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De Florianópolis para Cuiabá, 20 de abril de 2020.
À Ilmo. Sr. ALEXSANDRO GOMES - PRESIDENTE DA
COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO – CPL DA UNIDADE
CORPORATIVA DO SISTEMA FIEMT.
Ref.: Processo nº 058/2020
Concorrência nº 001/2020/SFIEMT
PARADIGMA BUSINESS SOLUTIONS LTDA,
empresa brasileira, em funcionamento, inscrita no CNPJ sob o nº
02816751/0001-06, sediada e estabelecida na Rod. José Carlos
Daux 8600, Sl 1; BL 07 no Bairro Santo Antonio de Lisboa;
Florianópolis, Santa Catarina, vem, com o respeito e acatamento
costumeiros ante Vs. Sas., face a interposição de RECURSO
ADMINISTRATIVO pela licitante AZ INFORMÁTICA LTDA,
apresentar suas contra-razões ou resposta ao pré-referido recurso,
nos seguintes termos.
Inconformada está a recorrente diante do desate
dado do certame em foco, trazendo os motivos recursais
1) Julgado inabilitada a recorrente AZ
INFORMÁTICA LTDA, inscrita no CNPJ nº
24.598.492/0001-27, deixou de atender ao
subitem 4.2.4.1, alíneas “a” , "a.l" e "b" do
edital conforme ATA DE REUNIÃO DA CPL,
PARA ANÁLISE E JULGAMENTO DO
ENVELOPE N. 0 01 DOCUMENTAÇÃO DE
HABILITAÇÃO realizada nos dois dias do mês
de abril do ano de dois mil e vinte, às
14h00min.
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2) Haver essa Comissão Permanente de Licitação
da FIEMT ter julgado habilitada a empresa
PARADIGMA BUSINESS SOLUTIONS LTDA,
apresentando em síntese, 2 (duas) alegações
para fundar sua inaceitabilidade quanto ao
resultado final: a) a licitante Paradigma não
apresentou atestados técnicos referente ao
“Banco de horas técnicas de
desenvolvimento de software para
contratação sob demanda”; b) a licitante
Paradigma não apresentou atestados técnicos
referente à “Hospedagem da solução”.
Como veremos, porém, as razões trazidas pela
recorrente não prosperam sob qualquer ângulo analítico adotado.
Preliminarmente
É oportuno sobressair que a Emenda
Constitucional nº 19/98 incorporou entre os princípios basilares
da atividade administrativa, o da eficiência.
Neste norte, cabe o órgão licitante acautelar que o
futuro contratado seja apto para cumprir de forma satisfatória o objeto licitado.
Corroborando com este entendimento o Ministro
Francisco Falcão pondera:
Quando, em procedimento licitatório,
exige-se comprovação, em nome da
empresa, não está sendo violado o art.
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30, §1º, II, caput, da Lei nº 8.666/93. É de vital importância, no trato da
coisa pública, a permanente perseguição ao binômio qualidade e
eficiência, objetivando não só a
garantir a segurança jurídica do contrato, mas também a consideração
de certos fatores que integram a
finalidade das licitações, máxime em
se tratando daquelas de grande
complexidade e de vulto financeiro
tamanho que imponha ao
administrador a elaboração de
dispositivos, sempre em atenção à
pedra de toque do ato administrativo –
a lei – mas com dispositivos que
busquem resguardar a Administração
de aventureiros ou de licitantes de
competência estrutural,
administrativa e organizacional
duvidosa. (Grifei) (Resp. nº 44.750-SP,
rel. Ministro Francisco Falcão, 1ª T.,
unânime, DJ de 25.9.00)
Destarte, é de notório conhecimento que é licito exigir dos licitantes a capacitação técnico-operacional, cabendo a
empresa demonstrar através de atestados que possui condições
técnicas para executar o objeto a ser contratado.
Ademias, tanto a doutrina como a jurisprudência já pacificaram o assunto, visto que, com sapiência, o saudoso
mestre Hely Lopes Meirelles ensina que:
A comprovação da capacidade técnico-
operacional continua sendo exigível não obstante o veto oposto à letra b
do §1º do art. 30. Na verdade, do
dispositivo impunha limitações a essa
exigência, e sua retirada do texto legal
deixou a critério da entidade licitante estabelecer, em cada caso, as
4
exigências indispensáveis à garantia das obrigações. (in Licitação e
contrato administrativo, 14º ed. 2007,
p. 151)
A Corte de Contas do Estado de São Paulo adota o
entendimento a favor sobre a exigência da qualificação operacional,
ao asseverar que:
SÚMULA Nº 24 – Em procedimento
licitatório, é possível a exigência de
comprovação da qualificação
operacional, nos termos do inciso II,
do artigo 30 da Lei Federal nº
8.666/93, a ser realizada mediante
apresentação de atestados fornecidos
por pessoas jurídicas de direito
público ou privado, devidamente
registrados nas entidades
profissionais competentes, admitindo-
se a imposição de quantitativos
mínimos de prova de execução de
serviços similares, desde que em
quantidades razoáveis, assim
consideradas 50% a 60% da execução
pretendida, ou outro percentual que venha devida e tecnicamente
justificado.
Da mesma forma o Egrégio Tribunal de Contas da
União – fundamentada em voto do Ministro Revisor Lincoln Magalhães da Rocha – estabeleceu que:
[…] 8.2.1. (que se) solicite, doravante,
atestado de capacidade técnica, tanto
do profissional de nível superior ou
outro devidamente reconhecido por entidade, como das empresas
5
participantes da licitação, com fulcro no inciso I do parágrafo 1º, c/c o
inciso II do art. 30 da Lei 8.666/93 e
o artigo 37, inciso XXI da Constituição
Federal, sem contudo, vincular este
atestado ou declaração à execução de
obra anterior. (TCU, Decisão 767/98,
DOU de 20/110/98)
O Tribunal de Contas da União em sua Súmula
263 relata que “para a comprovação da capacidade técnico-operacional das licitantes, e desde que limitada, simultaneamente,
às parcelas de maior relevância e valor significativo do objeto a ser
contratado, é legal a exigência de comprovação da execução de
quantitativos mínimos em obras ou serviços com características
semelhantes, devendo essa exigência guardar proporção com a
dimensão e a complexidade do objeto a ser executado.
Portanto, resta claro que é obrigatório o
estabelecimento de parâmetros objetivos para análise da comprovação (atestados de capacidade técnico-operacional) de que a licitante já tenha prestado serviços pertinentes e compatíveis em características, quantidades e prazos com o objeto da licitação (art.
30, inciso II, da Lei 8.666/1993), visto que a referida regra é
imposta em qualquer procedimento licitatório.
No caso em tela, a Impugnante manifesta que não apresentou Declaração de Capacidade Técnica no Desenvolvimento
de Integração do Sistema proposto como o Sistema ERP-TOTVS
PROTHEUS, pois, em suas palavras:
“Ocorre que, em razão do fato de a
FIEMT ser a promotora da presente
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concorrência, a ora Recorrente entendeu por bem não solicitar a ela o
atestado em questão e realizar de
próprio punho a declaração, nada
obstante possuir plena ciência da
inexistência de impedimento legal
quanto a apresentação de atestado
emitido pela FIEMT”.
Em suma, a Impugnante assevera que sabia que
pela norma legal e pelos termos do edital sabia que deveria anexar em sua proposta licitatória Declaração de Capacidade Técnica no
Desenvolvimento de Integração do Sistema proposto como o
Sistema ERP-TOTVS PROTHEUS, porém, não apresentou, pois, em
palavras mais usuais... Achou desnecessário !!!
Ora Julgadores, a luz do princípio de isonomia e
igualdade, os documentos solicitados no certame licitatório devem
ser apresentados por todos aqueles que dele desejam participar.
Não cabe discricionariedade na interpretação de quais documentos são necessários, visto que a Administração se
utiliza do certame licitatório para evitar dubiedades.
No caso em tela, a Impugnante não apresentou
documento necessário a lhe habilitar no certame licitatório e, ao invés de assumir seu erro, deseja com sua impugnação trazer celeumas desnecessárias a presente licitação
Julgadores, a referida atitude não pode ser
admitida como plausível. Mas não é só...
1. Atestados de capacitação técnica da
Impugnada
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A Paradigma apresentou no prazo e forma do
edital CONCORRÊNCIA Nº 001/2020/SFIEMT, PROCESSO N.0 058/2020,
conforme item 2.5 do termo de referência/projeto básico, os
respectivos atestados julgados necessários e suficientes pela
comissão de licitação que a considerou habilitada conforme ATA
DE REUNIÃO DA CPL, PARA ANÁLISE E JULGAMENTO DO
ENVELOPE N. 0 01 DOCUMENTAÇÃO DE HABILITAÇÃO realizada
nos dois dias do mês de abril do ano de dois mil e vinte, às
14h00min.
Além disso, o processo de habilitação da
Paradigma e respectivos documentos apendados na forma do edital
acima destacado, não só foram aceitos de modo fundamentado
como de modo inequívoco a escolha da Paradigma como habilitada
no certame, o que obviamente se deu com a análise de toda a
documentação pertinente.
Destaque-se, que a Paradigma atua desde o ano
2000 no segmento de compras eletrônicas e gestão do ciclo de
materiais, com mais de 150 (cento e cinquenta) projetos entregues
neste período, para empresas públicas e privadas, tendo sido
premiada diretamente ou gerado casos de sucesso reconhecidos
por diversas entidades no Brasil e no exterior, amplamente
aderentes e compatíveis ao atendimento do objeto deste edital.
Ainda mais, o conhecimento e a experiência da
Paradigma em soluções criadas para ambientes on line ou via
internet são não apenas úteis, mas vitais e compatíveis aos
propósitos da licitação presente, como podemos ver pelo contido
nos itens do ANEXO I-A que descreve as características técnicas e
funcionais do software e dos serviços.
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A esse respeito, a Paradigma apresentou alguns
atestados emitidos por órgãos públicos , podendo ter juntados
inúmeros outros de entidades que constituem o SISTEMA “S” e
empresas privadas. Dito isso, relacionamos a seguir os atestados e
as respectivas evidências que comprovam ser mais que suficiente
para comprovar sua capacidade técnica, conforme segue:
- Itaipu Binacional;
- FIERGS – Serviço Nacional de Aprendizagem
Industrial – SENAI/RS; Serviço Social da
Indústria – SESI/RS e o Centro das Indústrias do
Rio Grande do Sul – CIERGS;
- Secretaria de Administração do Estado de
Pernambuco;
- FIESC – Serviço Nacional de Aprendizagem
Industrial – SENAI/SC;
- FIESC – Serviço Social da Indústria – SESI/SC;
- FIEP – Serviço Social da Indústria,
Departamento Regional do Paraná e Serviço
Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI;
- Prefeitura do Município de Piracicaba;
- Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
de Santa Catarina - Sebrae/SC.
- Federação das Indústrias do Estado do Rio de
Janeiro – FIRJAN;
- Serviço Social do Transporte – SEST;
a) Para melhor esclarecer e evidenciar a questão
do item 2.5 do termo de referência que
explicita a contratação de um banco de 5.000
(cinco) mil horas técnicas de
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desenvolvimento de software para
contratação sob demanda ou 625 (seiscentos
e vinte e cinco) pontos de função que é uma
metodologia amplamente utilizada pelo
mercado, esclarecemos:
A Análise de Pontos de Função realmente é uma
técnica de medição das funcionalidades de um software sob o
ponto de vista do usuário, ou seja, determina o tamanho
funcional do software, quantificando as tarefas e serviços (isto é,
funcionalidade) que o software fornece ao usuário,
primordialmente com base no projeto lógico.
Os objetivos da análise de pontos de função são:
• Medir a funcionalidade implementada no
software, que o usuário solicita e recebe e;
• Medir a funcionalidade impactada pelo
desenvolvimento, melhoria e manutenção de software,
independentemente da tecnologia utilizada na
implementação.
O Ponto de Função (PF) é a unidade de medida
que tem por objetivo tornar a medição independente da tecnologia
utilizada para a construção do software. Essa medida está
diretamente relacionada aos requisitos de negócio que o
software se destina a abordar, ou seja, busca medir o que o
software faz e não como ele foi construído. Portanto, pode ser
facilmente aplicada em uma ampla gama de ambientes de
desenvolvimento e ao longo do ciclo de um projeto de
desenvolvimento, desde a definição de requisitos até o uso
operacional completo. A técnica fornece uma medida objetiva e
comparativa que auxilia na avaliação, planejamento, gestão e
controle da produção de software, gerando seu resultado em
número de APF ou horas.
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O emprego dessa metodologia visa principalmente
a transparência e o equilíbrio, uma vez que é amplamente utilizada
pelo mercado e de fácil capacitação, permitindo que não só
profissionais da CONTRATADA apresentem estimativas, mas
principalmente que essas estimativas sejam avaliadas, analisadas
e aprovadas não só por profissionais da área de TI, mas também
por profissionais da área de negócios da FIEMT.
Para comprovar o conhecimento e domínio da
Paradigma, com objetivo de evidenciar e proporcionar um melhor
entendimento, juntamos a este documento e assim acompanham
os seguintes contratos:
· Itaipu Binacional - integra do contrato nº
4500055085 e seus anexos
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Na integra do contrato nº 4500055085 e seus
anexos que estão acompanhando o presente documento, é possível
verificar em detalhes o demonstrado de forma sucinta acima, não
apenas a existência de um banco de horas, mas também o uso da
metodologia da análise de ponto de função (APF). Dito isso, fica
evidenciado que o cliente possui banco de horas conforme
contrato bem como o mesmo é executado sob demanda por meio de
ordem de serviço usando a metodologia de análise de ponto de
função para estimativa do esforço para consumo do banco de
horas.
Se necessário for, podemos enviar evidências dos
artefatos utilizados junto a estes clientes, bem como outros, tais
como:
· Ordens de serviços dos clientes
· Planilha de análise de ponto de função
· Especificação de negócios
· Cópia de notas fiscais
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· FIERGS – Serviço Nacional de Aprendizagem
Industrial – SENAI/RS; Serviço Social da Indústria –
SESI/RS e o Centro das Indústrias do Rio Grande do
Sul – CIERGS; Integra do contrato nº 25.493 e seu
anexo FIERGS - 2° Termo aditivo 25493 – FIERGS
Na integra do contrato nº 25.493 e seu anexo
FIERGS - 2° Termo aditivo 25493 – FIERGS, fica ainda mais
evidente a utilização de um banco de horas de 2.000 (duas) mil
horas conforme demonstrado acima, a ser executado sob demanda
por meio de ordem de serviço.
Se necessário for, podemos enviar evidências dos
artefatos utilizados junto a estes clientes, bem como outros, tais
como:
· Planilha de análise de ponto de função
· Especificação de negócios
· Cópia de notas fiscais
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· Secretaria de Administração do Estado de
Pernambuco - Integra do contrato Gov. PE - CPS -
Proc. Inexig. nº 311.2016.VII.IN.024.SAD e seu aditivo
Gov. PE - 1° Termo Aditivo 072.2016.
Na integra do contrato do Gov. PE - CPS - Proc.
Inexig. nº 311.2016.VII.IN.024.SAD e seu aditivo Gov. PE - 1°
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Termo Aditivo 072.2016 que estão acompanhando o presente
documento, é possível ver em detalhes o uso e consumo de banco
de horas sobre a metodologia de análise de ponto de função e sua
conversão para horas homem. O presente contrato possui um
banco de 7.270 (sete mil, duzentos e setenta) pontos de função
que, multiplicados pela tabela XIV – Produtividade para o serviço
de desenvolvimento sob demanda de 8 (oito) horas por PF (ponto de
função), totalizam um banco de 58.160 (cinquenta e oito mil cento
e sessenta) horas a serem executadas sob demanda por meio de
ordem de serviço, conforme demonstrado acima.
Se necessário for, podemos enviar evidências dos
artefatos utilizados junto a estes clientes, bem como outros, tais
como:
· Ordens de serviços dos clientes
· Planilha de análise de ponto de função
· Especificação de negócios
· Termos de entrega
· Cópia de notas fiscais
b) Para melhor esclarecer e evidenciar a questão
do item 2.7 do termo de referência que
explicita a hospedagem da solução por um
período de 12 (doze) meses, onde a licitante
deverá estimar, de acordo ao descrito do anexo
1-A, a infraestrutura necessária para
hospedagem.
Com intuito de comprovar o conhecimento e domínio da
Paradigma, evidenciar e proporcionar um melhor entendimento,
juntamos a este documento e assim acompanham os seguintes
contratos:
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· Prefeitura do Município de Piracicaba –
Contrato nº 573/2018 – Processo
Administrativo nº 57.893/2018.
Na integra do Contrato nº 573/2018 – Processo
Administrativo nº 57.893/2018 e o termo aditivo nº 573/2018-2,
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fica evidenciada a prestação de serviço de hospedagem que deverá
estar disponibilizado na Internet durante 24 (vinte e quatro) horas
por dia, 7 (sete) dias por semana.
· Serviço de Apoio às Micro e Pequenas
Empresas de Santa Catarina - Sebrae/SC –
Contrato de Prestação de serviços nº
011/15
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Na integra do Contrato de Prestação de Serviços
nº 011-2015, acompanhado do edital Concorrência 001-2015 com
todo o detalhamento dos requisitos acompanhando o presente
documento, é podemos verificar em detalhes o demonstrado de
forma sucinta acima. Ressaltamos que o presente contrato possui
além dos serviços de hospedagem conforme detalhado no item 5.1,
outros serviços como disponibilização além do ambiente de
produção, ambiente para homologação e outro ambiente para
treinamento conforme detalhado no item 6 da concorrência
001/2015 que é parte integrante do contrato supra citado.
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Assim, dito isso e de posse das evidencias
detalhadas do documento acima, bem como a documentação
disponibilizada que acompanha o presente documento e permite
uma análise mais detalhada e profunda dos serviços prestados aos
nossos clientes, fica comprovado que a Paradigma tanto cumpriu
as exigências de habilitação estabelecidas no Processo nº
058/2020, edital Concorrência nº 001/2020/SFIEMT, quanto
tem grande conhecimento e experiência para atendê-lo de forma
plena e qualificada.
Por fim, e não menos relevante cabe respaldar que
a Empresa AZ INFORMÁTICA LTDA, inscrita no CNPJ N°.
24.598.492/0001-27, deixou de atender ao subitem 4.2.4.1,
alíneas “a” , "a.l" e "b" do edital que diz:
4.2.4.1 A empresa licitante deverá apresentar:
a) 01 (um) ou mais Atestado (s) de Capacidade Técnica, comprovando que o licitante prestou serviços para empresa de direito público ou privado, objeto igual ou semelhante ao licitado nesta Concorrência; a.l) O Atestado deverá comprovar a aptidão para o desempenho de atividade pertinente e compatível com a descrição, características, especificações e complexidade ao objeto licitado; b) Declaração de capacidade técnica no desenvolvimento de integração do Sistema proposto com o Sistema ERP-TOTVS-PROTHEUS.
Nos atestados de capacidade técnica apresentados
e que fazem parte do acervo da recorrente, não apresentou em seu
portfólio a especificação solicitada no referido Edital e Termo de
Referência, em especial aos acima citados, não comprovando a
prestação dos serviços.
Analisando o acervo da recorrente, identificamos
na folha 290 do processo 058/2020 declaração da própria
recorrente.
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Conforme registrado na ATA DE REUNIÃO DA
CPL, PARA ANÁLISE E JULGAMENTO DO ENVELOPE N. 0 01
DOCUMENTAÇÃO DE HABILITAÇÃO realizada nos dois dias do
mês de abril do ano de dois mil e vinte, às 14h00min que
transcrevemos a seguir:
“... Pois o documento apresentado foi emitido pela
própria Licitante, pois no ordenamento jurídico, constitui-se que O
Atestado de Capacidade Técnica é uma Declaração (um
documento) que comprova e atesta o fornecimento de materiais ou
os serviços prestados pela empresa interessada, emitido por pessoa
jurídica, em papel timbrado, assinado por seu representante legal,
discriminando o teor da contratação e os dados da empresa.”
O que nos causa estranheza é que a recorrente
cita em seu recurso que “possuía contrato com a FIEMT”, como
podemos verificar a seguir:
20
Segue ainda afirmando que o atestado poderia ser
emitido pela própria FIEMT, não havendo qualquer restrição legal.
Ora se possuía o contrato, então por que não
solicitou um atestado de capacidade técnica para comprovar tal
conhecimento? Por que não juntou outros atestados que
comprovem seu conhecimento e sua capacidade?
21
Portanto não cabe outra ação a não ser a tomada
pela competente Comissão Permanente de Licitação registrada na
ATA DE REUNIÃO DA CPL, PARA ANÁLISE E JULGAMENTO DO
ENVELOPE N. 0 01 DOCUMENTAÇÃO DE HABILITAÇÃO realizada
nos dois dias do mês de abril do ano de dois mil e vinte, às
14h00min que transcrevemos a seguir:
“... De modo que, no entanto, a situação que
fundamenta a presente, de que a empresa atestar para si mesmo
suas condições de mande considera estranha e inusitada, pois o
que referem o Art. 30 da Lei 8.666/93 e até jurisprudências, são
sempre considerações sobre a empresa atestando para terceiros
suas condições de aptidão; é difícil aceitar o fato da empresa
concentrar, num só tempo, em si próprio, a condição de aptidão de
executor e de examinador, concentrando todas as
responsabilidades e todos os privilégios, policiando-se para que um
não se sobreponha ao outro; claro que, por mais fina e delicada
que seja sua consciência, a decisão exigida para a emissão do
Atestado ou Declaração de capacidade técnica está prejudicada,
pois o que for consignado em atestado é suspeito, tanto pelas
razões ditadas pelo Emitente como pelos benefícios do detentor,
desse modo, a referida empresas foi declarada INABILITADA.”
De mais a mais, a Paradigma foi habilitada por
ser, dentre as licitantes, aquela que mais se preocupou em
comprovar e evidenciar seu conhecimento e notória capacidade
técnica para atender ao presente edital.
Quando a recorrente inconformada com isso, gera
estranheza com quem se depara com a inaceitabilidade e isso por
que, a Paradigma vem por mais de 20 (vinte) anos trabalhando
22
junto aos seus clientes, evoluindo seus produtos e serviços,
buscando atender de forma colaborativa a todo o mercado,
compartilhando conhecimento, funcionalidades e serviços,
tornando acessíveis e de fácil uso a todos os usuários,
independentemente de onde estejam ou do idioma que falem.
Neste ponto, portanto, o inconformismo da
recorrente é sem sentido, ilógico e incoerente, como, aliás e com o
devido respeito, também o são suas outras alegações.
4. Conclusão
Face todo o aqui exposto, roga a Paradigma para
que seja INACOLHIDO o presente recurso e consideradas
IMPROCEDENTES as suas pretensões, nos termos do acima
exposto, mantendo-se a R. Decisão impugnada por seus próprios e
judiciosos termos.
De Florianópolis para Cuiabá, 20 de abril de 2020.
PARADIGMA BUSINESS SOLUTIONS LTDA
Luiz Alberto Galafassi – representante legal autorizado
LUIZ ALBERTO
GALAFASSI:54823692934
Digitally signed by LUIZ ALBERTO GALAFASSI:54823692934
DN: c=BR, o=ICP-Brasil, ou=Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB, ou=RFB e-
CPF A3, ou=(EM BRANCO), ou=AR CAMARA DE DIRIGENTES LOJISTAS DE
FLORIANOPOLIS, cn=LUIZ ALBERTO GALAFASSI:54823692934
Date: 2020.04.20 16:26:10 -03'00'