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CIMPOR Centro de Produção
de SouselasDeclaração Ambiental
2012
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CENTRO DE PRODUÇÃO DE
SOUSELASDECLARAÇÃO AMBIENTAL
2012
CIMPOR Centro de Produção de SouselasDeclaração Ambiental 2012
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1. INTRODUÇÃO 2. DESCRIÇÃO DA EMPRESA 3. O CENTRO DE PRODUÇÃO DE SOUSELAS 3.1. Evolução Histórica 3.2. Produtos 4. POLÍTICA DO AMBIENTE 5. SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL 6. PROCESSO DE FABRICO DE CIMENTO NO CPS – ENTRADAS/SAÍDAS 7. ASPETOS E IMPACTES AMBIENTAIS 7.1.IdentificaçãodeAspetosAmbientaiseAvaliaçãodasuaSignificância 7.2.ImpactesAmbientaisSignificativos 7.3.MinimizaçãodeImpactesAmbientaiseMelhoresTécnicasDisponíveis8. OBJETIVOS E METAS AMBIENTAIS 9. DESEMPENHO AMBIENTAL 9.1.EmissõesParaaAtmosfera 9.1.1.Partículas 9.1.2.ÓxidosdeAzoto(NOx) 9.1.3.DióxidodeEnxofre(SO2) 9.1.4.MonóxidodeCarbono(CO) 9.1.5.DióxidodeCarbono(CO2) 9.1.6.AutocontrolodasEmissõesAtmosféricasdeFontesFixas 9.1.7.EmissõesDifusasdePartículas 9.2.AbastecimentoeUtilizaçãodeÁgua 9.3.ÁguasResiduais 9.4.Ruído 9.5.GestãodeResíduos 9.6.Energia 9.7.IndicadoresPrincipais–Quadro 9.8.ExploraçãodaPedreira 9.9.RequisitosLegaisAplicáveisemMatériadeAmbiente10. OUTRAS QUESTÕES AMBIENTAIS 10.1.ParticipaçãodosTrabalhadores 10.2.ComunicaçãoeRelaçõesExternas 10.3.SistemaIntegradodeSaúdeOcupacional 10.4.GestãodeSituaçõesdeEmergência11. PROGRAMA AMBIENTAL DO CPS PARA 2013 12. GLOSSÁRIO 13. IDENTIFICAÇÃO E CONTACTOS 14. VALIDAÇÃO DA DECLARAÇÃO AMBIENTAL
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101516161719232626262728282930323536374143464750515151525354565960
Índice
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1.IntroduçãoEm24deJaneirode2006foiatribuído,comon.ºPT-000043,oregistonoEMAS(SistemaComunitáriodeEcogestãoeAuditoria)aoCentrodeProduçãodeSouselas(CPS)daCIMPOR-IndústriadeCimentos,S.A.,quepassouaseraterceiracimenteiranacional,aseguiraosCentrosdeProduçãodeLouléeAlhandra,aobteresse registo, comoconfirmação,porpartedasautoridadescompetentes,daposturadoCentro relativamenteaoscompromissosambientaisassumidossuperiormente:
z ImplementaçãoemanutençãodoseuSistemadeGestãoAmbiental
z AvaliaçãosistemáticaeperiódicadoSistemaimplementado
z Formaçãoeaperfeiçoamentoprofissionaldosseuscolaboradoresdemodoaestimularoseuenvolvi-mentoativonamelhoriadodesempenhoambientaldoCentro
z Informação periódica do comportamento e desempenho ambientais do Centro, numa postura dediálogocomtodasaspartesinteressadas.
Foiassimpublicadaeminíciosde2006aprimeiraDeclaraçãoAmbiental(DA),relativaaodesempenhonoanode2003, comprometendo-seoCentrodeProdução de Souselas, para além de assegurar o cumprimento de toda alegislaçãoeoutrosrequisitosambientaisaplicáveisàsuaatividade,atambémpromoveramelhoriacontínuadoseudesempenhoambientaledivulgá-loatodasaspartesinteressadas.
ConformeprevistopeloRegulamentoEMAS, foramelaboradas,validadasepublicadasasDeclaraçõesAmbientaisIntercalaresreferentesa2004e2005,procedendoaumaatualizaçãorelativamenteaodesempenhoambientaleàconformidadecomasobrigações legaisaplicáveisemmatériadeambientenessesperíodos.
Domesmomodo, entre 2006 e 2011, decorreu umnovo ciclo de 3 anos,relativamente ao qual foram publicadas e validadas a segunda e terceiraDeclaração Ambiental (de 2006 e 2009), e as Declarações Intercalares de2007,2008,ede2010e2011,designadasDA´satualizadas.
Procede-seagoraàemissãodeumanovaDeclaraçãoAmbientalcompleta,referenteaoano2012,deacordocomoRegulamento (CE)n.º1221/2009(designadoEMASIII).Dereferirqueémantidareferênciaaalgumasquestõesque se mantenham inalteradas em relação ao estipulado nas Declarações Ambientaisanteriores.
Assim, a presente Declaração Ambiental, a quarta publicada pelo CPS,numtotaldedez,sese incluíremnestenúmeroasDeclaraçõesAmbientais Intercalares,temcomoobjetivoproporcionaratodasaspartesinteressadas informações sobre o Sistema de Gestão Ambiental implementado, desempenho e compromissos ambientais assumidos, dentro do espíritodetransparênciaeaberturaquecaracterizaasrelaçõesdesteCentrode Produção com a comunidade envolvente e restantes partes interessadas, pretendendotambémestimularaomesmotempoadeterminaçãodetodosos colaboradoresnoprosseguimentodosobjetivosambientais sustentadosdosquaisjustificadamentenosorgulhamosequesuportamestaDeclaração.
ApróximaDeclaraçãoAmbientalEMASserápublicadaem2016,relativaaodesempenhoambientalnoanode2015,sendoqueatéláserãopublicadasasatualizaçõesdapresenteDeclaraçãoAmbiental(DA),referentesaosanos2013 e 2014.
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Portugal• Capacidade: 9 Mt/a• Líder de Mercado
Brasil• Capacidade: 14 Mt/a• Vice-Líder de Mercado
Paraguai• Presença Comercial• Vice-líder de mercado• Projeto
0,4 Mt/a – prestes a iniciar operação
Argentina• Capacidade: 8 Mt/a• Líder de Mercado
África do Sul• Capacidade: 2 Mt/a• Líder na região de Durban
Angola• Projeto
com Capacidade de 1,6 Mt/a
Moçambique• Capacidade: 1 Mt/a• Líder de Mercado
Cabo Verde• Capacidade: n.a.• Líder de Mercado
Egito• Capacidade: 4 Mt/a• Líder na região de Alexandria
2.Descrição da EmpresaA Cimpor – Indústria de Cimentos, S.A., é a empresa do Grupo Cimpor responsável pela produção e comercializaçãodecimento,clínquerecalhidráulicaemPortugal.
IntegradonouniversoInterCementdesde2012,oGrupoCimporéumareferêncianaindústriacimenteiramundial,contando-seentreas10maioresempresasdeperfilinternacionaldosetor.
Destaques CimporNum mundo como o atual, globalizado e crescentemente competitivo, a Cimpor congratula-se pelo seu sucesso, em realidades tão distintas quanto a América Latina, a Europa e África, geografias onde assume a liderança ou vice-liderança nas regiões em que opera, nos 9 países em que está presente, contando mais de 9 000 colaboradores.
• Líder de Mercado em Portugal, Cabo Verde, Moçambique e Argentina
• Segundo maior player no Brasil e Paraguai
• Líder regional no Egito e África do Sul
• Capacidade de cimento instalada de ~ 38 milhões t/ano em 39 fábricas
• Vendas de 27 milhões de toneladas
• € 2,8 mil milhões de Volume de Negócios
• EBITDA de 760 milhões de euros
• 9 500 colaboradores próprios
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ACimpor‒IndústriadeCimentos,S.A.écontroladapelaCimporPortugalSGPS,S.A.,aholdingqueagregaaatividadedeproduçãoedistribuiçãodecimentoeprodutosrelacionadosemPortugal,sendoporsuavezdetidapelaholdingdoGrupoCimpor.
Há muito líder do mercado de cimento nacional, em 2012, a CIMPOR INDÚSTRIA assegurou o abastecimentodecercade54%domesmo,atravésdetrêsCentrosdeProduçãodeCimento(Alhandra,SouselaseLoulé)ediversosentrepostosdedistribuição.
Os trêsCentrosdeProduçãodeCimento, juntamente comoutrasunidadesdemoagemexistentesnoterritórionacional,têmumacapacidadedeproduçãoinstaladaconjuntadecercade9milhõesdetoneladasdecimentoporano.
A Iniciativa para a Sustentabilidade do Cimento (CSI).Nasequênciadasuaadesão,em1997,aoWorld Business Council for Sustainable Development (WBCSD),aCimporintegrouonúcleoinicialde10empresascimenteirasmundiais,quelançaram,em1999,aIniciativaparaaSustentabilidadedoCimento(CSI).
Em2002,osfundadoresdaIniciativaparaaSustentabilidadedoCimento(Cement Sustainability Initiative - CSI)doConselhoEmpresarialMundialparaoDesenvolvimentoSustentável (World Business Council for Sustainable Development –WBCSD) publicaram o seu Plano de Ação(Agenda for Action)comadefiniçãodeumprogramadetrabalhocomfocoemáreasespecíficas.
Para cada área existem dois tipos de ações: projetos desenvolvidos em conjunto, em que as empresas trabalham coletivamente para tratar questões ambientais ou sociais específicas, e projetos individuais, implementados por cada empresa nas respetivas operações (incluindodefiniçãodeobjetivosereportededesempenho),recorrendoàadoçãodasmelhorespráticas.
Os grandes tópicos da agenda da CSI têm vindo a ser, ao longo do tempo, os seguintes: Segurança, Proteção Climática, Emissões Atmosféricas, Utilização de Combustíveis e Matérias-Primas,ImpactosLocaisnaTerraenasComunidades,Biodiversidade,ReciclagemdoBetão, SustentabilidadedoBetão,Água,GestãodaCadeiadeAbastecimentoeEnvolvimentocomasPartes Interessadas.
Demodoaassegurarquetodososaspetosrelativosàsustentabilidadedosetorsãodevidamentecompreendidos,interpretadosecomunicadosatodasaspartesinteressadas,aCSIdesenvolveuexcelentes relações comassociaçõesprofissionais do setor cimenteiro a nível local, nacional eregional,organizaçõesnãogovernamentais,agênciasintergovernamentais,incluindoumdistintopaineldeconsultoresexternos.
ORelatóriodeProgressode2012, lançadoem2012, apresentaum resumodas açõesqueaCSIdesenvolveuaolongodosúltimosanos.Objetiva-se,atravésdessedocumento,fornecerumpanoramageraldasgrandesquestõesàsquaisaindústriacimenteirateráderespondernofuturoeaformacomoasempresasqueintegramaCSIplaneiamresponderàmudançaeaosnovosparadigmasda sustentabilidade.Para informaçõesmaisdetalhadas:RelatóriodeProgressode2012(csiprogress2012.org)/SitedaCSI(www.wbcsdcement.org)
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OCentrodeProduçãodeSouselas
A gamade produtos da Empresa é alargada, uma vez que o atual setor da construção civil exige produtosdeusocadavezmaisespecífico.
Destaforma,aCIMPORINDÚSTRIA,disponibilizacimentosrigorosamentecontroladosedequalidadereconhecidaecertificada,destinadosàsdiferentesnecessidadesdosetordaconstrução.
AEmpresaproduzcimentosnormalizadosdostiposCEMI,CEMIIeCEMIV,emdiversasclassesde resistência, respondendo às diferentes exigências de resistências mecânicas e assegurando a durabilidadedosbetõesmodernos.
Os três centrosdeprodução (Alhandra,SouselaseLoulé) têmcomoatividadeprincipalo fabricoe expediçãodeclínqueredediversoscimentos,obtidosapartirdamoagemdediferentesproporçõesdeclínquer,gesso(reguladordepresa)eadiçõesprevistasnasNormasdeProdutoNPEN197-1/2.
A CIMPOR INDÚSTRIA, conta presentemente com 504 colaboradores, tendo particular atenção à Investigação,DesenvolvimentoeInovaçãotecnológica,querdeprodutos,querdeprocessosprodutivos,deformaaasseguraroseudesenvolvimentosustentáveltantoemtermoseconómicos,numaeficienterespostaaomercado,comosociaiseambientais.
ACIMPORINDÚSTRIAdispõedeumSistemadeGestãodaQualidadecertificadodeacordocomNPENISO9001:2008paraaproduçãoecomercializaçãodecimentosecalhidráulicanaturaldeproduçãoprópria,ecomercializaçãodecimentobrancoeargamassassecas.
Temtambém,certificado,deacordocomosrequisitosdasNormasNP4397:2008/OHSAS18001:2007,umSistemadeGestãodaSegurançaeSaúdenotrabalho(SistemaIntegradodeSaúdeOcupacional–SISO),implementadodeformaaresponderàsnecessidadesdetodaaorganizaçãoemtermosdeplaneamento,controloemonitorizaçãodasatividadescomefeitosobreasegurançaesaúdedostrabalhadores,diretosou indiretos.
Poroutrolado,osCentrosdeProduçãodeAlhandra,LouléeSouselasdispõemtambémdeSistemasdeGestãoAmbiental certificadosdesde finais de 2003, que se encontram implementados, de acordo comosrequisitosdaNPENISO14001:2004equeapósumafasedeunificaçãonumúnicoSGAdaCIMPORINDÚSTRIA,iniciadaem2009,foicertificadoparaasatividadesdeproduçãodecimentoeexploraçãodasrespetivaspedreiras,ecujarenovaçãofoiobtidaem2012.
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3.O Centro de Produção de SouselasOCentrodeProduçãodeSouselas(CPS)ficalocalizadoemSouselas,12kmaNortedeCoimbra,juntoaoIP3.PorestaviatemacessorodoviárioaointeriorcentroeaoNortedopaíseligaçãoaoIC2,àA1eàA14.EstáaindaligadoàlinhadecaminhodeferrodoNorte,possuindoumramalferroviáriopróprio.
Nomesmo localanexaà instalaçãoexisteapedreiradecalcáriodaSerradoAlhastro,que forneceestamatéria-primaessencialaofabricodocimento.OCentrodeProduçãocobreumaáreatotalde240hadosquais124,3hacorrespondemàáreaocupadapelapedreira.
3.1. Evolução históricaEm 1972 iniciaram-se as obras de construção do CPS, arrancando a exploração da primeira linha de produçãoem1974eem1975asegunda.
Em1982,devidoaoaumentodoconsumoeàexpansãodomercadonoNortedopaís,foiinstaladaa3.ªlinhadefabricoefoiconstruídooEntrepostodaMaia,diretamenteligadoaoCPS.
Oestatutodaempresafoialteradoem1991,passandoadesignar-seCIMPOR–CimentosdePortugal,S.A..Em1996,oCPSfoiintegradonaCIMPOR–IndústriadeCimentos,S.A..
Noanode2001,alinha3sofreuumaalteraçãoprofunda,comainstalaçãodeumsistemadepré-calcinaçãonofornoesubstituiçãodoarrefecedordesatélitesporummodernoarrefecedordegrelhas.
Atualmentepossui três linhasdeproduçãodeclínquere temumacapacidadede2,4milhões t/anode clínquerdispondodastecnologiasmaismodernasutilizadaspela IndústriaCimenteira.Nosúltimosanos,devido à significativa quebra do mercado de cimento em Portugal, tem-se optado por suspender a produçãodeclínquerdofornodalinha1ereduziraomínimootempodemarchadoforno2,tendoemcontaumamenoreficiênciadestescomparativamenteaoforno,maismoderno,dalinha3.
Empregaatualmente149trabalhadores(finalde2012),funcionandoemlaboraçãocontínua,comtrêsturnosdiáriosnasatividadesrelacionadascomafabricaçãodecimento.OCPSrecorreuaindaaserviçosprestadosemregimedeoutsourcing(médiamensal),por209trabalhadorescontratados.
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Emmaiode2007ainstalaçãoobteveaLicençaAmbientaln.º43/2006,de15denovembro,noâmbitodalegislaçãosobrePrevençãoeControloIntegradosdePoluição(PCIP),paraaactividadeprincipaldefabricodecimentocomumacapacidadelicenciadade2900000t/ano,ecujoprazodevalidadefoiprorrogadoatémaiode2014.
Emjaneirode2008,foiobtidaaLicençadeExploraçãon.º2/2008/DOGRparaaoperaçãodeco-incineraçãoderesíduosperigosos(RIP)noqueimadorprincipaldoForno3nostermosdoDecreto-Lein.º85/2005,de28deabril.
Comodesfechodeprocessosdelicenciamentoquevinhamdecorrendodesdefinaisde2010,foiobtidoemmaiode2012,oAlvarádeLicençan.º2/2012/DOGRreferenteàcoincineraçãoderesíduoscombustíveisnãoperigososresultantesdotratamentomecânicoderesíduos(CDR)comalimentaçãoaoqueimadorprincipalepré-calcinadordoForno3.
A nova instalação de armazenagem e alimentação de combustíveis derivados de resíduos (CDR) foi concluída no primeiro semestre de 2012, tendo sido iniciada a operação de coincineração destes combustíveisalternativosnoiníciodejulhodesseano.
Em abril de 2012, a APA emitiu o Alvará de Licença n.º 1/2012/DOGR, referente à coincineração de resíduoscombustíveisnãoperigososresultantesdotratamentomecânicoderesíduoscomalimentaçãoaos queimadoresprincipaisdo forno1e forno2.Emvirtudedosconstrangimentosatuaisàprodução,comorigemnacriseeconómicaqueaEuropae,nomeadamente,Portugalestãoaatravessar,oCPSabandonouestapretensão,tendoparaoefeitoinformadodasuadecisãoaDireçãoRegionaldoCentrodoMinistériodaEconomia.
Realceaindaparaarealizaçãodavistoriaaoestabelecimentoindustrial,nostermosdoRegimedoExercíciodaAtividadeIndustrial(REAI)quedeulugaràemissãodaLicençadeExploraçãoIndustrialn.º10/2012,de21dedezembro.
3.2. ProdutosOcimentoéumligantedeorigemmineralconstituídoessencialmenteporsilicatosealuminatosdecálcioqueseapresentasobaformadepófino.Devidoàsuanaturezahidráulica,quandoamassadocomágua,formaumapastaque fazpresa, endurecee conservaa sua resistênciamecânicaeestabilidademesmodebaixodeágua.
OCPStemcomoatividadeprincipalofabricoeexpediçãodosseguintestiposdecimento,obtidosapartirdamoagemdediferentesproporçõesdeclínquer,gesso(reguladordepresa)eoutrosconstituintes:
z CimentoPortlandEN197-1–CEMI42,5R;
z CimentoPortlanddecalcárioEN197-1–CEMII/A-L42,5R;
z CimentoPortlanddecalcárioEN197-1–CEMII/B-L32,5N;
z CimentoPortlanddecalcárioEN197-1–CEMII/B-L42,5R.
Oclínquer,produtodacozedura,podetambémserexpedidocomoprodutofinal.Em2012aquantidadedeclínquerenviadaparaoexteriordoCPSascendeuàs34119toneladas,representandocercade3%daprodução.
AsFichasdeDadosdeSegurançareferentesaosprodutosfabricadossãodivulgadasaosutilizadoresfinais,encontrando-setambémdisponíveisemwww.cimpor-portugal.pt(áreadeatividade:CIMENTOSnaconsultaàListadeProdutos).
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4.Política do AmbienteO Centro de Produção de Souselas segue a Política do Ambiente da CIMPOR INDÚSTRIA a qual, em virtudedaobtençãodoRegistonoEMASdostrêsCentrosdeProdução,econsiderandoasoportunidadesdemelhoriadasúltimasauditorias,foisujeitaareformulaçõesnodecorrerdoexercíciode2006ealigeirasalterações,emfunçãodaunificaçãodosSGA.AversãoatualmenteemvigorfoiaprovadapeloConselhodeAdministraçãoem13demaiode2011.
Política do Ambiente da Cimpor IndústriaA CIMPOR ‒ Indústria de Cimentos, S.A., (CIMPOR INDÚSTRIA), empresa líder nacional na fabricação de cimento, consciente das implicações ambientais da sua atividade industrial, pretendecontribuirparaodesenvolvimentosustentável,atravésdeumaestratégiaresponsávele consequenteemmatériadeambiente,assegurandoamelhoriacontínuadoseudesempenho.
Tendoemconta a relevânciade alguns impactes ambientais característicosda sua atividade, a CIMPOR‒INDÚSTRIAcontinuaráamodernizartecnologicamenteassuasinstalaçõesindustriais,nosentidodecompatibilizarosprincípiosdaproteçãodoambientecomacompetitividadedasuaatividadeindustrial,indispensávelaodesenvolvimentoeprogressodaeconomiadopaís.
É este posicionamentoque fundamenta a opçãodaCIMPOR INDÚSTRIApelamanutençãodeum Sistema deGestãoAmbiental, de acordo com aNormaNP EN ISO 14001:2004, nos seusCentrosdeProduçãodeSouselas,AlhandraeLoulé,bemcomopeloregistodessassuasunidades industriaisdeproduçãodecimentonoSistemaComunitáriodeEcogestãoeAuditoria(EMAS).
Norespeitodestesprincípios,aCIMPORINDÚSTRIAcompromete-sea:
• Cumprir todos os requisitos legais aplicáveis, bem como quaisquer outros requisitos, nomeadamenteosresultantesdedecisõesvoluntáriasdaempresarelativosaosseusaspetosambientais.
• Asseguraraaplicaçãodasboaspráticasdegestãoambiental,nosentidodegarantir:
z aavaliaçãodosimpactesambientaisdasuaatividade,
z adefiniçãoerevisãoperiódicadosobjetivosemetasambientaisdosseusCentrosdeProdução,
z amelhoriacontínuadoseudesempenhoambiental, tendoemcontaosprincípiosdaprevençãodapoluiçãoeasMelhoresTécnicasDisponíveis,minimizandoassuasemissõeseoseuconsumodeenergia,
z amelhoriacontínuadautilizaçãodematérias-primaserecursosnaturais,
z aminimizaçãodosriscosambientaisdasuaatividadeeumacorretagestãoderesíduos.
• Promoveraformaçãoesensibilizaçãodosseuscolaboradores,internoseexternos,emmatériadeambiente,estimulandoasuaparticipaçãonoprocessodemelhoriacontínua.
• Divulgar a todososníveis da empresa, aopúblico e aoutraspartes interessadas, os seus compromissos, desempenho e aspetos ambientais, mantendo ao mesmo tempo uma abordagemativaeabertanoquedizrespeitoaodiálogocomosmesmos.
• Disponibilizarosmeioshumanos,técnicosefinanceirosnecessáriosparaatingirosobjetivos traçados.
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5.Sistema de Gestão AmbientalOSistemadeGestãoAmbiental(SGA)daCIMPORINDÚSTRIA,naqualseinsereoCentrodeProduçãodeSouselas,éumsistemaestabelecido,documentadoemantidocomomeioparagarantirqueaproteçãoambientalconstitua,deformasistemáticaecontínua,umdosimportanteselementosdegestãoquotidianadassuasoperações.
FoidesenvolvidoatendendoaosrequisitosdoRegulamentoEMASquecontemplaaSecção4daENISO14001–SistemasdeGestãoAmbiental:Requisitoselinhasdeorientaçãoparaasuautilização.
Asuaefetivaimplementaçãodecorreuduranteoanode2002,tendosidosujeito,apartirdeDezembrodesse ano, a auditorias por umorganismode certificação, que culminou, emnovembrode 2003, com certificaçãoambientaldoSGA,deacordocomosrequisitosdaNPENISO14001:1999.
ComapublicaçãodanovaversãodanormadereferênciaeapósanecessáriaadaptaçãodoSGAdoCPS,foirealizadaemnovembrode2006aAuditoriadeRenovaçãoparaaNPENISO14001:2004,tendosidoobtidaacertificaçãodoseuSGA,segundoestenovoreferencial,paraaproduçãodecimentoeexploraçãodaPedreiradoAlhastro. Em2009 iniciou-sea integraçãodostrêsSGA´snumsistemaúnico,peloqueemresultadodaAuditoriadeRenovação/Extensãorealizadanesseano,oCPSeapedreiradecalcárioassociadapassaramaestarabrangidosnumcertificadodeconformidadeúnicoqueincorporaosâmbitosdosSGA´sdostrêsCentrosde Produção.
Até à conclusão efetiva da referida integração, tem sido mantida a estrutura organizacional e de documentaçãoapresentadanaDA2006. Destemodo,oCPStemobtidooreconhecimentodoesforçocontínuoemmelhoraroseudesempenhoambiental,consequênciadeumagestãosustentávelnaqualsãoidentificados,controladoseminimizadososimpactesambientaismaissignificativosdassuasatividades,produtoseserviços.
O SGA assegura uma estratégia de envolvimento e sensibilização de todos os níveis hierárquicos da EmpresaparaoscompromissosresultantesdaadoçãodaPolíticadoAmbiente.
A Equipa do Ambiente do CPS colaboraanualmentenarevisãodoSGA,avaliando o grau de cumprimento dosobjetivos emetas específicos doCPS, o desempenho ambiental e a confor- midade com os requisitos aplicáveis, demodo a assegurar, em coerência comocompromissodemelhoriacontínua,asua adequação ao cumprimento da PolíticadoAmbiente. Além disso, de modo a garantir a eficácia do SGA e recorrendo a colabo-radorestécnicospertencentesàbolsadeauditoresinternosdaCIMPORINDÚSTRIAcomadevidaformaçãoparaoefeito,sãorealizadas,pelomenostrêsvezesporanoemcadaCentrodeProdução,auditoriasinternasaosrequisitosdanormadereferência,dando-seespecialatençãoaosprocedimentosdeavaliaçãodaconformidadeeaoscriadosnoâmbitodoComércioEuropeudeLicençasdeEmissão(CELE)deGasescomEfeitodeEstufa.
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6.Sistema de Gestão AmbientalO diagrama seguinte esquematiza as diferentes operações unitárias que representam o processo de produçãodecimentodoCPS.
Perfuração
Pedreira de calcário
Homogeneizaçãoe Armazenamentode Cru
Matéria-Prima(mistura)
Moagem de Cru
Aditivos
Forno
Moagem de Clínquer
Ensacagem e Expedição
Sacos
Granel
Ensilagemde Cimento
Aditivos Gesso Clínquer
Clínquer - Armazenagem
CarvãoPulverizado
Arrefecedor
Moagemde Carvão
CarvãoTorre deCiclones
Pré-HomogeneizaçãoBritagem
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Extração da matéria-primaAmatéria-prima principal para a produção de cimento é ocalcário,oqualéobtidonapedreira localizadanaSerradoAlhastro.Aextraçãoéfeitapordesmontecomutilizaçãodeexplosivos.
BritagemPara se obter a composição química pretendida para a produção de clínquer, o calcário é depois britado em duas instalaçõesdebritagemjuntamentecomoutrasmatérias-pri-mas tais comoareia, calcáriodealto teor, cinzasdepiriteeoutras, dando origem ao que se denomina por “mistura”,queéarmazenadaemdoisparquesdepré-homogeneizaçãoempilhasde20000te30000t.Acomposiçãoquímicadas pilhasécontroladapordoisanalisadores“on-line”localizadosnotransportadorprovenientedecadaumdosbritadores.
Preparação da matéria-primaÀ saída dos parques de homogeneização a “mistura” temuma granulometria ainda apreciável (20 - 50 mm). Paraque as operações subsequentes de homogeneização e cozedurasepossamprocessar,éfundamentalqueamisturatenhaumagranulometriaehumidadeadequadas,permitindoumamelhorhomogeneizaçãoecozedura.Estasoperaçõessão realizadasemtrêsinstalaçõesdemoagem(umaporcadalinhade produção de clínquer) sendo constituídas por moinhosdebolasemcircuitofechado,nocasodaslinhas1e2eum moinho vertical de galgas para a linha 3. No processo desecagemsãoaproveitadososgasesquentesprovenientesdosfornos.
Oproduto resultantedamoagem - a “farinha”ou “cru” - é armazenado e homogeneizado em 6 silos com uma capacidadetotalde41600t.
Preparação dos combustíveisOs combustíveis normalmente usados na cozedura são ocoque de petróleo e o carvão, sendo utilizado o fuelóleono aquecimento do forno após paragens prolongadas. OCPS dispõe de 4 silos e um parque para armazenagemde combustíveissólidosedeumtanqueparaarmazenagemdofuelóleo.Apreparaçãodoscombustíveissólidos,antesdeserem injetadosnosqueimadoresdosfornosoudopré-calcinadordo forno 3, é realizada em duas instalações de moagem, constituídas por moinhos de bolas ventilados em circuitofechado, com secagem utilizando os gases dos fornos. Nocasodofuelóleo,esteépré-aquecidoa120ºCantesdeserinjetadonosqueimadoresprincipaisdosfornos.
O CPS procede também à valorização energética de resíduosindustriaisperigosos(fundamentalmenteóleos,lamaseresíduosdehidrocarbonetos)quesãorecebidosemcamiõescisterna,numainstalaçãomóvel,sendoinjetadosdiretamenteparaoqueimadorprincipaldoforno3.Osistemadeinjeçãoassociado à plataforma, tem uma série de encravamentos automáticosqueasseguramocorteimediatodaalimentaçãode resíduos no caso de se verificar alguma das condições previstas no Decreto-Lei n.º 85/2005 (abaixamento de temperaturadoforno, instabilidadedoforno,ultrapassagemdeVLE’s,etc…).
Instalaçãodepré-homogeneização
Britagem
Moagemdecru
Galgasdomoinhovertical
Vistageraldapedreira
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Efetua também a valorização energética de resíduos não perigosos, no pré-calcinador e no queimador principal do forno 3. Estes são recebidos no CPS em camião (fundo móveloubasculante)earmazenadosem3silosindependentes,cadaumcomumacapacidadeaproximadade1500m3.A alimentação destes resíduos para coincineração é efetuadapor um sistema automático que permite o seu controlo e assegurar de todas as condições exigidas pelo Decreto-lei n.º85/2005.
Clinquerização (cozedura) Umtratamentotérmicoadequadotransformaafarinhanumproduto intermédio - o clínquer. Este tratamento térmico desenvolve-senasseguintesetapas:
z Afarinhamoídaepreviamenteseca(comumahumidadefinal residual na ordem dos 0,5%) é pré-aquecida em torres de ciclones de 4 andares, em contra-correntecomosgasesdosfornos,atéàtemperaturade850ºCà entradados fornos.Nas torresde ciclones, ocorremasfasesde secagemfinal, calcinaçãoe iníciodadescarbo nataçãodafarinha.NatorredaLinha3estámontadoumpré-calcinador,querecebearquenteparaacombustão(arterciário)apartirdoarrefecedor,ondeéqueimadoaté60% do combustível, permitindo aumentar substancial-menteograudedescarbonataçãoda“farinha”(acercade90%)antesdasuaentradanoforno.
z A farinha pré-aquecida e descarbonatada entra no forno,tendoaílugarasreaçõesdeclinquerizaçãoatempe- raturasmuitoelevadas,daordemdos1450–1500ºC.
À saída dos fornos encontram-se os arrefecedores onde oclínquer é submetido a um arrefecimento brusco por umacorrente de ar frio.O calor libertado neste arrefecimento é recuperado, sendo utilizado como ar secundário de combustãonofornoe,nocasodaLinha3,tambémcomoarterciárioparacombustãonopré-calcinador.
Armazenagem de clínquer O clínquer produzido é armazenado em seis silos com capacidadeconjuntade24000teemdoisparquescircularescobertos(Stockspolares)comcapacidadede55000tcada.
Moagem do cimentoOcimentoéproduzidoapartirdamoagemdeclínqueredegesso,comadiçãodeoutrosmateriais (fillercalcário)paraaproduçãodosdiferentestiposdecimento.
No CPS existem quatro moagens de cimento (moinho debolas) em circuito fechado, estando todas as moagens, exceptoamoagemdecimento2,equipadascomseparadores dinâmicosdealtaeficiênciade3.ªgeração.
A armazenagem dos diferentes tipos de cimen-to faz-se em silos separados, existindo 12 silos com capacidadetotalde64500t.Ogessoéarmazenadoemdoissilos de 850 t cada.
Moinhodecimento
InstalaçãoparavalorizaçãodeCDR’s
Stockpolarn.º3
Torresdeciclonesdosfornos1e2
Torredeciclonesdoforno3
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Embalagem e expediçãoOcimentoproduzidoéexpedidoemsaco(de35e50kg)eagranel,porrodoviaeferrovia.
A ensacagem processa-se através de quatro máquinas deensacarautomáticas.Os sacospodemser carregados sobrecamião,segundodoismodos:
z empaletesdemadeirareutilizáveisenvolvidasemfilmeplástico,atravésdeduaspaletizadoraseumempilhador;
z empacotão,cominvólucrodeplástico,atravésdeumapaletizadora/empacotadoraeumempilhador.
O carregamento a granel por rodovia processa-se em seispostos a funcionar em sistema de “self-service”, enquantoqueocarregamentoagranelemferroviaseprocessaemtrês postos.
Aexpediçãodeclínquerérealizadanumainstalaçãoprópriadecarregamentoagranelrodovia.
O seguintediagramadeentradase saídasdoCPSmantéma informaçãoprestadadesdeaDeclaração Atualizada de 2010, a partir da qual foram contempladas as alterações introduzidas pelo RegulamentoEMASIII,relativasaosindicadoresprincipaisdedesempenhoambiental,relacionadoscomaspetosambien-taisdiretosdaorganização.
OsdadoseelementosacomunicarrelativosaindicadoresprincipaisdeacordocomosrequisitosdopontoCdoAnexoIV(RelatoAmbiental)doRegulamentoEMASIII,constamdoponto9.7.dapresentedeclaração.
Em2012,oprocessodefabricodecimentofoiresponsávelpor99%daenergiatotalconsumidanoCPS(maioritariamentenasmoagensdecruedecimento)e93%dototaldeáguaconsumida(essencialmentenocondicionamentodosgasesdosfornos).
Granel rodovia
Expedição
Pacotão
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Entradas/Saídas - Anos 2010, 2011 e 2012 CentrodeProduçãodeSouselas
Emissões Atmosféricas 2010 2011 2012
CO2 1 387 363 1 214 728 1 035 005 t
NOx 1 528 1 391 1 242 t
CO 2 193 1 907 1 282 t
SO2 974 794 664 t
CH4 41 35 31 t
N2O 4 3 3 t
Partículas(chaminés) 30 25 28 t
Partículas(difusas) 63 60 53 t
Matérias-primas 2010 2011 2012
Calcário 2 909 798 2 548 926 2 137 727 t
Areia 43 079 26 405 25 224 t
Gesso 78 551 87 896 87 549 t
CinzasdePirite 21 199 15 455 17 060 t
M.p.Secundárias 55 439 50 805 38 068 t
Água 2010 2011 2012
Redepública 23x103 30x103 22x103 m3
Águassubterrâneas 441x103 360x103 299x103 m3
Águassuperficiais(baciaderetenção) 30x103 30x103 10x103 m3
Energia 2010 2011 2012
Eletricidade 191 414 173 497 153 198 MWh
Petcoque 171 922 147 037 121 858 t
Comb.alternativos 4 569 5 037 13 684 t
Fuelóleo 365 465 464 t
Gasóleo 860 812 659 t
GásPropano 70 87 83 t
Total Energia 6 290 5 444 4 784 TJ
Matérias-primas subsidiárias e de consumo 2010 2011 2012
Lubrificantes 39 44 37 t
Refractários 759 927 854 t
Adjuvantesmoagem 930 962 763 t
Corposmoentes 150 58 8 t
Explosivos 159 118 123 t
Amónia(emáguaa24-25%) 2 017 2 483 1 025 t
AgentesabsorventesdeSO2 21 212 10 137 5 859 t
Sulfatoferroso 443 472 541 t
Sacosdepapel 1 510 2 122 2 211 t
Filmeplástico 396 439 514 t
Produtos 2010 2011 2012
Clínquerproduzido 1 634 228 1 408 345 1 229 702 t
(Clínquerincorp.) 1 427 924 1 364 766 1 214 707 t
Cimentoproduzido 1 890 807 1 807 238 1 598 870 t
Material de embalagem 2010 2011 2012
Sacosdepapel 1 747 1 994 2 166 t
Filmeplástico 382 429 474 t
Resíduos 2010 2011 2012
Valorizados 3 713 3 634 3 311 t
Eliminados 31 24 27 t
Água descarregada 2010 2011 2012
ÁguasResiduais 497x103 402x103 472x103 m3
(*)Destevalor,96%correspondemaáguaspluviais.
Entradas
Saídas
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Classificação em 3 classes
Pouco GraveGrave
Muito Grave
Classificação em 3 classes
Pouco BenéficoBenéfico
Muito Benéfico
Critérios (classificadosem0ou1):• Existênciaderequisitoslegais• Efeitosnasaúde(trabalhadores/
comunidade)• DanosnoAmbiente(reversívelounão)• Preocupaçãodaspartesinteressadas/imagem• Utilizaçãoderecursosnaturaisnãorenováveis
1A. Severidade - Impactes negativos
Classificação em 3 classes:Reduzida
MédiaElevada
(influênciadiretadoaspetoambientalemtermosderelevânciasobreoimpacteambientalemanálise)
2. Magnitude da Severidade
Classificação em 3 classes:Pouco Frequente
FrequenteMuito Frequente
(n.ºdeocorrênciasreais/estimadasdoimpacteduranteumano)
3. Frequência
Critérios (classificadosem0ou1):• Reintegração/reciclagem/recuperação• Otimizaçãodeconsumos/recursos• ReduçãodaPoluição
1B. Benefício - Impactes positivos
Matriz: Intensidade x Frequência (4A x 3)Classificação 1 a 9
Oimpacteéconsideradosignificativoseovalorfor4
4B. Significância
Matriz: Magnitude x Severidade(2 x 1A ou 1B)
Classificação 1 a 9
4A. Intensidade
7.Aspetos e Impactes AmbientaisEntende-seporaspetosambientaistodasasformaspossíveisdeaempresainteragircomoambiente,ouseja,todososconsumosderecursosnaturaise/ouenergia,bemcomoaproduçãodeefluenteslíquidosegasosos,deresíduos,ouaemissãoderuídoparaoexteriordainstalação. No caso da indústria cimenteira, esta apresenta ao longo das várias etapas do processo de fabrico decimento, diversos impactes no Ambiente, como resultado dos seus aspetos ambientais, sendo osmais significativosaemissãodepoluentesatmosféricos,asemissõesderuído,autilizaçãodecombustíveisfósseiseosefeitosresultantesdaexploraçãodaspedreiras,sendotodoselesconsideradoseavaliadosnoâmbitodoSGA.
7.1.IdentificaçãodeAspetosAmbientaiseAvaliaçãodasua SignificânciaNoiníciodoprocessodeconceçãoeimplementaçãodoSGA,oCPSprocedeuàidentificaçãoeavaliaçãodos aspetos ambientais diretos e indiretos associados às suas atividades, produtos e serviços, tendo-seincluídoessainformaçãonoLevantamentoAmbientalrealizadoemSetembrode2000,deacordocomosrequisitosdoEMAS.
Posteriormente,emconsequênciados trabalhosdesenvolvidospelaEquipadoAmbiente,anível local,epelaComissãodeCoordenaçãodoAmbiente,anível central, assimcomodos resultadosdasauditorias realizadas, essa identificação e avaliação tem sido sujeita a melhorias que permitem ao CPS manter atualizadaessainformaçãonaformadeumregistocriadoparaoefeito.
Aavaliaçãodasignificânciadosaspetosambientaisidentificadosérealizadadeformaaseremdeterminadosaquelesquetêm,oupossamter,umimpacteambientalsignificativo.Paratal,eapartirdeumconjuntodecritériospreviamenteestabelecidosestádefinidaumametodologiaquesegueoprocedimentoesquema-tizadona figura.
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7.2.ImpactesAmbientaisSignificativosParaefeitosdestaDeclaraçãoAmbiental,sãoapresentadosnoquadroseguinte,deformaresumidaeagre-gada,osaspetosambientaisdiretoseindiretosassociadosaimpactesambientaissignificativos(negativos)resultantesdasatividadesdoCPS.Paracadaaspetoambientalsignificativoéaindareferidaasuarelaçãocomadefiniçãodeobjetivosemetasreferidosnoponto8.destaDA.
Aspetoseimpactesambientaissignificativos
ASPETO AMBIENTAL ATIVIDADE IMPACTE AMBIENTAL OBJ.
1. ArEmissõesdepartículasnaschaminésprincipais D
Fornosearrefecedores,moagensde combustívelecimento(desgasteerupturademangaseoutrosdisfuncionamentos)
Acréscimodeconcentraçãode partículasnoarambienteedeposiçãonaenvolventefabril
1
EmissãodeNOx D Fornos(queimadecombustíveis,situaçõesdearranque/paragemedemaufuncionamento)
Poluiçãoatmosférica(nevoeirofotoquímico,chuvasácidas);potenciaisefeitosnasaúde
2
EmissãodeSO2 D Fornos(utilizaçãodematérias-primascomteordeSelevado,situaçõesdemaufuncionamento)
Poluiçãoatmosférica(chuvasácidas) Potenciaisefeitosnasaúde
3
EmissãodeCO2
DFornos(descarbonataçãodasmatériasprimas,queimadoscombustíveis)Produçãodeenergiaelétrica(indireto)
Potencialaumentodoefeitodeestufa(Aquecimentoglobal)
4
Emissõesdifusasdepartículas
D
Despoeiramento(ruturademangas);préaquecedores(encravamentodeciclones); armazenagemdeclínquernoexteriore descargadeclínquer(Linha3)
Acréscimodeconcentraçãode partículasnoarambienteedeposiçãonaenvolventefabril
2. ÁguaConsumodeágua
DCaptaçãodeáguassubterrâneasparausodoméstico,usoindustrial,regaeaspersãoautomáticadepercursosnapedreira
Diminuiçãodedisponibilidadeshídricas 6
3. Ruído e VibraçõesEmissãoderuídoimpulsivo(ondasonoraaérea)evibrações D
Desmontesnapedreiracomautilizaçãodeexplosivos
Incomodidadeparaavizinhançaporvibraçãoaérea,aumentodonívelderuídoambienteeefeitosemedificações
Emissãoderuídoparaoexterior(enoslocaisdetrabalho) D
Funcionamentodemáquinase equipamentosindustriaisdiversos(britagens,moagens,ventiladores,salasdecompressores/supressores,bombas)
Incomodidadeparaostrabalhadoresevizinhança
7
4. ResíduosProduçãoderesíduos(óleoserefratáriosusados,sucatas,telas,caboselétricos,...)
DDiversasáreas/instalaçõesfabris (operaçõesdemanutenção,lubrificaçãoe desmantelamentodeequipamentos)
Acréscimonaproduçãoderesíduos. Ocupaçãodosolo.Potencial contaminaçãodesoloseáguas
5. EnergiaConsumodecombustíveis(petcoque,gasóleo,fuelóleo,gáspropanoeenergiaelétrica)
DI
Diversasáreas/instalaçõesfabris (operaçõesdemanutenção,lubrificaçãoe desmantelamentodeequipamentos)
Acréscimonaproduçãoderesíduos. Ocupaçãodosolo.Potencial contaminaçãodesoloseáguas
1011
Consumo de energia elétrica D Funcionamentomáquinase equipamentos,iluminaçãodafábrica
Diminuiçãodasdisponibilidadesemrecursosenergéticos
9
6. Recursos NaturaisConsumo de calcário e outras matérias-primas
DI
Desmontesnapedreiracomautilizaçãodeexplosivos
Incomodidadeparaavizinhançaporvibraçãoaérea,aumentodonívelderuídoambienteeefeitosemedificações
8
Consumo de combustíveis fósseis D Fornos,caldeiras,veículos Diminuiçãodasdisponibilidadesemrecursosenergéticos
11
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ASPETO AMBIENTAL ATIVIDADE IMPACTE AMBIENTAL OBJ.
7. Impacte VisualAlteração da paisagem natural D Extraçãodecalcáriodapedreira,
matérias-primaseaditivosdemoagemDegradaçãopaisagística; intrusão visual
8. BiotaAlteração de áreas naturais não exploradas e deposição de partículas sobre a vegetação e o solo. Perturbação/ incomodidade por ruído
D
Extraçãoetransportedematérias-primasdapedreira
Incomodidadeparaavizinhançaporvibraçãoaérea,aumentodonívelderuídoambienteeefeitosemedificações
7
9. ProdutoEmissões difusas de poeiras
IUtilizaçãodocimento(situaçãodenãoutilizaçãodeprotecçãorespiratóriae/oudasmãos)
Riscosparaasaúdedos utilizadores
Produção de resíduos de embala-gens (papel, plástico e madeira) I Eliminaçãodeembalagensdeprodutospelos
clientesedistribuidoresAcréscimonaproduçãoderesíduos.Ocu-paçãodosolo.
D - Aspeto ambiental direto; I - Aspeto ambiental indireto
OBJ. - Aspetoambientalparaoqualestãodefinidosobjetivosemetas(indicadoon.ºcorrespondentenoquadrodoponto8.)
Todos os aspetos ambientais diretos significativos, mesmo os não associados a objetivos e metas de melhoria,sãosujeitosaatividadesdecontrolooperacionalnoâmbitodoSGA.
OobjetivodaGestãoAmbientalpor intermédiodasatividadesdecontroloprevistasnoSGA,égarantir,atravésdeumaadequadagestãodosaspetosambientais,aprevençãodaocorrênciaeminimizaçãodosimpactesambientaissignificativos.
Aspetoseimpactesambientaissignificativos
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Melhores Técnicas Disponíveis (MTD) implementadas no Centro de Produção de Souselas (até finais de 2012)
L1 L2 L3SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL
MTD1.ImplementareaderiraumSistemadeGestãoAmbiental ✓MEDIDAS/TÉCNICAS PRIMÁRIAS GERAIS
MTD2.Obterumprocessoregulareestabilizadodoforno,operandopróximodosset-pointsdosparâmetrosdeprocesso,parareduzirasemissõeseutilizareficientementeaenergia,atravésde:
a)Otimizaçãodocontrolodoprocesso,incluindoorecursoasistemasinformáticosepericiaisdecontroloautomáticodoprocesso ✓ ✓ ✓
b)Modernossistemasgravimétricosdealimentaçãodecombustíveissólidos x x xMTD3.Seleçãocuidadaeocontrolodassubstânciasqueentremnofornodemodoaevitar/reduzirasemissões ✓MTD4.Efetuarregularmenteamonitorizaçãoemediçõesdeparâmetrosdeprocessoedasemissões:
a)Monitorizaçãoecontrolodeparâmetrosdoprocesso ✓ ✓ ✓b)Mediçãoemcontínuodasemissõesdepartículas,NOx,SOx,COemediçõesperiódicasouemcontínuodeNH3(quandoutilizadaaSNCR) ✓ ✓ ✓
c)MediçõesperiódicasouemcontínuodasemissõesdeHCl,HFeCOTemcasodecoincineraçãoderesíduos ✓ ✓ ✓d)MediçõesperiódicasdasemissõesdePCDD/Femetaispesados ✓ ✓ ✓e)Mediçõesperiódicasouemcontínuodasemissõesdepartículasdaschaminésdosarrefecedoresemoinhos ✓ ✓ ✓
SELEÇÃO DO PROCESSOMTD5.Paranovasinstalaçõese/ougrandesremodelações,aplicarumprocessode:
a)Fornodeviaseca, ✓ ✓ ✓b)Torredeciclonesdepré-aquecimentoemetapas,e ✓ ✓ ✓c)Pré-calcinação x x ✓
CONSUMO DE ENERGIAMTD6.Reduzir/minimizaroconsumodeenergiatérmica,aplicandoasseguintestécnicas:
a)Utilizarsistemasdefornosmelhoradoseotimizadoseumprocessoregulareestabilizadodoforno,operandopróximodosset-pointsdosparâmetrosdeprocessoatravésdasMTD2,5be5c,tendoemcontaaconfiguraçãodosistemadecozeduraexistente
✓ ✓ ✓
b)Recuperaçãodocaloremexcessodosfornos,emespecialdazonadearrefecimento (oudopré-aquecedor)parasecagemdematérias-primas ✓ ✓ ✓
7.3. Minimização de Impactes Ambientais e Melhores Técnicas Disponíveis
Paraminimizarosimpactesambientaisdasuaatividade,aindústriacimenteiratem,desdehálongadata,investidoemconhecimentoeemtecnologiasquelhepermitamassegurarumcomportamentoresponsávelecorretorelativamenteaoambienteeàsociedadeemqueseencontrainserida.
Nasdiversasalterações,modernizaçõestecnológicasemelhoramentosquefoiexperimentandoaolongodotempo,oCPSseguiusempreoprincípiodeaplicar,semprequepossível,astécnicasmaiseficazes,emcondições económica e tecnicamente viáveis, demodo aminimizar os impactes ambientais resultantesdasuaatividade.Ouseja,mesmoaindaantesdeessas técnicas teremsidoclassificadascomoMelhores TécnicasDisponíveis(MTD’s),comoumaconsequênciadodesenvolvimentodalegislaçãocomunitáriasobrePrevençãoeControloIntegradosdePoluição(PCIP)apartirde1996,amaiorpartedessastécnicasjáeramaplicadasnainstalação.
EssasMTD foram descritas e enumeradas numDocumento de Referência para o setor publicado pelaComissão Europeia, o chamado BREF 2001, posteriormente revisto (BREF 2010), e servindo de basepara a elaboração pela Comissão Europeia, das “Conclusões MTD”, a publicar em 2013, contendo os elementosessenciaisdosdocumentosdereferência,eateremcontanadefiniçãodecondiçõesdefuturos licenciamentos, conforme previsto pela Diretiva n.º 2010/75/UE, relativa às emissões industriais reformulandoalegislaçãosobrePCIP,entreoutras,eportransporparaodireitointernonacional.
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Melhores Técnicas Disponíveis (MTD) implementadas no Centro de Produção de Souselas (até finais de 2012)
L1 L2 L3
c)Aplicarumnúmeroadequadodeetapasdosciclonesrelacionadocomascaracterísticasepropriedadesdas matérias-primasecombustíveisutilizados ✓ ✓ ✓
d)Utilizarcombustíveiscujascaracterísticastenhamumainfluênciapositivanoconsumodeenergiatérmica ✓ ✓ ✓e)Utilizarsistemasdefornosotimizadoseadequadosparaaqueimadecombustíveisalternativos x x ✓MTD7.Reduziroconsumodeenergiaprimáriaconsiderandoareduçãodoteordeclínquernocimento ✓MTD8.Reduziroconsumodeenergiaprimáriaconsiderandoacogeração(centraisdeproduçãocombinadadecaloreeletricidade),sepossível,combasenaprocuradecalorútil,dentrodeesquemasregulamentaresnaáreadaenergia,eondeeconomicamenteviável.
x x x(1)
MTD9.Minimizaroconsumodeenergiaelétrica,aplicandoasseguintestécnicas:
a)Sistemasdegestãodeenergiaelétrica ✓ ✓ ✓b)Equipamentosdemoagemeoutrosequipamentoselétricoscomelevadaeficiênciaenergética ✓ ✓ ✓c)Melhoriasdesistemasdemonitorização ✓ ✓ ✓d)Reduzirasentradasdearfalsoparaosistema ✓ ✓ ✓e)Otimizarocontrolodosprocessos ✓ ✓ ✓
UTILIZAÇÃO DE RESÍDUOSMTD10.Controlodaqualidadedosresíduos,parareduzirasemissões,atravésde:
a)Sistemasdegarantiadaqualidadeparaassegurarascaracterísticasdosresíduoseanalisar quaisquerresíduosquesepretendautilizarcomomatéria-primae/oucombustívelnofornonoquedizrespeitoà regularidadededeterminadascaracterísticas,decritériosfísicosecritériosquímicos
✓
b)Controlaronúmerodeparâmetrosrelevantes,norespeitanteaquaisquerresíduosquesepretendautilizarcomomatéria-primae/oucombustívelnoforno ✓
c)Aplicarsistemasdegarantiadequalidadeparacadacarga/lotederesíduos ✓MTD11.Assegurarotratamentoadequadodosresíduosutilizadoscomocombustíveisou matérias-primasnoforno,atravésde:
a)Utilizarpontosadequados,emtermosdetemperaturaetempoderesidência,paraalimentarosresíduosaofornoemfunçãodassuascaracterísticasedofuncionamentodoforno. n.a. n.a. ✓
b)Alimentarosresíduosquecontenhamcomponentesorgânicospassíveisdevolatilizaçãoemzonascomtemperaturaadequadamenteelevadadosistemadoforno. n.a. n.a. ✓
c)Operardemodoaqueosgasesresultantesdacoincineraçãoderesíduosatinjam,deforma controladaehomogénea,umatemperaturade850°Cdurante,pelomenos,doissegundos. n.a. n.a. ✓
d)Tratando-sedecoincineraçãoderesíduosperigososcomumteorsuperiora1%desubstânciasorgânicashalogenadas,expressoemcloro,atemperaturadeveatingir1100°Cdurante,pelomenos,doissegundos n.a. n.a. ✓
e)Alimentarosresíduosdeformacontínuaeuniforme. n.a. n.a. ✓f )Retardaroususpenderacoincineraçãoderesíduosnasoperaçõesdearranquee/ouparagem,senãoforpossívelobterastemperaturaseostemposderesidênciaadequados. n.a. n.a. ✓
MTD12.Aplicarsistemasdegestãodasegurançaparaaarmazenagem,manuseamentoe/oualimentaçãoderesíduosperigosos. n.a. n.a. ✓
EMISSÕES DE PARTÍCULASMTD13.1Minimizar/prevenirasemissõesdifusasdepartículasaplicandoasseguintesmedidas/ técnicas,individualmenteouemcombinação:
a)Utilizaçãodevarredoras/aspiradorasedesistemasdeaspiraçãofixose/oumóveis ✓b)Manuseamentodemateriaisemcircuitosfechados,mantidosemdepressãocomfiltrosdemangasassociados ✓c)Armazenamentofechadodegrandesvolumesdemateriaiscomsistemasdemanuseamento automáticosedespoeiramentoporfiltrosdemangas ✓
d)Nosprocessosdeexpediçãoecarregamento,utilizarmangasdeenchimentoflexíveis,dotadasdeumsistemadeex-traçãodepartículasorientadoparaaplataformadecargadocamião ✓
MTD13.2Paraminimizar/preveniremissõesdifusasdepoeirasprovenientesdezonasde armazenagemagranel,autilizaçãodeuma,ouumacombinaçãodasseguintestécnicas:
a)Utilizaçãodevarredoras/aspiradorasedesistemasdeaspiraçãofixose/oumóveis ✓b)Manuseamentodemateriaisemcircuitosfechados,mantidosemdepressãocomfiltrosdemangasassociados ✓
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Melhores Técnicas Disponíveis (MTD) implementadas no Centro de Produção de Souselas (até finais de 2012)
L1 L2 L3c)Armazenamentofechadodegrandesvolumesdemateriaiscomsistemasdemanuseamento automáticosedespoeiramentoporfiltrosdemangas ✓
d)Nosprocessosdeexpediçãoecarregamento,utilizarmangasdeenchimentoflexíveis,dotadasdeumsistemade extraçãodepartículasorientadoparaaplataformadecargadocamião ✓
MTD13.2Paraminimizar/preveniremissõesdifusasdepoeirasprovenientesdezonasde armazenagemagranel,autilizaçãodeuma,ouumacombinaçãodasseguintestécnicas:
a)Coberturaouproteçãocontraaaçãodoventodepilhasdemateriaisacéuaberto ✓b)Humidificaçãocomáguadomaterialempontosdeemissõeslocalizados ✓c)Pavimentaçãodasáreasutilizadasparaotransportedemateriaiseaspersãodeáguaemviasdecirculação ✓d)Humidificaçãodaspilhasdemateriaisdospontosdecargaedescargaeutilizaçãode transportadoresdeteladealturaajustável ✓
e)Semprequenãosejapossívelevitaremissõesdifusasnospontosdecarga,ajustar(automaticamente,sepossível)aalturadedescargaàalturadapilhaoureduziravelocidadededescarga. ✓
MTD14.Aplicarumsistemadegestãodamanutençãoparaosfiltrosdemangasdefontessecundárias ✓MTD15.Despoeiramentodosgasesdosfornosparareduçãodasemissõesdepartículas,atravésde: ✓a)ElectrofiltroscomsistemasdemediçãoedeteçãorápidadeCO ✓ ✓ ✓b)Filtrosdemangascomcompartimentosmúltiplosesistemadedeteçãodemangasrotas ✓ ✓ ✓MTD16.Despoeiramentodosgasesdosarrefecedoresemoinhosatravésdefiltrosdemangas ✓ ✓ ✓
EMISSÕES DE GASESMTD17.ReduzirasemissõesdeNOxdosgasesdosfornos,aplicandoasseguintestécnicas,individualmenteouem combinação:
a)Arrefecimentodachama(medidaprimária) ✓ ✓ xb1)QueimadoresdebaixoteordeNOxnosfornos(medidaprimária) ✓ ✓ ✓b2)QueimadoresdebaixoteordeNOxnopré-calcinador(medidaprimária) n.a. n.a. ✓c)Adiçãodemineralizadoresparamelhoraraaptidãoàcozeduradocru(clínquermineralizado) x x(1) xd)Combustãofaseada,emcombinaçãocompré-calcinaçãoeutilizaçãodeummixotimizadodecombustíveis n.a. n.a. ✓e)Reduçãonãocatalíticaseletiva-SNCR(injeçãodeamónia) ✓ ✓ ✓MTD18.EmcasodeaplicaçãodatécnicadeSNCR:
a)ObterumaeficiênciadereduçãodosNOxadequadaesuficiente,mantendoaestabilidadedo processo ✓ ✓ ✓
b)AplicarumaboadistribuiçãoestequiométricadeamóniademodoaalcançaramaioreficiênciadereduçãodeNOx e reduziroescapedeamónialivre(NH3slip)
✓ ✓ ✓
c)ManterasemissõesdoescapedeNH3(resultantedaamóniaquenãoreagiu)aníveistãobaixosquantopossível,tendoemcontaacorrelaçãoentreaeficiênciadareduçãodeNOxeoexcessodeamónialivre ✓ ✓ ✓
MTD19.Reduzir/minimizarasemissõesdeSOxdosgasesdosfornosatravésdaadiçãodeabsorventes(pormisturanaalimentaçãodopré-aquecedordoforno) ✓ ✓ ✓
MTD20.Reduzir/asemissõesdeSOxdosgasesdosfornosatravésdaotimizaçãodasmoagemdecru ✓ ✓ ✓EMISSÕES DE PARTÍCULAS
MTD21.MinimizarafrequênciadosdisparosporCO(quandoutilizadoselectrofiltros),atravésde: ✓ ✓ ✓a)GestãodosdisparosporCO,afimdereduziroperíododeparagemdoselectrofiltros ✓ ✓ ✓b)MediçãoemcontínuoeautomáticadoCO(situadapertodafontedeCOecomumtempoderespostacurto) ✓ ✓ ✓MTD22.ManterumnívelbaixoasemissõesdeCOTnosgasesdeexaustãodosfornos,evitandoaalimentaçãode matérias-primascomelevadoteordecompostosorgânicosvoláteis ✓ ✓ ✓MTD23&24.PrevenirereduzirasemissõesdeHCleHFdosgasesdosfornosatravésdautilizaçãodematérias-primasecombustíveiscontendobaixoteoremcloro/fluor,elimitaroteordecloro/fluordequaisquerresíduosquesepretendautilizarcomomatéria-primae/oucombustívelnoforno.
✓ ✓ ✓
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Melhores Técnicas Disponíveis (MTD) implementadas no Centro de Produção de Souselas (até finais de 2012)
L1 L2 L3MTD25.PreveniroumanterumnívelbaixoasemissõesdePCDD/Fdosgasesdofornos,atravésde:
a)Seleçãocuidadaecontrolodosmateriaisintroduzidosnoforno(matérias-primasecombustíveis) ✓ ✓ ✓b)Limitar/evitarautilizaçãoderesíduosquecontenhammatériasorgânicascloradaseevitaralimentarcombustíveiscomteoreselevadosdecloronoqueimadorsecundário. ✓ ✓ ✓
c)Arrefecerrapidamenteosefluentesgasososdosfornosparatemperaturasinferioresa200°Ceminimizarotempoderesidênciaeaquantidadedeoxigénioemzonascomtemperaturasentreos300eos450°C ✓ ✓ ✓
d)Nãoprocederàcoincineraçãoderesíduosnasoperaçõesdearranquee/ouparagem ✓ ✓ ✓MTD26.Minimizarasemissõesdemetaispesadosdosgasesdosfornos,atravésde:
a)Selecionarmateriaiscombaixosteoresdemetaisrelevanteselimitaressesteores(emespecialomercúrio) ✓b)Utilizarumsistemadegarantiadaqualidadeparaassegurarascaracterísticasdosresíduosutilizados ✓c)Utilizartécnicaseficazesparaodespoeiramentodosgasesdosfornos(MTD17) ✓ ✓ ✓
PERDAS/RESÍDUOS DOS PROCESSOSMTD27.1Reciclagem/reutilizaçãonoprocessodaspoeirasrecolhidas ✓
RUÍDOMTD28.Reduzir/minimizarasemissõesderuídoduranteosprocessosdefabricodecimentoaplicandoumacombinaçãodediferentestécnicas(Nota:verponto9.4destadeclaração)
✓
Legenda:
L1 – Forno1/Linhadeprodução1
L2 – Forno2/Linhadeprodução2
L3 – Forno3/Linhadeprodução3
✓ - Técnicaimplementadanorespetivoforno/linhadeprodução
x - Técnicanãoimplementadanorespetivoforno/linhadeprodução
x(1) - Técnicanãoimplementadamasensaiadaousujeitaaestudosdeviabilidade
n.a. – MTDnãoaplicávelemfunçãodanãoutilizaçãodaatividadeassociadaoudanãoimplementaçãodeoutrasMTDde processoe/oumedidasprimárias
OBREFCL2010estabelece28MTDprincipaise123desagregadasemcomparaçãocomapenas39definidaspelonoBREF2001.Constata-sequeseencontramimplementadas89%dasMTDlistadasnoBREF2010eque,nãoconsiderandoasMTDnãoaplicáveis,essapercentagempassapara91%,demonstrandooelevadograudemodernidadetecnológicaedeimplementaçãodemedidasparaprevençãoeminimizaçãodeimpactesambientaisresultantesdaatividadedoCPS.
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N.ºAspetos
ambientaissignificativos
Objetivos e Metas Tipo Ações Realizadas
1 Emissõesde partículasnaschaminésdas fontesfixas principais(poluição atmosférica)
Garantiremissõesespecíficasde partículasinferioresouiguaisa0,015kg/tCeq.
C Otimizaçãodamanutençãodosequipamentosdedespoei-ramentoprincipais,comdestaqueparaaremodelaçãodo filtrodemangasdomoinhodecimento3(comsubstituiçãodemangasemanequins,introduçãodosistemasnap ring paraumafixaçãomaiseficientedasmesmasealteraçãodetodoosistemadeinjeçãodearesistemadelimpeza)esub-stituiçãointegraldasmangasdofiltrodeprocessodoforno3
2 EmissõesdeNOx nas chaminésdosfornos(poluição atmosférica)
GarantiremissõesespecíficasdeNOX,inferioresouiguaisa1,10kg/tclínquer.
C Introduzidasmelhoriasnossistemasderegulação automáticadocaudaldesoluçãodeamóniaemfunçãodosníveisdeemissãodeNOxnaschaminés.
3 EmissõesdeSO2 nas chaminésdosfornos(poluição atmosférica)
GarantiremissõesespecíficasdeSO2 inferioresouiguaisa0,65kg/tclínquer.
C Otimizaçãodoconsumodeabsorventes(valorde2012foide4,8kg/tdeclinquerproduzido,em comparaçãocom7,2kg/tregistadonoano anterior).
4 EmissõesdeCO2 (Aquecimentoglobal
Reduzirem3,1%asemissões específicasdeCO2 produzidonosfornos,faceaovalorobtidoem2010. (≤821kg/t clínquer)
M Conclusãodasobrasdeconstruçãodainstalaçãodearmazenagemealimentaçãodecombustíveisalternativosderivadosderesíduosnãoperigosos(CDR),paravalorizaçãoenergéticanopré-calcinadorequeimadorprincipaldoforno3.Iniciada,emjulho,avalorizaçãoenergéticadeCDRnoforno3.()Nota:veroutrasaçõesassociadasaoObjetivoda“Valorização energéticaderesíduos”.Nãoseverificouoaumentodacomercializaçãodecimentoscompostos,commenorincorporaçãodeclínquer(incluindooCEMII/B-L42,5R,comprodução,iniciadaem2010),tendoocorridoumareduçãodasnecessidadesdemercadonestescimentoscompostos.
5 Gasesqueafectamacamadadeozono
EliminarautilizaçãodeequipamentosfixoscontendoODS.
M Noâmbitodaimplementaçãodoplano2008-2014desubstituiçãoereformulaçãodetodososequipamentoscontendoHCFC’s,foramretiradasem2012mais6unidadesde ar condicionado.
6 Consumodeágua Garantirum consumoespecíficodeáguainferiorouigualaovalorobtidoem2011.(≤0,209m3/tCeq)
M Montagemdeumanovabombasubmersível,sondasdenívelesubstituiçãodetodasasligaçõesdetubagensecaboselétricosnofurodecaptaçãodeáguasubterrânea(TD4)Fornecimentoemontagemdesondasdenívelcontínuoemtrêsreservatóriosderecolhadeáguasparaosistemaderecirculaçãodeáguaindustrial.
() 2014
() 2014
Continuidadeparaoanoseguinte ObjetivodemelhoriadodesempenhoambientaldoCPSparaoqualédefinido,paraoanoseguinteououtroespecificado,umametademelhoriaoumanutençãododesempenhoambientalrelativamenteaumanodereferência.
M
C Objetivo de controlo para o qual não é definido, para o ano seguinte ou outro especificado, umameta de melhoria ou manutenção do desempenho ambiental do CPS relativamenteaumanodereferência.
( )
Objetivoaatingiremanoposteriora2012
Objetivoatingido
Objetivodecontroloatingido ( )
Objetivonãoatingido
Objetivodecontrolonãoatingido ( )
( )
8.Objetivos e Metas AmbientaisApresentam-senoquadroseguinteosObjetivoseMetasambientaisdefinidosparaoano2012ograudecumprimentoobtido, assim comoasprincipais ações ambientais desenvolvidaspara aprossecuçãodosmesmos.
( )
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N.ºAspetos
ambientaissignificativos
Objetivos e Metas Tipo Ações Realizadas
7 Ruído Nãoultrapassarosníveisderuídoparaoexterior,obtidosnaúltimacampanhademediçõesrealizadaem2008 (Lden≤61dB(A))
M Trabalhosadicionaisdeinsonorizaçãonoedifíciodasmoagensdecimento3e4.
8 Consumode recursos naturais
Garantiruma percentagemde incorporaçãode matérias-primas alternativas e subprodutos≥2,9%.
C Emtermosglobais,apercentagemdeconsumodematérias- primassecundáriasalternativasfoide2,9%.Emcurso,trabalhosdepesquisadenovasfontesdemateriaisautilizarcomomatérias-primasalternativas.()
9 Consumodeenergiaelétrica
Garantirumconsumoespecíficodeenergiaelétricainferiorouiguala98,2kWh/tcimento
C Concluídosostrabalhosprevistosnoâmbitodaotimizaçãodarededeiluminaçãofabril,destacando-seainstalaçãodeumnovoquadrogeraldedistribuiçãoegestãodailuminaçãodapré-homo1.() Continuaçãodasubstituiçãodemotoreselétricoscompotência<22kWpormotoresdealtorendimento(54motoresdeclasseIE2/IE3adquiridosparacircuitosdemoagem).ConclusãodainstalaçãodebateriasdecorreçãodofatordepotênciadetodososquadrosdaSubstação.Fornecimentoecolocaçãoemserviçodenovasbateriasde condensadoresdemédiatensãoparacorreçãodofatordepotência(motoresdemoinhos).Montagemdevariadoresdevelocidadeemdoismotoresdebombasdeáguaenoventiladordatorredearrefecimentodeáguadalinha3.Conclusãodoestudodeviabilidadetécnico-económicaparaainstalaçãodeumaunidadedecogeração(recuperaçãodecalorparaproduçãodeenergiaelétrica),nãotendosidoconsideradaviávelparaserintegradanoplanodeinvestimentosdos próximosanos.Realização,porempresaespecializada,deumaAuditoriaEnergéticacomelaboraçãodeumPlanodeRacionalizaçãodosConsumosdeEnergia.()
10 Consumode energiatérmica
Reduziroconsumoespecíficodeenergiatérmicaem0,1%faceaovalorobtidoem2011.(≤810kcal/kgclínquer)
M Montagemdenovoscanhõesdearparaminimizarincrustaçõesecontrolarperdasdecarganatorredeciclonesde pré-aquecimentodoforno3.Nota:ParaesteobjetivocontribuemtambémasaçõesespecificadasnosObjetivos“EmissõesdeCO2“e“Valorizaçãoenergéticaderesíduos”.
Continuidadeparaoanoseguinte ObjetivodemelhoriadodesempenhoambientaldoCPSparaoqualédefinido,paraoanoseguinteououtroespecificado,umametademelhoriaoumanutençãododesempenhoambientalrelativamenteaumanodereferência.
M
C Objetivo de controlo para o qual não é definido, para o ano seguinte ou outro especificado, umameta de melhoria ou manutenção do desempenho ambiental do CPS relativamenteaumanodereferência.
( )
Objetivoaatingiremanoposteriora2012
Objetivoatingido
Objetivodecontroloatingido ( )
Objetivonãoatingido
Objetivodecontrolonãoatingido ( )
( )
( )
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N.ºAspetos
ambientaissignificativos
Objetivos e Metas Tipo Ações Realizadas
11 Valorização energéticaderesíduos
Otimizareaumentar,empelomenos4,5pontospercentuais,a valorização energéticade combustíveis alternativosnoforno3.(taxadesubstituição térmica≥6,3%)
M Conclusãodasobrasdeconstruçãoearranquedasinstalaçõesdearmazenamentoedosagemdecombustíveisalternativos(CDR)aoforno3.Conclusãodostrabalhosdeotimizaçãodo funcionamentodainstalaçãodequeimadeRIP’snoforno3,incluindoaaquisiçãoemontagemdeumnovoqueimadoradaptadoparaacoincineraçãodeCDR´s.Prosseguiuaatividadedecoincineraçãonoforno3,obtendo-seumataxadesubstituiçãotérmicaporcombustíveisalternativos,noforno3,de6,9%.Foidadacontinuidadeàvalorizaçãoenergéticadeóleosusados,utilizandoasinstalaçõesdecoincineraçãodeRIPnoforno3,edeoutrosresíduosproduzidosinternamente.Nota:OprocessodeautorizaçãoparavalorizaçãodeRNP,nosqueima-doresprincipaisdosfornos1e2,foicancelado.
Dos11objetivosdefinidosforamcumpridosintegralmente6dos9aatingirem2012,aoquecorrespondeumapercentagemdecumprimentode67%.
Dos6objetivosdemelhoriadefinidosforamcumpridos integralmente3dos5aatingirem2012,oquecorrespondeaumapercentagemde cumprimentode60%.O restanteobjetivoestáplaneadopara sercumpridoem2014.
NofinaldestaDeclaraçãoAmbiental(ponto11.)éapresentadooprogramaambientaldoCPSparaoano2013comindicaçãodosobjetivos,tendoemcontaasuaclassificaçãoemtermosdemelhoriaoucontrolododesempenhoambientaldoCPS,eprincipaisaçõesprevistas.Asmetasassociadasaessesobjetivosdemelhoriaoudecontrolosãoincluídas,semprequeaplicável,nosgráficosdeevoluçãodosindicadoresdedesempenhoambientalapresentadosdeseguida,tendoemcontaasalteraçõesintroduzidas,desdeaDAatualizadade2011,noâmbitodasuaharmonizaçãoaoníveldoSGAimplementadoqueabrangeostrêsCentrosdeProduçãodaCIMPORINDÚSTRIA.
Continuidadeparaoanoseguinte ObjetivodemelhoriadodesempenhoambientaldoCPSparaoqualédefinido,paraoanoseguinteououtroespecificado,umametademelhoriaoumanutençãododesempenhoambientalrelativamenteaumanodereferência.
M
C Objetivo de controlo para o qual não é definido, para o ano seguinte ou outro especificado, umameta de melhoria ou manutenção do desempenho ambiental do CPS relativamenteaumanodereferência.
( )
Objetivoaatingiremanoposteriora2012
Objetivoatingido
Objetivodecontroloatingido ( )
Objetivonãoatingido
Objetivodecontrolonãoatingido ( )
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EmissõesEspecíficasdePartículasTodasasfontesprincipais(kg/tCeq)
9.Desempenho AmbientalNos pontos seguintes é apresentado um resumo dos dados disponíveis sobre o desempenho ambiental do CPS relativamente aos seus objetivos e metas, bem como a avaliação da conformidade com as principais disposições legais aplicáveis no que se refere aos impactes ambientais significativos. Os dados relativos aos indicadores apresentados refletem o desempenhonoperíodoentre2009(anoaquesereferiuaterceiraDAEMAS)e2012econstituemumcomplementoàsinformaçõesdodiagramadeentradasesaídasdoponto6..
Dando cumprimento ao disposto no Anexo IV do EMAS III, para a instalação do CPS em geral, é apresentado, no ponto 9.7, um quadro detalhando os valores de 2012 de cada indicadorprincipal,bemcomoosvaloresdostrêselementosqueoscompõem( járeferidosnoDiagramadeEntradas/Saídas).
9.1. Emissões para a AtmosferaOs poluentes atmosféricos mais relevantes resultantes do processo de fabricação de cimento são as partículasprovenientesdefontesfixasedifusas,osóxidosdeazoto(NOx),odióxidodeenxofre(SO2),omonóxidodecarbono(CO)eodióxidodecarbono(CO2)emitidosessencialmentenaschaminésdosfornos.
Existem outros poluentes a considerar tais como compostos orgânicos (COT) e, ainda, metais pesados e dioxinas/furanos que não são significativos por serem emitidos em muito pequenasquantidades.
9.1.1. PartículasAs principais fontes fixas de emissão de partículas são as chaminés dos fornos, as chaminés dos arrefecedoresdeclínquereaschaminésdasmoagensdecimentoedecombustíveissólidos.Contandocomestasfontes,existeminstaladosnoCPSfiltrosdemangasdeváriostiposedimensõesparaodespoeira- mentodasdiversasfontesdeemissãodepoeirasexistentesaolongodoprocessodefabrico.
Emrelaçãoaoconjuntode fontesfixasprincipais,em2012 foiobtidoovalorde0,017kgdepartículaspor toneladadecimentoequivalente,nãosecumprindoametadecontrolooperacionalestabelecidae representandoumaumento,decercade13%faceaoanoanterior.
Para2013,prevendo-seumdesempenhoglobalsemelhantedosfiltrosdedespoeiramento,oCPSpretendemanteresteindicadorabaixoouigualaovalorobtidoem2012.
0,000
0,005
0,010
0,015
0,020
2013
0,018
2012
0,0150,017
2011
0,013
2010
0,014
2009
0,006
Emissões Metas
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9.1.2. Óxidos de Azoto (NOX) EmtermosdeMTD´sassociadasàsemissõesdeNOx,eparaalémdostiposdeprocessoutilizados(fornosdeviasecacompré-aquecimentoemetapasecompré-calcinação,nocasodoforno3,quepermitetambémaMTDdecombustãofaseadaatravésdaintroduçãonopré-calcinador,departedocombustívelearterciárioprovenientedoarrefecedor),estãoimplementadasnainstalação:
z Todas as medidas primárias gerais (sistema informático de controlo automático do processo, recuperação de calor dos gases de exaustão, homogeneização de matérias-primas aos fornos, e sistemasgravimétricosdealimentaçãodecombustíveissólidosaosfornos);
z Amedida primária dos queimadores de baixo teor deNOx em todos os queimadores principais etambémnoqueimadordopré-calcinadordoforno3;
z A medida primária de arrefecimento da chama através de sistemas de injecção de água nos queimadoresprincipaisdosfornos1e2;
z A medida secundária, designada SNCR (Selective Non-Catalytic Reduction), através de sistemas automatizadosdeinjeçãodeamónia,cujainstalaçãodefinitivafoiconcluídaem2008,nacondutadegasesàsaídadacâmaradefumosnumdospisosinferioresdastorresdepré-aquecimentodecadaumdostrêsfornos.
Em2012ovalordasemissõesespecíficasdeNOxfoi3,1%superioraoregistadonoanoanterior,emboracomumdesviofavorávelde10%emrelaçãoàmetaestabelecida.
Este aumento já estava previsto e resulta de uma melhor racionalização dos consumos de amónia, garantindoaindaassimumelevadoníveldecontrolooperacionaldemodoaassegurarocumprimentodosVLE’sexigidos.Contribuiuaindaparaesteaumento,onãofuncionamentodoforno1eareduzidautilizaçãodoforno2,paraosquaisestáestabelecidoumVLEde500mg/Nm3,comparativamenteaoforno3comumVLEde800mg/Nm3,cujapercentagemdehorasdefuncionamentoemrelaçãoaototaldefornosfoide70%.
Para2013mantém-seametadecontrolooperacionalestabelecidaemanosanteriores,masqueseráválidaaté2014tendoemcontaadefinição,paraesseano,deumobjetivodemelhoriaglobalparatodooSGA.
Refira-seaindaque,emrelaçãoàaplicaçãodatécnicadeSNCResuarelaçãocomasemissõesdeNH3 naschaminésdosfornos,estáprevistapara2013acomunicaçãoàAgênciaPortuguesadoAmbiente,dosresultadosdosensaiosrealizados,em2011,emtodososCentrosdeProduçãodaCIMPORINDÚSTRIA,noâmbitodocontrolodoescapedoexcessodeamónialivre/emissõesdeNH3instituídopelosPlanosdeAd-aptaçãoaoBREFCL2010,equenocasodoCPSapenasfoiprevistaparaosfornos1e2.
EmissõesespecíficasdeNOX Fornos(kg/tclínquer)
0,00
0,40
0,80
1,20
0,91
2009
1,06 1,10
2012 2013
0,99
20112010
1,100,96
Emissões Metas
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9.1.3. Dióxido de Enxofre (SO2) Comoéconhecido,asemissõesdeSO2naproduçãodeclínquersãomaioritariamentedevidasaoenxofreexistentenasmatérias-primas,jáqueoSO2formadoduranteaqueimadoscombustíveiséquasetotalmenteincorporadonoclínquer.
OCPSmantémemfuncionamentosistemasdeinjeçãodeagentesabsorventesdeSO2(MTD)deformaaserassegurado,ocumprimentodoVLEaplicável.
Emrelaçãoaoanoanterior,registou-seem2012umareduçãode3,6%nasemissõesespecíficasdeSO2,cumprindo-seoobjetivocomumdesviofavorávelde16,9%faceàmetadecontrolodefinida.
Não se prevendo umadiminuição do teor de enxofre dasmatérias-primas, e assegurando-se umnívelde desempenho equivalente, o CPSmantémpara 2013 ameta de controlo operacional anteriormente estabelecida.
EmissõesespecíficasdeSO2 Fornos(kg/tclínquer)
9.1.4. Monóxido de Carbono (CO) AsemissõesdeCOpodemsurgirdevidoàpresençadecarbonoorgâniconasmatérias-primase,muitoocasionalmente,devidoàcombustãoincompletadocombustível.
Ocontrolodafinurademoagemeodoseamentopor sistemasgravimétricosdoscombustíveis sólidos,bemcomoaconduçãoadequadadosfornos,minimizamoriscodeocorrênciadecombustãoincompleta.
Em2012asemissõesespecíficasdestepoluente,diminuíramemrelaçãoaanosanteriores,mantendo-seaníveisrelativamentebaixos,comvaloresmédiosanuaisinferioresa500mg/Nm3.
EmvirtudedasupressãodoVLEtambémparaachaminédoforno3,comaentradaemvigordanovalicençadeexploraçãodacoincineração,apartirdejulhode2012,eàsemelhançadosfornos1e2(desde2010), este aspetoambiental deixoude ser considerado significativoeos valoresdeemissãoespecífica deixarãodeconstaremfuturasdeclaraçõesambientais.
EmissõesespecíficasdeCOFornos(kg/tclínquer)
0,00
0,40
0,80
0,59
2009
0,570,65
2012 2013
0,54
20112010
0,650,56
1,20
0,80
0,40
0,00
1,60
2012
1,04
2011
1,35
2010
1,34
2009
1,17
Emissões
Emissões
Metas
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9.1.5. Dióxido de Carbono (CO2) AindústriacimenteiraéumafontesignificativadeemissõesdeCO2,queraoníveldosetorindustrial,queraonívelglobal.Oprocessodedescarbonataçãoeaqueimadecombustíveisfósseissãoasprincipaisorigensdeemissãodestegás.
Em2012registou-seumareduçãonovalordasemissõesespecíficasdeCO2,de2,4%relativamenteaoanoanterior,correspondendo,noentanto,aumdesviodesfavorávelde2,3%faceàmetaestabelecidaparaesseperíodoequeseesperaatingirem2013comoaumentodavalorizaçãoenergética,iniciadaemjulhode2012,deCDR´scompostosparcialmenteporfraçõesdebiomassaecujosfatoresdeemissãodeCO2 são maisbaixosdoqueocombustívelprincipal.
Em2012ataxadesubstituiçãotérmicaporcombustíveisalternativosfoide5,8%paratodooCPS,sendoquepara2013édefinidoumobjetivoambiciosodeatingir18,6%paraoforno3.
No que diz respeito ao Comércio de Emissões, em 2012 verificou-se a não ultrapassagemdo númerode licençasdeemissãoatribuídasnoâmbitodoCELE(1750901tdeCO2),sendoovalordasemissões verificadasde1033319tdeCO2,ouseja,cercade41%inferioresàsatribuída
Como término da 2.ª fase (período 2008-2012) do Comércio Europeu de Licenças de Emissão (CELE)foipublicadaadesignada“ListaNIM´s(NationalImplementationMeasures)”,contendoalistanacionaldeinstalações abrangidas e a alocaçãopreliminarde licençasdeemissãogratuitas noperíodo2013-2020,sendoaquantidadeatribuídaaoCPSde1559722tdeCO2.Emfinaisde2012procedeu-seàpreparaçãoesubmissãoàAPA,deacordocomnovas regrasemaioresexigênciasdemonitorização,dopedidode atualizaçãodoTítulodeEmissõesdeGasescomEfeitodeEstufa,paraa3.ªfasedoCELE.
No quadro seguinte apresentam-se os dados das emissões de CO2 ocorridas nos últimos três anos, resultantes do processo de fabricação de clínquer (da descarbonatação da matéria-prima e da combustão)edeoutrasfontesqueincluemasemissõesassociadasaoconsumodegasóleoedegáspropanona instalação(incluindoveículos,refeitório,balneários,etc…).
EmissõesespecíficasdeCO2 Processo(kg/tclínquer)
Emissões de CO2 (t/ano)
2010 2011 2012Processo:descarbonatação 871 622 760 596 647 106Processo:combustíveisdosfornos 512 796 451 286 385 553Processo: Total 1 384 418 1 211 882 1 032 659Outras fontes (algumasdasquaisnãoCELE) 2 945 2 846 2 346
Total de Emissões de CO2 1 387 363 1 214 728 1 035 005
840861847826 821821
0
400
1.000
800
600
200
201320122010 20112009
Emissões Metas
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AsmedidasqueoCPS temvindoa adotarpara a reduçãodas emissões específicasdeCO2 incluema produção de cimentos compostos, reduzindo a percentagemde incorporação de clínquer no cimento,atravésda incorporaçãodemaioresquantidadesdeoutrosconstituintesprincipais.Noentanto,amaiorutilizaçãodecimentoscompostosdependedefatoresexternosàindústria,talcomosejaaaceitaçãopelomercado, as especificações dos projetos de obras e a disponibilidade desses outros constituintes.Maisrecentemente,enesteâmbitoéderealçaroiníciodaprodução,desdemeadosde2010,deumnovotipodecimento(CEMII/B-L42,5R),commenorpercentagemdeincorporaçãodeclínquer,contribuindodestaformaparaareduçãoglobaldasemissõesdeCO2.
A substituição de calcário por matérias-primas secundárias descarbonatadas é outra via em curso de exploraçãoparacontrolareminimizarasemissõesdeCO2.
9.1.6. Autocontrolo das Emissões Atmosféricas de Fontes Fixas
OCPSefetuaoautocontrolodetodosospoluentesatmosféricosparaosquaisasuaLicençaAmbientaldefinevaloreslimitedeemissão,deacordocomumplanodemonitorizaçãoestabelecidoparaoefeito.
Assim, é realizado o autocontrolo por medição em contínuo das emissões de partículas em todas aschaminésdefontesprincipais,edeSO2,NOxeCOnaschaminésdostrêsfornos,atravésdeequipamentosdemonitorizaçãoinstaladosnaschaminésequeestãoassociadosaumsistemadeaquisiçãoetratamentodedadosdeacordocomaregulamentaçãoemvigor.
Nachaminédoforno3encontra-setambéminstaladoumequipamentodemonitorizaçãoemcontínuoquepermitemedir,paraalémdospoluentesatmosféricosjáreferidosoCOT,HFeHCl,estandopreparadoparaassegurarocumprimentodosrequisitosaplicáveisnestamatériapelalegislaçãorelativaàcoincineraçãoderesíduos.
Para os equipamentos instalados na chaminé do forno 3 e no sentido de assegurar a qualidade e fiabilidadedosdadosdestessistemasdemonitorização,oCPSmandarealizar,porempresaexterior,testesde funcionamentoegarantiadaqualidadedosdados,deacordocomaEN14181;paraalémdisso,temumcontratocomoutraempresaexterior,paraamanutençãode todososequipamentosdemonitorização,assegurandooperaçõesdeverificaçãoemanutençãopreditiva,preventivaecurativadestessistemas.
Relativamenteaosresultadosdamonitorizaçãoemcontínuodepartículas,obtidosem2012,apresenta-se,no gráfico seguinte, a relação percentual entre o valor máximo dos valores médios diários registados duranteesseperíodo, comoVLEde30mg/Nm3 aplicável a todasas fontes, comexceçãodachaminédoforno3que,apartirdejulhode2012,comaentradaemvigordanovaLicençadeExploraçãoparaa CoincineraçãodeResíduos,ficousujeitaaumVLEde20mg/Nm3.Relativamenteaestepoluente,verifica-seaconformidadelegalemtodasestasfontes,umavezquetodososvaloresmáximosregistadossãoinferioresaoVLEdefinido.
Demodoamelhorilustrarodesempenhoglobalassociadoacadafonte,apresenta-setambémarelaçãopercentual,comoVLE,damédiaanualdosvaloresmédiossemi-horários,nocasodachaminédoforno3,edosvaloresmédioshorários,paraasrestantesfontes,registadosparaestepoluente.
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Domesmomodo, no gráfico seguinte apresenta-se para os restantes poluentesmedidos em contínuonaschaminésdosfornos,arelaçãopercentualentreovalormáximodosvaloresmédiosdiáriosregistadosduranteoperíodocomosVLE´srespetivos.Verifica-seigualmente,quetodosessesvaloresmáximossãoinferioresaosVLE´s,oqueconfirmaaconformidadelegaldasemissões.
Paraalémdisso,apresenta-setambémarelaçãopercentual,comoVLE,damédiaanualdosvaloresmédiossemi-horários,nocasodoforno3,evaloresmédioshorários,nocasodoforno2, registadosparacada poluente.Nãoéapresentadaestaanáliserelativamenteaoforno1,umavezqueesteesteveparadoaolongodetodooano.
Monitorização em contínuo de poluentes gasosos - Ano 2012AvaliaçãodaConformidadeLegal
Nota:VLEdoCOparaaschaminésdosfornos1e2suprimidocomaentradaemvigordaPortarian.º675/2009,peloqueparaoforno2nãosãoapresentadosresultadosdaavaliaçãodeconformidadeparaestepoluente.Nocasodoforno3oVLEdoCOdeixoudeser aplicávelapartirdaentradaemvigordoAlvarádeLicençan.º2/2012/DOGR,de25demaiode2012.
0%
20%
40%
60%
80%
100%
HFHClCOTCOSO2NOXSO2NOX
Forno2 Forno3
Máximodiário(%doVLEdiário)
Máximodiário(%doVLEdiário)
Médiaanual(%doVLE)
Médiaanual(%doVLE)
Monitorização em contínuo de poluentes gasosos - Ano 2012 AvaliaçãodaConformidadeLegal
Fornos Arrefecedores MoagensCarvão MoagensdeCimento
0%
20%
40%
60%
80%
100%
MC4MC3MC2MC1MCv41MCv31A3A2F3F2
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Adicionalmente à monitorização em contínuo dos poluentes mais importantes emitidos nas chaminés principais,oCPSefectuanaschaminésdosfornos,pelomenosduasvezesporano,mediçõespontuaisde outros poluentes atmosféricos cujas emissões estão sujeitas a VLE´s, e que no caso do forno 3 são estabelecidospelalicençadeexploraçãoparaavalorizaçãoenergéticaderesíduosperigosos,abrangendodiferentesagrupamentosdemetaispesadoseasdioxinasefuranos.
Osresultadosobtidosnascampanhasdemediçõespontuaisefetuadasem2012,porlaboratórioexternoacreditado,sãoapresentadosnoquadroseguinte,verificando-seocumprimentointegraldoslimiteslegaisaplicáveisparatodososparâmetros.
Pelomenosumaparceladosomatórioéinferioraolimitedequantificaçãodométododeanáliseutilizado;
Nota:Todososresultadossãocorrigidosparaumteorde10%deO2egásseconosefluentesgasosos.
ParâmetroValor limite de emissão (mg/Nm3)
FORNO 2 FORNO 3
1.ª medição (maio)
2.ª medição(novembro)
1.ª medição(maio)
2.ª medição(outubro)
COT 50 33 21Medidos em contínuoHF 50 <0,1 <0,1
HCl 250 5,2 1,3H2S 50 0,3 <0,2
Cd + Hg 0,2 0,0094 0,0255As + Ni 1 0,0166 <0,0130
Pb + Cr + Cu 5 0,0162 0,0071Cd + Tl 0,05 0,0015 0,0011
Hg 0,05 <0,0004 0,0003Sb+As+Pb+Cr+
Co+Cu+Mn+Ni+V 0,5 <0,0289 <0,0139
Dioxinas e Furanos 0,1ng/Nm3 (I-TEQ) <0,0022 <0,0016
Medições Pontuais nas Chaminés dos Fornos(valoresapresentadosemmg/Nm3,comexceçãodasDioxinaseFuranos)
9.1.7. Emissões Difusas de PartículasAs fontes de emissões difusas de partículas consideradas mais relevantes no CPS (para além das saídas dos despoeiramentos diversos, não associados às fontes fixas principais, que se encontram instalados ao longo do processo fabril) são a armazenagemde combustíveis sólidosa céuaberto (embora sesituenumlocalbemresguardadodovento)eamovimentaçãodeveículosdentroeforadasinstalações.
Considerandoqueumamanutenção cuidadosae apropriadadetoda a instalação fabril tem sempre como resultado a redução das emissões difusas de partículas, são utilizadas no CPS três varredoras mecânicas, que efectuam a aspiração/limpeza/humidificação dos pavimentos,edoiscamiõesauto-tanqueparaaspersãodeáguanaszonasdecirculaçãodeveículosnãopavimentadas,nomeadamentenasáreasnãoabrangidaspelosistemadeaspersãoautomáticadeáguaemfuncionamentodesdeiníciosde2002.Estesistemaestáinstaladoaolongodecercade1435mdeestradasprincipaisdeacessoàzonadapedreira,sendoconstituídopor160aspersores.
Encontram-se também instalados, desde 2001, sistemas de aspersão de água nas pilhas de coque de
Varredora/aspiradora, adquirida em 2008, para apoio às limpezas fabris
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Coberturadotransportadorda instalaçãodeCDR’s
Cobertura de transportadores e outras estruturas
O armazenamento e manuseamento fechado de materiais(pilhasdepré-homogeneização,armazenamentodeprodutos intermédios e finais e silos de combustíveis sólidos), a manutenção dos pavimentos e criação de novas áreas pavimentadas, a criação de zonas verdes e a cobertura de edifícios, transportadores eoutras estruturas fabris sãooutrasmedidasquetêmvindoaserimplementadasparaaprevençãodasemissõesdifusasdepoeiras.
AoníveldequasetodososedifíciosfabrisoCPSdispõeaindade10aspiradoresindustriaisligadosaredesfixasdeaspiraçãocomváriasdezenasdemetrosdecomprimento,quecontribuemparauma limpeza eficaz, prevenindo o empoeiramento dos locaisdetrabalho,epermitindoaomesmotemporecuperargrandesquantidadesdepoeirasquesãoreintroduzidasnoprocesso.
Paraa recolhadepoeirasprovenientesdeoutras10 redesfixasdeaspiraçãonão ligadasaaspiradores industriais e servindodeapoioaoperaçõesde limpezademaiordimensãooCPSpossui aindadeumcamiãoaspiradordegrandecapacidade.
Para controlo e avaliação dos impactes ambientais associados às emissões difusas de poeiras, deu-se continuidadeàmonitorizaçãodaconcentraçãodepartículasPM10(partículasdediâmetroinferiora10µm)noarambiente,iniciadaem2005,atravésde5analisadoresemcontínuoinstaladosnaenvolventeParaarecolhadepoeirasprovenientesdeoutras10redesfixasdeaspiraçãonãoligadasaaspiradoresindustriaiseservindodeapoioaoperaçõesdelimpezademaiordimensãooCPSpossuiaindadeumcamiãoaspiradordegrandecapacidade.
Para controlo e avaliação dos impactes ambientais associados às emissões difusas de poeiras, deu-se continuidade àmonitorização da concentração de partículas PM10 (partículas de diâmetro inferior a 10µm)noarambiente, iniciadaem2005,atravésde5analisadoresemcontínuo instaladosnaenvolventedoCPSquevieramsubstituirosequipamentosdemonitorizaçãodepartículastotaisemsuspensão(PTS)anteriormenteemserviço.Poroutrolado,noâmbitodoarranquedoprojetodecoincineraçãoderesíduos industriais perigosos o CPS procedeu, no final de 2007, a uma ampliação da rede existente, com a instalaçãodeequipamentosdemediçãoemcontínuodeoutrosparâmetros(NOx,SO2), tendosidoesta,umadascondiçõesnecessáriasparaaconcessãodalicençadeexploração.Em2008,alargouoâmbitodos parâmetrosamedirnarededequalidadedoar,demodoaincluiraspartículasPM2,5eoozono.
NoquadroseguintesãoapresentadososvaloresobtidosnarededequalidadedoarambienteinstaladanaenvolventedoCPS,duranteoperíododemediçãoanual,comparando-oscomosdoisanosanteriores,etambém,comoreferência,comoslimiteslegaisaplicáveisàsEstaçõesdeMonitorizaçãodaQualidadedoArNacionais.
petróleoacéuaberto(constituídopor4postescomcercade15mdealtura)enastremonhasdedescargadematérias-primasdosbritadores.
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Parâmetro da Qualidade do Ar Limite Unidades Ano Posto 1
PontãoPosto 2 Parque
Posto 3 Souselas
(B.Acústica)
Posto 4 Brasfemes
Posto 5 Almoinhas
PM
10
Valor médio anual 40 µg/m3
2009 30 27 37 23 362010 25 26 26 19 222011 24 25 32 23 342012 23 24 24 16 29
N.º de valores > 50 (1) 35 N.º
2009 27 22 75 7 742010 18 14 30 4 192011 13 21 48 11 672012 8 15 40 2 36
NO
2
Valor médio anual (2)
42
µg/m3
2009 14 12 14 7 940 2010 14 18 16 8 940 2011 13 14 15 8 840 2012 12 14 14 8 9
SO2
Valor médio anual µg/m3
2009 2 3 5 3 32010 2 1 2 2 2
- 2011 2 1 2 2 22012 1 2 4 2 2
PM
2,5
Valor médio anual (3)
29
µg/m3
2009 7 8 11 4 829 2010 8 10 7 4 628 2011 9 12 9 9 528 2012 6 11 6 9 9
O3 Valor médio anual - µg/m3
2009 51 50 47 63 462010 42 46 38 69 45
2011 39 46 34 70 442012 40 48 32 77 40
Monitorização da concentração de partículas PM10, NOx, SO2 PM2,5 e O3 no ar ambienteRededequalidadedoardoCPS
(1) PM10:Valorlimitediário(emµg/m3)anãoexcedermaisde35vezesduranteoanocivil.
(2)NOx:Valorlimiteanualparaproteçãodasaúdehumana(emµg/m3).
(3) PM2,5: Valor limite anual paraproteçãoda saúdehumana (emµg/m3), aplicável parao ano civil (commargemde
tolerância),sendoqueestádefinido25µg/m3comovaloralvoparaproteçãodasaúdehumana,emvigorapartirde01.01.2010,evalorlimiteaplicávelapartirde01.01.2015.
Em relação às PM10, e embora seja cumprido o valor limite para a média anual em todos os postos, verificou-seem2012,àsemelhançadojáregistadoem2011e2009,aultrapassagemdonúmerodevaloresmédiosdiáriosqueanualmentepodemexceder50µg/m3,nospostos3e5,sendodeassinalararedução,em2012,donúmerodediasemultrapassagemfaceaoanoanterior.
Noposto3,localizadojuntodabarreiraacústicadeterraspróximoaolimitedafábricacomashabitaçõesda vilade Souselas, verificaram-se valores elevadosduranteosmesesde Inverno, enquantooposto5, Almoinhas,registouvaloresanormalmenteelevados,principalmentenosmesesdeVerão.Nessesperíodos,ecomrecursoaosregistosdemonitorizaçãoemcontínuodasemissõesdepartículasdetodasasfontesfixasprincipais,nãoforamidentificadascausasouocorrênciasextraordináriasimputáveisaoCPS,quejusti-ficassemessesvaloresexcessivamenteelevados.Complementarmente,oCPS,procurouaveriguareventuaiscausasexternas (comoporexemplo, funcionamentode lareiras, incêndiosouobrasrelevantespróximas)econservouosfiltrosdosanalisadoresparasolicitarasuaanáliseporumlaboratórioexterno.Asanálises
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efetuadasaolongodoano2012,referentesaamostrasrecolhidasnospostos3e5,demonstraramanãocontaminaçãopormateriaisprovenientesdaexploraçãodapedreiraoudepoeirasdecimento.
Comomedidasmaisrelevantesimplementadasaolongodoanoparaminimizaçãoecontrolodeemissõesdifusasdepartículas,destacam-seasseguintes:
z Recuperaçãodepavimentosexistentesemzonasfabris (zonasdeexpediçãoemoagensdecarvão)numaáreadecercade763m3;
z MontagemdefiltrodedespoeiramentonatremonhadedescargadeCDR´sparaanovainstalaçãodearmazenagemealimentaçãodecombustíveisalternativosaopré-calcinadorequeimadorprincipaldoforno3;
z Fornecimento e montagem de quadros programadores do sistema de limpeza para 5 filtros de despoeiramentodossilosdecarvãomoído.
9.2. Abastecimento e Utilização de Água AáguautilizadanoprocessodeproduçãodoCPSprovémde2furose1poçodecaptaçãosubterrânealocalizados dentro do perímetro das instalações.A água de uso doméstico é proveniente da rede municipal.
No Centro de Produção existem necessidades deágua para uso doméstico, industrial e ainda pararegadosespaçosverdes,decaminhosdecirculaçãodeveículosdaspedreiraseparaaminimizaçãodasemissõesdepoeirasdeoutrasfontesdifusas.Aáguaindustrial é utilizada principalmente nos circuitosde refrigeração para arrefecimento dos óleos de lubrificação(chumaceiraseredutoresdosmoinhose fornos),nastorresdecondicionamentodegasesenoarrefecimentodachamadosqueimadoresprincipaisdosfornos1e2.
Demodoaminimizaraquantidadedeáguasubterrâneacaptadaparausoindustrial,afábricadispõe,desdeoiníciodasualaboração,deumsistemadecirculaçãodeáguaemcircuitofechado,permitindoassimumareutilizaçãodegrandequantidadedeágua,sendoapenasnecessárioreporaáguaqueseperde,principal-menteporevaporação.
Umamedidamais recentedeminimizaçãodo consumodeáguaglobalda instalação foi a construção,concluídaemfinaisde2008,deumabaciaderetençãoedecantaçãodeáguasdeescorrênciapluvialcomorigemnas frentesdapedreira equepassou a ser usadapara regas tendopermitidouma reutilizaçãodecercade56000m3aolongodoano2009.Abacia,quecobreumaáreadecercade14000m2, foi dimensionadaparaumacapacidademáximadearmazenagemdeáguadecercade32000m3.
Em2012,registou-seumadiminuiçãode5,3%noconsumoespecíficodeágua(total),relativamenteaoanoanterior,tendosidocumpridaametaestabelecida.Paraestefactocontribuiuomenorconsumopercentualdaáguadeusoindustrial(84%em2011facea86%em2010).Aolongodoanoforamefectuadasalteraçõesdealgumasáreasajardinadas,complantaçãodeespéciesmenosconsumidorasdeágua.
Para2013,édefinidaumametasuperioraodesempenhoverificadoem2012,masinferiorem1,9%faceàmetaestabelecidaparaesseperíodo.
Paraastrêscaptaçõesdeáguasubterrâneaexistentes,nãoforamexcedidosduranteoano2012,osvolumesmáximosdeextraçãomensalautorizados.
Bacia de retenção das águas pluviais provenientes da zona da pedreira
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Consumosespecíficosdeágua(Total)(m3/tCeq)
0,200
0,000
0,100
0,300
0,205
2012
0,2090,198
2011
0,209
2010
0,214
2009
0,281
2013
Nota: O consumo específico é determinado com base na água total proveniente da rede pública e das captações subterrâneas,nãoconsiderandoaágua(captaçãosuperficial)utilizadaapartirdabaciaderetençãodeáguaspluviais.
9.3. Águas ResiduaisOprocessodeproduçãodecimentonãooriginaáguasresiduaisindustriais.Noentanto,sãogeradaságuasresiduais domésticas e outras provenientes deoperações de lavagememanutençãode veículos, assimcomoescorrênciasdeáguaspluviaisdezonasdearmazenagemdematérias-primas,combustíveissólidoseresíduos.
OCPSdispõedeumaETAR,paratratamentodaságuasresiduaisdomésticas,edesistemasdetratamentopordecantaçãoeseparaçãodeóleosparaoefluentepluvialdetodaainstalaçãofabrilqueproporcionamumtratamentoeficazdosefluentesantesdeseremdescarregadosnomeiorecetor.OsefluentesdestesdoistratamentossãodescarregadosconjuntamentenaRibeiradoBotão(PontoEH1daTabelaseguinte).
Alémdisso,aságuaspluviaisprovenientesdeescorrênciasdoparquedecombustíveissólidosacéuabertotambémsãosujeitasatratamentopordecantaçãoefiltraçãoemleitodeareia,sendodescarregadasnumoutrolocaldaRibeiradoBotão(PontoEH2).
Como já referido, em2008, e amontante de umdecantador já existente, foi construída umabacia deretenção e decantação das águas pluviais provenientes da pedreira, com descarga para a Ribeira do Resmungão (Ponto EH3), como complemento ao sistema de tratamento existente. A nova bacia tem permitido um melhor controlo do arrastamento dessas águas e maiores eficiências de tratamento do efluente, obtendo-se valores de concentração de sólidos em suspensão bem inferiores aos registados anteriormentequepodiamiratéaos50mg/l.
No quadro seguinte apresentam-se os resultados da monitorização da qualidade das águas residuaisdescarregadas,verificando-sequeosvaloresobtidosforaminferioresaoslimiteslegaisparatodosos parâmetrossujeitosaautocontrolo.
Consumo Metas
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Zona da Fábrica Zona da Pedreira
Parâmetro Limite legal Unidade
ETAR + PluviaisRib.ª Botão (LT1&2/EH1)
Parque carvão Rib.ª Botão
(LT 3,5&15/EH2)
Bacia e Decantador Rib.ª Resmungão
(LT4/EH3)Autocontrolo semestral
1.º S 2.º S 1.º S 2.º S 1.º S 2.º S
pH 6,0-9,0 escala Sorensen 7,7 8,0 7,7 7,7 n.d. 8,4
CBO5 40 mgO2/l ˂3 10 ˂3 ˂3 n.d. ˂3CQO 150 mgO2/l 19 36 ˂10 ˂10 n.d. ˂10SST 60 mg/l ˂10 60 ˂10 ˂10 n.d. ˂10
Óleos e gorduras 15 mg/l ˂3 13 ˂3 ˂3 n.d. ˂3
Metais pesados 15 mg/l ˂0,2 ˂0,2
Monitorização de águas residuais – Ano 2012
(1)-Nãofoipossívelrecolherumaamostrarepresentativadaságuasresiduaisdevidoàausênciadecaudaldedescargaassociado;n.d.–nãodeterminado.<-Valormedidoinferioraolimitededeteçãodométododeanáliseutilizado.LT–Linhadetratamento;EH–pontodedescarganomeiohídrico (identificaçãosegundooespecificadonaLicençaAmbiental).
9.4. RuídoO ruído emitido pelo CPS é uma combinação dosníveis de ruído emitidos pelo conjunto das fontessonoras associadas ao funcionamento dos diversos equipamentosdafábricaedosinerentesàexploraçãodapedreiradecalcáriodaSerradoAlhastro.
Sensibilizado pelo impacte que este aspeto ambientaltemnaqualidadedevidadaspopulaçõesenvolventes, o CPS começou em 1998 a tomar medidas no sentido de minimizar o ruído emitidoparaoexteriordasinstalações,asquaisforam referidasnaprimeiraDApublicadareferenteaoano2003 e que incluíram a elaboração de um mapa tridimensional de ruídodas instalações fabris e suaenvolvente,utilizandoumdosmaisavançadosprogramasdesoftwareparaprevisãoeavaliaçãodeníveisderuídonavizinhançadedeterminadasfontes.Comestaferramenta,queenvolveuacaracterizaçãoinicialde347fontes, foipossívelatravésdasimulaçãoeprevisãodoimpactenosníveisderuído,aseleçãode medidas a implementar incluídas em Planos de Ações de Minimização de Ruído apresentados às autoridades.
As principais fontes de emissão de ruído identificadas foram as britagens, asmoagens, diversos venti-ladores e salas com equipamentos ruidosos (compressores, supressores), commaior relevância para aslocalizadasnalinha3,maispróximadashabitaçõesvizinhas,sendoaindaderealçaroruídodaoperaçãoe movimentaçãodemáquinasdeexploraçãodapedreira.
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Medidas de redução de ruído implementadas no período 2010-2012 Ano Atenuação
dB(A)• Instalaçãodeatenuadoresnos26ventiladoresaxiaisdoforno3
2009-2010
15(2)
• Insonorização(comsubstituição)de2portõesnoedifícioda moagemdecru3 15(2)
• Insonorizaçãodocircuitodearprimáriodoforno3 15(2)
• Insonorizaçãodassalasdosmotoresdosmoinhosdecimento1e2emoinhodecru2
201015(1)
• Isolamentoacústicodosventiladoresdeardapré-calcinaçãodoforno3. 15(1)
• Trabalhosdeinsonorizaçãodosventiladoresdearrefecimentodaviroladoforno2ede6portõesdeacessoaedifíciosfabris 2011 15(1)
• Tapamentodaaberturainferiordoportãodeacessoàsaladecompressoresdalinha3 2011 15(1)
• Trabalhosadicionaisdeinsonorizaçãonoedifíciodasmoagensdecimento3e4 2012 15(2)
(1)Valordeatenuaçãomáximaestimadopelosoftwaredomapaderuídoeprevistonoplanodeaçõesdeminimizaçãoderuídoelaboradoem2003.(2)Valordeatenuaçãomáximaestimadoparaaçõesadicionaisnãoincluídasnoplano.
Emoutubrode2012foirealizadanaenvolventedoCPS,enosmesmospontosdemediçãoreferidosemDeclaraçõesAmbientaisanteriores,localizadosjuntoahabitaçõesvizinhas,umacampanhademediçõesderuídoparaoexteriordainstalaçãodeacordocomodispostonoDecreto-Lein.º9/2007,de17dejaneiro,queaprovouonovoRegulamentoGeraldoRuído(RGR).
Noquadroseguinteapresentam-seosvaloresdocritériodeincomodidade,calculadospeladiferençaentreoruídoambienteeoruídoresidual,verificando-seocumprimentodoslimitesestabelecidosparatodososperíodosdereferência.
LAr,ra-níveldeavaliação,ruídoambiente=LAeq,T+K1+K2emqueK1éacorreçãotonaleK2éacorreçãoimpulsiva
Paraalémdasmedidasdeminimizaçãodasemissõesde ruído referidasnasDAde2003,2006e2009,
Monitorização do ruído para o exterior – Fábrica - Ano 2012
Período diurno (7 às 20)
Período entardecer (20 às 23)
Período nocturno (23 às 7)
Ponto de medição
Local de amostragem
Coordenadas (M,P)
Ruído Ambiente
LAr, ra
Incomodidade dB(A)
Ruído Ambiente
LAr, ra
Incomodidade dB(A)
Ruído Ambiente
LAr, ra
Incomodidade dB(A)
dB(A) Valor Limite dB(A) Valor Limite dB(A) Valor Limite
A Casa Cor de rosa (151490,391074) 55,7 3
5
52,4 1
4
51,8 0
3B Gaveto (151613,391156) 55,2 1 54,0 1 52,8 1
C Páteo (151396,391133) 55,0 3 53,2 1 52,5 1
D Largo1ºMaio (151522,390561) 53,7 2 53,0 2 52,4 2
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Relativamente à avaliação do cumprimento dos valores limite de exposição, de acordo com as “DiretrizesparaAvaliaçãodeRuídodeAtividadesPermanentes(FontesFixas)”,aindaquenaausênciade classificaçãomunicipaldazonaenvolventedoCPS,tendoemcontaaexistêncianaproximidadededuasgrandes infraestruturasdetransporte–alinhaferroviáriadoNorteeoIP3–osgráficosseguintesevidenciamque,emqualquerdospontosdemedição,osresultadosobtidosduranteacampanhade2012cumpremoslimitesaplicáveis,iguaisaosassociadosàclassificaçãodeZonaMista.Paraalémdisso,aPropostadeRegulamentodoPlanoDiretorMunicipaldeCoimbra,deAgostode2009,apontaparaaclassificaçãode todoosolo urbanodomunicípiocomo“ZonasMistas”,atendendoàsuamultifuncionalidade.
Atendendo a que o valor Lden mais elevado registado foi de 60 dB(A), o objetivo de garantir valores inferioresouiguaisa61dB(A),valormáximoregistadonaúltimacampanhademediçõesrealizadaem2008,foiatingido.
Nográficoseguinteapresenta-seaevoluçãoglobaldosresultadosobtidosnastrêsprimeirascampanhas
Indicador de ruído diurno - entardecer - noturno (Lden)Ano2012
Indicador de ruído noturno (Ln)Ano2012
dB(A)
dB(A)
Pontosdemedição
Pontosdemedição
0
10
20
30
40
50
60
70
DCBA
Limite= 65 dB(A)
Limite= 55 dB(A)
0
10
20
30
40
50
60
70
DCBA
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OCPSmantém comoobjetivo para a próxima campanha demedições, que poderá ser efetuada numprazomáximode5anos (e casonãoocorramalteraçõesna instalaçãoquepossam ter implicaçõesaonível do ruído), não ultrapassar os valores obtidos em 2012 para o parâmetro Lden. Continuando a ser asseguradaaconformidadelegal,oCPSnãoprevê,nospróximosanos,aimplementaçãodeaçõesadicionaisde minimizaçãoderuídoparaoexterior.
Níveis de ruído Ambiente - LAeq(f) - Período Diurno
45
50
55
60
65
DCBA
20122008200720012000 2002
dB(A)
Pontosdemedição
demediçõesderuídoparaoexterior realizadasentreoano2000e2002,emcomparaçãocomas três
últimascampanhasrealizadasem2007,2008e2012,comprovando-seaeficáciadasnumerosasmedidasde
minimizaçãoderuídoparaoexteriordainstalaçãoquetêmvindoaserimplementadas,mesmotendoem
consideraçãoaexistênciadeumanovafontederuídocomaentradaemfuncionamentoemjulhode2012
danovainstalaçãodearmazenagemdeCDR´sparaoforno3,sendosempredereferirque,naenvolvente
doCPS,paraalémdevariadasperturbaçõesquepodemocorrerduranteamonitorizaçãode ruídoem
ambiente urbano, existem outras fontes de ruído relevantes que influenciam o panorama acústico
nessaszonas,comosejamasduasgrandes infra-estruturasdetransporte jámencionadas.Osresultados
referem-seaonívelsonorocontínuoequivalenteLAeq(emmóduloFast),representativodoperíododereferência
diurno,comafábricaemfuncionamento.
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9.5. Gestão de ResíduosPararealizarumagestãoeficientedosresíduosproduzidos,oCPScomeçaporselecionarosmateriaisquepodem ser reciclados ou reincorporados no processo de fabrico.Quando esta situação não é possível desenvolvem-se as ações necessárias para o encaminhamento dos resíduos para um destino final adequado,dandoprioridadeaoperaçõesdevalorizaçãoemdetrimentodeoperaçõesdeeliminação,comosejaadeposiçãoematerro.
Noquadroseguinteapresentam-seasquantidadesetipologiadosresíduosproduzidosinternamenteem2012,bemcomoaoperaçãodegestãoaqueforamsujeitos.
Resíduos produzidos - Ano 2012 Quantidade (t) Operação de gestão
Resíduosdofabricodecimento(amostras,partícu-lasepoeiras) 2542,2 Valorizaçãointerna
Óleos usados11,3 (*) Valorizaçãointerna1,3 (*) Valorizaçãoexterna
Massaslubrificanteseoutrosresíduoscontendohidrocarbonetos
11,1 (*) Eliminaçãoexterna6,2 (*) Valorizaçãoexterna0,4 (*) Valorizaçãointerna
Sacosdepapelrotos(dasecçãodeembalagem) 133,5 ValorizaçãoexternaResíduoseembalagensdemadeira 54,4 ValorizaçãoexternaMangasfiltrantes 4,9 ValorizaçãointernaResíduosabsorventes,materiaisfiltrantes,panosdelimpeza 6,6 (*) Eliminaçãoexterna
Telastransportadoraseoutrosresíduosdeborracha 10,2 ValorizaçãoexternaTijolosebetãorefratários 256,1 ValorizaçãointernaSucatasmetálicas 130,1 ValorizaçãoexternaMateriaisrecicláveis(papelecartão,vidro,plástico,madeira...) 6,0 Valorizaçãoexterna
Resíduosdeequipamentoselétricoseeletrónicos 1,7 (*) ValorizaçãoexternaResíduossólidosequivalentesaurbanos 24,6 Valorizaçãoexterna
Resíduosdeconstruçãoedemolição57,1 Valorizaçãointerna70,8 Valorizaçãoexterna
Outrosresíduosnãoespecificados2,7 (*)
Valorizaçãoexterna6,3
TOTAL DE RESÍDUOS PRODUZIDOS 3 337,5Totalderesíduosnãoperigosos 3296,2Totalderesíduosperigosos(*) 41,3Total de resíduos para valorização 3 310,8Totalderesíduosvalorizadosinternamente 2872,0Totalderesíduosvalorizadosexternamente 438,8Total de resíduos para eliminação 26,7
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Em termos de medidas implementadas em 2012 noâmbito da gestão de resíduos, destaca-se a restriçãode acesso ao parque de sucatas/armazenagem de resíduosjuntoaoparquedecontentoresparacontratadose empreiteiros,nosentidodepermitirummelhorcontrolodaseparaçãoderesíduos.
O CPS está autorizado a proceder a operações de valorização interna de alguns dos tipos de resíduos produzidos,nãosóatravésdaincorporaçãonoprocessoprodutivo(nomeadamentenabritagemdematérias-pri-mas),mastambématravésdavalorizaçãoenergéticanosfornos. Como operação de valorização interna autori- zadainclui-setambémareutilizaçãodeóleosusadosnalubrificaçãodeelosdetransportadoresmetálicosoquetempermitidoreduzirdeformasignificativaoconsumodeóleosnovosparaessefim.
NoCPSestãoimplementadasrecolhasseletivasdediversostiposderesíduosedefinidoslocaisprópriosdearmazenagem.
Nográficoseguinteapresenta-seaevoluçãodaproduçãototalderesíduos,bemcomooseudestinofinalregistando-seumaredução,próximados9%naquantidadeproduzidarelativamentea2011,assimcomoumnovoaumentodapercentagemdevalorizaçãointerna.
Apercentagemderesíduosenviadosparaoperaçõesdeeliminaçãoregistadaem2012,deapenas0,6%,foiamaisbaixadosúltimosanos,superandoomelhorresultadojáobtidoem2011.
Paraalémdavalorizaçãointernadecertostiposderesíduosproduzidosnainstalação,oCPSdeucontinui-dadeàvalorizaçãomaterialderesíduosprovenientesdoexterior,sendoasquantidadesincorporadascomomatérias-primassecundáriasnasoperaçõesdebritagemde35213t,valoreste ligeiramente inferior,emcercade26%,aovalorobtidoem2011(47754t),equetinhajásidoinferioraovalorde2010(52630t).
Contentores para recolha selectiva de resíduos
Quantidade de resíduos produzidos(t)
40000 1000 30002000 60005000
13,1%
22,1%
0,7%
0,8%
2011
77,1%
15,0%84,3%
86,1%
2010
1,9%84,8%
2012
0,8%
13,3%2009
Valorização externa EliminaçãoValorização interna
Total = 4 521 t
Total = 3 744 t
Total = 3 658 t
Total = 3 338 t
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9.6. EnergiaAmelhoriadaeficiênciaenergéticadoprocessodeproduçãoéumapreocupaçãocontínuadaempresaquecontribuiparaareduçãodecustoseaumentodacompetitividadeparaalémdecontribuirparaaproteçãoambiental.
Devidoaosconstantesprogressostecnológicosquetemvindoaadotarnosúltimos30anos,atualmenteaindústriacimenteiradispõedepossibilidadesresiduaisparamelhoraroseudesempenhoenergético.Noentanto,aCIMPORtemcomoobjetivoconstante,naremodelaçãoemodernizaçãodassuasinstalações,areduçãodosconsumosespecíficosdeenergia.
As principaismodernizações tecnológicas introduzidas para aumentar a eficiência energética doCPS, amaioriadelasconsideradasMTD, foram introduzidasdesdeadécadade90,destacando-seasseguintesmedidas:
z separadores de alta eficiência (3.ª geração) em 3 das moagens de cimento e nas moagens de combustíveissólidos;
z otimizaçõesnatorredepré-aquecimentodaLinha2;
z substituiçãodotransportepneumáticoporelevadoresnaalimentaçãodefarinhaaosfornos;
z utilizaçãodeadjuvantesdemoagem;
z instalaçãodesistemaspericiaisdeconduçãoautomáticadosfornosemoinhosdecimento;
Designação do resíduo Origem Quantidade valorizada (t)
HidróxidodeCálcio ProduçãodeAcetileno 6
Resíduosdocorteeserragemdepedra IndústriadasPedras Ornamentais(Mármores) 1 921
Resíduosdofabricodemateriaiscerâmicoselamasdeclarificaçãodeágua IndústriaCerâmica 1 315
ResíduosdeFundição IndústriaMetalúrgica 372Cinzasdecaldeiraseresíduosda dessulfuraçãodegasesdecombustão
IndústriasdaPastadePapeledaProduçãodeEnergiaElétrica 31 385
Lamasdeclarificaçãodeágua TratamentodeÁguapara consumohumano 213
Lamasdetratamentofísico-químicocon-tendosubstânciasperigosas CIRVER 3 816
Combustíveisderivadosderesíduos(CDR)Triagem,tratamentodeRSU’seoperadoresdegestãode
resíduos9 852
Atingiu-se em 2012 uma percentagem de incorporação de matérias-primas secundárias alternativas incluindosubprodutosprovenientesdeoutrossetoresindustriais,comoéocasodascinzasdepirite,de2,9%cumprindo-secomovalordametaestabelecida.
No decorrer de 2012, foi desenvolvido no CPS um trabalho no sentido de minimizar a presença de elementosminoritárioscomefeitosadversosparaoprocessoequalidadedoprodutofinaltendoemcontanomeadamenteoarranquedacoincineraçãodeCDR’snoForno3,oqueconduziuauma limitaçãona incorporaçãodealgumasmatérias-primassecundáriasalternativasutilizadas,prevendo-seamanutençãodasituaçãoem2013.
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Consumoespecíficodeenergiaelétrica(kWh/tcimento)
0
20
40
60
80
100
2010
91,6
2009
91,8
20132012
94,198,293,392,5
2011
Nota:Ocálculodoconsumoespecíficodeenergiaelétricaéfeitocombasenosconsumosenergéticosdediferentesfasesdoprocessodeproduçãodecimento.Resultaassim,dosomatóriodoconsumoelétricoespecíficodamoagemdocimen-to(nãoincluindoaembalagemeexpedição)comoconsumoespecíficodaproduçãodeclínquermultiplicadopelofactordeincorporaçãodeclínquernocimentoproduzido(outrosconsumosauxiliarestaiscomooficinas/edifíciosetratamentodeáguassãorepartidosporestasduasfases).
Em2012verificou-seum ligeiroaumentodoconsumoespecíficodeenergiaelétricaemrelaçãoaoanoanterior,ficando,noentanto,5,0%abaixodametaestabelecida.
Este valor é definido tendo por base o previsto domercado de necessidades de cimento e respectivo consumo específico, associado à produção de cada um dos tipos de cimento. O mix de cimentos produzidos em 2012 foi diferente do previsto, para assegurar as necessidades de mercado, tendo aumentadoaproduçãodoscimentosmaisenergíveros.
Para2013estabeleceu-secomometadecontrolooperacionalgarantirumconsumoespecíficodeenergiaelétricainferiorouiguala94,1kWh/tcimento,inferioràmetade2012.
Consumo Metas
z alteraçãodatorredepré-aquecimento,cominstalaçãodeciclonesdemenorperdadecargaedeumpré-calcinador,bemcomoasubstituiçãodoantigoarrefecedordesatélites porumarrefecedordegrelhasdealtorendimentonoâmbitodagrandetransformaçãodalinha3.
Outras ações que têm também contribuído paraminimizar os consumos de energia elétrica incluem ainstalação de variadores de velocidade, correção do fator de potência, otimização dos sistemas de ar comprimido, remodelações/atualizações tecnológicas de instalações elétricas e sistemas de gestão de energiaelétrica.
Nosgráficosseguintesapresenta-seaevoluçãodosconsumosespecíficosdeenergiaelétricaedeenergiatérmicanosúltimosanos.
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Consumoespecíficodeenergiatérmica(kcal/kgclínquer)
816811813793 820810
400
600
800
1.000
200
02009 20122011 20132010
Consumo Metas
Em relação ao consumo térmico dos fornos, registou-se em 2012 um aumento de 0,6% face ao consumotérmicodoanoanterior,verificando-seumdesviodesfavorávelde0,7%emrelaçãoàmetaprevista, essencialmentedevidoaumperíododemarchadoforno2,comumconsumotérmicoespecíficosuperioraodoforno3,maislongoqueoprevistoemorçamento.
Para 2013, e em função da influência do grande aumento na taxa de substituição térmica por combustíveis alternativos, será de esperar uma ligeira redução do desempenho térmico do forno 3, definindo-seumametadecontrolodemodoagarantirumconsumoespecíficodeenergiatérmicainferiorouiguala 820kcal/kgclínquer.
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Indicadores Principais Valor AValor B
Valor RB1 (Ck) B2 (Ceq)
Eficiênciaenergética 4 783 539 GJ
1 618 608 t
2,96 GJ/tCeq
Eficiênciadosmateriais 2 317 563 t 1,43 t/tCeq
Água 331 163 m3 0,205 m3/tCeq
ResíduosTotais 3 338 t 2,062 kg/tCeq
Perigosos 41 t 0,026 kg/tCeq
Biodiversidade (utilização dos solos)
Total 1 340 077 m2 0,83 m2/tCeq
Fábrica 450 958 m2
PedreiraCalcário 889 119 m2
Emis
sões
Gases com efeito de estufa
CO2 1 035 005 t
1 229 702 t
842 kg/tCk
CH4 649 tCO2eq 0,53 kg/tCk
N2O 806 tCO2eq 0,66 kg/tCk
HFC 52 tCO2eq1 618 608 t
0,03 kg/tCeq
SF6 0 tCO2eq 0 kg/tCeq
Outros poluentes
Partículas 81 t 1 618 608 t 0,050 kg/tCeq
NOx 1 242 t1 229 702 t
1,01 kg/tCk
SO2 664 t 0,54 kg/tCk
9.7. Indicadores Principais – Quadro Conformejáatrásreferido,onovoEMASIIIintroduziu,paraumamaisuniformeecompletaconsideraçãodos aspectos ambientais directos, a obrigatoriedade de comunicação pelas organizações registadasde indicadores principais de desempenho ambiental,sendoapresentadosnoquadroseguinteosrelativosaoano2012,bemcomoosvaloresdoscomponentesnuméricosqueservemdebaseparaoseucálculo,equecomplementamas informaçõesdodiagramadeentradasesaídasapresentadonoponto6.destadeclaração,deacordocomodeterminadonopontoCdoAnexoIVdoRegulamento.
Indicadores principais – Ano 2012
NOTA:Cadaindicadorprincipalécompostopelosseguinteselementos:
• Umvalor A,correspondenteàentrada/impacteanualtotaldodomínioemcausa;• Umvalor B,correspondenteàproduçãoanualtotaldaorganização,emqueB1dizrespeitoàproduçãode
clínquer(Ck)nosfornoseB2àproduçãodecimentoequivalente(Ceq),sendousadoumououtroconformeovalorAserefiraaosaspetosambientaismaioritariamenteverificadosnoprocessodeproduçãodeclínquernosfornosouabranjamtodooprocessodefabricodecimentoeasatividadesdainstalaçãocomoumtodo;
• UmvalorR,correspondenteaorácioA/B.
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Continuam a ser aplicadas as mesmas metodologias de cálculo dos novos indicadores principais que passaram a ser comunicados e considerados no âmbito do SGA a partir da DA atualizada de 2010, atualizando-senapresenteDAoscomentáriosentãoapresentados:
z Eficiência dos materiais: Para o cálculo deste indicador, o valor A que representa os dados relativosao«fluxomássicoanualdosváriosmateriaisutilizados»(excetovetoresenergéticoseágua)expressosemtoneladas,écalculadodeumaformaglobal,incluindoosomatóriodasquantidadesde “Matérias-primas”e“Matérias-primassubsidiáriasedeconsumo”referidasnoDiagramadeEntradas/Saídasdoponto6.ParaovalorBassociadoaesteindicadortoma-secomoreferênciaaproduçãode“cimentoequivalente”(Ceq).
z Biodiversidade: Para o cálculo deste indicador, e para obtenção do valor A que representa os dadosrelativosà«utilizaçãodossolos»expressosemm2deáreaconstruída,foramdefinidosconceitos sobrediferentestiposdeáreasaplicáveisàzonadafábricaezonadapedreirasendocalculadas,como recursoa ferramentas informáticasdedesenhoauxiliadoporcomputador,asdiversascomponentesparaobtençãodaáreatotal.Ovalorobtidodeutilizaçãodossolosrepresentaumapercentagemdecercade72%daspropriedadesde terrenosalectosà instalaçãoepedreiradoCPS.ParaovalorB associadoaesteindicadortoma-secomoreferênciaaproduçãode“cimentoequivalente”(Ceq).
z Emissões de GEE (HFC, SF6 e PFC):AsemissõesdeHFC,utilizadosatualmentenagrandemaioriadosequipamentosdearcondicionadoederefrigeraçãoexistentesnainstalação,foramcalculadasapartirdos registosde fugasde refrigerantedetetadasdurantesasoperaçõesdecontrolodemanutençãoe inspeçãoaosequipamentos,eaplicando-seos respetivospotenciaisdeaquecimentoglobalparaexpressarosresultadosemtoneladasdeCO2equivalente.ForamconsideradasnulasasemissõesdeSF6, presente nos disjuntores de alta tensão da rede de distribuição de eletricidade à fábrica, umavez que nos sistemas demedição em contínuo não foramdetetadas quaisquer fugas. Também se declaramcomonulasasemissõesdePFC,umavezqueestassubstânciasnãosãoutilizadasemqualquer equipamentoouaplicaçãoexistentenainstalaçãoenãosãopassíveisdeocorrernaindústriacimenteiraemgeral.
9.8. Exploração da Pedreira
Naspedreiras,todooprocessodeextraçãodasmatérias-primaseasuatransformaçãoégeradordeváriostiposdeimpactesambientais,osquaispermanecememgrandepartecircunscritosaolocaldaextraçãoenãotêmefeitosglobaisparaládaszonasvizinhas.Oplaneamentodosprocessosdeexploraçãoconjugadoscomaavaliaçãodosimpactesproduzidos,permiteasuaminimizaçãoaténíveisconsideradosaceitáveisearecuperaçãoambientaldaszonasafetadas.
Aconstruçãofuturadeumparquedecombustíveissólidosnointeriordopolígonolicenciadocomcercade3,2ha,áreaquedeixará,definitivamente,deserutilizadaparaexploraçãomineira, levouoCentrodeProduçãoarequerer,àDireçãoRegionaldaEconomiadoCentro(DRE-Centro),asuadesafetaçãodaárealicenciadadapedreira“SerradoAlhastro”.
ApretensãodoCPSfoiautorizadaem10-01-2012,passandoaárealicenciadadapedreiraaserdecercade124,3ha.
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ApedreiradaSerradoAlhastro,agoracomumaáreadeexploraçãolicenciadadecercade124,3ha,temvindoaserexploradapelométododosdegrausdireitos(normalmentedequatrooucinco),comalturadecercade20m.ApedreiradispõedeumPlanodeRecuperaçãoPaisagística(PRP)elaboradoem2000,mascujaexecuçãoestariaprevista iniciarpassadosalgunsanospeloque,noperíodode2001a2003,oCPS procedeu à implementação de medidas complementares não previstas nesse PRP. Essas medidas de integraçãopaisagísticadaszonasdeacessoeenvolventesdaáreadeexploraçãoeedifíciosdabritagem,incluíramtrabalhosdemodelaçãodetaludes,plantaçãodearbustosehidro-sementeiras.
Em consequência da implementação do regime jurídico de pesquisa e exploração demassasminerais (Decreto-Lein.º270/2001),foiaprovadopelaentidadecompetente,eminíciosde2006,oPlanodePedreira,queéconstituídopeloPlanodeLavra,PlanodeAterro,PlanodeSegurançaeSaúde,AvaliaçãoAmbiental,PlanoAmbientaledeRecuperaçãoPaisagística(PARP),PlanodeMonitorizaçãoePlanodeDesativação.OsPARPconstituemumplanomaisabrangentedopontodevistaambientalesubstituíramafiguradosPlanosdeRecuperaçãoPaisagística(PRP)anteriormenteexistentes.
ApósapublicaçãodoDecreto-Lein.º340/2007,de12deOutubro,quealteroue republicouoreferido Decreto-Lei n.º 270/2001, o CPS procedeu à elaboração de um novo documento técnico, designado ProgramaTrienal,quepassouaconteradescriçãodostrabalhosdeexploração,recuperaçãopaisagística(descritos no PARP) emonitorização ambiental para três anos (2008-2010), como detalhe do Plano de Pedreiraanteriormenteaprovado.
EstandooProgramaTrienalvigente,2011-2013,nasuafasefinal,estáemcursooprocessodepreparaçãodopróximoprograma,quevigoraránoperíodo2014-2016.
O PARP da Pedreira de calcário da Serra do Alhastro prevê uma recuperação paisagística a realizar em 5 fases, estando neste momento em curso a Fase I, que prevê a criação de uma cortina arbórea (com 1 076 árvores) na periferia da pedreira, que minimizará o impacte visual durante o tempo de exploração e a revegetação da plataforma final à cota 100 m. Estafase,iniciadaem2004,estádivididaem16parcelas,comáreassemelhantesentresi,correspondendocadaparcelaaumanodeimplantação.
Entre2010e2012prosseguiramostrabalhosdefinidosnoPARPcorrespondentesàsParcelas7,8e9daFaseI.
Oterrenoondeseinseremestasparcelasnecessitoudeumapequenamodelaçãonosentidodesuavizarligeirasirregularidades.Emseguida,acamadadesolosuperficialfoiescarificadaerevolvidaparaposterioraberturadecovasparaplantaçãodepinheirosdoalepo,numtotalde968árvoresnesteperíodo.
Noquadroseguinteapresenta-seumresumodostrabalhosecustoscomaplantaçãodacortinaarbóreacorrespondentesatrêsparcelasdaFaseIdoPARP,intervencionadasnosúltimostrêsanos,quesedesen-volvemapartirdoextremoNoroestedapedreira.Dereferiraindaqueaseguiraoanodeintervençãodeumadadaparcelaseguir-se-áumperíodode2anosparamanutençãoeconservaçãodaárearecuperada.
Fase do PARP Fase IParcela 7
Fase IParcela 8
Fase IParcela 9
Anodeintervenção 2010 2011 2012Modelação:Regularizaçãodetaludesepatamares(m2) 3 060 2 682 1 800
Custodamodelaçãodeterrenos(€) 765 671 450Custodadistribuiçãodeterraviva(€) 164 172 116Plantações(Pinus Halepensis)(un.) 124 172 116Custodaflorestação(€) 3 100 4 300 2 900Custodefertilização/correçãodesolos(€) 268 265 179Custodemanutençãoeconservação(€) 612 536 360CustoTotal(€) 4 909 5 944 4 005
Trabalhos de recuperação paisagística da Fase I do PARP Período2010a2012
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Durante o ano 2012 foram cumpridos os planos de monitorização, previstos no PARP, dos principais aspetosambientais,nomeadamenteemtermosdequalidadedoarambiente,descargadoefluentepluvialnaRibeiradoResmungãoeaindadasemissõesderuídoedevibrações.Osresultadosobtidosdemonstramaconformidadecomoslimiteslegaisaplicáveis.Emrelaçãoàemissãodevibraçõesresultantesdosdesmontescomutilizaçãodeexplosivos,oCPSmantémasuamonitorizaçãocomrecursoaumsismógrafodigital.
No quadro seguinte apresenta-se um resumo dos dados demonitorização efetuados nos últimos trêsanosque têmdemonstradoocumprimentoda regulamentaçãoaplicávelquedefineumvalor limitede velocidadedevibraçãodepicode20mm/s,assegurando-seníveis reduzidosnãosuscetíveisdecausardanosnasedificaçõesouincomodidadenaspessoasqueresidemmaispróximodapedreira.
Numaperspetivademelhoriacontínua,oCPStemefetuadoensaioscomdiferentestiposdeexplosivos,tendo-severificadoumagradualreduçãodosníveisdevibração.
Fase do PARP 2010 2011 2012Valormédioanual(mm/s) 1,27 1,27 1,08Valormáximoanual(mm/s) 2,19 1,94 2,32N.ºdemedições 116 98 104
Monitorização de Vibrações Período2010a2012
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9.9. Requisitos legais aplicáveis em matéria de ambiente
A identificação, análise e acesso a todas as disposições legislativas (nacionais e/ou comunitárias), regulamentares e outras, aplicáveis aos aspetos ambientais das atividades, produtos e serviços, são realizadasdeacordo comprocedimentoespecífico,quepermite estabelecero seu registo, conhecer assuasimplicaçõeseassegurarasuaimplementação,sendoposteriormenteinseridosemlistasdeapoioparaavaliaçãodaconformidadelegal.
A maior parte dos requisitos legais aplicáveis ao CPS encontram-se reunidos na Licença Ambiental n.º43/2006,emitidaaoabrigodoDecreto-Lein.º194/2000,posteriormente revogadopeloDecreto-Lei n.º173/2008,relativoàPrevençãoeControloIntegradosdaPoluição(PCIP),ondesãofixadasasobrigaçõesdoCPSnoqueserefereaoseudesempenhoambiental,integrandorequisitosemanadosdediversosoutrosdocumentoslegaisederivados,taiscomo:
z Decreto-Lei n.º 78/2004 – Regime da prevenção e controlo das emissões de poluentes para a atmosfera;
z Decreto-Lein.º9/2007–RegulamentoGeraldoRuído;
z Decreto-Lein.º85/2005–Regimedaincineraçãoecoincineraçãoderesíduos;
z Decreto-Lei n.º 178/2006 (republicadopeloDecreto-Lei n.º 73/2011) –Regimegeral dagestãoderesíduos;
z Decreto-Lein.º270/2001(RepublicadopeloDecreto-Lein.º340/2007)–Regimejurídicodepesquisaeexploraçãodemassasminerais(pedreiras).
Paraalémdestes,podemtambémserconsiderados, comoespecialmente importantes,os requisitosemvigorduranteoperíodoaqueserefereapresenteDA,incluídosnaseguintelegislação:
z Decreto-Lei n.º 233/2004 (Republicado pelo Decreto-Lei n.º 30/2010) – Regime do comércio de licençasdeemissãodegasescomefeitodeestufa;
z DecisãodaComissão2011/278/UE–RegrastransitóriasdaUniãorelativasàatribuiçãoharmonizadadelicençasdeemissãoatítulogratuito;
z Regulamenton.º601/2012/UE–MonitorizaçãoeComunicaçãodeinformaçõesrelativasàsemissõesdegasescomefeitodeestufanostermosdaDiretiva2003/87/CE(Período2013-2020);
z Decreto-Lein.º127/2008 (alteradopeloDecreto-Lein.º6/2011)–RegistoEuropeudasEmissõeseTransferênciasdePoluentes(PRTR);
z Decreto-Lein.º56/2011–Regimeaplicáveladeterminadosgasesfluoradoscomefeitoestufa(GFEE),assegurando a execução do Regulamento (CE) n.º 842/2006 e dos respetivos regulamentos de desenvolvimento;
z Despachosn.º16447en.º21531/2006–IsençãodeAIAparaoprojetodecoincineraçãodeRIP’snoCPS;
z Regulamento(CE)n.º1005/2009–Substânciasqueempobrecemacamadadeozono;
z Lein.º58/2005(alteradapeloDecreto-Lein.º130/2012)–Leidaágua;
z Contrato com a Sociedade Ponto Verde para a gestão de resíduos de embalagens no âmbito do Decreto-Lein.º366-A/97(alteradopeloDecreto-Lein.º162/2000);
z Decreto-Lein.º209/2008–Regimedeexercíciodaatividadeindustrial(REAI);Nota:DiplomaemvigorparaosparaosprocessosdelicenciamentoemcursosendoqueparanovosprocessosseráaplicávelonovoDecreto-Lein.º169/2012–SistemadaIndústriaResponsável(SIR),quepassaaregularoexercícioda atividade industrial.
z Decreto-Lein.º147/2008–Regimejurídicodaresponsabilidadepordanosambientais.
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10.Outras Questões Ambientais
10.1. Participação dos TrabalhadoresReconhecendoquea formaçãoesensibilizaçãodoscolaboradoreséum fatorquecontribuiemgrandeescalaparaumaboaeficiênciadoSGA,aCIMPORapostanotreinotécnicoesensibilizaçãoemmatériadeAmbiente,mantendoatualizadoumprogramadeformaçãodefinidodeacordocomasnecessidadesdoscolaboradores.EssasaçõesdeformaçãoesensibilizaçãotêmsidoestendidasaouniversodoscontratadoseprestadoresdeserviçosquetrabalhamnoCPS.
Em 2012 continuaram a ser realizadas sessões de acolhimento a colaboradores internos e externos no âmbito da vertente ambiental e de segurança, que abrangeram 649 participantes e que incluíram, por exemplo,umafortesensibilizaçãoparaacorretaseparaçãodosresíduos.
Noenquadramentodoarranqueda instalaçãodevalorizaçãoenergéticade resíduosnãoperigosos,aoníveldoqueimadorprincipalepré-calcinadordoForno3foirealizadoformaçãoaoscolaboradoresdiretos,abrangendoarededeincêndioarmada(RIA)nainstalação.
Ao longo do ano, e no seguimento de uma prática implementada desde 2005 foram realizadas 6 “ObservaçõesdeSegurançaeAmbiente”,dasquaisresultaram76eventos,26dosquaisrelacionadascomquestões ambientais. Estas observações e sugestões demelhoria efetuadas pelos trabalhadores diretos,incidem sobretudo em situações de comportamento, respeito das normas existentes na execução das atividadesetarefas,etambémnaobservaçãodascondiçõesfísicasdoslocaisdetrabalho.
10.2. Comunicação e Relações ExternasEm2012,comojávemsendohabitual,oCPS“abriuassuasportas”aquemoquisessevisitarduranteoperíododeduassemanas,entre21demaioe02dejunho,contabilizando1065visitantesoriundosdoscentrospopulacionaismaispróximos,abrangendoumvastolequedeidades(desdecriançasaidosos),depreparaçãoacadémica(doensinobásicoaosuperior)edeatividadesprofissionais.Foramaindarealizadasdiversas visitas de estudo, contabilizando 318 visitantes, organizadas para diversos estabelecimentos deensino.Nototal,em2012,oCPSrecebeu1383visitantes.
OCPS,emcolaboraçãocomdiferentesescolasdodistritodeCoimbra, recebe jovensparaa realizaçãode estágios numa vertente de formação prática em contexto de trabalho, tendo recebido em 2012, 9 estagiários.
VisitasaoCPS
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O CPS consciente das implicações ambientais da sua atividade industrial tem procurado disponibilizar informação relevante para a comunidade, relativamente ao seu desempenho ambiental, destacando-seadivulgaçãodasDeclaraçõesAmbientaisEMASedisponibilizaçãodasmesmasnositedaempresa (www.cimpor-portugal.pt:ÁreadeatividadeCIMENTOS/AMBIENTE).
ParaalémdissooCPSregistatodasasreclamaçõesrecebidasrelativasaoseudesempenhoambiental,sendoasmesmasinvestigadaserespondidasrelatandoosproblemasdetetadoseasaçõestomadasouprevistasparaosultrapassareprevenirasuarecorrência;nãofoiporémregistadanenhumareclamaçãoem2012.
Refira-seaindaarealização,em28deagostode2012,deumainspeçãolevadaacabopelaInspeçãoGeraldoAmbiente(IGAMAOT),àsinstalaçõesdoCPS,semregistodequalquersituaçãoirregularouindiciadoradecontraordenaçãoambiental.
10.3. Sistema Integrado de Saúde OcupacionalComo ações relevantes implementadas no âmbito do Sistema Integrado de Saúde Operacional (SISO), certificado segundo as normasOHSAS18001/NP4397,destacam-seoenvolvimentode todosostrabalhadoresdiretoseindiretosnosassuntosdeSSTatravés,porexemplo,deumaparticipaçãoativanasreuniõessemanaisde segurança/ambiente das Secções do CPS e do desenvolvimento(por parte dos elementos da Equipa de Segurança) de projetos anuaissobretemasdeSegurançaeAmbiente.
De salientar também os baixos índices de sinistralidade verifica-dos em 2012 com trabalhadores diretos, tendo-se verificado umacidentecombaixa, com3diasperdidos.Verificou-seaindauma reduçãosignificativanosíndicesdesinistralidaderelacionadoscomtrabalhadores indiretos em 2012, tendo-se verificado apenas umacidentecombaixanesteperíodo.
Regista-se igualmente a realização de ações de formação no âmbitodaSSTemquefoiultrapassadooobjetivoanualdefinidode14horas/capitaparatrabalhadoresdiretos.
Outras medidas relevantes, que continuam a ser reforçadas anualmente,incluemmedidasaoníveldamelhoriadossistemasdedeteçãoecombateaincêndios.
Cada um destes simulacros teve como objetivo geral testar procedimentos de organização para a emergência e atuação dos intervenientes tendo especificamente sido testados os meios e formas de comunicação interna, a adequação dos meios de primeira e segunda intervenção, as medidas de minimizaçãodeimpactesambientaisduranteeapósaocorrência,acapacidadedereposiçãodasituação
Simulacronainstalaçãodecombustíveisalternativosdoforno3
Simulacronapedreiradecalcário
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10.4. Gestão de Situações de EmergênciaDurante o ano de 2012 foi registado um incidente com potenciais implicações ambientais, provocadopela projeção violenta do tampo posterior de uma cisterna contendo adjuvante, no início de etapa de pressurização para a manobra de descarga, originando derrame na zona circundante. O derrame foi prontamente contido pela aplicação de barreiras de areia, não tendo sido atingida qualquer rede dedrenagem para os sistemas de tratamento existentes, prevenindo-se deste modo, no próprio local da ocorrência,qualquerafectaçãode recursoshídricosoudos solos.Omaterialutilizadonacontençãododerramefoirecolhidoereintroduzidonoprocesso.
Registou-se também uma situação de incidente com reflexo ambiental para o exterior do CPS, por avaria num transportador dedescargadopermutadorde calor do filtrodemangasdo arrefecedordoForno 3, ocorrendo acumulaçãodematerial na caixa domesmo.Durante a operaçãode reposição ao funcionamentonormaldoequipamento,verificou-seotransbordodealgummaterialcontidonacaixado transportador,tendocomoconsequênciaaemissãodepoeirasnazonaenvolvente.Estasituaçãofoinotificadaàs entidades competentes, de acordo com o especificado na Licença Ambiental PCIP, tendo sido desencadeadasasaçõescorrectivasnecessáriaspararegularizareprevenirfuturasocorrências.
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11.Programa Ambiental do CPS Para 2013
Questões Ambientais Objetivos Tipo
(M/C) Ações Planeadas Data
Emissõesdepartículasnaschaminésdasfontesfixasprincipais(poluiçãoatmosférica)
Garantiremissões específicasdepartículasinferioresouiguaisaovalorobtidoem2012.(≤0,017kg/tCeq.)
M Otimizaçãodamanutençãodosequipamentosde despoeiramentoprincipais,comdestaqueparaosnovosquadrosprogramadoresdosistemadelimpezadosfiltrosdosmoinhosdecimento.Nota:Aaçãodereconversãodoelectrofiltrodoforno2quetinhasidoadiadapara2013,encontra-sesuspensa.
2013
EmissõesdeNOx nas chaminésdosfornos(poluiçãoatmosférica)
Garantiremissões específicasdeNOX, inferioresouiguaisa1,10kg/tclínquer.
C PreparaçãodepropostademetodologiaparaverificaçãodocumprimentodosrequisitosassociadosàsemissõesdoescapedeamóniadecorrentesdaaplicaçãodatécnicadeSNCR.()
2014
EmissõesdeSO2 nas chaminésdosfornos(poluiçãoatmosférica)
Garantiremissões específicasdeSO2inferioresouiguaisa0,65kg/tclínquer.
C Otimizaçãodoconsumodeabsorventes.
2013
EmissõesdeCO2 (Aquecimentoglobal)
Reduzirem3,1%asemissõesespecíficasdeCO2 produzidonosfornos,faceaovalorobtidoem2010(≤821kg/tclínquer).
M AumentaravalorizaçãoenergéticadeCDRnoforno3.()OptimizaçãodaexploraçãodoprocessodequeimadeRNPnoforno3()Nota:veroutrasaçõesassociadasaoObjetivoda“Valorização energéticaderesíduos”.Aumentodacomercializaçãodecimentoscompostos (incluindooCEMII/B-L42,5R).()
2013
Gasesqueafetamacamadadeozono
Eliminarautilizaçãode equipamentosfixos contendoODS.
M Continuaçãodaimplementaçãodoplanodesubstituição/reformulaçãodasunidadesdearcondicionadoerefrigeraçãocontendoHCFC’s.()
2014
Consumodeágua Garantirumconsumo específicodeáguainferiorouiguala0,205m3/tCeq.
C Alteraçãodeáreasajardinadas,complantaçãodeespéciesmenosconsumidorasdeágua
2013
Ruído Nãoultrapassarosníveisderuídoparaoexterior, obtidosnaúltima campanhademediçõesrealizadaem2012 (Lden ≤60dB(A)).
M Manutençãodasestruturasdeinsonorizaçãoexistentes. 2017 ()
Consumoderecursosnaturais
Garantirumapercentagemdeincorporaçãode matérias-primasalternativasesubprodutos≥1,5%.
C Pesquisadenovasfontesdemateriaisautilizarcomo matérias-primasalternativas.()
2013
Consumodeenergiaelétrica
Garantirumconsumo específicodeenergia elétricainferiorouiguala94,1kWh/tcimento
C Otimizaçãodarededeiluminaçãofabril.()
ConclusãodaAuditoriaEnergéticaeelaboraçãodeumPlanodeRacionalizaçãodosConsumosdeEnergia.()
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() - Continuidade para anos seguintes
M-ObjetivodemelhoriadodesempenhoambientaldoCPSparaoqualédefinido,paraoanoseguinteououtroespecificado,umametademelhoriaoumanutençãododesempenhoambientalrelativamenteaumanodereferência.
C-Objetivodecontroloparaoqualnãoédefinido,paraoanoseguinteououtroespecificado,umametademelhoriaoumanutençãododesempenhoambientaldoCPSrelativamenteaumanodereferência.
Questões Ambientais Objetivos Tipo
(M/C) Ações Planeadas Data
Consumodeenergiatérmica
Garantirumconsumo específicodeenergia térmicainferiorouiguala820kcal/kgclínquer
C Montagemdenovoscanhõesdearparaminimizarin-crustaçõesecontrolarperdasdecarganatorredeciclonesdepré-aquecimentodoforno3.Nota:ParaesteobjetivocontribuemtambémasaçõesespecificadasnosObjetivos“EmissõesdeCO2“e“Valorizaçãoenergéticaderesíduos”.
2013
Valorização energéticade resíduos
Otimizareaumentar,empelomenos11,7pontospercentuais,avalorizaçãoenergéticadecombustíveisalternativosnoforno3.(taxadesubstituição térmica≥18,6%)
M Optimizaçãodoprocessodefabricocomavalorizaçãoen-ergéticadeCDR’s.
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12.Glossário
Aspetos ambientais diretos ‒ Abrangem as atividades de uma organizaçãosobreasquaisestadetémocontrolodagestãoequetêmemgeralumadimensãolocal. Aspetos ambientais indiretos‒Aspetosambientaissobreosquaisumaorganizaçãonãopossuiinteirocontrolodagestãoquepodemresultardainteraçãocomterceiros.
Biomassa ‒ A fração biodegradável de produtos, resíduos e detritos de origem biológica provenientes da agricultura (incluindo substâncias de origem vegetal e animal), da exploração florestal e de indústriasafins, incluindodapescaedaaquicultura,bemcomoafraçãobiodegradáveldosresíduosindustriaiseurbanos.
CBO5 – Carência Bioquímica de Oxigénio. Parâmetro que medeo potencial impacte ambiental de um efluente líquido sobre omeio recetor, causado pela oxidação bioquímica dos compostos orgânicos.
CDR’s –CombustíveisDerivadosdeResíduos.Combustíveis preparadosapartirderesíduosnãoperigososeemconcordânciacomanormaNP4486:2008.
CELE ‒ComércioEuropeudeLicençadeEmissão.
Ceq - Cimento equivalente–Fatorutilizadoparacalcularasquantidadesequivalentesdecimentosetodooclínquerproduzidofossemoídoparaproduzircimento.Écalculadodaseguinteforma:tCeq=tclínquerproduzidox(tcimentoproduzido/tclínquerincorpo-rado).
CFC e HCFC‒ClorofluorcarbonetoseHidroclorofluorcarbonetos.Gasesconsiderados responsáveispeladepleçãoda camadadeozonoeefeitodeestufa.FazempartedeumgrupodesubstânciasdesignadasporODS.
CH4 ‒Metano, gás inodoro, incolor e inflamável, principal componentedogásnatural,usadocomocombustível,importantefontedehidrogénioedegrandevariedadedecompostosorgânicos.ÉumGEEquetemum potencial de aquecimento global 21 vezes superior ao do CO2, considerandoumperíodode100anos.
Cinzas volantes ‒ Produto constituído por partículas muito finas, arrastado nos gases de combustão e captado em sistemas de remoçãodepartículas.Ascinzasvolantesdascentraistérmicasacarvãorevelampropriedadeshidráulicasesãointegradascomoconstituintesdocimento,deacordocomaNormaNPEN450:1995.
CIRVER ‒ Centros Integrados de Recuperação, Valorização e EliminaçãodeResíduos.
Clínquer (Ck) ‒ Produto intermédio utilizado no fabrico de cimento, produzido por sintetização de uma mistura rigorosamente especificada de matérias-primas, contendo cálcio, silício,alumínioeferro.Clínquer incorporado‒Quantidadedeclínquerutilizadonasmoagensparaproduçãodecimento.
CO ‒ Monóxido de Carbono. Gás incolor, insípido e inodoro muito tóxico, resultante da combustão incompleta de combustíveis contendomatériaorgânica.
CO2 ‒ Dióxido de Carbono. Gás resultante da oxidação
completa do carbono e formado em processos de combustão ou libertado pela decomposição térmica. É considerado um dos principais responsáveis pelo efeito de estufa e pelo fenómeno de aquecimento global.
COT‒CarbonoOrgânicoTotal.
CPS‒CentrodeProduçãodeSouselas.
CQO‒CarênciaQuímicadeOxigénio.Parâmetroquemedeopotencialimpacteambientaldeumefluentelíquidosobreomeiorecetor,causadopelaoxidaçãoquímicadoscompostosorgânicos.
CSI ‒ A “Iniciativa para a Sustentabilidade do Cimento” constitui uma iniciativa voluntária de 18 empresas multinacionais do setorcujoobjetivoprincipaléodecolocaraproblemáticada sustenta- bilidadenaagendadosetorcimenteirointernacional.
dB(A) ‒ Decibel. O ruído é medido em dB(A), que é uma escala logarítmica.Porexemplo,oruídodasfolhasagitadaspeloventoécercade20dB(A).Oruídonumasaladeestarécercade40dB(A),numescritório60-65dB(A),numaruacomtráfegonormal80-85dB(A)edeummartelopneumáticoaproximadamente100dB(A).
Dioxinas e furanos ‒Todasaspoliclorodibenzo-p-dioxinas(PCDD)eospoliclorodibenzofuranos (PCDF) enumerados no anexo I doDecreto-Lein.º85/2005.Sãocompostosorgânicosaltamentetóxicos,poucosolúveisem água, com elevada persistência no ambiente, acumulando-se nas gordurasebioacumulando-seaolongodacadeiaalimentar;provenientessobretudodereaçõesquímicasqueenvolvamacombustãodesubstânciascloradasecujosprincipaisefeitosincluemmaiorsuscetibilidadeainfeções,cancro,defeitoscongénitoseatrasonocrescimentodecrianças.AssuasemissõessãoexpressasemI-TEQ(Equivalentetóxicointernacional).
Desenvolvimento sustentável – De acordo com o relatórioelaborado pela Comissão Brundtland em 1987 é definido como“o desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presentesem comprometer a capacidade das gerações vindouras de satisfazeremassuasprópriasnecessidades”.
EFF1–Classedemotoresdealtaeficiência.
Electrofiltro – Equipamento de tecnologia de despoeiramento de gasesqueutilizaumcampoeletrostáticodeelevadopotencialparacarregar eletricamente as partículas que aderem a placas laterais de metal no interiordoequipamentoesãoassimremovidasdofluxogasoso. EMAS – Eco-management and Audit Scheme (Sistema ComunitáriodeEco-GestãoeAuditoria)–Regulamento(CE)n.º761/2001,de 19 de Março, alterado pelo Regulamento (CE) n.º 196/2009, daComissão,de3deFevereiro.Entretanto,emfinaisde2009foipublicadooRegulamento (CE) n.º 1221/2009,de25deNovembro,que revogaoRegulamento(CE)n.º761/2001easDecisões2001/681/CEe2006/193/CEdaComissão.
EN 14181–NormaEuropeiadesignadaFontes Fixas de Emissões Atmos-féricas – Garantia de Qualidade de Sistemas Automáticos de Medição.
Emissão difusa – Emissão que não é condicionada através de umachaminé.
ETAR–Estaçãodetratamentodeáguasresiduais.
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Filtro de mangas – Equipamento de tecnologia de remoção de partículasqueconsiste,basicamente,napassagemdeumgás,carregadode partículassólidas,atravésdeumtecidofiltrante. GEE –Gasescomefeitodeestufa.
HCl – Ácido Clorídrico. Quando referido a concentrações nos gasesexprimeaconcentraçãodecompostosinorgânicoscloradosnessesgases.
HF – Ácido Fluorídrico. Quando referido a concentrações nos gases exprime a concentração de compostos inorgânicos fluoradosnessesgases.
HFC – Hidrofluorocarbonetos. Grupo de gases fluorados utilizados emváriossetoreseaplicaçõescomofluidosrefrigerantesparaequipamentosde refrigeração,arcondicionadooubombasdecalor,comoagentesde expansãono fabricodeespumas, comoagentesextintoresde incêndio,gases propulsores de aerossóis e solventes. São usados como substitu-tosdedeterminadas substânciasqueempobrecemacamadadeozonoutilizadasnopassadoemmuitasdessasaplicações, taiscomoclorofluor-ocarbonetos (CFC) e hidroclorofluorocarbonetos (HCFC), e eliminadas progressivamentenoâmbitodoProtocolodeMontreal.OsHFCsãoGEEcujo potencial de aquecimento global varia entre 140 a 11 700 vezes superioraodoCO2,considerandoumperíodode100anos.
H2S–Sulfuretodehidrogénio.
IE – Diminutivo de International Energy Efficiency Class, classe de eficiênciaenergéticademotores(trifásicosdebaixatensãocompotênciasentre0,75a375kW),estabelecidapelanorma internacionalCEI60034-30:2008equeveiosubstituiraclassificaçãoanteriormenteexistente(EFF1- Alta eficiência; EFF2 - Eficiência aumentada e EFF3 – Baixa eficiência)combasenumacordovoluntáriodoComitéEuropeudeFabricantesde MáquinasElétricasedeSistemasEletrónicosdePotência(CEMEP).Anovaclassificaçãoéaseguinte:IE1–Eficiênciastandard(comparávelàEFF2);IE2-Altaeficiência(comparávelàEFF1)eIE3– Eficiência premium.
ISO–International Organization for Standardization.
ISO 14000 – Conjunto de Normas internacionais, adotadas a nível europeuenacional(NPENISO14000),queregulamossistemasdegestãodo ambiente, a avaliação dos ciclos de vida, a auditoria do sistema, a rotulagemeaavaliaçãodedesempenhodosistema. I-TEQ–Equivalentetóxicointernacional.
kcal/kg–Energiatérmicaconsumidaporunidadedeproduto.
kWh –Unidadeutilizadaparaexpressaro consumodeenergia elétricaconsumidanumahora.
Metais pesados – Elementos químicos nos quais se incluem: Cd – Cádmio,Hg–Mercúrio,As–Arsénio,Ni–Níquel,Pb–Chumbo,Cr–Cró-mio,Cu–Cobre,Tl–Tálio,Sb–Antimónio,Co–Cobalto,Mn–ManganêseV–Vanádio.
MTD–MelhoresTécnicasDisponíveis.Estádiomaisavançadoeeficazdedesenvolvimento,dasatividadeserespetivosmodosdeexploração,comvista a evitar e, quando tal não seja possível, reduzir o impacte dessasatividadesnoambiente.
N2O – Óxido nitroso, à temperatura ambiente é um gás incolor, não inflamável, principal regulador natural do ozono estratosférico. É um importanteGEEquetemumpotencialdeaquecimentoglobal310vezessuperioraodoCO2,considerandoumperíodode100anos.
NH3–Amónia.
NOx – Designação geral dos óxidos de azoto formados durante os processos de combustão a altas temperaturas, maioritariamente por oxidação do azoto atmosférico; podem ser tambémoriginados a partirdoscompostosdeazotopresentesnoscombustíveis.Contribuemparaaocorrênciadechuvasácidaseparaaformaçãodonevoeirofotoquímico.
O3 – Ozono. Gás, instável, altamente reativo e oxidante. Existe naturalmentenasaltascamadasdaatmosfera terrestre,ondeconstituiacamadadeozono, protetorada vidana Terra, por ter a capacidadedeabsorvera luzultravioletasolarqueéprejudicialaosseresvivos.Porém,ao nível do solo (ozono troposférico), o ozono, resultado de reaçõesfotoquímicas,éconsideradoumpoluente.
ODS–Substanciasdepletorasdacamadadeozono.
PARP – Plano Ambiental e de Recuperação Paisagística: documento técnicoconstituídopelasmedidasambientaisepelapropostadesoluçãoparaoencerramentoearecuperaçãopaisagísticadasáreasexploradasdeumapedreira.
PCIP–Prevençãoecontrolointegradosdapoluição.
PEI –Planodeemergênciainterno.
PRP–PlanodeRecuperaçãoPaisagística.
PTS–Partículastotaisemsuspensão.
PM10 – Partículas em suspensão suscetíveis de passar através de uma tomadadearseletiva,talcomodefinidonométododereferênciaparaaamostragememediçãodePM10,normaEN12341,comumaeficiênciadecortede50%paraumdiâmetroaerodinâmicode10μm.
RIP–ResíduosIndustriaisPerigosos.
RNP–ResíduosNãoPerigosos.
SF6 – Hexafluoreto de enxofre. É utilizado sobretudo como gás de isolamentoeparaextinguiroarcoelétriconoscomutadoresdealtatensãoecomogásdeproteçãonaproduçãodealumínioemagnésio.ÉumGEEque apresenta omaior potencial de aquecimento global, 23 900 vezessuperioraodoCO2,considerandoumperíodode100anos.
SGA–SistemadeGestãodoAmbiente.
SHST–Segurança,HigieneeSaúdenoTrabalho.
SISO–SistemaIntegradodeSaúdeOcupacional.
SNCR – Selective Non-Catalytic Reduction. Processo utilizado para redução das emissões de NOx , considerado uma melhor técnica disponível,queconsistenainjeçãodeamónianosgasesdesaídadoforno.
SO2 –Dióxidodeenxofre.Gásproduzidomaioritariamentenascombustõeseresultantedacombinaçãodoenxofredocombustíveloudamatéria-pri-macomooxigénio.Éumdosprincipaisgasesresponsáveispelaocorrênciadaschuvasácidas.
SST – Sólidos Suspensos Totais. Parâmetro quemede a quantidade de materiaissólidosemsuspensãonumefluentelíquido.
Unidades de medida –m–metro(SI);kg–quilograma(SI);s–segun-do(SI);J–Joule,unidadedeenergia(1J=kg.m2/s2);W–Watt,unidadede potência (1W = 1 J/s); kWh – quilowatt-hora, unidade de energia, correspondeàquantidadedeenergiautilizadaparaalimentarumacargacompotênciade1watt(W)peloperíodode1hora(1kWh=3,6×106J=3,6MJ);cal–caloria(1cal=4,1868kJ)–unidadedeenergia,correspondeàquantidadedecalor(energia)necessáriaparaelevarem1grauCelsiusatemperaturade1gdeágua.
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VEV–VariadoresEletrónicosdeVelocidade.
VLE–ValorLimitedeEmissão.
WBCSD – World Business Council for Sustainable Development. - Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável. Trata-se de uma organização criada em 1995, com o objetivo de promoveroDesenvolvimentoSustentável.Temcomomembrosmaisde185 empresasinternacionais,provenientesdemaisde35paísesedecercade20importantessectoresindustriais.
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13.Identificação e Contactos
Nome e Morada:CentrodeProduçãodeSouselasRuadosTroviscais-Apartado113021-801SOUSELASTel.+351239917800Fax.+351239912320
Nome e contacto do Responsável Ambiental:TeresaMartinsTel.+351239917800
Código NACE:23.51–Fabricaçãodecimento(CAE23510)
Denominação da empresa: CIMPOR–IndústriadeCimentos,S.A.SedeSocial:RuaAlexandreHerculano,351250-009LISBOATel.+351213118100Fax.+351213561381Internet:www.cimpor-portugal.pt
N.ºdeIdentificaçãodePessoaColectiva(NIPC):500782946N.ºdaConservatóriadoRegistoComercialdeLisboa:5759CapitalSocial:50000000Euros
EstaDeclaraçãoAmbientalconstituiuminstrumentodeexcelênciadecomunicaçãoediálogocomopúblicoeoutraspartesinteressadastendooobjetivodefornecerinformaçõesdecarácterambiental,relativaaosaspetoseimpactesambientaisdasatividades,produtoseserviçosdoCentrodeProduçãodeSouselaseàmelhoriacontínuadoseudesempenhoambiental.
ParainformaçõesmaisdetalhadaseenviodeeventuaiscomentáriossobreapresenteDeclaraçãoAmbiental,podeserusadooseguintecontacto:
Direção de ComunicaçãoTel.+351213118265Fax.+351213118826E-mail:[email protected]
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14.Validação da Declaração AmbientalAAPCER – Associação Portuguesa de Certificação,comonúmeroderegistodeverificadorambientalEMASPT-V-0001acreditadoparaoâmbitoC23.51–Fabricaçãodecimento(CódigoNACE),declaraterverificadoseolocaldeatividade,talcomoindicadonadeclaraçãoambiental,daorganização
CIMPOR-INDÚSTRIADECIMENTOS,S.A.-CENTRODEPRODUÇÃODESOUSELASRuadosTroviscais–3021-801SOUSELAS
comonúmeroderegistoPT-000043,cumpretodososrequisitosdo Regulamento (CE) n.º 1221/2009 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de novembro de 2009,quepermiteaparticipaçãovoluntáriadeorganizaçõesnumSistema Comunitário de Ecogestão e Auditoria (EMAS).
Assinandoapresentedeclaração,declaroque:
z a verificaçãoe a validação foram realizadasnopleno respeitodos requisitosdoRegulamento (CE) n.º1221/2009;
z o resultadodaverificaçãoevalidaçãoconfirmaquenãoexistem indíciosdonãocumprimentodosrequisitoslegaisaplicáveisemmatériadeambiente;
z osdadoseinformaçõescontidosnadeclaraçãoambiental,dolocaldeatividaderefletemaimagemfiável, credível e correta de todas as atividades do local de atividade, no âmbito mencionado nadeclaraçãoambiental.
OpresentedocumentonãoéequivalenteaoregistoEMAS.OregistoEMASsópodeserconcedidoporumorganismocompetenteaoabrigodoRegulamento(CE)n.º1221/2009.Opresentedocumentonãodeveserutilizadocomodocumentoautónomodecomunicaçãoaopúblico
Lisboa,14dejunhode2013
JoséLeitãoCEO
Helena PereiraVerificador
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CIMPOR - INDÚSTRIA DE CIMENTOS, S.A.Rua Alexandre Herculano, 351250-009 LisboaTel.: +351 21 311 81 00Fax: +351 21 356 13 81
www.cimpor-portugal.com