenão deve receber a recepçãopela qual os árabes são tradi-cionalmente conhecidos.

"Nada de 'ahlan wa sahlan' pa-ra ele", disse à Fo lh ap re ssMuhammad Ibrahim Musa, gar-çom em um café no centro deRamallah, na Cisjordânia. Ele serefere à frase que, em geral, dáas boas-vindas aos visitantes.

Ativistas declararam que opresidente dos EUA é "personanon grata" na região. Ontem,

cerca de 200 palestinos pro-testaram contra a visita.

Os manifestantes balança-vam sapatos (gesto ofensivono mundo árabe) e entoaramcânticos, como "Obama não ébem-vindo na Palestina","Não está fazendo nada pornós" e "Nós também temos so-nhos". (Agências)

Palestinos agitam sapatos contra o presidente dos EUA, a quem acusam de parcialidade com Israel.

Ammar Awad/Reuters

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quarta-feira, 20 de março de 20138 DIÁRIO DO COMÉRCIO

MIOJO NO ENEMMEC entende que oestudante abordou

o tema de forma"adequada".cidades

Petrópolis não para de contar mortosAté ontem à noite, 27 corpos haviam sido resgatados por causa dos deslizamentos de terra ocorridos na cidade serrana. Dilma volta a criticar ocupações irregulares.

Por dois dias, Davi e JoséVentura Fernandes fo-ram incansáveis. Igno-raram os alertas de pe-

rigo dos bombeiros e procura-ram a família do irmão deles,Pedro, de 45 anos. Ele desapa-receu na noite de domingo,com a mulher Cristina, de 42anos, e os filhos, Nicolas, de 9, eLetícia, de 6, quando a casa emque viviam, na Vila São Joa-quim, em Petrópolis, na serrafluminense, veio abaixo.

No início da tarde de ontem,José encontrou os sobrinhos.As crianças estavam presas agalhos num rio que fica a umquilômetro da residência dafamília. Ao longo do dia, outrosnove corpos foram localizados– desde domingo, são 27 mor-tos em decorrência das chu-vas que castigam a região.

Davi, de 48 anos, e José, de42, usaram enxadas para revi-rar a lama que recobria as ca-sas, numa área pobre do bair-ro Quitandinha. No fim da ma-nhã, José e outros moradoresdecidiram procurar na partebaixa, do outro lado da rodo-via. Ele entrou no córrego eavistou o corpo de três crian-ças - um menino de cerca de13 anos, Nicolas e Letícia.Usou a enxada para liberá-losdos galhos de árvore. Emocio-nado, pediu para que não fi-zessem fotos dos sobrinhos.

"Meu irmão sofreu muito pa-ra construir a casinha dele.Carregou na mão as pedras eos tijolos, morro acima. Ele sepreocupou em fazer a conten-ção de uma encosta próxima efez os pilares da casa direiti-

nho, mas não adiantou. So-mos nascidos em Santa MariaMadalena (no interior do Esta-do) e viemos para Petrópolishá mais de 20 anos para con-seguir uma vida melhor", con-tou Davi, de 48 anos.

Durante todo o dia, 250bombeiros, além de morado-res e voluntários, procuraramvítimas dos deslizamentos. Oterreno enlameado dificulta-va o trabalho. "Até cães fareja-dores afundam na lama", con-tou o secretário estadual deDefesa Civil, coronel Sérgio Si-mões. A estimativa era de queentre 10 e 15 pessoas estives-sem soterradas pela avalan-che de lama que destruiu pelomenos três casas na Vila SãoJoaquim. Dessas, sete eramcrianças da mesma família,com idades entre 2 e 8 anos.

O secretário nacional de De-fesa Civil, Humberto Viana,que acompanhou o trabalho deresgate, disse que as prefeitu-ras precisam começar a impe-dir que áreas de risco sejamocupadas. "Temos de convivercom tragédias climáticas e de-sastres naturais. Mas precisa-mos estar mais preparados pa-ra enfrentá-los. A ação 'na pon-ta', isto é, nas prefeituras, pre-cisa melhorar no sentido deevitar novas ocupações irregu-lares", afirmou Viana.

D i l ma – Em Roma, a presi-dente Dilma Rousseff voltou apedir soluções "drásticas" eafirmou que o governo não po-de permitir a construção decasas em áreas de risco. "Eu fi-quei muito preocupada. Te-nho entrado em contato siste-

mático com o governador(Sérgio Cabral). Mandamos opessoal da Força Nacional e éuma situação extremamentepreocupante, porque as pes-soas não saem", disse a presi-dente, ao chegar em seu hotel,após a missa inaugural do pa-pa Francisco.

A presidente diz que que amedida mais drástica a ser to-mada é "ter uma posição denão deixar construir".

São Sebastião– A Defesa Civilde São Sebastião, no LitoralNorte, está em alerta por causada movimentação no solo deum morro na Vila Esquimó, emJuqueí. No local, consideradoárea de risco, residem 48 famí-lias. Ontem de madrugada hou-ve um deslizamento de terraque atingiu uma casa. A parededo quarto onde três irmãs de11, 13 e 15 anos dormiam foiatingida. Ninguém se feriu.

São Sebastião continua emestado de calamidade pública,decretada pelo prefeito ErnanePrimazzi, que foi cassado pelaJustiça na sexta-feira, após seracusado por compra de votosdurante a campanha. Por causada calamidade, um juiz eleitoraldecidiu mantê-lo no cargo, atéo julgamento do mérito, paranão prejudicar a cidade com aalternância de poder.

Es tra das – O tráfego da Rio-

Santos seguia ontem à noitepor meio de comboios condu-zidos pela Polícia RodoviáriaEstadual e os carros passampróximos a postes e rochasque estão na iminência de ce-der. O Departamento de Es-tradas de Rodagem mantém omonitoramento da estrada,entre Maresias e Boiçucanga,após um novo deslizamentode terra ontem de madruga-da. (Estadão Conteúdo)

Fabio Teixeira/Estadão Conteúdo

Vista dos estragos causados pelas chuvas no bairro Espírito Santo, em Petrópolis, no interior do Rio. Mais vítimas fatais foram resgatadas ontem.

Funcionário da Prefeitura épreso após receber propina

APolícia Civil prendeuontem, em flagrante,um engenheiro da Pre-

feitura de São Paulo acusadode receber propina para regu-larizar a documentação de umimóvel. O homem é lotado noAprov (Departamento deAprovação de Edificações) efoi detido após receber R$ 4mil em dinheiro.

O suspeito, cujo nome nãofoi revelado, ocupa o cargo deespecialista em desenvolvi-mento urbano, na SecretariaMunicipal de Habitação, e re-cebe um salário bruto mensalde cerca de R$ 3 mil.

Segundo a polícia, a denún-cia partiu de uma pessoa quedisse ter recebido uma propos-ta de propina do servidor no va-

lor de R$ 10 mil para regularizara documentação de um imóvel.Após a denúncia, a polícia acio-nou a Controladoria Geral doMunicípio (CGM) para ajudarnas investigações. Foi feito umtrabalho de pesquisa e monito-ramento até a identificação dosuspeito. Também foram apre-endidos um computador e do-cumentos do servidor.

O denunciante disse ter da-do entrada a um pedido pararegularizar seu imóvel em2003, baseado nas leis deanistia. O processo tramitouaté chegar ao GTEA (GrupoTécnico Especial de Análise),onde o suspeito trabalha.

A CGM informou que tam-bém vai abrir um Inquérito Ad-ministrativo Especial para in-

vestigar o servidor público. Oprocesso tem prazo de 60 diaspara ser concluído, por ter sidouma prisão em flagrante.

Santo Amaro– Na sexta-feira,a CGM informou que outros doisservidores da subprefeitura deSanto Amaro também forampresos em flagrante sob sus-peita de terem recebido propi-na. A prisão ocorreu após umadenúncia realizada em feverei-ro deste ano. Houve o monito-ramento dos suspeitos e umapesquisa sobre a evolução pa-trimonial deles.

Os servidores, que trabalha-vam no setor de fiscalização deobras, foram detidos após te-rem recebido R$ 40 mil em di-nheiro do empresário que de-nunciou a dupla. ( Fo l h a p r e s s )

Fernandinho Beira-Mar, futuro teólogo.

Considerado um dosmaiores traficantes doPaís, Luiz Fernando da

Costa, o Fernandinho Beira-Mar, começou a cursar a facul-dade de teologia no presídiofederal de Catanduvas (PR),onde cumpre pena atualmen-te. Aprovado no vestibular daFTBP (Faculdade TeológicaBatista do Paraná), Beira-Marrealizará o curso à distância,por meio de apostilas.

A faculdade prevê, ao todo,3.180 horas de aulas com te-mas relacionados à sociolo-gia, filosofia, história, teologiae metodologia, entre outros.Todas as provas serão acom-panhadas por um professor dainstituição, que será escolhidopor sorteio.

O traficante demonstrou in-teresse em estudar teologiadurante um culto evangélicoministrado pelo capelão LuizMagalhães, pastor da Igreja Ba-tista do Bacacheri, de Curitiba.

De acordo o professor Jaziel

Guerreiro Martins, diretor dafaculdade, Beira-Mar come-çou a questionar o capelão so-bre questões relacionadas à fée disse que gostaria de conhe-cer "mais a fundo" a religião.Como já havia um detento cur-sando teologia dentro do pre-sídio, o capelão sugeriu que seinscrevesse no vestibular.

No final de fevereiro, um pro-fessor aplicou as provas dentroda cela. Aprovado, o traficantefoi matriculado no curso com achancela da Justiça. A mensali-dade, no valor de R$ 242, serápaga pela Igreja Batista do Ba-cacheri, que decidiu doar umabolsa de estudo ao traficante.

Dentro do presídio, Beira-Mar sempre teve ligação comevangélicos. Em setembro de2007, quando cumpria pena nopresídio de segurança máximade Campo Grande (MS), o trafi-cante se casou com JaquelineAlcântara de Morais em umacerimônia religiosa celebradapor um pastor. (Fo l h a p r e s s )

Candidato misturamiojo e imigraçãoem prova do Enem

Um candidato resolveudescrever como preparar

um miojo no meio da redaçãodo Enem (Exame Nacional doEnsino Médio) 2012, que tinhacomo tema o movimento imi-gratório para o Brasil no século21, e recebeu 560 pontos – anota máxima é 1.000.

"Para não ficar muito cansati-vo, vou agora ensinar a fazerum belo miojo, ferva trezentosml’s de água em uma panela,quando estiver fervendo, colo-que o miojo, espere cozinharpor três minutos, retire o miojodo fogão, misture bem e sirva",escreveu em quatro linhas noterceiro parágrafo.

Em nota, o MEC entendeque o estudante abordou o te-ma de forma "adequada",embora "previsível" e com"argumentos superficiais". Oórgão acredita que o alunonão fugiu do tema nem teve aintenção de anular a redação,pois não feriu os direitos hu-manos e não usou palavrasofensivas. (Agências)

INCÊNDIO NO HC – Um incêndio na fiação do prédio de ambulatórios do Hospital das Clínicas, nazona oeste da Capital, causou correria de funcionários e pacientes na manhã de ontem. Chamado aolocal, o Corpo de Bombeiros combateu o fogo rapidamente. Ninguém ficou ferido.

Diogo Moreira/Estadão Conteúdo

C H U VA S

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quarta-feira, 20 de março de 2013 9DIÁRIO DO COMÉRCIO

Um monumental romance russoRenato Pompeu

Em magnífica tradução deFátima Bianchi diretamen-te do original em russo (in-

felizmente não é mencionada aedição de que foi feita a traduçãodo livro, cujo lançamento data de1855), a Editora 34 acaba de publi-car o monumental romance russoRúdin, do primeiro grande roman-cista russo a fazer sucesso no Oci-dente, Ivan Turguêniev (1818-1883), por sinal os mesmos anosde nascimento e de morte do pen-sador comunista Karl Marx, paradar uma ideia da intensidade dafervilhante fermentação da épocaem que o romancista viveu).

Justamente o retrato brilhanteque Turguêniev faz da repercus-são de todo esse fervilhar de ideiasna retardada Rússia de então é umde seus grandes apelos para os lei-tores e leitoras do Brasil. Aindamais atraente é o fato de que o he-rói do título foi inspirado ao autorrusso pela personalidade do famo-

so líder anarquista também russoMikhail Bakúnin, o grande rival deMarx na luta pela liderança dostrabalhadores europeus da épo-ca, que, vivendo em condiçõesbem próximas da miséria, muitodiferentes das circunstânciasbem mais amenas em que vivemhoje, eram conforme o lugar e aépoca adeptos de diferentes cor-rentes radicais e revolucionárias.

Mas atenção: o herói Rúdin éapenas inspirado em Bakúnin,não representa sua figura históri-ca tal como realmente existiu. En-quanto Bakúnin era um homem debrilhantes ideias e de ações auda-ciosas por todo o Ocidente, Rúdin,também homem de brilhantesideias, aparece no romance comorecluso e impotente no atrasado,provinciano e mesquinho ambien-te social e cultural da Rússia de en-tão. É como se Turguêniev tivessefeito uma experiência de labora-tório: vamos pegar esse brilhante

pensador e homem de ação no di-nâmico Ocidente e colocá-lo naestática e nada empreendedorasociedade russa de 1855. O resul-tado é que ele continuará sendoum pensador estimulante, masnão para ações concretas - Rúdinsó consegue estimular sonhoscom uma vida mais colori-da e mais livre, não darpassos efetivos para con-cretizá-la.

Ou seja, se trata de umretrato perfeito do "ho-mem supérfluo", termoaliás cunhado pelo pró-prio Turguêniev, e que in-dica os jovens intelectuais russosinfluenciados pela febril vitalida-de de ideias no Ocidente e que, emseu próprio país, ficam condena-dos a viver a vida indolente e pre-guiçosa, medíocre e provincianados russos que tinham a sorte denão serem servos camponesesainda presos à gleba, ou trabalha-

dores manuais urbanos ou aindaserviçais domésticos. Em suma,jovens que, ou eram integrantesda grande aristocracia rural, co-mo o próprio Turguêniev, ou eramintegrantes da clientela dessaaristocracia, como Rúdin. Todo ocenário lembra vagamente as

"ideias fora de lugar",termo que o crítico brasi-leiro nascido na ÁustriaRoberto Schwarz cunhoupara designar as concep-ções liberais inspiradasna democracia inglesa ena Revolução Francesaque povoavam as men-

tes de senhores de escravos noBrasil imperial.

O cenário principal do romancesão os salões de uma mansão ruralbem no coração da Rússia euro-peia em que uma viúva aristocrá-tica vai passar cada verão. Em seucírculo há desde puxa-sacos atéhomens de mentalidade tacanha,

conhecedores apenas das reali-dades de seu cotidiano mesqui-nho, sem leituras, sem maiores in-formações sobre o mundão lá fora,passando por garotas românticasque sonham com uma vida maisautêntica, mais o visitante Rúdincom suas ideias fulgurantes.

É como o jovem da grande cida-de que chega aos cafundós dosgrotões. Ele faz sucesso entre asabonadas anfitriãs locais e entreas moçoilas, gerando ciúmes, in-veja e hostilidade por parte dos fi-gurões e das figurinhas locais. Aomesmo tempo, quanto mais ínti-ma a pessoa fica do herói visitan-te, tanto mais se decepciona comele, incapaz de transformar o am-biente mesquinho à sua volta.

Turguêniev conhecia bem arealidade que descreve no roman-ce. Nasceu numa família da nobre-za rural russa imensamente rica,que tinha uma propriedade no in-terior da Rússia europeia com 500

servos. Sua mãe, misto do que ho-je seria uma perua com o que sem-pre é uma megera, espancava im-piedosamente os servos e, pas-mem, até os seus próprios filhos.Ela desprezava qualquer coisaque fosse russa e obrigava a famí-lia a falar exclusivamente francês.Isso levou o jovem Ivan a crescerodiando a servidão da gleba e opseudo-requinte, na verdade bru-talizado, dos modos da aristocra-cia rural russa. Acabou radicando-se na Alemanha e na França e es-creveu os primeiros grandes ro-mances russos, esse Rúdin e omais famoso Pais e filhos.

Um dos grandes méritos da tra-dução de Fátima Bianchi é que elaprocura transcrever as grafias doalfabeto cirílico para uma grafiaem português que represente, omais fielmente possível, a pro-núncia russa. Assim, ela escreve"Aleksêievna", "Turguêniev", "Ni-koláievitch". Boa leitura!

dculturaTelas de Mauro Piva

Exposição do carioca radicado em São Paulo Mauro Piva. Destaque para a Série Máscaras de Mondrian,que faz conexão com o artista holandês. A mostra traz também desenhos e esculturas. Galeria Leme. Avenida Valdemar Ferreira, 130.

Butantã. Tel.: 3093-8184. Segunda a sexta, 10h às 19h. Sábado, 10h às 17h.

A violarebelde deFer nando

S o d réMúsico subverteu a

forma e a sonoridadeda tradicional violacaipira brasileira

Marco Lacerda

Divulgação

Como Ney Matogrosso,que escolheu Juiz de Forapara fazer a pré-estréia

do seu novo show (Atento aosSinais), o violeiro mineiroFernando Sodré optou porItamonte, também em Minas,para abrir sua temporada deshows de 2013. A temporadaantecede o lançamento doterceiro CD do músico, Viola dePonta Cabeça, que aconteceráainda neste primeiro semestre.Antes disso Sodré levará seuconcerto às principais cidades deMinas e do Brasil. Em suasapresentações Fernando nãoconta com apoio financeiro oupatrocínio, enquanto CláudiaLeite é contemplada com 6,5milhões de reais para uma turnêem que serão despejadastoneladas de detritos musicaisnos já calejados ouvidosbrasileiros. A única arma com a

qual Fernando Sodré conta é a suaviola caipira, também conhecidacomo viola sertaneja, violanordestina, viola cabocla e violabrasileira. Com suas variações, épopular principalmente no interiordo Brasil, sendo um dos símbolosda música popular brasileira. Oinstrumento tem sua origem nasviolas portuguesas, oriundas decongêneres árabes como oalaúde. É descendente direta daguitarra latina, que, por sua vez,tem origem arábico-persa. Já asviolas portuguesas chegaram aoBrasil trazidas por colonosportugueses de diversas regiõeslusitanas e passaram a ser usadapelos jesuítas na catequese deindígenas. Mais tarde, osprimeiros caboclos começaram aconstruir violas com madeirastoscas da terra, dando origem àviola caipira. Dito isso é bomlembrar que Fernando Sodré

subverteu não só o design, mas asonoridade típica do instrumentoà qual estávamos habituados.Quem vai aos seus concertosesperando ouvir lamentossertanejos com certeza volta pracasa tão decepcionado comoaqueles que, em 1976, pagaramuma grana preta na esperança deouvir Miles Davis tocar o Concertode Aranjuez, no Teatro Municipalde São Paulo. Totalmentemergulhado na fusão jazz-rock,Davis estourou os tímpanosconservadores com um somarrebatador demais até para osouvidos modernos da época. Algosemelhante acontece com amúsica de Fernando Sodré. Aos 34anos, ele já é reconhecido comoum dos mais importantesrepresentantes da viola caipirainstrumental no Brasil, buscandoem seu instrumento novoscaminhos e experimentos sonoros

que surpreendem o ouvinte.Inconformado com o tamanhonatural das coisas, Sodré inovouna criação da viola de 14 cordas,um instrumento único, com maiorextensão harmônica e um timbresurpreendente. A fórmula dosucesso de Fernando Sodré é amistura da sonoridade da violacaipira com a forma peculiar comque ele a toca, o que lhe permitealcançar um estilo absolutamentepessoal. Colecionador de prêmios,Fernando destaca-se no cenárionacional não só pela originalidadedo seu trabalho, mas sobretudopor seu virtuosismo. Sodré jádividiu palcos com grandesnomes da musica brasileira comoHamilton de Holanda, Almir Sater,Toninho Horta, Roberto Correa,Juarez Moreira e uma legiãoincontável de pesos pesados.Influenciado por mestres comoTom Jobim e Raphael Rabelo,

além de Pat Metheny e Paco deLucía, em Viola de Ponta Cabeça,Fernando vai mostrar aosouvintes as preciosidades queimprime ao seu trabalho a cadanovo disco. Quando nada seráuma injeção de grandeza musicalnos nossos ouvidos saturados deaxeismos, funquices e sertanicesde quinta categoria. Quem quiseresquentar as turbinas até achegada do novo CD pode ouvirseus trabalhos anteriores: Rio deContrastes e Fernando Sodré.

Marco Lacerdaé jornalista e escritor, autor dos

livros As flores do Jardim da NossaCasa, Favela High-Tech e Clube dos

Homens Bonitos.

OCentro Cultural Banco do Brasil começa nestaquarta (20) mais um ciclo espetacular de cine-

ma. Na sequência de Quentin Tarantino (Django Li-vre continua em cartaz), aborda outro cineasta po-lêmico, que se esmera nas cenas de violência nãogratuita: o americano Samuel Fuller (1912-1997).Depois de ter sido herói durante a Segunda GuerraMundial, Fuller transformou-se em cineasta com o

filme Quem Matou Jesse James, faroeste de 1947.Segundo o crítico Rubens Ewald Filho, Fuller é omestre do filme classe B e foi divinizado pelos crí-ticos franceses responsáveis pela revista Cahi ersde Cinéma. No ciclo organizado pelo CCBB, está pre-vista a exibição de 24 títulos, dirigidos ao longo de40 anos de atividade. Hoje, estão programadosquatro filmes: 14h - No Umbral da China (China Ga-

te/1957/97 minutos); 16h - Le Madonne et le Dra-gon/Idem/1989/90 minutos); 18h - Mortos que Cami-nham (Merrill´s Marauders/1961 minutos/96 minu-tos); 20h - O Beijo Amargo (The Naked Kiss/1964/90minutos). Além da filmografia completa, serãoapresentados dois documentários sobre o diretor.O maior destaque da mostra é o filme Agonia e Glória(The Big Red One), ambicioso projeto sobre a Se-

gunda Guerra Mundial, com roteiro baseado naspróprias reminiscências do cineasta. Nessa obra defôlego, lançada em 1980, explora em grande estiloo carisma do ator Lee Marvin. Esta obra-prima dahistória do cinema será projetada nesta quinta (21),às 16 horas. É um thriller de 162 minutos. Centro Cul-tural Banco do Brasil. Rua Álvares Penteado, 112.Centro. Tel.: 3113-3651. R$ 4. (MMJ)

O Beijo Amargo Mortos que Caminham Samuel Fuller

NoUmbralda China

24 filmes de Samuel Fuller no CCBBFo

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Ria e cantecom óperade Rossini

OTeatro São Pedrocomemora 15 anos

de sua reinauguraçãocom uma montagemclássica: a ópera LaCenerentola do italianoGioachino Rossini (1792-1868). Emiliano Patarraé o regente e assina,também, a direção geraldo espetáculo. A peça éa mesma que foiencenada há 15 anos, nareabertura da casa. Oelenco principal contacom a mezzo-sopranoLoriana Castellano, otenor Fernando Portari, obarítono Homero Velho eos baixos Bruno Praticò eCarlos EduardoMarques. Teatro SãoPe d r o . Rua Barra Funda,171. Tel.: 3667-0499.Quinta (21). 20h30.R$ 20 a R$ 60.

Veja e ouçaFernando Sodré em

www.dcomercio.com.br

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quarta-feira, 20 de março de 201310 DIÁRIO DO COMÉRCIO

��

E CONOMIA

Ativistas fantasiados como o ministro da Fazenda britânico, George Osborne, protestaram ontem emLondres. O ministro deve entregar hoje à Câmara dos Comuns uma austera proposta de orçamento para2013. Os manifestantes protestaram em nome da campanha "Comida Suficiente para Todos se...", quedefende ser possível acabar com a fome se os líderes mundiais tomarem as decisões corretas.

L UXO

S AÚDE

Re f r i g e ra n te s ,inimigos silenciosos.

Refrigerantes, sucosindustrializados e outrasbebidas adoçadas podemestar associados a cerca de180 mil mortes por ano nomundo, de acordo com oestudo "The Global Burdenof Disease" (literalmente,"O Peso Global daDoença"), divulgado nestasemana pela AssociaçãoAmericana de Cardiologia.Os pesquisadores afirmamque o consumo dessasbebidas aumenta aobesidade e os casos dediabetes tipo 2.

L EILÃO

Paixão milionáriaDiamante de 73,85

quilates lapidado emformato de coração deveser leiloado na SemanaInternacional deDiamantes, em Tel-Aviv,Israel, por US$ 2,8 milhões.

T URISMO

Para o México, sem visto.México e Brasil

fecharam umacordo paraeliminar a

exigência de visto paracidadãos de ambos os países.Brasileiros poderão viajarpara o México e permaneceraté 90 dias sem necessidadedo visto, a medida tambémvale para os mexicanos que

visitarem o País.A data a partir da qual

começa a vigorar o acordoainda não foi divulgada, maso Ministério das RelaçõesExteriores informou que aintenção é de que isso ocorra"no mais breve prazopossível". O acordo foifechado após encontro emjaneiro entre os presidentes

Arnd Wiegmann/Reuters

VERDE ESPERANÇA - Lagartixa de hábitos diurnos, uma dasespécies endêmicas das florestas tropicais de Madagascar,fotografada no zoológico de Zurique, na Suíça.

L OTERIAS

Concurso 1160 da DUPLA SENA

Segundo sorteio11 18 37 38 42 48

Concurso 3147 da QUINA

11 37 41 64 70

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Primeiro sorteio05 08 13 14 41 49

Enrique Peña Nieto e DilmaRousseff, em Santiago, noChile. A mudança tem comoobjetivo aumentar o númerode viagens entre as duasmaiores economias daAmérica Latina.

O Itamaraty divulgou emseu site que o Brasil "saúdaparticularmente apossibilidade de que

cidadãos mexicanos possamviajar ao Brasil, sem anecessidade de obterempreviamente o visto deentrada para assistir aosgrandes eventos de 2013(Copa das Confederaçõese Jornada Mundial daJuventude), 2014 (Copa doMundo) e 2016 (Olimpíadase Paraolimpíadas)".

V IAGEM

Serviço passa a ser oferecidoem países da Europa

I NTERNET

Brasil tem menos spamsO Brasil saiu da lista dos

dez países que mais enviamspams – e-mails nãosolicitados e potencialmenteportadores de vírus – nomundo, informou ontem oComitê Gestor da Internet(CGI). Em 2009, o Brasil era oprimeiro país da lista. Hojeestá em 12ª lugar. A queda

aconteceu porque, emdezembro do ano passado, oBrasil fechou a porta poronde passavam a maioria dosspams, a porta "25", que erausada para o tráfico dee-mails e tinha parâmetrosmenos seguros parabloquear mensagens emmassa, por exemplo.

Politicamentei r re v e re n t e

O cartunista italianoMarco Calcinaro nãopoupou nem mesmo o novopapa, Francisco I de seutraço irônico e irreverente.Em uma série deilustrações com figurasimportantes da cenaitaliana contemporânea,celebridades de Hollywoode personagens das artes eda política mundial,Calcinaro deu destaqueespecial à renúncia eaposentadoria do papaemérito Bento XVI e àeleição do atual líder daIgreja Católica.

http://on.fb.me/YENnWR

'HabemusPapam',na versãodo artistaitalianoMarco

Calcinaro.

Cores efêmerasJane Thomas é uma professora aposentada que

se dedica a fotografar as cores psicodélicas dasbolhas de sabão. O resultado você vê aqui.

h t t p : / / j a n e - i n - c o l o u r. r e d b u b b l e . c o m /

Stefan Wermuth/Reuters

Nir Elias/Reuters

Expedia e retorna apesquisa com os valoresmais baixos disponíveis.No anúncio da expansão doserviço feito ontem em seublog, o Google explicouque o serviço ainda temalgumas limitações, como

Depois de cerca de umano, quando começou aoferecer cotação de tarifasde passagens aéreas paravoos internacionais apartir dos EUA, o Googlelançou ontem em algunspaíses da Europa o Google

Flights. O serviço estádisponível para ReinoUnido, França, Itália,Espanha e Holanda.Basicamente, o serviço fazas buscas em sites decomparação de preços depassagens como Kayak e

o fato de não podermostrar os resultados detodas as companhiasaéreas. Para a Europa, porexemplo, não aparecemvalores de tarifas aéreasda Lufthansa nem daRyanair e da Easyjet. Oproblema é grande porquejustamente essas duasúltimas companhias estãoentre as que oferecempassagens pelo menorcusto da Europa.

Sem perder o rumoMistura de pingente,

amuleto e bússola, esteacessório da Meister em ouroe titânio é ideal para quemfaz trilhas e gosta deacampar. Custa US$ 3 mil.

http://bit.ly/WTOCXZ

Google Flights

Page 11: DC 20/03/2013

quarta-feira, 20 de março de 2013 11DIÁRIO DO COMÉRCIO

economia UM MERGULHO NA MODA DIVERSIFICADAO segundo dia de desfiles da temporada de

verão 2014 da São Paulo Fashion Week (SPFW),ontem, foi bem diversificado em termos de

inspiração para as coleções. Começou com osmaiôs recortados da grife Andrea Degreas,

passou pelos vestidos de festa da estreanteAcquastudio por Esther Bauman e chegou ao

fim da tarde com uma bela homenagem

Willian Volcov/Estadão Conteúdo

à era romântica do futebol, do mineiro Ronaldo Fraga, quepreparou um desfile encenado. O tom de show ao eventoapareceu ainda na noite de segunda-feira, com a animadaapresentação da grife Cavalera, que levou à passarelamodelos e dançarinos para mostrar sua mais nova coleção.A 35ª edição da SPFW vai até sexta-feira no prédio daBienal, no Parque do Ibirapuera.

RONALDO FRAGAAgliberto Lima/DC

Rejane Aguiar

São Paulo Fashion Week

Alembrança de um tempo que parece que nunca mais vaivoltar foi a inspiração para o estilista mineiro Ronaldo

Fraga criar a nova coleção de sua marca. O desfile de ontemfoi uma homenagem ao futebol romântico das décadas de1930, 1940 e 1950, com blusas de listras grossas com coresfortes e escudos de clubes imaginários. Sobre uma passarelamontada como um campinho de várzea de uma cidadezinhaqualquer (com direito a traves improvisadas com pedaços debambu e latas velhas de tinta), as modelos desfilaram comsapatos em tons de dourado que pareciam chuteiras. Nosvestidos, estampas de hexágonos que lembram o acaba-mento de bolas de futebol garantiram um visual fora do con-vencional (em algumas peças, os hexágonos se transforma-ram em flores coloridas). Na cabeça, perucas grisalhas comgrampos aparentes – tudo para lembrar os tempos antigos,ao som de música regional saída de uma sanfona.

ADRIANADEGREAS

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Maiôs que de tão recortados maisparecem tatuagem sobre o cor-

po foram os destaques do desfile damarca Adriana Degreas, que faz ques-tão de usar como "sobrenome" a ex-pressão "made in Brasil" a fim de refor-çar a identificação com o País. A inspi-ração para a coleção do próximo verãoveio da antiga arquitetura francesa dacidade do Rio de Janeiro, o que fez aspeças terem um certo aspecto retrô.Além dos maiôs, chamou a atençãoum belo vestido branco com umaenorme estampa de uma nadadoraprestes a mergulhar (acima).

AC QUA S T U D I O

Agliberto Lima/DC

Em sua primeira participação na semana de moda paulis-tana, a grife Acquastudio apresentou suas apostas para a

moda festa no próximo verão. O forte da marca é a associaçãoentre a técnica mais rigorosa da alfaiataria e a leveza dos ves-tidos de noite. Não faltaram peças com plissados bem femi-ninos, assim como os tecidos nobres para roupas de festa, co-mo organza, tule, zibeline e algodão tramado com fios de se-da. No ateliê da marca, em São Paulo, as clientes podemacompanhar de perto a produção das peças, passo a passo.

C AVA L E R AAgliberto Lima/DC

Quando o cantor e ator ToniTornado apareceu na en-

trada da passarela, quemacompanhava o desfile da co-leção de verão da Cavalera jápercebeu que o tom seria defesta. Inspirado no programanorte-americano de TV SoulTrain, que estreou no iníciodos anos 1970 com a apresen-tação de artistas de black mu-sic, o estilista Marcelo Som-mer criou peças muito colori-das e com estampas inusita-das – de pichação, de insetos eas chamadas "óticas", quedão até uma certa tontura emquem as vê. Na prática, nãohouve desfile: animados porTornado e um DJ, dançarinosprofissionais e modelos ape-nas dançaram até o final dapassarela. A marca, forte-mente identificada com a mo-da das ruas (o que quem en-tende do assunto chama destreet style), produz princi-palmente malharia e jeans,vendidos em 800 pontos devenda no País.

CORIEdson Lopes/Folhapress

Ob r a n c o e a s c a v a sacentuadas (e ousa-

das) nas mangas das blusase dos vestidos foram algu-mas das apostas da nova es-tilista da Cori, Taciana Me-nezes, para a próxima tem-porada de verão. Tambémapareceram entre as peçaso tom cinza esverdeado e obordô com aparência aceti-nada. A coleção reforçou aimagem de elegância que amarca vem cultivando aolongo do tempo. A Cori tem20 lojas no País, sendo 12em São Paulo.

TUFI DUEK

Agliberto Lima/DC

No desfile da coleção de verão da grifeTufi Duek, assinada pelo designer

Eduardo Pombal, dividiram o espaço osdecotes profundos nas blusas e vestidos eas fendas nas saias, tudo com recortesbastante geométricos – influência do mo-vimento cubista da pintura, que apresen-tava em um mesmo plano vários ângulosdiferentes de uma mesma imagem. Entreas cores, destaque para as peças em pre-to e branco, azul royal e lilás escuro. A TufiDuek faz parte de um grande grupo deconfecções, o AMC, maior gestor de mar-cas de moda da América do Sul.

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quarta-feira, 20 de março de 201312 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO

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quarta-feira, 20 de março de 2013 13DIÁRIO DO COMÉRCIO

Se não decidirmos sobre esse tema, não tenham dúvidas de que o Supremo Tribunal Federal irá decidir.Lindbergh Farias (PT-RJ), presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), do Senado.economia

Essa desoneração é 'demagogia pura'O ex-secretário da Receita Federal, Everardo Maciel, considera que o real impacto da desoneração do IPI nos valores da cesta básica tem sido pouco efetivo.

Marcos Mendes/LUZ

Renato Carbonari Ibelli

Àmedida que o realimpacto da desone-ração da cesta bási-ca se mostra menos

efetivo do que o anunciado pe-lo governo Dilma Rousseff, fi-ca cada vez mais claro tratar-se de "demagogia pura". Estaé a posição do ex-secretárioda Receita Federal, EverardoMaciel, para quem o governotenta resolver o problema daalta dos preços com medidasatrasadas, que já foram expe-rimentadas, sem sucesso, nopassado: "voltamos à épocado laçar o boi no pasto", dizEverardo, remetendo ao pe-ríodo de hiperinflação, duran-te o Plano Cruzado, quandohouve desabastecimento decarne no mercado.

A presidente Dilma tem ditoque as medidas não terão apli-cação arbitrária, porque não setrata mais de "bater e arreben-tar". O governo quer dialogar,persuadir, disse ela na semanapassada, até demonstrar aoempresário que a desoneraçãovem para o benefício dos negó-cios. No entanto, para o ex-se-cretário da Receita, ao convo-car os empresários para nego-ciar a redução dos preços, o go-verno atual lança mão deações análoga às usadas na-quele período dos anos 1980. Aseguir, trechos de sua entre-vista ao Diário do Comércio.

Diário do Comércio – A com-plexidade do nosso sistema tri-butário vai frustrar a tentativado governo de reduzir o preço dacesta básica?

Everardo Maciel – O proble-ma não se limita à questão tri-

butária. A formação de preçosdepende de competitividade,de choques de inflação, fato-res climáticos, entre outros,complicadores, entre eles osistema tributário. No caso dealimentos, há muito créditopresumido envolvido. Reduziro preço ao longo da cadeia nãoé algo trivial. É uma situaçãodistinta do que observamoscom os automóveis, que tive-ram os preços reduzidos com adesoneração do IPI (alíquota doImposto de Produtos Industriali-zados). Agora, desonerar IPI dapasta de dente pode não signi-ficar redução do seu preço. Vaidepender do grau de competi-

ção. O consumidor compramais carro quando se reduz oIPI. Já anunciar que é a últimasemana de IPI reduzido parapasta de dente pode não signi-ficar nada.

DC – Então, o governo anun-ciou a desoneração sem antevero real efeito, ou a medida podeser vista como demagogia?

Maciel – Foi demagogia pu-ra. De um grau de oportunis-mo enorme. A ideia do gover-no era apresentar a medida nodia primeiro de maio. Isto é sa-bido. Mas o avanço da inflaçãofez com que o anúncio fosseantecipado. E a medida não

vai ter efeito sobre os preços.A inflação é causada por umasérie de variáveis: pelo dese-quilíbrio fiscal, pelos preçoscontrolados, como no caso docombustível, por medidas fis-cais pontuais.

DC – Mas agora os empresá-rios serão vistos como vilões dahistória?

Maciel – O governo buscou asolução módica: 'empresá-rios, diminuam seus lucros'.Esta é uma condição atrasada,que remete ao período da hi-perinflação. Voltamos à épocado 'laçar o boi no pasto', volta-mos para um período no qual o

Governadores concordamem discordar do governo

Reunidos em audiênciano Senado Federal, osgovernadores do Piauí,

Mato Grosso do Sul, Rio Gran-de do Sul, São Paulo, Amazo-nas, Pará e do Espírito Santonão chegaram a um consen-so sobre a alíquota do Impos-to sobre Circulação de Merca-dorias e Serviços (ICMS) nasoperações interestaduais.

Os governadores parecemconcordar apenas em discor-dar da proposta do governofederal, que unifica e diminuia alíquota do ICMS nas opera-ções interestaduais para 4%.Embora favoráveis à unifica-ção, os governadores dosEstados do Sul e Sudeste cri-ticam a ampliação do prazode transição de oito para12 anos.

Segundo a atual propostado governo federal, os Esta-dos do Norte, Nordeste, Cen-

tro-Oeste e Espírito Santo po-deriam levar 12 anos para di-minuir as alíquotas das mer-cadorias enviadas ao Sul e aoSudeste para 4%, enquantoos outros Estados fariam es-sa adaptação em três anos. Aintenção da proposta é aca-bar com a margem usada poralguns Estados para conce-der incentivos tributários eatrair empresas.

"A demora de 12 anos paracorrigir (as alíquotas), aumen-tou enormemente os custos,só em 2014, São Paulo perde-rá R$ 2,34 bilhões", estimou ogovernador de São Paulo, Ge-raldo Alckmin. Já o governa-dor do Espírito Santo, RenatoCasagrande, criticou a formacomo as propostas que me-xem nas receitas dos Estadosestão sendo votadas: "Há ris-cos em se fazer uma reformatributária fatiada, sem um

mecanismo que possa fazerum equilíbrio entre os entesda federação," afirmou Casa-grande.

Embora apoie a unificaçãodas alíquotas, o governadorpropôs que o Congresso as-suma a liderança nas discus-sões das propostas de inte-resse da federação, comoroyalties do petróleo e ICMS.Sem a unificação das propos-tas, disse o governador, al-guns Estados podem "ga-nhar" nas mudanças, en-quanto outros sairiam per-dendo.

Cronograma – A votação daresolução foi adiada paraabril. "Se não decidirmos so-bre esse tema, não tenhamdúvidas de que o STF irá deci-dir", disse o presidente da Co-missão de Assuntos Econô-micos (CAE), Lindbergh Fa-rias (PT-RJ). ( Fo l h a p r e s s )

Empresário está mais confiante

OÍndice de Confiança doEmpresário do Comér-cio no Município de São

Paulo (Icec), divulgado ontempela Federação do Comérciode Bens, Serviços e Turismodo Estado de São Paulo (Feco-mercioSP), mostrou elevaçãode 2,7% em fevereiro em rela-ção a janeiro, ao passar de 114para 117,1 pontos, numa es-cala que varia de 0 (pessimis-mo total) a 200 pontos (otimis-mo total).

Mesmo com a alta, a Feco-mercioSP pondera que a recu-peração da economia conti-nua mais modesta que o espe-rado e, "somando todas as evi-dências, o empresário docomércio permanece cautelo-so em suas decisões de inves-timento."

A principal razão da expan-são do Icec em fevereiro foi oaumento de 8,1% no Índice de

Expectativa do Empresário doComércio (IEEC). O maior des-taque verificado nesse subín-dice ficou por conta das pers-pectivas em relação ao pró-prio setor, com alta de 9,8%,passando de 137,8 em janeiropara 151,2 pontos. As expec-tativas relativas à economiatambém apontaram avançode 9,2% na comparação com oprimeiro mês do ano.

Outra influência positiva foia do Índice de Expectativa doEmpresário do Comércio (IE-EC), que mede o ímpeto de in-vestimento, com elevação de0,8%. A mais substancial in-fluência foi no quesito de no-vas contratações, com alta de7,7%, fechando fevereiro com117,6 pontos. Porém, houveredução de 7,4% no Nível deInvestimentos da Empresa(NIE), que mede a intenção deinvestimentos.

Uma queda de 3% foi verifi-cada no Índice das CondiçõesAtuais do Empresário do Co-mércio (ICAEC), mantendo oíndice na área de pessimismo,com 95,4 pontos. Todos osquesitos que compõem estesubíndice registraram avalia-ções menos otimistas, com oresultado sendo determina-do, principalmente, pela que-da de 4,4% na percepção doscomerciantes acerca das con-dições do setor.

Segundo a FecomercioSP,apesar de percepções menosotimistas sobre o momentoatual, "as perspectivas quan-to ao futuro continuam robus-tas, principalmente no que dizrespeito ao ímpeto de contra-tação de funcionários, sinali-zando que o nível de atividadeeconômica tende a retomarum ritmo satisfatório ao longodo ano. (Estadão Conteúdo)

governo obrigou a redução dofrete do transporte do feijãopreto para diminuir o custo dofeijão no Rio de Janeiro, ondeera medida a inflação. É o mes-mo agora. Os empresários es-tão sendo convocados paranegociar a redução dos pre-ços. O problema é que temosum governo pouco qualificadousando pajelança antiga.

DC – Estamos vendo uma su-cessão de medidas que, em umprimeiro momento, parecemboas, mas que na prática têmefeitos inesperados, como nocaso da Resolução 13, que unifi-cou em 4% a alíquota do ICMS

(Imposto sobre Mercadorias eSer viços ) incidente sobre asoperações interestaduais comprodutos importados.

Maciel – A Resolução 13 nãopoderia ser arquitetada demaneira pior. O principal pro-blema da guerra fiscal é a ile-galidade. E ela existe porquenão há sanções. Estão tentan-do resolver problemas distin-tos com uma única solução,quando deveriam desvinculara questão da alíquota interes-tadual do problema da guerrafiscal. Na proposição do pactofederativo, do qual fui relator,foi feita esta proposta. Tería-mos uma alíquota efetiva de4% e redução da base de cál-culo. Não dá para colocar tudono mesmo pacote.

DC – Como está a proposta dopacto federativo?

Maciel – Parada no SenadoFederal, como outras proposi-ções importantes. Temos umgrave problema de disposiçãopolítica, fisiologismos, apare-lhamento. Temos um excessode emendas, medidas provisó-rias. A realidade é que se aviltao legislativo, e muito acabasendo decidido pelo Poder Ju-diciário.

O consumidor compramais carro quando sereduz o IPI. Anunciarque é a última semanade IPI reduzido parapasta de dente podenão significar nada.

EVER ARDO MAC I E L , EX-SECRETÁRIO DA

RE C E I TA FEDER AL

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quarta-feira, 20 de março de 201314 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

Estamos constantemente estudando novas tecnologias e formatos.Chenny Kim, porta-voz da Samsungeconomia

Samsung lançará relógioAssim como a Apple, a Samsung trabalha em relógio de pulso que executará as tarefas de um 'smartphone'.

ASamsung Electro-nics está desenvol-vendo um aparelhod ig i ta l pa rec ido

com um relógio de pulso, disseuma fonte informada sobre oassunto, e como, a Apple, vaitentar criar mais produtos pa-ra compensar a desacelera-ção no crescimento das ven-das de smartphones.

O aparelho da Samsungexecutará muitas das tarefasque um smartphone executa,disse a fonte , sem oferecer ou-tros detalhes.

A fonte pediu anonimatoporque a Samsung não deseja

revelar ao público qualquer in-formação sobre sua nova linhade produtos, no momento.

A Samsung não quis discutirdetalhes sobre os produtosque pretende lançar. "Esta-mos constantemente estu-dando novas tecnologias e de-senvolvendo novos forma-tos", disse Chenny Kim, porta-voz da empresa.

Mo mês passado, o New YorkTimes noticiou que a Apple es-tava testando o design de umaparelho parecido com um re-lógio de pulso que operariacom a mesma plataforma doiPhone e seria feito de vidro

curvo. Os papéis da Samsunge da Apple penaram porque asduas maiores fabricantesmundiais de aparelhos mó-veis continuam a impressio-nar pouco os consumidorescom seus mais recentes mo-delos de smartphones.

Galaxy S4 – As ações da Sam-sung sofreram queda de qua-se 5%, ou por volta de US$ 10bilhões em valor de mercadoagregado, em apenas doispregões, depois do lançamen-to de seu novo Galaxy S na noi-te da última quinta-feira, emparte devido a preocupaçõesquanto à possibilidade de que

falte um "algo mais" à novaversão de seu principal produ-to, que talvez não consiga rea-lizar as expectativas da com-panhia.

O Galaxy S4, lançado commuito alarde em Nova York pa-ra desafiar a Apple em seumercado de origem, oferecealgumas melhorias gradati-vas, mas reportagens publica-das nos dias posteriores aolançamento sugerem que issopode não bastar para entu-siasmar os compradores emum setor que vive e morre detempos em tempos pela ino-vação. (Reuters)

Acer apostará em tabletspara sair do vermelho

AAcer, de Taiwan, pre-vê que sairá do ver-melho neste trimestre

devido à alta nas vendas detablets, depois de anunciarprejuízo superior ao espera-do para o quarto trimestre.

A quarta maior fabricantemundial de computadoresem volume prevê que os em-barques de tablets neste tri-mest re serão 2,9 vezesmaiores que os do trimestrepassado, enquanto os volu-mes de venda de computa-dores de mesa e laptops cai-rão em 10 a 15%.

Alguns analistas expressa-ram ceticismo e descarta-ram uma reversão de resul-

tados. Vincent Chan, analis-ta da Yuanta Securities, pre-vê que a empresa sofrerá umpequeno prejuízo líquido noprimeiro e no segundo tri-mestres devido a custos ope-racionais em alta."Acreditoque a Acer contabilizará maisUS$ 3,5 bilhões de Taiwanem perdas de valor patrimo-nial com a marca Gatewayeste ano", disse, sobre acompra da companhia norte-americana pela Acer em2007. A Acer teve prejuízo lí-quido de US$ 113,28 milhõesno trimestre passado, antelucro líquido de US$ 100 mi-lhões no mesmo período doano anterior. (Reuters)

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quarta-feira, 20 de março de 2013 ECONOMIA/LEGAIS - 15DIÁRIO DO COMÉRCIO

Banco Itaú BBA S.A.CNPJ nº 17.298.092/0001-30

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

BALANÇO PATRIMONIAL (Em Milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Em Milhares de Reais)2º Semestre 01/01 a 01/01 a

NOTAS 2012 31/12/2012 31/12/2011RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA .................................... 6.017.655 13.853.770 15.382.563

Operações de Crédito............................................................................. 3e 2.532.592 5.457.568 5.295.507

Operações de Arrendamento Mercantil .................................................. 3f 336.856 752.854 1.239.241

Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários................... 3.023.251 7.255.613 8.401.134

Resultado das Aplicações Compulsórias................................................ 124.956 387.735 446.681

DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA .................................. (5.420.746) (11.950.778) (11.948.908)

Operações de Captação no Mercado ..................................................... (3.979.371) (9.069.689) (10.580.192)

Operações de Empréstimos e Repasses ............................................... (634.239) (987.916) (821.598)

Operações de Arrendamento Mercantil .................................................. 3f (245.793) (551.118) (914.433)

Resultado de Operações de Câmbio...................................................... 265.508 111.206 (17.844)

Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos............................ 6b IV (116.288) (384.320) 282.660

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa .................................... 3g e 7e (710.563) (1.068.941) 102.499

RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA................... 596.909 1.902.992 3.433.655

OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS ............................. (545.076) (827.256) (797.081)

Receitas de Prestação de Serviços........................................................ 11c 634.024 1.248.812 1.033.874

Despesas de Pessoal ............................................................................. (432.104) (931.550) (687.675)

Outras Despesas Administrativas ........................................................... 11d (422.452) (735.655) (595.896)

Despesas Tributárias .............................................................................. 3p e 12a II (121.567) (230.963) (211.180)

Resultado de Participação em Coligadas e Controladas........................ 3i e 13 I 182.502 428.190 76.484

Outras Receitas Operacionais ................................................................ 45.134 88.139 93.554

Outras Despesas Operacionais .............................................................. 11e (430.613) (694.229) (506.242)

RESULTADO OPERACIONAL ................................................................. 51.833 1.075.736 2.636.574

RESULTADO NÃO OPERACIONAL ........................................................ 11f (8.775) 17.777 142.917

RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO E

PARTICIPAÇÕES ................................................................................... 43.058 1.093.513 2.779.491

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL................................ 3p e 12a I 261.608 153.816 (485.796)

Devidos sobre Operações do Período .................................................... 265.991 (11.027) (538.059)

Referentes a Diferenças Temporárias..................................................... (4.383) 164.843 52.263

PARTICIPAÇÕES NO LUCRO.................................................................. 15b (37.382) (58.321) (74.254)

LUCRO LÍQUIDO ...................................................................................... 267.284 1.189.008 2.219.441

Nº DE AÇÕES ........................................................................................... 14a 10.569.053 10.569.053

LUCRO POR AÇÃO - R$.......................................................................... 0,11 0,21

VALOR PATRIMONIAL POR AÇÃO - R$................................................. 0,59 0,65

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (Em Milhares de Reais)2º Semestre 01/01 a 01/01 a

2012 31/12/2012 31/12/2011LUCRO LÍQUIDO AJUSTADO ........................................................................................ (1.270.137) (2.796.162) (34.645)

Lucro Líquido ................................................................................................................. 267.284 1.189.008 2.219.441Ajustes ao Lucro Líquido:............................................................................................... (1.537.421) (3.985.170) (2.254.086)

Ajustes ao Valor de Mercado de T.V.M. e Instrumentos Financeiros Derivativos(Ativos/Passivos)....................................................................................................... (453.728) (46.872) 603.332

Efeito das Mudanças das Taxas de Câmbio em Caixa e Equivalentes de Caixa........ (210.836) (1.693.174) 91.384Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa......................................................... 710.563 1.068.941 (102.499)Depreciações e Amortizações .................................................................................... 43.385 78.934 59.142Amortização de Ágio ................................................................................................... 141.457 328.187 418.787Tributos Diferidos ........................................................................................................ 4.383 (164.843) (52.263)Resultado de Participação em Coligadas e Controladas ............................................ (182.502) (428.190) (76.484)Rendas de Títulos e Valores Mobiliários Disponíveis para Venda............................... (1.580.080) (3.084.266) (3.042.968)Rendas de Títulos e Valores Mobiliários Mantidos até o Vencimento ......................... (18.328) (24.160) (12.603)(Ganho) na Alienação de Investimentos ..................................................................... (936) (27.285) (147.970)Provisão para Perdas sobre Outros Investimentos ..................................................... 9.693 9.693 7.568Outros.......................................................................................................................... (492) (2.135) 488

VARIAÇÃO DE ATIVOS E OBRIGAÇÕES...................................................................... 11.819.954 14.263.885 17.317.716(Aumento) Redução em Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ............................... 1.080.666 (1.521.234) 24.943.006(Aumento) Redução em Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros

Derivativos (Ativos/Passivos) .................................................................................... (43.636.946) (15.688.222) (4.785.564)(Aumento) Redução em Depósitos Compulsórios no Banco Central do Brasil........... 1.750.375 3.985.759 (4.409.180)(Aumento) Redução em Relações Interfinanceiras e Relações Interdependências

(Ativos/Passivos)....................................................................................................... (84.175) 30.399 247.894(Aumento) Redução em Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil

Financeiro ................................................................................................................. (8.442.457) (13.317.340) (11.777.687)(Aumento) Redução em Outros Créditos e Outros Valores e Bens ............................ 77.882 (1.041.131) (198.750)(Aumento) Redução em Operações de Câmbio e Negociação e Intermediação de

Valores (Ativos/Passivos).......................................................................................... 70.744 (946.067) (1.287.920)(Redução) Aumento em Depósitos ............................................................................. 4.846.733 2.896.691 8.477.977(Redução) Aumento em Captações no Mercado Aberto ............................................ 54.154.462 40.801.327 (5.279.537)(Redução) Aumento em Recursos por Emissão de Títulos......................................... 1.464.305 (4.295.786) 6.094.641(Redução) Aumento em Obrigações por Empréstimos e Repasses........................... 3.063.298 3.924.614 5.515.866(Redução) Aumento em Outras Obrigações ............................................................... (2.528.329) (58.165) 276.954Variação nos Resultados de Exercícios Futuros......................................................... 35.173 50.476 34.727Pagamento de Imposto de Renda e Contribuição Social............................................ (31.777) (557.436) (534.711)

CAIXA LÍQUIDO PROVENIENTE/(APLICADO) NAS ATIVIDADES OPERACIONAIS .. 10.549.817 11.467.723 17.283.071Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio Recebidos .............................................. 157.265 450.535 6.374Recursos da Venda de Títulos e Valores Mobiliários Disponíveis para Venda ............ 4.223.635 3.092.852 13.009.498Recursos de Juros de Títulos e Valores Mobiliários Mantidos até o Vencimento........ 27.695 38.977 22.043Alienação de Investimentos......................................................................................... 2.061 36.474 225.221(Aquisição) de Títulos e Valores Mobiliários Disponíveis para Venda ......................... (18.821.403) (26.964.333) (15.428.671)Aumento de Capital em Controladas........................................................................... (372.757) (374.142) (6.318.842)Alienação de Bens Não de Uso Próprio...................................................................... –.– –.– 4.080(Aquisição) de Imobilizado de Uso.............................................................................. (33.907) (49.070) (53.301)Alienação de Imobilizado de Uso ................................................................................ 864 896 –.–(Aquisição) Alienação de Intangível ............................................................................ (24.552) (41.089) (309.123)

CAIXA LÍQUIDO PROVENIENTE/(APLICADO) NAS ATIVIDADES DEINVESTIMENTO ............................................................................................................ (14.841.099) (23.808.900) (8.842.721)

Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio Pagos ..................................................... 527.117 (1.645.000) (3.477.052)CAIXA LÍQUIDO PROVENIENTE/(APLICADO) NAS ATIVIDADES DE

FINANCIAMENTO ......................................................................................................... 527.117 (1.645.000) (3.477.052)AUMENTO/(REDUÇÃO) LÍQUIDO EM CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

(Notas 3a e 4)................................................................................................................ (3.764.165) (13.986.177) 4.963.298Início do Período ......................................................................................................... 15.966.257 24.705.931 19.834.017Efeito das Mudanças das Taxas de Câmbio em Caixa e Equivalentes de Caixa........ 210.836 1.693.174 (91.384)Final do Período .......................................................................................................... 12.412.928 12.412.928 24.705.931

PASSIVO NOTAS 31/12/2012 31/12/2011CIRCULANTE ...................................................................................................................... 195.999.801 145.093.180

DEPÓSITOS ...................................................................................................................... 3b e 9 78.889.288 61.519.015Depósitos à Vista............................................................................................................. 5.789.910 3.332.519Depósitos Interfinanceiros............................................................................................... 55.028.485 29.050.762Depósitos a Prazo ........................................................................................................... 18.070.893 29.135.734

CAPTAÇÕES NO MERCADO ABERTO........................................................................... 3b e 9 65.461.441 35.358.656Carteira Própria............................................................................................................... 57.562.691 29.004.509Carteira de Terceiros ....................................................................................................... 7.223.386 6.354.147Carteira Livre Movimentação .......................................................................................... 675.364 –.–

RECURSOS DE ACEITES E EMISSÃO DE TÍTULOS ..................................................... 3b e 9 3.828.352 8.663.649Recursos de Letras Imobiliárias, Hipotecárias, de Crédito e Similares........................... 2.851.418 1.403.486Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior................................................ 976.934 7.260.163

RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS................................................................................... 8.649 8.699Repasses Interfinanceiros............................................................................................... 8.649 8.699

RELAÇÕES INTERDEPENDÊNCIAS............................................................................... 1.363.562 1.273.281Recursos em Trânsito de Terceiros ................................................................................. 1.363.562 1.273.281

OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS - Empréstimos no Exterior ................................ 3b e 9 13.729.318 11.372.882OBRIGAÇÕES POR REPASSES DO PAÍS ...................................................................... 3b e 9 4.999.758 4.830.626

Tesouro Nacional............................................................................................................. 600 559BNDES............................................................................................................................ 1.235.404 1.211.854CEF ................................................................................................................................. 18.419 16.383FINAME........................................................................................................................... 3.571.373 3.482.630Outras Instituições........................................................................................................... 173.962 119.200

INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS ............................................................ 3d e 6 4.950.796 3.699.667OUTRAS OBRIGAÇÕES .................................................................................................. 22.768.637 18.366.705

Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados .................................................. 13.537 28.649Carteira de Câmbio ......................................................................................................... 8 19.345.913 14.280.126Sociais e Estatutárias...................................................................................................... 631.190 969.233Fiscais e Previdenciárias................................................................................................. 3o, 3p e 12c 371.111 1.409.627Negociação e Intermediação de Valores......................................................................... 987.976 873.168Credores por Antecipação de Valor Residual.................................................................. 3f e 7d 853.776 574.447Diversas........................................................................................................................... 11b 565.134 231.455

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO.............................................................................................. 59.196.269 59.106.640DEPÓSITOS ...................................................................................................................... 3b e 9 4.778.334 19.251.916

Depósitos Interfinanceiros............................................................................................... 765.433 1.755.453Depósitos a Prazo ........................................................................................................... 4.012.901 17.496.463

CAPTAÇÕES NO MERCADO ABERTO........................................................................... 3b e 9 30.810.038 20.111.496Carteira Própria............................................................................................................... 30.810.038 19.997.735Carteira Livre Movimentação .......................................................................................... –.– 113.761

RECURSOS DE ACEITES E EMISSÃO DE TÍTULOS ..................................................... 3b e 9 3.639.401 3.099.889Recursos de Letras Imobiliárias, Hipotecárias, de Crédito e Similares........................... 2.694.400 1.849.740Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior................................................ 945.001 1.250.149

RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS - Repasses Interfinanceiros................................... –.– 8.625OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS .............................................................................. 3b e 9 3.197.036 2.115.929

Empréstimos no País - Outras Instituições ..................................................................... 1.579 1.575Empréstimos no Exterior ................................................................................................. 3.195.457 2.114.354

OBRIGAÇÕES POR REPASSES DO PAÍS ...................................................................... 3b e 9 11.398.029 11.080.089Tesouro Nacional............................................................................................................. 1.199 1.678BNDES............................................................................................................................ 5.612.224 4.590.914CEF ................................................................................................................................. 35.101 50.625FINAME........................................................................................................................... 5.739.466 6.391.680Outras Instituições........................................................................................................... 10.039 45.192

INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS ............................................................ 3d e 6 2.439.237 1.711.838OUTRAS OBRIGAÇÕES .................................................................................................. 2.934.194 1.726.858

Carteira de Câmbio ......................................................................................................... 8 850.230 41.388Sociais e Estatutárias...................................................................................................... 55.382 84.985Fiscais e Previdenciárias................................................................................................. 3o, 3p e 12c 819.538 35.912Negociação e Intermediação de Valores......................................................................... 134.440 –.–Credores por Antecipação de Valor Residual.................................................................. 3f e 7d 801.708 1.383.554Diversas........................................................................................................................... 11b 272.896 181.019

RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS ...................................................................... 3q 183.169 132.693

PATRIMÔNIO LÍQUIDO ....................................................................................................... 14 6.283.184 6.831.791Capital Social .................................................................................................................. 4.224.086 4.224.086Reservas de Capital ........................................................................................................ 15.372 15.372Reservas de Lucros ........................................................................................................ 1.685.139 2.471.291Ajustes de Avaliação Patrimonial .................................................................................... 6a 358.587 121.042

TOTAL DO PASSIVO ........................................................................................................... 261.662.423 211.164.304

ATIVO NOTAS 31/12/2012 31/12/2011CIRCULANTE ...................................................................................................................... 163.498.178 138.614.279

DISPONIBILIDADES ......................................................................................................... 3a e 4 1.092.202 332.819APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ ....................................................... 3a, 3b, 4 e 5 20.269.704 30.881.449

Aplicações no Mercado Aberto ....................................................................................... 9.570.206 3.761.711Aplicações em Depósitos Interfinanceiros ...................................................................... 10.699.498 27.119.738

TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROSDERIVATIVOS................................................................................................................. 3c, 3d e 6 70.697.626 50.768.807Carteira Própria............................................................................................................... 8.159.727 8.585.852Vinculados a Compromissos de Recompra .................................................................... 55.217.399 34.196.891Vinculados a Prestação de Garantias ............................................................................. 2.323.094 4.902.884Títulos Objeto de Operações Compromissadas com Livre Movimentação..................... 636.370 –.–Instrumentos Financeiros Derivativos ............................................................................. 4.361.036 3.083.180

RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS................................................................................... 2.962.057 6.873.275Depósitos no Banco Central............................................................................................ 3b 2.835.656 6.821.415Correspondentes............................................................................................................. 110.708 21.171Repasses Interfinanceiros............................................................................................... 15.693 30.689

RELAÇÕES INTERDEPENDÊNCIAS - Transferências Internas de Recursos............. 4.848 28.179OPERAÇÕES DE CRÉDITO ............................................................................................. 3e, 3g e 7 40.630.293 29.641.183

Operações de Crédito ..................................................................................................... 41.243.592 29.762.206(Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa) .................................... (613.299) (121.023)

OPERAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL ........................................................ 3f, 3g e 7 (20.967) 2.013Arrendamentos a Receber e Valor Residual Garantido................................................... 1.462.230 1.308.079(Rendas a Apropriar e Valor Residual a Balancear)........................................................ (1.418.714) (1.251.510)(Provisão para Créditos de Arrendamento Mercantil de Liquidação Duvidosa).............. (64.483) (54.556)

OUTROS CRÉDITOS ........................................................................................................ 27.819.942 20.057.140Créditos Por Avais e Fianças Honrados.......................................................................... 17.935 –.–Carteira de Câmbio ......................................................................................................... 8 23.328.046 17.378.099Rendas a Receber .......................................................................................................... 616.458 65.622Negociação e Intermediação de Valores......................................................................... 1.241.127 1.040.815Operações com Caracteristica de Concessão de Crédito .............................................. 385 –.–Diversos........................................................................................................................... 11a 2.666.959 1.586.732(Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa) .............................................. 3g e 7e (50.968) (14.128)

OUTROS VALORES E BENS ........................................................................................... 3h 42.473 29.414Outros Valores e Bens..................................................................................................... 74 109Despesas Antecipadas.................................................................................................... 42.399 29.305

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO........................................................................................ 88.378.960 61.257.526APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ ....................................................... 3b e 5 3.667.362 4.586.769

Aplicações no Mercado Aberto ....................................................................................... 3.177.576 3.993.945Aplicações em Depósitos Interfinanceiros ...................................................................... 489.786 592.824

TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROSDERIVATIVOS................................................................................................................. 3c, 3d e 6 49.923.523 24.845.050Carteira Própria............................................................................................................... 13.527.385 7.371.839Vinculados a Compromissos de Recompra .................................................................... 31.508.245 14.805.514Vinculados a Prestação de Garantias ............................................................................. 2.099.189 308.254Instrumentos Financeiros Derivativos ............................................................................. 2.788.704 2.359.443

OPERAÇÕES DE CRÉDITO ............................................................................................. 3e, 3g e 7 32.857.365 30.786.339Operações de Crédito ..................................................................................................... 33.490.097 31.178.737(Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa) .................................... (632.732) (392.398)

OPERAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL ........................................................ 3f, 3g e 7 4.666 30.956Arrendamentos a Receber e Valor Residual Garantido................................................... 1.455.840 2.944.447(Rendas a Apropriar e Valor Residual a Balancear)........................................................ (1.435.959) (2.893.591)(Provisão para Créditos de Arrendamento Mercantil de Liquidação Duvidosa).............. (15.215) (19.900)

OUTROS CRÉDITOS ........................................................................................................ 1.896.971 1.000.219Carteira de Câmbio ......................................................................................................... 8 850.230 40.876Rendas a Receber .......................................................................................................... 9.419 5.960Negociação e Intermediação de Valores......................................................................... 110.332 –.–Diversos........................................................................................................................... 11a 927.152 953.994(Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa) .............................................. 3g e 7e (162) (611)

OUTROS VALORES E BENS - Despesas Antecipadas ................................................. 3h 29.073 8.193

PERMANENTE .................................................................................................................... 9.785.285 11.292.499INVESTIMENTOS.............................................................................................................. 3i 6.403.778 6.564.633

Participação em Coligadas e Controladas ...................................................................... 13 I 6.325.287 6.469.338No País ......................................................................................................................... 5.941.323 6.449.884No Exterior.................................................................................................................... 383.964 19.454

Outros Investimentos....................................................................................................... 115.173 120.432(Provisões para Perdas).................................................................................................. (36.682) (25.137)

IMOBILIZADO DE USO .................................................................................................... 3j 164.008 150.085Imóveis de Uso................................................................................................................ 4.958 4.958Outras Imobilizações de Uso .......................................................................................... 299.299 255.537(Depreciações Acumuladas) ........................................................................................... (140.249) (110.410)

IMOBILIZADO DE ARRENDAMENTO.............................................................................. 3k, 3l e 7d 2.613.149 3.641.707Bens Arrendados............................................................................................................. 2.509.293 3.458.319(Depreciações Acumuladas) ........................................................................................... 103.856 183.388

INTANGÍVEL...................................................................................................................... 3m e 13 II 604.350 936.074Direitos por Aquisição de Folhas de Pagamento ............................................................ 270 270Outros Ativos Intangíveis................................................................................................. 1.762.757 2.488.336(Amortização Acumulada)............................................................................................... (1.158.677) (1.552.532)

TOTAL DO ATIVO ................................................................................................................ 261.662.423 211.164.304

Senhores Acionistas:Apresentamos as Demonstrações Contábeis do Banco Itaú BBA S.A. (ITAÚ BBA) relativas aos períodos de 01/01 a 31/12 de 2012 e de2011, as quais seguem os dispositivos estabelecidos pelo Banco Central do Brasil (BACEN) e do Conselho Monetário Nacional (CMN).RESULTADO E PATRIMÔNIO LÍQUIDOO Lucro Líquido do ITAÚ BBA no período alcançou R$ 1.189 milhões e o Patrimônio Líquido R$ 6.283 milhões. O Lucro Líquido poração foi de R$ 0,11, enquanto seu valor patrimonial por ação atingiu R$ 0,59.ATIVOS E RECURSOS CAPTADOSOs Ativos totalizaram R$ 261.662 milhões e estavam substancialmente formados por R$ 144.558 milhões de Aplicações Interfinanceirasde Liquidez, Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos e R$ 107.752 milhões de Operações de Crédito,Operações de Arrendamento Mercantil Financeiro e Carteira de Câmbio. Os Recursos Captados representaram R$ 244.787 milhões.

CIRCULAR 3.068/01 - BACENO ITAÚ BBA declara ter capacidade financeira e intenção de manter até o vencimento os títulos assim classificados, no montante deR$ 39 milhões, representando 0,03% do total de títulos e valores mobiliários.AGRADECIMENTOSAgradecemos aos senhores acionistas a confiança e apoio indispensáveis para o desenvolvimento contínuo alcançado pelo ITAÚ BBA.Aos funcionários e colaboradores expressamos reconhecimento por seu empenho e dedicação. Aos clientes, nossos agradecimentospela confiança e fidelidade, que procuramos retribuir com produtos, serviços e atendimento diferenciados.

São Paulo, 15 de março de 2013.A Administração

Page 16: DC 20/03/2013

quarta-feira, 20 de março de 201316 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

Banco Itaú BBA S.A.DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (NOTA 14) (Em Milhares de Reais)

Capital Reservas Reservas Ajustes de LucrosSocial de Capital de Lucros Avaliação Patrimonial Acumulados Total

SALDOS EM 01/07/2012 .................................................................................................................................................................... 4.224.086 15.372 1.748.015 155.138 –.– 6.142.611Variação do Ajuste ao Valor de Mercado............................................................................................................................................. –.– –.– –.– 203.449 –.– 203.449Lucro Líquido....................................................................................................................................................................................... –.– –.– –.– –.– 267.284 267.284Destinação:

Reserva Legal .................................................................................................................................................................................. –.– –.– 13.364 –.– (13.364) –.–Reserva Estatutária.......................................................................................................................................................................... –.– –.– (76.240) –.– 76.240 –.–Dividendos Provisionados ................................................................................................................................................................ –.– –.– –.– –.– (11.685) (11.685)Juros sobre o Capital Próprio........................................................................................................................................................... –.– –.– –.– –.– (318.475) (318.475)

SALDOS EM 31/12/2012 .................................................................................................................................................................... 4.224.086 15.372 1.685.139 358.587 –.– 6.283.184MUTAÇÕES DO PERÍODO ................................................................................................................................................................ –.– –.– (62.876) 203.449 –.– 140.573SALDOS EM 01/01/2011 .................................................................................................................................................................... 4.224.086 16.907 3.734.468 76.999 –.– 8.052.460Variação do Ajuste ao Valor de Mercado............................................................................................................................................. –.– –.– –.– 44.043 –.– 44.043Outorga de Opções Reconhecidas de Controladas............................................................................................................................ –.– (1.535) –.– –.– –.– (1.535)Dividendos Pagos (Nota 14b).............................................................................................................................................................. –.– –.– (2.900.000) –.– –.– (2.900.000)Lucro Líquido....................................................................................................................................................................................... –.– –.– –.– –.– 2.219.441 2.219.441Destinação:

Reserva Legal .................................................................................................................................................................................. –.– –.– 110.972 –.– (110.972) –.–Reserva Estatutária.......................................................................................................................................................................... –.– –.– 1.525.851 –.– (1.525.851) –.–Dividendos Provisionados ................................................................................................................................................................ –.– –.– –.– –.– (212.618) (212.618)Juros sobre o Capital Próprio........................................................................................................................................................... –.– –.– –.– –.– (370.000) (370.000)

SALDOS EM 31/12/2011 .................................................................................................................................................................... 4.224.086 15.372 2.471.291 121.042 –.– 6.831.791MUTAÇÕES DO PERÍODO ................................................................................................................................................................ –.– (1.535) (1.263.177) 44.043 –.– (1.220.669)SALDOS EM 01/01/2012 .................................................................................................................................................................... 4.224.086 15.372 2.471.291 121.042 –.– 6.831.791Variação do Ajuste ao Valor de Mercado............................................................................................................................................. –.– –.– –.– 237.545 –.– 237.545Dividendos Pagos (Nota 14b).............................................................................................................................................................. –.– –.– (1.645.000) –.– –.– (1.645.000)Lucro Líquido....................................................................................................................................................................................... –.– –.– –.– –.– 1.189.008 1.189.008Destinação:

Reserva Legal .................................................................................................................................................................................. –.– –.– 59.450 –.– (59.450) –.–Reserva Estatutária.......................................................................................................................................................................... –.– –.– 799.398 –.– (799.398) –.–Dividendos Provisionados ................................................................................................................................................................ –.– –.– –.– –.– (11.685) (11.685)Juros sobre o Capital Próprio........................................................................................................................................................... –.– –.– –.– –.– (318.475) (318.475)

SALDOS EM 31/12/2012 .................................................................................................................................................................... 4.224.086 15.372 1.685.139 358.587 –.– 6.283.184MUTAÇÕES DO PERÍODO ................................................................................................................................................................ –.– –.– (786.152) 237.545 –.– (548.607)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - PERÍODOS DE 01/01 A 31/12 DE 2012 E DE 2011 (Em Milhares de Reais)

NOTA 1 - CONTEXTO OPERACIONALO Banco Itaú BBA S.A. (ITAÚ BBA) tem por objeto a atividade bancária, inclusive a de operações de câmbio, nas modalidadesautorizadas para banco múltiplo, com carteiras comercial, de investimentos, de arrendamento mercantil, de crédito imobiliário e decrédito, financiamento e investimento.As Demonstrações Contábeis elaboradas para os períodos findos em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 foram aprovadas pelaDiretoria em 15 de março de 2013.NOTA 2 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISAs Demonstrações Contábeis do ITAÚ BBA foram elaboradas de acordo com a Lei das Sociedades por Ações, em consonância,quando aplicável, com os normativos do Banco Central do Brasil (BACEN) e do Conselho Monetário Nacional (CMN), que incluempráticas e estimativas contábeis no que se refere à constituição de provisões.Em função do processo de convergência com as normas internacionais de contabilidade, algumas normas e suas interpretações foramemitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicáveis às instituições financeiras somente quandoaprovadas pelo BACEN, naquilo que não confrontar com as normas por ele já emitidas anteriormente. Os pronunciamentos contábeisjá aprovadas, através das Resoluções do CMN são:• Resolução nº 3.566/08 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos;• Resolução nº 3.604/08 - Demonstração dos Fluxos de Caixa;• Resolução nº 3.750/09 - Divulgação sobre Partes Relacionadas;• Resolução nº 3.823/09 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes;• Resolução nº 3.973/11 - Evento Subsequente;• Resolução nº 3.989/11 - Pagamento Baseado em Ações;• Resolução nº 4.007/11 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro; e• Resolução nº 4.144/12 - Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro.Conforme determinado no parágrafo 1º, do artigo 2º, da Circular no 2.804, de 11/02/1998, do BACEN, as Demonstrações Contábeis doITAÚ BBA abrangem a consolidação de sua agência no exterior (Nota 16d).Conforme determina o parágrafo único do artigo 7º da Circular nº 3.068, de 08/11/2001, do BACEN, os títulos e valores mobiliáriosclassificados como títulos para negociação (Nota 6a) são apresentados no Balanço Patrimonial, no Ativo Circulante, independentementede suas datas de vencimentos.NOTA 3 - RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEISa) Caixa e Equivalentes de Caixa - O ITAÚ BBA define como caixa e equivalentes de caixa as disponibilidades que compreendemo caixa e contas correntes em bancos (considerados na rubrica de Disponibilidades), Aplicações em Depósitos Interfinanceiros eAplicações em Operações Compromissadas - Posição Bancada com prazo original igual ou inferior a 90 dias.b) Aplicações Interfinanceiras de Liquidez, Créditos Vinculados no BACEN, Depósitos Remunerados, Captações no MercadoAberto, Recursos de Aceites e Emissão de Títulos, Obrigações por Empréstimos e Repasses e Demais Operações Ativas ePassivas - As operações com cláusula de atualização monetária/cambial e as operações com encargos prefixados estão registradas avalor presente, líquidas dos custos de transação incorridos, calculadas “pro rata die” com base na taxa efetiva das operações, de acordocom a Deliberação nº 556, de 12/11/2008, da CVM.c) Títulos e Valores Mobiliários - Registrados pelo custo de aquisição atualizado pelo indexador e/ou taxa de juros efetiva eapresentados no Balanço Patrimonial conforme a Circular nº 3.068, de 08/11/2001, do BACEN. São classificados nas seguintescategorias:• Títulos para Negociação - Títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados,avaliados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período;• Títulos Disponíveis para Venda - Títulos e valores mobiliários que poderão ser negociados, porém não são adquiridos com o propósitode serem ativa e frequentemente negociados, avaliados pelo valor de mercado em contrapartida à conta destacada do PatrimônioLíquido;• Títulos Mantidos até o Vencimento - Títulos e valores mobiliários, exceto ações não resgatáveis, para os quais haja intenção ouobrigatoriedade e capacidade financeira da instituição para sua manutenção em carteira até o vencimento, registrados pelo custo deaquisição ou pelo valor de mercado quando da transferência de outra categoria. Os títulos são atualizados até a data de vencimento,não sendo avaliados pelo valor de mercado.Os ganhos e perdas de títulos disponíveis para venda, quando realizados, serão reconhecidos na data de negociação na Demonstraçãodo Resultado, em contrapartida de conta específica do Patrimônio Líquido.Os declínios no valor de mercado dos títulos e valores mobiliários disponíveis para venda e dos mantidos até o vencimento, abaixo dosseus respectivos custos atualizados, relacionados a razões consideradas não temporárias, serão refletidos no resultado como perdasrealizadas.Os efeitos da aplicação dos procedimentos descritos anteriormente, nas coligadas e controladas do ITAÚ BBA, refletidos por estas emconta destacada dos seus Patrimônios Líquidos ou em contas de resultado, foram igualmente registrados diretamente no PatrimônioLíquido ou no Resultado de Equivalência Patrimonial da controladora proporcionalmente ao percentual de participação.d) Instrumentos Financeiros Derivativos - São classificados, na data de sua aquisição, de acordo com a intenção da administraçãoem utilizá-los como instrumento de proteção (hedge) ou não, conforme a Circular nº 3.082, de 30/01/2002, do BACEN. As operaçõesque utilizam instrumentos financeiros, efetuadas por solicitação de clientes, por conta própria, ou que não atendam aos critérios deproteção (principalmente derivativos utilizados para administrar a exposição global de risco), são contabilizadas pelo valor de mercado,com os ganhos e as perdas realizados e não realizados, reconhecidos diretamente na Demonstração do Resultado.Os derivativos utilizados para proteger exposições a risco ou para modificar as características de ativos e passivos financeiros quesejam altamente correlacionados no que se refere às alterações no seu valor de mercado em relação ao valor de mercado do itemque estiver sendo protegido, tanto no início quanto ao longo da vida do contrato e considerado efetivo na redução do risco associado àexposição a ser protegida, são classificados como hedge de acordo com sua natureza:• Hedge de Risco de Mercado - Os ativos e passivos financeiros, bem como os respectivos instrumentos financeiros relacionados,são contabilizados pelo valor de mercado com os ganhos e as perdas realizados e não realizados, reconhecidos diretamente naDemonstração do Resultado; e• Hedge de Fluxo de Caixa - A parcela efetiva de hedge dos ativos e passivos financeiros, bem como os respectivos instrumentosfinanceiros relacionados, são contabilizados pelo valor de mercado com os ganhos e as perdas realizados e não realizados, deduzidosquando aplicável, dos efeitos tributários, reconhecidos em conta específica do Patrimônio Líquido. A parcela não efetiva do hedge éreconhecida diretamente na Demonstração do Resultado.e) Operações de Crédito e Outros Créditos (Operações com Características de Concessão de Crédito) - Registradas a valorpresente, calculadas “pro rata die” com base na variação do indexador e na taxa de juros pactuados, sendo atualizadas “accrual” atélo 60º dia de atraso. Após o 60º dia, o reconhecimento no resultado ocorre quando do efetivo recebimento das prestações. As receitasdecorrentes da recuperação de operações levadas anteriormente a prejuízo (“write-offs”), estão classificadas na linha de Receitasde Intermediação Financeira - Operações de Crédito e as tarifas na contratação dessas operações são classificadas em Receitas dePrestação de Serviços.f) Arrendamentos a Receber e Valor Residual Garantido (VRG) - Registrados pelo valor contratual, em contrapartida às contasretificadoras de rendas de arrendamento a apropriar e valor residual a balancear, ambos apresentados pelas condições pactuadas.O VRG recebido antecipadamente é registrado em Outras Obrigações - Credores por Antecipação de Valores Residuais até a data dotérmino contratual. O ajuste a valor presente das contraprestações e do VRG a receber das operações de arrendamento mercantil éreconhecido como superveniência/insuficiência de depreciação no imobilizado de arrendamento mercantil, conforme Circular nº 1.429,de 20/01/1989, do BACEN. As operações de arrendamento mercantil são atualizadas (“accrual”) até o 60º dia de atraso. Após o 60ºldia, o reconhecimento no resultado ocorre quando do efetivo recebimento das prestações e a receita decorrente da recuperação deoperações levadas anteriormente a prejuízo (“write-offs”) está classificada na linha de Receitas da Intermediação Financeira - Operaçõesde Arrendamento Mercantil, as tarifas na contratação dessas operações são classificadas em Rendas de Tarifas Bancárias e asapropriações em resultado das operações de arrendamento mercantil operacional ocorrem na data da exigibilidade da contraprestação.

g) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa - Constituída com base na análise dos riscos de realização dos créditos, emmontante considerado suficiente para cobertura de eventuais perdas, conforme as normas estabelecidas pela Resolução nº 2.682, de21/12/1999, do CMN, alterada pelo artigo 2º da Resolução nº 2.697, de 24/02/2000, dentre as quais se destacam:• As provisões são constituídas a partir da concessão do crédito, baseadas nas classificações de risco do cliente, em função da análiseperiódica da qualidade do cliente e dos setores de atividade e não apenas quando da ocorrência de inadimplência; e• Considerando-se exclusivamente a inadimplência, os “write-offs” são efetuados após 360 dias do vencimento do crédito ou após 540dias, para as operações com o prazo a decorrer superior a 36 meses.h) Outros Valores e Bens - Compostos basicamente por Bens Não Destinados a Uso, correspondentes a veículos disponíveis paravenda e recebidos em dação de pagamento, os quais são ajustados a valor de mercado através da constituição de provisão, de acordocom as normas vigentes; e Despesas Antecipadas, correspondentes a aplicações de recursos cujos benefícios decorrentes ocorrerãoem exercícios futuros e comissões pagas aos revendedores na concessão de financiamento ou leasing de veículos.i) Investimentos - Em controladas e coligadas estão avaliados pelo método de equivalência patrimonial, sendo as demonstraçõescontábeis das subsidiárias no exterior adaptadas aos critérios contábeis vigentes no Brasil e convertidas para reais. Os demais estãoregistrados pelo valor de custo e são ajustados a valor de mercado através da constituição de provisão, de acordo com as normasvigentes. Os ágios originados nas aquisições de investimentos são amortizados com base na expectativa de rentabilidade futura(10 anos) ou por sua realização.j) Imobilizado de Uso - Demonstrado ao custo de aquisição ou construção, menos depreciação acumulada. Corresponde aos direitosque tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou exercidos com essa finalidade,inclusive os bens decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controles desses bens. As depreciaçõessão calculadas pelo método linear, sobre o custo corrigido e às seguintes taxas anuais:

Imóveis de Uso...................................................................................................................................................................... 4% a 8%Benfeitorias em Imóveis de Terceiros.................................................................................................................................... Até 10%Instalações, Móveis e Equipamentos de Uso e Sistemas de Segurança e Transporte e Comunicações ............................ 10% a 20%Sistemas de Processamentos de Dados............................................................................................................................... 20% a 50%

k) Imobilizado de Arrendamento - Os bens arrendados são registrados no ativo imobilizado ao custo de aquisição. A depreciação dosbens arrendados é reconhecida pelo método linear no prazo de vida útil usual, considerando uma redução de 30% na vida útil do bem,se enquadrada nas condições previstas na Portaria nº 113, de 26/02/1988, do Ministério da Fazenda. As taxas anuais de depreciação,sem consideração da referida redução, são: edificações 4%, móveis e utensílios e instalações 10%, máquinas e equipamentos de 10%a 50%, veículos e afins de 20% a 25% e outros bens de 10% a 20%.l) Perdas em Arrendamento a Amortizar - A diferença apurada ao final do contrato, entre o valor residual atribuído e o valor residualgarantido, quando devedora, é debitada ao ativo diferido para amortização no prazo restante de vida útil do bem. Para fins de publicaçãoo saldo do ativo diferido está sendo classificado em Imobilizado de Arrendamento.m) Intangível - Corresponde aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da entidade ouexercidos com essa finalidade, de acordo com a Resolução nº 3.642, de 26/11/2008, do CMN. Está composto por ágios de incorporaçãocorrespondente ao valor pago na aquisição de sociedade, transferido para o ativo intangível em razão da incorporação do patrimônioda sociedade, conforme determina a Lei nº 9.532/97, amortizados conforme prazos estipulados em laudos de avaliação, e direitos naaquisição de folhas de pagamento, amortizados de acordo com os prazos dos contratos.n) Redução aoValor Recuperável de Ativos - O ITAÚ BBA avalia os ativos a fim de verificar se seus valores contábeis são plenamenterecuperáveis. Este procedimento, realizado semestralmente, submete os ativos à análise tanto qualitativa quanto quantitativa, sendoque todos os ativos são avaliados, no mínimo, uma vez por ano.De acordo com a Resolução BACEN nº 3.566/08, perdas por reduções ao valor recuperável são reconhecidas pelo montante no qual ovalor contábil do ativo (ou grupo de ativos) excede seu valor recuperável. O valor recuperável de cada ativo é calculado como o maiorvalor entre o valor em uso (soma dos fluxos de caixa antes de imposto estimados descontados à data presente) e o valor justo menosseu custo de venda (preço de mercado subtraído das despesas de transação). Para fins de avaliar a redução ao valor recuperável,os ativos são agrupados ao nível mínimo para o qual podem ser identificados fluxos de caixa independentes (unidades geradoras decaixa). A avaliação pode ser feita ao nível de um ativo individual quando o valor justo menos seu custo de venda possa ser determinadode forma confiável.Nos períodos findos em 31/12/2012 e de 31/12/2011 não houve indicação de redução ao valor recuperável de ativos.o) Ativos e Passivos Contingentes e Obrigações Legais - Fiscais e Previdenciárias - São avaliados, reconhecidos e divulgados deacordo com as determinações estabelecidas na Resolução nº 3.823, de 16/12/2009 do CMN e Carta Circular nº 3.429 de 11/02/2010do BACEN.I - Ativos e Passivos ContingentesReferem-se a direitos e obrigações potenciais decorrentes de eventos passados e cuja ocorrência depende de eventos futuros.• Ativos Contingentes - Não são reconhecidos, exceto quando da existência de evidências que assegurem elevado grau deconfiabilidade de realização, usualmente representado pelo trânsito em julgado da ação e pela confirmação da capacidade de suarecuperação por recebimento ou compensação com outro exigível; e• Passivos Contingentes - Decorrem basicamente de processos judiciais e administrativos, inerentes ao curso normal dos negócios,movidos por terceiros, ex-funcionários e órgãos públicos, em ações cíveis, trabalhistas, de natureza fiscal e previdenciária e outrosriscos. Essas contingências, coerentes com práticas conservadoras adotadas, são avaliadas por assessores legais e levam emconsideração a probabilidade que recursos financeiros sejam exigidos para liquidar as obrigações e que o montante das obrigaçõespossa ser estimado com suficiente segurança. As contingências são classificadas como prováveis, para as quais são constituídasprovisões; possíveis, que somente são divulgadas sem que sejam provisionadas; e remotas, que não requerem provisão e divulgação.Os valores das contingências são quantificados utilizando-se modelos e critérios que permitam a sua mensuração de forma adequada,apesar da incerteza inerente ao prazo e valor.Os Depósitos Judiciais em Garantia correspondentes são atualizados de acordo com a regulamentação vigente.Contingências garantidas por cláusulas de indenização em processos de privatização e outros e com liquidez são reconhecidas quandoda notificação judicial, sendo reconhecidos simultaneamente os valores a receber, não gerando efeito no resultado.II - Obrigações Legais - Fiscais e PrevidenciáriasRepresentadas por exigíveis relativos às obrigações tributárias, cuja legalidade ou constitucionalidade é objeto de contestação judicial,constituídas pelo valor integral em discussão.Os Exigíveis e os Depósitos Judiciais correspondentes são atualizados de acordo com a regulamentação vigente.p) Tributos - Calculados às alíquotas abaixo demonstradas, consideram, para efeito das respectivas bases de cálculo, a legislaçãovigente pertinente a cada encargo.

Imposto de Renda ................................................................................................................................................................. 15,00%Adicional de Imposto de Renda............................................................................................................................................. 10,00%Contribuição Social................................................................................................................................................................ 15,00%PIS......................................................................................................................................................................................... 0,65%COFINS................................................................................................................................................................................. 4,00%ISS......................................................................................................................................................................................... até 5,00%

q) Resultados de Exercícios Futuros - Referem-se basicamente as rendas recebidas antes do cumprimento do prazo da obrigaçãoque lhes deu origem, sobre as quais não haja quaisquer perspectivas de exigibilidade e cuja apropriação, como renda efetiva, dependeapenas da fluência do prazo.NOTA 4 - CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

31/12/2012 31/12/2011Disponibilidades ...................................................................................................................................... 1.092.202 332.819Aplicações em Operações Compromissadas - Posição Bancada........................................................... 4.589.318 939.597Aplicações em Depósitos Interfinanceiros............................................................................................... 6.731.408 23.433.515

TOTAL ..................................................................................................................................................... 12.412.928 24.705.931

NOTA 5 - APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ31/12/2012 31/12/2011

Acima0 - 30 31 - 180 181 - 365 de 365 Total % Total %

Aplicações no Mercado Aberto................................................................................................................................................... 7.370.627 2.199.579 –.– 3.177.576 12.747.782 53,3 7.755.656 21,9Posição Bancada(*)...................................................................................................................................................................... 3.236.372 1.991.199 –.– 50.563 5.278.134 22,1 1.157.855 3,3

Posição Financiada ...................................................................................................................................................................... 4.134.255 208.380 –.– 3.127.013 7.469.648 31,2 6.484.046 18,3

Posição Vendida ........................................................................................................................................................................... –.– –.– –.– –.– –.– –.– 113.755 0,3

Aplicações em Depósitos Interfinanceiros ................................................................................................................................ 7.261.625 1.279.582 2.158.291 489.786 11.189.284 46,7 27.712.562 78,1

Total ............................................................................................................................................................................................... 14.632.252 3.479.161 2.158.291 3.667.362 23.937.066 100,0 35.468.218 100,0% por prazo de vencimento............................................................................................................................................................ 61,1 14,5 9,0 15,3

TOTAL - 31/12/2011 ....................................................................................................................................................................... 27.209.777 1.752.361 1.919.311 4.586.769 35.468.218 100,0% por prazo de vencimento............................................................................................................................................................ 76,8 4,9 5,4 12,9

(*) Inclui R$ 3.817.266 (R$ 162.334 em 31/12/2011) referente a Aplicação no Mercado Aberto com livre movimentação, cujos títulos estão vinculados à garantia de operações na Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros - BM&FBOVESPA ou ao BACEN.

NOTA 6 - TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS (ATIVOS E PASSIVOS)Apresentamos a seguir a composição por tipo de papel e prazo de vencimento dos Títulos e Valores Mobiliários e de Instrumentos Financeiros Derivativos, já ajustados aos respectivos valores de mercado.a) Resumo por Vencimento 31/12/2012 31/12/2011

Provisão para Ajuste aoValor de Mercado refletida no:

Patrimônio Valor de Acima de Valor deCusto Resultado Líquido Mercado % 0 - 30 31 - 90 91 - 180 181 - 365 366 - 720 720 dias Mercado

TÍTULOS PÚBLICOS - BRASIL ....................................................................... 40.067.527 105.011 90.360 40.262.898 33,4 706.348 2.424 23.009 20.105 13.074.971 26.436.041 21.570.830Letras Financeiras do Tesouro....................................................................... 4.170 (3) –.– 4.167 0,0 –.– 2.424 708 –.– –.– 1.035 2.888

Letras do Tesouro Nacional ........................................................................... 21.220.157 33.954 (8.231) 21.245.880 17,6 –.– –.– 22.283 299 12.099.149 9.124.149 11.655.313

Notas do Tesouro Nacional ............................................................................ 16.725.836 71.060 4 16.796.900 13,9 706.348 –.– 18 19.301 975.822 15.095.411 9.911.894

Títulos da Dívida Externa Brasileira............................................................... 2.116.938 –.– 98.508 2.215.446 1,8 –.– –.– –.– –.– –.– 2.215.446 –.–

Outros ............................................................................................................ 426 –.– 79 505 0,0 –.– –.– –.– 505 –.– –.– 735

TÍTULOS PÚBLICOS - OUTROS PAÍSES ....................................................... 3.960.240 32 –.– 3.960.272 3,3 –.– 2.688.196 419.555 832.541 –.– 19.980 2.662.506Dinamarca...................................................................................................... 2.278.209 –.– –.– 2.278.209 1,9 –.– 1.445.668 –.– 832.541 –.– –.– 1.949.129

Espanha......................................................................................................... –.– –.– –.– –.– –.– –.– –.– –.– –.– –.– –.– 418.365

Coreia ............................................................................................................ 1.661.993 –.– –.– 1.661.993 1,4 –.– 1.242.438 419.555 –.– –.– –.– 295.012

Uruguai .......................................................................................................... 19.948 32 –.– 19.980 0,0 –.– –.– –.– –.– –.– 19.980 –.–

Outros ............................................................................................................ 90 –.– –.– 90 0,0 –.– 90 –.– –.– –.– –.– –.–

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quarta-feira, 20 de março de 2013 ECONOMIA/LEGAIS - 17DIÁRIO DO COMÉRCIO

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - PERÍODOS DE 01/01 A 31/12 DE 2012 E DE 2011 (Em Milhares de Reais) (Continuação)

Banco Itaú BBA S.A.

Valor Patrimoniala Receber/ Ajustes ao

Conta de Compensação (Recebido) Valor de MercadoValor Referencial (A Pagar)/Pago (no Resultado) Valor de Mercado

31/12/2012 31/12/2011 31/12/2012 31/12/2012 31/12/2012 31/12/2011Contratos de Futuros ................. 295.957.807 107.741.317 22.910 (2.438) 20.472 29.347

Compromissos de Compra...... 198.068.760 107.727.085 25.992 (12.171) 13.821 1.426Moeda Estrangeira ................... 11.697.747 17.205.186 35.387 (12) 35.375 (199)Mercado Interfinanceiro............ 168.252.220 67.299.248 3.846 84 3.930 84Índices ...................................... 17.573.507 21.880.714 (13.932) (382) (14.314) 20.023Títulos....................................... –.– 230.226 –.– –.– –.– (3.008)Commodities ............................ 545.286 1.111.711 691 (11.861) (11.170) (15.474)

Compromissos de Venda ......... 97.889.047 14.232 (3.082) 9.733 6.651 27.921Moeda Estrangeira ................... 1.707.193 –.– 3.472 (315) 3.157 –.–Mercado Interfinanceiro............ 85.776.765 –.– (6.010) (39) (6.049) –.–Índices ...................................... 9.661.653 –.– (535) (638) (1.173) –.–Títulos....................................... 250.860 –.– –.– –.– –.– –.–Commodities ............................ 492.576 14.232 (9) 10.725 10.716 27.921

Contratos de Swaps ................... 216.855.610 204.009.761 (643.104) (167.711) (810.815) (725.172)Posição Ativa ............................ 108.106.250 101.544.828 1.862.284 854.583 2.716.867 2.251.463

Moeda Estrangeira ................... 20.508.812 18.921.585 675.287 200.553 875.840 878.213Mercado Interfinanceiro............ 53.422.979 47.056.664 393.869 8.023 401.892 391.906Prefixados ................................ 25.443.775 24.841.398 542.968 364.294 907.262 610.095Pós-Fixados ............................. 5.733.336 5.611.164 11.401 4.348 15.749 409Índices ...................................... 2.763.506 5.061.924 238.751 276.844 515.595 370.840Títulos....................................... 233.842 49.093 8 521 529 –.–Commodities ............................ –.– 3.000 –.– –.– –.– –.–

Posição Passiva........................ 108.749.360 102.464.933 (2.505.388) (1.022.294) (3.527.682) (2.976.635)Moeda Estrangeira ................... 37.421.048 33.142.420 (1.094.444) (248.618) (1.343.062) (1.332.679)Mercado Interfinanceiro............ 30.378.367 31.793.923 (101.842) 5.665 (96.177) (230.408)Prefixados ................................ 26.496.135 20.445.851 (709.034) (364.316) (1.073.350) (689.754)Pós-Fixados ............................. 7.406.489 7.251.911 (53.736) (3.832) (57.568) (131.487)Índices ...................................... 6.824.649 9.603.772 (435.847) (442.506) (878.353) (535.219)Títulos....................................... 194.685 118.595 (110.307) 31.377 (78.930) (52.045)Commodities ............................ 27.987 108.461 (178) (64) (242) (5.043)

Contratos de Opções ................. 2.005.613.216 756.239.076 496.612 (281.249) 215.363 196.899De Compra - Posição

Comprada................................ 524.048.925 218.534.817 410.717 (223.139) 187.578 216.302Moeda Estrangeira ................... 15.635.430 12.010.148 227.901 (109.728) 118.173 139.398Mercado Interfinanceiro............ 80.332.450 36.294.363 56.638 (55.024) 1.614 28.630Pós-Fixados ............................. 174.168 278.388 1.312 (1.296) 16 244Índices ...................................... 427.706.343 169.447.671 109.091 (52.065) 57.026 33.020Títulos....................................... –.– 1.241 –.– –.– –.– 1.108Commodities ............................ 200.534 501.299 15.775 (5.026) 10.749 13.863Outros....................................... –.– 1.707 –.– –.– –.– 39

De Venda - Posição Comprada 560.892.784 249.053.852 1.526.732 622.006 2.148.738 1.640.912Moeda Estrangeira ................... 12.065.984 7.521.343 128.291 (14.765) 113.526 106.046Mercado Interfinanceiro............ 20.343.136 27.406.479 124.271 99.689 223.960 235.400Pós-Fixados ............................. 922.865 218.024 1.411 (323) 1.088 346Índices ...................................... 526.149.571 211.972.223 489.188 489.849 979.037 581.604Títulos....................................... 1.303.306 1.168.129 769.696 51.875 821.571 703.665Commodities ............................ 107.922 767.654 13.875 (4.319) 9.556 13.851

De Compra - Posição Vendida . 294.904.070 106.159.554 (366.757) 202.151 (164.606) (614.369)Moeda Estrangeira ................... 11.901.911 10.311.349 (207.727) 89.439 (118.288) (548.549)Mercado Interfinanceiro............ 45.296.444 18.701.642 (46.534) 46.119 (415) (22.211)Índices ...................................... 237.617.637 76.907.732 (100.366) 65.837 (34.529) (38.648)Títulos....................................... 4.626 2.163 (526) (3.844) (4.370) (145)Commodities ............................ 83.452 236.668 (11.604) 4.600 (7.004) (4.816)

De Venda - Posição Vendida .... 625.767.437 182.490.853 (1.074.080) (882.267) (1.956.347) (1.045.946)Moeda Estrangeira ................... 9.331.905 10.470.652 (175.632) 5.042 (170.590) (181.404)Mercado Interfinanceiro............ 117.429.473 35.673.305 (142.624) (322.157) (464.781) (399.988)Pós-Fixados ............................. 927.464 224.776 (1.653) 965 (688) (353)Índices ...................................... 496.986.745 134.942.982 (622.760) (529.385) (1.152.145) (180.291)Títulos....................................... 919.575 844.110 (115.650) (41.596) (157.246) (268.122)Commodities ............................ 172.275 333.378 (15.761) 4.864 (10.897) (15.726)Outros....................................... –.– 1.650 –.– –.– –.– (62)

a) Resumo por Vencimento (Continuação) 31/12/2012 31/12/2011Provisão para Ajuste a

Valor de Mercado refletida no:Patrimônio Valor de Acima de Valor de

Custo Resultado Líquido Mercado % 0 - 30 31 - 90 91 - 180 181 - 365 366 - 720 720 dias MercadoTÍTULOS DE EMPRESAS ................................................................................ 68.702.227 38.415 507.597 69.248.239 57,4 4.415.522 840.212 1.208.709 1.333.229 3.612.356 57.838.211 45.937.898

Euro Bonds e Assemelhados......................................................................... 2.359.703 (1) 135.960 2.495.662 2,1 3.343 –.– 567.776 –.– 245.278 1.679.265 1.276.095Ações............................................................................................................. 1.507.853 32.158 998 1.541.009 1,3 1.541.009 –.– –.– –.– –.– –.– 1.459.150Debêntures .................................................................................................... 57.152.342 4.816 307.517 57.464.675 47,6 –.– 404.073 250.452 933.642 1.398.633 54.477.875 36.687.260Notas Promissórias........................................................................................ 777.115 –.– 236 777.351 0,6 114.494 355.019 207.130 100.708 –.– –.– 645.825Cédula do Produtor Rural .............................................................................. 770.304 –.– 7.792 778.096 0,6 58.554 75.944 176.820 79.644 21.750 365.384 108.134Cotas de Fundos............................................................................................ 2.698.122 –.– –.– 2.698.122 2,2 2.698.122 –.– –.– –.– –.– –.– 3.315.653

Renda Fixa .................................................................................................. 2.441.379 –.– –.– 2.441.379 2,0 2.441.379 –.– –.– –.– –.– –.– 2.369.810Direitos Creditórios...................................................................................... 256.743 –.– –.– 256.743 0,2 256.743 –.– –.– –.– –.– –.– 755.322Outros.......................................................................................................... –.– –.– –.– –.– –.– –.– –.– –.– –.– –.– –.– 190.521

Certificados de Recebíveis Imobiliários......................................................... 825.821 1.442 48.312 875.575 0,7 –.– –.– –.– 219.235 13.738 642.602 2.307.064Letra Financeira ............................................................................................. 2.275.231 –.– 105 2.275.336 1,9 –.– –.– –.– –.– 1.932.957 342.379 –.–Outros ............................................................................................................ 335.736 –.– 6.677 342.413 0,3 –.– 5.176 6.531 –.– –.– 330.706 138.717

SUBTOTAL - TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS ....................................... 112.729.994 143.458 597.957 113.471.409 94,1 5.121.870 3.530.832 1.651.273 2.185.875 16.687.327 84.294.232 70.171.234Títulos para Negociação ................................................................................ 55.806.781 143.458 –.– 55.950.239 46,4 2.077.784 2.424 22.992 299 6.251.969 47.594.771 39.976.147Títulos Disponíveis para Venda...................................................................... 56.884.093 –.– 597.957 57.482.050 47,7 3.044.086 3.528.408 1.628.281 2.166.288 10.435.358 36.679.629 30.141.150Títulos Mantidos até o Vencimento(1)............................................................ 39.120 –.– –.– 39.120 0,0 –.– –.– –.– 19.288 –.– 19.832 53.937

INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS............................................ 5.833.997 1.315.743 –.– 7.149.740 5,9 1.915.093 1.372.425 293.176 780.342 775.111 2.013.593 5.442.623TOTAL DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS

FINANCEIROS DERIVATIVOS (ATIVO)........................................................ 118.563.991 1.459.201 597.957 120.621.149 100,0 7.036.963 4.903.257 1.944.449 2.966.217 17.462.438 86.307.825 75.613.8575,8 4,1 1,6 2,5 14,5 71,5

Impostos Diferidos (Nota 12 b II) ................................................................... (256.085)Ajuste de coligadas e controladas ................................................................. 16.715

AJUSTE AO VALOR DE MERCADO - TVM ..................................................... 358.587INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS (PASSIVO)......................... (5.664.513) (1.725.520) –.– (7.390.033) 100,0 (1.894.887) (1.407.428) (759.240) (889.241) (1.148.538) (1.290.699) (5.411.505)

25,7 19,0 10,3 12,0 15,5 17,5(1) Os títulos classificados nesta categoria, se avaliados a valor de mercado, apresentariam um ajuste positivo no valor de R$ 1.351 (R$ 4.052 em 31/12/2011).

Valor Patrimoniala Receber/ Ajustes ao

Conta de Compensação (Recebido) Valor de MercadoValor Referencial (A Pagar)/Pago (no Resultado) Valor de Mercado

31/12/2012 31/12/2011 31/12/2012 31/12/2012 31/12/2012 31/12/2011Contratos a Termo ...................... 9.141.365 15.877.915 93.023 9.621 102.644 207.168

Compras a Receber.................. 3.247.200 8.275.894 315.513 (4.242) 311.271 568.123Moeda Estrangeira ................... 3.115.723 7.883.317 184.729 (3.267) 181.462 561.818Mercado Interfinanceiro............ –.– 349.985 –.– –.– –.– –.–Prefixados ................................ 1.530 5.761 2.127 (296) 1.831 5.761Pós-Fixados ............................. 127.911 –.– 128.624 (713) 127.911 –.–Commodities ............................ 2.036 36.831 33 34 67 544

Obrigações por Compra aPagar........................................ 5.894.165 1.351.234 (222.490) 13.863 (208.627) (76.497)Moeda Estrangeira ................... 5.759.261 1.218.300 (81.771) 12.687 (69.084) (50.826)Prefixados ................................ –.– –.– (2.127) 296 (1.831) (5.761)Pós-Fixados ............................. –.– –.– (128.624) 713 (127.911) –.–Commodities ............................ 134.904 130.857 (9.968) 167 (9.801) (19.712)Outros....................................... –.– 2.077 –.– –.– –.– (198)

Vendas a Receber..................... 9.947.449 1.285.869 248.855 (1.398) 247.457 83.213Moeda Estrangeira ................... 6.787.891 1.181.390 106.617 (2.591) 104.026 33.419Mercado Interfinanceiro............ 2.901.760 47.169 –.– 47 47 –.–Prefixados ................................ 1.530 46.928 2.687 (297) 2.390 46.928Pós-Fixados ............................. 127.911 –.– 128.658 (747) 127.911 –.–Commodities ............................ 128.357 10.382 10.893 2.190 13.083 2.866

Obrigações por Venda aEntregar................................... 1.590.120 4.964.918 (190.186) 4.410 (185.776) (367.671)Moeda Estrangeira ................... 1.558.344 4.905.297 (58.211) 3.536 (54.675) (309.557)Mercado Interfinanceiro............ –.– –.– –.– –.– –.– (8)Prefixados ................................ –.– –.– (2.687) 297 (2.390) (46.928)Pós-Fixados ............................. –.– –.– (128.658) 747 (127.911) –.–Commodities ............................ 31.776 59.621 (630) (170) (800) (11.178)

Derivativos de Crédito................ 1.214.924 2.635.224 27.716 (5.684) 22.032 46.599Posição Ativa ............................ 1.000.970 1.827.634 45.609 (6.901) 38.708 70.590

Prefixados ................................ 991.098 639.936 45.609 (6.901) 38.708 44.659Pós-Fixados ............................. –.– –.– –.– –.– –.– 16.233Índices ...................................... –.– –.– –.– –.– –.– 9.698Títulos....................................... 9.872 1.187.698 –.– –.– –.– –.–

Posição Passiva........................ 213.954 807.590 (17.893) 1.217 (16.676) (23.991)Prefixados ................................ 213.954 798.528 (17.893) 1.217 (16.676) (23.655)Títulos....................................... –.– 9.062 –.– –.– –.– (336)

Operações de Forwards............. 36.137.190 25.485.272 84 –.– 84 (25.852)Posição Ativa ............................ 19.064.559 12.603.633 386.734 –.– 386.734 278.064

Moeda Estrangeira ................... 19.064.559 12.603.633 386.734 –.– 386.734 278.064Posição Passiva........................ 17.072.631 12.881.639 (386.650) –.– (386.650) (303.916)

Moeda Estrangeira ................... 17.072.631 12.881.639 (386.650) –.– (386.650) (303.916)Swap com Verificação ................ 1.087.222 101.920 (1.049) (41.304) (42.353) (2.480)

Posição Ativa ............................ 543.086 50.873 78 (78) –.– –.–Mercado Interfinanceiro............ 543.086 50.873 78 (78) –.– –.–

Posição Passiva........................ 544.136 51.047 (1.127) (41.226) (42.353) (2.480)Moeda Estrangeira ................... 479.035 –.– (975) (39.916) (40.891) –.–Mercado Interfinanceiro............ 65.101 51.047 (152) (1.310) (1.462) (2.480)

Verificação de Swap ................... 546.972 53.488 –.– 35.010 35.010 4.441Posição Ativa ............................ 546.972 53.488 –.– 35.010 35.010 4.441

Moeda Estrangeira ................... 546.972 53.488 –.– 35.010 35.010 4.441Outros Instrumentos Financeiros

Derivativos ................................ 2.029.852 1.054.840 114.623 40.966 155.589 300.168Posição Ativa ............................ 2.029.852 1.054.840 1.037.475 39.902 1.077.377 300.168

Prefixados ................................ 1.744.468 1.054.840 775.665 39.902 815.567 300.168Pós-Fixados ............................. 285.384 –.– 261.810 –.– 261.810 –.–

Posição Passiva........................ –.– –.– (922.852) 1.064 (921.788) –.–Prefixados ................................ –.– –.– (636.861) 2.359 (634.502) –.–Pós-Fixados ............................. –.– –.– (285.991) (1.295) (287.286) –.–

ATIVO 5.833.997 1.315.743 7.149.740 5.442.623PASSIVO (5.664.513) (1.725.520) (7.390.033) (5.411.505)

TOTAL 169.484 (409.777) (240.293) 31.118Os contratos de derivativos possuem os seguintes vencimentos em dias:Compensação Valor Referencial 0 - 30 31 - 180 181 - 365 Acima de 365 31/12/2012 31/12/2011Futuros .............................................................................................................................................................................................................. 52.292.530 28.479.663 111.577.115 103.608.499 295.957.807 107.741.317Swaps................................................................................................................................................................................................................ 25.275.136 31.449.198 15.218.988 34.300.646 106.243.968 99.749.130Opções .............................................................................................................................................................................................................. 984.899.131 94.613.914 419.497.194 506.602.977 2.005.613.216 756.239.076Termo................................................................................................................................................................................................................. 6.881.967 7.919.273 3.146.598 2.731.096 20.678.934 15.877.915Derivativos de Crédito ....................................................................................................................................................................................... –.– 9.604 20.435 1.184.885 1.214.924 2.635.224Forwards............................................................................................................................................................................................................ 12.623.758 18.607.979 2.898.673 2.006.780 36.137.190 25.485.272Swaps com Verificação...................................................................................................................................................................................... –.– –.– –.– 543.008 543.008 50.873Verificação de Swap .......................................................................................................................................................................................... –.– –.– –.– 546.972 546.972 53.488Outros................................................................................................................................................................................................................ –.– 973.322 245.220 811.310 2.029.852 1.054.840

II - Abaixo, composição da carteira de Instrumentos Financeiros Derivativos por tipo de instrumento, demonstrada pelo seu valor referencial, por local de negociação (mercado organizado ou balcão) e contrapartes:31/12/2012

Derivativos Swap com VerificaçãoFuturos Swaps Opções Termo de Crédito Forward Verificação Swap Outros

BM&F/Bovespa ......................................................................................... 281.424.787 8.394.195 1.964.125.951 2.901.760 –.– –.– –.– –.– –.–Balcão........................................................................................................ 14.533.020 97.849.773 41.487.265 17.777.174 1.214.924 36.137.190 543.008 546.972 2.029.852

Instituições Financeiras ......................................................................... 8.217.539 75.775.497 18.306.530 2.320.965 1.214.924 24.691.072 –.– –.– 705.153Empresas............................................................................................... 6.315.481 22.013.485 23.180.735 15.441.624 –.– 11.446.118 543.008 546.972 1.324.699Pessoas Físicas..................................................................................... –.– 60.791 –.– 14.585 –.– –.– –.– –.– –.–

Total em 31/12/2012 .................................................................................. 295.957.807 106.243.968 2.005.613.216 20.678.934 1.214.924 36.137.190 543.008 546.972 2.029.852Total em 31/12/2011 .................................................................................. 107.741.317 99.749.130 756.239.076 15.877.915 2.635.224 25.485.272 50.873 53.488 1.054.840

b) Instrumentos Financeiros DerivativosA globalização dos mercados nos últimos anos proporcionou um crescente nível de sofisticação dos produtos financeirosutilizados. Como consequência deste processo, houve uma crescente demanda por instrumentos financeiros derivativos paraadministrar riscos de mercado, resultantes basicamente de flutuações em taxas de juros, câmbio, commodities e demais preçosde ativos. Desta forma o ITAÚ BBA opera nos mercados derivativos, tanto no atendimento às crescentes necessidades de seusclientes, como na execução de sua política de gestão de riscos. Tal política baseia-se na utilização dos instrumentos derivativoscomo forma de minimização dos riscos resultantes das operações comerciais e financeiras.A comercialização de instrumentos financeiros derivativos junto a clientes é precedida da aprovação de limites de crédito.O processo de aprovação dos limites também leva em consideração potenciais cenários de stress.O conhecimento do cliente, do setor em que atua e do seu perfil de apetite a riscos, assim como a prestação de informaçõessobre os riscos envolvidos na operação e sobre as condições negociadas, asseguram a transparência na relação entre as partese permitem que se ofereça ao cliente o produto mais adequado às suas necessidades.As operações de derivativos efetuadas pelo ITAÚ BBA junto a clientes são neutralizadas de modo a eliminar os riscos de mercado.A maior parte dos contratos de derivativos negociados pela instituição com clientes no Brasil refere-se a operações de swap,termos, opções e futuros, registradas na BM&FBovespa ou na CETIP S.A. - Balcão Organizado de Ativos e Derivativos.No exterior, realizam-se operações com contratos derivativos de futuros, termos, opções, swaps com registro principalmentenas Bolsas de Chicago, Nova York e Londres. Importante destacar que no exterior existem operações de balcão, mas seusriscos são baixos em relação ao total da instituição. Ressaltamos, também, que na carteira da instituição não existem operações

estruturadas com base em ativos subprime e todas estas operações são baseadas em fatores de risco negociados em bolsa.Os principais fatores de risco dos derivativos assumidos em 31/12/2012 eram relacionados a taxas de câmbio, taxas de juros,commodities, cupons de dólar e de TR, Libor e renda variável. O gerenciamento destes e de outros fatores de risco de mercadoestá apoiado em modelos determinísticos e estatísticos sofisticados. Com base neste modelo de gestão, a instituição temconseguido, com a utilização de operações envolvendo derivativos, otimizar a relação risco-retorno mesmo em situações degrande volatilidade.A maioria dos derivativos da carteira da instituição é negociada em bolsa. Para estes derivativos são utilizados os preçosdivulgados pelas próprias bolsas, exceto em casos em que se identifique baixa representatividade do preço por iliquidez de seucontrato específico. Os derivativos tipicamente apreçados desta forma são os contratos futuros. Da mesma forma, existem outrosinstrumentos que possuem cotações (preços justos) diretamente divulgadas por instituições independentes e que são apreçadosutilizando estas informações diretas. Caem nesta situação grande parte dos títulos públicos brasileiros, títulos (públicos eprivados) internacionais de alta liquidez e ações.Para derivativos que não têm preços diretamente divulgados por bolsas, os preços justos são obtidos por meio de modelos deapreçamento que utilizam informações de mercado, inferidas a partir de preços divulgados de ativos de maior liquidez. Destespreços são extraídas as curvas de juros e as volatilidades de mercado que servem de dados de entrada para os modelos. Nestasituação, encontram-se os derivativos de balcão, contratos a termos e títulos pouco líquidos.O valor total das margens dadas em garantia é de R$ 2.464.092 (R$ 4.116.181 em 31/12/2011).

III - Derivativos de CréditoAbaixo, composição da carteira de Derivativos de Crédito (Ativos e Passivos), demonstrada pelo seu valor referencial:

Valor Referencial31/12/2012 31/12/2011

Transferidos....................................................................................................................................... 991.098 1.940.182Swaps de créditos cujos ativos subjacentes são:

Títulos e Valores Mobiliários ........................................................................................................... 991.098 752.483Swap de taxa de retorno total cujos ativos subjacentes são:

Títulos e Valores Mobiliários ........................................................................................................... –.– 1.187.699Recebidos .......................................................................................................................................... (223.826) (695.042)

Swaps de créditos cujos ativos subjacentes são:Títulos e Valores Mobiliários ........................................................................................................... (213.954) (685.980)

Swap de taxa de retorno total cujos ativos subjacentes são:Títulos e Valores Mobiliários ........................................................................................................... (9.872) (9.062)

TOTAL ................................................................................................................................................. 767.272 1.245.140Durante o período não houve ocorrência de evento de crédito relativo a fatos geradores previstos nos contratos.IV - Resultado Realizado e não Realizado na Carteira de Instrumentos Financeiros Derivativos

01/01 a 01/01 a31/12/2012 31/12/2011

Swap.................................................................................................................................................... (696.952) (347.910)Termo................................................................................................................................................... –.– (331.255)Futuro .................................................................................................................................................. 213.963 491.789Opções ................................................................................................................................................ (13.525) 472.477Derivativos de Crédito ......................................................................................................................... (37.263) 48.066Outros.................................................................................................................................................. 149.456 (50.507)

TOTAL ................................................................................................................................................. (384.321) 282.660

c) Evolução do Ajuste a Valor de Mercado do Período01/01 a 01/01 a

31/12/2012 31/12/2011Saldo Inicial........................................................................................................................................ (71.807) 455.814Ajustes com efeitos no:

Resultado ......................................................................................................................................... 14.459 (603.332)Títulos para Negociação ................................................................................................................. 130.454 (37.797)Instrumentos Financeiros Derivativos (Ativo e Passivo) ................................................................. (115.995) (565.535)

Patrimônio Líquido.......................................................................................................................... 388.986 75.711Disponíveis para Venda................................................................................................................... 388.986 75.711

Saldo Final ......................................................................................................................................... 331.638 (71.807)Ajuste a Valor de Mercado ................................................................................................................ 331.638 (71.807)

Títulos para Negociação ................................................................................................................... 143.458 13.004Títulos Disponíveis para Venda......................................................................................................... 597.957 208.971Instrumentos Financeiros Derivativos ............................................................................................... (409.777) (293.782)

O quadro abaixo demonstra, para melhor entendimento, o resultado não realizado de títulos disponíveis para venda e dos mantidosaté o vencimento:

31/12/2012 31/12/2011Ajuste de Títulos Disponíveis para Venda - Patrimônio Líquido .......................................................... 597.957 208.971Ajuste de Títulos Mantidos até o Vencimento...................................................................................... 1.351 4.052

Total de Resultado Não Realizado ................................................................................................... 599.308 213.023d) Reclassificação de Títulos e Valores Mobiliários (artigo 5º da Circular nº 3.068, de 08/11/2001, do BACEN)A Administração determina diretrizes para a classificação de Títulos e Valores Mobiliários. As classificações dos títulos existentes nacarteira, assim como aqueles adquiridos no período, são periódica e sistematicamente avaliadas de acordo com tais diretrizes.Conforme estabelecido no artigo 5º da Circular nº 3.068, de 08/11/2008, do BACEN, a reavaliação quanto à classificação de títulos evalores mobiliários só pode ser efetuada por ocasião dos balancetes semestrais. Além disso, no caso da transferência da categoria“mantidos até o vencimento” para as demais, essa só poderá ocorrer por motivo isolado, não usual, não recorrente e não previsto, quetenha ocorrido após a data da classificação.No período, não foram realizadas reclassificações ou alterações nas diretrizes existentes.

Page 18: DC 20/03/2013

quarta-feira, 20 de março de 201318 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - PERÍODOS DE 01/01 A 31/12 DE 2012 E DE 2011 (Em Milhares de Reais) (Continuação)

Banco Itaú BBA S.A.

NOTA 7 - OPERAÇÕES DE CRÉDITO, ARRENDAMENTO MERCANTIL FINANCEIRO E OUTROS CRÉDITOSa) Composição da Carteira de Crédito por Tipo de Operação e Níveis de Risco

31/12/2012 31/12/2011Níveis de Risco AA A B C D E F G H Total TotalOperações de Crédito ............................................................................ 59.928.999 6.201.448 1.786.066 5.080.608 212.848 490.687 325.066 430.407 277.560 74.733.689 60.940.943

Empréstimos e Títulos Descontados ..................................................... 26.929.376 4.032.465 1.440.268 3.910.784 173.881 415.698 317.886 427.406 274.892 37.922.656 29.495.755Financiamentos...................................................................................... 28.849.885 1.953.897 326.187 1.069.023 33.864 74.989 7.180 3.001 2.522 32.320.548 27.640.851Financiamentos Rurais e Agroindustriais .............................................. 4.149.738 215.086 19.611 100.801 5.103 –.– –.– –.– 146 4.490.485 3.804.337

Operações de Arrendamento Mercantil Financeiro (Nota 7d)............ 55.100 673.703 71.584 79.350 41.373 26.718 16.234 13.693 43.381 1.021.136 1.791.240Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio (1) ................................ 2.718.589 479.630 140.102 523.415 47.902 19.814 –.– 3.682 –.– 3.933.134 2.890.072Outros Créditos - Diversos (2)............................................................... –.– –.– –.– 7.065 –.– 385 –.– –.– 17.934 25.384 8.018Total Operações com Características de Concessão de Crédito ...... 62.702.688 7.354.781 1.997.752 5.690.438 302.123 537.604 341.300 447.782 338.875 79.713.343 65.630.273

Avais e Fianças (3) ................................................................................. –.– –.– –.– –.– –.– –.– –.– –.– –.– 47.187.064 36.794.457Total com Avais e Fianças ..................................................................... 62.702.688 7.354.781 1.997.752 5.690.438 302.123 537.604 341.300 447.782 338.875 126.900.407 102.424.730

Total em 31/12/2011 ................................................................................ 49.046.212 11.857.505 2.900.718 853.060 428.175 28.453 277.466 40.009 198.675 65.630.273

(1) Compostos por Rendas a Receber de Adiantamentos Concedidos e Adiant. sobre Contratos de Câmbio e Imp. Fin. - Câmbio Contratado, contabilizados em Outros Créditos/Obrigações - Carteira de Câmbio (Nota 8);(2) Compostos por Títulos e Créditos a Receber, Devedores por Compra de Valores e Bens e Avais e Fianças Honrados (Nota 11a);(3) Contabilizados em Contas de Compensação.

b) Composição da Carteira por Faixas de Vencimento e Níveis de RiscoCurso Anormal (*)

AA A B C D E F G H Total %Parcelas Vincendas ................................................................................ –.– –.– 69.931 67.643 105.730 33.021 9.375 7.937 60.650 354.287 0,44%01 a 60...................................................................................................... –.– –.– 9.666 6.905 4.568 2.513 1.145 965 6.672 32.434 0,04%61 a 90...................................................................................................... –.– –.– 3.823 3.346 1.776 1.169 568 458 2.084 13.224 0,02%91 a 180.................................................................................................... –.– –.– 11.382 12.999 6.324 3.532 1.630 1.343 9.773 46.983 0,06%181 a 365.................................................................................................. –.– –.– 19.215 19.560 14.283 6.458 2.668 2.440 17.842 82.466 0,10%Acima de 365............................................................................................ –.– –.– 25.845 24.833 78.779 19.349 3.364 2.731 24.279 179.180 0,22%Parcelas Vencidas (em Atraso).............................................................. –.– –.– 9.122 21.614 8.409 7.180 130.750 10.746 219.481 407.302 0,51%01 a 60...................................................................................................... –.– –.– 9.122 21.237 4.176 2.732 113.453 990 68.561 220.271 0,28%61 a 90...................................................................................................... –.– –.– –.– 265 2.642 1.711 571 489 4.587 10.265 0,01%91 a 180.................................................................................................... –.– –.– –.– 112 1.591 2.215 16.164 8.266 53.934 82.282 0,10%181 a 365.................................................................................................. –.– –.– –.– –.– –.– 522 562 1.001 90.141 92.226 0,12%Acima de 365............................................................................................ –.– –.– –.– –.– –.– –.– –.– –.– 2.258 2.258 0,00%

Subtotal ................................................................................................... –.– –.– 79.053 89.257 114.139 40.201 140.125 18.683 280.131 761.589 0,95%

Curso NormalAA A B C D E F G H Total %

Parcelas Vincendas ................................................................................ 62.436.276 7.337.368 1.914.914 5.601.009 185.545 421.700 201.096 428.953 58.600 78.585.461 98,59%01 a 60...................................................................................................... 11.682.937 1.241.519 424.063 1.608.352 14.665 60.957 5.899 84.346 2.867 15.125.605 18,97%61 a 90...................................................................................................... 3.428.647 394.535 127.681 688.653 3.420 3.968 198 140 97 4.647.339 5,83%91 a 180.................................................................................................... 9.915.121 1.248.363 233.926 917.674 36.322 13.993 41.596 4.622 4.728 12.416.345 15,58%181 a 365.................................................................................................. 9.256.610 2.095.329 224.033 914.335 39.672 157.155 21.553 9.666 7.171 12.725.524 15,96%Acima de 365............................................................................................ 28.152.961 2.357.622 905.211 1.471.995 91.466 185.627 131.850 330.179 43.737 33.670.648 42,25%Parcelas Vencidas até 14 dias ............................................................... 266.412 17.413 3.785 172 2.439 75.703 79 146 144 366.293 0,46%

Subtotal ................................................................................................... 62.702.688 7.354.781 1.918.699 5.601.181 187.984 497.403 201.175 429.099 58.744 78.951.754 99,05%

TOTAL GERAL EM 31/12/2012 ............................................................... 62.702.688 7.354.781 1.997.752 5.690.438 302.123 537.604 341.300 447.782 338.875 79.713.343 100,00%

PDD .......................................................................................................... –.– (36.774) (19.978) (170.713) (30.212) (161.281) (171.288) (447.738) (338.875) (1.376.859)

TOTAL GERAL EM 31/12/2011 ............................................................... 49.046.212 11.857.504 2.900.719 853.060 428.175 28.454 277.465 40.009 198.675 65.630.273PDD .......................................................................................................... –.– (59.288) (29.007) (25.592) (42.817) (13.034) (194.198) (40.005) (198.675) (602.616)

(*) Para as operações que apresentem parcelas vencidas há mais de 14 dias ou com composições efetuadas ou de responsabilidade de empresas concordatárias ou em processo de falência.

c) Composição por Setor de Atividade31/12/2012 31/12/2011

Setor Público ..................................................................................................................................... 530.507 1.475.061Setor Privado ..................................................................................................................................... 79.182.836 64.155.212

Pessoa Jurídica ................................................................................................................................. 77.869.651 62.410.203Pessoa Física.................................................................................................................................... 1.313.185 1.745.009

TOTAL ................................................................................................................................................. 79.713.343 65.630.273

d) Composição do Valor Presente das Operações de Arrendamento Mercantil Financeiro31/12/2012 31/12/2011

Operações de Arrendamento Financeiro ........................................................................................ 63.397 107.534Arrendamentos a Receber e Valor Residual Garantido....................................................................... 2.918.070 4.252.526(Rendas a Apropriar e Valor Residual a Balancear)............................................................................ (2.854.673) (4.145.101)Outros Valores e Bens - Bens Reintegrados................................................................................... 74 109Imobilizado de Arrendamento .......................................................................................................... 2.613.149 3.641.707

Bens Arrendados ............................................................................................................................ 2.509.293 3.458.319Veículos........................................................................................................................................... 2.509.250 3.458.303Perdas em Arrendamento a Amortizar (Nota 3l)............................................................................. 43 16

Depreciação Acumulada................................................................................................................. 103.856 183.388(Depreciação Acumulada)................................................................................................................. (1.956.100) (2.219.221)Superveniência de Depreciação ....................................................................................................... 2.059.956 2.402.609

(Credores por Antecipação do Valor Residual) .............................................................................. (1.655.484) (1.958.001)

TOTAL ................................................................................................................................................. 1.021.136 1.791.240

e) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa01/01 a 01/01 a

31/12/2012 31/12/2011Saldo Inicial........................................................................................................................................ (602.616) (930.366)

Constituição Líquida do Período ....................................................................................................... (1.068.941) 102.499Requerida pela Resolução nº 2.682/99 .......................................................................................... (1.005.975) 102.499Complementar................................................................................................................................. (62.966) –.–

“Write-Offs”........................................................................................................................................ 294.698 225.251Saldo Final ......................................................................................................................................... (1.376.859) (602.616)

Provisão Requerida pela Resolução nº 2.682/99 (Nota 3g).............................................................. (1.241.931) (530.654)Provisão Complementar (*) ............................................................................................................... (134.928) (71.962)

(*) Refere-se à provisão complementar aos percentuais mínimos requeridos pela Resolução nº 2.682, de 21/12/1999, do CMN,utilizando-se da metodologia de perda esperada, adotada na gestão de risco de crédito da instituição.

Em 31/12/2012, o saldo da provisão em relação à carteira de crédito equivale a 1,73% (0,92% em 31/12/2011).f) Recuperação e Renegociação de CréditosI - No período foram recuperados créditos baixados (“write-off”) contra a Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa no valor defR$ 58.354 (R$ 141.329 de 01/01 a 31/12/2011), que se encontram registrados em Receitas de Operações de Crédito e ArrendamentoMercantil.II - Em 31/12/2012 o saldo de créditos renegociados totalizava R$ 530.451 (R$ 90.749 em 31/12/2011), sendo a respectiva Provisãopara Créditos de Liquidação Duvidosa de R$ 231.185 (R$ 39.711 em 31/12/2011).g) Operações de Venda ou Transferência de Ativos FinanceirosA partir de janeiro de 2012, conforme determinação da Resolução CMN 3.533/08 e normatizações complementares, os registroscontábeis passaram a ser efetuados considerando a retenção ou não dos riscos e benefícios nas operações de venda ou transferênciade ativos financeiros.As operações de venda ou transferência de ativos financeiros sem retenção de riscos e benefícios no exercício de 2012 foi deR$ 764.258, com efeito negativo no resultado de R$ 25.760.h) Operações Ativas VinculadasApresentamos abaixo informações relativas a operações ativas vinculadas, realizadas na forma prevista na Resolução nº 2.921, de17/01/2002, do CMN:

01/01 a31/12/2012 31/12/2012

Acima (Despesas)31-180 de 365 Total Receitas

Operações Ativas VinculadasOperações de Crédito ............................................................................ 1.420 119.545 120.965 17.769

Obrigações por Operações Ativas VinculadasObrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior....................... 1.420 119.545 120.965 (17.769)

Resultado Líquido das Operações Vinculadas.................................... –.–

NOTA 8 - CARTEIRA DE CÂMBIO31/12/2012 31/12/2011

ATIVO - OUTROS CRÉDITOS ............................................................................................................ 24.178.276 17.418.975Câmbio Comprado a Liquidar - ME................................................................................................... 13.095.518 11.385.064Direitos sobre Vendas de Câmbio - MN ............................................................................................ 11.173.289 6.185.773(-) Adiantamentos em Moeda Nacional Recebidos - MN.................................................................. (175.342) (217.758)Rendas a Receber de Adiantamentos Concedidos .......................................................................... 84.811 65.896

PASSIVO - OUTRAS OBRIGAÇÕES ................................................................................................. 20.196.142 14.321.514Câmbio Vendido a Liquidar - ME....................................................................................................... 11.088.132 6.132.515Obrigações por Compras de Câmbio - MN....................................................................................... 12.967.508 11.015.420(-) Adiant. sobre Contratos de Câmbio e Imp. Fin. - Câmbio Contratado .......................................... (3.848.322) (2.824.176)Outras................................................................................................................................................ (11.176) (2.245)

CONTAS DE COMPENSAÇÃO .......................................................................................................... 959.135 884.712Créditos Abertos para Importação - ME............................................................................................ 941.487 880.820Créditos de Exportação Confirmados - ME....................................................................................... 17.647 3.892

NOTA 9 - CAPTAÇÃO DE RECURSOS E OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS E REPASSES

31/12/2012 31/12/2011Acima

0 a 30 31 a 180 181 a 365 de 365 Total TotalDepósitos ........................................................... 25.071.525 8.900.195 44.917.568 4.778.334 83.667.622 80.770.931Captações no Mercado Aberto......................... 45.943.783 10.164.240 9.353.418 30.810.038 96.271.479 55.470.152Recursos de Aceites e Emissão de Títulos:.... 215.127 1.919.874 1.693.350 3.639.401 7.467.752 11.763.538

Recursos de Crédito Agronegócio .................... 212.189 1.292.213 1.216.911 2.585.607 5.306.920 3.253.226Recursos de Crédito Imobiliário........................ –.– 12.300 117.805 108.793 238.898 –.–Emitidos no Exterior.......................................... 2.938 615.361 358.634 945.001 1.921.934 8.510.312Brazil Risk Note Programme............................. 2.020 613.875 358.634 825.456 1.799.985 –.–Fixed Rate Notes .............................................. 28 1.436 –.– 119.545 121.009 –.–Euro Certificates of Deposits ............................ –.– –.– –.– –.– –.– 6.802.246Medium Term Note............................................ –.– –.– –.– –.– –.– 112.388Euro Bonds ....................................................... 878 –.– –.– –.– 878 –.–Structure Note Issued ....................................... –.– –.– –.– –.– –.– 1.594.872Outros ............................................................... 12 50 –.– –.– 62 806

Obrigações por Empréstimos e Repasses (*). 1.520.615 10.239.733 6.968.728 14.595.065 33.324.141 29.399.526

TOTAL ................................................................. 72.751.050 31.224.042 62.933.064 53.822.838 220.730.994 177.404.147

(*) Os Empréstimos no Exterior estão representados, basicamente, por aplicações em operações comerciais de câmbio, relativas apré-financiamentos à Exportação e Financiamentos à Importação.

NOTA 10 - ATIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES E OBRIGAÇÕES LEGAIS - FISCAIS E PREVIDENCIÁRIASO ITAÚ BBA, na execução de suas atividades normais, encontra-se envolvido em contingências como segue:a) Ativos Contingentes: Não existem ativos contingentes contabilizados.b) Passivos Contingentes: São quantificados e classificados conforme segue:Critérios de quantificação e de provisionamento:- Ações Cíveis, Trabalhistas, Fiscais e Previdenciárias: São analisadas e controladas de forma individual, pelo valor envolvido nademanda, atualizado mensalmente, a partir da análise concreta do caso, realizada por advogados externos que patrocinam as açõese/ou pelos advogados internos do ITAÚ BBA, levando-se em conta os subsídios fáticos levantados no caso em si, provas produzidasnos autos, jurisprudência atual em casos similares e, finalmente, as decisões judiciais que vierem a ser proferidas na própria ação. Esseconjunto de dados é usado para a indicação do valor financeiro de risco da ação e, ainda, definição da chance de perda da ação porparte do ITAÚ BBA, que pode ser: Provável, Possível ou Remota.

I - Contingências classificadas como prováveis: São reconhecidas contabilmente e estão representadas por Ações Cíveis,Trabalhistas, Fiscais e Previdenciárias.Abaixo demonstramos a movimentação das respectivas provisões para passivos contingentes e os saldos dos respectivos depósitosem garantia de recursos:

01/01 a01/01 a 31/12/2012 31/12/2011

Provisões para Passivos Contingentes Cíveis Trabalhistas Total TotalSaldo Inicial................................................................................................. 76.863 44.119 120.982 83.002Atualização/Encargos (2) ............................................................................. 255.208 5.571 260.779 17.781Movimentação do Período Refletida no Resultado ...................................... (611) 18.682 18.071 20.251

Constituição................................................................................................ 1.475 18.682 20.157 20.619Baixas por Reversão .................................................................................. (2.086) –.– (2.086) (368)

Baixas por Pagamento (1)............................................................................ (330.000) (750) (330.750) (52)Saldo Final (Nota 11b)................................................................................ 1.460 67.622 69.082 120.982

Depósitos em Garantia de Recursos em 31/12/2012 (Nota 11a) ............ 6.769 9.141 15.910

Depósitos em Garantia de Recursos em 31/12/2011 (Nota 11a) ............ 5.151 8.304 13.455

(1) O Banco Itaú IBBA celebrou em 11 de setembro de 2012 acordo judicial com a companhia Petropar S.A., que consistiu nopagamento a companhia de R$ 330.000. Tal acordo refere-se a uma diferença econômica de contratos celebrados entre as partesem 1993.(2) Refere-se substancialmente a atualização monetária e encargos da provisão do processo cível com a Petropar S.A. que resultouno acordo judicial celebrado entre as partes.

Obrigações Legais/Fiscais e Previdenciárias e Depósitos em Garantia para Interposição de Recursos: São passivos constituídos pelovalor integral em discussão e respectivos depósitos em garantia conforme abaixo:

01/01 a01/01 a 31/12/2012 31/12/2011

ObrigaçãoLegal Contingência

Provisões (Nota 12c) (Nota 11b) Total TotalSaldo Inicial................................................................................................. 31.693 99.840 131.533 102.865Atualização/Encargos................................................................................... 856 3.619 4.475 1.270Movimentação do Período Refletida no Resultado ...................................... –.– 63.805 63.805 27.398

Constituição................................................................................................ –.– 86.139 86.139 27.405Reversão .................................................................................................... –.– (22.334) (22.334) (7)

Saldo Final .................................................................................................. 32.549 167.264 199.813 131.533

01/01 a01/01 a 31/12/2012 31/12/2011

Obrigação ContingênciaDepósitos em Garantias Legal (Nota 11b) Total TotalSaldo Inicial ................................................................................................ 443.035 3.177 446.212 456.720Apropriação de Rendas................................................................................ 23.288 50 23.338 26.891Movimentação do Período ......................................................................... –.– –.– –.– (37.399)

Depósitos Efetuados .................................................................................. –.– –.– –.– 28.526Levantamentos Efetuados .......................................................................... –.– –.– –.– –.–Conversão em Renda................................................................................. –.– –.– –.– (65.925)

Reclassificação para ativos dados em garantia de contingências .............. –.– (3.224) (3.224) –.–Saldo Final (Nota 11a) ................................................................................ 466.323 3 466.326 446.212

Os ativos dados em garantia de contingências são relativos a processos de passivos contingentes e estão vinculados ou depositados,sendo o montante dos Depósitos em Garantia R$ 63.555.A principal natureza está descrita a seguir:• PIS - Anterioridade Nonagesimal e Irretroatividade - R$ 27.914 - Pleiteamos o afastamento das Emendas Constitucionais 10/96 e17/97, dado o princípio da anterioridade e irretroatividade, visando recolhimento pela Lei Complementar 07/70. O saldo do depósito emgarantia correspondente totaliza R$ 19.381.II - Contingências classificadas como possíveis: Não são reconhecidas contabilmente e estão representadas por Processos Cíveisno valor de R$ 15.293, Processos Trabalhistas no valor de R$ 79.970 e Processos Fiscais e Previdenciários no valor de R$ 317.734,relativos basicamente a:• INSS - Verbas não Remuneratórias - R$ 294.295: Defendemos a não incidência do tributo sobre essas verbas, principalmenteparticipação nos lucros, nos resultados, vale transporte e abono único;• IRPJ/CSLL - Desmutualização das Bolsas de Valores - R$ 23.038: No processo de desmutualização das bolsas de valores discute-seque a troca de títulos por ações não constitui fato gerador tributário.O ITAÚ BBA, com base na opinião de assessores legais, não está envolvido em quaisquer outros processos administrativos ou judiciaisque possam afetar significativamente os resultados de suas operações.NOTA 11 - DETALHAMENTO DE CONTASa) Outros Créditos - Diversos

31/12/2012 31/12/2011Títulos a Receber sem Característica de Concessão de Crédito........................................................ 1.343.427 995.950Créditos Tributários (Nota 12b I) ......................................................................................................... 1.018.519 911.279Depósitos em Garantia (Nota 10)........................................................................................................ 545.788 459.667Impostos e Contribuições a Compensar ............................................................................................. 308.609 119.070Operações com Característica de Concessão de Crédito (Nota 7a) .................................................. 7.064 8.018Devedores Diversos no País ............................................................................................................... 142.862 30.899Devedores Diversos no Exterior .......................................................................................................... 222.999 –.–Outros.................................................................................................................................................. 4.843 15.843

TOTAL ................................................................................................................................................. 3.594.111 2.540.726

b) Outras Obrigações - Diversas31/12/2012 31/12/2011

Provisão para Passivos Contingentes (Nota 10b) ............................................................................... 236.346 220.822Credores Diversos no País.................................................................................................................. 178.384 90.476Credores Diversos no Exterior ............................................................................................................ 169.518 –.–Provisão para Despesas de Pessoal................................................................................................... 114.890 40.165Obrigações por Operações Vinculadas a Cessão de Crédito ............................................................. 91.845 –.–Provisão para Pagamentos a Efetuar.................................................................................................. 42.263 58.595Outras.................................................................................................................................................. 4.784 2.416

TOTAL ................................................................................................................................................. 838.030 412.474

c) Receitas de Prestação de Serviços01/01 a 01/01 a

31/12/2012 31/12/2011Garantias Prestadas............................................................................................................................ 626.775 460.523Serviços de Assessoria Econômica e Financeira ............................................................................... 431.915 342.607Serviços de Cobrança ......................................................................................................................... 103.543 88.658Comissões........................................................................................................................................... 42.791 82.438Rendas de Corretagem/Colocação de Títulos..................................................................................... 34.377 45.555Outros.................................................................................................................................................. 9.411 14.093

TOTAL ................................................................................................................................................. 1.248.812 1.033.874

d) Outras Despesas Administrativas01/01 a 01/01 a

31/12/2012 31/12/2011Processamento de Dados e Telecomunicações.................................................................................. (189.504) (180.487)Convênio de Rateio de Custos Comuns (Nota 15a) ........................................................................... (121.991) (50.502)Instalações .......................................................................................................................................... (94.157) (84.281)Despesas com Serviços do Sistema Financeiro ................................................................................. (87.468) (56.329)Serviços de Terceiros .......................................................................................................................... (85.628) (106.617)Depreciação e Amortização ................................................................................................................ (35.671) (27.838)Despesas com Viagens....................................................................................................................... (16.964) (16.353)Despesa de Comunicação .................................................................................................................. (8.792) (13.106)Outras.................................................................................................................................................. (95.480) (60.383)

TOTAL ................................................................................................................................................. (735.655) (595.896)

Page 19: DC 20/03/2013

quarta-feira, 20 de março de 2013 ECONOMIA/LEGAIS - 19DIÁRIO DO COMÉRCIO

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - PERÍODOS DE 01/01 A 31/12 DE 2012 E DE 2011 (Em Milhares de Reais) (Continuação)

Banco Itaú BBA S.A.

e) Outras Despesas Operacionais01/01 a 01/01 a

31/12/2012 31/12/2011Amortização de Ágios de Incorporação (Nota 13 II) ........................................................................... (328.133) (418.787)Processos Cíveis................................................................................................................................. (255.482) (9.153)Despesas com Operações de Vendor ................................................................................................. (59.570) (26.561)Comissões........................................................................................................................................... (7.579) (8.380)Outras.................................................................................................................................................. (43.465) (43.361)

TOTAL ................................................................................................................................................. (694.229) (506.242)

f) Resultado não Operacional - Totalizam R$ 17.777 (R$ 142.917 de 01/01 a 31/12/2011) e está representado basicamente pelo lucrona alienação de investimentos em sociedades de propósitos específicos e de ações da BM&F BOVESPA no montante de R$ 17.592(R$ 147.970 de 01/01 a 31/12/2011).

NOTA 12 - TRIBUTOSa) Composição das Despesas com Impostos e ContribuiçõesI - Demonstração do cálculo com Imposto de Renda e Contribuição Social:

01/01 a 01/01 a31/12/2012 31/12/2011

Resultado antes do Imposto de Renda e Contribuição Social ..................................................... 1.093.513 2.779.491Encargos (Imposto de Renda e Contribuição Social) às alíquotas vigentes (Nota 3p)....................... (437.405) (1.111.796)Acréscimos/Decréscimos aos encargos de Imposto de Renda e Contribuição Social

decorrentes de:Participações em Coligadas e Controladas ...................................................................................... 177.094 30.594Variação Cambial de Investimentos no Exterior................................................................................ 153.411 215.422Juros sobre o Capital Próprio ........................................................................................................... 127.390 148.000Dividendos e Juros sobre Títulos da Dívida Externa......................................................................... 101.607 128.620Outras Despesas Indedutíveis líquidas das Receitas Não Tributáveis ............................................. 31.719 103.364

Total de Imposto de Renda e Contribuição Social ......................................................................... 153.816 (485.796)

II - As despesas tributárias estão representadas basicamente por PIS, COFINS e ISS.

b) Tributos DiferidosI - O saldo de Créditos Tributários e sua movimentação estão representados por:

ATIVO 31/12/2011 Realização Constituição 31/12/2012Refletidos no Resultado ............................................................................. 911.280 (525.737) 632.976 1.018.519

Prejuízo Fiscal e Base Negativa de Contribuição Social ............................ 642 –.– 8.302 8.944Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa ........................................ 298.671 (50.207) 220.994 469.458Ajuste ao Valor de Mercado de Títulos para Negociação de InstrumentosFinanceiros Derivativos............................................................................. 256.431 (256.431) 203.033 203.033

Obrigações Legais, Fiscais e Previdenciárias e Passivos Contingentes.... 64.800 (29.601) 11.546 46.745Participações no Lucro ............................................................................... 175.929 (175.929) 167.037 167.037Outras Provisões Indedutíveis .................................................................... 114.807 (13.569) 22.064 123.302

TOTAL ........................................................................................................... 911.280 (525.737) 632.976 1.018.519

II - O saldo da Provisão para Impostos e Contribuições Diferidos e sua movimentação estão representados por:

PASSIVO 31/12/2011 Realização Constituição 31/12/2012Refletido no Resultado ............................................................................ 842.124 (77.277) 23.894 788.741

Superveniência de Depreciação de Arrendamento MercantilFinanceiro .............................................................................................. 627.689 (68.976) –.– 558.713

Ajustes de Operações Realizadas em Mercado de Liquidação Futura ... 8.301 (8.301) 11.614 11.614Ajustes ao Valor de Mercado de Títulos para Negociação eInstrumentos Financeiros Derivativos .................................................... 146.701 –.– 1.240 147.941

Atualização de Depósitos de Obrigações Legais e PassivosContingentes .......................................................................................... 59.433 –.– 11.040 70.473

Refletida no Patrimônio Líquido - Ajustes ao Valor de Mercado deTítulos Disponíveis para Venda (Nota 6a)............................................ 91.309 –.– 164.776 256.085

TOTAL ........................................................................................................ 933.433 (77.277) 188.670 1.044.826Total Líquido (Ativo - Passivo) ................................................................ (22.153) (448.460) 444.306 (26.307)III- A estimativa de realização e o valor presente dos créditos tributários existente em 31/12/2012, de acordo com a expectativa degeração de lucros tributáveis futuros, com base no histórico de rentabilidade e em estudo técnico de viabilidade, é:

Ano de Diferenças Prejuízo FiscalRealização Temporárias % e Base Negativa % Total %

2013 650.260 64% 8.944 100% 659.204 65%2014 215.789 22% –.– 0% 215.789 22%2015 33.869 3% –.– 0% 33.869 3%2016 24.406 2% –.– 0% 24.406 2%2017 23.687 2% –.– 0% 23.687 2%

acima de 2017 61.564 7% –.– 0% 61.564 6%TOTAL 1.009.575 100% 8.944 100% 1.018.519 100%

Valor Presente (1) 885.239 8.346 893.585

(1) Para o ajuste a valor presente foi utilizada a taxa média de captação.As projeções de lucros tributáveis futuros incluem estimativas referentes a variáveis macroeconômicas, taxas de câmbio, taxas de juros,volume de operações financeiras e tarifas de serviços, entre outros, que podem apresentar variações em relação aos dados e valoresreais.O lucro líquido contábil não tem relação direta com o lucro tributável para o imposto de renda e contribuição social, em função dasdiferenças existentes entre os critérios contábeis e a legislação fiscal pertinente, além de aspectos societários. Portanto, recomendamosque a evolução da realização dos créditos tributários decorrentes das diferenças temporárias não seja tomada como indicativo delucros líquidos futuros.IV - Não existem Créditos Tributários não contabilizados.c) Obrigações Fiscais e PrevidenciáriasO saldo das Obrigações Fiscais e Previdenciárias está representado por:

31/12/2012 31/12/2011Provisão para Impostos e Contribuições Diferidos (1) ........................................................................ 1.044.827 933.433Impostos e Contribuições sobre Lucros a Pagar................................................................................. –.– 424.748Impostos e Contribuições a Recolher.................................................................................................. 113.273 55.665Obrigações Legais - Fiscais e Previdenciárias (Nota 10b).................................................................. 32.549 31.693

TOTAL ................................................................................................................................................. 1.190.649 1.445.539(1) Representado principalmente por Superveniência de Arrendamento Mercantil Financeiro.

NOTA 13 - INVESTIMENTOS E INTANGÍVELI - Participação em Coligada e Controladas Resultado de

Equivalência Ajustes de Resultado dePatrimonial de Títulos e Valores Dividendos Participação em

Saldos em Controladas e Coligadas Mobiliários de Controladas Pagos/ Aumento Saldos em Controladas e ColigadasEmpresas 31/12/2011 de 01/01 a 31/12/2012 (1) Coligadas, e Outros Provisionados de Capital 31/12/2012 de 01/01 a 31/12/2011No País .................................................................................. 6.449.884 437.827 15.752 (962.140) –.– 5.941.323 77.362

Intrag-Part Administração e Participações Ltda.................. 4.846.245 288.857 3 (611.218) –.– 4.523.887 46.246Itauseg Participações S.A. ................................................. 1.524.230 145.461 15.749 (350.890) –.– 1.334.550 24.820Itaú-BBA Trading S.A. ........................................................ 79.409 3.509 –.– (32) –.– 82.886 6.296

No Exterior ............................................................................ 19.454 (9.637) 5 –.– 374.142 383.964 (878)Itau BBA Colombia S.A. Corporación Financiera................ (2) –.– (11.963) –.– –.– 372.759 360.796 –.–Itaú BBA SAS...................................................................... 16.426 2.073 –.– –.– –.– 18.499 (1.287)Banco Itaú Argentina S.A.................................................... (3) 3.028 253 5 –.– 1.383 4.669 409

TOTAL .................................................................................... 6.469.338 428.190 15.757 (962.140) 374.142 6.325.287 76.484(1) Inclui variação cambial no montante de R$ 10.199;(2) Investimento constituído em 05/07/2012 e em 18/09/2012 foi efetuada a remessa de integralização da segunda e última parte do capital;(3) O resultado de participação não reflete a participação atual no resultado da coligada, por variação de participação durante o período.

Nº de Ações/Cotas dePatrimônio lucro Líquido Propriedade do BBA Participação no Participação no

Empresas Capital Líquido (Prejuízo) do Período Ordinárias Cotas Capital Social (%) Capital Votante (%)No País

Intrag-Part Administração e Participações Ltda......................................................................... 5.950.679 6.196.325 395.646 –.– 60.816.478 73,01% 73,01%Itauseg Participações S.A.......................................................................................................... 10.182.908 12.196.446 1.329.368 554.902.067 –.– 10,94% 10,94%Itaú-BBA Trading S.A................................................................................................................. 46.442 82.886 3.510 3.938.518.832 –.– 100,00% 100,00%

No ExteriorItau BBA Colombia S.A. Corporación Financiera....................................................................... 406.032 383.826 (21.888) 329.000 –.– 94,00% 94,00%Itaú BBA SAS............................................................................................................................. 21.830 18.499 164 1.880.288 –.– 100,00% 100,00%Banco Itaú Argentina S.A........................................................................................................... 309.392 464.919 45.588 7.469.046 –.– 1,00% 1,02%

MOVIMENTAÇÕESII) Intangível Taxas Anuais de Saldo em Despesa, Depreciação Saldo em

Depreciação/Amortização (%) 31/12/2011 Aquisições e Amortização Baixas 31/12/2012INTANGÍVEL

DIREITOS AQUISIÇÃO DE FOLHA DE PAGAMENTO ........................................................................................... 129 –.– (54) –.– 75Custo........................................................................................................................................................................ 270 –.– –.– –.– 270Amortização Acumulada.......................................................................................................................................... até 9 (141) –.– (54) –.– (195)

OUTROS ATIVOS INTANGÍVEIS ............................................................................................................................. 935.945 41.089 (366.996) (5.763) 604.275Ágio de Incorporação (1)....................................................................................................................................... 658.072 –.– (328.133) –.– 329.939Custo....................................................................................................................................................................... 2.179.213 –.– –.– –.– 2.179.213Amortização Acumulada ......................................................................................................................................... 20 (1.521.141) –.– (328.133) –.– (1.849.274)Ágio de Incorporação Banco Único S.A (1)......................................................................................................... 504.190 –.– (232.704) –.– 271.486Custo....................................................................................................................................................................... 1.163.514 –.– –.– –.– 1.163.514Amortização Acumulada ......................................................................................................................................... 20 (659.324) –.– (232.704) –.– (892.028)Ágio de Incorporação Itausaga Cor Seguros S.A. (1)......................................................................................... 45.327 –.– (45.327) –.– –.–Custo....................................................................................................................................................................... 760.905 –.– –.– –.– 760.905Amortização Acumulada ......................................................................................................................................... 20 (715.578) –.– (45.327) –.– (760.905)Ágio de Incorporação Banco Itaú (1) ................................................................................................................... 108.555 –.– (50.102) –.– 58.453Custo........................................................................................................................................................................ 254.794 –.– –.– –.– 254.794Amortização Acumulada.......................................................................................................................................... 20 (146.239) –.– (50.102) –.– (196.341)

Gastos com Aquisição de Software ...................................................................................................................... 9.123 41.089 (1.363) (5.763) 43.086Custo........................................................................................................................................................................ 9.123 41.089 –.– (5.763) 44.449Amortização Acumulada.......................................................................................................................................... 20 –.– –.– (1.363) –.– (1.363)

Outros Ativos Intangíveis (2).................................................................................................................................. 268.750 –.– (37.500) –.– 231.250Custo........................................................................................................................................................................ 300.000 –.– –.– –.– 300.000Amortização Acumulada.......................................................................................................................................... (31.250) –.– (37.500) –.– (68.750)

TOTAL INTANGÍVEL................................................................................................................................................... 936.074 41.089 (367.050) (5.763) 604.350Custo........................................................................................................................................................................ 2.488.606 41.089 –.– (5.763) 2.523.932Amortização Acumulada.......................................................................................................................................... (1.552.532) –.– (367.050) –.– (1.919.582)

(1) Refere-se basicamente a ágio na aquisição de empresas quando na associação Itaú Unibanco, que foram incorporadas em 2009.(2) Contrato celebrado com a Tele Norte Leste Participações que garante o direito de recebimento do fluxo de juros sobre capital próprio/dividendos referentes às ações da Telemar Norte Leste S.A.

NOTA 14 - PATRIMÔNIO LÍQUIDOa) Capital Social - Está representado por 10.569.053 ações nominativas, sem valor nominal, sendo 5.284.526 ações ordinárias daclasse “A”, 1 ação ordinária da classe “B” e 5.284.526 ações preferenciais.b) Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio - Os acionistas têm direito de receber como dividendo mínimo obrigatório, em cadaexercício, importância não inferior a 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido ajustado, conforme disposto na Lei das Sociedadespor Ações.Em Reunião da Diretoria de 30/03/2012, foi deliberada a distribuição de dividendos extraordinários, no montante de R$ 1.645.000(R$ 2.900.000 em 09/05/2011), e pagos na mesma data.Em Reunião da Diretoria de 28/12/2012 foram creditados individualizadamente Juros sobre o Capital Próprio no montante líquido deR$ 270.704 (R$ 314.500 em 30/12/2011), sendo R$ 318.475 (R$ 370.000 em 30/12/2011) o valor bruto e de R$ 47.771 (R$ 55.500 em30/12/2011 de Imposto de Renda Retido na Fonte.

Em 31/12/2012 foi provisionado o montante de R$ 11.685 (R$ 212.618 em 30/12/2011) à razão de R$ 1,11 por ação, equivalente aodividendo mínimo obrigatório, registrado em Outras Obrigações - Sociais e Estatutárias.c) Reservas

31/12/2012 31/12/2011

Reservas de Capital - Atualização de Títulos Patrimoniais ........................................................... 15.372 15.372Reservas de Lucros .......................................................................................................................... 1.685.139 2.471.291

Legal.................................................................................................................................................. 682.266 622.815Estatutária (*) .................................................................................................................................... 1.002.873 1.848.476

(*) Constituída para assegurar à sociedade adequada margem operacional, conforme previsto em estatuto.

NOTA 15 - PARTES RELACIONADASa) As operações realizadas entre partes relacionadas, são divulgadas em atendimento à Resolução nº 3.750, de 30/06/2009, do CMN. Essas operações são efetuadas a valores, prazos e taxas médias usuais de mercado, vigentes nas respectivas datas e em condições decomutatividade.

Ativos/(Passivos) Receitas/(Despesas)01/01 a 01/01 a

Taxa Anual 31/12/2012 31/12/2011 31/12/2012 31/12/2011Aplicações Interfinanceiras de Liquidez .... 20.342.040 31.041.131 651.637 910.776- Itaú Unibanco S.A......................................... 6,77 a 19,83%

prefixada/99,75 a 103%do CDI/100% SELIC 9.159.696 6.074.462 643.708 910.820

- Itaú Unibanco S.A. - 0,01 a 0,65%Agência Grand Cayman............................. prefixada/LIBOR + 2,26% 4.182.040 12.033.556 5.014 –.–

- Itaú Unibanco S.A. - Agência New York 0,2 a 8,16% prefixada70% do CDI 5.903.490 11.215.251 2.309 –.–

- Itaú Bank Ltd ................................................ 0,21% prefixadaLIBOR + 1,31% 317.979 –.– 606 –.–

- Outras........................................................... 0,86 a 1,6% prefixadaLIBOR + 2,21% 778.835 1.717.862 –.– (44)

Títulos e Valores Mobiliários ....................... 43.222.490 29.157.581 2.303.274 4.332.294- Dibens Leasing S.A.

Arrendamento Mercantil............................. 100% CDI 43.222.490 26.609.868 2.303.274 4.016.194- Outras........................................................... –.– 2.547.713 –.– 316.100Instrumentos Financeiros Derivativos -

Posição Ativa .............................................. 1.414.452 1.088.592 5.363.558 6.946.903- Itaú Unibanco S.A......................................... 928.131 791.357 4.785.760 3.194.976- Licania Fund Limited .................................... 358.512 210.714 –.– 3.247.263- Itaú Bank Ltd ................................................ 63.758 –.– 428.423 –.–- Outras........................................................... 64.051 86.521 149.375 504.664Negociação e Intermediação de

Valores - Posição Ativa .............................. 18.481 262.391 –.– 2.613.189- Itaú Unibanco S.A. - Agência

Grand Cayman........................................... 7.364 9.284 –.– –.–- Banco Itau BBA International ....................... 3.161 –.– –.– 12.414- Itaú Bank Ltd ................................................ –.– –.– –.– 310.609- Itaú Corretora de Valores S.A....................... 7.956 33.365 –.– –.–- Licania Fund Limited .................................... –.– 216.712 –.– 2.290.166- Outras........................................................... –.– 3.030 –.– –.–Relações Interfinanceiras -

Itaú Unibanco S.A....................................... –.– 14.676 –.– –.–Carteira de Câmbio - Posição Ativa ........ 10.094.693 3.780.528 537.051 755.890- Itaú Unibanco S.A..................................... 6.216.095 1.787.010 451.754 74.514- Itaú Unibanco S.A. - Agência

Grand Cayman ......................................... 3.878.598 1.993.518 85.266 668.277- Outras....................................................... –.– –.– 31 13.099Valores a Receber de Sociedades

Ligadas.................................................... 1.311.540 928.202 91.528 9.529- Itaú Unibanco S.A. - Agência New York (*) 1.311.540 919.804 91.065 –.–- Outras....................................................... –.– 8.398 463 165

Ativos/(Passivos) Receitas/(Despesas)01/01 a 01/01 a

Taxa Anual 31/12/2012 31/12/2011 31/12/2012 31/12/2011Depósitos Interfinanceiros ................................ (49.540.020) (30.079.635) (2.641.006) (2.910.743)- Itaú Unibanco S.A............................................... (48.590.310) (29.499.554) (2.632.833) (2.910.743)- Outras................................................................. (949.710) (580.081) (8.173) –.–Depósitos a Prazo .............................................. (53.819) –.– (4.702) (31.474)- Banco Hipercard................................................. –.– –.– –.– (3.355)- Itaú BBA Trading S.A.......................................... (8.541) –.– (905) –.–- Itaú Unibanco S.A. - Agência Grand Cayman .... –.– –.– –.– (9.498)- Itaú BBA Participações S.A................................ (45.278) –.– (3.718) –.–- Itaú Unibanco S.A. - Agência New York.............. –.– –.– –.– (9.381)- Outras................................................................. –.– –.– (79) (9.240)Negociação e Intermediação de Bens

(Posição Passiva) ............................................. (7.903) (69.688) –.– (2.234.675)- Licania Fund Limited .......................................... –.– (49.259) –.– (1.753.473)- Itaú Bank Ltd ...................................................... (6.810) (12.483) –.– (456.008)- Banco Itau BBA International ............................. –.– –.– –.– (1.900)- Outras................................................................. (1.093) (7.946) –.– (23.294)Instrumentos Financeiros Derivativos -

(Posição Passiva) ............................................. (1.421.440) (2.109.361) (5.470.549) (7.494.419)- Itaú Unibanco S.A............................................... (856.794) (1.516.514) (4.815.134) (3.970.259)- Licania Fund Limited .......................................... (400.418) (420.947) –.– (3.026.502)- Itaú Bank Ltd ...................................................... (149.391) (142.754) (460.762) –.–- Banco Itaú BBA International S.A....................... (11.993) –.– (74.277) –.–- Outras................................................................. (2.844) (29.146) (120.376) (497.658)Carteira de Câmbio - (Posição Passiva) ........... (10.002.266) (3.816.338) (108.607) (809.712)- Itaú Unibanco S.A............................................... (6.146.221) (1.766.659) (102.539) (80.624)- Itaú Unibanco S.A. - Agência Grand

Cayman............................................................ (3.856.045) (2.048.366) (6.037) (684.318)- Outras................................................................. –.– (1.313) (31) (44.770)Obrigações por Operações Compromissadas (45.765.531) (19.280.028) (1.325.521) (2.318.047)- Dibens Leasing S.A. Arrendamento Mercantil.... (10.852.334) (2.421.094) (942.084) (456.925)- Itaú Unibanco S.A............................................... (34.913.197) (16.858.934) (383.437) (1.673.309)- BFB Leasing S.A. Arrendamento Mercantil ........ –.– –.– –.– (186.354)- Outras................................................................. –.– –.– –.– (1.459)Valores a Pagar de Sociedades Ligadas .......... (2.162) (7.289) (27.700) (10.765)- Itaú Unibanco S.A............................................... (146) (146) –.– –.–- Itaú BBA USA SEC ............................................ (971) (6.983) (17.513) (6.583)- Itaú Corretora de Valores S.A............................. –.– –.– (1.435) –.–- Fináustria Ass., Adm., Serv. Crédito e

Partic. S.A......................................................... (3) (132) –.– (1.702)- Fina Promoção e Serviços S.A........................... –.– (28) –.– (1.253)- Mundostar S.A.................................................... (1.042) –.– (8.750) –.–- Outras................................................................. –.– –.– (2) (1.227)

(*) Refere-se, principalmente, a contrato de cessão de empréstimo no qual o ITAÚ BBA partilha os riscos e os resultados inerentes a operação.Além das operações acima discriminadas, o ITAÚ BBA, como parte integrante do Convênio de Rateio de Custos Comuns do Conglomerado Itaú, foi ressarcido pelas demais empresas do Conglomerado em R$ 131.133 (R$ 200.000 01/01 a 31/12/2011) e registrou em OutrasDespesas Administrativas R$ 121.991 (R$ 50.502 de 01/01 a 31/12/2011) em função da utilização da estrutura comum.

Page 20: DC 20/03/2013

quarta-feira, 20 de março de 201320 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - PERÍODOS DE 01/01 A 31/12 DE 2012 E DE 2011 (Em Milhares de Reais) (Continuação)

Banco Itaú BBA S.A.

b) Remuneração do Pessoal-Chave da AdministraçãoOs honorários atribuídos no período aos Administradores do ITAÚ BBA são compostos conforme segue:

31/12/2012 31/12/2011Remuneração Administradores ........................................................................................................... (104.273) (101.032)Participações no Lucro........................................................................................................................ (58.321) (74.254)

TOTAL ................................................................................................................................................. (162.594) (175.286)

NOTA 16 - INFORMAÇÕES COMPLEMENTARESa) Gerenciamento de Riscos - O ITAÚ BBA, por intermédio da instituição líder Itaú Unibanco Holding S.A., aderiu à estrutura degerenciamento de risco operacional, de mercado e de crédito, em atendimento às Resoluções nº 3.380, de 29/06/2006, nº 3.464, de26/06/2007 e nº 3.721, de 30/04/2009, do CMN. As descrições dessas estruturas de gerenciamento de riscos, e dos demais riscosinerentes ao negócio, estão disponibilizadas no site de Relacionamento com Investidores da instituição líder (www.itau.com.br/ri) narota: Governança Corporativa/Gerenciamento de Riscos.b) Acordos para compensação e liquidação de obrigações no âmbito do Sistema Financeiro Nacional - Foram firmados algunsacordos para compensação e liquidação de obrigações ao amparo da Resolução nº 3.263, de 24 de fevereiro de 2005, do CMN, pormeio de instrumentos públicos cujo objetivo é permitir a compensação de créditos e débitos mantidos com uma mesma contraparte,onde os vencimentos dos direitos e obrigações podem ser antecipados para a data em que ocorrer o evento de inadimplência por umadas partes ou em caso de falência do devedor.c) Comitê de Auditoria Único - Em atendimento à Resolução nº 3.198, de 27/05/2004, do CMN, o ITAÚ BBA aderiu ao Comitê deAuditoria Único instituido pelo Conglomerado Financeiro Itaú Unibanco, por intermédio da instituição lider, Itaú Unibanco Holding S.A..O resumo do relatório do referido Comitê é divulgado em conjunto com as Demonstrações Contábeis da instituição líder Itaú UnibancoHolding S.A..d) Informações da Agência no Exterior - O ITAÚ BBA realiza operações por meio de sua agência em Nassau, Bahamas. Os saldosdas contas patrimoniais e de resultado são os seguintes:Ativo 31/12/2012 31/12/2011Circulante e Realizável a Longo Prazo ............................................................................................ 68.102.174 67.006.489

Disponibilidades ................................................................................................................................ 844.959 134.430Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ............................................................................................ 12.114.638 25.458.549Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos .............................................. 12.706.506 7.903.150Operações de Crédito, Arrendamento Mercantil e Outros Créditos.................................................. 26.297.535 21.609.745Carteira de Câmbio ........................................................................................................................... 13.229.819 9.968.274Outros Ativos..................................................................................................................................... 2.908.717 1.932.341

Permanente ........................................................................................................................................ 15.519 22.838Outros Investimentos......................................................................................................................... 14.369 21.984Imobilizado ........................................................................................................................................ 1.150 854

TOTAL ................................................................................................................................................. 68.117.693 67.029.327

Passivo 31/12/2012 31/12/2011Circulante e Exigível a Longo Prazo................................................................................................ 61.883.044 60.811.439

Depósitos .......................................................................................................................................... 21.351.320 26.777.183

Depósitos à Vista ............................................................................................................................ 5.625.302 3.250.646

Depósitos Interfinanceiros............................................................................................................... 6.527.467 1.982.479

Depósitos à Prazo........................................................................................................................... 9.198.551 21.544.058

Captações no Mercado Aberto ......................................................................................................... 5.440.729 1.123.076

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos ....................................................................................... 1.800.864 8.397.924

Obrigações por Empréstimos............................................................................................................ 16.296.565 12.480.022

Instrumentos Financeiros Derivativos ............................................................................................... 2.383.940 1.296.741

Carteira de Câmbio ........................................................................................................................... 13.212.231 9.975.979

Outras Obrigações ............................................................................................................................ 1.397.395 760.514

Resultado de Exercícios Futuros..................................................................................................... 70.235 40.944Patrimônio Líquido ............................................................................................................................ 6.164.414 6.176.944

Capital Social e Reservas ................................................................................................................. 5.831.807 4.967.590

Resultado do Período........................................................................................................................ 332.607 1.209.354

TOTAL ................................................................................................................................................. 68.117.693 67.029.327

Demonstração do Resultado 01/01 a 01/01 a31/12/2012 31/12/2011

Receitas da Intermediação Financeira.............................................................................................. 1.486.946 1.035.233

Despesas da Intermediação Financeira............................................................................................ (1.203.248) 64.467

Resultado Bruto da Intermediação Financeira ............................................................................... 283.698 1.099.700Outras Receitas/Despesas Operacionais ......................................................................................... 58.602 117.249

Resultado Operacional ..................................................................................................................... 342.300 1.216.949Resultado não Operacional .............................................................................................................. (9.693) (7.487)Resultado Antes da Tributação sobre Lucros e Participações ..................................................... 332.607 1.209.462Imposto sobre a Renda e Contribuição Social ............................................................................... –.– (108)Lucro Líquido..................................................................................................................................... 332.607 1.209.354

Aos Administradores e AcionistasBanco Itaú BBA S.A.Examinamos as demonstrações contábeis individuais do Banco Itaú BBA S.A. (“Banco”) que compreendem o balanço patrimonialem 31 de dezembro de 2012 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixapara o semestre e exercício findos nessa data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e as demais notas explicativas.Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeisA administração do Banco é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordocom as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil - BACENe pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres dedistorção relevante, independentemente se causada por fraude ou por erro.Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzidade acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas peloauditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeisestão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e dasdivulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor,incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude oupor erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentaçãodas demonstrações contábeis para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não paraexpressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das práticascontábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação dasdemonstrações contábeis tomadas em conjunto.Base para opinião com ressalvaO Banco registra as suas operações e elabora suas demonstrações contábeis com a observância das diretrizes contábeis estabelecidaspelo Banco Central do Brasil, que requerem que o ajuste a valor presente da carteira de arrendamento mercantil seja classificado noativo permanente como superveniência/insuficiência de depreciação. Essas diretrizes não requerem a reclassificação das operações,que permanecem registradas de acordo com a Lei n° 6.099/74, para as rubricas de ativos circulante e realizável a longo prazo ereceitas/despesas de intermediação financeira - operações de arrendamento mercantil, mas resultam na apresentação do resultado edo patrimônio líquido de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.Opinião com ressalvaEm nossa opinião, exceto pela não reclassificação descrita no parágrafo acima, as demonstrações contábeis referidas anteriormenteapresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banco Itaú BBA S.A. em 31 dedezembro de 2012, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o semestre e exercício findos nessa data, deacordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

São Paulo, 15 de março de 2013

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES

Sede: Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.400 - 3° ao 8º, 11º e 12º andares - Itaim Bibi - São Paulo - SP

PricewaterhouseCoopersAuditores IndependentesCRC 2SP000160/O-5

Paulo Sergio MironContador CRC 1SP173647/O-5

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

PresidenteROBERTO EGYDIO SETUBAL

Vice-PresidentesALFREDO EGYDIO SETUBALFERNÃO CARLOS BOTELHO BRACHER

ConselheirosANTONIO CARLOS BARBOSA DE OLIVEIRACANDIDO BOTELHO BRACHEREDUARDO MAZZILLI DE VASSIMONHENRI PENCHASJOÃO DIONÍSIO FILGUEIRA BARRETO AMOÊDOJOSÉ ROBERTO HAYMSÉRGIO RIBEIRO DA COSTA WERLANG

DIRETORIA

Diretor PresidenteCANDIDO BOTELHO BRACHER

Diretores Vice-PresidentesALBERTO FERNANDESDANIEL LUIZ GLEIZERJEAN-MARC ROBERT NOGUEIRA BAPTISTA ETLIN

Diretores ExecutivosALEXANDRE JADALLAH AOUDEÁLVARO DE ALVARENGA FREIRE PIMENTELANDRÉ LUÍS TEIXEIRA RODRIGUESELAINE CRISTINA ZANATTA RODRIGUES VASQUINHOFERNANDO FONTES IUNESJOSÉ AUGUSTO DURANDMARCELO TREVISAN MARANGONMILTON MALUHY FILHO

DiretoresALBERTO ZOFFMANN DO ESPÍRITO SANTOALEXANDRE ENRICO SILVA FIGLIOLINOANDRÉ CARVALHO WHYTE GAILEYANDRÉ DEL BEL CURYANDRÉ FERRARIANTONIO JOSÉ CALHEIROS RIBEIRO FERREIRAANTONIO SANCHEZ JUNIOREDUARDO CARDOSO ARMONIAEDUARDO CORSETTIEMERSON SAVI JUNQUEIRAFABIO MASSASHI OKUMURAFERNANDO HENRIQUE MEIRA DE CASTROFLÁVIO DELFINO JUNIORGILBERTO FRUSSAGUSTAVO HENRIQUE PENHA TAVARESILAN GOLDFAJNJOÃO CARLOS DE GÊNOVAJOÃO MARCOS PEQUENO DE BIASEJORGE BEDRAN JETTARLUIZ FELIPE MONTEIRO ARCURI TREVISANMARCELLO PECCININI DE CHIAROMARCELO ARIEL ROSENHEKMARCO ANTONIO SUDANOMARCOS AUGUSTO CAETANO DA SILVA FILHOMÁRIO LÚCIO GURGEL PIRESMÁRIO LUÍS BRUGNETTIPAULO DE PAULA ABREURODERICK SINCLAIR GREENLEESRODRIGO PASTOR FACEIRO LIMATHALES FERREIRA SILVAVANESSA LOPES REISNER

ContadorCarlos André Hermesindo da SilvaCRC - 1SP281528/O-1

EDITAL DE PREGÃO ELETRÔNICO OBJETIVANDO A AQUISIÇÃO DE VEÍCULOS PARA O CENTRO DETRANSPORTES (ENTREGA IMEDIATA). PREÂMBULO. EDITAL DE PREGÃO ELETRÔNICO n° 005/DA/2013.PROCESSO n° 9594/0000/2012. OFERTA DE COMPRA N° 080102000012013OC00009. ENDEREÇOELETRÔNICO: www.bec.sp.gov.br ou www.bec.fazenda.sp.gov.br. DATA DO INÍCIO DO PRAZO PARA ENVIODA PROPOSTA ELETRÔNICA: 20/03/2013. DATA E HORA DA ABERTURA DA SESSÃO PÚBLICA: 04/04/2013 –09:00 horas.

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOORDENADORIA DE INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS ESCOLARES

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ANDRADINAProcesso Licitatório nº 16/2013. Chamada Pública 02/2013. Objeto:Credenciamento de empresa qualificada para a prestação de serviços nasatividades de mídia impressa (jornal), mídia digital e mídia eletrônica (rádiosAM e FM), para divulgação de campanhas, programas, obras, serviços daAdministração Municipal. Termo de Homologação. Considerando o resultadodo julgamento levado a efeito na data de 26 de fevereiro de 2013, da ComissãoPermanente de Licitação, nomeada pela Portaria 11.297/2013; a regularizaçãoda documentação prevista no § 1º do art. 43 da Lei Complementar 123/06 ea regularidade do procedimento, hei por bem, HOMOLOGAR os itenscredenciados, às empresas abaixo delineadas e determinar que sejamtomadas as providências ulteriores.

Empresa Credenciada para os itensEditora Folha de Notícias Ltda. -ME 01Editora Gráfica Dorival Donizete Barbosa Ltda.-EPP 01 e 04Editora Clube Ltda. -ME 01Editora Dinâmica S/C Ltda.- ME 01José Carlos Bossolan - ME 01 e 04Melissa Caroline Gonçalves Baleroni Oquiucci -ME 01 e 04Som Três Radiodifusão Ltda. - ME 02Rádio Cidade Andradina Ltda. -ME 02Rádio Andradina Ltda. - ME 03Flavia Regina de Avelar Gomes 01Maria das Graças Paulino Garcia 01

Andradina/SP, 19 de março de 2013. Jamil Akio Ono - Prefeito

Anuncieno Diário do Comércio

Publicidade Legal

FONE: 11 3130 3175

As recargas e o controle de utilização podem ser feitas pela internet.Fernando Teles, diretor da área de Cartões do Itaú Unibancoeconomia

Itaú terá cartão pré-pagoModalidade de cartão deve ser usado, no futuro, para pagamento de compras por celular.

Pré-pago: opção para controlar despesas domésticas com segurança.

Div

ulga

ção

Capital de giro rápido

OBradesco começou a oferecer aos clientes pessoa ju-rídica a liberação de crédito para capital de giro pela

internet e nos mais de 47 mil caixas de autoatendimento.Antes era necessário o cliente fazer a solicitação na agên-cia bancária. A mudança é válida apenas para empresasque usarem o Limite de Crédito Rotativo Flex, linha de cré-dito pré-aprovada com taxa média partir de 5% ao mês eprazo máximo de 36 meses. No entanto, a taxa de juros dalinha depende do relacionamento do cliente com o banco.Hoje, a instituição tem 626 mil clientes que utilizam estetipo de modalidade de crédito. (RT)

Seja pelo lado da con-veniência ou da inclu-são financeira, a ofer-ta de cartões pré-pa-

gos cresce no Brasil. Esse tipode plástico começou a ficar co-nhecido na utilização em be-nefícios de empresas e, de-pois, para serem usados emviagens internacionais.

No entanto, as principaisbandeiras como Visa e Master-Card já têm diversas parceriasna oferta de pré-pagos de usogeral e temáticos – tanto combancos quanto com empresasnão financeiras.

De olho neste filão, o ItaúUnibanco lançou versões re-carregáveis e não recarregá-veis de cartões pré-pagos dabandeira Visa. Um deles é te-mático (para presente) e outrode uso geral.

Os cartões serão vendidosnos estádios da Copa das Con-federações neste ano, e da Co-pa do Mundo, em 2014, mastambém podem ser adquiri-dos pela internet.

Recarregável ou não– Segun-do o diretor da área de Cartõesdo Itaú Unibanco, FernandoTeles, a modalidade de cartãorecarregável permite a utiliza-ção em lojas, supermercadose demais estabelecimentos.As recargas e o controle de uti-lização podem ser feitas pelainternet. Ele diz que o plásticoé uma opção para pagar a me-sada dos filhos, controlar des-pesas domésticas e enviar di-nheiro com segurança a umapessoa distante.

Taxas – O cartão não-recar-regável permite apenas umaúnica carga em valor definidopelo cliente e é exclusivo paracompras no Brasil. Para os doistipos há uma tarifa de contra-tação de R$ 15.

O cliente que contratar ocartão recarregável precisarápagar também uma mensali-dade de R$ 4,50 e uma tarifade saque de R$ 6,50.

Além de Itaú Unibanco, a Vi-sa tem parcerias com a Alelo,

Banco do Brasil, Bradesco,Rendimento e Confidence pa-ra o cartão pré-pago de via-gens Visa Travel Money.

A bandeira ainda tem os car-tões de benefícios, como refei-ção e alimentação, e os temá-ticos de presentes, frete, pe-dágio, orçamento doméstico,mesada e conveniência.

Aliado do celular – Segundo odiretor e vice-presidente daAssociação Brasileira das Em-presas de Cartões de Crédito e

Serviços (Abecs), Raul Fran-cisco Moreira, a tendência éque os bancos comercializemmais cartões pré-pagos de usogeral, com a estratégia de vin-culá-los ao pagamento por te-lefone celular.

Hoje, os cartões podem servendidos por bancos e por em-presas não financeiras, masestão atrelados a uma admi-nistradora de cartões e a umbanco. Este é o caso da Aces-soCard, empresa que comer-cializa um cartão pré-pago deuso geral com a bandeira Mas-terCard. O cartão recarregá-vel custa R$ 9,90 e a tarifa des a q u e é d e R $ 5 , 9 0 e d eR$ 2,50 para carregamento.

Inclusão financeira – Segun-do o co-fundador e co-CEO daAcesso, Sérgio Kulikovsky, ocartão é voltado para a inclu-são financeira de consumido-res das classes C e D.

A forma de carregamento épor boleto bancário ou depósi-to identificado. A mensalidadedo cartão, de R$ 5, é revertidaem minutos para uso em celu-lares pré e pós-pagos.

A MasterCard tem diversasparcerias para os cartões deviagens, pré-pagos de uso ge-ral e temáticos (como o frete,de incentivos e de presentes).

Segundo estudo da admi-nistradora, o México e o Brasilsão os principais mercados decartões pré-pagos em toda aAmérica Latina.

A estimativa é que o produtono Brasil movimente US$ 65bilhões em 2017, de um totalestimado de US$ 133 bilhõespara a América Latina no mes-mo ano.

Rejane Tamoto

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quarta-feira, 20 de março de 2013 ECONOMIA/LEGAIS - 21DIÁRIO DO COMÉRCIO

Page 22: DC 20/03/2013

quarta-feira, 20 de março de 201322 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

Acima de 10 bilhões de euros nós entramos em um tamanho de dívida que não é suste nt á ve l .Pierre Moscovici, ministro das Finanças da Françaeconomia

Em Chipre,bancos estão

à beira docolapso.

Parlamento rejeita criação deimposto sobre depósitos e agravaainda mais a situação deste país

integrado à zona do euro

Os parlamentares deChipre rejeitaramde forma esmaga-dora ontem um im-

posto profundamente impo-pular sobre depósitos bancá-rios, colocando em xeque oresgate internacional para omembro problemático da zo-na do euro, necessário paraevitar o default e o colapso dosetor bancário.

A votação no Parlamento dopequeno país representou for-te golpe para a zona do euro,composta por 17 nações, apóslegisladores na Grécia, Portu-gal, Irlanda, Espanha e Itáliaterem repetidamente aceita-do medidas impopulares deausteridade ao longo dos últi-mos três anos para assegurarajuda da Europa.

A rejeição, com 36 votoscontrários, 19 abstenções eum parlamentar ausente navotação, deixou a ilha do lestedo Mediterrâneo, um dos me-nores Estados do continente,à beira do colapso financeiro.

A exigência europeia no fi-nal de semana para que o Chi-

pre quebrasse práticas ante-riores e adotasse imposto so-bre as contas bancárias comoparte do resgate de 10 bilhõesde euros da União Europeia(UE) deixou os cipriotas furio-sos e agitou os mercados fi-nanceiros.

Após a votação, o BancoCentral Europeu (BCE) disseter conhecimento do resulta-do e reforçou seu compromis-so de prover liquidez na medi-da do necessário dentro dasregras. Uma multidão em fes-ta fora do Parlamento aplau-diu o resultado da votação, en-toando: "O Chipre pertence aoseu povo". "A voz do povo foiouvida", disse o aposentadoAndreas Miltiadou, de 65 anosde idade.

O presidente recém-eleitoNicos Anastasiades afirmou arepórteres mais cedo que es-perava que o Parlamento re-jeitasse o imposto sobre depó-sitos bancários, "porque eles( p a r l a m e n t ar e s ) sentem eacham que é injusto e contraos interesses de Chipre."

Anastasiades recusou-se a

aceitar o imposto de mais de10% sobre depósitos acima de100 mil euros, o que significataxar contas menores tam-bém. Isso afeta depositantesmenores com depósitos queachavam que vinham comuma garantia estatal.

O ministro das Finanças ci-priota, Michael Sarris, vooupara Moscou ontem a fim debuscar assistência financeirada Rússia. Ele descartou porrelatos de mensagens de tex-to que havia renunciado, o queabalou os nervos dos parla-mentares que estavam pron-tos para votar.

R ea ç ã o – Atordoados pelareação, os ministros das Fi-nanças da zona do euro pedi-ram a Nicósia na segunda-fei-ra que evitasse atingir contascom menos de 100 mil euros,taxando em vez disso as con-tas grandes, que não são pro-tegidas pelo sistema de ga-rantia de depósito do Estado.

A União Europeia e o FundoMonetário Internacional (FMI)exigiram que o Chipre levan-tasse 5,8 bilhões de euros pa-

ra garantir seu resgate, neces-sário para salvar o setor finan-ceiro. Um esboço de lei revisa-d o d e s c a r t a r i a v a l o r e sinferiores a 20 mil euros ante oimposto planejado de 6,75%sobre depósitos de menos de

100 mil euros. O governo nãoexplicou como compensaria adiferença que isso criaria.

O ministro das Finanças daFrança, Pierre Moscovici, afir-mou que a zona do euro podenão fazer mais empréstimos

ao Chipre, uma vez que a dívi-da do país se tornaria inadmi-nistrável. "Acima de 10 bi-lhões de euros nós entramosem um tamanho de dívida quenão é sustentável", disse Mos-covici em Paris. (Reuters)

Protestosdiante doParlamento deChipre contra opacote deajudafinanceira.Abaixo,funcionáriolimpa fachadade bancodeste país doMediterrâneo.

Yorgos Karahalis/ Reuters

Bogdan Cristel/ Reuters

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quarta-feira, 20 de março de 2013 23DIÁRIO DO COMÉRCIO

Temos um grupo de trabalho verificando o modelo de investimento ideal para Pasadena (no Texas).Graça Foster, presidente da Petrobraseconomia

Petrobras vai investir US$ 236,7 biEstatal divulga plano de investimento para os próximos cinco anos. Maior parte dos recursos é para a exploração e produção de petróleo em território nacional.

Renato Carbonari Ibelli

inferior ao dos planos anterio-res. Somente em 2012 a com-panhia captou aproximada-mente US$ 20 bilhões.

A menor dependência deempréstimos está relaciona-da à expectativa de incre-mento gradual do caixa daempresa com o aumento daprodução, até os 2,75 mi-

lhões de barris diários proje-tados para 2017.

Destaca-se que, apesar daexpectativa de acréscimo daprodução, a meta ainda estáabaixo da necessária para su-prir a demanda pelo combustí-vel projetada para os próxi-mos cinco anos sem a necessi-dade de importá-lo, que é de 3milhões de barris por dia.

Fluxo de caixa– Há também aperspectiva de melhorar o flu-xo de caixa da estatal com ele-vação do preço do barril de pe-tróleo no longo prazo, projeta-do para a casa dos US$ 100,ante US$ 90 de média dos últi-mos cinco anos, e de uma taxade câmbio em R$ 1,85, ante ade R$ 1,73.

A alta dos preços dos deri-vados do petróleo no merca-do interno também foi vistocomo fundamental para o su-cesso do plano de negócio daestatal. Nos últimos nove me-

ses o diesel foi reajustadoquatro vezes. "Buscamosconvergir os nossos preçospara os padrões internacio-nais. Os quatro aumentos quetivemos vêm ao encontrodesta convergência e são im-portantes para o sucesso doplano", disse Graça.

Pr e ç o s – A presidente da Pe-trobras informou que conti-nuará a priorizar a contrata-ção de empresas brasileiraspara dar andamento aos no-vos projetos. A companhiatem superado a meta estipula-da para utilização de conteú-do local, o que, segundo Gra-ça, "é um sinal de que a indús-tria nacional tem conseguidofazer preços melhores do queos de fora".

Os planos da estatal para ospróximos cinco anos aindacontemplam US$ 9,9 bilhõesem desinvestimentos.

Graça Foster garantiu que arefinaria de Pasadena, no Te-xas, nos Estados Unidos, nãofaz parte do pacote de desin-vestimentos.

"Temos um grupo de traba-lho verificando o modelo de in-vestimento ideal para Pasade-na", disse ela.

Ainda no campo internacio-nal, a presidente da Petrobrasreforçou o interesse na parce-ria com a estatal venezuelanaPDVSA. A morte do Presidenteda Venezuela, Hugo Chávez,interrompeu o processo denegociação que estava emandamento. "Estávamos nofinal do prazo do último aditi-vo com a PDVSA. O aditivo va-lia até 28 de fevereiro, mascom a morte, acabou saindoda validade. Estamos firmescom a PDVSA", disse a presi-dente da Petrobras.

MMX tem prejuízo deR$ 795,7 milhões em 2012

Lula Marques/Folhapress

Empresário Eike Batista enfrenta crise de confiança no mercado e aposta no porto do Sudeste.

Aprioridade da minera-dora MMX, controladapor Eike Batista, é en-

tregar o porto do Sudeste, noRio de Janeiro, disse o presi-dente da empresa, CarlosGonzalez, acrescentando quea saída do projeto de minera-ção no Chile, que provocou abaixa contábil de US$ 224 mi-lhões no quarto trimestre de2012, é a "prova disso".

"A partir da liberação do pri-meiro embarque do porto eimplantação do projeto, a gen-te vira a página da MMX e pas-sa a ter 100% da receita comexportação, aumentandonossa margem para o ano quevem", declarou Gonzalez, du-rante uma teleconferênciacom investidores ontem.

"A prioridade é entregar oporto até o final do ano e virar oano de 2014 com 100% da pro-dução de Serra Azul a preço demercado externo", comple-tou. A empresa está esperan-do a licença de montagem doporto, e a expectativa é encer-rar o ano já com embarque de

minérios. Segundo Gonzalez,a MMX é uma empresa opera-cional, já produz 7,4 milhõesde toneladas de minério e temum porto que vai entrar emoperação no final do ano.

En xu ga r – A MMX tambémestá revendo projetos com oobjetivo de enxugar investi-mentos e otimizar recursos,afirmou o principal executivoda companhia.

Ao contrário do projeto deminério no Chile, os dois proje-tos devem ser mantidos, poisjá estão próximos ao sistemalogística e podem comparti-lhar infraestrutura já instala-da e em andamento para oprincipal projeto, que é a ex-pansão de Serra Azul com a lo-gística do Porto do Sudeste.

"O que estamos revisandoé questão da capacidade, re-duzindo investimento", disseo executivo, acrescentandoque deve concluir o estudo derevisão de todo os projetosem 90 dias.

Na noite de segunda-feira,a e m p r e s a d i v u l g o u u m

prejuízo de R$ 795,7 milhõesno ano passado, devido aqueda na produção e no pre-ço do minério de ferro. A per-da representa um aumentode 36.892% em relação àque a empresa teve em 2011(R$ 2,1 milhões).

O prejuízo chega em ummomento de crise de con-fiança do mercado de capi-tais sobre o grupo de Eike Ba-tista, que viu o valor de mer-cado das suas empresas en-c o l h e r n o a n o p a s s a d o ,fazendo com que o empresá-rio deixasse de fazer partedas cem pessoas mais ricasdo mundo, segundo rankingda Bloomberg.

A receita da MMX caiu 22%,para R$ 850,6 milhões em2012. A empresa atribuiu issoao valor do minério de ferro,que atingiu o preço mais baixodesde que se abandonou o sis-tema de precificação anual,chegando a US$ 88,50/tonela-da métrica. No entanto, o pre-ço do minério se recuperou esubiu. ( Fo l h a p r e s s )

APetrobras pretendeinvestir US$ 236,7bilhões nos próxi-mos cinco anos. A

maior parcela deste montan-te, um total de US$ 147,5 bi-lhões, será voltada à explora-ção e produção, basicamenteem território nacional. No pe-ríodo, a estatal acredita serpossível elevar a produção depetróleo dos atuais 2 milhõesde barris por dia para 2,75 mi-lhões de barris por dia.

As informações fazem partedo Plano de Negócio e Gestãoda empresa para os anos de2013 a 2017, divulgado ontempela presidente da estatal,Graça Foster (veja quadro nestapágina). A presidente não des-cartou, em sua entrevista, no-vos aumentos no preço doscombustíveis.

Para prospecção de novasáreas do pré-sal serão desti-nados US$ 5,8 bilhões. Nosplanos da estatal está previstaa entrada em operação de 25novas plataformas ao longodo período, entre elas a LulaNE, na cidade de Paraty, e a Sa-pinhoá Norte, em Ilhabela,ambas para este ano.

Também estão previstasnos planos da companhia aimplantação de três novasrefinarias, com destaque pa-ra a refinaria Abreu e Lima,em Pernambuco, que rece-berá o maior montante dosinvestimentos direcionado aabastecimento.

Para viabilizar o plano, a es-tatal vê a necessidade de cap-tação anual de US$ 4,3 bi-lhões, com a contratação denovas dívidas. O valor é 50%

Fábio Motta/Estadão Conteúdo

Presidente da estatal, Graça Foster: apoio às empresas nacionais.

Foram quatro ajustes no preço dodiesel e dois no da gasolina

Apresidente da Petrobras,Graça Foster, disse on-

tem que, não fosse a desvalo-rização do câmbio, a empresateria tido uma convergênciade preços muito mais próximacom o mercado internacional.Graça informou que, em2012, a variação cambial dopetróleo tipo Brent foi de 8% ea variação cambial, de 19%.

Ela lembrou que, em novemeses, foram concedidosquatro reajustes no preço dodiesel no mercado domésti-co, somando 21,9%.

"É um reajuste bastanteexpressivo", disse. Tambémhouve dois para gasolina, so-mando 14,9%.

Combustíveis – Na apresen-tação do Plano de Negócio dacompanhia para o período de2013 a 2017, a Petrobras voltaa afirmar que há uma "buscapela convergência com pre-ços internacionais" de com-bustíveis. Um gráfico mostra-do na apresentação feita aanalistas, revela que desde ofinal de 2010 a empresa estáperdendo com a defasagem.

Graça disse que "a políticade formação de preço da com-panhia não mudou". A infor-mação foi dada ontem emconferência para detalha-mento do plano de negóciospara o período 2013-2017.(Estadão Conteúdo)

2,75milhões de barris pordia será a produção

da empresa em 2017,segundo o Plano deNegócio e Gestão.

Hoje, a produção é de2 milhões por dia.

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quarta-feira, 20 de março de 201324 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

BNT S.A. – CNPJ/MF nº 60.780.038/0001-56 – NIRE 35.300.021.436Edital de Convocação e Aviso aos Acionistas – Assembléia Geral Ordinária

Ficam os Srs. Acionistas da BNT S.A. convocados a se reunirem em AGO, a realizar-se no dia 26/04/2013, às 10 hs., nasede social, na Rua Gomes de Carvalho, 1.507, Ed. Tenerife, Bloco B, 4º andar, cjs. 41 e 42, sala 1, São Paulo-SP, paradeliberarem sobre a seguinte ordem do dia: a) Exame, discussão e votação do Relatório da Diretoria, das DemonstraçõesFinanceiras e do Parecer do Conselho Fiscal, referentes ao exercício encerrado em 31/12/2012. b) Destinação do resultadodo exercício; c) Eleição da Diretoria; d) Eleição do Conselho Fiscal para o exercício de 2013; e) Fixação dos honorários daDiretoria e do Conselho Fiscal.Documentos à Disposição:Acham-se à disposição dos Srs.Acionistas, na sede social da BNTS.A., os documentos a que se refere o Art. 133, da Lei nº 6404/76, relativos ao exercício de 2012. São Paulo, 18/03/2013.Flávio Elias Jabra – Diretor Presidente. (19, 20 e 21/03/2013)

PRASP – CONCESSIONÁRIADE EXPLORAÇÃODE MOBILIÁRIO URBANO S.A.

NIRE 35.300.446.747 – CNPJ 17.104.815/0001-13

Ata de Assembleia Geral Extraordináriarealizada em 29 de janeiro de 2013

Data, hora e local da Assembleia: Realizada no dia 29 de janeiro de 2013, às 08:30 horas, na sedesocial da PRASP – Concessionária de Exploração de Mobiliário Urbano S.A. (“Companhia”), localizada naAvenida das Nações Unidas, nº 4.777, 5º andar, parte, Alto de Pinheiros, São Paulo/SP, CEP 05477-000.Convocação: Dispensada a convocação tendo em vista a presença de acionistas representando a tota-lidade do capital social da Companhia, nos termos do disposto no artigo 124, parágrafo 4º, da Lei nº6.404/76, conforme alterada (“Lei das S.A.”). Presenças: Presentes os acionistas representando a totali-dade do capital social da Companhia, conforme assinaturas lançadas no Livro de Presença dos Acionis-tas da Companhia.Mesa: Paulo Henyan Yue Cesena, Presidente; Mariana Deperon Grimaldi de Oliveira,Secretária. Antes de iniciarem-se os trabalhos do dia, os acionistas tomaram conhecimento nesta data,através de carta dirigida à Companhia, da renúncia dos Srs.: (i) Paulo Henyan Yue Cesena, brasileiro,convivente em união estável, industriário, inscrito no CPF/MF sob o nº 173.429.088-94, portador da car-teira de identidade RG nº 19.951.448-3 SSP/SP, residente e domiciliado na Cidade de São Paulo, Estadode São Paulo, com endereço comercial na Av. das Nações Unidas, nº 4.777, 5º andar, Ala A, Alto dePinheiros, São Paulo-SP, ao cargo de Presidente do Conselho de Administração; (ii) Juliane PfeifferMarinho, brasileira, casada, advogada, inscrita no CPF/MF sob o nº 269.023.938-85, portadora da car-teira de identidade RG nº 17.596.771-4 SSP/SP, residente e domiciliada na Cidade de São Paulo, Estadode São Paulo, com endereço comercial na Av. das Nações Unidas, nº 4.777, 5º andar, Ala A, Alto dePinheiros, São Paulo-SP, ao cargo de membro titular do Conselho de Administração da Companhia; e(iii) Juliana Sá Vieira Baiardi Sinay Neves, brasileira, casada, industriária, inscrita no CPF/MF sob o nº930.530.705-10, portadora da carteira de identidade RG nº 05.650.159-58 SSP/BA, residente e domici-liada na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, com endereço comercial na Av. das Nações Uni-das, nº 4.777, 5º andar, Alto de Pinheiros, São Paulo-SP, ao cargo de membro suplente do Sr. MichaelMachado, e, nesta oportunidade, agradeceram a atuação eficaz e competente dos mesmos no exercíciode seus cargos. Deliberações: 1) Autorizada a lavratura da presente ata na forma de sumário dos fatosocorridos, conforme faculta o artigo 130, § 1º, da Lei das S.A.; 2) Aprovada a alteração do endereço dasede da Companhia de “Avenida das Nações Unidas, nº 4.777, 5º andar, parte, Alto de Pinheiros, SãoPaulo/SP, CEP 05477-000” para “Avenida Pedroso de Moraes, nº 1.553, conjuntos 71, 72, 73 e 74, Edi-fício Capital Plaza, São Paulo/SP, CEP 05419-001”, modificando-se, por consequência, o artigo 1º doEstatuto Social, que passará a ter a seguinte nova redação: “Artigo 1º – A PRA SP – Concessionáriade Exploração de Mobiliário Urbano S.A. (a “Companhia”) é uma sociedade anônima, com sede e forona Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida Pedroso de Moraes, nº 1.553, conjuntos 71,72, 73 e 74, Edifício Capital Plaza, CEP 05419-001, que se regerá por este Estatuto Social e pela legis-lação que lhe for aplicável”; 3) Aprovar a eleição dos Srs.: (i) Adriano Sá de Seixas Maia, brasileiro,casado, advogado, inscrito no CPF/MF sob o nº 900.602.025-72, portador da carteira de identidade RGnº 06.632.857-80 SSP/BA, residente e domiciliado na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, comendereço comercial naAv. das Nações Unidas, nº 4.777, 5º andar, Alto de Pinheiros, São Paulo-SP, parao cargo de membro suplente do Sr. Michael Machado; (ii) Herbert Adriano Quirino dos Santos, brasi-leiro, casado, contador, inscrito no CPF/MF sob o nº 916.230.905-96, portador da carteira de identidadeRG nº 04.776.071-01 SSP/BA, residente e domiciliado na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo,com endereço comercial na Av. das Nações Unidas, nº 4.777, 5º andar, Alto de Pinheiros, São Paulo-SP,para o cargo de membro titular no Conselho de Administração da Companhia; e (iii) Paulo Henrique dosSantos Quaresma, brasileiro, casado, industriário, inscrito no CPF/MF sob o nº 459.749.185-68, portadorda carteira de identidade RG nº 19.534.175-9, residente e domiciliado na Cidade de São Paulo, Estadode São Paulo, com endereço comercial na Av. das Nações Unidas, nº 4.777, 5º andar, Alto de Pinheiros,São Paulo-SP, para o cargo de membro suplente do Sr. lrineu Berardi Meireles, todos com mandato atéa Assembleia Geral Ordinária da Companhia a ser realizada em 2014; 4) Aprovar a redesignação doscargos ocupados pelos Srs.: (i)Michael Machado, brasileiro, casado, industriário, inscrito no CPF/MFsob o nº 080.313.395-20, portador da carteira de identidade RG nº 36.196.600-3 SSP/SP, residente edomiciliado na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, com endereço comercial na Av. das NaçõesUnidas, nº 4.777, 5º andar, Ala A, Alto de Pinheiros, São Paulo-SP, que passa a ocupar o cargo de Pre-sidente do Conselho de Administração da Companhia; (ii) Irineu Berardi Meireles, brasileiro, casado,administrador de empresas, inscrito no CPF/MF sob o nº 192.272.218-91, portador da carteira de identi-dade RG nº 4.194.000 SSP/SP, residente e domiciliado na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo,com endereço comercial na Av. das Nações Unidas, nº 4.777, 5º andar, Ala A, Alto de Pinheiros, SãoPaulo-SP, que passa a ocupar o cargo de membro titular no Conselho de Administração da Companhia;e (iii)Marcelo Felberg, brasileiro, casado, economista, inscrito no CPF/MF sob o nº 708.271.337-15, por-tador da carteira de identidade RG nº 004.492.881-0 IFP/RJ, residente e domiciliado na Cidade de SãoPaulo, Estado de São Paulo, com endereço comercial na Av. das Nações Unidas, nº 4.777, 5º andar,Ala A, Alto de Pinheiros, São Paulo-SP, que passa a ocupar o cargo de membro suplente do Sr. HerbertAdriano Quirino dos Santos, todos com mandato até a Assembleia Geral Ordinária da Companhia a serrealizada em 2014. Os conselheiros e suplentes ora eleitos ou que tiveram seus cargos redesignadosserão investidos em seus cargos mediante a lavratura e assinatura de termo de posse no Livro de Atasde Reunião do Conselho de Administração da Companhia. Atendendo ao disposto no art. 147 da Lei dasS.A.s, os conselheiros e suplentes ora eleitos e que tiveram seus cargos redesignados declaram, sobas penas da lei, não estarem impedidos de exercer a administração da Companhia, por lei especial, ouem virtude de condenação criminal, ou por se encontrarem sob os efeitos dela, a pena que vede, aindaque temporariamente, o acesso a cargos públicos, ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ousuborno, concussão, peculato, ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, con-tra normas de defesa de concorrência, contra as relações de consumo, fé pública, ou a propriedade.Diante do exposto acima, a composição do Conselho de Administração da Companhia, com mandatoaté a Assembleia Geral Ordinária da Companhia a ser realizada em 2014, passa a ser a seguinte:Membros titulares: (i) Michael Machado, brasileiro, casado, industriário, inscrito no CPF/MF sob o nº080.313.395-20, portador da carteira de identidade RG nº 36.196.600-3 SSP/SP, residente e domiciliadona Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, com endereço comercial na Av. das Nações Unidas, nº4.777, 5º andar, Ala A, Alto de Pinheiros, São Paulo-SP, ao cargo de Presidente do Conselho de Adminis-tração da Companhia; (ii) Herbert Adriano Quirino dos Santos, brasileiro, casado, contador, inscritono CPF/MF sob o nº 916.230.905-96, portador da carteira de identidade RG nº 04.776.071-01 SSP/BA,residente e domiciliado na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, com endereço comercial na Av.das Nações Unidas, nº 4.777, 5º andar, Alto de Pinheiros, São Paulo-SP; (iii) Irineu Berardi Meireles,brasileiro, casado, administrador de empresas, inscrito no CPF/MF sob o nº 192.272.218-91, portadorda carteira de identidade RG nº 4.194.000 SSP/SP, residente e domiciliado na Cidade de São Paulo,Estado de São Paulo, com endereço comercial na Av. das Nações Unidas, nº 4.777, 5º andar, Ala A, Altode Pinheiros, São Paulo-SP; (iv) Frederico Nogueira e Silva, brasileiro, casado, advogado, inscrito noCPF/MF sob o nº 210.943.062-15, portador da carteira de identidade RG nº 1.267.968 SSP/PA, residentee domiciliado na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, com endereço comercial na Rua Radian-tes, nº 13, 4º andar, Jardim Leonor, São Paulo-SP; e (v) Paulo José Dinis Ruas, português, casadocom separação total de bens, empresário, inscrito no CPF/MF sob o nº 128.477.058-30, portador da car-teira de identidade para estrangeiros RNE W501.775-F CGPI/DIREX/DPF nº 1238071, residente e domi-ciliado na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, com endereço comercial na Av. das Nações Uni-das, nº 12.901, 5º andar, Torre Oeste, São Paulo-SP; e Membros suplentes: (vi) Adriano Sá de SeixasMaia, brasileiro, casado, advogado, inscrito no CPF/MF sob o nº 900.602.025-72, portador da carteirade identidade RG nº 06.632.857-80 SSP/BA, residente e domiciliado na Cidade de São Paulo, Estado deSão Paulo, com endereço comercial na Av. das Nações Unidas, nº 4.777, 5º andar, Alto de Pinheiros, SãoPaulo-SP, como suplente do Sr. Michael Machado, Presidente do Conselho de Administração da Compa-nhia; (vii)Marcelo Felberg, brasileiro, casado, economista, inscrito no CPF/MF sob o nº 708.271.337-15,portador da carteira de identidade RG nº 004.492.881-0 IFP/RJ, residente e domiciliado na Cidade deSão Paulo, Estado de São Paulo, com endereço comercial na Av. das Nações Unidas, nº 4.777, 5º andar,Ala A, Alto de Pinheiros, São Paulo-SP, como suplente do Sr. Herbert Adriano Quirino dos Santos; (viii)Paulo Henrique dos Santos Quaresma, brasileiro, casado, industriário, inscrito no CPF/MF sob o nº459.749.185-68, portador da carteira de identidade RG nº 19.534.175-9, residente e domiciliado na Cidadede São Paulo, Estado de São Paulo, com endereço comercial na Av. das Nações Unidas, nº 4.777, 5ºandar, Alto de Pinheiros, São Paulo-SP, como suplente do Sr. Irineu Berardi Meireles; (ix) Marcos deAlmeida Amazonas, brasileiro, casado, radialista, inscrito no CPF/MF sob o nº 535.148.908-20, por-tador da carteira de identidade RG nº 5.167.387-3 SSP/SP, residente e domiciliado na Cidade de SãoPaulo, Estado de São Paulo, com endereço comercial na Rua Radiantes, nº 13, 4º andar, Jardim Leo-nor, São Paulo-SP, como suplente do Sr. Frederico Nogueira e Silva; e (x) Ana Lúcia Dinis Ruas Vaz,brasileira, divorciada, empresária, inscrita no CPF/MF sob o nº 116.459.908-93, portadora da carteira deidentidade RG nº 5.069.721-3 SSP/SP, residente e domiciliada na Cidade de São Paulo, Estado de SãoPaulo, com endereço comercial na Av. das Nações Unidas, nº 12.901, 5º andar, Torre Oeste, São Paulo--SP, para o cargo de suplente do Sr. Paulo José Dinis Ruas. Quorum das deliberações: Todas as deli-berações foram aprovadas por unanimidade, sem reservas ou restrições. Nada mais havendo a tratar, foiencerrada a Assembleia, lavrando-se a presente ata que, após lida e aprovada, foi assinada por todosos presentes. São Paulo/SP, 29 de janeiro de 2013. Mesa: Paulo Henyan Yue Cesena – Presidente;Mariana Deperon Grimaldi de Oliveira – Secretária. Acionistas: Odebrecht TransPort ParticipaçõesS.A., por Michael Machado e Paulo Henyan Yue Cesena; APMR Investimentos e Participações S.A.,por Paulo José Dinis Ruas e Ana Lúcia Dinis Ruas Vaz; Rádio e Televisão Bandeirantes de Minas GeraisLtda., por seus procuradores Frederico Nogueira e Silva e Walter Vieira Ceneviva; e Kalítera Engenha-ria Ltda., por Gustavo Haik Badra e Rogério Vasconcelos Seixas. Certifico e dou fé que essa ata é cópiafiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo/SP, 29 de janeiro de 2013. Mariana Deperon Grimaldi deOliveira – Secretária. n Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o número91.567/13-0, em 27.02.13. Gisela Simiema Ceschin, Secretária Geral.

PRA SP – CONCESSIONÁRIA DE EXPLORAÇÃODE MOBILIÁRIO URBANO S.A.

NIRE 35.300.446.747 – CNPJ 17.104.815/0001-13

Ata de Reunião do Conselho de Administraçãorealizada em 29 de janeiro de 2013

Data, hora e local: Realizada no dia 29 de janeiro de 2013, às 09:30 horas, na Avenida das Nações Uni-das, nº 4.777, 5º andar, parte, Alto de Pinheiros, São Paulo/SP, CEP 05477-000. Presenças: Presentesos seguintes membros do Conselho de Administração: Michael Machado, Presidente; Herbert AdrianoQuirino dos Santos; Frederico Nogueira e Silva e Ana Lúcia Dinis Ruas. Ausente o Conselheiro IrineuBerardi Meireles, o qual foi substituído mediante representação pelo Conselheiro suplente Marcelo Fel-berg. Mesa: Michael Machado, Presidente; Mariana Deperon Grimaldi de Oliveira, Secretária. Ordemdo dia: I)Matérias para Deliberação: Após a devida análise das Propostas de Deliberação (“PD’s”),cujas cópias e documentação conexa foram encaminhadas previamente para conhecimento dos conse-lheiros e permanecerão arquivadas na sede da Companhia, foram aprovadas, por unanimidade, nostermos e condições das PD’s, as seguintes deliberações: 1) PD CA 01/13 – Aprovada a eleição daSra. Alessandra Inês Caramico, brasileira, solteira, engenheira química, inscrita no CPF/MF sob o nº165.796.058-71, portadora da carteira de identidade nº 24.779.607-4, residente e domiciliada na Cidadede São Paulo, Estado de São Paulo, com endereço comercial na Avenida Pedroso de Moraes, nº 1.553,conjuntos 71, 72, 73 e 74, Edifício Capital Plaza, CEP 05419-001, São Paulo-SP, ao cargo de Diretorasem designação específica, com mandato até a Assembleia Geral Ordinária da Companhia a ser reali-zada em 2014, sendo permitida a reeleição. A Diretora ora eleita será investida em seu cargo mediantea lavratura e assinatura de termo de posse no Livro de Atas de Reunião da Diretoria da Companhia.Atendendo ao disposto no art. 147 da Lei nº 6.404/76, a Diretora ora eleita declara, sob as penas da lei,não estar impedida de exercer a administração da Companhia, por lei especial, ou em virtude de conde-nação criminal, ou por se encontrar sob os efeitos dela, a pena que vede, ainda que temporariamente,o acesso a cargos públicos, ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, pecu-lato, ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra normas de defesa deconcorrência, contra as relações de consumo, fé pública, ou a propriedade. Diante do disposto acima,a composição da Diretoria passa a ser a seguinte: (i) Diretora Presidente – Violeta Kertesz Noya, brasi-leira, casada, engenheira civil, portadora da cédula de identidade RG nº 29.991.519-0 SSP/BA e inscritano CPF/MF sob o nº 566.184.255-49, residente e domiciliada na Cidade de São Paulo, Estado de SãoPaulo, com endereço comercial na Avenida das Nações Unidas, nº 4.777, 5º andar, Alto de Pinheiros,CEP 05477-000, São Paulo-SP; (ii) Diretor Financeiro – Fernando Colaço de Paiva, brasileiro, casado,administrador de empresas, portador da cédula de identidade RG nº 4.371.107 SSP/SP e inscrito noCPF/MF sob o nº 641.131.838-72, residente e domiciliado na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo,com endereço comercial na Avenida Pedroso de Moraes, nº 1.553, conjuntos 71, 72, 73 e 74, Edifício Ca-pital Plaza, CEP 05419-001, São Paulo-SP; e (iii) Diretora sem designação específica – AlessandraInês Caramico, brasileira, solteira, engenheira química, inscrita no CPF/MF sob o nº 165.796.058-71,portadora da carteira de identidade nº 24.779.607-4, residente e domiciliada na Cidade de São Paulo,Estado de São Paulo, com endereço comercial na Avenida Pedroso de Moraes, nº 1.553, conjuntos 71,72, 73 e 74, Edifício Capital Plaza, CEP 05419-001, São Paulo-SP; 2) PD CA 02/13 – Celebração deaditivo ao Contrato de Prestação de Serviços firmado entre a Companhia e a Kalítera Engenharia Ltda.;3) PD CA03/13 –Aprovação do Calendário de Reuniões do Conselho deAdministração da Companhia;4) Aprovada nomeação da PricewaterhouseCoopers como auditores independentes da Companhia; e5) Aprovação parcial do Plano de Negócios e Orçamento Anual da Companhia para o exercício socialde 2013 para autorizar a Diretoria a incorrer nas despesas, assumindo os direitos e obrigações nelesprevistas para os meses de fevereiro e março do corrente ano; II) Matérias para Conhecimento: 1)Atualização acerca das ações judiciais em andamento relacionadas a licitação; e 2) Panorama Geral daConquista, Início das Atividades da Companhia e temas correlatos; III)Matérias de Interesse da Compa-nhia: Nada a registrar. Encerramento, lavratura, aprovação e assinatura da ata: Nada mais havendoa tratar, foi lavrada a presente ata, a qual lida, discutida e achada conforme, assinada por todos ospresentes, pelo Presidente e pela Secretária da Reunião. São Paulo/SP, 29 de janeiro de 2013. Mesa:Michael Machado, Presidente; Mariana Deperon Grimaldi de Oliveira, Secretária. Conselheiros: MichaelMachado, Presidente; Herbert Adriano Quirino dos Santos; Frederico Nogueira e Silva e Ana Lúcia DinisRuas. Ausente o Conselheiro Irineu Berardi Meireles, o qual foi substituído mediante representação peloConselheiro suplente Marcelo Felberg. Certifico e dou fé que essa ata é cópia fiel da ata lavrada no livropróprio. São Paulo/SP, 29 de janeiro de 2013. Mariana Deperon Grimaldi de Oliveira, Secretária. nJunta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o número 91.568/13-4, em 27.02.13.Gisela Simiema Ceschin, Secretária Geral.

A Empresa INTERAMERICAS ASSESSORIA EM SEGURANÇA LTDA., situada em São Paulo/SP, à Rua Alfredo Guedes, nº 72 - Santana, Conj. 84, Inscrição Estadual nº 147.041.878.119 e CNPJ nº 07.254.412/0001-05, comunica o extravio de 01 talão de nota fi scal, modelo A, de nº 00001 a 000050, sendo que do nº 00001 ao nº 000024, usadas, e do nº 000025 ao nº 000050, em branco.

MARIA CECÍLIA ECHENIQUE WIELANDT CONFECÇÕES - ME, CNPJ nº 07.038.671.0001-90, IE nº117.204.565.118, comunica o Extravio das Notas Fiscais: série 1 numeradas de 001 a 300 e série 2numeradas de 001 a 200. São Paulo (SP), 26/02/2013.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SANTA GERTRUDESPregão Presencial 05/2013

APrefeitura do Município de Santa Gertrudes torna público que, no dia e hora especificados, nas dependências do Paço Municipal, à Rua 01A, 332, Centro,Santa Gertrudes/SP, realizar-se-á licitação, na modalidade Pregão Presencial 05/2013, do tipo menor preço global, objetivando a contratação de empresa

especializada para prestação de serviços de nutrição e alimentação escolar, visando o preparo e o fornecimento de refeições aos alunos da rede municipal de ensino, e darede estadual cuja alimentação esteja sob responsabilidade do Município da Prefeitura de Santa Gertrudes, com fornecimento dos insumos e da mão-de-obra necessária.O edital completo poderá ser retirado no endereço supracitado, no horário das 09:00 às 16:00 horas, sendo necessária a retirada no local. Não serão enviados editais pelocorreio ou por e-mail. Os envelopes com as propostas e os documentos de habilitação devem ser protocolados até as 08:30 horas do dia 03/04/2013 no Paço Municipal. Asessão de lances e julgamento será neste mesmo dia às 09:00 horas. Santa Gertrudes/SP, 19 de março de 2013. Danielle Zanardi Leão – Pregoeira.

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quarta-feira, 20 de março de 2013 ECONOMIA/LEGAIS - 25DIÁRIO DO COMÉRCIO

BANCOMERCANTILDO BRASIL S. A. - CNPJ Nº 17.184.037/0001-10COMPANHIAABERTA - ASSEMBLEIAGERALORDINÁRIA

PRIMEIRACONVOCAÇÃO

Ficam convocados os senhores acionistas do Banco Mercantil do Brasil S. A. para a Assembleia GeralOrdinária, a ser realizada no dia 22 de abril de 2013, às 10:00 (dez) horas, na sede social, na Rua Rio de Janeiro,654/680 - 5º andar, em Belo Horizonte, Minas Gerais, a fim de discutir e deliberar sobre os seguintes assuntos:I - Demonstrações financeiras do exercício encerrado em 31/12/2012; destinação do lucro líquido respectivoe ratificação dos juros sobre capital próprio, relativos ao ano de 2012, pagos em 05/09/2012 referente ao 1ºsemestre e o 2º semestre pago em 13/03/2013. II - Eleição dos membros do Conselho Fiscal. III - Remuneraçãodos administradores e dos membros do Conselho Fiscal. Para participar da Assembleia, os acionistas pessoasfísicas deverão exibir documento de identificação pessoal, sendo que os representantes dos acionistas pessoasjurídicas deverão exibir os documentos que legitimem a representação, inclusive contrato social ou estatutosocial. Os acionistas que detenham ações custodiadas na BMF&Bovespa deverão exibir extrato de açõescustodiadas atualizado. Conforme normas estatutárias, quando da representação do acionista por mandatário, orespectivo instrumento de procuração deve ser depositado, contra recibo, na Sede da Sociedade, até 05 (cinco)dias antes da data da Assembleia. Na forma da ICVM 481/09, toda a documentação pertinente às matériasdeste Edital encontra-se disponível aos acionistas na sede da Companhia e no site www.cvm.gov.br, desde18/02/2013. Belo Horizonte, 12 de março de 2013. CONSELHO DEADMINISTRAÇÃO - Milton de Araújo,José Ribeiro Vianna Neto, Mauricio de Faria Araújo, José Carneiro de Araújo, Peter Wilson Cortes MarsdenWilson, Luiz Henrique Andrade de Araújo, Glaydson Ferreira Cardoso e Marco Antônio Marques Cardoso.

DECLARAÇÃO DE PROPÓSITOANDERSON FERREIRA DA LUZ, portador da C.I. RG. nº 30.413.816-2-SSP-SP e do CPFnº 325.784.518-93.DECLARA sua intenção de exercer cargo de administração na INTRADER DISTRIBUIDORA DETÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA e que preenche as condições estabelecidas no art. 2ºdo Regulamento Anexo II à Resolução no 4.122, de 2 de agosto de 2012.ESCLARECE que, nos termos da regulamentação em vigor, eventuais objeções à presentedeclaração devem ser comunicadas diretamente ao Banco Central do Brasil, no endereço abaixo, noprazo de quinze dias contados da divulgação, por aquela Autarquia, de comunicado público acercadesta, por meio formal em que os autores estejam devidamente identificados, acompanhado dadocumentação comprobatória, observado que o declarante pode, na forma da legislação em vigor,ter direito a vistas do processo respectivo.

BANCO CENTRAL DO BRASILDepartamento de Organização do Sistema Financeiro.

Gerência Técnica em São Paulo.Av. Paulista, nº 1804 - São Paulo-SP. CEP 01310-922.

Glock do Brasil S.A.CNPJ/MF 06.275.981/0001-66 – NIRE 35.300.321.022.Extrato da Ata da Assembleia Geral Extraordinária

De 31/08/12, às 10h, na sede da Cia. em SP/SP, na Av. Cidade Jardim, 400, s/ 23, 7°. Presença: acionistasrepresentando 99,9955% do capital social. Mesa: Presidente: Luiz Antonio Martins de Freitas Horta, Secretária:Fernanda Pereira Leite. Deliberações: Aprovaram (i) alterar o art. 2º do Estatuto Social para que se faça constar amudança de endereço da sede da Cia. para a Av. Cidade Jardim, nº 400, 5º andar, conj. 55, Jardim Paulistano, SP/SP, estabelecimento em que não haverá desenvolvimento de qualquer atividade industrial, em decorrência da suarealização por terceiros; (ii) ratificar as deliberações tomadas na AGE, de 06/09/11 e registrada na JUCESP sob nº369.367/11-0, em sessão de 14/09/11: (a) a alteração do art. 17 do Estatuto Social para que se faça constar que osmembros do Conselho de Administração poderão, ou não, ser acionistas da Companhia; (b) a inserção dos itens “i.1”e “j.1” no Parágrafo 6º do Art. 19 do Estatuto Social, para que se faça constar que a celebração de operações entre aCompanhia e a GLOCK Gesellschaft m.b.H e/ou a GLOCK América S.A., independem de autorização do Conselho deAdministração, quaisquer que sejam os montantes nelas envolvidos, devendo a representação da Companhia, nessescasos, apenas observar a forma prevista no Art. 24, letra “b”, do Estatuto Social; e (iii) consolidar o Estatuto Social daCia.. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi lida, aprovada e assinada por todos os presentes. SP, 31/08/12.(aa) Glock Gesellschaft m.b.H., pp Luiz Antonio Martins de Freitas Horta (Procurador, Acionista e Presidente),Fernanda Pereira Leite (Secretária). Jucesp nº 497.270/12-2 em 12/11/2012. Gisela Simiema Ceschin-Secretária Geral.

EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE REUNIÃO DE SÓCIOS - 2ª CHAMADA - GUERARD VIALA LTDA.CNPJ 48.780.720/0001-43 - Registro no RCPJ-SP sob nº 5233 em 17/05/1977.

Convidamos aos senhores sócios para a reunião de “Reunião dos Sócios”, que se realizará em 2ª chamada, coma presença maioria absoluta do quadro societário, no dia 28 de março de 2013 às 10h15, na sede social da em-presa, sito à Rua Formosa, nº 367 – 24º andar na Cidade e Estado de São Paulo, CEP 01049-911, com aseguinte ordem do dia: Rerratificar a 17ª Alteração do Contrato Social, já registrada no 3º Oficial de RegistroCivil de Pessoa Jurídica da Capital do Estado de São Paulo sob nº 637.737 em 04 de junho de 2012, conformesegue: (i) Retificar a referida 17ª Alteração do Contrato Social adotando, neste instrumento, o formato prescritopela IN nº 98/2003 do DNRC e, para nela incluir a deliberação de alterar o nome empresarial da sociedade, quepassa a ser “Mazars do Brasil Serviços Ltda.”, com a consequente alteração do artigo 1º do Contrato Social,para vigorar com a seguinte redação: “ARTIGO 1º - A sociedade empresária limitada, gira sob a denominaçãode Mazars do Brasil Serviços Ltda., devidamente constituída e organizada de acordo com as leis da RepúblicaFederativa do Brasil, com sede na Rua Formosa, 367, 24º andar, CEP 01049-911, Cidade de São Paulo, Estadode São Paulo. Parágrafo Único: Por deliberação de sócio(s) representando mais de 50% (cinquenta por cento)do capital social, a Sociedade poderá abrir e fechar filiais, agências e sucursais em qualquer parte do territórionacional, observando as disposições legais à espécie.” (ii) Retificar a redação do artigo 8º do Contrato Social,na forma em que constou da consolidação do Contrato Social, que passa a ser a seguinte: “ARTIGO 8º - Acessão e transferência, parcial ou total, das quotas de um sócio dependerá da anuência prévia, por escrito, desócio(s) representando 75% (setenta e cinco por cento) do capital social, inclusive as deliberações tomadas noArtigo 10. O sócio ofertante deverá notificar os demais sócios para exercerem seu direito de preferência em 30(trinta) dias, salvo disposição diversa em acordo de sócios eventualmente celebrado”. (iii) Ratificar as demaisdeliberações constantes da ata de reunião dos sócios e da 17ª Alteração do Contrato Social, aqui não expres-samente retificadas. (iv) Consolidar novamente o Contrato Social que passa a vigorar com as alterações deli-beradas acima. São Paulo, 18 de março de 2013. FIRAS JOSEPH ABOU MERHI - Administrador

Ata de Assembleia dos Sócios daSOCIEDADE EMPRESÁRIA LIMITADA ALL TOY’S COMÉRCIO DE MODAS LTDA – EPP.

CNPJ/MF Nº 00.344.720/0001-74 - NIRE Nº 35212713557 - DELIBERAÇÕESPresente a totalidade do quadro societário, deu-se início à Assembleia dos sócios, na sede social situada na RuaOscar Freire, 1.053 – bairro Jardim Paulista – em São Paulo – SP, CEP 01426-001, para a realização da deli-beração referente à redução do Capital Social da sociedade, pelo motivo da não integralização do restante de R$90.000,00 (Noventa Mil Reais) o qual deveria ter sido integralizado até 31/12/2011. DELIBERAÇÃO: PRIMEIRO:Fica determinada a redução do Capital Social que era para ser dividido em 100.000 (cem mil) quotas, no valornominal de R$ 1,00 (Um Real) cada quota, totalizando R$ 100.000,00 (Cem Mil Reais), passando a ser, com aredução verificada, dividido em 10.000 (dez mil) quotas sociais, no valor de R$ 1,00 (Um Real) cada quota, to-talizando R$ 10.000,00 (Dez Mil Reais); SEGUNDO: Diante da redução do Capital Social da sociedade, o sócioSr. MARIO JIROE YOKOTA possuirá o equivalente a 5.800 (cinco mil e oitocentas) quotas, no valor nominal deR$ 1,00 (Um Real) cada quota, totalizando R$ 5.800,00 (Cinco Mil e Oitocentos Reais) e o sócio Sr. MARCELOLOBO CAIADO possuirá o equivalente a 4.200 (quatro mil e duzentas) quotas, no valor de R$ 1,00 (Um Real)cada quota. Em encerramento, tendo sido a matéria deliberada, votada e aprovada a unanimidade, nada havendomais a examinar, deliberar e votar, foram declarados suspensos os trabalhos para lavratura desta ata. Reabertosos trabalhos, foi a presente ata lida em alta voz e integralmente aprovada, assinada pelos presentes. Ficandoencerrada esta reunião entre sócios, presidida pelo Sr. MARIO JIROE YOKOTA e secretariada por mim MARCELOLOBO CAIADO, lavrando-se a presente ata em três vias de igual teor e forma, assinada por todos os presentes.

São Paulo, 15 de fevereiro de 2013.

Sociedade Veteranos de 32 – M.M.D.C

Edital de Convocação de Assembleia Geral EleitoralDe conformidade com os artigos 34 e 35 do Estatuto da Sociedade Veteranos de 32-MMDC, convocotodos os associados para a Assembleia Geral Eleitoral a realizar-se no dia 30 de abril de 2013, a partirdas 15h, na Sede da Sociedade, Rua Anita Garibaldi, nº 25, Centro de São Paulo, para eleição dospresidentes da Diretoria Executiva, Conselho Deliberativo e Conselho Fiscal. A Assembleia GeralEleitoral dará posse aos eleitos em 7 de julho de 2013 em horário a ser marcado. Os associados deverãoestar quites com os cofres da Sociedade até 3 (três) dias úteis à realização da Assembleia Geral Eleitoral.

São Paulo, 11 de março de 2013.Mario Fonseca Ventura - Coronel PM - Presidente

PALHAGÕES PATRIMONIAL E PARTICIPAÇÕES S/A.CNPJ nº 10.570.982/0001-00 - (Companhia Fechada)

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

1. Contexto Operacional – A Palhagões Patrimonial e Participações S/A, tem como objeto social a administração de imóveis próprios destinados à locação e a participação como sócia ou acionista em outras empresas.2. Base da Preparação e Apresentação das Demonstrações Financei-ras – As demonstrações fi nanceiras foram elaboradas de acordo com os critérios estabelecidos pela Lei 6.404/76, e alterações introduzidas pela Lei 11.638/07 e Lei 11.941/09.

Senhores Acionistas: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as demonstrações fi anceiras relativas ao exercício fi ndo em 31/12/2012. Permanecemos à disposição para quaisquer esclarecimentos que se façam necessários. São Paulo, 28 de fevereiro de 2013. A Administração

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E 2011 - (em R$ 1,00)ATIVO 2012 2011Ativo CirculanteCaixa e Bancos 28.259 3.696Aplicações Financeiras 336.759 1.032.167Clientes p/Locação de Imóveis 1.450 1.380Contas a Receber 50.000 100.000Impostos a Recuperar 3.534 7.584Despesas Antecipadas 5.147 5.577 425.149 1.150.404Ativo Não CirculanteInvestimentosParticipações Societárias 11.285.412 11.285.412Imobilizado Líquido 15.053.036 14.022.424

26.338.448 25.307.836TOTAL DO ATIVO 26.763.597 26.458.240

PASSIVO 2012 2011

Passivo CirculanteContribuições Sociais 96 59IRPJ e CSLL 3.393 6.821Outras Contas a Pagar 5.917 6.523 9.406 13.403

Patrimônio LíquidoCapital Social 24.451.408 24.451.408Reserva Legal 325.138 229.671Reserva de Lucros 1.977.645 1.763.758

26.754.191 26.444.837

TOTAL DO PASSIVO 26.763.597 26.458.240

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E 2011

2012 2011Receita c/ Locação de Imóveis 14.910 15.900Impostos Incidentes s/Receita (586) (580)Receita Líquida 14.324 15.320(Despesas) ReceitasDespesas Gerais e Administrativas (124.476) (117.057)Despesas Tributárias (38.719) (87.065)Receitas Financeiras Líquidas 79.759 87.940 Depreciação (126.787) (93.839)Dividendos/Lucros de Outras Empresas 2.128.000 1.960.000Lucro Líquido antes do I.R. e C. Social 1.917.777 1.749.979Imposto de Renda e Contribuição Social (22.747) (26.565)Lucro Líquido do Exercício 1.909.354 1.738.734Lucro por ação 0,078 0,071

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOSFINDOS EM 31/12/2012 E 31/12/2011

2012 2011Fluxos de caixa das atividades operacionaisLucro Líquido do Exercício 1.909.354 1.738.734Diminuição (aumento) nas contas do AtivoClientes p/Locação de Imóveis (70) (110)Impostos a Recuperar 4.050 (1.120)Contas a Receber 50.000 (100.000)Despesas Antecipadas 430 1.432 Depreciação Acumulada 126.787 93.839Baixas do Imobilizado 9.875.000Compras para o Imobilizado (1.157.400)Total (976.203) 9.869.041 Aumento (diminuição) nas contas do PassivoFornecedores (28.000)Imposto de Renda e Contribuição Social (3.428) (350)Contribuições Sociais 37 4Outras Contas a Pagar (605) 2.776Capital Social – (9.875.000)Total (3.996) (9.900.570)Dividendos distribuidos (1.600.000) (1.600.000)Aum. Líq. de Caixa e Equivalentes de Caixa (670.845) 107.205Caixa e Equivalentes de Caixa no fi m do período 365.018 1.035.863Caixa e Equiv. de Caixa no início do período 1.035.863 928.658Total (670.845) 107.205

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31/12/2012 E 31/12/2011 - (em R$ 1,00) Capital Reserva Reserva de Lucros Social Legal Lucros Acumulados TotalSaldo em 31 de dezembro de 2010 34.326.408 142.735 1.711.960 – 36.181.103Lucro Líquido do Exercício – – – 1.738.734 1.738.734Transf. p/ Reserva Legal – 86.936 – (86.936) –Redução de Capital (9.875.000) – – – (9.875.000)Transf. p/ Reserva de Lucros – – 1.651.798 (1.651.798) Distribuuição de Dividendos – – (1.600.000) – (1.600.000)Saldo em 31 de dezembro de 2011 24.451.408 229.671 1.763.758 – 26.444.837Distribuição de Dividendos – – (1.600.000) – (1.600.000)Lucro Líquido do Exercício – – – 1.909.354 1.909.354 Transf. p/ Reserva Legal – 95.467 – (95.467) –Transf. p/ Reserva de Lucros – – 1.813.887 (1.813.887) –Saldo em 31 de dezembro de 2012 24.451.408 325.138 1.977.645 – 26.754.191

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DE 31 DE DEZEMBRO DE 2012

DIRETORIA

ANTONIO ADELINO PEREIRA FERNANDES - Diretor-Presidente

3. Resumo das Principais Práticas Contábeis – As receitas e despesas são apropriadas segundo o regime de competência.4. Capital Social – O capital social totalmente integralizado está represen-tado por 24.451.408,00 (vinte e quatro milhões, quatrocentas e cinquenta e uma mil, quatrocentas e oito) ações ordinárias nominativas no valor de R$ 1,00 (um real) cada uma.

Giovanni Pellegrino – Téc. Contabilidade – CRC 1SP 68.728/O-1

ALICE DOS ANJOS DIAS FERNANDES - Diretora

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISAAUDIÊNCIA PÚBLICA

ASSUNTO: CONTRAÇÃO DE EMPRESA PARA SUBSTITUIR OS FIREWALLS ATUALMENTE INSTALADOS E EFETUAR AIMPLANTAÇÃO DE SWITCH E DE REDE SEM FIO (WIRELESS) NAS UNIDADES ESCOLARES E DIRETORIAS DE ENSINO DAREDE PÚBLICA ESTADUAL DE SÃO PAULO E DEMAIS ÓRGÃOS VINCULADOS.Data: 08/4/2013Hora: 10:00 hLocal: Auditório da Fundação para o Desenvolvimento da Educação, Avenida São Luís, 99 - 18º andar - Centro - São Paulo.O Projeto Básico objeto desta audiência, juntamente com o regimento, estão disponíveis no site da Fundação para oDesenvolvimento da Educação: www.fde.sp.gov.br como também na própria sede da Fundação para o Desenvolvimento daEducação, no guichê da licitação.

PREFEITURA MUNICIPAL DE

PINDAMONHANGABAPREGÃO Nº 025/2013

A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. doBom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº 25/13, referente à “Aquisição de inseticidalarvicida organofosforado à base de pirimifós-metílicos a 50% concentrado emulsionável comregistro no ministério da saúde e certificado “Whopes” emitido pela organização mundial desaúde”, com encerramento dia 15/04/13, às 8h, e abertura às 8h30. O edital estará disponível no sitewww.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra das 8hàs 17h ou através do tel.: (12) 3644-5600.

Pindamonhangaba, 19 de março de 2013.

PREFEITURA MUNICIPAL DE

PINDAMONHANGABAEDITAL RESUMIDO

PREGÃO Nº 024/2013A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. doBom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº 24/13, referente à “Aquisição de termonebulizadorpara controle de mosquitos prejudiciais à saúde”, com encerramento dia 04/04/13, às 8h, e aberturaàs 8h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informaçõespoderão ser obtidas no endereço supra das 8h às 17h ou através do tel.: (12) 3644-5600.

Pindamonhangaba, 19 de março de 2013.

Requerente: Lam Assistência Médica S/C Ltda. Requerido: Capital Serviços de Vigilân-cia e Segurança Ltda. Alameda Joaquim Eugênio de Lima, 259 – Bela Vista - 2ª Vara de Falências.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIALConforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 19 de março de 2013, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos

de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial:

COOPERATIVA FÊNIX ÁGAPE - COOPERATIVA DE PRODUÇÃO, RECICLAGEM ECOMERCIALIZAÇÃO DE MATERIAIS RECICLÁVEIS - EDITAL DE CONVOCAÇÃO DOSCOOPERADOS DA COOPERATIVA FÊNIX ÁGAPE - INSCRITA NO CNPJ SOB O Nº 08.646.909/0001-23 - PARA PARTICIPAREM DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA. Através do presenteEDITAL DE CONVOCAÇÃO, Eu, Francisca Cosma Gomes Rabelo, com os poderes que me atribui oart. 25º do Estatuto em vigor, convoco todos os cooperados da Cooperativa supra citada, que estejamem pleno gozo de seus direitos e deveres estatutários, a participarem da ASSEMBLEIA GERALORDINÁRIA, a se realizar no dia 30(trinta) de março de dois mil e treze; às 9:00h (nove) horas, emprimeira convocação com 2/3 dos cooperados nas condições acima, conforme o art. 27º-a); às 10:00h(dez) horas, em segunda convocação com 50% mais um, art. 27º-b); ou às 11:00h (onze) horas emterceira convocação com 10 (dez) cooperados, conforme o art. 27º-c), na sede social da Cooperativa,sita à Rua Manoel Bueno da Fonseca, 503 A – Jd. São Luiz – Itaim Paulista – São Paulo – SP; Paradeliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia: • De acordo com a seção II; artigo 38º, do Estatuto; a) –Prestação de Contas da Diretoria, acompanhada do parecer do Conselho Fiscal; 1. Relatório da Gestão;2. Balanço Geral; 3. Demonstrativo das sobras ou perdas apuradas, e o parecer do Conselho Fiscal; 4.Plano de atividades para o exercício seguinte. Para contagem do quorum de instalação da ASSEMBLEIAGERAL, a cooperativa FÊNIX ÁGAPE conta com 15 cooperados. São Paulo, 05 de março de 2013.Francisca Cosma Gomes Rabelo - Presidente

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quarta-feira, 20 de março de 201326 DIÁRIO DO COMÉRCIO

economia

Os passos para a sucessão

Família, família. Negócios à parte.Separar os laços que unem pais, tios, filhos, irmãos e primos no dia a dia de um negócio não é tarefa fácil. O caminho? Sucessão por meio de governança corporativa.

Acima, famíliaSandrini. Daesquerda paradireita:Mauricio,Fabricio,Flávio, Dalton,Fábio, Ricardoe Ademar.Ao lado,SilvanaMarconi, daMunikChocolates, aolado do paiGulhelmo.

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O funcionário-filhoacaba falandocoisas para o chefe-pai que nunca diriaa um superior emoutra empresa.E vice-versa.

FÁBIO SANDRINI

Rejane Tamoto

Oatual diretor execu-tivo da Verzani &Sand r i n i , Fáb i oS a n d r i n i , d e 4 5

anos, lembra até hoje dequando tinha 17 anos e come-çou a carreira no almoxarifadoda empresa do pai, DaltonSandrini. Era filho do dono,mas ele e os dois irmãos logoperceberam que precisavamser humildes, galgar desafiose estudar para um dia sucedero negócio da família. Agora, ostrês exercem funções executi-vas nas quatro empresas dogrupo Verzani & Sandrini – quehá 45 anos presta serviços nasatividades de limpeza indus-trial e de shopping centers, etem uma divisão de segurançapatrimonial, segurança ele-trônica e administração de es-tacionamentos.

O consultor e sócio-diretorda Ricca & Associados, Domin-gos Ricca – que coordenou oprocesso de sucessão na em-presa da família de Fábio –, dizque o sonho de 95% de peque-nos e médios empresários éperpetuar o negócio da famí-lia. A maioria desses negócios,segundo ele, cresce baseadaem quatro pilares: credibilida-de, perseverança, carisma e aliderança que forma a culturada empresa. A grande questãona hora de passar o bastão éexatamente como transferiresses pilares para a segunda eterceira gerações. "Perseve-rança, carisma e liderança nãose transferem. Mas é possívelfazer com que o sucessor bus-que ter estas característicaspor si próprio. Ele já deve assu-mir a empresa com base emseu nome e não no sobreno-me", afirma Ricca.

Quase todo processo de su-cessão, diz o consultor, é difícile precisa ser mediado por cau-sa da confusão entre as rela-ções familiares e as da empre-sa. E a ferramenta de media-ção é a governança corporati-va. "Muita gente pensa que agovernança é para o mercado,mas é para que a família consi-ga fazer a sucessão com trans-parência. Sucessão é profis-sionalizar a gestão da empre-sa e prepará-la para o futuro. Etudo isso com documentos eprocessos", ressalta.

Na Verzani & Sandrini, Fábiolembra como era difícil traba-lhar em família por causa da li-berdade que existia entre ele,seus irmãos e o pai. "O funcio-nário-filho acaba falando coi-sas para o chefe-pai que nun-ca diria a um superior em outraempresa. E vice-versa. O queacontece é que um não aceitaa limitação do outro e todosnós temos um certo grau de li-mitação. Fizemos muitas tera-pias em grupo com uma psicó-loga especializada em empre-sas familiares. O respeito é abase de tudo", lembra.

O processo todo levou seisanos. Depois da terapia veio aimplementação da governan-ça corporativa. A partir de en-tão foi montado um conselhode administração, que se reú-

ne toda semana para discutirassuntos da empresa. "Antesessa conversa ocorria durantea macarronada de domingo",diz Fábio.

Com a criação de um acor-do de acionistas, as regras fi-caram claras e ajudaram a re-solver as diferenças sobre osignificado de ser sócio. "De-cidimos que parentes e ami-

gos não podem ser contrata-dos, justamente para que asrelações dentro e fora da em-presa sejam saudáveis", diz.Para fazer uma sucessão pelocaminho da governança cor-porativa, foi preciso primeiroreconhecer que ela seria im-portante e, depois, buscarapoio profissional. "É um pro-cesso longo. O grande erro équerer fazer toda a mudançade forma rápida. Tudo tem deser planejado com antece-dência. No nosso caso, que-ríamos trabalhar na empresado meu pai e nos preparamospara isso", conta Fábio.

Metas exigidas – Hoje, eledizque os três irmãos têm de cum-prir metas, entregar resulta-dos, trabalhar no horário de ex-pediente e, para isso, ganhamsalários compatíveis com omercado. " O plano agora é nos

prepararmos para, daqui aquatro anos, contratarmos ou-tros executivos e irmos para oconselho de administração daempresa", revela Fábio. A ideiaé que os irmãos fiquem cuidan-do mais da estratégia do queda operação. "E que estratégiaseria esta? A de abrir capital?",pergunta a repórter. "Estamosvendo se vale a pena. Pelo nos-so tamanho e regras de gover-nança que adotamos valeria,mas somos muito conservado-res", conclui Fábio.

Sabe a história do pai rico, fi-lho nobre e neto pobre? Riccadiz que essa história acaba as-sim por causa da briga pelo po-der que acontece, geralmen-te, na terceira geração. "To-dos querem sentar no coman-do e há uma disputa motivadapor ego e poder. É essa brigaque leva muitas empresas

Há uma disputa motivada por ego e poder. É essa briga que leva muitas empresas a quebrar.Domingos Ricca, consultor e sócio-diretor da Ricca & Associados

a quebrar", diz o consultor.A diretora-executiva da Mu-

nik Chocolates, Silvana Mar-coni, de 53 anos, conseguiucortar pela raiz a possibilidadede isso acontecer na sua em-presa familiar, que tem quatrodécadas de história. A MunikChocolates começou com doisirmãos e suas respectivas es-posas e filhos, Silvana e MárcioRomeu Marconi. "Nós seis de-mos início a tudo o que existehoje. Eu e o meu primo Márciotinhamos nove anos e ajudá-vamos a fazer os bombons nanossa casa, no Bom Retiro. De-pois vendíamos na feira e naescola. O negócio cresceu emudamos", conta Silvana.

Quando na empresa eramapenas os seis nem se pensavaem sucessão, mas o assuntoveio à tona a partir do momen-to em que a terceira geração

quis trabalhar na empresa."Quatro netos chegaram a tra-balhar e chegamos à conclu-são de que era preciso que elesadquirissem experiência míni-ma de um ano em outra com-panhia para contribuir comnosso negócio", diz a diretora.Hoje, apenas um neto gerenciaa loja da matriz da rede, quetem oito unidades próprias eoutras 26 franquias no Estadode São Paulo. A empresa querterminar o ano com 50 lojas.Atualmente, o pai de Silvana(um dos fundadores do negó-cio), Gulhelmo Marconi, de 80anos, permanece todos os diasna empresa, mas na cadeira doconselho de administração. Oprocesso de implementaçãode governança corporativatambém foi guiado por umaconsultoria. Silvana diz quenão foi fácil. "Antes estávamossempre juntos em reuniões fa-miliares e havia confusão entreo meu papel de diretora e deparente. Até 2008 errávamosmais. Passei por dificuldadesaté que compreendessem oque era meu cargo e que preci-savam aceitar as ordens. Hojeestamos bem organizados.Não damos um passo sem ou-vir os conselheiros", diz.

Os momentos mais tensos,conta, aconteceram quandoo conselho se reuniu de formaoficial para votar sobre temascomo retiradas de pró-laboree regras para contratação deparentes da terceira geração.Hoje, a empresa tem estatu-to, código de ética e regraspara o conselho de adminis-tração e eleição de conselhei-ros. O processo todo durouum ano e está bem definido,nas palavras de Silvana, atéque haja a transição do co-mando. "Isso não tem fim e épara sempre", conclui.

Agerente de Serviço aEmpreendedores da

organização não-governamental Endeavor,Pamella Gonçalves, diz que omomento certo de fazer asucessão deve ser avaliadopor cada empresário. Nocomeço, as empresaspequenas precisam muito dapresença do empreendedorpara crescer e, depois, vem omomento de expansão, quepode ser o de estruturar aempresa e criar processos.

"O desafio para asempresas pequenas emédias é que dependemmuito da figura doempreendedor. Por isso, épreciso antes definirprocessos, políticas einstitucionalizar a forma deação do empresário paracriar uma cultura nacompanhia e não prejudicaro desempenho donegócio", diz.

A principal dificuldade,segundo Pamella, é

justamente a deinstitucionalizar os pontosfortes e características doempreendedor que fazem aempresa crescer. A mudançade cultura leva de dois a trêsanos.

As principais ferramentasde governança, segundoPamella, são:

1 - a instalação de umconselho consultivo, no qualo empreendedor sai de umcargo executivo e ocupa ocargo de conselheiro e

direciona as estratégias daempresa.

2 - a celebração de umacordo de acionistas,documento que regula aspolíticas da empresa e deixaclaro o papel eresponsabilidade de cadaum dos acionistas eexecutivos. É um acordo querege leis e procedimentosesperados pelos sócios daempresa. O melhormomento é quando todosconcordam com os rumos da

empresa, o que ocorre,geralmente, nos períodos decrescimento.

3 - quanto antes esteacordo for feito, melhor. Nocaso de dois sócios que têmfilhos é preciso estabelecerregras para que os filhos dossócios assumam o negócio.Se nenhum quiser assumir, oacordo deve prever regraspara esta situação, comtransparência, e semconflitos de interesses.

4 - é preciso definir o papel

de sócios e executivos. Oideal na sucessão é que oempreendedor fique comosócio e profissionalize o filhoou um executivo de mercado.Muitas vezes o filho podesuceder o pai na instância desócio e não precisa passar porcargo executivo. Tudo issodeve estar escrito no acordode acionistas, até mesmopara que a sucessão sejatranquila no caso defalecimento do dono donegócio. (RT)